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S U M Á R I O

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4

2. DIAGNÓSTICO TÉCNICO ...................................................................................................................... 7

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO TURISMO .................................................................................. 18

3.1 Estrutura organizacional do turismo em Cláudia-MT ................................................................. 20

3.2 Papéis e responsabilidades dos atores ....................................................................................... 22

4. SEGMENTAÇÃO TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE CLÁUDIA - MT ......................................................... 23

5. ANÁLISE SWOT DE CLÁUDIA - MT ..................................................................................................... 29

6. EIXOS ESTRUTURANTES TEMÁTICOS ................................................................................................. 31

6.1 Missão, visão e objetivos estratégicos ........................................................................................ 31

6.2 Eixos estruturantes temáticos ..................................................................................................... 32

7. PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................................... 33

8. PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS ........................................................................................................... 54

8.1 Instituir o Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e o Funtur (Fundo de Turismo) ............... 54

8.2 Estruturar turismo de pesca ........................................................................................................ 55

8.3 Elaborar um roteiro de turismo rural nos assentamentos e comunidades ................................ 56

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 58

10. EQUIPE ............................................................................................................................................. 58

11. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 59

12. ANEXOS ........................................................................................................................................... 61

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Análise dos fatores relativos ao desenvolvimento do turismo em relação às variáveis

selecionadas .......................................................................................................................................... 11

Quadro 2: Fatores para o desenvolvimento do setor turístico ............................................................. 22

Quadro 3: Atrativos e a segmentação turística de Cláudia-MT ............................................................ 26

Quadro 4: Segmento x tipo de demanda e estágio de desenvolvimento ............................................. 28

Quadro 5: Matriz SWOT de Cláudia - MT .............................................................................................. 30

Quadro 6: Eixo Estruturante 1: Gestão, políticas públicas e parcerias ................................................. 35

Quadro 7: Eixo estruturante 2: Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade ............. 38

Quadro 8: Eixo estruturante 3: Estruturação e formatação da oferta turística.................................... 39

Quadro 9: Eixo estruturante 4: Qualificação dos serviços e profissionais do turismo ......................... 43

Quadro 10: Eixo estruturante 5: Preservação e valorização da cultura e do meio ambiente .............. 46

Quadro 11: Eixo estruturante 6: Promoção e comercialização do destino .......................................... 49

Quadro 12: Eixo estruturante 7: Infraestrutura básica de apoio ao turismo ....................................... 52

Quadro 13: Meios de hospedagem no município de Cláudia - MT ....................................................... 61

Quadro 14: Restaurantes no município de Cláudia - MT ...................................................................... 61

Quadro 15: Sorveterias e lanchonetes no município de Cláudia - MT .................................................. 62

Quadro 16: Panificadoras no município de Cláudia - MT ...................................................................... 62

Quadro 20: Atrativos naturais do município de Cláudia - MT............................................................... 64

Quadro 21: Igrejas no município de Cláudia - MT ................................................................................. 65

Quadro 22: Eventos religiosos no município de Cláudia - MT .............................................................. 65

Quadro 23: Principais eventos no município de Cláudia - MT .............................................................. 66

Quadro 24: Artesãos do município de Cláudia - MT ............................................................................. 67

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estrutura organizacional do turismo no Brasil ....................................................................... 19

Figura 2: Organograma da secretaria responsável pelo turismo de Cláudia-MT ................................. 21

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1. APRESENTAÇÃO

O objetivo do plano de ação para o desenvolvimento do turismo no município

de Cláudia - MT é orientar, nortear e sensibilizar gestores públicos e o trade turístico,

ao definir estratégias e sinalizar caminhos a serem seguidos em direção à

profissionalização do segmento, com foco na sua sustentabilidade.

A construção deste Plano se deu com base em processo participativo,

contando com a contribuição de entidades do trade turístico, que abrange o setor

privado, com representantes do poder público e da própria comunidade, por meio de

capacitações, seminários, entrevistas a atores chave e visitas in loco a atrativos.

Ainda, foi levado em consideração outros estudos e pesquisas já realizadas no

destino, reunindo informações que balizaram a sua elaboração, com ênfase no que

pode ser chamado de “retrato” do local, nas demandas localizadas e planejando as

ações a partir do diagnóstico realizado.

Este diagnóstico encontra-se materializado nos seguintes produtos: Inventário

de Oferta Turística de Cláudia, elaborado em meio físico, e o Banco de Dados

resultante deste inventário, disponível em meio digital. Este Plano de Ação

complementa tais instrumentos de desenvolvimento do turismo do município de

Cláudia.

Não basta ter potencial turístico e investir na oferta para que seja criada uma

demanda turística. É necessário que haja planejamento. Petrocchi (2002) afirma que

“o planejamento dá coerência e convergência às atividades em prol do crescimento

do turismo (...) deve ordenar o território e melhorar as infraestruturas, equipamentos,

serviços, promoções e preservação do meio-ambiente físico, natural e urbano”.

O processo de planejamento culmina com seu registro em um plano. Segundo

Barretto (1991), existem diferenças entre plano, programa e projeto, sendo que estas

diferenças estão relacionadas à sua área de abrangência e ao seu grau de

abstração, ou seja: “plano é a filosofia geral e abrange o sistema por inteiro. O

programa abrange um setor e constitui uma proposta prática, aprofundada do plano.

O projeto abrange o detalhamento das alternativas de intervenção, constituindo-se

na unidade elementar do sistema”.

Este Plano de Ação visa manter o foco sobre o turismo, evitando a dispersão

de ações dos protagonistas, já que precisam atuar em conjunto, além de otimizar os

recursos existentes diante da realidade local. Os protagonistas, ou partes

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interessadas no desenvolvimento da atividade turística são:o poder público, incluindo

Prefeito Municipal, Secretário ou Diretor responsável pela pasta de turismo e áreas

correlatas como meio ambiente, agricultura e desenvolvimento, além dos

vereadores. O setor privado, por sua vez, abrange empresários do setor de

alimentação, transportes, hospedagem, comércio, eventos, dentre outros. Já a

comunidade, representada por seus líderes, participa como parte interessada e

como beneficiária das ações. As perspectivas de emprego e renda advindas do

turismo, bem como a qualidade ambiental, é de interesse da comunidade. A

habilidade dos habitantes do município em lidar com os turistas, interessa ao setor

turístico.

Mais do que atender às necessidades atuais dos atores envolvidos no

turismo, mesmo que ainda incipiente no município, o Plano possibilita construir o

cenário do futuro desejado, considerando a qualidade de vida da população, aliado à

preservação dos recursos naturais e culturais.

Durante esse processo, observou-se que já existe uma demanda turística de

negócios e pesca no município, além de demandas pontuais em eventos

específicos, como a Expo Cláudia. Ou seja, os segmentos de Turismo de Negócios,

Turismo de Pesca e Turismo de Eventos já aparecem com uma demanda efetiva,

mas, esses segmentos ainda são informais, na maioria dos casos. Contudo, em

função das áreas de mata, rios e variedade de fauna e flora, segmentos como o

Ecoturismo e o Turismo de Aventura têm potencial de desenvolvimento, sendo

necessárias medidas que o profissionalizem. Cláudia também é rica em áreas rurais

e possui muitos assentamentos, onde o Turismo Rural pode vir a ser tratado como

complementação de renda dos pequenos agricultores. Há, ainda, demanda potencial

para o Turismo Esportivo, o Turismo Religioso, o Turismo Cultural, o Turismo

Náutico e para o Turismo Sol e Praia.

Encarando o turismo como uma ferramenta de promoção socioeconômica, é

essencial que se valorize a participação da comunidade, tradeturístico e poder

público na criação e na validação do Plano. Caso isso não aconteça, incorre-se no

risco de não haver a aplicação dos direcionamentos aqui apresentados.

O Plano de Ação de Desenvolvimento Turístico de Claudiafornece ao poder

público, iniciativa privada e comunidade, diretrizes gerais para atuação no fomento

do turismo do município. Caberá a esses atores a continuidade do trabalho,

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desenvolvendo programas e projetos para colocar em prática as ações propostas,

validá-las, engajarem-se e promover seu desenvolvimento.

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2. DIAGNÓSTICO TÉCNICO

O diagnóstico técnico é uma ferramenta utilizada para a identificação de

problemas, reconhecimento e compreensão de uma realidade específica, para que

haja entendimento das necessidades locais, no intuito de gerar propostas e soluções

compatíveis ao que é evidenciado. Está balizado no resultado das pesquisas

bibliográficas, do levantamento dos atrativos turísticos e equipamentos de lazer, nas

impressões da profissional turismóloga e nas contribuições dos atores locais,

incluindo poder público, empreendedores e pessoas do trade turístico, obtidos nos

seminários e capacitações realizadas, bem como nas entrevistas feitas in loco. Ou

seja, o diagnóstico culmina no plano de ação que é fruto de um esforço coletivo de

busca, coleta, discussão e validação de informações, que expressa a vontade do

município em relação ao desenvolvimento da atividade turística.

Os atrativos turísticos inventariados no município são apresentados

detalhadamente no Inventário de Oferta Turística de Cláudia. Aqui, apresenta-se o

contexto geral, como os seguintes espaços livres e áreas verdes: o Parque Florestal

Municipal, a Praça dos Migrantes, a Praça da Castanheira e o Viveiro Municipal.

Para a promoção de campeonatos esportivos e usufruto por seus habitantes,

a cidade possui um Estádio Municipal e dois Ginásios de Esportes amplos. Há

clubes, um espaço de exposições agropecuárias e uma pista de motocross. No meio

natural existem diversos sítios e fazendas que podem receber turistas, além dos rios

como o Teles Pires, Azul e o Tartaruga. Cláudia possui também, várias igrejas,

capelas que recebem fiéis e promovem eventos ao longo dos anos.

A análise foi realizada considerando treze dimensões, adotando a mesma

metodologia de análise do Ministério do Turismo, apresentado no Projeto de Índice

de Competitividade do Turismo Nacional – 65 Destinos Indutores do

Desenvolvimento Turístico Regional, que existe desde 2007 e estuda a

competitividade dos destinos turísticos indutores do Brasil.

Com o intuito de auxiliar destinos turísticos a analisar, a conjugar e a

equilibrar os diversos fatores que, para além da atratividade, contribuem para a

evolução da atividade turística, a metodologia gera índices em treze dimensões

ligadas à atividade turística, que permitem monitorar a eficiência de um destino

turístico, sob a ótica da competitividade.

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Importante ressaltar que os municípios devem trabalhar indicadores objetivos

para fazer o acompanhamento dessas dimensões, assim, o diagnóstico da realidade

local permanece atualizado e torna-se mais viável a definição de novas ações e de

políticas públicas que visem o desenvolvimento da atividadeturística.

Essas dimensões foram selecionadas porque captam os elementos

importantes para a competitividade de um destino turístico e também podem ser

utilizadas para ordenar a análise diagnóstica. São estas: infraestrutura geral, acesso,

serviços e equipamentos turísticos, atrativos turísticos, marketing e promoção do

destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local,

capacidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais e por fim, aspectos

culturais.

Reitera-se que esses fatores analisados, quando avaliados negativamente,

não significam a impossibilidade do desenvolvimento do turismo ou a permanência

dos turistas no município, mas podem limitar a evolução da atividade turística, bem

como interferem, direta ou indiretamente, na qualidade dos serviços prestados ao

visitante.

Assim, em cada dimensão foram analisadas as seguintes variáveis:

1. Infraestrutura geral: (i) capacidade de atendimento médico para o turista

no destino; (ii) fornecimento de energia; (iii) serviço de proteção ao turista;

e, (iv) estrutura urbana nas áreas turísticas.

2. Acesso: (i) acesso aéreo; (ii) acesso rodoviário; (iii) acesso aquaviário; (iv)

acesso ferroviário; (v) sistema de transporte no destino; e, (vi) proximidade

de grandes centros emissivos de turistas.

3. Serviços e equipamentos turísticos: (i) sinalização turística; (ii) centro de

atendimento ao turista; (iii) espaços para eventos; (iv) capacidade dos

meios de hospedagem; (v) capacidade do turismo receptivo; (vi) estrutura

de qualificação para o turismo; e, (vii) capacidade dos restaurantes.

4. Atrativos turísticos: (i) atrativos naturais; (ii) atrativos culturais; (iii) eventos

programados; e, (iv) realizações técnicas, científicas ou artísticas.

5. Marketing e promoção do destino: (i) plano de marketing; (ii) participação

em feiras e eventos; (iii) promoção do destino; e, (iv) página do destino na

internet (website).

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6. Políticas públicas: (i) estrutura municipal para apoio ao turismo; (ii) grau de

cooperação com o governo estadual; (iii) grau de cooperação com o

governo federal; (iv) planejamento para a cidade e para a atividade

turística; e, (v) grau de cooperação público-privada.

7. Cooperação regional: (i) governança; (ii) projetos de cooperação regional;

(iii) planejamento turístico regional; (iv) roteirização; e, (v) promoção e

apoio à comercialização de forma integrada.

8. Monitoramento: (i) pesquisa de demanda; (ii) pesquisa de oferta; (iii)

sistema de estatísticas do turismo; (iv) medição dos impactos da atividade

turística; e, (v) setor específico de estudos e pesquisas.

9. Economia local: (i) aspectos da economia local; (ii) infraestrutura de

comunicação; (iii) infraestrutura e facilidades para negócios; e, (iv)

empreendimentos ou eventos alavancadores.

10. Capacidade empresarial: (i) capacidade de qualificação e aproveitamento

do pessoal local; (ii) presença de grupos nacionais e internacionais do

setor de turismo; (iii) concorrência e barreiras de entrada; e, (iv) presença

de empresas de grande porte, filiais ou subsidiárias.

11. Aspectos sociais: (i) acesso à educação; (ii) empregos gerados pelo

turismo; (iii) política de enfrentamento e prevenção à exploração sexual

infanto-juvenil; (iv) uso de atrativos e equipamentos turísticos pela

população; e, (v) cidadania, sensibilização e participação na atividade

turística.

12. Aspectos ambientais: (i) estrutura e legislação municipal de meio

ambiente; (ii) atividades em curso potencialmente poluidoras; (iii) rede

pública de distribuição de água; (iv) rede pública de coleta e tratamento de

esgoto; (v) coleta e destinação pública de resíduos; e, (vi) unidades de

conservação no território municipal.

13. Aspectos culturais: (i) produção cultural associada ao turismo; (ii)

patrimônio histórico e cultural; e, (iii) estrutura municipal para apoio à

cultura.

A partir dessas dimensões e variáveis apresentadas acima, organizou-se

resumidamente o diagnóstico no Quadro 1. A ordem de importância dos fatores

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analisados são apresentados no item 7 deste Plano, onde são definidas as

prioridades com base na temporalidade. Este item apresenta os detalhes

necessários à compreensão da análise apresentada a seguir.

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Quadro 1: Análise dos fatores relativos ao desenvolvimento do turismo em relação às variáveis selecionadas

DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.1Infraestrutura Geral:a infraestrutura é muito importante para um município e apesar de não impossibilitar a permanência dos turistas, podem prejudicar a qualidade do serviço prestado.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - A cidade tem cuidado com a adoção de embelezamento nas áreas públicas, com exceção da entrada do município; - Bom fornecimento de energia elétrica; - Existência de Defesa Civil. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Pequeno número de efetivo policial; - Não há atendimento 24horas de serviço público de atendimento à emergências; - Há problemas de drenagem das águas pluviais que estão criando, inclusive, uma grande erosão no Parque Florestal Municipal; - Não há Corpo de Bombeiros; - Não há serviços específicos de atendimento ao turista e nenhum estudo, se o município suportaria um aumento sazonal de “população” em alguns períodos do ano; - Não há aterro sanitário no município.

1.2 Acesso: o acesso é determinante na escolha do turista ao definir seu destino. Se for difícil ou distante de grandes centros, mais limitante é a implantação da atividade turística.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - Há relativa proximidade com o município de Sinop (91 Km), que conta com aeroporto com voos regulares das empresas Passaredo e Azul; - As condições da principal rodovia de acesso estão boas. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O acesso aos atrativos turísticos se dá, em sua maioria, por estradas vicinais que têm problemas de conservação na época das chuvas; - Os atrativos ficam muito longe um do outro, o que faz com que o turista tenha que se deslocar grandes distâncias por estradas vicinais; - Não há terminal rodoviário, pois o que havia foi destruído em um temporal e até hoje, não foi reformado. O atendimento é feito em um ponto no Centro; - Há poucos horários de ônibus para o município; - Inexistência de uma linha regular de transporte turístico (ônibus ou similar) que interligue os principais atrativos do destino.

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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.3Serviços e Equipamentos Turísticos: essa dimensão afeta diretamente os visitantes na medida em que demandam hospedagem e alimentação. Além disso, a sinalização e o local de informações turísticas são imprescindíveis para o apropriado deslocamento dos visitantes que desconhecem o município.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - Há um espaço para Exposições Agropecuárias e rodeios montada, a AcriCláudia; - Há uma pista de motocross, a Panikus; - Há um local para Feira de Produtores Rurais, o Centro de Múltiplo Uso Vó Gutjahr; - Há alguns espaços para eventos, mas os principais ainda estão com restrição de uso, em função da falta de Alvará do Corpo de Bombeiros; - Há um guia especializado em turismo para observação de pássaros. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há CAT (Centro de Atendimento ao Turista); - Não há sinalização turística nos acessos e os poucos que existem na cidade, estão fora de padrão; - A maioria dos empreendimentos não respeita a legislação de acessibilidade, incluindo os hotéis e restaurantes; - Muitos empreendimentos não estão legalizados, não possuem sequer CNPJ; - Não há presença de agências de receptivo; - Não há um Centro de Convenções ou Eventos ou ainda, um local que poderia abrigar um Congresso, por exemplo; - A maioria dos empreendimentos hoteleiros e dos empreendimentos de alimentação, tem uma estrutura física deficitária; - Não há organização representativa dos meios de hospedagem e dos meios de alimentação; - Não há presença, no município, de instituições de qualificação profissional que ofereçam capacitação em áreas relacionadas ao turismo; - Os empreendimentos não adotam nenhum tipo de ação de sustentabilidade, captação de água de chuva ou utilização de energia renovável, dentre outras opções.

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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.4 Atrativos Turísticos:Grande parte da demanda de turistas para um município dependem do perfil dos atrativos e de seus diferenciais. Importante salientar que um atrativo só dá o retorno ideal para o local, quando bem planejado, acrescido de infraestrutura e serviços, sendo importante o seu nexo com a sustentabilidade.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística - Existem inúmeros atrativos naturais no município, com destaque para os rios; - Há muitas áreas de matas ainda preservadas em toda extensão territorial de Cláudia, apesar da economia local se basear na exploração da madeira; - Existe um Parque Florestal na área urbana; - Há eventos programados que atraem muitos visitantes, como a ExpoCláudia; - Há inúmeras espécies de pássaros, que colocam Cláudia em destaque num ranking nacional; - Há muitos artesãos talentosos no município, que ainda precisam se organizar e necessitam de um espaço para a comercialização de seus produtos. Fatores limitantes à expansão da atividade turística - A preservação ambiental do Parque Florestal Municipal e áreas de mata do município é deficiente; - Não há estudo de capacidade de carga no Parque Municipal, que fica aberto, sem nenhum tipo de restrição ao uso e visitação; - Não há nenhum tipo de estrutura de apoio ao visitante; - Não há um espaço para a comercialização de artesanato local; - Não há um Centro Cultural ou Casa do Artesanato para expor a base histórica e cultural local; - Não há destaque para atrativos de cunho cultural, ou seja, ainda é incipiente; - Não há acessibilidade para portadores de deficiência física em nenhum atrativo turístico ou local de eventos; - Não há estudo de capacidade de carga nos atrativos naturais locais.

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DIMENSÕES/ VARIÁVEIS ANÁLISE

1.5 Marketing e Promoção do Destino: o marketingé imprescindível, mas suas ferramentas devem ser operadas com cuidado, pois a divulgação de um local deve vir agregada com suas restrições e contatos para autorização do acesso. Caso um atrativo ainda não tenha sido trabalhado o suficiente para se tornar um produto turístico, sua divulgação deve ser discutida para que não haja atração de demanda excessiva que possa causar impacto negativo.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - Há uma agenda de eventos anuais, que é publicada e distribuída, mas deve ser mais bem destacada no site da Prefeitura Municipal; - Há algumas fotos publicadas no site oficial da Prefeitura Municipal e todos os acontecimentos do município, são publicados no item Notícias. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há controle e/ou levantamento do número de visitantes nos principais eventos; - Não há bem verificação e/ou organização dos resultados dos negócios feitos nos eventos e seu retorno financeiro ao município, há apenas estimativas; - O local não produz um evento grande, tradicional, de caráter estadual, para atrair mais visitantes; - Não existe nenhum tipo de material promocional ou folder turístico, apontando os principais atrativos locais; - A página institucional da Prefeitura Municipal na internet não traz informações turísticas sobre o município; - No site da Prefeitura não estão disponibilizados o mapa da cidade, os contatos dos hotéis, restaurantes e artesãos do município, o que poderia facilitar a visita do turista; - A página da Prefeitura na internet também não está disponibilizada em idioma estrangeiro; - Não há um Plano de Marketing para o município, que trabalha muito pouco sua imagem; - Não há uma identidade formada, local, para ser difundida em nível estadual/nacional. - Não há participação do município em feiras e eventos voltados ao setor de turismo.

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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.7 Cooperação Regional: é um direcionamento nacional que municípios pequenos devem trabalhar em parceria com outros municípios vizinhos, para que juntos tenham força de atratividade de demanda e possam assegurar que o visitante fique por mais tempo na região.

Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - A criação de associação de municípios do entorno de reservatórios pode ser uma instituição catalisadora de recursos financeiros e humanos para o desenvolvimento do turismo. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município não participa de nenhuma Instância de Governança Regional de Turismo e não se informa a respeito das decisões do Fórum Estadual de Turismo; - Não existem projetos de cooperação regional, compartilhados entre os municípios vizinhos; - O destino não integra nenhum roteiro regional, comercializado por uma agência.; - Não há ações para mobilizar atores do setor de turismo do destino para a importância da cooperação regional; - Há ausência de um plano de desenvolvimento turístico integrado para a região; - A cidade não participa de consórcio público ligado a projetos turísticos.

1.8Monitoramento: O acompanhamento e a criação de um sistema informação com base estatísticas permite que o planejamento estratégico de ações voltadas ao turismo seja potencializado. Não há como definir formalmente as características dos turistas que já frequentam o município, bem como uma demanda potencial por falta de registro destes estudos.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - Há Inventário Turístico, Banco de Dados e um Plano de Ação de Desenvolvimento Turístico disponibilizado para o município. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município nunca realizou uma pesquisa de demanda que gere dados relevantes para o planejamento turístico local; - Não há disponibilidade de estatísticas de nenhum tipo relacionadas à demanda turística ou a atividade turística em si; - A administração pública local não possui um setor específico de estudos que realize pesquisas estatísticas para o turismo ou outra área; - Não há instituições locais que possam realizar essas pesquisas estatísticas voltadas ao turismo; - Não há estudos ou monitoramento dos impactos econômicos, sociais, ambientais e culturais gerados pelo turismo.

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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.9 Economia Local: a base econômica do local pode interferir no desenvolvimento da atividade turística diretamente ou indiretamente. O turismo pode vir a ser uma ótima opção econômica em uma localidade, pois gera retorno financeiro e social através da sustentabilidade.

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - Assim que as Usinas (UHE Sinop e UHE Colíder) entrarem em operação, o município receberá mensalmente recursos financeiros como compensação ao impacto ambiental; - O município tem diminuído a exploração da madeira e criação de gado e tem atraído mais agricultores, o que faz a economia girar com mais eficiência; - Há uma rádio e uma emissora de televisão local que documentam e divulgam o que ocorre na região.

Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município é segue sendo muito dependente da exploração de madeira, setor que atrai cada vez mais fiscalização e abarca maiores restrições, em função de seu impacto ambiental; - O local não oferece benefícios de isenção ou redução de impostos ou taxas para as atividades características do turismo; - Não há polos industriais ou de produção significativos que movimentem a economia local, que gere um fluxo de turistas de negócios efetivo e linear.

1.10 Capacidade Empresarial: os municípios que possuem empresas de grande porte, presença de grupos empresariais e/ou investe em aproveitamento de pessoas e qualificação, são diferenciados e conseguem atrair mais empresários do turismo, bem como visitantes (inclusive para negócios).

Fatores favoráveisà expansão da atividade turística: - São promovidos cursos de capacitação na área artesanal e outras; - Empresas de agrobusinesse outras, começaram a se instalar no município.

Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município não conta com instituições que ofereçam cursos de qualificação profissional; - O município não possui parcerias com o Sistema S (SEBRAE, SESC, SENAC, SESI e SESCOOP), dentre outros, para a capacitação profissional de sua população; - Não há fomento ao empreendedorismo e tampouco um trabalho de regularização das empresas do comércio local; - Há muita irregularidade fundiária na área rural, que dificulta a instalação de algum empreendimento ou o trabalho legalizado com o turismo.

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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE

1.11 Aspectos Sociais: as condições sociais da população anfitriã refletem no desenvolvimento da atividade turística. Uma população que tem acesso à boa educação e cultura, valoriza sua cidade, trabalha em projetos, entende a importância do turismo e presta um serviço e atendimento de melhor qualidade ao visitante.

Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Os atrativos e equipamentos turísticos costumam ser usados tanto pelos visitantes, quanto pela população local. Não há uma política excludente; - Há um bom número de escolas de ensino fundamental e médio no município. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há um programa de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes; - A população local não é culturalmente participativa e não costuma se envolver na elaboração de planejamentos, audiências públicas importantes, dentre outros; - O poder público municipal enem tampouco outros atores sensibilizam os cidadãos sobre a importância da atividade turística; - A população não é consultada sobre atividades ou projetos turísticos, como no caso do projeto do pórtico de entrada da cidade.

1.13 Aspectos Culturais:uma importante matéria prima do turismo é a cultura. O município precisa valorizar sua cultura e sua história, desenvolver sua identidade. que não valoriza sua cultura e sua história, desenvolver uma identidade. Assim, sua população se empodera da atividade turística e se orgulha de suas raízes. Este é um dos fatores de encantamento dos visitantes.

Fatores favoráveis: - Há forte presença de atividade artesanal típica, que utiliza restos de madeira e ouriços de castanha do Brasil; - Existem manifestações religiosas que atraem visitantes. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município ainda não possui uma identidade cultural forte e única; - O único prédio histórico da cidade, que já abrigou a Casa do Artesanato, está fechado e em estado de conservação crítico; - Há ausência de um órgão da administração local com atribuição exclusiva de incentivar o desenvolvimento da cultura, já que a Secretaria de Cultura divide atenção e recursos com a pasta de Educação.

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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO TURISMO

É importante descrever como a gestão da atividade turística em nível público

está organizada atualmente no município, sobretudo para a contextualização e a

compreensão da situação atual do turismo local.

De acordo com orientações do Ministério do Turismo, atualmente está em

vigência a Gestão Descentralizada do Turismo no Brasil, como um direcionamento

para a estrutura organizacional pública do turismo no país. A proposta de gestão

descentralizada e compartilhada tem o intuito de formar uma rede em prol do

turismo, envolvendo o poder público nas três esferas de governo, a iniciativa privada

e o terceiro setor. Esse modelo, iniciado em 2003, foi regulamentado com a

aprovação da Lei do Turismo (Lei nº 11.771 / 2008) que instituiu o Sistema Nacional

de Turismo. Este sistema é formado por um núcleo estratégico de âmbito nacional

composto pelo Ministério do Turismo, pelo Conselho Nacional de Turismo – CNT e

pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo – Fornatur, e

por uma rede de gestão descentralizada composta pelas Instâncias de Governança

Macrorregionais, os Órgãos Estaduais de Turismo, os Fóruns e Conselhos Estaduais

de Turismo, as Instâncias de Governança Regionais, os Órgãos Municipais de

Turismo e os Colegiados Municipais de Turismo. A Figura 1 demonstra isso.

(PLANO NACIONAL DO TURISMO, 2011-2014).

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Figura 1: Estrutura Organizacional do Turismo no Brasil

Fonte: Plano Nacional do turismo, 2011-2014

Embora seja entendida como uma boa estratégia para implementação do

Plano Nacional de Turismo, ainda são necessários muitos esforços para promover a

integração entre as diferentes esferas de governo e, entre os setores público e

privado. “Do ponto de vista dos processos de gestão, compartilhar e alinhar ações

repercutem positivamente no planejamento, na articulação e na avaliação dos

resultados almejados”.(PLANO NACIONAL DO TURISMO, 2011-2014).

Para compreender os desafios, em se tratando de Mato Grosso, no ano de

2015, com a finalidade de “enxugar” a máquina e diminuir os gastos públicos, a

Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (SEDTUR), que havia sido criada através

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da Lei Complementar 36, de 11 de outubro de 1995, foi extinta. Suas funções,

programas e cargos foram remanejados para a Secretaria de Desenvolvimento

Econômico, como um departamento interno à essa Secretaria. Independentemente

das discussões, se há um retrocesso ou não, o Plano Nacional de Turismo delimita

como direcionamento organizacional, a existência de um Órgão Oficial de Turismo

na Unidade da Federação. O Estado mantém um Fórum Estadual de Turismo, que

discute periodicamente as possibilidades de desenvolvimento turístico do Mato

Grosso.

3.1 Estruturaorganizacional do turismo em Cláudia-MT

Na condução desta Política Nacional do Turismo atual, constituída pela

gestão compartilhada, onde esforços públicos, privados e da sociedade civil

organizada, unem-se para o bom desenvolvimento da atividade turística.

Trazendo para a esfera municipal ideal, existe um Órgão Municipal de

Turismo (Secretaria de Turismo) e um Colegiado Local, o Comtur (Conselho

Municipal de Turismo).

Neste sentido, os Conselhos de Turismo são os atores que devem trabalhar

no planejamento,deliberar e lutar pela viabilização de ações que corroborem com

odesenvolvimento do turismo, através da identificação dos entraves existentes e

apresentação de soluções, bem como atuar de forma a fortaleceros elos da cadeia

produtiva do turismo.

Para dar aporte econômico ao Conselho é importante criar o Fundo de

Desenvolvimento do Turismo, cuja finalidade é prover recursos à implantação de

programas e a manutenção dos serviços oficiais de turismo do município.

Já a SecretariaMunicipal de Turismo tem por finalidade o planejamento, a

articulação, a coordenação, a execução e a avaliação das políticas públicas voltadas

ao desenvolvimento sustentável do turismo no município e, de forma integrada, na

região.

A partir da tríade Conselho, Fundo e Secretaria, concebe-se o Sistema

Municipal de Turismo, que de forma integrada, tem por finalidade o desenvolvimento

das Políticas de Turismo Municipal.

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No caso de Cláudia, o turismo é uma pasta interna da Secretaria de

Desenvolvimento Econômico e Rural, tendo um Secretário de Agricultura à frente. É

subdividida em Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural,

Departamento de Fomento à Indústria, Comércio e Turismo, e Departamento de

Fomento e Incentivo ao trabalho e Emprego. O foco da gestão dessa Secretaria é a

agricultura e, por haver muitos departamentos em um único local, não há como

atender as demandas, pois faltam recursos humanos qualificados para as áreas,

bem como recursos financeiros. O resultado é uma sobrecarga do secretário que

concentra sua atuação em algumas das áreas.

Não há Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e nenhum fundo direcionado

à atividade. Não há legislação municipal sobre a temática.

Figura 2: Organograma da secretaria responsável pelo turismo de Cláudia-MT

Fonte: Elaborado por Giovana Pozzer

Observando o organogramaatual de Cláudia e, fazendo um comparativo com

as orientações do Ministério do Turismo, já é possível compreender que algumas

Departamento de

Agricultura e

Desenvolvimento

Rural

Departamento de

Fomento a

Indústria,

Comércio e

Turismo

Departamento

de Fomento e

Incentivo ao

Trabalho e

Emprego

Gabinete do

Secretário

SECRETARIA DE

DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO E RURAL

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mudanças serão necessárias para compor um órgão público que efetivamente dê o

respaldo necessário à atividade turística, que pode gerar divisas para o município.

3.2 Papéis e responsabilidades dos atores

Para que a atividade turística efetivamente se desenvolva em um município e

gere divisas, pois consegue movimentar mais de 50 setores da economia, direta ou

indiretamente, reitera-se que é preciso haver trabalho integrado do poder público,

iniciativa privada e comunidade.

Cada ator tem papel importante a ser desempenhado nesse sistema que

envolve, além de vários protagonistas, a união de muitas áreas. Essa é a

complexidade e desafio do turismo, cuja consolidação demanda a co-

responsabilização de diversos setores, conforme resumido a seguir:

Quadro 2: Fatores para o desenvolvimento do setor turístico

Fonte: Petrocchi (2002)

Observando o conceito, ficam mais explícitas e detalhadas as funções de

cada ator e, dessa forma, é possível observar o papel de cada um, conduzindo os

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trabalhos, para que seja colocado em prática este Plano de Ação. Na medida em

que os segmentos já desempenham seus papeis, o conceito é colocado em prática.

Quanto mais distante a realidade estiver dos conceitos, mais ações devem ser

desdobradas,detalhadas, até que seja atingido o que preconiza-se para cada

segmento de atores.

4. SEGMENTAÇÃO TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE CLÁUDIA - MT

Para avaliar as possibilidades e potencialidades turísticas de Cláudia, foram

analisados os recursos naturais e culturais existentes no município. Procurou-se

identificar todos os atrativos turísticos do município, realizar um diagnóstico da

atividade turística desenvolvida e organizar o que foi levantado dentro dos

segmentos do turismo.

A segmentação é uma forma de organizar o turismo para o planejamento,

gestão e mercado. Os segmentos turísticos podem ser estabelecidos a partir de

elementos de identidade da oferta e também das características da

demanda(BRASIL, 2010).

O Ministério do Turismo propõe a segmentação como uma estratégia para

estruturar, trabalhar o marketing e a comercialização dos destinos brasileiros.

Assim, para que a segmentação do turismo seja efetiva, é necessário

conhecer profundamente as características do destino: a oferta (atrativos,

infraestrutura, serviços e produtos turísticos) e a demanda (as especificidades dos

grupos de turistas que já o visitam ou que virão a visitá-lo). Ou seja, quem entende

melhor os desejos da demanda e promove a qualificação ou aperfeiçoamento de

seus destinos e roteiros com base nesse perfil, terá mais facilidade de inserção,

posicionamento ou reposicionamento no mercado(BRASIL, 2010).

Por esse motivo, a apresentação dos atrativos é organizada em segmentos.

Mas, como o município não tem o turismo estabelecido e nenhum tipo de estudo da

demanda, a segmentação foi feita com base na oferta de seus recursos turísticos.

O que se constata é que o município é rico em potencialidades, ou seja, em

atrativos turísticos. Isso significa que os pontos identificados, em sua maioria, não

estão prontos para serem classificados como produtos turísticos, porque para isso,

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esses atrativos necessitariam da agregação de infraestrutura e serviços para atender

os turistas.

Depois dos estudos, concluiu-se que alguns segmentos turísticos se

destacam em Cláudia, sendo estes: Turismo de Negócios, Turismo de Eventos,

Turismo de Pesca e Turismo Cultural. Aparecem em menor escala de importância, o

Turismo Religioso, Ecoturismo, Turismo de Aventura e Turismo Esportivo.

Além desses segmentos, depois da construção do lago da Usina, poderão ser

trabalhados os segmentos de Turismo Náutico e, de Turismo Sol e Praia. Soma-se a

isso, o fato de que o município é bastante vasto em território e possui muitas

comunidades e assentamentos. Nesses locais há muitos agricultores familiares e

artesãos. Algumas dessas famílias estão organizadas em associações que utilizam o

Centro de Múltiplo uso Vó Gutjahr para expor e vender seus produtos, no entanto,

poderia ser trabalhado um roteiro de Turismo Rural nessas propriedades, gerando

uma complementação de renda à esses pequenos agricultores.

Para fins de compreensão optou-se por discriminar abaixo os conceitos dos

segmentos mencionados, baseados em BRASIL (2010):

Turismo de Pesca:“compreende as atividades turísticas decorrentes da

prática da pesca amadora, ou seja, atividade praticada com a finalidade de lazer,

turismo ou desporto, sem finalidade comercial”.

Ecoturismo:“é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma

sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a

formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente,

promovendo o bem-estar das populações”. Assim, o ecoturismo pode ser entendido

como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza,

comprometidas com a conservação e a educação ambiental.

Turismo de Aventura: “compreende os movimentos turísticos decorrentes da

prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não-competitivo”. São

exemplos o arvorismo, rapel, tirolesa, rafting, mergulho, etc.

Turismo Religioso: é todo aquele tem como motivação fundamental a fé e

está ligado aos templos ou igrejas e também aos acontecimentos religiosos. A fé tem

o poder de movimentar multidões.

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Turismo de Negócios & Eventos:"compreende o conjunto de atividades

turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo,

institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social".

Turismo Sol e Praia:“constitui-se das atividades turísticas relacionadas à

recreação, entretenimento ou descanso em praias (praias naturais – marítimas,

fluviais, lacustres e as artificiais), em função da presença conjunta de água, sol e

calor”.

Turismo Náutico:"caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas

como finalidade da movimentação turística. Pode ocorrer em lagoas, rios, represas,

lagos ou no mar e envolve também, as atividades de cruzeiros (marítimos ou

fluviais)”.

Turismo Cultural:"compreende as atividades turísticas relacionadas à

vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e

dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da

cultura".

Turismo de Esportes:"compreende as atividades turísticas decorrentes da

prática, envolvimento ou observação de modalidades esportivas".

Turismo Rural:"envolve o conjunto das atividades turísticas desenvolvidas no

meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a

produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da

comunidade".

Para exemplificar a relação entre os atrativos e a segmentação elaborou-se

o quadro abaixo, com a ressalva de que esse conteúdo encontra-se detalhado no

Inventário Turístico. Para cada segmento, foram relacionados somente os principais

atrativos onde esse segmento poderia ser desenvolvido. É possível observar que

alguns atrativos aparecem em vários segmentos. Por exemplo, no Rio Teles Pires é

possível praticar pelo menos quatro modalidades turísticas, sendo os segmentos de

Turismo de Pesca (rio rico em peixes), Náutico (rio propício à navegação), Turismo

de Aventura (possível realizar descida de caiaque ou boiacross, por exemplo) e/ou

Ecoturismo (passeio guiado, recolhendo resíduos sólidos das suasmargens e

observando a natureza).

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Quadro 3: Atrativos e a segmentação turística de Cláudia-MT

SEGMENTOS ATRATIVOS PRINCIPAIS OU POTENCIAIS

Turismo de Negócios Madeireiras, agropecuária.

Turismo de Eventos ExpoCláudia, Festival da Canção, Motocross-Paniku's, Festa da Colheita, Aniversário do Município e Corrida da Independência.

Turismo de Pesca Rio Teles Pires, Rio Azul e Rio Tartaruga.

Turismo Religioso Procissão de Corpus Christi, Carreata de Nossa Senhora da Glória, Procissão de Sexta Feira Santa, Procissão de Domingo de Ramos, Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora da Glória, Festa da Padroeira de Nossa Senhora Aparecida e Matriz Nossa Senhora da Glória, entre outras igrejas.

Turismo Cultural Artesanato local.

Turismo Rural Comunidades e assentamentos que possuem pequenos agricultores familiares.

Turismo de Esportes Estádio Municipal, Ginásio de Poliesportivo Carlos Gomes Bezerra (Bezerrão), Campo de Futebol Sete Society José Vieceli e Panikus Moto Clube.

Turismo Náutico Rio Teles Pires, Rio Azul e Rio Tartaruga.

Turismo Sol e Praia Fazenda do Corá, Boate Azul/Fazenda Esperança/ Canozo.

Turismo de Aventura Rio Teles Pires, Rio Azul, Rio Tartaruga, Ribeirão Leda, Rio Tatu, Lago e Prainha do Corá, Parque Florestal Viriato Correia da Costa, Sexta Parte.

Ecoturismo Chácara Arara Azul; Sitio do Zé Ferreira,Sitio do Mofó, Sitio o Boi Não Berra, Sitio da Brigite, Parque Florestal Viriato Correia da Costa e rios (Rio Teles Pires, Rio Azul e Tartaruga).

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

Cada segmento e seus atrativos são desdobrados de uma maneira,

considerando a realidade local e as especificidades ambientais, sociais e culturais

envolvidas. Então, por exemplo, para transformar o Parque Florestal Municipal em

um produto que respeite a legislação ambiental, é preciso elaborar um projeto. No

planejamento devem-se considerar quais infraestruturas e serviços são necessários

na área, respeitando o que já foi especificado acima. Caso se decida que o Lago

Corá, que fica no Parque, seja utilizado para banho, precisa-se criar regras de uso;

disponibilizar um guarda vidas no local, principalmente nos finais de semana e

feriados; é essencial fazer quiosques para sombra e para as pessoas se sentarem

no entorno; fazer pontes para atravessar o lago; delimitações e sinalizações de

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segurança dentro e fora daágua. Nas adjacências, poderia ser feita uma pista de

caminhada, bem como estruturar trilhas no interior do Parque que sejam sinalizadas

e tenham placas identificando os tipos de árvores, para um trabalho de educação

ambiental. Também precisaria cercar a área e fazer um estudo de capacidade de

carga, para que o local receba somente a quantidade de pessoas possíveis,

considerando o impacto ambiental da visitação. A grande erosão existente, deve ser

recuperada, pois representa um alto risco aos visitantes, ou seja, é preciso resolver

o problema do escoamento de águas pluviais. Essas são as ações básicas, somente

para um atrativo. A partir daí é possível praticar no local o Ecoturismo, o Turismo de

Aventura, o Turismo Sol e Praia e até mesmo o de Eventos, caso o poder público

queira utilizar o local para comemorar ocasiões especiais.

Não cabe ao Plano de Ação Municipal essa tarefa de detalhar as ações

necessárias e quais são os segmentos a serem trabalhados em cada atrativo.

Caberá ao município em conjunto ao Comtur, trade turístico e comunidade a tarefa

de elaborar projetos para transformar cada atrativo em produto turístico, de acordo

com o perfil e a demanda local.

Diante do que foi citado acima e das interpretações e dados da oferta

turística, observa-se que cada segmento proposto a ser trabalhado, encontra-se em

estágio diferente de desenvolvimento relativo ao turismo. Diante disso, trabalhou-se

uma classificação, conforme o nível de desenvolvimento desses segmentos

turísticos. Essa análise foi realizada para compor o planejamento visando a

proposição das ações. (PLANO MUNICIPAL DE TURISMO PIRENÓPOLIS-GOIÁS,

2012-2016). Consideram-se os seguintes descritivos para cada nível:

* Desenvolver: apresenta potencialidade turística para o mercado, ainda sem

estruturação, com deficiência de recursos humanos, equipamentos e infraestrutura.

* Qualificar: possui estrutura turística para atender ao mercado, mas ainda

apresenta necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados aos turistas,

bem como de capacitação de pessoal e qualificação de equipamentos.

* Qualificar e Promover: apresenta produtos(s) estruturados(s) e

qualificados(s), aptos(s) para promoção e comercialização no mercado, mas com

vistas à necessidade de qualificação constante.

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Quadro 4: Segmento x tipo de demanda e estágio de desenvolvimento

SEGMENTO DEMANDA ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO PEIXOTO

Turismo de Negócios Demanda efetiva Qualificar e Promover

Turismo de Eventos Demanda efetiva Qualificar e Promover

Turismo de Pesca Demanda efetiva Qualificar

Turismo Cultural Demanda potencial Qualificar

Turismo Religioso Demanda efetiva Qualificar

Ecoturismo Demanda potencial Desenvolver

Turismo de Aventura Demanda potencial Desenvolver

Turismo Esportivo Demanda potencial Qualificar

Turismo Sol e Praia Demanda potencial Desenvolver

Turismo Náutico Demanda potencial Desenvolver

Turismo Rural Demanda potencial Desenvolver

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

Portanto, é necessário maior esforço de adequação do destino para captar as

demandas potenciais dos segmentos de Turismo Cultural, Ecoturismo, Turismo de

Aventura, Turismo Esportivo, Turismo Sol e Praia, Turismo Náutico e Turismo Rural,

que são capazes de minimizar a sazonalidade do turismo e trazer divisas para o

município, sendo necessário aproveitar melhor a demanda efetiva, ou seja, a

demanda já existente e recorrente no local.

Percebe-se que todos os segmentos precisam ser mais bem trabalhados,

enfatizando principalmente a adequação dos atrativos turísticos em produtos para

que possam atender com qualidade essa demanda.

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5. ANÁLISE SWOT DE CLÁUDIA - MT

A matriz SWOT, também dita análise, foi desenvolvida na década de 60 na

Universidade de Stanford e, rapidamente, se transformou num exercício/método

utilizado por todas as principais empresas do mundo na formulação de suas

estratégias.

“Todo o planejamento, para definir uma previsão de futuro, deve basear-se na

identificação e análise das oportunidades e das ameaças existentes, assim como

numa avaliação de seus pontos fortes. Os pontos fortes serão exploradosem

benefício da sociedade. Os pontos fracos servirão para conhecer limitações,a fim de

superá-las”.(BRASIL, 2007).

SWOTé uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses(Fraquezas),

Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Por essa razão, o exercício

também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português.

I) Forças ou Pontos Fortes:

São elementos internos que trazem benefícios para o negócio. Uma outra

maneira de pensar sobre isso, é imaginar os elementos que estão sob o controle do

município, ou seja, consegue-se decidir se mantém ou não a situação.

II) Fraquezas ou Pontos Fracos:

As fraquezas são elementos internos que atrapalham o negócio. São aquelas

características sob controle, mas que não ajudam na realização da missão. O

interessante é buscar ações para mitigar essas fraquezas.

III) Oportunidades:

São situações externas ao município que podem acontecer e afetar

positivamente no negócio. Estes fenômenos normalmente estão fora do controle do

município, mas existe uma chance deles acontecerem e, embora estejam fora do

controle do município, deve-se haver uma preparação mínima para caso venha a

ocorrer.

IV) Ameaças:

Por fim, as ameaças são situações externas ao município, que podem

atrapalhar o negócio. Estão fora do controle do município e podem acontecer.

Para elaborar a Matriz SWOT foi realizada uma dinâmica na primeira

atividade de capacitação no município. Todos os participantes deram sua opinião e

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cada ponto foi discutido. Chegou-se no consenso apresentado no quadro a seguir,

reiterando que o resultado foi totalmente participativo.

Para facilitar a compreensão, o quadro foi organizado para que os assuntos

correlatos estejam agrupados em temáticas, adotando a numeração já utilizada no

Quadro 1.

Quadro 5: Matriz SWOT de Cláudia - MT

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 1.1 Infraestrutura

Bom fornecimento de energia.

Bom sinal de internet.

Boa prestação de serviços de saúde básica (clínica geral).

Boa qualidade de água potável. 1.2 Acesso

Boas condições.

Localização geográfica boa, próxima a um grande centro com aeroporto, Sinop.

1.3 Atrativos Turísticos

Há muitos atrativos naturais.

Eventos. 1.9 Economia Local

Agricultura forte.

Terra fértil. 1.11 Aspectos Sociais

População receptiva.

O sistema educacional é bom. 1.12 Aspectos Ambientais

Potencial hídrico grande.

Clima estável.

Topografia plana, favorece a agricultura. 1.13 Aspectos Culturais

Artesãos talentosos.

1.1 Infraestrutura

Não há saúde especializada (médicos especialistas).

Há pouca sinalização na área urbana, rural e especialmente, turística.

Falta de calçamento na cidade,

Segurança precária (poucos policiais e estrutura deficitária).

1.9 Economia Local

Falta de diversificação do setor industrial.

1.11 Aspectos Sociais

Baixa qualificação da mão de obra.

Falta de instituições de ensino superior.

Falta de mobilização entre artesãos e outras categorias.

1.13 Aspectos Culturais

Baixa valorização da cultura local.

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

1.1 Infraestrutura Geral

Implantação da UHE Colíder e UHE Sinop.

1.2 Acesso

Melhoria da Logística de Transporte na BR 163.

Asfaltamento da MT 423, trecho União do Sul/Cláudia.

1.10 Capacidade Empresarial

Usina de Álcool. Implantação de uma Unidade de

Recebimento de Grãos da C-Vale.

1.1 Infraestrutura Geral

Falta de Segurança no Estado. Presídio localiza-se em Sinop.

1.9 Economia Local

Influência do Mercado Financeiro Internacional.

1.12 Aspectos Ambientais

Restrições Ambientais.

Fonte: Elaborado por Giovana Pozzer, 2014

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6. EIXOS ESTRUTURANTES TEMÁTICOS

Para organizar este Plano de Ação, foram definidas temáticas e inseridas as

ações propostas. Estas temáticas são estruturantes e balizadoras desse

planejamento.

6.1 Missão, visão e objetivos estratégicos

A Missão tem a finalidade de expressar a razão de ser desse Plano, motivo

de sua elaboração e quem irá beneficiar.

Missão:

Proporcionar aumento de qualidade de vida e renda aos moradores, bem

como preservação do patrimônio cultural e natural através do desenvolvimento do

turismo sustentável em suas três dimensões – ambiental, econômica e social.

Já a Visão expressa onde se pretende chegar, como um cenário turístico,

neste caso.

Visão:

Desenvolver uma cultura turística sustentável, tornando-se um dos destinos

mais famosos do Mato Grosso.

Objetivos estratégicos:

* Sensibilizar a sociedade local para a compreensão do fenômeno turístico e

sua capacidade de impactar o meio de forma positiva, gerar emprego e renda ao

município.

* Formatar, ordenar e sistematizar a oferta turística local disponibilizando ao

mercado os produtos constituídos.

* Desenvolver parcerias públicoprivada e a comunidade, entre os diversos

segmentos setoriais, em prol do desenvolvimento turístico local.

* Fomentar a preservação, a valorização do meio ambiente e da cultura local

com sustentabilidade, por meio do turismo.

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6.2 Eixos estruturantes temáticos

Cada eixo temático estruturante norteará a organização das ações. O eixo

temático orienta o planejamento de um determinado trabalho, funcionando como um

suporte ou guia. Definir o eixo temático significa limitar e organizar os conteúdos

englobados pelo assunto principal, não dando espaço para a dispersão.

O sentido figurado do termo “eixo” é “ideia principal”, neste caso, a essência

do tema a ser tratado. Através do eixo temático, são definidos os parâmetros a

serem seguidos na estruturação de um tema.

1. Gestão, políticas públicas e parcerias: contempla fomento a projetos

turísticos; captação de recursos para projetos turísticos; organização institucional

para o desenvolvimento do turismo local; fomento ao associativismo, cooperativismo

e empreendedorismo; estabelecimento de políticas públicas; criação de leis, entre

outros.

2. Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade: incluem ações

que tratem de cidadania; uso dos atrativos pela população local; sensibilização e

participação da população na atividade turística; trabalhos educacionais, entre

outros.

3. Estruturação e formatação da oferta turística: aborda temáticas de

infraestrutura turística; sinalização turística; pesquisas de demanda; estruturação de

atrativos naturais e culturais, entre outros.

4. Qualificação dos serviços e profissionais do turismo: contempla ações de

capacitações de empreendedores; treinamento para o trade turístico; aplicação de

legislação; incentivos, entre outros.

5. Preservação e valorização da cultura e do meio ambiente: prevê ações de

educação ambiental; sustentabilidade; legislação ambiental; preservação do meio

ambiente do município; unidades de conservação; atividades poluidoras, entre

outros.

6. Promoção e comercialização do destino: contempla ações de marketing;

promoção do destino; construção de imagem; página na internet; participação em

feiras e eventos, entre outros.

7. Infraestrutura básica de apoio ao turismo: incluem ações de melhoria no

saneamento básico; prestação de serviços de energia elétrica, água, coleta e

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destinação de resíduos, além da construção de locais necessários para o

desenvolvimento da atividade.

Depois de apresentados quais eixos temáticos serão trabalhados, abaixo são

apresentadas as ações organizadas em cada temática, adotando-se a metodologia

5W2H.

7. PLANO DE AÇÃO

Para trabalhar o Plano de Ação efetivamente,adotou-se a metodologia 5W2H.

O 5W2H é uma ferramenta para elaboração de planos de ação que há

tempos tem sido muito utilizada em Gestão de Projetos, Análise de Negócios,

Elaboração de Planos de Negócio, Planejamento Estratégico, dentre outros. De

origem atribuída a diferentes autores, vai desde os trabalhos de Alan G. Robinson,

RudyardKipling, Marco Fábio Quintiliano até Aristóteles, essa ferramenta baseia-se

na elaboração de um questionário formado por sete perguntas.

Os “Ws” e os “Hs” são derivados das iniciais de palavras interrogativas em

inglês (what, why, who, where, when, how e howmuch). As perguntas são: o que

(what) deve ser feito?;por que (why) deve ser implementado?; quem (who) é o

responsável pela ação?; onde (where) deve ser executado?; quando (when) deve

ser implementado?; como (how) deve ser conduzido? e quanto (howmuch) vai custar

a implementação?

No entanto, verificou-se que nesse caso duas questões não são tão

relevantes, quais sejam: “onde” e “quanto”, já que no primeiro caso há pouca

variação desse quesito e no segundo caso, porque não é possível estimar valores

dessas ações. Ainda assim, não haverá perda conceitual ou prejuízo para a

qualidade do trabalho.

É necessário esclarecer que optou-se por trabalhar no item “quando” com a

definição de curto, médio ou longo prazo, em função da dificuldade da construção de

um cronograma. Portanto, para fins de organização, fica estabelecido que: o curto

prazo será de no máximo1 ano; médio prazo: de 1 à 5 anos; longo prazo: acima de 5

anos.

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No item “quem”sãoutilizados os termos poder público, entendendo ser a

Prefeitura Municipal e a Secretaria responsável; iniciativa privada, entendendo ser os

empresários do setor e outros envolvidos indiretamente; comunidade, entendendo

ser a população de forma geral, sendo mencionado o Comtur (ainda não criado

nesse município) e parcerias (discriminando de quais parceiros será a atribuição).

Cada quadro aponta as ações e seus desdobramentos dentro de cada eixo

temático.

O anexo 1 apresenta um resumo dos serviços de apoio ao turismo, que

constam no banco de dados elaborado para dar subsídio ao inventário de turismo e

ao plano de ação de desenvolvimento do turismo.

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Quadro 6: Eixo Estruturante 1: Gestão, políticas públicas e parcerias

AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

1.1 Instituir um Comtur (Conselho Municipal de Turismo)

Poder Público Porque sem o Conselho e com a atual estrutura organizacional, não haverá como colocar em prática o Plano de Ações. O Comtur é que coordena, incentiva e promove o Turismo no município. Essa ação tem caráter de urgência.

- Convidar os atores interessados e envolvidos com o turismo para uma plenária; - Definir a indicação de um representante de vários órgãos e setores (um representante dos hotéis da cidade, um dos restaurantes, etc); - Criar uma lei municipal de criação do Comtur; - Elaborar Regimento Interno; - Realizar reuniões periódicas e discutir o turismo municipal.

Curto

1.2 Criar um Fundo Municipal de Turismo

Poder Público e Comtur

São necessários recursos para desenvolver e implantar projetos turísticos e para que o Conselho consiga colocar ações em prática, inclusive de manutenção de serviços de turismo no município.

- Realizar reunião do Comtur; - Criar a lei do Fundo Municipal; - Cobrar o depósito do fundo, sendo esta atribuição do Comtur.

Curto

1.3 Realizar capacitação interna de turismo

Poder Público Os envolvidos com a área de turismo não tem formação na mesma e desconhecem o potencial da atividade. Para que se envolvam efetivamente e possam contribuir, é importante que haja um curso abrangente.

- Listar todos os envolvidos com o turismo direta e indiretamente, para serem capacitados; - Contratar uma Instituição para ministrar um curso; - Formatar e executar curso,adaptando-se à disponibilidade dos envolvidos.

Curto

1.4 Participar ou se informar das decisões do Fórum estadual de Turismo

Poder Público e Comtur

É necessário que o município se envolva mais no turismo do Mato Grosso, compreendendo os direcionamentos estaduais e buscando rede de contatos.

- Entrar em contato com o diretor do Fórum e/ou seus conselheiros; - Garantir a participação de representantes do município em reuniões; - Obter informação de como podem participar das reuniões.

1.5 Reativar a Associação AFA (Artesãos da Floresta Amazônica)

Poder Público, Comtur e artesãos

O município possui um diferencial que são artesãos talentosos. Muito porque Cláudia investe em cursos de capacitação de artesanato. No entanto, todos estão trabalhando de forma independente, a maioria em

- Promover campanha junto aos artesãos, sobre a importância do associativismo para o desenvolvimento do setor; - Criar selo/bandeirola para identificar o artesanato local de qualidade; - Reativar a entidade;

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

suas casas, tendo menos retorno financeiro do que poderiam.

- Garantir um representante dos artesãos no Comtur.

1.6 Incentivar o Associativismo das classes no município

Poder Público e Comtur

É importante trabalhar o associativismo num município pequeno onde todos precisam trabalhar como parceiros e não como concorrentes para terem um crescimento mais rápido e efetivo.

- Elaborar cadastro municipal das associações e entidades culturais e torná-lo público; - Incentivar a criação de umaassociação,ou outra forma de organização,de proprietários de atrativos turísticos.

Médio

1.7 Compor e fomentar a institucionalização de uma Instância de Governança Regional

Poder Público e Comtur

O Ministério do Turismo atualmente trabalha focado no Programa de Regionalização do Turismo. Para que Cláudia consiga alçar voos maiores e conseguir mais recursos, precisa integrar uma Instância e trabalhar um Roteiro Turístico Integrado.

- Pesquisar se há alguma Instância de Governança já estabelecida na região que teria o interesse de agregar Cláudia ou formar uma Instância em parceria com os municípios atingidos pela UHE Colíder e UHE Sinop.

Médio

1.8 Estruturar a segurança pública local para ações diferenciadas no caso de grandes fluxos de visitantes.

Poder Público e Polícias

Se Cláudia pretende trabalhar mais eventos e maior atração e visitantes, precisa ser capaz de oferecer segurança a todos. Para isso é importante começar a traçar um planejamento.

- Pesquisar como outros municípios trabalham com situações análogas; - Criar um modelo de plano para atender o município de Cláudia, no caso de grandes fluxos de visitantes; - Treinar os policiais para atuar neste tema.

Longo

1.9 Criar lei das calçadas e manutenção de terrenos baldios.

Poder Público e Comtur

Para que um município consiga desenvolver o turismo, precisa se preocupar com sua imagem. Casas com calçadas esburacadas ou sem, terrenos com vegetação alta e lixo, dão uma impressão de abandono, desleixo e inoperância do poder público.

- Reunir os vereadores e propor que elaboremrespectiva lei municipal; - Avaliar as possibilidades de incentivo ao morador e para pessoas de baixa renda; - Estabelecer prazos e multas no caso do não cumprimento; - Atentar ao fato de que a lei de acessibilidade já aponta a necessidade de vias adequadas.

Médio

1.10 Implantar atendimento de emergência na área de saúde durante finais de semana, feriados e horários noturnos.

Poder Público (Secretaria de

Saúde)

Assim que o município tiver um fluxo turístico mais regular, precisará de atendimento aos finais de semana e feriados. Como muitos atrativos são em meio natural, há perigo eminente de acidentes.

- Preparar um planejamento para atender emergências em sistema de plantão; - Deixar sempre bem estruturada uma ambulância UTI para casos de remoção rápida para Sinop.

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

1.11 Fiscalizar as ocupações irregulares que estão às margens dos rios e afluentes.

Poder Público em parceria com SEMA, IBAMA e outros, além do Ministério Público.

Há muita irregularidade fundiária no município e muita ocupação irregular na beira dos rios (com destruição de mata ciliar), ocupação de área de preservação permanente. É preciso coibir antes de se estabelecer.

- Realizar um estudo dessas áreas. - Orientar os proprietários e criar uma ação de conscientização para a regularização. - Tomar medidas cabíveis em cada caso, de acordo com legislação brasileira.

Longo

1.12 Monitorar periodicamente o plano de turismo e revisá-lo a cada três anos.

Poder Público e Comtur

O Plano deve ser revisado periodicamente, pontuando as fases em que está cada ação. Assim o documento ficará sempre atualizado.

- Realizar o acompanhamento do Plano, tecer discussões e atualizá-lo.

Médio

1.13 Atualizar o Inventário Turístico e o Banco de Dados a cada dois anos.

Poder Público e Comtur

O Inventário Turístico e o Banco de Dados precisam ser alimentados para que todas as alterações sejam acrescentadas, mantendo os documentos sempre atuais, evitando a necessidade do retrabalho e de novos gastos com essa ação.

- Em reunião discriminar os membros que serão responsáveis por isso; - Todos os membros devem informar sobre qualquer mudança em atrativos ou empreendimentos; - Fazer a atualização e divulgação.

Médio

1.14 Realizar pesquisas e garantir que os resultados das pesquisas sejam amplamente divulgados entre os organismos públicos, empresariais e comunidade interessada.

Poder Público, Comtur e

Associações.

O município não tem nenhum estudo a respeito do perfil de sua demanda e por isso não consegue aproveitá-la da melhor forma e não consegue identificar suas reais necessidades. Sem essa informação, perde-se qualidade no planejamento estratégico do desenvolvimento turístico do município.

- Elaborar um formulário de pesquisa para ser aplicado nos eventos do município, principalmente nos maiores; - Desenvolver uma ficha padrão para os hotéis preencherem de seus hóspedes e entregarem ao Comtur mensalmente; - Tabular essas informações e discutir ações de acordo com a demanda.

Médio

1.15 Pesquisar e captar possíveis linhas de crédito para o desenvolvimento do turismo local e regional

Comtur Oferecer a cadeia produtiva do turismo local possibilidades de financiamento.Como o assunto é mais técnico, pode-se até contratar uma consultoria para estudar essas possibilidades e direcionar o Comtur nesse sentido.

- Pesquisar as linhas de crédito existentes para poder público e para iniciativa privada; - Contratar uma instituição para tal, caso o Comtur entenda que não tem possibilidades de fazê-lo; - Estudar as formas de aproveitar esses recursos e como fazê-lo; - Divulgar e potencializar os órgãos e empresários na captação esses recursos.

Médio

1.16 Propor ao Poder Público e Possibilitar o incremento ao turismo - Estudar uma forma de incentivar empresários Médio

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

legislativo a criação de uma lei de incentivo à atividade turística.

Comtur por meio de legislação específica.

e empreendedores a investir no turismo; - Propor isenção fiscal ou outra forma, para instalação de equipamentos turísticos.

Quadro 7: Eixo estruturante 2: Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade

AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/

WHEN) 2.1 Montar nos eventos municipais tendas com artesanato local e exposição da história local.

Poder Público, Comtur e Associações

Porque seria importante que a população local conhecesse o potencial de seu município. Sem conhecimento, não há valorização.

- Obter uma tenda maior onde em todos os eventos principais fosse montada para exposição de arte, cultura e história; - Obter espaço nessa tenda para que os artesãos comercializem seus produtos, inclusive souvenirs; - Oferecer o espaço gratuitamente aos artesãos.

Curto

2.2 Fazer ações de conscientização nas escolas e instituições.

Poder Público, Comtur e Associações

Criar um programa - Envolver a educação ambiental formal, por meio das escolas nas em campanhas; - Criar eixos temáticos no plano político pedagógico das escolas para pesquisar histórica do local, com os alunos.

Curto

2.3 Promover passeios turísticos com a população local, principalmente com os alunos.

Poder Público, Comtur e Parceiros

É importante que a população local conheça seu município e suas potencialidades para que divulguem e passem a divulgá-lo de maneira positiva.

- Utilizar um ônibus escolar ou ônibus de parceiros para visitar alguns atrativos turísticos do município, com um guia turístico. - Propiciar atividades educativas e passar o contexto histórico do local, durante a atividade.

Médio

2.4 Trabalhar a sensibilização da comunidade para a

Poder Público, Comtur A lei de acessibilidade já está em vigência e poucos empreendimentos e até mesmo locais públicos

- Fiscalizar e orientar os empreendedores para que façam as adequações das instalações físicas.

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/

WHEN) importância do cumprimento da lei de acessibilidade

cumprem a mesma. As calçadas não tem pontos rebaixados e há buracos e falta de sinalização adequada de solo.

2.5 Fomentar o envolvimento das cooperativas, associações, igrejas, mídias, empresários e associações de bairro nos projetos da área de turismo

Comtur O turismo é uma atividade que engloba diversos setores operando em consonância para que dê resultado. Portanto, as pessoas precisam conseguir trabalhar algumas ações e projetos juntos, para que o resultado seja maior para todos.

- Propor projeto ou ação para que todos planejem e atuemcolaborativamente; - Coordenar o projeto para sua efetivação; - Divulgaresta ação, em massa; - Conscientizar a população.

Longo

Quadro 8: Eixo estruturante 3: Estruturação e formatação da oferta turística

AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/ WHEN)

3.1 Elaborar um Roteiro de Turismo Rural nos assentamentos e comunidades.

Poder Público, Comtur

O município tem várias comunidades e assentamentos com agricultores familiares que poderiam ter no turismo um complemento de renda.

- Reunir representantes dessas comunidades para reunião; - Reunir as associações que existem de pequenos agricultores; - Fazer parceria com sistema S ou análogos para que desenvolva um programa de qualificação da oferta dos produtos; - Formar um roteiro com os interessados que queiram, inclusive, começar a trabalhar hospedagem em suas próprias residências.

Médio

3.2 Estruturar o Parque Florestal Municipal

Poder Público Há um projeto da ONG GAPA bem como outro do poder público. O fato

- Resolver o problema de escoamento de água pluvial que existe para cessar

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/ WHEN)

é que não dá para continuar a deixar o Parque no abandono sendo consumido por uma voçoroca.

o aumento da erosão; - Recuperar a área degradada; - Criar programas de educação ambiental com soluções práticas simples, para iniciar uma visitação mais efetiva e conscientização ambiental; - Construir infraestrutura e estabelecer regras de uso.

3.3 Explorar, incentivar e trazer eventos de rally de motos

Poder Público, Comtur, além do

presidente do Panikus

O terreno do município é naturalmente propício para isso, e os investimentos em estrutura seriam baixos.

- Estudar o Circuito de Motocross e suas exigências; - Fazer as adequações necessárias; - Captar esse evento para outros locais da região.

Médio

3.4 Criar uma Casa da Cultura no prédio do antigo Hotel ou outro

Poder Público, Comtur, AFA e

parceiros

O único prédio histórico que restou na cidade foi o antigo Hotel das Castanheiras. Seria importante sua restauração e utilização como Casa da Cultura, pois o município não dispõe de nenhum lugar para enaltecer a história e a cultura. Poderia funcionar ali também a Casa do Artesanato e o CAT.

- Discutir se o prédio seria doado ou comprado pela Prefeitura ou se uma réplica seria construída em outro local; - Elaborar projeto de restauração ou construção; - Captar recursos; - Elaborar um Regimento Interno de funcionamento, prevendo inclusive como seria a captação de recursos para manutenção mensal do local (seria importante que o próprio local arcasse com seus custos, recebendo no máximo pequenos subsídios).

Médio

3.5 Utilizar o quiosque da praça como local de venda de produtos caseiros, artesanato e exposições.

Poder Público, Comtur, AFA e

parceiros

Enquanto não há a Casa da Cultura, seria importante disponibilizar um local para tal. O quiosque da Praça Central seria muito mais útil, se fosse um local de venda de artesanatos, produtos de agricultura familiar (como compotas) e o próprio CAT.

- Discutir a alternativa para a mudança da atual locatária (possui uma lanchonete) do local; - Elaborar um projeto e regimento interno; - Discutir a utilização do local, criar as regras e registrar; - Criar sistema de revezamento para cuidar e atender no local (cada turno

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/ WHEN)

ou dia, um artesão ou produtor, ou algo correlato).

3.6 Criar um CAT (Centro de Atendimento ao Turista)

Poder Público e Comtur

É importante em qualquer município preocupado em desenvolver o turismo que haja um local para prestar informações e ser a ponte entre o visitante e um proprietário de atrativo.

- Estruturar o atendimento. Em função a dificuldade de manter alguém somente para essa função, o CAT deve funcionar junto ao Quiosque da Praça (Casa da Cultura provisória); - Capacitar as pessoas que trabalharão no local para desempenhar sua função; - Disponibilizar material como mapas, folders, vídeos, dentre outros, para apresentação aos visitantes.

Curto

3.7 Elaborar um projeto específico de gestão da qualidade para as empresas do trade (hotéis, bares e restaurantes)

Comtur e Parceiro (SEBRAE)

Os empreendimentos do município oferecem uma prestação de serviços ruim e amadora em muitos pontos.

- Profissionalizar efetivamente os prestadores de serviços, garantindo sua participação em Programa estruturado de capacitação, contendo a gestão da qualidade; - Oferecer Curso de Atendimento ao Cliente.

Médio

3.8 Melhorar a sinalização em toda a cidade (nomes de ruas) e vias de acesso, implantando inclusive sinalização turística.

Poder Público, Comtur e Iniciativa

Privada

O visitante precisa conseguir se deslocar facilmente. Mesmo o município sendo pequeno há poucas placas indicando o nome das ruas e a maioria dos prédios está sem o número.

- Organizar a numeração das casas; - Promover parceria, por exemplo,o comércio local pode fazer as placas com nomes das ruas;Solicitar apoio financeiro para que parte da placa contenha o nome da rua e parte, propaganda do comércio.

Médio

3.9 Criar um Calendário de Eventos Religiosos e de um Roteiro Religioso de Cláudia

Comtur, Paróquia e Igrejas

A cidade possui uma bela Matriz e muitas capelas. Promove vários eventos religiosos, mas a divulgação destes tem sido pouco abrangente. Esse segmento tem o potencial de ser grande.

- Realizar uma reunião com o padre e com demais pastores locais; - Organizar um Calendário Anual Religioso e divulgar no site do município ao lado do outro Calendário de Eventos Comum.

Médio

3.10 Construir um Centro de Eventos

Poder Público e Comtur

Apostar na captação de eventos, como pequenos Congressos e Seminários, diminuem a

- Estruturar um local (como sala ou auditório), na construção do centro de eventos, em que possam ser feitos

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/ WHEN)

sazonalidade do turismo e mantém o comércio local aquecido. Cláudia se beneficia nesse caso da proximidade com Sinop.

congressos, seminários, pequenas exposições, além de eventos locais tradicionais; - Captar esses eventos, por meio do Comtur, selecionando uma comissão para tal; - Garantir o bom andamento do evento.

3.11 Estimular a abertura de uma Agência de Viagens no município que trabalhe também o receptivo

Comtur Quando o município não tem uma agência de viagens que trabalhe também o receptivo, fica para o poder público a tarefa de receber os visitantes, mas a prefeitura tem horário de funcionamento restrito e profissionais ocupados, em outras funções.

- Criar em todos os materiais de divulgação, telefone e site para a informação do turista. Importante que a peça publicitária seja completa e o site, bem estruturado; - Buscar quem possa trabalhar e organizar esse receptivo, mas que não dependa financeiramente somente dessa atividade a princípio, como um complemento de renda, de forma que poderia ter estruturado e atender conforme a demanda; - Criar a demanda e divulgar a existência do serviço nos empreendimentos da cidade e de Sinop.

Médio

3.12 Trabalhar um Roteiro Turístico Regional

Poder público e Comtur

Atualmente o Programa de maior impacto do Ministério do Turismo é o de Regionalização do Turismo, que propõe que municípios trabalhem de forma integrada desenvolvendo uma Rota Turística.

- Formar a Instância de Governança Regional com os municípios parceiros; - Definir o que seria trabalhado em cada destino; - Estruturar os produtos turísticos; - Formar a rota e comercializar o produto em todo estado; - Estudar a forma de como seria viabilizado o tour (agência ou cada município assumiria o guiamento em sua área, dentre outros).

Longo

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Quadro 9: Eixo estruturante 4: Qualificação dos serviços e profissionais do turismo

AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

4.1 Elaborar um Projeto para o uso da represa da UHE Sinopantes mesmo dela ficar pronta. Há também o Plano do PACUERA da UHE Colíder, que deve ser considerado.

Poder Público e Comtur Sem fazer o planejamento antes mesmo do lago ser formado haverá ocupação irregular, uso da área de maneira impactante, impacto ambiental negativo e incorporação de uma cultura desordenada que não vai atrair nenhum visitante e ficará restrito ao uso da população local o que não gera divisas para o município. É importante transformar efetivamente a instalação dessas Usinas como uma oportunidade que dê a Cláudia outra opção de geração de emprego e renda.

- Pesquisar exemplos de Itaipu, Barra Bonita e outras cidades que possuem turismo no entrono de reservatórios artificiais; - Realizar visita técnica a uma dessas localidades para observar como o turismo foi desenvolvido no local; - Criar um regulamento de uso da área, como: delimitação de área de estacionamento longe das margens, proibição de carro de som, construção de quiosques e outros mais longe da margem, delimitação de área de banho e área para jetskis e barcos, dentre outros; - Definir se haverá cobrança de tarifa para uso de algumas estruturas no local,gerando renda para a manutenção da infraestrutura; - Considerar no planejamento pensar na beleza cênica e a limpeza do lugar; - Criar regras de como será comercializado o espaço, se serão incentivadas empresas de pedalinho ou outras a se instalarem e, como realizar a cobrança.

Curto

4.2 Criar incentivos para os empreendedores investidores de locais privados de lazer (como pesque-pagues, clubes, dentre outros)

Poder público, Comture iniciativa privada

Muitas pessoas do município tem interesse em investir em um equipamento de lazer ou já investem, mas não tem nenhum incentivo e aporte por parte do poder público.

- Observar o Inventário Turístico e Banco de Dados que contém o cadastramento de alguns desses proprietários; - Mapear todas as demaisáreas de lazer e de interesse em comercializá-la; - Estudar formas de incentivo, seja fiscal ou outros;

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

- Ceder espaço nos eventos para que os proprietários façam propaganda; - Divulgar as propriedades no site do município ou criar um site para tal.

4.3 Trabalhar em parceria com o SEBRAE ou instituições análogas para regularizar/formalizar todos os empreendimentos da cidade.

Poder Público e Comtur Muitos empreendedores da cidade não possuem nem o CNPJ, ou seja, não contribuem com impostos para o município e ficam à margem de fiscalização sanitária ou outras. Isso não dá nenhuma segurança para o cliente consumidor e para o próprio empreendedor que fica sem seus direitos previdenciários, seguro desemprego, seguro saúde, entre outros.

-Realizar parceria com o SEBRAE ou instituições correlatas. - Criar uma campanha de conscientização da importância da regularização da empresa. - Marcar um mutirão de regularização das micro e pequenas empresas da cidade. - Fiscalizar toda a cidade, para constatar se todos estão legalizados. - Criar critérios que beneficiem os empreendimentos turísticos formais, tais como: participação nas ações promocionais, inclusão de folheteria no CAT e outros.

Médio

4.4 Trabalhar em parceria com o Sistema S ou correlato, para oferecer cursos de qualificação à população local

Poder Público e Comtur Geralmente os municípios menores não tem recursos humanos qualificados para trabalhar capacitações técnicas dos empreendedores e trabalhadores do trade turístico. Mais barato do que formar essas pessoas é contratar uma instituição, que leva profissionais de fora, qualificados para tal tarefa.

- Buscar junto ao SEBRAE de Sinop ou instituições correlatas, a avaliação de possíveis termos de acordo e o funcionamento dessa parceria; - Consultar municípios que já trabalham dessa forma, como Campo Novo do Parecis e Barra do Bugres para entender o funcionamento; - Gerar uma demanda de cursos e consultorias à instituição; - Organizar um calendário e se esmerar na mobilização das pessoas, com foco das capacitações.

Médio

4.5 Trabalhar a obrigatoriedade dos Hotéis em enviar um Boletim de Ocupação

Poder Público e Comtur O poder público não conhece os seus visitantes e em não conhecendo sua demanda, não pode trabalhar efetivamente o

- Garantir que todos os hóspedes preencham uma ficha de entrada (ou criada padrão para o município ou utilizar a do Ministério do Turismo);

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

Hoteleira (BOH) planejamento. Além disso, não possui dados estatísticos para balizar algumas tomadas de decisão. Será bom também para os próprios empresários para adaptarem sua infraestrutura à real necessidade da demanda.

- Garantir que ao final de cada mês todos enviem essas fichas para a Secretaria responsável ou o Comtur; - Tabular e gerar resultados dessa pesquisa, seja pelo Comtur ou outro; - Divulgar os resultados aos interessados.

4.6 Qualificar os empresários no que diz respeito aos conteúdos e ferramentas da Internet em benefício de seu negócio.

Comtur, SEBRAE ou outro

Atualmente a Internet é a ferramenta principal de consulta de turistas. No caso de Cláudia, não só os sites oficiais estão incompletos, bem como sites comuns de consulta a empreendimentos, como o TripAdvisor, não tem nenhum local da cidade cadastrado. Isso depõe contra a imagem do município.

- Promover um curso sobre a temática; - Conscientizar os empresários da importância do uso dessa ferramenta. - Criar um site próprio e cadastrar os empreendimentos locais.

Médio

4.7 Promover um curso de condutores e/ouguias de turismo

Comtur Capacitação e qualificação profissional para o monitoramento à visitação da cidade;

- Qualificar jovens locais e outros interessados que possam ter interesse no guiamento,comoum complemento de renda; - Cadastrar os participantes no Comtur e divulgar seus contatos; - Fazer uma atualização anual.

Médio

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Quadro 10: Eixo estruturante 5: Preservação e valorização da cultura e do meio ambiente

AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

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JUSTIFICATIVA (POR QUE/WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

5.1 Investir na ornitologia (estudo das aves) e formatar um roteiro de observação de aves.

Poder Público, Comtur com auxílio de Valdir

Hobus

Porque Cláudia já está no cenário nacional da ornitologia graças às suas riquezas naturais e a Valdir Hobus.

- Elaborar um projeto junto ao Sr Valdir Hobusrelativo a roteiro de observação de aves, para amadores; - Aumentar a divulgação desse segmento para atrair mais visitantes amantes dessa ciência.

Curto

5.2 Criar um roteiro de observação de animais.

Poder Público, Comtur e Iniciativa Privada

Cláudia tem um potencial enorme nesse sentido e ainda sofre com a caça, o que já é proibido por lei. Demonstrar que é possível se gerar divisas com os animais vivos, vai incentivar a preservação.

- Procurar parceiros e empreendedores da iniciativa privada que tenham o interesse em trabalhar esse roteiro; - Criarroteiro em forma de “safári” para observação e animais noturnos ou outros, tendo apenas um veículo próprio para tal.

Médio

5.3 Recuperação as principais nascentes dos rios do município.

Poder Público, Secretaria de Educação, Comtur, Rotary, Lions e Sema.

Porque um dos maiores potenciais turísticos de Cláudia são seus rios, e alguns como o Loreta e o Leda precisam de atenção especial e cuidados antes que o impacto negativo seja irreversível.

- Trabalhar com estudantes para a restauração da mata da área de preservação permanente; - Conscientizar os produtores e donos de propriedades em suas margens, da necessidade de manter as matas ciliares; - Inibir ocupações irregulares e em áreas de nascentes.

Médio

5.4 Criar/ formatar eventos culturais no município a fim de minimizar o impacto da baixa temporada e inseri-los no calendário oficial. Tais como concursos, festivais, mostras, oficinas.

Poder Público, Secretaria de Cultura e Comtur.

A cidade já promove um Festival da Canção durante as festividades de aniversário do município, que foca a participação de cantores regionais. Seria importante que iniciativas como essa fossem ampliadas.

- Elaborar projeto e promover um evento cultural que se transforme em marca do município e que seja promovido sistematicamente. - Buscar recursos em Secretaria de Cultura Estadual, Ministério da Cultura, empresas patrocinadoras, e parceiros.

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

5.5 Realizar oficinas periódicas de disseminação dos saberes e modos de fazer da cultura local material e imaterial para comunidade.

Poder Público, Comtur e Secretaria de Cultura

Um município que não incentiva a propagação de sua cultura e sua história se perde no tempo e não cria uma identidade. A pessoa que participa, passa a valorizar mais seu município.

- Verificar possibilidade dessas oficinas seremrealizadas durante os eventos municipais ou nas escolas; - Criar sessões com contadores de história, cursos de pintura, teatro, cursos de gastronomia com ingredientes da região, entre outros; - Convidar profissionais da cidade ou região para ministrar os cursos.

Médio

5.6 Criar festivais gastronômicos e culturais.

Pode Público, Comtur e Secretaria de Cultura.

A gastronomia tem o poder de atrair pessoas de diversas partes. Seria importante para promover o município e os ingredientes da região.

- Organizar um festival gastronômico com um concurso de pratos feitos com ingredientes da região; - Buscar parceria junto ao Rotary e Lions; - Avaliar possibilidade de premiação para os pratos vencedores e postar no site da Prefeitura ou do Comtur, as receitas vencedoras.

Médio

5.7 Elaborar e implementar programa de educação ambiental para moradores, visitantes e estudantes no Parque Florestal Municipal

Poder Público, Comtur e Secretaria de Educação.

O município é privilegiado por ter um Parque Florestal em área urbana. No entanto, o espaço fica subutilizado e não há nenhum aproveitamento educacional para ele.

- Criar um projeto de educação ambiental; - Treinar interessados para fazer o guiamento, pelo menos uma vez por mês, o guiamento nas trilhas, utilizando a metodologia do projeto; - Explorar alguns pontos divertidos e lendas da floresta.

Médio

5.8 Sensibilizar os proprietários de atrativos naturais, sobre a importância de adequação às leis ambientais.

Comtur Muitos proprietários possuem áreas de interesse turístico, trabalham a atividade de forma amadora, ou poderiam abrir a propriedade à visitantes, mas tem dúvidas de como proceder.

- Estudar exemplos de locais que desenvolvem o turismo e respeitam a natureza; - Promover palestras informativas para despertar nos proprietários, interesse pela temática.

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

5.9 Realizar estudo de capacidade de carga nos atrativos naturais.

Iniciativa Privada e Poder Público

Tanto áreas privadas quanto públicas deveriam ter estudos de capacidade de carga antes de serem abertas à visitação. O número exagerado de visitantes compromete a sustentabilidade do local.

- Reunir os proprietários interessados no estudo e contratar um estudo integrado, diminuindo os custos; - Estudar a capacidade de carga de atrativos públicos, como o próprio Parque Florestal.

Longo

5.10 Envolver as instituições, ONGs e associações, que atuam na área socioambiental, social e cultural nas atividades de planejamento das atividades turísticas do município.

Comtur No município há instituições que fazem ações de preservação, ações sociais ou culturais e atuam de alguma forma no município. Estas podem ser mais bem aproveitadas, já que há pessoas capacitadas e interessadas no município à frente das mesmas.

- Promover reunião com os representantes dessas instituições e ficar a par de seus trabalhos e iniciativas; - Discutir com esses representantes em que ações estes poderiam auxiliar; - Garantir inserções nas atividades condizentes com suas áreas.

Médio

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Quadro 11: Eixo estruturante6: Promoção e comercialização do destino

AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

6.1 Buscar recursos para a ExpoCláudia, que é o maior evento do município.

Poder Público, Comtur e AcriCláudia

Porque este já é um produto formatado de Cláudia e se fossem investidos mais recursos, faria com que a festa tivesse mais projeção estadual e isso geraria uma divulgação em massa do município.

- Cadastrar a entidade AcriCláudia no sistema estadual e federal; - Firmar convênios; - Montar um planejamento; - Buscar parcerias.

Médio

6.2 Elaborar material publicitário turístico com mapa, produtos já existentes para começar um trabalho de imagem do município.

Poder Público e Comtur A solução para um município que não tem uma agência de receptivo, nem o turismo organizado e nem mão de obra capacitada na área é fazer um bom material gráfico, rico em informações, que faça com que o visitante consiga fazer tudo sozinho, sem precisar de auxílio. Tomar o cuidado de divulgar somente os produtos e não os atrativos que não estão preparados para receber os turistas.

- Consultar o Inventário Turístico e banco de dados; - Elaborar peças publicitárias que contemplem mapa da cidade e informações de empreendimentos hoteleiros e restaurantes. Além disso, fotos e contatos dos atrativos turísticos; - Distribuir o material nas empresas da área na cidade, disponibilizando gratuitamente para o visitante, gratuitamente; - Distribuir tais materiais em Sinop: no aeroporto, rodoviária, principais hotéis e restaurantes e em outros municípios; - Viabilizar a disponibilidade de tais materiais no site do Comtur e da Prefeitura.

Curto

6.3 Promover arborização urbana com espécies de floração, nas vias de entrada da cidade.

Poder Público, Comtur, Secretaria de Educação

A entrada da cidade é um grande ponto fraco. A primeira imagem de Cláudia é muito ruim e até se passar para a área central já se formou uma opinião negativa a respeito do local. Trabalhar a imagem é muito importante para atrair visitantes e investidores.

- Iniciar o plantio das espécies após serem selecionadas participativamente, pois não é preciso esperar a conclusão das obras da rodovia, já que os canteiros centrais estão delimitados; - Criar campanha para que a população escolha espécies de

Curto

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AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

árvores que seria a mais representativa para o município; - Vincular a campanha nas escolas, de modo que os alunos possam realizar o plantio, nomeiem as árvores e cuidem da sua manutenção. Naturalmente se a campanha não vingar, o poder público ou outra instituição interessada deve assumir a manutenção.

6.4 Executar o Portal de Entrada da Cidade

Poder Público, Comtur, comunidade.

Como já mencionado a entrada da cidade é um ponto fraco. A imagem depõe contra o município. O Portal de entrada mudaria essa percepção. Importante sempre que houver oportunidades como essa , envolver a comunidade nas escolhas.

- Implantar o projeto da Prefeitura.Caso ainda não tenha sido definido, fazer um concurso de arquitetos, dando opções à população de votação, por exemplo, disponibilizando urnas no comércio local.

Curto

6.5 Reestruturar o site do município, principalmente na área de turismo, história, dados gerais, etc.

Poder Público, Comtur, Parceiros.

Atualmente a internet é a principal fonte de pesquisa utilizada pelos turistas. Antes de ir a qualquer município, seu site oficial é consultado por muitos. A população local também o acessa para se informar do que ocorre no município.

- Rever o site que possui informações, contudo, algumas são somente superficiais; - Manter o site atualizado; - Reestruturar o site no que diz respeito ao turismo, devendo constar os principais produtos turísticos do município, um mapa turístico e dados dos hotéis e restaurantes. Recomenda-se a adoção do banco de dados gerado com este Plano de Ação, de modo que a prefeitura aproprie-se dele e o mantenha atualizado.

Curto

6.6 Pesquisar demanda para gerar dados estatísticos

Poder Público, Comtur Sem dados estatísticos de visitantes o planejamento estratégico fica falho, pois não se direciona as ações para

- Estruturar uma metodologia de contagem efetiva dos participantes de eventos;

Médio

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AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

o perfil e demanda dos visitantes. - Elaborar um questionário e aplicar durante os eventos; - Aplicar um questionário nos hotéis, com seus hóspedes; - Compartilhar os resultados obtidos com as partes interessadas.

6.7 Criar um título para a cidade (capital estadual do quê?).

Poder Público, Comtur, Comunidade

A cidade não possui uma identidade estabelecida e não é conhecida como “a capital de...” ou “a cidade do...”. Poderia se pensar nesse sentido, divulgando a cidade.

- Estudar exemplos como Itu “cidade dos exageros” e Varginha “capital do ET”, sendo importante fazer consulta popular a respeito das opções; - Trabalhar a imagem, logomarca, sinalizações, placas, dentre outros.

Médio

6.8 Criar uma identificação visual, uma logomarca do turismo e um slogan.

Poder Público, Comtur e possível parceria com agência de publicidade e gráfica

Dar identidade visual para a Secretaria, Comtur e suas ações, dando sentido de unidade.

- Estruturar uma logomarca; - Expor a logomarca no site e todos os materiais de divulgação.

Curto

6.9 Gravar vídeo institucional mostrando o potencial turístico de Cláudia.

Comtur e Parceiros Não há um vídeo institucional descrevendo a história de Cláudia, seus atrativos e riquezas. Esse vídeo poderia ser colocado no youtubepara conhecimento de todos e passado nas escolas e eventos.

- Produzir um vídeo mostrando as riquezas do município e seu potencial, reiterando que não deve haver nada de fundo político, deve enaltecer Cláudia; - Divulgar esse vídeo nas escolas, facebook, telões durante eventos, estimulando a autoestima da população.

Curto

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Quadro 12: Eixo estruturante7: Infraestrutura básica de apoio ao turismo

AÇÕES (O QUÊ/WHAT)

RESPONSÁVEL (QUEM/WHO)

JUSTIFICATIVA (POR QUE/WHY)

PROCEDIMENTOS (COMO/HOW)

PRAZO (QUANDO/WHEN)

7.1 Reformar a rodoviária. Poder Público O importante a salientar é que o município já teve uma rodoviária, mas que um temporal levou a cobertura há tempos. Até hoje não foi feita reforma e a estrutura está comprometida. De acordo com poder público, entraves burocráticos atrasam o processo.

- Buscar solução insistentemente com os órgãos e instituições responsáveis; - Colocar placa de sinalização no atual ponto rodoviário; - Pintar a frente do mesmo prédio, enquanto se aguardam providências.

Médio

7.2 Construir sanitários públicos.

Poder Público Para suportar aumento de fluxo de visitantes a cidade precisa contar com banheiros públicos nos principais pontos da cidade, como na praça central e praça das castanheiras.

- Construir banheiros públicos em pontos estratégicos de fluxos de pessoas; - Estudar a forma como estes serão geridos e cuidados, para que não sejam abertos sem fiscalização, pois pode haver depredação.

Médio

7.3 Melhorar o escoamento de água e resolver o problema da voçoroca no Parque Florestal.

Poder Público É realmente absurdo que haja um problema de escoamento de água tão sério que esteja causando um impacto negativo tão grande em uma Unidade de Conservação.

- Solucionar tecnicamente a erosão; - Recuperar a área degradada pela erosão.

Médio

7.4 Ampliar o número de residências interligadas na rede de esgoto.

Poder Público Os estudos apontaram que há poucas residências interligadas na rede de esgoto. O investimento em saneamento auxilia o meio ambiente e diminui gastos na saúde.

- Garantir que as residências conectem-se à rede de esgoto, sempre que disponível.

Longo

7.5 Garantira disposição final adequada dos resíduos sólidos, incluindo a coleta seletiva

Poder Público A legislação ambiental exige um aterro sanitário e há somente mais um pequeno prazo para o município de adequar à legislação.

- Atender as exigências legais, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e legislação correlata.

Longo

7.6 Distribuir e instalar lixeiras pela cidade

Poder Público, Comtur, Parceiros,

escolas.

A cidade precisa ter lixeiras nas vias públicas para que a população contribua com a limpeza pública.

- Garantir a distribuição e instalação de lixeiras podendo associar a ações de educação ambiental como os alunos pintando e decorando-as; - Buscar parcerias com a iniciativa privada para a obtenção das lixeiras.

Médio

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8. PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS

A operacionalização de um Segmento Turístico está detalhada nos Manuais

de Orientações Básicas de Segmentação do Ministério do Turismo, para os

segmentos de Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Cultural, Turismo

Cinematográfico, Turismo de Estudos e Intercâmbio, Turismo Náutico, Turismo de

Negócios e Eventos, Turismo de Pesca, Turismo Rural, Turismo Social e Turismo de

Saúde, podendo ser acessados no seguinte endereço:

http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/publicacoes/cadernos_publicacoes/14

manuais.html

De forma didática, os Manuais contém orientações e subsídios para gestores

públicos e privados formatarem produtos turísticos. Fornecem conceitos e

explicações acerca do segmento, suas bases para desenvolvimento, a agregação da

atividade à identidade local e perfil ambiental, além de detalhar a legislação inerente

ao segmento, tendências e formas de comercialização.

Como exercício para a prática do desenvolvimento do turismo em Cláudia,

apresenta-se a seguir um passo-a-passo baseado em três eixos identificados como

demanda efetiva no município. A partir de então, os interessados no seu

desenvolvimento podem desenvolver outros, seja com base nas demandas efetivas

ou nas potenciais.

Para fins de entendimento geral, de forma sucinta, generalista e objetiva, são

descritos os principais papeis de cada ator envolvido no fomento do turismo

municipal, como indicação para a realização das referidas ações.

8.1 Instituir o Comtur (Conselho Municipal de Turismo) e oFuntur (Fundo de

Turismo)

Essa ação se faz necessária e urgente, pois o Conselho, o Funtur e a estrutura

organizacional adequada correspondente é fundamental para a prática das ações

propostas. O Comturcoordena, incentiva e promove o turismo no município.

Cabe ao poder público (Prefeito Municipal, Secretário da pasta de turismo e

vereadores): convocar a comunidade, atores envolvidos e interessados no turismo

para participar da plenária de constituição do Conselho; definir emplenária, a

indicação de representantes de órgãos e setores diversos (um representante dos

hotéis da cidade, um dos restaurantes, dentre outros); criar uma lei municipal de

institucionalização do Comtur e do Funtur (Fundo Municipal de Turismo), promover o

suporte financeiro e estrutural ao Conselho, atendendo suas solicitações.

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Cabe ao Comtur: elaborar o regimento interno; realizar reuniões periódicas e

discutir o turismo municipal; elaborar projetos; buscar informações e gerar

estatísticas do turismo municipal; cobrar o depósito de recursos financeiros no

Funtur; fomentar a atividade turística, entre outras ações.

Cabe à iniciativa privada (trade turístico, ou seja, empresários do setor de

restaurantes, hotéis, agências de viagem, proprietários de empreendimentos de

lazer, donos de propriedades rurais que promovem o turismo, artesãos, instituições

de classe, entre outros): participar da plenária constituinte do Conselho e eleger um

representante de cada setor para compor o Comtur (titular e suplente), com mandato

de dois anos; participar das reuniões; propor ações e projetos, apresentar as

demandas de cada área e auxiliar na elaboração de regimento interno e demais

documentos inerentes ao planejamento do turismo municipal.

Cabe à comunidade (população local e envolvidos direta ou indiretamente com

a atividade turística): participar da plenária constituinte do Conselho, apresentar

demandas e sugestões para as reuniões, cobrar ações do poder público e do

Comtur e, participar de reuniões e eventos, quando convidados e/ou convocados.

8.2Estruturar turismo de pesca

Atualmentejá existe uma demanda efetiva no município, relativo à pesca, que é

realizada de formaamadora , trazendo pouco retorno financeiro ao município, além

de ser uma atividade causadora de impacto ambiental. Por isso, é necessário

compartilhar com interessados, a elaboração de um programa, de forma

colaborativa.

Cabe ao poder público (Prefeito Municipal, Secretário da pasta de turismo):

reunir interessados em desenvolver o turismo de pesca em suas propriedades,

donos de pousadas rurais, donos depesque pagues e barqueiros; lançar o programa

de turismo de pesca por meio de um evento: Primeiro Campeonato de Pesca de

Cláudia.

Cabe ao Comtur de grupo gestor do segmento, formado na primeira reunião:

elaborar um Projeto e/ou um plano de ação enfatizando de que forma seria possível

desenvolver o turismo de pesca no município, beneficiando os interessados e

buscando benefícios comuns; avaliar se existe recurso financeiro entre os

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interessados ou se a execução do projeto está condicionada a captação de recurso

externo; executar as ações previstas no Projeto; fazer reuniões periódicas para

definir os próximos passos e tratar padronizações e organização do setor;

Cabe à iniciativa privada (trade turístico envolvido no segmento como

proprietários rurais, donos de pesque pagues e/ou pousadas rurais, barqueiros,

entre outros): participar das reuniões, dando contribuições que auxiliem na

elaboração e execução do projeto; aplicar as padronizações propostas; participar de

capacitações; respeitar e aplicar a legislação pertinente à área em sua propriedade;

utilizar em quaisquer circunstâncias, os equipamentos de segurança, inclusive para

os visitantes; prestar um serviço profissional e de qualidade e agir em consonância

com as ações propostas no Projeto, com foco no bem comum.

Cabe à comunidade: oferecer serviços na área de forma profissional, com

custo acessível,estimulando concorrência saudável com os integrantes do projeto;

estimular que os visitantes busquem o serviço de profissionais; indicar profissionais

e prestadores de serviços qualificados; preservar o meio ambiente respeitando a

legislação pertinente; respeitar o período de piracema e divulgar o produto para

familiares e amigos e assim, exponencialmente.

8.3 Elaborar um roteiro de turismo rural nos assentamentos e comunidades

O município tem várias comunidades e assentamentos com agricultores

familiares que poderiam ter no turismo, um complemento de renda. Na cidade,um

espaço foi inaugurado recentemente, sendo utilizado pelos pequenos agricultores na

comercialização de seus produtos em feira realizada duas vezes por semana. Além

dessa ação, é possível promover a visitação nas suas respectivas propriedades

rurais.

Cabe ao poder público e Comtur: agendar reunião em cada assentamento e/ou

comunidade; reunir as associações de pequenos agricultores existentes; apresentar

como pauta das reuniões o turismo rural, expor exemplos de pequenas propriedades

que trabalham com este segmento, bem como orientar como seria essa implantação;

obter o contato dos interessados e marcar uma visita às suas respectivas áreas;

formar um grupo/comissão que possa visitar, diagnosticar o potencial e realizar o

mapeamento; promover parceria com instituições do sistema S ou outras análogas,

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para que seja desenvolvido um programa de qualificação da oferta dos produtos

rurais e artesanais; criar um receptivo para os turistas.

Cabe à comissão gestora: visitar as propriedades rurais e outros interessados,

elaborando um Inventário Turístico Rural; elaborar um Plano de Ação ou outro

formato de documento com a proposta de desenvolvimento do Turismo Rural ,

decidindo prioritariamente, se o Comtur e parceiros locais podem elaborar o

documento ou se terão que contratar uma consultoria para fazê-lo; compartilhar com

os proprietários de terras/produtores rurais, agricultores, as suas respectivas

responsabilidades, formatar um roteiro nos assentamentos e pequenas propriedades

que funcionem, principalmente, nos finais de semana, promovendo a parceria

fazendo com as propriedades rurais de modo que uma complemente o atrativo da

outra.

Cabe à iniciativa privada: regularizar sua propriedade para estar apta a receber

turistas; regularizar seu empreendimento buscando atender toda legislação

pertinente; participar de capacitações promovidas; definir os atrativos da sua

propriedade; capacitar-se ou capacitar um responsável para trabalhar na recepção

de turistas; capacitar-se e capacitar um responsável para fazer o guiamento turístico

em sua propriedade; formatar produtos que sejam criativos, atraentes e divulgar o

roteiro.

Cabe à comunidade: participar do processo, recepcionando bem os visitantes;

consumir os produtos advindos da agricultura familiar; incentivar os moradores a

contribuírem com os envolvidos no roteiro, no que forem demandados; preservar os

materiais de divulgação e bens; fazer divulgação positiva do roteiro e buscar

perfazer o roteiro ao menos uma vez, para conhecê-lo efetivamente.

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do que foi apresentado, espera-se que esse Plano de Ação possa ser

um balizador do desenvolvimento e fortalecimento das atividades na busca pelo

desenvolvimento turístico, pela valorização do meio ambiente e cultura local.

O reconhecimento do documento e a sua adoção pelos atores envolvidos,

somarão esforços para o melhor aproveitamento dos recursos locais, para a

impulsão de Cláudia como destino turístico.

Preparar o território balizando-se num planejamento pensado e discutido de

forma participativa dá a segurança necessária de que o documento atende os

anseios da comunidade local, bem como respeita as necessidades da demanda

turística, considerando o potencial do município, seus pontos fortes e fracos.

Enfatiza-se que é preciso utilizar estePlano de Ação como norte de trabalho,

mas que urgentemente se faz necessária uma organização política, a formação de

um conselho que discutirá o turismo e irá propor soluções aos entraves que

certamente encontrarão no caminho.

Resta a Cláudia aproveitar seu potencial turístico e a oportunidade que está

sendo apresentada, vislumbrando as possibilidades e viabilizando a consolidação do

turismo diante da realidade desafiadora.

10. EQUIPE

Diretora técnica: MSc Eng. Ambiental/florestal Silvia Valdez.

Turismóloga: MScGiovana Pozzer.

Administradora: Gabriele PeruchiMorandini.

Apoio: Josiane Uliana.

Apoio em campo: Moisés Junior Reis.

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11. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Turismo. Segmentação do turismo e o mercado. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. 172p. _________. Ministério do Turismo. Lei nº 11.771 de 17 de setembro de 2008. Institui o Sistema Nacional de Turismo. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11771.htm. Acesso em: 02 de fev. 2015. _________. Ministério do Turismo. Coordenação Geral de Regionalização. Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil:Módulo Operacional 4: Elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional. Ministério do Turismo. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico. Coordenação Geral de Regionalização. Brasília, 2007. 67p. _________. Ministério do Turismo. Marcos Conceituais de Segmentação do Turismo. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. ________. Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo: Diretrizes. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Regionalização. Brasília: Ministério do Turismo, 2013. __________. Ministério do Turismo. Índice de competitividade do turismo nacional : destinos indutores do desenvolvimento turístico regional: Relatório Brasil 2013 / Coordenação Luiz Gustavo Medeiros Barbosa. Brasília, DF: Ministério do Turismo, 2013. 92 p. __________.Planejamento e organização do turismo. Campinas: Papirus, 1991.

PETROCCHI, M. Planejamento e gestão do turismo. São Paulo: Futura, 2002.

PLANO MUNICIPAL DE TURISMO PIRENÓPOLIS-GOIÁS 2012-2016. Plano Municipal de Turismo de Pirenópolis-Goiás. Sebrae Goiás. Prefeitura Municipal de Pirenópolis. Secretaria Municipal de Turismo de Pirenópolis. Pirenópolis, 2012.

PLANO NACIONAL DO TURISMO 2011-2014. PNT 2011-2014. Plano Nacional do Turismo: Turismo no Brasil, 2011-2014. Ministério do Turismo. Brasília: Ministério do Turismo, 2011. 160p.

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SITES CONSULTADOS DURANTE A PESQUISA

Significados.com. Disponível em: <http://www.significados.com>. Acesso em: 15 jan. 2015. Portal da Administração. Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html>. Acesso em: 19 jan. 2015. Prefeitura Municipal de Cláudia. Disponível em: http://www.claudia.mt.gov.br>. Acesso em: 21 jan. 2015.

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12. ANEXOS

Quadro 13: Meios de hospedagem no município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO N° UH

Hotel Cassine Av. Marechal Cândido Rondon, 440 (66) 3546-1339 17 UH e 37 leitos

Hotel da Amizade Rua Floriano Peixoto, 926

(66) 3546-1194 24 UH com total

de 38 leitos

Splanada Hotel Avenida Gaspar Dutra, 158 (66) 3546-2723 26 UH sendo, 10

para casais, 9

duplos e 7 triplos

Hotel Formigoni R Floriano Peixoto, 1062 (66) 3546-2181 Total de 23 UH

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

Quadro 14: Restaurantes no município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO

Restaurante,

Lanchonete e

Pizzaria Casarão

Avenida Marechal Cândido

Rondon, 1156

(66) 3546-1116 De terça a domingo

das 16h00 às 23h30.

Veneza Lanchonete

e Restaurante

Rua Marechal Cândido Rondon,

esquina com Rua Venceslau

Braz, 85

(66) 3546-1779

Diariamente das

07h00 às 00h00.

Não abre para

almoço aos

domingos.

Restaurante

Chácara 44

Avenida JucelinoKubitsheK

(66) 9900-4312

Diariamente das

10h00 às 14h00,

exceto aos

domingos.

Restaurante Avenida

Avenida JucelinoKubitsheK, 1681

(66) 9616-5168

Diariamente das

07h00 às 22h00.

Abre aos domingos.

Restaurante e

Marmitaria Tradição

Avenida Marechal Cândido

Rondon

(66) 9646-2637

Segunda a quarta-

feira 07h00 as

13h00, quinta-feira a

sábado 07h00 as

23h00.

Restaurante

Conquista

Avenida Marechal Cândido

Rondon, 1655

(66) 9905-5929

Segunda a quarta-

feira 07h00 às

13h00, quinta-feira a

sábado 07h00 às

23h00.

Restaurante do

Paulo MT 423 (66) 9631-2780

Diariamente das

05h00 às 20h30.

Restaurante Ponte

Rio Azul MT 423 Não tem

Diariamente das

06h00 às 20h30.

Restaurante Rio

Azul MT 423 MT 423 (66) 9912-1701

Diariamente das

06h00 às 20h30.

Fonte:Ambientalis Engenharia, 2014.

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Quadro 15: Sorveterias e lanchonetes no município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO

Disk Bebidas do

Roberto

Avenida Gaspar Dutra (66) 3546-1965

Sem informações.

Espetaria Sabores

da Carne

Avenida Marechal Cândido Rondon

(66) 9634-5203

Terça à domingo

17h00 às 00h00.

Lanchonete Santa

Terezinha

Avenida Marechal Cândido Rondon

(66) 9646-4611

Diariamente das

18h00 às 00h00.

Pacó Sorvete

Expresso

Avenida Marechal Cândido Rondon

(66) 9623-9080

Diariamente das

12h00 às 22h00.

Bem Bom

Sorveteria

Avenida Marechal Cândido Rondon

(66) 9964-0340

Diariamente das

14h00 às 23h00.

Megas Lanches e

Marmitaria Avenida Marechal Cândido Rondon (66) 9643-5478

Diariamente das

10h00 às 14h00.

Lanchonete Rio

Azul Estrada Alessandra (66) 9621-312

Diariamente das

07h00 às 22h00.

Sorveteria Ki Delicia Avenida Marechal Cândido Rondon (66) 9623-1733

Diariamente das

08h00 às 21h00.

Sorveteria

Maravilha Rua Epitácio Pessoa, 1076 (66) 9646-7132

Diariamente das

13h00 às 21h00.

Cantinho da

Tapioca

Rua José de Mesquita

(66) 3546-3133 Diariamente das

17h30 às 22h00.

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014

Quadro 16: Panificadoras no município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO

Padaria do João

Rua Campos Sales, 1241

(66) 3546-2603

Segunda-feira a

sábado 05h00 às

20h00 e aos

domingos 05h00 às

12h00.

Panificadora Pão

Nosso de Cada Dia

Rua Campos Sales

(66) 3546-1950

Segunda-feira a

sábado 05h00 às

20h30 e domingo

05h00 às 12h00.

Padaria do Abílio Avenida Marechal Cândido Rondon

(66) 9926-8164 e

(66) 9926-8155

Segunda-feira a

sábado 05h00 às

20h30 e domingo

05h00 às 12h00.

Fonte:Ambientalis Engenharia, 2014

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Quadro 17: Equipamentos para eventos e lazer do município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO

Parque de Exposições da

Acricláudia

Rua Osvaldo Cruz

(66) 9951-1951

Pavilhão da Paróquia Nossa

Senhora da Glória

Avenida Gaspar Dutra

(66) 3546-1279

Cláudia Floresta Clube

Estrada Dilma

(66) 9989-4015

Centro de Convivência Silvio

Perundi

Avenida Gaspar Dutra

(66) 9616-5262

Centro Múltiplo Uso Vó Gutjahr

Avenida Marechal Cândido

Rondon

(66) 3546-3100

Praça dos Migrantes

Avenida Marechal Cândido

Rondon

(66) 3546-3100

Praça da Castanheira

Avenida Marechal Cândido

Rondon

(66) 3546-3100

Viveiro Municipal

Estrada Dilma

(66) 3546-3100

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014

Quadro 18: Equipamentos de esportes do município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO

Estádio Municipal

Avenida Gaspar Dutra

(66) 3546-1766

Ginásio de Poliesportivo Carlos

Gomes Bezerra (Bezerrão)

Rua Hermes da Fonseca

(66) 3546-1766

Campo de Futebol Sete Society

José Vieceli

Rua Hermes da Fonseca

(66) 3546-1766

Panikus Moto Clube

Estrada Dilma

(66) 3546-3100

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

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Quadro 19: Propriedades rurais que abrigam atrativos naturais do município de Cláudia - MT

NOME PROPRIETÁRIOS CONTATO ACESSO

Estância Hawaí

Samuel Ache Gaya

(66) 9665-0270

Sob reserva.

Chácara Arara Azul

Agne

MontebelloGayaBorsari (66) 9968-9844 Sob reserva.

Sitio do Zé Ferreira José Ferreira Sob reserva.

Chácara Buriti Elena Alves Righi (66) 9607-9139 Sob reserva.

Sitio do Mofó Gilmar Vieira Neves (66) 9965-0076 Fechado/Restrito.

Sitio o Boi Não Berra

Fernando José Ander

(Leitão) (66) 9965-0035 Sob reserva.

Fazenda do Corá Nelson Corá (Corá) (66) 9902-0212 Fechado/Restrito.

Boate Azul/Fazenda Esperança/

Canozo

Martinho Luiz Canozo

(66) 3546-

1146(66) 3546-

1159 (66) 9965-

0520

Fechado/Restrito.

Chácara Vilson Adma Vilsom Adam (66) 9637-8671 Sob reserva.

Sitio da Brigite Brigite WaltaudFrick (66) 9975-8899 Fechado/Restrito.

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

Quadro 17: Atrativos naturais do município de Cláudia - MT

NOME PROPRIEDADE ACESSO

Rio Teles Pires Público Livre

Rio Azul Público Livre

Ribeirão Leda Público Livre

Rio Tatu Público Livre

Lago e Prainha do Corá Público Livre

Parque Florestal Viriato Correia

da Costa Público Livre

Sexta Parte MT 423 - Privado Restrito

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.

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Quadro 18: Igrejas no município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO

1) Matriz Nossa

Senhora da Glória

Avenida Gaspar Dutra

(66) 3546-1269

Há missas aos sábados e

domingos às 19h30, nas

quintas-feiras há

momento de adoração e

na primeira sexta-feira do

mês, há missa do

Sagrado Coração de

Jesus.

2) Igreja Evangélica de

Confissão Luterana

Rua Manoel Corsino do

Amarante, 513

(66) 3546-2129

-

3) Primeira Igreja

Batista de Cláudia

Rua Hermes da Fonseca

(66) 9673-7455

Culto de adoração na

terça-feira às 19h30, de

jovens aos sábados às

19h30 e culto de

adoração, aos domingos,

às 19h30.

4) Igreja Evangélica

Assembleia de Deus

Ministério de Belém

Rua Campos Sales, 1526

(66) 3546-1107

Seus cultos são nas

terças-feiras às 19h30 de

ensino, quintas-feiras às

19h30 culto de milagres,

sábados às 19h30,

domingos às 19h30, culto

de adoração e escola

dominical às 08h00, aos

domingos.

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014

Quadro 19: Eventos religiosos no município de Cláudia - MT

NOME INSTITUIÇÃO

RESPONSÁVEL CONTATO

1) Procissão de Corpus Christi Mitra Diocesana de Sinop (66) 3546-1269

2) Carreata de Nossa Senhora da

Glória Mitra Diocesana de Sinop (66) 3546-1269

3) Procissão de Sexta Feira Santa Mitra Diocesana de Sinop (66) 3546-1269

4) Procissão de Domingo de

Ramos Mitra Diocesana de Sinop (66) 3546-1269

5) Semana de Unidade dos

Cristãos Conic (66) 3546-1269

6) Peregrinação da Imagem de

Nossa Senhora da Glória

Paróquia Nossa Senhora da

Glória

(66) 3546-1269

7) Festa da Padroeira de Nossa

Senhora Aparecida

Paróquia Nossa Senhora da

Glória

(66) 3546-1269

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014

66 www.ambientalis.com.br

0xx49 33314291

Quadro 20: Principaiseventos no município de Cláudia - MT

EVENTO RESPONSÁVEL PELA

ORGANIZAÇÃO CONTATO

PERÍODO DE

REALIZAÇÃO

1) ExpoCláudia AcriCláudia (66) 9951-1951

Pode ocorrer de maio a

setembro.

2) Festival da Canção Prefeitura Municipal (66) 3546-3100

Julho.

3) Festival de Dança Prefeitura Municipal (66) 3546-3100

Julho.

4) Motocross-Paniku's

Paniku's Moto Clube

(66) 9618-7007

Depende do calendário

do campeonato

estadual.

5) Carnaval Vip Produções (66) 3546-3100 Fevereiro ou março.

6) Festas Juninas Escolas locais (66) 3546-3100 De junho a agosto.

7) Festa da Colheita

Paróquia Nossa Senhora

da Glória (66) 3546-1269

Maio.

8) Aniversário do Município

Prefeitura Municipal

(66) 3546-3100

Semana do dia 4 de

julho.

9) Corrida da

Independência Prefeitura Municipal (66) 3546-3100

7 de setembro.

Reveillon Prefeitura Municipal (66) 3546-3100 Último dia do ano.

Escolha da Rainha da

Terceira Idade Clube da Terceira Idade

Setembro.

Baile do Hawaí Rotary Clube Outubro

Fest Chopp F1 Eventos Agosto.

Escolha da Miss Cláudia Prefeitura Municipal

(66) 3546-3100

Maio.

Encontro de Feras

Dezembro.

Tiro de Laço

Coopercláudia

(66) 9616-4134

Setembro.

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014

67 www.ambientalis.com.br

0xx49 33314291

Quadro 21: Artesãos do município de Cláudia - MT

NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO MATERIAL

Valmir Vicente Filho e

Elisabete Santos

Gleba Norte Sul

(66) 9655-

1360

Usa sobras de madeira para dar

forma a belas peças, como: cabeça

de cavalo, porta revistas, molduras

e até mesmo esculturas em geral.

Daniel Barbosa dos Santos

Rua Castelo

Branco

(66) 9690-

8007

Usa restos de madeira para dar

forma a belas peças, como: baús,

porta espetos, esculturas

entalhadas, lixeiras, cachepôs e

brinquedos.

Maurilo Francis Luciano

Avenida

Professor José

de Castro Dobi

(66) 9952-

9644

O artista usa o cimento e sobras de

madeiras dando forma a esculturas

como animais, anões e vasos para

jardim.

Carlos Alberto Zerbato

Avenida Marechal

Cândido Rondon

(66) 3546-

2553

Usa técnicas da marchetaria para

dar forma a belos e finos

artesanatos com reaproveitamento

de madeira, ossos e ouriço da

castanha do Brasil.

Maria Vitória de Andrade

Rua Campos

Sales, 1287

(66) 9602-

8150

Usa técnicas da marchetaria,

crochê, pinturas e quisling para dar

formas a belos artesanatos com

reaproveitamento de madeira,

papelão, canudos e sementes.

Grupo Flor da Terra

BR 163

(66) 9975-

0119 e (66)

9663-4498

Usando a palha de tucum e fitas

coloridas tecem cestos, animais,

bonecas, enfeites de mesa e outros

produtos.

ClaudivâniaBarbonAnderle

Rua Pedro

Celestino, 821

(66) 9922-

8140

Artista e professora que pinta telas

de temáticas regionais. Atualmente

está à frente de um projeto de sua

criação, onde representa em telas a

história do município com as

lembranças dos colonizadores. Já

recebeu monção de aplausos da

Câmara Municipal de Vereadores.

Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.