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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO CLARO

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DA COVID-19

Endereço: Av. Vicente Panaino n°977, Guarita, Rio Claro, RJ - CEP: 27460-000

Telefone: (24)3332-1551 | Cel: (24)99850-7468 Email: [email protected]

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 002 de 20 de janeiro de 2021

DOENÇA PELO NOVO CORONAVÍRUS - COVID-19

Semana epidemiológica 02 (10/01/2021 a 16/01/2021)

1 –INTRODUÇÃO

O Boletim Epidemiológico, editado pela Secretaria Municipal de Saúde, é uma

publicação de caráter técnico-científico, acesso livre, formato eletrônico com

periodicidade semanal para os casos de monitoramento e investigação do novo

coronavírus COVID-19. Os dados apresentados neste boletim são computados a partir

do sistema e-SUS Notifica VE, ferramenta do Ministério da Saúde, que é alimentada

pelas Unidades de Saúde da Rede Municipal.

Os dados são analisados por semana epidemiológica, que tem seu início no

domingo e seu término aos sábados. Deste modo os dados são consolidados e analisados

entre domingo e terça-feira e sua publicação na quarta-feira. Esta edição do Boletim

Epidemiológico trabalha com dados cumulativos, iniciando na semana 02 em

10/01/2021, com seu término no dia 16/01/2021.

Seu objetivo é informar a população acerca do cenário atual dos casos do novo

Coronavírus, bem como apresentar a vigilância e monitoramento de doenças

respiratórias de interesse de saúde pública.









2- TESTAGEM PARA COVID-19

São utilizados para diagnóstico laboratorial para o novo coronavírus COVID-19:

os testes imunocromatográficos para detecção qualitativa de anticorpos IgG/IgM contra

a síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-COV-2) em amostra de

soro, plasma e sangue total; o RT-PCR (Swab nasal e orofaríngeo) técnicas de biologia

molecular, considerado padrão ouro para diagnóstico do COVID-19.

Segundo a deliberação CIB 6.276 de 15 de outubro de 2020 que amplia em todo

o território do Estado do Rio de Janeiro a testagem por RT-PCR, considerado o

principal teste para o diagnóstico na fase inicial da doença e define que o momento para

coleta do Swab deverá acontecer entre 1 ao 7° dia de início dos sintomas.

De acordo com a Nota Técnica VE-COVID 007/2020. Os testes rápidos

destinados a pacientes com sintomatologia são do tipo IgG/IgM. Estão indicados a partir

do 8°(oitavo) dia do contato com indivíduo sabidamente contaminado pelo COVID-19

e/ou contato próximo e/ou intradomicilar. O teste rápido está indicado para avaliação

epidemiológica, respeitando as orientações da Vigilância Epidemiológica.

Cabe também esclarecer, que o critério para considerar o paciente curado não

exige necessariamente a realização de exame laboratorial para identificação de

conversão sorológica. Como critérios adotamos a avaliação clínica que consiste em

avaliar o paciente no 15.º dia do início da sintomatologia, este indivíduo apresentando

melhora do quadro sintomatológico já pode ser considerado curado. Nos casos em que a

sintomatologia persiste este indivíduo deverá manter isolamento por mais 7 (sete) dias,

assim no 21.º dia o paciente deverá ser submetido a nova avaliação médica, não estando

sintomático é considerado curado. Após este período se ainda apresentar sintomatologia

o paciente será submetido a novos exames laboratoriais para avaliar soroconversão.









3 –NOTIFICAÇÕES

Todo caso de Síndrome Gripal atendido nos Serviços de Saúde é considerado

como caso suspeito para o novo coronavírus. Ao serem atendidos, estes casos são

lançados como sendo casos suspeitos e inicia-se um processo de investigação, que se

baseia na sintomatologia do paciente, na história de contatos com pacientes testados

positivos para o novo coronavírus, história de viagem para municípios da região. Após a

análise epidemiológica e a conclusão do caso o indivíduo será considerado positivo ou

negativo para o novo coronavírus. Os critérios de confirmação dos casos são apoiados a

partir da Nota Técnica SES/RJ 31/2020 garante ao município total autonomia para

fechamento dos casos de covid-19.

Como instrumento de organização do serviço, para auxiliar a equipe técnica na

vigilância ao novo coronavírus COVID-19, foi emitida pela Coordenação de Vigilância

Epidemiológica a Nota Técnica VE-COVID 003/2020. Esta nota tem por finalidade

nortear os profissionais de saúde quanto as particularidades da doença, indicação dos

instrumentos de diagnose, bem como as orientações a respeito do processo de

notificação da doença.









4 –DISTRIBUIÇÃO DE CASOS

A Coordenação de Epidemiologia analisa as fichas de notificação geradas e

constrói os gráficos de distribuição de casos apresentados por semana epidemiológica,

distrito administrativo, sexo e faixa etária e raça cor, entre outras informações

pertinentes a análise de situação em saúde do município.

Gráfico 1 – Curva epidêmica de notificações totais, casos positivos de Covid-19, óbitos por

Covid-19 e Síndromes Gripais por semana epidemiológica de 2020.

Fonte: Vigilância Epidemiológica –SMS Rio Claro/RJ

Gráfico 2 – Curva epidêmica de notificações totais, casos positivos de Covid-19, óbitos por

Covid-19 e Síndromes Gripais por semana epidemiológica de 2021.










Analisando o gráfico acima, percebe-se que na semana anterior foram

confirmados 66 casos para covid-19, nesta semana estudada tivemos um total de 62

casos positivos para doença, evidenciando uma queda de -6,45%% de casos.

Esse número expressivo nessa semana epidemiológica, pode ser explicado pela

exposição dos cidadãos ao vírus SARS-Cov2 e a ampliação da testagem através da

coleta do Swab para realização do RT-PCR.

Nesta semana estudada foram realizados 190 atendimentos no Centro de

Triagem para Síndromes Gripais, sendo 78 coletas de Swab, o que representa 41,05%.

O município apresenta cerca de 79,48% de casos positivos para Covid 19 do total de

casos de síndrome gripal notificadas das 78 coletas de Swab, 62 resultados positivos

com 5 internações.

4.1 –Distribuição de casos por distrito administrativo

As notificações são lançadas no Sistema nacional E-SUS VE, e deste modo é

possível analisarmos a distribuição dos casos no Município, respeitando os seus

Distritos, que são: Rio Claro-Distrito I, Lídice -Distrito II, Passa Três-Distrito III,

Getulândia IV e São João Marcos-Distrito V.

Gráfico 3 – Distribuição de casos positivos por Covid-19 por distrito administrativo










Gráfico 4 – Evolução dos casos nos distritos administrativos por semana

epidemiológica 2020.


Gráfico 5 – Evolução dos casos nos distritos administrativos por semana

epidemiológica 2020.










Em relação aos dados presentes nos gráficos e dados do Censo Demográfico de 2010. O

município de Rio Claro tem cerca de 20,81 hab/km², sendo o distrito Rio Claro a sede

do município onde ocorre a maior circulação de pessoas, consequentemente isto está

refletindo nos dados em relação a distribuição de casos positivos de covid-19.

A concentração no distrito de Lídice está relacionado pela sua posição

geográfica fronteiriça à cidade de Angra dos Reis e pela sua característica de distrito

dormitório com muitos trabalhadores atuando no mercado de trabalho em cidades

adjacentes. A concentração de casos permanece em sua região central (região

comumente chamada pelos moradores de Vila).

O Distrito de Getulândia, assim como o bairro de Pouso Seco que pertence a este

Distrito, apresentou queda significativa de casos positivos para o novo coronavírus,

concentrado no bairro de Pouso Seco.

O Distrito de Passa Três (Distrito III) apresentou uma elevação em números de

casos considerando os casos da Fazenda da Grama e em sua região central.









São João Marcos (Distrito V) conta com casos positivos para o COVID-19, é um

Distrito de característica rural. Ao analisarmos os casos, concluímos que se trata-se do

fenômeno de interiorização da doença.

Diante da concentração de casos em distritos com maior densidade populacional

fica evidente a relevância do distanciamento social na proliferação da doença,

sustentando a necessidade da manutenção das medidas de controle higiênico sanitárias

para o controle do novo coronavírus.

4.2 – Taxas de incidência, letalidade e mortalidade por distrito, segundo sexo.

Mapa 1 – Distribuição da taxa de incidência de casos positivos de Covd-19

georreferenciada por distrito administrativo.









Tabela 1 – Distribuição das taxas de incidência, letalidade e mortalidade dos casos

positivos de Covid-19 por distrito administrativo.

DISTRITO POPULAÇÃO CONFIRMADOS ÓBITOS INCIDÊNCIA** LETALIDADE MORTALIDADE**

Rio Claro 5649 503 9 890,42 2% 159,32

Lídice 5629 286 6 508,08 2% 106,59

Passa Três 2811 114 4 405,55 4% 142,30

Getulândia 2009 36 0 179,19 0% 0,00

São Joãos Marcos 1343 17 1 126,58 6% 74,46

17441

TAXA DE INCIDÊNCIA E LETALIDADE POR DISTRITO ADMINISTRATIVO

População total do município

** Cálculo realizado por estimativa em 10.000 mil/habitantes

** Dados populacionais retirados do e-SUS Atenção Básica

Fonte: Vigilância Epidemiológica –SMS Rio Claro/RJ, e SUS-AB SMS Rio Claro/RJ. OBS: População

SUS Dependente.

A Taxa de incidência no município é de 517,29 por 10.000 mil habitantes.

O mapa foi confeccionado através do software de georreferenciamento Qgis

2.8.6 Wien, os mapas são retirados do sítio do Instituto Brasileiro de Geografia e









Estatística (IBGE), e informações populacionais foram retiradas através do Sistema de

Informação e-SUS AB.

4.3 –Distribuição de Casos Por Faixa Etária

Gráfico 6 – Distribuição dos casos positivos por faixa etária


Analisando a incidência de casos da doença por faixa etária no município

percebe-se que a população menor de 50 anos (de 0 a 49 anos) uma concentração maior

dos casos de Covid-19, representando 64,26% dos notificados, sendo a faixa etária

populacional entre 40 a 49 anos o maior índice de casos cerca de 23,40%. Este fato

deve-se à característica desta população, que é economicamente ativa e assim encontra-

se mais vulnerável a infecção por maior exposição.

4.3 – Distribuição de casos por sexo, segundo semana epidemiológica









Gráfico 7 – Distribuição de casos positivos, segundo sexo por semana epidemiológica 2020.


Gráfico 7 – Distribuição de casos positivos, segundo sexo por semana epidemiológica 2020.


Quando observa-se por sexo, percebe que o sexo feminino tem uma taxa de

infecção maior do que a masculina, isso pode ser compreendido devido a população









feminina ser maior, porém os casos positivos no sexo feminino se concentram em sua

maior parte na população economicamente ativa que compreende a faixa etária entre 20

a 59 anos. Porém, nesta semana estuada é evidenciado que o número de casos positivos

no sexo masculino foi superior.

4.4 – Distribuição de casos nos profissionais de saúde

Neste boletim é possível a análise dos casos em profissionais de saúde, a partir

da disponibilização de testes para esta população foi possível o levantamento da

condição sorológica dos profissionais de saúde.

Gráfico 8 – Distribuição dos casos positivos por profissional da saúde.


Os profissionais de saúde representam cerca 9% dos casos totais confirmados.

Os profissionais de enfermagem são os mais acometidos pelo COVID-19,

correspondem a 65% dos profissionais contaminados no município, sendo os

profissionais de nível médio da enfermagem os mais acometidos 66%.









Na investigação dos casos foi identificado que grande parte desta população

apresenta mais de um vínculo empregatício, atuando em outros municípios da região. A

secretaria Municipal de saúde paramenta sua equipe para o trabalho disponibilizando

EPIs conforme orientações do Ministério da Saúde e capacitando os mesmos sobre a

importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), e também sobre

como paramentação e desparamentação correta, e também sobre como higienizar as

mãos da forma correta. Estudos estão sendo feito para identificar com maior clareza os

motivos que levam este número expressivo de contaminação da enfermagem no

município de Rio Claro, mesmo entendendo que esta é uma tendência mundial devido a

maior exposição destes profissionais.

5 – INTERNAÇÕES

Gráfico 9 – Relação entre internação x casos confirmados covid-19, segundo faixa etária.


A taxa de internação para o novo coronavírus no município está em 8,56%, a

população mais acometida por formas mais graves da doença que necessitaram de

internação está nos indivíduos com idade entre 40 e 69 correspondendo a 63,41% das









internações, que nesta semana demonstrou um aumento na taxa de internação desta

população.

Nesta semana estudada a média de dias de ocupação de leitos de Covid-19 no

Hospital Municipal Nossa Senhora da Piedade foi de cerca de 1,428. Já a taxa de

ocupação foi de 25%.

A população acima dos 80 anos, em 100% dos casos acometidos pelo COVID-

19, evoluiu para internação, desta forma evidencia-se que esta população, conforme

tendência mundial é acometida por maior gravidade.

Gráfico 10 – Percentual de internação por Covid-19 positivo segundo sexo.


Em relação as internações segundo o sexo, o masculino tem uma incidência

maior de internação ao comparado com o sexo feminino. Isso demonstra que, o

município segue na tendência mundial.









6 -MORTALIDADE

Gráfico 9 – Relação entre internação, óbito e casos confirmados de Covid-19 por faixa

etária.


A taxa de letalidade da doença no município está em 2,08% da população

infectada e taxa de mortalidade 10,81 por 10.000 mil habitantes.

Do ponto de vista epidemiológico o impacto da doença no município está abaixo

do estadual e do nacional. A taxa de mortalidade quando comparada com o estado do

Rio de Janeiro, que é 161 por 100.000 mil habitantes, e percentil de letalidade está em

5,76%, pode ser entendida como uma taxa acima da média nacional que é 2,5% de

letalidade, e a taxa de mortalidade 100,1 por 100.000 mil habitantes.









Gráfico 11 – Relação da internação x óbitos por Covid-19


Os óbitos estão concentrados na população acima de 60 anos de idade,

correspondendo a 65% dos óbitos totais ocorridos por COVID-19, com 100% dos

pacientes apresentando comorbidades. Nos óbitos ocorridos em indivíduos abaixo de 60

anos 100% dos casos estavam relacionados à comorbidades.

Ao analisarmos os dados segundo raça/cor, os óbitos estão em sua maior parte

concentrados na raça/cor Branca, cerca de 50,6% em relação ao restante. Isso pode ser

evidenciado devido a população desse grupo está em maior número no município

quando comparado aos outros grupos.









Gráfico 11 – Distribuição dos óbitos por covid-19, segundo sexo.


No gráfico acima percebe-se que os óbitos estão concentrados no sexo

masculino, correlacionando com internações segundo o sexo, o masculino apresentando

uma incidência maior de internação ao comparado com o sexo feminino, o que pode

justificar maior número de óbitos do sexo masculino. Demonstra que, o município

segue na tendência mundial.

Quando analisado a relação de internação e óbitos a letalidade dos internados é

de 24,39% desta população. Observa-se maior letalidade na população masculina que

corresponde 70% dos casos fatais.









7 – PERCENTUAL DE CURA

Em relação ao percentual de cura, na semana 02, o município chegou à marca de

877 pessoas curadas do coronavírus, isso representa cerca de 92% em relação ao

número total de infectados no município que é de 957 casos positivos por Covid-19.

Esse número mostra que as ações de captação, vigilância e monitoramento dos casos

positivos tem sido efetiva, visto que, em comparação com percentual de cura nacional

que está em cerca de 89,57%, segundo dados divulgados no site de notícias do

Ministério da Saúde.

Gráfico 12 – Número de pacientes curados de Covid-19 por distrito.










8- RISCO DO MUNICÍPIO

Conforme orientação da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio de

Janeiro, o Coordenação de Vigilância Epidemiológica deve semanalmente classificar o

risco do município. Os níveis de classificação de risco vão de risco muito baixo a muito

alto, representados pela escala de cores graduais apresentado na tabela abaixo.

Tabela 5 – Medidas de distanciamento segundo avaliação de risco.

Pontos Risco Sinalização Medidas de Distanciamento

0 Muito Baixo Verde Distanciamento seletivo 1

1 a 9 Baixo Amarelo Distanciamento seletivo 2

10 a 18 Moderado Laranja Distanciamento social ampliado 1

19 a 30 Alto Vermelho Distanciamento social ampliado 2

31 a 40 Muito Alto Roxo Restrição máxima

Fonte: Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da COVID-19.

Distanciamento Social Seletivo 1, correspondente à adoção de Medidas Básicas e

Transversais:

a) Casos suspeitos ou confirmados – Isolamento domiciliar e monitoramento de casos

sintomáticos e contatos;

b) Proteção de grupos vulneráveis – Distanciamento social, garantia de acesso às

necessidades básicas, acesso e acessibilidade aos serviços de saúde;

c) Serviços de saúde – Reforçar medidas contra a transmissão da COVID-19 nas

unidades de saúde;

d) Distância física, higiene e limpeza - Redução de contato, reforço em higiene e

etiqueta respiratória;

e) Comunicação de risco - Fortalecer os processos de comunicação interna (entre os

órgãos e profissionais) e comunicação externa (com o público).

Risco Baixo – Sinalização Amarela

Distanciamento Social Seletivo 2, correspondente à:

a) Medidas do Distanciamento Social Seletivo 1;

b) Evitar atividades que gerem aglomeração de pessoas.









Risco Moderado – Sinalização Laranja

Distanciamento Social Ampliado 1, correspondente à:

a) Medidas do Distanciamento Social Seletivo 1 e 2;

b) Suspensão de atividades escolares presenciais;

c) Proibição de qualquer evento de aglomeração, conforme avaliação local;

d) Adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, conforme avaliação local;

e) Avaliar a suspensão de atividades econômicas não essenciais, com limite de acesso e

tempo de uso dos clientes, conforme o risco no território;

f) Avaliar a adequação de horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir

aglomeração nos sistemas de transporte público.

Risco Alto – Sinalização Vermelha

Distanciamento Social Ampliado 2, correspondente à:

a) Medidas do Distanciamento Social Seletivo 1 e 2 e do Distanciamento Social

Ampliado 1;

b) Suspender as atividades econômicas não essenciais definidas pelo território,

avaliando cada uma delas;

c) Definir horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos

sistemas de transporte públicos.

Risco Muito Alto – Sinalização Roxa

Restrição Máxima, correspondente à:

a) Medidas do Distanciamento Social Seletivo 1 e 2 e do Distanciamento Social

Ampliado 1 e 2;

b) Adoção de quarentena, conforme definido pela Portaria GM/MS 356/2020









Gráfico 13 – Risco do município de Rio Claro/RJ, para Covid-19.


Com base nos dados epidemiológico da última semana, a classificação do

municipal está em Risco alto, cor vermelha, com 19 pontos, apresentando uma

estabilidade no risco do município. Isso pode ser explicado em parte pelos números de

casos notificados, e internações e um óbito registrado.









9 –CONSIDERAÇÕES FINAIS

Realizando estudo epidemiológico percebe-se nas últimas semanas um aumento

acentuado do número de notificações de síndromes gripais e de casos confirmados para

a covid-19, o que reforça a importância das medidas higiênico-sanitárias e de

distanciamento social, como o uso de máscara em áreas comuns.

Para que possamos diminuir cada vez mais a transmissibilidade e

consequentemente os possíveis agravos causados pela doença à população rioclarense, é

imprescindível a mudança de comportamento e rotina no enfrentamento do coronavírus,

uma vez que ainda temos 94,83% da população rioclarense exposta ao risco de contágio

para o novo coronavírus.









10- ELABORAÇÃO

Maria Augusta Monteiro Ferreira

Secretária Municipal de Saúde

Reynaldo de Jesus Oliveira Júnior

Coordenador Municipal de Vigilância Epidemiológica

Rafael Francisco Teixeira

Responsável técnico pela Vigilância e Monitoramento da Covid-19









11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portal Saúde. Definição da Doença.

https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus 2019. Guia de Vigilância

Epidemiológica. Emergência de Saúde Pública de importância de Nacional pela

doença pelo Coronavírus 2019.

https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-

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3. Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de Saúde. Nota Técnica n°31. Subsecretaria de

Vigilância em Saúde.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.

Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. Diretrizes para

diagnóstico e tratamento da covid-19 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,

Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar,

Domiciliar e de Urgência. – 1. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Agência de notícias

https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/47384-brasil-registra-2-709-638-

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6. SHERMAN GE, SUTTON T, BLAZEK R, HOLL S, DASSAU O, MORELY B,

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“Wroclaw”. Acesso em: "DATA". Disponível em:

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7. Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunização.

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8. MALHA Estadual digital do Rio de Janeiro: situação em 2000 e 2010. Rio de

Janeiro: IBGE, [2010]. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/malhas_digitais/> .

Acesso em: maio. 2020.

9. Rio Claro. Secretaria Municipal de Saúde. da Covid-19. Setor de Vigilância

Epidemiológica Nota Técnica n° 003. de 01 de julho de 2020. Gerência de Vigilância

em Saúde: Coordenação de Vigilância Epidemiológica. -1 ed. rev. – Rio Claro : Rio de

Janeiro : Secretaria Municipal de Saúde, 2020

10. Rio Claro. Secretaria Municipal de Saúde. da Covid-19. Setor de Vigilância

Epidemiológica Nota Técnica n° 004. de 15 de julho de 2020. Gerência de Vigilância

em Saúde: Coordenação de Vigilância Epidemiológica. -1 ed. rev. – Rio Claro : Rio de

Janeiro : Secretaria Municipal de Saúde, 2020

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