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• I) Crescimento Econômico – Curto e Longo Prazo

• II) Balanço de Pagamentos e Câmbio

• III) Inflação e Política Monetária

• IV) Política Fiscal

• V) Riscos – Risco Externo e Risco Político

Sumário

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Crescimento Econômico

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Recessão brasileira foi curta (2 trimestres). O PIB em 2010 está crescendo acima do potencial (+5.8%). O crescimento da demanda doméstica vem puxando o PIB liderado por: a) investimentos; b) consumo das famílias. Importações líquidas estão em crescimento.

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Taxa de Investimento - Preços CorrentesTaxa de Investimento - Preços Constantes de 2000

séries dessazonalizadas AC Pastore

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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008

PIB TotalAgropecuáriaIndústriaServiços

séries dessazonalizadas pelo IBGE

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Consumo das FamíliasInvestimentoPIB Total

séries dessazonalizadas pelo IBGE

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Indústria voltando aos níveis pré-crise. Utilização de capacidade instalada aproximando-se do nível de 2007. Indicadores antecedentes (confiança da industria - IBGE) apontando para aumentos adicionais na utilização de capacidade.

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2004 2005 2006 2007 2008 2009

Duráveis

Bens de Capital

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séries dessazonalizadas

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Índice de Confiança da Indústria (FGV) (E)NUCI (FGV) (D)

em

%

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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

NUCI (dessazonalização AC Pastore)

série dessazonalizada AC Pastore

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2005 2006 2007 2008 2009

Vendas Reais do Comérciomédia móvel 3 mesesVendas Reais do Comércio (índice ampliado)média móvel 3 meses

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Vendas reais do comércio estimuladas por: ampliação do crédito ao consumo; aumento da população empregada; aumento da renda real somada às transgerências; efeitos defasados das taxas reais de juros mais baixas.

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Desemprego tão baixo quanto durante a economia aquecida em 2008, e emprego do setor de serviços (3,5 vezes maior do que da indústria) crescendo depressa.

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

série brutasérie dessazonalizada AC Pastore

% Taxa de Desemprego

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2006 2007 2008 2009

AgropecuáriaComércio e ServiçosConstrução CivilGovernoIndústria

Dados Dessazonalizados

CAGED - Saldos

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Balanço de Pagamentos e Câmbio

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O aumento dos investimentos leva a um déficit mais elevado das contas correntes. Em 2010 o déficit chegará a 3% do PIB, e admitindo que em 2011 o crescimento do PIB convirja para o potencial, o déficit nas contas correntes chegará a 3,5% do PIB.

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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008

Conta Corrente / PIB (E)FBCF / PIB (D)

* Em % a preços de 2000

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1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008

Ac. 12 meses (E)

% do PIB (D)

% d

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Transações Correntes

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Saldo ComercialExportaçõesImportações

séries dessazonalizadas

Os saldos comerciais vêm caindo. Há forte crescimento de importações. Recentemente há sinais de reação mais forte das exportações

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O quantum exportado não cresce, e toda a recuperação das exportações vem dos preços. Há um crescimento do quantum importado, que se liga à atividade econômica em recuperação.

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Quantum (E)Preço (D)

Índice Índice de Preço e Quantum das Exportações

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Quantum total das importações (E)Preço total das importações (D)

Índice Índice de Preço e Quantum das Importações

Séries Dessazonalizadas

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A aceleração de importações está ligada à produção indutrial e à formação bruta de capital fixo.

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99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Índice de Quantum - Matéria Prima (E)Produção Industrial (D)

média móvel 3 meses

Séries Dessazonalizadas80

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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008

Importações (E)FBCF (D)

séries dessazonalizadas

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1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

Índice CRB de commoditesPreços em dólares das exportações

Índice

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99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Observado (dessazonalizado)Projetado (Out, Nov, Dez)

Valor das Exportações MundiaisUS$ bilhões

*Dados projetados uti l izando as exportaçõesdos EUA, Japão, Alemanha, Chinae Europa ex-Alemanha.

Exportações – Preços de commidities determinando os preços em US$ das exportações, e aumento do valor em US$ das exportações mundiais totais.

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Correlação negativa entre relações de troca e câmbio real

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94 96 98 00 02 04 06 08

Câmbio Real (E)Termos de Troca (D)Ín

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Índice

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Ganhos das relações de troca dependendo dos preços internacionais

de commodities

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

CRB (E)Termos de Troca (D)

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Embi Brasil (E)Taxa de Câmbio (D)

2004 2005 2006 2007 2008 2009

R$/US$b.p.

Olhando para os prêmios de risco temos uma noção de como caminha o câmbio. Quais as forças que movem os premios de risco?

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Contágio através dos fluxos de capitais? Sim, mas de longe muito menor do que as crises tipicamente latinas. Pode aumentar? Possivelmente. A aversão ao risco é outra força que impede adicionais apreciações do real.

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EMBI+BrasilMéxicoRússiaTurquia

2008 200901 03 05 07 09 11 01 03 05

b.p.

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Embi - BrasilCDS 10 anos - Brasil

2007 2008 200907 09 11 01 03 05 07 09 11 01 03 05 07 09 11 01

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Portugal ItáliaIrlanda GréciaEspanha

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A tendência é que um maior grau de aversão ao risco reduza os grandes infuxos de capitais verificados até momento.

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2005 2006 2007 2008 2009

Investimento Direto (Líquido) + Invest. em ações via bolsaInvestimento em Renda Fixa

US$ Milhões ao mês

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Inflação e Política Monetária

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Nos últimos anos há uma tendência ao declínio da taxa real de juros. Mas devido à crise a taxa de juros foi colocada abaixo da taxa neutra. Agora assistiremos a uma elevação.

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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

SelicSwap 180Swap 360

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Deflator: IPCA esperado para os próximos 12 meses0

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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008

Selic/IPCA ac.12 mesesMédia (95:06-99:06)=19,3%Média (99:07-09:09)=8,9%Câmbio Real

% a

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no

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Encerra-se o ciclo de deflação de bens tradables

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2004 2005 2006 2007 2008 2009

Índice Geral de Preços (SD)Índice de Preços por Atacado (SD)

séries dessazonalizadas

% a

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Inflação mais elevada nos serviços e nos non-tradables em geral

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2006 2007 2008 2009

ServiçosServiços (Exc. Doméstica)Non-tradablesIPCAMeta Central

Variação em 12 meses

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Aumento não sazonal do IPCA (núcleo por médias aparadas com suavização). Aumento das projeções de inflação para 2010.

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Taxa anualizada mensal Core IPCA

2002

% a

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2003 2004 2005 2006

séries encadeadas: IPCA e IPCA-15

2007 2008 2009 3.2

3.6

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Expectativa IPCA 2010Administrados 10Livres 10

% a

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1 3 5 7 9 11 1

2008

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Aumento de gastos públicos de característica permanente faz antever uma política fiscal ainda expansionista, embora em intensidade um pouco menor do que em 2009.

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%P

IBA

cum

ula

do

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me

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Despesa Primária do Governo Central

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4.5

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6.5

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Benefício PrevidenciárioPessoal e EncargosCusteio e Capital

%P

IB

Acumulado 12 meses

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Risco Externo

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1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Alemanha FrançaReino Unido

% PIB

Dívida Bruta Consolidada (% PIB)

governo geral * Para 2009 e 2010 projeções do FMI20

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1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Portugal IrlandaItália GréciaEspanha

% P

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Dívida Bruta Consolidada (% PIB)

governo geral

* Para 2009 e 2010 projeções do FMIPara a Grécia proj da European Comission

Europa - dívidas externas muito grandes e crescendo. Isto restringirá o crescimento econômico no futuro. Em adição, há clara perda de competitividade dos países da periferia da Europa.

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Perspectivas