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  • 01/04/2013

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    IntroduoIntroduo

    Mdulo: Projeto e dimensionamento de estruturas mistas ao-concreto

    Prof. Luciana Maria Bonvino Figueiredo Pizzo

    Ps graduao em Engenharia de Estruturas

    Critrio de Avaliao

    Sero realizadas 2 atividades, uma referente a cada aula. Elas iro compor a nota da disciplina da seguinte maneira:

    NF = (N1 + N2)/2

    N1 nota do exerccio 1

    N2 nota do exerccio 2

    As atividades sero realizadas em sala de aula

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    Contatos

    E-mail: [email protected]

    Ao enviar um e-mail, coloque no item Assunto:

    Turma - Cidade - Disciplina Nome e sobrenome do aluno

    Exemplo:

    Turma 15 Tatu Metodologia Maria da F

    Turma 23 Unilins Estruturas Mistas Joo Coragem

    Skype: lmpizzo

    Tel: (16) 9766 5543 (Vivo)

    (14) 9133 0939 (Claro)

    Objetivos Gerais

    O aluno dever, ao final da disciplina, estar a apto a projetar e propor solues utilizando estruturas mistas

    Especficos

    Para que o objetivo geral seja atendido, o aluno dever ter adquirido as seguintes capacidades:

    Compreender o comportamento conjunto do ao e do concreto nos elementos mistos;

    Compreender a filosofia de clculo dos elementos mistos adotada pela norma brasileira;

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    Elementos mistos

    6 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Elementos mistos: dois materiais trabalhando

    solidariamente em um mesmo elemento estrutural.

    Vigas

    Trelias

    Lajes

    Pilares

    Elementos mistos ao-concreto: o ao utilizado na forma de perfis laminados, dobrados ou soldados, que trabalham em conjunto com o concreto simples ou armado

    Estruturas mistas de ao e concreto

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    7 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo

    Vigas mistas

    as vigas mistas de ao e concreto consistem de um componente de ao simtrico, com uma laje (macia moldada no local, mista ou com pr-laje de concreto pr-moldada), ACIMA DE SUA FACE SUPERIOR, havendo LIGAO MECNICA POR MEIO DE CONECTORES DE CISALHAMENTO entre o componente de ao e a laje de tal forma que ambos funcionem como um conjunto para resistir flexo.

    Exemplos de elementos mistos

    8Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Vigas mistas

    Exemplos de elementos mistos

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    9Prof. Luciana Pizzo

    Vigas mistas: exemplos de utilizao

    IntroduoExemplos de elementos mistos

    10Prof. Luciana Pizzo

    Vigas mistas: exemplos de utilizao

    IntroduoExemplos de elementos mistos

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    11Prof. Luciana Pizzo

    Vigas mistas: exemplos de utilizao

    IntroduoExemplos de elementos mistos

    12Prof. Luciana Pizzo

    Trelias mistas Alternativa s lajes nervuradas para grandes vos

    IntroduoExemplos de elementos mistos

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    13 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Lajes mistas

    Concreto moldado in loco sobre forma de ao

    Exemplos de elementos mistos

    Forma trapezoidal Forma reentrante

    14 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Lajes mistas

    Concreto moldado in loco sobre forma de ao

    Exemplos de elementos mistos

    Forma trapezoidal Forma reentrante

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    15 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Lajes mistas

    Concreto moldado in loco sobre forma de ao

    Exemplos de elementos mistos

    16 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo

    Pilares mistos Perfis de ao revestidos ou preenchidos com

    concreto de qualidade estrutural

    Tipos: Preenchidos: concreto no interior de um tubo de ao

    Revestidos: concreto envolvendo totalmente os perfis de ao

    Parcialmente revestidos: concreto envolvendo parcialmente os perfis de ao

    Exemplos de elementos mistos

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    17Prof. Luciana Pizzo

    tubo deao

    concreto

    tubo de ao 1) Preenchido2) Revestido3) Parcialmente revestido

    (1)

    (1)

    (2)

    IntroduoExemplos de elementos mistos

    Pilares mistos

    18Prof. Luciana Pizzo

    (1)

    (1)

    (2)

    IntroduoExemplos de elementos mistos

    Pilares mistos

    Parcialmente revestido

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    Estruturas mistas

    20 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo

    Aspectos para o uso de estruturas mistas

    Arquitetnico

    Econmico

    Funcionalidade

    Flexibilidade

    Montagem

    Diretrizes para a escolha

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    21 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Aspectos arquitetnicos:

    Grandes vos;

    Lajes de pequena espessura;

    Pilares mais esbeltos;

    Maior flexibilidade no projeto.

    Econmicos:

    Perfis mais leves mantendo-se o vo ou maiores vos mantendo o perfil;

    Reduo da altura total dos edifcios;

    Velocidade de execuo: Menos custos diretos e com impostos

    Menor custo de financiamento

    Antecipao do retorno de capital

    Diretrizes para a escolha

    22 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Funcionalidade:

    Proteo ao fogo: mesmo princpio das estruturas em Concreto Armado onde o concreto protege o ao

    Flexibilidade - servios:

    Estruturas adaptveis Modificaes de utilizao do edifcio Modificaes e manutenes sem violar a

    privacidade de outros ocupantes

    Montagem:

    Steel deck serve como plataforma de trabalho Forma permanente Forma metlica contribui para a estabilidade Rapidez e simplicidade na construo Controle de qualidade mais eficaz

    Diretrizes para a escolha

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    23 Prof. Luciana Pizzo

    Introduo Estruturas hbridas: elementos estruturais de diferentes

    materiais compondo a mesma estrutura

    Classificao das estruturas

    Coberturas de ao e pilares em C. A.

    Pilares e vigas de aoNcleo e lajes em concreto armado

    Fotos: Arq. Joo Diniz

    Ligaes mistas

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    Introduo Ligaes em estruturas de ao

    Introduo

    i K

    R

    ult

    Comportamento M x das ligaes M

    R- Momento resistente

    Ki- Rigidez rotacional na fase

    inicial do carregamento

    ult

    - Capacidade rotacional

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    Introduo

    flexvel

    semi-rgida

    rgida

    Comportamento M x das ligaes

    Lig.1

    viga

    Lig.2

    Ligao 1 - Resitncia total

    Ligao 2 - Resistncia parcial

    Introduo

    Ligaes mistas

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    Introduo Ligaes mistas

    Introduo Ligaes mistas

    Comparao do comportamento M- de ligao com chapa de topo com e sem a laje de concreto armado

    10 20 30 (mrad)40

    Ligao mista

    (kN.m)

    100

    200

    300

    Ligao em ao

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    Introduo Ligaes mistas

    Normas

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    33 Prof. Luciana Pizzo

    Normas:

    NBR 8800:1986 apenas vigas mistas biapoiadas

    Reviso da NBR 8800:2008

    Vigas mistas biapoiadas, contnuas e semicontnuas

    Pilares mistos

    Lajes mistas

    Ligaes mistas

    Brasi

    l

    IntroduoElementos mistos: normas

    34 Prof. Luciana Pizzo

    Norma NBR 8800:2008

    Vigas mistas - Anexo O

    Pilares mistos - AnexoP

    Lajes mistas - Anexo Q

    Ligaes mistas - Anexo R

    IntroduoElementos mistos: normas

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    35 Prof. Luciana Pizzo

    Materiais

    Aos com qualificao estrutural:

    Resistncia ao escoamento: fy 450 MPa Relao entre resistncia ruptura e ao escoamento: fu/fy 1,18 Mdulo de elasticidade: Ea=200.000 MPa Coeficiente de Poisson: a=0,3 Coeficiente de dilatao trmica: a=1,2 x 10-5 oC-1 Massa especfica: a=7.850 kg/m3

    Aos sem qualificao estrutural

    Peas e detalhes de menor importncia

    Devem ser adotados os seguintes valores:

    fy= 180 MPa fu= 300 MPa

    NBR 8800:2008Elementos mistos: normas

    36 Prof. Luciana Pizzo

    Conectores de cisalhamento

    Pino com cabea: Norma AWS D1.1:2002

    Normalmente: 22,2 mm Ao ASTM A 108: fy=345 MPa e fu=415 MPa

    Perfil U laminado: especificaes para aos estruturais

    Perfil U formado a frio: NBR 14762 Chapas com espessura maior que 3 mm

    Frma de ao para lajes mistas

    Perfil formado a frio: NBR 14762

    Galvanizao com zinco em ambas as faces para proteo

    NBR 8800:2008Elementos mistos: normas

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    37 Prof. Luciana Pizzo

    Concreto

    Densidade normal: Mdulo de elasticidade tangente: (fck MPa) Mdulo de elasticidade secante:

    Coeficiente de Poisson: c=0,2 Coeficiente de dilatao trmica: c= 10-5 oC-1 Peso especfico:

    c=24 kN/m3 sem armadura e c=25 kN/m3 com armadura

    Baixa densidade: Mdulo de elasticidade secante: (fck MPa) Coeficiente de Poisson: c=0,2 Peso especfico:

    c 15 kN/m3 sem armadura

    NBR 8800:2008Elementos mistos: normas

    ckci f600.5E =cics E85,0E =

    ck

    5,1c

    ccs f1005,40EE

    ==

    Comportamento conjunto

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    39 Prof. Luciana Pizzo

    Para que um elemento estrutural ao-concreto seja considerado MISTO necessrio que haja o comportamento conjunto entre os componentes da seo transversal.

    Como garantir isso???? necessrio que haja compatibilidade de

    deformaes entre ao e concreto

    Deformaes no concreto = deformaes no ao

    Comportamento conjunto Introduo

    40

    Comportamento conjuntoIntroduo

    Parcelas de aderncia:

    Adeso ou aderncia qumica

    muito pequena e atua somente nos primeiros estgios de carregamento. No possvel aumentar esta parcela.

    Aderncia por atrito

    se manifesta quando h tendncia de deslocamento relativo ao-concreto e depende do coeficiente de atrito entre estes materiais.

    Aderncia mecnica

    irregularidades superficiais inerentes ao processo de laminao dos perfis, nervuras...

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    41Prof. Luciana Pizzo

    Comportamento conjunto

    E quando a aderncia no suficiente?

    Elementos mistos

    Deve-se prever meios de promover o comportamento conjunto nos

    elementos mistos de ao e concreto

    42 Prof. Luciana Pizzo

    Meios de promover o comportamento conjunto

    No h como aumentar a parcela relativa adeso;

    possvel aumentar as parcelas de aderncia:

    Mecnica: conectores de cisalhamento, mossas, salincias, etc

    Por atrito

    Comportamento conjunto

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    43 Prof. Luciana Pizzo

    VIGAS MISTAS

    Via interao mecnica

    Utilizao de conectores de cisalhamento

    Comportamento conjunto Vigas mistas

    44 Prof. Luciana Pizzo

    Conectores de cisalhamento

    Funo nas vigas

    Comportamento conjunto Vigas mistas

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    45 Prof. Luciana Pizzo

    Conectores de cisalhamento Conectores

    Mossas

    Ressaltos, reentrncias, salincias, ranhuras,...

    Conectores normalizados

    Pino com cabea Conector tipo U

    Comportamento conjunto Vigas mistas

    46Prof. Luciana Pizzo

    Comportamento conjunto Outros tipos de conectores de cisalhamento

    Vigas mistas

    Barra ou arco HiltiX-HVB

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    47 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea

    Instalao

    Comportamento conjuntoVigas mistas

    (Rankovi & Dreni, 2002)Sltud bolt

    48 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea

    Instalao

    Comportamento conjuntoVigas mistas

    (Rankovi & Dreni, 2002)

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    49 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea

    Comportamento

    Formas de ruptura

    Esmagamento do concreto

    Ruptura do conector

    Comportamento conjuntoVigas mistas

    (Rankovi & Dreni, 2002)

    50 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea

    Fatores importantes para a resistncia do conector:

    Geometria e dimenses do conector;

    Resistncia dos materiais ao e concreto;

    Atuao de grupos de conectores

    Posio do conector dentro da laje

    Metodologia mais eficiente para conhecer o

    comportamento de um conector: ENSAIOS

    Comportamento conjunto Vigas mistas

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    51 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea

    Fatores importantes para a resistncia do conector

    Influncia do tipo de laje

    Comportamento conjunto Vigas mistas

    Reduo da rea de concreto

    Coeficiente de reduo que diminui a capacidade resistente de um conector.

    Influncia da forma de ao

    52 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea (ELU)

    Esmagamento do concreto

    Ruptura do conector

    Fora resistente de clculo por conector o menor dos valores

    Rg: efeito da atuao de grupos de conectores Rp: efeito da posio do conector

    Comportamento conjunto Vigas mistas

    cs

    cckcsRd

    EfA5,0Q

    =

    cs

    ucscspgRd

    fARRQ

    =

    fck: resistncia do concreto (kN/ cm2)Ec : mdulo de elasticidade do concreto (kN/ cm2)Acs: rea da seo transversal do conector (cm2)fucs : resistncia ltima do ao (kN/ cm2)QRd: resistncia em kNcs : coeficiente de segurana, igual 1,25

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    53 Prof. Luciana Pizzo

    Conector tipo pino com cabea (ELU)Rg: efeito da atuao de grupos de conectores

    1,0 1 conector soldado em uma nervura de frma PERPENDICULAR ao

    perfil de ao;

    para qualquer nmero de conectores em uma linha soldadosDIRETAMENTE no perfil;

    qualquer nmero de conectores em uma linha, soldados atravs deuma frma em uma nervura PARALELA ao perfil e com bF/hF 1,5.

    0,85 2 conectores soldados em uma nervura PERPENDICULAR ao perfil;

    1 conector soldado atravs de uma frma em uma nervura PARALELAao perfil e com bF/hF < 1,5.

    0,70 3 ou mais conectores soldados em uma nervura PERPENDICULAR ao

    perfil.

    Comportamento conjunto Vigas mistas

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    Conector tipo pino com cabea (ELU)Rp: efeito da posio do conector

    1,00 conectores soldados diretamente no perfil e, no caso de haver

    nervuras PARALELAS a esse perfil, pelo menos 50% da largura da mesa em contato direto com o concreto.

    0,75 conectores soldados em uma laje mista com nervuras

    PERPENDICULARES ao perfil e emh 50 mm; conectores soldados atravs de uma frma de ao e embutidos em

    uma laje mista com nervuras PARALELAS ao perfil.

    0,60 conectores soldados em uma laje mista com nervuras

    PERPENDICULARES ao perfil e emh < 50 mm.

    Comportamento conjunto Vigas mistas

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    55 Prof. Luciana Pizzo

    Perfil U laminado ou dobrado (ELU)

    Esmagamento do concreto

    Comportamento conjunto Vigas mistas

    fck: resistncia do concreto (kN/ cm2)Ec : mdulo de elasticidade do concreto (kN/ cm2)tf: espessura da mesa (cm)tf: espessura da mesa (cm)tw: espessura da alma (cm)Lcs: comprimento do perfil QRd: resistncia em kN

    ( )cs

    cckcswfRd

    EfLt5,0t3,0Q

    +

    =

    Lcs

    tw

    tf