1 1 2 a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010.
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2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário
19 de Março de 2010
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• I) Crescimento Econômico – Curto e Longo Prazo
• II) Balanço de Pagamentos e Câmbio
• III) Inflação e Política Monetária
• IV) Política Fiscal
• V) Riscos – Risco Externo e Risco Político
Sumário
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Crescimento Econômico
4
Recessão brasileira foi curta (2 trimestres). O PIB em 2010 está crescendo acima do potencial (+5.8%). O crescimento da demanda doméstica vem puxando o PIB liderado por: a) investimentos; b) consumo das famílias. Importações líquidas estão em crescimento.
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Taxa de Investimento - Preços CorrentesTaxa de Investimento - Preços Constantes de 2000
séries dessazonalizadas AC Pastore
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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
PIB TotalAgropecuáriaIndústriaServiços
séries dessazonalizadas pelo IBGE
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Consumo das FamíliasInvestimentoPIB Total
séries dessazonalizadas pelo IBGE
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Indústria voltando aos níveis pré-crise. Utilização de capacidade instalada aproximando-se do nível de 2007. Indicadores antecedentes (confiança da industria - IBGE) apontando para aumentos adicionais na utilização de capacidade.
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2004 2005 2006 2007 2008 2009
Duráveis
Bens de Capital
Intermediários
Semi e Não Duráveis
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séries dessazonalizadas
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Índice de Confiança da Indústria (FGV) (E)NUCI (FGV) (D)
em
%
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
NUCI (dessazonalização AC Pastore)
série dessazonalizada AC Pastore
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2005 2006 2007 2008 2009
Vendas Reais do Comérciomédia móvel 3 mesesVendas Reais do Comércio (índice ampliado)média móvel 3 meses
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Vendas reais do comércio estimuladas por: ampliação do crédito ao consumo; aumento da população empregada; aumento da renda real somada às transgerências; efeitos defasados das taxas reais de juros mais baixas.
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Desemprego tão baixo quanto durante a economia aquecida em 2008, e emprego do setor de serviços (3,5 vezes maior do que da indústria) crescendo depressa.
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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
série brutasérie dessazonalizada AC Pastore
% Taxa de Desemprego
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2006 2007 2008 2009
AgropecuáriaComércio e ServiçosConstrução CivilGovernoIndústria
Dados Dessazonalizados
CAGED - Saldos
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Balanço de Pagamentos e Câmbio
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O aumento dos investimentos leva a um déficit mais elevado das contas correntes. Em 2010 o déficit chegará a 3% do PIB, e admitindo que em 2011 o crescimento do PIB convirja para o potencial, o déficit nas contas correntes chegará a 3,5% do PIB.
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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Conta Corrente / PIB (E)FBCF / PIB (D)
* Em % a preços de 2000
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1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Ac. 12 meses (E)
% do PIB (D)
% d
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an
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Transações Correntes
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Saldo ComercialExportaçõesImportações
séries dessazonalizadas
Os saldos comerciais vêm caindo. Há forte crescimento de importações. Recentemente há sinais de reação mais forte das exportações
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O quantum exportado não cresce, e toda a recuperação das exportações vem dos preços. Há um crescimento do quantum importado, que se liga à atividade econômica em recuperação.
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1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Quantum (E)Preço (D)
Índice Índice de Preço e Quantum das Exportações
Séries Dessazonalizadas 20
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Quantum total das importações (E)Preço total das importações (D)
Índice Índice de Preço e Quantum das Importações
Séries Dessazonalizadas
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A aceleração de importações está ligada à produção indutrial e à formação bruta de capital fixo.
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99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Índice de Quantum - Matéria Prima (E)Produção Industrial (D)
média móvel 3 meses
Séries Dessazonalizadas80
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1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Importações (E)FBCF (D)
séries dessazonalizadas
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1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Índice CRB de commoditesPreços em dólares das exportações
Índice
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Observado (dessazonalizado)Projetado (Out, Nov, Dez)
Valor das Exportações MundiaisUS$ bilhões
*Dados projetados uti l izando as exportaçõesdos EUA, Japão, Alemanha, Chinae Europa ex-Alemanha.
Exportações – Preços de commidities determinando os preços em US$ das exportações, e aumento do valor em US$ das exportações mundiais totais.
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Correlação negativa entre relações de troca e câmbio real
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Câmbio Real (E)Termos de Troca (D)Ín
dice
Índice
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Ganhos das relações de troca dependendo dos preços internacionais
de commodities
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CRB (E)Termos de Troca (D)
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Embi Brasil (E)Taxa de Câmbio (D)
2004 2005 2006 2007 2008 2009
R$/US$b.p.
Olhando para os prêmios de risco temos uma noção de como caminha o câmbio. Quais as forças que movem os premios de risco?
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Contágio através dos fluxos de capitais? Sim, mas de longe muito menor do que as crises tipicamente latinas. Pode aumentar? Possivelmente. A aversão ao risco é outra força que impede adicionais apreciações do real.
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EMBI+BrasilMéxicoRússiaTurquia
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Embi - BrasilCDS 10 anos - Brasil
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Portugal ItáliaIrlanda GréciaEspanha
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A tendência é que um maior grau de aversão ao risco reduza os grandes infuxos de capitais verificados até momento.
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Investimento Direto (Líquido) + Invest. em ações via bolsaInvestimento em Renda Fixa
US$ Milhões ao mês
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Inflação e Política Monetária
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Nos últimos anos há uma tendência ao declínio da taxa real de juros. Mas devido à crise a taxa de juros foi colocada abaixo da taxa neutra. Agora assistiremos a uma elevação.
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
SelicSwap 180Swap 360
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Deflator: IPCA esperado para os próximos 12 meses0
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Selic/IPCA ac.12 mesesMédia (95:06-99:06)=19,3%Média (99:07-09:09)=8,9%Câmbio Real
% a
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Encerra-se o ciclo de deflação de bens tradables
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2004 2005 2006 2007 2008 2009
Índice Geral de Preços (SD)Índice de Preços por Atacado (SD)
séries dessazonalizadas
% a
o m
ês
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Inflação mais elevada nos serviços e nos non-tradables em geral
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2006 2007 2008 2009
ServiçosServiços (Exc. Doméstica)Non-tradablesIPCAMeta Central
Variação em 12 meses
% a
o a
no
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Aumento não sazonal do IPCA (núcleo por médias aparadas com suavização). Aumento das projeções de inflação para 2010.
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Taxa anualizada mensal Core IPCA
2002
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2003 2004 2005 2006
séries encadeadas: IPCA e IPCA-15
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Expectativa IPCA 2010Administrados 10Livres 10
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no
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2008
3 5 7 9 11 1
2009
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Aumento de gastos públicos de característica permanente faz antever uma política fiscal ainda expansionista, embora em intensidade um pouco menor do que em 2009.
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Despesa Primária do Governo Central
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99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Benefício PrevidenciárioPessoal e EncargosCusteio e Capital
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Acumulado 12 meses
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Risco Externo
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Alemanha FrançaReino Unido
% PIB
Dívida Bruta Consolidada (% PIB)
governo geral * Para 2009 e 2010 projeções do FMI20
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Portugal IrlandaItália GréciaEspanha
% P
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Dívida Bruta Consolidada (% PIB)
governo geral
* Para 2009 e 2010 projeções do FMIPara a Grécia proj da European Comission
Europa - dívidas externas muito grandes e crescendo. Isto restringirá o crescimento econômico no futuro. Em adição, há clara perda de competitividade dos países da periferia da Europa.
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Perspectivas