1 MATERIA DE QUARKS EM OBJETOS COMPACTOS MASSIVOS ESTRELAS DE QUARKS Escola Andre Swieca -FN 2011.
Transcript of 1 MATERIA DE QUARKS EM OBJETOS COMPACTOS MASSIVOS ESTRELAS DE QUARKS Escola Andre Swieca -FN 2011.
1
MATERIA DE QUARKS EM MATERIA DE QUARKS EM OBJETOS COMPACTOS OBJETOS COMPACTOS
MASSIVOS MASSIVOS
ESTRELAS DE QUARKSESTRELAS DE QUARKS
Escola Andre Swieca -FN 2011.
2
Escola Ande Swieca -FN 2011.
• Transição de fase 1-ordem: quarks livres em equilibrio termodinâmico passam a quarks confinados em hádrons3.
Transição adiabática : as bolhas se formam numa coexistencias das fases hadrônica e de quarks.
Bolhas de quarks no Universo Primordial
Objeto mais compacto e mais massivo : O Universo primordial
3
• A matéria estranha de quarks (SQM), uma combinação de quarks u, d e s, formada durante a transição de fase do plasma quark-gluon (QGP) na fase de matéria hadrônica no começo do universo.
Hadrons
Quarks
Witten (1984) propôs que uma transição de fase de primeira ordem na hadronização cosmológica (quark-hadron) para uma temperatura crítica TC~150 MeV podia conduzir à formação de bolhas de quarks u, d e s, para uma densidade de algumas vezes a da matéria nuclear normal.
•
Escola Andre Swieca -FN 2011.
4
A corrida acelerada dos colisores
Bevalac – LHC (5->10 GeV/A) (7 ->14 TeV/A) 1980 2010
5
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
6
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
7
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
8
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
9
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
10
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
11
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
12
Explorando estados fundamentais da matéria em aceleradores
Escola Andre Swieca -FN 2011.
13
14
LHC/ CERN - GeneveLHC/ CERN - Geneve
15
4-101.5-4.0<1QGP (fm/c)
15-403.52.5 (GeV/fm3)
550020017s1/2(GeV)
LHCRHICSPSCentral collisions
Colisores ultra-relativisticosColisores ultra-relativisticos atuais atuais de ions pesadosde ions pesados
Escola Andre Swieca -FN 2011.
16
Indícios de possível formação matéria quark estranha
Escola Andre Swieca -FN 2011.
17
Escola Andre Swieca -FN 2011.
18
QGP no contexto astrofísico: ao final do ciclo evolutivo estelar
Escola Andre Swieca -FN 2011.
19
109 anos em 3 slide
Diagrama HR -
Escola Andre Swieca -FN 2011.
20
Diagrama de Diagrama de Hertzsprung-RusselHertzsprung-Russele a Evolução Estelare a Evolução Estelar
Ejnar Hertzsprung (8.X.1873 - 21.X.1967).
Henry Norris Russell (25.X.1877 - 19.II.1957).
Escola Andre Swieca -FN 2011.
21
Com um final marcado pela massa inicial
Escola Andre Swieca -FN 2011.
22
Formação de estrelas compactas -Pulsares
em
Explosões de supenova
Escola Andre Swieca -FN 2011.
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
Objeto Remanescente: pulsar.Objeto Remanescente: pulsar.
38
Colapso->Neutrino burst->Bounce-> Onda de choque ->
explosão
TUDO em 10-3 s
Escola Andre Swieca -FN 2011.
39
Antes
DepoisSN1987-A
Escola Andre Swieca -FN 2011.
40
Nebulosa de Caranguejo e seu pulsar
Escola Andre Swieca -FN 2011.
41
Comparando Tamanhos
Terra Anã Branca
Estrela de Neutron
Escola Andre Swieca -FN 2011.
42
Possível interior de Estrelas de Nêutron
• Devido às altas densidades no caroço das estrelas de nêutrons, os prótons, nêutrons e os constituintes mais pesados podem se dissolver criando matéria de quarks F. Weber, astro-ph /0407155.
Escola Andre Swieca -FN 2011.
43
SQM
Escola Andre Swieca -FN 2011.
44
Escola Andre Swieca -FN 2011.
45
Escola Andre Swieca -FN 2011.
46
Escola Andre Swieca -FN 2011.
47
Seria possível explicar os dados de
Exo 0748-686 usando o modelo de quark com massas
dependentes de densidade ?
Escola Andre Swieca -FN 2011.
48
Diagrama de fase para a matéria superdensa incluíndo a transição hadron-quark
Escola Andre Swieca -FN 2011.
49
Supercondutividade de cor em palavras e diagramas
• A baixa T e alta densidade a QCD apresenta uma fase supercondutora.
• Liberdade assintótica: a força interação entre os quarks diminui, mas a escala de momento/energia característica dos quarks cresce muito.
• Interações atrativas superficie levam a uma instabilidade da superfície de Fermi -> criação do “gap”
• Energeticamente e mais favorável que os fermions se condensem no nível acima do “gap”
• 2SC: Supercondutividade de cor com 2 quarks (u, d)
• CFL: Supercondutividade de cor com 3 quarks (u,d,s)
Escola Andre Swieca -FN 2011.
50
. Supercondutividade de cor na matéria de quarks• No estado fundamental da matéria de quarks, estes ocupam
todos os estados quânticos possíveis com os níveis de energia mais baixos (matéria não interagente)
para estados com
para estados com
• A função torna-se instável quando há uma interação atrativa entre quarks. Isto leva à formação de...
, potencial químico do quark, , energia do quark livre.
Pares de Cooper
Escola Andre Swieca -FN 2011.
51
Relação de dispersão para fermions relativísticos
Escola Andre Swieca -FN 2011.
52
• A interação via gluons gera gaps .
• Supercondutividade ordinária: QED, elétrons, interação via fónons.
• Supercondutividade de cor: QCD, quarks, interação via glúons.
Sem gap, K= | k – |
Com gap, K= [ ( k – )2 + 2 ]1/2
Energia necessária para criar uma partícula acima ou um buraco abaixo da superfície de Fermi
supercondutora
K
F
K Líquido de Fermi normal Superconductor
Escola Andre Swieca -FN 2011.
53
A fase CFL : Supercondutividade de cor com três sabores
• Forma do par no estado fundamental
• O argumento físico essencial que favorece a forma do condensado é o emparelhamento de quarks dos três sabores e cores “fechando” as simetrias de cor e sabor. Isto é chamado de “Color Flavor Locking”
Escola Andre Swieca -FN 2011.
54
A fase 2SC : Supercondutividade de cor com dois sabores
• Forma pares no estado fundamental que devido à assimetria na cor, tem uma direção de cor fixa (3 neste caso).
• O emparelhamento produzido por um gap, , na superficie de Fermi para quarks de cor 1 e 2 enquanto que os quarks de cor 3 não participam dos emparelhados. A fase 2SC requer gaps tais que ud 0, us = ds = 0.
Escola Andre Swieca -FN 2011.
55
Solução à Equação do gap1
[1] T. Schafer, hep-ph /0304281.
0 512 4 bg-5 exp(-32/21/2 g)
(2/Nf)5/2 {(82/[(11-2Nf/3)ln(/QCD)]}1/2
• Relação entre os gaps das fases 2SC e CFL para T=0
(2.57)-
11/2SC
00spin
CFL2SC
Escola Andre Swieca -FN 2011.
56
Energia do Gap
200 400 600 800 1000 1200
[ M eV ]
0
10
20
30
40
50
60
70
80
[ M
eV ]
3 flavors2 flavors
Escola Andre Swieca -FN 2011.
57
Diagrama de fase para a matéria superdensa incluíndo a transição hadron-quark
ms0 > ms0 <
Escola Andre Swieca -FN 2011.
58
Modelos Efetivos para Cromodinâmica Quântica• O Modelo de Sacola do MIT
• Modelos tipo Nambu Jona-Lasinio (NJL)
• O Modelo de Massa Efetiva Dinâmica (MMEF) : modelo intermediário entre os modelos Bag MIT e NJL. Permite descrição do confinamento dos quarks e o regime de liberdade assintótica.
59
SQM estável
2 sabores 2QM
Escola Andre Swieca -FN 2011.
60
O modelo efetivo de quarks com massas dinâmicas dependente de densidade
S. Chakrabarts, PRD 43, 627(1991).
A parametrização das massas
C=100 ms0=40
C=90 ms0=80
C=80 ms0=100
C=70 ms0=150
C e ms0 em MeV
61
• A condição de estabilidade da MS no MMED restringe a massa do quark estranho, ms0 , e o parâmetro C, a uma “janela de estabilidade2”...
[2] . O. G. Benvenuto, G. Lugones, Phys. Rev. D 51 4 1989 (1995).
B* : dependência de mq com a densidade nB , para manter a consistência termodinâmica.
Escola Andre Swieca -FN 2011.
62
Grandes nB
Simetria Chiral Approx. Restaurada
Asymptotic freedom
Pequeno valor nB
Quarks dinamicamente confinados
Imitando aspectos fundamentais da QCD
Escola Andre Swieca -FN 2011.
• O parâmetro C (p/ as massas efetivas) tem natureza distinta do parâmetro B do Bag MIT.
• Os valores das massas estão na faixa p/ qual matéria de quarks estranha (quarks u, d e s) é mais estável que matéria nuclear. Esta última é mais estável do que matéria de quarks u e d.
63
Transições de fase na matéria de quarkdentro do modelo de massa dinâmica
dependente de densidade
64
• Para o tratamento da matéria estranha (SM ) no MMED consideramos um gás de Fermi de quarks u, d e s e elétrons...
Equilíbrio beta
Neutralidade de carga
Densidade
bariônica
Escola Andre Swieca -FN 2011.
65
• A fase Color Flavor Locking (CFL ) -> nenhum elétron, i.e., nu = nd = ns
• Contribuição ao Potencial Termodinâmico devida ao emparelhamento
Escola Andre Swieca -FN 2011.
66
• A fase Two singlet color (2SC) considera também equilibrio beta (u, d e elétrons)
• Contribuição ao Potencial Termodinâmico devida ao emparelhamento
que satisfaz
/e =2nu/3-nd-ne
Escola Andre Swieca -FN 2011.
67
Transições de fase Condições de Gibbs + cargas
conservadas
Escola Andre Swieca -FN 2011.
68
300 320 340 360 380 400 420
B [ M eV ]
2 0
4 0
6 0
8 0
1 0 0
1 2 0
1 4 0
1 6 0
1 8 0
2 0 0
2 2 0
P [
MeV
fm3
]
m s0 = 170 M eV 2SC = 110 M eV2SCC FL
1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
nB/0
2 0
4 0
6 0
8 0
1 0 0
1 2 0
1 4 0
1 6 0
P [
MeV
/fm3 ]
Transição de fase 2SC -C FLm s0 = 170 MeV 2SC = 110 MeV
coexistênciade fases
2SC-CFL
Um potencial químico independente
Escola Andre Swieca -FN 2011.
69
• Preparando para a solução da estrutura da estrela de quark tomando por base a equação de estado da matéria CFL no modelo de massa dinâmica + crosta matéria de núcleos cristalizada
70
A B
C D
EoS x Parâmetros
Eq. Estado da Matéria CFL dentro do Modelo
71
A Eq. Estado para crosta
A lattice of nuclei embedded in an relativistic electron gas
The Baym-Pethic-Sutherland EOSC=70 MeV ms0=150 MeV
CFL with
Escola Andre Swieca -FN 2011.
72
A Eq. de Equilibrio de Tolman-Oppenheimer-Volkoff
com
Escola Andre Swieca -FN 2011.
73
Crust details
Estrutura de Estrelas de Quarks e profundidade da crosta
Escola Andre Swieca -FN 2011.
prel
imin
ar
74
With C=70 MeV and ms0=150 MeV
CFL-Gap Value Depth of the crust
50 MeV 258 m
70 MeV 253 m 100 MeV 204 m
Cálculo preliminar da crosta
Escola Andre Swieca -FN 2011.
75
• CALCULOS MAIS DEFINITIVOS
76
Com o Gap de Nambu-Jona-Lassinio
= 3/4 ; 1
77
Dependência do Gap e massas dos quarks
78
Transição CFL - SQM desaparelhada / NJL gap
79
Refazendo a estrutura
80
Diagrama Massa x Raio e dados observacionais.
81