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1. Índice

1. Índice

2. Introdução

3. Metodologias

3.1. Fases de aprovação do Projeto Educativo do Agrupamento

4. Diagnóstico Estratégico

4.1. Quem Somos

4.2. Contrato de Autonomia

4.3. Meio

4.3.1. Município de Silves

4.3.2. Política Educativa

4.4. Constituição do Agrupamento – Unidades Educativas

4.4.1. Unidade Educativa de Algoz e Tunes

4.4.2. Unidade Educativa Escola Básica 2º e 3º ciclo de Algoz

4.4.3. Unidade Educativa de Pêra e Alcantarilha

4.4.4. Unidade Educativa Escola Básica 2º e 3º ciclo de Armação de Pêra

4.4.5. Unidade Educativa de Armação de Pêra

4.5. Pessoal Docente

4.6. Pessoal Não Docente

4.7. Alunos

4.8. Resultados Escolares

4.8.1. Sucesso Académico

4.8.2. Comportamento e Disciplina

4.8.3. Abandono Escolar

4.8.4. Alunos Subsidiados

4.9. Como nos organizamos

4.9.1. Estrutura organizacional e funcional

4.10. Recursos, Apoios e Projetos

4.10.1. Educação Especial

4.10.2. Apoios Educativos

4.10.3. Gabinete de Apoio Psicopedagógico

4.10.4. Gabinete de Saúde e Bem-estar Escolar

4.11. Organização Curricular

4.11.1. Educação Pré-escolar

4.11.2. Plano Curricular do Ensino Básico

4.11.3. Percursos diferenciados de ensino

4.12. Bibliotecas Escolares

4.13. Associação de Pais e Encarregados de Educação

4.14. Análise SWOT

4.15. Análise de Stakeholders

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5. Posicionamento estratégico do Agrupamento

5.1. Missão

5.2. Visão

5.3. Valores

5.4. Eixos de Orientação Estratégica

6. Planear a Estratégias

6.1. Balanced Scorecard (BSC)

6.2. Enquadramento das perspetivas do BSC

6.3. Definição de objetivos estratégicos

6.4. Mapa da Estratégia

7. Delinear as operações

8. Avaliar e Aprender

8.1. Metodologia de Monitorização

8.2. Definição de critérios de aferição da performance

9. Considerações Finais

10. Bibliografia

Anexos

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2. Introdução O Projeto Educativo continua a ser “o documento que consagra a orientação educativa

do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos

de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios,

os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não

agrupada se propõe cumprir a sua função educativa ... ”.

Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho

Este Projeto Educativo resulta de uma ação recíproca entre os vários agentes da

comunidade educativa e da comunidade local e assume-se como um meio de afirmação do

exercício da autonomia do Agrupamento e do serviço público que lhe compete proporcionar.

Reflete, deste modo, uma identidade construída a partir de um processo de auscultação de

todos os intervenientes da comunidade escolar e aglutinador de vontade de sucesso. Assim, este

documento estratégico, da ação educativa, dimensiona uma visão total e globalizante que não

ignora a particularidade das partes e se transforma numa interpretação da realidade local.

Entendido como uma referência, uma linha orientadora da vida escolar, é a base da

operacionalização das políticas educativas do Agrupamento, apelando à participação ativa de

toda a comunidade educativa, de modo a que esta nele se reveja.

Constituiu-se, então, uma equipa docente, sob a responsabilidade do Diretor do

Agrupamento, por inerência presidente do Conselho Pedagógico, que, em parceria com a

ScoreBiz, empresa especializada no apoio à gestão da performance das organizações, adotou

uma metodologia de trabalho participativa, recorrendo aos registos internos do Agrupamento

e aos dados externos disponibilizados por diferentes instituições de índole nacional e local.

Iniciou-se um processo de diagnose do Agrupamento e do meio em que este se insere.

Partindo da caraterização do mesmo e do meio envolvente, definiram-se as orientações

estratégicas que visam traçar o caminho e a filosofia do Agrupamento, definindo concretamente

a Visão e a Missão desta instituição. De seguida, desenvolveu-se uma estratégia de planificação

a longo prazo que contempla todo o planeamento da organização da escola. Por fim, foi definido

o modelo de avaliação deste projeto, que tem como finalidade medir o grau de consecução dos

objetivos definidos, de forma a permitir a reformulação contínua das estratégias em curso.

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3. Metodologia

Para a realização deste Projeto Educativo foi elaborado um esquema conceptual de modo a

facilitar a visualização do encadeamento das várias etapas deste processo e os respetivos

procedimentos a adotar (vd fig1 ).

Fig. 1: (Fonte: Elaborado pela equipa do PEA)

O quadro seguinte explica detalhadamente o exposto na figura 1 e descreve quais os

objetivos e metodologias seguidas no decurso de cada etapa do processo.

PROJETO EDUCATIVO – SILVES SUL

Etapa Objetivos Instrumentos Intervenientes Metodologia

1 Diagnóstico

Estratégico

Elaborar uma análise da

realidade existente da

estrutura de

funcionamento do

Agrupamento.

• Ambiente geral

• Funcionamento da Organização

• Análise SWOT

• Análise dos Stakeholders

Elementos da

comunidade

educativa

Equipa do PEA

Diretor

Dinâmicas de Grupo

Reuniões de trabalho

Pesquisa

documental

Avaliar e Aprender

Aferição da performance,

ponderações; criação de excel

para monitorizar os resultados

Delinear as Operações

Scorecard estratégico

Indicadores, Iniciativas e metas

Posicionamento Estratégico

Visão, Missão e

Valores

Eixos Estratégicos

Planear a Estratégia

Perspetivas do BSC

Objetivos Estratégicos

Mapa da estratégia

Projeto

Educativo

Diagnóstico Estratégico

lises SWOT e Stakeholders

Ambiente geral

Funcionamento da organização

Análises SWOT e Stakeholders

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2 Posicionamento

Estratégico

Enquadrar e definir as

linhas mestras de

orientação da

organização.

• Definição da missão, valores,

visão e eixos estratégicos

Diretor

Equipa do PEA

Reuniões de trabalho

Pesquisa

documental

3 Planear a

Estratégia

Traduzir as perspetivas

do BSC, definindo

objetivos estratégicos

para cada uma delas e

posicionando-as no

mapa da estratégia

• Enquadramento das perspetivas do

BSC

• Objetivos

• Mapa da Estratégia

Diretor

Equipa do PEA

Reuniões de trabalho

Pesquisa

documental

4

Planear as

Operações

Construção do

scorecard estratégico

plurianual

• Scorecard Estratégico

• Indicadores,

• Iniciativas

• Metas

Diretor

Equipa do PEA

Reuniões de trabalho

Pesquisa

documental

5 Avaliar e

Aprender

Criar mecanismos de

monitorização dos

resultados e agir para

corrigir obstáculos e

potenciar os progressos

• Critérios de aferição da

performance

• Ponderações

Diretor

Equipa do PEA

Reuniões de trabalho

Pesquisa

documental

Quadro 1: (Fonte: Elaborado pela equipa do PEA)

3.1 Fases de aprovação do Projeto Educativo do Agrupamento

Quadro 2: (Fonte: Elaborado pela equipa do PEA)

1• Elaboração do draft com a informação estruturada e apta a ser escrutinada pela comunidade educativa

2• Apresentação do draft aos coordenadores de Departamento e de Grupo Disciplinar

3• Apresentação do documento ao Conselho Pedagógico e ajuste do documento em função das propostas apresentadas

4• Submissão do documento à aprovação do Conselho Geral

5• Apresentação pública

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4. Diagnóstico Estratégico

4.1 Quem somos

No final do ano letivo de 2012, a Administração Escolar constituiu o “Agrupamento de

Escolas Dr. António da Costa Contreiras” que, por despacho do senhor secretário de estado

datado de 5 de junho de 2014, alterou o nome para “Agrupamento de Escolas Silves Sul”, que

resultou da agregação dos anteriores Agrupamento de Escolas de Algoz e Agrupamento de

Escolas Dr. António da Costa Contreiras, e é composto pelas seguintes unidades educativas, e

respetivos estabelecimentos de educação e ensino:

➢ Unidade Educativa Algoz / Tunes

• Escola Básica 1 de Tunes / Jardim de Infância de Tunes

• Escola Básica 1 de Algoz / Jardim de Infância de Algoz

➢ Unidade Educativa Escola Básica 2,3 de Algoz

➢ Unidade Educativa Alcantarilha / Pêra

• Escola Básica 1 de Pêra / Jardim de Infância de Pêra

• Escola Básica 1 de Alcantarilha / Jardim de Infância de Alcantarilha

➢ Unidade Educativa Escola Básica 2,3 Dr. António da Costa Contreiras

➢ Unidade Educativa de Armação de Pêra

• Escola Básica 1 de Armação de Pêra

• Jardim de Infância de Armação de Pêra

A Direção do Agrupamento e os serviços administrativos situam-se no edifício da antiga

Escola Básica do primeiro ciclo de Armação de Pêra, na Rua Bartolomeu Dias. Esta instituição

escolar dispõe de currículos diversificados e multiplicidade de ofertas formativas dirigidas, não

só ao ensino básico e secundário, mas também à formação de adultos, indo ao encontro das

necessidades da comunidade.

4.2 Contrato de Autonomia

Este Agrupamento de Escolas distingue-se pelo seu contrato de autonomia, celebrado pela

primeira vez no ano letivo de 2006, como Agrupamento de Escolas de Algoz, com uma nova

redação em setembro de 2012, como consequência do processo de restruturação da rede

escolar que, a 2 de julho de 2012, criou o novo Agrupamento, e, por conseguinte, um projeto

educativo alicerçado na nova realidade.

Com a assinatura do Contrato de Autonomia, o Agrupamento de escolas Silves Sul difere de

outros ao nível da gestão e organização curricular, nomeadamente com a introdução de pares

pedagógicos, no pré-escolar e no primeiro ciclo do ensino básico, nas áreas/disciplinas práticas

e especificas, associadas a outros grupos de recrutamento, salvaguardando, dessa forma, os

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pressupostos específicos de cada atividade, e com a frequência, por todos os alunos, logo no

início do segundo ciclo do ensino básico, de uma segunda língua estrangeira, o Espanhol.

4.3 Meio

O Agrupamento de Escolas Silves Sul insere-se na região sul, no distrito de Faro, concelho

de Silves, o segundo maior do Algarve, com uma área de 679 km2. Serve, preferencialmente, a

população das freguesias onde se situam as várias unidades educativas que o constituem.

Freguesias N.º de habitantes

União das Freguesias de Algoz e Tunes 6491

União das Freguesias de Alcantarilha e Pêra 4972

Freguesia de Armação de Pêra 4867 Quadro 3: Número de habitantes por freguesia (Fonte: Censos 2011)

Do ponto de vista socioeconómico, a comunidade envolvente participa na vida do

Agrupamento através da celebração de protocolos, acordos pontuais, apoios e colaboração

mútua. Os órgãos autárquicos e outros organismos colaboram na cedência de espaços,

patrocínios, formação, promoção da saúde e segurança. Têm sido, também, utilizados

equipamentos culturais, sociais e desportivos do concelho, em diversas atividades escolares.

Destacam-se, de seguida, as entidades parceiras relevantes, que contribuem para o

desenvolvimento do projeto do Agrupamento:

• Associações de Pais e Encarregados de Educação;

• Associação Desportiva e Cultural de Tunes;

• Biblioteca Municipal de Silves;

• Bombeiros Voluntários;

• Caixa de Crédito Agrícola;

• Câmara Municipal de Silves;

• Casa do Povo de Alcantarilha, Armação de Pêra e Pêra;

• Centro de Formação de Albufeira, Lagoa e Silves;

• Centros de Saúde de Algoz, Alcantarilha, Armação de Pêra, Pêra e Tunes;

• Clube de Futebol “Os Armacenenses”;

• Clube “Sport Algoz e Benfica”;

• Comissão e Proteção de Crianças e Jovens de Silves;

• Cruz Vermelha Portuguesa;

• Empresas do tecido empresarial da região que têm proporcionado a formação em

contexto de trabalho aos alunos dos Cursos de Ofertas Formativas Alternativas e de

alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente;

• Escola Superior de Saúde Jean Piaget, Silves;

• Fundação Prime Skills;

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• Guarda Nacional Republicana;

• Juntas de Freguesia de Alcantarilha, Algoz, Armação de Pêra, Pêra e Tunes;

• Porches International Rotary Club Algarve West;

• Universidade do Algarve;

• Universidade Fernando Pessoa.

4.3.1 Município de Silves

O Município de Silves é uma unidade geográfica heterogénea, de fortes contrastes

paisagísticos, demográficos, económicos, culturais e sociais, constituindo o segundo maior do

Algarve, com a área total de 679 Km2, logo a seguir a Loulé. O Município é constituído por 6

freguesias (S. Marcos da Serra, S. B. Messines, Silves, união de Algoz e Tunes, união de

Alcantarilha e Pêra, Armação de Pêra), com uma população residente de 37 126 pessoas (Censo

de 2011).

A geografia do concelho é marcada pela interioridade, com tudo o que isto provoca em

matéria de estilos de vida, emprego, habitação, educação, acesso aos saberes e à cultura,

ocupação de tempos livres, entre outros, na medida em que o fenómeno da litoralização da

economia portuguesa, leva a que a população, os níveis de conforto, a criação de emprego, os

acessos ao entretenimento, às artes e aos equipamentos sociais, se concentrem nessa estreita

faixa do território, estabelecendo-se um fosso tendencialmente crescente com o interior. A

população apresenta um elevado índice de envelhecimento, aproximadamente 162 %, já que

por cada 100 jovens se registam cerca de 162 idosos, valor acima da média regional e nacional,

que se situa nos 131% e 127,8%, respetivamente (dados dos Censo de 2011).

A economia concelhia, assente na repartição das empresas pelos vários setores da

atividade económica, primário (5,6%), secundário (16,7%) e terciário (77,7%), (dados do Censo

2011), foi marcada ao longo dos anos pela sazonalidade característica da economia algarvia,

baseada sobretudo, nas atividades ligadas ao turismo (restauração e hotelaria, comércio,

imobiliária, construção civil, etc..) com reflexos negativos na estabilidade do emprego

(precariedade, mobilidade), no aumento do número de desempregados, na repartição dos

rendimentos e na qualidade de vida dos trabalhadores e no próprio equilíbrio familiar. O

impacto e o peso do turismo na região, que vem gerando fluxos migratórios internos, e a

“invasão” de turistas nacionais e estrangeiros, especialmente na época alta, a que se associou,

nos tempos mais recentes, o fenómeno imigratório, trouxe ao Algarve (e a Silves) a problemática

da multiculturalidade, a mescla de culturas e de modos de vida e novas questões do foro da

integração social.

4.3.2 Política Educativa

No concelho de Silves, 13,1 % da população residente, apresenta-se sem nível de

escolaridade, o que compara com 10,9% na região do Algarve e 10,3% no país/continente (dados

de 2011).

A estatística da população residente segundo o nível de ensino atingido (INE-Ano 2011),

relativamente ao Algarve e a Silves, evidencia os seguintes valores, respetivamente: 1.º Ciclo do

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Ensino Básico (24,7% comparado com os 26,6% do país), 2.º Ciclo do Ensino Básico (11,6%

comparado com os 12,3% do país), 3.º Ciclo do Ensino Básico (21,1% comparado com os 21,6%

do país), Ensino Secundário (18,3% comparado com os 16,6% do país) e Ensino Superior (12,2%

comparado com os 8,7% do país).

Estes indicadores justificam os diagnosticados problemas estruturais da região, e do

país, que são a baixa qualificação académica e profissional dos recursos humanos (transversal a

empregados e a empresários), bem como o perfil dos alunos que chegam ao sistema público de

ensino.

O município de Silves, no seu pelouro da educação, criou o concelho municipal de

educação, do qual fazem parte entidades públicas e privadas da educação de Silves, e que unem

esforços para a definição de um plano estratégico que dê respostas eficazes aos desafios

educativos do concelho de Silves.

4.4 Constituição do Agrupamento – Unidades Educativas

O Agrupamento de Escolas Silves Sul abrange a

comunidade educativa das freguesias, União das

Freguesias de Algoz e Tunes, União das Freguesias de

Alcantarilha e Pêra e Freguesia de Armação de Pêra.

A sede do Agrupamento situa-se no Edifício da antiga

Escola Primária de Armação de Pêra, na Rua

Bartolomeu Dias, no centro na vila de Armação de

Pera.

Trata-se de um bonito edifício de traça antiga, com

dois pisos, englobando quatro salas, sendo que uma

delas está destinada à Direção do Agrupamento, duas aos serviços Administrativos do

Agrupamento e outra é um espaço de reuniões, aberto à comunidade.

4.4.1 Unidade Educativa Algoz / Tunes

Compreende as freguesias de Tunes e Algoz. Na vila de Algoz, os dois estabelecimentos

de ensino, Jardim de Infância e 1.º Ciclo, estão localizados no centro da mesma e são contíguos.

Em Tunes, a escola do 1.º Ciclo dista, aproximadamente, 1 km do Jardim de Infância, estando

separados por uma via ferroviária.

Fig. 2: Sede do Agrupamento

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4.4.2 Unidade Educativa Escola Básica 2, 3 de Algoz

A escola é composta por um edifício

principal com 17 salas de aula, incluindo as salas

específicas para as artes, tecnologias, laboratórios,

auditório e outros serviços, bem como

equipamentos necessários para uma inovadora

prática pedagógica.

O edifício secundário tem três salas

destinadas aos alunos com NEE (Necessidades

Educativas Especiais) e uma sala de aula.

Dispõe, ainda, de um pavilhão

polidesportivo e de espaços físicos exteriores para a prática desportiva.

Fig. 3: Escola Básica 1 de Algoz

Capacidade para 7 turmas.

Fig. 5: Escola Básica 1 de Tunes

Capacidade para 4 turmas.

Fig. 6: Jardim de Infância de Tunes

Capacidade para 2 grupos/turma.

Fig. 4: Jardim de Infância de Algoz

Capacidade para 4 grupos/turma.

Fig. 7: EB 2, 3 de Algoz

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4.4.3 Unidade Educativa de Pêra e Alcantarilha

Esta Unidade Educativa serve as freguesias de Alcantarilha e Pêra. Engloba quatro

estabelecimentos de ensino, dois do 1.º Ciclo e dois do Pré-escolar, que se situam no centro das

respetivas vilas.

Os Jardins de Infância são contíguos aos edifícios do 1.º Ciclo.

4.4.4 Unidade Educativa Escola Básica 2,3 de Armação de Pêra

A escola é constituída por dois edifícios. Conta com 27 salas de aula, incluindo as salas

específicas para as artes, tecnologias, Educação Especial, laboratórios, auditório e outros

serviços, bem como equipamentos necessários para uma inovadora prática pedagógica.

Dispõe, também, de espaços físicos exteriores para a prática desportiva e usufrui de um

pavilhão gimnodesportivo pertencente à autarquia.

Fig. 8: Escola Básica 1 de Pêra

Capacidade para 6 turmas.

Fig. 9: Jardim de Infância de Pêra

Capacidade para 2 grupos/turma.

Fig. 10: Escola Básica 1 de Alcantarilha

Capacidade para 4 turmas.

Fig. 11: Jardim de Infância de Alcantarilha

Capacidade para 2 grupos/turma.

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4.4.5 Unidade Educativa de Armação de Pêra

Esta Unidade Educativa contempla a Escola Básica 1 e o Jardim de Infância de Armação

de Pêra.

O Jardim de Infância de Armação de Pêra localiza-se na rua Bartolomeu Dias e a Escola

Básica do 1ºciclo no Sítio da Torre, contígua à Escola Básica 2, 3 Dr. António da Costa Contreiras.

Fig. 12: EB 2, 3 Dr. Costa Contreiras

Fig. 13: Escola Básica 1 de Armação de Pêra

Capacidade para 12 turmas.

Fig.14: Jardim de Infância de Armação de Pêra

Capacidade para 3 grupos/turma.

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4.5 Pessoal Docente

O corpo docente do Agrupamento de Escolas de Silves Sul apresenta uma elevada taxa

de professores que pertencem ao quadro de Agrupamento.

Situação Profissional

Quadro de Escola/Agrupamento

QZP Contratados Total

N.º de docentes 104 35 49 188

% 55,31 18,61 26,06 100

Quadro 4: Número de docentes de acordo com a situação profissional (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.6 Pessoal Não Docente

O quadro de pessoal não docente é constituído por 89 elementos, de acordo com os

dados que se seguem:

Total

Chefe de Serviços de Administração Escolar 1

Assistentes técnicos 19

Encarregados operacionais 2

Assistentes operacionais 67

Total 89

Quadro 5: Número de pessoal não docente, por categoria (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.7 Alunos

No ano letivo 2015/2016, frequentaram o Agrupamento um total de 1691 alunos,

distribuídos pelos vários níveis de ensino e ofertas formativas alternativas:

Nível de ensino / OFA N.º de alunos

Pré-escolar 279

1.º CEB 583

2.º CEB 292

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3.º CEB 421

CV13.º CEB 53

CV1 3.º SEC. 26

PIEF2 19

EFA3 18

Quadro 6: Número de alunos por nível de ensino / OFA (Fonte: Observatório de Qualidade)

Do total de alunos mencionado, 113 alunos apresentam Necessidades Educativas

Especiais de carácter permanente, devido a dificuldades continuadas ao nível dos domínios

sensorial, mental, cognitivo, aparelho cardiovascular e respiratório, neuromusculoesquelético e

psicossocial global.

Frequentam o Agrupamento 157 alunos de nacionalidade estrangeira,

maioritariamente provenientes do Brasil e do Leste Europeu. Atendendo a esta realidade, o

Agrupamento apresenta uma significativa diversidade cultural.

Alunos Estrangeiros

Pré-escolar 24

1º Ciclo 50

2º Ciclo e 3º Ciclos 83

Total 157

Quadro 7: Número de alunos por nacionalidade (2015-2016) (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.8 Resultados Escolares

A melhoria do Sucesso Académico é um dos compromissos do Agrupamento, expresso

no seu Contrato de Autonomia.

“Aumentar a taxa de sucesso pleno [...]. Aumentar [...] a taxa global de sucesso escolar [...].”

Contrato de Autonomia, Cláusula 2ª, pontos 5 e 6 respetivamente.

1 Cursos Vocacionais 2 Programa Integrado de Educação e Formação. 3 Educação e Formação de Adultos.

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4.8.1 Sucesso Académico

Conhecidos os relatórios, elaborados pelo Observatório de Qualidade do Agrupamento,

relativos à evolução do sucesso educativo obtido pelos alunos e face aos resultados alcançados

na avaliação externa, infere-se que, de uma forma geral, o sucesso académico pode ser

considerado bom.

Médias das Provas Finais de Ciclo 2015/2016

Matemática 9.º 47% 47%

Português 9.º 57% 60%

Quadro 8: Média das Provas Finais de Ciclo (2015-2016) (Fonte: Observatório de Qualidade)

Quadro 9: Taxa de Transição (%) de 2015-2016 (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.8.2 Comportamento e disciplina

“As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e

de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no

exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa. [...]”

Regulamento Interno, a), ponto 6.1.5.

Analisados os dados apresentados pelo Observatório de Qualidade do Agrupamento,

verifica-se:

Medidas corretivas e disciplinares sancionatórias Nº de

ocorrências

Medida disciplinar corretiva - Ordem de Saída 235

Medida disciplinar corretiva - Tarefas e atividades de integração escolar 37

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Quadro 10: Medidas corretivas e disciplinares sancionatórias 2015/2016 (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.8.3 Abandono Escolar

A taxa de abandono escolar é reduzida, devido sobretudo à diversidade de ofertas

formativas que funcionam como uma medida dissuasora deste tipo de comportamento.

Taxa global de abandono precoce de educação e formação (%)

Ano letivo 2015/ 2016 0,5 %

Quadro 11: Taxa global de abandono precoce de educação e formação (%) 2015/ 2016 (Fonte: Observatório de Qualidade)

4.8.4 Alunos Subsidiados

Beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Ação Social e Escolar, 48% do total dos

alunos, dos quais 32% estão abrangidos pelo escalão A e 16% pelo escalão B.

Nível de ensino / Cursos 2015/2016 Alunos subsidiados (%)

1.º CEB 48,20%

2.º CEB 43,98%

3.º CEB 48,09%

OFA 50,37%

Quadro 12: Alunos subsidiados (%) 2015 / 2016 (Fonte: Observatório de Qualidade)

Medida disciplinar corretiva - Condicionamento de acesso a espaços ou na utilização

de materiais/equipamentos 0

Medida disciplinar sancionatória -Repreensão registada 0

Medida disciplinar sancionatória- Suspensão da escola (até 3 dias) 7

Medida disciplinar sancionatória-Suspensão da escola (de 4 até 12 dias) 2

Medida disciplinar sancionatória- Transferência de escola 1

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4.9 Como nos organizamos

4.9.1 Estrutura organizacional e funcional

O Agrupamento de Escolas Silves Sul encontra-se organizado de acordo com o seguinte

organigrama:

Fig. 15: Organigrama do Agrupamento (Fonte: Direção)

4.10 Recursos, Apoios e Projetos

4.10.1 Educação Especial

“Garantir o apoio a todos os alunos com Necessidades Educativas Especiais, de forma sistematizada e permanente mediante o

desenvolvimento de projetos inovadores e empreendedores.”

Contrato de Autonomia, Cláusula 4.ª, E, ponto 2.

A Educação Especial contribui, como previsto na legislação e reiterado no Contrato de

Autonomia do Agrupamento, para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo,

promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às necessidades

específicas dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro, bem como ao seu

desenvolvimento global.

Promove, além disso, a existência de condições que assegurem a inclusão académica,

física e social dos alunos cm necessidades educativas especiais (NEE) de carácter permanente e

de todos aqueles que, em algum momento do seu percurso escolar, manifestam dificuldades

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que afetam significativamente a atividade e participação. Esta modalidade de apoio educativo

conjuga a sua atividade com as estruturas de orientação educativa do Agrupamento.

O Agrupamento dispõe de salas para apoio diferenciado no âmbito das NEE, com base

no perfil de funcionalidade dos alunos, nomeadamente:

• Unidade de Ensino Estruturado: esta unidade destina-se a

apoiar alunos com Perturbação do Espectro do Autismo,

utilizando a metodologia TEACCH;

• Sala Snoezelen / Sala Multissensorial: a sala Snoezelen /

Multissensorial e encontra-se aberta à comunidade educativa

numa perspetiva de proporcionar novas experiências;

• Sala Excecional Jack Petchey: sala equipada com recursos

materiais específicos para o desenvolvimento global destes

alunos.

A Unidade de ensino estruturado e as salas Snoezelen / Multissensorial localizam-se na

Escola Básica 2, 3 de Algoz e a Sala Excecional Jack Petchey na Escola Básica 2, 3 Dr. António da

Costa Contreiras.

4.10.2 Apoios Educativos

“Proporcionar aos alunos modalidades de apoio pedagógico diferenciadas, de forma a reforçarem as suas aprendizagens.”

Contrato de Autonomia, Cláusula 4.ª, 2., ponto 2.

Com vista à melhoria do sucesso académico dos alunos, como referido no contrato de

autonomia do Agrupamento, este oferece um Plano de Apoios Pedagógicos que contempla

atividades variadas, nomeadamente, assessorias, apoio ao estudo, apoio educativo, e recurso a

estratégias adaptadas às reais necessidades dos alunos.

As modalidades de apoio existentes no agrupamento visam auxiliar os alunos não só a

superarem as suas dificuldades, mas também a consolidarem os conhecimentos adquiridos, de

forma a obterem sucesso pleno.

4.10.3 Gabinete de Apoio Psicopedagógico

No âmbito das respostas específicas às dificuldades e necessidades dos alunos e com

vista, mais uma vez, à melhoria do sucesso académico, o Agrupamento dispõe do Gabinete de

Apoio Pedagógico (GAP) composto por uma psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação,

uma psicóloga do Gabinete de Psicopedagogia, um membro da direção e a coordenadora do

departamento de Educação Especial. A equipa que compõe este Gabinete desenvolve uma

estratégia de intervenção que, de forma a concretizar os objetivos, assenta a dinamização de

um conjunto de ações, a saber:

• Análise de sinalizações;

Fig. 16: Sala Snoezelen

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• Avaliação psicopedagógica / psicológica;

• Orientação educativa;

• Orientação escolar e profissional;

• Formação (públicos-alvo: pais, encarregados de educação, docentes e não docentes);

• Apoio à investigação;

• Implementação de um Programa de competências pessoais e sociais (para as turmas

dos CEF e PCA);

• Apoio à Unidade de Ensino Estruturado.

4.10.4 Gabinete de Saúde e Bem-Estar escolar

O Agrupamento integra um Gabinete responsável pelas ações e projetos relacionados

com a saúde e bem-estar. Desenvolvem-se, ao longo dos anos letivos, ações integradas no

Programa de Educação para a Saúde, Projetos ambientais, Ações de solidariedade e atividades

que permitam desenvolver na comunidade escolar consciência social e ambiental.

4.11 Organização Curricular

O Agrupamento possui um currículo muito específico onde se integram, para além dos

núcleos essenciais do Currículo Nacional do Ensino Básico, componentes e disciplinas de

carácter regional. As matrizes curriculares são únicas e inovadoras, implementando mudanças

que se estendem desde o Pré-escolar ao Ensino Secundário.

À escola, o Ministério da Educação e Ciência reconhece competências para o

desenvolvimento da sua autonomia no domínio da gestão e desenvolvimento curricular,

aprovando um reajustamento curricular particular e único.

4.11.1 Educação Pré-escolar

• Reforçar as áreas de atividade de Expressão Físico-Motora e de Expressões Artísticas, podendo

recorrer a recursos humanos do Agrupamento, numa lógica de racionalização de recursos e

gestão local de competências, podendo ainda, em caso de necessidade, utilizar outros técnicos

especializados nestas áreas;

• Introdução e sensibilização para a aprendizagem da Língua Inglesa, a partir dos 5 anos,

podendo recorrer a recursos humanos do Agrupamento.

4.11.2 Plano Curricular do Ensino Básico

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No 1º ciclo do Ensino Básico:

• Proporcionar a aprendizagem da Língua Inglesa, Informática, Expressão Plástica, Musical e

Físico-Motora a partir do 1.º ano de escolaridade, integrada no currículo, podendo recorrer aos

docentes do Agrupamento;

• Incentivar a atividade experimental na Área de Estudo do Meio, a partir do 3.º ano, podendo

recorrer aos docentes do Agrupamento;

• Possibilitar a todos os alunos 1.º ciclo do ensino básico a frequência às atividades de desporto

escolar, podendo recorrer a recursos humanos do Agrupamento.

Os quadros seguintes mostram os reajustamentos no 1ºciclo do Ensino Básico.

Componentes do Currículo Carga horária semanal

Dec. Lei Nº176/2014 No Agrupamento

Edu

caçã

o p

ara

Cid

adan

ia

Português Mínimo de 7 7

Matemática Mínimo de 7 7

Estudo do Meio Mínimo de 3 4

Expressões Artísticas Mínimo de 3

2 (1 Musical + 1 Plástica)

Expressão Físico-Motora 1

Apoio ao Estudo4 Mínimo de 1,5 2

Oferta Complementar5 (Informática)

1 1

Inglês 0 1

Total 22,5 e 25 25

Atividades de Enriquecimento Curricular6 Entre 5 e 7,5 5

Educação Moral e Religiosa7 1 1

Quadro 13: Desenho Curricular do 1º ciclo (comparação) para os 1º e 2º anos de escolaridade (Fonte: Contrato de Autonomia do Agrupamento)

Componentes do Currículo Carga horária semanal (em horas)

4 Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática, de acordo com

o n.º 1 do artigo 13.º. 5 Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as

tecnologias de informação e de comunicação, de acordo com o n.º 2 do artigo 12.º. 6 Atividade de caráter facultativo, nos termos do artigo 14.º No caso de estas atividades serem oferecidas por entidade exterior à escola, o que carece sempre de

contratualização, é necessária confirmação explícita do Ministério da Educação e Ciência para que a sua duração exceda 3 horas nos 3.º e 4.º anos e 5 horas nos 1.º e 2.º anos de escolaridade. 7 Disciplina de frequência facultativa, nos ternos do artigo 19º.

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Dec. Lei Nº176/2014 No Agrupamento Ed

uca

ção

par

a C

idad

ania

Português Mínimo de 7 7

Matemática Mínimo de 7 7

Estudo do Meio (1h At. Experimental no 3º e 4º ano)

Mínimo de 3 5 (4+1 ciências experimentais)

Expressões Artísticas Mínimo de 3

2 (1 Musical + 1 Plástica)

Expressão Físico-Motora 1

Apoio ao Estudo Mínimo de 1,5 2

Oferta Complementar (Informática)

1 1

Inglês Mínimo de 2 2

Total Entre 24, 5 e 27 27

Atividades de Enriquecimento Curricular Entre 3 e 5,5 3

Educação Moral e Religiosa 1 1

Quadro 14: Desenho Curricular do 1º ciclo (comparação) para os 3º e 4º anos de escolaridade (Fonte: Contrato de Autonomia do Agrupamento)

Nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, genericamente, aplica-se o seguinte:

• Tempos letivos de 60 minutos, aplicado a todas as áreas/disciplinas;

• Lecionação das disciplinas de Português e de Matemática 5 vezes por semana (1 hora por dia);

• Implementação do projeto “Mais Sucesso ao Sul de Silves”, com assessoria nas áreas de

Português, Matemática e Inglês;

• Implementação das seguintes modalidades de apoio pedagógico e escolar previstas: Projeto

Mais Sucesso ao Sul de Silves; assessorias; criação de Sala de Estudo; apoios individualizados;

apoio a alunos estrangeiros (Português Língua não Materna); grupos temporários de apoio

educativo (excelência); grupos temporários de apoio educativo (insuficiência);

• Incremento do Desporto Escolar, através da sua massificação, de modo a atingir o objetivo

que todos pratiquem desporto na escola.

No 2º ciclo do Ensino Básico, especificamente:

• Manter a aprendizagem de uma segunda língua estrangeira no 5.º ano de escolaridade,

enquanto componente essencial ao nível local e regional do currículo;

• Na área das Expressões e Tecnologia, efetuar oferta de um plano curricular próprio, de modo

a garantir um desenvolvimento das competências artísticas e tecnológicas dos alunos;

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• Reforçar as atividades experimentais, na área das Ciências Físicas e Naturais, através de

estratégias inovadoras e do desdobramento em turnos, permitindo práticas laboratoriais

eficientes.

Componentes do Currículo

Carga horária semanal (em minutos)8

Dec. Lei Nº139/2012 No Agrupamento

Áre

as d

isci

plin

ares

5º ano 6º ano Total

do ciclo 5º ano 6º ano

Total do ciclo

Português

5009 500 1000

240 300 540

Inglês 120 120 240

História e Geografia de Portugal

120 120 240

Matemática 35010 350 700

240 300 540

Ciências Naturais 120 120 240

Educação Visual

27011 270 540 180 120 300

Educação Tecnológica

Educação Musical 120 60 180

Educação Física 175 175 270 120 120 240

TIC 60 60 120

Língua Estrangeira II-Espanhol

60 60 120

Ed. Moral e Religiosa12 (45) (45) (90) 60 60 120

Total 1 350 ( 1 395)

1 350 (1 395)

2 700 (2 790)

1 440 1 440 2 880

Apoio ao Estudo 200 200 400 240 240 480

Oferta Complementar 13 14

Quadro 15: Desenho Curricular do 2º ciclo (carga horária semanal mínima) (Fonte: Contrato de Autonomia do Agrupamento)

No 3º ciclo do Ensino Básico, especificamente:

8 Carga letiva semanal em minutos, referente a tempo útil de aula, ficando ao critério de cada escola a distribuição dos tempos pelas diferentes disciplinas de cada área

disciplinar, dentro dos limites estabelecidos — mínimo por área disciplinar e total por ano ou ciclo.

9 Do total da carga, no mínimo, 250 minutos para Português. 10 Do total da carga, no mínimo, 250 minutos para Matemática. 11 Do total da carga, no mínimo, 90 minutos para Educação Visual. 12 Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 45 minutos. 13 Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do artigo 12.º.

14 Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de

educação, nos termos do artigo 13.º.

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• Reforço das atividades experimentais, na área das Ciências Físicas e Naturais;

• Reorganização da disciplina de Arte e Educação Expressiva no currículo;

• Lecionação da disciplina de T.I.C. no 7.º, 8.º e 9.º anos.

Componentes do Currículo

Carga horária semanal (em minutos)15

Dec. Lei Nº139/2012 No Agrupamento

Áre

as d

isci

plin

ares

7.º ano 8.º ano 9.º ano Total

do ciclo 7.º ano 8.º ano 9.º ano

Total do ciclo

Português 200 200 200 600 240 240 300 780

Inglês 270 225 225 720

120 120 120 360

Língua Estrangeira II 120 120 60 300

História 200 200 250 650

120 120 120 360

Geografia 120 120 60 300

Matemática 200 200 200 600 240 240 300 780

Ciências Naturais 270 270 270 810

120 120 120 360

Físico-química 120 120 120 360

Educação Visual

30016 300 250 850

60 60 60 180

TIC e Oferta de Escola17

60 60 60 180

Educação Física 120 120 120 360

ARTE/ Ed. Expressiva 60 60 60 180

Ed. Moral e Religiosa18 (45) (45) (45) (135) 60 60 60 180

Total

1 530 (1 575)

1 485 (1 530)

1 485 (1 530)

4 500 (4 635)

1 560 1 560 1 560 4 680

Oferta Complementar 19

Quadro 16: Desenho Curricular do 3º ciclo (carga horária semanal mínima) (Fonte: Contrato de Autonomia do Agrupamento)

4.11.3 Percursos diferenciados de Ensino

15 Carga letiva semanal em minutos, referente a tempo útil de aula, ficando ao critério de cada escola a distribuição dos tempos pelas diferentes disciplinas de cada área disciplinar, dentro dos limites estabelecidos — mínimo por área disciplinar e total por ano ou ciclo. 16 Do total da carga, no mínimo, 90 minutos para Educação Visual. 17 Nos termos do disposto no artigo 11.º. 18 Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 45 minutos. 19 Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do artigo 12.º.

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Biblioteca Sede

Escola Básica 2, 3 de Armação de

Pêra

Biblioteca da Escola Básica 2, 3 de Algoz

Biblioteca da Escola Básica 1 de Algoz

Biblioteca da Escola Básica 1 de Tunes

(Pacote)

Biblioteca da Escola Básica 1 Armação

de Pêra

Além dos objetivos definidos para o currículo comum, o Agrupamento tenciona, ainda,

ao nível de ofertas complementares do currículo:

• Proporcionar uma oferta própria de formação vocacional e profissional, em articulação com

os serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência;

• Concretizar o plano de formação de pessoal docente e de pessoal não docente, através de um

acréscimo de crédito horário com os serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência;

• Aceder a programas e projetos financiados por entidades nacionais e internacionais.

E também:

• Oferecer cursos de nível secundário aos nossos alunos e à comunidade onde estamos

inseridos;

• Selecionar a oferta formativa de cursos de nível secundário, coordenada com as escolas

secundárias da região, com os serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência e com

a autarquia;

• Proporcionar, aos alunos do ensino secundário, modalidades de apoio pedagógico

diferenciadas, de forma a reforçarem as suas aprendizagens.

• Possibilitar que se ultrapasse a carga horária semanal definida nas matrizes curriculares.

4.12 Bibliotecas Escolares

Face aos inúmeros desafios do século XXI, a biblioteca escolar é uma das pedras

basilares do “desenvolvimento da literacia da informação como parte integrante dos currículos

e das práticas associadas ao processo de ensino/aprendizagem”, in Standards for the 21st-Century Learner.

No Agrupamento existem cinco bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares

que constituem uma unidade funcional.

Fig. 17: Organigrama das Bibliotecas do Agrupamento integradas na Rede (Fonte: Coordenadora Bibliotecas)

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Representantes dos Grupos do Pré-Escolar

Representantes das Turmas do 1.º Ciclo

Representantes das Turmas do 2.º Ciclo

Representantes das Turmas do 3.º Ciclo e OFA´S

Além das bibliotecas integradas na Rede, as Escolas do Primeiro ciclo de Alcantarilha e

Pêra possuem Bibliotecas Escolares, espaços dedicados ao empréstimo domiciliário e à

realização de atividades relacionadas com a leitura.

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento têm um plano de atividades dinâmico e

ajustado às necessidades dos alunos, tanto ao nível do apoio curricular, como no âmbito da

ocupação dos tempos livres. As iniciativas e projetos desenvolvidos abrangem áreas

diversificadas como a promoção da leitura, o desenvolvimento das literacias, a educação

ambiental, a promoção de estilos de vida saudáveis, do espírito de solidariedade, a formação

cívica e o apoio às aprendizagens, tendo em vista a formação integral dos alunos e a melhoria

do sucesso educativo.

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento assumem um papel importante no apoio ao

desenvolvimento dos objetivos programáticos disponibilizando, a toda a comunidade educativa,

um conjunto diversificado de recursos informativos e educativos de apoio, em regime de acesso

livre.

4.13 Associação de Pais e Encarregados de Educação

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento é uma entidade

parceira na realização de atividades e na procura de soluções que, em primeiro lugar, sejam

encorajadoras para os alunos, na procura do sucesso.

Além da Associação de Pais e Encarregados de Educação, o agrupamento dá voz a todos

os encarregados de educação por meio da criação do Conselho de Representantes dos

Encarregados de Educação. Neste órgão estão presentes:

Fig. 18: Organigrama do Conselho de Representantes dos Encarregados de Educação (Fonte: Direção)

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4.14 Análise SWOT

A análise SWOT20, realizada, numa primeira fase, por representantes de toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Silves Sul, permitiu

uma reflexão sobre os pontos fortes e sobre as fraquezas (ambiente interno) do Agrupamento, bem como a identificação de oportunidade e ameaças

(ambiente externo) que influenciarão a planificação da estratégia a desenvolver, por todos os intervenientes deste projeto, na busca ver cumpridos os

objetivos.

Análise interna

Forças Fraquezas

- Contrato de Autonomia; - Bom relacionamento entre as diferentes

unidades educativas do Agrupamento; - Unidade de Ensino Estruturado e sala

Snoezelen com apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais;

- Oferta formativa diversificada; - Bibliotecas escolares dinâmicas; - Currículo Escolar específico e inovador; - Cooperação entre os membros das diversas

equipas educativas; - Existência de um Gabinete de Orientação e

Educação;

- Dispersão geográfica das Unidades Educativas;

- Alguma divergência entre os resultados da avaliação interna e externa;

- Insucesso repetido em determinadas disciplinas;

- Eficácia dos apoios pedagógicos ainda pouco satisfatória;

- Sucesso escolar e académico, ainda aquém do desejável;

- Elevada percentagem de alunos subsidiados; - Elevada percentagem de situações de

indisciplina em contexto de sala de aula;

20 Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

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- Excelentes relações institucionais com a Câmara Municipal de Silves e com as Juntas de Freguesia da área de influência do Agrupamento;

- Proximidade e diversidade de parcerias com a comunidade;

- Imagem e atualização de conteúdos da Página Eletrónica do Agrupamento (www.silvessul.com);

- Equipas pedagógicas por ano de escolaridade;

- Instituição de mecanismos de regulação e controlo interno dos resultados académicos;

- Inexistência de um plano de formação interna para o pessoal docente e não docente;

- Pouco envolvimento dos pais e encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos.

- Vigilância na escola, no interior e exterior

An

ális

e ex

tern

a

Op

ort

un

idad

es

- Localização estratégica do concelho;

- Proximidade com o mar; - Potenciação da WEB e dos

meios de comunicação social locais, regionais e nacionais, para projetar a imagem do Agrupamento;

- Parcerias e protocolos com a Câmara Municipal de Silves e Juntas de Freguesia da área de intervenção do Agrupamento;

- Valorização das tradições e cultura popular das freguesias da área de intervenção do Agrupamento;

AÇÃO/REAÇÃO: APOSTAR AÇÃO/REAÇÃO: APROVEITAR

• Proporcionar aos alunos com necessidades educativas especiais de condições adequadas ao seu desenvolvimento pleno;

• Promover a articulação e sequencialidade das aprendizagens;

• Fomentar a inclusão de projetos de natureza intercultural, social e ambiental;

• Valorizar as tradições, a identidade local e as parcerias com a comunidade;

• Dinamizar as bibliotecas escolares;

• Melhorar os resultados escolares;

• Envolver os encarregados de educação no processo ensino/aprendizagem;

• Aumentar o número de estudantes que transitam para o ensino secundário;

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Am

eaça

s

- Desvalorização do ensino e da educação na opinião pública;

- Orçamentos e recursos financeiros desadequados às verdadeiras necessidades deste projeto de autonomia escolar;

- Inexistência de perspetivas de progressão profissional;

- Condições socioeconómicas desfavoráveis dos diversos elementos da comunidade educativa;

- Processo de mobilidade interna, do pessoal não docente, na autarquia;

- Mobilidade de pessoal docente; - Dificuldade de resposta a

necessidades de manutenção e conservação, por parte de alguns setores da CMS;

AÇÃO/REAÇÃO: MANTER AÇÃO/REAÇÃO: SOBREVIVER

• Comunicar e valorizar o agrupamento;

• Diminuir o abandono escolar;

• Fomentar uma cultura de sustentabilidade ambiental e de combate ao desperdício (energético);

• Implementar sistemas de gestão modernos e fiáveis;

• Assegurar a sustentabilidade económica e o equilíbrio financeiro do agrupamento;

• Diminuir a indisciplina;

• Promover a qualificação e o reforço de competências dos colaboradores;

• Assegurar respostas sociais eficazes a alunos sinalizados;

• Preservar e melhorar o parque escolar;

• Valorizar o papel do pessoal docente;

Quadro 17: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

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4.15 Análise de Stakeholders

Depois de revistas as conclusões da análise SWOT, estabelece-se uma relação entre o

que se pretende fazer e a posição dos stakeholders do Agrupamento. Os stakeholders são todos

aqueles que, direta ou indiretamente (interna ou exteriormente), tem interesse ou é afetado

pelo desempenho do Agrupamento e, consequentemente, pelo sucesso deste projeto

educativo.

Stakeholders

Nível de interesse no desempenho

do Agrupamento

Nível de influência nos processos de

decisão O que esperam de nós?

Baixo Alto Pouco Muito

Inte

rno

s

Conselho Geral X X

Sucesso educativo; boa gestão; acesso a informação credível e atempada, cumprimento das linhas

orientadoras de gestão

Direção x x Excelência, competência, um agrupamento de

referência na região e no país; envolvimento com a comunidade

Conselho Administrativo X X Eficiência financeira, cumprimento dos normativos,

transparência nos procedimentos

Conselho Pedagógico X X Uniformização de procedimentos, cumprimento das

deliberações tomadas pelo órgão, boas práticas

Lideranças intermédias X X Apoio e confiança da direção; envolvimento das

equipas; reconhecimento;

Professores X X

Sucesso educativo, bom ambiente de trabalho, reconhecimento, capacidade de motivar, segurança

profissional, meios para concretizar os objetivos; organização, estabilidade;

Pessoal Não Docente X X Bom ambiente de trabalho, relações facilitadas com a gestão, reconhecimento profissional pelo seu esforço,

respeito;

Alunos X X

Escola inovadora, motivadora; competência profissional, orientação académica e pessoal;

tolerância; compreensão; confiança; avaliação dos seus conhecimentos;

Exte

rno

s

Associação de pais X X Capacidade de envolvimento nos processos de decisão;

sucesso educativo

Juntas de freguesias na ação territorial do

Agrupamento X X

Colaboração com toda a comunidade; competência; boa reputação do agrupamento

Encarregados de Educação

X X Competência; transparência; segurança; comunicação;

Município X X

Parcerias no desenvolvimento de projetos e atividades, Responsabilidade social,

Reputação do agrupamento, Capacidade para gerir em proximidade equipamentos e instalações;

Fornecedores X X Rigor e transparência nos procedimentos de consulta;

Compromissos financeiros regularizados atempadamente

Serviços Regionais de Educação - Tutela

X X Trabalho em parceria e boa relação institucional;

Capacidade de operacionalizar as políticas educativas nacionais.

Tecido empresarial local X X Rapidez na resposta a solicitações; Qualificação

profissional para dar resposta às suas necessidades

GNR X X Rapidez na sinalização de situações; cooperação na

procura de soluções de segurança

CPCJ X X Trabalho em proximidade; Capacidade de sinalização

de casos; Cooperação nas respostas sociais a dar a alunos em risco.

Centro de Saúde X X Trabalho em proximidade; Capacidade de sinalização

de casos; Cooperação nas respostas terapêuticas, preventivas e corretivas, a dar a alunos em risco.

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Empresas de Transportes Públicos

X X Articulação na gestão de horários escolares; Agilidade

de processos

Movimento Associativo Local

X X Parcerias no desenvolvimento de projetos e atividades que potenciem a sua ação; Promoção interna e externa

Quadro 18: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

Nível de interesse no despenho do Agrupamento

Alto Baixo

Nív

el d

e in

flu

ênci

a n

os

pro

cess

os

de

dec

isão

Mu

ito

GERIR EM PROXIMIDADE

Direção

Conselho Geral

Conselho Pedagógico

Conselho Administrativo

Professores

Lideranças intermédias

Serviços Regionais de Educação

MANTER ATUALIZADO

Po

uco

MANTER INFORMADO

Pessoal não docente

Alunos

Associação de pais

Encarregados de educação

Juntas de Freguesia

GNR

CPCJ

Movimento associativo local

Município

Centro de Saúde

Empresas de transportes públicos

ESFORÇO MÍNIMO

Fornecedores

Tecido empresarial local

Quadro 19: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

5. Posicionamento Estratégico do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas Silves Sul, que integra a rede de serviço público de educação,

garante o acesso de todos alunos que o frequentam a um ensino de qualidade, na defesa de um

ensino público assente em princípios de equidade, justiça, responsabilidade, eficiência e

eficácia, em conformidade com o seu Contrato de Autonomia – Efetuar um ensino eficaz e de

qualidade.

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A segunda fase da elaboração deste projeto consiste na análise dos dados recolhidos na

primeira etapa para que, de uma forma concertada, seja definido o posicionamento estratégico

do Agrupamento, procurando formular a missão, visão e valores do mesmo.

Kaplan e Norton (2009) consideram que “…antes de formular a estratégia é necessário

posicionar a organização sobre o seu propósito (missão), sobre a bússola interna que norteará

as suas ações (valores) e sobre as aspirações quanto aos resultados futuros (visão)”.

Para levar a cabo esta etapa, foram analisados e discutidos os seguintes pontos:

• Porque existimos? (Declaração de missão)

• O que é importante para nós? (Valores)

• O que queremos ser? (Visão)

• Tendo em conta os dados apurados na análise ao ambiente geral, da análise à estrutura

de funcionamento do agrupamento, das matrizes SWOT e de Stakeholders, quais devem

ser os nossos temas chave de intervenção?

5.1. Missão

“Oferecer um percurso de rigor e qualidade e educar para o sucesso pleno, com o

objetivo de garantir um serviço público de educação.”

Deste modo, pretende-se que os alunos desenvolvam as suas potencialidades,

privilegiando a sua capacidade de autonomia, de intervenção, de adaptação a novos desafios

sociais e de construção do futuro, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida e de

cidadania plena.

5.2. Visão

“Silves Sul, um agrupamento de escolas que procura, de forma consistente, ser uma

oficina da humanidade, isto é, um espaço de cultura, autonomia, inovação, rigor, empenho,

respeito, responsabilidade e bem-estar, de modo a constituir-se como Escola de referência no

Algarve, diferenciando-se das outras escolas da região, pela qualidade.”

5.3. Valores

Considera o Agrupamento serem estes os Valores fundamentais para a formação, a

realização e o sucesso pleno dos nossos alunos, como cidadãos competentes,

autónomos e responsáveis:

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Fig. 19: Valores

5.4. Eixos de Orientação Estratégica

Neste ponto sistematizam-se as estratégias de intervenção, definidas em três eixos

distintos, nos quais assentarão os processos e metodologias de atuação e de diferenciação do

Agrupamento.

Eixos Estratégicos Este agrupamento pretende:

Sucesso Académico e

Valorização da Prática

Pedagógica

✓ Melhorar os resultados escolares;

✓ Envolver os encarregados de educação no processo

ensino/aprendizagem;

✓ Proporcionar aos alunos com necessidades educativas

especiais condições adequadas ao seu desenvolvimento pleno;

✓ Promover a oferta educativa e a articulação e sequencialidade

das aprendizagens;

✓ Dinamizar as bibliotecas escolares;

✓ Diminuir a indisciplina;

✓ Dinamizar atividades de complemento educativo;

✓ Promover a Orientação Psicológica e Vocacional.

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Autonomia e

Modernização

administrativa

✓ Promover o envolvimento e a satisfação dos stakeholders

internos;

✓ Comunicar e valorizar o Agrupamento;

✓ Assegurar a formação contínua dos colaboradores;

✓ Implementar sistemas de melhoria contínua;

✓ Otimizar a gestão económica com fatores de sustentabilidade;

✓ Assegurar a satisfação dos stakeholders externos;

✓ Otimizar procedimentos de segurança;

✓ Gerir de forma transparente e rigorosa o orçamento do

Agrupamento.

Cidadania e

Comunidade

✓ Preservar e melhorar o parque escolar;

✓ Diminuir o abandono escolar;

✓ Fomentar a inclusão de projetos de natureza intercultural,

social e ambiental;

✓ Valorizar a identidade local e as tradições;

✓ Assegurar respostas sociais eficazes a alunos sinalizados;

✓ Promover uma cultura de participação ativa com os parceiros

locais. Quadro 20: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

6. Planear a Estratégia

Definidos que foram todos os pilares de suporte à estratégia, é importante traduzir os

respetivos princípios fundamentais em termos de planeamento plurianual. Nesse sentido

recorremos à metodologia Balanced Scorecard.

6.1. Balanced Scorecards

O Balanced Scorecard (BSC) é um sistema de gestão que surgiu na primeira metade da

década de 90, que focaliza a organização na execução da sua estratégia, identificando as

prioridades de maior relevância e assegurando que estas são, de facto, implementadas.

Kaplan e Norton (2001) entendem que o BSC tem como principais funções:

• Comunicar a estratégia a toda a organização

• Alinhar as ações com os objetivos estratégicos

• Medir o desempenho organizacional

Neste ponto, as questões que se colocam são:

• Tendo por base de raciocínio o enquadramento das análises feitas anteriormente, e

em conformidade com os princípios do BSC, como deve ser feita a estruturação e o

encadeamento das perspetivas da estratégia?

• Quais devem ser os objetivos estratégicos definidos em cada perspetiva e o que

pretendemos com cada qual?

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• Tendo em conta as relações causa-efeito, como deve ser estruturado o mapa da

estratégia?

• A partir de cada um dos objetivos definidos, como podemos elaborar o Scorecard

Estratégico?

o Como vamos medir o nosso plano?

o Quais as iniciativas que necessitamos implementar?

o Quais as metas que queremos atingir durante o ciclo do projeto educativo?

6.2. Enquadramento das perspetivas do BSC

Na estruturação desta etapa, e no sentido de responder às questões atrás enunciadas,

começa-se por traduzir a estratégia através das perspetivas do BSC.

Assim, dadas as características do Agrupamento de Escolas Silves Sul, optou-se por gerir

a relação causa-efeito entre as perspetivas do seguinte modo:

CLIENTES E STAKEHOLDERS

O valor da nossa ação é cada vez mais escrutinado pela sociedade civil, pelo que, a nossa

atuação deve assentar na competitividade e capacidade de inter-relacionamento com a

comunidade, no sentido de traduzir as nossas ações em iniciativas geradoras de valor

educativo.

PROCESSOS INTERNOS

Os processos de gestão e decisão devem resultar do envolvimento das várias equipas de

trabalho nos seus diferentes domínios de intervenção, de modo a potenciar a implementação

da nossa estratégia criando, para o efeito, procedimentos de trabalhos que promovam a

eficiência de recursos e fiabilidade dos dados.

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Os nossos colaboradores são o nosso melhor

ativo e o seu desenvolvimento e motivação

são fundamentais para o nosso sucesso. A

nossa cultura, valores e liderança têm uma

grande influência sobre os níveis de

desempenho dos colaboradores e

consequentemente na obtenção das metas

preconizadas pelo Agrupamento.

Os nossos recursos financeiros devem ser

geridos com rigor, assegurando o

cumprimento do Plano de Atividades e

Orçamento, criando lógicas de

funcionamento perspicazes e flexíveis de

modo a sustentar a nossa visão.

Quadro 21: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

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6.3. Definição de Objetivos Estratégicos

Fig. 20: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA, in Scorebiz)

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6.4. Mapa da Estratégia

Fig. 21: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA, in Scorebiz)

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7. Delinear as Operações

Esta fase assume-se como uma etapa crucial de tradução da estratégia corporativa aos

níveis mais operacionais do Agrupamento Silves Sul.

Deste modo, é fundamental que se garanta que todas as unidades orgânicas do

agrupamento estejam em sintonia, pelo que as questões que se agora se colocam são:

• Quais são os indicadores que nos ajudam a aferir cada objetivo estratégico?

• Quais são as iniciativas que temos de implementar?

• Qual o nosso ponto de partida e quais as metas anuais que queremos atingir?

• Como podemos construir o Scorecard21 estratégico?

8. Avaliar e Aprender

Chegados a esta etapa, as questões que se impõem são:

• Qual a metodologia e instrumentos a adotar de modo a permitir monitorizar a

implementação da estratégia?

• Quais os critérios de aferição da performance?

• Como operacionalizar todo este processo?

8.1. Metodologia de Monitorização

De acordo com Caldeira (2005), “a escolha de um documento de monitorização deve

constituir uma prioridade para a organização”.

A criação de uma equipa que coordene a aplicação desta medida assume um papel

fundamental, quer na tradução da estratégia junto das diferentes equipas de trabalho quer

ainda na aferição conjunta em reuniões de pilotagem estratégica. Estas reuniões, mais do que

analisar e justificar o desempenho passado, devem propor iniciativas a desencadear em virtude

das tendências de performance registadas, no sentido de assegurar o bom funcionamento do

ciclo da melhoria contínua PDCA (Plan, Do, Check e Act).

8.2. Metodologia de Monitorização

Os critérios definidos para monitorizar a performance obtida através da análise dos

indicadores de resultados, referentes a cada indicador, seguem um sistema de pontuação que

pode oscilar entre os 0 e os 100 pontos, facilitando o controlo do desempenho e a comparação

dos níveis de performance entre objetivos, iniciativas e indicadores. Deste modo, a performance

de todos os objetivos, independentemente da unidade de medida dos vários indicadores

21 Anexos

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(percentagem, horas, nº de ocorrências…, etc.) é aferida com base num sistema de pontuação

automática, em que:

• São atribuídos 50 pontos quando a performance verificada é igual à meta fixada;

• São atribuídos mais de 50 pontos quando a performance verificada é superior à meta

fixada. A pontuação atribuída será determinada na proporção exata do resultado

atingido com o resultado que se pretendia atingir, porém o valor nunca será maior do

que 100.

• São atribuídos menos de 50 pontos quando a performance verificada é inferior à meta

fixada. A pontuação atribuída será determinada na proporção exata do resultado

atingido com o resultado que se pretendia atingir, porém o valor nunca será menor

do que zero.

Assim, a nossa parametrização permite classificar uniformemente o desempenho

relativamente a cada indicador, imprimindo a todos o mesmo nível de exigência, através da

escala que abaixo se apresenta (vd quadro):

Não atingido

Até 90% Não Cumprido

(0 pts – 25 pts)

Parcialmente

atingido

Entre 91% e 99%

Parcialmente cumprido

(26pts – 49 pts)

Atingido

100%

Cumprido

(50pts)

Superado

Mais de 100% Superado

(51 pts – 100pts)

Quadro 22: (Fonte: Equipa de elaboração do PEA)

Por outro lado, para além deste sistema de pontuação em que a eficácia é medida

através do “posicionamento” do valor da performance no intervalo entre os valores mínimos e

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máximos de cada indicador, existe outro sistema de medição paralelo que “transfere” de forma

ponderada o peso de cada indicador para a concretização da iniciativa.

Por sua vez, cada objetivo pode ser operacionalizado por várias iniciativas, sendo que a

cada uma é atribuída uma determinada ponderação tendo em consideração os diferentes graus

de importância das ações adotadas para se atingir o propósito em causa. A soma ponderada de

todas as iniciativas traduz a concretização do objetivo estratégico

O sistema de avaliação do desempenho assim parametrizado permite assegurar que as

decisões são cada vez mais baseadas em outputs objetivos e devidamente quantificados

provenientes do próprio sistema.

Quanto ao procedimento de aferição e recolha dos dados este modelo, gerido através

da plataforma SCOREBIZ, implica a introdução dos respetivos dados de desempenho no final de

cada período de monitorização levando, deste modo, à validação dos respetivos Scorecards pela

direção do Agrupamento.

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9. Considerações Finais

Pretende-se, com este documento, dar corpo às intenções de uma comunidade escolar

preocupada em responder às necessidades da sua comunidade educativa. Este é um documento

dinâmico onde se definiu, com objetividade, o ponto de partida, onde quer chegar o

Agrupamento e o que será posto em prática para atingir cada um dos objetivos.

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10. Bibliografia

Anexos

Objetivos estratégicos e respetivos Scorecards.

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Uma parceria