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1 ÓLEOS DE LUBRIFICAÇÃO PARA COMPRESSORES DE PARAFUSO 1.1 Listas de selecção do óleo Para os compressores de parafuso Grasso são permitidos os óleos indicados nas tabelas. A selecção dos óleos depende das suas propriedades químicas, dos agentes a comprimir, das condições de operação da respectiva instalação e da viscosidade necessária do óleo no arranque e no funcionamento. Efectuando-se um pedido ao fabricante do compressor podem também utilizar-se outros óleos além dos indicados na tabela. Pode consultar- -se outros dados relativos aos óleos listados nas fichas de dados técnicos e diagramas do fabricante do óleo. Para o compressor de agentes refrigerantes devem ser utilizados óleos especiais para máquinas de frio. A selecção é feita de acordo com o agente refrigerante, a viscosidade (no mínimo, 7 cSt com temperatura de óleo antes da entrada do compressor), a temperatura de evaporação (pourpoint) e o requisito do comportamento de separação do óleo (ponto de inflamação, pressão de óleo). Base dos óleos de lubrificação e as abreviaturas utilizadas: M Óleo mineral M * Óleo mineral com tratamento especial (hydrocracked oil) AB Alquilbenzeno PAO Polialfaolefina E Polioéster PAG Polialquilglicol «X»- -«Y» Óleo de mistura de óleos base anteriores Tabela 1: Óleos de lubrificação para R717 (amoníaco) (recomendado quando as taxas baixas de transporte de óleo do separador de óleo forem importantes) Fabricante Tipo de óleo Base Viscosi- dade a 40°C em cSt Ponto de inflamação em °C Pourpoint em °C Observa- ções NSF Qualidade 1) CPI CPI 1009-68 M * 68 226 -40 Hydrotrea- ted H2 CPI 1008-68 M * 64,9 240 -39 H2 Klüber Lubrication Klüber Summit RHT 68 M * 68 240 -39 H2 Informação Técnicas | Tipo C ... XF Grasso Compressor helicoidal GEA Refrigeration Germany GmbH | C_505520_8 | 24.03.2015 1

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1 ÓLEOS DE LUBRIFICAÇÃO PARA COMPRESSORES DEPARAFUSO

1.1 Listas de selecção do óleo

Para os compressores de parafuso Grasso são permitidos os óleos indicados nas tabelas. A selecção dos óleosdepende das suas propriedades químicas, dos agentes a comprimir, das condições de operação da respectivainstalação e da viscosidade necessária do óleo no arranque e no funcionamento. Efectuando-se um pedido aofabricante do compressor podem também utilizar-se outros óleos além dos indicados na tabela. Pode consultar--se outros dados relativos aos óleos listados nas fichas de dados técnicos e diagramas do fabricante do óleo.Para o compressor de agentes refrigerantes devem ser utilizados óleos especiais para máquinas de frio. Aselecção é feita de acordo com o agente refrigerante, a viscosidade (no mínimo, 7 cSt com temperatura de óleoantes da entrada do compressor), a temperatura de evaporação (pourpoint) e o requisito do comportamento deseparação do óleo (ponto de inflamação, pressão de óleo).Base dos óleos de lubrificação e as abreviaturas utilizadas:

M Óleo mineral

M* Óleo mineral com tratamento especial (hydrocracked oil)

AB Alquilbenzeno

PAO Polialfaolefina

E Polioéster

PAG Polialquilglicol

«X»--«Y» Óleo de mistura de óleos base anteriores

Tabela 1: Óleos de lubrificação para R717 (amoníaco)(recomendado quando as taxas baixas de transporte de óleo do separador de óleo forem importantes)

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

CPI

CPI1009-68 M* 68 226 -40

Hydrotrea-ted

H2

CPI1008-68 M* 64,9 240 -39 H2

KlüberLubrication

KlüberSummitRHT 68

M* 68 240 -39 H2

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Tabela 1: Óleos de lubrificação para R717 (amoníaco)(recomendado quando as taxas baixas de transporte de óleo do separador de óleo forem importantes)

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

KlüberSummit R100

PAO

32 > 230 -60

H1

KlüberSummit R200

68 > 230 -45 H1

ShellShell Refri-geration OilS2 FR-A68

M* 68 232 -39

Hydrotrea-ted

PetroCanada Reflo 68A M* 58 236 -42 H2

TEXACO CapellaPremium M*-PAO 67 262 -42

ParamoMogulKomprimoONC 68

M* 68 230 -33

TOTALLunariaNH 68

M* 68 230 -36

FuchsRenisoUltracool 68

M-PAO 62 250 -48 H2

NXTNext Lubri-

cantsNXT-717 M* 60,6 249 -56

1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

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Tabela 2: Óleos de lubrificação para DX-Chiller com R717 (amoníaco)

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

CPI CPI412-100 PAG 98 226 -40

FuchsRenisoPG 68

PAG 62 230 -35

Mobil Zerice S32 AB 32 154 -33Contactar

o fabricante

1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

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Tabela 3: Óleos de lubrificação para R717 (amoníaco) e R22

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

Castrol

Aircol 299 M 56 180 -34 apenaspara R22

AircolAMX 68

M 28 260 -30 apenaspara R717

Aircol 2294 PAO 69 233 -60 apenaspara R717

CPICPI4600-46F

PAO 46 268 -51 apenaspara R717 H1

MOBIL

Zerice S32 AB 32 154 -33

Zerice S68 AB 68 174 -27

GargoyleArctic SHC226E

PAO 68 266 -45 apenaspara R717 H1

GargoyleArcticSHC NH 68

AB-PAO 64 211 -54

GargoyleArctic 300

M 68 200 -42

GargoyleArctic CHeavy

M 46 195 -42

Fuchs

RenisoS68

AB 68 190 -33

RenisoSynth 68

PAO 68 260 -57 apenaspara R717 H1

RenisoKS 46

M 46 195 -42

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Tabela 3: Óleos de lubrificação para R717 (amoníaco) e R22

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

RenisoKC 68

M 68 200 -39 H2

Shell

Shell Refri-geration OilS4 FR-V 46

AB 46 180 -42

Shell Refri-geration OilS4 FR-V 68

AB 68 190 -39

TOTAL

LunariaNH 46

M 46 226 -36 apenaspara R717

LunariaSH 46

PAO 44 252 -51 apenaspara R717 H1

LunariaFR 68

M 68 175 -34 apenaspara R22

PetroCanada

RefloSynthetic68A

AB-PAO 62 245 -54 apenaspara R717

1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

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Tabela 4: Óleos de lubrificação para R134a; R404A; R407C; R410A; R507

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

Castrol

Aircol SW68

E

68 245 -39

Aircol SW220 220 250 -27

CPI

Solest 68

E

64 266 -43

Solest 120 125 262 -27

Solest 220 216 271 -27

Fuchs

RenisoTritonSE 55

E

53 270 -51 H2

RenisoTritonSEZ 80

80 275 -39

RenisoTritonSEZ 100

91 288 -39

RenisoTritonSE 170

170 260 -24

RenisoPAG 220

PAG 220 240 -38 apenaspara R134a

Shell

Shell Refri-geration OilS4 FR-F 68

E

66 230 -42

Shell Refri-geration OilS4 FR-F100

94 230 -42

MOBILEALArctic 68 E 68 230 -36

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Tabela 4: Óleos de lubrificação para R134a; R404A; R407C; R410A; R507

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSFQualidade 1)

EALArctic 100

105 250 -30

TOTAL

PlanetelfACD 100FY

E

100 270 -30

PlanetelfACD 150FY

150 272 -36

1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

Indicação!

Aquando da utilização de óleos altamente viscosos com alta solubilidade em agentes refrige-rantes, deve garantir-se uma mistura suficiente de agente refrigerante e óleo no primeiroabastecimento da instalação antes da colocação em funcionamento da unidade do compres-sor de parafuso.

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Tabela 5: Óleos de lubrificação para gás natural e ligações de hidrocarboneto

Fabri-cante

Tipo deóleo Base

Viscosi-dade

a 40°Cem cSt

Ponto deinflama-

çãoem °C

Pour-pointem °C

ObservaçõesNSF

Quali-dade 1)

Castrol PD 68 M 68 234 -21 com compressão de gásnatural

CPI

CPI1515-68

PAG

65 224 Para hidrocarbonetospesados onde pode ocor-rer uma forte diluição oucondensação

CPI1515-100 103 260

CPI1516-68 62 229

Para instalações de refri-geração de propano ou dehidrocarbonetos leves, nasquais não existe o perigode uma diluição ou con-densação mais fortes.

CPI1516-100 92 260

CPI1516-150 153 260 -34

CPI4600-68

PAO

60 271 Em caso de aplicação detemperaturas altas e paracompressores booster emturbinas a gás

H2

CPI4600-100 106 271 H2

CPI9001-68

M

69 241 Para compressores boos-ter em turbinas a gás

CPI9001-100 108 260 H2

CPI1507-68

PAG

62 231 Para hidrocarbonetospesados, em aplicaçõesde refrigeração de hidro-carbonetos na área de altapressão/temperatura baixa

CPI1507-100 89 260

MOBIL

Glygoyle11

PAG

85 226 -45Para gás natural e pro-pano

Glygoyle22 177 229 -41

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Tabela 5: Óleos de lubrificação para gás natural e ligações de hidrocarboneto

Fabri-cante

Tipo deóleo Base

Viscosi-dade

a 40°Cem cSt

Ponto deinflama-

çãoem °C

Pour-pointem °C

ObservaçõesNSF

Quali-dade 1)

Shell

CorenaS3 R68

M 68 240 Para gás natural

Shell GasCompres-sor OilS4 PV 190

PAG 190 262 -30 Para gás natural e pro-pano

TOTALDACNIS

LPG 150 2)PAG 142 280 -48 Para gás natura, propano

e hidrocarbonetos leves

KlüberLubrica-

tion

SummitNGSH-100

PAO-E 140 250 -46

Para gás natural, com-pressores booster em tur-binas a gás e hidrocarbo-netos

1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

2) O nome do produto mudou de «TOTAL Primera LPG 150» para «TOTAL DACNIS LPG 150».

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Tabela 6: Óleos de lubrificação para aplicação de CO2

Fabricante Tipo deóleo Base

Viscosi-dade a

40°C emcSt

Ponto deinflamação

em °C

Pourpointem °C

Observa-ções

NSF quali-dade 1)

CPI

CPI4624-46F

PAO

46 H1

CPI4624-68F

68 H1

Fuchs

RenisoC 85 E

E* 278 -42 totalmentemiscível H2

RenisoC 130 E

E* 136 -27

RenisoC 170 E

E* 170 -30

Respeitar alacuna demiscibili-dade

* A respeitar aquando da utilização de óleos ésteres: t Entrada de óleo ≤ t End - 4K1) Área de aplicação na indústria alimentar segundo a NSF (National Sanitation Foundation, www.nsf.org)

– H1: Adequado a aplicações, nas quais há a possibilidade de o óleo de lubrificação poder entrar directa-mente em contacto com os alimentos.

– H2: Adequado a aplicações, nas quais não há a possibilidade de o óleo de lubrificação entrar directamenteem contacto com os alimentos.

Indicação!

Aquando da utilização de óleos altamente viscosos com alta solubilidade em agentes refrige-rantes, deve garantir-se uma mistura suficiente de agente refrigerante e óleo no primeiroabastecimento da instalação antes da colocação em funcionamento da unidade do compres-sor de parafuso.

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Tabela 7: Utilização de elastómeros de o-rings no compressor de parafuso dependendo do agenterefrigerante e do óleo de lubrificação:

Agente refrigerante

Óleo

M M*M*-

PAOAB E PAO

AB-PAO

PAG

R717 (amoníaco) CR/HNBR

CR/HNBR

CR/HNBR CR - HNBR CR

CR/HNBR

R22 CR - - CR CR - CR -

R134a, R404A, R407C, R410A,R507, R23 - - - - HNBR - - -

R290 (Propano), R1270 (Propileno) - - - - - HNBR - HNBR

R744 (CO2) - - - - CR HNBR - CR

Legenda para as abreviaturas utilizadas dos elastómeros:CR Cloropreno (borracha de neopreno)HNBR Borracha de butadieno de nitrilo hidrogenado

Indicação!

No caso do gás natural e de ligações de hidrocarboneto como meio de compressão (tabela 5;página 8), deve perguntar-se ao fabricante sobre os elastómeros de o-rings consoante o casode aplicação.

Indicação!

• O pourpoint descreve a fluidez a frio de um óleo e é um valor de referência não garantido para atemperatura de evaporação mínima. [O pourpoint é definido como a temperatura, à qual a fluidezde um óleo diminui a ponto de, em determinadas condições, num período de 5 seg. deixar desair do recipiente]

• Os compressores são equipados com os elastómeros adequados nos pontos de vedação, osquais são seleccionados dependendo do agente refrigerante e do lubrificante. (tabela 7;página 11)

• Aquando da selecção de um tipo de óleo, a compatibilidade do material de vedação utilizado nocompressor para os o-rings (qualidade do elastómero), para além do agente refrigerante, deveser tida em consideração. (tabela 7; página 11)

• A totalidade dos tipos de óleo referidos não pode ser utilizada num compressor existente. Umaatribuição do tipo de óleo, dependendo do elastómero utilizado, é imperativa mesmo com omesmo agente refrigerante.

• Os tipos de óleo não são sempre compatíveis uns com os outros (não miscíveis).

• A troca de um tipo de óleo por um outro pode provocar avarias e fugas nos pontos de vedaçãodurante do funcionamento do compressor. Aquando de uma troca do tipo de óleo, o fabricantedo compressor deve ser sempre consultado.

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Cuidado!

• A faixa de viscosidade indicada do óleo de lubrificação antes do compressor deve ser res-peitada. Deve ter-se em consideração que são possíveis combinações de agente refrige-rante / óleo, nas quais o agente refrigerante é dissolvido no óleo, dependendo da pressãoe temperatura no separador de óleo da unidade. Isto causa uma diminuição da viscosi-dade do óleo puro e uma formação de espuma aquando da alteração do equilíbrio da solu-ção através da redução da pressão ou do aumento da temperatura. Neste caso, é necessá-rio refrigerar o óleo para uma diferença mínima de temperatura, a qual é calculada no pro-grama de selecção de compressores para as condições de operação indicadas. O com-pressor só deverá ser operado se a temperatura de entrada do óleo for mantida de acordocom o programa de selecção de compressores!

• O comportamento de separação do óleo dos tipos de óleo indicados na tabela pode variar(por ex. influência da pressão de vapor de óleo, viscosidade do óleo, solubilidade, tempe-ratura de compressão final).

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1.2 INDICAÇÕES SOBRE A SELECÇÃO DO ÓLEO PARA MÁQUINAS DE FRIO

As propriedades do óleo para máquinas de frio influenciam o funcionamento de uma instalação de refrigeraçãocom compressores de parafuso inundados de óleo, uma vez que, apesar de um separador de óleo altamenteeficaz, não se pode excluir que um resto de óleo para máquinas de frio tenha entrado no circuito de agente refri-gerante. Como tal, aquando da selecção de óleo deve ter-se em consideração,

• além de um poder lubrificante adequado do óleo nas posições dos rolamentos do compressor de parafuso(viscosidade mínima do óleo tendo em consideração a solubilidade dos agentes refrigerantes em óleodependendo da pressão e temperatura),

• a pressão de vapor do óleo para um bom comportamento de separação no separador de óleo,

• uma fluidez a frio adequada do óleo à temperatura de evaporação e à temperatura de sucção,

• os requisitos de miscibilidade das fases líquidas do agente refrigerante e do óleo (lacuna de miscibilidade).O agente refrigerante utilizado, as condições de aplicação e a construção concreta da instalação determinam aspropriedades necessárias do óleo para máquinas de frio.Actualmente são utilizados 5 tipos diferentes de óleo base:

1. Óleos minerais para amoníaco e R22

2. Polialfaolefinas para amoníaco e CO2 (R744)

3. Alquilbenzeno para amoníaco e R22

4. Poliglicol (óleo PAG) para amoníaco, CO2 e R134a

5. Óleo éster para R404A, R134a, R 507 e CO2, bem como outras misturas de agentes refrigerantes, comopor ex. R404A e R407C

Além dos componentes puros do óleo base são também utilizadas misturas de óleo mineral e alquilbenzeno oude polialfaolefina e alquilbenzeno.As propriedades dos agentes refrigerantes em relação aos óleos referidos são muito diferentes.O par de agentes constituído pelo agente refrigerante e o óleo para máquinas de frio possuem 2 requisi-tos fundamentais:

a) uma viscosidade mínima do óleo de 7 cSt, máxima de 70 cSt, na entrada do compressor tendo em consi-deração a solubilidade dos agentes refrigerantes em óleo

e

b) a miscibilidade de ambas as fases líquidas de um conteúdo de óleo (aprox. 1 a 2 %) e do agente refrige-rante.

Para além do requisito de uma viscosidade adequada do óleo de lubrificação, as temperaturas de compressãofinal no compressor devem ser altas, de modo que o óleo carregado com agente refrigerante possa arrefecerpara um mínimo de 10 K para que o óleo não forme espuma, em caso de queda de pressão e/ou de aumentoda temperatura, antes de o óleo atingir as posições dos rolamentos. O requisito básico b) não é cumprido peloóleo mineral, alquilbezeno e polialfaolefina em combinação com amoníaco, uma vez que existe uma lacuna demiscibilidade a 100% e não se encontra disponível uma solubilidade do vapor do agente refrigerante em óleonem uma miscibilidade das fases líquidas. Contudo, estes óleos são utilizados preferencialmente em instala-ções NH3. As etapas de separação fina de óleo evitam que grandes conteúdos de óleo entrem no circuito derefrigeração.As variantes de óleo base referidas causam taxas de transporte de óleo de diferentes quantidades, uma vezque os pontos de inflamação dos óleos referidos diferem muito uns dos outros (ponto de inflamação mais baixocom alquilbenzeno de cerca de 160°C, ponto de inflamação mais alto com polialfaolefina significativamenteacima dos 200°C).

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Apesar da fluidez do óleo ser caracterizada pelo pourpoint, o qual é fornecido pelos fabricantes do óleo, os tiposde óleo base acima referidos apresentam uma característica VT diferente, de modo que, com a mesma viscosi-dade inicial, por ex. de 68 cSt, em caso de temperaturas baixas no evaporador podem ocorrer diferenças deviscosidade, as quais se situam entre 1500 e 20000 cSt a -20°C.

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Em relação aos óleos, os agentes refrigerantes possuem as seguintes propriedades:

• AmoníacoCom a excepção do óleo PAG, o amoníaco não se dissolve em outros lubrificantes Uma mistura mecânica éfeita de forma muito intensiva, de modo que o amoníaco é sempre transportado no óleo. Devido ao con-teúdo reduzido de amoníaco, o poder lubrificante do óleo não é alterado e a miscibilidade entre as faseslíquidas do óleo e do agente refrigerante não está disponível. Como tal, é necessária uma separação efici-ente do óleo.

• HFC (por ex. R134a, R404A, R507)Os HFC não possuem cloro e a sua aplicação não se encontra limitada. Para este agente refrigerante sãoutilizados óleos ésteres. A maior solubilidade destes agentes refrigerantes no óleo éster tem de ser conside-rada aquando da selecção do óleo, uma vez que a viscosidade inicial do óleo pode alterar-se consideravel-mente através da dissolução dos agentes refrigerações no óleo. A fluidez do óleo no evaporador é indicadaem amplos limites devido a uma boa miscibilidade.

A seguir é fornecida uma descrição das propriedades mais importantes dos grupos de óleo principais:

1. Óleo mineralOs óleos minerais de base nafténica são adequados a instalações de refrigeração, porém também são utili-zados óleos de base parafínica. Devido a um tratamento especial (desparafinação), os óleos de base parafí-nica possuem mais ou menos as mesmas propriedades dos óleos de base nafténica. Os óleos minerais sãocaracterizados por uma miscibilidade relativamente pequena em relação aos HCFC (por ex. R22) a tempe-raturas mais baixas. Os óleos minerais possuem um índice de viscosidade relativamente alto e uma pres-são de vapor baixa (ponto de inflamação mais alto), pelo que o transporte de óleo é influenciado de formapositiva.

2. AlquilbenzenoOs alquilbenzenos são óleos sintéticos produzidos a partir do gás natural. São caracterizados por uma ele-vada miscibilidade com HCFC (por ex. R22) mesmo em temperaturas de evaporação mais baixas. Osalquilbenzenos possuem uma estabilidade térmica superior aos óleos minerais (aplicação de amoníaco comcompressores de pistão). Têm tendência a uma maior formação de espuma do que os óleos minerais noseparador de óleo e, consequentemente, a um maior transporte de óleo, condicionado por um ponto deinflamação mais baixo. Após uma conversão de óleo mineral para alquilbenzeno, deve ter-se em considera-ção que os alquibenzenos possuem forte uma acção de limpeza e, como tal, os filtros ficam inicialmentemais sujos do que o habitual após a mudança de óleo.

3. PolialfaolefinasAs polialfaolefinas são óleos sintéticos com uma estabilidade química e térmica elevadas. Por isso, são pre-ferencialmente utilizadas em compressores que trabalham com temperaturas de compressão final elevadas,por ex. em bombas de calor. As polialfaolefinas são utilizadas em instalações de amoníaco. O pourpointmuito baixo permite temperaturas de evaporação muito baixas. O elevado ponto de inflamação das polial-faolefinas conduz a um transporte de óleo mais pequeno.Atenção: O elevado ponto de anilina das polialfaolefinas provoca uma contracção relativamenteforte dos o-rings na qualidade CR, pelo que podem surgir fugas mesmo em vedações estáticasquando os óleos minerais ou alquilbenzenos são substituídos por polialfaolefinas.A contracção é evitada ao utilizar-se óleos mistos sintéticos de polialfaolefina e alquilbenzeno. Aquando dautilização de óleos PAO puros, os compressores Grasso são equipados com anéis HNBR, nos quais nãoocorre qualquer contracção em combinação com o óleo.

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4. Óleos ésteresAo contrário do óleo mineral, do alquilbenzeno e da polialfaolefina, os óleos ésteres podem ser dissolvidosnos novos HFC (R134a, R404A, R507, etc.) não clorados. Como tal, os óleos ésteres são actualmente osúnicos lubrificantes que podem ser utilizados para os HFC. Os óleos ésteres possuem um ponto de inflama-ção superior, pelo que o conteúdo do vapor de óleo do separador de óleo e, consequentemente, o trans-porte de óleo são influenciados de forma favorável. Os óleos ésteres são higroscópicos. Estes absorvem aágua quando em contacto com a atmosfera. Por isso, os óleos ésteres têm de ser conservados em recipien-tes fechados. Antes do abastecimento de óleo, o compressor tem de ser evacuado com cuidado.

5. Óleo à base de poliglicolOs óleos à base de poliglicol são solúveis em amoníaco e muito higroscópicos. Consequentemente, pos-suem os mesmos requisitos do manuseamento com óleo éster. Aquando da seleção do óleo deve ter-se emconta a diminuição da viscosidade através da dissolução dos agentes refrigerantes no óleo. A fluidez doóleo no evaporador deve ser verificada tendo em consideração a miscibilidade entre o óleo para máquinasde frio e o agente refrigerante nas respectivas temperaturas de evaporação.

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PARÂMETROS UTILIZADOS PARA OS ÓLEOS:

DensidadeA diferença de densidades entre a fluidez do agente refrigerante e o óleo pode ser importante para o refluxode óleo. Deve ter-se em consideração que o alquilbenzeno apresenta uma densidade mais reduzida do queo óleo mineral e o poliglicol apresenta uma densidade maior do que o óleo mineral. O método de mediçãoda densidade encontra-se descrito na DIN 51757.

ViscosidadeDe acordo com a norma ISO 3448, os lubrificantes são classificados em classes de viscosidade, as quaissão indicadas como n.º ISO VG. O n.º ISO é apenas uma referência nominal, ou seja, a viscosidade efectivadeve diferir em determinadas áreas (DIN 51562). A especificação da viscosidade refere-se a 40°C e a100°C.

Índice de viscosidadeO índice de viscosidade indica a relação entre a alteração da viscosidade dependendo da temperatura (ISO2909). Um índice de viscosidade elevado significa alterações de viscosidade mais pequenas em caso dealterações de temperatura em comparação com um índice de viscosidade mais baixo.

Ponto de inflamaçãoO ponto de inflamação indica a temperatura, à qual os vapores que escapam de um recipiente aquecidopodem ser inflamados por uma chama. O método de medição encontra-se descrito na ISO 2592. Os óleoscom um ponto de inflamação elevado possuem uma pressão de vapor de óleo baixa. Isto melhora as possi-bilidades da separação de óleo de um gás comprimido no separador de óleo e reduz o transporte de óleodo compressor na instalação.

PourpointO pourpoint é a temperatura à qual a fluidez do óleo diminui a ponto de, em determinadas condições, numperíodo de 5 s deixar de sair do recipiente. De acordo com a norma a temperatura do pourpoint é 3% maisbaixa do que a temperatura medida (método de medição conforme a ISO 3016). O pourpoint é interessantepara os pares de agentes que não se dissolvem uns com os outros. Os óleos com um pourpoint baixo sãomais facilmente guiados de volta para o lado de sucção do que os óleos com um pourpoint mais alto. Aprática demonstra, no entanto, que é possível utilizar os óleos mesmo a temperaturas de evaporação quesão mais baixas do que o pourpoint sem que ocorram problemas de funcionamento.

Ponto de floculaçãoO ponto de floculação indica a temperatura, à qual o líquido R12, o qual está misturado com 10% de óleo,escurece devido a partículas de cera, as quais se separam do óleo quando este arrefece (método de medi-ção conforme a DIN 51351). O ponto de floculação é de interesse quando o óleo e o agente refrigerante semisturam. O ponto de floculação indica que um óleo possui menos componentes de cera e que as instala-ções com HCFC (por ex. R22) podem ser operadas com temperaturas de evaporação baixas. Em caso desegregações de cera do óleo, pode ser de esperar problemas na válvula de expansão ou nas válvulas.reguladoras. Para os óleos ésteres é indicada uma temperatura de solução crítica e medida com uma mis-tura de 10% de óleo e 90% de R134a. A temperatura de solução crítica é a temperatura, à qual o óleo sesepara completamente do agente refrigerante (variável não padronizada).

Ponto de anilinaO ponto de anilina indica a temperatura, à qual uma solução homogénea devido a aquecimento com omesmo conteúdo de volume de um lubrificante ou de uma massa lubrificante ou óleo e anilina volta a escu-recer durante o arrefecimento por meio de decomposição. O ponto de anilina é a medição da quantidade decarbono insaturado que pode ser encontrada no óleo. É também uma medida para a compatibilidade dediferentes materiais selantes com os quais o óleo entra em contacto (método de medição conforme a ISO3977). A maioria dos óleos para máquinas de frio possuem um ponto de anilina baixo. Os o-rings de neo-preno ou de cloropreno incham e têm de ser substituídos após uma desmontagem. Os óleos para máquinasde frio de polialfaolefinas possuem um ponto de anilina alto, por isso, os neoprenos contraem. Aquando da

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utilização de polialfaolefinas como óleo para máquinas de frio, é necessário utilizar HNBR como materialpara os o-rings.

Índice de neutralizaçãoO índice de neutralização indica a acidez de um óleo e é comprovado através de titulação com potassacáustica (KOH). O valor é indicado em mg KOH por g de óleo (método de medição conforme a DIN 51558).Os óleos novos devem possuir um índice de neutralização baixo.

Indicações sobre a mudança de óleoAquando da mudança do tipo de óleo ou do fabricante de um óleo, primeiro deve consultar-se o fabricantedo compressor de modo a evitarem-se problemas no funcionamento da instalação. Em caso de tipos deóleo incompatíveis são possíveis segregações do óleo, as quais podem provocar problemas na instalação(filtro de óleo, poder lubrificante dos rolamentos, refluxo de óleo não garantido). Se for necessário utilizarum outro tipo de óleo, é obrigatoriamente necessário retirar todo o óleo da instalação e limpar o compressore o separador de óleo em profundidade (se possível, com uma lavagem adicional).

Tabela de selecção do óleoTodos os óleos autorizados para os compressores de parafuso Grasso encontram-se indicados na tabelade selecção do óleo. Dependendo das especificidades da instalação, as particularidades técnicas referidasacima devem ser tidas em consideração aquando da selecção do óleo.

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