1. Sumário Executivo -...

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Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

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2018 © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAETodos os direitos reservadosA reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violaçãoaos direitos autorais (Lei n° 9.610).

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAEUnidade de Gestão EstratégicaSGAS 605 – Conjunto A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP 70200-904Tel.: 55 61 3348-7180Site: www.sebrae.com.br

Conselho Deliberativo NacionalRobson Braga de AndradePresidente

Diretoria ExecutivaGuilherme Afif DomingosDiretor-Presidente

Heloisa Regina Guimarães de MenezesDiretora-Técnica

Vinicius LagesDiretor de Administração e Finanças

Coordenação e elaboraçãoUnidade de Gestão EstratégicaUnidade de Gestão Orçamentária e Contabilidade

Aprovado pelo CDN em:

1. Sumário Executivo

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 1. Sumário

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SumárioSumário Executivo 7

2. Cenário de Atuação 112.1 Ambiente Socioeconômico 11

2.2. Cenário dos Pequenos Negócios 14

3. Análise de Desempenho 173.1 Prioridades Estratégicas 20

3.1.1. Eixo Competitividade Empresarial 23

3.1.2. Eixo Competitividade Estrutural 31

3.1.3. Competitividade Sistêmica 59

3.1.4. Eixo Estímulo ao Empreendedorismo 71

3.1.5. Eixo Excelência na Gestão 74

3.2 Indicadores Institucionais 80

3.4. Metas de Atendimento 105

4. Demonstrações consolidadas da execução orçamentária e contábil 1094.1. Arrecadação da Contribuição Social 110

4.3. Execução Orçamentária 112

4.4. Utilização das Receitas Arrecadadas 114

4.5. Execução do Orçamento 116

4.6. Transferências do Sebrae NA para os Sebrae UF 117

4.7. Transferência e Aplicação da CSN 118

4.8. Comparação das Transferências de CSO e CSN com a Arrecadação 120

4.9. Limites Orçamentários 120

4.10. Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial 126

4.11. Índice de Liquidez Financeira e Aplicações de Longo Prazo dos SEBRAE/UF 128

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2017 1. Sumário

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Gráficos e TabelasGráfico 1 – Evolução anual do PIB do Brasil (%) - 2005 a 2017 10

Gráfico 2 – Evolução da taxa de desemprego mensal e média anual do Brasil (%) - 2012 a 2017 11

Gráfico 3 – Variação nominal da CSO e inflação anual (%) - 2010 a 2017 12

Gráfico 4 – Número de pequenos negócios optantes pelo Simples Nacional por porte – 2012 a 2017 13

Gráfico 5 – Pequenos negócios atendidos por Sebrae UF (2017 x 2016) 16

Gráfico 6 – Pequenos negócios atendidos por porte (2017 x 2016) 17

Gráfico 7 – Taxa de cobertura do universo de pequenos negócios 17

Gráfico 8 – Participação dos recursos por Eixo Estratégico (%) 22

Tabela 1 - Recursos Vinculados às Estratégias Nacionais no Sistema Sebrae (R$ mil) 21

Tabela 2 – Recursos vinculados ao Atendimento Individualizado (R$ mil) 23

Tabela 3 – Recursos de outras estratégias do Eixo Competitividade Empresarial (R$ mil) 25

Tabela 4 – Recursos dos macrossegmentos no Sistema Sebrae (R$ mil) 30

Tabela 5 – Recursos de Outras Estratégias do Eixo Competitividade Estrutural (R$ mil) 48

Tabela 6 – Recursos das Estratégias do Eixo Competitividade Sistêmica (R$ mil) 58

Tabela 7 – Recursos do Eixo Estímulo ao Empreendedorismo (R$ mil) 70

Tabela 8 – Recursos Vinculados ao Eixo Excelência na Gestão (R$ mil) 73

Tabela 9 – Resultados dos indicadores institucionais 79

Tabela 10 – Resultados institucionais por Sebrae UF 80

Tabela 11 – Indicadores de desempenho do Sistema Sebrae 84

Tabela 12 - Número de Pequenos Negócios atendidos 85

Tabela 13 - Atendimento aos Pequenos Negócios com Soluções específicas de inovação 86

Tabela 14 - Número de Donos de Pequenos Negócios atendidos 88

Tabela 15 - Número de Microempreendedores Individuais atendidos 90

Tabela 16 - Número de Microempresas atendidas 91

Tabela 17 - Número de Pequenas Empresas atendidas

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2017 1. Sumário

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Tabela 18 - Número de Pequenos Negócios fidelizados 95

Tabela 19 - Número de Potenciais Empreendedores atendidos 96

Tabela 20 - Número de Potenciais Empresários atendidos por Sebrae UF 98

Tabela 21 - Número de Municípios com Políticas de Desenvolvimento implantadas por Sebrae UF 100

Tabela 22 - Índice de Satisfação do Cliente por Sebrae UF 102

Tabela 23 – Instrumentos de atendimento 104

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2017 1. Sumário

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Sumário Executivo

Este relatório apresenta as principais ações e resultados do Sistema Sebrae junto aos pe-

quenos negócios e empreendedores no exercício de 2017. Está estruturado em três partes,

sendo a primeira a análise do ambiente socioeconômico e dos pequenos negócios; a segunda

refere-se à análise de desempenho do Sistema Sebrae; e a terceira trata das demonstrações

consolidadas das execuções orçamentária e contábil.

O cenário macroeconômico tem papel fundamental no desempenho das empresas e em

2017 os dados econômicos surpreenderam: crescimento do PIB, depois de uma contração de

mais de 7%; inflação em baixa; a menor taxas de juros em décadas; queda do desemprego

e aumento da massa salarial.

O restabelecimento do mercado de trabalho influenciou os recursos do Sebrae. Com a am-

pliação da massa salarial, os recursos da instituição, que são provenientes da folha de salários

das médias e grandes empresas, foram positivamente impactados.

No acumulado de 2017, a receita de arrecadação via Contribuição Social Ordinária (CSO) apre-

sentou crescimento nominal de 4,4%, com ganho real de 1,4%, o melhor resultado desde

2014, quando houve crescimento nominal de 8,9% e crescimento real de 2,3%.

Outro fator preponderante nas decisões estratégicas do Sistema Sebrae é a análise do seu

público, os pequenos negócios. Desde 2012, uma média anual de cerca de 1 milhão de

novos empreendedores foram registrados. Em 2017, o número de MEI alcançou a marca

de 7.738.590, um aumento de 1.118.106 novos negócios. O total de pequenos negócios no

Simples Nacional foi de 12.706.387, ou seja, cerca de 61% é MEI. A inadimplência desse

segmento de empresa tem sido alta e a Receita Federal irá cancelar 1,37 milhão de CNPJ

em 2018.

Somado à perspectiva de crescimento do empreendedorismo, o Sebrae focou esforços na

proposição de uma agenda positiva para o ambiente de negócios e para a competitividade

das micro e pequenas empresas. A facilitação de crédito foi uma das prioridades para rea-

quecer a economia dos pequenos negócios, por meio do “Empreender Mais Simples: menos

burocracia, mais crédito”.

Nesse contexto, foi lançado o projeto Senhor Orientador, com o objetivo de acelerar o acesso

das micro e pequenas empresas ao crédito. Foram disponibilizados R$ 8,8 bilhões em linhas

do Banco do Brasil para capital de giro e a linha BNDES Giro, que prevê a liberação de R$ 20

bilhões aos pequenos negócios até agosto de 2018.

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2017 1. Sumário

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Com foco na desburocratização e na simplificação, o Sebrae em parceria com o governo

federal, implementou melhorias no Portal do Empreendedor, que possibilitam a formalização

imediata dos MEI e a criação de sistemas que emitem documentos fiscais eletrônicos e

executam restituições, parcelamentos e pagamentos de tributos federais. O convênio prevê

recursos de R$ 200 milhões para a implementação de dez sistemas.

No âmbito interno, destaque para o primeiro ano de operação das Estratégias Nacionais de

Atuação, que são importantes vetores que possibilitam a atuação do Sistema Sebrae em

um conjunto de prioridades estratégicas de forma colaborativa, impulsionando os resultados

perseguidos pelo Direcionamento Estratégico 2013-2022. Podem atuar diretamente junto aos

clientes, por meio de programas, projetos e atividades nacionais de atendimento, ou projetos

nacionais internos orientados para o desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços,

articulação institucional ou da gestão operacional.

Observa-se que foram executados recursos da ordem de R$ 728,3 milhões diretamente na

operacionalização dessas estratégias (os gastos relacionados ao suporte a negócios não

estão computados nesse valor). Esses recursos foram distribuídos por eixo estratégico e a

maioria está destinada aos eixos de Competitividade Empresarial e Estrutural (76%). O eixo

Competitividade Sistêmica ficou com 19% dos recursos, Estímulo ao Empreendedorismo

(4%) e Excelência na Gestão (1%).

Ressalta-se ainda no conjunto de prioridades estratégicas, a Transformação Digital do Sebrae,

definida como “a transformação do modelo de negócios, pela integração de tecnologias

digitais de forma pervasiva em todos os processos, resultando em mudanças fundamentais

na forma como entregamos valor para nossos clientes e partes interessadas. Por além da

dimensão tecnológica e processual, implica numa mudança cultural, incorporando novas

competências e capacidade de inovação e adaptação aos constantes desafios de mercado”.

Para implementar a Transformação Digital, foram priorizadas algumas iniciativas, como a

revisão do Modelo de Negócios para posicionar o Sebrae como um agregador de soluções,

conteúdos e oportunidades, em formato omnichannel; o direcionamento da cultura para algo

mais próximo de ser das startups; a incorporação de dados como principal ativo do negócio;

o mapeamento dos processos; a estruturação da plataforma digital para permitir ao Sebrae

ser o assistente pessoal de cada empreendedor.

Os primeiros resultados já começam a chegar. O atendimento remoto representou 22% do

total de atendimentos realizados pelo Sistema Sebrae em 2017. Comparado a 2016, houve

um aumento de 83% no atendimento desses canais.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 1. Sumário

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Na linha dos números do atendimento, destaque para os 4.896.292 clientes atendidos (+0,9%

em relação ao ano anterior), sendo a maioria de pequenos negócios com 2.245.063 (45,8%

do total). O MEI continua sendo o segmento mais atendido com 1.273.565 (56,7% do total

de empresas).

Os potenciais empresários somaram 1.852.802 (38,1% do total) e os potenciais empreen-

dedores representaram 16,2% do total, com 798.427 clientes atendidos.

Para todos os clientes foram realizados 9.925.286 de atendimentos, sendo 4.360.838 para

as pessoas físicas e 5.564.448 para os pequenos negócios.

Os indicadores, em sua maioria, apresentaram desempenho similar ao ano anterior, com

execução acima do previsto no ano. Destaque para o índice de recomendação que subiu

quase 4%, chegando a 81,9 (em uma escala de 0-100), desempenho considerado excelente

pela escala mundial.

Considerando os recursos, pelo lado da receita, a arrecadação ficou em R$ 3.996,8 milhões,

um aumento de 2% em relação ao ano anterior quando os recursos somaram R$ 3.917,1

milhões. A CSO representou 85,7% do total, chegando a R$ 3.425,5 milhões (acréscimo de

4,4% em relação a 2016).

A execução das despesas (R$ 3.471,5bilhões), frente ao orçamento original (R$ 4.439,8

milhões), atingiu índice de 78,2%, gerando um superávit de R$ 525,3 milhões.

2. Cenário de Atuação

2. Cenário de Atuação

2.1 Ambiente Socioeconômico

A economia brasileira, que vinha encolhendo desde meados de 2014, entrou em processo

de recuperação ao longo de 2017 . Após a contração do PIB acumulada em mais de 7%

durante a recessão, a economia cresceu 1% em 2017. Esse resultado sinaliza um horizonte

mais equilibrado, no entanto ainda incerto e com muitos desafios para superar as perdas

dos últimos anos.

Gráfico 1 – Evolução anual do PIB do Brasil (%) - 2005 a 2017

Fonte: Contas Nacionais/IBGE.

A reversão da situação econômica foi propiciada pelo conjunto dos fundamentos econômi-

cos resgatados durante o ano passado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),

saiu de 6,29% em 2016 e atingiu 2,95% em 2017, ligeiramente abaixo do piso da meta de

inflação (3%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a queda

acentuada da inflação, a taxa de juros básica (Selic) atingiu seu menor nível histórico (7% a.a).

O rápido processo de desinflação favoreceu também a recuperação do consumo, sobretudo

do setor de alimentação e bebidas. O crescimento da renda e a liberação dos recursos de

contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também reaqueceram o

consumo, que cresceu 1,0% no acumulado de 20171. 1 Sistema de Contas Nacionais – IBGE.

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2017 2. Cenário de Atuação

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Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 2. Cenário de Atuação

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Em meio a altos e baixos dos índices de confiança de consumidores e empresários, os

investimentos, que encolheram mais de 30% desde o início da crise, deram os primeiros

sinais de resposta a partir do segundo trimestre de 2017, no entanto ainda fecharam o ano

com crescimento acumulado negativo (-1,8%).

Pelo lado da oferta, a agropecuária apresentou expansão de 13% em 2017 e assumiu o

protagonismo do início da recuperação, puxada, sobretudo, pela safra recorde de grãos no

ano. No entanto, ao longo do ano a expansão da economia começou a se disseminar pelos

demais setores.

Após três anos de desempenho negativo, o PIB da indústria ficou estável e encerrou o ano

com crescimento nulo, segundo o IBGE. O setor de serviços também demonstrou recupe-

ração ao crescer 0,3% em 2017, após dois anos de encolhimento, com destaque para alta

de 1,8% no comércio, o que pode sinalizar o início da recuperação do setor.

O mercado de trabalho também voltou a ganhar dinamicidade. Apesar de a taxa média de

desemprego ter saído de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, ela recuou sistematicamente

a partir do 2º trimestre do ano, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra

de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.

Gráfico 2 – Evolução da taxa de desemprego mensal e média anual do Brasil (%) - 2012 a 2017

Foram gerados 1,8 milhão de postos de trabalho no quarto trimestre de 2017, 2% a mais

que na comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, o rendimento médio

real avançou 1,1% na comparação anual. Com isso, a massa salarial real também cresceu

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 2. Cenário de Atuação

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e registrou alta de 3,5% no ano.

O restabelecimento do mercado de trabalho também influenciou os recursos do Sebrae.

Com o aumento da massa salarial, os recursos da instituição, que são provenientes da folha

de salários das médias e grandes empresas, foram positivamente impactados.

No acumulado de 2017, a receita de arrecadação via Contribuição Social Ordinária (CSO) apre-

sentou crescimento nominal de 4,4%, com ganho real de 1,4%, o melhor resultado desde

2014, quando houve crescimento nominal de 8,9% e crescimento real de 2,3%.

Gráfico 3 – Variação nominal da CSO e inflação anual (%) - 2010 a 2017

Fontes: Sebrae, a partir de dados do IBGE.

Diante do cenário apresentado, é esperado que a recomposição do emprego e dos salários

reconstituam gradativamente as perdas de receita do Sebrae do período de recessão (6,9%

em 2015 e 5,2% em 2016).

Entretanto, deve-se considerar que o quadro fiscal do país continua em desequilíbrio. De

acordo com dados do Banco Central (BC), o déficit primário do setor público consolidado2

em 2017 foi de R$ 110,6 bilhões, o equivalente a 1,7% do PIB. Isso contribuiu para que a

dívida bruta saltasse de 53% do PIB em 2013, para 74% em 2017.

O desequilíbrio das contas públicas e a dificuldade de aprovação de medidas de ajuste fiscal

trazem incertezas quanto ao horizonte de recuperação efetiva da economia e o ambiente

político instável do país.

2 Formado pela União, os estados e municípios.

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2017 2. Cenário de Atuação

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2.2. Cenário dos Pequenos Negócios

Um fator preponderante nas decisões estratégicas do Sistema Sebrae é a análise do seu

público, os pequenos negócios.

Em momentos de recuperação da economia, como este e os próximos anos, a expansão das

micro e pequenas empresas e as demandas desse grupo crescem substancialmente, tendo

em vista que o empreendedorismo é uma alternativa para manter o emprego e a renda.

O cenário de desemprego, ainda elevado, tem proporcionado menos oportunidades no mer-

cado de trabalho formal. Nessas condições, a atividade empreendedora tem aparecido como

alternativa. Em três anos, os empreendedores com negócio (empregador ou conta-própria)

aumentaram 7%, o equivalente ao incremento de 1,9 milhão de empreendedores com ne-

gócio, segundo dados da PNAD Contínua.

Também, o número de empresas optantes pelo regime do Simples Nacional cresceu 79,6%

nos últimos cinco anos, enquanto o número de Microempreendedores Individuais (MEI)

aumentou 190,3%, de acordo com a Receita Federal.

Desde 2012, uma média anual de cerca de 1 milhão de novos empreendedores foram regis-

trados. Em 2017, o número de MEI alcançou a marca de 7.738.590, um aumento de 1.118.106

novos negócios1 . O total de pequenos negócios no Simples Nacional foi de 12.706.387, ou

seja, cerca de 61% é MEI.

Gráfico 4 – Número de pequenos negócios optantes pelo Simples Nacional por porte – 2012 a 2017

Fonte: Estatísticas do Simples Nacional - SINAC/Receita Federal.

1 Em 2018, 1,37 milhão de microempreendedores individuais inadimplentes tiveram seus CNPJ cancelados pela Receita Federal.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 2. Cenário de Atuação

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Além do crescimento do número de empresas, outros ganhos significativos foram conquis-

tados. A facilitação de crédito foi uma das prioridades do Sebrae para reaquecer a economia

dos pequenos negócios, por meio do “Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais

crédito”.

Nesse contexto, foi lançado o projeto Senhor Orientador, com o objetivo de acelerar o acesso

das micro e pequenas empresas ao crédito. Foram disponibilizados R$ 8,8 bilhões em linhas

do Banco do Brasil para capital de giro.

Ainda na temática de facilitar o acesso das empresas ao crédito, o Banco Nacional de De-

senvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o apoio do Sebrae, lançou a linha BNDES

Giro, que prevê a liberação de R$ 20 bilhões aos pequenos negócios até agosto de 2018.

Com foco na desburocratização e na simplificação, o Sebrae em parceria com o governo

federal, implementou melhorias no Portal do Empreendedor, que possibilitam a formalização

imediata dos MEI e a criação de sistemas que emitem documentos fiscais eletrônicos e

executam restituições, parcelamentos e pagamentos de tributos federais.

O comércio internacional também fez parte da agenda positiva para o ambiente de negócios

e para a competitividade das micro e pequenas empresas. A parceria firmada entre o Se-

brae e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prevê a criação de comunidades

virtuais binacionais na plataforma, em especial a comunidade Brasil/Argentina, que busca a

aproximação entre as micro e pequenas empresas de ambos os países. A iniciativa é parte

das ações do projeto denominado Simples Internacional.

Os desafios e oportunidades oriundos das mudanças observadas nos cenários econômico,

político e dos pequenos negócios, também motivaram o Sebrae a consolidar as estratégias

definidas para o ano de 2017, cujo monitoramento está explicitado neste relatório.

3. Análise do Desempenho

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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3. Análise de Desempenho

Em 2017, o Sistema Sebrae direcionou seus esforços para consolidar sua atuação por meio

das estratégias nacionais, com destaque para as atividades de atendimento que proporcio-

naram mais flexibilidade e autonomia aos Sebrae UF.

As estratégias nacionais são importantes vetores que possibilitam a atuação do Sistema

Sebrae em um conjunto de prioridades estratégicas de forma colaborativa, impulsionando

os resultados perseguidos pelo Direcionamento Estratégico 2013-2022.

Podem atuar diretamente junto aos clientes do Sebrae, por meio de programas, projetos

e atividades nacionais de atendimento, ou projetos nacionais internos orientados para o

desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços, articulação institucional ou da gestão

operacional que tem como objetivo dar suporte às estratégias de atendimento, bem como a

melhoria do ambiente para os pequenos negócios. Como exemplos, citam-se o atendimento

individualizado, atendimento segmentado e outras estratégias compostas pelos Programas

Nacionais de Educação Empreendedora e de Encadeamento Produtivo.

O Sistema atendeu 2.245.063 pequenos negócios em 2017, representando uma queda de

1,4% frente ao ano anterior, quando foram atendidas 2.277.314 empresas. No gráfico a se-

guir, observam-se poucas variações na maioria dos Sebrae UF. As exceções ficam por conta

dos Sebrae PE (-30,1%), SP (-18,4%), AL (-18,1%), CE (-17,5%) e AM (-16,5%). Em termos

absolutos, a redução de 106.423 em São Paulo contribuiu significativamente para a dimi-

nuição da execução do indicador em nível nacional. O estado privilegiou o atendimento aos

potenciais empresários (+18%), tendo em vista a demanda pela abertura de novos negócios

em razão da crise.

Gráfico 5 – Pequenos negócios atendidos por Sebrae UF (2017 x 2016)

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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A maioria dos pequenos negócios atendidos são microempreendedores individuais (56,7%),

seguidos pelas microempresas (33,8%) e empresas de pequeno porte (9,4%). Nota-se que

em relação ao ano anterior, houve uma redução no atendimento às microempresas (-4,1%)

e às empresas de pequeno porte (-6,8%). Os pequenos negócios representam 45,8% dos

clientes atendidos.

Gráfico 6 – Pequenos negócios atendidos por porte (2017 x 2016)

Em relação ao atendimento dos pequenos negócios por setor, 42,5% são do Comércio (sen-

do 35% do comércio varejista); 36% de Serviços; 17% da Indústria e 5% do Agronegócios.

No que tange ao marketshare de Pequenos Negócios atendidos, nota-se uma redução bas-

tante significativa na execução do indicador, conforme gráfico a seguir. Observa-se que o

atendimento às empresas não acompanha o aumento do universo, principalmente em razão

do avanço na formalização dos microempreendedores individuais.

Gráfico 7 – Taxa de cobertura do universo de pequenos negócios

O atendimento aos potenciais empreendedores superou as expectativas, apresentando

crescimento de 33,8% em relação ao ano anterior. Do total de 809.602 atendidos, mais da

metade são dos estados de MG e PR.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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Os potenciais empresários somaram 1.872.414, correspondendo a um aumento de 3,0%

comparado a 2016.

O total de atendimentos realizados foi de 9.925.286, sendo 4.360.838 para as pessoas físicas

e 5.564.448 para os pequenos negócios.

Destaque especial para o atendimento remoto, que representou quase 22% do total de

atendimentos realizados pelo Sistema Sebrae, um aumento expressivo de 83%, frente aos

12% de 2016.

Em 2017, houve ajustes no processo de integração junto aos estados permitindo ter uma

visão mais clara do atendimento remoto. Somado a isso, os atendimentos realizados nos

terminais de autoatendimento passaram a ser contabilizados. Ressaltam-se os atendimentos

remotos dos estados que utilizam o Portal Sebrae como acesso aos e-commerce estaduais

(portal Sebrae UF).

Segue tabela que detalha a evolução do atendimento remoto.

Canal 2015 2016 2017

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 2.107 1.782 -

Central de Relacionamento - - 663.030

Portal (EAD + Conteúdos + Fale com Especialista + Diagnósticos)

1.108.654 1.039.135 970.347

Portal SEBRAE/UF - - 528.691

Terminais de Autoatendimento - - 9.136

Total 1.110.761 1.040.917 2.171.204

Os números do Portal Sebrae impressionam: foram mais de 35,8 milhões de acessos (+41%

em relação ao ano anterior); 107,4 milhões de visualizações de páginas (+ 52%); mais 8.800

conteúdos publicados (+100%) e 7,9 milhões de buscas. Os temas: cursos, MEI e empreen-

dedorismo, lideraram o ranking de mais buscados do ano.

Esses números do atendimento digital já são fruto do processo de Transformação Digital que

o Sebrae está implementando e será comentado mais adiante neste documento.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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Quanto às estratégias nacionais, observa-se que foram executados recursos de forma direta

da ordem de R$ 728,3 milhões, considerando os valores do Sebrae NA e dos Sebrae UF (os

valores de suporte a negócio não estão computados nesse montante).

No que tange à participação desses recursos por eixo estratégico, a maioria está destinada

aos eixos de Competitividade Empresarial e Estrutural (76%), seguidos do eixo Competitivi-

dade Sistêmica (19%); Estímulo ao Empreendedorismo (4%) e Excelência na Gestão (1%).

As estratégias com mais recursos executados foram as Atividades de Atendimento (R$ 261,3

milhões, representando 35,9% do total das estratégias nacionais), seguidas por Alimentos e

Bebidas com R$ 94,3 milhões (12,9% do total) e o Desenvolvimento Territorial com R$ 55,3

milhões (7,6% do total).

3.1 Prioridades Estratégicas

O Direcionamento Estratégico 2013-2022 baliza a atuação do Sebrae, cuja representação

gráfica é demonstrada no Mapa Estratégico a seguir:

Figura 1 - Mapa Estratégico do Sistema Sebrae

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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As Prioridades Estratégicas são as escolhas que indicam o foco de atuação do Sebrae nos

quatro eixos estratégicos do Mapa Estratégico (Competitividade Empresarial e Estrutural;

Competitividade Sistêmica; Estímulo ao Empreendedorismo e Excelência na Gestão), indi-

cando a transformação desejada, a segmentação de público ou território prioritário, cujos

resultados contribuirão para o alcance dos Objetivos Estratégicos.

Destaca-se a Transformação Digital do Sebrae (documento Estratégias Nacionais de Atuação

aprovado em 2017), e definida como “a transformação do modelo de negócios, pela integração

de tecnologias digitais de forma pervasiva em todos os processos, resultando em mudanças

fundamentais na forma como entregamos valor para nossos clientes e partes interessadas.

Por além da dimensão tecnológica e processual, implica numa mudança cultural, incorporan-

do novas competências e capacidade de inovação e adaptação aos constantes desafios de

mercado”, está focada em alguns vetores principais descritos a seguir.

O Modelo de Negócios está mudando para posicionar o Sebrae como um agregador de

soluções, conteúdos e oportunidades, capazes de responder aos problemas imediatos dos

pequenos negócios, de forma conveniente, veloz e efetiva, num formato omnichannel (con-

vergência de todos os canais utilizados por uma empresa, integrando lojas físicas, virtuais e

compradores), por meio de um relacionamento continuado com os clientes, que possibilite

o conhecimento profundo de seus problemas e a curadoria e recomendação das melhores

soluções existentes no mercado.

A Cultura Institucional está sendo direcionada para algo mais próximo da forma de ser das

startups, ou seja, uma cultura baseada na empatia com os clientes, no uso de metodologias

ágeis, na adoção de estruturas enxutas, na inovação aberta, na experimentação, na tolerância

ao erro, na velocidade de aprendizado, na interação permanente com clientes e parceiros

como método para gerar valor.

Os Recursos Tecnológicos estão incorporando os dados como o principal ativo do negócio e

adquirindo as melhores ferramentas disponíveis para otimizar o uso inteligente desses dados

na tomada de decisões e nas operações.

Os Processos estão sendo mapeados, para serem simplificados e automatizados, tornando-os

menos intensivos em trabalho humano, de modo a liberar mais pessoas para outras atividades.

As Operações estão sendo estruturadas com base numa plataforma digital que materiali-

zará o modelo de negócios e posicionará o Sebrae como um assistente pessoal de cada

empreendedor. Atuando na mentoria, na curadoria, recomendação ou catálise de soluções,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

22

ofertando conveniência, velocidade e efetividade, o Sebrae poderá se manter relevante e

imprescindível, ampliando sua competitividade, resiliência e sustentabilidade.

Para o ano de 2017, foram definidas também como prioridades as Estratégias Nacionais de

Atuação que buscam estimular esforços para o alcance dos resultados perseguidos pelo Di-

recionamento Estratégico 2013-2022. Podem atuar diretamente junto aos clientes, por meio

de programas, projetos e atividades nacionais de atendimento, ou projetos nacionais internos

que são orientados para o desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços, articulação

institucional ou da gestão operacional.

A seguir são apresentadas as estratégias nacionais induzidas pelo Sebrae NA junto aos Sebrae

UF. Os recursos são transferidos por meio de CSN – Contribuição Social do Sebrae Nacional

e a sua participação é de até 70% do valor da iniciativa como regra geral.

O relatório apresenta as estratégias vinculadas a cada eixo do Mapa Estratégico. Para fins

de melhor entendimento e estruturação das ações executadas, foi realizada uma separação

do eixo Competitividade Empresarial (foco no atendimento individualizado) e Estrutural (foco

no atendimento segmentado). Assim, são detalhados cinco eixos e não quatro como apre-

sentado no Mapa.

Observa-se que foram executados recursos da ordem de R$ 728,3 milhões, considerando

os valores do Sebrae NA e dos Sebrae UF (não estão considerados os valores de suporte a

negócios), conforme Tabela 1.

Tabela 1 - Recursos Vinculados às Estratégias Nacionais no Sistema Sebrae (R$ mil)

EixoDespesaOriginal

DespesaAjustada

Execução % Execução

Competitividade Empresarial 615.261 354.889 268.860 75,8%

Competitividade Estrutural 639.112 417.263 284.007 68,1%

Competitividade Sistêmica 199.982 195.033 135.264 69,4%

Estímulo ao Empreendedorismo 70.455 46.936 31.243 66,6%

Excelência na Gestão 16.766 11.386 8.913 78,3%

Total 1.541.576 1.025.508 728.286 71,0%

No que tange à participação dos recursos por eixo estratégico, o gráfico a seguir demonstra

que a maioria está destinada aos eixos de Competitividade Empresarial e Estrutural (76%).

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

23

Gráfico 8 – Participação dos recursos por Eixo Estratégico (%)

Observa-se a baixa execução dos recursos em relação aos valores disponibilizados origi-

nalmente, dado que neste primeiro ano de implementação da maioria das estratégias, o

Sistema Sebrae encontrou dificuldades com essa nova abordagem de atuação, atrasando

a apresentação, aprovação e execução dos projetos.

3.1.1. Eixo Competitividade Empresarial

Este eixo de atuação é focado nos fatores de domínio da empresa, partindo do entendimento

de que o papel do Sebrae é entender as características e necessidades da empresa e ofe-

recer soluções de forma integrada, provocando as transformações necessárias para ganho

de competitividade.

Os recursos investidos nesse eixo somam R$ 268,9 milhões, considerando a atividade de

atendimento e outras estratégias, cujo desempenho está descrito a seguir.

Atendimento Individualizado

A estratégia de atendimento individualizado, operacionalizada por meio de Atividades de

Atendimento, foi elaborada para organizar a oferta estruturada e continuada de produtos e

serviços aos diversos públicos do Sebrae em um determinado território. Tem por objetivo

implementar o atendimento integrado, posicionando-se como um atendimento de excelên-

cia, moderno e focado na necessidade do cliente. Para tal, foram assegurados recursos para

a aplicação de 15 produtos e serviços do portfólio nacional, via Escritórios Regionais, bem

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

24

como para o apoio à gestão de canais e da infraestrutura para realização do atendimento aos

pequenos negócios e potenciais empresários.

O volume de recursos disponibilizados no atendimento individualizado ficou em R$ 338,9

milhões, sendo executados 77,1% do total e atendidos 3,1 milhões de clientes.

Tabela 2 – Recursos vinculados ao Atendimento Individualizado (R$ mil)

Atendimento

Individualizado

Despesa

OriginalDespesa Ajustada Execução % Execução Clientes % Part.

Atividade de Atendimento Regional

545.669 306.765 234.309 76,4% 1.673.600 89,7%

Atividade de Atendimento Remoto

39.781 32.153 27.018 84,0% 1.480.004 10,3%

Total

Atividades 585.450 338.918 261.326 77,1% 2.781.526 100,0%

Para atendimento ao público-alvo foram inicialmente priorizadas na Capacitação Empresarial

e Cultura Empreendedora todas as soluções que compõem os produtos segmentados Co-

meçar Bem, Na Medida, No Campo, Sebrae Mais e SEI. Focados em Inovação e Tecnologia

foram contemplados o Sebraetec e o ALI – Agentes Locais de Inovação. Para o atendimento

em mercados e serviços financeiros foram apoiadas as realizações do Fomenta, o Comércio

Brasil e o Crédito Orientado. Além desses, o Negócio a Negócio, a Semana do MEI, a Feira

e o Salão do Empreendedor compunham a cesta de produtos, serviços e canais.

Ao longo do ano, outros produtos/iniciativas foram incorporados às atividades de atendimen-

to como o Empretec, OSE, consultorias de em Gestão Empresarial e ações da Semana do

Crédito.

Nesse sentido, o Sebrae NA assegurou recursos para o fortalecimento do atendimento

remoto, por meio da Central de Atendimentos, e incentivou a implantação descentralizada

do Fale Com Um Especialista, na perspectiva de prover mecanismos de sustentação da

escala do atendimento, bem como modernizar os canais e serviços tornando o Sebrae mais

atrativo para o público que busca estruturar um novo negócio ou melhorar a gestão de seus

empreendimentos.

Dentre as linhas de ação da estratégia, destacam-se: i) o incentivo ao planejamento do aten-

dimento em nível dos Escritórios Regionais do Sebrae, com o dimensionamento financeiro

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

25

(recursos nacionais e locais) para a aplicação dos produtos e serviços nos munícipios de

abrangência de cada escritório; ii) a flexibilidade para que os gestores estaduais e regionais

realocassem recursos financeiros para os serviços mais demandados, adequando a oferta

do Sebrae às especificidades do público local.

Para que a estratégia fosse implantada, foi instituído um núcleo de articulação no Sebrae NA,

por meio do qual analistas técnicos tinham como responsabilidade acompanhar e orientar a

operação do atendimento individualizado dos Sebrae UF.

Foi desenvolvida uma ferramenta de avaliação do atendimento individualizado, com o obje-

tivo de mensurar se os Sebrae UF adotavam práticas alinhadas à política de atendimento e

relacionamento – por exemplo, a realização do atendimento agendado. Por meio de visitas in

loco e reuniões remotas, foram compiladas informações de 22 Sebrae UF, além de estruturar

planos de ações em 23 estados, num total de 41 ações propostas para que o atendimento

individualizado possa ser aprimorado com foco na resolução das necessidades dos clientes.

Considerando os clientes atendidos (pessoas físicas e jurídicas), a atividade é a estratégia

que apresenta a maior quantitativo: foram 3.151.604, sendo 1.673.600 nas atividades de

atendimento regional (presencial) e 1.480.004 na atividade remota.

A qualidade dsse atendimento é medida pela pesquisa de Satisfação, Aplicabilidade e Efe-

tividade. Em 2017, as entrevistas foram realizadas com mais de 15.000 clientes atendidos

nas atividades de atendimento, tendo como principais pontos:

o A satisfação geral com o atendimento nas atividades atingiu 9,0 pontos numa escala

de 0 a 10, praticamente mesmo nível do ano anterior (9,1). Palestras e cursos tem

as melhores avaliações (9,2) e consultoria, feiras e eventos e orientação técnica

apresentaram o índice médio de 9,0 pontos.

o A aplicabilidade, ou seja, quanto o empreendedor conseguiu colocar em prática os

conhecimentos adquiridos, atingiu 8,0 pontos, sendo 0,04 p.p. menor que a edição

anterior. A aplicabilidade é maior nas palestras, consultorias e feiras (8,3 pontos).

Em relação aos cursos, o atendimento presencial tem aplicabilidade de 8,4 pontos

e o atendimento remoto de 8,0 pontos.

o A efetividade do atendimento, ou seja, o quanto o atendimento deu resultado para a

empresa/negócio, a nota média foi de 8,1 pontos, também um pouco menor que a

verificada em 2016 (quando foi de 8,5 pontos). Os cursos foram melhores avaliados

(8,4 pontos), seguido de consultoria e palestras (8,3 pontos). Em relação aos cursos

presenciais a efetividade foi de 8,5 pontos e o remoto foi de 8,2 pontos.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

26

o O grau de recomendação do Sebrae, ou seja, o Net Promoter Score (NPS), conti-

nua bastante alto com o percentual de 81,9%, nível um pouco menor que a edição

anterior (82,7%). Destaca-se que 85% dos clientes são promotores do Sebrae

(atribuíram notas 9 ou 10).

o Foi questionado, ainda, em quais aspectos o Sebrae poderia fazer mais para melhor

atender o cliente e metade dos entrevistados acreditam que o Sebrae poderia me-

lhorar a divulgação dos seus produtos e serviços. Proporção semelhante (48,4%)

gostaria que o Sebrae contasse com mais agências, de modo a estar mais próximo

ao empresário de diferentes cidades. A proatividade também foi citada por grande

parte dos entrevistados (38%) ou seja, o Sebrae deveria investir mais na busca e

procura de novos clientes.

Outras estratégias do eixo Competitividade Empresarial

Os recursos investidos em outras estratégias vinculadas ao eixo Competitividade Empresarial

são da ordem de R$ 7,5 milhões, conforme Tabela 3.

Tabela 3 – Recursos de outras estratégias do Eixo Competitividade Empresarial (R$ mil)

EstratégiaDespesa Original

DespesaAjustada

Execução % Execução Clientes

Centro Sebrae de Sustentabilidade - CSS

9.434 3.154 2.345 74,3% -

Cooperativismo de Crédito 4.519 2.677 1.623 60,6% 734

SebraeLab 9.248 5.331 1.658 31,1% -

Sociedade de garantia de crédito

6.609 4.809 1.907 39,7% 1.747

Total 29.811 15.971 7.533 47,2% 2.481

Centro Sebrae de Sustentabilidade – CSS

O objetivo desta estratégia é “gerir e disseminar conhecimentos, soluções e práticas inova-

doras e sustentáveis aplicáveis aos pequenos negócios e contribuir com o tema na gestão

do Sistema Sebrae”. Sendo o público prioritário os colaboradores, dirigentes, conselheiros

e consultores do Sistema Sebrae com o propósito de apoiar o atendimento aos pequenos

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

27

negócios, instituições e sociedade em geral.

As linhas de ação que o CSS adotou em 2017 foram as seguintes:

o Prédio do CSS como estação de sustentabilidade empresarial e unidade de demons-

tração de práticas sustentáveis para o ambiente construído;

o Estruturação do Núcleo de Inteligência em Sustentabilidade;

o Produção de conteúdos com foco na sustentabilidade empresarial;

o Realização e participação em eventos.

O prédio do CSS conquistou a certificação GBC Zero Energy, sendo o primeiro do Brasil a

receber tal reconhecimento. Outro certificado conquistado foi no âmbito do “Benchmarking

Brasil: legítimos da sustentabilidade”, que também focou em construções com eficiência

energética. Houve melhorias no prédio para atender a norma ABNT 9050:2015, de acessibi-

lidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Em 2017, foi constituído o Núcleo de Inteligência em Sustentabilidade – NIS, que tem por

objetivo dar suporte de inteligência às atividades e aos processos decisórios do Sistema

Sebrae e dos pequenos negócios com informações qualificadas sobre sustentabilidade em-

presarial. Foram produzidos 12 relatórios de inteligência e 3 estudos.

No tocante à produção de conteúdo, foram desenvolvidos 67 novos conteúdos, entre carti-

lhas, vídeos, infográficos, modelos de negócios, informações técnicas, de inteligência, de

mercado e tendências para os pequenos negócios que desejam implantar a sustentabilidade

como estratégia.

Foi realizado o Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios - CI-

CLOS, nos dias 6 e 7 de julho, que objetivou trazer as novidades e tendências do mercado

mundial, com a presença de 450 participantes.

Durante o Circuito Feira do Empreendedor 2017, foram estruturados estandes do CSS, nos

estados de SP (São Paulo), MG (Belo Horizonte), TO (Palmas), PB (Patos), MT (Rondonópolis),

SC (Joinville) e AL (Maceió). Esta ação permitiu que os visitantes das feiras conhecessem

os conteúdos produzidos pelo Centro para adotarem a sustentabilidade em sua gestão em-

presarial.

No prédio do CSS aconteceu o 1º Seminário Regional Incluir, promovido pelo Sebrae e PNUD

com foco em empresas de impacto social e ambiental. Houve a participação nos seguintes

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

28

eventos: SP (Conferência Ethos), RJ (GreenRio), SP (Expo Waste), CE (Tecnordeste) e MT

(Fomenta MT).

Dentre as parcerias estabelecidas, destaca-se o Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente – ONU Meio Ambiente que possibilitou a elaboração de conteúdos com foco em

Ecoinovação.

Os investimentos previstos para o projeto do Centro Sebrae de Sustentabilidade foram de

R$ 3,2 milhões, com execução de R$ 2,4 milhões.

Os resultados alcançados pelo CSS em 2017 superaram em muito os indicadores propostos,

tendo atingido 13,5 mil visitas ao Centro, 92,8% acima do previsto; 412 mil acessos nos am-

bientes virtuais, superação da meta em 37,3%; e a produção de 12 relatórios de inteligência,

140%, além do estabelecido.

Destaca-se que há iniciativas transversais da sustentabilidade nos projetos e atividades do

Sistema Sebrae, como nos macrossegmentos de bioeconomia, economia digital, energia,

negócios de impacto social e ambiental, dentre outros.

A partir dos resultados apresentados na pesquisa interna sobre Sustentabilidade no Sistema

Sebrae, percebeu-se as áreas que devem ser priorizadas pelos Estados e a necessidade de

avançar o tema em alguns estados, como no sudeste e norte.

Com a pesquisa, foram mapeadas medidas de gestão, às quais estão sendo tratadas de

forma contínua. Em novembro, a governança do CSS, composta pelo Fórum Sebrae de Sus-

tentabilidade e Comitês, se reuniu para debater os resultados da pesquisa e como alertar

cada Estado a tratar a ampliação da sustentabilidade na sua gestão.

Cooperativismo de Crédito

As estratégias para o Cooperativismo de Crédito têm como principais vetores de sustentação

a orientação, a preparação de empresas e a defesa de melhores condições regulatórias e

de política de crédito para os pequenos negócios, convergindo para o principal objetivo de

buscar a melhoria nas condições de acesso a recursos e serviços financeiros.

Nos últimos anos, o crescimento do cooperativismo financeiro criou alternativas de acesso

a serviços financeiros e crédito para milhões de clientes em diversos estados do país, em

particular nas cidades menores, mas também avançando em diversas regiões metropolitanas.

O Sistema Sebrae atua na temática há mais de uma década. Destaca-se a estratégia de apoio

a projetos dos Sebrae Estaduais com duas vertentes principais de atuação:

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

29

o Melhorar a compreensão das cooperativas financeiras sobre o perfil dos pequenos

negócios, suas características e necessidades de forma a contribuir para o desenvolvimento

de produtos e serviços financeiros mais adequados a este público e o fortalecimento da sua

relação comercial com as cooperativas;

o Melhorar a capacidade de gestão financeira dos pequenos negócios associados e/ou

daqueles com potencial de associação às cooperativas, visando o uso consciente do crédito

e a redução da inadimplência.

No ano de 2017 foi lançada uma chamada interna, marcando o terceiro ciclo de apoio do Se-

brae Nacional a projeto de desenvolvimento do cooperativismo financeiro. Foram aprovados

sete projetos estaduais no quarto trimestre do ano e outros três estão em fase de análise

ou ajuste.

Embora tenham sido aprovados sete projetos estaduais em 2017, a execução deles se iniciará

a partir de 2018. Há dois projetos aprovados anteriormente, no segundo ciclo de apoio, um do

estado de Rondônia e outro de um parceiro, a Central Sicoob Cecresp, que tiveram ações ao

longo do ano de 2017. Esses projetos contribuíram para os indicadores de resultados gerais

do projeto nacional, incrementando o saldo da carteira de crédito em R$ 121,6 milhões e

agregando 11.830 novos pequenos negócios às cooperativas financeiras participantes do pro-

jeto. O projeto de Rondônia encerrou em 2017 e o da Central Cecresp se encerrará em 2018.

Em âmbito nacional os sistemas cooperativistas de crédito de três níveis são os principais

parceiros do Sebrae, com destaque para os Sistemas Sicoob e Sicredi. As parcerias são for-

malizadas por meio de convênio de cooperação, seja com os Bancos Cooperativos ou com

as Confederações. Em âmbito estadual há parceria firmada entre as unidades estaduais do

Sistema Sebrae e Cooperativas Singulares e/ou Centrais de diversos sistemas de coopera-

tivas de crédito.

O Sebrae apoiou a realização de dois importantes eventos de caráter nacional, a Conferên-

cia Internacional de Cooperativismo Financeiro e Desenvolvimento Regional, realizada nos

dias 04 e 05 de abril em Foz do Iguaçu/PR, coordenado pela Central Sicoob Unicoob e o

Workshop Cooperativismo de Crédito, realizado nos dias 18 e 19 de maio em Maringá/PR,

sendo coordenado pela Confederação Nacional das Associações Comerciais (CACB) e pela

Central Sicoob Unicoob.

SebraeLab

Ainda reforçando o posicionamento do Sebrae como indutor do processo de empreendedoris-

mo inovador, foi lançado em 2017 o SebraeLab, uma iniciativa que cria um espaço de estímulo

à criatividade, à inovação, ao consumo de informações, à geração de novos conhecimentos,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

30

ao aprendizado contínuo e às múltiplas conexões nos negócios. Um espaço de aproximação

com o ecossistema, parceiros e empreendedores.

O SebraeLab é um ambiente multifuncional, pensado para empreendedores inovadores e

transformadores. Nele, os clientes e os próprios colaboradores do Sebrae podem experimen-

tar novas práticas e processos não induzidos, sempre com um espírito mais tolerante ao erro.

Em 2017, foram aprovados 16 projetos visando à implantação de SebraeLabs nos estados:

AC, AL, AM, CE, GO, MA, MG, MS, PA, PB, PE, PI, RN, SC, SP e TO, com o valor previsto

de R$ 2,6 milhões e repasse de R$ 564 mil para os Sebrae UF.

Destes, foram inauguradas duas unidades: março/2017 em Belo Horizonte/MG e agosto/2017

em Brasília/DF. Os demais estados terão os SebraeLabs implantados em 2018.

Merece destaque a extensa programação que vem sendo realizada pelo SebraeLab em Belo

Horizonte, que serve de referência para todos os espaços que ainda serão lançados

Sociedades de Garantia de Crédito

O Sebrae ao apoiar a implementação e o desenvolvimento das Sociedades Garantidoras

de Crédito - SGC tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso dos pequenos negócios aos

serviços financeiros, em especial ao crédito, por meio da mitigação de um dos maiores

obstáculos existentes atualmente, qual seja, a falta de garantias.

O apoio às SGC se dá, principalmente, por meio da disponibilização de recursos que consti-

tuem o Fundo de Risco Local – FRL. Esses recursos são utilizados para garantir as operações

de crédito dos pequenos negócios e devem ficar aplicados em fundos de renda fixa. O total

dos valores dos FRL ao final de 2017 foi de R$ 31,7 milhões.

Além disso, o Sebrae também apoia ações de assistência técnica vinculadas aos projetos

das SGC. No ano de 2017 foram destinados R$ 2,5 milhões para ações de assistência técnica

das entidades.

As SGC possuem, no total, convênio com 80 (oitenta) instituições financeiras parceiras, sendo

que a maioria delas são cooperativas de crédito vinculadas ao Sistema SICOOB. Existem

ainda parcerias com diversos bancos ou agências de fomento estaduais, como Fomento

Paraná, BRDE e Badesul.

Desde o início do projeto as SGC já atenderam mais de 8 (oito) mil pequenos negócios.

Somente no ano de 2017, foram 2,9 mil pequenos negócios atendidos que totalizaram R$

106,3 milhões em garantias.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

31

3.1.2. Eixo Competitividade EstruturalO foco deste eixo de atuação é a organização das empresas por setor, cadeia produtiva ou

território onde estão inseridas, com o objetivo de promover ganhos de escala e escopo,

gerando eficiência produtiva.

Os recursos disponibilizados foram da ordem de R$ 417,2 milhões, considerando os projetos

de macrossegmentos e outras estratégias, conforme detalhado a seguir.

Atendimento Segmentado

A estratégia de segmentação representa uma escolha deliberada de segmentos prioritários

para a indução da competitividade, do desenvolvimento sustentável e do estímulo ao em-

preendedorismo.

Para tanto, o Sebrae adotou os conceitos de macro e microssegmentação no atendimento

a seus clientes. Macrossegmentos são segmentos de abrangência nacional, que indicam

cadeias produtivas e oportunidades importantes para a economia do país. São definidos

pelo Sebrae NA a partir de análise de cenário, levando em consideração a diversidade e as

particularidades de um país com as dimensões do Brasil.

A partir da macrossegmentação, cabe ao Sebrae UF definir microssegmentos que respondam

aos desafios apontados, de acordo com o interesse e a vocação regional e a sua importância

para o território.

Neste primeiro ano de implementação das estratégias de macrossegmentos, o Sistema

Sebrae está aumentando o conhecimento sobre o conceito e os elos das cadeias produtivas

dos macrossegmentos (e/ou temas). Os impactos dessa forma de atuação geraram neces-

sidade de maior integração entre as Unidades setoriais (agronegócios, comércio e serviços,

indústria), de capacitação dos gestores nacionais e locais, e de reforço do monitoramento.

Isso influenciou a aprovação dos projetos submetidos pelos Sebrae UF para captação de

recursos de CSN, bem como a execução da transferência desses recursos.

Os resultados previstos nos projetos para medir os impactos dessas estratégias serão men-

surados em 2018, conforme preceitua a metodologia GEOR.

Tabela 4 – Recursos dos macrossegmentos no Sistema Sebrae (R$ mil)

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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MacrossegmentosDespesa

OriginalDespesa Ajus-tada Execução % Execução Clientes % Part.

Alimentos e Bebidas 205.867 143.120 94.285 65,9% 94.159 38,6%

Artesanato 22.813 18.538 14.571 78,6% 3.647 6,0%

Bioeconomia 27.751 14.358 11.971 83,4% 7.873 4,9%

Casa e Construção 42.046 25.729 16.306 63,4% 9.442 6,7%

Economia Criativa 19.109 10.888 7.537 69,2% 6.123 3,1%

Economia Digital 41.286 23.592 16.467 69,8% 23.737 6,7%

Energia 11.966 8.728 5.579 63,9% 3.624 2,3%

Higiene e Cosméticos 8.107 7.782 4.857 62,4% 4.972 2,0%

Moda 54.376 37.968 29.214 76,9% 17.945 12,0%

Negócios de Alto Impacto 25.014 9.519 5.292 55,6% 509 2,2%

Negócios de Impacto Social e Ambiental

16.425 9.919 6.324 63,8% 7.346 2,6%

Saúde e Bem-Estar 15.462 4.806 3.306 68,8% 2.510 1,4%

Transporte, Logística e Mobilidade

11.174 6.138 4.402 71,7% 2.669 1,8%

Turismo 49.952 33.018 24.306 73,6% 18.997 9,9%

Total Macrossegmentos 551.349 354.103 244.418 69,0%

197.007 100,0%

A seguir são apresentados os principais destaques das estratégias de macrossegmentos

em 2017.

Alimentos e Bebidas

O macrossegmento de Alimentos e Bebidas tem como estratégia promover o aumento da

competitividade dos pequenos negócios das cadeias produtivas e de valor dos segmentos,

tendo como foco a melhoria em gestão, acesso a inovação e serviços tecnológicos, acesso

a novos mercados e oportunidades de negócios e acesso a serviços financeiros/crédito.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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As entregas realizadas pelos projetos visaram a melhoria da competitividade dos pequenos

negócios nos eixos empresarial, estrutural e sistêmico, abrangendo uma visão de cadeia de

valor e de adensamento dos elos. Dentre as principais realizações, destacam-se: a Press Trip

realizada em Belém/PA, com divulgação dos produtos na coluna Paladar do jornal O Estado

de São Paulo e Globo Rural; solução “Negociar no Campo”; cartilhas “Agricultura Familiar” e

“Prática da Carne Suína”; catálogo digital de soluções para minimercados; autodiagnóstico

para minimercado; e a elaboração de norma técnica de Food Truck (ABNT/CEE-230) no Foro

Nacional de Normalização.

Dos conteúdos voltados ao Portal do Sebrae, cabem destaque a elaboração de tópicos de

conhecimento e inteligência para os segmentos de panificação, sorveteria e cervejaria; a

remodelagem do portal de mercearias e supermercados; a criação da página Alimentação

Fora do Lar, com conteúdo estratégico para os pequenos negócios; a atualização de diver-

sas “ideias de negócios”, a exemplo de distribuidoras de bebidas, microcervejarias, lojas de

conveniência e minimercados.

O Sebrae teve um papel importante no tema “experiência gastronômica”, como diferen-

cial competitivo em Alimentação Fora do Lar. Foram publicados artigos, Papo de Negócio,

realizadas ações em eventos, bem como diversas palestras, conseguindo grande adesão

para essa estratégia. Foram desenvolvidos, ainda: Trilha de Atendimento para empresas

de Alimentação Fora do Lar; metodologia nacional para atuação com Polos Gastronômicos;

documento orientador para integração da Cadeia de Alimentos e Bebidas no segmento de

Bares e Restaurantes; estratégia para atuação com startups de Alimentação Fora do Lar, bem

como ações de aproximação entre o segmento e as startups. O macrossegmento aprimorou,

ainda, a atuação nos segmentos de sorveteria e microcervejaria artesanal, que passaram a

contar com projetos específicos com participação do Sebrae Nacional em estados do Sul e

Sudeste do Brasil.

Dentre os eventos mais relevantes realizados e apoiados em 2017, estão a Feira Internacio-

nal Sirha Lyon 2017, com a exposição de produtos dos pequenos negócios brasileiros; o 1º

Congresso Latino-Americano de Sorvetes – Helados (Clash), promovido pela ABIS durante a

Fispal Sorvetes; o I Encontro de Negócios Noruega-Brasil, com foco em pescado; os wor-

kshops desenvolvidos para disseminar a estratégia de atuação com base na análise da cadeia

de valor e o Seminário Food Experience, envolvendo todos os elos da cadeia produtiva e de

valor de alimentos e bebidas, sendo o primeiro evento conduzido pelo Sebrae Nacional com a

integração desse macrossegmento. Além desses, houve participações de Live Marketing na

Feira Internacional do Leite, ENCAFÉ, FISPAL FOOD SERVICE, FISPAL SORVETES, BRASIL

BRAU, FIPAN, Congresso ABRASEL, MESA SP, APAS e ENACAB. Foram promovidos, ainda,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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o espaço Sebrae Terroir no âmbito da Festa do Boi; a Rodada Internacional de Cachaça de

Valor Agregado; a realização de painéis em eventos de startups sobre as oportunidades nas

cadeias produtivas de alimentos e bebidas e do apoio institucional ao Congresso Internacional

de Confeitaria Artística Online (Conisugar).

Os recursos do macrossegmento de Alimentos e Bebidas foram da ordem de R$ 143,1

milhões, a maior participação no conjunto dessas estratégias nacionais, com execução de

65,9% e foram atendidos 94.838 clientes.

Artesanato

A estratégia nacional para o Artesanato está focada em acesso a mercados, tendo três linhas

principais de atuação: Brasil Original, Desenvolvimento da Comercialização do Artesanato e

Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB).

O “Brasil Original” se propõe a aproximar e melhorar a percepção do público consumidor

de maior renda e/ou mercados segmentados em relação aos produtos artesanais. O projeto

realizou diversas capacitações e consultorias voltadas à qualificação profissional do artesão

e, em seguida, promoveu a aproximação com o mercado por meio de rodadas, participação

em feiras especializadas, realização de showroom, dentre outras ações. Ao todo, os projetos

que realizaram ação comercial em 2017 tiveram como resultado R$ 7,5 milhões em vendas

e expectativa de negócios.

A atuação “Desenvolvimento da Comercialização do Artesanato” iniciou com foco no fortale-

cimento do comércio varejista de produtos artesanais, com apoio a iniciativas que busquem

a melhoria da gestão e o desenvolvimento de negócio. O objetivo é fortalecer este elo da

cadeia de valor do segmento, compreendendo que os empresários lojistas podem cumprir

um papel estratégico na profissionalização e organização das relações entre as unidades

produtivas e o consumidor final.

Por sua vez, o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro - CRAB é um braço

do Sebrae Nacional, gerenciado em parceria com o Sebrae RJ e aberto a todo o Sistema

Sebrae. É um espaço para exposição, comercialização e conhecimento sobre artesanato lo-

calizado no Rio de Janeiro. Sua programação resulta das iniciativas de todo Sistema Sebrae.

Nessa perspectiva, são esperadas proposições de projetos para a realização de exposições

e outros eventos que se adaptem ao perfil do Centro, apenas por meio de Edital, conforme

suas respectivas regras de seleção. Em 2017, o o CRAB realizou 6 exposições de artesanato

e recebeu 79.662 visitações.

Na estretégia Brasil Original, alguns projetos passaram por repactuações para substituir a

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

35

ação de showrooms de artesanato em shopping centers para lojas conceitos em eventos

especializados e realização de rodadas de negócios, por apresentarem bons resultados com

custo reduzido.

O Sebrae ainda realizou duas ações de promoção comercial para os ganhadores da 4ª edição

do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato, sendo uma na 18ª Fenearte em Recife/PE, e a

segunda na 28ª Feira Nacional de Artesanato em Belo Horizonte/MG. Ao todo foram comer-

cializados 4.126 itens e R$ 374,8 mil em volume de vendas.

Os recursos do macrossegmento de Artesanato foram da ordem de R$ 18,5 milhões, com

execução de 78,9% e 3.686 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 13 Sebrae UF,

com 15 projetos aprovados.

Bioeconomia

O Brasil abriga aproximadamente 20% da biodiversidade mundial com uma rica sociodi-

versidade distribuída nos biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal,

Pampa e Zonas Costeiras, representada por diversas comunidades tradicionais e milhões

de agricultores que detêm um vasto conhecimento sobre a natureza com sua diversidade

biológica, seu uso sustentável e sua conservação.

Este capital natural e os serviços ecossistêmicos a ele vinculados, como o abastecimento

de água, a polinização de culturas ou a proteção contra eventos climáticos extremos, são de

grande importância, não só para a sociedade e economia brasileiras, como também para o

equilíbrio ecológico e para o bem-estar da sociedade em nível global.

A atuação do Sistema Sebrae na Bioeconomia visa buscar oportunidades para os pequenos

negócios nos setores do agronegócio, indústria, comércio e serviços com a visão de valor

em diferentes cadeias produtivas. A execução de projetos de atendimento fortalece esta

integração multissetorial na busca da organização das demandas.

Nesse sentido, a Bioeconomia se estabelece como um macrossegmento transversal que

pode proporcionar valor para cadeias produtivas, contribuindo com o desenvolvimento de

bionegócios e oportunidades de mercado para os pequenos negócios, com destaque para

as cadeias produtivas de Alimentos e Bebidas, Energia, Higiene e Cosméticos, Casa e Cons-

trução e Moda.

Os recursos do macrossegmento de Bioeconomia no Sebrae NA foram da ordem de R$ 14,3

milhões, com execução de 83,4% e atendidos 7.927 clientes. A estratégia teve a adesão de

17 Sebrae UF, com 19 projetos aprovados.

A principal ação demandada tem sido por serviços Sebraetec, visto que a maioria dos em-

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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preendimentos atendidos necessitam de melhorias de processos e produtos para poste-

riormente iniciar outras ações de gestão, mercado e outras. Os registros de atendimento

mais relevantes na execução das ações é a consultoria (29%), seguido de oficinas (24%)

e orientação técnica (14%) do total de 19.955 atendimentos. Observa-se que a consultoria

ainda é o instrumento mais demandado e uma das razões disso ocorrer é em virtude de

o maior percentual de público atendido ser de produtores rurais, que ainda necessitam de

acompanhamento técnico e gerencial nos seus negócios para que fortaleçam a inserção em

cadeias produtivas de forma estratégica visando o acesso a mercados diferenciados.

Destaca-se a finalização do Termo de Referência de Atuação do Sistema Sebrae em Bioeco-

nomia. Este documento fortalecerá a atuação da bioeconomia no Sistema Sebrae, bem como

subsidiará os gestores dos UF na composição de projetos de atendimento e efetivação de

possíveis parcerias estratégicas.

Casa e Construção

A estratégia nacional de Casa e Construção tem como objetivo desenvolver os pequenos

negócios da cadeia, por meio da melhoria da competitividade sustentável, bem como do

relacionamento de negócios entre as empresas. Dessa forma, o público-alvo dessa estratégia

engloba os pequenos negócios envolvidos em todo o processo de construção, reformas,

decoração e manutenção dos espaços. São empresas de extração e beneficiamento de maté-

rias-primas; transformadores de matérias-primas em produtos para construção; prestadores

de serviços especializados em obras e decoração; fabricantes de móveis, equipamentos e

acessórios decoração; varejo de materiais para construção; varejo de móveis e produtos para

decoração; e prestadores de serviços imobiliários, de operação e conservação de ambientes.

A proposta de valor da atuação do Sebrae nessa cadeia se dá por meio da entrega de um

atendimento inteligente, focando no desenvolvimento da gestão empresarial e acesso à

inovação e tecnologia, bem como no acesso e desenvolvimento de mercados.

Os recursos do macrossegmento de Casa e Construção foram da ordem de R$ 25,7 milhões,

com execução de 63,4% e 9.572 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 15 Se-

brae UF, com 48 projetos aprovados. Foram realizadas 608 capacitações (cursos, oficinas,

palestras, clínicas e seminários) e 87.328 horas de consultorias.

Um dos principais instrumentos utilizados para atendimento ao público de Casa e Construção

foi o Sebraetec que tem como objetivo garantir aos pequenos negócios o acesso subsidiado

a serviços tecnológicos e de inovação, visando à melhoria de processos, produtos e serviços

ou à introdução de inovações nas empresas e mercados.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

37

Foram atendidas 884 empresas pelo Sebraetec no âmbito dos projetos de Casa e Constru-

ção. Tais esforços apontam para a preocupação dos pequenos negócios em se desenvolver

tecnologicamente, haja vista que estão demandando atendimentos em Building Information

Modeling (BIM), melhoria de produtos e processos, adequação à Norma de Desempenho de

Edificações (NBR 15.575), assim como ao Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade

do Habitat (PBQP-h).

Para potencializar a atuação do Sebrae no setor, foram realizadas articulações com a Câmara

Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que resultou no apoio ao 89º Encontro Nacional

da Indústria da Construção. O Sebrae esteve presente também na feira Feicon-Batimat e no

Encontro Nacional de Redes Associativas de Materiais para Construções – Enare.

Em agosto de 2017 se deu o encerramento do convênio com a Associação Nacional da Indús-

tria Cerâmica (Anicer). Essa parceria protagonizou o projeto “Cerâmica Sustentável é + Vida”,

realizando 641 atendimentos com consultorias nas áreas de inovação tecnológica, eficiência

energética, ambiental, resíduos sólidos e qualificação no PSQ/PBQP-h.

Outra importante estratégia para Casa e Construção é a parceria com grandes empresas,

especialmente por meio do Programa Nacional de Encadeamento Produtivo. Quatro parcerias

estavam vigentes em 2017, com as empresas Intercement e Votorantim (parcerias nacionais)

e Cenibra e Cimento Bravo (parcerias estaduais). Além disso, outras ações foram realizadas

em parceria com a construtora MRV e a cimenteira LafargeHolcim.

Economia Criativa

A partir do PPA 2017-2018 o Sebrae adotou para a Economia Criativa a estratégia de Redes

Criativas, que busca reunir um conjunto de negócios baseados no capital intelectual, cultural

e na criatividade, como principais recursos produtivos e ativos geradores de competitividade

para empresas e cadeias de valor de todos setores econômicos. Os empreendedores cria-

tivos possuem papel indutor de inovação e agregação de valor na economia. Isso significa

focar não apenas na ótica da produção da economia criativa, mas também no mercado, de

modo a buscar a integração entre as atividades criativas e a ampliação da rede de negócios.

O público-alvo dos projetos de Redes Criativas são os pequenos negócios de artes visuais,

audiovisual, design, publicidade, comunicação, música e games, por serem esses os setores

de maior potencial de geração de negócios e integração para o desenvolvimento de conteúdos

e promoção da inovação na economia clássica.

No trabalho de engajamento dos Sebrae estaduais para adesão à estratégia nacional bus-

cou-se estimular nos projetos, atividades inovadoras de formação de redes criativas. Isso

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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significou focar não somente em ações tradicionais de capacitação e consultoria em gestão,

mas também ações de mercado diferenciadas e estímulo a novas parcerias entre os pequenos

negócios criativos por meio da formação de redes multidisciplinares.

Os recursos do macrossegmento de Economia Criativa foram da ordem de R$ 10,9 milhões,

com execução de 69,2% e 6.157 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 11 Sebrae

UF, com 13 projetos aprovados.

Os projetos se desenvolveram bem, sem nenhum ponto de atenção notado ou medida de

gestão demandada. Destacam-se como boas práticas a gestão dos projetos do MT, DF, PR e

MG na mobilização e execução de diversas ações com parceiros, incluindo excelentes even-

tos para os vários segmentos da Economia Criativa, como a MAX (Minas Gerais Audiovisual

Expo), realizado em Belo Horizonte entre os dias 22 e 26 de agosto. O evento realizado pelo

Sebrae MG já se consolidou no calendário de eventos de audiovisual do país ao promover

conhecimento e acesso a mercados para os pequenos negócios criativos.

Em relação às parcerias, o ano de 2017 foi dedicado a estruturar diversos planos de trabalho

que serão oficializadas em 2018 por meio de convênios com instituições parceiras. Desta-

cam-se as interlocuções desenvolvidas com o British Council (ações de economia criativa

em territórios vulneráveis), com o Ministério da Cultura (destaque para o evento MICSUL

que acontecerá em novembro de 2018) e com a Apro - Associação Brasileira da Produção de

Obras Audiovisuais (nova fase da capacitação Objetiva).

Também foram estreitadas as relações com importantes stakeholders do mercado de Eco-

nomia Criativa, especialmente nas áreas do audiovisual, música e games. Foram realizadas

ações de live marketing para aproximação com o público nos eventos Rio Content Market

(audiovisual), The BIG Festival (games) e Pixel Show (integração de diferentes setores da

economia criativa, com destaque para o design, artes visuais, audiovisual e games).

Economia Digital

O macrossegmento de Economia Digital tem como principal objetivo potencializar o aten-

dimento aos modelos de negócios cuja utilização da tecnologia da informação evidencia

diferenciais competitivos e abre caminho a novas possibilidades de atuação. O atendimento

se concentra em três grupos principais de empresas: startups digitais, empresas de desen-

volvimento de software e e-commerce (comércio eletrônico).

Durante o ano de 2017, o Sebrae reforçou seu posicionamento como indutor do processo de

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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desenvolvimento do espírito empreendedor e como disseminador de conhecimento sobre

gestão empresarial, buscando atuar como um facilitador do ecossistema de inovação brasi-

leiro e da economia digital e reforçar o protagonismo dos empreendedores.

Foi trabalhada intensivamente a integração do tema e das ações de Economia Digital com os

diferentes segmentos priorizados pelo Sebrae. Nesse sentido, foram feitas diversas ações,

sempre mantendo o objetivo de entregar conhecimento, networking e valor às startups:

Sebrae Like a Chef (com Food Experience); Mercopar (com Nissan e Renault), Inovação CNI

(com 20 grandes empresas), Camp de Ecoinovação Agrotech, Desafio de Moda com a Hering,

Desafio de Inovação com a Ford, Meetup de Food Experience e Meetup de Impacto social, The

Big Hackathon (com o macrossegmento Negócios de Impacto Social e Ambiental), Desafio

de Inovação no Turismo (com a Braztoa), Hackathon de Beleza, Hackathon de Aquicultura,

Desafio Anprotec, Health Innovation Show (com o macrossegmento de Saúde e Bem-Estar).

Além disso, como forma de integrar os Sebrae estaduais e trazer visibilidade para as startups

atendidas nos projetos setoriais, foi realizado o Desafio Sebrae Like a Boss 1UP, com partici-

pação de 150 empresas, em quatro seletivas, e a grande final sendo realizada na Conferência

Anual de Startups e Empreendedorismo - CASE. Esse desafio pode ser considerado hoje

como uma das maiores competições de startups do Brasil.

Os recursos do macrossegmento de Economia Digital foram da ordem de R$ 23,6 milhões,

com execução de 69,8% e 24.052 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de todos

os Sebrae UF, com 45 projetos aprovados.

Como principais entregas do macrossegmento, podem ser citadas: o fortalecimento da

atuação conjunta (com os diversos eventos citados acima), o lançamento do Portal Sebrae

Like a Boss, a aprovação do convênio técnico e financeiro com o Instituto Campus Party, e a

aprovação do convênio de cooperação geral com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior

e Serviços – MDIC e com a Apex para internacionalização de startups.

Nos estados, destacam-se: o Sebrae SP que tem um atendimento de referência às startups

por meio da Escola de Negócios, a atuação do Sebrae MS na coordenação do Living Lab

posicionado o Sebrae como entidade de destaque e o Sebrae RS que tem realizado ciclos

de atendimento de startups em segmentos específicos – sendo pioneiro neste tipo de ação

no Brasil.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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Energia

A estratégia do Sebrae no macrossegmento de Energia visa promover a inserção competitiva

e sustentável de pequenos negócios da indústria, comércio, serviços e setor rural nas cadeias

de petróleo e gás, energia elétrica e biocombustíveis. Em 2017, foram delineadas linhas de

ação em nível nacional e estadual que marcaram a expansão da atuação em questões-chave

para a implementação da estratégia.

No segmento de petróleo e gás, o convênio nacional com a Organização Nacional da Indús-

tria do Petróleo – ONIP cadastrou 208 novas empresas de pequeno porte e microempresas

junto a operadoras e grandes fornecedores; e foi iniciada uma nova rota de encadeamento

tecnológico para inserir pequenos negócios no processo de inovação aberta de grandes e

médias empresas, que resultou em mais de 20 propostas de projetos de desenvolvimento

tecnológico a partir de demandas de 4 âncoras, que estão sendo encaminhadas para a Em-

brapii no âmbito do contrato existente com o Sebrae.

O grande esforço de expansão deu-se no segmento de energia elétrica, no qual foram prio-

rizadas duas cadeias de energia renovável: eólica e solar fotovoltaica.

Numa parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e com a Organização

dos Estados Iberoamericanos – OEI, foram desenvolvidas ações de inteligência de mercado

para identificação de oportunidades para pequenas empresas (estudos sobre as cadeias de

valor de energia eólica e de energia solar fotovoltaica; rodada de negócios e aplicação da

metodologia Comércio Brasil para Encadeamento Produtivo); e estruturada uma governança

institucional nacional para a elaboração e implementação, de forma colaborativa, de um pro-

grama nacional para promover a inserção de pequenos negócios nas cadeias.

Paralelamente, o Sebrae integrou o Comitê Diretivo do Projeto Low Carbon Business Action

in Brazil, da União Europeia - UE, que visa fomentar parcerias entre pequenos negócios

europeus e brasileiros na área de baixo carbono, e apoiou a realização de missão na área

de Energias Renováveis, em Fortaleza, que envolveu também um segundo projeto da UE,

denominado Reina Plus. Adicionalmente, nas feiras Brasil Solar Power e Brazil Wind Power,

o Sebrae marcou presença com ação de Live Marketing.

Para o desdobramento da estratégia em nível estadual, foi realizada uma chamada de projetos

para os Sebrae UF apresentarem projetos de atendimento, com visão de cadeia de valor e

ações nas três dimensões da competitividade - empresarial, estrutural e sistêmica - alinhadas

a cinco focos estratégicos: inteligência competitiva; desenvolvimento da governança, moni-

toramento e articulação de políticas públicas e corporativas, desenvolvimento de pequenos

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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negócios e acesso dos pequenos negócios ao mercado.

Os recursos do macrossegmento de Energia foram da ordem de R$ 8,7 milhões, com exe-

cução de 63,9% e 3,732 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 11 Sebrae UF,

com 20 projetos aprovados.

Dentre os atendimentos realizados, destacaram-se 22.326 horas de consultoria, 4.507 par-

ticipantes em oficinas, palestras e seminários, 1.618 orientações para empresários e 928

participantes em 25 rodadas de negócios.

O principal desafio encontrado foi a adesão de empresas aos projetos, seja pela situação

econômica do país, seja pela desconfiança do empresário na recuperação do segmento

de petróleo e gás ou pela novidade que as energias renováveis ainda representam para o

pequeno negócio.

Higiene e Cosméticos

A estratégia para a cadeia de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos tem como objetivo

implementar ações para melhorar o ambiente legal, de negócios e de mercado dos peque-

nos negócios do setor, visando o aumento da competitividade e sustentabilidade da cadeia

de valor.

Os esforços da coordenação nacional estão voltados para uma atuação estratégica em toda

cadeia de valor pautada nos três níveis de competitividade: sistêmico, estrutural e empre-

sarial. Para isso, atua em cinco eixos para alcançar seus objetivos:

o Governança – parcerias, convênios, integração do Sistema Sebrae e políticas públicas;

o Inteligência – estudos, pesquisas, tributação, leis e normas;

o Inovação – SebraeTec, editais de inovação, tecnologias digitais, nanotecnologia e

biotecnologia;

o Mercado – multicanais, aproximação comercial e internacionalização;

o Cadeia de Valor – projetos setoriais, encadeamento produtivo e outras abordagens.

Ao longo dos anos, o Sebrae vem trabalhando o setor de Higiene e Cosméticos em parceria

com a ABIHPEC – Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e

Cosméticos, ABDI – Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, MMA – Ministé-

rio do Meio Ambiente e ABSB – Associação Brasileira de Salões de Beleza, tendo em vista

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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a dinamicidade do setor, a geração de empregos e renda, o alto consumo e o significativo

número de pequenos negócios envolvidos. Também tem marcado presença em grandes

eventos como Hair Brasil, Beauty Fair e o fortalecimento de parcerias como a Natura e L’Oreal.

Os recursos do macrossegmento de Higiene e Cosméticos foram da ordem de R$ 7,8 mi-

lhões, com execução de 62,4% e 4.992 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de

10 Sebrae UF, com 14 projetos aprovados.

Cerca de 30 mil horas de consultoria foram realizadas para que os resultados fossem alcan-

çados e as ações realizadas com elevados padrões técnico e de qualidade.

Durante o ano de 2017, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Sebrae e o

Ministério do Meio Ambiente com objetivo de implementar ações estratégicas voltadas para

os pequenos negócios, visando ampliar suas capacidades sobre o conteúdo da Lei n° 13.123,

que trata do acesso ao patrimônio genético brasileiro e aos conhecimentos tradicionais as-

sociados à biodiversidade e da repartição de benefícios.

Além desse, foi assinado o convênio de Cooperação Técnica e Financeira entre o Sebrae e

ABIHPEC – Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméti-

cos que tem por objetivo promover a competitividade dos pequenos negócios, por meio da

elaboração e disseminação do caderno de tendências do setor.

As principais entregas do macrossegmento em 2017 foram:

o Workshop de integração da cadeia de valor;

o Capacitação para gestores de “ Moda” e Higiene e Cosméticos”;

o Estruturação do grupo Higiene e Cosméticos no Workplace;

o Estudo sobre a cadeia produtiva pelo projeto plataforma;

o Mapeamento de requisitos do ecossistema de HPPC para compras governamentais;

o I Encontro Nacional de Gestores do Macrossegmento de Higiene e Cosméticos;

o Agenda Estratégica de Inovação para Serviços de Beleza no Brasil;

o Hackathon Beauty Tech e Beauty Tech Congress, em Porto Alegre e Recife.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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Moda

O objetivo da estratégia nacional da Moda é ter excelência na compreensão dos requisitos

de mercado necessários para alcance da sustentabilidade dos negócios e da cadeia de valor

da moda brasileira, para apoiar os pequenos negócios. Além disso, em 2017, a atuação da

moda foi feita com o perfil híbrido de atendimento, articulação e conhecimento, adequando

a ênfase em cada um em prol do desenvolvimento dos pequenos negócios, habilitando para

enfrentamento de contingências e identificação de oportunidades.

Durante o ano, a coordenação de Moda nacional estimulou, nos workshops de integração de

cadeias de valor, ocorridos em todos os estados, que houvesse a construção de uma rede

de inteligência e compartilhamento dos resultados dos projetos. Para isso, foi construído

um mapeamento de projetos por UF com características de mercado-alvo semelhantes.

Além dessa rede interna, que foi estimulada para atuar em conformidade com a estratégia,

parceiros-chave também foram contatados para contribuir com inteligência e atendimento

para pequenas empresas em mercados-alvo específicos.

Pode-se destacar as parcerias para o desenvolvimento das ações, como a continuidade do

convênio com o Instituto de Moda – INMOD, promovendo o atendimento a empresas de

cunho autoral, bem como iniciativas de Encadeamento Produtivo com as empresas-âncora

Renner e UfoWay, contribuindo em larga escala para a competitividade, para o crescimento,

e para a ampliação de mercado de pequenas indústrias da cadeia de valor da Moda.

A aliança com a C&A, OIT – Organização Internacional do Trabalho, ABVTEX - Associação

Brasileira do Varejo Têxtil e ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, pro-

piciou a participação do Sebrae na capacitação de gestores do Comitê de Moda Sustentável.

Além disso, houve uma aproximação estratégica da empresa âncora Hering para análise da

possibilidade de um projeto no modelo de Encadeamento Produtivo com as pequenas indús-

trias prestadoras de serviços inseridas na sua cadeia de produção, além de uma reaproximação

da Associação Brasileira de Empresas de Couro, Calçados e Artefatos - ASSINTECAL para

alinhamento de questões estratégicas para futura possibilidade de parceria.

Um estudo da cadeia brasileira e mundial da Moda foi entregue e lançado para os estados,

fruto da parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e a Organização

dos Estados Ibero-Americanos – OEI, cujo objetivo é contribuir no mapeamento dos elos da

cadeia produtiva.

Ressalta-se a disponibilização de um curso de Moda e Beleza para gestores do Sistema

Sebrae via Universidade Corporativa, a fim de oportunizar a discussão de práticas e ações

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

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dos estados, e aprofundar o conhecimento em temáticas estratégicas e intersetoriais. A me-

todologia Aprendizado Baseado no Trabalho – ABT, também foi disponibilizada para estados

interessados em vivenciar a estratégia proposta para a Moda, com o propósito de subsidiar

a elaboração de projetos em seus estados.

Os recursos do macrossegmento de Moda foram da ordem de R$ 38,0 milhões, com exe-

cução de 76,9% e 18.165 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 18 Sebrae UF,

com 92 projetos aprovados.

Para alavancar as empresas da cadeia da Moda, destaca-se a aplicação de mais de 79 mil

horas de consultorias entre os temas, inovação, tecnologia e sustentabilidade, 730 empre-

sários participaram de missões de benchmarking, 5.500 participantes de oficinas de gestão

e mais de 800 participantes de rodadas de negócios.

Negócios de Alto Impacto

A estratégia do macrossegmento de Negócios de Alto Impacto propõe a estruturação de

trilhas de atendimento dinâmicas que tenham como foco a superação de desafios individuais

de cada empresa, a elevação de seus indicadores de maturidade de gestão, inovação, escala

e ganhos de competitividade.

As empresas de alto impacto têm empreendedores com vontade de serem grandes e ca-

pacidade de inovar, gerando um grande potencial de crescimento para a empresa, que se

caracteriza pela diferenciação e geração de valor por meio da inovação.

As principais linhas de atuação propostas para os Sebrae UF executarem em seus projetos

são: Capacitação Empresarial; Acesso à Capital e Subvenção; Desenvolvimento Tecnológico

e Inovação; Acesso a Mercado e Ambiente Legal.

Os recursos do macrossegmento de Negócios de Alto Impacto foram da ordem de R$ 9,5

milhões, com execução de 55,6% e 510 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão do

Sebrae PR, com 7 projetos aprovados.

Durante o ano de 2017, por intermédio da parceria com o BID, a Fundação Dom Cabral foi

contratada para desenvolver um estudo de benchmarking sobre as experiências internacionais

de países-referência em execução de ações de desenvolvimento de negócios de alto impacto.

Como parte das ações do projeto, foi realizado, no dia 20 de setembro, na sede do Sebrae,

um workshop para disseminar os aprendizados do estudo e elaborar uma agenda de atuação

do Sistema Sebrae no tema. O evento contou com participantes dos Sebrae UF, parceiros

institucionais, Fundação Dom Cabral e representantes internacionais das iniciativas estudadas.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

45

Também foi lançado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria – CNI, o docu-

mento intitulado “Empresas de Alto Impacto e Inovação no Brasil”, o qual traz um panorama

dessa temática no Brasil, bem como os desafios para o desenvolvimento e apoio a essas

empresas.

Negócios de Impacto Social e Ambiental

A estratégia de atuação nacional do macrossegmento Negócios de Impacto Social e Ambiental

vem sendo operacionalizada junto aos Sebrae estaduais, com o objetivo de observar janelas

de oportunidades nas cadeias de valor dos setores do Agronegócio, Indústria, Comércio e

Serviços, a partir de um conjunto de ações que trabalham as dimensões da produtividade,

produto e mercado e desenvolvimento local.

Nesse sentido, identificou-se como os principais segmentos nos quais surgem os negócios

de impacto social e ambiental: Educação, Saneamento Básico e Habitação, Serviços Finan-

ceiros, Tecnologia da Informação, Saúde, Meio Ambiente, Artesanato, Agricultura, Cultura,

Energia e Mobilidade Urbana.

As principais linhas de ação adotadas para a implementação da estratégia de atuação são:

articulação e fortalecimento do ecossistema; estímulo à cultura de inovação; geração de

conteúdos de inteligência e parcerias, visando o estímulo a novos mercados e compras

governamentais; acesso a investimentos e promoção de ambiente favorável, com políticas

públicas acessíveis.

Com relação a parcerias, em 2017 foram executadas ações estratégicas do Convênio de

Cooperação Técnica e Financeira com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-

mento – PNUD, firmado em novembro/16, além da articulação com o Ministério da Indústria,

Comércio Exterior e Serviços - MDIC, tendo a participação formal do Sebrae no comitê para a

implementação da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto – ENIMPAC-

TO, formalizada a partir da publicação do Decreto nº 243/2017, de 20 de dezembro de 2017.

Os recursos do macrossegmento de Negócios de Impacto Social e Ambiental foram da ordem

de R$ 9,9 milhões, com execução de 63,8% e 7.387 clientes atendidos. A estratégia teve a

adesão de 7 Sebrae UF, com 7 projetos aprovados.

Em nível nacional, as principais ações foram: realização da Pesquisa Negócios de Impacto

Social e Ambiental; realização de 3 Seminários Regionais sobre Negócios de Impacto (re-

giões Centro Oeste, Nordeste e Sudeste) com 915 participantes; e a 1ª. Edição da Chamada

INCLUIR 2017 - SEBRAE/PNUD com 857 iniciativas empreendedoras mapeadas que estão

espalhadas pelo Brasil em diversos segmentos.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

46

Também foi produzido o estudo nacional Gestão do Conhecimento no Ecossistema Brasileiro

de Negócios de Impacto, que mapeou 21 documentos norteadores produzidos por atores

do ecossistema sobre a temática, sob o olhar de quem faz, quem apoia e quem financia.

Além disso, ocorreram 5 “Dias de Impacto Social”, operacionalizados pelos estados (AM,

AL, MG, RN e RS), que mobilizaram o ecossistema local e provocaram a discussão sobre

a temática de Negócios de Impacto Social. Ocorreram também 4 Maratonas de Negócios

Sociais (ES, MG, RN e SC) e 5 seminários locais (AL, ES, MS, RJ e RS).

Saúde e Bem-Estar

A partir da análise do cenário e da importância do macrossegmento, a estratégia da Saúde

e Bem-Estar permanece com a abordagem de Serviços 4.0, qual seja, a tecnologia como

principal aliada e também a proposta de integração das cadeias produtivas e de valor. Sendo

assim, o principal objetivo é fortalecer os pequenos negócios, a partir da difusão da cultura

empreendedora e da profissionalização da gestão, por meio de ações de capacitação, inova-

ção, acesso a mercados e serviços financeiros.

Definiu-se como principais linhas de atuação: mapeamento e fortalecimento dos polos de

saúde; adensamento de ações e ampliação do escopo de projetos; encadeamento produtivo

e atuação integrada.

Em âmbito nacional, a principal parceria é com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-

dicina de São Paulo - HCFMUSP, e com o Conselho Federal de Medicina – CFM, Sindicato

de Hospitais de São Paulo – SINDIHOSP e Hospitalar.

Os recursos do macrossegmento de Saúde e Bem-Estar foram da ordem de R$ 4,8 milhões,

com execução de 68,8% e 2.526 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 8 Sebrae

UF, com 10 projetos aprovados.

Como principais entregas nacionais em 2017, destacam-se: participação em eventos, como

a Hospitalar, e a HealthCare Innovation Show – HIS, em SP, as quais mobilizaram caravanas

empresariais de projetos de Saúde e Bem-estar dos estados DF, PB, PI, RS e SC, além da

BA, MT, MS, RJ e RO com projetos em outros setores, fornecedores da cadeia de valor;

e parceria com o HCFMUSP, que tem propiciado missões empresariais de diversos grupos

empresarias às instalações do Hospital, que é uma referência na América Latina.

No âmbito dos estados, destacam-se como entregas em 2017: a realização de eventos

nacionais e internacionais fortalecendo os polos de saúde; atuação com visão da Cadeia de

Saúde e Bem-estar e transversal com o setor de TIC e as startups; discussões sobre des-

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

47

burocratização; atração de ativos para as cidades-polos como a instalação de um Centro de

Inovação em Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e PUC, Fablab e escritório local

da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI (em Londrina); parcerias com

a UNICRED - Cooperativa de Crédito da Saúde/SC e Sindicato dos Hospitais do Estado do

Piauí – SINDHOSP; premiação nas Melhores Empresas para se Trabalhar – GPTW 2017, da

Você S/A – no Piauí para o Laboratório Lablife, Centroimagem e Hospital de Olhos Francisco

Vilar e, em âmbito nacional, o Hospital de Olhos Francisco Vilar conquistou a 4ª posição.

Transporte, Logística e Mobilidade

A estratégia nacional do macrossegmento Transporte, Logística e Mobilidade tem como

objetivo nortear a atuação dos Sebrae estaduais no atendimento às micro e pequenas em-

presas desta cadeia, bem como estabelecer pontos de partida para a atuação do Sebrae nos

ecossistemas de mobilidade e logística. Dada a abrangência do macrossegmento, a estratégia

nacional busca também definir o escopo de atuação, definindo as CNAE – Classificação Nacio-

nal de Atividade Econômica inseridas nesta cadeia e propondo possibilidades de integração.

Por alguns anos, a estratégia do Sebrae esteve ancorada no atendimento a dois segmentos

tradicionais: reparação veicular e varejo de autopeças, que possuem uma grande densidade

de pequenos negócios. Entretanto, a mais recente estratégia busca romper os limites de

atuação apenas nesses mercados, propondo também a ampliação e integração da cadeia de

valor que tem em seu elemento central os veículos e outros meios de transporte.

As principais linhas de ação adotadas para implementação da estratégia foram a comunica-

ção com os estados e a aprovação e acompanhamento dos projetos estaduais, realizando

uma transição entre a estratégia anterior, em que os projetos de atendimento priorizavam

apenas o segmento de reparação veicular, para a nova estratégia, mais abrangente e com

foco em toda a cadeia.

A estratégia também reforça a necessidade de aprofundamento do entendimento sobre

logística, compreendendo a importância estratégica dessa temática, principalmente no atual

contexto de mercado em que o e-commerce se fortalece cada vez mais.

Não houve fechamento de parcerias no período, porém há constante diálogo com entidades

representativas do setor, como o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Aces-

sórios - Sindirepa e o Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos

- Sincopeças. Houve também articulação com empresas privadas como Uber e Raízen, porém

sem a formalização das parcerias.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

48

Os recursos do macrossegmento Transporte, Logística e Mobilidade foram da ordem de R$

6,1 milhões, com execução de 71,7% e 2.696 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão

de 9 Sebrae UF, com 12 projetos aprovados.

Foram identificados como principais gargalos: necessidade de aprofundamento nas temá-

ticas de logística e mobilidade, com apoio de especialistas; dificuldades de entendimento

da cadeia, por parte dos gestores estaduais, com resistência a extrapolar o segmento de

reparação veicular.

As principais entregas foram: participação de 258 empresários atendidos por projetos esta-

duais na Automec, maior feira de peças automotivas no Brasil; reunião de gestores em São

Paulo, paralelamente à feira Automec; participação dos Sebrae estaduais em feiras como

Autotech (que ocorreu em Vitória/ES) e Autonor (que ocorreu em Recife/PE); e eventos de

Inspeção Veicular Gratuita, ocorridas no Amapá, Mato Grosso e Espírito Santo.

Turismo

A estratégia para o macrossegmento de Turismo é baseada no conceito de Destinos Turísticos

Inteligentes, oriundo de Smart Cities e adaptado dos trabalhos realizados pela Segittur1 . O

principal objetivo é incentivar estruturas turísticas diferenciadas de alto impacto econômico

e capazes de posicionar o Brasil no trade turístico internacional, ampliando a competitividade

dos negócios que compõem esses destinos e do próprio país no cenário internacional.

O Turismo, historicamente, é trabalhado pelos projetos do Sebrae sob a perspectiva da ca-

deia de valor. Nesse sentido, a estratégia é focada nos principais elos, tais como Meios de

Hospedagem, Agências de Viagens, Transportadoras Turísticas, Guias de Turismo, Organiza-

dores de Eventos. Dependendo das necessidades do território turístico, essa cadeia pode

ser expandida para: empreendedores criativos, tais como artesãos; produtores rurais; equi-

pamentos de alimentação fora do lar (bares e restaurantes); e novos modelos de negócios

como startups e OTAs – Online Travel Agencies. Tendo em vista a materialização da estratégia

junto a esse público, o conceito de Destinos Turísticos Inteligentes se apoia em 4 pilares:

Tecnologia, Governança, Experiências Turísticas e Sustentabilidade.

Em 2017, o principal parceiro, em nível nacional, foi a Braztoa – Associação Brasileira das

Operadoras do Turismo, com a qual foi realizado o Desafio de Turismo Inteligente, competição

voltada ao desenvolvimento de ideias para o setor turístico e para a integração de startups

com o mercado, em busca de soluções para aumentar a competitividade da cadeia produ-

tiva. Já nos Sebrae estaduais houve uma importante aproximação com grandes players do

1 Secretaria de Estado de Turismo ligada ao Ministério de Energia, Turismo e Agenda Digital da Espanha.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

49

mercado digital, como as OTAs e o envolvimento das administrações públicas dos Destinos,

principalmente no Programa Lidera Turismo, realizado em Sergipe, no Rio de Janeiro e no

Rio Grande do Norte.

Os recursos do macrossegmento de Turismo foram da ordem de R$ 33,0 milhões, com

execução de 73,6% e 19.112 clientes atendidos. A estratégia teve a adesão de 21 Sebrae

UF, com 63 projetos aprovados.

Nos estados, destacam-se: a realização do seminário da Rota das Emoções sobre negócios

digitais com grandes players do mercado; o Fórum Turistech no Rio Grande do Norte; e a

parceria do Sebrae RJ com o órgão municipal de turismo do Rio de Janeiro - Riotur para di-

vulgar, digitalmente, os serviços oferecidos pelos empreendedores atendidos pelo projeto.

Outras estratégias do eixo Competitividade Estrutural

Os recursos investidos em outras estratégias do eixo Competitividade Estrutural são da

ordem de R$ 39,6 milhões, conforme Tabela 5.

Outro ponto de destaque é que os resultados previstos nos projetos para medir os impactos

dessas estratégias serão mensurados em 2018, conforme preceitua a metodologia GEOR.

Tabela 5 – Recursos de Outras Estratégias do Eixo Competitividade Estrutural (R$ mil)

EstratégiaDespesaOriginal

Despesa Ajustada

Execução % Execução Clientes

Capital Empreendedor - 323 253 78,4% -

Diagnóstico de Indicação Geográfica

1.237 928 144 15,5% -

Encadeamento Produtivo 41.847 28.218 16.698 59,2% 8.442

Franquias 5.098 2.647 1.288 48,6% 94

Habitats 8.582 7.510 3.660 48,7% 244

Inova 31.000 23.535 17.546 74,6% 29

Total 87.763 63.160 39.589 62,7% 8.809

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

50

Capital Empreendedor

Com o objetivo de orientar os pequenos negócios sobre alternativas de capitalização via

capital empreendedor e de aproximar os empreendedores de investidores e de fundos de

investimento, foi criada a estratégia Capital Empreendedor.

A proposta de atuação do Sebrae no projeto permeia quatro grandes vertentes:

o Parcerias internas e externas para fortalecer o ecossistema do capital empreendedor;

o Qualificação de gestores Sebrae UF;

o Aproximação entre empreendedores e investidores;

o Aplicação de recursos do Sebrae NA em Fundos de Investimento em Participação.

A proposta inicial era repassar recursos para alguns Sebrae UF por meio de submissão de

projetos que estivessem alinhados à estratégia. Entretanto, ao longo do ano, a partir do desen-

volvimento de metodologias com alguns estados e da aplicação de soluções desenvolvidas,

percebeu-se que os Sebrae UF necessitavam de maior amadurecimento e conhecimento

sobre o assunto para que pudessem enviar seus projetos para análise do Sebrae NA.

Diante dessa realidade, optou-se por envolver alguns estados no desenvolvimento de outras

metodologias e em sua aplicação para que as soluções estivessem integradas com as ações

dos estados no tema e para que atendesse de modo efetivo o público ao qual se destinava,

os pequenos negócios inovadores.

Foram obtidas avaliações muito positivas por parte do público que participou das aplicações

das metodologias, demonstrando que o caminho adotado foi o correto. Situação que resultou

no interesse de alguns Sebrae UF em submeter projetos para apoio do Nacional, cujo objetivo

é aplicar Ciclo do Capital Empreendedor (conjunto de metodologias que visam acompanhar a

empresa desde a ideação do negócio, passando pelo investimento-anjo, até o monitoramento

desse investimento) em seus estados.

Em 2017, foram realizadas parcerias internas e externas para a viabilização das estratégias

propostas no Projeto, com público de 262 pessoas atendidas entre pequenos negócios e

startups, além de 24 analistas do Sebrae treinados. A seguir são apresentadas as parcerias

e ações:

o Sebrae BA, RS e Regional Uberlândia - a) Workshop Aproximando sua Empresa de

um Investidor Anjo; b) Workshop Investimento Anjo - Conceito e Práticas para Investidores;

c) Mentoria para Empreendedores; d) Circuito de Investimento Anjo.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

51

o Sebrae RJ – a) Realização da Semana do Capital Empreendedor; b) participação na Rio

Money Fair por meio de: b1) stand institucional; b2) realização e coordenação de dois painéis:

“Investimento Anjo – Desafios e Oportunidades” e “Corporate Venture - oportunidades para

grandes empresas inovadoras e investidores”.

o Outras ações – Participação na Campus Party (SP, BA, Gramado e Case) com as ações:

a) Aproximação de investidores e startups finalistas no Sebrae Like a Boss; b) realização e

coordenação dos painéis: “O Investimento Anjo a partir do Projeto Crescer sem Medo – desa-

fios e oportunidades”; “Corporate Venture - oportunidades para grandes empresas inovadoras

e startups”; e “O equity crowdfunding como uma alternativa de capitalização para startups”.

c) Participação no Healthcare Inovation Show, com a realização dos painéis: “O Corporate

Venture como estímulo à geração de negócios disruptivos no ambiente de healthcare” e “O

equity crowdfunding é uma alternativa de capitalização para o segmento de healthcare?”. d)

aproximação de investidores e startups finalistas nos eventos: d1) Desafio Tecnológico Bairros

Inteligentes; d2) Demoday Inovativa 1 e 2; d3) Empresas originárias do edital de Inovação

Sebrae/Senai/Embrapii.

O resultado dessas parcerias foi o desenvolvimento das metodologias: a) Workshop Aprenda

e se Conecte a Fundos de Investimento; b) Guia e orientações para mentorias com empreen-

dedores; e c) Circuito de Investimento com Fundos de Investimento, a partir da parceria com

o Sebrae BA. Destacando, ainda, a aplicação da metodologia de Avaliação de Empresas, nos

Sebrae BA, RS e Regional Uberlândia, desenvolvida em parceria com o Sebrae RS, que con-

tribuiu significativamente para a realização ciclo do Capital Empreendedor nessas unidades.

A última vertente que compõe a estratégia do Capital Empreendedor foi atendida, com a

criação do Projeto Capitalizando Empresas Inovadoras, que destacou R$ 45 milhões do or-

çamento do Sebrae para aplicar em Fundos de Investimento FIP, com o objetivo de apoiar

projetos e ideias de pequenos negócios inovadores. Essa matéria foi aprovada pelo CDN,

por meio da Decisão CDN nº. 894/17, de 28/09/2017.

Diagnóstico de Indicação Geográfica

O objetivo do Diagnóstico de Indicação Geográfica é identificar potenciais regiões vinculadas

a produtos específicos e de renome, a serem reconhecidas como Indicações Geográficas

pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A obtenção do reconhecimento oficial de uma Indicação Geográfica (IG), de acordo com a

legislação brasileira, e sua consequente proteção, é uma estratégia importante para a preser-

vação e valorização dos produtos típicos e diferenciados que, em sua maioria, são produzidos

por pequenos negócios e têm grande potencial de exportação.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

52

As IG são uma ferramenta coletiva de diferenciação, proteção e promoção comercial de

produtos tradicionais vinculados a determinados territórios, com potencial de alavancar a

conquista de novos negócios, ampliando a competitividade dos produtores locais e das re-

giões. São também uma ferramenta de preservação da biodiversidade, do conhecimento, e

dos recursos naturais. Trazem contribuições positivas para o dinamismo econômico regional,

pois proporcionam o real significado de criação de valor local.

O público a que se destina essa ação é formado, prioritariamente, por pequenos negócios

atuantes nos setores do agronegócio e artesanato, podendo também contemplar produtos

industriais e alguns serviços. Esses negócios devem estar dispostos a atuar de forma cole-

tiva na conservação das características do produto que o tornaram conhecido pelo mercado,

por meio de atividades compartilhadas de gestão, controle e de promoção do produto e da

região demarcada.

O Sebrae NA desenvolveu uma metodologia para diagnosticar a potencialidade de uma IG,

que contempla a avaliação do território versus produto nas duas modalidades possíveis na

legislação brasileira – Indicação de Procedência e Denominação de Origem. O resultado é

um conjunto de indicadores que apoie a tomada de decisão relacionada ao desenvolvimento,

ou não, de um projeto de estruturação e registro de Indicação Geográfica.

Essa metodologia considera as seguintes dimensões: modalidade da Indicação Geográfica,

notoriedade da região vinculada ao produto, agregação de valor, necessidade de proteção,

territorialidade, geração de emprego e renda, governança, método de produção e pesquisa

envolvida.

Os recursos previstos foram da ordem de R$ 1,0 milhão, com execução de R$ 114 mil. Foram

diagnosticadas 62 IG nos projetos dos Sebrae AL e PR.

O resultado do diagnóstico em Alagoas e Paraná resultou na identificação das seguintes

potenciais Indicações Geográficas, cujos relatórios incluem informações detalhadas sobre

as dimensões consideradas:

o PR: Andirá (banana); Antonina (carne de siri); Bituruna (vinhos); Carambeí (tortas);

Castro (leite); Cerro Azul (pokan); Corumbataí do Sul (maracujá); Guarapuava (cordeiros); Jaboti

(morango); Lapa (coxinha de farofa); Mallet (kiwi); Noroeste do Paraná (acerola); Norte do

Paraná (cordeiro); Palmas (gado da raça Caracu); Palmas (maçã); Paranacity (cana-de-açúcar);

Paranacity (mandioca); Paranacity (laranja); Prudentópolis (embutidos); Rosário do Ivaí (uva);

Santa Ana (frutas); Santa Felicidade (comida italiana); Siqueira Campos (pamonha).

o AL: Ilha do Ferro (bordado e artesanato em madeira); Pontal de Coruripe (artesanato

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

53

de palha); Maragogi (bolo de goma); Entremontes (bordado Redendê); Mundaú (laranja lima);

São Sebastião (renda de Bilros); Muquém (cerâmica); Massagueira (serviço de gastronomia).

Esses relatórios estão sendo utilizados como insumo para decisões estratégicas dos Sebrae

UF sobre quais territórios e respectivas empresas e produtores apoiar em ações coletivas,

com potencial de mercado de nicho, inclusive no mercado externo.

A falta de conhecimento dos gestores de atendimento do Sebrae, dos produtores e das

empresas sobre o conceito das Indicações Geográficas e das possibilidades de sua aplicação

como fator de ampliação da competitividade, representa um ponto de atenção na imple-

mentação dessa estratégia, no intuito de se ampliar o percentual de sua execução em 2018.

Como medidas de gestão para minimizar esse impacto, o Sebrae buscou a parceria da

Coordenação de Indicação Geográfica (CIG) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-

cimento (Mapa), por meio de um convênio de cooperação técnica, a ser firmado em 2018,

para atuação conjunta na disseminação, aprimoramento e implementação do diagnóstico de

Indicações Geográficas em nível nacional.

Programa Nacional de Encadeamento Produtivo – PNEP

Trabalhar com a promoção do Encadeamento Produtivo entre grandes e pequenos negócios

dos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócios é uma estratégia do Sebrae

para elevar a produtividade e a competitividade de pequenos negócios e inseri-los de forma

sustentável na cadeia de valor de médias e grandes empresas nacionais e transnacionais.

Em 2017, o Programa focou nas seguintes ações:

o Dinamizar as ações de diferenciação, focadas em demandas tecnológicas e de ino-

vação;

o Articular novas parcerias e negociar ampliações de parcerias em andamento;

o Aperfeiçoar o monitoramento dos projetos vinculados ao PNEP: Perfil das empresas,

investimento, resultados dos projetos;

o Finalizar 5 parcerias nacionais que envolveram 29 projetos;

o Consolidar os dados da série histórica com a experiência do Sistema Sebrae no tema;

o Participar de eventos de grande visibilidade nacional para posicionamento do EP

como agenda corporativa do Sebrae – Conferência Ethos 360° e Expo HSM, por exemplo.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

54

Os recursos do Programa foram da ordem de R$ 28,2 milhões, com execução de 59,2% e

8.442 clientes atendidos.

Em relação ao perfil das empresas atendidas nos projetos, 80,0% eram atuais fornecedores

e/ou clientes indicados pelas empresas âncoras e 20,0% com potencial para relacionamento

com elas, prospectadas pelo Sebrae. A maior parte atua na Indústria, representando 57,8%

do público, seguido pelo Comércio 27,1%, Serviços 14,8% e 0,2% do Agronegócios.

Os principais resultados alcançados foram: melhoria do índice de competitividade nos temas

de gestão, aumento de 75% na qualidade dos produtos e serviços, de 62% do faturamento

bruto/vendas, de 49% da lucratividade, de 69% da produtividade, de 45% da geração de

novos postos de trabalho, redução de 31% do prazo de entrega. Por fim, ainda reduziram a

dependência das grandes empresas ao acessarem novos mercados.

Foram também realizados eventos nacionais de negócios, em parceria com as coordenações

setoriais do Sebrae e Sebrae UF, que envolveram 69 empresas âncoras e 298 pequenos

negócios, com mais de R$ 77,7 milhões em estimativa de negócios para os próximos 12

meses, segundo as empresas âncoras participantes.

No que se refere à identificação de oportunidades para desenvolvimento de negócios focados

em demandas tecnológicas, foram 118 demandas mapeadas junto a 30 grandes empresas.

Em 8 eventos realizados, foram mobilizadas 140 startups e empresas de base tecnológica.

Franquias

Em 2017, dando sequência no trabalho que o Sebrae vem realizando no setor de Franquias,

em parceria com a Associação Brasileira de Franchising – ABF, foram realizadas ações visando

a ampliação da competividade e da sustentabilidade dos pequenos negócios, tais como: a

interiorização do setor de Franquia, disponibilização de informações e orientações qualifi-

cadas, capacitação e consultorias para potenciais franqueadores, potenciais franqueados e

para empresários que já trabalham no setor.

Para isso foram realizadas as seguintes ações em 2017:

o Mantidas e incentivadas as parcerias com a ABF e com os 27 Sebrae estaduais,

visando a execução das ações em suas respectivas Unidades Federativas;

o Capacitação de 230 potenciais franqueados, potenciais franqueadores e empresários

que já trabalham no Setor, por meio das turmas do curso “Entendendo Franchising”;

o Capacitação de 3.012 potenciais franqueados, potenciais franqueadores e empresários

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

55

que já trabalham no setor, por meio do Games Franquia Brasil, nos temas de Gestão Finan-

ceira, Gestão de Pessoas, Marketing e Merchandising, Custo e Preço de Venda, Atendimento

e Indicadores de Desempenho;

o Realização de curadoria do site de Franquia, ajustando e inserindo novos conteúdos,

o que resultou na disponibilização de informações sobre Franquia, de modo geral, sobre

franqueador e franqueado, por meio do site para 259.420 IPs únicos;

o Elaboração e disponibilização de conteúdo de Microfranquias, contendo informações

do setor, passos para a compra de unidade franqueada e informações básicas de 98 marcas,

com valores de investimento inicial variando de R$ 3.000,00 a R$ 90.000,00.

o Participação na ABF Franchising Expo com estande Sebrae, atingindo 2.700 potenciais

franqueadores, potenciais franqueados e empresários que já trabalham no setor;

o Capacitação de 27 colaboradores dos Sebrae UF na ABF Franchising Week;

o Realização do Webinar com o Presidente da ABF, Altino Cristofoletti, e com a Diretora

da Franqueadora Orthocrin Colchões, Ana Carolina Prestes;

o Encerramento dos Convênios com:

• ABF, no qual foram superadas todas as metas quantitativas e qualitativas propostas

no Projeto;

• Óticas Diniz, encerrado com ações executadas somente pelo Sebrae/SP, no estado

de São Paulo, devido as Óticas não terem conseguido arregimentar franqueados nas demais

Unidades Federativas.

Os recursos disponibilizados somaram R$ 2,6 milhões, com execução de 48,6%. Foram

aprovados mais dois projetos em 2017, totalizando sete.

Na parceria Sebrae NA, Sebrae UF e ABF foram atendidos/atingidos mais de 262.662 po-

tenciais franqueados, potenciais franqueadores e empresários que já trabalham no setor de

Franquia, por meio do site de Franquia, Games e turmas do curso “Entendendo Franchising”.

Habitats de Inovação

Entende-se por Habitats de Inovação espaços que promovam e qualifiquem empreendimentos

inovadores a partir de uma completa oferta de infraestrutura física, humana e tecnológica.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

56

A promoção de ambientes favoráveis à inovação também deve englobar o desenvolvimento

de novos mecanismos de geração de empreendimentos. De acordo com estudo realizado pela

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - Anprotec

em 2016, as incubadoras encontram-se hoje em um estágio chamado de terceira geração,

onde o foco reside na integração do ecossistema de inovação, contemplando os diversos

atores que fazem parte desse lócus, como incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos,

espaços de coworking, laboratórios de criação, etc. Essa rede deve agir de maneira coope-

rada na qual exista complementaridade de atuação dos diversos players, criando sinergia de

recursos e de conhecimentos.

O Sebrae tem um papel fundamental na articulação dessa rede de atores. Por meio de seus

esforços tradicionalmente envidados na agenda de inovação exerce um protagonismo no

cenário nacional ao liderar fóruns de debate, fomentar parcerias e convênios, nacional e

internacionalmente, com entidades de classe mundial e envolver suas áreas de atendimen-

to setoriais e individual para que ampliem a oferta de produtos e iniciativas relacionadas à

tecnologia e inovação.

O projeto Habitats tem por objetivo promover a geração e o desenvolvimento de empreen-

dimentos inovadores de sucesso, por meio da consolidação de uma rede nacional de am-

bientes de inovação, tais como incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, espaços

de coworking, laboratórios de criação, fab labs, etc. Tem como público-alvo: incubadoras,

aceleradoras e demais ambientes de inovação; pequenos negócios instalados nesses am-

bientes; e pequenos negócios graduados nesses ambientes.

As principais linhas de ação adotadas compreendem:

o Apoio a empreendimentos inovadores (corporate venture, empresas de alto impacto,

empresas de impacto social e internacionalização de empresas);

o Fortalecimento de ecossistemas de inovação (criação do observatório de inovação,

aperfeiçoamento de indicadores de performance desses ambientes; apoio ao Programa Ino-

vAtiva Brasil, intercâmbio de conhecimento entre os ambientes de diferentes regiões);

o Apoio à certificação CERNE (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendi-

mentos) pelas incubadoras aprovadas no Edital 2014 de incubadoras;

o Geração de conhecimento (realização da Conferência da Anprotec, produção de con-

teúdos e de publicações, realização do Fórum Sebrae de Inovação).

Em maio de 2017, foi renovado o Convênio de Cooperação Técnica e Financeira com a ANPRO-

TEC, principal parceira do Sebrae no apoio aos Habitats, desde a década de 90. Durante o

ano foram transferidos R$ 1,2 milhão, fruto das duas primeiras parcelas do Convênio 23/2017,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

57

com os seguintes resultados físicos:

o 65 empresas atendidas

o 27 incubadoras capacitadas

o 1 curso desenvolvido

o 1 e-book publicado

o 1 conferência realizada

A estratégia disponibilizou recursos da ordem de R$ 7,5 milhões e executou R$ 3,7 milhões,

atendendo a 244 clientes.

Inova

O Programa Inovação nos Pequenos Negócios, também conhecido como Inova, surgiu em

2016 para fomentar projetos empresariais de inovação intensivos em tecnologia.

O Sistema Sebrae passou a lançar seus próprios processos de captação e execução de pro-

jetos e contratar uma entidade de ciência, tecnologia e inovação (ECTI) para prestar serviços

aos projetos selecionados ou, quando julgar conveniente e oportuno, contratar entidades

públicas ou privadas para a seleção dos projetos e prestação dos serviços.

O Edital Inova visa aumentar a competitividade e produtividade dos pequenos negócios com

potencial de alto impacto, por meio do fomento a projetos empresariais de inovação – in-

tensivos em tecnologias inovadoras ou capital intelectual – que agreguem valor diferenciado

aos produtos, processos e ou modelo de negócio da empresa.

Dentre as principais linhas de ação adotadas estão:

o O Edital Sebrae de Inovação operado exclusivamente pelo Sebrae, com abrangência

nacional, que busca aproximar os Sebrae UF de entidades de ciência e tecnologia com ex-

pertise reconhecida em inovação para execução dos projetos dos pequenos negócios com

grande viés de diferenciação.

o O Edital de Inovação para a Indústria, realizado em conjunto com o SENAI/ SESI que

visa apoiar projetos selecionados voltados a promover o aumento da competitividade e da

produtividade industrial em um cenário global, proporcionando aos pequenos negócios opor-

tunidades diferenciadas de acesso à inovação tecnológica e ao desenvolvimento de soluções

inovadoras.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

58

Outra frente de apoio à inovação vem sendo realizada por meio do contrato com a Empresa

Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EMBRAPII que visa apoiar projetos voltados ao

desenvolvimento de produtos com aplicações industriais. Os projetos dos pequenos negócios

contemplados nessa iniciativa têm acesso a centros de excelência em pesquisa e inovação,

muitos deles de classe mundial, para desenvolver seus produtos.

Os resultados dessas linhas de ação foram os seguintes:

I) Edital Sebrae de Inovação

o 146 projetos contratados de 16 UF;

o R$ 7,1 milhões foram aprovados pelo Sebrae e R$ 5,1 milhões (42%) é o valor aplicado

pelas MPE beneficiadas pelo Edital, em 2017.

II) Edital de Inovação para a Indústria

o 280 projetos selecionados na fase de ideação e 78 projetos aprovados;

o R$ 7,6 milhões (26%) serão aportados pelo Sebrae e R$ 21,5 milhões (74%) aportados

pelo SENAI e MPE beneficiadas, perfazendo o total de R$ 29,1 milhões.

III) Contrato com a EMBRAPII

o 29 projetos contratados de 8 estados e 10 projetos aguardando assinatura;

o R$ 10,4 milhões (38%) foram aportados pelo Sebrae e R$ 17 milhões (62%) investidos

pela EMBRAPII, Unidades EMBRAPII, MPE/MEI e MGE, totalizando um investimento de R$

27,4 milhões nos 39 pequenos negócios inovadores.

Foram constatados alguns pontos de atenção na execução dos editais, em especial:

o Dificuldade dos pequenos negócios em arcar com a contrapartida financeira no Edital

Sebrae de Inovação;

o Dificuldades dos Sebrae UF em encontrar entidades de ciência e tecnologia com

perfil adequado para executar os projetos selecionados em seus estados.

o Duração dos contratos com o SENAI e a EMBRAPII ser de 5 anos e o recurso ser

empenhado em um tempo muito menor;

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

59

o Necessidade de aumentar a sinergia dos Sebrae UF com os SENAI DR e as unidades

credenciadas EMBRAPII nas atividades relacionadas aos contratos.

Visando atenuar esses problemas foram adotadas as seguintes medidas de gestão:

o Criação da política de gestão e monitoramento do Edital Sebrae de Inovação;

o Prorrogação, em duas vezes, do prazo de contratação das entidades executoras dos

projetos para garantir que mais projetos pudessem ser contratados;

o Realização de videoconferências periódicas com os Sebrae UF para envolvê-los e

estimulá-los a ter maior aderência aos contratos SENAI e EMBRAPII;

o Lançamento simultâneo, em 11 cidades, do contrato com a EMBRAPII, em parceria

com os Sebrae UF e com as Unidades Credenciadas para estreitamento das relações na

ponta.

3.1.3. Competitividade Sistêmica

Este eixo de atuação é voltado para “Potencializar um ambiente favorável para o desenvol-

vimento dos pequenos negócios”. O foco é atuar com parceiros estratégicos no desenvolvi-

mento de ambientes de negócios que incentivem as potencialidades e as vocações locais,

o empreendedorismo e a criação de empresas. Outra vertente é participar da formulação e

da implementação de políticas públicas que beneficiem os pequenos negócios.

O volume de recursos disponibilizados foi da ordem de R$ 195,0 milhões e executados

69,4%, conforme Tabela 6.

Tabela 6 – Recursos das Estratégias do Eixo Competitividade Sistêmica (R$ mil)

EstratégiaDespesaOriginal

DespesaAjustada

Execução % Execução Clientes

Desenvolvimento Territorial 76.376 72.883 55.252 75,8% 156.422

Implementação de Políticas Públicas nos Municípios

27.877 8.390 4.633 55,2%

Legislação e Parcerias Institucionais 20.733 21.990 16.099 73,2%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

60

EstratégiaDespesaOriginal

DespesaAjustada

Execução % Execução Clientes

Modernização do Ambiente de Negócios 59.569 83.954 53.694 64,0% -

Rede de Cooperação da MPE 15.427 7.816 5.587 71,5%

Total 199.982 195.033 135.264 69,4% 156.422

Desenvolvimento Territorial

A estratégia de desenvolvimento territorial tem por objetivo dinamizar a economia de ter-

ritórios por meio do atendimento aos pequenos negócios e da criação de um ambiente de

negócios favorável, visando contribuir com o desenvolvimento econômico e a transformação

de realidades locais.

Dentre as linhas de ação da estratégia, destacam-se: i) conhecimento e informação qualificada

do território; ii) articulação de uma rede de cooperação público e privada; iii) atendimento e

organização de setores empresariais prioritários; iv) criação de um ambiente de negócios

favorável; v) criação de uma rede de agentes de desenvolvimento; vi) acesso a mercados –

uso do poder de compra público e privado.

No âmbito dessa estratégia, em 2017 o Sebrae Nacional apoiou projetos estaduais em três

frentes de atuação: i) Desenvolvimento Econômico Territorial – foco em municípios do inte-

rior do país; ii) Sebrae nas Comunidades – foco em ações setoriais em regiões urbanas de

baixa renda em capitais do país; iii) Líder – foco na mobilização, qualificação e integração

de lideranças locais capazes de contribuir com a competitividade sistêmica, empresarial e

estruturante de seus territórios.

Em relação aos recursos orçamentários para a operacionalização da estratégia, foram dispo-

nibilizados R$ 72,9 milhões e executados 75,8%, sendo atendidos 156.422 clientes.

Outra iniciativa da estratégia Desenvolvimento Territorial é o projeto LÍDER que objetiva a

mobilização, qualificação e integração de lideranças, para a criação de um ambiente favorável

aos pequenos negócios. A metodologia trabalha as três dimensões da competitividade: a

Sistêmica (gestores públicos e prefeitos), a empresarial (empresários locais e suas entidades

representativas de classe) e a estrutural (esforço conjunto da sociedade organizada).

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

61

O público-alvo do LIDER é formado por empresários, executivos, gestores municipais e

representantes de entidades da sociedade civil, com perfil de liderança e potencial para

construir uma rede de parceiros da região.

Além de trabalhar as três dimensões da competitividade, a metodologia abrange quatro

dimensões complementares:

o Dimensão Estratégica: pressupõe um processo de estimulação de um grupo de

líderes, que representam o contexto territorial e sociocultural de uma região, e que têm

identificação de interesses e de objetivos comuns.

o Dimensão de Interação: um dos objetivos do Programa é formar uma rede de líderes

regionais, a partir da qual será possível construir uma visão mais completa sobre o contexto

regional.

o Dimensão de Qualificação: consiste em uma atividade de caráter educacional, na

qualificação de líderes de uma determinada região, que por sua vez, colocarão em prática

os insumos da aprendizagem.

o Dimensão de Institucionalização: compreende formação de capital social, intelectual

e político, capaz de garantir a sustentabilidade das ações coletivas necessárias ao alcance

do desenvolvimento regional.

Cerca de 1.000 lideranças de 362 municípios em 15 estados aplicaram a metodologia LÍDER

em 2017.

O projeto Sebrae nas Comunidades é uma vertente da estratégia de Desenvolvimento Terri-

torial em Regiões Urbanas de Baixa Renda (DET-RUBR) e objetiva dinamizar a economia de

aglomerados subnormais (comunidades) por meio da promoção do empreendedorismo, do

fortalecimento dos pequenos negócios locais e articulação de parcerias que estimulem o

desenvolvimento econômico e a transformação da realidade local.

O público-alvo desses projetos são os empresários (MEI, ME e EPP), potenciais empresários

e potenciais empreendedores, com atuação em comunidades urbanas de baixa renda.

Os projetos DET-RUBR seguem uma metodologia que é alicerçada em seis eixos:

o Delimitação do território

o Análise do território

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

62

o Visão de futuro

o Estratégias e prioridades

o Implementação

o Controle e monitoramento

Ao atuar nessas localidades, espera-se reverter o cenário habitual de informalidade e desem-

prego, a partir do fortalecimento dos pequenos negócios, assim como, consequentemente,

dinamizar a economia local.

Em 2017, 3 estados aplicaram a metodologia (somando-se a outros 6 que tiveram projetos

encerrados em anos anteriores), e foram atendidos aproximadamente 5.800 empresas, po-

tenciais empresários e potenciais empreendedores.

Implementação de Políticas Públicas nos Municípios

Iniciado no ano de 2017, o projeto de Municipalização de Políticas de Desenvolvimento foca

na implementação de políticas que promovem o desenvolvimento econômico dos municí-

pios pelo empreendedorismo , objetivando engajar a gestão pública municipal e lideranças

locais na melhoria do ambiente de negócios e na promoção de políticas para os pequenos

negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico local, por meio da criação de

ambiente favorável aos pequenos negócios; aumento da competitividade dos municípios,

gerando negócios para as MPE, MEI e Produtores Rurais; ampliação do acesso às compras

públicas por parte dos pequenos negócios; apoio e mobilização de lideranças; criação e im-

plantação de programas de desenvolvimento regional; e integração entre setores público,

privado e terceiro setor.

Dessa forma, visa consolidar a importância dos pequenos negócios para as economias locais.

As ações propostas permitem institucionalizar políticas como compras públicas, Sala do

Empreendedor, políticas de apoio ao Microempreendedor Individual, compra da produção da

agricultura familiar para merenda escolar por meio da mobilização de lideranças e de atores

ligados ao desenvolvimento, difusão das políticas de simplificação e desburocratização, for-

talecimento dos mecanismos de feedback das políticas nacionais e gestão do conhecimento.

As ações propostas no projeto, quando aplicadas se tornam um programa de desenvolvimento

local espalhado por todos os estados e consequentemente pelo país, permitindo estruturar

e implantar políticas de desenvolvimento e institucionalização da Lei Geral da MPE, conso-

lidando um ambiente favorável aos pequenos negócios.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

63

São 23 projetos em execução, com previsão inicial de atingir 840 municípios, atingindo no

final de 2017 o total de 855, sendo que 359 tiveram as políticas de desenvolvimento implan-

tadas, 461 municípios executaram ações de simplificação e desburocratização dos processos

de abertura de empresas e 357 implementaram novas Salas do Empreendedor. Os projetos

estaduais também capacitaram centenas de Agentes e Secretários de Desenvolvimento;

Planos Anuais de Compras de MPE foram elaborados e cumpridos e a determinação legal

de compras municipais de merenda escolar de agricultura familiar ser igual ou superior a

30% foi garantida.

No início de novembro de 2017, foi realizado o I Workshop da Rede de Políticas Públicas e

Desenvolvimento Territorial, que contou com a presença de 70 participantes, de 26 UF. O

evento teve como objetivo promover o compartilhamento de experiências, desafios e, princi-

palmente, as boas práticas dentro de cada tema proposto. Além disso, visou o alinhamento

estratégico e otimização de esforços, construídos de forma coletiva pela Rede, a fim de apri-

morar e compartilhar amplamente o trabalho já realizado pelos Sebrae UF na implementação

de soluções de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial.

Os resultados do encontro repercutirão nos projetos de Municipalização de Políticas de

Desenvolvimento, por meio da disseminação de ideias e estratégias, construídas de forma

coletiva para apoiar a todos com propostas de ações de fortalecimento e promoção do desen-

volvimento das MPE em cada estado/município, contribuindo no processo de crescimento e

desenvolvimento econômico como um todo, tendo em vista o potencial de geração de renda

e empregos promovidos pelos pequenos negócios.

Legislação e Parcerias Institucionais

O projeto tem por objetivo a articulação para criação e manutenção de parcerias institucio-

nais para o ambiente de negócios das MPE. Visa também o acompanhamento de matérias e

projetos legislativos em trâmite no Congresso Nacional de interesso do Sebrae ou das MPE.

Como ação prioritária, destaca-se o acompanhamento do Projeto de Lei Complementar - PLP

341/2016, que pretende aprimorar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em parceria

com a Frente Parlamentar da MPE do Congresso Nacional. Houve avanços na discussão em

comissão especial, instituída para tratar do tema e elaboração de sugestões de aprimora-

mentos em relação a diversos pontos, em especial: Acesso ao Crédito – Empresa Simples

de Crédito; fim do recolhimento do ISS e ICMS fora do Simples a partir de R$ 3,6 milhões;

limitação à Substituição Tributária do ICMS; estímulo a empresas inovadoras e investidor-anjo;

e parcelamento de débitos pra MPE.

Foram acompanhadas e analisadas proposições legislativas e seus impactos para os peque-

nos negócios, mobilizadas as partes interessadas e provimento de sustentação teórica com

segurança jurídica para a atuação do Sebrae no eixo de aprimoramento do ambiente legal.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

64

Também foi criado um simulador dos impactos da reforma tributária, em parceria com a Fun-

dação Getúlio Vargas e a Câmara dos Deputados, para subsidiar os trabalhos de Comissão

Especial instituída para tratar da temática.

Houve a produção de estudos e conteúdos técnicos para orientação das Micro e Pequenas

Empresas a respeito das novas regras da terceirização e Reforma Trabalhista e suas altera-

ções para aprimorarem a gestão de seus negócios e evitarem riscos.

Modernização do Ambiente de Negócios

O objetivo da estratégia é melhorar o ambiente dos pequenos negócios por meio da articu-

lação e atuação com parceiros estratégicos.

O projeto tem duas vertentes: a implantação da RedeSimples e o Empreender Mais Simples,

acordo com o Governo Federal para implementação de dez sistemas informatizados para

reduzir a burocracia e simplificar a gestão dos pequenos negócios.

A RedeSimples - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e Legalização de Empresas

e Negócios - busca melhorar o ambiente dos pequenos negócios, por meio da articulação e

atuação com parceiros estratégicos. Seu público-alvo são os pequenos negócios e potenciais

empresários beneficiados pelas ações de desburocratização e simplificação do processo de

abertura e legalização de empresas.

O projeto atua em duas frentes principais: articulação para estabelecimento de parcerias com

atores estratégicos envolvidos na legalização de empresas e apoio aos projetos estaduais de

implantação da RedeSimples, executados pelos Sebrae UF com recursos CSN. São parceiros

do projeto a RFB – Receita Federal do Brasil, SEMPE – Secretaria Especial da Micro e Peque-

na Empresa, DREI – Departamento de Registro Empresarial e Integração, JUCEMG – Junta

Comercial de MG, SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública, ANVISA – Agência

Nacional de Vigilância Sanitária, entre outros.

Os principais resultados alcançados do projeto são: integração de 2.634 municípios na con-

sulta de viabilidade, dentre os quais 25 municípios capitais; integração de 27 Secretarias de

Fazenda, 22 Corpos de Bombeiros, 22 Vigilâncias Sanitárias e 18 órgãos de Meio Ambiente;

implantação da Junta Digital (sistema público de integração e registro) em 6 Juntas Comer-

ciais; realização do Seminário Brasil Mais Simples.

Devido à diversidade de atores envolvidos no projeto, a coleta de informação tem sido um

desafio. Atualmente, a maior dificuldade é medir o tempo de abertura de empresas a partir

de dados fidedignos e padronizados. Também são notadas algumas dificuldades de execução

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

65

dos projetos estaduais, principalmente devido ao número restrito das equipes locais e às

questões das políticas municipais. A rotatividade de gestores públicos e técnicos envolvidos

no projeto também é um complicador na continuidade das ações, em todas as esferas de

governo.

O projeto Empreender Mais Simples nasceu de uma parceria do Sebrae com o Governo Federal,

com o objetivo de reduzir a burocracia, simplificar e facilitar a gestão dos pequenos negó-

cios. Até o final de 2018 serão investidos R$ 200 milhões no desenvolvimento e melhoria de

dez sistemas informatizados, coordenados pela Receita Federal do Brasil. O Sebrae apoia

com recursos para o desenvolvimento e a implementação desses sistemas, bem como na

definição das regras de negócio.

A seguir são elencados os dez sistemas, bem como os resultados alcançados neste primeiro

ano de execução:

o RedeSimples

Unificação do registro e licenciamento de empresas, através de entrada única de dados,

utilizando a integração sistêmica e de processos entre os órgãos das esferas municipal,

estadual e federal.

No ano, foram realizadas as seguintes ações:

✓ Implantação do Portal Redesimples;

✓ Especificação dos campos e arquitetura da base nacional de empresas e demais

pessoas jurídicas vinculadas ao CNPJ;

✓ Especificação das regras de negócio do Coletor Nacional, módulo de cumprimento

das etapas de consulta de viabilidade e licenciamento de atividades e serviço de monitora-

mento e gestão da RedeSimples.

o Nota Fiscal Eletrônica de Serviços

Desenvolvimento de sistema de Nota Fiscal Eletrônica para municípios, visando simplificar e

uniformizar as operações e viabilizar a gestão dos pequenos negócios, em municípios onde

não há documento eletrônico.

No ano, foram realizadas as seguintes ações:

✓ Produção restrita implantada;

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

66

✓ Especificação do ambiente nacional da NFe de Serviços;

✓ Ambiente de homologação já sendo testado por 25 empresas selecionadas pelos

Sebrae estaduais;

✓ Portal da NFe de Serviços implantado.

o eSocial

Unificação de treze obrigações, de quatro órgãos governamentais distintos (Receita Federal,

INSS, Caixa Econômica Federal e Ministério do Trabalho) e recolhimento no Simples Nacional

das contribuições retidas dos empregados e do FGTS. Redução de tempo e de custo, para

o preenchimento de declarações, formulários e livros fiscais, previdenciários e trabalhistas.

Eliminação da redundância na prestação de informações ao fisco.

No ano, foram realizadas as seguintes ações:

✓ Portal Nacional do eSocial implantado;

✓ eSocial para empresa com faturamento superior a R$ 78.000.000,00 (lançamento e

tratamento de dados cadastrais) especificado;

✓ Ambiente restrito do eSocial, disponível para teste pelas empresas.

o Restituição Automatizada do Simples Nacional

Automatização do processo de pedido de restituição de pagamentos indevidos ou a maior dos

tributos apurados no Simples Nacional, visando agilizar a análise, acompanhamento online

do processamento e do pagamento do crédito solicitado pelas MPE, reduzindo, em média,

de 1 ano para no máximo 60 dias a restituição.

O sistema foi implantando em 2017.

o Pedido Eletrônico de Isenção de IPI e IOF

Solução de TI para automação dos pedidos de isenção de IPI e IOF, com simplificação dos

procedimentos relativos ao requerimento, à análise e ao reconhecimento do direito para

aquisição de veículos pelos taxistas (enquadrados como MEI) e pessoas com deficiência.

O sistema foi implantando em 2017.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

67

o Restituição, Reembolso e Compensação de Tributos Federais

Automatização do pedido para restituição, reembolso, ressarcimento e compensação de

tributos federais, visando simplificar e agilizar os procedimentos relativos ao requerimento,

análise e deferimento e, com isso, agilizar e facilitar os pedidos, em especial, das MPE pa-

gantes do salário-maternidade.

O sistema foi implantando em 2017.

o Repositório Nacional do Simples Nacional

Organização e disponibilização de informações do Simples Nacional na Internet para acesso

direto aos dados pelas administrações tributárias, para estudos e pesquisas sobre o Simples

e o universo das Micro e Pequenas Empresas, além de eliminar a execução de reiteradas

apurações especiais.

Em 2017, foi implementada a arquitetura e a estrutura do banco de dados, preparatório para

a migração dos dados externos e internos do Simples Nacional.

o Melhorias no Portal do Empreendedor

Implantação de mecanismos de segurança e de comunicação visando, ente outros, garantir

mais segurança no processo de acesso aos serviços e no processo de formalização. Inclui

novas funcionalidades.

Os resultados de 2017 foram os seguintes:

✓ Etapa 1 - Serviços em menu horizontal e melhoria na navegação;

✓ Etapa 2 - Novo leiaute do Portal do Empreendedor e customização dos serviços MEI

com confirmação por SMS.

o Sistema de Pagamento do Simples por Modalidades Eletrônicas

Facilitação do pagamento do boleto do MEI em terminais e correspondentes bancários; au-

tomatização do pagamento via débito em conta bancária ou pagamento na Internet do docu-

mento de Arrecadação Simplificada (DAS), para facilitar o recolhimento do Simples Nacional.

O sistema foi implantando em 2017.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

68

o Parcelamento do Simples Nacional

Automatização do pedido de parcelamento previsto na Lei Complementar 155/2016 para o

MEI. Para facilitar o acesso ao direito de parcelar débitos tributários.

Os resultados de 2017 foram os seguintes:

✓ Parcelamento Especial para MPE;

✓ Adesão ao Parcelamento Especial para MPE;

✓ Parcelamento Especial para MEI;

✓ Carga dos débitos de MEI;

✓ Adaptações do PGMEI;

✓ Criação de webservice para recuperação de DAS emitidos e pagos pelo contribuinte

MEI;

✓ Adequações no APP MEI ao PGMEI.

Os recursos executados na implementação do Acordo são da ordem de R$ 38,8 milhões,

correspondendo a 83% do previsto para o ano.

Rede de Cooperação das MPE

O objetivo da estratégia é a disseminação de iniciativas de fomento ao empreendedorismo

e aos pequenos negócios, a partir da LC 123/2006, e melhoria do ambiente de negócios.

Um dos eixos do projeto são as compras governamentais. Em 2017 houve um esforço na

manutenção e fortalecimento das relações institucionais com entidades que contribuem,

direta ou indiretamente, para a melhoria da participação dos pequenos negócios nas compras

públicas/governamentais. Destaque para as seguintes parcerias:

o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;

o Atricon – Associação dos Membros dos Tribunais de Contas e IRB – Instituto Rui

Barbosa;

o Consad – Conselho Nacional de Estados da Administração;

o FNDE – Agricultura Familiar.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

69

Além do fortalecimento das parcerias, foi atualizado e ampliado o portfólio de conteúdos

relativos ao tema e encontram-se disponíveis no Banco de Soluções do SEBRAE para utili-

zação pelos Estados. São eles:

o Curso Presencial Compras Governamentais – Comprador;

o Curso Presencial Compras Governamentais – Fornecedor;

o Oficina Chamada Pública;

o Oficina Conheça as Regras da Licitação;

o Oficina Os Benefícios da Lei Complementar nº 123/2006;

o Oficina Pregão Presencial fase externa;

o Oficina Pregão Presencial fase interna;

o Oficina Registro de Preços e Compras Sustentáveis;

o Palestra Agricultura Familiar, Negocie Diretamente com o Governo;

o Palestra Aposte no Desenvolvimento Local e Compre dos Pequenos Negócios;

o Palestra Compras Governamentais Mais Negócios para sua Empresa;

o Cartilha do Comprador;

o Cartilha do Fornecedor;

o Cartilha da Agricultura Familiar – para Gestores Públicos;

o Cartilha da Agricultura Familiar – para Fornecedores/Agricultores;

o Cartilha RDC;

o Cartilha Pregão Presencial e Eletrônico;

o Cartilha Registro de Preço;

o Cartilha Compras Públicas.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

70

Complementarmente, ressalta-se o desenvolvimento dos seguintes produtos:

o Elaboração do roteiro e gravação de web-aula para Gestores Públicos, sobre o tema

Compras Governamentais (disponível no âmbito do Curso EAD para Gestores Públicos);

o Elaboração de Curso EAD de Compras Governamentais para Gestores Públicos;

o Disponibilização de insumos para criação de página no Site do SEBRAE, sobre o tema

Compras Governamentais;

o Revisão e publicação do Livro “Compras Sustentáveis Municipais”, de autoria de Ana

Maria Vieira Neto;

o Elaboração de sugestão de Indicadores de Compras Governamentais para compor o

Índice de Efetividade da Gestão Municipal, do Instituto Rui Barbosa – IRB;

o Apoio na realização da II Edição do Concurso de Melhores Receitas da Merenda

Escolar do FNDE;

o Formalização da primeira parceria técnica entre o Sebrae NA e o FNDE, com vistas

à ampliação da participação dos agricultores familiares no fornecimento de insumos para a

merenda escolar / PNAE – Lei 11.947/09;

o Articulação com a SEGES/MPOG para acompanhamento da formulação do novo SICAF

100% Digital.

Destacam-se também as seguintes ações de articulação:

o Restabelecimento do diálogo com os novos gestores públicos responsáveis pela

Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão;

o Continuidade da participação do SEBRAE nas Oficinas de Compras Governamentais

realizadas durante as Semanas Orçamentárias promovidas pela ESAF – Escola de Adminis-

tração Fazendária;

o Análise do Projeto Básico de Pesquisa de Preços PIBUS, do Ministério da Saúde,

para a implantação de prontuários eletrônicos, nas Unidades Básicas de Saúde, sob a ótica

da LC nº 123/06, mais especificamente no que se refere ao tratamento diferenciado para os

pequenos negócios nas compras governamentais – Nota Técnica nº 61/2017;

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

71

o Revisão e atualização da Resolução CDN nº166/2008 que dispõe sobre o tratamento

favorecido, diferenciado e simplificado a ser concedido às Microempresas e Empresas de

pequeno Porte, no âmbito do Sistema Sebrae.

Em relação ao levantamento da participação dos pequenos negócios nas aquisições públicas,

no âmbito do Governo Federal em 2017, destacam-se:

o Total de Contratos: 12.759;

o Valor: R$ 18,3 bilhões, dos quais 66,5% foram firmados com MPE;

o Total de 6.630 fornecedores, sendo 2.403 MPE.

3.1.4. Eixo Estímulo ao EmpreendedorismoO foco deste eixo de atuação está voltado para “Promover a educação e a cultura empreen-

dedora”. O objetivo é propor e articular estratégias para promover o empreendedorismo na

educação formal. Além disso, promover a cultura empreendedora por meio de iniciativas que

estimulem a sua disseminação junto à sociedade, contribuindo para a criação de pequenos

negócios.

A estratégia que operacionaliza esse eixo é o Programa Nacional Educação Empreendedora,

em que foram previstos recursos da ordem de R$ 46,9 milhões e execução de 66,6%.

Tabela 7 – Recursos do Eixo Estímulo ao Empreendedorismo (R$ mil)

ProgramaNacional

DespesaOriginal

DespesaAjustada

Execução % Execução Clientes

Educação Empreendedora 70.455 46.936 31.243 66,6% 859.721

Programa Nacional de Educação Empreendedora – PNEE

Desde a implantação do Programa Nacional de Educação Empreendedora - PNEE, em 2013, o

Sistema Sebrae vem buscando disseminar suas ações utilizando produtos do próprio portfólio

junto às instituições de ensino públicas e privadas em todo Brasil. Em 2017, o Programa focou

as estratégias de relacionamento e atendimento ao potencial empreendedor, pensando na

atuação digital, o PNEE Digital. Foram incorporados novos produtos ao portfólio e parcerias

foram ampliadas e fortalecidas. Dessa forma, o papel do Sebrae enquanto incentivador e

estimulador da Educação Empreendedora será cada vez mais consolidado junto às novas

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

72

gerações.

O PNEE iniciou a prática de capacitação de professores a distância para os produtos “Desper-

tar” e “Disciplina de Empreendedorismo”. Além disso, atuou para que a Educação Empreen-

dedora seja utilizada como política pública para implantação da obrigatoriedade do ensino

do empreendedorismo em todo o Brasil.

O Programa lançou cinco novos produtos: Disciplina de Empreendedorismo para Educa-

ção Superior EAD, Disciplina de Empreendedorismo e Inovação, Empreendedorismo para

Educação Profissional, Extensão em Negócios Sociais e Palestra Como Iniciar uma História

Empreendedora. Além disso, atualizou outros três: a Palestra Empreendedorismo em Dois

Tempos, os 8º e 9º anos do JEPP e o Despertar.

Procurou-se avançar na proposta junto aos parceiros. Fizeram parte: Google, com a platafor-

ma G-suite for Education, Instituição Amiga do Empreendedor, Conef e Banco Central, com

a inclusão de Educação Financeira no PNEE.

Durante o ano, foram aprovadas 2.845 novas parcerias com Instituições de ensino em dez

estados (125,1% da meta prevista), ampliando o alcance do portfólio do Programa para o

público universitário. Novas parcerias com prefeituras e suas respectivas secretarias de

educação ajudaram a aumentar ainda mais a capilaridade dessa iniciativa. Assim, ao final do

ano, o Sebrae obteve uma execução, por parte dos estados, superior ao pactuado por meio

dos projetos aprovados, com o atendimento a 853.754 clientes.

Todas as médias de satisfação obtidas em pesquisa realizada em 2017, situaram-se próximas

ao patamar de 8,9 pontos, num total de 10. O índice de satisfação geral foi de 8,9 e o de

aplicabilidade de 7,9.

A pesquisa mostrou que a Disciplina de Empreendedorismo foi considerada fundamental por

89% dos alunos (9 em cada 10 alunos atribuem à participação na possibilidade de virem a

empreender). Em relação às mudanças analisadas no comportamento dos alunos, os profes-

sores afirmaram ter observado um aumento geral de 67% (englobando o desenvolvimento,

desempenho, motivação, interação e melhor noção financeira) em relação ao ano anterior e

as principais mudanças percebidas por estes foram o ‘maior interesse’ e o ‘desenvolvimento

do lado empreendedor’ dos alunos.

Além disso, 83% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos e recomendam o processo

de formação proposto pelo PNEE. Ressalta-se ainda que quase 1 em cada 10 professores

abriu um negócio/empresa inspirado no que aprendeu no curso, resultado equivalente ao

apurado junto aos participantes de 2016.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

73

Já o Desafio Universitário Empreendedor, realizou 22 mil orientações técnicas a distância,

onde o índice de recomendação apurado junto aos alunos participantes atingiu 66%. Dentre

os atributos avaliados, o item “conhecimento do conteúdo da competição demonstrado

pelo(a) professor(a) / orientador(a)” foi o que alcançou o maior nível de satisfação por parte

dos participantes. Dos participantes, 9 em cada 10 desses alunos consideram que a parti-

cipação no Desafio os fez pensar na possibilidade de se tornar um empreendedor agora ou

em um futuro próximo.

Na parceria com o Instituto Endeavor do Brasil na realização de eventos, que atingiram índi-

ce de efetividade e satisfação próximos a 100%, entre os quais se incluem o CEO Summit,

ocorrido em Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo e o Day One,

em São Paulo. Considerando os atendimentos, foram 37mil alunos participantes do Bota

Para Fazer em 10 universidades, 544 professores participantes do Movimento de Educação

Empreendedora que atingiu 93% de satisfação em suas ações.

Outra importante ação em 2017, foi a Semana Global de Emprendedorismo (SGE), com o mote

“A revolução já começou”. O Sebrae promoveu eventos nacionais durante a Semana Global

e continua sendo a entidade referência mundial, por realizar o maior número de atividades

para a Semana. Com a participação ativa do Sistema Sebrae, foram ofertadas 564 atividades

e impactados 42 mil participantes.

Um destaque especial para o Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora (CER),

que foi oficialmente lançado para a sociedade em março de 2017 e tem como missão atuar

como um núcleo de referência no desenvolvimento de estudos, pesquisas, ferramentas e

tecnologias para o desenvolvimento e fomento da educação empreendedora.

O CER pretende inspirar acadêmicos e empreendedores por meio de conteúdo de alta qua-

lidade, capaz de impactar positivamente o ensino empreendedor e a cultura empreendedora

no Brasil.

As principais entregas do CER, no ano de 2017, foram:

o Realização do CONHECER - Seminário Internacional de Educação Empreendedora,

com transmissão web (650 participantes);

o Dois comitês temáticos com participação do Sistema SEBRAE;

o Workshop com Babson College em MG;

o Realização de 5 Exploratoriuns - eventos de discussão sobre educação empreendedora

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

74

com a sociedade e atores do ecossistema, com total de 400 participantes, em 5 estados

(AL, MG, PE, PR e SC);

o Publicação de 230 conteúdos;

o Prospecção de parcerias com: Babson College, Instituto Aliança, Fundação Dom

Cabral, Instituto Ayrton Senna e Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e

Gestão de Pequenas Empresas.

3.1.5. Eixo Excelência na Gestão

O eixo tem como objetivo o desenvolvimento e a melhoria de produtos e serviços, articulação

institucional e gestão operacional.

Os recursos estimados foram da ordem de R$ 11,4 milhões e a execução ficou em 78,3%.

Tabela 8 – Recursos Vinculados ao Eixo Excelência na Gestão (R$ mil)

Estratégia Despesa Original Despesa Ajustada Execução % Execução

Desenvolvimento de Fornecedores 1.812 758 506 66,8%

Modelo de Excelência na Gestão

5.838 5.719 5.219 91,3%

Modernização dos espaços educacionais

9.075 4.341 2.702 62,2%

Sustentabilidade Interna do Sistema Sebrae

40 568 485 85,4%

Total 16.766 11.386 8.913 78,3%

Desenvolvimento de Fornecedores do Sistema Sebrae - PDF

O objetivo da estratégia é assegurar o melhor desempenho da entrega ao Sebrae, pelos

fornecedores de bens e serviços, promovendo oportunidades de ganhos de produtividade,

aumento do nível da qualidade e acessibilidade a novos mercados.

Os usuários finais do projeto são os fornecedores de produtos e serviços dos Sebrae UF e

gestores de contratos.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

75

As principais linhas de ação adotadas para implementação da estratégia são:

o Ampliar e fortalecer a rede de fornecedores;

o Desenvolver habilidades para fortalecer a gestão contratual;

o Aprimorar a execução das ferramentas de gestão de contratos, objetivando confor-

midade do fornecimento de produtos e serviços;

o Criar e utilizar os mecanismos de avaliações sistemáticas para orientação dos usuá-

rios.

Destaca-se a formação da rede do PDF com os Sebrae: AC; AL; AM; AP; BA; CE; ES; GO;

MG; MT; PA; PB; PE; RN; RO; RR; SE e TO.

O desempenho do projeto, em 2017, alcançou 70,7% da sua execução orçamentária. Com

relação ao estabelecido para os resultados físicos, foram obtidos impactos positivos, prin-

cipalmente com relação à implementação da simplificação. Também importante registrar o

envolvimento dos gestores de contrato na operação do PDF.

As principais entregas realizadas e resultados alcançados no ano de 2017 foram:

o Elaboração do modelo simplificado do PDF;

o Implantação do PDF simplificado em 19 Sebrae Estaduais;

o Integração do PDF à sustentabilidade;

o Padronização de modelos de termo de referência e contratos;

o PDF como instrumento de apoio aos gestores de contrato na sua relação com os

fornecedores e com os princípios de conformidade exigidos;

o O índice de satisfação com os fornecedores ficou em 8,3;

o O desempenho dos fornecedores no PDF foi de 87%.

Em maio de 2017, o Sebrae Nacional reuniu 25 Sebrae UF para a capacitação dos gestores

estaduais do PDF no modelo simplificado.

A execução da estratégia teve como principais pontos identificados:

o Receptividade plena dos Sebrae Estaduais em relação ao novo modelo simplificado;

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

76

o Necessidade de intensificar o comprometimento dos Sebrae UF, por meio das dire-

ções para envolvimento pleno dos gestores de contrato na operação do PDF.

As principais medidas de gestão adotadas:

o Compartilhamento das experiências do PDF entre os Sebrae Estaduais, evidenciando

as boas práticas, por meio de videoconferências mensais;

o Acompanhamento e monitoramento da execução das ações físico-financeiras dos

projetos;

o Consultorias internas aos gestores do PDF.

Modelo de Excelência na Gestão

O Programa Sebrae de Excelência na Gestão tem por objetivo promover a cultura da exce-

lência, a melhoria da gestão e o compartilhamento de boas práticas do Sistema Sebrae, com

vistas a gerar melhores resultados para os clientes, colaboradores e sociedade.

Para a implementação da estratégia o Programa contou com a seguinte estrutura:

o Etapa 1 - Implementação e monitoramento do Plano de Melhoria;

o Etapa 2 – Reunião de kick-off;

o Etapa 3 – Reuniões de acompanhamento;

o Etapa 4 – Planejamento da visita de autoavaliação assistida;

o Etapa 5 – Visita de avaliação;

o Etapa 6 – Apresentação dos resultados e Orientação para o PMG;

o Etapa 7 – Worskhop Sebrae de Excelência na Gestão.

Com o objetivo de trazer para a gestão interna um modelo que proporcionasse o desen-

volvimento e a melhoria das práticas de gestão, o Sebrae Nacional contratou a Fundação

Nacional da Qualidade, que é uma Instituição sem fins lucrativos, detentora do modelo de

Excelência na Gestão – MEG.

O Contrato 278/2016 foi firmado no valor de até R$ 2.6 milhões pelo período de 18 meses

para a realização do V ciclo do PSEG em 25 estados e no Sebrae Nacional. Como o Sebrae

PI não aderiu a esse ciclo, houve uma sobra de recursos em cada etapa, ficando a execução

em 93%.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

77

As principais entregas realizadas foram as capacitações, o Workshop de Boas Práticas, a

Estruturação do Banco de Boas Práticas, os relatórios contendo o resultado do diagnóstico

de maturidade da gestão, realizado em 24 Sebrae UF e no Nacional e o Workshop de Encer-

ramento do Ciclo.

Os principais resultados alcançados no Programa mostram que houve evolução em todos

os Sebrae UF e Nacional que implementaram o modelo, evoluindo 12,3% na maturidade da

Gestão do Sistema no Ciclo anterior e 13,6% no ciclo atual.

Foram identificados os eixos propulsores e fragilizadores mais frequentes do Sistema Sebrae,

que servem de subsídio para a elaboração de novos planos de melhoria. No ciclo passado o

Sebrae Nacional estava com 640 pontos e nesse ciclo alcançou 659 pontos, o que demonstra

uma melhoria da gestão.

Os eventos promovidos pela estratégia foram o Workshop de Processos Corporativos (Boas

práticas) e o Workshop de Apresentação dos Resultados do Ciclo.

As principais medidas de gestão adotadas foram: o foco em resultados e clientes, o acompa-

nhamento contínuo do PMG, benchmarking e a internacionalização do modelo pelo Sebrae.

O Programa Sebrae de Excelência na Gestão deu continuidade à implementação do modelo

de excelência na Gestão (MEG), no Sistema Sebrae, por meio de um programa integrado de

capacitação e avaliação da maturidade da gestão.

Modernização dos Espaços Educacionais

Uma iniciativa nacional, dentro da mudança de posicionamento do Sebrae quanto a seus

produtos e serviços, é a modernização de salas de educação nos vários estados. A inten-

ção é transformar as salas de aula em lugares onde a tecnologia e a educação se misturam,

permitindo aos empresários o acesso a uma série de ferramentas digitais, informações

instantâneas, criando uma experiência moderna de aprendizado e interatividade.

O Sebrae tem procurado, cada vez mais, atuar como catalisador de iniciativas para elevar a

competitividade e a sustentabilidade dos pequenos negócios, bem como articular e incen-

tivar o empreendedorismo, gerando resultados crescentes e de impacto para fortalecer a

economia e contribuir para o desenvolvimento do País.

A Modernização das Salas de Aula dos Sebrae UF objetiva a melhoria da infraestrutura das

salas de aula e aquisição de mobiliário, equipamentos e adequações do espaço físico, visan-

do à modernização dos espaços de educação do Sistema Sebrae, adequando o ambiente

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

78

educacional de forma a oferecer adaptabilidade, sustentabilidade, tecnologia, dinamismo e

conforto aos clientes do Sebrae.

Desse modo, espera-se como resultado uma maior efetividade nas ações de capacitação,

com o desenvolvimento de competências de gestão no público-alvo do Sebrae e ampliação

da aplicabilidade dos conteúdos e maior nível de satisfação dos clientes atendidos.

A execução dos projetos não está a contento devido às dificuldades para a realização dos pro-

cessos licitatórios. Outra constatação diz respeito às constantes trocas de gestor nos estados

o que acarreta atrasos no repasse de conhecimento e execução dos recursos repassados.

A unidade gestora do projeto no Sebrae NA implantou rotina de acompanhamento quinzenal

dos projetos (atualização dos relatórios do SME, contato telefônico constante com os ges-

tores estaduais para dirimir dúvidas e auxilia-los com sugestões de ações a serem tomadas,

além de visitas técnicas).

Sustentabilidade Interna no Sistema Sebrae

O objetivo da estratégia é promover a disseminação e aplicação de práticas de sustentabi-

lidade interna na Gestão do Sistema Sebrae, contribuindo para sua consolidação na cultura

organizacional, reforçando os valores estratégicos do Sebrae.

As principais linhas de ação adotadas para implementação da estratégia são:

o Definição de estratégias relevantes para fortalecimento das dimensões ambiental,

econômica e social (cultural);

o Realização de benchmark;

o Apoio a negócios sociais de alto impacto no entorno e nas comunidades relacionadas;

o Elaboração do Balanço Social – accountablity para o Sistema Sebrae;

o Apoio a processos de referência de conformidade sustentável: certificação de instala-

ções, padronização de ações nas unidades de atendimento e acessibilidade de comunicação

(deficientes surdos, mudos e visão);

o Elaboração de modelos inovadores de atuação sustentável que alcancem impactos

nas três dimensões;

o Observatório de boas práticas para referência e apoio a ações de sustentabilidade

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

79

pelos Sebrae Estaduais.

Destacam-se as seguintes ações:

o Formação da rede da sustentabilidade com os Sebrae Estaduais, lideradas pelo Sebrae

Nacional e as coordenações regionais do comitê temático da sustentabilidade interna;

o Alinhamento com o Centro Sebrae de Sustentabilidade – CSS;

o Foi aprovado o repasse de recursos, via CSN, para 11 Estados (AM; DF; ES; GO; MS;

MT; PE; PR; RO; RJ; SC e TO).

As principais entregas realizadas e resultados alcançados foram:

o Modelo de atuação dimensão social;

o Modelo do Balanço Social;

o Documento Referencial Sustentabilidade Interna;

o Parceria com o Sesc para atuação em atividades de voluntariado;

o Internalização da estratégia de sustentabilidade para todo o Sistema Sebrae;

o Inserção da sustentabilidade como estratégia nacional para o PPA 2018/19;

o Definição da atuação na dimensão social - responsabilidade social;

o Elaboração do 1º Balanço Social do Sebrae Nacional;

o Integração da sustentabilidade com o PDF.

Em abril de 2017, o Sebrae Nacional realizou o Encontro de Sustentabilidade Interna com o

Comitê de Sustentabilidade Interna para disseminar e aplicar práticas sustentáveis na gestão

do Sistema Sebrae e internalizá-las na cultura organizacional.

Foi realizada, também, a I Semana do Meio Ambiente, integrando todas as unidades do Se-

brae Nacional e fortalecendo as ações de sustentabilidade nas dimensões ambiental, social

e econômica.

Os principais pontos identificados na estratégia, em 2017, foram:

o Integração dos Sebrae Estaduais à Rede Compartilhada da Sustentabilidade;

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

80

o Importância da liderança técnica do CSS, atuando como catalisador para toda a rede;

o Necessidade de intensificar o comprometimento dos Sebrae Estaduais, através das

lideranças, para envolvimento pleno das equipes a temática sustentabilidade.

Como principais medidas de gestão adotadas, citam-se:

o Compartilhamento das experiências da operação da sustentabilidade interna entre o

Nacional e os Estados, evidenciando as boas práticas, por meio de videoconferências men-

sais;

o Consultorias internas para toda a rede pela atuação do Sebrae NA e dos coordena-

dores regionais do comitê temático.

3.2 Indicadores Institucionais

Os indicadores institucionais mensuram o alcance dos objetivos estratégicos sobre a pers-

pectiva das “partes interessadas”, cujo desempenho em 2017 está demonstrado a seguir.

Tabela 9 – Resultados dos indicadores institucionais

Indicadores Insti-tucionais

Meta Execução Métrica

Índice de efetividade do atendimento

8,1 8,1 0 - 10

Taxa de resultados alcançados em projetos de atendimento

54,7* %

Índice de recomendação do Sebrae (NPS)

79,0 81,9 0-100

Índice de imagem junto aos Pequenos Negócios

8,3 8,39 0-10

Índice de imagem junto à sociedade 8,9 8,46 0 – 10

Fonte: Pesquisas específicas do Sebrae.

*Os dados da execução do indicador Taxa de Resultados Alcançados em 2017 são preliminares, tendo em vista

que a mensuração dos projetos tem o prazo de 90 dias para serem realizadas, conforme Manual de Programas,

Projetos e Atividades.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

81

Os resultados do indicador Taxa de Resultados Alcançados em Projetos de Atendimento no

ano de 2016, não divulgados no Relatório de Gestão anterior, apresentaram uma execução

de 67% no ano (meta de 54,7% e realização de 36,7%).

Os principais motivos que levaram ao não alcance da meta proposta pelos Sebrae UF estão

relacionados às seguintes questões:

o Não atingimento de resultados em projetos descontinuados, uma vez que o crono-

grama de trabalho desses projetos foi interrompido antes de sua conclusão, mantendo-se

as metas para os resultados;

o Impacto da crise econômica nos pequenos negócios;

o Falta de mensuração dos projetos no prazo estabelecido pela metodologia GEOR;

o Inserção de resultados fora do prazo no sistema (SGE).

A seguir são apresentados os resultados dos indicadores institucionais por Sebrae UF e uma

análise de cada indicador.

Tabela 10 – Resultados institucionais por Sebrae UF

UF

Índice

de imagem

junto à sociedade

Índice de imagem junto aos peque-nos negócios

“Taxa de resulta-dos alcançados (2016)”

Índice de Recomenda-ção do Sebrae (NPS)

Índice de efetividade do atendimento

Meta Execução Meta Execução Meta Execução Meta Execução Meta Execução

AC 9,00 8,69 8,60 8,65 55,00 61,50 83,00 92,10 8,50 8,82

AL 8,80 8,77 8,60 8,66 55,00 0,00 86,00 82,24 8,60 8,22

AM 8,90 8,81 8,40 8,52 50,50 69,60 82,80 94,92 8,20 9,02

AP 8,90 8,81 8,50 8,47 50,00 57,90 82,00 88,56 8,60 8,78

BA 8,80 8,50 8,30 8,11 55,00 0,00 80,00 83,80 8,00 8,22

CE 8,80 8,67 8,60 8,45 50,00 20,80 83,00 81,26 8,30 8,30

Sistema 8,90 8,46 8,30 8,39 54,70 36,72 79,00 81,90 8,10 8,10

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

82

UF

Índice

de imagem

junto à sociedade

Índice de imagem junto aos peque-nos negócios

“Taxa de resulta-dos alcançados (2016)”

Índice de Recomenda-ção do Sebrae (NPS)

Índice de efetividade do atendimento

Meta Execução Meta Execução Meta Execução Meta Execução Meta Execução

DF 8,80 8,27 8,00 8,41 50,00 52,20 70,00 77,96 7,90 7,96

ES 9,23 8,27 8,50 8,42 50,00 44,60 85,00 87,36 8,30 8,17

GO 8,70 8,34 8,20 8,02 51,00 38,60 76,00 86,69 8,00 8,14

MA 9,20 8,67 8,30 8,61 50,50 41,40 81,00 87,39 8,50 8,35

MG 8,70 8,49 8,30 8,29 53,00 21,00 77,00 75,41 7,50 7,90

MS 7,70 8,55 7,70 8,42 51,00 72,60 80,00 85,69 8,00 8,32

MT 8,90 8,55 7,90 8,20 50,00 81,80 85,00 82,94 8,60 8,40

PA 9,00 8,59 8,60 8,45 50,00 37,50 78,00 87,25 8,00 8,57

PB 9,00 8,63 8,70 8,62 50,00 0,00 77,20 84,06 8,50 8,60

PE 8,60 8,72 8,50 8,59 50,00 5,30 85,00 83,11 8,50 8,27

PI 8,50 8,48 8,00 8,62 50,00 82,10 80,00 83,31 8,00 8,38

PR 8,80 8,40 8,50 8,29 52,00 57,50 80,00 77,25 7,70 7,84

RJ 8,50 8,19 8,00 8,28 70,00 35,90 80,00 85,15 8,00 8,15

RN 9,12 8,69 8,70 8,23 56,00 70,80 82,00 82,21 8,10 8,50

RO 8,80 8,30 8,10 8,22 51,00 2,50 80,00 85,39 8,40 8,65

RR 8,90 8,59 8,08 8,35 50,00 0,00 79,50 87,15 8,20 8,67

RS 9,00 8,46 8,00 8,39 80,00 21,20 76,00 78,32 8,00 7,98

SC 9,00 8,33 8,10 8,10 55,00 58,50 70,00 79,46 8,10 7,95

SE 8,78 8,54 8,32 8,29 54,00 42,90 80,50 79,70 8,10 8,39

SP 9,10 8,37 8,40 8,57 50,00 49,80 80,00 81,94 8,30 7,92

TO 9,00 8,54 8,40 8,42 83,00 58,30 87,00 77,62 8,71 8,17

Sistema 8,90 8,46 8,30 8,39 54,70 36,72 79,00 81,90 8,10 8,10

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

83

Índice de imagem junto à sociedade

O indicador tem como objetivo monitorar a percepção da sociedade em geral em relação ao

Sebrae, seu nível de lembrança e conhecimento de nossa atuação. A mensuração é reali-

zada por meio de pesquisa do próprio Sebrae, cuja amostra é feita com base na estimativa

da população adulta em primeiro de julho de cada ano, projetada pelo IBGE. Foram 10.120

entrevistas entre setembro e outubro de 2017.

A abordagem da pesquisa não identifica que se trata de avaliação do Sebrae para não influen-

ciar as questões do tipo Top Of Mind.

O resultado do índice de 2017 ficou na média 8,46 pontos, praticamente no mesmo patamar

do ano anterior (8,48).

Índice de imagem junto aos pequenos negócios

O indicador é uma nota atribuída à imagem do Sebrae pelos empresários de pequenos ne-

gócios brasileiros.

A pesquisa é realizada anualmente pelo próprio Sebrae, com amostra baseada no universo

empresarial. Em 2017, foram entrevistados 11.776 empreendedores (MEI, ME e EPP) clientes

e não clientes Sebrae entre os meses de setembro e dezembro de 2017. Os resultados são

ponderados em função do universo por UF, porte e por tipo cliente e não cliente.

A abordagem da pesquisa não identifica que é uma avaliação do Sebrae para não influenciar

as questões do tipo Top Of Mind.

Numa escala de zero a dez, o índice de imagem junto aos pequenos negócios em 2017 foi de

8,39 (em 2016 foi 8,34). Desagregando por porte, os MEI continuam com a melhor avaliação

da nossa imagem (8,65). As EPP tiveram um avanço substancial da imagem em 2017, com

8,26 pontos (ante a 7,89 em 2016). Nossa imagem junto ao cliente é de 8,46 e não clientes

de 8,37. Em 2014 a imagem apresentou seu menor nível histórico de 8,0 e a partir daí vem

apesentando melhora ano a ano.

Taxa de Resultados Alcançados em Projetos de Atendimento

O indicador é mensurado exclusivamente para os projetos de atendimento, sendo o percen-

tual de resultados alcançados no período de análise, em relação aos resultados previstos.

A Taxa de Resultados em 2016, teve a previsão de 2.542 mensurações e 1.421 foram realiza-

das. Dessas, foram alcançados 935 resultados, ficando o percentual de execução em 36,7%,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

84

frente à previsão de 54,7%.

Para 2017, estão previstas 3.777 mensurações e 1.234 foram realizadas até o momento.

Dessas, foram alcançados 876 resultados, ficando o percentual de execução em 23,2%,

frente à previsão de 68,0%.

Índice de Recomendação do Sebrae (NPS)

O Net Promoter Score (NPS) também é aferido juntamente na pesquisa de Satisfação, Apli-

cabilidade e Efetividade (SAE), realizada pelo Sebrae.

O NPS é uma medida de lealdade do cliente amplamente utilizada internacionalmente. Numa

escala de 0 a 10, pergunta-se qual a probabilidade de o cliente recomendar o Sebrae para

amigos ou colegas. As respostas são tabuladas e categorizadas em: % de clientes que atri-

buíram notas de 0 a 6 (detratores/depreciadores); % de clientes que atribuíram notas 7 ou

8 (neutros/passivos) e % dos que deram notas 9 ou 10 (promotores).

Os detratores são clientes insatisfeitos que podem prejudicar o Sebrae por meio de depoi-

mentos negativos. Os neutros ou passivos, são clientes satisfeitos, mas indiferentes, ou

seja, podem facilmente ir para concorrência. Já os clientes promotores, são clientes leais e

continuam comprando e recomendando sua marca para terceiros.

O NPS é calculado subtraindo os detratores dos depreciadores. O NPS de 2017 foi de 81,9

pontos, considerado excelente de acordo com a escala mundial que estabelece resultados

NPS por nível, sendo excelentes se superior a 75.

Índice de efetividade do atendimento

O indicador de Efetividade é oriundo da pesquisa Satisfação, Aplicabilidade e Efetividade

(SAE) que monitora as Atividades de Atendimento e Projetos de Desenvolvimento Econômi-

cos Territoriais (DET) do Sistema Sebrae. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2017 e

janeiro de 2018 com amostras de 15.120 clientes atendidos em 2017.

A efetividade é calculada numa escala de zero a dez com base nas categorias de atendi-

mento (cursos; palestras, seminários e oficinas; consultoria; feiras e eventos; e orientações

e materiais recebidos) que cada cliente realizou. Para a categoria cursos, por exemplo, a

pergunta realizada é a seguinte: “ Numa escala de 0 a 10, que nota o(a) Sr(a) daria para os

CURSOS do Sebrae, quanto aos resultados para você ou sua empresa? Onde zero significa

“não deram os resultados” e dez significa “superaram os resultados”.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

85

Em 2017 o índice efetividade foi de 8,1 pontos, sendo um pouco inferior ao resultado de 2016

(8,5), quando atingiu a o maior índice da série histórica iniciada em 2012.

3.3. Indicadores de DesempenhoOs indicadores de desempenho estão vinculados à perspectiva processos do Mapa Estra-

tégico do Sistema Sebrae e são desdobrados nas metas mobilizadoras, que possibilitam a

indução e o monitoramento contínuo do esforço do Sebrae para o alcance dos seus objetivos.

Essas metas refletem as prioridades de mobilização dos esforços para a execução do plano

de trabalho. Para o PPA 2017-2018, cada Sebrae UF elegeu um conjunto de indicadores,

aprovados pelos respectivos CDE, cujo monitoramento será realizado localmente.

Os indicadores de desempenho definidos para 2017 são comuns a todos os Sebrae UF e

consolidados para medir a performance do Sistema Sebrae.

A seguir são apresentados os resultados dos indicadores para o ano de 2017, inclusive por

Sebrae UF.

Tabela 11 – Indicadores de desempenho do Sistema Sebrae

Indicadores de Desempenho Meta Execução % Execução

Número de Pequenos Negócios atendidos 2.133.634 2.245.063 105,2%

Atendimento aos Pequenos Negócios com Soluções específicas de inovação 228.750 302.292 132,1%

Número de Donos de Pequenos Negócios atendidos 1.609.290 1.643.725 102,1%

Número de Microempreendedores Individuais atendidos 1.160.682 1.273.565 109,7%

Número de Microempresas atendidas 773.477 759.396 98,2%

Número de Pequenas Empresas atendidas 199.480 212.102 106,3%

Número de Pequenos negócios fidelizados 773.726 951.973 123,0%

Número de Potenciais Empreendedores atendidos 748.566 798.427 106,7%

Número de Potenciais Empresários atendidos 1.685.545 1.852.802 109,9%

Nº Municípios com Políticas de Desenvolvimento implantadas 249 356 143,0%

Índice de satisfação do cliente 8,9 9,0 101,1%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

86

Observa-se que todos foram alcançados, à exceção do Número de Microempresas Atendidas,

cuja execução diminuiu também em relação ao ano anterior.

Tabela 12 - Número de Pequenos Negócios atendidos

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 10.760 10.268 10.203 99,4%

AL 28.266 23.410 23.142 98,9%

AM 25.418 24.954 21.224 85,1%

AP 6.490 7.212 7.274 100,9%

BA 172.311 122.430 169.477 138,4%

CE 75.225 64.600 62.083 96,1%

DF 53.946 66.325 72.020 108,6%

ES 53.631 50.169 56.360 112,3%

GO 93.989 95.368 109.322 114,6%

MA 31.676 33.335 29.285 87,9%

MG 213.974 200.700 218.883 109,1%

MS 32.574 28.000 38.007 135,7%

MT 33.057 32.762 39.077 119,3%

PA 49.063 37.932 45.775 120,7%

PB 24.843 30.200 29.858 98,9%

PE 79.525 53.000 55.554 104,8%

PI 23.550 25.190 25.466 101,1%

PR 155.300 151.889 184.123 121,2%

RJ 167.019 160.000 183.440 114,7%

RN 31.291 30.000 33.769 112,6%

Total 2.277.314 2.133.634 2.245.063 105,2%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

87

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

RO 19.389 19.000 20.343 107,1%

RR 5.957 5.011 5.651 112,8%

RS 168.389 175.000 165.695 94,7%

SC 92.208 80.951 112.315 138,7%

SE 16.467 16.750 17.910 106,9%

SP 589.183 567.728 482.760 85,0%

TO 23.813 21.450 26.047 121,4%

Total 2.277.314 2.133.634 2.245.063 105,2%

O indicador mede o esforço do objetivo estratégico P1 – Ter excelência no atendimento, com

foco no resultado para o cliente e representa a quantidade de pequenos negócios, sendo

esses MEI, ME ou EPP que possuam um CNPJ, comprovação de Produtor Rural ou de Ar-

tesão, atendidos pelo Sebrae no ano. Independentemente da quantidade de atendimentos

recebidos pelo Sebrae, cada pequeno negócio é contabilizado uma única vez.

A mensuração do indicador permite avaliar a parcela do universo atendida, como por exemplo,

em 2017 foram atendidos 2.245.063 pequenos negócios, contemplando aproximadamente

18% do total de pequenos negócios optantes pelo Simples no Brasil. O atendimento de 2017,

quando comparado ao ano anterior apresenta uma pequena queda de 1,4%.

Tabela 13 - Atendimento aos Pequenos Negócios com Soluções específicas de inovação

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 1.121 1.088 1.237 113,7%

AL 2.910 2.600 2.929 112,7%

AM 2.595 2.495 1.165 46,7%

AP 970 721 1.305 181,0%

Total 275.381 228.750 302.292 132,1%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

88

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

BA 17.789 12.243 20.427 166,8%

CE 5.813 6.460 5.325 82,4%

DF 7.895 6.633 13.515 203,8%

ES 4.380 4.390 4.943 112,6%

GO 8.326 7.000 8.771 125,3%

MA 3.194 3.922 2.123 54,1%

MG 43.591 40.133 60.402 150,5%

MS 1.987 1.650 2.607 158,0%

MT 4.142 3.276 5.938 181,3%

PA 7.323 5.690 6.212 109,2%

PB 3.868 4.840 4.218 87,1%

PE 6.021 5.300 6.079 114,7%

PI 2.643 2.950 3.139 106,4%

PR 10.208 15.000 15.197 101,3%

RJ 21.531 16.000 21.102 131,9%

RN 3.555 3.000 4.663 155,4%

RO 2.415 1.900 2.626 138,2%

RR 927 914 943 103,2%

RS 16.614 15.000 19.209 128,1%

SC 26.078 8.095 17.528 216,5%

SE 2.233 2.200 2.767 125,8%

SP 62.909 50.000 61.176 122,4%

TO 4.343 5.250 6.746 128,5%

Total 275.381 228.750 302.292 132,1%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

89

Criada em 2010 com objetivo incentivar o desenvolvimento de empreendimentos inovadores,

este indicador é um recorte do Número de Pequenos Negócios Atendidos, e mede a quanti-

dade das empresas que tiverem concluído, no ano de referência, ao menos um atendimento

com solução específica de inovação.

Em 2017, 13,5% do total de pequenos negócios foram atendidos com soluções de inovação,

sendo as principais o “ALI – Agentes Locais de Inovação” e o “Sebraetec”. Ambas objetivam

conscientizar as MPE quanto à importância da inovação como fator de competitividade e

auxiliar na implantação de procedimentos que levem à pratica da inovação.

Quando comparada a 2016, a execução do indicador apresentou um aumento de 9,8%, o

segundo melhor resultado, perdendo apenas para 2015.

Tabela 14 - Número de Donos de Pequenos Negócios atendidos

UF2017

Previsto Executado % Execução

AC 9.167 9.800 106,9%

AL 20.140 20.967 104,1%

AM 20.587 19.733 95,9%

AP 9.063 6.859 75,7%

BA 105.600 146.710 138,9%

CE 54.910 56.550 103,0%

DF 53.060 65.526 123,5%

ES 56.517 51.381 90,9%

GO 76.294 106.167 139,2%

MA 33.335 26.718 80,1%

MG 108.120 184.932 171,0%

MS 16.800 36.323 216,2%

MT 25.000 32.546 130,2%

Total 1.609.290 1.643.725 102,1%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

90

UF2017

Previsto Executado % Execução

PA 38.647 31.274 80,9%

PB 26.500 28.353 107,0%

PE 42.000 48.467 115,4%

PI 23.000 23.636 102,8%

PR 124.549 160.444 128,8%

RJ 105.750 134.359 127,1%

RN 22.920 30.975 135,1%

RO 15.600 19.278 123,6%

RR 7.300 5.286 72,4%

RS 131.250 124.823 95,1%

SC 24.285 59.522 245,1%

SE 14.100 16.487 116,9%

SP 425.796 172.044 40,4%

TO 19.000 24.565 129,3%

Total 1.609.290 1.643.725 102,1%

Este indicador contabiliza, a partir do total de Pequenos Negócios Atendidos, quais foram

representados pelo sócio ou proprietário no momento do atendimento.

O ano de 2017 foi o primeiro ano do indicador e representou 73,2% dos Pequenos Negócios

atendidos.

Quando avaliada sua série histórica, o resultado de 2017 é o segundo melhor, superando o

de 2014 em mais de 18%.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

91

Tabela 15 - Número de Microempreendedores Individuais atendidos

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 7.000 6.902 6.463 93,6%

AL 19.327 15.600 15.128 97,0%

AM 17.430 16.470 16.056 97,5%

AP 3.706 4.472 4.550 101,7%

BA 111.062 73.172 107.429 146,8%

CE 46.272 38.760 37.746 97,4%

DF 28.927 39.260 43.081 109,7%

ES 34.267 33.460 34.448 103,0%

GO 51.950 52.097 60.192 115,5%

MA 16.127 16.297 14.938 91,7%

MG 112.775 100.700 112.193 111,4%

MS 18.672 15.400 21.624 140,4%

MT 16.528 15.884 18.785 118,3%

PA 32.259 24.493 30.863 126,0%

PB 14.528 19.437 18.350 94,4%

PE 45.859 32.000 31.014 96,9%

PI 12.817 13.790 12.894 93,5%

PR 80.295 86.413 112.868 130,6%

RJ 120.836 121.800 137.156 112,6%

RN 19.574 19.154 21.426 111,9%

RO 11.119 11.214 11.662 104,0%

RR 3.617 2.972 3.507 118,0%

Total 1.257.581 1.160.682 1.273.565 109,7%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

92

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

RS 73.693 60.000 64.189 107,0%

SC 42.953 36.951 51.255 138,7%

SE 10.462 9.300 10.804 116,2%

SP 290.449 280.554 258.649 92,2%

TO 15.077 14.130 16.295 115,3%

Total 1.257.581 1.160.682 1.273.565 109,7%

A figura do MEI foi criada em 2009 com o objetivo de facilitar a formalização dos pequenos

empreendedores com faturamento de até R$ 60 mil. Na mesma época, o Sebrae criou uma

meta de formalização desse público, que hoje representa 61% do total de pequenos negó-

cios optantes pelo Simples.

Como evolução da formalização do MEI, foi criado o indicador de atendimento, que hoje é

derivado do indicador do Números de Pequenos Negócios Atendidos e representa 56,7%

das empresas atendidas pelo Sebrae.

Quando comparado a 2016, observa-se um crescimento de aproximadamente 1,3% no nú-

mero de MEI atendidos, compreendendo 16,5% da parcela desse público existente no Brasil.

Tabela 16 - Número de Microempresas atendidas

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 3.375 2.978 3.428 115,1%

AL 7.400 6.510 6.452 99,1%

AM 6.697 7.236 4.465 61,7%

AP 2.337 2.271 2.344 103,2%

BA 50.085 40.415 51.620 127,7%

Total 786.154 773.477 759.396 98,2%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

93

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

CE 24.625 22.610 20.784 91,9%

DF 18.721 21.027 22.401 106,5%

ES 14.593 13.785 17.189 124,7%

GO 33.568 36.669 40.148 109,5%

MA 13.273 15.504 12.447 80,3%

MG 72.785 80.000 78.391 98,0%

MS 11.291 10.470 13.585 129,8%

MT 12.639 14.450 15.610 108,0%

PA 13.313 10.475 11.437 109,2%

PB 7.874 8.630 9.088 105,3%

PE 25.116 16.200 18.951 117,0%

PI 9.388 10.500 11.198 106,6%

PR 57.838 52.425 56.112 107,0%

RJ 31.761 28.167 32.916 116,9%

RN 9.346 8.846 9.773 110,5%

RO 6.728 6.219 6.992 112,4%

RR 1.898 1.667 1.741 104,4%

RS 78.640 95.000 83.064 87,4%

SC 35.648 33.458 44.536 133,1%

SE 4.692 6.000 5.717 95,3%

SP 225.278 216.195 170.842 79,0%

TO 7.245 5.770 8.165 141,5%

Total 786.154 773.477 759.396 98,2%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

94

O número de microempresas atendidas é um recorte do indicador de Pequenos Negócios

atendidos, onde são contabilizadas apenas as empresas com CNPJ, Produtores Rurais e

Artesãos com faturamento de até R$ 360 mil.

Nos últimos anos, dentre os indicadores de pequenos negócios, foi o que maior apresentou

dificuldade de cumprimento por parte dos Sebrae UF, sendo o ano de 2017 o único deste

eixo que não bateu a meta estabelecida. Um dos fatores que podem ter contribuído para o

não cumprimento foi o fato de o indicador ter deixado de ser Meta Mobilizadora, podendo

os estados terem focado seus esforços em outras estratégias.

Mesmo sem cumprir a meta, as microempresas atendidas representaram 18,3% do universo

de ME do Brasil.

Tabela 17 - Número de Pequenas Empresas atendidas

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 385 388 312 80,4%

AL 1.539 1.300 1.562 120,2%

AM 1.291 1.248 703 56,3%

AP 447 469 380 81,0%

BA 11.164 8.843 10.428 117,9%

CE 4.328 3.230 3.553 110,0%

DF 6.298 6.038 6.538 108,3%

ES 4.771 2.930 4.723 161,2%

GO 8.471 6.602 8.982 136,0%

MA 2.276 1.534 1.900 123,9%

MG 28.414 20.000 28.299 141,5%

MS 2.611 2.130 2.798 131,4%

MT 3.890 2.428 4.682 192,8%

Total 233.579 199.480 212.102 106,3%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

95

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

PA 3.491 2.964 3.475 117,2%

PB 2.441 2.133 2.420 113,5%

PE 8.550 4.800 5.589 116,4%

PI 1.345 900 1.374 152,7%

PR 17.167 13.051 15.143 116,0%

RJ 14.422 10.033 13.368 133,2%

RN 2.371 2.000 2.570 128,5%

RO 1.542 1.567 1.689 107,8%

RR 442 372 403 108,3%

RS 16.056 20.000 18.442 92,2%

SC 13.607 10.542 16.524 156,7%

SE 1.313 1.450 1.389 95,8%

SP 73.456 70.978 53.269 75,1%

TO 1.491 1.550 1.587 102,4%

Total 233.579 199.480 212.102 106,3%

Assim como o número de Microempresas atendidas, este indicador também é um recorte

do indicador de Pequenos Negócios atendidos, sendo contabilizadas empresas com CNPJ,

Produtores Rurais e Artesãos com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3.6 milhões.

As Pequenas Empresas representam o menor público atendido pelo Sebrae.

Com um total de 1.130.679 EPP existentes, 212.102 foram atendidas pelo Sebrae em 2017, ou

seja, 18,8% do universo. Os números de 2017 representam uma queda de 9,2% em relação

a 2016, mas um crescimento de 5% quando comparados a 2015.

Um dos principais impactos da queda em relação a 2016 foram 6 estados que não bateram

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

96

a meta estabelecida, sendo que desses SP foi que teve a maior diferença com mais de 20

mil empresas a menos.

Tabela 18 - Número de Pequenos Negócios fidelizados

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 4.640 4.620 4.654 100,7%

AL 11.520 8.050 8.406 104,4%

AM 8.812 11.229 6.161 54,9%

AP 2.275 3.245 2.411 74,3%

BA 51.430 42.851 55.552 129,6%

CE 32.811 32.300 24.130 74,7%

DF 27.997 33.163 38.531 116,2%

ES 24.023 20.067 22.565 112,4%

GO 54.992 47.684 71.535 150,0%

MA 18.438 19.768 14.953 75,6%

MG 54.520 40.133 39.686 98,9%

MS 18.771 8.400 22.311 265,6%

MT 12.086 9.829 16.438 167,2%

PA 22.541 18.965 24.112 127,1%

PB 14.074 20.147 18.007 89,4%

PE 27.784 21.200 27.032 127,5%

PI 13.953 12.595 14.450 114,7%

PR 48.022 45.567 49.678 109,0%

RJ 95.731 64.000 83.063 129,8%

RN 11.959 10.000 11.807 118,1%

Total 943.856 776.726 951.973 122,6%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

97

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

RO 8.657 8.550 9.025 105,6%

RR 3.264 2.005 2.393 119,4%

RS 82.320 96.250 69.113 71,8%

SC 46.082 31.571 45.869 145,3%

SE 8.301 7.537 8.334 110,6%

SP 230.836 150.000 253.543 169,0%

TO 8.017 7.000 8.214 117,3%

Total 943.856 776.726 951.973 122,6%

Com o objetivo de entregar maior valor e melhorar o relacionamento com o cliente, foi cria-

do o indicador de Número de Pequenos Negócios Fidelizados, que contempla os pequenos

negócios que receberam mais de um atendimento no ano, sendo pelo menos um de alta

complexidade (todos os instrumentos de atendimento diferentes de Orientação Técnica e

Palestra).

Do total de pequenos negócios atendidos, 42% foram fidelizados, superando o valor obtido

em 2016 em 0,9%. Apenas 7 estados não bateram a meta estabelecida.

Tabela 19 - Número de Potenciais Empreendedores atendidos

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 12.522 15.000 15.009 100,1%

AL 25.685 15.880 17.349 109,3%

AM 4.865 4.695 1.683 35,8%

AP 5.576 3.390 7.940 234,2%

BA 34.902 19.700 47.183 239,5%

Total 566.908 748.566 798.427 106,7%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

98

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

CE 36.406 24.000 40.708 169,6%

DF 6.341 9.450 12.978 137,3%

ES 33.082 28.420 26.552 93,4%

GO 25.071 18.806 19.223 102,2%

MA 5.120 5.600 8.630 154,1%

MG 114.853 235.000 263.036 111,9%

MS 8.829 9.000 10.197 113,3%

MT 5.043 51.755 25.081 48,5%

PA 2.955 3.100 2.244 72,4%

PB 6.789 3.510 4.496 128,1%

PE 8.026 3.000 9.442 314,7%

PI 15.451 8.900 11.553 129,8%

PR 95.406 103.200 146.284 141,7%

RJ 10.294 12.000 14.659 122,2%

RN 19.287 35.500 29.637 83,5%

RO 5.080 7.000 7.900 112,9%

RR 1.746 2.000 2.026 101,3%

RS 2.524 9.060 13.675 150,9%

SC 51.803 45.000 31.192 69,3%

SE 3.995 4.150 7.451 179,5%

SP 2.449 45.450 310 0,7%

TO 22.808 26.000 21.989 84,6%

Total 566.908 748.566 798.427 106,7%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

99

O indicador mede o esforço do objetivo estratégico P3 – Promover a educação e a cultura

empreendedora, definido como o número de potenciais empreendedores (pessoas físicas

com CPF ou pessoas sem cadastro no sistema de atendimento) que tiverem concluído, no

ano de referência, ao menos um atendimento, presencial ou a distância, realizado pelo Sebrae

ou parceiro que objetivou despertá-los para o empreendedorismo e o desenvolvimento de

suas capacidades empreendedoras.

A principal iniciativa que operacionaliza o atendimento aos potenciais empreendedores é o

Programa Nacional de Educação Empreendedora.

A execução do indicador em 2017 foi 40,8% superior ao ano anterior.

Tabela 20 - Número de Potenciais Empresários atendidos por Sebrae UF

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 10.901 10.000 10.280 102,8%

AL 27.567 17.000 21.755 128,0%

AM 40.420 44.743 28.912 64,6%

AP 15.529 16.203 16.624 102,6%

BA 81.092 80.000 84.230 105,3%

CE 57.506 53.550 54.741 102,2%

DF 47.581 69.000 64.723 93,8%

ES 38.731 24.859 40.571 163,2%

GO 65.334 95.368 77.545 81,3%

MA 22.506 31.000 20.347 65,6%

MG 254.735 185.000 218.041 117,9%

MS 26.494 18.500 41.898 226,5%

MT 25.494 28.000 29.815 106,5%

PA 43.156 52.000 41.640 80,1%

Total 1.791.392 1.685.545 1.852.802 123,0%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

100

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

PB 28.325 41.150 41.223 100,2%

PE 80.295 45.000 68.213 151,6%

PI 24.494 22.500 24.286 107,9%

PR 75.198 100.000 106.419 106,4%

RJ 90.250 150.000 83.682 55,8%

RN 44.245 41.400 44.281 107,0%

RO 16.409 14.000 17.231 123,1%

RR 7.811 4.200 6.602 157,2%

RS 93.989 110.000 58.979 53,6%

SC 77.512 69.000 72.060 104,4%

SE 16.721 11.900 16.911 142,1%

SP 456.384 332.272 538.545 162,1%

TO 22.713 18.900 23.248 123,0%

Total 1.791.392 1.685.545 1.852.802 123,0%

O indicador mede o esforço do objetivo estratégico P1 – Ter excelência no atendimento, com

foco no resultado para o cliente, sendo definido como o número de potenciais empresários

(pessoas físicas com CPF) que tiverem concluído, no ano de referência, ao menos um aten-

dimento, presencial ou a distância, realizado pelo Sebrae ou parceiro.

O registro é feito por pessoa, sendo cada pessoa contabilizada uma única vez ao ano, por

Sebrae/UF, não sendo contabilizadas pessoas que receberam atendimento somente com

instrumento de informação.

A execução de 2017 teve um aumento de 3,4% em relação a 2016.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

101

Tabela 21 - Número de Municípios com Políticas de Desenvolvimento implantadas por Sebrae UF

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

AC 2 2 2 100,0%

AL 7 7 14 200,0%

AM 1 2 2 100,0%

AP 1 3 3 100,0%

BA 28 10 20 200,0%

CE 9 12 8 66,7%

DF 1 - 1 -

ES 5 5 5 100,0%

GO 24 12 3 25,0%

MA 9 5 15 300,0%

MG 14 14 14 100,0%

MS 9 3 9 300,0%

MT 4 13 2 15,4%

PA 6 5 - 0,0%

PB 7 17 40 235,3%

PE 9 8 10 125,0%

PI 6 13 7 53,8%

PR 50 12 66 550,0%

RJ 11 6 6 100,0%

RN 4 6 17 283,3%

RO 10 5 10 200,0%

RR 1 2 2 100,0%

Total 341 249 356 143,0%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

102

UF2016 2017

Executado Previsto Executado % Execução

RS 20 10 16 160,0%

SC 19 21 21 100,0%

SE 3 5 6 120,0%

SP 72 45 45 100,0%

TO 9 6 12 200,0%

Total 341 249 356 143,0%

O indicador mede o esforço do objetivo estratégico P2 – Potencializar um ambiente favorável

para o desenvolvimento dos Pequenos Negócios, e representa o número de municípios em

que o ambiente de negócios pode ser considerado propício para pequenos negócios, devido

à existência de políticas de desenvolvimento implantadas.

Além da implementação da Lei Geral, para atingir o status de políticas de desenvolvimento

implantadas, o município deve atender os quatro eixos: Atores do Desenvolvimento, Compras

Públicas, RedeSimples e Sala do Empreendedor, que foram escolhidos por serem partes

importantes do ambiente de negócios, por representarem pontos fundamentais para o em-

presário, serem de responsabilidade dos municípios e por ampliarem as oportunidades de

crescimento do empreendedorismo em todo país.

Para o cálculo da meta, foi disponibilizado um questionário com 29 perguntas e 34 tipos de

evidências que comprovam o cumprimento das ações nesses quatro eixos de atuação.

O indicador começou a ser mensurado em 2016, quando 341 municípios implementaram

políticas de desenvolvimento. Em 2017, a execução foi de 356 municípios. Observa-se que a

cada ano o município deve comprovar que continua trabalhando nos quatro eixos de atuação

para contabilizar para a meta.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

103

Tabela 22 - Índice de Satisfação do Cliente por Sebrae UF

UF 20162017

Meta Execução

AC 9,3 9,0 9,2

AL 9,1 9,1 9,0

AM 9,3 8,5 9,4

AP 9,4 9,1 9,2

BA 9,1 8,6 9,0

CE 9,2 8,8 9,0

DF 8,8 8,9 8,9

ES 9,2 9,2 9,2

GO 9,0 8,7 9,1

MA 9,3 8,9 9,2

MG 9,1 8,8 8,9

MS 9,1 9,0 9,3

MT 9,1 9,2 9,0

PA 9,1 9,0 9,1

PB 9,2 9,1 9,0

PE 9,2 9,0 9,1

PI 9,2 8,5 9,0

PR 8,9 8,5 8,9

RJ 9,1 8,5 9,2

RN 9,1 8,8 9,0

RO 9,2 9,1 9,3

RR 9,0 9,0 9,3

Sistema 9,1 8,9 9,0

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

104

UF 20162017

Meta Execução

RS 9,0 9,0 8,9

SC 9,0 8,7 8,9

SE 8,9 9,0 9,0

SP 9,0 9,1 9,0

TO 8,9 9,4 8,9

Sistema 9,1 8,9 9,0

Também um indicador relacionado ao objetivo estratégico P1, o Índice de Satisfação é oriun-

do da pesquisa Satisfação, Aplicabilidade e Efetividade (SAE) que monitora as Atividades

de Atendimento e Projetos de Desenvolvimento Econômicos Territoriais (DET) do Sistema

Sebrae. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2017 e janeiro de 2018 com amostras

de 15.120 clientes atendidos em 2017.

A Satisfação é calculada numa escala de zero a dez com base nas categorias de atendimen-

to (cursos; palestras, seminários e oficinas; consultoria; feiras e eventos; e orientações e

materiais recebidos) que cada cliente realizou. Na categoria de consultoria, por exemplo, a

pergunta realizada é: “Qual a sua satisfação de 0 a 10 com as CONSULTORIAS do SEBRAE

que o(a) Sr(a) participou em 2017? Onde zero significa “Totalmente Insatisfeito” e dez sig-

nifica “Totalmente Satisfeito””.

Em 2017 o índice de satisfação atingiu 9,0 pontos, sendo um pouco inferior ao resultado de

2016 (9,1) mais o segundo mais alto da série histórica iniciada em 2012.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

105

3.4. Metas de Atendimento

Os instrumentos de atendimento estabelecidos para o ano de 2017 estão apresentados na

tabela a seguir.

Tabela 23 – Instrumentos de atendimento

Instrumento  Promoção Indicador  2016

2017

Previsto Executado % Execução

Clínica Sebrae

Nº de Participantes - 21.061 18.425 87,5%

Nº de Realizações - 1.376 1.177 85,5%

Consultoria Sebrae

Nº de Horas Aplicadas 4.617.844 4.743.255 4.592.019 96,8%

Nº de Realizações - 1.105.449 1.244.607 112,6%

Curso Sebrae

Nº de Inscritos (A Distância)

680.537 200.228 578.431 288,9%

Nº de Inscritos (Presencial)

853.445 778.754 1.021.869 131,2%

Nº de Realizações 36.492 35.735 41.915 117,3%

Feira

Sebrae

Nº de Pequenos Negócios Participantes

- 5.187 5.106 98,4%

Nº de Realizações 351 331 380 114,8%

Terceiros

Nº de Pequenos Negócios Participantes

- 4.833 5.219 108,0%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

106

Instrumento  Promoção Indicador  2016

2017

Previsto Executado % Execução

Informação Sebrae

Nº de Pessoas Informadas

13.755.680 6.714.792 42.167.109 628,0%

Nº de Realizações

13.069.285 12.384.066 41.800.712 337,5%

Missão/caravana

Sebrae

Nº de Participantes 9.247 14.429 22.651 157,0%

Nº de Realizações 1.104 757 1.136 150,1%

Terceiros

Nº de Participantes 9.567 24.746 25.091 101,4%

Nº de Realizações 1.850 1.866 1.413 75,7%

Oficina Sebrae

Nº de Participantes 430.632 557.803 654.034 117,3%

Nº de Realizações 26.790 34.053 39.173 115,0%

Orientação

TécnicaSebrae Nº de

Realizações 4.879.519 4.803.657 5.274.469 109,8%

Palestra Sebrae

Nº de Participantes 862.553 643.412 811.368 126,1%

Nº de Realizações 32.954 25.037 27.556 110,1%

Rodada Sebrae

Nº de Participantes 16.759 15.732 14.620 92,9%

Nº de Realizações 597 747 594 79,5%

Seminário Sebrae

Nº de Participantes 242.057 189.410 279.419 147,5%

Nº de Realizações 3.878 6.764 3.824 56,5%

De forma geral, a execução das metas de atendimento por categoria de instrumento está

adequada à previsão, com exceção do número de inscritos em cursos a distância, cujas ex-

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 3. Análise de Desempenho

107

pectativas de previsão ficaram bem abaixo da realização que chegou a 289%.

O número de realizações de seminários teve um superdimensionamento da meta proposta,

mas em relação ao ano anterior, a execução ficou praticamente igual.

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

109

4. Demonstrações consolidadas da execução orça-mentária e contábil

Em termos de informações orçamentárias, o Relatório de Gestão do Sistema Sebrae de 2017

representa a consolidação de um processo de modernização das informações, iniciado com

a implantação da metodologia de gestão orientada para resultado e concluído com a decisão

de que todas as informações sobre orçamento e correspondente execução, sejam extraídas

do Sistema de Monitoramento Estratégico (SME), que foi projetado e estruturado de forma a

atender ao objetivo estratégico P7 “Assegurar a efetividade e a transparência na aplicação dos

recursos e na comunicação dos resultados”.

A IN 37 disciplina a Execução Orçamentária e Financeira e define regras e prazos para que as

informações gerenciais sejam padronizadas e disponibilizadas pelo SME servindo de base tanto

para efeitos gerenciais, mensal e anual, quanto para elaboração dos relatórios oficiais, local e

consolidado.

Para atender os prazos fixados, foram utilizados os dados inseridos no SME até o dia 22/01/18,

alcançando índices de compatibilidade com a contabilidade nas receitas consolidadas de 100%

nos Sebrae UF e no Sebrae NA, e nas despesas consolidadas, de 100% no Sebrae NA e 99,9%

nos Sebrae UF, conforme demonstrado no quadro de compatibilidade.

Grau de Compatibilidade: SME versus Contabilidade R$ mil

Demonstra as informações orçamentárias extraídas da base do SME com a posição do balancete contábil (dia 12).

UF

RECEITAS DESPESAS

UF

RECEITAS DESPESAS

Balancete SME % Comp. Balancete SME %

Comp. Balancete SME % Comp. Balancete SME %

Comp.

AC 46.158 46.149 100,0% 45.396 45.409 100,0% PE 111.925 111.879 100,0% 100.595 100.594 100,0%

AL 57.793 57.793 100,0% 55.254 55.254 100,0% PI 57.297 57.297 100,0% 52.410 52.410 100,0%

AM 62.803 62.804 100,0% 58.575 58.530 99,9% PR 185.721 185.495 99,9% 169.845 169.590 99,9%

AP 38.940 38.940 100,0% 37.211 37.171 99,9% RJ 203.714 203.709 100,0% 194.467 194.294 99,9%

BA 150.079 150.146 100,0% 144.493 145.053 99,6% RN 72.083 72.082 100,0% 67.408 67.062 99,5%

CE 108.941 108.941 100,0% 101.369 101.368 100,0% RO 45.647 45.647 100,0% 47.331 47.331 100,0%

DF 73.359 73.359 100,0% 67.076 67.076 100,0% RR 40.735 40.736 100,0% 41.944 41.944 100,0%

ES 89.339 89.339 100,0% 89.716 89.716 100,0% RS 171.289 171.252 100,0% 159.611 159.678 100,0%

GO 122.993 122.966 100,0% 110.703 110.701 100,0% SC 143.368 143.439 100,0% 136.241 136.241 100,0%

MA 75.922 75.918 100,0% 79.061 76.818 97,2% SE 46.967 46.967 100,0% 42.173 42.173 100,0%

MG 242.331 242.331 100,0% 230.930 230.930 100,0% SP 475.723 475.723 100,0% 396.084 396.084 100,0%

MS 74.783 74.783 100,0% 69.376 69.376 100,0% TO 54.490 54.490 100,0% 49.097 49.097 100,0%

MT 95.564 95.567 100,0% 92.787 92.787 100,0%UF 3.016.128 3.015.917 100,0% 2.797.011 2.794.548 99,9%

PA 93.554 93.554 100,0% 88.091 88.091 100,0%

PB 74.611 74.611 100,0% 69.769 69.769 100,0% NA 3.649.645 3.649.645 100,0% 3.345.684 3.345.684 100,0%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

110

Os dados contábeis e as Demonstrações Financeiras: Balanço Orçamentário, Balanço Patrimo-

nial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) foram extraídos dos balancetes

enviados pelos Sebrae UF.

4.1. Arrecadação da Contribuição Social

O quadro a seguir apresenta comparativo dos exercícios 2016 e 2017 da arrecadação mensal

da CSO que é recebida pelo Sebrae NA, na primeira quinzena de cada mês.

A arrecadação de 2017, de R$ 3,4 bilhões, superou a previsão para o mesmo exercício em

R$ 291,4 milhões (9,3%) e a arrecadação de 2016 em R$ 144 milhões (4,4%).

Comparada com a inflação de 2017 (2,95%) o crescimento da arrecadação de 4,4% resultou

num ganho real de 1,45%.

Arrecadação da Contribuição Social - CSO R$ mil

Meses

2016 2 0 1 7

Previsão Arrecadação ∆ % Previsão (1) Arrecadação (2)

∆ %

Previsão no Período

∆ % Ano A n t e r i o r no Perío-do

∆ % Mês Anterior

janeiro 253.194 265.961 5,0% 254.057 264.370 4,1% -0,6%

fevereiro 246.450 260.128 5,5% 248.484 258.503 4,0% -0,6% -2,2%

março 248.996 256.485 3,0% 245.004 259.443 5,9% 1,2% 0,4%

abril 241.887 256.191 5,9% 244.723 257.812 5,3% 0,6% -0,6%

maio 246.531 255.677 3,7% 244.233 262.622 7,5% 2,7% 1,9%

junho 250.600 255.673 2,0% 244.229 259.437 6,2% 1,5% -1,2%

julho 235.820 254.790 8,0% 243.386 261.102 7,3% 2,5% 0,6%

agosto 257.495 258.068 0,2% 246.517 264.593 7,3% 2,5% 1,3%

setembro 242.589 254.179 4,8% 242.802 262.463 8,1% 3,3% -0,8%

outubro 234.779 255.078 8,6% 243.661 263.981 8,3% 3,5% 0,6%

novembro 247.496 256.390 3,6% 244.914 267.536 9,2% 4,3% 1,3%

dezembro 428.334 452.412 5,6% 432.162 543.678 25,8% 20,2% 103,2%

Total 3.134.172 3.281.032 4,7% 3.134.172 3.425.540 9,3% 4,4%

Fonte: UGOC

Obs: Depósitos avulsos mensais (em milhões): R$ 1,38; R$ 1,12; R$ 1,03; R$ 1,34; R$ 1,44; R$ 1,43; R$ 1,32; R$ 1,27; R$ 3,15; R$ 4,71; R$ 6,91; R$ 78,7

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

111

Os gráficos a seguir demonstram a evolução da arrecadação nos últimos cinco anos, os

valores da previsão e da arrecadação em 2017 e o desempenho mensal nos anos de 2017 e

2016 com destaque para retração no crescimento nos anos de 2015 e 2016.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

112

4.3. Execução Orçamentária

Para apresentação da execução orçamentária foi considerado o Fundo de Reserva para aplica-

ção em novos projetos (R$ 286,4 milhões) para preservar o equilíbrio das receitas e despesas

aprovadas pelo CDN para 2017.

O quadro da Execução Orçamentária de 2017, composto pela programação original do exer-

cício, pela execução de 2017 e do exercício anterior, e as variações das receitas e despesas

executadas, demonstra que no conjunto das Unidades do Sistema Sebrae as despesas foram

suportadas pelas receitas efetivas.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

113

Execução Orçamentária - Sistema Sebrae R$ mil

ReceitasExecução Período Anterior (a)

Ano Atual

% (c/b) ∆ % (c/a) Despesas

Execução Período Anterior (a)

Ano Atual

% (c/b) ∆ % (c/a)Previsão

Original (b)Execução (c)

Previsão Original (b)

Execução (c)

Receitas Correntes 3.879.749 3.657.874 3.918.348 107,1% 1,0% Despesas Correntes 3.187.007 3.947.255 3.261.566 82,6% 2,3%

Contribuição Social (1) 3.281.032 3.134.172 3.425.547 109,3% 4,4%Pessoal, Encargos e Benefícios

1.252.402 1.313.431 1.303.850 99,3% 4,1%

Convênios com Parceiros (2) 19.421 30.803 24.538 79,7% 26,3%

Serviços Profissionais e Contratados

1.033.133 1.647.269 1.173.551 71,2% 13,6%

Aplicações Financeiras 353.075 266.078 261.714 98,4% -25,9%

Demais Despesas Operacionais

442.854 496.779 511.845 103,0% 15,6%

Empresas Beneficiadas 145.905 215.803 170.828 79,2% 17,1% Encargos

Diversos 211.397 196.572 193.788 98,6% -8,3%

Outras Receitas 80.316 11.018 35.721 324,2% -55,5% Transferências (Parceiros) (3) 247.220 293.202 78.532 26,8% -68,2%

Déficit Corrente - - Superávit Corrente 692.741 656.781

Receitas de Capital 37.348 71.238 78.491 110,2% 110,2% Despesas de Capital 92.437 206.213 209.942 101,8% 127,1%

Alienação de Bens 1.073 0 8.418 - 684,5% Investimentos / Outros 52.180 115.090 121.875 105,9% 133,6%

Operações de Crédito / Recebimento de Empréstimos

36.275 71.238 70.073 98,4% 93,2%Financiamentos / Amortização de Empréstimos

40.258 91.124 88.068 96,6% 118,8%

Saldo de Exercícios Anteriores - 710.756 - - - Fundo de

Reserva - 286.400 - - -

Receitas Totais 3.917.096 4.439.867 3.996.838 90,0% 2,0% Despesas Totais 3.279.444 4.439.867 3.471.509 78,2% 5,9%

Déficit Total - - Superávit Total 637.652 525.330

Total Geral 3.917.096 4.439.867 3.996.838 90,0% 2,0% Total Geral 3.917.096 4.439.867 3.996.838 90,0% 2,0%

Fonte: Original = Aprovado pelo CDN; Execução = SME (22/01/18)

(1) - Na consolidação do Sistema Sebrae não foram computadas as receitas CSO e CSN dos Sebrae/UF.

(2) - Na consolidação do Sistema Sebrae não foi computada a receita “Convênios do Sebrae/NA” dos Sebrae/UF.

A execução orçamentária do Sistema Sebrae apresentou superávit de R$ 525,3 milhões,

motivado, principalmente, pelo crescimento de 9,3% da arrecadação da CSO e redução nas

transferências para parceiros.

O total de receitas executadas pelo Sistema Sebrae foi da ordem de R$ 4 bilhões. Deste

total, não computando R$ 70 milhões de operações de crédito e recebimento dos emprés-

timos envolvendo o Sebrae NA e seus Agentes, 87,2% tiveram origem na arrecadação da

Contribuição Social (R$ 3,4 bilhões) e 12,8% nas demais receitas (R$ 501 milhões).

O total de despesas executadas foi da ordem de R$ 3,5 bilhões. Frente ao orçamento ori-

ginal (R$ 4,4 bilhões), atingiu índice de 78,2%, devido a contenção das despesas em torno

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

114

de 22% realizada nos Agentes e no Sebrae NA para reequilíbrio financeiro. Destaca-se no

esforço de contenção de despesas a redução com contratações de serviços especializados,

executando 71,2% do orçamento original.

As variações apresentadas nas despesas que influenciaram os índices estabelecidos pelo

CDN estão explicadas no relatório junto ao quadro de limites orçamentários.

O balanço das receitas e despesas orçamentárias, por Sebrae UF e Sebrae NA, está apre-

sentado em anexo.

4.4. Utilização das Receitas Arrecadadas

O quadro a seguir apresenta o crescimento no índice médio de 2017 em 92,7% de utilização

das receitas arrecadadas pelos Agentes. No exercício de 2016 o índice foi de 83,9%.

Utilização da Receita Arrecadada R$ mil

Sebrae/UF

ReceitasSebrae/UF

Receitas

Arrecadadas Utilizadas % Arrecadadas Utilizadas %

AC 46.149 45.409 98,4% PE 111.879 100.594 89,9%

AL 57.793 55.254 95,6% PI 57.297 52.410 91,5%

AM 62.804 58.530 93,2% PR 185.495 169.590 91,4%

AP 38.940 37.171 95,5% RJ 203.709 194.294 95,4%

BA 150.146 145.053 96,6% RN 72.082 67.062 93,0%

CE 108.941 101.368 93,0% RO 45.647 47.331 103,7%

DF 73.359 67.076 91,4% RR 40.736 41.944 103,0%

ES 89.339 89.716 100,4% RS 171.252 159.678 93,2%

GO 122.966 110.701 90,0% SC 143.439 136.241 95,0%

MA 75.918 76.818 101,2% SE 46.967 42.173 89,8%

MG 242.331 230.930 95,3% SP 475.723 396.084 83,3%

MS 74.783 69.376 92,8% TO 54.490 49.097 90,1%

MT 95.567 92.787 97,1% Total UF 2017 3.015.917 2.794.548 92,7%

PA 93.554 88.091 94,2% 2016 83,9%

PB 74.611 69.769 93,5% 2015 97,1%

Fonte: SME (22/01/18) 2014 84,0%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

115

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

116

4.5. Execução do OrçamentoO quadro a seguir demonstra que os Agentes alcançaram índice médio de 86,7% em relação

à previsão original do Orçamento1 . No exercício de 2016, o índice foi de 90,9%.

1 A Diretriz Orçamentária fixada pelo CDN permite utilizar até 15% acima do autorizado inicial.

Execução do Orçamento R$ mil

Sebrae/UF Previsão Original Ano Atual (1)

Execução

% Exe-cução / Previsão Original

Sebrae/UF

Previsão Original Ano Atual (1)

Execução

% Exe-cução / Previsão OriginalPeríodo

AnteriorAno Atual

∆ % Atual / Anterior

Período Anterior

Ano Atual ∆ % Atual / Anterior

AC 60.803 36.663 45.409 23,9% 74,7% PB 81.250 57.868 69.769 20,6% 85,9%

AL 65.902 48.956 55.254 12,9% 83,8% PE 124.332 92.207 100.594 9,1% 80,9%

AM 70.002 58.984 58.530 -0,8% 83,6% PI 61.553 53.591 52.410 -2,2% 85,1%

AP 38.722 30.951 37.171 20,1% 96,0% PR 179.739 143.163 169.590 18,5% 94,4%

BA 200.752 131.243 145.053 10,5% 72,3% RJ 235.653 193.616 194.294 0,4% 82,4%

CE 134.406 103.008 101.368 -1,6% 75,4% RN 71.928 55.065 67.062 21,8% 93,2%

DF 75.857 59.456 67.076 12,8% 88,4% RO 54.570 41.475 47.331 14,1% 86,7%

ES 97.367 67.121 89.716 33,7% 92,1% RR 41.556 33.184 41.944 26,4% 100,9%

GO 121.254 91.261 110.701 21,3% 91,3% RS 193.927 148.517 159.678 7,5% 82,3%

MA 78.950 72.921 76.818 5,3% 97,3% SC 136.162 126.555 136.241 7,7% 100,1%

MG 268.365 194.514 230.930 18,7% 86,1% SE 51.603 43.790 42.173 -3,7% 81,7%

MS 79.937 64.126 69.376 8,2% 86,8% SP 439.667 370.627 396.084 6,9% 90,1%

MT 102.329 73.093 92.787 26,9% 90,7% TO 51.537 42.891 49.097 14,5% 95,3%

PA 106.632 81.883 88.091 7,6% 82,6% Total UF 3.224.757 2.516.728 2.794.548 11,0% 86,7%

Fonte: SME (22/01/18)

(1) - Inclui Fundo de Reserva.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

117

4.6. Transferências do Sebrae NA para os Sebrae UF

Transferências do Sebrae/NA para os Sebrae/UF R$ mil

Sebrae/UF C S O C S N TOTAL Sebrae/UF C S O (1) C S N TOTAL

AC 32.265 5.452 37.718 PE 83.675 15.955 99.630

AL 41.085 12.058 53.142 PI 40.654 13.037 53.692

AM 53.130 6.048 59.179 PR 114.650 38.665 153.315

AP 32.265 5.045 37.310 RJ 145.195 39.067 184.261

BA 110.778 23.645 134.423 RN 43.881 19.914 63.795

CE 75.931 21.219 97.150 RO 32.265 7.112 39.378

DF 46.462 18.715 65.178 RR 32.265 4.418 36.683

ES 57.433 12.470 69.902 RS 113.574 26.403 139.977

GO 75.071 29.533 104.604 SC 80.664 43.243 123.907

MA 58.938 11.149 70.087 SE 34.632 8.229 42.860

MG 169.501 43.414 212.916 SP 422.893 22.267 445.160

MS 48.613 20.287 68.901 TO 32.265 15.048 47.314

MT 53.130 23.177 76.307 Total UF 2.151.031 517.602 2.668.633

PA 72.060 13.979 86.039 % de Participação 80,6% 19,4% 100,0%

PB 47.753 18.052 65.804

Fonte: SME (22/01/18)

As despesas de transferências efetivadas para os Sebrae UF nas formas de Contribuição

Social Ordinária-CSO e de Contribuição Social do Sebrae-CSN, atingiram o montante de R$

2,67 bilhões. Comparado com 2016 (R$ 2,78 bilhões) houve redução de 3,9%. Desse total,

as transferências de CSO alcançaram R$ 2,15 bilhões com redução de 7,3% sobre 2016.

Destaca-se que a transferência de R$ 517 milhões de CSN foi superior a 2016 em 13,5%

(R$ 456 milhões). Esse volume de CSN significou participação de 24,1% em relação à CSO.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

118

4.7. Transferência e Aplicação da CSN

O quadro a seguir demonstra a programação e a execução da transferência de CSN do Sebrae

NA e sua aplicação pelos respectivos Sebrae UF.

Execução Orçamentária da CSN R$ mil

UF

Sebrae/NA Sebrae/UF

Previsão (a) E x e c u ç ã o (b) % (b/a) Execução

(c) % (c/a) % (c/b)

AC 6.840 5.452 79,7% 5.481 80,1% 100,5%

AL 18.805 12.058 64,1% 11.701 62,2% 97,0%

AM 11.440 6.048 52,9% 6.190 54,1% 102,3%

AP 6.365 5.045 79,3% 4.985 78,3% 98,8%

BA 32.333 23.645 73,1% 23.845 73,7% 100,8%

CE 35.019 21.219 60,6% 21.219 60,6% 100,0%

DF 25.428 18.715 73,6% 18.130 71,3% 96,9%

ES 17.302 12.470 72,1% 12.468 72,1% 100,0%

GO 39.351 29.533 75,1% 29.380 74,7% 99,5%

MA 12.589 11.149 88,6% 11.031 87,6% 98,9%

MG 64.515 43.414 67,3% 44.682 69,3% 102,9%

MS 22.008 20.287 92,2% 20.289 92,2% 100,0%

MT 25.783 23.177 89,9% 23.133 89,7% 99,8%

Total 685.378 517.602 75,5% 517.923 75,6% 100,1%

Grau de Execução pelos Sebrae/UF (nos exercícios anteriores)

2 0 1 6 82,4%

2 0 1 5 90,3%

2 0 1 4 91,1%

2 0 1 3 93,4%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

119

Execução Orçamentária da CSN R$ mil

UF

Sebrae/NA Sebrae/UF

Previsão (a) E x e c u ç ã o (b) % (b/a) Execução

(c) % (c/a) % (c/b)

PA 17.743 13.979 78,8% 13.914 78,4% 99,5%

PB 22.432 18.052 80,5% 18.052 80,5% 100,0%

PE 22.712 15.955 70,2% 16.075 70,8% 100,7%

PI 19.117 13.037 68,2% 13.187 69,0% 101,1%

PR 49.428 38.665 78,2% 38.657 78,2% 100,0%

RJ 54.225 39.067 72,0% 38.885 71,7% 99,5%

RN 26.947 19.914 73,9% 19.925 73,9% 100,1%

RO 8.718 7.112 81,6% 7.112 81,6% 100,0%

RR 5.175 4.418 85,4% 4.387 84,8% 99,3%

RS 34.716 26.403 76,1% 26.476 76,3% 100,3%

SC 49.122 43.243 88,0% 43.241 88,0% 100,0%

SE 12.782 8.229 64,4% 8.203 64,2% 99,7%

SP 27.914 22.267 79,8% 22.267 79,8% 100,0%

TO 16.566 15.048 90,8% 15.008 90,6% 99,7%

Total 685.378 517.602 75,5% 517.923 75,6% 100,1%

Grau de Execução pelos Sebrae/UF (nos exercícios anteriores)

2 0 1 6 82,4%

2 0 1 5 90,3%

2 0 1 4 91,1%

2 0 1 3 93,4%

A transferência de recursos da CSN para aplicação pelos Sebrae UF atingiu índice médio de

75,6% da previsão.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

120

4.8. Comparação das Transferências de CSO e CSN com a Arreca-dação

As transferências de CSO e CSN (R$ 2,7 bilhões) representaram 77,9% da arrecadação efetiva

de 2017 (R$ 3,4 bilhões).

4.9. Limites Orçamentários

Os limites orçamentários estabelecidos pelo Conselho Deliberativo Nacional (CDN) para o

Sistema Sebrae podem ser divididos em dois grupos. No primeiro grupo temos os indicadores

que estabelecem limite efetivo para a ação dos Sebrae UF e do Sebrae NA. Neste conjunto

estão os limites de gastos com Pessoal, Encargos e Benefícios, Custeio Administrativo e

Bens Móveis.

No segundo grupo, os indicadores impõem um desafio de gestão que deve ser vencido pe-

los entes do Sistema. Neste conjunto estão os Projetos Setoriais, a aplicação em Inovação

e Tecnologia, a Capacitação de Recursos Humanos e o Esforço de Captação de Recursos

Próprios da ordem de 10% (dez por cento) das receitas de Contribuição Social do exercício.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

121

O quadro a seguir apresenta os limites orçamentários por Agente.

UF/Limites

Inovação e Tecnologia Min 20%

Capacitação de Recursos Humanos Min 2% Max 6%

Pessoal, Encargos e Benefícios UF Max 55% NA Max 15%

Divulgação, Anúncio, Publicidade e Propaganda UF Max 3.5% NA Max 5.5%

Bens Móveis Max 100%

Custeio Administrativo Max 100%

Tecnologia da Informação e da Comunicação Min.: 2%

Contrapartida Contribuição Social Ordinária Min.: 5%

AC 18,0% 2,5% 60,0% 1,0% 6,0% 86,0% 1,9% 8,6%

AL 28,8% 3,2% 46,2% 1,2% 16,1% 91,2% 5,9% 5,3%

AM 13,5% 2,7% 66,6% 0,6% 2,9% 88,3% 2,7% 2,2%

AP 23,1% 2,5% 48,9% 2,0% 0,0% 79,1% 1,4% 2,4%

BA 24,1% 2,5% 45,2% 2,4% 10,5% 65,8% 6,5% 6,6%

CE 25,1% 2,1% 39,9% 2,5% 14,5% 72,0% 5,0% 8,5%

DF 23,8% 2,5% 50,6% 1,2% 27,4% 42,0% 2,0% 12,0%

ES 22,1% 1,7% 46,9% 1,8% 14,4% 85,8% 3,2% 5,7%

GO 34,2% 3,7% 49,8% 2,1% 33,5% 117,1% 2,6% 10,7%

MA 17,4% 2,4% 39,3% 1,7% 61,4% 74,6% 5,9% 5,5%

MG 33,2% 1,8% 47,7% 2,1% 48,5% 62,1% 8,0% 13,9%

MS 28,6% 2,0% 44,5% 3,3% 42,7% 46,1% 4,9% 6,4%

MT 28,7% 3,5% 53,5% 3,2% 13,4% 74,6% 6,9% 19,9%

PA 10,6% 1,5% 58,7% 1,2% 19,3% 95,6% 2,6% 2,7%

PB 40,7% 2,8% 47,9% 1,1% 32,5% 41,3% 3,5% 14,0%

PE 21,5% 1,7% 45,1% 1,9% 2,7% 84,5% 2,4% 7,8%

PI 20,3% 2,6% 45,2% 1,6% 23,5% 69,2% 2,0% 5,0%

PR 27,1% 2,6% 44,6% 0,8% 20,6% 28,6% 5,1% 13,6%

RJ 14,1% 2,4% 55,4% 0,6% 14,7% 58,6% 3,4% 6,9%

RN 37,9% 2,5% 48,0% 1,2% 20,8% 60,3% 2,1% 11,6%

RO 27,2% 5,0% 51,7% 3,0% 57,7% 63,4% 11,3%

RR 23,4% 2,7% 37,7% 0,9% 0,3% 56,5% 5,4% 1,9%

RS 38,3% 2,3% 39,3% 1,7% 10,2% 54,2% 4,2% 20,4%

SC 44,2% 1,7% 34,1% 2,4% 5,6% 32,0% 5,4% 21,6%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

122

UF/Limites

Inovação e Tecnologia Min 20%

Capacitação de Recursos Humanos Min 2% Max 6%

Pessoal, Encargos e Benefícios UF Max 55% NA Max 15%

Divulgação, Anúncio, Publicidade e Propaganda UF Max 3.5% NA Max 5.5%

Bens Móveis Max 100%

Custeio Administrativo Max 100%

Tecnologia da Informação e da Comunicação Min.: 2%

Contrapartida Contribuição Social Ordinária Min.: 5%

SE 21,9% 2,8% 45,9% 0,3% 6,6% 91,9% 2,4% 7,7%

SP 30,1% 2,3% 48,1% 2,9% 13,4% 63,3% 2,4% 4,6%

TO 23,8% 1,7% 51,6% 0,6% 46,1% 78,8% 2,2% 15,5%

NA 34,3% 3,5% 10,6% 2,0% 0,1% 38,3% 3,3% 0,0%

• Filtros : PPA: PPA 2017 - 2020 | Fotografia: Dezembro |

Os limites de “Divulgação, Anúncio, Publicidade e Propaganda” e “Bens Móveis” foram

atendidos por todos os Agentes.

O limite de “Pessoal e Encargos” continuou suspenso, sendo apenas monitorado.

O limite de alocação de recursos destinados a “Inovação e Tecnologia” (mín. 20%) não foi

alcançado por 5 (cinco) Sebrae, cujas justificativas fornecidas foram:

a) SEBRAE AC – 18,0%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à demora no início da execução pelo SEBRAE/AC

das ações que contribuem com o limite. A demora foi decorrente da necessidade de altera-

ções dos projetos, solicitadas pelo Sebrae NA para que ficassem aderentes às estratégias

nacionais de aplicação dos recursos da CSN.

b) SEBRAE AM – 13,5%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à frustação da receita de produtos/serviços, em

especial do Sebraetec, motivada pela crise econômica nacional, e a adoção de medidas admi-

nistrativas para restabelecer a conformidade dos processos internos, com efeito na suspensão

das contratações de consultorias e nas aprovações de projetos pelo Sebrae NA. Em torno

de 50% das aprovações ocorreram em maio e as contratações ocorreram a partir de junho.

c) SEBRAE MA – 17,4%

O não alcance do índice mínimo deveu-se a problemas na execução dos recursos Sebraetec,

considerando ano de difícil situação financeira nas empresas e a elevação do investimento

a ser aportado pelos empresários na contratação de consultorias tecnológicas, uma vez

que o rodízio no Sistema de Gestão de Credenciados-SGC-TEC, específico do Sebrae MA,

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

123

seleciona especialistas de outros Estados, encarecendo o custo de contratação e levando

às desistências.

d) SEBRAE PA – 10,6%

O não alcance do índice mínimo deveu-se a problemas de operacionalização de sistemas

próprios ALI e Sebraetec, não captação de receita de clientes pela exigência de contrapartida

de 30% para o Sebraetec, quantidade insuficiente de empresas de consultorias para execu-

ção das ações e as demandas terem sido cadastradas no último trimestre do exercício com

previsão de finalização em 2018.

e) SEBRAE RJ – 14,1%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à baixa execução das ações vinculadas ao Pro-

grama Sebraetec em função do cenário econômico e político desfavorável no Estado do Rio

de Janeiro, embora tenham sido realizadas diversas ações de sensibilização no decorrer

de 2017. Houve por parte dos escritórios regionais, quando da elaboração do planejamento

orçamentário de 2017, uma expectativa de crescimento da economia nacional.

O limite de alocação de recursos destinados a “Capacitação de Recursos Humanos” (mín.

2% máx. 6%) não foi alcançado por 6 (seis) Sebrae, cujas justificativas fornecidas foram:

a) SEBRAE ES – 1,7%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à continuidade da política de redução de custos

iniciada em 2016 devido a retração do cenário econômico. Nesse sentido, o Sebrae ES optou

por racionalizar os gastos com capacitação de pessoal em 2017 adotando estratégias para

manutenção satisfatória do número de empregados capacitados (243), com menor aplicação

de recursos.

b) SEBRAE MG – 1,8%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à adoção de política de redução de custos adotada

com remanejamento de recursos internamente. Estas medidas de gestão possibilitaram

capacitar 908 colaboradores alcançando 86% de execução (R$ 1.700.544) em relação à

previsão original (R$ 1.984.625).

c) SEBRAE PA – 1,5%

O não alcance do índice mínimo deveu-se ao aumento das despesas com pessoal, base de

cálculo do limite. O aumento foi decorrente da determinação da Justiça do Trabalho para a

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

124

reintegração de 27 empregados e pela indenização de 11 empregados que aderiram ao Plano

de Demissão Incentivada.

d) SEBRAE PE – 1,7%

O não alcance do índice mínimo deveu-se a opção feita pelo SEBRAE/PE em otimizar os

recursos priorizando a participação de empregados em cursos à distância e soluções da UC

Sebrae e em metodologias “in company” com reflexo direto na redução de despesas com

viagens.

e) SEBRAE SC – 1,7%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à redução das receitas da CSN que impactou na

capacidade de aplicar recursos em projetos e atividades de atendimento. Em compensação,

o SEBRAE/SC optou por realizar cortes em determinadas atividades custeadas com a CSO,

sendo uma delas a capacitação de pessoal. Para suprir a necessidade de capacitação, priorizou

a participação de empregados em cursos à distância do mercado e por meio da UC Sebrae,

gerando economia com inscrições e despesas com viagens.

f) SEBRAE TO – 1,7%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à mudança na estratégia de capacitação dos cola-

boradores, ao trazer colaboradores de outros SEBRAE (inclusive do SEBRAE/NA) com custo

zero para o SEBRAE/TO. Sendo assim, mesmo não atingindo o índice mínimo, não deixou

de capacitar os seus colaboradores.

O limite de alocação de recursos destinados a “Tecnologia da Informação e Comunicação”

(mín. 2%) não foi alcançado por 2 (dois) SEBRAE, cujas justificativas fornecidas foram:

a) SEBRAE AC – 1,9%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à preocupação em investir apenas o necessário

para garantir o bom atendimento e em fazer investimentos na atual sede em materiais/

equipamentos de tecnologia da informação e comunicação que possam ser futuramente

transportáveis para a nova sede.

b) SEBRAE AP – 1,4%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à redução de investimento feita neste exercício e

em 2016 (1,3%), por ter feito elevado investimento em 2015 (9,5%) renovando todo o parque

tecnológico do Sebrae AP.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

125

O limite de alocação de recursos destinados a “Contrapartida da CSO” (mín. 5%) não foi

alcançado por 5 (cinco) SEBRAE, cujas justificativas fornecidas foram:

a) SEBRAE AM – 2,2%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à frustação de receita própria, em especial do

Sebraetec e convênio com o MAPA, motivada pela crise econômica nacional, e a adoção de

medidas administrativas para restabelecer a conformidade dos processos internos, com efeito

na suspensão das contratações de consultorias e nas aprovações de projetos pelo SEBRAE/

NA. Em torno de 50% das aprovações ocorreram em maio e as contratações ocorreram a

partir de junho.

b) SEBRAE AP – 2,4%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à enorme dificuldade de efetivação de convênios

e a insuficiente arrecadação, devido ao cenário econômico atual.

c) SEBRAE PA – 2,7%

O não alcance do índice mínimo deveu-se às perspectivas favoráveis de cenário que se

apresentavam por ocasião da elaboração do PPA 2017/2018 e Orçamento de 2017 não se

confirmaram quando da execução do referido PPA, influenciando decisivamente no baixo

índice alcançado.

d) SEBRAE RR – 1,9%

O não alcance do índice mínimo deveu-se ao cenário econômico atual não ter possibilitado

a celebração de convênios e a captação de receitas de serviços com a não efetivação de

projetos vinculados aos Editais Nacionais voltados ao empreendedorismo.

e) SEBRAE SP – 4,6%

O não alcance do índice mínimo deveu-se à diminuição considerável do número de turmas

do curso Empretec em relação ao planejado, 38 turmas a menos. Havia também um compro-

misso/objetivo a ser cumprido pelos Escritórios Regionais no que diz respeito a captação de

receita, porém em 2017 apenas 16 ERs dos 33 existentes conseguiram entregar o resultado

esperado/planejado.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

126

O limite de “Custeio Administrativo” (máx. 100%) não foi alcançado pelo Sebrae GO (117,1%)

devido à frustação em torno de 15% da receita de venda de serviços aos clientes, reflexo

da continuidade da recessão econômica dos dois últimos anos, e a implementação do Plano

de Demissão Incentivada cujo objetivo foi desonerar o custo com a folha de pagamento,

gerando impacto de 6,2% no limite referente aos colaboradores que atuam nas atividades

administrativas.

4.10. Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Pa-trimonial

O quadro a seguir apresenta a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Pa-

trimonial do Sistema Sebrae com a comparação entre 2016 e 2017, demonstrada em seus

itens mais representativos. A estrutura apresentada está de acordo com a Lei nº 11.638/07

e a Lei nº 11.941/09.

Os valores do Sistema Sebrae compreendem os Sebrae UF e o Sebrae NA de acordo com o

novo estatuto do Sebrae. Os dados foram obtidos através dos balancetes e compatibilizados

nos itens de receita e despesa com a execução orçamentária do Sistema de Monitoramento

Estratégico.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sistema Sebrae R$ mil

ReceitasExecução

∆ % Despesas

Execução∆ %

dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO

3.281.032 3.425.547 4,4%Pessoal, Encargos e Benefícios

1.252.425 1.305.476 4,2%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN

- - -Serviços Profissionais Contratados

1.033.560 1.174.110 13,6%

Convênios com Parceiros

19.495 24.517 25,8%Demais Despesas Operacionais

443.779 511.901 15,4%

Convênios com Sebrae/NA

- - - Encargos Diversos 214.205 193.825 -9,5%

Aplicações Financeiras 417.573 370.916 -11,2% Transferências

para Parceiros 167.890 131.278 -21,8%

Empresas Beneficiadas 146.641 170.803 16,5% Diversas 195.521 181.089 -7,4%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

127

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sistema Sebrae R$ mil

ReceitasExecução

∆ % Despesas

Execução∆ %

dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Diversas 221.813 312.486 40,9%

SOMA 4.086.554 4.304.269 5,3% SOMA 3.307.380 3.497.679 5,8%

Resultado: Déficit Patrimonial

- - Resultado: Superávit Patrimonial

779.174 806.590

TOTAL 4.086.554 4.304.269 5,3% TOTAL 4.086.554 4.304.269 5,3%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 4.420.804

5.346.627 20,9% Circulante 710.586 872.656 22,8%

Não Circulante 1.544.120 1.602.099 3,8% Não

Circulante 290.942 306.505 5,3%

Realizável a Longo Prazo 797.669 812.991 1,9% Patrimônio

Líquido 4.963.396

5.769.565 16,2%

Investimentos 3.902 214 -94,5%

Imobilizado 738.771 785.547 6,3%

Intangível 3.778 3.347 -11,4%

TOTAL 5.964.924

6.948.726 16,5% TOTAL

5.964.924

6.948.726 16,5%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Obs.: Na consolidação do Sistema SEBRAE não são computadas as receitas de CSO/CSN/conv. dos SEBRAE/UF e as transferencias de CSO / CSN / Convênios para os SEBRAE/UF.

O Resultado Patrimonial do Sistema Sebrae (superávit de R$ 806,6 milhões) está compos-

to pelos superávits dos Sebrae UF (R$ 331,7 milhões) e Sebrae NA (R$ 474,9 milhões). A

evolução em relação ao exercício anterior (superávit de R$ 228,5 milhões) foi decorrente da

transferência de toda a CSO do exercício para os Sebrae UF e medidas de gestão visando

economia de recursos adotada em todo o Sistema Sebrae.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

128

O Patrimônio Líquido (PL) de R$ 5,8 bilhões do Sistema Sebrae compreende R$ 2,1 bilhão

dos Sebrae UF e R$ 3,7 bilhões do Sebrae NA. O PL do Sistema foi superior em 16,1% em

relação ao exercício anterior (R$ 5 bilhões).

4.11. Índice de Liquidez Financeira e Aplicações de Longo Prazo dos SEBRAE/UF

Os quadros a seguir apresentam o Índice de Liquidez dos Sebrae UF, considerando a dispo-

nibilidade financeira de longo prazo a partir de 2016, e as aplicações de longo prazo.

O índice de liquidez financeira superior a 1,5 (um e meio) contribui para imagem positiva do

Sebrae de ter capacidade de honrar seus compromissos financeiros nos prazos acordados

e ser fonte de recurso para o Orçamento.

Índice de Liquidez Financeira

UF 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

AC 2,1 2,4 3,9 2,7 2,8 2,1 2,2 6,0 5,2

AL 2,0 1,9 1,8 1,6 1,8 1,7 1,7 2,2 2,3

AM 3,4 2,8 2,0 0,8 1,6 1,8 2,2 3,1 2,9

AP 2,0 1,8 2,0 2,5 0,9 1,0 0,9 2,5 2,8

BA 1,8 1,7 1,7 1,5 1,4 1,6 1,9 2,7 2,8

CE 1,7 2,0 3,4 2,5 3,9 3,6 2,6 2,3 2,3

DF 1,9 2,0 1,8 1,7 1,5 1,5 1,8 2,4 2,3

ES 2,7 2,0 1,1 1,2 1,5 1,8 2,4 3,6 3,5

GO 1,7 2,2 1,6 1,4 1,3 1,3 1,7 3,0 3,3

MA 1,2 1,1 4,3 3,6 2,2 1,8 1,0 3,8 4,1

MG 2,1 2,0 1,9 1,6 2,0 1,2 1,1 1,4 1,5

MS 2,9 3,3 2,5 2,2 2,0 2,1 1,7 3,5 2,5

MT 2,2 2,2 3,1 2,5 2,4 2,9 2,4 5,1 3,1

PA 1,5 0,8 1,2 1,6 1,7 1,8 2,1 2,1 2,1

PB 1,4 1,6 1,2 1,3 1,9 1,8 1,9 2,4 2,3

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

129

Índice de Liquidez Financeira

UF 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PE 2,5 3,3 2,9 2,0 2,9 3,1 2,4 3,4 3,7

PI 2,0 1,4 2,0 3,0 2,8 2,6 1,9 1,7 1,8

PR 1,5 1,9 2,1 2,1 2,9 3,6 4,4 8,2 4,5

RJ 2,4 3,0 2,1 2,0 1,4 1,6 1,7 2,1 2,2

RN 1,1 1,5 1,8 2,7 0,9 1,4 1,7 2,0 2,5

RO 1,5 2,2 2,4 2,1 2,0 1,1 3,0 5,1 4,7

RR 8,5 5,4 3,1 1,2 1,3 1,9 1,4 16,4 10,2

RS 2,1 2,4 2,1 1,7 2,0 2,9 2,8 3,6 3,4

SC 1,4 1,9 1,8 1,7 1,4 1,6 1,2 1,3 1,6

SE 1,9 0,9 1,0 1,2 1,1 1,8 1,6 1,7 2,0

SP 1,6 3,4 4,1 2,1 1,4 1,9 0,7 12,1 15,4

TO 1,6 1,4 2,1 2,6 1,1 1,3 1,4 2,3 2,7

Média 1,9 2,2 2,3 1,9 1,8 2,0 1,8 3,7 3,6

Fonte: Balancete 01/02/2018 - Os dados anteriores eram Liquidez Corrente, agora é Liquidez Financeira

APLICAÇÕES DE LONGO PRAZO R$ mil

UF Valor UF Valor UF Valor

AC 0 MA 16.010 RJ 347

AL 0 MG 0 RN 0

AM 0 MS 0 RO 14.423

AP 822 MT 0 RR 28.617

BA 0 PA 0 RS 0

CE 0 PB 0 SC 0

DF 0 PE 0 SE 0

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017

4. Demonstrações Consolidadas da Execução Orçamentária e Contábil

130

APLICAÇÕES DE LONGO PRAZO R$ mil

UF Valor UF Valor UF Valor

ES 0 PI 0 SP 512.124

GO 2.044 PR 20.736 TO 0

Fonte: Balancete 01/02/2018 Total 595.123

Anexo 1Demonstrações Consolidadas do Sistema Sebrae

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

132

Sebrae Nacional

Execução Orçamentária - Sebrae Nacional R$ mil

ReceitasExecução Período Anterior (a)

Ano Atual

% (c/b) "∆ % (c/a)" Despesas

Execução Período Anterior (a)

Ano Atual

% (c/b) "∆ % (c/a)"Previsão

Original (b)Execução (c)

Previsão Original (b)

Execução (c)

Receitas Correntes 3.593.078 3.338.172 3.627.662 108,7% 1,0% Despesas Correntes 3.434.696 3.624.038 3.282.255 90,6% -4,4%

Contribuição Social Ordinária-CSO 3.281.032 3.134.172 3.425.547 109,3% 4,4%

Pessoal, Encargos e Benefícios

150.516 161.742 148.498 91,8% -1,3%

Convênios com Parceiros 21 0 0 - -

Serviços Profissionais e Contratados

149.116 302.722 164.683 54,4% 10,4%

Aplicações Financeiras 251.392 200.000 183.759 91,9% -26,9%

Demais Despesas Operacionais

68.454 97.736 97.786 100,1% 42,8%

Empresas Beneficiadas 19 0 4 - -79,9% Encargos

Diversos 169.094 161.510 162.894 100,9% -3,7%

Outras Receitas 60.614 4.000 18.352 458,8% -69,7%Transferências (CSO/CSN/Parceiros)

2.897.517 2.900.328 2.708.394 93,4% -6,5%

Déficit Corrente - - Superávit Corrente 158.382 345.407

Receitas de Capital 18.016 20.000 21.983 109,9% 22,0% Despesas de Capital 20.849 75.693 63.429 83,8% 204,2%

Alienação de Bens 0 0 0 - - Investimentos / Outros 2.757 7.693 919 11,9% -66,7%

Recebimento Empréstimos Concedidos

18.016 20.000 21.983 109,9% 22,0% Financiamentos aos Sebrae/UF 18.092 68.000 62.510 91,9% 245,5%

Saldo de Exercícios Anteriores - 500.000 - - - Fundo de

Reserva - 158.441 - - -

Receitas Totais 3.611.094 3.858.172 3.649.645 94,6% 1,1% Despesas Totais 3.455.545 3.858.172 3.345.684 86,7% -3,2%

Resultado - Déficit - - Resultado - Superávit 155.550 303.961

Total Geral 3.611.094 3.858.172 3.649.645 94,6% 1,1% Total Geral 3.611.094 3.858.172 3.649.645 94,6% 1,1%

Fonte: Original = Aprovado pelo CDN; Execução = SME (22/01/18)

(1) - Na consolidação do Sistema Sebrae não foram computadas as receitas CSO e CSN dos Sebrae/UF.

(2) - Na consolidação do Sistema Sebrae não foi computada a receita “Convênios do Sebrae/NA” dos Sebrae/UF.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

133

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - SEBRAE/NA R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 3.281.032 3.425.547 4,4% Pessoal, Encargos e Benefícios 150.515 148.498 -1,3%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN - - - Serviços Profissionais

Contratados 149.117 164.683 10,4%

Convênios com Parceiros 21 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 69.180 97.786 41,4%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 169.094 162.893 -3,7%

Aplicações Financeiras 251.393 222.367 -11,5% Transferências para Parceiros 2.825.383 2.772.187 -1,9%

Empresas Beneficiadas 19 4 -78,9% Diversas 110.548 84.272 -23,8%

Diversas 180.932 257.279 42,2%

SOMA 3.713.397 3.905.197 5,2% SOMA 3.473.837 3.430.319 -1,3%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 239.560 474.878

TOTAL 3.713.397 3.905.197 5,2% TOTAL 3.713.397 3.905.197 5,2%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 3.441.722 3.969.405 15,3% Circulante 337.824 425.894 26,1%

Não Circulante 216.905 235.513 8,6% Não Circulante 137.705 121.048 -12,1%

Realizável a Longo Prazo 107.517 137.120 27,5% Patrimônio Líquido 3.183.099 3.657.976 14,9%

Investimentos - - -

Imobilizado 109.388 98.393 -10,1%

Intangível - - -

TOTAL 3.658.627 4.204.918 14,9% TOTAL 3.658.628 4.204.918 14,9%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Obs.: Na consolidação do Sistema SEBRAE não são computadas as receitas de CSO/CSN/conv. dos SEBRAE/UF e as transferencias de CSO / CSN / Convênios para os SEBRAE/UF.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

134

Sebrae UF

Execução Orçamentária - Sebrae/UF R$ mil

ReceitasExecução Período Anterior (a)

Ano Atual

% (c/b) "∆ % (c/a)" Despesas

Execução Período Anterior (a)

Previsão no Ano

% (c/b) "∆ % (c/a)"Previsão

Original (b)Execução (c)

Previsão Original (b)

Execução (c)

Receitas Correntes 2.979.499 2.962.763 2.959.409 99,9% -0,7% Despesas Correntes 2.445.140 2.966.277 2.648.035 89,3% 8,3%

Contribuição Social Ordinária-CSO 2.319.736 1.965.910 2.151.031 109% -7,3%

Pessoal, Encargos e Benefícios

1.101.886 1.151.690 1.155.351 100,3% 4,9%

Contribuição Social do Sebrae/NA-CSN 373.027 676.919 517.600 76% 38,8%

Serviços Profissionais e Contratados

884.017 1.344.548 1.008.868 75,0% 14,1%

Convênios (Parceiros + Sebrae/NA) 19.465 31.036 24.631 79% 26,5%

Demais Despesas Operacionais

374.401 399.043 414.060 103,8% 10,6%

Aplicações Financeiras 101.683 66.078 77.955 118% -23,3% Encargos

Diversos 42.303 35.062 30.895 88,1% -27,0%

Empresas Beneficiadas 145.886 215.803 170.824 79% 17,1% Transferências

(Parceiros) 42.532 35.936 38.861 108,1% -8,6%

Outras Receitas 19.702 7.018 17.368 247% -11,8%

Déficit Corrente - - Superávit Corrente 534.359 311.374

Receitas de Capital 19.332 51.238 56.508 110,3% 192,3% Despesas de Capital 71.589 130.520 146.513 112,3% 104,7%

Alienação de Bens 1.073 0 8.418 - 684,5% Investimentos / Outros 49.423 107.397 120.956 112,6% 144,7%

Oper. Crédito / Receb. Empréstimos 18.259 51.238 48.090 94% 163,4%

Financiamentos / Amort. de Empréstimos

22.166 23.124 25.557 110,5% 15,3%

Saldo de Exercícios Anteriores - 210.756 - - - Fundo de

Reserva - 127.959 - - -

Receitas Totais 2.998.830 3.224.757 3.015.917 93,5% 0,6% Despesas Totais 2.516.728 3.224.757 2.794.548 86,7% 11,0%

Déficit Total - - Superávit Total 482.102 221.369

Total Geral 2.998.830 3.224.757 3.015.917 93,5% 0,6% Total Geral 2.998.830 3.224.757 3.015.917 93,5% 0,6%

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

135

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae UF R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 2.319.989 2.151.027 -7,3% Pessoal, Encargos e Benefícios 1.101.910 1.156.978 5,0%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 373.407 517.600 38,6% Serviços Profissionais

Contratados 884.443 1.009.427 14,1%

Convênios com Parceiros 19.474 24.517 25,9% Demais Despesas Operacionais 374.599 414.115 10,5%

Convênios com Sebrae/NA 66 93 40,9% Encargos Diversos 45.111 30.932 -31,4%

Aplicações Financeiras 166.180 148.549 -10,6% Transferências para Parceiros 35.969 27.811 -22,7%

Empresas Beneficiadas 146.622 170.799 16,5% Diversas 84.973 96.817 13,9%

Diversas 40.881 55.207 35,0%

SOMA 3.066.619 3.067.792 0,0% SOMA 2.527.005 2.736.080 8,3%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 539.614 331.712

TOTAL 3.066.619 3.067.792 0,0% TOTAL 3.066.619 3.067.792 0,0%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 979.082 1.377.222 40,7% Circulante 372.762 446.762 19,9%

Não Circulante 1.327.215 1.366.586 3,0% Não Circulante 153.237 185.457 21,0%

Realizável a Longo Prazo 690.152 675.871 -2,1% Patrimônio Líquido 1.780.298 2.111.589 18,6%

Investimentos 3.902 214 -94,5%

Imobilizado 629.383 687.154 9,2%

Intangível 3.778 3.347 -11,4%

TOTAL 2.306.297 2.743.808 19,0% TOTAL 2.306.297 2.743.808 19,0%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Obs.: Na consolidação do Sistema SEBRAE não são computadas as receitas de CSO/CSN/conv. dos SEBRAE/UF e as transferencias de CSO / CSN / Convênios para os SEBRAE/UF.

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

136

Sebrae AC

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

137

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae AC - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 34.135 32.265 -5,5% Pessoal, Encargos e Benefícios 18.417 21.013 14,1%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 4.756 5.452 14,6% Serviços Profissionais

Contratados 7.828 6.302 -19,5%

Convênios com Parceiros 504 420 -16,7% Demais Despesas Operacionais 8.480 8.900 5,0%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 685 360 -47,4%

Aplicações Financeiras 2.529 1.846 -27,0% Transferências Parceiros/CV. Comprovados 1.596 490 -69,3%

Empresas Beneficiadas 236 320 35,6% Diversas 309 381 23,3%

Diversas 451 358 -20,6%

SOMA 42.610 40.661 -4,6% SOMA 37.315 37.446 0,4%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 5.295 3.215

TOTAL 42.610 40.661 -4,6% TOTAL 42.610 40.661 -4,6%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 22.204 22.604 1,8% Circulante 4.887 5.632 15,2%

Não Circulante 8.935 17.185 92,3% Não Circulante - 4.689 -

Realizável a Longo Prazo - - - Patrimônio Líquido 26.252 29.468 12,3%

Investimentos - - -

Imobilizado 8.935 17.185 92,3%

Intangível - - -

TOTAL 31.139 39.789 27,8% TOTAL 31.139 39.789 27,8%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

138

Sebrae AL

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

139

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae AL - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 39.462 41.084 4,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 20.614 21.146 2,6%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.935 12.058 21,4% Serviços Profissionais

Contratados 19.097 22.523 17,9%

Convênios com Parceiros 1.493 235 -84,3% Demais Despesas Operacionais 5.752 7.288 26,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 700 718 2,6%

Aplicações Financeiras 2.482 2.124 -14,4% Transferências para Parceiros 1.516 1.570 3,6%

Empresas Beneficiadas 1.338 1.951 45,8% Diversas 1.062 1.405 32,3%

Diversas 1.383 859 -37,9%

SOMA 56.093 58.311 4,0% SOMA 48.741 54.650 12,1%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 7.352 3.661

TOTAL 56.093 58.311 4,0% TOTAL 56.093 58.311 4,0%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 25.330 31.394 23,9% Circulante 10.430 13.109 25,7%

Não Circulante 13.195 13.684 3,7% Não Circulante 1.278 1.495 17,0%

Realizável a Longo Prazo 53 37 -30,2% Patrimônio Líquido 26.817 30.474 13,6%

Investimentos - - -

Imobilizado 13.142 13.647 3,8%

Intangível - - -

TOTAL 38.525 45.078 17,0% TOTAL 38.525 45.078 17,0%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

140

Sebrae AM

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

141

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae AM - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 51.858 53.130 2,5% Pessoal, Encargos e Benefícios 28.502 37.799 32,6%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.142 6.048 -33,8% Serviços Profissionais

Contratados 18.644 12.076 -35,2%

Convênios com Parceiros 78 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 10.083 8.220 -18,5%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 380 314 -17,4%

Aplicações Financeiras 2.269 1.949 -14,1% Transferências para Parceiros 572 544 -4,9%

Empresas Beneficiadas 2.082 1.166 -44,0% Diversas 1.129 838 -25,8%

Diversas 764 584 -23,6%

SOMA 66.193 62.877 -5,0% SOMA 59.310 59.791 0,8%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 6.883 3.086

TOTAL 30.592 62.877 105,5% TOTAL 30.592 62.877 105,5%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 22.032 33.385 51,5% Circulante 5.859 10.148

Não Circulante 21.021 20.611 -2,0% Não Circulante 35 3.631

Realizável a Longo Prazo 106 214 101,9% Patrimônio Líquido 37.159 40.217

Investimentos 6 6 0,0%

Imobilizado 20.909 20.391 -2,5%

Intangível - - -

TOTAL 43.053 53.996 25,4% TOTAL 43.053 53.996 25,4%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

142

Sebrae AP

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

143

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae AP- R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 30.991 32.265 4,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 14.767 16.434 11,3%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 3.093 5.045 63,1% Serviços Profissionais

Contratados 9.444 11.608 22,9%

Convênios com Parceiros 340 60 -82,4% Demais Despesas Operacionais 5.953 8.371 40,6%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 274 248 -9,5%

Aplicações Financeiras 728 544 -25,3% Transferências para Parceiros 60 60 0,0%

Empresas Beneficiadas 500 720 44,0% Diversas 1.118 974 -12,9%

Diversas 374 306 -18,2%

SOMA 36.026 38.940 8,1% SOMA 31.616 37.695 19,2%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 4.410 1.245

TOTAL 36.026 38.940 8,1% TOTAL 36.026 38.940 8,1%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 6.896 9.566 38,7% Circulante 3.002 3.914 30,4%

Não Circulante 13.094 12.331 -5,8% Não Circulante 752 504 -33,0%

Realizável a Longo Prazo 727 822 13,1% Patrimônio Líquido 16.236 17.479 7,7%

Investimentos - - -

Imobilizado 12.367 11.509 -6,9%

Intangível - - -

TOTAL 19.990 21.897 9,5% TOTAL 19.990 21.897 9,5%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

144

Sebrae BA

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

145

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae BA - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 106.505 110.778 4,0% Pessoal, Encargos e Benefícios 51.659 56.088 8,6%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 20.569 23.645 15,0% Serviços Profissionais

Contratados 57.755 63.845 10,5%

Convênios com Parceiros 954 870 -8,8% Demais Despesas Operacionais 18.678 20.652 10,6%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.602 1.951 21,8%

Aplicações Financeiras 6.707 4.792 -28,6% Transferências para Parceiros - 1.301 -

Empresas Beneficiadas 6.927 6.415 -7,4% Diversas 1.146 3.007 162,4%

Diversas 2.421 1.939 -19,9%

SOMA 144.083 148.439 3,0% SOMA 130.840 146.844 12,2%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 13.243 1.595

TOTAL 144.083 148.439 3,0% TOTAL 144.083 148.439 3,0%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 57.533 63.497 10,4% Circulante 20.533 22.331 8,8%

Não Circulante 17.487 16.445 -6,0% Não Circulante 3.240 4.765 47,1%

Realizável a Longo Prazo 2.138 628 -70,6% Patrimônio Líquido 51.247 52.846 3,1%

Investimentos - - -

Imobilizado 15.349 15.817 3,0%

Intangível - - -

TOTAL 75.020 79.942 6,6% TOTAL 75.020 79.942 6,6%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

146

Sebrae CE

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

147

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae CE - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 78.365 75.931 % Pessoal, Encargos e Benefícios 36.737 34.372 -6,4%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 16.732 21.219 26,8% Serviços Profissionais

Contratados 43.690 44.317 1,4%

Convênios com Parceiros 143 138 -3,5% Demais Despesas Operacionais 12.705 13.344 5,0%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.836 1.649 -10,2%

Aplicações Financeiras 4.761 3.415 -28,3% Transferências para Parceiros 3.975 3.417 -14,0%

Empresas Beneficiadas 5.357 6.067 13,3% Diversas 5.635 4.463 -20,8%

Diversas 3.213 2.174 -32,3%

SOMA 108.571 108.944 0,3% SOMA 104.578 101.562 -2,9%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 3.993 7.382

TOTAL 108.571 108.944 0,3% 108.571 108.944 0,3%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 41.248 54.929 33,2% Circulante 15.559 20.804 33,7%

Não Circulante 44.001 41.610 -5,4% Não Circulante 8.460 7.123 -15,8%

Realizável a Longo Prazo 404 448 10,9% Patrimônio Líquido 61.230 68.612 12,1%

Investimentos - - -

Imobilizado 43.592 41.128 -5,7%

Intangível 5 34 580,0%

TOTAL 85.249 96.539 13,2% TOTAL 85.249 96.539 13,2%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

148

Sebrae DF

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

149

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae DF - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 44.420 46.462 4,6% Pessoal, Encargos e Benefícios 27.589 27.596 0,0%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 13.511 18.715 38,5% Serviços Profissionais

Contratados 23.403 29.190 24,7%

Convênios com Parceiros - - - Demais Despesas Operacionais 6.569 8.363 27,3%

Convênios com Sebrae/NA 39 93 138,5% Encargos Diversos 1.322 993 -24,9%

Aplicações Financeiras 2.570 2.194 -14,6% Transferências para Parceiros 276 365 32,2%

Empresas Beneficiadas 4.511 5.462 21,1% Diversas 1.236 1.136 -8,1%

Diversas 525 1.019 94,1%

SOMA 65.576 73.945 12,8% SOMA 60.395 67.643 12,0%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 5.181 6.302

TOTAL 65.576 73.945 12,8% TOTAL 65.576 73.945 12,8%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 22.965 29.015 26,3% Circulante 9.538 8.892 -6,8%

Não Circulante 7.574 7.280 -3,9% Não Circulante 161 259 60,9%

Realizável a Longo Prazo - - - Patrimônio Líquido 20.840 27.144 30,2%

Investimentos - - -

Imobilizado 7.574 7.280 -3,9%

Intangível - - -

TOTAL 30.539 36.295 18,8% TOTAL 30.539 36.295 18,8%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

150

Sebrae ES

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

151

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae ES - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 59.868 57.433 -4,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 30.278 30.415 0,5%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 6.310 12.470 97,6% Serviços Profissionais

Contratados 20.182 25.381 25,8%

Convênios com Parceiros 230 172 -25,2% Demais Despesas Operacionais 8.640 10.994 27,2%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 694 764 10,1%

Aplicações Financeiras 3.450 3.937 14,1% Transferências para Parceiros - - -

Empresas Beneficiadas 3.091 3.082 -0,3% Diversas 1.185 1.293 9,1%

Diversas 3.770 728 -80,7%

SOMA 76.719 77.822 1,4% SOMA 60.979 68.847 12,9%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 15.740 8.975

TOTAL 76.719 77.822 1,4% TOTAL 76.719 77.822 1,4%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 32.782 29.350 -10,5% Circulante 8.928 10.958 22,7%

Não Circulante 18.910 44.247 134,0% Não Circulante 6.847 17.750 159,2%

Realizável a Longo Prazo 428 4.602 975,2% Patrimônio Líquido 35.917 44.889 25,0%

Investimentos - - -

Imobilizado 18.482 39.645 114,5%

Intangível - - -

TOTAL 51.692 73.597 42,4% TOTAL 51.692 73.597 42,4%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

152

Sebrae GO

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

153

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae GO - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 72.866 75.071 3,0% Pessoal, Encargos e Benefícios 39.163 43.111 10,1%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 16.947 29.533 74,3% Serviços Profissionais

Contratados 33.726 47.045 39,5%

Convênios com Parceiros 1.673 1.617 -3,3% Demais Despesas Operacionais 12.235 13.131 7,3%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.503 1.378 -8,3%

Aplicações Financeiras 4.685 3.706 -20,9% Transferências para Parceiros 118 88 -25,4%

Empresas Beneficiadas 3.766 6.431 70,8% Diversas 1.435 1.348 -6,1%

Diversas 930 1.027 10,4%

SOMA 100.867 117.385 16,4% SOMA 88.180 106.101 20,3%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 12.687 11.284

TOTAL 100.867 117.385 16,4% TOTAL 100.867 117.385 16,4%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 40.385 58.649 45,2% Circulante 13.792 20.213 46,6%

Não Circulante 15.670 19.937 27,2% Não Circulante 1.470 6.301 328,6%

Realizável a Longo Prazo 1.886 2.063 9,4% Patrimônio Líquido 40.793 52.072 27,6%

Investimentos - - -

Imobilizado 13.784 17.874 29,7%

Intangível - - -

TOTAL 56.055 78.586 40,2% TOTAL 56.055 78.586 40,2%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

154

Sebrae MA

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

155

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae MA - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 62.998 58.938 -6,4% Pessoal, Encargos e Benefícios 26.670 26.957 1,1%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 7.310 11.149 52,5% Serviços Profissionais

Contratados 30.266 30.217 -0,2%

Convênios com Parceiros 2.533 1.000 -60,5% Demais Despesas Operacionais 13.611 14.761 8,4%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 828 640 -22,7%

Aplicações Financeiras 3.657 2.116 -42,1% Transferências para Parceiros 3.515 5 -99,9%

Empresas Beneficiadas 2.229 2.247 0,8% Diversas 7.183 6.470 -9,9%

Diversas 2.487 862 -65,3%

SOMA 81.214 76.312 -6,0% SOMA 82.073 79.050 -3,7%

Resultado: Déficit Patrimonial 859 2.738 Resultado: Superávit Patrimonial - -

TOTAL 82.073 79.050 -3,7% TOTAL 82.073 79.050 -3,7%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 5.321 12.286 130,9% Circulante 7.369 9.326 26,6%

Não Circulante 50.599 43.114 -14,8% Não Circulante 13.085 13.346 2,0%

Realizável a Longo Prazo 28.457 17.706 -37,8% Patrimônio Líquido 35.466 32.728 -7,7%

Investimentos - - -

Imobilizado 22.142 25.408 14,8%

Intangível - - -

TOTAL 55.920 55.400 -0,9% TOTAL 55.920 55.400 -0,9%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

156

Sebrae MG

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

157

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae MG - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 165.079 169.501 2,7% Pessoal, Encargos e Benefícios 87.422 94.839 8,5%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 20.663 43.414 110,1% Serviços Profissionais

Contratados 51.636 71.670 38,8%

Convênios com Parceiros 335 6.553 1856,1% Demais Despesas Operacionais 38.019 44.762 17,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 4.631 2.019 -56,4%

Aplicações Financeiras 7.426 5.743 -22,7% Transferências para Parceiros 5.228 2.677 -48,8%

Empresas Beneficiadas 13.697 16.967 Diversas 6.608 12.401 87,7%

Diversas 4.039 1.868 -53,8%

SOMA 211.239 244.046 15,5% SOMA 193.544 228.368 18,0%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 17.695 15.678

TOTAL 211.239 244.046 15,5% TOTAL 211.239 244.046 15,5%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 68.048 99.844 46,7% Circulante 48.615 69.113 42,2%

Não Circulante 117.088 116.591 -0,4% Não Circulante 30.263 25.386 -16,1%

Realizável a Longo Prazo 1.795 1.750 -2,5% Patrimônio Líquido 106.285 121.936 14,7%

Investimentos 2 2 0,0%

Imobilizado 115.286 114.294 -0,9%

Intangível 5 378 7460,0%

TOTAL 185.136 216.435 16,9% TOTAL 185.163 216.435 16,9%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

158

Sebrae MS

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

159

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae MS - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 50.147 48.613 -3,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 23.125 24.229 4,8%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 16.698 20.287 21,5% Serviços Profissionais

Contratados 27.097 31.124 14,9%

Convênios com Parceiros 1.808 339 -81,3% Demais Despesas Operacionais 12.009 11.693 -2,6%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 468 436 -6,8%

Aplicações Financeiras 3.476 2.624 -24,5% Transferências para Parceiros 240 203 -15,4%

Empresas Beneficiadas 2.017 2.760 36,8% Diversas 2.314 2.133 -7,8%

Diversas 1.175 208 -82,3%

SOMA 75.321 74.831 -0,7% SOMA 65.253 69.818 7,0%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 10.068 5.013

TOTAL 75.321 74.831 -0,7% TOTAL 75.321 74.831 -0,7%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 25.295 30.781 21,7% Circulante 7.046 7.524 6,8%

Não Circulante 27.005 27.083 0,3% Não Circulante 4.639 4.714 1,6%

Realizável a Longo Prazo 1.085 1.711 57,7% Patrimônio Líquido 40.615 45.626 12,3%

Investimentos - - -

Imobilizado 25.920 25.372 -2,1%

Intangível - - -

TOTAL 52.300 57.864 10,6% TOTAL 52.300 57.864 10,6%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

160

Sebrae MT

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

161

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae MT - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 50.009 53.130 6,2% Pessoal, Encargos e Benefícios 29.340 35.961 22,6%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 17.287 23.177 34,1% Serviços Profissionais

Contratados 21.170 28.567 34,9%

Convênios com Parceiros 170 279 64,1% Demais Despesas Operacionais 16.644 23.247 39,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.972 1.734 -12,1%

Aplicações Financeiras 4.623 3.456 -25,2% Transferências para Parceiros 406 559 37,7%

Empresas Beneficiadas 9.720 10.309 6,1% Diversas 2.327 2.687 15,5%

Diversas 384 99 -74,2%

SOMA 82.193 90.450 10,0% SOMA 71.859 92.755 29,1%

Resultado: Déficit Patrimonial - 2.305 Resultado: Superávit Patrimonial 10.334 -

TOTAL 82.193 92.755 12,9% TOTAL 82.193 92.755 12,9%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 36.478 43.289 18,7% Circulante 7.082 12.832 81,2%

Não Circulante 43.827 43.173 -1,5% Não Circulante 1.816 4.527 149,3%

Realizável a Longo Prazo 88 96 9,1% Patrimônio Líquido 71.407 69.103 -3,2%

Investimentos - - -

Imobilizado 43.739 43.077 -1,5%

Intangível - - -

TOTAL 80.305 86.462 7,7% TOTAL 80.305 86.462 7,7%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

162

Sebrae PA

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

163

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae PA - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 68.213 72.060 5,6% Pessoal, Encargos e Benefícios 38.441 44.797 16,5%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 10.653 13.979 31,2% Serviços Profissionais

Contratados 25.812 25.422 -1,5%

Convênios com Parceiros 331 176 -46,8% Demais Despesas Operacionais 15.453 14.141 -8,5%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 878 737 -16,1%

Aplicações Financeiras 2.909 1.821 -37,4% Transferências para Parceiros 1.561 1.489 -4,6%

Empresas Beneficiadas 2.079 1.782 -14,3% Diversas 3.029 2.516 -16,9%

Diversas 267 669 150,6%

SOMA 84.452 90.487 7,1% SOMA 85.174 89.102 4,6%

Resultado: Déficit Patrimonial 722 - Resultado: Superávit Patrimonial - 1.385

TOTAL 85.174 90.487 6,2% TOTAL 85.174 90.487 6,2%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 25.224 30.008 19,0% Circulante 10.922 12.353 13,1%

Não Circulante 6.437 7.432 15,5% Não Circulante 3.962 6.929 74,9%

Realizável a Longo Prazo 447 1.490 233,3% Patrimônio Líquido 16.777 18.158 8,2%

Investimentos - - -

Imobilizado 5.990 5.942 -0,8%

Intangível - - -

TOTAL 31.661 37.440 18,3% TOTAL 31.661 37.440 18,3%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

164

Sebrae PB

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

165

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae PB - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 45.823 47.753 4,2% Pessoal, Encargos e Benefícios 26.376 27.045 2,5%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.768 18.052 84,8% Serviços Profissionais

Contratados 18.776 28.106 49,7%

Convênios com Parceiros 823 61 -92,6% Demais Despesas Operacionais 9.814 11.353 15,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 691 780 12,9%

Aplicações Financeiras 1.769 1.619 -8,5% Transferências para Parceiros 1.474 720 -51,2%

Empresas Beneficiadas 3.852 6.627 72,0% Diversas 1.283 1.020 -20,5%

Diversas 408 313 -23,3%

SOMA 62.443 74.425 19,2% SOMA 58.414 69.024 18,2%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 4.029 5.401

TOTAL 62.443 74.425 19,2% TOTAL 62.443 74.425 19,2%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 17.246 22.941 33,0% Circulante 6.679 8.118 21,5%

Não Circulante 9.823 10.758 9,5% Não Circulante 3.219 3.009 -6,5%

Realizável a Longo Prazo - - - Patrimônio Líquido 17.171 22.572 31,5%

Investimentos - - -

Imobilizado 9.823 10.758 9,5%

Intangível - - -

TOTAL 27.069 33.699 24,5% TOTAL 27.069 33.699 24,5%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

166

Sebrae PE

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

167

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae PE - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 83.828 83.675 -0,2% Pessoal, Encargos e Benefícios 42.820 43.231 1,0%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.616 15.955 65,9% Serviços Profissionais

Contratados 29.487 36.126 22,5%

Convênios com Parceiros 33 64 93,9% Demais Despesas Operacionais 12.766 13.804 8,1%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 568 529 -6,9%

Aplicações Financeiras 4.540 3.929 -13,5% Transferências para Parceiros 5.203 5.496 5,6%

Empresas Beneficiadas 4.041 6.475 60,2% Diversas 1.608 1.482 -7,8%

Diversas 3.174 1.827 -42,4%

SOMA 105.232 111.925 6,4% SOMA 92.452 100.668 8,9%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 12.780 11.257

TOTAL 105.232 111.925 6,4% TOTAL 105.232 111.925 6,4%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 41.247 51.981 26,0% Circulante 12.046 10.423 -13,5%

Não Circulante 14.063 13.130 -6,6% Não Circulante 30 196 553,3%

Realizável a Longo Prazo 17 16 -5,9% Patrimônio Líquido 43.234 54.492 26,0%

Investimentos - - -

Imobilizado 14.046 13.114 -6,6%

Intangível - - -

TOTAL 55.310 65.111 17,7% TOTAL 55.310 65.111 17,7%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

168

Sebrae PI

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

169

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae PI - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 38.635 40.654 5,2% Pessoal, Encargos e Benefícios 19.897 19.985 0,4%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 9.162 13.037 42,3% Serviços Profissionais

Contratados 18.969 19.327 1,9%

Convênios com Parceiros 104 10 -90,4% Demais Despesas Operacionais 8.210 8.134 -0,9%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 571 416 -27,1%

Aplicações Financeiras 1.797 1.092 -39,2% Transferências para Parceiros 1.020 1.020 0,0%

Empresas Beneficiadas 1.389 2.005 44,3% Diversas 1.932 3.771 95,2%

Diversas 1.778 1.208 -32,1%

SOMA 52.865 58.006 9,7% SOMA 50.599 52.653 4,1%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 2.266 5.353

TOTAL 52.865 58.006 9,7% TOTAL 52.865 58.006 9,7%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 12.488 17.653 41,4% Circulante 7.535 7.240 -3,9%

Não Circulante 29.320 32.155 9,7% Não Circulante 15.700 18.640 18,7%

Realizável a Longo Prazo 12.574 15.943 26,8% Patrimônio Líquido 18.573 23.928 28,8%

Investimentos - - -

Imobilizado 16.746 16.212 -3,2%

Intangível - - -

TOTAL 41.808 49.808 19,1% TOTAL 41.808 49.808 19,1%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

170

Sebrae PR

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

171

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae PR - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 120.639 114.650 -5,0% Pessoal, Encargos e Benefícios 52.316 61.376 17,3%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 25.867 38.665 49,5% Serviços Profissionais

Contratados 63.264 80.799 27,7%

Convênios com Parceiros 309 480 55,3% Demais Despesas Operacionais 18.663 19.349 3,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 2.614 2.420 -7,4%

Aplicações Financeiras 11.493 9.163 -20,3% Transferências para Parceiros 3.147 3.753 19,3%

Empresas Beneficiadas 12.656 15.129 19,5% Diversas 4.331 3.530 -18,5%

Diversas 1.038 1.795 72,9%

SOMA 172.002 179.882 4,6% SOMA 144.335 171.227 18,6%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 27.667 8.655

TOTAL 172.002 179.882 4,6% TOTAL 172.002 179.882 4,6%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 80.671 101.070 25,3% Circulante 11.399 17.697 55,3%

Não Circulante 31.886 33.600 5,4% Não Circulante 2.106 9.268 340,1%

Realizável a Longo Prazo 20.111 21.851 8,7% Patrimônio Líquido 99.052 107.705 8,7%

Investimentos - - -

Imobilizado 11.760 11.749 -0,1%

Intangível 15 - -100,0%

TOTAL 112.557 134.670 19,6% TOTAL 112.557 134.670 19,6%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

172

Sebrae RJ

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

173

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae RJ - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 144.168 145.195 0,7% Pessoal, Encargos e Benefícios 75.684 89.137 17,8%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 46.595 39.067 -16,2% Serviços Profissionais

Contratados 83.960 75.482 -10,1%

Convênios com Parceiros 1.474 1.218 -17,4% Demais Despesas Operacionais 23.454 23.060 -1,7%

Convênios com Sebrae/NA 27 - -100,0% Encargos Diversos 2.760 2.886 4,6%

Aplicações Financeiras 7.642 5.001 -34,6% Transferências para Parceiros - - -

Empresas Beneficiadas 8.144 8.776 7,8% Diversas 9.035 10.029 11,0%

Diversas 1.063 1.503 41,4%

SOMA 209.113 200.760 -4,0% SOMA 194.893 200.594 2,9%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 14.220 166

TOTAL 209.113 200.760 -4,0% TOTAL 209.113 200.760 -4,0%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 66.755 76.048 13,9% Circulante 30.034 35.840 19,3%

Não Circulante 25.021 23.345 -6,7% Não Circulante 5.270 7.091 34,6%

Realizável a Longo Prazo 3.522 4.131 17,3% Patrimônio Líquido 56.472 56.462 0,0%

Investimentos - - -

Imobilizado 21.499 19.176 -10,8%

Intangível - 38 -

TOTAL 91.776 99.393 8,3% TOTAL 91.776 99.393 8,3%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

174

Sebrae RN

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

175

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae RN - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 43.036 43.881 2,0% Pessoal, Encargos e Benefícios 23.846 24.886 4,4%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 11.571 19.914 72,1% Serviços Profissionais

Contratados 17.015 25.640 50,7%

Convênios com Parceiros 119 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 11.090 12.541 13,1%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.065 972 -8,7%

Aplicações Financeiras 3.253 2.310 -29,0% Transferências para Parceiros 245 112 -54,3%

Empresas Beneficiadas 4.082 5.073 24,3% Diversas 2.134 2.999 40,5%

Diversas 444 561 26,4%

SOMA 62.505 71.739 14,8% SOMA 55.395 67.150 21,2%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 7.110 4.589

TOTAL 62.505 71.739 14,8% TOTAL 62.505 71.739 14,8%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 26.414 35.516 34,5% Circulante 9.996 14.766 47,7%

Não Circulante 25.679 25.806 0,5% Não Circulante 4.099 3.969 -3,2%

Realizável a Longo Prazo 139 200 43,9% Patrimônio Líquido 37.998 42.587 12,1%

Investimentos - - -

Imobilizado 25.540 25.606 0,3%

Intangível - - -

TOTAL 52.093 61.322 17,7% TOTAL 52.093 61.322 17,7%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

176

Sebrae RO

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

177

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae RO - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 47.825 32.265 -32,5% Pessoal, Encargos e Benefícios 19.007 19.899 4,7%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 3.129 7.112 127,3% Serviços Profissionais

Contratados 10.295 14.074 36,7%

Convênios com Parceiros 676 1.199 77,4% Demais Despesas Operacionais 10.409 12.352 18,7%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 393 197 -49,9%

Aplicações Financeiras 1.658 2.134 28,7% Transferências para Parceiros 240 105 -56,3%

Empresas Beneficiadas 1.293 2.445 89,1% Diversas 1.141 691 -39,4%

Diversas 589 439 -25,5%

SOMA 55.170 45.594 -17,4% SOMA 41.485 47.318 14,1%

Resultado: Déficit Patrimonial - 1.724 Resultado: Superávit Patrimonial 13.685 -

TOTAL 55.170 47.318 -14,2% TOTAL 55.170 47.318 -14,2%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 18.676 9.624 -48,5% Circulante 5.254 4.122 -21,5%

Não Circulante 21.988 28.032 27,5% Não Circulante 340 183 -46,2%

Realizável a Longo Prazo 8.528 14.544 70,5% Patrimônio Líquido 35.070 33.351 -4,9%

Investimentos - - -

Imobilizado 13.460 13.488 0,2%

Intangível - - -

TOTAL 40.664 37.656 -7,4% TOTAL 40.664 37.656 -7,4%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

178

Sebrae RR

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

179

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae RR - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 41.898 32.265 -23,0% Pessoal, Encargos e Benefícios 12.893 13.706 6,3%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 1.618 4.418 173,1% Serviços Profissionais

Contratados 11.083 12.385 11,7%

Convênios com Parceiros 113 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 5.560 5.828 4,8%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 930 743 -20,1%

Aplicações Financeiras 4.541 3.271 -28,0% Transferências para Parceiros 102 57 -44,1%

Empresas Beneficiadas 574 598 4,2% Diversas 823 1.001 21,6%

Diversas 368 176 -52,2%

SOMA 49.112 40.728 -17,1% SOMA 31.391 33.720 7,4%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 17.721 7.008

TOTAL 49.112 40.728 -17,1% TOTAL 49.112 40.728 -17,1%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 14.796 10.766 -27,2% Circulante 2.439 3.043 24,8%

Não Circulante 31.542 43.112 36,7% Não Circulante 68 - -100,0%

Realizável a Longo Prazo 25.248 28.646 13,5% Patrimônio Líquido 43.831 50.835 16,0%

Investimentos - - -

Imobilizado 6.294 14.466 129,8%

Intangível - - -

TOTAL 46.338 53.878 16,3% TOTAL 46.338 53.878 16,3%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

180

Sebrae RS

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

181

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae RS - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 120.395 113.574 -5,7% Pessoal, Encargos e Benefícios 57.477 56.773 -1,2%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 22.817 26.403 15,7% Serviços Profissionais

Contratados 58.668 66.683 13,7%

Convênios com Parceiros 4.418 8.866 100,7% Demais Despesas Operacionais 23.311 26.834 15,1%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 2.678 2.578 -3,7%

Aplicações Financeiras 8.867 7.100 -19,9% Transferências para Parceiros 1.949 1.457 -25,2%

Empresas Beneficiadas 11.839 14.283 20,6% Diversas 6.623 6.871 3,7%

Diversas 1.915 3.892 103,2%

SOMA 170.251 174.118 2,3% SOMA 150.706 161.196 7,0%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 19.545 12.922

TOTAL 170.251 174.118 2,3% TOTAL 170.251 174.118 2,3%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 79.424 93.600 17,8% Circulante 21.142 20.741 -1,9%

Não Circulante 16.754 16.314 -2,6% Não Circulante 4.718 5.929 25,7%

Realizável a Longo Prazo 2.105 6.257 197,2% Patrimônio Líquido 70.318 83.244 18,4%

Investimentos 3.846 158 -95,9%

Imobilizado 10.027 9.473 -5,5%

Intangível 776 426 -45,1%

TOTAL 96.178 109.914 14,3% TOTAL 96.178 109.914 14,3%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

182

Sebrae SC

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

183

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae SC - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 76.031 80.664 6,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 32.483 34.203 5,3%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 33.628 43.243 28,6% Serviços Profissionais

Contratados 74.153 80.634 8,7%

Convênios com Parceiros - 349 - Demais Despesas Operacionais 11.630 13.244 13,9%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 1.134 936 -17,5%

Aplicações Financeiras 3.096 2.124 -31,4% Transferências para Parceiros 411 718 74,7%

Empresas Beneficiadas 13.387 16.982 26,9% Diversas 3.595 3.188 -11,3%

Diversas 68 5 -92,6%

SOMA 126.210 143.367 13,6% SOMA 123.406 132.923 7,7%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 2.804 10.444

TOTAL 126.210 143.367 13,6% TOTAL 126.210 143.367 13,6%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 22.452 35.149 56,6% Circulante 15.832 22.124 39,7%

Não Circulante 29.719 28.471 -4,2% Não Circulante 12.237 6.952 -43,2%

Realizável a Longo Prazo 98 238 142,9% Patrimônio Líquido 24.102 34.544 43,3%

Investimentos 48 48 0,0%

Imobilizado 29.573 28.185 -4,7%

Intangível - - -

TOTAL 52.171 63.620 21,9% TOTAL 52.171 63.620 21,9%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

184

Sebrae SE

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

185

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae SE - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 35.763 34.632 -3,2% Pessoal, Encargos e Benefícios 24.254 17.787 -26,7%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 6.276 8.228 31,1% Serviços Profissionais

Contratados 12.975 15.836 22,1%

Convênios com Parceiros 154 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 5.088 5.554 9,2%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 422 396 -6,2%

Aplicações Financeiras 1.587 1.493 -5,9% Transferências para Parceiros - - -

Empresas Beneficiadas 1.916 2.574 34,3% Diversas 1.437 2.818 96,1%

Diversas 407 501 23,1%

SOMA 46.103 47.428 2,9% SOMA 44.176 42.391 -4,0%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 1.927 5.037

TOTAL 46.103 47.428 2,9% TOTAL 46.103 47.428 2,9%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 22.865 24.647 7,8% Circulante 13.120 11.199 -14,6%

Não Circulante 12.740 13.012 2,1% Não Circulante 3.603 2.540 -29,5%

Realizável a Longo Prazo 26 376 1346,2% Patrimônio Líquido 18.882 23.920 26,7%

Investimentos - - -

Imobilizado 12.714 12.636 -0,6%

Intangível - - -

TOTAL 35.605 37.659 5,8% TOTAL 35.605 37.659 5,8%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

186

Sebrae SP

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

187

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae SP - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 576.041 422.893 -26,6% Pessoal, Encargos e Benefícios 223.276 214.482 -3,9%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 8.862 22.267 151,3% Serviços Profissionais

Contratados 79.946 84.112 5,2%

Convênios com Parceiros 142 - -100,0% Demais Despesas Operacionais 42.852 47.111 9,9%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 13.009 3.683 -71,7%

Aplicações Financeiras 62.244 68.211 9,6% Transferências para Parceiros 2.733 1.327 -51,4%

Empresas Beneficiadas 21.989 19.551 -11,1% Diversas 14.372 17.223 19,8%

Diversas 6.555 29.680 352,8%

SOMA 675.833 562.602 -16,8% SOMA 376.188 367.938 -2,2%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 299.645 194.664

TOTAL 675.833 562.602 -16,8% TOTAL 675.833 562.602 -16,8%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 128.854 332.648 158,2% Circulante 56.854 60.587 6,6%

Não Circulante 664.622 659.147 -0,8% Não Circulante 24.513 24.433 -0,3%

Realizável a Longo Prazo 580.170 552.088 -4,8% Patrimônio Líquido 712.109 906.775 27,3%

Investimentos - - -

Imobilizado 81.475 104.588 28,4%

Intangível 2.977 2.471 -17,0%

TOTAL 793.476 991.795 25,0% TOTAL 793.476 991.795 25,0%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

188

Sebrae TO

Execução Orçamentária

Relatório de Gestãodo Sistema Sebrae

2017 Anexo 1

189

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE - Sebrae TO - R$ mil

ReceitasExecução

∆ %Despesas Execução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Contribuição Social Ordinária - CSO 30.991 32.265 4,1% Pessoal, Encargos e Benefícios 18.857 19.711 4,5%

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN 10.892 15.048 38,2% Serviços Profissionais

Contratados 16.102 20.936 30,0%

Convênios com Parceiros 517 411 -20,5% Demais Despesas Operacionais 6.921 7.084 2,4%

Convênios com Sebrae/NA - - - Encargos Diversos 503 455 -9,5%

Aplicações Financeiras 1.421 835 -41,2% Transferências para Parceiros 382 278 -27,2%

Empresas Beneficiadas 3.910 4.602 17,7% Diversas 943 1.142 21,1%

Diversas 891 607 -31,9%

SOMA 48.622 53.768 10,6% SOMA 43.708 49.606 13,5%

Resultado: Déficit Patrimonial - - Resultado: Superávit Patrimonial 4.914 4.162

TOTAL 48.622 53.768 10,6% TOTAL 48.622 53.768 10,6%

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo Execução

∆ % PassivoExecução

∆ %dez/16 dez/17 dez/16 dez/17

Circulante 14.898 16.982 14,0% Circulante 6.359 3.713 -41,6%

Não Circulante 9.215 9.148 -0,7% Não Circulante 1.329 1.828 37,5%

Realizável a Longo Prazo - 14 - Patrimônio Líquido 16.425 20.589 25,4%

Investimentos - - -

Imobilizado 9.215 9.134 -0,9%

Intangível - - -

TOTAL 24.113 26.130 8,4% TOTAL 24.113 26.130 8,4%

Fonte: Balancetes UF - 22/01/2018