1. Cântico Senhor, fazei de mim, um arco-íris de esperança! Senhor, fazei de mim, um arco-íris...

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  • Cntico Senhor, fazei de mim, um arco-ris de esperana! Senhor, fazei de mim, um arco-ris de bem, de harmonia e de esperana. Ele ser um sinal da vossa eterna Aliana.
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  • O Ministrio do Leitor Perspetiva histrica
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  • Jesus, leitor na Sinagoga de Nazar Lc 4, 16-21 Naquele tempo, Jesus foi a Nazar, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sbado e levantou-se para fazer a leitura. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaas e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: O Esprito do Senhor est sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redeno aos cativos e a recuperao da vista aos cegos; Lc 4, 16-21 Naquele tempo, Jesus foi a Nazar, onde se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sbado e levantou-se para fazer a leitura. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaas e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: O Esprito do Senhor est sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redeno aos cativos e a recuperao da vista aos cegos;
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  • Jesus, leitor na Sinagoga de Nazar Lc 4, 16-21 a restituir a liberdade aos oprimidos, e a proclamar o ano da graa do Senhor. Depois enrolou o livro, entregou-o ao responsvel e sentou-se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Comeou, ento, a dizer-lhes: Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir. Lc 4, 16-21 a restituir a liberdade aos oprimidos, e a proclamar o ano da graa do Senhor. Depois enrolou o livro, entregou-o ao responsvel e sentou-se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Comeou, ento, a dizer-lhes: Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir.
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja S. Justino, Apologia I, 67 (c. 150) No chamado dia do Sol, renem-se num mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos, e lem-se, na medida em que o tempo o permite, as memrias dos Apstolos e os escritos dos Profetas. Quando o leitor termina, o presidente toma a palavra para fazer uma exortao, convidando os presentes a imitar to belos ensinamentos () Reunimo-nos todos precisamente no dia do Sol () porque Jesus Cristo, nosso Salvador, nesse dia ressuscitou dos mortos. S. Justino, Apologia I, 67 (c. 150) No chamado dia do Sol, renem-se num mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos, e lem-se, na medida em que o tempo o permite, as memrias dos Apstolos e os escritos dos Profetas. Quando o leitor termina, o presidente toma a palavra para fazer uma exortao, convidando os presentes a imitar to belos ensinamentos () Reunimo-nos todos precisamente no dia do Sol () porque Jesus Cristo, nosso Salvador, nesse dia ressuscitou dos mortos.
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Actas dos Mrtires, Martrio de Plio, 1 (sc. II) O presidente Probos disse: Que ofcio desempenhais? Plio respondeu: O de primeiro leitor. O presidente Probos disse: O que so os leitores? Plio respondeu: So os que costumam ler ao povo a palavra divina. Actas dos Mrtires, Martrio de Plio, 1 (sc. II) O presidente Probos disse: Que ofcio desempenhais? Plio respondeu: O de primeiro leitor. O presidente Probos disse: O que so os leitores? Plio respondeu: So os que costumam ler ao povo a palavra divina.
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja S. Hiplito de Roma, Tradio Apostlica I, 11 (c. 215) O leitor institudo quando o bispo lhe entrega o livro, porque ele no recebe a imposio das mos. S. Hiplito de Roma, Tradio Apostlica I, 11 (c. 215) O leitor institudo quando o bispo lhe entrega o livro, porque ele no recebe a imposio das mos.
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja O leitor nas cartas de S. Cipriano de Cartago (sc. III): o leitor um confessor da f Sabei que fiz leitor a Saturus, ao qual, j antes tnhamos encarregado de fazer a leitura no dia de Pscoa. (Carta 29,2) O leitor nas cartas de S. Cipriano de Cartago (sc. III): o leitor um confessor da f Sabei que fiz leitor a Saturus, ao qual, j antes tnhamos encarregado de fazer a leitura no dia de Pscoa. (Carta 29,2)
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Aurlio merecia chegar aos mais altos graus da clericatura. No entanto, pensmos ser melhor faz-lo comear pelo ofcio de leitor, porque nada h que convenha mais a uma voz que confessou a Deus, do que soar na proclamao das divinas escrituras. Depois das palavras sublimes que deram testemunho de Cristo, convm que o confessor da f leia o Evangelho de Cristo que d fora aos mrtires e venha ao ambo, depois de ter estado no suplcio
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Aurlio foi exposto aos olhares dos pagos; convm que o seja agora aos olhos dos irmos. Fez-se ouvir l com admirao do povo que o rodeava; deve fazer-se ouvir aqui para alegria dos irmos reunidos. Sabei pois, irmos, que ele foi institudo por mim e pelos meus colegas presentes. E fez-nos imediatamente a leitura, no dia do Senhor, inaugurando um ministrio de paz ao comear as suas leituras. (Carta 38, II, 1-2)
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Escutar o leitor e imitar a sua f Como ele veio ter connosco com sinais evidentes de que o Senhor o aceitara, tendo-se tornado ilustre pelo testemunho e a admirao mesmo daquele que o perseguira, que podia eu fazer seno conduzi-lo ao ambo, que o tribunal dos cristos? Assim, olhando para ns de cima desse estrado elevado, visto de todo o povo, que ele passe a ler a Lei e o Evangelho do Senhor, que ele prprio vive com coragem e com f Escutar o leitor e imitar a sua f Como ele veio ter connosco com sinais evidentes de que o Senhor o aceitara, tendo-se tornado ilustre pelo testemunho e a admirao mesmo daquele que o perseguira, que podia eu fazer seno conduzi-lo ao ambo, que o tribunal dos cristos? Assim, olhando para ns de cima desse estrado elevado, visto de todo o povo, que ele passe a ler a Lei e o Evangelho do Senhor, que ele prprio vive com coragem e com f
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Faa-se ouvir todos os dias na proclamao da palavra, a voz que confessou o Senhor. Em nenhum outro ministrio um confessor da f to til a seus irmos. Enquanto escutamos da sua boca o texto evanglico, cada um nada mais tem a fazer do que imitar a f do leitor. (Carta 39, IV, 1-2)
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  • 1. O Ministrio do Leitor nos primeiros sculos da Igreja Eusbio de Cesareia, Histria Eclesistica VI, Carta de Cornlio de Roma a Fbio de Alexandria, 43 (ano de 251) Este vingador do Evangelho no sabia que deve haver um s bispo em cada Igreja catlica? Nesta, ele no o ignorava, h 46 presbteros, 7 diconos, 7 subdiconos, 42 aclitos, e 52 exorcistas, leitores e ostirios, todos alimentados por graa e bondade do Senhor. Eusbio de Cesareia, Histria Eclesistica VI, Carta de Cornlio de Roma a Fbio de Alexandria, 43 (ano de 251) Este vingador do Evangelho no sabia que deve haver um s bispo em cada Igreja catlica? Nesta, ele no o ignorava, h 46 presbteros, 7 diconos, 7 subdiconos, 42 aclitos, e 52 exorcistas, leitores e ostirios, todos alimentados por graa e bondade do Senhor.
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  • 2. Decadncia O ministrio do leitor foi paulatinamente esvanecido, primeiro em Roma e depois nas Igrejas do oriente e do Norte de frica. No sc. VI, em Roma, o eclipse do ministrio do leitor j era evidente. As funes que normalmente o leitor desempenhava foram sendo entregues a outros ministros a partir dos scs. IV-V, ficando sem qualquer funo prpria. Santo Agostinho (354-430) ainda atesta que competia ao leitor entoar o salmo. A ltima funo prpria do leitor, antes do seu completo obscurecimento parece ter sido o de entoar o Aleluia antes do Evangelho. O ministrio do leitor foi paulatinamente esvanecido, primeiro em Roma e depois nas Igrejas do oriente e do Norte de frica. No sc. VI, em Roma, o eclipse do ministrio do leitor j era evidente. As funes que normalmente o leitor desempenhava foram sendo entregues a outros ministros a partir dos scs. IV-V, ficando sem qualquer funo prpria. Santo Agostinho (354-430) ainda atesta que competia ao leitor entoar o salmo. A ltima funo prpria do leitor, antes do seu completo obscurecimento parece ter sido o de entoar o Aleluia antes do Evangelho.
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  • 2. Decadncia Na reforma litrgica do sc. VI o leitor ficou desprovido de qualquer funo prpria. O ritual da missa do Papa esqueceu mesmo a lembrana do leitor, pois nunca o cita na missa solene, e mesmo na missa quotidiana deixou de desempenhar qualquer servio, a partir do dia em que S. Gregrio Magno (c. 540-604) confiou a leitura da epstola e o canto do gradual ao subdicono, o que vigorou at ao Conclio Vaticano II (1962-1965).
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  • 3. Ressurreio do Ministrio do Leitor pelo Conclio Vaticano II Constituio Sacrosanctum Concilium (4/ 12/1963) Os leitores desempenham um autntico ministrio litrgico. Exeram, pois, o seu mnus com piedade autntica e de modo que convm a to grande ministrio e que o Povo de Deus tem o direito de exigir. , pois, necessrio imbu-los de esprito litrgico () e form-los para executarem perfeita e ordenadamente a parte que lhes compete. (SC 29) Constituio Sacrosanctum Concilium (4/ 12/1963) Os leitores desempenham um autntico ministrio litrgico. Exeram, pois, o seu mnus com piedade autntica e de modo que convm a to grande ministrio e que o Povo de Deus tem o direito de exigir. , pois, necessrio imbu-los de esprito litrgico () e form-los para executarem perfeita e ordenadamente a parte que lhes compete. (SC 29)
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  • 3. Restaurao do Ministrio do Leitor pelo Conclio Vaticano II Instruo Inter Oecumenici (26/9/1964) Nas missas no solenes, celebradas com a participao dos fiis, as Leituras e a Epstola com os cnticos intercalares podem ser lidas por um leitor idneo () enquanto o celebrante escuta, sentado. (IO 50) Instruo Inter Oecumenici (26/9/1964) Nas missas no solenes, celebradas com a participao dos fiis, as Leituras e a Epstola com os cnticos intercalares podem ser lidas por um leitor idneo () enquanto o celebrante escuta, sentado. (IO 50)
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano 6.4.1969; 27.3.1975 Segundo a tradio, a funo de proferir as leituras no presidencial, mas ministerial. Por isso, as leituras so proclamadas por um leitor; mas o Evangelho anunciado pelo dicono ou, na ausncia deste, por outro sacerdote. Se, porm, no estiver presente o dicono nem outro sacerdote, leia o Evangelho o prprio sacerdote celebrante; e se tambm faltar outro leitor idneo, o sacerdote celebrante proclame igualmente as outras leituras. (IGMR 59)
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano Na falta de leitor institudo, podem ser designados outros leigos para proclamar as leituras da Sagrada Escritura, desde que sejam realmente aptos para o desempenho desta funo e se tenham cuidadosamente preparado, de tal modo que, pela escuta das leituras divinas, os fiis desenvolvam no seu corao um afecto vivo e suave pela Sagrada Escritura. (IGMR 101)
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano O Ambo A dignidade da palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua proclamao e para o qual, durante a liturgia da palavra, convirja espontaneamente a ateno dos fiis. Em princpio, este lugar deve ser um ambo estvel e no uma simples estante mvel. Tanto quanto a arquitectura da igreja o permita, o ambo dispe-se de modo que os ministros ordenados e os leitores possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiis O Ambo A dignidade da palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua proclamao e para o qual, durante a liturgia da palavra, convirja espontaneamente a ateno dos fiis. Em princpio, este lugar deve ser um ambo estvel e no uma simples estante mvel. Tanto quanto a arquitectura da igreja o permita, o ambo dispe-se de modo que os ministros ordenados e os leitores possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiis
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano O Ambo Do ambo so proferidas unicamente as leituras, o salmo responsorial e o precnio pascal. Podem tambm fazer-se do ambo a homilia e proporem-se as intenes da orao universal. A dignidade do ambo exige que s o ministro da palavra suba at ele. (IGMR 309) Atenda-se a que os fiis no somente possam ver () os leitores, mas tambm consigam ouvi- los comodamente, recorrendo aos meios da tcnica moderna. (IGMR 311) O Ambo Do ambo so proferidas unicamente as leituras, o salmo responsorial e o precnio pascal. Podem tambm fazer-se do ambo a homilia e proporem-se as intenes da orao universal. A dignidade do ambo exige que s o ministro da palavra suba at ele. (IGMR 309) Atenda-se a que os fiis no somente possam ver () os leitores, mas tambm consigam ouvi- los comodamente, recorrendo aos meios da tcnica moderna. (IGMR 311)
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano Se esto presentes vrias pessoas que podem exercer o mesmo ministrio, nada obsta a que distribuam e desempenhem entre si as diversas partes desse ministrio ou ofcio. Por exemplo: () quando h mais que uma leitura, prefervel confi-las a diversos leitores, e assim noutros casos. Mas no conveniente que vrios ministros dividam entre si um nico elemento da celebrao, por exemplo, a mesma leitura lida por dois, um aps outro, a no ser que se trate da Paixo do Senhor (IGMR 109) No conveniente = possvel faz-lo em casos excepcionais, p. ex. missas com crianas ou jovens Se esto presentes vrias pessoas que podem exercer o mesmo ministrio, nada obsta a que distribuam e desempenhem entre si as diversas partes desse ministrio ou ofcio. Por exemplo: () quando h mais que uma leitura, prefervel confi-las a diversos leitores, e assim noutros casos. Mas no conveniente que vrios ministros dividam entre si um nico elemento da celebrao, por exemplo, a mesma leitura lida por dois, um aps outro, a no ser que se trate da Paixo do Senhor (IGMR 109) No conveniente = possvel faz-lo em casos excepcionais, p. ex. missas com crianas ou jovens
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano Na procisso de entrada, na ausncia do dicono, o leitor, vestido com a veste aprovada, pode levar o Evangelirio um pouco elevado. Neste caso, vai frente do sacerdote; se no, vai junto com os outros ministros (IGMR 194) Os aclitos, leitores e outros ministros leigos podem vestir a alva ou outra veste legitimamente aprovada pela Conferncia Episcopal em cada regio (IGMR 339) Na procisso de entrada, na ausncia do dicono, o leitor, vestido com a veste aprovada, pode levar o Evangelirio um pouco elevado. Neste caso, vai frente do sacerdote; se no, vai junto com os outros ministros (IGMR 194) Os aclitos, leitores e outros ministros leigos podem vestir a alva ou outra veste legitimamente aprovada pela Conferncia Episcopal em cada regio (IGMR 339)
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  • 4. O Ministrio do Leitor na Instruo Geral do Missal Romano Nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer pelo sacerdote ou pelo dicono, quer pelo leitor ou por todos, a voz deve corresponder ao gnero do prprio texto, conforme se trate de leitura, orao, admonio, aclamao ou cntico. Igualmente se h-de acomodar forma da celebrao e solenidade da assembleia (IGMR 38)
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  • O leitor institudo para a funo que lhe prpria, de ler a palavra de Deus nas assembleias litrgicas. Por isso mesmo, na missa e nas demais aces sagradas, ser ele a fazer as leituras da Sagrada Escritura (com excepo, porm, do Evangelho); na falta do salmista, ser ele a recitar o salmo entre as leituras; quando no houver dicono ou cantor ser ele a enunciar as intenes da orao universal; a dirigir o canto e a orientar a participao do povo fiel; a preparar os fiis para a recepo digna dos Sacramentos. Poder, alm disso, na medida em que for necessrio, ocupar-se da preparao de outros fiis que, por encargo temporrio, devam ler a Sagrada Escritura nas aces litrgicas. (Carta Apostlica Ministeria Quaedam, 5, de 15/8/1972) O leitor institudo para a funo que lhe prpria, de ler a palavra de Deus nas assembleias litrgicas. Por isso mesmo, na missa e nas demais aces sagradas, ser ele a fazer as leituras da Sagrada Escritura (com excepo, porm, do Evangelho); na falta do salmista, ser ele a recitar o salmo entre as leituras; quando no houver dicono ou cantor ser ele a enunciar as intenes da orao universal; a dirigir o canto e a orientar a participao do povo fiel; a preparar os fiis para a recepo digna dos Sacramentos. Poder, alm disso, na medida em que for necessrio, ocupar-se da preparao de outros fiis que, por encargo temporrio, devam ler a Sagrada Escritura nas aces litrgicas. (Carta Apostlica Ministeria Quaedam, 5, de 15/8/1972) 5. Um ministrio recuperado
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  • Leitores institudos Aos leitores institudos confiado o ministrio do leitorado de modo estvel e permanente, com um rito litrgico prprio normalmente conferido pelo Bispo. Estes devem exercer a sua funo prpria ao menos nos domingos e dias festivos, sobretudo na celebrao principal (OLM 51) A sua funo no se limita a ler a Palavra de Deus na Liturgia, tambm lhes pode ser confiado o ofcio de ajudar na organizao da liturgia da palavra (OLM 51, 21.01.1981) Aos leitores institudos confiado o ministrio do leitorado de modo estvel e permanente, com um rito litrgico prprio normalmente conferido pelo Bispo. Estes devem exercer a sua funo prpria ao menos nos domingos e dias festivos, sobretudo na celebrao principal (OLM 51) A sua funo no se limita a ler a Palavra de Deus na Liturgia, tambm lhes pode ser confiado o ofcio de ajudar na organizao da liturgia da palavra (OLM 51, 21.01.1981)
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  • Leitores institudos Devem saber manejar com os leccionrios e neles procurar as leituras de cada celebrao Organizar o grupo dos leitores ocasionais Devem estar inteiramente ao servio da palavra e preocupar-se com a participao activa do maior nmero possvel de fiis no ministrio da leitura. Na medida em que for necessrio, ocupar-se da preparao de outros fiis que, por encargo temporrio, devam ler a Sagrada Escritura nas aces litrgicas (Ministeria quaedam 5, 15.08.1972) Devem saber manejar com os leccionrios e neles procurar as leituras de cada celebrao Organizar o grupo dos leitores ocasionais Devem estar inteiramente ao servio da palavra e preocupar-se com a participao activa do maior nmero possvel de fiis no ministrio da leitura. Na medida em que for necessrio, ocupar-se da preparao de outros fiis que, por encargo temporrio, devam ler a Sagrada Escritura nas aces litrgicas (Ministeria quaedam 5, 15.08.1972)
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  • Leitores no institudos Os Leitores no institudos, designados, nomeados ou de facto exercem o ministrio de forma supletiva e por cada vez que lem, no sendo ministros permanentes da Palavra. A assembleia litrgica precisa de leitores, embora no institudos para esta funo (OLM 52) Em cada comunidade h que procurar pessoas com mais capacidade para ler em pblico e prepar-las diligentemente para exercerem este ministrio. Os Leitores no institudos, designados, nomeados ou de facto exercem o ministrio de forma supletiva e por cada vez que lem, no sendo ministros permanentes da Palavra. A assembleia litrgica precisa de leitores, embora no institudos para esta funo (OLM 52) Em cada comunidade h que procurar pessoas com mais capacidade para ler em pblico e prepar-las diligentemente para exercerem este ministrio.
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  • Outros documentos Cdigo de Direito Cannico (25.01.1983), cnone 230 Cerimonial dos Bispos (13.09.1984), ns.30-32 Exortao Apostlica Verbum Domini, 30.09.2010, n. 58 Cdigo de Direito Cannico (25.01.1983), cnone 230 Cerimonial dos Bispos (13.09.1984), ns.30-32 Exortao Apostlica Verbum Domini, 30.09.2010, n. 58
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  • 5. O Ministrio do Leitor na Exortao Apostlica Verbum Domini Quero aqui fazer-me eco dos padres sinodais que sublinharam, tambm naquela circunstncia, a necessidade de cuidar, com uma adequada formao, o exerccio da funo de leitor na celebrao litrgica, e de modo particular o ministrio do leitorado que, enquanto tal, no rito latino, ministrio laical
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  • 5. O Ministrio do Leitor na Exortao Apostlica Verbum Domini necessrio que os leitores encarregados de tal servio, ainda que no tenham recebido a instituio no mesmo, sejam verdadeiramente idneos e preparados com empenho. Tal preparao deve ser no apenas bblica e litrgica mas tambm tcnica: A formao bblica deve levar os leitores a saberem enquadrar as leituras no seu contexto e a identificarem o centro do anncio revelado luz da f. A formao litrgica deve comunicar aos leitores uma certa facilidade em perceber o sentido e a estrutura da liturgia da palavra e os motivos da relao entre a liturgia da Palavra e a liturgia eucarstica
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  • 5. O Ministrio do Leitor na Exortao Apostlica Verbum Domini A preparao tcnica deve tornar os leitores cada vez mais idneos na arte de lerem em pblico tanto com a simples voz normal, como com a ajuda dos instrumentos modernos de amplificao sonora (OLM 55) Bento XVI, Exortao Apostlica Verbum Domini, 58 (30/9/2010) A preparao tcnica deve tornar os leitores cada vez mais idneos na arte de lerem em pblico tanto com a simples voz normal, como com a ajuda dos instrumentos modernos de amplificao sonora (OLM 55) Bento XVI, Exortao Apostlica Verbum Domini, 58 (30/9/2010)
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  • Formao 2012 Quarta, 7 de Maro, 21h00 (Curso de Iniciao para Catequistas) Semana Bblica 23, 24 ou 26 (ou 24,26 e 27) Abril Sexta, 4 de Maio - formao bblica OUTRAS Lectio Divina (todas as semanas, quase) Pgina dos Leitores Voz Portucalense www.voz-portucalense.ptwww.voz-portucalense.pt www.liturgia.pt www.paroquiasenhoradahora.pt
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  • IMPORTNCIA DO LEITOR Se a sua voz no soa, no ressoar a Palavra de Cristo. Se a sua voz no se articula, a Palavra tornar-se- confusa. Se no d bem o sentido, o Povo no poder compreender a Palavra; se no d a devida expresso, a Palavra perder a sua fora. E no vale a pena apelar omnipotncia divina, porque o caminho da omnipotncia, tambm na liturgia, passa pela encarnao L.A. SCHOKEL, Consejos al lector: Hodie, 17 (1965),82. Se a sua voz no soa, no ressoar a Palavra de Cristo. Se a sua voz no se articula, a Palavra tornar-se- confusa. Se no d bem o sentido, o Povo no poder compreender a Palavra; se no d a devida expresso, a Palavra perder a sua fora. E no vale a pena apelar omnipotncia divina, porque o caminho da omnipotncia, tambm na liturgia, passa pela encarnao L.A. SCHOKEL, Consejos al lector: Hodie, 17 (1965),82.
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  • Este domingo, uma leitura difcil Eis uma leitura difcil de proclamar. A riqueza das circunstncias e dos ttulos cria um emaranhado tal que s o tom de voz aliado a uma grande capacidade respiratria podem deslindar. O leitor que no perceba o que o texto diz, no leia. Ateno a palavras ou expresses, como pregar (prgar), priso da morte, pacincia, imundcie, conscincia. Eis uma leitura difcil de proclamar. A riqueza das circunstncias e dos ttulos cria um emaranhado tal que s o tom de voz aliado a uma grande capacidade respiratria podem deslindar. O leitor que no perceba o que o texto diz, no leia. Ateno a palavras ou expresses, como pregar (prgar), priso da morte, pacincia, imundcie, conscincia.
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  • Uma leitura difcil Leitura da Primeira Epstola de So Pedro Carssimos: Cristo morreu uma s vez pelos pecados - o Justo pelos injustos para vos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou vida pelo Esprito. Leitura da Primeira Epstola de So Pedro Carssimos: Cristo morreu uma s vez pelos pecados - o Justo pelos injustos para vos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou vida pelo Esprito.
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  • Uma leitura difcil ligao com a 1 leitura Foi por este Esprito que Ele foi pregar aos espritos que estavam na priso da morte e tinham sido outrora rebeldes, quando, nos dias de No, Deus esperava com pacincia, enquanto se construa a arca, na qual poucas pessoas, oito apenas, se salvaram atravs da gua. ligao com a 1 leitura Foi por este Esprito que Ele foi pregar aos espritos que estavam na priso da morte e tinham sido outrora rebeldes, quando, nos dias de No, Deus esperava com pacincia, enquanto se construa a arca, na qual poucas pessoas, oito apenas, se salvaram atravs da gua.
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  • Uma leitura difcil Esta gua figura do Baptismo que agora vos salva, que no uma purificao da imundcie corporal, mas o compromisso para com Deus de uma boa conscincia, pela ressurreio de Jesus Cristo, que subiu ao Cu e est direita de Deus, tendo sob o seu domnio os Anjos, as Dominaes e as Potestades. (pausa) Palavra do Senhor. Esta gua figura do Baptismo que agora vos salva, que no uma purificao da imundcie corporal, mas o compromisso para com Deus de uma boa conscincia, pela ressurreio de Jesus Cristo, que subiu ao Cu e est direita de Deus, tendo sob o seu domnio os Anjos, as Dominaes e as Potestades. (pausa) Palavra do Senhor.
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