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Acorre6pondencia politica será dirigida á vu8 Duque de Caxias n.5C'-l* andar. Toda a demais correspon- dencia,annuncios ereclama- çõès serão djrigidospara o es- criptoriodátypographia «ru» Paulino Camaran.28 PAGAMENTOS ADIANTADOS ¦ ' uwríjíi:_n.«,. ¦, É' "Ai A PROVÍNCIA :-''ÍKfí-í ,"?* '.'¦¦;- ¦'_' ,-,k^;,v';i, æ'-?~_}:¦ Recife. 6 de julho de 1874. '" O-léão do norte está ás portas da morte: nãçf^òs illudamos. . , ' Qué.'ttimpoá ò que costumes! ; . Que homens e -que idéas I Qne affrontas, e que cynismo 1 ... Alguns traços do quaiuo da nossa degra- dação, pela qual é responsável, uma feroz Olygarchia, que de longos annos avassalla esta potyre terra. '^(0 presidente Lucena manda espaldeirar o povo h?. p:r.ça publica. Élm tempos, que não fossem estes de bai- . xo-imperio, ainda quando um presidente, cheio do razão", fosse obrigado a um tal ex- tremo,a conseqüência deveria ser a mudança desse presidente; pois que entre elle e os .;/. seus administrados pfcrder-se-hia aquella «xM--fé de imparcialidade, que deve ser em todos $$m:;; os tempos a arma dos bons administradores, embora politicamente . partidários : o pro- prio presidente-; a quem tal acontecesse, se fosse um homem de "coração, sustehtaria sim o sou acto; mas sempre lamentaudo-o, -., e pederia a sua demissão. . E então se fosse yf o presidente da j^erra que o viu nascer!... \;'' Pois bem : o pernambucano Lucena man- ..; dou espaldeirar os pernambucanos a 16 de '':. .-..^ Maio, a pretexto de reunião illicita, sem XX$ÍÇ. observância da minima norma legal! 'Ify ¦ _ Ainda nlais: viu, com os seus olhos, das janellas do seu palácio, serem arrombadas as portas de uma casa particular, porque .._..., ahi estavam dois liberaes, que não deviam 'mÈ&escapar á capada, e que effectiVãmente fo- !||p§: ram espaldeirados! \ E esse presidente ainda veste a farda >:'''nesta terra, que o viu nascer! Ainda mais: e esse presidente, na coluni- na alugada do Diário, blazona de sua im- mensa cobardia, é ameaça os pernambuca- nós com o peLve-espada! E' de mais!' E' o algoz cuspindo na fa- ce da victima! E' o esearneo depois da af- ¦,-.'.' íronta! E o povo de Pernambuco de braços cru- rados! Sombra de Nunes Machado, perdoa -nos! Esta.terra de Pernambuco tornará mordia a ser digna de chamar-se' tua terra! E iiceu o presidente estonteado, e vai fi- cando. Espaldeirou os seus eomproviucianos para cerrtejar osjesuitas, copiou a pastoral áo, bispo procurando escusa para os seus des- ... acertos, e depois mandou dissolver ou per- . yy turbar as conferências da igreja de S. Pe- ' . dro, e"faz papel tristissimo perante o go- vernador do bispado. Estonteado!. E ficou esse presidente, e deu-lhe ama- ;. nia pelos doudos, e foi bater moeda para ¦),' escrever o seu nome em'um palácio de dou- dos, ató sobre os leitos dos mortos, fazendo .; um contracto que significa o pranto sobre o '. «.'^ pranto das familias em pranto... 1 E -,ò povo de Pei/nambuco nem soube car- ".'regar mão os cadáveres ! v Ej ficou esse presidente para ageitar uma '"; a§seíúbléa de salteadores (não ha outro teimo ) que deveria ageitar cousas inde- centes para os felizes filhos da fortuna, vam- piros da situação, algozes do povo. •|f E'um tecido de;misérias ávida do par- tido vermelho em Pernambuco. ..Se a olygarchia. camarigibina impera . cpmo d'antes, se não se contam os con- tos de reis que custa annualmeute ao the- sOiíçOf, a familia Álvaro Barbalho, temos de mjais umas olygarchias miúdas que promet- íj^tém .muito. : Sem fallar nos parentes e adherentes, a. y quem aos. olhos de todos o Sr. Lucena quer ^dar^/i. ro grande, tomos a olygarchia alfie- àiniffsem fallar na portelUna que anda arru- fado; Tudo assim: sempre arranjos de fami- lias.\ ^^ '--*^i II E o povo de Pernambuco tudo de bra- ços cruzados! Declamamos ? Pois falle por nós OjSr. Dr. Felippe de Figueiroa,' repetindo as palavras' de seu discurso de 20 de Maio, ultimamente publi- cado (trata-se de uma questão entre a com- panhia (Ferro-carril o a Locomotora ): «Se a administração tem um agente seu junto a companhia, e se esta infringe os sous contratos/ o aquelle não. cumpre o seu dovor chamando-a^,"ao cumprimento dos, delia, é claro que a censura tanto abrange a companhia como ao agente da administra- ção, e_ ainda a própria administraç?o, que .'deixa o agente negligenciar os seus deveres. Isto.é de simples intuição. « Uíj Se. Deputado :—Isto é para não se dizer nada. « O Sr. Pinto Pessoa :—Qual é a conclu- são que o nobre deputado tira de tudo isso ? « O Se. Felippe de Figueieoa :—E' que a companhia tem cumprido os seus contra-' tos, tem satisfeito as suas obrigações ; é que a emenda do nobre deputado não tem razão cie ser, é injusta, e deve .ser.regeitada pela assembléa (apoiados ) ; porque offende face contratos que são leis da provincia... « O Se. Pinto Pessoa :—:Não offonde tal. « O.Sr. Fei.ippe de Figueiroa... porque é um canhão armstrong, que se quer descar- reigar. sobre os peitos da companhia; por- que vejo tambem nesta emenda um fim oc- culto... , « O Sr. Gaspar Drummond :—Lntet anguis in-.herbiSi « O Se. Pinto,.Pessoa :— Diga tudo; seja explicito. ' -:'' X:- 'XX-' «.0 Se. FEijesçE...Figueieoa :—Vou dizer tudo, sim; porque, quando oecupo osta tri- buna, tenho o dever de fallar cíaro e de di- zeí á verdado. Por isserv ia dizendo que via na omenda em questão ô fim oceulto proteger-se, embora, á custa de terceiros, á essa nova companhia, dénominádn Locomo- tora, que está assentando trilhos nas ruas da cidade para transportar cargas e baga- £ens. « E vejo esse fim oceulto, Sr. presidente, porque, antes cia existência dessa empreza ninguém se tinha lembrado cie esmagar a companhia Ferro Carril, ninguém'tinha pre- tendido negar-lhe o privilegio, ninguerv se tinha pvoptfsto à estabelecer uma desastrq- sa concurrencia no transporte de passagei- ros feito pela empreza dos bonde, . E',hoje. publico e notório que a compa- nhia Jjocomotora contesta o privilegio da .Ferro Carril, como se fosse ejía conípeten- te para semelhante fim; e é.sabido que pre- tende tauíbem transportar passageiros e que arma ps;"seü's laços para esse-fim. D'ahi e que eu tiro a conclusão de quo a emenda, se não encerra de facto, pelo menos, parece conter um fim aceulto.. . a Assim, pois, qualquer- que seja o lado porque se encare a emenda em questão, é ellaprejudicialissima e não merece a appro- vação da assembléa; pelo que, voto contra ella, e espero que a assembléa fura o mesmo, reconhecendo assim direitos que ella mes- ma outhorgou. (Muito bem, muito.bem.)» ' O Sr. Dr. Felippe refere-se a uma com- panhia ( a.Locomotora ), do que é donatário um cunhado do Sr. João Alfredo ; equem assim denuncia a tentgtiòa escandalosa é um conservador, é um proprietário e redactòr do Diário de Pernambuco ! Declamamos ? E por ultimo, grande Deus ! de que havia lembrar-se oSr.Lucena com o sua assembléa?- O povo estava espaldeirado : o seu brio havia corrido por todos os poros no campo de palácio... Os defuntos tiniam entrado nas braga- nhas presidenciaes : era. o coração do filho do povo, que devia receber uma ferida pela mão pernambucano... (que nome deva ter o Sr. Lucena ?.)', depois de ferido pela mão de Deus... Era pouco: o Vérres dos doudos e iusa- ciavel. De que se havia lembrar o Sr. Lucena ? De métter a mão na pobre panella do po- bre povo, tributando c pobre jantar do povo, que tanto custava ao pobre filho dopo- vo !.,.-': Xyy;' Oh ! maldição sobre i}ós, pernambucanos, se não sabemos levantar uma barreira ! E' de mais! E nesse assassinato commettido pelo Sr. Lucena e pela sua assembléa, quem herdou os despojos do pobre assassinado, quem vai enriquecer com as migalhas; da pobre mesa do pòbrc povo ?— Dous felizes da situação, sendo uiri delles irmão do ministro do im- perio!'. ;v E^hórrivel tudo: isto, pernambucanos ! Maldição sobre nós, se não sabemos levan- tar uma barreira ! / Ha,tanto o que fazer no terreno da lega- lidade.-..^^ Sejamos dignos dos nossos avós e dos nossos netos. Immensa é 'a nossa responsabilidade. No passado,- as mãos dos grandes artífices das nossas glorias estão quasi a repellir- nos, amaldiçoando-nos... E no futuro os nossos netos dirão de nós... Cae-rios a penna... Sus ! Pernambucanos! Mofina ¦;-.([. Povo cie Pernambuco, attencle! A assembléa provincial de nos- sa terra lançou; novos impostos so.brç.üs'. gêneros de primeira ne- cessidade : bacalliáò, carnes sec> ca, farinha de trigo e outros. Malditos os vermelhos! E fez isso para arranjar doús afilhados. . Malditos os vermelhos ! Tu, povo de Pernambuco, que suavas todo o teu suor para co- mer uma vez ao dia, o que será agora de "Malditos os vermelhos! B . um dos afilhados é irmão do ministro do império. Malditos os vermelhos! No espiritual e no temporal, em tudo és açoitado.... Attende, povo cie Pernambu- co!, Hontem espaldeiraram-te, e hoje tiram-te metade do pão ! Malditos os vermelhos ! Povo d3 Pernambuco, attende ! iiiii AiaflaBaSaaistoiçáão ÜÍa pa^Dvina» ffilsa—Por portaria de 2 do corrente, foi nomeado José Paulo' do Rego Barreto F* lho, subdelegado do 1. districto do termo do Cabo. " Por portaria da mesma data, foram nomeados commissarios e sargentos de : --"Olinda.—Commissario major Francisco Luiz Virães. Bom Jardim.—Commissario o ex-tenente do corpo de policia Manoel Vieira da Paz. Itambé—Commissario o alferes honorário João Evangelista de Souza. Rio Formoso e Una.—Commissario José Textíira da Silva Lobato, sargento Vicente Forreira de França Carvalho. Cabo.—Commissario Bernardo Francisco de Barros Campello, sargento José Antônio de Faria, i .Ipojuca.—Commissario Joaquim Servulp Vieira da Paz, sargento alferes Manoel dos Santos Limai Palmares. Commissario Alexandrino Olympio de Hollanda Chacon, sargento Ma- noel José Ferreira da Costa'Júnior. Bonito.—Commissario Manoel Francisco Pessoa da Cunha, sargento Manoel Rodri. gues Lisboa Camargo. Barreiros.—Commissario Gaspar Accioly Santiago Ramos; Bezerros.—Commissario Luiz José An- tunes. ²Por portaria tambem da mesma data foram creadas guardas locaes de 15 praças em Barreiros e 20 em Bezerros^ ²Por portaria de 4 do corrente, foram nomeados : bacharel Antônio Herculano de Souza Bandeira, bibliothecario provincial; Marianno de Figueiroa Faria, coadjuvante da bibliotheca ; major honorário Francisco Antônio de Barreto, porteiro. MotBCfisas «la corte—De uma carta recebida transcrevemos o seguinte: « Não ha novidade senão que a fraqueza do gabinete tem augmentado'; consta que mais tres membros da maioria declaram vo- tar contra o ministério na questão da re- forma eleitoral, sendo um delles o Pinto Lima. Segundo suppõe-se o Cotegipe quer dar batalha nessa questão, se bem que apoi- ando o ministério nos incidentes menos im- portantes que tém oceorrido e que forem oceorrendo atè lá. Provavelmente o governo limitar-se-ha á obter parte da projectada reforma, conten- vtando^se com alguma modificação na actual legislação eleitoral. Assim parece, que; a conservação do gabi- nete Rio Branco será causa de termos em lugar de uma reforma que o paiz tanto exi- ge, apenas retoques no que temos. E'de tal maneira se vai chicanando para evitar a eleição directa, unico systema que trará a regeneração do governo representa- tivo que temos,tão completamente falseado.» MWfolM>tlme@a provincial Sem contestar a idoneidade do novo biblio- thecario, nem tratar do acerto das medidas sobre a bibliotheca, temos a notar o so- guinte: ¦ ¦ O fallecido padre Lino, ainda este anno, pediu á assembléa provincial augmento do seu ordenado, e foi indeferida a sua petição: eis que agora são dobrados os yeneimfenlfts do bibliothecario, o porteiro tem o que tinha o padre Lino, e cresce um coadjuvante. Isto mostra, que nos públicos negócios o Sr. Lucena e a sua camarilha delibe- ram-se pela mais descarada affilhadagem. Foi um encanto ! Morreu o padre Lino, não ha 15 dias, o logo houve dinheiro para o bibliothecario, mais um porteiro.mais um coadjuvante, mais casa nova, mais abun- dante verba para expediente, mais dinheiro para livros novos etc. etc. E' de mais ! Ao menos tenham algum pudor... Amaldiçoados salteadores do suor e dos brios do povo ! JE' ilo iBroF©aippe—A. propósito da Companhia d e Beberibe, o. ex-ajudante da estrada de S. Francisco achou geito Ae encaixar io seguinte: » O Sr. Pinto Pessoa.—E a provincia ha-de estar a espera de que a companhia augmente o seu capital? « O Sv- Felippe de Figueiroa.—E pôr- que não, se acompanhia tambem está à ès- pera do governo geral?! « Se a companhia por esse facto mereee censura; se ha quem sinta pruridos de cri- ticar semelhante demora na execução de obras projectadas; ontão força é que a cen- sura attinja á quem deve attingir, força é que a critica não perdoe á essa cruel cen- tralisação administrativa que até nas me- nores cousas, nos traz jungidos ao carro de glorias da corte. IVEL i iiVMÉt- YrftrT" rY- ' r-- *fflk m p r,: ¦.:': 1- :':,«V- m: ,

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-.^•ASSIGNATURAS -(Jíéafc)

. Trimestre 4$000^tnnò............... 16$000

;.' (Interior e Provincias).Trimestre 4$50G.Aniip;..;............ 18$000

¦As.assignaturas come-çám^m qualquer tempo e

- termiiiam no . ultimo' de,&íarçò, Junho, Setembro e

Dezéiribro. Publica-seI todos os dias.

Ú PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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p. PELix.-Dtgc. no Congr. de';-.-' Malines, 186^.

N. 335

A CORRESPONDÊNCIA

-¦_. A Redacção acceita eagradece a collaboração.

Acorre6pondencia politicaserá dirigida á vu8 Duque deCaxias n.5C'-l* andar. •

Toda a demais correspon-dencia,annuncios ereclama-çõès serão djrigidospara o es-criptoriodátypographia «ru»Paulino Camaran.28

PAGAMENTOS ADIANTADOS¦ ' uwríjíi:_n.«,. ¦,

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Recife. 6 de julho de 1874.'" O-léão do norte está ás portas da morte:

nãçf^òs illudamos. . , '

Qué.'ttimpoá ò que costumes!; . Que homens e -que idéas I

Qne affrontas, e que cynismo 1... Alguns traços do quaiuo da nossa degra-dação, pela qual é responsável, uma ferozOlygarchia, que de longos annos avassallaesta potyre terra.'^(0

presidente Lucena manda espaldeirar opovo h?. p:r.ça publica.

Élm tempos, que não fossem estes de bai-. xo-imperio, ainda quando um presidente,

cheio do razão", fosse obrigado a um tal ex-tremo,a conseqüência deveria ser a mudançadesse presidente; pois que entre elle e os

.;/. seus administrados pfcrder-se-hia aquella«xM--fé de imparcialidade, que deve ser em todos

$$m:;; os tempos a arma dos bons administradores,embora politicamente . partidários : o pro-prio presidente-; a quem tal acontecesse, sefosse um homem de "coração,

sustehtariasim o sou acto; mas sempre lamentaudo-o,

-., e pederia a sua demissão. . E então se fosseyf o presidente da j^erra que o viu nascer!...

\;'' Pois bem : o pernambucano Lucena man-..; dou espaldeirar os pernambucanos a 16 de'':. .-..^ Maio, a pretexto de reunião illicita, sem

XX$ÍÇ. observância da minima norma legal!'Ify ¦ _ Ainda nlais: viu, com os seus olhos, dasjanellas do seu palácio, serem arrombadasas portas de uma casa particular, porque

.._..., ahi estavam dois liberaes, que não deviam'mÈ&escapar á capada, e que effectiVãmente fo-!||p§: ram espaldeirados!

\ E esse presidente ainda veste a farda>:'''nesta terra, que o viu nascer!

Ainda mais: e esse presidente, na coluni-na alugada do Diário, blazona de sua im-mensa cobardia, é ameaça os pernambuca-nós com o peLve-espada!• E' de mais!' E' o algoz cuspindo na fa-ce da victima! E' o esearneo depois da af-¦,-.'.' íronta!

E o povo de Pernambuco de braços cru-rados!

Sombra de Nunes Machado, perdoa -nos!Esta.terra de Pernambuco tornará mordia aser digna de chamar-se' tua terra!

E iiceu o presidente estonteado, e vai fi-cando.

Espaldeirou os seus eomproviucianos paracerrtejar osjesuitas, copiou a pastoral áo,bispo procurando escusa para os seus des-

... acertos, e depois mandou dissolver ou per-. yy turbar as conferências da igreja de S. Pe-' . dro, e"faz papel tristissimo perante o go-vernador do bispado.

Estonteado!.E ficou esse presidente, e deu-lhe ama-

;. nia pelos doudos, e foi bater moeda para¦),' escrever o seu nome em'um palácio de dou-dos, ató sobre os leitos dos mortos, fazendo

.; um contracto que significa o pranto sobre o'. «.'^ pranto das familias em pranto...

1 E -,ò povo de Pei/nambuco nem soube car-".'regar ,á mão os cadáveres ! v

Ej ficou esse presidente para ageitar uma'"; a§seíúbléa de salteadores (não ha outroteimo ) que deveria ageitar cousas inde-centes para os felizes filhos da fortuna, vam-piros da situação, algozes do povo.•|f E'um tecido de;misérias ávida do par-tido vermelho em Pernambuco.

..Se a olygarchia. camarigibina impera. cpmo d'antes, se já não se contam os con-

tos de reis que custa annualmeute ao the-sOiíçOf, a familia Álvaro Barbalho, temos demjais umas olygarchias miúdas que promet-

íj^tém .muito.: Sem fallar nos parentes e adherentes, a.

y quem aos. olhos de todos o Sr. Lucena quer^dar^/i. ro grande, tomos a olygarchia alfie-

àiniffsem fallar na portelUna que anda arru-fado;

Tudo assim: sempre arranjos de fami-lias. \

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E o povo de Pernambuco vê tudo de bra-ços cruzados!

Declamamos ?Pois falle por nós OjSr. Dr. Felippe de

Figueiroa,' repetindo as palavras' de seudiscurso de 20 de Maio, ultimamente publi-cado (trata-se de uma questão entre a com-panhia (Ferro-carril o a Locomotora ):«Se a administração tem um agente seujunto a companhia, e se esta infringe ossous contratos/ o aquelle não. cumpre o seudovor chamando-a^,"ao cumprimento dos,delia, é claro que a censura tanto abrange acompanhia como ao agente da administra-ção, e_ ainda a própria administraç?o,que .'deixa o agente negligenciar os seusdeveres. Isto.é de simples intuição.

« Uíj Se. Deputado :—Isto é para não sedizer nada.

« O Sr. Pinto Pessoa :—Qual é a conclu-são que o nobre deputado tira de tudo isso ?

« O Se. Felippe de Figueieoa :—E' que acompanhia tem cumprido os seus contra-'tos, tem satisfeito as suas obrigações ; é quea emenda do nobre deputado não tem razãocie ser, é injusta, e deve .ser.regeitada pelaassembléa (apoiados ) ; porque offende déface contratos que são leis da provincia...« O Se. Pinto Pessoa :—:Não offonde tal.

« O.Sr. Fei.ippe de Figueiroa... porque éum canhão armstrong, que se quer descar-reigar. sobre os peitos da companhia; por-que vejo tambem nesta emenda um fim oc-culto... ,

« O Sr. Gaspar Drummond :—Lntet anguisin-.herbiSi

« O Se. Pinto,.Pessoa :— Diga tudo; sejaexplicito.

' -:'' X:- 'XX-'«.0 Se. FEijesçE...Figueieoa :—Vou dizer

tudo, sim; porque, quando oecupo osta tri-buna, tenho o dever de fallar cíaro e de di-zeí á verdado. Por isserv ia dizendo que viana omenda em questão ô fim oceulto déproteger-se, embora, á custa de terceiros, áessa nova companhia, dénominádn Locomo-tora, que está assentando trilhos nas ruasda cidade para transportar cargas e baga-£ens.

« E vejo esse fim oceulto, Sr. presidente,porque, antes cia existência dessa emprezaninguém se tinha lembrado cie esmagar acompanhia Ferro Carril, ninguém'tinha pre-tendido negar-lhe o privilegio, ninguerv setinha pvoptfsto à estabelecer uma desastrq-sa concurrencia no transporte de passagei-ros feito pela empreza dos bonde,

. E',hoje. publico e notório que a compa-nhia Jjocomotora contesta o privilegio da.Ferro Carril, como se fosse ejía conípeten-te para semelhante fim; e é.sabido que pre-tende tauíbem transportar passageiros e quearma ps;"seü's laços para esse-fim. D'ahi eque eu tiro a conclusão de quo a emenda,se não encerra de facto, pelo menos, parececonter um fim aceulto. . .

a Assim, pois, qualquer- que seja o ladoporque se encare a emenda em questão, éellaprejudicialissima e não merece a appro-vação da assembléa; pelo que, voto contraella, e espero que a assembléa fura o mesmo,reconhecendo assim direitos que ella mes-ma outhorgou. (Muito bem, muito.bem.)»' O Sr. Dr. Felippe refere-se a uma com-panhia ( a.Locomotora ), do que é donatárioum cunhado do Sr. João Alfredo ; equemassim denuncia a tentgtiòa escandalosa é umconservador, é um proprietário e redactòrdo Diário de Pernambuco !

Declamamos ?E por ultimo, grande Deus ! de que havia

lembrar-se oSr.Lucena com o sua assembléa?-O povo já estava espaldeirado : o seu brio

havia corrido por todos os poros no campode palácio...

Os defuntos já tiniam entrado nas braga-nhas presidenciaes : era. o coração do filhodo povo, que devia receber uma ferida pelamão d© pernambucano... (que nome devater o Sr. Lucena ?.)', depois de ferido pelamão de Deus...

Era pouco: o Vérres dos doudos e iusa-ciavel.

De que se havia lembrar o Sr. Lucena ?De métter a mão na pobre panella do po-bre povo, tributando c pobre jantar do povo,que já tanto custava ao pobre filho dopo-vo !.,. -': Xyy;'

Oh ! maldição sobre i}ós, pernambucanos,se não sabemos levantar uma barreira ! E'de mais!

E nesse assassinato commettido pelo Sr.Lucena e pela sua assembléa, quem herdouos despojos do pobre assassinado, quem vaienriquecer com as migalhas; da pobre mesado pòbrc povo ?— Dous felizes da situação,sendo uiri delles irmão do ministro do im-perio! '. ;v

E^hórrivel tudo: isto, pernambucanos !Maldição sobre nós, se não sabemos levan-tar uma barreira !

/ Ha,tanto o que fazer no terreno da lega-lidade.-..^ ^

Sejamos dignos dos nossos avós e dosnossos netos.

Immensa é 'a nossa responsabilidade.No passado,- as mãos dos grandes artífices

das nossas glorias estão quasi a repellir-nos, amaldiçoando-nos...

E no futuro os nossos netos dirão denós... Cae-rios a penna...

Sus ! Pernambucanos!

Mofina ¦;-.([.

Povo cie Pernambuco, attencle!A assembléa provincial de nos-

sa terra lançou; novos impostosso.brç.üs'. gêneros de primeira ne-cessidade : bacalliáò, carnes sec>ca, farinha de trigo e outros.

Malditos os vermelhos!E fez isso para arranjar doús

afilhados.. Malditos os vermelhos !

Tu, povo de Pernambuco, quesuavas todo o teu suor para co-mer uma vez ao dia, o que seráagora de tí •

Malditos os vermelhos!B . um dos afilhados é irmão

do ministro do império.Malditos os vermelhos!No espiritual e no temporal,

em tudo és açoitado....Attende, povo cie Pernambu-

co! ,Hontem espaldeiraram-te, e

hoje tiram-te metade do pão !Malditos os vermelhos !Povo d3 Pernambuco, attende !

iiiiiAiaflaBaSaaistoiçáão ÜÍa pa^Dvina»

ffilsa—Por portaria de 2 do corrente, foinomeado José Paulo' do Rego Barreto F*lho, subdelegado do 1. districto do termo doCabo. "

— Por portaria da mesma data, foramnomeados commissarios e sargentos de :--"Olinda.—Commissario major FranciscoLuiz Virães.

Bom Jardim.—Commissario o ex-tenentedo corpo de policia Manoel Vieira da Paz.

Itambé—Commissario o alferes honorárioJoão Evangelista de Souza.

Rio Formoso e Una.—Commissario JoséTextíira da Silva Lobato, sargento VicenteForreira de França Carvalho.

Cabo.—Commissario Bernardo Francisco

de Barros Campello, sargento José Antôniode Faria, i

.Ipojuca.—Commissario Joaquim ServulpVieira da Paz, sargento alferes Manoel dosSantos Limai

Palmares. — Commissario AlexandrinoOlympio de Hollanda Chacon, sargento Ma-noel José Ferreira da Costa'Júnior.

Bonito.—Commissario Manoel FranciscoPessoa da Cunha, sargento Manoel Rodri.gues Lisboa Camargo.

Barreiros.—Commissario Gaspar AcciolySantiago Ramos;

Bezerros.—Commissario Luiz José An-tunes.

Por portaria tambem da mesma dataforam creadas guardas locaes de 15 praçasem Barreiros e 20 em Bezerros^

Por portaria de 4 do corrente, foramnomeados : bacharel Antônio Herculano deSouza Bandeira, bibliothecario provincial;Marianno de Figueiroa Faria, coadjuvanteda bibliotheca ; major honorário FranciscoAntônio de Sá Barreto, porteiro.

MotBCfisas «la corte—De uma cartarecebida transcrevemos o seguinte:

« Não ha novidade senão que a fraquezado gabinete tem augmentado'; consta quemais tres membros da maioria declaram vo-tar contra o ministério na questão da re-forma eleitoral, sendo um delles o PintoLima.

Segundo suppõe-se o Cotegipe quer darbatalha nessa questão, se bem que vá apoi-ando o ministério nos incidentes menos im-portantes que tém oceorrido e que foremoceorrendo atè lá.

Provavelmente o governo limitar-se-ha áobter parte da projectada reforma, conten-

vtando^se com alguma modificação na actuallegislação eleitoral.

Assim parece, que; a conservação do gabi-nete Rio Branco será causa de termos emlugar de uma reforma que o paiz tanto exi-ge, apenas retoques no que temos.

E'de tal maneira se vai chicanando paraevitar a eleição directa, unico systema quetrará a regeneração do governo representa-tivo que temos,tão completamente falseado.»

MWfolM>tlme@a provincial —Sem contestar a idoneidade do novo biblio-thecario, nem tratar do acerto das medidassobre a bibliotheca, temos a notar o so-guinte: ¦

¦ O fallecido padre Lino, ainda este anno,pediu á assembléa provincial augmento doseu ordenado, e foi indeferida a sua petição:eis que agora são dobrados os yeneimfenlftsdo bibliothecario, o porteiro tem o que tinhao padre Lino, e cresce um coadjuvante.

Isto mostra, que nos públicos negócios oSr. Lucena e a sua camarilha delibe-ram-se pela mais descarada affilhadagem.

Foi um encanto ! Morreu o padre Lino,não ha 15 dias, o logo houve dinheiro parao bibliothecario, mais um porteiro.mais umcoadjuvante, mais casa nova, mais abun-dante verba para expediente, mais dinheiropara livros novos etc. etc.

E' de mais !Ao menos tenham algum pudor...Amaldiçoados salteadores do suor e dos

brios do povo !JE' ilo iBroF©aippe—A. propósito

da Companhia d e Beberibe, o. ex-ajudanteda estrada de S. Francisco achou geito Aeencaixar io seguinte:

» O Sr. Pinto Pessoa.—E a provinciaha-de estar a espera de que a companhiaaugmente o seu capital?

« O Sv- Felippe de Figueiroa.—E pôr-que não, se acompanhia tambem está à ès-pera do governo geral?!

« Se a companhia por esse facto mereeecensura; se ha quem sinta pruridos de cri-ticar semelhante demora na execução deobras projectadas; ontão força é que a cen-sura attinja á quem deve attingir, força éque a critica não perdoe á essa cruel cen-tralisação administrativa que até nas me-nores cousas, nos traz jungidos ao carro deglorias da corte.

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«Seja oí nobre deputado o .auraüto daboa.nova, lávrçJtim solemne protesto oon-tra jsto, e eu o acompanharei gostosamente.»

Temos que I do Sr. Dr. Felippe esta des-coberta do carro de glorias da centralisaçãoda corte. ' «

Agora perguntamos: e a columna alugpdaaão negoú tanlo a centralisação ?

E aiüda perguntamos: porque o Sr. Fe-lippe, fazendo essa descoberta a 22 de Maio,só agora, três ou quatro dias depois que se

•. ^oube quem, era o fiscal cia estrada de S.Francisco, brindou com ella, os seus patri-cios:?;- -V-.vv:

;</.-:¦,E porque não lavrou gostosamente o pro-

testo?Tem cousas a gente do Diário...Grave attentado — Informam-v nos do seguinte: ,« Tentarão assassinar ha Cidade de Olin-

da, no sabbado, pelas 8 1/2 horas da noite,quando se recolhia á fabrica do gaz, o res-pectivo administrador Carlos Alberto Fer-raz, o qual foi accommettido por dois ho-rnens creoulos.com lenços àmarradosiio rostoarmados do punhaes e cacetes, que fizeram-lhe diversos ferimentos, declarando nessaoceasião que trecebesse aquelle presente quelhe mandara um Sr. Silveira alli estafoele-cido, e Veriador da Çamara Municipal!!! »

Verdade ou não, cumpre que a autoridadenão durma o Somno da iudifferença,

Não consta que as autoridades policiaesd'alli tenham dado previdência alguma nosentido de serem capturados ou descobertosos criminosos, até a hora que escrevemosestas linhas.

Tapar 4lí5 ssal—Sahio do Eio deJaneiro no dia 5 do corrente, ás 8 horas dodia o vapor francez Mendoza.

JEllBg.BMas—D Porque foi, quesó ago-ra o Sr. Dr. Felippe de Figueiroa publicouos seus discursos de 20 e 22 de Maio ?

2- Que relação pode haver entre discur-sos de 20 e 22 de Maio, e fiscal da estradade ferro de S. Francisco ? -

3- Em que se parece uma nomeação defiscal de estrada de ferro com o desappareci-mento de uma columna alugada ?

Publicaremos as decifrações se nos fo-rem remettidas.

© Sr. ÇS-ULSmãO ILobo—Lê-se naReforma:

» Foi hontem encerrada a discussão dafixação de forças de terra,

O arrolhador foi o Sr. deputado GusmãoLobo!!!

S. Ex. devia dar homem por si.Hão estaria na casa o Sr. Freitas Henri-

quês, tão próprio para estas cousas ?Pra Sr. Gusmão Lobo...»Pracessa ila §r. ISlspo da

l®aisa'—Lê-se no Jornal do Commercio de' 28 do passado:S. Ex. Eevma. compareceu hontem pe-

rante o supremo tribunal de justiça, acom-panhado pelos Evs. monsenhol* vigário ge-raldsste Bispado, provincial do conventode S. Antonio e outros sacerdotes.

0' Sr. presidente perguntou ao aceusadose elle mesmo se defendia, ou se tinha ouse queria advogados; respondeu o aceusadopela negativa.. Tende-se, porém, oferecidoespontaneamente os Sr. Conselhoiro Za-carias e Dr. A. F. Vianna como defensores,

. suscitou-se uma questão entre os Srs. mi-nistros, decidindo por fim o tribunal, con-tra os votos dos Srs. Marianui e Valdetaro,que fossem admittidos, como defensores, osSra. conselheiro Zacarias e Dr. FerreiraVianna, os quaes ©ocuparam as competen-tes cadeiras.

O Sr. presidente declarou que eram li-vres e desempididos para julgar a causa osSrs. ministros, Marianni, Barão de Mont-

• serrat,' Costa Pinto, Simões, Barbosa deOliveira, Albuquerque, Cerqueira Lima eMessias de Leão.

Leu-se o processo, retirando-se em segui-da o Eev. Bispo.

lEastttBDta Mfistarfica e PBai-laSi&pEfiBC»—Sob a presidência do" Sr.Bandeira' de Mello, funecionou esta socie-edade, domingo, em sesMo ordinária.

Lida, é approvada a acta da sessão an-terior.

Toma posse a nova Directoria, sendo dis-pensada a leitura dos relatórios, ficando amesma para a sessão seguinte.

O sócio Eosa e Silva, obtendo a palavrapeía ordem, pede inconvenientemente a suaeliminação, assim como a dos Srs. Maga-lhães e Silva e Marcelino Eosa. Concede-se-lhes a eliminação. O Sr.- Albino Meiramanda á mesa a seguinte moção, que é ap-provada—« a casa pos3ue-se de júbilo coma retirada dos Srs. Eosa e Silva, Magalhãese Silva e Marcellino Eosa, por ver nellesmaquinadores darnina do Instituto.

O sócio Gomes Coimbra requer que se dê\ .

¦

publicidade a um tal acontecimeuto—, o queé approvado por maioria de votos'.

Naante-^âlaoSi\<E.spiridião Eloyj ulfci-mamente acceíto como sócio effectivo, é in-troduzido no recinto da sociedade, satisfei-tas as formalidades,do estylo. E' saudadopelo orador da casa o Sr. Albino Meira áquem responde, agradecendo. -

Attenta a retirada dos Srs. Magalhães eSilva, Eosa e Silva e Marcelino Eosa, queoecupavam os dous primeiros cargos decommissões e o ultimo de 2# vice-presidente,pròcede-s.e a uma nova eleição, '

Passando-se a 2* parte dá ordem do dia—discussão da these—a vitaliciedade do senadohannónisa-se eom o principio da delegação dosjwderes? tomam parte na discussão os so-cios Albino Meira, Costa Ciíne, FredericoBorges, Seabra Junior, Mello Moraes e Es-peridiâo Eloy.

Havendo mais sócios inscriptos, esgotadoporém o tempo para a sessão, é a thesé ad-diada para a sessão seguinte.

• E' encerrada a sessão, marcada a ordemdo dia para a vindoura.

OMtaario—A mortalidade do dia 8do corrente, foi de 5 pessoas.

As moléstias que oceasionaram os falleci-mentos foram as seguintes :Bexigas 1Convulsões.. 1Typho 1Sofrimento intestinal 1Syphilis constitucional 1

jSlVISOG-reinio Jurídica—Hoje (7) ha-

verá sessão extraordinária, á rua d'Auroran. 7 a 1 hora da tarde. São convidados to-dos os sócios a comparecer.

Maveuí» e Três — Sahio a ultimalivração do primeiro tomo, a qual disteibue-se de graça por todos aquelles que tiveremcomprado as anteriores. Quem se apresen-tar com os folhetos já vendidos até a pagina214, (bastando apresentar o ultimo) receberágratuitamente da pagina 215 em diante atéo indice inclusive.

O preço do D volume, que está completo,é de 900 rs. assim o do 2* e terceiro, cadaum quando forem publicados. De sorte quetoda a obra ficará mais barata,—2$700 rs.do que a traducção do Eio de Janeiro.

Em todas as livrarias se cumprirá o de-clarado neste aviso.

CaiEipra»S© — Ná typographía' destafolha, a obra —Noventa e Três—em francezencadernado ou brochado, em bom ou máuestado.

IIItfotloias <la Sul

CÔETEMinistério da agricultura—Pòr portaria de

20 do rúez findo, foi nomeado engenheiroJosé Joaquim dfi Pinho Junior para concluiros trabalhos de descriminação e medicçãodas terras devolutas no território da chapa-da, provineia de Sergipe.

— Por (portaria de 26 do mesmo mez foidemittido José Bibeirò da Silva Oliveira dolugar de agente de estação da estrada de fer-ro D. Pedro II, á vista da reputação da di-rectoria da mesma estrada.

Ministerio da guerra — Por decreto de 17do passado concederam-se as honras do pos-to de major do exercito ao capitão honora-rio do mésme exercito José Maria da Sil-veira. em attenção aos bons serviços queprestou na campanha do Paraguay, onde foiferido na batalha de 24 de Maio de 1866 eno combate de 21 de Dezembro de 1868.

Por decretos de 22 deste mez ;Concederam-so tambem ao tenente coi;o-

nel de commissão o ex-commandante do ex-tineto 7* corpo de Voluntários da pátria daprovincia de Pernambuco, Felippe Eodri-gues-Coelho, em attenção igualmente aos

-bons serviços que prestou na campanha doParaguay, as honras de tenente-coronel doexercito; e as de major ao capitão da guar-da nacióual da provincia do Eio Grande doSul José Feliciano Pinto^ Bandeira, em at-

-tenção aos bons serviços prestados comomajor fiscal do 10' corpo provisório de ca-vaílarra de guardas nacionaes, pertencenteao 2* corpo de exercito em operações no Pa-raguay.

Foi transferido para a 1- companhia do9- batalhão dfi infantaria o capitão do ,18*batalhão da inesroa arma Francisco Anto-nio de Sá Earreto, e para a 7* companhiadeste batalhão o capitão daquelle José Lon-gninho da Costa Leite.

Por portarias :De 22 do mesmo mez, foi classificado ho

2- regimento, de artilharia, a cavallo o 1* te-nente Francisco da. Cruz Ferroira junior.

De 28, foi transferido do 19- para o 18-batalhão de infantaria, o tenente Elidio Fer-nandes da Silveira..'. . ,. •

,. De25:< .,, \ÁFoi nomeado recrutqdof m provincia do

Pará o tenente honorário ^exercito, Joa-quim Torquato Merides ldif Suva.

Foi classificado no 7* batalhão de infan-taria o alferes Cândido Leopoldo Esteves.

Sob o titulo Câmara dos - Deputados, lê-seo seguinte no Jornal do Commercio de 28 dopassado:

« Entrou em discussão o requerimento doSr. Martinho-Oampos sobre a ; preferenciaentre os projectos de reformai eleitoral.

Tocou ao Sr. Ferreira de Aguiar propor oencerramento. Por elle votaram todos osdeputados do costume e mais o Sr. J. deAlencar, que na penúltima sessão havia pro-ferido um. longo discurso de 2 horas. •

Ao Sr. Araújo Lima coube a merecidahonra de romper o debate sobre a reformaeleitoral que, em seguida ao encerramento,entrou em discussão.

S. Exc. submetten o projecto do governoa vigorosa analyse. Talento culto e obser-vador, o nobre deputado demonstrou que oprojecto, longe de melhorar o desacreditadosystema eleitoral què existe, aggráya todosos seus principaes defeitos e dará lugar aoutros gravissimos.

A intervenção official será mais sensivele predominance em todos os processos pre-paratorios da eleição, taes como as qualifi-cações dos votantes, organisação das mesaseleitoraes, etc. como na eleição secundariaem que a omnipoteneia governameltal ver-se-ha sem contraste, rotos os laços dos par-tidos politicos pela adopção da utopia dovoto uninominal.

O espirito analytico do orador e seus con-hecimentos práticos, tanto quanto theori-cos, das leis eleitoraes fizeram resultar oserros que encerra o projecto e que se aggra-varam com a sua execução. ;

Passando-se á segunda parte da ordem dodia subio a tribuna o Sr. Ferreira Víanua,que formulou com precisão notável os pon-tos de sua interpellação aó Sr. ministro dajustiça sobre a não reintegração dos magis-trados violentamente aposentados pelo po-der executivo.

Collocado no terreno constitucional e le-gal, a posição do orador era inexpugnável.Foi, pois, com ar sombrio que, para res-ponder, levantou-se o ministro interpellado.

S. Exc. citou em seu apoio as ordenações.do reino. Ha certos.lentes de direito !...

Vendo o'riso em todos os lábios, o oradorrefugiou-se á sombra da autoridade do Vis-conde de Urugay.

«Elle nunca disse isto,» retorqniram di-versas vezes.

0 orador, depois de grande emphase e domaior apparato para fazer resultar bem opeso da autoridade que citava, e .quanto,suppunha esmagar -os seus contradietores,abrio os Annaes do senado de 1864, e leuum trecho do illustrado visconde.

Por mais cjie lesse e relesse não atinavao nobro ministro com a autoridade que in-vocava. O Visconde do Uruguay tratara deespécie muito differente.

Como sahir da betesga da citação inexac-ta ?

Foi tarefa simples/ Declarou o orador queapenas fazia o histórico da questão !

Todos se riram até que o orador termi-nando o discurso, recebeu, as felicitações detrês deputados da moioriâ.

0 Sr. Ferreira Vianna não quiz com ra-zão responder á argumentação historieo-ju-ridico-constitucional, etc. etc. do seu anto-gonista. Longe disto, elevando-se á maioraltura cia questão constitucional, o eloquen-te e illustrado orador apoderou-se da .quês-tão, e proferio um discurso digno das suas,na verdade raras e eminentes qualidades. »

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EIO GEANDE

Grassava com alguma intensidade a ya-riola na capital, ,em Jaguarão e em Pelotas.

O presidente da provincia mandara vi-gorar no próximo exercicio do 1874 a 1875a lei uo orçamento provincial de 5 de Maiode 1873, até que seja substituída pela as-sembléa provincial.A Companhia Hydraulica Eio-Gran-deuse continuava em progresso com os seustrabalhos.

Tinha começado ella a abastecer de águaa fabrica de tecidos da cidade e álgúmás ca-sas dai ruas Ürugayàna e Yatahy.

Lê-se no Artista, do Eio Grande:« Os Srs. Antonio Joaquim Pinto da Eo-

cha e Dr. Antônio Alves Pereira; condoídosda sorte do reu João Luiz -Féírefra, que ti-nha de*ciimprir, por falta dé meios, mais 3mezes de prisão, entregaram ao escrivão, dasexecuções criminaes deste termo, Bar.é.mJunior, para ser recolhido ao competentecofre, a vimportância da multa quo contraJoaó* Luiz fôra liquidada.

Com .Uni taí procedimento evitoü-sé qué oinfeliz gemesse por mais 3 mezes entre '0. 4paredes de um cárcere. »

De Itaqui escrevem ao Jornal dò Com-mercio, de Pelotas:

« Aqui chegou uma commisaão medicaitaliana, da qual é presidente o Di\ Benat.

a Dizem que andam em commissão do gb< '

verno italiano, não sei para o que, e aqui""principiarão a exercer as funeções médicas.

« O Dr. Itaquy, que estava com a vara dadelegacia de policia, prohibio de continua,-rem a exercer taes funeções, visto que asnossas leis exigem que o medico estrangeironão pôde fazer clinica no Império, sem quetenha o exame de sufficiencia de algumas denossas academias de medicina.

« E o qüe fizeram elles ? Fixaram-edi-taes pelas esquinas, chamando a odiosidadedo povo ignorante sobro a autoridade poli-

. ciai, e declararam que se retiravam para asbarrancas fronteiras, onde dariam consultasdas 7 ás 9 horas da manhã, pois quo lá,comoterritório estrangeiro, não chegariam as im-pertinentes leis do Brazil; e assim o fize-,ram,'e ainda lá se conservam. »

MinasChegaram-nos hontem datas da capital

ató 28 do passado :Noticia o Mineiro de 7 :« No bairro da Pinguela, em o dia 27 do '

passado, foi assassinado, com uni tiro de es-pingarda no lado esquerdo i Maximiano daSilva, por seu primo e eunhado AntonioGabriel; o delicto foi. oceasionado por quês-tão de familia, havendo estado o assassino,horas • autos do crime, em boa harmoniacom seu cunhado.«

S. PauloEecebemos folhara desta 'procedência até

26 do passado :A variola ainda reinava com intensidade

em Piracicaba, e começou a fazer viçtimasem Guaratinguetá.

Constava que, por iniciativa do Dv. Fran-cisco Marcondes Eomeiro, ia se fundar emPindamonhaugaba uma casa dn caridade.

As minas de chumbo do Iporanga conti-nuavam a ser trabalhadas; na galeria doEspirito-Santo já apparoceram alguns veioede chumbo.

Fallecera.no Amparo, a 19 do passado, o;íSr. Antônio Pitíto cie .Araújo Cintra, lavra-dor intelligente e muito respeitado alli,

Em Campinas, a câmara municipalnomeou, em sessão de 15 do corrente, umacommissão incumbida de angariar donati-vos para edificar-se um hospital que possareceber os individuos que por ventura forematacados da variola.

Compõe-se a dito commissão dos Srs. Dr.V. J. da Silveira Lopes, Floriano F. de Ca-margo Andrade, Antônio Egydio de Souzae^Josè de Camargo Penteado.

BahiaLê-se no "Diário da Bahia do D do cor-

rente : -Ante-hontem á tarde percorreu as ruas

desta cidade, conforme o programma já pu-blicado,o bando'ãnnunciador dos festejosdo dia dous de.julho.

Ao passar pela Praça de Palácio, o ban-do, depois de circiilal-a, estacionou em fren-te ao palácio, de cujas janellas o Sr. presi-dente da provincia levantou os seguintes vi-vas, que foram calorosamente correspondi- ;dos :

A' Constituição politica do império.. A Sua Magestade o Imperador.

Ao glorioso dia Dous de Julho.Ao povo bahianc.Pelo presidente da direcção dos festejos,

que com seus companheiros vinham á fren-te do bando, foram levantados os seguintes,tambem correspondidos com enthusiasmo :.

A' independoncia do Brazil. , .'.A's liberdades do povo.Ao brioso povo bahiano.Ao presidente da provincia.Hquve tanta ordem quanto a possivel em

semelhantes occasiòss.O bando foi muito numeroso, e houve

mascaras bem trajados.O concurso de cavailoiros, mascaras ápé,

a cavallo e em carro foi immenso, e fóra docontrario dos últimos, annos.»

Sob o titulo Testamento do Sr. arçebis-lio :

Procedeu-se ante-hontem a 'abertura dotestamento Èxm e Evm. Sr. arcebispo, conde

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A Província 3

deS. Salvador, cujas principies disposições,são.às seguitítes"::•;-( ¦¦¦'• ¦'-•'..

«. Declaro que sou christão catholicoapostólico romano, e nesta religião nasci efui educado, sempre a segui por convicção enella pretendo morrer. „

Recommendo minha alma a Deus e peçoáo senhor que multiplique em mim,as suasmisericórdias, e me perdoe, todos os meuspecçados pelos merecimentos da paixão emorte "de Nosso Senhor Jesus Christo.

Peço a todas as pessoas a quem tenho of •tendido qué pelo amor de Deus me perdoeme. do.fundo do mou coração perdôo a todosque/me teem ofendido.-

, Declaro que desejo aer , sepultado na san-ta igreja cathedral,'que não quero qno nmeu corpo seja embalsamado, o peço que oàeu enterro se faça como convém ao minis-tro de nm Deus pobre, e para, oceorrer ássuas despezas deixo as duas caixas de ourocom brilhantes que me deu S. M. o Impera-dor, as quaes serão vendidas para este fim,se antes nãò me dispozer dellas por algumanecessidade.v

No dia de meu enterro se distribuirá aospobres a quantia de. cem mil reis, na porta,da igreja cathedral, eno dia em quenamesma cathedral se sufragar a minh'almacom ofíicio solemue, se distribuirá tamhemaos pobres igual quantia de cem /mil.reis-.

• Instituo minha herdeira a minha, irmã D.Rita Joaquina do Eom Jesus Silveira.

¦: Instituo meus testamenteiros—em primei-ro lugar o Rvd. conego vigário Pedro Anto-nio de Campos, òm segundo lugar ao Rvd.conego Carlos Luiz d'Amour e em terceirolugar o Rvd. conego João dc Oliveira Dias.(1) aos quaes peço que por caridade se dig-nem engarregar-se da execução deste meu tes-tamento,segundo a ordem por queos instituo.

Em sufrágio por minh'ulma. so dirãocincoenta missas de corpo presente, e noseptimo dia outras cincoenta, e nào se po-dendo dizer todas nesse dia, se dirão noitnmediato. Depois do septimo dia celebrar-se-hão mais tresentas missas em sufrágiopor minh'alma.

Por alma de meu pae, de minha mãe edeminha irmã Antonia, se dirão cincoenta mis-sas, e pêlos meus diocesanos fallecidos, tantodesta diocese como da do Maranhão, outrascinceenta missas.

Celebrar-se-hão também cincoenta missaspor alma de meus avós e minha tia Thereza,dos meus bemfeitorès, dos meus' escravos,dos de meus pães, de minha irmã e dàquel,-les a' quom dei escândalo ou fui causa de pec-cado.

Para satisfazer as esmolas destas missasem todo ou em parte deixo as minha cruzes eos meus anneis. N:

Os meus escravos (2) servirão somente aminha irmã, e por morte delia serão forrosímas os pretos. Paulo e Domingos casadosficarão forros logo que eu faílecer.

Declaro que recebi por inventario os bensda, mitra., e quo pela morte aceresce. á mes-ma mitra o quo se acha descricto no mesmoinventário pela minha dettra; tudo maisexistente em -palácio .archiepiseopal é deminha propriedade vpaMdular.

Deixo á santa igreja cathedral metropoli-táha e meu bneulo, a minha can delia é omeu turibulo.

Declaro que possuo dez apólices da divi-d.-, publica do valor de um conto de reisc.:lã uma de juros< de 6 Ojo ao anno, as(\. jjiès comprei no Rio de Janeiro antes de ir-p;.r a o Maranhão, e deixo estas apólices emuso fructo a minha irmã D. Rita Joaquinado Bom Jesus Silveira, para receber os seusjuros e dispor delle em sen proveito em.

COMMER'RAlJA DO RECIFE, 6 DE «TOLHO DK 1874—ÁS

TRES HR. DA TARDE

Algodão — de Mossoró 1- sorte 8$000 por15 kils. -

Dito—da Parahyba Ia sorte 8$000 por 15kils. p. ab. freto 3j4 e 5 O^. '

Cambio — sobre Londres 90 d/v 25 1/4d. por 1S000 do banco Sabbado.

Dito—sobre Paris 90 d/v 380 rd. o fran-co do banco Sabbado.

B. de VasconceHos.presidente.A.P. de Lemos, secretario.

ALFANDÊOADE PERNAMBUCO 6 DEJULHO DE 1874.

liendimentovdo dia 1 a 4 ,do corrente 203:385$707

Idemdodip.6 v 3O:250'$740

quanto viva fôr; ;e por .-siia morte passarãoem uso fructo também ás minhas libertasMaria, Izabel, Thereza e Franeisca, pretasfilhas legitimas dos meus escravos Paulo eDomingo; com a cláusula âe serem, pormorte de minha irmã, recolhidas ao recolhi-mento do Senhor dos Perdões.

A regente do dito recolhimento será entãoa depositaria das ditas apólices, e fica poresta verba autorisada a mandar receber peloprocurador do recolhimento os respectivosjuros, que serão empregados no sustento,vestuário e curativo ,das referidas meninaslibertas, e por morte da ultima ficarão asditas apólices pertencendo ao dito recolhi-mento.

Deixo a minha livraria para a mitra eigualmente os meus paramentos e mitras,excèpto os paramentos roxos pontificaes,que tem de me servir de mortalha, e a mi-tra branca.

Bahia, 8 de março de. 1870.»«-=seEssss?=~*: •" ; niiisi - y

O paquete Chimbortho trouxe noticias ató20 do passado.:

O Nacional de Buenos-Ayres-, considerai!-do como incontestável a maioria em favor doDr. Nicola'" Avellaneda para presidente daRepublica. Argentina, publica o seguinte re -sultado do escrutínio: Cordova 26 votos, En-tre-Rios 18, Corrientes 16, Tucuraan 14,Santa Fé 12, Catamarca 12, S. Luiz 10,Mondoza 10, Jujuy 8, Rioja 8 e Santiago 1.

Continuava a dizer-se que será enviadopelo governo argentino em missão especialao Brazil o Dr. Carlos Tejedor, encarregadode -tratar das questões a que deu origem adivergencia.com o Páráguy, bem como da,quostão de limitas em que. são interessados oBrazil e a Republica Argentina.

Os poderes do Dr. Tejedor, diz uma folhade Buenos-Ayres, não se limitarão a estamissão; parece que o governo tenciona tor-na-los' extensivos, de modo que o Sr. Teje-dor possa apresentar-se no caracter de minis-tro plenipotenciario junto dos governos daBélgica, Allemanha e Inglaterra.

Referindo-se á questão com o Chili, diz a.mesma folha:

« Posto que não se possa dizer com certe-za qual será o terrno que terão as nossas quês-tões com o Chili por meio do arbitramento,começão a manifestar-se nas regiões officiaesalguns indícios deste acontecimento, que seráuni dos. mais notáveis da America Meridio-nal. 0 arbitro escolhido pela Republica Argentina será o presidente dos Estados Uni-dos; o do governo do Chili será o imperadordo Brazil com que tôm os Chilenos celebra-do,alliança ofenciva e defensiva; o terceiroarbitro será o rei dos Belgas. Os advogadosda Republica Argentina serão o Dr. CarlosTejedoreo general Bartholomeu Mitreeodo Chili o Dr. Domingos Santa Maria, ex-ministro:do Chili junto do governo do Peru.»

No dia 19 teve lugar no quartel do Retiro,em Buenos-Ayres, a ceremonia da -leitura dodecreto de perdão aos presos politicos do Mar-tin Gjarcia, que cm seguida assignarão umadeclaração submettendo-se á autoridade.

Surge nova divergência entre as republi-cas Argentina e Oriental. Um empregado dacapitania do porto de Buenos-Ayres, de nomeArzac, tendo commettido alli um roubo, con-seguio fugir para Montevidéo; o ministroTejedor reclamou, firmado no tratado de ex-tradicção existente entre as duas republicas,a entrega do criminoso. Parece, porei;:-., que

o pedido não fora feito com aá formalidadesindispensáveis e o juiz criminal doMontevi-déo, exigio que eílas fossem preenchidas.Demorando-se a nova requisição e esgota-do o prazo durante o qual podia o juiz oon-servar o cri uinoso sob sua guarda, vio-seaquelle obrigado a deixar Arzac em liberda-de; aproveitou este a opportunidade e evadio-se com destino á Europa.

Sobre este assumpto dirigio-se o governoargentino ao oriental fazendo uma formalreclamação.

De Montevidéo não ha noticias de impor-taucia.

;; fiiiii sil ¦-O s»epsaS!>7iKC5as2l^sBiii> <íííí> Sr. 15*..

BKacSeü J^âflibeir»

Não tinha na.da que ver, nem que euten-der.com or; elogios que o Sr. Dr. MacielPinheiro faz a si próprio,no Jornal do Reci-fe, de 3 cio corronto mez ; e até sou inclina-do a crer que, arrastado por sua reconheci-da modéstia, deixou em olvido mil outrosdotes e prendas suns, que não só o devemreconunendar á posteridade,'corno ao impe-rador, que valo mais do que milhões de pos-tores.

Porém, S. S. entendeu que^devia fazer demim escabélo para chegar mais facilmente

, aos pus do throno ; e eu não estou dispostoa prestar-me a isto de bom grado.

Di? o Sr. Dr. Maciel que fez e aconteceu,virou e niechcu, e até (caso estupendo enunca visto ! ) deixando-se arrastar pelo mo-vimento desinteressado de seus sentimentos bons,foi defender um império contra uma republicalá nos campos do Paraguay !

E entrotanto S. S. nem ao menos he ain-da baviio ! Gomo são ingratos os reis! !

Haja, porem, paciência e perseverança, etudo se remediará.pois « o que não se faz nodia de Santa Luzia, faz-se n'outro qualquerdia», e o imperador, que bem sabe que édos Timandros que se fazem os viscondesde Iuhomirim, uão deixará tamanha dedica-ção, sem a condigna recompensa. Assimseja.

Passo a oceapar-me do que. nessa publi-cação do Sr. Dr., especialmente me diz res-peito, não obstante não ter S. S. declinadomeu nome.

Disse o Sr. Maciel que «não tenho o direi-to de contai-o como meu correligionário;que, fazendo-o, irrogo-lhe uma'injuria, quetem o dever de repellir.»

Respondo que commetti esta falta, única-mente,por ter lido a assignatura de tão illus-tre fidalgo na felicitação, que ao club repu-blicano do Rio do Janeiro- dirigiu um grandenumero de membros do partido republicano dePernambuco, partido á que pertenço.

Pensei que dizendo-se S. S., n'aquelle do-cumento, membro do partido de que façoparte, podia consideral-o meu correligiona-rio.

Mas conheço agora que estava em erro; easseguro a S. S. que não reincidirei. Dehoje em diante, si ainda tiver necessidade dereíerir-me a tão conspicuo cidadão, terei ocuidado de dizer sempre que,«deseja a repu-blica, mas não para já,, e sim para d'aqui aquinhentos annos; que si é, ou foi, tido comorepublicano, só por ter posto mão audaz nas.cliugos deste paiz, não ó desses republicanosdo cacaracá, que querem converter este im-perio em republica, não; o Sr. Dr. MacielPinheiro é um republicano correlegionariodo imperador da Rússia, do ex-imperador dosfrancezes, e outros que taes, assim como dos

Navios a descarga para o dia 7 de Julho :Vapor francez Rio Grande (esperado) ba *

gagens e mercadorias para alfândega e tra-piche Conceição.

Sumaca hespanol Venturita, vinho paradeposito nò trapiche Barboza.

Barca ingleza Winifred objectos para aPonte;d$;Boa Vista já despachado para oCães d'Apollo.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

233:636^507m

Rendimento do dia 1 a 4do corrente

Idem do dia 6 ...

VOLUMES SAHIDOSDo dia 1 a 4 do corrente

Dia 6:1*. porta. . . . . .,;..2*. dita .3*.dita...' *.Trapiche Conceição. . .

4:872|472689íj>466

5:061$938

4,373

66166130

1292

6,027

¦ Serviço maritirnvAlvarengas descarregadas noa

trapiches d'alfândega dedia 1 a 4 do corrente . . .

Dia 6:Trapiche d'Alfandega, . .

Conceição

«¦.-< nliMíw

RECEBEDOBIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 4 docorrence

Idem do dia 6.....9:276$7745:242$262

14:519^036

r^ laritimaENTHADA dia 5 de julho

Rio de JancUc--10 dias, galera portuguezaFurtuna, de TvJ toneladas, capitão JoséAntônio de Castro, equip. 19, em lastro,a Loyo <fe Filho.

Srs. viscoede de Rio Branco, de Camaragibe,.commendador Lucena et cetera, que tambémnão são marcos miliarios, e todos se esforçamem prol do progresso deste paiz, que afinal,e lá na consummação dos séculos, ha de vachar-se habilitado para transformar-se emnma republica do...Platão.»

Passemos á outro ponto.Depositando inteira confiançe no Sr. Dr.Maciel Pinheiro, mostrei-lhe algumas carta&que havia recebido do Rio de Janeiro, nas 'quaes tratava-se da possibilidade de aliançaentre o partido republicano e o partido ca-tholico, sob a base da separação da Igreja dá 'Estado.

Não sei si foi, ou não, por isto, que S. S.julgou-se antOrisado a escrever as seguinteslinhas, que sem duvida referem-se á mim:

« Quem obedeço de corpo e alma ao eleva-do plano politico de approveitar todos os ele-mentos dissolventes. para os pôr em jogocontra as instituições existentes, e nesse intui-to solicita a cooperação do jesnistimo de ba-tina e de casaca, para de mãos dadas darcombate aos poderes constituiãos etc. !»

Respondo : é verdade tor eu manifesta-do desejo de uma aliança entre o partido ire-publicano e o partido catholico, para, de -mãos dadas, darmos combate a esses poderesconstituídos ; poderes infames e prostituídosque dispõem á seu talante do Brasil e dosbrasileiros. Mas desejava essa aliança "(comoa desejava o Sr. Aristides Lobo, então direc-tor do club republicano no Rio dc Janeiro)só e unicamente sob a base da—Sepat açãoda Igreja ou do Estado—; o que, sendo umgrande passo parada civilisação, e uma idéaeminentemente liberal; era ao mesmo tem-po um alivio para o partido catholico, quenão pode, nem deve tolerar que o imperadorseja, jntp a dos brasileiros, como deseja tantaqente, que vai inspirar-se nas loia.s irmeoni-cas, onde. pela. *u.aíõr parte, predomina odinheiroso elemento de negociantes estran-geiros.

Essa historia de jesuita de rpupêta e decasaca não passa de um tutu já muito ridi-culo, e que não incute mais receio algum.

Quanto a mim, direi que sem fazer miste-rio nem ostentação de meu modo de pensarem matéria religiosa, e que não é lá muitojesuitica, educo minha familia, ou consintoem que seja educada na religião catholica,apostólica, romana, que sendo pelo menostão boa, como outra qualquer, tem para mimo'grande mérito de ser a religião em que vi-veram e morreram meus pa.es. e é a da quasia totalidade dos meus compatriotas.-

Se a seita de Loyola (que da facto deviaser banida do mundo ) infiue, ou é mesmo-preponderante em Roma e no espirito de PioIX, è tambom certo que a maçonaria noBrasil tem muitas vezes prestado proteção amuito contrabandista de africanos, muitos-moedeiro falso, muito bancarroteiro fraudu-lento, muito ladrão, muitos assassinos etc.

Fique, pois, sabendo o Sr. Dr. Maciel Pi-nheiro que não intimida os que não queimamincenso nas aras maçonieas, chamando-osjesuitas.

E' celebre; com effeito, que a seita queabraça cidadãos de todos os paizes e de todasás religiões, lance-nos em rosto, como umcrime, pretendermos a aliança do partidocatholico, ( unico condemnado pelo SgÜabusda grãn maçonaria.)

Ha também na publicação do Dr. MaciaPinheiro baixa intriga, que de certo não seem que assenta. Fallo dessa tirada em químe attribue o cultivo dus repugnadtes tradiceções do —mata ¦marinheiro".

Eu, Sr. dr., nuuca matei, nem quero ma-

SAHIDASLiverpool—vapor inglez Investigador,., com-

mandante E. Cole, carga assucar e algo-dão.

Liverpool—vapor inglez Galiléo, comman-dante Eells, carga, assucar e algodão.

Pará — barca portugueza Aiabella, capitãoM. C. Pacheco, carga assucar, e outrosgêneros.

Portos do Sul—vapor nacional Bahia, capi-tão Aureliano Isaac, carga diferentes ge-neros.

OBSERVAÇÃOSuspendeu dolamarão para West Indies,

o pataeho kiglez Lcttlc Annie, capitão C.Tournier, com o mesmo lastro que trouxede Montevidéo.

ENTRADA—dia 6Rio de Janeiro e Bahia — 6 dias, vapor in-

gloz Cimbaroza, de 2443 toneladas, com-mandante Darke, equip. 110, carga defe-rentes gêneros, a Wilson Rowe & C.

SAHIDALiverpool e portos iníermedius — \üpor in-

glez Cimbarosa, commandante Darke, car-ga a mesma que trouxe dos porfco3 do slu*

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liar a ninguém; nem mesmo os inimigos dó pensavam os martyres de 1817 e 1824, (em. meu paiz. Deus que os ereou que os mate: cujas-cinzas cnspio _o Si*, dr. Maciel P.) que

não quizeram esp'er_r pelas kalendas gregas,para derrubarem a monarchia.

São gostosEecife. 3 de julho de 1874.

J..M. de Albuquerque Mello.

P.S. —Peço aos compositores da Província iqué ainda componham o seguinte :

<• (-]''._-¦> a atí .n**ão-.dos leitores'para o jor-nai—.-_ Luz—; onde responderei, e direi

Menho tanto horror ao sangue, que ha20annos deixei de caçar á espingarda, tantome compungiram os gritos do ultimo passa-ro que ferira com mn tiro. Mas; cValiiparavêr todo o con_.inej.cii. ilo njoii- paiz na mãodos estrangeiros, que oh.ricjüècfjm., pode-sedizer, da noite para o diu, ao passoque nósos brasileiros vivemos na miséria ;. D'ahi; para ver com bons*, lhos alnflnen,cia politica que ainda'exercem.neste meupr"z, onde agora sobretudo estão-insülfeutesao ultimo ponto, com a tal cousa de maço-naria e de j.esuiticmo ; d'ahi, paia andaria-zendo coro com estrangeirada (que tomoula suas intrigas com o barão Santo Anto-nio,; banio-o de todas as tarberuas, ondooutr'ora via-se-o sempre tãonesdio e xibante)he muito grande a distancia; e de certo eunão a percorrexei. -

Antes de pôr termo a este já longo artigo,declaro que si o Sr. Maciel Pinheiro teima jem ver nos dotes e atovias das duas Evas umaallusão a sua pessoa, he imfelizmente por* Ique quer. e não sei' como lhe tire de cabeça jtão infundada e impertinente visão. ' :

^ Concluo felicitando o Sr. Dr. Maciel pela ,'oo-a oüií-.p.iun.i. de republicanos em que se !acha, e que são òs seus correligionários, e ! commeud'._s,passí*geiros e dinheiro a frete atédesejando que faça com elles toda a sua jor- I 2 ll01'as -da tarcle no dift díl '*$*&$•

;

AGOAS MINEKAES NATÜEAESDE

ANNUNCIOSCompanhia Pernambucana de Nave-

gâçao costeira- por vapor.Maceió, em direüura Penedo e Aracaju

O vapor Jaguaribe, comman-dante Julio, seguirá paraos portos acima no dia 15 do

corrente, ás 5 horas dn. tarcle.Recebe carga até o dia 14 do corrente, en*

t*:«_áfc.i.i£ate•__.-,«;»¦ <&iJfcW*H*"**^

nada. Eu cá,fico com os que pensam,como Escriptorio no Porte cio Mattos n. 12.

J__01_.DE OUROLOJA DE JÓIAS

I DE

B TAl-vdlI-iVC TORBEAO24 A—Eua Larga do Eosario—N. 24 A

Preferíveis ás de--ViCHY-ViCHYPor serem as únicas que conservam todas as suas propriedade^ depois do transportadas«eíBBÍe Saiaí© üMarto é à mais efficaz na anemia, na albumiuuria, nas chlorosisno empobrecimento do sangue e nus febre., iutonnitteu.es. Os resultados obtidos nas...'abetn. à .o omito ..notáveis. i

F.M1 í© _GIÍ'^»R»eth, não se áltoro iíàuuii là a mais rica das a rpm* de Vichi, em bicarbo?inato de soda e em magnesiá o recomendado p_L>s S'-.médicos pela sua efficacia nos engoi*-'gitamentos do fígado, do baço, nas aff^ue, du este mago, doà ria ., ....bexiga, mÍÉ^areias e na gotta.

,0 NOME DAFÜ!.T__ NA CÁPSULA ill?.Veude-se ernç-ii **a. e a retalho, no unico deponho

PJharmaoia Americana âc IVírrsira Maia & CL

57—Rüa Duque de Caxias—57

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PHARMAGII NO RMAL;

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ItlfDi.

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José Elias de Moura &.CL.| 17--Largo dó Mercabo Publico—17j

• 0 proprietário deste elegante e bem montado estabelecimento de jóias,tem a honra de participar ao publico em gorai e aos- seus amigos em particu-lar, que recebeu ultimamente jóias de muito gosto e phantasia, como sejam:Àrgolões lisos de 25$ á .'.... 40$000 'Ditos com pedras finas de 15$ á....Brinos á Judith de 30$ Pitos de filagrana de i% Ditos de coral de 10$ á.Ditos'.le um outro gosto de 9$ â ....

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Acaba de ser aberta ,e,acha-se á disposição do respeitável publico, estaU0VÍ!, P^hiaçia e drogaria, completameute provida do indispensável a um.estabèlíciniento dessa natureza sem excopeão de produetos" chimicos e medi-f|x çamentos .preparados no estrangeiro, tücíò novo e o melhor possivel._

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nrma social.As pessoas que se dignarem de, houivu* o nosso estabelecimento com a

sua coníiaunça podem estar certas de que • serão concienciosamente servidasnao só relativamente ao que pedirem, como também á modicidade dos preços.

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aiaolsèè de Paalía Penzia ¦ [;.scontinua uo exercicio de sua profissão'£íí] Á EUA DUQUE DE CAXIAS N. 71 iiíta !_.

..'-

¦Dr. 11M-Som Baste19-—P.na da União —19

, Àliiga-se uma ama de leite a tratarna rua da Concórdia n. 142.

".A.^T-^íSí-^lD^% DE. A. H. DS SOUZA BANDEIRA FILHO f»**-. (T

37—DUQUE DE CAXIAS—37 ^

Precisa-sePEECIZA-SE de unia escrava para ven- -

tler na rua, a tratar na rua cie S. João n.124.

Typ.'do Oommorcio .

^'%,/ \

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.; j ___íí_ . ; •É'