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Av. Amazonas s/nº - Bloco 4K Campus Umuarama - Uberlândia MG 38400-902 Tel. (34) 3225-8495 - 3225-8496 - www.ufu.br/www.estes.ufu.br 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE 1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Denominação: Curso: Curso Técnico em Controle Ambiental Titulação: Técnico em Controle Ambiental; Ano de Criação: 2011 Início Curso: Primeiro Semestre de 2012 Reconhecimento: Vagas: 30 anuais Regime Acadêmico: Semestral Turno de Oferta: Noturno Endereço unidade de ensino Escola Técnica de Saúde ESTES/UFU Avenida Amazonas S/Nº - Bloco 4K Campus Umuarama Uberlândia, MG Prazo regular: 1 ano e meio (3 semestres) Carga Horária Teórica e Prática: 825h Carga Horária Estágio Supervisionado: 375h Carga Horária Total: 1200h 2 APRESENTAÇÃO Na década de 1970 estão registrados os grandes eventos e iniciativas que começaram cobrar do modelo de desenvolvimento econômico da época sua relação com as questões ambientais, procurando quebrar os paradigmas dominantes advindo de anos de exploração dos recursos naturais sem nenhuma preocupação com o futuro terra e da qualidade de vida das pessoas.

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1 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação: Curso: Curso Técnico em Controle Ambiental

Titulação: Técnico em Controle Ambiental;

Ano de Criação: 2011

Início Curso: Primeiro Semestre de 2012

Reconhecimento:

Vagas: 30 anuais

Regime Acadêmico: Semestral

Turno de Oferta: Noturno

Endereço unidade de ensino

Escola Técnica de Saúde – ESTES/UFU

Avenida Amazonas S/Nº - Bloco 4K

Campus Umuarama – Uberlândia, MG

Prazo regular: 1 ano e meio (3 semestres)

Carga Horária Teórica e Prática: 825h

Carga Horária Estágio Supervisionado: 375h

Carga Horária Total: 1200h

2 – APRESENTAÇÃO

Na década de 1970 estão registrados os grandes eventos e iniciativas que começaram cobrar do

modelo de desenvolvimento econômico da época sua relação com as questões ambientais,

procurando quebrar os paradigmas dominantes advindo de anos de exploração dos recursos

naturais sem nenhuma preocupação com o futuro terra e da qualidade de vida das pessoas.

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A Conferência de Estocolmo realizada na Suécia em 1971 é a grande promoção do início desta

luta nos quais desenvolvimentistas e pessoas preocupadas com o meio ambiente estão um diante

do outro na tentativa de encontrar um caminho menos agressivo para os dois lados.

A questão da emissão de resíduos foi o resultado extraído desta reunião e durante os anos

seguintes o debate se voltava para questionar como as indústrias amenizariam o impacto gerado

por estes poluentes lançados nos mananciais de água. Para ilustrar remetemos às constantes

matérias na mídia sobre a poluição do rio Tietê na região metropolitana de São Paulo-SP.

No Brasil as iniciativas sobre as questões destes impactos começam no fim de 1979 e início dos

anos de 1980 exatamente na região metropolitana de São Paulo-SP uma exigência sobre

avaliação de impacto ambiental para empresas que iniciassem suas atividades.

Esta questão impulsiona a criação de uma legislação específica em 1981 (6938/81) que procurava

regulamentar não somente a emissão de resíduos como também de outros aspectos como

adequação dos novos empreendimentos.

A Constituição Federal de 1988 pela primeira vez publica um capítulo direcionado para a

regulação das questões ambientais definindo como um marco nacional sobre as posturas

estabelecidas entre indústria, o comércio e o meio ambiente.

O Encontro Mundial da Biodiversidade realizada na cidade do Rio de Janeiro-RJ com o título de

ECO-92 insere definitivamente o Brasil no contexto das discussões sobre as questões ambientais

em uma nova abordagem voltada para a promoção do desenvolvimento sustentável.

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A década de 1990 é considerada um período de quebra dos paradigmas ambientais porque entra

no debate uma visão mais ampla sobre meio ambiente porque insere o cidadão comum como

sujeito neste debate e agente de mudanças.

Nesta década também foram várias as regulações ambientais que entram em vigor como a

exigência do Licenciamento Ambiental nas atividades que poderiam alterar a dinâmica do meio

ambiente.

Dessa forma as empresas viram a questão ambiental como uma ferramenta de promoção

comercial por meio da implantação de programas de Sistema de Gestão Ambiental – SGA,

Certificações Ambientais e a criação de produtos menos poluentes chamados de rótulo verde.

As empresas passam preocupar não somente com os resíduos originados do processo produtivo,

ela passa agora preocupar com a matéria prima, sua origem e quantidade. Outro aspecto advindo

dessa nova relação está no fato de que as empresas também passam quantificar sua poluição,

implanta novas tecnologias consumindo menos matéria prima, adotam o uso dos chamados

produtos ciclo vida, reciclagem e passam também aproveitar todos os resíduos para gerar outro

produto.

Estas empresas preocupadas com o ambiente em sua volta, a vida do trabalhador e até mesmo em

questões distantes de onde atuam, procuram de todas as formas manterem o controle ambiental

nos seus processos produtivos porque esta visualização denominada de Empresa limpa (ISO),

muito bem vista pela sociedade e automaticamente aumento no consumo de seus produtos.

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Assim as empresas precisam agora encontrar não somente tecnologias produtivas menos

poluentes e como também contratar técnicos capacitados para operar estas máquinas e emitir

laudos e pareceres técnicos sobre o controle ambiental de acordo com o ramo de atividade de

cada uma delas.

A cidade de Uberlândia-MG possui um parque industrial que concentra empresas que necessitam

de controle de seus poluentes, a gestão publica também necessita deste profissional para

promoção da qualidade de vida das pessoas.

No espaço rural do município com o avanço do agronegócio e a destruição das áreas verdes

naturais, este técnico levará o conhecimento sobre a regulação da legislação e os danos

ambientais advindos do uso descontrolado de defensivos agrícolas.

A Universidade Federal de Uberlândia – UFU, preocupada em contribuir para a promoção da

qualidade de vida não somente na cidade, mas em toda a sua região de abrangência vêm por meio

da Escola Técnica de Saúde – ESTES propor um curso de Educação Técnica de Nível Médio em

Controle Ambiental para capacitar profissional a trabalhar tanto nas empresas como em outros

segmentos, contribuindo para regular ou amenizar os danos ambientais causados pela geração de

resíduos e poluentes.

O Curso de Controle Ambiental será oferecido na modalidade de educação profissional técnica

de nível médio de forma subsequente com duração de um ano e uma carga horária de 800h. O

aluno terá acesso ao curso por processo seletivo desenvolvido pela DIRPS/UFU com início

previsto para o primeiro semestre de 2011.

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O profissional técnico em Controle Ambiental possui habilidade e competência para fazer uma

análise sobre os recursos naturais e identificar problemas advindos do mau uso em determinado

lugar.

Perante esse conhecimento emitir medidas mitigadoras e compensatórias de impactos ambientais,

contribuir no planejamento de empreendimentos responsáveis ambientalmente, auxiliar na

identificação de processos tecnológicos vigentes, auxiliar na implantação de alternativas

tecnológicas adequadas, emitir parecer crítico sobre a legislação ambiental em relação à proteção

e recuperação da natureza, propor projetos de educação ambiental, analisar e monitorar água e

efluentes para evitar a poluição e contaminação do meio ambiente.

Dessa forma, o projeto pedagógico/plano do curso técnico em Controle Ambiental vem atender

à solicitação de qualificação e formação técnica das pessoas, gerando mão de obra qualificada,

melhoria na qualidade dos serviços prestados e procurar solucionar os problemas locais com a

possibilidade de manter as pessoas no seu local de cotidiano.

3 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

O Curso Técnico em Controle Ambiental está pautado conforme as legislações a seguir:

- Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996, capítulo III - da Educação Profissional Art. 39 ao Art.

42;

- Decreto nº. 5154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do Art. 36, os Artigos 39 a 41 da

Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dá outras providências;

- Parecer CNE/CEB nº39/04. Aplicação do Decreto n.5154/2004 na Educação Profissional

Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio;

- Parecer CNE/CEB 11/2008. Propõe a instituição e implantação do Catálogo Nacional dos

Cursos Técnicos de Nível Médio;

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- Resolução nº. 3 de 09/07/2008. Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos de Nível Médio;

- Lei 11788/08 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação

do Art. 428 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, aprovado pelo Decreto-Lei 5452, de

1º. de maio de 1943, e a Lei nº. 9394/96; revoga as leis nº.6494 de 07 de dezembro de 1977 e a

8859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do Art.82 da Lei nº. 9394/96 e o Art. 6º da

medida Provisória nº. 2164-41 de 24 de agosto de 2001, e da outras providências.

- Parecer CONSUN 51/2010. Dispõe sobre aprovação da criação do curso Técnico em Controle

Ambiental.

- Res. CONSUN 18/2011. Aprova a criação do Curso técnico em Controle Ambiental.

- Parecer CNE/CEB 3/2012. Atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível

Médio.

- Res. CNE/CEB 4/12 de 06/06/2012. Dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008,

definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

- Parecer CNE/CEB 11/2012. Dispõe sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Profissional Técnica de Nível Médio.

- Res. CNE/CEB 6/12 de 20/09/2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Profissional Técnica de Nível Médio.

- Parecer CNE/CEB 8/2014. Atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e

reexame do Parecer CNE/CEB nº 2/2014, contendo orientações quanto à oferta de cursos técnicos

em caráter experimental.

- Res. CNE/CEB 1/14 de 05/12/2014. Atualiza e define novos critérios para a composição do

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os sistemas de ensino e as

instituições públicas e privadas de Educação Profissional e Tecnológica quanto à oferta de cursos

técnicos de nível médio em caráter experimental, observando o disposto no art. 81 da Lei nº

9.394/96 (LDB) e nos termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012.

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- Processo PROGRAD 023/2016 de 25/08/2016. Altera a carga horária do Curso Técnico em

Controle Ambiental de acordo com RESOLUÇÃO Nº 1, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2014 e do

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS.

4 – CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL

A cidade de Uberlândia-MG, a terceira maior do Estado de Minas Gerais, com uma população

superior aos 600 mil habitantes, está localizada na mesorregião geográfica do Triângulo

Mineiro/Alto Paranaíba (Mapa 01) com uma área aproximada de 90.558,90 Km².

Mapa 01 – Localização geográfica do Município e cidade de Uberlândia-MG.

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Fonte: MIRANDA, DE. (2008)

O município está posicionado geograficamente em um pólo regional com acesso pela Rede

Ferrovia Centro Atlântica e interceptado pelas rodovias BR-050 Brasília-DF/Uberlândia-MG/São

Paulo-SP; BR-365 Montes Claros-MG/Uberlândia-MG/São Simão-GO; BR-452 Rio Verde-

GO/Uberlândia-MG/Araxá-MG; BR-455 Uberlândia-MG/Campo Florido-MG/Planura-MG; BR-

497 Uberlândia-MG/Iturama-MG/Paranaíba-MS. (mapa 02).

Segundo SOUZA (2009),

Essa mesorregião possuía, no ano 2000, segundo o Censo Demográfico do IBGE,

1.869.886 pessoas habitando sua extensão territorial, o que representava 10,45% da

população total do estado de Minas Gerais e 1,1% da população total do país. Para esse

mesmo ano, a população urbana do Brasil correspondia a 137.953.959 pessoas, a do

estado de Minas Gerais a 14.671.828 (10,63% do total do país) e a da mesorregião do

Triângulo Mineiro a 1.665.587 pessoas (1,2% do total do país e 11,35% do total do

Estado).

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Estes dados demonstram que a taxa de urbanização do Triângulo Mineiro entre

os anos de 1991 a 2000 apresentou um índice superior ao estado de Minas Gerais e ao país, os

números evidencia uma transferência muito rápida de pessoas do espaço rural para os núcleos

urbanos.

A cidade de Uberlândia-MG considerada a terceira maior do estado em arrecadação de Imposto

sobre Circulação de Mercadorias-ICMS e a oitava do país na arrecadação de tributos federais.

Maior centro atacadista-distribuidor da América Latina e o 30º maior Produto Interno Bruto-PIB

do Brasil se destacam também no agronegócio, além de pólo regional em educação e saúde, o que

elevou a cidade para o conceito de cidade média1.

PEREIRA (2005), Uma cidade em rede com a região, numa perspectiva que priorize, mais que a dimensão

demográfica, o modo como a cidade média articula as suas relações com os demais componentes do sistema urbano.

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Fonte: OLIVEIRA, (2008).

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Para caracterizar uma cidade cidades média, Spósito et al (2006, p. 30-32) elegeram algumas

variáveis para melhor entendimento e análise.

Variável I: Ramos de atividades econômicas representativas da atuação dos novos agentes

econômicos: Grandes equipamentos industriais e/ou de tecnologia avançada; supermercados e

hipermercados; serviços de saúde especializados; ensino superior, com destaque para a pós-

graduação; empresas (comércio e serviços) associadas à agricultura científica e ao agronegócio;

rede bancária e financeira; empresas de consultoria; redes e filiais de venda de eletrodomésticos e

eletrônicos; empresas do setor imobiliário.

Variável II: Dinâmica populacional e mercado de trabalho: Evolução da população urbana e

rural; migração (campo-cidade; de mão-de-obra especializada da cidade maior para a cidade

menor); distribuição do emprego formal, segundo os diferentes setores da economia; evolução da

PEA; evolução do Índice de Desenvolvimento Humano-IDH.

Variável III: Equipamentos e infra-estruturas: Shopping centers; aeroportos; terminais

intermodais; rodovias de acesso; hotéis de alto padrão; distritos industriais modernos; espaços

fixos e transitórios para a realização de eventos (festas, feiras, convenções).

Variável IV: Condições da moradia: favelas e áreas de risco; loteamentos irregulares e

clandestinos; programas habitacionais de interesse social públicos e não governamentais;

loteamentos e condomínios fechados; intervenções do mercado imobiliário de locação; uso

residencial e diversificado nas áreas centrais associado à verticalização; déficit habitacional: co-

habitação, improvisação e uso de materiais rústicos; condições inadequadas de moradia,

densidade excessiva, irregularidade fundiária, carência de infra-estrutura e de instalações

sanitárias no domicílio; interfaces entre a questão habitacional, acessibilidade do deficiente aos

equipamentos sociais e serviços urbanos e conflitos de uso do solo.

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Segundo IBGE (ano), o município de Uberlândia possui um espaço rural de aproximadamente

3.896,822 Km² com 4 distritos (tabela 01) e o núcleo urbano de 219 Km². A cidade possui uma

malha urbana organizada em 70 bairros (Prefeitura Municipal de Uberlândia, ano) integrados de

acordo com a organização territorial realizada pela Secretaria de Planejamento Urbano. (mapa 2).

Tabela 01: Distritos do município de Uberlândia-MG

Distrito Km

Cruzeiro dos Peixotos 24,00

Martinésia 32,00

Miraporanga 50,00

Tapuirama 38,00

Fonte: PMU (2010).

O ambiente climático dominante na região é de tropical semi-úmido, sendo caracterizado por dois

períodos sazonais, inverno seco compreendendo os meses de abril a setembro, com uma

temperatura média mensal de 18ºC e a precipitação média mensal do período é de 12,87 mm. Os

meses de dezembro a fevereiro correspondem à cerca de 50% da precipitação anual que é de

1550 mm (ROSA, LIMA e ASSUNÇÃO, 1991).

A vegetação natural da região é o Cerrado, típico de savana arbórea nos topos e nas chapadas,

com presença de matas de galeria nas encostas (fundos de vales) (BACCARO, 1989; LIMA,

ROSA & FELTRAN FILHO, 1989; SCHIAVINI & ARAÚJO, 1989).

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As pastagens ocupam uma extensão territorial de cerca de 54,7%, as vegetações naturais com

16,7% distribuídos entre cerrado, campos hidromórficos e mata. A agricultura participava

ocupando 15,5% e reflorestamento com 8,6% (LIMA et ali., 1989).

Atualmente, possui apenas alguns fragmentos isolados de matas nativas nos topos das chapadas,

em função das intensas atividades agropecuárias extensivas e mecanizados, já nos fundos de

vales pode-se dizer que há matas nativas mais preservadas em função da topografia acidentada, o

que dificulta a mecanização mais intensiva.

Considerando um recorte histórico sobre o município, em 1895, foi instalada na cidade de

Uberlândia-MG uma estação ferroviária que gerou modificações no espaço urbano. O núcleo

urbano inicial que hoje corresponde ao bairro Fundinho foi expandido em direção à estação

ferroviária, localizada hoje (2010) a Praça Sérgio Pacheco. De acordo com Soares (1995), os

moradores e comerciantes do Fundinho passaram a se deslocar para a região da estação após sua

instalação.

Este passo foi significativo para a integração com outros centros urbanos alterando a composição

da paisagem local que já apresentava caráter urbanístico de cidade, fato este considerado

progressista para a época.

Uma cidade que almejava o progresso e a modernidade, sobretudo, porque essas mudanças

expressavam e fundamentavam a expansão das relações capitalistas, não podiam conviver com

ruas estreitas e tortuosas, em que se misturavam cavalos, carroças, automóveis, lojas com

mercadorias amontoadas, que dificultavam a circulação de pessoas, e, principalmente,

“enfeiavam” à paisagem urbana (SOARES, 1995, p.101).

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Pensando nas questões urbanísticas, a cidade sofreu uma influência das reformas promovidas

originalmente nos moldes da cidade parisiense editada pelo Barão de Haussmann e exerceu

naquela época uma reestruturação no conjunto urbano a partir da abertura de grandes artérias

viárias, foi, então, criado um plano urbanístico para Uberlândia, em 1908, com o objetivo de dar

um novo traçado urbano para a cidade.

Este projeto foi elaborado pelo Engenheiro Mellor Ferreira Amado, o plano urbanístico

implantado em 1908 foi responsável pela ampliação do perímetro urbano e pela criação de uma

nova área central. A obra mais importante deste plano foi à abertura de cinco avenidas paralelas,

a Cesário Alvim, a Floriano Peixoto, a Afonso Pena, a João Pinheiro e a Cipriano Del Fávero,

além de oito ruas transversais, formando uma estrutura urbanística conhecida como tabuleiro de

xadrez.

O referido plano tinha também como objetivo criar uma cidade cuja imagem expressasse a

modernidade e a ordem, em um espaço urbano homogêneo e asséptico, que não se assemelhasse

ao velho Fundinho, antigo, de ruas estreitas e tortuosas (SOARES, 1995, p. 105).

Cerca de 20 anos depois, com o crescimento da cidade, vários prédios importantes foram

construídos na área central da cidade e se tornou, ao longo do tempo, signos urbanos de

Uberlândia, uma referência para seus moradores.

A Matriz de Santa Terezinha, o Hotel Colombo e o Fórum foram às edificações mais importantes

daquele período e localizadas na antiga Praça da República hoje (2010) atual Tubal Vilela. Estes

prédios provocaram uma mudança na cidade, apesar de muitos terem sido demolidos para a

construção de edifícios públicos ou privados na década dos 1980, sem nenhuma preocupação

com a preservação da memória histórica da cidade (SOARES; RAMIRES, 1993, p. 29).

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A construção da cidade de Brasília-DF exerceu forte influência no crescimento urbano de

Uberlândia consolidado como centro atacadista. Foram criadas, assim, novas “praças” que o

comércio atacadista de Uberlândia pode abastecer levando à criação de empresas locais com

destaque nacional e internacionalmente conhecidas neste ramo como Grupo ABC, Grupo

Martins, Arcom e Peixoto (SOARES, 1995).

O fator ligado à promoção urbana promoveu uma redução do pessoal lotado nas atividades

primárias e a migração do campo para a cidade no período de 1950-1975 causou uma “aceleração

do processo da migração campo-cidade, face à urbanização e início da industrialização em

Uberlândia. Consequentemente, o número de habitantes da zona rural diminui muito”, (Pessoa,

1982, p.89).

O crescimento urbano de Uberlândia, entre os anos de 1970-2000, foi 338,62%, e é explicado por

Bessa (2004) como sendo produto de um conjunto de fatores que culminaram em um processo

acelerado de urbanização. A autora destaca:

[...] Uberlândia foi, na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, a cidade mais

maleável à expansão de um meio técnico-científico informacional, caracterizado pela

presença de objetos técnicos, isto é, pelo aumento funcional e estrutural de fixos

artificiais associados, particularmente, às infra-estruturas econômicas, dentre elas,

transporte, comunicação e energia.

Esses fixos artificiais, além de demonstrarem o conteúdo técnico da cidade,

garantiram a criação de um espaço destinado à circulação e também foram capazes de

possibilitar a adequação do território à modernização agropecuária e à expansão de

um contexto agroindustrial. [...]

Associadas à instalação de fixos artificiais e ao desenvolvimento das atividades

econômicas, têm-se, conseqüentemente, a ampliação e a diversificação de inúmeros

fluxos de pessoal, matéria, capital e de informação, que, pela sua complexidade,

também passaram a constituir-se em sistemas de ações.

Dessa forma, como resultado da expansão de sistemas técnicos e de sistemas de

ações, Uberlândia desenvolveu novas funcionalidades urbanas e tornou-se

diferenciada em decorrência das especialidades criadas, que, por sua vez, foram

capazes de gerar complementaridades regionais, ampliando e aprofundando,

sobremaneira, o volume e a intensidade das interações espaciais, que passaram a

ocorrer por meio de horizontalidades e verticalidades. (BESSA, 2004, p. 59-60).

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Apesar de ocupar o topo da hierarquia urbana do Triângulo Mineiro e ser classificada como uma

grande cidade média, a cidade de Uberlândia, ao longo de sua história, ocupou posições

diferentes na hierarquia urbana do estado de Minas Gerais.

No ano de 1982, a cidade de Uberlândia foi classificada, segundo Amorim Filho, Bueno e Abreu

(1982) apud OLIVEIRA (2008) como uma cidade média de nível superior (Figura 01) resultante

da utilização do método proposto por esses autores que consideram fatores como as interações

constantes e duradouras tanto com seu espaço regional.

Quanto com aglomerações urbanas de hierarquia superior, o tamanho demográfico e funcional

suficiente para que possa oferecer um leque bastante largo de bens e serviços ao espaço

microrregional a elas ligado, a capacidade de receber e fixar os migrantes de cidades menores ou

da zona rural e a diferenciação socioeconômica já bastante avançada da população dessas

cidades.

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Figura 01 – Minas Gerais: hierarquia das cidades médias em 1982.

Fonte: AMORIM FILHO (2006, p. 17) apud OLIVEIRA, 2008.

De acordo com esses critérios, Amorim Filho e Rigotti (2002, p. 05) afirmam que nem toda

cidade de porte intermediário possui as características que poderiam fazer dela uma cidade

funcionalmente média, ou seja, desempenhando papéis na rede urbana que estão entre a grande

cidade (metrópole) e a pequena cidade.

Após a análise das variáveis2, os autores identificaram cinco regiões com maior potencial para o

desenvolvimento de tecnopólos (Figura 02), sendo a cidade de Uberlândia compõe uma das

2 As variáveis utilizadas na pesquisa foram: “população urbana dos municípios estudados (IBGE, 1991); índice de

desenvolvimento humano (IDH) para avaliar a qualidade de vida das populações (FJP, 1996); renda familiar média

municipal (IBGE, 1991); presença de indústrias avançadas tecnologicamente (IBGE, 1991); eixos rodoviários

asfaltados, a partir de cada uma das cidades pesquisadas (DER-MG, 1998); presença de aeroportos de boa qualidade

(Infraero, 1997); presença de escolas de ensino superior em especial, eletrônica, informática e campos afins (MEC,

1997)” (AMORIM FILHO e BREU, 2002, p. 09).

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regiões, os autores destacam ainda que “Triângulo Mineiro, no extremo oeste do estado,

seguindo-se o eixo da rodovia federal BR-050, onde se destacam as três cidades de Uberlândia,

Uberaba e Araguari”.

Figura 02 – Minas Gerais: regiões de potencial tecnopolitano (1996).

Fonte: AMORIN FILHO (2006, p. 11) apud OLIVEIRA, 2008.

Em uma análise específica sobre a cidade de Uberlândia e sobre a rede urbana do Triângulo

Mineiro, Beatriz et al (2004) classificaram a cidade, como uma grande cidade média3, ou seja,

uma cidade que possui importância regional significativa na rede urbana em que se encontra

inserida, uma cidade regional. Bessa e Soares (2003, p. 32) classificam uma cidade regional

como:

[...] cidades capazes de manter, regularmente, relações com sua região e com o seu

campo, sendo responsáveis pelo beneficiamento e comércio da produção agrícola,

passando inclusive a abrigar indústrias e empresas de caráter extra-regional.

3 Termo utilizado primeiramente por Santos (2005) para designar as cidades que estão no limiar da cidade média

propriamente dita e a grande cidade. O autor não deixa claro que seria o tamanho populacional dessas cidades, nem

mesmo seus papéis específicos na rede urbana, entretanto, é possível inferir que sejam cidades que tinham na década

de 1990 – década de publicação da primeira edição do livro – população em torno de 500 mil habitantes.

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Conseqüentemente, tornam-se capazes de manter interações no plano nacional e muitas vezes,

internacional. Além disso, são cidades onde ocorre um acúmulo de funções, principalmente

quando estão localizadas em áreas onde os núcleos urbanos são distantes uns dos outros e onde a

divisão do trabalho é menos densa.

Bessa (2005) destaca o papel desempenhado pela cidade na rede urbana do Triângulo Mineiro

“Uberlândia é exemplo da importância crescente das cidades médias brasileiras”, pois, a partir de

1970, apresentou considerável desenvolvimento econômico, caracterizado pela ampliação e

diversificação da produção material, agropecuária e industrial, e da produção não-material,

comércio e prestação de serviços.

Paralelamente, ocorreu o desenvolvimento das infra-estruturas econômicas, marcado pela

implantação de sistemas de engenharia associados, primordialmente, aos transportes e às

comunicações.

Essa materialidade, em conjunto com suas formas de regulação, promoveu a expansão das

funções urbanas centrais, o surgimento de novas funcionalidades e o aparecimento de

especializações produtivas, resultando em maior complexidade funcional, da qual deriva o

incremento das interações espaciais, que passaram a ocorrer por meio de horizontalidades e de

verticalidades, que expressam, em respectivo, relações espaciais locais e regionais e relações

espaciais extra-regionais. (Grifos da autora) (BESSA, 2005, p. 181).

Na cidade de Uberlândia-MG (figura 03), devido à expansão das funções urbanas centrais e o

aparecimento das especializações produtivas e das novas funcionalidades passou por uma (re)

funcionalidade urbana, resultando na alteração da natureza, da intensidade e dos padrões

espaciais de interações.

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Esses componentes tornaram capaz de regular e controlar a circulação de mercadorias, pessoas,

capitais e informações em um raio de aproximadamente 200 quilômetros, indicando, assim, [...]

“a presença de importantes solidariedades horizontais estruturadas em torno da referida cidade,

isto é, a manutenção de relações contíguas no seu espaço de polarização” (Grifos da autora)

(BESSA, 2005, p. 188).

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Figura 03 – Hierarquização urbana

Fonte: BESSA (2005, p. 190) apud OLIVEIRA (2008).

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Segundo dados do Centro - CEPES (2006) para o ano de 2001, 64,6% da população que não era

natural de Uberlândia migraram para essa cidade motivada pelo trabalho, 21,5% em função da

existência de parentes na cidade, 7,4% pela educação, 3,2% pela saúde e 3,4% por outros

motivos. Esses dados confirmam a importância que a cidade possui na rede urbana enquanto pólo

de atração de mão-de-obra.

De acordo com dados do Banco de Dados Integrados – BDI (2007) do município de Uberlândia,

a cidade possuía, no ano de 2006, um total populacional de 600.368 habitantes, sendo que, desse

total, 585.719 pessoas habitaram a área urbana do município e 14.649 a área rural, atingindo a

taxa de urbanização de 97,55%. Para o período de 2000-2006, o crescimento populacional atingiu

os seguintes percentuais: total (19,78%), urbana (19,78%) e rural (19,75%).

Apesar da maior parte da população ser empregada em atividades econômicas do meio urbano e

de mais de 60% dos migrantes4 para a cidade de Uberlândia ser pessoas que vieram empregados

em buscam emprego na cidade, os dados apresentados pelo IBGE para o ano de 1991

demonstraram que a população rural do município (8.896 pessoas) era menor que a população

empregada no setor agropecuário, de extração vegetal e pesca (9.167 pessoas), (Gráfico 01).

Santos (2005) explica essa diferença classificando a população ligada ao campo como sendo uma

população agrícola e uma população rural. A população rural é aquela que reside e trabalha no

campo, enquanto a população agrícola é a que reside na cidade e ocupa-se de atividades

agropecuárias, como por exemplo, os bóias-frias.

4 Para saber mais sobre migração na cidade de Uberlândia, confira: Juliano e Leme (2002), Souza e Brumes (2006),

CEPES (2006) e Brumes (2007).

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Gráfico 01: Distribuição do PIB por setor da economia (1999)

Fonte: CEPES (2007).

Adaptado: OLIVEIRA (2008).

O consumo de energia elétrica é outra variável importante a ser considerada na mensuração do

desenvolvimento econômico de uma cidade, pois conforme verificou Soares et al (2004), existe

uma relação direta entre o consumo de energia e o crescimento econômico da localidade.

Desse modo, analisando os dados referentes ao ano de 2006, observa-se o importante papel

desempenhado por Uberlândia na mesorregião do Triângulo Mineiro, uma vez que do total de

energia consumida nessa mesorregião (4.207.538 MWh), Uberlândia consumiu 24,94%, o que

equivale a 1.175.795 MWh (BDI, 2007b).

Em relação ao número de consumidores, a cidade está na segunda posição do ranking estadual,

com 209.126 consumidores, ficando atrás somente de Belo Horizonte, que possui 899.555

consumidores (Tabela 02).

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Tabela 02 Ranking dos municípios mineiros em energia elétrica (2006).

Ranking Municípios Consumo

1º Belo Horizonte 899.555

2º Uberlândia 209.126

3º Juiz de Fora 204.220

4º Contagem 197.215

5º Montes Claros 112.414

6º Betim 109.070

7º Uberaba 108.014

8º Governador

Valadares

92.348

9º Ipatinga 83.902

10º Divinópolis 82.335

Fonte: BDI (2007b, p. 299) apud OLIVEIRA (2008).

Já no ranking estadual do consumo de energia, a cidade situa-se na sexta posição, conforme

verificamos na Tabela 03.

Tabela 03 Ranking dos dez maiores municípios consumidores de energia elétrica (2006).

Ranking Municípios Consumo (MWh)

1º Belo Horizonte 3.490

2º Ipatinga 2.377

3º Juiz de Fora 1.550

4º Pirapora 1.500

5º Contagem 1.236

6º Uberlândia 1.175

Fonte: BDI (2007b, p. 299) apud OLIVEIRA (2008).

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Em relação ao consumo de energia na cidade de Uberlândia-MG, destaca-se como maior

consumidor o setor industrial, acompanhado das residências, enquanto o consumo rural apresenta

os menores índices (Tabela 04), indicando que, apesar da modernização do campo do município,

as atividades desenvolvidas não são grandes consumidoras de energia.

Tabela 04 Consumo acumulado por classe (2005-2006).

CLASSE CONSUMO (MWh)

2005 2006

Industrial 502.091 513.949

Residencial 288.788 293.779

Comercial 220.806 227.240

Rural 44.050 39.953

Outros 98.170 100.874

Total 1.155.910 1.117.801

Fonte: BDI (2007b, p. 302) apud OLIVEIRA (2008).

A partir desses índices sobre a dinâmica que a cidade atingiu enquanto cidade média, as questões

sobre as condições físico-ambientais e sócio-culturais foram e são seriamente comprometidas,

tanto no campo como na cidade.

SOARES et al (2004) afirma que.

Paralelamente à instalação de agroindústrias, ocorreu a introdução de indústrias

diretamente relacionadas às demandas do campo, ou seja, associadas ao segmento da

biotecnologia animal e às indústrias de insumos e equipamentos agrícolas. Em

Uberlândia, destaca-se o segmento genético, particularmente no campo da

biotecnologia avícola.

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Complementando, CLEPS JR (1998), a cidade concentra um dos maiores complexos avícolas de

matrizes, visto que as empresas Granja Resende (grupo Sadia) e Granja Planalto controlam,

juntas, mais da metade do mercado de matrizes de aves do país. Dentre as indústrias desse ramo,

destacam-se as empresas de biotecnologia Monsanto, Novartis, Agroceres/Monsanto, MDM

(Monsanto, Deltapine e Maeda) e Aventis. Além destas, a cidade conta ainda com o apoio da

Emater e da Embrapa. (SOARES et al, 2004, p. 135).

Frente a esta dinâmica do “agronegócio”, o município de Uberlândia e região, passaram por

profundas transformações nas bases físico-naturais e sociais, o que de, de um lado, acelerou a

degradação ambiental advinda das queimadas, erosões, desmatamentos, do outro, acelerou o

fluxo migratório, comprometendo significativamente, o mercado de trabalho e as condições

sócio-ambientais de toda a população causada pela poluição do ar, esgoto, água tratada,

lançamento de resíduos sólidos de forma inadequada e outros.

Por isso na medida em que a cidade se espacializa e concentram as suas atividades, os problemas

acontecem de toda ordem, em especial aos resíduos sólidos advindos de uma estrutura urbana que

não consegue atender todos os pontos de lançamento dos efluentes, sendo dispersos a céu aberto

em alguns casos da deficiência de infraestrutura.

A cidade de Uberlândia-MG possui uma boa infraestrutura de captação de resíduos domésticos,

porém, os industriais ainda são lançados muitas vezes in natura diretamente nos mananciais de

água comprometendo os usuários a jusante.

A dispersão clandestina desses resíduos e até de águas residuárias são os principais condutores de

poluentes, vetores de doenças, odor que incide diretamente na qualidade de vidas da comunidade,

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destaca-se mais uma vez o papel desempenhado pelo Técnico em Controle Ambiental

exercendo a função de fiscalização via poder público ou privado contribuindo para o

esclarecimento da população através da educação ambiental.

Esta questão recai também sobre a coleta de resíduos. Nesse sentido de certificar esta situação,

SOARES et al (2004) reforçam esta proposição, ao referir-se:

As condições de coleta e disposição final dos resíduos sólidos domésticos também

apresentam problemas, principalmente em razão da localização e manejo impróprios

dos aterros sanitários, com as possibilidades de contaminação dos mananciais

(SOARES et al, 2004, p. 153).

O aterro sanitário da cidade fruto de atenção exigida pela população passou por adequação

atendendo aos parâmetros de edificação de acordo com o COPAM classe 5 e dos padrões

ambientais exigidos pela FEAM, resolveu em parte o problemas do resíduos sólidos, porém, a

cidade ainda não possui um sistema de captação e tratamento dos resíduos líquidos e resíduos em

suspensão.

Outro fator ambiental significativo é a questão dos poluentes atmosféricos, que segundo

SOARES et al (2004),

A poluição do ar atmosférico também constitui grave problema ambiental,

especialmente, onde se concentra as indústrias poluidoras, apesar de estas possuirem,

na maioria dos casos, licenciamento ambiental. A elevada frota de veículos, a

exemplo de Uberlândia, que possui a segunda maior frota do estado, contribui para o

aumento das emissões; e com certo número de vias públicas que não são

pavimentadas, sendo importante a presença de materiais particulados sólidos (poeira)

no período de seca (março a setembro) especialmente nos loteamentos periféricos e

irregulares (SOARES et al, 2004, p. 153).

O lançamento de resíduos pelas atividades industriais, pelos veículos, pelas queimadas e outros

emissores sem nenhum tipo de filtro ou tratamento deixam em suspensão particulados que no

contato com outros agentes como a água torna-se muito prejudicial para as pessoas, isso causa

doenças que vão desde as respiratórias até as pulmonares cancerígenas.

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RODRIGUES (1998, 106), faz referência a esta problemática ambiental ao indicar que seja na

cidade ou no campo, compreende a própria forma como a sociedade se relaciona com a natureza.

A questão ambiental deve ser compreendida como um produto da intervenção da sociedade sobre

a natureza, e, dessa forma, faz-se necessárias (re) leituras das práticas sócio-econômicas, no

sentido de relacioná-las à problemática ambiental.

Frente a este quadro que se propõe outra reflexão, algumas soluções que minimizam as

gravidades, que esteja dentro de um contexto de política educacional e/ou ambiental, coerente

com uma legislação ambiental, com vontade política, recursos financeiros, participação das

diferentes Instituições Educacionais, aqui em especial a Escola Técnica de Saúde vinculada à

Universidade Federal de Uberlândia - UFU possibilita a formação profissional na área ambiental

para completar o quadro dos atores envolvidos na busca por melhorar o quadro ambiental

existente.

5 - JUSTIFICATIVA

O documento a seguir refere-se ao Plano do curso técnico de nível subseqüente em Controle

Ambiental. O projeto fundamentado nas bases legais norteadas na LDB nº 9394/96 e no conjunto

de leis, decretos, pareceres e referencias curriculares que normatizam a Educação Profissional no

sistema educacional brasileiro, bem como nos documentos que versam sobre este nível de ensino

que têm como pressupostos a formação do profissional-cidadão.

O marco orientador também presente nesta proposta, estão registrados nas decisões traduzidas

nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma prática social, os quais

se materializam na função social da ESTES-UFU de promover educação científico–tecnológico–

humanística.

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A proposta também visa à formação integral do cidadão crítico-reflexivo, competência técnica e

ética, comprometido efetivamente com as transformações sociais, políticas e culturais e em

condições de atuar no mercado do trabalho por meio da formação profissional técnica

subseqüente ao ensino médio.

Formar profissionais que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos conhecimentos

científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na sociedade em geral e no mercado

de trabalho é o grande desafio a ser enfrentado pelo curso.

Frente a essa realidade constatada, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o

avanço da ciência, da tecnologia e de participar de forma proativa deverão atender três premissas

básicas, a formação científico–tecnológico–humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e

educação continuada.

Por outro lado, o município de Uberlândia-MG, visualiza um quadro de crescimento urbano,

comercial, industrial e do agronegócio em franco desenvolvimento, sendo um dos grandes

desafios conciliar o crescimento econômico com o equilíbrio ecológico.

A degradação e a poluição ambiental no município têm como causa principal a forma de uso dos

recursos naturais e o estrangulamento do espaço urbano sem planejamento e desrespeito à

legislação ambiental.

O mau uso desses recursos aliados às questões estruturais, à implementação efetiva da política

ambiental, às limitações de infraestrutura dos órgãos ambientais, à baixa eficiência tecnológica, à

falta de informações e de capacitação técnica dos profissionais e à ineficiente fiscalização dos

diversos órgãos públicos, além da reduzida consciência e da falta de respeito e valorização

ambiental da população em geral, acabam se tornando indicativos na degradação ambiental.

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Portanto, percebe-se que os problemas ambientais decorrentes das atividades urbanas, rurais e

industriais são caracterizados pelos desequilíbrios da exploração excessiva dos recursos naturais,

desmatamentos, exploração predatória do cerrado, alteração na cadeia alimentar típica dos

ecossistemas naturais, bem como por problemas pontuais e específicos derivados do emprego de

tecnologias produtivas, do uso inconveniente de matérias e energia nos processos industriais e

nas comunidades urbanas, gerando os impactos de poluição do ar, da água e do solo.

Os efluentes domésticos lançados sem tratamento nos mananciais de água, como os rios e os

córregos, associados a uma deficiência no sistema adequado de coleta e tratamento de esgoto

caracterizam-se como um dos principais problemas ambientais, juntamente com a disposição de

lixo urbano, mesmo uma parte dele dispostos no aterro sanitário.

A cidade de Uberlândia-MG apresenta um potencial de desenvolvimento voltado para as

atividades de prestação de serviços, porém, uma indústria também muito ativa nos setores de

petroquímica, agrotóxicos, embutidos e frigoríficos. Estas indústrias lançam poluentes em

suspensão e algum tipo de efluente na água.

A poluição atmosférica possui seus representantes principalmente na emissão de dióxidos de

carbono por uma das maiores frotas de veículos do estado de Minas Gerais que a cidade possui,

além das emissões das indústrias, particulados provenientes das queimadas na área urbana e

entorno, associados a uma diminuição crescente das áreas verdes.

No campo há uma identificação pela expansão do agronegócio e plantio irrigado. A utilização de

agrotóxicos na horticultura contamina e polui o solo, modificando as condições físico-químicas,

biológicas e a qualidade das águas dos mananciais existentes nas proximidades desses projetos,

representado pela bacia do rio Araguari, principalmente expoente destas atividades.

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Outro aspecto no espaço rural do município se volta para a quantidade de usinas hidrelétricas

existentes. Os impactos ambientais gerado por estas usinas são muito significativos não somente

no campo, mas também pelo reflexo no aumento da temperatura urbana.

Diante de todas estas questões ambientais a Universidade Federal de Uberlândia-UFU-ESTES,

propõe a criação do curso técnico em Controle Ambiental diante da necessidade da qualificação

de recursos humanos para acompanhar esse desenvolvimento de forma a preservar os recursos

naturais.

6 - OBJETIVOS DO CURSO

6.1 OBJETIVO GERAL

Formar profissionais-cidadãos-técnicos de nível médio com competência técnica, ética e política,

responsabilidade social e que contemple um novo perfil para saber, saber fazer e saber ser com

eficiência no reconhecimento, avaliação e gerenciamento das questões ambientais.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Saber utilizar procedimentos para a melhoria contínua do meio ambiente;

Implantar e implementar projetos ambientais nas esferas pública e privada;

Disseminar informações e educação ambiental em consonância com a filosofia da gestão

ambiental;

Obter conhecimento laboratorial e capacidade técnica que possibilite conhecer, assimilar e

operar equipamentos.

Promover a construção de competências que contemplem habilidades, conhecimentos e

comportamentos que atendam às demandas do setor produtivo para operar no controle e

análise de impactos ambientais contemplados no conteúdo programático do curso;

Realizar ações mitigadoras de impactos ambientais;

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Exercer atividades profissionais na área ambiental.

7 - REQUISITOS DE ACESSO

O acesso ao Curso Técnico em Controle Ambiental será feito por meio de processo seletivo

aberto ao público sob a responsabilidade da DIRPS/UFU para candidatos que aprovados deverão

apresentar no ato da matrícula o certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.

O processo seletivo será divulgado através de edital publicado na Imprensa Oficial, com

indicação dos requisitos, condições, sistemática do processo, turno e número de vagas oferecidas.

8. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O perfil profissional do concluinte do Curso Técnico subseqüente em Controle Ambiental deverá

apresentar habilidade e desempenho para atuar nas diferentes atividades e locais de trabalho seja

público ou privado, órgãos governamentais, indústrias, empresas de consultoria e prefeitura,

visando sempre ao controle da qualidade do meio ambiente.

Espera-se, portanto, desse profissional a capacidade de:

Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Executar padronização, mensuração e controle de qualidade;

Desempenhar cargo e função técnica;

Elaborar orçamento;

Realizar produção técnica e especializada;

Promover a educação ambiental através de palestras e cursos.

Identificar, caracterizar, classificar e avaliar os problemas ambientais da indústria;

Viabilizar soluções técnicas para os problemas de poluição ambiental;

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Na conclusão do curso, o aluno também terá habilidades para utilizar métodos de análises

capazes de identificar processos de degradação natural e dos parâmetros de qualidade ambiental

do solo, da água e do ar.

8.1 ÁREA DE ATUAÇÃO

Instituições públicas de meio ambiente /Fundações de Meio ambiente

Prefeituras municipais

Serviços de vigilância sanitária e ambiental

Laboratórios de saúde pública

Laboratórios de análise de águas e efluentes

Empresas e indústrias particulares

Empresas de consultoria ambiental

Organizações não governamentais (ONGs)

8.2 CLIENTELA

O Curso Técnico em Controle Ambiental será ofertado para portadores do certificado de

conclusão do Ensino Médio, ou equivalente que pretendam realizar curso de educação

profissional técnica de nível médio.

8.3 MERCADO DE TRABALHO

Segundo os dados da Registro Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e

Emprego-RAIS (2007), a família ocupacional dos Técnicos em Controle Ambiental, Utilidades e

Tratamento de Efluentes apresentavam o seguinte panorama:

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Mais da metade (56,2%) dos trabalhadores possuí ensino médio completo em 2007. Em 2000,

esse percentual era de apenas 11,8%.

Entre 2000 e 2007 o número de trabalhadores na faixa etária dos 30 a 39 anos aumentou em

relação aos anos anteriores. O oposto ocorreu com os trabalhadores na faixa entre 25 e 29 anos.

30,8% dos trabalhadores tinham acima de 10 anos de vínculo empregatício em 2007. Enquanto

que apenas 9,0% tinham entre 1 e 1,9 anos no período. Este percentual era de quase 25% em

2000.

O número de trabalhadores cresceu 1000% entre 2000 e 2007, saltando de 51 para 561. Em 2007

havia 889 trabalhadores na área.

8.4 REGIME DE MATRÍCULA

A matrícula será realizada a cada semestre de acordo com a oferta dos componentes curriculares,

obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico da Universidade Federal de

Uberlândia.

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9 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

9.1 – Estrutura Curricular

Matriz Curricular CH Período Componente Curricular T P CH

Per

íod

o

Estatística 30 00 30

Legislação, Ética e Cidadania 30 00 30

Biossegurança 30 00 30

Microbiologia Ambiental

30

15

45

Química Analítica Ambiental

30

30

60

Técnicas de Laboratório 30 00 30

Controle Ambiental nos setores

produtivos

30 00 30

Geografia e Análise Ambiental 30 00 30

Total Parcial 240 45 285

Per

íod

o

Processos Industriais 30 00 30

Análise de Água e Efluentes 30 30 60

Avaliação de Impacto Ambiental 30 15 45

Gestão Ambiental 30 00 30

Química Orgânica Ambiental 30 30 60

Projeto Integrador I 50 40 90

Total Parcial 200 115 315

Per

íod

o

Vigilância Sanitária e Ambiental 30 00 30

Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos 30 15 45

Sistema Urbano de Água e Esgoto 30 15 45

Projeto Integrador II 60 45 105

Estágio Supervisionado 00 375 375

Total Parcial 150 450 600

Total Geral 590 610 1200

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9.2 Fluxograma

CURSO: TÉCNICO EM CONTROLE AMBIENTAL

Currículo 2010

1º Período

2º Período 3º Período

Estatística T P CH

30 __ 30

Avaliação de Impacto

Ambiental

T P CH

30 15 45

LEGENDA Curricular

T - Teórica

P – Prática

CH – Carga Horária Total

Microbiologia

Ambiental

T P CH

30 15 45

30 30 60 Legislação,

Ética e Cidadania.

T P CH

30 30

Sistema

Urbano de água e esgoto

T P CH

30 15 45

30 30

60

Análise de

Água e

Efluente

T P CH

30 30 60

Geografia

e Análise

Ambiental

T P CH

30 ___ 30

30 10 40

Vigilância Sanitária e

Ambiental

T P CH

30 30

Gestão

Ambiental

T P CH

30 -- 30

Técnicas de

Laboratório

T P CH

30 ___ 30

Processos Industriais

T P CH

30 -- 30

Biossegurança

T P CH

30 __ 30

Controle

Ambiental nos

setores produtivos

T P CH

30 ___ 30

Projeto

Integrador II

T P CH

60 45 105

Projeto

Integrador I

T P CH

50 40 90

Gestão de

Resíduos Sólidos

Urbanos

T P CH

30 15 45

Química Analítica

Ambiental

T P CH

30 30 60

Química

Orgânica

Ambiental

T P CH

30 30 60

Estágio

Supervisionado

T P CH

375 375

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9.3 COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E BASES TECNOLÓGICAS POR

COMPONENTE CURRICULAR.

Componente Curricular:

ESTATÍSTICA Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Conhecer como se coletam dados estatísticos;

Desenvolver análise de dados por meio de ferramentas estatísticas;

Conhecer os softwares específicos utilizados em análises de dados.

Habilidades:

Registrar as análises realizadas e elaborar gráficos estatísticos;

Aplicar métodos e análises de dados estatísticos utilizando tabelas, gráficos na

realização do seu trabalho;

Utilizar softwares específicos utilizados em análises de dados.

Base Tecnológica:

Apresentação de dados em tabelas e

gráficos;

Medidas de tendências e de dispersão

para uma amostra;

Noções sobre probabilidades;

Noções sobre informática - Windows,

Word, Excel, XP e Internet.

Bibliografia: NOVAES Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para Educação Profissional. 1ª edição. São Paulo:

Atlas, 2009

CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. São Paulo, Saraiva, 2002.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando o Excel. 4ª Ed. São Paulo: Campus, 2005

Componente Curricular:

LEGISLAÇÃO, ÉTICA E

CIDADANIA

Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Conhecer e interpretar a Legislação Ambiental Brasileira e internacional de maior interesse, como normas, atos, convenções.

Conhecer os principais crimes ambientais e poderes da policia ambiental.

Habilidades:

Interpretar pesquisas técnicas e socioeconômicas e de impactos ambientais

de acordo com as normas técnicas vigentes.

Identificar padrões de qualidade ambiental de solos e seu enquadramento na

legislação vigente;

Possuir habilidades para proferir palestras e seminários sobre questões

ambientais.

Base Tecnológica:

Conceitos básicos na Legislação Ambiental.

Política Nacional e estadual do Meio

Ambiente.

Crimes Ambientais e Infrações

Administrativas Ambientais.

Técnicas de oratória;

Educação Ambiental.

Bibliografia: FREITAS, V. P.; FREITS, G. P. Crimes contra a natureza. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2001.

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2003.

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Componente Curricular:

BIOSSEGURANÇA Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Executar levantamentos ambientais e pessoais sobre saúde e segurança no trabalho, bem como, aplicar medidas de

prevenção.

Interpretar a legislação e as normas técnicas referentes à segurança do trabalho.

Coordenar, orientar e avaliar equipes de segurança do trabalho.

Habilidades:

Efetuar levantamentos sobre saúde e segurança no trabalho e identificar a

necessidade de aplicação das técnicas de primeiros socorros.

Definir e aplicar corretamente os diversos tipos de EPI's. Identificar os

procedimentos de primeiros socorros necessários em relação à segurança

com eletricidade.

Identificar os procedimentos de primeiro socorros

Base Tecnológica:

Legislação e Normas Técnicas.

Problemas ambientais e de organização do

trabalho.

Medidas de proteção individual e coletiva.

Aspectos econômicos, políticos e sociais.

Histórico de movimento ambientalista, seus

problemas e prevenção.

Bibliografia: Equipe Atlas. Segurança e medicina no trabalho: (manuais de legislação).39/40/47. São Paulo: Atlas, 1998/2000.

CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. São Paulo: Atlas, 1999.

TORREIRA, Raul Peragallo. Manual de segurança industrial. Margus, 1999.

Componente Curricular:

MICROBIOLOGIA AMBIENTAL Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

15h

Competências:

Conhecer os organismos indicadores de poluição;

Conhecer os problemas causados por microrganismos ao abastecimento de água;

Reconhecer os processos de controle e correção de organismos em água de abastecimento.

Habilidades:

Identificar os tipos de organismos indicadores de poluição;

Ler, interpretar os problemas causados por microrganismos ao

abastecimento da água;

Elaborar processos de controle e correção de organismos em águas de

abastecimento.

Base Tecnológica:

Introdução ao estudo da toxicologia

ambiental;

Planejamento e execução de bioensaios;

Problemas causados por microrganismos

ao abastecimento da água.

Controle preventivo e corretivo de

organismos em águas de abastecimento.

Identificação microscópica de organismos

de interesse sanitário.

Bibliografia: CHASIN, A.A. M. As bases toxicologicas da ecotoxicologia. Rima, 2004.

MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. de; Microbiologia Ambiental. Jaguariúna, EMBRAPA; 1997.

PELCZAR, M. Microbiologia: conceitos e aplicações. Vol. I. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2003.

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Componente Curricular:

QUIMICA ANALÍTICA

AMBIENTAL

Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

30h

Competências:

Conhecer a química dos solos, águas e atmosfera e sua dinâmica.

Entender a poluição ambiental.

Conhecer as reações químicas e processos de interesse para a saúde humana nas águas, no solo e na atmosfera.

Noções gerais de Química Analítica Qualitativa e Quantitativa. Classificação de Ânions e Cátions, em grupos: Métodos de

Separação e Identificação. Balança Analítica.

Habilidades:

Ler e interpretar a química dos solos, águas e dinâmica.

Identificar interesse para a saúde humana nas águas

Identificar as reações químicas e processos de solo e na atmosfera.

Base Tecnológica:

Química dos solos, águas e atmosfera;

Poluição ambiental: prevenção, atmosfera,

dinâmica e tratamento.

Reações químicas e processos de

tratamento. Legislação e poluição de

interesse para a saúde humana nas águas,

no solo e ambiental.

Bibliografia: BAIRD, C. Química Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CRUZ, D. Ciências & Educação Ambiental - Química e Física. São Paulo: Atica, 2003.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução À Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Componente Curricular:

TÉCNICAS DE LABORATÓRIO Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Entender operações básicas de laboratório.

Planejar normas de segurança de forma a prevenir acidentes.

Conhecer vidrarias e equipamentos de laboratórios, como também entender suas utilizações.

Conhecer a utilização de Gravimetria, Determinação de pH e Titulação por potenciometria nas técnicas de laboratório.

Entender e Interpretar o preparo de curvas de calibração de aparelhos analíticos.

Caracterizar condutividade de soluções.

Conhecer as técnicas químicas e microbiológicas aplicadas nas análises de água e efluentes.

Selecionar as análises físico-químicas e microbiológicas aplicadas a análises de águas e efluentes.

Habilidades:

Dominar preparação de soluções, titulações e padronização de soluções.

Utilizar Gravimetria.

Utilizar Determinação de pH.

Utilizar Titulação por potenciometria.

Calcular condutividade de soluções.

Ler e interpretar curvas de calibração de aparelhos analíticos, como também

a utilização de análise de ópticos.

Realizar as técnicas químicas aplicadas nas análises de água e efluentes.

Efetuar as análises físico-químicas aplicadas a analises de águas e efluentes.

Base Tecnológica:

Normas de segurança, identificação de

vidrarias, soluções e substâncias. Operações

básicas de laboratório. Preparação de

soluções. Titulações e padronização de

soluções. Gravimetria. Determinação de

pH. Titulação por potenciometria.

Condutividade de soluções. Preparo de

curvas de calibração de aparelhos

analíticos. Análise de ópticos.

Análise química. Avaliação dos dados

analíticos. Amostragem. Análises

físicoquímicas e microbiológica de águas e

efluentes.

Bibliografia: BACCAN, N.; ANDRADE, J. C. De; GODINHO, O. E.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. São

Paulo: Edgar Blucker, 1985.

MORITA, T. e ASSUMPÇÃO, R. M. Manual de soluções. Reagentes e Solventes 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1972.

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Componente Curricular:

CONTROLE AMBIENTAL NOS

SETORES PRODUTIVOS

Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Interpretar os diversos aspectos da atividade industrial.

Compreender as atividades básicas dos processos industriais como operações unitárias.

Diferenciar os tipos de operações unitárias na indústria.

Conhecer os segmentos produtivos locais e suas posturas ambientais.

Habilidades:

Compreender o fenômeno industrial a partir do enfoque geográfico e o seu

papel na produção do espaço.

Analisar os elementos que compõem a atividade industrial e suas relações

com o urbano e o agrário.

Conhecer os segmentos industriais da cidade de Uberlândia-MG e suas

articulações no espaço nacional, regional e local.

Base Tecnológica:

Aspectos técnicos e legais relacionados ao

processo industrial.

Aspectos técnicos, econômicos e

ambientais no uso dos combustíveis e

energia elétrica.

Controle ambiental nos segmentos

produtivos locais.

Tipologia de resíduos industriais.

Bibliografia: AZZONI, Carlos Roberto. Onde Produzir? Aplicação da Teoria da localização no Brasil. São Paulo: IPE-USP, 1985.

CLEMENT, Ademir. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994.

MANZAGOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo, 1985.

Componente Curricular:

GEOGRAFIA E ANÁLISE

AMBIENTAL

Período:

1º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Reconhecer e diferenciar os fenômenos geográficos, estabelecendo analogias, para entender suas particularidades.

Comparar os vários processos de formação econômica e de produção do espaço na cidade de Uberlândia e região;

Identificar na região do município de Uberlândia-MG as questões relacionadas às agressões ambientais;

Habilidades:

Comparar os fenômenos geográficos e explicar as semelhanças e diferenças

existentes entre eles;

Identificar as particularidades da paisagem na região do município de

Uberlândia-MG;

Descrever o processo de produção, formação e o papel da tecnologia na

composição dos elementos da paisagem dessa região;

Analisar o comportamento socioambiental regional e sua relação com as

questões de ordem nacional.

Base Tecnológica:

Sociedade e espaço geográfico;

Os problemas ambientais no espaço da

globalização;

As fronteiras e os problemas

socioambientais;

Conflitos Ambientais;

Seminários, trabalhos de campo e visitas

técnicas.

Bibliografia: BRANCO, Samuel e Branco, Fábio. A Deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 1996.

COELHO, Marcos de Amorim e TERRA, Lygia. Geografia Geral, O Espaço Natural e socioeconômico. São Paulo:

Moderna, 2002.

GUERRA, Antonio Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrandt Brasil, 1997.

LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

PROCESSOS INDUSTRIAIS Período:

2º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Entender as principais rotas utilizadas para produção de compostos/produtos inorgânicos;

Identificar e entender as variantes de processos químicos relacionados à produção de compostos/produtos inorgânicos;

Conhecer os equipamentos, as transformações químicas e físicas, as variáveis do processo, as matérias-primas, os

intermediários e os produtos acabados envolvidos em cada um dos processos produtivos.

Habilidades:

Monitorar através do uso de fluxogramas as diversas etapas da

industrialização com as variantes de processos químicos;

Utilizar principais rotas de produção, para realização de processos atuais e

desenvolvimento de novos processos inorgânicos;

Interpretar fluxogramas de forma a utilizá-los nas diversas etapas da

industrialização.

Base Tecnológica:

Aspectos ambientais nos processos

industriais inorgânicos;

Estudo do uso racional da energia na

indústria de processos químicos. Noções

gerais sobre as diversas etapas da

industrialização.

Bibliografia: BU´LOCK, J.; KRISTIANSEN, B. Biotecnologia Básica. Zaragoza: Acribia, 1991.

KENT, J.A.; RIEGEL. Química industrial. Barcelona: Grijalbo, 1964.

SHREVE, R. N.; BRINK JÚNIOR, J. A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Trad. Horácio Macedo. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois, 1980.

Componente Curricular:

ANÁLISE DE ÁGUA E

EFLUENTES

Período:

2º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

30h

Competências:

Interpretar a Legislação Ambiental com base nas Resoluções dos órgãos ambientais; Selecionar metodologias analíticas e

instrumentais para análise de água e efluentes;

Avaliar tecnologias e práticas gerenciais para a minimização dos impactos ambientais adversos e analisar os parâmetros;

Habilidades:

Identificar os padrões de qualidades ambiental de águas e efluentes e seu

enquadramento na legislação vigente;

Utilizar técnicas de amostragem de efluentes;

Realizar análises físico-quimica de águas e efluentes;

Identificar recursos renováveis e não renováveis;

Utilizar indicadores IQA e laudos para classificar as águas.

Base Tecnológica:

Conhecer a Legislação ambiental.

Técnicas de análise físico-químicas da

água;

Técnicas de amostragem de água efluentes;

Características físico-quimicas dos recursos

hídricos;

Metodologias analíticas e instrumentais

para a avaliação da qualidade da água

(DBO, DQO e marcadores;

Bibliografia:

AGUDO, E. G. Guia de Coleta e Preservação de Amostras de Água, 1a. Edição, CETESB, São Paulo, 1988.

CIOLA, R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho. Editora Blücher, 2000, 179 p.

LANÇAS, F. M. Validação de métodos cromatográficos de análise. São Carlos: Rima, 2004, 46 p. MACÊDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas. 3ª ed., CRQ-MG. 2005, 601 p.

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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

AVALIAÇÃO DE IMPACTO

AMBIENTAL

Período:

2º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

15h

Competências:

Conhecer os principais métodos de avaliação de impacto ambiental.

Reconhecer os principais tipos de impacto ambiental para a realização de exame sistemático dos Impactos ambientais.

Habilidades:

Identificar os principais tipos de impacto ambiental;

Aplicar os principais métodos de avaliação de impacto ambiental;

Identificar e interpretar a importância dos estudos do Impacto ambiental;

Conhecer aspectos relacionados com as questões de saneamento urbano;

Base Tecnológica:

Identificação dos impactos ambientais;

Impactos ambientais nos principais

ecossistemas brasileiros; Ações humanas e

os impactos ambientais; Principais métodos

de avaliação de impacto ambiental. Estudo

de Impacto Ambiental (EIA) e seu

respectivo Relatório de Impacto Ambiental

(RIMA); Etapas de elaboração e aprovação

do EIA.

Saneamento urbano.

Bibliografia: MIRRA, A. L. V. Impacto Ambiental - Aspectos da Legislação Brasileira. 3. ed. Oliveira Mendes, 2006.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. Oficina de Textos, 2001.

TOMMASI, L. R. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: CETESB: Terragraph Artes e Informática, 1994. 354 p.

Componente Curricular:

GESTÃO AMBIENTAL Período:

2º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Conhecer a importância da questão ambiental como elemento de gestão;

Buscar ferramentas e instrumentos para desenvolver o planejamento ambiental;

Conhecer os aspectos relacionados ao desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social

Habilidades:

Registrar as análises realizadas e elaborar gráficos estatísticos;

Aplicar ferramentas e instrumentos para o planejamento ambiental;

Utilizar mecanismos para o estabelecimento do sistema de gestão ambiental;

Verificar as variáveis envolvidas no desenvolvimento sustentável e na

responsabilidade social assim como seu impacto nas ações organizacionais.

Base Tecnológica:

Estratégias empresariais e o meio ambiente;

Instrumentos para a gestão ambiental;

Sistema de Gestão Ambiental (ISO);

Planejamento Ambiental;

Desenvolvimento sustentável;

Responsabilidade Social.

Bibliografia: DIAS, R. Gestão ambiental – responsabilidade social e sustentável. Atlas.

DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

PHILIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Manole, 2003

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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

QUIMICA ORGÂNICA

AMBIENTAL

Período:

2º.

C.H. Téorica:

30h

C.H. Prática:

30h

Competências:

Introdução à química orgânica; Elementos químicos; Periodicidade Química: Tabela periódica. Periodicidade nas

propriedades dos elementos. Misturas e Substâncias Puras: Classificação e características de uma mistura e de substâncias

puras, suas transformações químicas e físicas. Sistemas homogêneos e heterogêneos. Ligações Químicas: Natureza das

ligações químicas. Soluções: Classificação das soluções. Cálculo Estequiométrico: Definição. Lei das proporções definidas.

Dissociação da água. Conceito de pH. Sais. Oxidação e Redução: Definição. Balanceamento de reações químicas e

identificação de agentes oxidantes e redutores. Noções de Química Orgânica: Química do carbono. Hidrocarbonetos

aromáticos e alifáficos. Grupos funcionais: álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas e amidas.

Laboratório. Normas de segurança e equipamentos básicos de laboratório. Medidas em laboratório. Realização de

experimentos representativos sobre temas que reforcem o aprendizado de conceitos fundamentais de química.

Habilidades:

Adquirir conhecimentos básicos da Química orgânica.

Entender situações para que possam aplicar na vida profissional.

Conhecimentos Químicos dos processos analíticos envolvidos na curso

Técnico em Controle Ambiental.

Base Tecnológica:

Estudo dos compostos de carbono. ligações

químicas. As famílias dos compostos

orgânicos. Os grupos funcionais

Propriedades físicas e químicas e estrutura

molecular. Alcanos e os cicloalcanos:

estruturas, propriedades e sínteses.

Estereoquímica. Álcoois, fenóis e éteres:

estruturas, propriedades e sínteses.

Aldeídos e cetonas: estruturas, propriedades

e sínteses. Ácidos carboxílicos: estruturas,

propriedades e sínteses. Aminas: estruturas,

propriedades e sínteses. Reatividade

química

Bibliografia: BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 311 p.

UCKO, David A. Química para as ciências da saúde: uma introdução à química geral, orgânica e biológica. 2. ed. São

Paulo: Manole, 1992. 646.

Componente Curricular:

PROJETO INTEGRADOR I Período:

2º.

C. H. Teórica:

50h

C. H. Prática:

40h

Competência:

Desenvolver projetos de pesquisa na área ambiental.

Habilidades:

Conhecer modelos de elaboração de projetos

Elaborar projetos

Base Tecnológica:

Integrar, através de uma atividade de

projeto contextualizado, os conhecimentos

desenvolvidos nas unidades curriculares do

1º período do curso.

Desenvolver habilidades de trabalho em

grupo, comunicação oral e escrita,

resolução de problemas, pensamento

crítico, pensamento criativo.

Bibliografia: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atual, 1985.

ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1997.

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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

VIGILÂNCIA SANITARIA E

AMBIENTAL

Período:

3º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

00

Competências:

Conhecer as políticas públicas de saúde;

Conhecer os principais contaminantes químicos e biológicos ambientais.

Habilidades:

Aplicar os conceitos de saúde pública e suas conseqüências para o meio

ambiente;

Identificar os principais contaminantes químicos e biológicos ambientais;

Reconhecer a metodologia adequada para o desenvolvimento de pesquisas;

Definir os instrumentos de coleta de dados;

Estabelecer as formas de coleta de dados;

Aplicar uma pesquisa relacionada às questões Ambientais.

Base Tecnológica:

Saúde Pública e Ambiente: histórico e

evolução;

Principais indicadores de saúde sócio-

econômicos e epidemiológicos;

Legislação sanitária;

Vigilância sanitária e ambiental e sua

importância para a saúde pública;

Metodologia básica para realização de

avaliação de riscos ambientais;

Medidas e instrumentos de coleta de dados;

Amostragem;

Procedimentos para a coleta e análise de

dados;

Bibliografia: FORATTINI, O. P. Ecologia Epidemiologia e Sociedade. Artes Médicas, 2004.

HELLER, L. Saneamento e Saúde. Brasília: Linha Gráfica, 1997.

NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

Componente Curricular:

GESTÃO DE RESIDUOS

SOLIDOS URBANOS

Período:

3º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

15h

Competências:

Conhecer os resíduos sólidos e suas conseqüências para o ambiente.

Conhecer as estratégias de coleta e transporte de resíduos sólidos.

Habilidades:

Identificar os tipos de resíduos sólidos.

Identificar e aplicar as estratégias de coleta e transporte de resíduos sólidos

Base Tecnológica:

Acondicionamento de resíduos sólidos;

Coleta Operar sistemas de disposição e

tratamento de resíduos sólidos urbanos,

rurais e industriais.

Participar dos programas de sistemas de

limpeza pública e Transporte de Resíduos

Sólidos;

Coleta seletiva e reciclagem;

Tratamento e destino final;

Componentes dos serviços de Limpeza

Pública.

Bibliografia: FRANKENBERG, C. L. C. et al. Gerenciamento de Resíduos e Certificação Ambiental. Porto Alegre: EDIPUCRS,

2000.

MONTEIRO, J. H. P. Manual – Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

PEREIRA NETO, J. T. Manual de Compostagem. Belo Horizonte: UNICEF,1996.

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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

SISTEMA URBANO DE ÁGUA E

ESGOTO

Período:

3º. C. H. Teórica:

30h C. H. Prática:

15h

Competências:

Conhecer e avaliar os impactos dos esgotos sobre os recursos hídricos.

Reconhecer os principais constituintes dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

Conhecer e avaliar a aplicabilidade das diversas tecnologias de tratamento das águas e dos esgotos.

Habilidades:

Interpretar e avaliar dados qualitativos e quantitativos das águas de

abastecimento e dos esgotos;

Identificar e caracterizar as principais unidades dos sistemas de

abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

Base Tecnológica:

Sistemas públicos de abastecimento de

água;

Sistemas públicos de esgotamento sanitário;

Gerenciamento e tratamento de efluentes;

Tratamento de águas de abastecimento.

Bibliografia: AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVARES, G.A. Manual de Hidráulica. 7 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1988.

DACACH, N.G. Sistemas Urbanos de Água. Rio de Janeiro: Guanabara Dois AS, 1984.

JORDÃO, E.P e PESSOA, C.A. Tratamento de esgoto doméstico. 3 ed. Rio de Janeiro: ABES, 1995.

Componente Curricular:

PROJETO INTEGRADOR II Período:

3º.

C. H. Teórica:

60h

C. H. Prática:

40h

Competência:

Desenvolver projetos de pesquisa na área ambiental.

Habilidades:

Acompanhar as etapas de execução do projeto

Finalizar um projeto

Base Tecnológica:

Integrar, através de uma atividade de

projeto contextualizado, os conhecimentos

desenvolvidos nas unidades curriculares do

2º período do curso.

Desenvolver habilidades de trabalho em

grupo, comunicação oral e escrita,

resolução de problemas, pensamento

crítico, pensamento criativo.

Bibliografia: BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997.

CAPRA, F. A teia da vida. Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1999.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atual, 1985.

ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1997.

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ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

Componente Curricular:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO Período:

3º.

C. H. Teórica:

00

C. H. Prática:

375h

Competência:

Avaliar recursos e conhecer equipamentos de laboratório de fisioquímica;

Conhecer as diversas etapas de analise de efluentes, água e resíduo;

Planejar ações de recuperação de danos ambientais;

Reconhecer no espaço geográfico alterações ambientais.

Habilidades:

Utilizar de maneira correta os equipamentos, materiais no ambiente de um

laboratório;

Identificar através de práticas tanto em laboratório no campo maneiras de

contenção de danos ambientais;

Versar sobre medidas de recuperação de impactos ambientais

Base Tecnológica:

Preparo de material para analise de

efluente, água e resíduos;

Elaboração de procedimentos de

recuperação de impactos ambientais;

Controle de materiais em laboratórios;

Analise e processamento de dados;

Levantamento de aspectos epidemiológicos;

Participação na elaboração de laudos

técnicos.

Bibliografia: HEUSER, C. Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998, Série de Livros Didáticos, número 4.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos. Porto Alegre:

Bookman, 2000. 492 p.

MACHADO, F.N.R.; Abreu, M. Projeto de Banco de Dados: uma Visão Prática. São Paulo: editora Érica, 1995.

RAMALHO, Tadeu L. Prandi. Controle de estoques com Delphi 5. São Paulo: Makron Books, 2000. 83 p.

SETZER, V.W. Projeto Lógico e Projeto Físico de Bancos de Dados. Belo Horizonte: V Escola de Computação, 1986.

SONNINO, Bruno. Desenvolvendo aplicações com Delphi 6. São Paulo: Makron Books, 2001. 565 p.

9.4 – Enfoque pedagógico do currículo

O objetivo do trabalho pedagógico será possibilitar ao aluno a constituição de competências que

desenvolvam suas habilidades específicas, conhecimento e comportamento que atendam às

demandas do setor produtivo e das relações sociais.

Frente a estes objetivos os currículos constituídos, terão suas estratégias de ensino, baseadas na

participação ativa dos alunos, capazes de mobilizar o raciocínio, a capacidade argumentativa, o

pensamento crítico, o desenvolvimento de habilidades, o domínio de novos conhecimentos, por

meio:

Aulas teórico/práticas;

Seminários;

Palestras;

Atividades em laboratórios;

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Visitas técnicas;

Estudo de Caso;

Painel Integrado;

Projetos de ensino, extensão e pesquisa.

Além dessas, outras estratégias poderão ser utilizadas no intuito de enriquecer o processo de

ensino/aprendizagem.

O setor pedagógico acompanhará e motivará os professores, avaliando e dinamizando a prática

pedagógica.

10 – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o art.11 da Resolução CNE/CEB Nº 04/99

prevê o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do aluno, com vistas ao

prosseguimento dos estudos, desde que estes estejam diretamente relacionadas com o perfil

profissional de conclusão da qualificação ou habilitação do curso.

Na Escola Técnica de Saúde, o aproveitamento de conhecimentos e experiência anteriores segue

os seguintes critérios:

1. Conhecimentos anteriores adquiridos no ensino médio, em cursos de formação inicial e

continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, a avaliação

consistirá de um exame de proficiência para comprovação de competências e habilidades

já constituídas e presentes no Plano do Curso. O processo de avaliação de conhecimentos

e a elaboração do plano para complementação dos estudos serão realizados por uma

comissão especialmente indicada pelo colegiado e designada pela direção, constituída por

professores do curso e por um especialista em educação.

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2. Conhecimentos adquiridos em qualificações profissionais em etapas ou módulos de nível

técnico; em outra unidade escolar devidamente autorizada ou por processos formais de

certificação de competências ou ainda em outro curso da própria escola. A avaliação se

fará pela comprovação de que as competências e habilidades desenvolvidas são as

requeridas pelo curso e necessárias para definir o perfil de conclusão dos períodos

estabelecidos no Plano de Curso, sem necessidade de exame de avaliação obrigatória,

podendo haver necessidade de adaptação/equivalência em função de diferenças no

currículo;

3. Aproveitamento de estudos, o tempo decorrido entre a data da última certificação de

qualificação não pode exceder 5 anos;

Comprovado os conhecimentos anteriores por exame de proficiência ou por análise de

documentação oficial, será garantido ao aluno o aproveitamento e a dispensa do(s) conteúdo(s)

relativo(s) às competências e habilidades avaliadas.

11 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é parte do processo ensino aprendizagem. Comumente se faz, de forma contínua,

cumulativa e evolutiva em direção ao objetivo proposto. A avaliação assume um papel

diagnosticador da aprendizagem e mediante um feedback, professores e alunos acompanham a

evolução do processo aprendizagem, podendo ocorrer por meio de:

Observação sistemática dos alunos nos aspectos cognitivo e afetivo;

Observação do processo de formação (pontualidade, responsabilidade, interesse,

organização, higiene ambiental, relacionamento aluno/professor, relacionamento

aluno/paciente, relacionamento aluno/aluno, participação, pontualidade dos trabalhos, uso

de equipamento de proteção, trabalho em equipe e freqüência);

Auto-avaliação;

Análise das produções individuais e coletivas dos alunos;

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O resultado será expresso em Apto e Inapto, sendo que:

Apto quando as competências/ habilidades forem constituídas;

Inapto quando as competências/habilidades não forem constituídas.

Caso detectado, dificuldade de aprendizagem, o aluno é conduzido a estudos de recuperação

paralela.

No final de cada período o Conselho de Classe chegará a um consenso sobre a situação do aluno

observando o Processo de Formação e os resultados obtidos nas competências/habilidades,

definindo se o aluno está apto ou não para prosseguir nos períodos subsequentes ou para receber

o diploma.

Avaliações Substitutivas: A avaliação substitutiva poderá existir segundo critério estabelecido

pelo professor. A avaliação é processual isto é, pode acontecer em qualquer momento durante a

aula, sem marcação prévia.

Freqüência: A Freqüência é verificada dentro do Processo de Formação do Aluno, como critério

de avaliação para aprovação.

12 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

O Curso Técnico em Controle Ambiental possui laboratório de análises ambientais, cuja

finalidade abrange o ensino, a pesquisa e extensão (prestação de serviço á comunidade).

Através de parcerias o curso busca um processo de ensino/aprendizagem atual e dinâmico.

13 – ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A Universidade Federal de Uberlândia possui biblioteca com acervo bibliográfico suficiente para

dar suporte ao Curso Técnico em Controle Ambiental, assim como aos demais cursos oferecidos

pela Escola Técnica de Saúde, que é uma Unidade Especial de Ensino vinculada a ela.

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Toda a bibliografia (básica e complementar) utilizada na prática docente é devidamente

catalogada segundo o Código Anglo Americano de Catalogação AACR2, classificada de acordo

com a Classificação Decimal de Dewey-CDD, indexada, informatizada (Software PERGAMUM)

e disponibilizada para empréstimo, segundo o regulamento interno na Biblioteca. Para notação de

autor é adotada a tabela CUTTER Sanborn.

14– PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

14.1 – Dados do pessoal docente da carreira do magistério de ensino básico, técnico e

tecnológico.

Professores que atuam no curso Técnico em Controle Ambiental.

NOME DO PROFESSOR FORMAÇÃO ACADÊMICA TITULAÇÃO C H

CAMILA NONATO JUNQUEIRA ENGENHARIA AMBIENTAL DOUTORADO 40h DE

DNIEBER CHAGAS DE ASSIS ENFERMAGEM MESTRADO 40 h DE

DOUGLAS QUEIROZ SANTOS Bach. e Licen/Química DOUTOR 40 H DE

EDER SILVA COSTA ENGENHARIA MECÂNICA DOUTOR 40 H DE

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA Bach. e Licen/Geografia DOUTOR 40 H DE

LUIS CARLOS GEBRIM DE

PAULA COSTA

Ciências Biológicas DOUTOR 40 H DE

LUIZ VITOR LEONARDI

HARTER

ENGENHARIA QUÍMICA MESTRE 40 H DE

TALITA TAVARES MAMEDE ADMINISTRAÇÃO MESTRA 40 H DE

14.2– Dados do pessoal técnico administrativo

Servidores da administração geral da ESTES/UFU

NOME DO SERVIDOR ESCOLARIDADE CARGA HORÁRIA

CÉLIA APARECIDA DOS

SANTOS

Ensino médio incompleto 40 h

CLAÚDIA MARIA DA CUNHA Ensino médio completo 40h

ELIZABETH FLÁVIA DA SILVA Especialização 40 h

LEONICE REIS SILVA Ensino fundamental incompleto 40 h

LETÍCIA BRITO E SILVA Especialização 40 h

LÚCIA M. M. MOLINAROLI Especialização 40 h

LUIZ MARCIO DA SILVA Graduação 40 h

MARCIA ELENA MORAIS DE

FREITAS

Graduação 40 h

ROSA M. S. MARTINS Doutora 40 h

ROSEMEIRE FABRICIO DOS

SANTOS

Especialização 40 h

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14.3. Plano de capacitação

A Universidade Federal de Uberlândia oferece oportunidade para capacitação dos Docentes e dos

Técnicos Administrativos. Para a capacitação docente a ESTES elaborará o Plano de

Qualificação da Unidade Especial de Ensino, para um período de 4 anos, conforme Resolução

CONDIR 08/2008, que incorporará o Plano Geral de Qualificação da UFU. Para a capacitação do

Técnico Administrativo, terá como base o programa de capacitação da Pró-Reitoria de Recursos

Humanos.

15 – CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Como os Cursos Técnicos da Escola Técnica de Saúde são oferecidos de forma subseqüente

(oferecido somente a quem já tenha concluído o ensino médio), com a conclusão dos 2 períodos,

e do projeto integrador constantes na Matriz Curricular do Curso Técnico em Controle

Ambiental, o aluno receberá o diploma de Técnico em Controle Ambiental. Os diplomas serão

expedidos e registrados pela ESTES, conforme o artigo 38 da Res. CNE/CEB 6/12 de 20/09/2012

e terão validade nacional.

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APÊNDICE A – FICHA DE COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINA

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: ESTATÍSTICA CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Sistemas de computação aplicados aos fatores ambientais para utilizar e administrar os recursos de “HARDWARE E SOFTWARE” estatisticamente. Evolução histórica da computação. Noções sobre equipamentos e sistemas de computação. Estratégia da aplicação e uso de computadores. Word; Excel; Power Point.

JUSTIFICATIVA O volume de dados gerados pelas pesquisas quantitativas necessita ser trabalhados de forma que sua leitura seja mais fácil e sua interpretação possibilite tomada de decisões com mais segurança. Os programas de informática vêm ao encontro dessa necessidade, pois possibilitará ao aluno tabular os dados relacionados aos aspectos ambientais como porcentagem de poluentes detectados em uma cidade, mapear volume de resíduos e quadro sobre impactos ambientais. Assim, a disciplina torna-se essencial para a compreensão dos elementos que envolvem a estatítisca e a informática bem como suas interfaces no âmbito ambiental.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer os métodos essenciais à análise de dados estatístico ambientais na informatica. Objetivos específicos:

Capacitar o estudante para ler, interpretar e tabular dados nos programas de informática;

Saber utilizar os métodos de análise estatísticos;

Interpretar os dados ambientais na estatística e na informática.

COMPETÊNCIAS Desenvolver análise de dados por meio de ferramentas estatísticas;

Conhecer os softwares específicos utilizados em análises de dados;

Conhecer como se coletam dados estatísticos;

HABILIDADES

Registrar as análises realizadas e elaborar gráficos estatísticos;

Aplicar métodos e análises de dados estatísticos utilizando tabelas, gráficos na realização do

seu trabalho;

Utilizar softwares específicos utilizados em análises de dados.

BASES TECNOLOGICAS

Apresentação de dados em tabelas e gráficos;

Medidas de tendências e de dispersão para uma amostra;

Noções sobre probabilidades;

Noções sobre informática - Windows, Word, Excel, XP e Internet.

METODOLOGIA Os conteúdos serão trabalhados com aulas teóricas e a tabulação dos dados nos softwares específicos.

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AVALIAÇÃO A avaliação será processual por meio de observações e atividades que possam ajudar professores e estudantes a terem compreensão do resultado da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

NOVAES Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para Educação Profissional. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 2009 CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. São Paulo, Saraiva, 2002. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando o Excel. 4ª Ed. São Paulo: Campus, 2005

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: LEGISLAÇÃO, ÉTICA E CIDADANIA

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Conceitos básicos na Legislação Ambiental; Política Nacional e estadual do Meio Ambiente; Cidadania, democracia e política; A ação cidadã e o meio ambiente. Introdução aos princípios éticos e morais; A ética na construção de uma sociedade sustentável; Cidadania e ética ambiental; Crimes Ambientais e Infrações Administrativas Ambientais; Educação Ambiental.

JUSTIFICATIVA O Agronegócio na macrorregião do Triângulo Mineiro no Estado de Minas Gerais se constitui em uma das principais ferramentas articuladoras para o desenvolvimento regional e influência no crescimento urbano da cidade de Uberlândia, portanto, torna-se necessário a formação de profissionais com pleno conhecimento e domínio da Legislação Ambiental, visando conhecer as regras legais utilizadas na exploração dos recursos naturais e do uso do solo, buscando a preservação dos recursos naturais.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer, analisar e Interpretar a legislação ambiental aplicada ao Controle Ambiental; Objetivos específicos:

Identificar os requisitos legais referentes à reserva legal e áreas de preservação permanente

(APP);

Relacionar os critérios para supressão de vegetação e queimadas controladas;

Conhecer os critérios para o licenciamento ambiental de propriedades rurais e Atividades

industriais e da agroindústria;

Conhecer os principais crimes ambientais e poderes da policia ambiental;

Conhecer elementos de uma Educação Ambiental efetiva;

COMPETÊNCIAS

Conhecer os principais crimes ambientais e poderes da policia ambiental.;

Conhecer e interpretar a Legislação Ambiental Brasileira e internacional de maior interesse, como

normas, atos, convenções;

Promover educação ambiental nos meios produtivos e na sociedade.

HABILIDADES

Identificar padrões de qualidade ambiental de solos e seu enquadramento na legislação vigente;

Interpretar pesquisas técnicas e socioeconômicas e de impactos ambientais de acordo com as

normas técnicas vigentes.

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BASES TECNOLOGICAS

Legislação e Política Nacional de Meio Ambiente;

Legislação Ambiental na Constituição Federal e Estadual.

Diretrizes internacionais de meio ambiente;

Meios administrativos e judiciais de proteção ambiental;

Legislação específica: unidades de conservação, poluição e licenciamento ambiental. Resoluções

do CONAMA. Impacto, dano, culpa, responsabilidade e indenização;

Legislação ambiental no Estado de Minas Gerais;

Plano Diretor do Município de Uberlândia;

Principais problemas ambientais do Estado de Minas Gerais;

Fundamentação da Educação Ambiental no Brasil.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA FREITAS, V. P.; FREITS, G. P. Crimes contra a natureza. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribuinais, 2001. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2003.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: BIOSSEGURANÇA

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA O conceito, importância, Legislação, normas e medidas de biossegurança nas atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde. Riscos químicos, físicos e biológicos. Condutas e normas de biossegurança em situações de riscos e emergências;

JUSTIFICATIVA Ao lidar com análise de componentes de teor prejudicial à vida do trabalhador faz-se necessário que ele conheça a Legislação Brasileira de Biossegurança e a validação de equipamentos de segurança. Isso permite que este profissional interprete os riscos Químico, físico e biológico de forma a não prejudicar sua segurança pessoal e de outras pessoas.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer as necessidades das precauções universais (limpeza e desinfecção, esterilização, contenção biológica, gerenciamento do resíduo e vigilância Sanitária) e os equipamentos de proteção individual e coletiva Objetivos específicos:

Capacitar os alunos para a utilização de técnicas de segurança no ambiente de laboratório.

Possibilitar leituras de dados ambientais na estatística e na informática.

Desenvolver o interesse pela aplicação das normas e procedimentos em biossegurança.

COMPETÊNCIAS Coordenar, orientar e avaliar equipes de segurança do trabalho;

Interpretar a legislação e as normas técnicas referentes à segurança do trabalho.

Executar levantamentos ambientais e pessoais sobre saúde e segurança no trabalho, bem como,

aplicar medidas de prevenção.

HABILIDADES

Definir e aplicar corretamente os diversos tipos de EPI's;

Identificar os procedimentos de primeiros socorros necessários em relação à segurança com

eletricidade;

Identificar os procedimentos de primeiro socorros.

BASES TECNOLOGICAS Legislação e Normas Técnicas;

Problemas ambientais e de organização do trabalho;

Medidas de proteção individual e coletiva;

Aspectos econômicos, políticos e sociais;

Histórico de movimento ambientalista, seus problemas e prevenção;

Riscos Químico, físico e biológico.

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METODOLOGIA Aulas expositivas com auxílio de material áudio-visual, interpretação e discussão de textos e artigos científicos, palestras e seminários.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA Equipe Atlas. Segurança e medicina no trabalho: (manuais de legislação).39/40/47. São Paulo: Atlas, 1998/2000. CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. São Paulo: Atlas, 1999. TORREIRA, Raul Peragallo. Manual de segurança industrial. Margus, 1999.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 15h

CH TOTAL: 45h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Introdução ao estudo da microbiologia, conceitos básicos sobre as interações dos microorganismos e ambiente, controle e prevenção dos processos de poluição do solo, água e atmosfera. Microorganismos em seus habitats naturais.

JUSTIFICATIVA As alterações no espaço urbano influenciam no cotidiano da vida das pessoas pelo fato de em um mesmo espaço conviver o homem e as atividades geradoras de componentes prejudiciais ao ser humano. Estes fatores necessitam ser identificados para tomar decisões sobre seu controle. A disciplina proporcionará ao aluno conhecer os constituintes da microbiologia e caracterizá-los como indicadores ambientais aplicados ao controle ambiental seja o ar, solo ou água.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender e investigar os processos, padrões e a diversidade microbiológica nas ações e procedimentos de caráter tecnológico e ambiental. Objetivos específicos:

Analisar a composição da microbiota na caracterização ambiental e na utilização de

bioindicadores;

Identificar as diferentes formas de vida microbiológica e de metabolismo;

Reconhecer a importância e o impacto dos diversos tipos e grupos de microrganismos no

ambiente e na saúde humana;

Conhecer as técnicas microbiológicas e biotecnológicas relativas à saúde e meio ambientes.

COMPETÊNCIAS Conhecer os organismos indicadores de poluição;

Conhecer os problemas causados por microrganismos ao abastecimento de água;

Reconhecer os processos de controle e correção de organismos em água de abastecimento.

HABILIDADES

Identificar os tipos de organismos indicadores de poluição;

Ler, interpretrar os problemas causados por microrganismos ao abastecimento de água;

Elaborar processos de controle e correção de organismos;

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BASES TECNOLOGICAS Planejamento e execução de bioensaios;

Problemas causados por microrganismos ao abastecimento da água;

Controle preventivo e corretivo de organismos em águas de abastecimento. Identificação

microscópica de organismos de interesse sanitário;

Poluição água, solo e atmosfera.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo, segundo os objetivos e características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA CHASIN, A.A. M. As bases toxicologicas da ecotoxicologia. Rima, 2004.

MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. de; Microbiologia Ambiental. Jaguariúna, EMBRAPA; 1997. PELCZAR, M. Microbiologia: conceitos e aplicações. Vol. I. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2003.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 30h

CH TOTAL: 60h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Compostos inorgânicos, características dos elementos mais importantes e sua correlação com o meio ambiente; funções inorgânicas; óxidos, ácidos, sais, bases, características químicas e a sua nomenclatura e as principais aplicações dos compostos inorgânicos.

JUSTIFICATIVA Atualmente há uma grande preocupação em entender a questão química do ambiente com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas através de proposições que indiquem este caminho. Por isso a importância de estudar os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e pode trazer sérios danos a vida humanidade e causando modificações irreversíveis ao meio ambiente.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver no aluno a capacidade de discutir, analisar, interpretar e avaliar os impactos ambientais relacionados com a química. Objetivos específicos:

Identificar as possíveis reações entre os principais compostos inorgânicos e suas aplicações

no meio ambiente;

Identificar as soluções ácidas (básica e neutra) e consequencias da acidez e basicidade para

o meio ambiente;

Abordar as principais reações químicas envolvidas com contaminantes orgânicos.

COMPETÊNCIAS Conhecer as reações químicas e processos de interesse para a saúde humana nas águas, no

solo e na atmosfera;

Conhecer a química dos solos, águas e atmosfera e sua dinâmica;

Entender a poluição ambiental

HABILIDADES

Identificar as reações químicas e processos alterações causadas no solo e atmosfera;

Identificar interesse para a saúde humana nas águas;

Ler e interpretar a química dos solos, águas e dinâmica.

BASES TECNOLOGICAS Reações químicas e processos de tratamento;

Poluição ambiental: prevenção, atmosfera, dinâmica e tratamento;

Funções inorgânicas, óxidos, sais e bases.

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METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo, segundo os objetivos e características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA BAIRD, C. Química Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. CRUZ, D. Ciências & Educação Ambiental - Química e Física. São Paulo: Atica, 2003. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução À Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman,

2004.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: TÉCNICA DE LABORATÓRIO

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Entender operações básicas de laboratório. Planejar normas de segurança de forma a prevenir acidentes. Conhecer vidrarias e equipamentos de laboratórios, como também entender suas utilizações. Conhecer a utilização de Gravimetria, Determinação de pH e Titulação por potenciometria nas técnicas de laboratório. Entender e Interpretar o preparo de curvas de calibração de aparelhos analíticos. Caracterizar condutividade de soluções. Conhecer as técnicas químicas e microbiológicas aplicadas nas análises de água e efluentes. Selecionar as análises físico-químicas e microbiológicas aplicadas a análises de águas e efluentes.

JUSTIFICATIVA Conhecer a etapa laboratorial do Curso Técnico em Controle Ambiental é de fundamental importância em função da necessidade que o aluno terá no mercado de trabalho, pois sua atuação terá uma intima relação com a parte de controle e análise de resíduos poluentes. Nesse sentido o aluno deverá saber especificar adequadamente materiais, equipamentos e reagentes para uso nas atividades do laboratório; Criação de cadastro geral padronizado conforme as normas da UFU/ESTES; conhecimento e listagem de vidrarias, reagentes, materiais e equipamentos devidamente especificados para os devidos usos.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Capacitar os alunos do Curso Técnico em Controle Ambiental para as atividades laboratoriais relacionadas ao uso dos equipamentos e normas de segurança. Objetivos específicos:

Noções básicas de laboratório e segurança; Conhecer equipamentos e suas funções; Identificar riscos de acidentes decorrentes do manuseio de agentes tóxicos, corrosivos e

inflamáveis; Identificar falhas na infraestrutura dos laboratórios ou nas condições operacionais e formas de

solucionar esses problemas. Criar documentos padronizados para uso nos laboratórios da ESTES.

COMPETÊNCIAS Ler e interpretar curvas de calibração de aparelhos analíticos, como também a utilização de

análise de ópticos. Realizar as técnicas químicas aplicadas nas análises de água e efluentes. Efetuar as análises físico-químicas aplicadas a analises de águas e efluentes.

HABILIDADES

Dominar preparação de soluções, titulações e padronização de soluções. Utilizar Gravimetria. Utilizar Determinação de pH. Utilizar Titulação por potenciometria. Calcular condutividade de soluções.

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BASES TECNOLOGICAS Normas de segurança, identificação de vidrarias, soluções e substâncias. Operações básicas de

laboratório. Preparação de soluções. Titulações e padronização de soluções. Gravimetria. Determinação de

pH. Titulação por potenciometria. Condutividade de soluções. Preparo de curvas de calibração de aparelhos analíticos. Análise de

ópticos. Avaliação dos dados analíticos. Amostragem. Análises físicoquímicas e microbiológica de águas

e efluentes. Infraestrutura de laboratórios seguros. Equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI). Fichas de Informações de

Segurança de Produtos Químicos. FISPQ. Materiais combustíveis: principal risco químico. Extintores. Fontes de informação. Boas Práticas de Laboratório (BPL). Algumas medidas em situações de emergências. Simulação de auditoria.

METODOLOGIA Aulas expositivas, estudos de casos, exercícios práticos em laboratório, relato de experiências, simulações e leitura dirigida. Visita técnica a outros laboratórios da UFU e empresas locais visando conhecer procedimentos adotados nas diferentes necessidades.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das praticas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados como simulações e coleta de materiais.

BIBLIOGRAFIA BACCAN, N.; ANDRADE, J. C. De; GODINHO, O. E.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgar Blucker, 1985. MORITA, T. e ASSUMPÇÃO, R. M. Manual de soluções. Reagentes e Solventes 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1972.

_________________________ _____________________________ Coordenador do curso Diretor

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: CONTROLE AMBIENTAL NOS SETORES PRODUTIVOS

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Interpretar os diversos aspectos da atividade industrial. Compreender as atividades básicas dos processos industriais como operações unitárias. Diferenciar os tipos de operações unitárias na indústria. Conhecer os segmentos produtivos locais e suas posturas ambientais.

JUSTIFICATIVA

Direcionar o olhar para a Cidade de Uberlândia-MG em especial para o Distrito Industrial localizado no extremo norte da cidade. Nele estão as principais empresas e indústrias locais. As atacadistas como Martins, Arcom, Peixoto, Aliança e União; a alimentícia Cargill e Vigor; a produtora de cigarros Souza Cruz; a sede da CONAB; a C.R.I.U da CEMIG; o Polo Moveleiro; o Terminal Fábio Pereira; como também grande parte das empresas são associadas à UNEDI (União das Empresas do Distrito Industrial).

Estudar estes segmentos são muito importantes para entender o arranjo produtivo local e suas interfaces com o mercado nacional e internacional, a partir desse estudo o aluno entenderá melhor como as cidades se comporta do ponto de vista atrativo tanto de pessoas como de indústrias, comércio e serviços.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Caracterizar o papel da indústria na transformação do espaço através do estudo de sua origem, evolução

e expansão em favor do crescimento produtivo e da acumulação de capital;

Objetivos específicos: Analisar o espaço geográfico e a estruturação da divisão espacial do trabalho em nível local,

nacional e internacional;

Despertar habilidade para a compreensão do espaço produtivo da região de Uberlândia-MG;

Analisar os segmentos produtivos e a Problemática Ambiental

COMPETÊNCIAS Conhecer a organização espacial e industrial;

Analisar os fatores de localização industrial;

Analisar a organização atacadista da cidade de Uberlândia-MG bem como seu pólo industrial;

Analisar a indústria e o planejamento urbano. O comércio e as atividades complementares da advindos da produção industrial.

HABILIDADES

Compreender o fenômeno industrial a partir do enfoque geográfico e o seu papel na produção do espaço.

Analisar os elementos que compõem a atividade industrial e suas relações com o urbano e o agrário.

Conhecer os segmentos industriais da cidade de Uberlândia-MG e suas articulações no espaço nacional, regional e local.

BASES TECNOLOGICAS Aspectos técnicos e legais relacionados ao processo industrial.

Aspectos técnicos, econômicos e ambientais no uso dos combustíveis e energia elétrica. Controle ambiental nos segmentos produtivos locais.

Tipologia de resíduos industriais.

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METODOLOGIA Desenvolvimento de atividades discentes individuais ou em grupo, que englobem leitura e análise de texto, debates, resolução de questionamentos; apresentação de vídeos; seminários temáticos; visitas ao Distrito Industrial da cidade de Uberlândia-MG.

AVALIAÇÃO Serão considerados no processo avaliativo, trabalhos e/ou atividades individual ou em grupo. Dentre os quais: participação oral nas aulas, e nos seminários, apresentação escrita de relatórios e similares, aplicação de testes escritos.

BIBLIOGRAFIA AZZONI, Carlos Roberto. Onde Produzir? Aplicação da Teoria da localização no Brasil. São Paulo: IPE-USP, 1985. CLEMENT, Ademir. Economia regional e urbana. São Paulo: Atlas, 1994. MANZAGOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo, 1985.

_________________________ _____________________________ Coordenador do curso Diretor

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA E ANÁLISE AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 1º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Estudo das formas de abordagem das relações entre população, desenvolvimento e meio ambiente, com ênfase nas formas de produção do espaço, nas controvérsias sobre o conceito de sustentabilidade e nos conflitos sócio-ambientais. Constituição de embasamento conceitual e analítico que oriente propostas de intervenção.

JUSTIFICATIVA As transformações sócio-espaciais advindos do crescimento urbano e das mudanças no campo tornaram-se objeto de análise para diversos profissionais. Nesta disciplina o aluno poderá propor medidas de contenção dos impactos ambientais principalmente na região do cerrado, sendo este trabalho de grande relevância para a sociedade.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Possibilitar ao aluno compreender as correlações estabelecidas entre a disposição e distribuição das fontes de energia e de recursos naturais, a biodiversidade e a biotecnologia, além da capacidade tecnológica de absorvê-los à esfera local de produção. Objetivos específicos:

Aprimorar a formação dos profissionais ligados aos estudos ambientais a fim de discutir possíveis encaminhamentos frente às problemáticas advindas do mau uso e ocupação do solo;

Desenvolver habilidades para analisar os aspectos ambientais;

COMPETÊNCIAS

Reconhecer e diferenciar os fenômenos geográficos, estabelecendo analogias, para

entender suas particularidades.

Comparar os vários processos de formação econômica e de produção do espaço na

cidade de Uberlândia e região;

Identificar na região do município de Uberlândia-MG as questões relacionadas às

agressões ambientais;

HABILIDADES

Comparar os fenômenos geográficos e explicar as semelhanças e diferenças existentes

entre eles;

Identificar as particularidades da paisagem na região do município de Uberlândia-MG;

Descrever o processo de produção, formação e o papel da tecnologia na composição dos

elementos da paisagem dessa região;

Analisar o comportamento socioambiental regional e sua relação com as questões de

ordem nacional.

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BASES TECNOLOGICAS Sociedade e espaço geográfico;

Os problemas ambientais no espaço da globalização;

As fronteiras e os problemas socioambientais;

Conflitos Ambientais;

Seminários, trabalhos de campo e visitas técnicas.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas,trabalhos de campo, visitas técnicas, palestras e outros.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA BRANCO, Samuel e Branco, Fábio. A Deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 1996. COELHO, Marcos de Amorim e TERRA, Lygia. Geografia Geral, O Espaço Natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2002. GUERRA, Antonio Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrandt Brasil, 1997. LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS INDUSTRIAIS

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Conhecer e correlacionar os processos de intervenção sobre o meio ambiente resultante das atividades produtivas e seus impactos ambientais, conhecer e avaliar os impactos dos resíduos sólidos, os efeitos dos poluentes atmosféricos, os efeitos dos efluentes líquidos no processo e no ambiente. Identificar os processos produtivos impactantes do meio e propor medidas mitigadoras.

JUSTIFICATIVA Os processos industriais modernos não podem focar apenas a produtividade. Além disso, é imprescindível que as indústrias se preocupem em evitar impactos ambientais que possam contaminar o solo, as águas e o ar, prejudicando substancialmente o desenvolvimento sustentável e consequentemente a qualidade de vida tanto das presentes quanto das futuras gerações. Esta disciplina concede aos futuros tecnólogos as competências e as habilidades necessárias para que atuem em conformidade com os conceitos de sustentabilidade, bem como, de acordo com as legislações e normas ambientais nas empresas em que trabalham ou irão trabalhar no futuro próximo.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Proporcionar ao estudante uma familiarização com os diferentes processos industriais e conheçam os impactos ambientais por eles gerados. Objetivos específicos:

Entender os impactos ambientais adversos gerados pelas indústrias por intermédio de seus

processos produtivos;

Estabelecer as medidas mitigadoras que se façam necessárias para que tais impactos sejam

evitados;

Fazer performance ambiental da empresa e a competitividade da mesma no cenário

mercadológico em que ela esteja inserida.

COMPETÊNCIAS

Entender as principais rotas utilizadas para produção de compostos/produtos inorgânicos;

Conhecer os equipamentos, as transformações químicas e físicas, as variáveis do processo, as

matérias-primas, os intermediários e os produtos acabados envolvidos em cada um dos

processos produtivos.

Identificar e entender as variantes de processos químicos relacionados à produção de

compostos/produtos inorgânicos;

HABILIDADES

Interpretar fluxogramas de forma a utilizá-los nas diversas etapas da industrialização;

Utilizar principais rotas de produção, para realização de processos atuais e desenvolvimento de

novos processos produtivos;

Monitorar através do uso de fluxogramas as diversas etapas da industrialização com as variantes

de processos químicos;

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BASES TECNOLOGICAS

Estudo do uso racional da energia na indústria de processos químicos. Noções gerais sobre as

diversas etapas da industrialização;

Aspectos ambientais nos processos industriais;

Técnicas de produção industrial.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA BU´LOCK, J.; KRISTIANSEN, B. Biotecnologia Básica. Zaragoza: Acribia, 1991. KENT, J.A.; RIEGEL. Química industrial. Barcelona: Grijalbo, 1964. SHREVE, R. N.; BRINK JÚNIOR, J. A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Trad. Horácio Macedo.

Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: ANÁLISE DE ÁGUA E EFLUENTES

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 30h

CH TOTAL: 60h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Tecnologias físico-químicas de controle de poluentes de efluentes assim como de preparação de águas para usos diversos.

JUSTIFICATIVA A preocupação com a água adquire maior complexidade na medida em que amplia o campo de visão e assume aspectos ambientais, econômicos, políticos e sociais envolvidos na sua gestão pública. A degradação ambiental que afeta a qualidade das águas de rios e lagos, decorrentes do acelerado e desorganizado desenvolvimento industrial e os indicadores de abrangências da cobertura do saneamento básico do país. São fatores que nos fornecem um quadro dramático da situação atual do país, com maior gravidade e possibilidade de colapso nas regiões urbanas.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer pesquisas e procedimentos utilizados nas análises de águas e para tratamento de efluentes industriais de qualquer natureza; Objetivos específicos:

Possibilitar ao aluno conhecer as técnicas de análise de água e efluentes; Identificar os fatores adversos da qualidade de água; Analisar e propor parecer sobre efluentes.

COMPETÊNCIAS

Interpretar a Legislação Ambiental com base nas Resoluções dos órgãos ambientais; Selecionar

metodologias analíticas e instrumentais para análise de água e efluentes;

Avaliar tecnologias e práticas gerenciais para a minimização dos impactos ambientais adversos e analisar os parâmetros;

HABILIDADES

Identificar os padrões de qualidades ambiental das águas e efluentes e seu enquadramento na

legislação vigente;

Utilizar técnicas de amostragem de efluentes;

Realizar análises físico-quimica de águas e efluentes;

Identificar recursos renováveis e não renováveis;

Utilizar indicadores IQA e laudos para classificar as águas.

BASES TECNOLOGICAS

Conhecer a Legislação ambiental.

Técnicas de análise físico-químicas da água;

Técnicas de amostragem de água efluentes;

Características físico-químicas dos recursos hídricos;

Metodologias analíticas e instrumentais para a avaliação da qualidade da água (DBO, DQO e

marcadores;

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METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas e testes objetivos.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA AGUDO, E. G. (Coordenador). Guia de Coleta e Preservação de Amostras de Água, 1a. Edição, CETESB, São Paulo, 1988. LANÇAS, F. M. Validação de métodos cromatográficos de análise. São Carlos: Rima, 2004, 46 p. MACÊDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas. 3ª ed., CRQ-MG. 2005, 601 p.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 15h

CH TOTAL: 45h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Bases conceituais na previsão de impacto. Caracterização e definição de EIA/RIMA, RAP e PRAD. Avaliação ambiental - métodos qualitativos e quantitativos. As bases legais do estudo de impacto ambiental (EIA) no Brasil e outros países. Noção de indicadores ambientais. Avaliação de risco ambiental. Estudos de caso envolvendo unidades industriais, saneamento urbano.

JUSTIFICATIVA A proteção ambiental deixou de ser uma função exclusiva de produção para torna-se também uma função da administração. Contemplada na estrutura organizacional, interferindo no planejamento estratégico, passando ser uma atividade importante na organização da empresa, seja no desenvolvimento das atividades de rotina, seja na discussão dos cenários alternativos e na conseqüente análise de sua evolução, gerando políticas, metas e planos de ação.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Condicionar ao estudante capacidade técnica de identificar, analisar e emitir parecer sobre impactos ambientais. Objetivos específicos:

Analisar e sintetizar aspectos sobre estudos de impactos ambientais; Entender os relatórios conforme sua composição; Conhecer a política ambiental em níveis municipal, estadual e federal; Planejar e executar uma avaliação de impacto ambiental.

COMPETÊNCIAS

Conhecer os principais métodos de avaliação de impacto ambiental.

Reconhecer os principais tipos de impacto ambiental para a realização de exame sistemático dos

Impactos ambientais.

Entender um sistema de saneamento urbano e suas articulações com as questões ambientais.

HABILIDADES

Identificar os principais tipos de impacto ambiental.

Aplicar os principais métodos de avaliação de impacto ambiental.

Identificar e interpretar a importância dos estudos do Impacto ambiental

BASES TECNOLOGICAS Identificação dos impactos ambientais;

Impactos ambientais nos principais ecossistemas brasileiros;

Ações humanas e os impactos ambientais;

Principais métodos de avaliação de impacto ambiental.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA);

Etapas de elaboração e aprovação do EIA.

Saneamento ambiental.

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METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros..

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA MIRRA, A. L. V. Impacto Ambiental - Aspectos da Legislação Brasileira. 3. ed. Oliveira Mendes, 2006. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. Oficina de Textos, 2001. TOMMASI, L. R. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: CETESB: Terragraph Artes e Informática, 1994. 354.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Princípio de SGA nos empreendimentos. Recursos naturais. Pressões ambientais nos diversos setores, desenvolvimento sustentável, sistema de gestão ambiental, normas da série ISO 14000, estudos de caso em gestão ambiental.

JUSTIFICATIVA

A disciplina será desenvolvida para congregar os estudantes, em torno de discussões, debates e deliberações sobre as questões de interesse acadêmico e sócio ambientais, experimentando novas práticas, estimulando reflexões para o desenvolvimento de uma consciência holística da intervenção do estudante na Sociedade;

Capacitar os futuros profissionais do ramo a exercer a gestão ecológica e ambiental, em seu âmbito de trabalho, através de uma formação adequada e contextualizada; tendo como principais instrumentos a modernidade, a inovação e a condução de maneira transversal da disciplina ministrada.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Capacitar os futuros profissionais do ramo a exercer a gestão ecológica e ambiental, em seu âmbito de trabalho, através de uma formação adequada e contextualizada; tendo como principais instrumentos a modernidade, a inovação e a condução de maneira transversal da disciplina ministrada. Objetivos específicos:

Despertar senso na utilização dos recursos naturais de forma “sustentável”; Analisar o uso do patrimônio natural; Compreender a dinâmica entre a atividade produtiva e o meio ambiente. Incentivar a formação de uma consciência ambiental para promover o bem-estar das

comunidades envolvidas.

Conhecer os procedimentos adotados pelos empreendimentos em relação às questões ambientais.

COMPETÊNCIAS Conhecer a importância da questão ambiental como elemento de gestão;

Buscar ferramentas e instrumentos para desenvolver o planejamento ambiental;

Conhecer os aspectos relacionados ao desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social.

HABILIDADES

Registrar as análises realizadas e elaborar gráficos estatísticos;

Aplicar ferramentas e instrumentos para o planejamento ambiental;

Utilizar mecanismos para o estabelecimento do sistema de gestão ambiental;

Verificar as variáveis envolvidas no desenvolvimento sustentável e na responsabilidade social

assim como seu impacto nas ações organizacionais.

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BASES TECNOLOGICAS

Estratégias empresariais e o meio ambiente;

Instrumentos para a gestão ambiental;

Sistema de Gestão Ambiental (ISO);

Planejamento Ambiental;

Desenvolvimento sustentável;

Responsabilidade Social.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas e testes objetivos.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA DIAS, R. Gestão ambiental – responsabilidade social e sustentável. Atlas. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

PHILIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Manole, 2003

_________________________ _____________________________ Coordenador do curso Diretor

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FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA ORGÂNICA AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 30h

CH TOTAL: 60h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Introdução à química; Elementos químicos; Periodicidade Química: Tabela periódica. Periodicidade nas propriedades dos elementos. Misturas e Substâncias Puras: Classificação e características de uma mistura e de substâncias puras, suas transformações químicas e físicas. Sistemas homogêneos e heterogêneos. Ligações Químicas: Natureza das ligações químicas. Soluções: Classificação das soluções. Cálculo Estequiométrico: Definição. Lei das proporções definidas. Dissociação da água. Conceito de pH. Sais. Oxidação e Redução: Definição. Balanceamento de reações químicas e identificação de agentes oxidantes e redutores. Noções de Química Orgânica: Química do carbono. Hidrocarbonetos aromáticos e alifáficos. Grupos funcionais: álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas e amidas. Laboratório. Normas de segurança e equipamentos básicos de laboratório. Medidas em laboratório. Realização de experimentos representativos sobre temas que reforcem o aprendizado de conceitos fundamentais de química.

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JUSTIFICATIVA A química orgânica é a "química da vida". Ela é uma ciência importantíssima, pois procura identificar e conhecer as substâncias que todo organismo vivo possui, as quais são vitais para o mesmo. Deste modo, quando se sabe identificar os compostos orgânicos e, muito especialmente, sua função no organismo dos seres vivos (incluindo o nosso - porque também somos vivos), seus comportamentos e interação com outras substâncias é possível fazer uma série de fatores, como desenvolver um novo medicamento, um método cirúrgico, regras de nutrição, meios para a longevidade, ou até mesmo melhorar a expectativa de vida.

OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender os mecanismos de reações orgânicas, subsidiando o conhecimento técnico-científico no sentido de possibilitar a síntese de novos compostos orgânicos. Objetivos específicos:

Possibilitar que o aluno possa compreender as reações químicas de cada função química a ser

estudada e assim este possa conhecer as reações químicas possíveis para determinado

composto orgânico.

COMPETÊNCIAS Reconhecer e representar as moléculas orgânicas; Conhecer a reatividade dos compostos orgânicos; Elaborar estratégias de síntese de compostos orgânicos mais complexos partindo de compostos

mais simples; Conhecer os critérios de pureza e os métodos de purificação dos compostos orgânicos.

HABILIDADES

Adquirir conhecimentos básicos da Química orgânica. Entender situações para que possam aplicar na vida profissional. Conhecimentos Químicos dos processos analíticos envolvidos na curso Técnico em Controle

Ambiental.

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BASES TECNOLOGICAS

Estudo dos compostos de carbono. Ligações químicas. As famílias dos compostos orgânicos. Os grupos funcionais Propriedades físicas e químicas e estrutura molecular. Alcanos e os cicloalcanos: estruturas, propriedades e sínteses. Estereoquímica. Álcoois, fenóis e éteres: estruturas, propriedades e sínteses. Aldeídos e cetonas: estruturas, propriedades e sínteses. Ácidos carboxílicos: estruturas, propriedades e sínteses. Aminas: estruturas, propriedades e

sínteses. Reatividade química

METODOLOGIA Aulas teóricas expositivas com a utilização dos recursos básicos (quadro e retro-projetor) e de multimídia

(data-show), com suporte dos livros adotados, apostilas que serão elaboradoras e outros textos;

Aulas práticas em laboratório com manipulação de vidrarias e reagentes químicos;

Resolução de exercícios dos problemas propostos com a assistência do professor;

Realização de experimentos químicos.

AVALIAÇÃO Serão considerados no processo avaliativo, trabalhos e/ou atividades individual ou em grupo. Atividades laboratoriais, seminários, testes escritos e simulações.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 311 p. UCKO, David A. Química para as ciências da saúde: uma introdução à química geral, orgânica e biológica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. 646.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: PROJETO INTEGRADOR I

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 50h

CH PRÁTICA: 40h

CH TOTAL: 90h

PERÍODO: 2º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Primeiramente serão abordados aspectos teóricos e práticos da construção de projetos, no contexto escolar e fora desse espaço. Serão discutidas as perspectivas do ponto de vista histórico-social, presentes em projetos de forma integrada e identificar seus aspectos metodológicos.

JUSTIFICATIVA Cada vez mais o mercado de trabalho exige do profissional seja de qual área for, habilidades para desenvolver trabalhos em grupo e desempenhar funções interativas entre as áreas do conhecimento. A proposta deste eixo temático consiste em despertar estas habilidades no estudante através de temas transversais que perpasse por todas as áreas oferecidas pelo curso de Controle Ambiental. Assim, o aluno ao termino do curso terá condições de formar e trabalhar em grupo.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Construir por meio de todos os eixos temáticos projetos integrados. Objetivos específicos:

Desenvolver habilidades para trabalho em grupo;

Conhecer projetos integrados aplicados no âmbito ambiental;

Despertar a capacidade gerencial.

COMPETÊNCIAS Desenvolver projetos de pesquisa na área ambiental.

HABILIDADES

Conhecer modelos de elaboração de projetos

Elaborar projetos.

BASES TECNOLOGICAS

Integrar, através de uma atividade de projeto contextualizado, os conhecimentos desenvolvidos

nos eixos temáticos;

Desenvolver habilidades de trabalho em grupo, comunicação oral e escrita, resolução de

problemas, pensamento crítico, pensamento criativo;

Trabalhos com temas transversais;

Visão empreendedora de projetos

Postura, ética e habilidades no estágio supervisionado.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros. Será discutida a metodologia da pesquisa-intervenção.

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AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atual, 1985. ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1997.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: VIGILÂNCIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 00h

CH TOTAL: 30h

PERÍODO: 3º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Introdução ao Estudo da Vigilância Sanitária. Organização e funcionamento da Vigilância Sanitária. Risco e Segurança de Alimentos e de Serviços de Produção de Alimentos. Normas e Padrões para Funcionamento de Instituições e Atividades Específicas (unidades hospitalares e outros). Procedimentos Administrativos e Obrigatoriedade. Controle Higiênico-Sanitário: Alimentos e Serviços Produtores de Alimentos, segundo o MAPA e MS.

JUSTIFICATIVA A Vigilância Sanitária e Ambiental aparece como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde, diante do exposto acima o componente curricular Vigilância Sanitária e Ambiental se faz indispensável ao estudante do curso de Controle Ambiental.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Proporcionar conhecimento técnico específico para uma ampla, multidisciplinar e multiprofissional atuação na área de Vigilância Sanitária. Objetivos específicos:

Conhecer as ações em Vigilância Sanitária; Realizar ação integrada junto ao SUS; Identificar fatores ambientais que influenciam no aspecto sanitário;

COMPETÊNCIAS Conhecer as políticas públicas de saúde;

Conhecer os principais contaminantes químicos e biológicos ambientais.

HABILIDADES

Aplicar os conceitos de saúde pública e suas conseqüências para o meio ambiente;

Identificar os principais contaminantes químicos e biológicos ambientais.

BASES TECNOLOGICAS

Saúde Pública e Ambiente: histórico e evolução;

Principais indicadores de saúde sócio-econômicos e epidemiológicos;

Legislação sanitária;

Vigilância sanitária e ambiental e sua importância para a saúde pública;

Metodologia básica para realização de avaliação de riscos ambientais;

Controle Higiênico e Sanitário;

Alimentos e Serviços Produtores de Alimentos, segundo o MAPA e MS.

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METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas e testes objetivos.

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA FORATTINI, O. P. Ecologia Epidemiologia e Sociedade. Artes Médicas, 2004. HELLER, L. Saneamento e Saúde. Brasília: Linha Gráfica, 1997. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 15h

CH TOTAL: 45h

PERÍODO: 3º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Limpeza urbana. Aspectos de valorização dos resíduos urbanos. Aterro sanitário. Incineração e pirólise. Compostagem. Resíduos sólidos hospitalares.

JUSTIFICATIVA Esse componente curricular pode contribuir para o estudante atuar em todas as etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos e industriais, esgotos sanitários e efluentes líquidos industriais, de forma que possam contribuir efetivamente com a solução dos problemas por eles gerados. Os conteúdos abordados também irão propiciar análise e avaliação comparativa das diversas tecnologias de tratamento e disposição final existentes para esses resíduos.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Avaliar, conceber e dimensionar as principais alternativas de sistemas de tratamentos de resíduos sólidos. Objetivos específicos:

Avaliar os aspectos de gestão dos resíduos sólidos; Acondicionamento, coleta, tratamento e disposição final; Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados pelas atividades humanas e as

medidas para sua compensação e mitigação; Conhecer os procedimentos necessários para controle dos resíduos conforme as fontes

potencialmente poluidoras.

COMPETÊNCIAS Conhecer os resíduos sólidos e suas conseqüências para o ambiente;

Conhecer as estratégias de coleta e transporte de resíduos sólidos.

HABILIDADES

Identificar os tipos de resíduos sólidos.

Identificar e aplicar as estratégias de coleta e transporte de resíduos sólidos

BASES TECNOLOGICAS Acondicionamento de resíduos sólidos; Coleta Operar sistemas de disposição e

tratamento de resíduos sólidos urbanos, rurais e industriais.

Participar dos programas de sistemas de limpeza pública e Transporte de Resíduos

Sólidos;

Coleta seletiva e reciclagem.

METODOLOGIA Aulas expositivas sobre os conceitos envolvendo resíduos sólidos; Conhecer práticas e iniciativas sobre seu tratamento; Visitas de campo;

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AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA FRANKENBERG, C. L. C. et al. Gerenciamento de Resíduos e Certificação Ambiental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. MONTEIRO, J. H. P. Manual – Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. PEREIRA NETO, J. T. Manual de Compostagem. Belo Horizonte: UNICEF,1996.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMA URBANO DE ÁGUA E ESGOTO

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 30h

CH PRÁTICA: 15h

CH TOTAL: 45h

PERÍODO: 3º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Sistemas públicos de abastecimento de água; Sistemas públicos de esgotamento sanitário; Gerenciamento e tratamento de efluentes; Tratamento de águas de abastecimento.

JUSTIFICATIVA As cidades vêm sofrendo um estrangulamento urbano advindo de um crescimento sem controle. Cresce a cidade e com ela os problemas relacionados à sua infra-estrutura, assim há necessidade do reconhecimento, da compreensão e da avaliação de pareceres sobre os sistemas públicos de infra-estrutura urbana, com ênfase para os aspectos de saneamento, abastecimento de água, drenagem urbana, esgotos sanitários e resíduos sólidos urbanos.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer a estrutura e os diferentes métodos de tratamento do sistema urbano de água e esgoto Objetivos específicos:

Analisar a estrutrutura de abastecimento de água pública;

Conhecer o sistema de coleta e disposição de esgoto;

Analisar a eficiência do sistema urbano de água e esgoto.

COMPETÊNCIAS

Conhecer e avaliar os impactos dos esgotos sobre os recursos hídricos;

Reconhecer os principais constituintes dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento

sanitário;

Conhecer e avaliar a aplicabilidade das diversas tecnologias de tratamento das águas e dos

esgotos.

HABILIDADES

Interpretar e avaliar dados qualitativos e quantitativos das águas de abastecimento e dos esgotos;

Identificar e caracterizar as principais unidades dos sistemas de abastecimento de água e de

esgotamento sanitário.

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BASES TECNOLOGICAS

Composição das águas naturais;

Qualidade das águas para os diversos usos;

Métodos gerais de Tratamento;

Técnicas de controle de eficiência das unidades de tratamento;

Métodos especiais de tratamento;

Características físicas, químicas, biológicas e bioquímicas dos esgotos;

Técnicas e processos de tratamento: físicos, químicos biológicos;

Grau de tratamento necessário em face de política de controle da poluição e dos fatores

econômicos.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros..

AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVARES, G.A. Manual de Hidráulica. 7 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. (volumes 1 e 2). DACACH, N.G. Sistemas Urbanos de Água. Rio de Janeiro: Guanabara Dois AS, 1984. JORDÃO, E.P e PESSOA, C.A. Tratamento de esgoto doméstico. 3 ed. Rio de Janeiro: ABES, 1995.

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CURSO TÉCNICO CONTROLE AMBIENTAL

FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: PROJETO INTEGRADOR II

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 60h

CH PRÁTICA: 45h

CH TOTAL: 105h

PERÍODO: 3º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Primeiramente serão abordados aspectos teóricos e práticos da construção de projetos, no contexto escolar e fora desse espaço. Serão discutidas as perspectivas do ponto de vista histórico-social, presentes em projetos de forma integrada e identificar seus aspectos metodológicos.

JUSTIFICATIVA Cada vez mais o mercado de trabalho exige do profissional seja de qual área for, habilidades para desenvolver trabalhos em grupo e desempenhar funções interativas entre as áreas do conhecimento. A proposta deste eixo temático consiste em despertar estas habilidades no estudante através de temas transversais que perpasse por todas as áreas oferecidas pelo curso de Controle Ambiental. Assim, o aluno ao termino do curso terá condições de formar e trabalhar em grupo.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Construir por meio de todos os eixos temáticos projetos integrados. Objetivos específicos:

Desenvolver habilidades para trabalho em grupo;

Conhecer projetos integrados aplicados no âmbito ambiental;

Despertar a capacidade gerencial.

COMPETÊNCIAS Desenvolver projetos de pesquisa na área ambiental.

HABILIDADES

Acompanhar as etapas de execução do projeto

Finalizar um projeto

BASES TECNOLOGICAS

Integrar, através de uma atividade de projeto contextualizado, os conhecimentos desenvolvidos

nos eixos temáticos;

Desenvolver habilidades de trabalho em grupo, comunicação oral e escrita, resolução de

problemas, pensamento crítico, pensamento criativo;

Trabalhos com temas transversais;

Visão empreendedora de projetos;

Postura, ética e habilidades no estágio supervisionado.

METODOLOGIA As aulas serão conduzidas de forma dialógica, incluindo dentro das características específicas de cada momento, estudos de caso, debates, dinâmicas de grupo, pesquisas, vídeos/projeções, aulas expositivas dentre outros. Será discutida a metodologia da pesquisa-intervenção.

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AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá no cotidiano das aulas, de forma que possibilite a professores e estudantes ter clareza do andamento e resultado do processo ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados vários instrumentos que permitam a compreensão dos resultados a serem alcançados.

BIBLIOGRAFIA BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atual, 1985. ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1997.

_________________________ _____________________________ Coordenador do curso Diretor

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FICHA DO COMPONENTE CURRICULAR

COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CÓDIGO:

CH TEÓRICA: 00h

CH PRÁTICA: 375h

CH TOTAL: 375h

PERÍODO: 3º.

PROFESSOR(S): Será informado no momento da oferta da disciplina

EMENTA Proporcionar ao estudante conhecer a realidade de seu futuro mercado de trabalho através de vivências em laboratórios e departamentos voltados para as questões ambientais para o pleno exercício de sua função de Técnico em Controle Ambiental.

JUSTIFICATIVA O Estágio Supervisionado faz parte do projeto pedagógico do curso e seu desenvolvimento requer planejamento prévio para conduzir o estudante aos postos disponíveis no mercado. O estágio é uma forma prática de vivência do aluno às realidades encontradas nas empresas, nos órgãos públicos e nos segmentos específicos de meio ambiente. No estágio o estudante terá a oportunidade de colocar em prática todo seu conhecimento adquirido ao longo de sua formação como Técnico em Controle Ambiental. A experiência adquirida no estágio também complementa a formação e desenvolve competências no campo das relações interpessoais sob orientação de um professor.

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OBJETIVOS Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento do estudante para o mercado de trabalho e para a formação cidadã. Objetivos específicos:

Conhecer rotinas de laboratórios de fisioquímica; Analisar procedimentos adotados no controle ambiental de poluentes; Identificar danos ambientais causados ao meio ambiente por agentes não tratados nas empresas; Ter domínio de técnico – cientifico para as práticas laboratoriais; Analisar nas áreas impactadas medidas de recuperação.

COMPETÊNCIAS Avaliar recursos e conhecer equipamentos de laboratório de fisioquímica; Conhecer as diversas etapas de analise de efluentes, água e resíduo; Planejar ações de recuperação de danos ambientais; Reconhecer no espaço geográfico alterações ambientais.

HABILIDADES

Utilizar de maneira correta os equipamentos, materiais no ambiente de um laboratório;

Identificar através de práticas tanto em laboratório no campo maneiras de contenção de danos ambientais;

Versar sobre medidas de recuperação de impactos ambientais

BASES TECNOLOGICAS

Preparo de material para analise de efluente, água e resíduos; Elaboração de procedimentos de recuperação de impactos ambientais; Controle de materiais em laboratórios; Analise e processamento de dados; Levantamento de aspectos epidemiológicos; Participação na elaboração de laudos técnicos.

METODOLOGIA As aulas práticas serão desenvolvidas a partir do 3º período do curso, sendo recomendável que as atividades ocorram, preferencialmente, junto aos projetos multidisciplinares ou nas empresas que possuam setores ou laboratórios para práticas.

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AVALIAÇÃO A avaliação será processual, com observação diária e uso de vários recursos que permita detectar a aprendizagem dos alunos como relatórios; A avaliação será realizada pelo (a) professor (a), por meio de avaliação de desempenho dos estudantes quanto ao planejamento, execução e responsabilidade no estágio.

BIBLIOGRAFIA HEUSER, C. Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998, Série de Livros Didáticos, número 4. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos. Porto Alegre: Bookman, 2000. 492 p. MACHADO, F.N.R.; Abreu, M. Projeto de Banco de Dados: uma Visão Prática. São Paulo: editora Érica, 1995. RAMALHO, Tadeu L. Prandi. Controle de estoques com Delphi 5. São Paulo: Makron Books, 2000. 83 p. SETZER, V.W. Projeto Lógico e Projeto Físico de Bancos de Dados. Belo Horizonte: V Escola de Computação, 1986. SONNINO, Bruno. Desenvolvendo aplicações com Delphi 6. São Paulo: Makron Books, 2001. 565 p.

_________________________ _____________________________ Coordenador do curso Diretor