1 APRESENTAÇÃO - Paraná · 2.2.1 Histórico do Estabelecimento Fundado em 1.953, por iniciativa...

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1 APRESENTAÇÃO O Projeto Político-Pedagógico é elaborado com o objetivo de planejar a organização da escola em busca da melhoria da qualidade de ensino. Segundo Veiga o projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente, de acordo com os interesses reais da comunidade. Exige dos educadores, funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de escola que almeja, a partir da sociedade e do cidadão que pretendem formar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 diz que entre as incumbências de todas as escolas, está a de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Diante desta realidade a escola elaborou juntamente com os segmentos e instâncias colegiadas o projeto visando constantemente a busca do ideal da escola a partir do real. A principal possibilidade de construção, avaliação e implementação do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, de diálogo, fundado na reflexão coletiva. Para tanto juntamos esforços, repensamos a atuação, partimos de uma reflexão conjunta sobre a qualidade do trabalho realizado na escola, discutindo sobre a nossa formação, sobre a participação e envolvimento da comunidade no alcance dos objetivos educacionais e principalmente sobre a função social da escola. Acreditamos no desenvolvimento de uma consciência crítica, democrática adequada para enfrentar os desafios da vida aberta, para uma sociedade em constante mudança, onde a escola terá aguçado seus sentidos para captar e intervir nessas mudanças. “Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.” (Gadotti, 1994, p. 579).

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1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico é elaborado com o objetivo de planejar a

organização da escola em busca da melhoria da qualidade de ensino.

Segundo Veiga o projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação

intencional com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente,

de acordo com os interesses reais da comunidade. Exige dos educadores,

funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de escola que almeja, a partir da

sociedade e do cidadão que pretendem formar.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – nº 9394/96 diz que entre

as incumbências de todas as escolas, está a de elaborar e executar sua proposta

pedagógica. Diante desta realidade a escola elaborou juntamente com os

segmentos e instâncias colegiadas o projeto visando constantemente a busca do

ideal da escola a partir do real.

A principal possibilidade de construção, avaliação e implementação do projeto

político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de

delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público,

lugar de debate, de diálogo, fundado na reflexão coletiva.

Para tanto juntamos esforços, repensamos a atuação, partimos de uma

reflexão conjunta sobre a qualidade do trabalho realizado na escola, discutindo

sobre a nossa formação, sobre a participação e envolvimento da comunidade no

alcance dos objetivos educacionais e principalmente sobre a função social da

escola.

Acreditamos no desenvolvimento de uma consciência crítica, democrática

adequada para enfrentar os desafios da vida aberta, para uma sociedade em

constante mudança, onde a escola terá aguçado seus sentidos para captar e intervir

nessas mudanças.

“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.” (Gadotti, 1994, p. 579).

2 INTRODUÇÃO

2.1 Identificação

COLÉGIO ESTADUAL ADÉLIA ROSSI ARNALDI - ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO.

CODIGO DO COLÉGIO: 0943

ENDEREÇO: RUA MARISTELA Nº 100

FONE (FAX): 044- 34242099

E-MAIL: [email protected]

DISTRITO DE SUMARÉ CEP: 87720-000

PARANAVAÍ - PARANÁ

MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

2.2 Caracterização Geral

2.2.1 Histórico do Estabelecimento

Fundado em 1.953, por iniciativa do povo do Distrito de Sumaré com o

nome de "Casa Escolar Rui Barbosa", contando apenas com uma sala de aula e

tendo como professora Adélia Rossi Arnaldi.

Em 1.955, sob a jurisdição da Inspetoria Auxiliar de Alto Paraná, formou-

se mais duas salas de aula para atender a grande demanda em idade escolar, e

com isso em 1.962, passou a chamar-se Grupo Escolar Castro Alves, sob Decreto

nº. 7457/62, passando de Municipal a Estadual.

Em 1.965 foi instalado no mesmo prédio, o Ginásio Estadual de Sumaré,

passando a ter duas escolas distintas: Grupo Escolar Castro Alves e Ginásio

Estadual de Sumaré.

Em 30/12/66 através do Decreto n º 4546/66 finalmente o Ginásio de

Sumaré foi estadualizado.

A 26 de setembro de 1.970, em virtude do falecimento da Professora

pioneira Adélia Rossi Arnaldi, o Grupo Escolar Castro Alves, recebeu o nome de

Grupo Escolar Professora Adélia Rossi Arnaldi, aprovado pelo Decreto nº 22.083 de

30/12/70.

Em 13 de setembro de 1.977, ficou autorizado o funcionamento nos

termos da legislação vigente conforme Decreto nº. 3.892/77 a Escola Adélia Rossi

Arnaldi Ensino de 1º Grau, resultando da reorganização do Ginásio Estadual de

Sumaré e Grupo Escolar Professora Adélia Rossi Arnaldi, os quais passaram a

constituir-se em um único Estabelecimento de Ensino.

Em 1.983 o Estabelecimento passou a chamar-se Escola Estadual Adélia

Rossi Arnaldi - Ensino de 1º Grau pela Resolução nº 1.648/83 de 28/06/83.

Através do Decreto nº 275 de 29 de janeiro de 1998, os alunos da

Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª à 4ª série passaram a ser atendidos

pelo município, criando-se a Escola Municipal de Sumaré - E I E F compartilhando o

mesmo prédio da Escola Estadual Adélia Rossi Arnaldi - E F.

Em janeiro de 2004 a Escola Municipal de Sumaré – E.I.E.F. transfere-se

para prédio próprio nesse distrito, passando a denominar-se Escola Municipal

Doutor José Vaz de Carvalho – E.I.E.F.

Conforme resolução nº 4.239/03 de 17 de dezembro de 2003, o curso de

Ensino Médio é autorizado a funcionar neste Estabelecimento de Ensino, passando

a denominar-se Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi – E.F.M.

2.2.2 Organização do espaço físico

A escola esta edificada em alvenaria, sendo que apenas duas salas de aula

são de madeira, possui dez salas de aulas, um salão para reuniões adaptado a

refeitório com 150m2, um banheiro feminino coletivo e um banheiro masculino

coletivo para uso dos alunos e um banheiro de uso geral dos professores e

funcionários. Uma sala para secretaria, uma sala para biblioteca, uma sala para os

professores, uma sala para equipe pedagógica, uma sala para direção/direção-

auxilar, uma sala para laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia, dois

almoxarifados, um depósito construído com recursos da APMF, uma cozinha com

depósito para merenda, um pátio coberto, um pátio livre e um estacionamento.

Há uma casa de zelador, uma horta que atende ao Programa Viva Escola e

uma área livre onde se planeja a construção de uma quadra esportiva.

2.2.3 Oferta de cursos modalidades

O Colégio oferta o Ensino Fundamental regular nos períodos matutino,

vespertino e noturno e o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas

Semestrais regular nos períodos matutino e noturno.

O período matutino tem início às 07h30min com término às 11h50min, o

período vespertino inicia-se às 13h20min com término às 17h40min e o período

noturno inicia-se às 19h com término às 23h, período de quatro horas conforme a

L.D.B.

Quanto à distribuição de séries, o Colégio possui no período matutino cinco

turmas de Ensino Fundamental: uma 5ª série, duas 6ª séries, uma 7ª série, uma 8ª

série e cinco turmas de Ensino Médio: dois 1º anos, dois 2º anos, um 3º ano. No

período vespertino oito turmas de Ensino Fundamental: duas 5ª séries, duas 6ª

séries, duas 7ª séries e duas 8ª séries. No período noturno possui uma turma de

Ensino Fundamental: 8ª série e três de Ensino Médio 1º, 2º, 3º ano.

Ofertamos também uma turma de Sala de Apoio nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática no período matutino que atende os alunos matriculados no

período vespertino, duas Salas de Recursos para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

série na área de Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, uma no período

matutino que atende os alunos do período vespertino e outra no período vespertino

que atende os alunos do período matutino.

Há a oferta do CELEM – Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Moderna,

com a disciplina de Espanhol dando a oportunidade para todos os alunos de 5ª a 8ª

séries e Ensino Médio conhecerem mais uma língua estrangeira, uma vez que a

matriz oferta a Língua Inglesa. Funciona no período vespertino com uma turma de 1º

ano e uma turma de 2º ano.

O Colégio oferta o Programa Viva a Escola uma política pública de Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular. São organizadas a partir de quatro

núcleos de conhecimento: Expressivo Corporal, Científico-Cultural, Apoio à

Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. As diferentes atividades

pedagógicas são desenvolvidas na escola no contraturno. Ofertamos: Artes Visuais,

Atividades Literárias, Danças, Horta e Qualidade de Vida, Preparatório para o

Vestibular.

Com a participação da Instituição de Ensino Superior - FAFIPA – Faculdade

Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí que implantou o Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – e desenvolve o projeto com

o título: Integração entre Educação Superior e Educação Básica para a Melhoria na

Qualidade do Ensino-Aprendizagem que tem como objetivo geral o incentivo aos

acadêmicos que estão se preparando para a profissão docente, de terem uma

participação no processo ensino-aprendizagem nas escolas públicas, com isso os

nossos alunos têm a oportunidade de participar no contraturno de aulas nas

licenciaturas de Ciências (Física e Química) Geografia, Letras-Português.

2.2.4 Recursos Humanos

Para o funcionamento da escola contamos com:

01 Direção

Formação: Pós-Graduação e PDE

01 Direção Auxiliar

Formação: Pós-Graduação

02 Pedagogos

Formação: Pós-Graduação e PDE

45 Professores com Curso Superior com graduação específica nas suas disciplinas

de atuação, Pós-Graduação, Professores PDE e professores com mestrado

01 secretária

Formação: Ensino Médio

03 Agentes Educacionais II

Formação: Curso Superior

01 auxiliar administrativo

Formação: Ensino Médio

01 professora docente de 1ª a 4ª série

Formação: Pós-Graduação

08 Agentes Educacionais I

03 Formação: Ensino Médio

05 Formação: Ensino Fundamental

3 OBJETIVOS GERAIS

Cumprir a legislação vigente que determina a todas as instituições escolares

elaborar seu Projeto Político Pedagógico.

Favorecer a participação da comunidade na gestão democrática da escola,

integrando os diversos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, entre outros), buscando caminhos para resoluções de problemas.

Definir o tipo de escola que se almeja, bem como o tipo de sociedade, de cultura,

de mundo, de homem e o tipo de cidadão que se pretende formar.

Organizar a escola a fim de que possa ser um espaço de formação do cidadão

participativo para um determinado tipo de sociedade.

Resgatar a intencionalidade da ação educativa no processo de transmissão do

conhecimento historicamente produzido, superando o caráter fragmentado das

práticas educativas, garantindo a aprendizagem de todos os alunos.

Fortalecer o grupo para enfrentar os conflitos e contradições.

Construir a participação de todos numa gestão democrática.

Contribuir para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna e

sustentável.

4 MARCO SITUACIONAL

A educação brasileira é fruto de todo um contexto histórico. Todas as

transformações sofridas foram geradas pela necessidade política, econômica e

social e neste momento mais uma vez a sociedade revela, com nitidez, a

necessidade de se mudar a realidade da educação no Brasil. Deparamos-nos com a

questão do analfabetismo, com o grau de escolaridade baixo, desigualdade social,

desemprego, violência, miséria, fome, marginalização e exclusão social. Essa

realidade provoca em muitas pessoas e grupos, sentimentos, sensações e desejos

contraditórios, ao mesmo tempo de insegurança e medo, de apatia e conformismo,

destruindo, em alguns casos, o sonho das pessoas, no que tange a sua participação

no processo de construção de uma sociedade brasileira mais justa e democrática,

como também sentimentos de novidade e esperança, mobilizadores das melhores

energias e criatividade para a construção de um mundo diferente, mais humano e

solidário.

Globalização, multiculturalismo, pós-modernidade, questões de gênero e de

raça, novas formas de comunicação, informatização, manifestações culturais e

religiosas, diversas formas de violência e exclusão social configuram novos e

diferenciados cenários sociais, políticos e culturais.

A escola não pode ignorar esta realidade. O impacto destes processos no

cotidiano escolar é cada vez maior. A problemática atual das escolas de educação

básica, particularmente as das grandes cidades, onde se multiplicam uma série de

tensões e conflitos, não pode ser reduzida aos aspectos relativos à estruturação

interna da cultura escolar e esta necessita ser repensada para incorporar na sua

própria estruturação estas questões e novas realidades sociais e culturais. Estamos

diante de uma nova revolução, baseada na informática e nas tecnologias de ponta.

Testemunhamos uma mudança profunda na sociedade, que exige apoio de um

sistema educacional eficiente e criativo principalmente no que diz respeito a inclusão

de alunos na escola, no trabalho e nos espaços sociais em geral, preocupação que

tem-se propagado rapidamente entre educadores, familiares, líderes e dirigentes

políticos, nas entidades, nos meios de comunicação e etc.

Os elementos constitutivos da realidade brasileira: a situação de uma

sociedade em transição, a persistência de uma mentalidade acrítica e a inexistência

democrática demonstram que o país precisa buscar a democratização da cultura,

como marco geral de uma democratização fundamental. Um dos sintomas da

inexperiência democrática é a dificuldade que grande parte da população encontra

ao tentar reconhecer os temas e as tarefas inerentes aos atores sociais.

Freire enfatiza a inserção do homem na sociedade para poder transformá-la:

“O homem” brasileiro precisa descobrir-se "autor" do mundo, criador da cultura e integrante ativo da rede sistêmica universal, sendo que a democratização da cultura - o amplo acesso à informação - é a via de acesso para que ele realize verdadeiramente sua vocação ontológica: a de inserir-se na construção da sociedade, em busca das transformações sociais; substituindo assim, a captação e compreensão mágica da realidade por uma cada vez mais crítica “(Paulo Freire, 1997 pág. 89).

O Brasil em sua diversidade regional vive realidades diferentes. A educação

na região Sul apresenta índices mais representativos em relação ao

desenvolvimento ensino-aprendizagem e índices menores em evasão e repetência.

Em todo o país há programas de desenvolvimento educacional e erradicação

do analfabetismo, como o Brasil Alfabetizado, Pró-Uni, ENEM, cotas para alunos de

escolas públicas e afro-descendentes em universidades, medidas tomadas para

melhorias na educação.

No município de Paranavaí contamos com escolas municipais que ofertam

Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, escolas particulares que

ofertam Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, escolas estaduais de

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio Regular e Profissionalizante,

uma universidade pública, duas particulares e um Instituto Federal Tecnológico.

A realidade de nossa escola não é diferente da realidade educacional

brasileira. Os alunos não vêm a escola como espaço de promoção do conhecimento

e da cultura, faltam as aulas e muitos se evadem mesmo sendo orientados,

deixando de frequentar a escola e aumentando os índices de evasão.

O processo de inclusão dos alunos com deficiência e dos que necessitam

serem incluídos no processo de ensino aprendizagem não se efetiva na prática. Os

professores ressaltam, entre outros fatores, a dura realidade das condições de

trabalho e os limites da formação profissional, o número elevado de alunos por

turma, a rede física inadequada, o despreparo para ensinar "alunos especiais" ou

diferentes.

Temos dificuldade na estrutura física, onde não há um refeitório adequado,

causando transtornos para a distribuição da merenda, alimentação, manuseio dos

pratos, canecas e talheres com a devida higiene, etc. O salão de reuniões foi

adaptado como refeitório, onde foi colocado mesas e bancos, mas mesmo assim

concluímos que não atende com qualidade a distribuição da merenda e dificulta o

uso do mesmo para reuniões.

Não há uma sala apropriada para o laboratório de informática. O espaço físico

disponível é uma sala de aula que sofreu adaptações para esta instalação e por ser

pequena causa desconforto aos alunos, professores e funcionários. A biblioteca

também como um espaço educativo, é pequena para a demanda de alunos e

acervo. A construção de um bloco administrativo se faz necessário, já que a atual

administração funciona em salas mal estruturadas e desconfortáveis. Nos últimos

anos o aumento no número de alunos exige a construção de mais salas de aulas.

A escola não possui quadra esportiva, usamos um ginásio de esporte

existente ao lado da escola, o qual pertence ao município, ficando este

estabelecimento sujeito aos horários pré-estabelecidos para as aulas de Educação

Física. Precisaríamos da construção de uma quadra no terreno escolar para que a

escola pudesse desenvolver com mais autonomia as atividades curriculares e

extraclasses.

Há em cada sala de aula uma TV Multimídia e o colégio dispõe de dois DVD`s

e de um Data-Show que são utilizados através de agendamento conforme

necessidade de uso. Porém, não há disponibilidade de um funcionário para a

instalação destes equipamentos nas salas, o que muitas vezes causa danos e

prejuízos à escola, comprometendo também o desenvolvimento das atividades.

Possuímos um pátio coberto e um pátio livre. O pátio livre é pequeno por isso

conta com pouco espaço para alunos, alguns bancos e duas mesas de tênis,

havendo a necessidade de serem construídos mais bancos. O pátio coberto era área

livre e foi coberto para resolver o problema de sol e chuva, porém ficou um ambiente

escuro, necessitando de reformas para que se torne um espaço educativo mais

arejado.

As salas de aula possuem carteiras, cadeiras e mesas para os professores,

algumas de acordo com a necessidade possuem armários.

Os banheiros foram reformados, mas são insuficientes para os alunos,

professores e funcionários e precisam ser ampliados.

Sabemos que a organização da nossa escola precisa ser repensada,

principalmente nos conflitos das relações professor-aluno, aluno-escola, escola-pais,

escola-comunidade para que possamos desenvolver uma escola mais democrática.

A nossa grande possibilidade é que aqui não há falta de vagas para os alunos da

comunidade, atendemos uma parcela diferenciada de educandos de 5ª à 8ª séries e

Ensino Médio que moram em sítios, vilas rurais, conjuntos habitacionais, bairros

novos e distrito, destacamos que por ser Distrito ainda há um entrosamento melhor

do que em outras comunidades.

Muitos alunos pertencem a famílias com baixo nível sócio-econômico e

participam dos Programas Sociais do governo Federal. Por este motivo se faz

necessário uma atuação mais presente da escola para que se possa assegurar a

aprendizagem e a freqüência dos mesmos em sala de aula. A maioria dos pais não

concluiu o Ensino Fundamental tendo dificuldades em acompanhar tarefas

escolares, atividades extraclasses e ainda por motivos econômicos, sociais e

emocionais não conseguem assegurar um desenvolvimento adequado aos seus

filhos, acarretando assim problemas de aprendizagem e indisciplinar.

O Colégio adota a política da inclusão, na quebra de preconceitos e na

valorização das diferenças, promovendo palestras, seminários, grupos de estudo,

dinâmicas de grupo e o incentivo dos alunos em atividades extracurriculares.

A escola é um espaço democrático, significativo e singular para trabalhar com a

diversidade humana, respeitando as limitações, percebendo as potencialidades para

a aprendizagem e considerando as especificidades de cada educando, a favor da

inclusão de todos. Nesse contexto, a escola precisa adequar melhor o espaço físico

para atender os alunos e a comunidade. Sentimos também a necessidade de uma

formação continuada aos professores, equipe pedagógica e funcionários, salas de

apoio pedagógico especializado, entre outros.

Possibilita-se também a troca de experiências entre os professores na

efetivação da hora-atividade e reuniões pedagógicas.

A organização das atividades favorece o trabalho em grupo, tais como:

desenvolvimento de atividades interdisciplinares, gincana cultural e recreativa,

torneios, vídeos, laboratório, biblioteca e outros locais que contribuem à

aprendizagem.

A convivência escolar ocorre com conflitos inerentes ao ambiente escolar:

dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita, na interpretação, no raciocínio

lógico, dificuldades no exercício da função docente, desentendimentos entre os

alunos, entre alunos e professores, repetência, evasão, reclamações dos pais que

não entendem normas práticas da escola. Procuramos resolvê-los de forma

participativa, democrática e proporcionando uma convivência produtiva e solidária,

aberta aos anseios da comunidade.

Na escola constatamos que no período matutino e vespertino o índice de

evasão e repetência é menor que no período noturno, e que isso se deve às

diferenças nas características do aluno do diurno com os do noturno que possuem

uma carga horária de trabalho dificultando a freqüência e o aproveitamento escolar.

Consideramos o combate a evasão e repetência questões relevantes para o

processo ensino-aprendizagem e para isso mantemos contato freqüente com os pais

através de bilhetes, telefonemas, aconselhamento aos alunos e aos pais e com o

Conselho Tutelar através do Programa FICA e da Ficha de Comunicação do Aluno

Ausente. Há também um controle das faltas dos alunos que participam dos

Programas Sociais do Governo Federal.

Na comunidade em que a escola está inserida há problemas de violência e

drogadição, que refletem no cotidiano escolar.

Precisamos repensar os conteúdos planejados, uma vez que a opção de

currículo é disciplinar em alguns momentos os conteúdos se tornam estanques não

havendo uma prática constante de interdisciplinaridade, dificultando a totalidade do

conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade poderia ser melhor trabalhada na

formação continuada e nos horários em que o professor tem destinado à hora

atividade, porém as atividades inerentes ao professor que trabalha em mais de uma

escola e com diversas turmas inviabiliza essa prática.

O relacionamento colégio/aluno/colégio/pais mesmo com os conflitos já

mencionados ocorre num processo participativo onde se objetiva manter um

ambiente saudável e harmonioso, buscando assim a contribuição de todos para

proporcionar uma disciplina ideal onde possa se desenvolver uma efetiva

aprendizagem.

Muitas das obras e aquisições realizadas pela escola é através do Fundo

Rotativo, Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e recursos próprios de

parceria com a APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e comunidade

local, recursos estes adquiridos com a realização de promoções e rifas.

O laboratório de física, química, biologia e ciências necessitam de um

profissional qualificado para o atendimento dos professores e alunos, reagentes para

realização das aulas práticas, propiciando melhores condições de trabalho ao

professor e efetiva aprendizagem aos alunos.

As instalações do colégio são limpas, favorecendo um ambiente propício à

aprendizagem.

É importante destacar que a gestão dos recursos financeiros ocorre de

maneira transparente e democrática. As aquisições vêm de encontro com as

necessidades da escola para com os alunos.

5 MARCO CONCEITUAL

5.1 Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação e

intencional são planejadas, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani

(1992) “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para

tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,

transformá-la pelo trabalho”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem e, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a

realidade.

“O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito cognocente a propósito do objeto a ser conhecido. Portanto o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade, interagindo com os seus iguais. Neste contexto, inteligência significará muito mais que um ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez mais solidários e criativos” (Paulo Freire, 1997).

Todo esforço no sentido da manipulação do homem para que simplesmente

saiba fazer determinada função, sem reflexão deve ser combatida, pois saber sem

reflexão, sem o resgate de valores e atitudes sugere a existência de uma realidade

sem evolução, o que significa subtrair do homem a sua possibilidade de ser criativo,

inovador, com direito de transformar o já existente para algo bem melhor, achando

soluções para eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas

situações que terão que ser enfrentadas no mundo do trabalho.

5.2 Concepção Mundo

Segundo Saviani o mundo enquanto uma dimensão histórica - cultural e,

portanto inacabado, encontra-se em uma relação permanente com o ser humano,

igualmente inacabado, que transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria

transformação.

O que importa, é a problematização do mundo do trabalho, das obras, dos

produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos mitos, da arte, da ciência,

enfim o mundo da cultura e da história que resultando das relações do ser humano,

do mundo, desafia o próprio ser humano a rever constantemente suas ações sobre a

realidade na perspectiva de humanizá-la.

É preciso desenvolver no mundo uma posição de engajamento, compromisso

e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.

5.3 Concepção de Sociedade

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar as aparências. E necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Que não se trata aqui de leis naturais, mas

sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constitui historicamente.

Para Severino (1998)

A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica.

Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres

humanos concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas.

A sociedade privilegia alguns princípios e idéias que nos desafiam a

constantemente refletir e repensar o cotidiano. Contudo, a escola tem uma efetiva

participação na medida em que inclui, em seus conteúdos curriculares a dimensão

humanística, técnica científica e político-social, colabora também quando se

preocupa em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo

este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças

estruturais também necessitam da participação deles.

Diante das mudanças na sociedade, queremos enquanto escola que nossos

educandos tenham uma ampla visão de mundo, que os alunos sejam capazes de

superar os preconceitos sociais, eliminando rótulos e preconceitos numa sociedade

em que todos tenham os mesmos direitos e deveres.

5.4 Concepção de Educação

A educação é uma prática social, uma atividade especifica dos homens

situando-os dentro da historia – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Segundo Saviani a “Educação é fenômeno próprio dos seres humanos,

significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de

trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).

Ainda segundo Saviani “A educação centrada na apropriação do saber elaborado

como instrumento de luta social e da compreensão da realidade social”. “A

educação e a escola devem servir para formar sujeitos conscientes de sua ação

transformadora na construção de uma sociedade mais justa, à construção de uma

nova ordem social”.

Para Saviani, à educação caberia desempenhar, então, "o papel de

reforçamento dos laços sociais, na medida em que for capaz de sistematizar a

tendência à inovação", o que só seria possível "voltando-se para as formas de

convivência que se desenvolvem no seio dos diversos grupos sociais estimulando-

os na sua originalidade e promovendo o intercâmbio entre eles" (SAVIANI, 1986, p.

131).

Paulo Freire considera

“a educação deve se constituir em processo político e, superar as etapas iniciais da alfabetização; deve ser direta e realmente ligada à democratização da cultura, ou seja, construída pelo professor e pelo aluno numa relação dialógica, e que, por isso, afasta qualquer hipótese de torná-la, um ato puramente mecânico.” (FREIRE, P )

5.5 Concepção de Escola

Segundo Saviani a escola é uma instituição cujo papel consiste na

socialização do saber sistematizado. E à exigência de apropriação do conhecimento

sistematizado por parte das novas gerações que se torna necessária a existência da

escola, e escola existe, pois, para proporcionar a aquisição dos instrumentos que

possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência) bem como o próprio acesso aos

rudimentos desse saber. As atividades da escola deve se organizar a partir dessa

questão.

5.5 Concepção de Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os

meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo da cultura” (1992, p. 19). Podemos considerar que,

“de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalho”. (Sacristan, 2001, p.105)

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar varias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua pratica há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a

levá-los a produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da

escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular a cultura erudita; assume um papel político

fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p. 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

5.6 Concepção de Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre

os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações

sociais mediadas pelo trabalho.

O conhecimento é uma produção histórico-social, histórico é, portanto, tudo

que dizendo respeito aos homens, é por eles produzido na forma de relações

humanas, ou seja, sociais.

Para Leonardo Boff “O ato de conhecer, portanto, representa um caminho

privilegiado para compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não

transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do

conhecimento em ação”. (2000, p. 82),

A construção do conhecimento está diretamente vinculada ao processo de

ação-reflexão sobre a práxis social, a partir de sua problematizarão, da análise e

compreensão teórica dos elementos e suas inter-relações. A produção de novos

conhecimentos pressupõe a superação dos anteriores.

Conforme Veiga (Veiga, 1995, p, 27)

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria a faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Saviani define assim “A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não

ao conhecimento espontâneo, ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado;

à cultura erudita e não à cultura popular”. (1992 pág. 22)

5.7 Concepção de Ensino

Segundo Saviani sua finalidade é promover a interação entre aluno e

conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos

culturais essenciais a sua transformação enquanto síntese das múltiplas relações

sociais.

É um processo sistemático de contínuas e cumulativas mediações culturais.

No Ensino as atividades devem promover a reflexão-ação sobre a realidade,

possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização-produção

do saber tendo por base seus aspectos essenciais e como objetivo final, uma

tomada de decisão que direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o

desenvolvimento do educando.

5.8 Concepção de Aprendizagem

Processo dinâmico, cumulativo e permanente de subjetivação do mundo

objetivo produzido cultural e historicamente.

Processo contínuo de apropriação do mundo pelo sujeito, por meio de suas

múltiplas interações.

Processo intra-subjetivo de apropriação de saberes-objeto, de domínio de

atividades "engajadas" no mundo e de regulação de suas relações com os outros e

consigo mesmo.

Ocorre no / pelo processo de interação e mediação entre sujeitos numa

construção coletiva do conhecimento.

5.9 Concepção de Avaliação

Avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da

aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão. A avaliação da

aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e professor, com

a pretensão de servir de base para a reflexão e tomada de consciência sobre a

prática educativa.

A Avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos

tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos construindo. Deve ser

praticada como uma atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos

educandos, tendo por base seus aspectos essenciais, e como objetivo final, uma

tomada de decisão que direcione o aprendizado e, conseqüentemente o

desenvolvimento do educando. Diagnosticando, a avaliação permite a tomada de

decisão mais adequada, tendo em vista o auto desenvolvimento e o auxílio externo

para esse processo de auto desenvolvimento.

Assim sendo, a avaliação da aprendizagem escolar auxilia os educadores e o

educando na sua viagem comum de crescimento e a escola na sua responsabilidade

social. A avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento da

capacidade do educando em aprimora-se de conhecimentos científicos, sociais e

tecnológicos produzidos historicamente.

Portanto, a avaliação do rendimento escolar será pautada numa concepção

diagnóstica.

5.10 Concepção de Currículo

De acordo com Silva

(...) O currículo também produz e organiza identidades culturais, de gênero, identidades raciais, sexuais. Dessa perspectiva, o currículo não pode ser visto simplesmente como um espaço de transmissão de conhecimentos. O currículo está centralmente envolvido naquilo que somos, naquilo que nos tornamos, naquilo que nos tornaremos. O currículo produz, o currículo nos produz (...) (1999 b, p. 27)

Numa perspectiva transformadora e democrática, o currículo é:

- Eixo articulador do trabalho pedagógico;

- Tem função organizadora;

- Articula os elementos e sujeitos do trabalho pedagógico, promovendo a

unidade teórico-prática;

- É o elemento norteador da organização do trabalho pedagógico no cotidiano

escolar.

O Currículo deve respeitar as diferenças sendo um campo aberto à produção

de significados, permitindo a criatividade, a inovação, abrindo espaços para a

pluralidade de saberes e expressões culturais.

Organização Curricular

A escola tem uma organização curricular composta por disciplinas do núcleo

comum e parte diversificada. As disciplinas do núcleo comum são: Arte, Biologia,

Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História,

Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e uma disciplina da parte

diversificada: Língua Estrangeira Moderna: Inglês.

O ano letivo é composto de 200 dias letivos e a organização do tempo escolar

no Ensino Fundamental é por série e o Ensino Médio organizado por Blocos de

Disciplinas Semestrais.

A metodologia utilizada é a expositiva, dialógica buscando desenvolver um

trabalho interdisciplinar e contextualizado centrada numa teoria progressista, numa

linha Histórico-Crítica.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. Faz parte do processo ensino-aprendizagem sendo,

portanto contínua, cumulativa, processual, diagnóstica, e qualitativa, serve como

direcionamento e ao professor como diagnóstico na retomada de suas decisões e

reflexões. Deve ser realizada em função dos conteúdos e ser coerente com os

pressupostos e metodologias da disciplina.

Os instrumentos de avaliação são diversificados através de provas escritas,

orais, pesquisas, trabalhos, seminários, experiências e realização das atividades

escolares e domiciliares.

A oferta da recuperação de estudos é de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem, através de retomada paralela de conteúdos,

trabalhos e pesquisas. Depois de realizado os instrumentos de avaliação da

aprendizagem os resultados são os registrados em notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Para os alunos de 5ª série há o professor da Sala de Apoio que trabalha com

conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática o que tem propiciado uma

recuperação de estudos e um melhor desenvolvimento nas outras disciplinas.

Para os alunos de 5ª a 8ª séries a Sala de Recursos também tem contribuído

para a recuperação do desenvolvimento escolar dos alunos.

Os conteúdos trabalhados e a avaliação em notas são registrados no

Registro de Classe do professor, nos boletins, no histórico escolar do aluno.

Os resultados da avaliação são comunicados aos pais, no conselho de

classe, nas reuniões bimestrais e trimestrais através de boletins, e sempre que a

direção, equipe pedagógica e professores acham necessário que os pais tomem

conhecimento do rendimento escolar dos filhos.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um reflexo das

necessidades sócio-culturais de cada época. A atualidade tem apresentado um ritmo

acelerado de transformações, com a sociedade vivendo uma dinâmica muito

acentuada de alterações, num processo frenético. Mais do que nunca, são exigidas

dos sujeitos uma participação intensa e efetiva, transparência em objetivos das

decisões.

Na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir

coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas,

percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das

possibilidades e necessidades.

Nesse trajeto, a equipe de profissionais vai traçando os objetivos que

nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma original de

trabalho. Essa travessia permite a cada escola a construção coletiva de sua

identidade.

Nesse contexto, papel importante desempenha as instâncias de decisões

coletivas atuando em sintonia para viabilizar o Projeto Político-Pedagógico:

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Grêmio Estudantil, Conselhos de

Classe, representação de turmas, reuniões pedagógicas, etc são fundamentais e o

diretor da escola deverá pautar seu trabalho pelas discussões e pelos

encaminhamentos definidos por elas.

Na escola contamos com a participação da APMF, CONSELHO ESCOLAR,

GRÊMIO ESTUDANTIL, CONSELHO DE CLASSE que acontece bimestralmente,

trimestralmente e sempre que se faz necessário.

Princípios da Gestão Democrática

Para uma prática educativa social e transformadora devemos ter instituídos

constitucionalmente os princípios:

Igualdade de condições para acesso e permanência no processo

educativo.

Gestão democrática, administrativa, pedagógica e financeira.

Valorização do Magistério.

Liberdade.

Autonomia administrativa, jurídica, financeira e pedagógica.

6 MARCO OPERACIONAL

Sabemos que as mudanças na educação em nosso Colégio precisam ser

mais significativas. Precisamos delinear e reorganizar o nosso trabalho pedagógico

com ações que levem todos a compreender a importância da escola para construção

da cidadania. Estamos estudando, nos capacitando, melhorando a qualidade de

nossas aulas com projeção de uma sociedade idealizada pelos princípios da

igualdade, liberdade e justiça.

As práticas pedagógicas produzem normas, valores, visão de mundo e

atitudes que definem posições. As dimensões políticas e pedagógicas se evidenciam

nas opções curriculares e por isso estamos inevitavelmente comprometidos com o

que propomos e colocamos em prática no âmbito da escola.

6.1 Grandes linhas de ação

Definidos os aspectos conceituais que regem nossa prática, a escola propõe

ações para a concretização de suas concepções.

As grandes linhas de ação estão de acordo com os eixos norteadores do

plano de ação do diretor sendo:

6.1.1 Gestão Democrática

- Que haja maior participação da comunidade na escola, bem como maior

compreensão da importância dessa participação na vida escolar de seus filhos.

- Que a escola organize atividades que favoreçam o envolvimento de todos.

- Que as instâncias colegiadas pautem seu trabalho numa gestão democrática e

participativa.

- Que o relacionamento entre os segmentos e instâncias colegiadas ocorra num

processo democrático e participativo.

6.1.2 Proposta Pedagógica

- Que a proposta pedagógica da escola seja trabalhada de acordo com as Diretrizes

Curriculares Estaduais.

- Que o Conselho de Classe seja realizado com o propósito de refletir, avaliar e

propor ações pedagógicas que garantam a aprendizagem de todos os alunos.

- Que os conteúdos sejam trabalhos numa prática constante de interdisciplinaridade

visando a totalidade do conhecimento pelo aluno.

6.1.3 Formação Continuada

- Que a formação continuada seja organizada de forma a atender os anseios dos

profissionais da educação bem como as necessidades da escola.

6.1.4 Especificidades Locais

- Que as ações sejam efetivadas com a participação de todos os segmentos e

instâncias colegiadas.

- Que a escola organize e incentive a participação de todos em campanhas,

concursos e em todas as atividades que priorize temas relevantes para uma efetiva

construção da cidadania.

6.1.5 Qualificação dos espaços e dos equipamentos da Escola

- Que a escola busque junto a mantenedora recursos para construção, reforma e

adequação de seus espaços físicos, bem como equipamentos e materiais

necessários para desenvolver suas atividades pedagógicas.

Função específica de cada segmento da comunidade escolar

Para efetivação do Projeto Político Pedagógico na escola contamos com uma

organização interna onde cada segmento possui sua função específica, mas

articulada, onde as relações entre os aspectos pedagógicos e administrativos estão

embasados em princípios da gestão democrática.

Direção

A direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares no

sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais pedagógicos e

administrativos do Estabelecimento de Ensino bem como na efetivação do Projeto

Político Pedagógico.

Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica desenvolve dentro da sua especificidade a organização

do trabalho escolar. Organização esta, que requer um trabalho de qualidade voltado

para aspectos inovadores, buscando estratégias de aprendizagem. Portanto, criando

condições favoráveis para que os professores desenvolvam com plenitude as

finalidades, os objetivos e as metas de qualidade que ajudem o aluno a enfrentar o

mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus

direitos e deveres.

Desenvolve-se em um serviço organizado na escola, onde especialista, em

cooperação e interação com a direção, professores, e outros membros do corpo

técnico-administrativo oferecem recursos para que os alunos possam resolver suas

dificuldades no âmbito da aprendizagem, do relacionamento interpessoal e da

integração escolar e social, as quais se evidenciam na medida em que os alunos,

identificando suas capacidades e necessidades, desenvolvem as e passam a fazer

uso adequado das mesmas.

O trabalho da Equipe Pedagógica é de assessoria ao processo ensino-

aprendizagem, desenvolvido na relação professor-aluno, assegurando a efetivação

do Projeto Político Pedagógico. Requer, portanto, o conhecimento não apenas dos

alunos, mas também das condições concretas, pessoais e profissionais dos

professores. Este conhecimento implica na compreensão de que professor e equipe

pedagógica têm tarefas diferentes numa luta comum.

Professores

Conforme a LDB 9.394/96 os docentes incumbir-se ão de:

Participar na elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.

Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino.

Zelar pela aprendizagem dos alunos.

Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente

dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação, ás reuniões e ao

desenvolvimento profissional.

Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

Equipe Administrativa

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que

os mesmos supram suas reais funções. A Equipe Administrativa é composta por

Secretaria, Serviços Gerais e Bibliotecário.

Secretaria: é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar

e correspondência do estabelecimento.

Serviços Gerais: tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,

segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção.

Bibliotecário: O serviço do Bibliotecário é de garantir o acesso à informação, é

ensinar o aluno a buscar, localizar, selecionar, confrontar, estabelecer nexos e com

isso o aluno ser capaz de produzir o seu próprio discurso. O objetivo é criar leitores

autônomos mostrando que a biblioteca faz parte de seu dia-a-dia. A biblioteca deve

ser o espaço de informação e de educação para a informação.

Como parte das mudanças sociais, exige-se de todos os profissionais da

educação uma prática voltada para o respeito às diferenças, para o saber conviver

com a diversidade de culturas e para a construção de práticas de uma gestão

democrática.

O papel das Instâncias Colegiadas

Conselho Escolar: tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de

colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e

os setores da escola constituindo-se um órgão auxiliar da direção do

estabelecimento de ensino.

Conselho de Classe: É um órgão colegiado presente na organização da escola, em

que os professores das diversas disciplinas juntamente com a equipe pedagógica e

direção reúne-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos por

série e turma. Esta reunião se dá bimestralmente, trimestralmente e sempre que se

fizer necessário.

APMF: É um órgão de representação dos pais, mestres, e funcionários do

estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e

nem fins lucrativos e com objetivos de discutir sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade,

prestando assistência a professores e funcionários, assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do

colégio.

Grêmio Estudantil: O grêmio estudantil é uma representação do corpo discente da

escola. Ele deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes.

É de fundamental importância esta representação escolar no debate da escola para

sua democratização e evolução. O grêmio é uma organização sem fins lucrativos

que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,

educacionais, desportivos e sociais. É o órgão máximo de representação dos

estudantes da escola.

Calendário escolar

O Calendário Escolar é elaborado anualmente conforme normas emanadas

da SEED apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar, obedecendo à legislação

vigente de forma a assegurar as condições necessárias à oferta da Educação

Básica com qualidade, com base no que determina a LDB 9.394/96, a qual

estabelece o mínimo de 800 (oitocentas) horas distribuídas por um mínimo de

200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. Após, enviado ao órgão

competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua

vigência.

O Calendário Escolar fixa:

I – Início e término do período letivo;

ll - Formação Continuada;

IIl – Dias para encontros pedagógicos;

IV – Dias para reunião de conselho de classe;

V – Recesso;

Vl – Feriados oficiais;

VIl – Férias do Professor;

Cabe a escola estabelecer os feriados municipais e recessos.

As complementações de carga horária do período noturno são realizadas aos

sábados.

Há reposições de aulas e realização de atividades extraclasses aos sábados

para cumprimento dos duzentos dias letivos.

As reuniões pedagógicas no calendário escolar são contadas como dias

letivos, pois nestas datas os alunos estão desenvolvendo atividades extraclasses

como gincanas recreativas, culturais e torneios.

Espaços Pedagógicos

Na escola contamos com os espaços educativos: biblioteca, laboratório de

informática, laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia, refeitório, sala dos

professores, pátio e uma quadra de esportes que contribuem para o processo

ensino-aprendizagem.

A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à

disposição de toda a comunidade e está à disposição dos alunos, professores,

funcionários e comunidade para pesquisas, leituras, trabalhos individuais, trabalho

em grupos e empréstimos de livros para leitura em sala de aula e domiciliar,

podendo o aluno permanecer com o livro durante sete dias.

O laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia é um espaço

pedagógico para uso dos professores e alunos, que tem por finalidade auxiliar a

compreensão dos conteúdos trabalhados nas disciplinas, na realização de aulas

práticas, sendo necessário fazer o agendamento.

A quadra de esportes utilizada para as aulas de Educação Física, treinamento

de Handebol e Futsal e em atividades extraclasses culturais e recreativas

desenvolvidas pela escola durante o ano letivo.

O pátio é mais um local onde os alunos têm momentos de descontração, bate

papo, mantem um relacionamento de amizade, cooperatividade e liderança. Quando

necessário é utilizado para ensaios de danças, atividades recreativas e culturais, e

as duas mesas de tênis nas aulas de Educação Física.

A sala dos professores é o local da realização da hora atividade, estudos e

espera no intervalo entre aulas.

O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos

trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, como uma

alternativa metodológica diferenciada.

Critérios de organização das turmas

A organização de turmas é de acordo com o número de matrículas, vagas

disponibilizadas e o número de salas de aulas da escola. O Ensino Médio é

autorizado para funcionamento nos períodos matutino e noturno e, portanto

distribuímos nestes períodos turmas de cada série.

Atendemos a necessidade das famílias que moram na zona rural e dependem

do transporte escolar com horário fixo para o período matutino e formamos uma

turma de cada série do Ensino Fundamental e Médio neste período.

Nos períodos vespertino e noturno as turmas de Ensino Fundamental – 5ª a

8ª séries também são distribuídas de acordo com o número de matrículas, vagas

disponibilizadas e número de salas de aulas existentes na escola.

É distribuída uma Sala de Recursos no período matutino e vespertino para

atender alunos do Ensino Fundamental. Os alunos do período matutino freqüentam

a Sala de Recursos no período vespertino e os alunos do período vespertino

freqüentam a Sala de Recursos no período matutino. Os alunos do período noturno

também são atendidos na Sala de Recursos de acordo com a disponibilidade de

horários nos períodos matutino e vespertino.

Formação Continuada dos Profissionais da Educação

A organização da formação continuada dos profissionais da educação e

componentes das instâncias colegiadas é ofertada pela SEED em eventos

distribuídos por área do conhecimento e atuação, em locais pré-determinados tais

como seminários, simpósios, jornadas pedagógicas, NRE Itinerante. Cabe a escola

de acordo com as necessidades aproveitar os momentos de reuniões pedagógicas,

grupos de estudos e na hora-atividade para organização da formação continuada.

Durante todo o ano letivo a Direção e Equipe Pedagógica desenvolvem uma

formação continuada dentro da escola, quer nas reuniões pedagógicas existentes no

calendário, no conselho de classe e em todos os momentos em que se faz

necessário capacitar os professores: nas orientações das instruções da SEED, do

Núcleo e das atividades pedagógicas da escola, fazendo uso da Hora Atividade do

professor incentivando-o na busca de novos conhecimentos e metodologia.

Plano de Avaliação do Projeto Político Pedagógico

A autonomia da escola na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico

concede-lhe o direito e o dever de avaliá-lo em todas as suas dimensões e de

divulgar os resultados a todos os interessados.

A avaliação de todo o processo e de todos os envolvidos pelos que dele

participaram é uma ação fundamental para a garantia de êxito do projeto e para as

decisões significativas a serem tomadas, daí a importância de a própria escola

avaliar seu trabalho e apresentar à sociedade os resultados obtidos assim como

suas necessidades, dificuldades e metas futuras.

A avaliação interna e sistemática é essencial para a definição, correção e

aprimoramento de rumos e neste contexto a escola fará avaliação do Projeto

Político-Pedagógico anualmente, com a participação de todos os segmentos e

instâncias colegiadas da escola.

6. Referências

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