1 fase do modernismo
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Primeira Fase do Modernismo
•Início – 1922 ( Semana da Arte Moderna)•Término – 1930 (publicação de Alguma poesia de Carlos Drummond de Andrade)•Fase chamada de: heróica, guerreira, caracterizada pela combatividade e pela pluralidade de linguagens e pers-pectivas.• Um período rico em manifestos e revistas de vida efêmera: são grupos em busca de definição.
Antônio de Alcântara Machado (1901-1935) Cassiano Ricardo (1895-1974)
Guilherme de Almeida (1890-1969) Juó Bananére (1892-1933)
Manuel Bandeira (1886-1968) Mário de Andrade (1893-1945) Menotti del Picchia (1892-1988) Oswald de Andrade (1890-1953)
Plínio Salgado (1895-1975) Raul Bopp (1898-1984)
Ronald de Carvalho (1893-1935)
Principais autores:
• A economia mundial caminha para um colapso - a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929; • O Brasil vive os últimos anos da chamada República Velha;• A revolta militar do Forte de Copacabana, episódio conhecido como Os 18 do Forte; • Revolução de 1930;• A ascensão de Getúlio Vargas.
Momento Histórico
Um mês após a Semana de Arte Moderna, a política brasileira vive dois momentos importantes: -Em 1° de março, a eleição para o sucessor de Pessoa, com a vitória do mineiro Artur Bernardes sobre Nilo Peçanha; -Nos dias 25, 26 e 27 de março, a realização, no RJ, da fundação do Partido Comunista Brasileiro.
Artur BernardesNilo Peçanha
A eleição ocorre em meio a crise econômica
O agravamento do quadro político e a agitação da eleição trazem à tona o descontentamento de jovens oficiais militares, que exige mudanças e tenta impedir a posse de Artur Bernardes.
O processo revolucionário tem início com a revolta dos militares do Forte de Copacabana; Esse episódio, conhecido como Os 18 do Forte, significou "o sacrifício por um ideal", ficando gravado como símbolo de luta.
• Os primeiros anos do governo de Artur Bernardes são marcados por um estado de sítio;• Estoura uma revolução em São Paulo em que é formado uma coluna sob o comando de Prestes. A Coluna Prestes.• A eleição de Washington Luís para sucessor de Artur Bernardes • O país caminhava para o fim desse período de convulsões sociais com a ocorrência da Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, iniciando-se uma nova era da história brasileira.
Características• Pluralidade de linguagens e perspectivas.
• Irracionalismo: negação do racionalismo burguês.
• Influência das vanguardas artísticas européias.Produção literária
• Forma: destruição de todo academismo (a linearidade, linguagem de dicionário, rima, métrica, sentimentalismo romântico, o racionalismo realista-naturalista). • Conteúdo: nacionalismo ufanista (Verde-amarelismo e Grupo da Anta) e crítico (Pau-Brasil e Antropofagia).
Principais conquistas
• Verso livre (sem rima e sem métrica). • Associação mais analógica que lógica entre as palavras. • Preferência por substantivos e verbos, em vez de adjetivos e advérbios.• Blague (poema-piada), bom humor, ironia.
• Mistura entre prosa e poesia. • Utilização de linguagem
coloquial.• Temáticas tradicionalmente consideradas não-poéticas etc.
• Klaxon• Revista de Antropofagia• Revista Verde de Cataguases• A Revista• Manifesto da Poesia Pau-Brasil• Verde Amarelista• Manifesto Regionalista de 1926.
As revistas
• Revista Estética • Revista Terra Roxa e outras Terras• Revista Festa
KlaxonA revista Klaxon - Mensário de Arte
Moderna foi o primeiro mensário modernista. Seu nome é derivado do termo usado
para designar a buzina externa dos automóveis.
O principal propósito da revista foi servir de divulgação do movimento modernista.
Também destaca-se na revista a busca pelo atual; o culto ao progresso; a concepção de que a arte não deve ser uma cópia da realidade; aproveitamento das lições de uma nova arte em evidência, o cinema.
Os manifestos:
Denominam-se Pau-Brasil (1924) e Antropofagia (1928) as principais subcorrentes da 1ª fase modernista, em sua vertente de nacionalismo crítico.
A poesia Pau-Brasil reúne os nomes de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O manifesto foi desenvolvido pelo autor Oswald em tom de paródia e de festa. Busca o original e espontâ-neo e não imitações afirmando que a poesia tem de ser revolucionária. Devemos ver o Brasil de "dentro para fora“. E a redescoberta do Brasil – reivindicava uma linguagem natural, conclamava a originalidade nativa.
O movimento de Antropofagia, que aprofunda e amplia as propostas já presentes em Pau-Brasil, é de deglutição, devoração crítica de suas influências de modo a recriá-las, tendo em vista a redescoberta do Brasil.
A expressão “antropofagia”, que literalmente significa “comer carne humana” e se refere a rituais indígenas, transforma-se em metáforas da devoração simbólica das influências européias defendida por Oswald de Andrade.
Representantes do movimento de Antropofagia
• Oswald de Andrade: Manifesto antropófago.
• Tarsila do Amaral: Abaporu. • Raul Bopp: Cobra Norato(poema sobre a amazonia. • Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda, Laranja da China (livros).
Abaporu (Aba=homem; poru=que come)
As subcorrentes que se opõem é o Verde-Amarelismo (1925-1926) e o Grupo da Anta (1926-1929), que defendem um nacionalismo ufanista, exaltando o primitivismo e a ingenuidade da “mãe-pátria” (patriotismo) e mantendo uma postura conservadora, diretista. Daí a proximidade entre seus adeptos e o nazi-fascismo brasileiro, o Integralismo.
Representantes do Verde-Amarelismo e Grupo da Anta:
• Plínio Salgado: A marcha para o Oeste.
• Cassiano Ricardo: Martim-Cererê e Vamos caçar papagaios.
•Menotti del Picchia: Juca Mulato.
• Guilherme de Almeida: Raça.