1 Maio, 2015 Gazeta das Caldas Desporto PUB. - Jornal Regional …€¦ · Tiago Esgaio, jogador do...

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À quarta foi de vez... Joel Ribeiro [email protected] À quarta tentativa esta época o Mafra derrotou o Caldas num jogo que era de grande significado para os dois conjuntos. Para o Mafra vencer era fundamental para permanecer líder. Para os pelicanos uma vitória podia relançar a luta pelos lugares cimeiros. Era inegável que o Caldas tinha a fórmula para ganhar ao Mafra e quando se tem uma receita boa não vale a pena arriscar melhorá-la. Luís Brás terá pensado desta forma e apesar de surgir na ficha de jogo um terceiro central entre os titulares (Rui Almeida), o capitão foi surpresa por surgir a ponta-de-lança. O que se pode justificar como uma aju- da extra nos lances de bola parada defensivos. Foi nesse aspecto fundamentalmente que residiu o do- mínio do Mafra no primeiro tempo. Muitos cruzamen- tos para a área, muitos lances de bola parada, sobretudo cantos. Mas um posicionamento muito próximo da per- feição por parte do Caldas. Nos últimos cinco minutos da primeira parte o Caldas conseguiu sacudir a pressão com uma sequência de lances na área do Mafra. E foi também nessa altura que ficou em vantagem numérica num lance duro entre Hemiliano e André Santos. O Mafra ajustou-se e tentou manter o comando do jogo, mas a vantagem permitia ao Caldas trabalhar melhor as saídas em ataque. E num lance bem conduzido à esquer- da por Danny Rafael, Tiago Esgaio marcou e parecia o Caldas vestir outra vez o papel de carrasco do Mafra. Mas os líderes da série não quiseram assim. Num bom lance de Luís Carlos e uma boa finalização de Varela o empa- te chegou. E a reviravolta adivinhava-se com um assédio muito forte nos 10 minutos finais que se concretizou num canto em que Luís Paulo se queixou de uma falta. MELHOR DO CALDAS Militão 4 Mais um grande jogo do central, que esteve praticamen- te irrepreensível no posicio- namento e na marcação a Rui Varela. Foram vários os remates bloqueados ao avançado e mesmo no lance do golo estava entre o avan- çado e a baliza e por pouco não interceptou o remate. O Caldas esteve seguro a defender quase todos os lances de bola parada, mas acabou por sofrer o golo da derrota num deles CAMPO DR. MáRIO SILVEIRA, MAFRA áRBITRO: EUGéNIO AREZ, AF ALGARVE ASSISTENTES: RICARDO GLóRIA E RICARDO MARTINS 2 MAFRA CALDAS 1 LEãO; HUGO MONTEIRO (C), SANDRO (EDER 76'), MARCO BAIXINHO E RUCA; LAURINDO (LUíS CARLOS, 58'), HUGO PINA E LEO; HEMILIANO, RUI VARELA E ALISSON (HUGO COSTA 45') LUíS PAULO [4]; JUVENAL [3], MILITãO [4], RONY [3] E DANNY RAFAEL [3]; ANDRé SANTOS [3], PAULO INáCIO [3] (TIAGO LOPES [1] 77') E TIAGO ESGAIO [3]; TELMO [2] (ANDRé SIMõES [2], 56'), RUI ALMEIDA [2] (C) (FARINHA [1], 66') E SABINO [2] TREINADOR: ANTóNIO PEREIRA TREINADOR: LUíS BRáS SUPLENTES: RAPHAEL, HAN PENGFEI, KAKá, YUHAO LIU SUPLENTES: MAURíCIO, ANDRé CRUZ, DIOGO CLEMENTE, MARCELO SOUSA AO INTERVALO: 0-0 MARCADORES: TIAGO ESGAIO (56'), RUI VARELA (63') E HUGO PINA (88) DISCIPLINA: AMARELO A LAURINDO (55'), RONY (60'), HUGO MONTEIRO (68'), FARINHA (81'), HUGO PINA (88'), LUíS PAULO (88') E JUVENAL (90'+1). VERMELHO DIRECTO A HEMILIANO (42') Joel Ribeiro 23 1 Maio, 2015 Gazeta das Caldas Desporto Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected] PUB. Sonho da final acaba à quarta partida PAVILHãO RAINHA D. LEONOR, CALDAS DA RAINHA SP. CALDAS 1 NUNO PEREIRA, IVO RODRIGUES, JOãO SANTOS “C”, XIPO, LUCA, KIKá, MIGUEL AGAPITO (L), FRANCISCO POMBEIRO, CARLOS LIBóRIO, ANDRé CONDE (L), BINHO TREINADOR: JúLIO REIS CASTÊLO MAIA 3 JOSé NEVES, RICARDO LIMA “C”, BERNARDO MARTINS, FILIP CVETICANIN, GIL PEREIRA (L), CRISTIANO FERREIRA, DIOGO GOMES, HéLIO SANCHES TREINADOR: RUI SILVA PARCIAIS: 25-20, 16-25, 15-25, 18-25 Joel Ribeiro [email protected] Foi um sentimento de tristeza que to- mou conta da estrutura do Sporting das Caldas no final da quarta partida com o Castêlo da Maia, de acesso à final da I Divisão Nacional. Os maiatos venceram e carimbaram a presença na final e nem o facto do sexto lugar ter sido histórico para o clube atenuou o sentimento de que era possível ter ido mais longe. A quarta partida era decisiva para os cal- denses, que tinham que vencer para for- çar um quinto jogo. A partida até come- çou bem num set que demonstrou força do grupo caldense. Um set sempre em crescendo que permitiu controlar a par- te final e pese embora uma aproxima- ção dos maiatos de 19-14 para 20-18, os caldenses fecharam com categoria, com dois pontos poderosos de João Santos e Nuno e dois blocos a solo de Ivo. Estavam lançados os dados para o que poderia o empate a dois em partidas, mas o Castêlo percebeu onde tinha er- rado nesse primeiro set e soube corrigir- -se. Já o Sp. Caldas não foi capaz de se readaptar ao longo dos três sets seguin- tes. Foi previsível a atacar e não conse- guiu encontrar meios para ultrapassar a estatura e posicionamento do bloco da equipa visitante. Os melhores pontuado- res do Sp. Caldas foram anulados, ape- nas Nuno Pereira conseguiu somar mais que dois pontos em dois dos sets. Já do outro lado da rede o oposto Cristiano Ferreira e o zona 4 Bernardo Martins fo- ram peças difíceis de parar. Nesses três sets os maiatos chegaram ao ponto de set em 15-24, não dando qualquer hipó- tese a uma equipa caldense muito apa- gada. Júlio Reis ainda tentou espicaçar a equipa no derradeiro parcial com as entradas de Libório, Conde e Pombeiro, mas o rumo não se alterou. Para os caldenses a competição acaba aqui e pese embora ter ficado o senti- mento que a presença na final era pos- sível, isso não retira ao grupo o mérito de uma época sensacional, com um lugar final que fica na história como a melhor prestação do Sp. Caldas no voleibol. João Santos, jogador do Sp. Caldas Momentos de fraqueza Não conseguimos minimamente fazer o que pretendíamos. Ganhámos o primeiro set a jogar bem e de repente caímos. Eles acer- taram o jogo deles e nós não conse- guimos mo- dificar o nos- so de forma a superiorizar- -nos. Depois de conseguirmos esse resultado histórico queríamos mais e vimos que estava ao nos- so alcance. O Castêlo trabalhou bem, estu- dou-nos bem, nós tivemos momentos de fraqueza em que errámos muito e pagámos coma derrota. Tenho feito aqui muitas épo- cas, sem desrespeitar ninguém penso que Os maiatos conseguiram anular o jogo do Sp. Caldas a partir do segundo set VOLEIBOL / PLAY-OFF CAMPEÃO NACIONAL DA I DIVISÃO Joel Ribeiro este ano tivemos um grupo mais restrito mas bom, que deu muita vontade de traba- lhar. Coloquei a hipótese de parar mas com este grupo não fui capaz porque havia um grupo unido e muito capaz que nos levou à melhor classificação de sempre. Júlio Reis, treinador do Sp. Caldas Desligámos Entrámos muito bem, fizemos um gran- de set, de um momento para o outro des- ligámos completamente. Temos que estar felizes pelo sexto lugar mas tínhamos ca- pacidade para ir lutar por um título. Não conseguimos empatar a eliminatória, o Castêlo foi melhor e merece lá estar. Vamos continuar a trabalhar até ao final de Maio e na próxima época tentar pelo menos igua- lar a excelente época que fizemos. Estes 11 atletas entregaram-se de corpo e alma e conseguimos fazer o que fizemos. Neste momento estou triste. Atingir o sexto lugar é de grande dificuldade e temos que dar re- levo. Mas lutar por um título é algo que vai ser difícil nos próximos anos e estivemos muito perto. Não vi dificuldades físicas, senti que a vitória sobre o Vilacondense foi um pico emocional e depois a equipa caiu nesse aspecto. FUTEBOL / CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES – FASE DE SUBIDA ZONA SUL A Gazeta das Caldas viajou a Mafra com o apoio da Lubrisport e do Audi A3 Tiago Esgaio, jogador do Caldas Disputado até ao fim Acreditamos sempre que é possível ganhar, infeliz- mente não conseguimos. Foi um jogo muito dispu- tado até ao fim pelas duas equipas, o resultado caiu para o lado deles mas te- nho que dar os parabéns aos meus colegas pelo que fizemos. Estivemos à fren- te, não conseguimos se- gurar essa vantagem. Está mais difícil mas vamos con- tinuar a lutar sempre pelos três pontos a cada jogo. Luís Brás, treinador do Caldas Risco premiado Há mérito do adversário mas perdemos porque vol- támos a não conseguir fazer uma gestão correcta da vantagem numérica que tivemos em toda a segun- da parte. Soubemos sofrer na fase inicial de maior assédio do Mafra. O Mafra arriscou e foi premiado, mas fomos infantis na forma como levamos o pri- meiro golo num lance nas costas do nosso lateral. Arriscámos para tentar vencer e o Mafra foi pre- miado num lance em que o Luís Paulo é claramente agarrado e não conseguiu sair. O árbitro disse que não viu, antes também podíamos ter marcado e não conseguimos. António Pereira, treinador do Mafra Espírito e carácter Os jogadores foram enormes, jogar 45 minutos com 10 e a ter que ganhar o jogo a uma equipa que nos tinha ganho três vezes é difícil, só uma equipa com espírito e carácter pode fazer isso.

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  • À quarta foi de vez...

    Joel [email protected]

    À quarta tentativa esta época o Mafra derrotou o Caldas num jogo que era de grande significado para os dois conjuntos. Para o Mafra vencer era fundamental para permanecer líder. Para os pelicanos uma vitória podia relançar a luta pelos lugares cimeiros.Era inegável que o Caldas tinha a fórmula para ganhar ao Mafra e quando se tem uma receita boa não vale a pena arriscar melhorá-la. Luís Brás terá pensado desta forma e apesar de surgir na ficha de jogo um terceiro central entre os titulares (Rui Almeida), o capitão foi surpresa por surgir a ponta-de-lança. O que se pode justificar como uma aju-da extra nos lances de bola parada defensivos.Foi nesse aspecto fundamentalmente que residiu o do-

    mínio do Mafra no primeiro tempo. Muitos cruzamen-tos para a área, muitos lances de bola parada, sobretudo cantos. Mas um posicionamento muito próximo da per-feição por parte do Caldas.Nos últimos cinco minutos da primeira parte o Caldas conseguiu sacudir a pressão com uma sequência de lances na área do Mafra. E foi também nessa altura que ficou em vantagem numérica num lance duro entre Hemiliano e André Santos.O Mafra ajustou-se e tentou manter o comando do jogo, mas a vantagem permitia ao Caldas trabalhar melhor as saídas em ataque. E num lance bem conduzido à esquer-da por Danny Rafael, Tiago Esgaio marcou e parecia o Caldas vestir outra vez o papel de carrasco do Mafra. Mas os líderes da série não quiseram assim. Num bom lance de Luís Carlos e uma boa finalização de Varela o empa-

    te chegou. E a reviravolta adivinhava-se com um assédio muito forte nos 10 minutos finais que se concretizou num canto em que Luís Paulo se queixou de uma falta.

    MELHOR DO CALDAS

    Militão 4Mais um grande jogo do central, que esteve praticamen-

    te irrepreensível no posicio-namento e na marcação a Rui Varela. Foram vários os remates bloqueados ao avançado e mesmo no lance do golo estava entre o avan-çado e a baliza e por pouco não interceptou o remate.

    O Caldas esteve seguro a defender quase todos os lances de bola parada, mas acabou por sofrer o golo da derrota num deles

    CAMPO DR. MáRiO SiLVEiRA, MAFRAáRBiTRO: EugéNiO AREz, AF ALgARVEASSiSTENTES: RiCARDO gLóRiA E RiCARDO MARTiNS

    2 MAFRA CALDAS 1LEãO; HugO MONTEiRO (C), SANDRO (EDER 76'), MARCO BAixiNHO E RuCA; LAuRiNDO (LuíS CARLOS, 58'), HugO PiNA E LEO; HEMiLiANO, Rui VARELA E ALiSSON (HugO COSTA 45')

    LuíS PAuLO [4]; JuVENAL [3], MiLiTãO [4], RONy [3] E DANNy RAFAEL [3]; ANDRé SANTOS [3], PAuLO iNáCiO [3] (TiAgO LOPES [1] 77') E TiAgO ESgAiO [3]; TELMO [2] (ANDRé SiMõES [2], 56'), Rui ALMEiDA [2] (C) (FARiNHA [1], 66') E SABiNO [2]

    TREiNADOR: ANTóNiO PEREiRA TREiNADOR: LuíS BRáSSuPLENTES: RAPHAEL, HAN PENgFEi, KAKá, yuHAO Liu

    SuPLENTES: MAuRíCiO, ANDRé CRuz, DiOgO CLEMENTE, MARCELO SOuSA

    AO iNTERVALO: 0-0MARCADORES: TiAgO ESgAiO (56'), Rui VARELA (63') E HugO PiNA (88)DiSCiPLiNA: AMARELO A LAuRiNDO (55'), RONy (60'), HugO MONTEiRO (68'), FARiNHA (81'), HugO PiNA (88'), LuíS PAuLO (88') E JuVENAL (90'+1). VERMELHO DiRECTO A HEMiLiANO (42')

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    Proposta para Logo Bull Insurance16.04.2007

    231 Maio, 2015Gazeta das Caldas DesportoTel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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    Sonho da final acaba à quarta partidaPAViLHãO RAiNHA D. LEONOR, CALDAS DA RAiNHASp. CALDAS 1NuNO PEREiRA, iVO RODRiguES, JOãO SANTOS “C”, xiPO, LuCA, KiKá, MiguEL AgAPiTO (L), FRANCiSCO POMBEiRO, CARLOS LiBóRiO, ANDRé CONDE (L), BiNHOTREiNADOR: JúLiO REiSCAStêLO MAiA 3JOSé NEVES, RiCARDO LiMA “C”, BERNARDO MARTiNS, FiLiP CVETiCANiN, giL PEREiRA (L), CRiSTiANO FERREiRA, DiOgO gOMES, HéLiO SANCHESTREiNADOR: Rui SiLVAPARCiAiS: 25-20, 16-25, 15-25, 18-25

    Joel [email protected]

    Foi um sentimento de tristeza que to-mou conta da estrutura do Sporting das Caldas no final da quarta partida com o Castêlo da Maia, de acesso à final da i Divisão Nacional. Os maiatos venceram e carimbaram a presença na final e nem o facto do sexto lugar ter sido histórico para o clube atenuou o sentimento de que era possível ter ido mais longe.A quarta partida era decisiva para os cal-denses, que tinham que vencer para for-çar um quinto jogo. A partida até come-çou bem num set que demonstrou força do grupo caldense. um set sempre em crescendo que permitiu controlar a par-te final e pese embora uma aproxima-ção dos maiatos de 19-14 para 20-18, os caldenses fecharam com categoria, com

    dois pontos poderosos de João Santos e Nuno e dois blocos a solo de ivo.Estavam lançados os dados para o que poderia o empate a dois em partidas, mas o Castêlo percebeu onde tinha er-rado nesse primeiro set e soube corrigir--se. Já o Sp. Caldas não foi capaz de se readaptar ao longo dos três sets seguin-tes. Foi previsível a atacar e não conse-guiu encontrar meios para ultrapassar a estatura e posicionamento do bloco da equipa visitante. Os melhores pontuado-res do Sp. Caldas foram anulados, ape-

    nas Nuno Pereira conseguiu somar mais que dois pontos em dois dos sets. Já do outro lado da rede o oposto Cristiano Ferreira e o zona 4 Bernardo Martins fo-ram peças difíceis de parar. Nesses três sets os maiatos chegaram ao ponto de set em 15-24, não dando qualquer hipó-tese a uma equipa caldense muito apa-gada. Júlio Reis ainda tentou espicaçar a equipa no derradeiro parcial com as entradas de Libório, Conde e Pombeiro, mas o rumo não se alterou.Para os caldenses a competição acaba

    aqui e pese embora ter ficado o senti-mento que a presença na final era pos-sível, isso não retira ao grupo o mérito de uma época sensacional, com um lugar final que fica na história como a melhor prestação do Sp. Caldas no voleibol.

    João Santos, jogador do Sp. Caldas

    Momentos de fraquezaNão conseguimos minimamente fazer o que pretendíamos. ganhámos o primeiro set a jogar bem e de repente caímos. Eles acer-

    taram o jogo deles e nós não conse-guimos mo-dificar o nos-so de forma a superiorizar--nos. Depois

    de conseguirmos esse resultado histórico queríamos mais e vimos que estava ao nos-so alcance. O Castêlo trabalhou bem, estu-dou-nos bem, nós tivemos momentos de fraqueza em que errámos muito e pagámos coma derrota. Tenho feito aqui muitas épo-cas, sem desrespeitar ninguém penso que

    Os maiatos conseguiram anular o jogo do Sp. Caldas a partir do segundo set

    voleibol / Play-off CamPeão NaCioNal Da i Divisão

    Joel

    Rib

    eiro

    este ano tivemos um grupo mais restrito mas bom, que deu muita vontade de traba-lhar. Coloquei a hipótese de parar mas com este grupo não fui capaz porque havia um grupo unido e muito capaz que nos levou à melhor classificação de sempre.

    Júlio Reis, treinador do Sp. Caldas

    DesligámosEntrámos muito bem, fizemos um gran-de set, de um momento para o outro des-ligámos completamente. Temos que estar felizes pelo sexto lugar mas tínhamos ca-pacidade para ir lutar por um título. Não conseguimos empatar a eliminatória, o Castêlo foi melhor e merece lá estar. Vamos continuar a trabalhar até ao final de Maio e na próxima época tentar pelo menos igua-lar a excelente época que fizemos. Estes 11 atletas entregaram-se de corpo e alma e conseguimos fazer o que fizemos. Neste momento estou triste. Atingir o sexto lugar é de grande dificuldade e temos que dar re-levo. Mas lutar por um título é algo que vai ser difícil nos próximos anos e estivemos muito perto. Não vi dificuldades físicas, senti que a vitória sobre o Vilacondense foi um pico emocional e depois a equipa caiu nesse aspecto.

    futebol / CamPeoNato NaCioNal De seNiores – fase De subiDa ZoNa sul

    A Gazeta das Caldas

    viajou a Mafra com o apoio

    da Lubrisport e do Audi A3

    Tiago Esgaio, jogador do Caldas

    Disputado até ao fimAcreditamos sempre que é possível ganhar, infeliz-mente não conseguimos. Foi um jogo muito dispu-

    tado até ao fim pelas duas equipas, o resultado caiu para o lado deles mas te-nho que dar os parabéns aos meus colegas pelo que fizemos. Estivemos à fren-te, não conseguimos se-gurar essa vantagem. Está mais difícil mas vamos con-

    tinuar a lutar sempre pelos três pontos a cada jogo.

    Luís Brás, treinador do Caldas

    Risco premiadoHá mérito do adversário mas perdemos porque vol-támos a não conseguir fazer uma gestão correcta da vantagem numérica que tivemos em toda a segun-da parte. Soubemos sofrer na fase inicial de maior assédio do Mafra. O Mafra arriscou e foi premiado, mas fomos infantis na forma como levamos o pri-meiro golo num lance nas costas do nosso lateral. Arriscámos para tentar vencer e o Mafra foi pre-miado num lance em que o Luís Paulo é claramente agarrado e não conseguiu sair. O árbitro disse que não viu, antes também podíamos ter marcado e não conseguimos.

    António Pereira, treinador do Mafra

    Espírito e carácterOs jogadores foram enormes, jogar 45 minutos com 10 e a ter que ganhar o jogo a uma equipa que nos tinha ganho três vezes é difícil, só uma equipa com espírito e carácter pode fazer isso.