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  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 1

    APOSTILA 2015

    GEOGRAFIA GERAL

    ELABORADA E DESENVOLVIDA PELO PROFESSOR EDSON DE ALMEIDA

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 2

    NDICE:

    1. PLANETA TERRA------------------------------------------------------------------------------------------- 04

    1.1. Movimentos da Terra------------------------------------------------------------------------------------- 04

    1.2. Estaes do Ano------------------------------------------------------------------------------------------ 05

    1.3. Exerccios---------------------------------------------------------------------------------------------------- 06

    2. COORDENADAS GEOGRFICAS---------------------------------------------------------------------- 07

    2.1. Fusos Horrios do Mundo------------------------------------------------------------------------------- 08

    2.2. Exerccios---------------------------------------------------------------------------------------------------- 08

    3. ESCALAS DE UM MAPA----------------------------------------------------------------------------------- 09

    3.1. Escala Grfica----------------------------------------------------------------------------------------------- 09

    3.2. Escala Numrica-------------------------------------------------------------------------------------------- 09

    3.3. As Grandes e Pequenas Escalas---------------------------------------------------------------------- 11

    3.4. Exerccios---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

    4. CURVAS DE NVEL------------------------------------------------------------------------------------------ 11

    4.1. Exerccios----------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

    5. PLACAS TECTNICAS------------------------------------------------------------------------------------- 13

    5.1. Exerccios----------------------------------------------------------------------------------------------------- 16

    6. DINMICA EXTERNA DO RELEVO--------------------------------------------------------------------- 16

    6.1. Causas Naturais da Eroso------------------------------------------------------------------------------- 16

    6.2. Eroso Pluvial------------------------------------------------------------------------------------------------ 16

    6.3. Eroso Fluvial------------------------------------------------------------------------------------------------ 17

    6.4. Causas Humanas------------------------------------------------------------------------------------------- 17

    6.5 Prejuzos ao ser humano----------------------------------------------------------------------------------- 17

    6.6. Formas de evitar a eroso-------------------------------------------------------------------------------- 17

    6.7. Exerccios------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18

    7. COMO SE FORMAM OS FENMENOS METEOROLGICOS------------------------------------ 19

    7.1. Tipos de precipitaes--------------------------------------------------------------------------------------- 19

    7.2. Massas de Ar-------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

    7.3 Massas de Ar que atuam no Brasil------------------------------------------------------------------------ 21

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 3

    7.4. Climogramas do Brasil--------------------------------------------------------------------------------------- 22

    7.5. Trabalho Direcionado Climas--------------------------------------------------------------------------- 23

    8. Biomas Terrestres----------------------------------------------------------------------------------------------- 25

    8.1. Exerccios------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25

    9. HIDROSFERA TERRESTRE-------------------------------------------------------------------------------- 26

    9.1. Terras e guas------------------------------------------------------------------------------------------------ 26

    9.2. guas Ocenicas--------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    9.3. guas Subterrneas----------------------------------------------------------------------------------------- 27

    9.4. Bacias e redes fluviais--------------------------------------------------------------------------------------- 28

    9.5. Lagos------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30

    9.6. Ciclo da gua-------------------------------------------------------------------------------------------------- 31

    9.7. Exerccios------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32

    10. DADOS POPULACIONAIS--------------------------------------------------------------------------------- 33

    10.1. Populao Economicamente Ativa--------------------------------------------------------------------- 34

    10.2. Pirmides Etrias-------------------------------------------------------------------------------------------- 35

    10.3. Distribuio da Populao no Globo-------------------------------------------------------------------- 35

    10.4. Distribuio da Populao pelo Espao Geogrfico------------------------------------------------ 36

    10.5. As Populaes Rural e Urbana-------------------------------------------------------------------------- 37

    10.6. Idade e sexo da populao------------------------------------------------------------------------------- 38

    10.7. Etnia do Brasil------------------------------------------------------------------------------------------------ 39

    10.8. Exerccios------------------------------------------------------------------------------------------------------ 39

    11. BIBLIOGRAFIA------------------------------------------------------------------------------------------------- 40

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    1. PLANETA TERRA.

    O principal objetivo de Apollo no era cincia. Nem era o espao. Apollo lidava com o confronto ideolgico e a

    guerra nuclear quase sempre descritos por eufemismo como liderana e prestigio nacional.

    Carl Sagan, astrnomo da NASA.

    Introduo.

    A Terra o terceiro planeta do Sistema Solar em ordem de proximidade do Sol, do qual dista 150 milhes de Km,

    em mdia. uma posio privilegiada, considerados os limites de variao da temperatura, que permitiu o

    desenvolvimento da vida no planeta.

    Sua idade estimada a 5 bilhes de anos, embora as rochas mais antigas encontradas em seu territrio tenham

    3,4 bilhes de anos.

    A maior parte da superfcie, 70% coberta por guas, sendo que 97% concentradas em mares e oceanos. As

    guas doces dos rios, lagos e lenis freticos representam apenas 3% de toda a massa liquida do planeta. A

    profundidade mdia nos oceanos de 3.795 m, mas o relevo submarino no homogneo, apresenta desde

    grandes cadeias de montanhas com picos superiores a 3 mil/m. at depresses profundas como as fossas

    abissais. A maior delas fica nas ilhas das Marianas, no oceano Pacifico, a 11.033 metros abaixo do nvel do mar.

    As terras firmes, que compem 30% da superfcie, so distribudas em continentes em continentes e ilhas. Sua

    altura mdia de 840 m., o ponto mais elevado o pico Everest (Tibet-China), com 8.848 m. O mais baixo est no

    Mar Morto (Jordnia - Oriente Mdio), distando a 394 metros abaixo no nvel do mar.

    1.1. Movimentos da Terra.

    O movimento de Rotao o movimento da Terra ao redor do seu prprio

    eixo. Sempre de oeste para leste a aproximadamente 1600 km/h. Parece

    rpido, mas mesmo nesta velocidade ela gasta cerca de 24 h, ou seja, um

    dia. Notamos que nosso planeta achatado nos polos e dilatado na regio

    do Equador, isto ocorre como consequncia da mesma rotao.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 5

    A Translao o movimento que a Terra faz ao redor do Sol, ele ocorre a mais de cem mil km/h. este movimento

    de grande importncia para a Terra. Mesmo nesta velocidade devido ao grande espao percorrido ele gasta

    aproximadamente 365 dias e 6 horas. Nosso planeta est girando meio inclinado, conforme podemos observar:

    Ilustrao que mostra uma Translao

    terrestre em volta do Sol, na parte da direita da

    figura o aflio, a Terra fica a 152 milhes de

    km do Sol, j no perilio a Terra fica a 147

    milhes de km do Sol.

    1.2. Estaes do Ano.

    Embora no se manifestem em todas as partes do globo da mesma maneira, so quatro: primavera, vero, outono

    e inverno e so regidas pelo equincio e pelo solstcio.

    O eixo de rotao da terra (movimento da terra

    em torno dela mesma) possui uma posio fixa

    que est ligeiramente inclinada em 23,5 em

    relao ao eixo de translao da terra

    (movimento da terra em torno do sol).

    Isto faz com que em determinada poca do ano,

    a luz solar incida com maior intensidade sobre o

    hemisfrio norte e, na outra parte do ano, incida

    com maior intensidade sobre o hemisfrio sul,

    caracterizando o chamado solstcio. Da mesma

    forma, ocorre que em determinada poca, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisfrios,

    caracterizando o equincio.

    Desta forma, diz-se que solstcio de vero no hemisfrio sul quando a luz solar incide com maior intensidade

    sobre este hemisfrio e, ao mesmo tempo, que solstcio de inverno no hemisfrio norte, por causa da menor

    incidncia de luz solar neste hemisfrio.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 6

    Desta forma, podemos dizer que o equincio um estgio intermedirio entre o solstcio de vero e o de inverno

    em determinado hemisfrio. Ou seja, o equincio ocorre quando a incidncia maior de luz solar se d exatamente

    sobre a linha do Equador.

    Ento, diz-se que equincio de outono para o hemisfrio que est indo do vero para o inverno e equincio de

    primavera para o hemisfrio que est indo do inverno para o vero.

    O solstcio e o equincio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do

    solstcio, e nos dias 23 de setembro e 21 de maro para o equincio.

    O momento exato de um solstcio aquele em que o Sol, visto da Terra, encontra-se o mais distante possvel do

    equador celeste (linha imaginria que marca o cu ao meio como o Equador com a Terra), ou seja, quando ele

    se encontra a 23,5 para o norte ou para o sul dessa linha. J o momento exato do equincio quando o Sol

    passa exatamente sobre o equador celeste

    Podemos dizer, tambm, que quando solstcio de vero no hemisfrio sul, o Sol estar a pino sobre o Trpico

    de Capricrnio, pois este se encontra exatamente a 23,5 da Linha do Equador e, portanto, receber incidncia

    direta da luz solar. Ou o contrrio, quando for solstcio de vero no hemisfrio norte, o Sol estar a pino sobre o

    Trpico de Cncer. No equincio, o Sol estar a pino sempre sobre as regies localizadas prximas a Linha do

    Equador.

    Da mesma forma, podemos dizer que, nas regies polares, o Crculo Polar rtico delimita a regio que no

    receber Sol durante o solstcio de inverno no hemisfrio norte. Da mesma forma que o Crculo Polar Antrtico,

    delimita a regio que no receber sol durante o solstcio de inverno no Hemisfrio Sul.

    1.3. Exerccios.

    1. Diferencie a Rotao da Translao.

    2. Como est distribuda a gua no Planeta?

    3. Como podemos definir o solstcio?

    4. Explique como e quando ocorre o equincio nos hemisfrios.

    5. Explique como o dia e o ano terrestre.

    6. Quais so as funes da Linha do Equador?

    7. Qual a diviso que os Crculos Polares determinam no Planeta Terra?

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 7

    2. COORDENADAS GEOGRFICAS.

    Meridianos

    Coordenadas Geogrficas so linhas imaginrias que cortam o planeta Terra nos sentidos horizontal e vertical,

    servindo para a localizao de qualquer ponto na superfcie terrestre.

    A distncia das coordenadas geogrficas so medidas em graus, minutos e segundos. Um grau corresponde a 60

    minutos, e um minuto corresponde a 60 segundos.

    Dessa maneira, temos dois tipos de coordenadas geogrficas:

    Latitude: So as linhas que tracejam a Terra no sentido horizontal, tambm conhecidas como paralelas. O crculo

    mximo da esfera terrestre, na horizontal, chamado de Equador. O Equador corresponde latitude 0, dividindo

    o planeta em hemisfrios Norte e Sul. As latitudes variam de 0 a 90, tanto ao Norte quanto ao Sul. A latitude,

    alm de servir para localizao geogrfica, uma varivel importante para estudar os tipos de clima da Terra, pois

    a incidncia de raios solares no planeta maior nos lugares com latitudes menores, isto , mais prximas linha

    do Equador.

    Longitude: So as coordenadas geogrficas que cortam a Terra no sentido vertical, tambm conhecidas como

    Meridianos. A distncia das longitudes varia de 0 a 180, nos sentidos Leste e Oeste. Como padronizao

    internacional, adotou-se o Meridiano de Greenwich como ponto de partida, a longitude de 0. Assim, tal meridiano

    divide a Terra em Ocidental (a Oeste) e Oriental (a leste). Foi a partir das longitudes que se criaram os fusos

    horrios. Todos os meridianos se encontram e se cruzam nos polos Norte e Sul.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 8

    2.1. Os Fusos Horrios do Mundo.

    Em 1884, foi realizado a Conferncia do Greenwich (Inglaterra), isso decorreu pelo crescimento da

    industrializao no Reino Unido e no restante da Europa Ocidental. Com isso, foi definido:

    - A Terra possui 360 em sua Translao, ou seja, em torno do Sol e 24 h dura um dia, que condiz a sua Rotao.

    Ento os fusos horrios foram definidos para uma melhor adequao nos negcios (venda e compra) de produtos

    e ocorreu tambm o desenvolvimento dos bancos pela Europa.

    Assim os fusos horrios foram definidos, como o mapa abaixo:

    2.2. Exerccios.

    1. Quais so as funes dos paralelos?

    2. Quais so as funes dos meridianos?

    3. Cite as caractersticas das longitudes e das latitudes.

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    4. Relate as caractersticas das coordenadas geogrficas.

    5. Nosso pas possui trs fusos horrios, o horrio do Distrito Federal de -3 h ao GMT, ou seja, 45 de longitude

    a ocidente. Com isso d os respectivos horrios abaixo, sendo que no DF so 15 h:

    a) 105 Ocidente b) 120 Oriente c) 180 Ocidente d) 120 Ocidente e) 90 Oriente

    f) 30 Oriente g) 45 Ocidente h) 135 Ocidente i) 0 GMT j) 165 Oriente

    3. ESCALAS DE UM MAPA.

    O mapa uma imagem reduzida de uma determinada superfcie. Essa reduo - feita com o uso da escala - torna

    possvel a manuteno da proporo do espao representado. fcil reconhecer um mapa do Brasil, por

    exemplo, independente do tamanho em que ele apresentado, pois a sua confeco obedeceu a determinada

    escala, que mantm a sua forma. A escala cartogrfica estabelece, portanto, uma relao de proporcionalidade

    entre as distncias lineares num desenho (mapa) e as distncias correspondentes na realidade.

    As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, atravs de uma representao grfica ou de uma

    representao numrica.

    3.1. Escala grfica

    A escala grfica representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual est estabelecida

    diretamente a relao entre as distncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distncia real de

    um territrio. Observe:

    De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim

    sucessivamente. Caso a distncia no mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distncia real entre elas ser

    de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilmetros e meio). A escala grfica apresenta a vantagem de estabelecer direta e

    visualmente a relao de proporo existente entre as distncias do mapa e do territrio.

    3.2. Escala numrica

    A escala numrica estabelecida atravs de uma relao matemtica, normalmente representada por uma razo,

    por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informao que ela fornece a quantidade de vezes em que

    o espao representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa 300 000 vezes menor que o tamanho real da

    superfcie que ele representa.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 10

    Na escala numrica as unidades, tanto do numerador como do denominador, so indicadas em cm. O numerador

    sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador a unidade varivel e indica o valor em cm

    correspondente no territrio. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm

    no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representao numrica da mesma escala grfica apresentada

    anteriormente.

    Caso o mapa seja confeccionado na escala 1 300, cada 1cm no mapa representa 300 cm ou 3 m. Para fazer estas

    transformaes necessrio aplicar a escala mtrica decimal:

    Aplicao da escala

    A escala (E) de um mapa a relao entre a distncia no mapa (d) e a distncia real (D). Isto :

    As questes que envolvem o uso da escala esto geralmente relacionadas a trs situaes:

    a. Calcular a distncia real entre dois pontos, separados por 5 cm (d), num mapa de escala (E) 1: 300 000.

    b. Calcular a distncia no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois pontos situados a 15 km de distncia (D) um do outro.

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    c. Calcular a escala (E), sabendo-se que a distncia entre dois pontos no mapa (d) de 5 cm representa a distncia

    real (D) de 15 km.

    3.3. Grande e pequena escala

    Para a elaborao de mapas de superfcies muito extensas necessrio que sejam utilizadas escalas que

    reduzam muito os elementos representados. Esses mapas no apresentam detalhes e so elaborados em

    pequena escala. Portanto, quanto maior o denominador da escala, maior a reduo aplicada para a sua

    elaborao e menor ser a escala.

    As escalas grandes so aqueles que reduzem menos o espao representado pelo mapa e, por essa razo,

    possvel um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, so aquelas cujo denominador menor. As

    escalas maiores normalmente so denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetnico ou

    para representar uma cidade. De acordo com os exemplos j citados a escala 1: 300 maior do que a escala 1:

    300 000.

    A escolha da escala fundamental ao propsito do mapa e ao tipo de informao que se pretende destacar.

    Numa pequena escala o mais importante representar as estruturas bsicas dos elementos representados e no

    a exatido de seu posicionamento ou os detalhes que apresentam. Alis, o detalhamento neste tipo de mapa

    compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma

    cidade, existe uma maior preocupao com os detalhes, mas assim mesmo as informaes devem ser

    selecionadas para atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas.

    3.4. Exerccios.

    1. Por que as escalas de menor raio possuem maiores detalhes?

    2. Quais so as funes das escalas de grande porte?

    3. Transforme as escalas numricas em escalas grficas.

    a) 1: 1 300 b) 1: 200 000 c) 1: 1 000 000 d) 1: 65 000 e) 1: 54 900 f) 1: 45 600 000

    g) 1: 34 550 000 h) 1: 78 000 000 i) 1: 100 j) 1: 32 500

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 12

    4. CURVAS DE NVEL.

    As curvas de nvel so linhas que unem pontos de mesma altitude, facilitando a representao do relevo. Quando

    essas curvas representam um relevo abrupto (descida forte - declivoso) , elas se apresentam muito prximas

    umas das outras; quando representam um relevo suave, aparecem mais distantes.

    As curvas de nvel, como o prprio nome sugere, so linhas projetadas verticalmente sobre a carta, resultantes da

    interseco de planos horizontais que cortam o relevo terrestre, a partir da superfcie da referncia (nvel zero) e

    em altitudes equidistantes.

    Lembrando que a legislao ambiental brasileira probe o desmatamento e plantio em terrenos com declividade

    maior que 45 por se tratar de reas de Preservao Permanente (APP), devido a alta tendncia a eroso, o

    plantio em curvas de nvel uma tcnica que visa diminuir a velocidade da enxurrada (arraste) e aumentar a

    infiltrao da gua no solo para, com isso, evitar que aconteam eroses. Figura 1:

    Veja que nesta ilustrao os pontos mais prximos indicam que o local

    mais ngreme e as linhas mais distantes equivalem s reas com menor

    declividade, nessa base agricultores plantam em regies menos declivosas, ou

    seja, assim evitam a eroso e a perda do solo, bem como futuras multas,

    devido ao desgaste do solo que poder ocorrer em regies com grandes

    descidas.

    Figura 2:

    Mostra uma rea declivosa a esquerda, bem como um

    rio centro, sendo que a direita o incio de uma rea

    ngreme. Nessa rea demarcada h uma grande

    probabilidade de ocorrer eroses se haver desmatamento

    na borda do rio proveniente de enxurradas e lavagem de

    solo. Observe que as duas reas que possui um aclive forte

    esto prximas e o rio com grandes curvas indicam que o

    mesmo antigo geologicamente, com grande acumulo de

    sedimentos.

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    4.1. Exerccios:

    1. Por que as curvas de nvel so importantes no manejo do solo?

    2. Cite os pontos positivos e negativos de uma curva de nvel, respectivamente.

    3. Como se constri uma curva de nvel?

    4. Faa em seu caderno as respectivas representaes de curva de nvel.

    a) de 10 em 10 m equivalendo a 100 m.

    b) de 20 em 20 m equivalendo a 160 m.

    c) dois morros com uma curva de nvel entre 15 m a 15 m e uma rea rebaixada no meio.

    5. PLACAS TECTNICAS E A DERIVA CONTINENTAL.

    Quando os pesquisadores do sculo 19 e incio do sculo passado observavam as diferentes formas de relevo,

    perguntavam-se por que alguns lugares possuam montanhas elevadas com picos pontiagudos, outros eram

    montanhas arredondadas e outros eram plancies (reas amplas e planas, geralmente muito baixas).

    Para tentar explicar a questo, chegaram a propor que a Terra estava se expandindo (crescendo como um po de

    queijo ou um bolo no forno) e conforme se expandia apareciam essas diferenas de altitude e formas da superfcie

    (essas desigualdades so chamadas de relevo).

    Outros pesquisadores pensavam que a Terra estaria se encolhendo como uma ameixa que seca e ao encolher

    apareceriam s montanhas e depresses.

    Ento o pesquisador Alfred Wegener elaborou a teoria da deriva continental. foi confirmada com o surgimento da

    teoria de movimento das placas tectnicas.

    A teoria da Tectnica de Placas afirma que o planeta Terra dividido em vrias placas tectnicas (como uma bola

    de capoto, mas com gomos irregulares e de diferentes tamanhos) que se movimentam, pois esto flutuando

    sobre o magma (como a lava vulcnica derretida que sai dos vulces). Ao se movimentarem, formam as

    montanhas mais recentes (dobramentos modernos), fossas ocenicas, atividade vulcnica, terremotos cordilheiras

    meso-ocenicas, tsunamis, etc.

    A Terra formada por vrias camadas, as trs principais so: ncleo, manto e crosta. Existem vrias subdivises,

    algumas aparecem na figura abaixo:

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 14

    Camadas da Terra

    A crosta a camada superficial da Terra e formada, principalmente por silcio e alumnio (por isso ela tambm

    chamada de Sial, abreviao dos dois componentes) e o manto formado principalmente por silcio e magnsio

    (tambm chamado de Sima) e apresenta subdivises como a litosfera e a astenosfera; a litosfera faz contato com

    a crosta e slida, enquanto a astenosfera uma camada de rocha derretida.

    Zona de convergncia, que resulta na formao de dobramentos modernos e fossas ocenicas.

    ou se afastar:

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 15

    Zona divergente no centro da figura, que resulta na formao da crista mdio-ocenica.

    Os dois processos vo provocar resultados diferentes na superfcie terrestre.

    Uma grande parte da atividade vulcnica e dos abalos ssmicos mais fortes (terremotos) esto localizados nas

    bordas das placas tectnicas. Se compararmos os mapas abaixo para relacionar esses fenmenos, perceberemos

    que os limites das placas tectnicas e a localizao dos terremotos e vulces coincidem e se concentram em volta

    do oceano Pacfico (por isto esta regio chamada de Crculo de Fogo do Pacfico).

    PLACAS TECTONICAS NO

    MUNDO.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 16

    5.1. Exerccios.

    1. Faa uma relao entre a teoria da deriva continental com a tectnica de placas.

    2. Como ocorrem os vulcanismo na Terra?

    3. Como se formou o Crculo de Fogo?

    4. Diferencie o epicentro de um hipocentro.

    5. Por que o Brasil no sofre com os epicentros de um terremoto?

    6. Defina o que se pede:

    a) Limites Convergentes b) Limites Divergentes c) Limites Transformantes

    7. D as funes positivas da astenosfera para o planeta Terra.

    6. DINMICA EXTERNA DO RELEVO.

    A eroso um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfcie. A eroso pode ocorrer

    por ao de fenmenos da natureza ou do ser humano. Veja a ilustrao:

    6.1.Causas naturais

    No que se refere s aes da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da eroso. Ao

    atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltraes e mudanas na consistncia do

    terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudana de temperatura tambm so

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 17

    causadores importantes da eroso.

    Quando um vulco entra em erupo quase sempre ocorre um processo de eroso, pois a quantidade de

    terra e rochas deslocadas grande.

    A mudana na composio qumica do solo tambm pode provocar a eroso.

    6.2. Eroso Pluvial: Provm das chuvas que caem na terra e infiltram no solo, podendo ocasionar

    lavagem do solo, se o local no tiver uma vegetao adequada. Isso significa que quanto maior que,

    quanto maior a fragilidade e a inclinao dos terrenos atravessados pelas guas pluviais, maior ser a

    ao corrosiva por atrito. O mesmo fato ocorre com a relao quantidade de chuvas sobre esses

    terrenos, ou seja: quanto maior o volume, maior o desgaste erosivo provocado pelas guas pluviais.

    Portanto a ao desse agente na crosta mais perceptvel nos domnios climticos tropicais e equatoriais.

    6.3. Eroso Fluvial: (dos rios), se forma por intermdio da falta de vegetao nas margens dos rios, assim

    h a formao de ravinas e voorocas. A lavagem do solo (lixiviao) ser inevitvel, pois o solo estar n.

    Assim, o rio alargar, e blocos de terra cairo pelo leito fluvial, ocorrendo o assoreamento do rio e,

    consequentemente, haver a diminuio da profundidade do rio.

    6.4. Causas humanas

    O ser humano pode ser um importante agente provocador das eroses. Ao retirar a cobertura vegetal de

    um solo, este perde sua consistncia, pois a gua, que antes era absorvida pelas razes das rvores e

    plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltrao pode causar a instabilidade do solo e a eroso.

    Atividades de minerao, de forma desordenada, tambm podem provocar eroso. Ao retirar uma grande

    quantidade de terra de uma jazida de minrio, os solos prximos podem perder sua estrutura de

    sustentao.

    6.5. Prejuzos ao ser humano

    A eroso tem provocado vrios problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos

    de terra em regies habitadas, principalmente em regies carentes, provocando o soterramento de casas

    e mortes de pessoas. Os prejuzos econmicos tambm so significativos, pois comum as eroses

    provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.

    6.6. Formas de evitar

    No retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regies montanhosas;

    Planejar qualquer tipo de construo (rodovias, prdios, hidreltricas, tneis, etc) para que no ocorra, no

    momento ou futuramente, o deslocamento de terra;

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 18

    Monitorar as mudanas que ocorrem no solo;

    Realizar o reflorestamento de reas devastadas, principalmente em regies de encosta.

    6.7. Exerccios.

    1. Justifique a importncia da gua como regulador de terras erosivas.

    2. Diferencie a eroso laminar da superficial.

    3. D as diferenas entre as eroses de sulcos com as eroses de ravinamento. Cite dois modos de como

    podemos proteger o solo contra esses malefcios.

    4. Diferencie a eroso elica massiva da elica seletiva.

    5. Relate duas causas de como o homem prejudica o solo.

    6. Quais prejuzos econmicos as eroses causam ao homem?

    7. Diferencie a eroso natural da antrpica. (feito pelo homem)

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 19

    7. COMO SE FORMAM OS FENMENOS METEOROLGICOS.

    Este tpico destina-se partilha de informao sobre as formaes de fenmenos meteorolgicos e de como so

    os climas no mundo reas propcias a certos fenmenos conceitos meteorolgicos etc.

    Tipos de precipitaes.

    Precipitao convectiva. As nuvens de desenvolvimento vertical ou convectivas, Cu e Cb, do normalmente

    precipitao sob a forma de aguaceiros. Se o nvel de condensao est muito elevado a precipitao evapora-se

    antes de alcanar o solo, apresentando um aspecto esfriado por debaixo da nuvem. A este tipo de precipitao

    d-se o nome de virga. Noutras ocasies as correntes ascendentes so de modo intensas que as gotas so

    arrastadas at nveis bastante elevados, muito acima do nvel de gelo, Neste caso a precipitao slida e

    chama-se granizo.

    Precipitao frontal. A precipitao frontal apresenta diversas formas consoantes o tipo de frente a que est

    associada. Assim, tratando-se de uma frente fria cuja nebulosidade predominantemente cumuliforme, a

    precipitao ocorre sob a forma de aguaceiros e chuva forte passagem da superfcie frontal. Numa frente

    quente, cuja nebulosidade essencialmente estratiforme, predomina a chuva e o chuvisco. Numa frente oclusa

    ocorre normalmente a precipitao sob a forma de aguaceiros, chuva e chuvisco, visto o tipo de nebulosidade

    predominante ser o das frentes quente e fria simultaneamente.

    Precipitao orogrfica. Vimos anteriormente que quando o fluxo de ar encontra no seu caminho um sistema

    montanhoso, forado a subir a barlavento, descendo depois a sotavento. Como consequncia, a nebulosidade

    concentra-se a barlavento, enquanto que a sotavento a descida do ar com o consequente aquecimento, dissipa as

    nuvens. Assim, as grandes quantidades de precipitao nas regies montanhosas ocorrem sempre a barlavento.

    Formao de uma massa de ar - Regies de origem. Para que uma massa de ar se forme necessrio que o ar

    fique estacionado durante algum tempo sobre uma regio que tenha uma distribuio uniforme de temperatura, de

    modo a adquirir as suas caractersticas. A estas regies chamam-se regies de origem das massas de ar. As

    massas de ar que afetam Portugal tm origem em diversas regies como sejam: A Sibria, o Norte do Canad, o

    Plo Norte, o Norte de frica e a regio dos Aores. Assim, quando um anticiclone estaciona sobre uma destas

    regies, e devido aos seus ventos fracos e sua subsidncia (movimento vertical descendente), o ar vai

    lentamente absorvendo as caractersticas termodinmicas dessa regio. Esse processo faz com que o ar fique

    com uma distribuio uniforme da temperatura e da umidade, quer na horizontal quer na vertical.

    7.1. Massas de Ar.

    Classificao

    As massas de ar se classificam em trs grandes grupos: massas equatoriais, massas tropicais e massas polares.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 20

    Massas Equatoriais: so as massas que se formam nas proximidades do Equador, ou seja, nas reas de

    baixas latitudes. So as massas de temperaturas mais elevadas que existem - e apresentam, portanto,

    baixas presses em seu interior. A massa equatorial ocenica , em geral, a massa mais mida de todas,

    enquanto a continental, embora muito quente, um pouco menos mida.

    Massas Tropicais: so as que se formam nas proximidades de cada um dos trpicos - Cncer e

    Capricrnio -, geralmente em latitudes subtropicais, tanto no hemisfrio norte como no hemisfrio sul. So

    massas muito quentes, com presses mdias e baixas, sendo a de origem ocenica bem mais mida que

    a continental.

    Massas Polares: so as massas que se formam nas proximidades dos crculos polares rtico e antrtico,

    sempre em latitudes superiores a 50o. So as massas mais frias que existem e, portanto, so tambm

    massas de presso muito alta. A continental a mais fria e mais seca de todas, enquanto a martima, por

    ser um pouco mida, no apresenta temperaturas muito baixas.

    7.2. Massas de ar que atuam no Brasil

    O ar atmosfrico est sempre em movimento, na forma de massa de ar ou de vento. Se uma massa de ar possui

    caractersticas particulares de temperatura e umidade, torna-se responsvel pelo tempo e, portanto, pelo clima de

    uma rea. Dependendo da estao do ano, as massas avanam para o territrio brasileiro ou dele recuam. Seus

    avanos ou recuos que vo determinar o clima.

    Quando duas ou mais massas de ar de caractersticas diferentes se encontram, elas no se misturam. Forma-se

    entre elas uma zona de transio, que recebe influncias das massas envolvidas e que, por isso, se apresenta

    como uma zona de instabilidade meteorolgica. Essa faixa de ar recebe o nome de frente.

    Quando ocorre o encontro de duas massas quentes, forma-se uma frente quente. Quando h o encontro de duas

    massas frias, ou de uma fria e uma quente, forma-se um frente fria. No caso do Brasil, destaca-se o fato de que o

    nosso territrio recebe a influncia de cinco grandes massas de ar, conforme quadro abaixo:

    Massas Caractersticas

    Massa Equatorial

    Atlntica(mEa)

    Quente e mida, dominando a parte litornea da Amaznia e do Nordeste em alguns

    momentos do ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlntico.

    Massa Equatorial

    Continental (mEc)

    Quente e mida, com centro de origem na parte ocidental da Amaznia, domina a poro

    noroeste da Amaznia durante quase todo o ano.

    Massa Tropical

    Atlntica (mTa)

    Quente e mida, originria do Oceano Atlntico, nas imediaes do trpico de Capricrnio,

    exerce enorme influncia sobre a parte litornea do Brasil.

    Massa Tropical Quente e seca, se origina na depresso do Chaco e abrange uma rea de atuao muito

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 21

    Continental (mTc) limitada, permanecendo em sua regio de origem durante quase todo o ano.

    Massa Polar Atlntica

    (mPa)

    Fria e mida, forma-se nas pores do Oceano Atlntico prximas Patagnia. Atua mais

    no inverno, quando entra no Brasil como uma frente fria, provocando chuvas e queda de

    temperatura.

    s de Climas do Mundo

    Observao: o territrio brasileiro sofre a ao de

    cinco massas de ar. Trs delas so mais atuantes

    durante todo o ano: a Equatorial Continental, a

    Tropical Atlntica e Polar Atlntica que, embora ocorra

    com mais frequncia no inverno, quando entra no

    Brasil, como uma frente fria, pode ocorrer tambm em

    outros meses do ano.

    7.3. TIPOS DE CLIMA NO MUNDO.

    Equatorial: ocorrem em reas prximas Linha do

    Equador, caracterizado por altas temperaturas e

    grande concentrao de umidade. As mdias anuais

    de temperatura e os ndices pluviomtricos variam em

    distintos pontos da Terra.

    Tropical: possui duas estaes bem definidas, uma

    seca e outra chuvosa, a primeira ocorre entre os

    meses de maio a setembro e a segunda de outubro a

    abril. Os ndices pluviomtricos giram em torno de

    1.000 a 2.000 mm.

    Subtropical: caracterizado por apresentar uma grande amplitude trmica no decorrer do ano, as chuvas so bem

    distribudas e h ocorrncia de queda de temperatura na estao do inverno, chegando a nevar. No vero as

    temperaturas so semelhantes s de clima Tropical .

    Temperado Ocenico: tambm chamado de maritimidade, o mar influencia as temperaturas tornando os invernos

    menos intensos, alm de amenizar a estao do vero.

    Temperado continental: ocorre uma grande disparidade de temperaturas entre inverno e vero, isso significa que

    no inverno as temperaturas so extremamente baixas at 0 e no vero as temperaturas so elevadssimas.

    Mediterrneo: nesse restrito clima possvel perceber todas as estaes do ano, apresenta veres quentes e

    invernos .

    Desrtico: enorme amplitude trmica e ndices pluviomtricos baixos, algo em torno de 250 mm anuais.

    Semirido: possui temperaturas elevadas durante o ano e chuvas irregulares, com isso os ndices pluviomtricos

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 22

    no superam 600 mm anuais.

    Subpolar: os ndices pluviomtricos variam de 200 a 1.000 mm ao ano, na estao do inverno as temperaturas

    so abaixo de 0C e no vero se elevam para uma mdia de 10C.

    Frio de montanha: independentemente do lugar do planeta, quanto mais eleva a altitude menor a temperatura.

    Polar: caracterizado pela presena constante de neve e gelo e as temperaturas registradas sempre se

    encontram abaixo de zero, os invernos so extremamente rigorosos e os veres secos.

    7.4. Tipos de Climogramas no Brasil:

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 23

    7.5. Trabalho Direcionado Mensal:

    Conceitos

    Clima, grficos, estaes do ano, tempo atmosfrico.

    Objetivos

    1) Construir um climograma, representando as variaes de temperatura e precipitao;

    2) Analisar um climograma, descrevendo a distribuio das temperaturas e das precipitaes;

    3) Associar a dinmica climtica com atividades econmicas determinadas, principalmente turismo e

    agropecuria;

    4) Compreender que as variaes de temperatura, umidade e precipitao anuais esto relacionadas com o preo

    de alguns produtos (leite, frutas, carne, etc.);

    5) Compreender a relao entre as estaes do ano e o deslocamento de populaes (humanas e animais);

    6) Perceber a relao entre as estaes do ano e a sua prpria realidade local (Quando chove mais? Existem

    deslizamentos de terra? Quando determinadas rvores e plantas, caractersticas do lugar, florescem ou do

    frutos? Algumas doenas aumentam ou diminuem o nmero de casos em alguma estao do ano? Etc.).

    Estratgia

    1) Propor a confeco de climogramas de diferentes climas, latitudes e hemisfrios (norte e sul);

    2) Ler os climogramas e procurar descrever as variaes de temperatura e precipitao (ex.: vero seco, inverno

    chuvoso, total pluviomtrico anual, mdia mxima, mdia mnima, amplitude trmica, etc.);

    3) Pesquisar situaes opostas, levando em conta informaes tursticas. Por exemplo: em qual estao do ano a

    ustria recebe mais turistas para esquiar na neve ou em qual estao do ano as praias do sul do Brasil recebem

    maior nmero de turistas;

    4) Pesquisar, no seu estado, quando (quais meses ou estaes do ano) ocorrem os principais plantios e colheitas

    e se provocam deslocamentos de pessoas.

    7.6. Exerccio:

    1. Diferencie tempo de clima.

    2. Como ocorrem as frentes quentes e frentes frias?

    3. Diferencie uma precipitao frontal de uma convectiva.

    4. D as diferenas especificas das massas de ar tropicais com as equatoriais.

    5. Diferencie os climas semiridos dos ridos.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 24

    6. Defina as diferenas entre o clima Equaltorial Ocenico do Equatorial Continental.

    7. D as diferenas entre o clima Polar do Subpolar.

    8. Por que o fator altitude est frente do fator latitude?

    9. Faa uma pesquisa sobre:

    a) Granizo b) Neve c) Geadas d) Orvalho

    8. BIOMAS TERRESTRES.

    a) Tundra.

    Localiza-se no Crculo Polar rtico. Compreende Norte do Alasca e do Canad, Groelndia, Noruega, Sucia,

    Finlndia, Sibria.

    Recebe pouca energia solar e pouca precipitao. esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece

    a maior parte do ano gelado. Durante a curta estao quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior, rica em

    matria orgnica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica permanentemente congelado

    (permafrost).

    A Tundra caracteriza-se por apresentar poucas espcies capazes de suportar as condies desfavorveis.

    Os produtores so responsveis por capim rasteiro e com extensas reas cobertas por camadas baixas de liquens

    e musgos. Existem raras plantas lenhosas como os salgueiros, mas so excessivamente baixas (rasteiras).

    As plantas completam o ciclo de vida num espao de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem,

    produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), so fecundadas e frutificam, dispersando

    rapidamente as suas sementes.

    No vero a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus,

    alm de enxames de moscas e mosquitos.

    b) Taiga.

    Tambm chamada de floresta de conferas ou floresta boreal. Localiza-se no norte do Alasca, Canad, sul da

    Groelndia, parte da Noruega, Sucia, Finlndia e Sibria.

    Partindo-se da Tundra, medida que se desloca para o sul a estao favorvel orna-se mais longa e o clima mais

    ameno.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 25

    Em conseqncia disso a vegetao mais rica, surgindo a Taiga.

    Na Taiga os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. A

    vegetao rasteira pouco representada. O perodo de crescimento dura 3 meses e as chuvas so poucas.

    Os animais so representados por aves, alces, lobos, martas, linces, roedores etc.

    c) Floresta Caduciflia ou Floresta Decdua Temperada.

    Predomina no hemisfrio norte, leste dos Estados Unidos, oeste da Europa, leste da sia, Coria, Japo e partes

    da China.

    A quantidade de energia radiante maior e a pluviosidade atinge de 750 a 1.000 mm, distribuda durante todo o

    ano. Ntidas estaes do ano. Neste Bioma, a maioria dos arbustos e rvores perde as suas folhas no outono e os

    animais migram, hibernam ou apresentam adaptaes especiais para suportar o frio intenso.

    As plantas so representadas por rvores ditotiledneas como nogueiras, carvalhos, faias. Os animais so

    representados por esquilos, veados, muitos insetos, aves insetvoras, ursos, lobos etc.

    d) Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada.

    A floresta tropical situa-se na regio intertropical. A maior rea a Amaznia, a segunda nas ndias Orientais e a

    menor na Bacia do Congo (frica).

    O suprimento de energia abundante e as chuvas so regulares e abundantes, podendo ultrapassar 3.000 mm

    anuais.

    A principal caracterstica da floresta tropical a sua estratificao. A parte superior formada por rvores que

    atingem 40 m de altura, formando um dossel espesso de ramos e folhas. No topo a temperatura alta e seca.

    Debaixo desta cobertura ocorre outra camada de rvores, que chegam a 20 m de altura, outras a 10 m e 5 m de

    altura.

    Este estrato mdio quente, mais escuro e mais mido, apresentando pequena vegetao.

    O estrato mdio caracteriza-se pela presena de cips e epfitas. A diversificao de espcies vegetais e animais

    muito grande.

    e) Campos.

    um Bioma que se caracteriza por apresentar um nico estrato de vegetao. O nmero de espcies muito

    grande, mas representado por pequeno nmero de indivduos de cada espcie.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 26

    A localizao dos campos muito variada: centro-oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eursia, parte da

    Amrica do Sul (Brasil, Argentina) e Austrlia.

    Durante o dia a temperatura alta, porm a noite a temperatura muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade.

    Predominam as gramneas. Os animais, dependendo da regio, podem ser: antlopes americanos e bises,

    roedores, muitos insetos, gavies, corujas etc.

    f) Deserto.

    Os desertos apresentam localizao muito variada e se caracterizam por apresentar vegetao muito esparsa.

    O solo muito rido e a pluviosidade baixa e irregular, abaixo de 250 mm de gua anuais. Durante o dia a

    temperatura alta, mas noite ocorre perda rpida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura

    torna-se excessivamente baixa. As plantas que se adaptam ao deserto geralmente apresentam um ciclo de vida

    curto. Durante o perodo favorvel (chuvoso) germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as

    sementes e morrem.

    As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares superficiais que cobrem grandes reas.

    Estas razes esto adaptadas para absorver as guas das chuvas passageiras.

    O armazenamento de gua muito grande (parnquimas aqferos). As folhas so transformadas em espinhos e

    o caule passa a realizar fotossntese.

    Os consumidores so predominantemente roedores, obtendo gua do prprio alimento que ingerem ou do

    orvalho. No hemisfrio norte muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos distribudos uniformemente,

    como se tivessem sido plantados em espaos regulares. Este fato explica-se como um caso de amensalismo, isto

    , os vegetais produzem substncias que eliminam outros indivduos que crescem ao seu redor.

    8.1. Exerccios.

    1. Faa um quadro que mostre as caractersticas dos biomas do mundo, mostre os tipos climticos dos

    respectivos biomas e flora.

    2. Desenhe um mapa dos biomas do mundo, inserindo uma legenda, enumerando-o.

    3. Diferencie as caractersticas do bioma da Tundra do bioma da Taiga.

    4. Caracterize trs modelos da Floresta Temperada.

    5. Fale sobre o solo dos desertos.

    6. Quais so as principais caractersticas das florestas tropicais?

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 27

    9. HIDROSFERA TERRESTRE.

    A hidrosfera uma camada da superfcie terrestre composta de gua. formada pelos oceanos, mares, rios,

    lagos, guas do subsolo e geleiras. Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra o nico que possui gua em

    seus trs estados: slido, lquido e gasoso. A presena de gua em estado lquido e indispensvel para a

    existncia da vida.

    9.1. Terras e gua.

    Na superfcie da Terra observamos as guas ocenicas e as terras emersas. Estas compreendem os continentes

    e as ilhas. A maior parte da superfcie do planeta, cerca de 70,7%, coberta pelas guas ocenicas. Os restantes

    29,3% so formados pelas terras emersas. Alm disso, terras e guas, so desigualmente distribudas. No

    Hemisfrio norte, temos 40% de terras emersas e 60% de guas ocenicas; no hemisfrio Sul, apenas 18% de

    terras e 82% de guas.

    As terras emersas compreendem, em sua maior parte, os seis continentes: sia,Amrica,frica,Europa, Antrtida

    e Oceania. So considerados continentes, as grandes extenses de terras emersas cercados pelas guas

    ocenicas. As pores menores so consideradas ilhas. O menor dos continentes a Oceania e a maior das ilhas

    a Groenlndia.

    9.2. As guas Ocenicas.

    Grande parte do planeta Terra constituda por gua. A maioria das guas presentes no mundo proveniente dos

    oceanos. Oceano uma gigantesca massa de gua salgada que ocupa cerca de 71% de nosso planeta. O

    homem, para facilitar a orientao, classificou os oceanos em: Pacfico, Atlntico e ndico. O

    oceano Pacfico responde por aproximadamente a metade de toda gua salgada do mundo, o mesmo ocupa uma

    rea de 179,7 milhes de km2, estando situado entre sia, Amrica e Oceania. O oceano em questo abriga o

    ponto de maior profundidade do mundo, com cerca de 10 mil metros. Todas as caractersticas citadas classificam

    o Pacfico como o maior entre os oceanos.

    O oceano Atlntico ocupa uma extenso de 106,1 milhes de km2, tamanho inferior ao Pacfico, no entanto,

    possui uma grande importncia para o fluxo comercial internacional, tendo em vista que o mais navegado. O

    Atlntico est localizado entre as Amricas, Europa e frica (costa oeste). J o oceano ndico ocupa uma

    extenso de 74,9 milhes de km2, sendo localizado entre frica, sia e Oceania; esse o menor dos oceanos.

    Os mares fazem parte dos oceanos e so definidos como grandes massas de gua salgada, com tamanhos bem

    inferiores. Existem trs tipos de mares: mares abertos (possuem grande ligao com o oceano), mares

    continentais (ligao restrita com o oceano) e mares fechados (no mantm nenhuma ligao com oceano).

    Os oceanos so grandes reservatrios de guas da Terra. Suas guas esto em constante movimento,

    realizando o ciclo das guas. Cerca de 50% do vapor de gua presente na atmosfera provm da

    evaporao dos oceanos e mares. Esse vapor se condensa em nuvens, que trazem chuvas ou nevascas.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 28

    Essas por sua vez do origem aos rios, atravs dos quais as guas fluem novamente para os oceanos,

    completando assim o ciclo das guas.

    9.3. guas Subterrneas:

    Aqufero a denominao dada a grandes reservatrios de

    guas subterrneas, localizados a centenas de metros de

    profundidade.

    Considerado o maior reservatrio subterrneo de gua doce do

    planeta, o Aqufero Guarani possui cerca de 1,2 milho de

    quilmetros quadrados, estendendo-se desde a Bacia

    Sedimentar do Paran at a Bacia do ChacoParan, estando

    presente em quatro pases da Amrica do Sul: Brasil, Paraguai,

    Uruguai e Argentina. No Brasil, esse aqufero se estende pelo

    subsolo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Gois, Minas

    Gerais, So Paulo, Paran, Rio Grande do Sul e Santa

    Catarina.

    No se sabe com preciso a quantidade de gua armazenada no Aqufero Guarani, no entanto, conforme

    a Agncia Nacional de guas (ANA), as reservas permanentes de gua so da ordem de 45 mil

    quilmetros cbicos, sendo que aproximadamente 65% desse total, est localizado no territrio brasileiro.

    O armazenamento da gua no Aqufero Guarani ocorre em funo da estrutura geolgica do local. De

    acordo com o gelogo Jos Lus Albuquerque, do Instituto de Pesquisas Tecnolgicas da Universidade de

    So Paulo, essa regio composta de pouca argila e muita areia, funcionando como uma espcie de

    esponja gigante, em que ocorre a absoro das guas das chuvas, que ficam confinadas sob centenas de

    metros de rochas impermeveis.

    O Aqufero Guarani um importante manancial para o consumo humano. Atualmente, existem mais de

    dois mil poos perfurados no Sistema Aqufero Guarani, com profundidades que variam entre 100 e 300

    metros. No Brasil, esse reservatrio de gua est localizado numa das reas de maior concentrao

    populacional do pas.

    Em algumas regies, como, por exemplo, Ribeiro Preto, cidade do estado de So Paulo, o aqufero vem

    sofrendo contaminao por agrotxicos e pelo vinhoto (resduo proveniente da destilao fracionada da

    cana-de-acar). Outras substncias tambm podem provocar a poluio desse reservatrio subterrneo,

    pois a gua da chuva entra em contato com esses elementos e, posteriormente, infiltrada.

    Visando preservar a qualidade da gua e explorar de forma consciente esse recurso, est sendo

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 29

    elaborado o Projeto de Proteo Ambiental e Desenvolvimento Sustentvel do Sistema Aqufero Guarani.

    Realizado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Banco Mundial, esse projeto tem por objetivo tornar

    o Guarani uma fonte real de gua, formulando um marco legal para a gesto compartilhada, pelos quatro

    pases envolvidos, dos recursos hdricos subterrneos. Estima-se que sero gastos 26,7 milhes de

    dlares nesse projeto.

    9.4. Bacias e Redes Fluviais:

    Rede fluvial

    A anlise das bacias hidrogrficas de fundamental importncia, pois a gua um recurso natural

    essencial para todas as espcies do planeta. O conhecimento do comportamento das bacias hidrogrficas

    proporciona projetos para evitar acidentes como, por exemplo, as inundaes, alm de maximizar o

    aproveitamento desse recurso (gua) para o abastecimento de cidades, agropecuria, atividade industrial,

    construo de usinas hidreltricas, entre outros.

    Bacia hidrogrfica, tambm chamada de bacia de drenagem, corresponde a uma poro da superfcie da

    Terra drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A topografia do terreno responsvel

    pela drenagem da gua da precipitao pluviomtrica (chuva) para esse curso de gua.

    Os limites entre as bacias hidrogrficas encontram-se nas partes mais altas do relevo e so denominados

    divisores de gua, pois separam as guas de diferentes bacias.

    Existem vrias bacias hidrogrficas, sendo que algumas possuem maior destaque em razo de sua

    extenso. Entre as maiores bacias hidrogrficas do mundo esto:

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 30

    - Bacia Amaznica.

    Localizao: Amrica do Sul.

    Extenso: 7,05 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Congo.

    Localizao: frica.

    Extenso: 3,69 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Mississipi.

    Localizao: Estados Unidos.

    Extenso: 3,33 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Prata.

    Localizao: Amrica do Sul.

    Extenso: 3,14 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Obi.

    Localizao: Rssia.

    Extenso: 2,97 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Nilo.

    Localizao: frica.

    Extenso: 2,87 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Ienissi.

    Localizao: Rssia.

    Extenso: 2,58 milhes de quilmetros quadrados.

    - Bacia do Nger

    Localizao: frica.

    Extenso: 2,09 milhes de quilmetros quadrados.

    9.5. Lagos.

    Lago o nome utilizado para designar uma depresso de formao natural que armazena de maneira

    constante uma elevada quantidade de gua.

    A gua contida em um lago pode ter vrias origens, como: nascente prpria, gua da chuva, gua salgada

    de mares antigos, de rios e derretimento de geleiras.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 31

    O volume de gua de um lago determinado pelo clima que predomina no local. Esse recurso hdrico

    pode se apresentar em diferentes tamanhos, alguns com metros de extenso, outros com centenas de

    quilmetros (exemplo: os Grandes Lagos, na Amrica do Norte e os Grandes Lagos Africanos). Eles

    podem ter inmeras profundidades, desde centmetros at centenas de metros. A limnologia a cincia

    responsvel por estudar os distintos tipos de lagos.

    Existem diversos tipos de lagos, isso em decorrncia de sua origem, por essa razo so classificados em:

    lagos tectnicos, (suas guas esto acumuladas sobre deformaes na crosta terrestre), lagos de origem

    vulcnica (guas armazenadas em crateras de vulces extintos), lagos residuais (resduos de gua

    salgada de antigos mares), lagos de depresso (guas concentradas em relevo do tipo depresso) e lagos

    de origem mista (concebidos a partir de vrios fatores determinantes que favorecem a acumulao de

    gua).

    9.6. Ciclo da gua.

    Devido s diferentes e particulares condies climticas, em nosso planeta a gua pode ser encontrada, em seus

    vrios estados: slido, lquido e gasoso.

    Chamamos de ciclo hidrolgico, ou ciclo da gua, constante mudana de estado da gua na natureza. O grande

    motor deste ciclo o calor irradiado pelo sol.

    A permanente mudana de estado fsico da gua, isto , o ciclo hidrolgico, a base da existncia da eroso da

    superfcie terrestre. No fossem as foras tectnicas, que agem no sentido de criar montanhas, hoje a Terra seria

    um planeta uniformemente recoberto por uma camada de 3km de gua salgada.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 32

    Em seu incessante movimento na atmosfera e nas camadas mais superficiais da crosta, a gua pode percorrer

    desde o mais simples at o mais complexo dos caminhos.

    Quando uma chuva cai, uma parte da gua se infiltra atravs dos espaos que encontra no solo e nas rochas.

    Pela ao da fora da gravidade esta gua vai se infiltrando at no encontrar mais espaos, comeando ento a

    se movimentar horizontalmente em direo s reas de baixa presso.

    A nica fora que se ope a este movimento a fora de adeso das molculas dgua s superfcies dos gros

    ou das rochas por onde penetra.

    A gua da chuva que no se infiltra, escorre sobre a superfcie em direo s reas mais baixas, indo alimentar

    diretamente os riachos, rios, mares, oceanos e lagos.

    Em regies suficientemente frias, como nas grandes altitudes e baixas latitudes (calotas polares), esta gua pode

    se acumular na forma de gelo, onde poder ficar imobilizada por milhes de anos.

    O caminho subterrneo das guas o mais lento de todos. A gua de uma chuva que no se infiltrou levar

    poucos dias para percorrer muitos e muitos quilmetros. J a gua subterrnea poder levar dias para percorrer

    poucos metros. Havendo oportunidade esta gua poder voltar superfcie, atravs das fontes, indo se somar s

    guas superficiais, ou ento, voltar a se infiltrar novamente.

    A vegetao tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da gua que cai absorvida pelas razes e

    acaba voltando atmosfera pela transpirao ou pela simples e direta evaporao (evapotranspirao).

    Distribuio da gua na Terra

    Tipo Ocorrncia Volumes (km3)

    gua doce superficial Rios

    Lagos

    1.250

    125.000

    gua doce subterrnea Umidade do solo

    At 800 metros

    Abaixo de 800 metros

    67.000

    4.164.000

    4.164.000

    gua doce slida (gelo) Geleiras e Glaciais 29.200.000

    gua salgada Oceanos

    Lagos e mares salinos

    1.320.000.000

    105.000

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 33

    Vapor de gua Atmosfera 12.900

    Total 1.360.000.000

    Observa-se no quadro acima que, de toda a gua existente no planeta Terra, somente 2,7% gua doce. Pode-se

    tambm verificar que de toda a gua doce disponvel para uso da humanidade, cerca de 98% est na forma de

    gua subterrnea.

    Da gua que se precipita sobre as reas continentais, calcula-se que a maior parte (60 a 70% ) se infiltra. V-se,

    portanto, que a parcela que escoa diretamente para os riachos e rios pequena (30 a 40%). esta gua que

    infiltra, que mantm os rios fluindo o ano todo, mesmo quando fica muito tempo sem chover. Quando diminui a

    infiltrao, necessariamente aumenta o escoamento superficial das guas das chuvas.

    A infiltrao importante, portanto, para regularizar a vazo dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano,

    evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundaes.

    No adianta culpar a natureza. Esta relao, entre a quantidade de gua que se precipita na forma de chuva, a

    quantidade que se infiltra, a que tem escoamento superficial imediato, e a que volta para a atmosfera, na forma de

    vapor, constitui uma verdade da qual no podemos escapar. As cidades so aglomerados, onde grande parte do

    solo impermeabilizado, e a conseqncia lgica disto o aumento de gua que escoa, provocando inundaes

    das reas baixas. Se estiverem corretas as previses de que est havendo um aquecimento global, e de que este

    levar ao aumento das chuvas, de se esperar um agravamento do problema de inundaes nos pases tropicais.

    9.7. Exerccios.

    1. Fale sobre a composio da hidrosfera terrestre.

    2. Por que a distribuio da gua no planeta no homognea?

    3. Quais so as funes das guas martimas?

    4. Fale sobre as funes das guas subterrneas.

    5. Explique em tpicos o ciclo da gua.

    6. D as caractersticas das guas subterrneas.

    7. Relacione as importncias entre as guas fluviais das guas ocenicas.

    8. Determine os pontos positivos das guas de um lago.

    9. Faa uma anlise sobre as redes fluviais.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 34

    GEOGRAFIA POLITICA POPULACIONAL.

    10. DADOS POPULACIONAIS.

    De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de Populao das Naes Unidas (Fnuap), a populao

    mundial atingiu a marca de 6,908 bilhes de habitantes. Esse total se encontra disperso pelo planeta de forma

    irregular, isso quer dizer que em determinados lugares h uma enorme concentrao populacional enquanto

    outros so pouco povoados.

    Nesse sentido, o continente mais populoso a sia que responde por cerca de 60% do total da populao

    mundial, somente a China, a ndia e a Indonsia representam um elevado contingente, cerca de 2,8 bilhes de

    habitantes. Por outro lado, a Oceania responde por apenas 0,5% da populao mundial.

    A distribuio populacional de acordo com cada continente:

    sia: 4,1 bilhes de habitantes, que representam 60% da populao mundial.

    Amrica: 934,3 milhes de habitantes, que respondem por 13,5% do total da populao.

    frica: 1,031 bilho de habitantes, que correspondem a 14,9% da populao mundial.

    Europa: 749,6 milhes de habitantes, que representam 10,9% do total da populao do planeta.

    Oceania: 37,1 milhes de habitantes, que respondem por 0,5% do contingente populacional mundial.

    Em uma anlise acerca da distribuio populacional, independentemente da escala (cidade, estado, pas etc.),

    preciso conhecer o nmero da populao absoluta, ou seja, o nmero total de habitantes, alm da populao

    relativa que concebida por meio do seguinte clculo: Nmero total de habitantes dividido pela rea territorial em

    quilmetros quadrados.

    A partir da obteno dos nmeros da populao relativa torna-se possvel identificar a intensidade do povoamento

    de um determinado lugar. Quando os dados apontam mais de 100 pessoas por quilmetro quadrado o lugar

    considerado povoado. Quando o nmero varia entre 50 e 100 considerado mediano povoado e, por fim, quando

    o nmero menor que 50 o lugar pouco povoado.

    Os pases mais populosos do mundo so:

    1 China: 1.354.146.443 hab. 6 Paquisto: 184.753.300 hab.

    2 ndia: 1.214.464.312 hab. 7 Bangladesh: 164.425.491 hab.

    3 EUA : 317.641.087 hab. 8 Nigria: 158.258.917 hab.

    4 Indonsia: 232.516.771 hab. 9 Rssia: 140.366.561 hab.

    5 Brasil: 190.755.799 hab. 10Japo: 126.995.411 hab. Fonte: ONU 2010.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 35

    10.1. Populao Economicamente Ativa.

    Todo pas, seja subdesenvolvido ou desenvolvido, possui uma populao economicamente ativa. Essa parcela do

    contingente populacional representa todas as pessoas que trabalham ou que esto procurando emprego. So

    essas pessoas que produzem para o pas e que integram o sistema produtivo. A populao de idade ativa

    dividia em: populao economicamente ativa e no economicamente ativa ou mesmo inativa.

    No caso especfico do Brasil, a populao ativa soma aproximadamente 79 milhes de pessoas ou 46,7%, ndice

    muito baixo, uma vez que o restante da populao, cerca de 53,3%, fica merc do sustento dos

    economicamente ativos. Em diversos pases, o ndice superior, aproximadamente 75% atuam no setor

    produtivo.

    No Brasil, os homens representam 58% e as mulheres 42% daqueles que desenvolvem atividades em distintos

    setores da economia.

    Atualmente, o Brasil vem atravessando muitas evolues nos diversos setores da economia. A partir da dcada de

    40, quando teve incio de forma tardia o processo de industrializao, houve um acelerado crescimento urbano

    provocado pela mecanizao do campo, fato que ocasionou a perda de postos de trabalho nesse setor,

    promovendo um enorme fluxo de trabalhadores para os centros urbanos, dando origem ao fenmeno conhecido

    como xodo rural. Todo esse fluxo desencadeou uma diminuio de trabalhadores inseridos no setor primrio.

    O setor secundrio, por outro lado, teve um grande crescimento em razo dos fatores anteriormente citados, essa

    crescente perdurou at os anos 80, logo apresentou uma queda proveniente das crises econmicas que assolou o

    pas nesse perodo, a modernizao desse setor retira muitos postos de trabalho.

    O setor tercirio brasileiro o que mais cresce recentemente. As causas desse aumento so a urbanizao do

    pas e as necessidades das grandes cidades que impulsionam o mercado de prestao de servios. Esse setor

    tem oferecido muitas oportunidades de trabalho, desde mo de obra especializada at de baixa qualificao.

    10.2. Pirmides Etrias.

    Atualmente, a populao mundial j ultrapassa os 6 bilhes de pessoas. inegvel que se trata de um

    contingente bastante numeroso de pessoas que necessitam de abrigo, alimentos, gua, entre muitas outras

    coisas.

    O tamanho de uma populao qualquer o resultado de entradas ou somas e sadas ou subtraes. As entradas

    ou somas correspondem aos nascimentos e imigraes, ao passo que as sadas ou subtraes correspondem aos

    bitos e emigraes. Assim, ao considerarmos o tamanho da populao brasileira, ao longo dos tempos, temos

    que levar em conta no s o crescimento natural como tambm o saldo migratrio, isto , a diferena entre o

    nmero de imigrantes e de emigrantes.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 36

    evidente que, no caso da populao mundial, as migraes so desconsideradas, pois so priorizadas as taxas

    de natalidade e de mortalidade. Afinal, nosso planeta no recebe migrantes vindos de fora e tampouco perde

    populao para outro planeta.

    A taxa de natalidade refere-se ao nmero de nascimentos a um dado perodo, usualmente um ano. Ele expressa o

    nmero de crianas nascidas para cada grupo de mil pessoas. Ao se dizer que a taxa de natalidade de um

    determinado pas de 19, significa que, para cada mil pessoas da populao desse pas, nasceram 19 crianas

    naquele ano.

    Vale a pena comentar que as taxas de natalidade variam de um grupo de pas para outro e refletem as condies

    de existncias de suas populaes.

    A taxa de mortalidade corresponde ao nmero de mortes ocorridas em um ano em relao ao total da populao.

    Assim como ocorre com as taxas de natalidade, a de mortalidade tambm expressa em grupos de mil pessoas.

    Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 12 indica que, para cada grupo de mil pessoas da populao,

    morreram 12.

    Quando as condies de existncia podem ser consideradas boas, satisfatrias, a mortalidade tende a ser mais

    reduzida.

    A taxa de crescimento ou de diminuio da populao obtida subtraindo-se a taxa de mortalidade da taxa de

    natalidade. Tomando-se os exemplos acima utilizados e desconsiderando-se as migraes, esse pas

    apresentaria um crescimento de 7 (19 - 12 = 7). Convm comentar que, ao contrrio do que ocorre com

    as taxas de natalidade e de mortalidade, a taxa de crescimento natural expressa em porcentagem. Assim,

    conforme o nosso exemplo, a populao cresceu a uma taxa de 0,7%.

    10.3. A Distribuio da Populao

    1. A distribuio pelos espaos geogrficos

    2. A idade e o sexo da populao

    3. A tipologia tnica

    A populao da Terra no est distribuda igualmente em todas as partes do globo. Ao contrrio, h excesso de

    gente em algumas regies e falta em outras.

    O relevo, o clima, a vegetao e os rios exercem influncia sobre a distribuio dos grupos humanos.

    As regies facilmente ocupadas pelo homem so denominadas ecmenas.

    Aos vazios demogrficos chamamos de regies anecmenas, isto , de difcil ocupao humana.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 37

    As altas montanhas, as regies polares e os desertos dificultam a ocupao humana, sendo bons exemplos de

    regies anecmenas.

    Por outro lado, existem regies na Terra, nas quais os homens se "acotovelam" por falta de espao. o caso do

    sul, do leste e do sudeste da sia, que renem mais da metade da populao do globo. Por esse fato, essa regio

    considerada um "formigueiro humano".

    10.4. A distribuio pelos espaos geogrficos

    Pela distribuio da populao nos continentes, notamos que:

    A sia o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial;

    A sia tambm, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2;

    A Oceania o continente menos populoso e menos povoado;

    A Antrtida o continente no habitado (despovoado).

    Com mais de 160 milhes de habitantes, o Brasil :

    o quinto pas mais populoso do mundo;

    o segundo pas mais populoso do continente americano e de todo o hemisfrio ocidental, superado apenas pelos

    Estados Unidos;

    o pas mais populoso da Amrica do Sul e de toda a Amrica Latina.

    A distribuio da populao no Brasil , tambm, bastante irregular:

    o Sudeste a regio mais populosa e a mais povoada;

    o Centro-Oeste a regio menos populosa;

    o Norte ou Amaznia a regio menos povoada.

    Na distribuio da populao pelos Estados, temos que:

    o Rio de Janeiro o mais povoado, com quase 300 hab/km2;

    So Paulo o mais populoso, com cerca de um quinto (20%) da populao brasileira;

    Roraima o menos populoso e o menos povoado, com menos de 1 hab/km2.

    10.5. As Populaes Rural e Urbana

    At 1960, predominava no Brasil a populao rural. No recenseamento de 1970 j se constatou o predomnio da

    populao urbana, com 56% do total nacional. medida que um pas se desenvolve industrialmente, a tendncia

    geral o abandono do campo em direo s cidades. O homem procura nos centros urbanos melhores condies

    de vida, conforto, salrios e garantias. o fenmeno do xodo rural. Atualmente, 75% da populao brasileira

    urbana, isto , vive nas cidades. No estado do Rio de Janeiro, a populao urbana de 95%.

    10.6. A idade e o sexo da populao

    Quanto idade, a populao est dividida em trs grupos:

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 38

    Jovem, de 0 a 19 anos;

    Adulto, de 20 a 59 anos;

    Velho, ou senil, com 60 anos e mais.

    A fora de trabalho de uma populao est mas concentrada na idade adulta e se constitui na populao ativa de

    um pas.

    Nos pases desenvolvidos, em geral, predominam os adultos e os velhos. Nos pases subdesenvolvidos e

    naqueles em fase de desenvolvimento, predomina a populao jovem.

    Em alguns pases, como a Frana e a Inglaterra, h o predomnio dos adultos. Isso se deve ao baixo ndice de

    natalidade e ao fato de que a mdia de vida mais longa, alcanando mais de 76 anos. Os brasileiros possuem

    uma longevidade mdia de 69 anos, sendo de 67 anos para os homens e de 68 anos para as mulheres.

    Quanto ao sexo, a populao composta por homens e mulheres.

    Quanto aos nmeros de homens e de mulheres comum:

    haver um equilbrio na idade jovem;

    predominarem as mulheres nas idades adulta e velha.

    que os homens, por razes diversas, vivem menos tempo que as mulheres, isto , morrem geralmente antes.

    Em pases de imigrao, devido entrada de mais trabalhadores, quase sempre predominam os homens. o

    caso da Austrlia e de alguns outros pases. No Brasil, em cada grupo de 1 000 pessoas existem 501 mulheres e

    499 homens. A representao grfica da idade e do sexo da populao feita atravs das pirmides etrias.

    Nelas, as mulheres ficam sempre do lado direito, os jovens embaixo, os adultos no meio e os velhos em cima.

    10.7. A tipologia tnica

    Por muito tempo, e ainda hoje, tem sido comum dividir a populao nas raas branca, negra, amarela e mestia.

    Essa distino pela cor no correta, pois entre um portugus moreno e um russo (eslavo) existem muitas

    diferenas, apesar de ambos serem brancos.

    Hoje em dia, ao invs de se falar em raa, fala-se em etnia. Um dado grupo tnico possui semelhanas no s

    fisionmicas, mas tambm culturais.

    A determinao do grupo tnico a que pertence uma pessoa no tarefa fcil e no pode ser tomada apenas pela

    cor.

    O povo brasileiro composto etnicamente por brancos de origem europia, negros de origem africana, amarelos

    (indgenas e asiticos) e mestios. As diferenas de cor, de origem, tm sido problemas srios em muitos pases.

    Na frica do Sul, onde numericamente predominam os negros, existia at 1991 uma violenta segregao racial,

    com exagerada discriminao social e econmica, denominada apartheid.

    No Brasil, perante as nossas leis, todos os grupos tnicos constituem um s conjunto: a populao brasileira.

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 39

    Recordar saber:

    O Estado de maior populao absoluta So Paulo, o de maior densidade o Rio de Janeiro.

    A populao urbana predomina no Brasil desde 1970.

    So ecmenas as regies de fcil ocupao humana, sendo, por isso, habitadas permanentemente.

    So anecmenas as regies de difcil ocupao humana, como os desertos, as altas montanhas e as regies

    polares.

    A sia o continente mais populoso e mais povoado da Terra.

    A populao brasileira est mais concentrada na Grande Regio Sudeste.

    A segregao racial na frica era denominada Apartheid.

    No Brasil todos os grupos tnicos so iguais perante a lei.

    A populao ativa composta sobretudo de adultos e homens.

    Na Austrlia predominam, numericamente, os homens; no Brasil, as mulheres.

    Na pirmide etria representamos idade e o sexo de uma populao.

    Os negros, os brancos, os amarelos e os mestios so grupos tnicos, e no raas.

    10.8. EXERCCIOS:

    1. Quais so os problemas mais relevantes caracterizados por um pas populoso?

    2. Defina as diferenas entre um pas populoso de um pas povoado.

    3. Explique como se define a populao economicamente ativa.

    4. Diferencie uma rea ecmena de uma rea anecmena.

    5. Por que nosso pas melhorou nas condies demogrficas e mdico-sanitrias?

    6. Quais so as formaes tnicas do povo brasileiro?

  • GEOGRAFIA 1 ANO DO ENSINO MDIO TCNICO - 2015 40

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