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LIDERANÇA EM A.A.

Uma necessidade vital

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Necessidade de uma boa liderança

“Nenhuma sociedade pode funcionar bem se não contar com líderes competentes em todos os níveis e o A.A. não pode considerar-se uma exceção”

Bill W. em abril de 1.959

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HABILIDADE DE MOTIVAR PESSOAS

O líder tem a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançar os objetivos da equipe e da organização.

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DEDICAÇÃO E EFICÁCIA

“Um líder de AA é, portanto, um homem (ou mulher) que pode pessoalmente por em prática princípios, planos e políticas de uma maneira tão dedicada e eficaz que os demais querem apoiá-lo e ajuda-lo a realizar o seu trabalho”.

Bill W.

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LIDERAR NÃO É O MESMO QUE CHEFIAR

O líder diferencia-se do chefe que, encarregado de uma tarefa, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.

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O PODER DO EXEMPLO

“Nossos líderes não comandam por ordem, nos dirigem com seu exemplo”.

Bill W.

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“Dizemo-lhes: Trabalhem para nós, mas não mandem em nós”.

Bill W.

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Bill W. e o Dr. Bob são exemplos de liderança compartilhada:

São conhecidos como co-fundadores de A.A.: Gratos vêem AA como conseqüência de uma inspiração do Poder Superior.

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Exemplos na liderança compartilhada: ninguém deu primazia a Bill por ter alcançado a sobriedade primeiro.

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Dr. Bob sugeriu compartilharem o trabalho com outros. Sabemos porque Bill nos contou.

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“Bill, não estaríamos mais a salvo, se permanecêssemos ativos?”

“Respondi: Sim, é isso mesmo, mas onde podemos encontrar alcoólicos?”

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Bill liderou Dr. Bob e os dois lideraram Bill D, o número 3, que também conquistou a sobriedade. Foram os primeiros elos da corrente A.A.

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“O que aconteceu de extraordinário a todos nós foi termos descoberto uma solução em comum”.

A.A. Pág 47

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Brotava pelo exemplo a tradição: O princípio acima das personalidades.

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Bill W e o Dr. Bob tinham um desejo ardente de fazer com que a mensagem de recuperação continuasse sempre disponível para todo alcoólico que a desejasse e que A.A. sobrevivesse a eles que eram muito consultados pelos primeiros membros.

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Bill dizia: “Boa liderança não pode funcionar bem em uma estrutura mal planejada”.

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“Má liderança não funciona, nem na melhor das estruturas”.

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“A visão é a capacidade de fazer boas evoluções, tanto para o futuro imediato como para o futuro distante”.

Bill W.

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A partir do terceiro ano de fundação de A.A.(1938) os co-fundadores começaram a trabalhar na formação de uma estrutura de serviço mundial.

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Perceberam que os grupos e áreas poderiam executar de forma isolada uma política saudável de relações públicas, compilar literatura uniforme para A.A., traduzir nossa literatura para outras línguas, atender pedidos de ajuda, etc.

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Para iniciar e manter todos

estes serviços, idealizaram a formação de um quadro de Custódios para A.A. denominado em 1954 Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos.

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Os co-fundadores de A.A. eram perecíveis e era preciso entregar o nosso serviço mundial a quem poderia se responsabilizar permanentemente por ele.

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“Se uma idéia nos parece bastante acertada, a colocamos em prática – sempre a título de prova, quando seja possível”.

Bill W

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Em 1951 ocorreu em caráter experimental nossa primeira conferência de Serviços Gerais.

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Os resultados da conferência foram muito bons, provou-se acertada a sua criação e que os grupos de A.A. estavam capacitados para assumir a responsabilidade final pelos serviços mundiais.

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CONSCIÊNCIA COLETIVA

A conferência transferiu a responsabilidade por A.A. para a nossa consciência coletiva, tornando permanente a presença de Deus no nosso meio.

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Segunda Tradição:

“Somente uma autoridade, preside, em última análise, o nosso propósito comum – um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores e confiança; não tem poderes para governar”.

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Método de escolha de

bons líderes em A.A.

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“Nossos líderes responsáveis em escala mundial sempre têm que ser sumamente competentes nesta atividade vital”

Bill W

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“Devemos selecionar estes líderes objetivando obter os melhores talentos que possamos encontrar e colocar estes talentos onde nos venha a ser de melhor utilidade”.

Bill W

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“Teremos que contar com que nossos líderes, em todos os níveis de serviço, estejam dotados de muitos destes atributos”.

Bill W

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O grupo de A.A., onde tudo começa, elege o seu líder de serviço, servidor responsável por vincular a consciência de grupo à irmandade como um todo.

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“A base da estrutura de serviços – e a fonte da nossa liderança – é o RSG – Representante de Serviços Gerais. (...) Juntos, os RSG’s, constituem a consciência de grupo de A.A”.

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Os RSG’s são responsáveis por eleger toda a liderança que compõe os outros níveis de serviço da nossa estrutura.

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Os RSG’s são responsáveis na

“Assembléias de Áreas e de Setor, votam na eleições de Delegado e servidores de Comitê de Área (e seus suplentes), nas indicações para Custódios e Delegados a RSM, como também são os eleitores naturais da Diretoria e do Conselho Fiscal do Escritório de Serviços Locais”.

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• O encargo do RSG é o mais

importante e de mais

responsabilidade delegada• A escolha do servidor deve

ser cercada de muito cuidado.

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• “Nesse campo, um certo grau

de franqueza tende a persistir”.

• “O grupo deve verificar,

cuidadosamente, as aptidões e o tempo disponível do candidato ao encargo”.

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Quais são os

mais qualificados?

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COLOCAR O EGO DE LADO

Anseios pessoais, antagonismos e controvérsias devem ser colocados de lado.

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Método do Terceiro Legado

A escolha dos servidores é feita por votação de dois terços dos votos ou sorteio.

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O método do Terceiro Legado

“tem geralmente produzido pessoas de alto nível de dedicação”.

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HABILIDADES ESPECIAIS

DE UM LÍDER EM A.A.

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“Contamos com uma abundância de

homens e mulheres que têm a dedicação, a estabilidade, a amplitude de visão e o talentos especiais que os tornam competentes para encarregar-se de todas a tarefas de serviços imagináveis”.

Bill W.

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“A única coisa que temos que fazer é procurar essas pessoas e confiar que nos sirvam bem”.

Bill W.

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BUSCA DE RECUPERAÇÃO

O líder de A.A. passa a ser atração ao tentar praticar os princípio do 1º legado – a Recuperação – em todas as suas atividades.

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“Todo padrinho é necessariamente um líder”.

Bill W.

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PADRINHO

“O exemplo pessoal e espiritual que dá ao principiante para guiá-lo – estes atributos da liderança podem ter um significado decisivo e com freqüência podem supor a diferença entre a vida e a morte”.

Bill W.

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PRUDÊNCIA

Aceitação principalmente do apadrinhamento.

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CAMINHOS INTERMEDIÁRIOS

“Em A.A., sem dúvida, não há nenhum líder sem cara, nem tampouco um que seja perfeito”.

Bill W.

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REPONSABILIDADE

“A boa liderança nunca se esquiva da responsabilidade”.

Bill W

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FLEXIBILIDADE

“A boa liderança com freqüência descarta seus próprios e prediletos planos para adotar outros melhores e atribui o mérito a quem corresponde”.

Bill W

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CLAREZA

“...a liderança sempre deve explicar seus motivos, e é melhor que sejam bons”.

Bill W

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REFLEXÃO E DISCERNIMENTO

“...o cuidadoso discernimento e sincera reflexão que o verdadeiro líder sempre deve procurar exercer”.

Bill W

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TRANSIGÊNCIA

“O progresso está quase sempre caracterizado por uma série de acordos destinados a conseguir melhorias”.

Bill W

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TOLERÂNCIA

“Para começar, devemos escutar cuidadosamente o que dizem”.

Bill W

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VISÃO

“A visão é a essência própria da prudência”.

Bill W

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GRATIDÃO E ALEGRIA

Reconhecimento do privilégio de servir, ao deixar que o Servidor dos servidores sirva ao irmão através de nós.

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“Servir ao A.A. é viver. Aceitamos com alegria o nosso Terceiro Legado. Que possamos cuidar bem dele e usá-lo sabiamente”.

Bill W

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