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COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS

2 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

1. Esboço de segundo Coríntios

“A epístola de 2 Coríntios pode ser dividida em cinco partes: introdu-ção (1.1-11), o ministério do apóstolo (1.12-7.16), a coleta (8.1-9.15), uma defesa da autoridade apostólica (10.1-13.10) e uma conclusão (13.11-14). À parte da introdução e conclusão, a epístola tem três seções importante que parecem ter sido escritas em ocasiões diferentes.” (KISTEMAKER, Si-mon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.16).

2. Estilo de escrita

“Admite-se que a redação de 2 Coríntios é desconexa em certos pon-tos e revela pressa; as transições são desajeitadas (6.14) e são comuns as quebras gramaticais no texto grego (por ex. 6.3; 7.5, 7; 9.11). Do começo ao fi m, o tom emocional da carta às vezes doloso (1.8/-11; 2.13; 7.5), outras vezes cheios entusiasmo (7.13-16; 8.2-4) e, ainda em outras, vigo-roso (10.7, 8; 11.12; 13.2-3, 5). Mas essas características não impugnam a autenticidade da carta. Realmente refl etem preocupações e a personali-dade do escritor”. (Idem).

3. Muitas afl ições!

“(...) Paulo movimenta-se, saindo do ‘Deus de toda consolação’, para falar do Senhor como alguém que nos conforta em toda nossa tribulação. Até em 2 Coríntios há várias referências às tribulações que Paulo experimentou (1:8-10; 4:7-12; 11:23-29). Elas incluíam as provas físicas, os perigos, as perseguições e ansiedades extremadas no de-

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 450 • Final: HBJ 460

1 Uma igreja carente de cura

1 DE ABRIL DE 2017

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sempenho de sua comissão apostólica.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: in-trodução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.65-66).

4. As aflições da Ásia

“[Hipóteses] (...) O motim instigado por Demétrio (At 19.23-41). (...) Luta contra feras selvagens (1Co 15.32). (...) as palavras feras selvagens devem ser interpretadas não literalmente, mas de modo figurado. Apri-sionamento por autoridades romanas (2Co 11.23). Um mal físico (2Co 12.7-10).” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.73).

5. As aflições do apóstolo

“A carta [2 Co] surgia de seu coração angustiado e foi escrita em meio a um mar de lágrimas. Em outras passagens Paulo fala de so-frimentos que suportou por causa da perseguição (por ex., 1.4, 6, 8), mas aqui sua aflição se relaciona à situação em Corinto. Quando Paulo fez seu discurso de despedida para os presbíteros em Éfeso, ele disse que advertia a todos, noite e dia, com lágrimas (At 20.31; veja Fp 3.18). Agora adverte os coríntios com uma carta banhada em lágrimas.” (Ibidem, pp.108-109).

4 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 435 • Final: HBJ 491

2 É preciso exercitar o perdão

8 DE ABRIL DE 2017

1. Perdoar faz (muito) bem à saúde:

“Estudo publicado recentemente no periódico científi co Psychology Journal of Health mostra que pessoas com mais facilidade para perdoar a si mesmas e aos outros estão mais protegidas dos males do stress.

De acordo com informações da revista americana Time, pesquisadores da Luther College e da Universidade da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, pediram que 148 jovens adultos preenchessem questionários que avaliaram níveis de stress durante a vida, a tendência para perdoar e a saúde física e mental.

Os pesquisadores identifi caram que, apesar do nível de stress pelo qual passaram, entre os indulgentes os problemas físicos e mentais de-correntes da vida estressante desapareciam. Exatamente. Desapareciam.

‘O ato de perdoar funciona como uma espécie de amortecedor con-tra o estresse. Se você não tem tendência para perdoar, sente os efeitos brutos do stress de forma absoluta’, disse Loren Toussaint, professor de psicologia na Luther College e principal autor do estudo.

Embora não possam afi rmar categoricamente de que forma a indul-gência protege a saúde contra os males do stress, os pesquisadores acre-ditam que pessoas mais tolerantes tenham mais habilidade para lidar com as adversidades da vida ou ainda podem ter uma reação mais suave em situações estressantes.

Toussaint acredita que todas as pessoas podem aprender a perdoar. Segundo ele, a prática é comumente trabalhada em sessões de terapia. ‘O perdão elimina a conexão entre estresse e doença mental. Eu acho que a maioria das pessoas quer se sentir bem e o perdão lhes oferece essa oportunidade.’, conclui.” (Redação Veja. Perdoar faz (muito) bem à saúde. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/perdoar-faz-muito-bem-a--saude/>. Acesso em 9 de fevereiro de 2017).

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2. O pecado e suas consequências

“Em 1 Co 5:6-8, em que Paulo fala dos efeitos do pecado homem in-cestuoso, ele traz à memória de seus leitores que ‘um pouco de fermento leveda a massa toda’. Era impossível que a igreja permitisse a presença tranquila, persistente, daquela pessoa incestuosa em seu meio sem que os membros fossem prejudicados de alguma forma. Portanto, há esta pos-sível conexão entre o fermento que leveda a massa, sobre o qual Paulo advertiu a igreja em 1 Coríntios 5:6-8, e o dano ocasionado a todos pelo transgressor, de que os apóstolo fala em 2 Coríntios 2:5.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.50).

3. Fim da disciplina

“(...) Paulo ordenou à igreja que tal indivíduo fosse ‘entregue a Sata-nás’. Há aqui, talvez, outro elo, sugerido que o ofensor de 2 Coríntios 2:5; 7:12 deve ser identificado como sendo o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1. Paulo, que havia exigido que tal homem fosse em primeiro lugar entregue a Satanás, agora, presumivelmente, verificando que ele se arrependera, deseja vê-lo perdoado e restaurado, de tal modo que não será a Satanás, afinal, que se atribuirá vantagem (ao eliminar da igreja definitivamente um de seus membros).” (Idem).

4. Perdão que sara

“Paulo instou a congregação a perdoar o homem e fundamentou essa admoestação em motivos incontestáveis. (...) deveriam perdoar o homem por amor a ele, ‘para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza’ (2 Co 2:7, 8). O perdão é o remédio que ajuda a curar o cora-ção ferido. É importante que a igreja afirme e demonstre claramente seu amor pelo membro arrependido.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bí-blico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.830).

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5. Confirmeis:

“A palavra grega confirmeis (Kyrosai) era usada nos papiros para con-firmar uma venda, ou a ratificação de um compromisso. A confirmação do amor, então, contida na exortação de Paulo, parece ser um ato formal a ser executado pela congregação, da mesma maneira que a execução de um castigo anteriormente parece ter assumido caráter forma e judicial.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswal-do Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.88-89).

8 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 371 • Final: HBJ 374

3 O privilégio de servir a Cristo

15 DE ABRIL DE 2017

1. A gratidão de quem serve a Cristo

“A vida cristã é vitoriosa apesar das circunstâncias adversas. Apesar de tudo, devemos dar graças a Deus. É Deus quem dirige o nosso destino. É ele quem trabalha para que todas as coisas cooperem para o nosso bem. Não existe acaso, coincidência nem determinismo. Nenhum fi o de cabelo da nossa cabeça pode ser tocado sem que Deus saiba, permita ou tenha um propósito”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um ho-mem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.56).

2. A proclamação de serve a Cristo

“Paulo, um apóstolo comissionado por Cristo, proclamava a ofensa da cruz, a ressurreição e o juízo fi nal; e convocava as pessoas ao arrependi-mento e à fé em Cristo (...). Paulo representava toda a vontade de Deus tanto a judeus como a gentios (At 20.21, 27). Os coríntios, portanto, de-veriam ter notado a diferença na proclamação do evangelho. Deveriam ter escolhido aliar-se a Paulo e seus auxiliares apostólicos e não aos seus adversários”. (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.136).

3. A alegria de quem serve a Cristo

“Cristo havia triunfado e agora levava aqueles que criam nele como seus cativos (...). O senado romano normalmente decretava ações de graça em público antes dos desfi les triunfais, de sorte que se tratava de grandes comemorações para os vitoriosos e tremenda humilhação para os derrotados. Mas Paulo se gloria na imagem dos cristãos como povos

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levados cativos por Cristo (cf. 1 Co 4.9). (KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Tradutor: José Gabriel Said. Belo Hori-zonte: Editora Atos, 2004, p.514).

4. A vitória de quem serve a Cristo

“...é Deus quem nos conduz em triunfo (2.14b). A vitória vem de Deus. Não construímos o caminho do sucesso, ele é aberto por Deus. Não são nossas estratégias nem nosso esforço que nos levam a triunfar, mas é Deus quem nos toma pela mão e nos conduz vitoriosamente. O poder não vem do homem, mas de Deus. A força não vem de dentro, mas do alto. A questão não é auto-ajuda, mas ajuda do alto”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).

5. A dependência de quem serve a Cristo

“Não temos triunfo à parte de Cristo. Fora da esfera de Cristo não há vitória espiritual. A vida cristã é absolutamente cristocêntrica. Todas as bênçãos que possuímos estão em Cristo. Não somos conduzidos em trin-fo por nosso conhecimento, piedade, virtudes ou obras. A única maneira de você ser aceito por Deus, aprovado por ele e conduzido por ele em triunfo é estando em Cristo. O apóstolo João escreveu: ‘Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida’ (1Jo 5.12)”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).

10 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 74 • Final: HBJ 77

4 Recordando o pacto da cruz

22 DE ABRIL DE 2017

1. Lei inválida: Ministério desvanecido

“A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fi m de que fôs-semos justifi cados por fé (Gl 3.24). O fi m da lei é Cristo (Rm 10.4). A lei aponta o pecado, mas não o remove. A lei é como uma lanterna. Ela clareia o caminho, mas não tira os obstáculos do caminho. A lei é como um prumo, que identifi ca a sinuosidade de uma parede, mas não a endi-reita. A lei é como um raio X que detecta um tumor, mas não o remove. A lei é como uma telefonista, que a pôr-nos em contato com a pessoa certa se retira de cena.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp. 81-82).

2. Lei válida: expressão da vontade de Deus

“É importante que se reconheça que Paulo não deixa a implicação de que a própria lei estava se desvanecendo; o ministério da lei é que se estava se desvanecendo. A lei como expressão da vontade de Deus para a conduta humana ainda é válida. De fato, Paulo diz que o propósito de Deus ao inaugurar a nova aliança do Espírito era exatamente esse: que as exigências justas da lei pudessem ser cumpridas nas pessoas que andam segundo o Espírito (Rm 8:4). Entretanto, o tempo do ministério da lei chegou ao fi m (Rm 10:4; Gl 3:19-25).” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.103).

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3. Moralidade escrita no coração

“A letra era assim a lei escrita por si mesma, que ‘matava’ simplesmen-te pelo pronunciamento da sentença de morte ao moralmente culpado. O Espírito, entretanto, escrevia a moralidade da lei no coração do povo de Deus, pelo próprio dom gracioso de Deus (Ez 36.26, 27).” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.515).

4. Glória passageira

“Quando Moisés desceu do monte onde havia estado em comunhão íntima com Deus, seu rosto brilhava com um reflexo da glória divina. En-quanto Moisés falava com o povo, os israelitas podiam ver essa glória em seu rosto e se impressionavam. No entanto, Moisés sabia que a glória desvaneceria, de modo que, ao terminar de instruir o povo, cobriu o rosto com véu. Com isso, evitou que vissem a glória desaparecer, pois, afinal, quem deseja seguir um líder cuja glória está sumindo?”. (WIERSBE, War-ren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 836).

5. Metamorfose cristã

“O termo traduzido por transformados [em 2Co 3.18] é o mesmo usa-dos nos relatos da transfiguração de Cristo (Mt 17; Mc 9) e traduzido por transfigurado. Descreve uma mudança exterior resultante de um processo interior. A palavra metamorfose é uma transliteração desse termo grego. A metamorfose descreve o processo pelo qual o inseto passa do estágio de larva para pupa e, posteriormente, se transforma em inseto maduro. As mudanças ocorrem de dentro para fora.” (Ibidem, p.837).

12 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 36 • Final: HBJ 29

5 Remédios para o desânimo

29 DE ABRIL DE 2017

1. Cansaço espiritual

“O verbo desanimar não tem que ver com fadiga física, mas com can-saço espiritual. Esse verbo grego aparece no Novo Testamento com uma partícula negativa para enfatizar conduta positiva (ver v.16 [2Co 4.16]; Gl 6.9; Ef 3.13; 2Ts 3.13). A despeito das afl ições e dos sofrimentos que Pau-lo teve de enfrentar como apóstolo de Jesus Cristo, ele não está desani-mado.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.192).

2. Feito de barro

“(...) [Ostrakinos/barro] feito de barro, cerâmica. A cerâmica coríntia era famosa no mundo antigo (...) e Paulo pode ter se referido às pequenas lâmpadas de barro que eram baratas e frágeis, ou, então, a vasos ou urnas de cerâmica. A ideia é de que o tesouro valioso é contido em recipientes frágeis e sem valor.” (RIENECKER, Fritz. Chave linguística do Novo Testa-mento grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.343).

3. Fugitivo de Deus

“‘Somos perseguidos, mas não abandonados’. Paulo se descreve como um fugitivo caçado por seus adversários, contudo na última hora capaz de escapar. À parte da obra missionária e sua viagem a Roma, registrada por Lucas em Atos, pouco sabemos sobre os frequentes sofri-mentos que o apóstolo suportou. Mas o apóstolo não fi ca desanimado, pois sabe que o Senhor nunca abandona quem é dele.” (KISTEMAKER,

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Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.210).

4. Lutador de Deus

“‘Somos abatidos, mas não destruídos’. O sentido do primeiro ver-bo, um termo técnico, é claro; assim como o lutador joga ao chão o adversário, assim Paulo é levantado e derrubado ao chão. Novamente é impressionante a confiança, pois Paulo declara que ele não está mor-rendo.” (Idem).

5. Corpo terreno e corpo celestial

“Paulo se distancia, aqui, da filosofia platônica que considerava o cor-po apenas um claustro da alma. Ele reprova a filosofia grega que consi-derava o corpo coisa indigna e apenas um peso morto para a alma. Paulo confronta as ideias gnósticas que ensinavam que a matéria é essencial-mente má e, por isso, abominavam a simples ideia da ressurreição. Para Paulo, a morte não é a libertação da prisão do corpo, mas uma mudança de um corpo de fraqueza para um corpo de poder; de um corpo tempo-rário para um corpo permanente; de um corpo terreno, para um corpo celestial; de um corpo mortal para um corpo imortal; de um corpo cor-ruptível para um corpo incorruptível.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Corín-tios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.117-118).

14 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

66 DE MAIO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 434 • Final: HBJ 159

Amor que restaura amizades

1. Reconciliação

“A palavra grega Katallassein, ‘reconciliação’, tem um rico signifi cado. O verbo allasein era utilizado para expressar a mudança da forma, da cor e da aparência. A palavra Katallassein é usada no Novo Testamento espe-cialmente para descrever o restabelecimento das relações entre o homem e Deus.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.136).

2. Fazendo as pazes

“A reconciliação remove a inimizade que se coloca entre Deus e sua humanidade por causa do pecado e a substitui pela paz (Rm 5.10-12; Ef 2.13-15). É o aspecto mais importante da redenção de Deus: remove a alienação, nos restaura o favor de Deus, e nos leva à sua presença (Ef 2.16-19). (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1096).

3. Parceria divina

“Paulo deixa claro que longe de ser uma parte passiva nesta transa-ção, o próprio Deus é o autor e o iniciador da reconciliação. Foi Ele que nos reconciliou consigo mesmo através da instrumentalidade pessoal de seu Filho. A unidade do propósito divino entre Pai e o Filho é tal que Paulo pode dizer, ‘Deus estava em Cristo reconciliando o mundo’ (...). Isto é, Cristo estava unido a Deus, o Pai, nesta obra divina de reconcilia-ção.” (Idem).

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4. Na conta de Cristo

“‘Ele não imputou aos homens as suas transgressões’ ([2Co] 5.19). Essa figura é bancária. Deus não fez o lançamento da nossa dívida em nossa conta. Ele não puniu o nosso pecado em nós. Deus não é o calculador do pecado, mas o libertador do pecado. Agora, se Deus não inocenta o culpado (Ex 34.7), de quem, então, Deus cobrará esta conta? [De Cristo]”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.142).

5. Receba!

“Charles Hodge alerta para o fato de que a palavra Katallassein, ‘re-conciliação’, aqui, está na voz passiva. O homem não tem poder de por si mesmo reconciliar-se com Deus. O homem só pode receber a reconci-liação providenciada por Deus. A reconciliação é efetuada pela morte de Cristo.” (Ibidem, p.146).

16 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

713 DE MAIO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 200 • Final: HBJ 210

A restauração da santidade

1. Jugo desigual

“Ele [Paulo] se baseia [2Co] 6.14 (‘jugo desigual’) em deuteronômio 22.10 (cf. Lv 19.19) que pode ter sido o propósito de reforçar a proibição da lei do casamento inter-religioso (cf. Dt 7.3; Ed 9.12; Ne 13.25). Ausên-cia de harmonia entre o sábio e o estulto, justo e iníquo, e entre Israel e os gentios tinha valor central no pensamento judaico e veterotestamentário. Os judeus muito religiosos podiam trabalhar juntos, porém, os mais reli-giosos e os menos religiosos impunham alguns limites.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.522).

2. Nada de ídolos no templo!

“[sobre 2Co 6.16,17] (...) A lei judaica proibia negociar com os gentios durante festivais pagãos ou em qualquer outra circunstância que fosse associada a idolatria. O povo judeu não procurava interferir nos templos pagãos. Contudo, quando um imperador planejou introduzir um ídolo no templo de Jerusalém, menos de duas décadas antes que Paulo escreves-se 2 Coríntios, o povo judeu já estava pronto para revoltar-se contra isso, não o permitiria.” (Idem).

3. Cristãos se perdendo

“Quem são as pessoas que levam os cristãos a se perderem? Os pa-gãos que convidavam os coríntios a refeições nos templos pagãos eram adoradores de ídolos. Assim como comer à mesa do Senhor é participar do Senhor, assim também comer à mesa de um ídolo é participar de uma

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religião falsa. Esse comportamento é uma afronta ao Senhor.” (KISTE-MAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.321).

4. Estilo de vida diferente

“[Paulo] Ele diz que o crente não tem parte na vida do incrédulo. Com essas palavras ele não esta dizendo que crentes não podem ter contato nenhum com os incrédulos, pois então os crentes teriam de sair do mun-do (1Co 5.10). Ele instrui os crentes a não compartilharem do estilo de vida dos incrédulos .” (Ibidem, p.324).

5. Não se contaminar

“Para os israelitas do Antigo Testamento, tocar um cadáver ou ter qual-quer contato com o fluxo de uma ferida inflamada provocava a contami-nação. É evidente que o cristão de hoje não se contamina espiritualmente pelo toque, mas o princípio é o mesmo. Não devemos nos associar com o que pode comprometer nosso testemunho ou nos levar à desobedi-ência.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Tes-tamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, pp. 853-854).

18 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

820 DE MAIO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 364 • Final: HBJ 26

A importância da generosidade

1. A generosidade no sofrimento

“Os crentes da Macedônia enfrentavam tribulação e pobreza. Eles eram perseguidos pelas pessoas e oprimidos pelas circunstâncias. Eles eram pressionados pela falta de quietude e pela falta de dinheiro. Es-sas duas situações adversas, entretanto, não os impediu de contribuí-rem com generosidade e alegria”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.188).

2. A generosidade estimulante

“Paulo dá testemunho à igreja de Corinto sobre a graça da contribui-ção que Deus concedeu às igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Beréia). Aqui o propósito do apóstolo é estimular a igreja de Corinto, que vivia numa região rica, a crescer também nessa graça, uma vez que a generosidade dos macedônios, que viviam numa região pobre, era uma expressão da graça de Deus em suas vidas”. (Ibidem, p.187).

3. A generosidade posta à prova

“É interessante observar que Paulo usou o zelo dos coríntios para desafi ar os macedônios, mas agora usava as igrejas da Macedônia para desafi ar os coríntios! Um ano antes, os coríntios haviam se comprome-tido, com todo entusiasmo, a participar da oferta, mas até então não haviam tomado qualquer providência nesse sentido. As igrejas da Ma-cedônia cumpriram sua promessa, e Paulo temia ter se gloriado dos co-ríntios em vão”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo:

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Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.863).

4. A generosidade submissa

“Quais seriam os motivos de agradecimento dos cristãos judeus? Sem dúvida, louvariam a Deus pela generosidade das igrejas gentias ao suprir suas necessidades físicas e materiais. Mas também louvariam a Deus pela submissão espiritual dos gentios, sua obediência ao Espírito de Deus que lhes deu o desejo de contribuir”. (Ibidem, p.867).

5. A generosidade providente

“A igreja é uma família, e nessa família nenhuma pessoa deveria pas-sar necessidade. O que Deus nos dá com abundância deve estar a ser-viço de Deus na assistência aos necessitados. Os recursos de Deus para suprir os necessitados estão em nossas mãos. Toda a provisão de Deus para o avanço do seu reino estão em nossas mãos. Somos mordomos de Deus, e não donos de seus recursos”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Corín-tios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.213).

20 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

927 DE MAIO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 121 • Final: HBJ 49

Aprenda a valorizar o seu pastor

1. Autoridade para servir

“Uma das lições mais difíceis que os discípulos de Cristo tiveram de aprender foi que, no reino de Deus, a posição e o poder não são evidên-cia de autoridade. Jesus advertiu seus seguidores a não seguir o exemplo de liderança dos gentios que gostavam de exercer sua autoridade sobre outros e de agir como se fossem muito importantes (ver Mc 10:35-45). Nosso exemplo é Jesus Cristo, que veio como servo e ministrou aos ou-tros. Paulo segui seu exemplo.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bí-blico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p.871).

2. Julgando Paulo

“(...) os coríntios não haviam desenvolvido uma mentalidade espiritual o sufi ciente para discernir o que Paulo fazia. Contrastaram sua mansidão com a personalidade poderosa dos judaizantes e chegaram à conclu-são de que Paulo não possuía autoridade alguma. Sem dúvida, escrevia cartas enérgicas; mas sua aparência física era fraca e seu discurso não impressionava ninguém. Em vez de exercitarem discernimento espiritual, julgavam pelas aparências.” (Idem).

3. Acusação a Paulo

“Não é remota a possibilidade de que os oponentes de Paulo o te-nham acusado de destruir a igreja coríntia. Caracteristicamente, Satanás se vale dos pecados que descrevem os adversários de Paulo e os aplica ao apóstolo. Mas a boa-nova de Jesus Cristo restaura esta criação violada,

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reconstrói suas estruturas arruinadas e transforma pecadores em santos.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Sil-va. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.478).

4. Interior vs. Exterior

“Os judaizantes eram especialistas em avaliar seu ministério, pois é muito mais fácil medir uma religião com várias atividades exteriores do que uma fé que envolve a transformação interior. O legalista pode quanti-ficar o que faz ou deixa de fazer, mas somente o Senhor pode ver o cres-cimento espiritual no coração do cristão. Por vezes, os que mais crescem se sentem os mais íntimos.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.873).

5. Combatendo as aparências (2Co 10.7)

“A preocupação dos coríntios com as aparências externas igualava à dos sofistas com a fala apropriada e persuasiva, mas os verdadeiros filó-sofos viviam a ridicularizar essa atitude (4.16-18). Os membros mais abas-tados da igreja de Corinto eram apaixonados pela filosofia grega; assim Paulo os repreendi aqui em seus próprios termos.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.527).

22 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

103 DE JUNHO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 392 • Final: HBJ 275

A igreja não pode ser ingênua

1. A arrogância dos superapóstolos

“Com insolente arrogância, os falsos apóstolos se apresentavam à igre-ja de Corinto não apenas solapando a autoridade apostólica de Paulo, mas também pondo a si mesmos como superiores a ele. A comparação que os falsos apóstolos faziam entre eles e Paulo, dando a si mesmos nota máxima, era uma consumada tolice.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Corín-tios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.244-245).

2. Obreiros fraudulentos

“(...) Falsos apóstolos, pseudoapóstolos. Alguém que trabalha, traba-lhador. (...) fraudulentos, enganadores, trapaceiros. O signifi cado básico da palavra é ‘isca de peixe’ daí, qualquer estratagema para enganar ou prender.” (RIENECKER, Fritz. Chave linguística do Novo Testamento grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.362).

3. Outro cristo

“Recusando-se a ouvir de modo obediente as Escrituras, essas pessoas evitavam a inevitabilidade de ter de suportar sofrimentos por Cristo. Ao contrário, eles provavelmente falavam de um Jesus vitorioso que fazia milagres, pregava boas-novas e inspirava multidões. Mas deixavam de mencionar o sofrimento, a humilhação e a morte de Jesus numa cruz cruel (...).” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.506).

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4. Outro espírito

“O espírito deles era de arrogância, e não de humildade. Era autoritá-rio, e não manso ([2Co] 11.20). Era inspirado por Satanás, e não por Deus (11.13-15). Eles se vangloriavam de suas obras, de seus talentos e de sua procedência, e não de suas fraquezas. Eles exaltavam a si mesmos, aplaudiam a si mesmos e repudiavam qualquer postura de abnegação.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.244).

5. Milagres feitos por Deus

“Talvez os intrusos pudessem e estivessem dispostos a ostentar os próprios milagres. Os coríntios podiam, então, indagar se Paulo achava que não eram dignos de receber seus milagres. A resposta do apóstolo nesse caso seria: Não, vocês também foram testemunhas de muitos mila-gres típicos do ministério apostólico, mas eles ocorreram em um contex-to de grande adversidade. Esses milagres não eram amostras de exibi-cionismo humano, mas manifestação do poder de Deus revelado, assim como no ministério de Jesus, em meio ao sofrimento e à perseverança.” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp.160-161).

24 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

1110 DE JUNHO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 258 • Final: HBJ 231

A terapia do espinho na carne

1. O paraíso

“A palavra ‘paraíso’ foi tomada por empréstimo do persa antigo e se refere ao ‘bosque’ ou jardim murado que um nobre podia ter como parte de sua propriedade. Adotada pelos judeus falantes do grego, logo pas-sou a fazer referência ao jardim do Éden, o primeiro paraíso. Pelo fato de muitos judeus considerarem o estado fi nal como, num certo sentido, a restauração do Éden, esse estado fi nal de bem-aventurança passou a ser chamado o paraíso de Deus (Ap 2.7).” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.141).

2. Arrebatamento

“Diz o apóstolo que foi arrebatado até ao terceiro céu ([2Co 12] v.2) e logo depois foi arrebatado ao paraíso (v.3). Ele utilizou o mesmo verbo, ‘arrebatar’ (harpazo) em 1 Tessalonicenses 4:17, ao falar dos crentes vivos que hão de ser ‘arrebatados’ a fi m de encontrar-se com o Senhor nos ares.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.214).

3. Os céus

“Entre os contemporâneos de Paulo havia diferentes cosmologias em voga, as quais retratavam três, cinco ou sete céus, aos quais se referiam como sendo uma série de camadas hemisféricas acima da Terra. Tem sido sugerido que a referência na oração dedicatória de Salomão a ‘céus, e até o céu dos céus’ (...), em 1 Reis 8.27, deu origem, pelo menos entre

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os judeus, à noção de que os céus tem três esferas ou camadas.” (Ibi-dem, pp.214-215).

4. O espinho

“(...) perturbações espirituais. Calvino acreditava que o espinho na car-ne de Paulo consistia nessas tentações que o afligiam. (...) perseguição e oposição. Lutero pensava que o espinho na carne de Paulo eram as mui-tas e variadas perseguições (...). (...) enfermidades físicas. A lista abrange desde epilepsia, gagueira, enxaqueca, ataques de febre malária até defi-ciência visual.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um ho-mem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.266).

5. A fraqueza forte

“‘Você quer dizer que não preciso ser superforte e suportar cada pro-vação apoiando em meus próprios recursos’. Nada disso. De fato, a única maneira de qualificar-se para receber a força dele é quando admite sua fraqueza, quando admite que não é capaz nem forte; quando Paulo, esti-ver disposto a não se gabar de nada além da sua fraqueza e do poder de Deus.” (SWINDOLL, Charles R. Paulo: um homem de coragem e graça. Tradução de São Paulo: Mundo Cristão, 2003, p.282).

26 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

1217 DE JUNHO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 317 • Final: HBJ 258

E se o remédio não for tomado?

1. Sexualidade deturpada

“Paulo temia encontrar muitos crentes ainda prisioneiros dos mesmos pecados e aberrações sexuais que caracterizam sua vida pagã. Impu-reza, prostituição e lascívia são termos progressivos que revelam uma completa decadência moral.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hag-nos, 2008, p.278).

2. O propósito de crescer

“O crente não pode fi car estagnado. Ele precisa ser santifi cado na ver-dade. Sua vida precisa ser transformada de glória em glória na imagem de Cristo. Para alcançar esse propósito, os coríntios precisariam abandonar os ensinos errados dos falsos apóstolos, acertarem seus relacionamentos uns com os outros ([2Co] 12.20). E romperam com as práticas imorais (12.21).” (Ibidem, p.291).

3. O beijo santo

“Saudar um ao outro com beijo santo, prática radicada na cultura ju-daica, era e ainda é costumeiro e esperado (Rm 16.16; 1Co 16.20; 1Ts 5.26; 1Pe 5.14). Um toque de leve dos lábios face a face, comum em muitas sociedades do Oriente Médio e outros lugares, era prática padrão na Igreja Primitiva. O beijo não era no sentido erótico, pois os escritores das epístolas chamavam de santa essa prática.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.639).

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4. A Trindade

“A ordem das pessoas da Divindade – Filho, Pai e Espírito Santo, – ao contrário da ordem mais usual de Pai, Filho e Espírito Santo, talvez se deva um pouco à enorme ênfase no autossacrifício e no rebaixamento pessoal presentes nesses capítulos (cf. 8.9), uma vez que essas virtudes foram tão magnificamente manifestadas por Cristo. A graça mostrada por Cristo expulsa nosso ciúmes e sectarismo; e a comunhão com o Espírito Santo cria entre nós transforma em algo a mesquinha arrogância de men-tes focadas em si mesmas.” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.189).

5. Comunhão

“A palavra comunhão é a tradução de koinonia, que significa essencial-mente pode ser interpretada como sendo nossa participação do Espírito Santo; nesse caso, Espírito Santo é a Pessoa da qual os cristãos participam (...). Pode-se também entender que essa expressão significa comunhão criada pelo Espírito Santo (...).” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, pp.239).

28 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

1324 DE JUNHO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 351 • Final: HBJ 347

A perceptível presença de Deus

1. A oração poderosa

“A igreja é o povo que busca a Deus em oração nas horas de difi culda-des. A oração é a arma de guerra. Quando nos curvamos diante de Deus, levantamo-nos diante dos homens. Quando colocamos nossos olhos em Deus, perdemos o medo da ameaça dos homens.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das difi culdades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.103).

2. Resposta à oração

“Em resposta a oração sincera e unânime: 1) tremeu o lugar e, segun-do comentou Crisóstomo, ‘aquilo os tornou inabaláveis’; 2) todos fi caram cheios do Espírito Santo; e 3) em resposta ao seu pedido específi co (v.29) [At 4], anunciaram a palavra de Deus, com intrepidez (v.31).” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confi ns da terra. Tradução de Markus André Hediger e Lucy Yamakami. São Paulo: ABU, 1994, p.110).

3. Aprovação divina

“Por semelhante modo, Deus demonstrou sua aprovação divina aos apóstolos fazendo tremer a casa onde se encontravam, e aparentemente usou um terremoto para conseguir esse efeito. Deus deu um sinal aos apóstolos de que assim como sacudiu a casa com um terremoto, assim também faria o mundo tremer com o evangelho de Cristo.” (Kistemaker, Simon. Comentário do Novo Testamento: Atos. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, pp.232).

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4. Pregadores corajosos

“A expressão com intrepidez se torna significativa e descreve adequa-damente o falar dos apóstolos e seus ajudantes. Eles são proclamadores ‘da palavra de Deus’, que no contexto de Atos é sinônimo do evangelho de Jesus Cristo. Lucas fornece um lampejo dessa intrepidez quando es-creve em passagem subsequente: ‘E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e pregar as boas-novas de que Jesus é o Cristo.” (Idem).

5. Poder para pregar

“Não pediram proteção, pediram poder. Não pediram fogo do céu para destruir os inimigos (ver Lc 9:51-56), pediram poder do céu para pregar a Palavra e curar os enfermos (ver Mt 5:10-12, 43-48). Seu grande desejo era ousadia diante da oposição (ver At 4.17). A ênfase é sobre a mão de Deus operando na vida da Igreja (At 4:28, 30), não sobre a mão humana trabalhando para Deus.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bí-blico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.542).

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