090701 - Teoria da Conspiração - A Corrupção da Magia - Parte I

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Blog Culpados A Corrupção da Magia – parte I 01 jul 2009 | por Marcelo del Debbio em Teoria da Conspiração às 15:20 • editar Olá crianças, Após as celebrações de Solstícios e Equinócios, voltamos à nossa programação normal. Hoje eu selecionei um texto que ajuda a entender como está a situação nas Escolas iniciáticas. Ao longo destes 20 anos estudando ocultismo, mitologias e ritualística, presenciei praticamente os mesmos problemas que o “Prophecy” (autor do texto original) menciona neste post. Atualmente, graças à internet, tenho visto tomos e mais tomos de magias disponíveis em pdf, os “segredos” das Ordens Iniciáticas “revelados” por ai, e cada vez mais gente estudando cada vez menos, mas sem capacidade para realizar os rituais mais simples, como o Ritual Menor do Pentagrama ou um banimento. Magia é como uma Arte Marcial, Ciclismo ou Natação: você pode ler todos os livros do mundo a respeito, mas nunca será um praticante, a não ser que tenha a parte “prática”. Em um mundo bipolarizado pelos religiosos fanáticos e pelos ateus-materialistas fanáticos, onde está o espaço para a Magia verdadeira? Esta será uma lição longa, portanto, ao trabalho. Não pule partes por causa de seu tamanho. Leia cada palavra, e tome notas diligentemente. A predominante abordagem à magia, nos dias atuais, deve ser abolida. O processo iniciatório dos maçons do passado e a ideia do avanço espiritual através apenas do conhecimento devem ser deixados como relíquias do passado. Como a Jnana Yoga atesta, e como Francis Bacon declara, existe, certamente, poder no conhecimento. Porém, o melhor poder é aquele adquirido da prática e, consequentemente, da experiência. Um pouco de prática vale muitos livros. Esta deve ser a ideia predominante dos anos vindouros, se a humanidade quiser reviver a irmandade de magos no mundo e redistribuir a carga de trabalho espiritual que, no momento, cai quase inteiramente nos ombros de iogues. A incompreensão da magia legítima criou uma ameaçadora carência de adeptos ocidentais iluminados. Esses adeptos mestres, reais Deuses- Homens do passado, estão raramente reencarnando. Parece, portanto, que, no geral, existem poucos grandes magos disponíveis. O número deles se tornou escasso; seu nível, baixo. Nos meus tempos de garoto, antes de minhas memórias retornarem, eu procurei aqui e ali alguma faísca de sabedoria, estudei muitos sistemas de magia e de xamanismo, e, no fim, me senti como Abraão, o Judeu, depois de seus anos de procura pela Ciência Divina, antes de ser abençoado por seu guru, Abramelin. Em lugar algum, eu pude encontrar alguém que merecesse o título de professor da ciência divina. Fraudes e charlatãos eram numerosos, e pessoas pensavam que eles eram magos só porque nunca conheceram um mago verdadeiro. Hoje, essas mesmas pragas ainda infectam bastante as buscas de jovens aspirantes ao redor do mundo. Existe um número de razões para a escassez atual de sábios na tradição oculta ocidental. Eu me esforçarei aqui para compartilhar com vocês algumas das razões que as minhas experiências com aspirantes esperançosos, os ensinamentos de várias ordens e paradigmas, e meu tempo com as “vítimas” de vários movimentos new age, me levaram a classificar como causas para o problema. Eu baseei essas conclusões nas súplicas de aspirantes esperançosos buscando iniciação, e nos meus encontros pessoais com alguns dos ditos adeptos de vários grupos e ordens. Ao fazê-lo, eu compreendo totalmente que falar com alguns estudantes e alguns membros superiores nunca pode dar uma representação compreensiva. Porém, eu também compreendo que, não importa quão ideais as condições internas de uma ordem possam ou não ser, ela não deveria levar seus estudantes externos à procrastinação ou a um treinamento inadequado. Procurar por: Busca Google Search Page 1 of 19 A Corrupção Moderna da Magia - parte I | Sedentário & Hiperativo 06/08/2009 http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/a-corrupcao-da-magia-parte-...

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A Corrupção da Magia – parte I

01 jul 2009 | por Marcelo del Debbio em Teoria da Conspiração às 15:20 • editar

Olá crianças,

Após as celebrações de Solstícios e Equinócios, voltamos à nossa programação normal. Hoje eu selecionei um texto que ajuda a entender como está a situação nas Escolas iniciáticas. Ao longo destes 20 anos estudando ocultismo, mitologias e ritualística, presenciei praticamente os mesmos problemas que o “Prophecy” (autor do texto original) menciona neste post. Atualmente, graças à internet, tenho visto tomos e mais tomos de magias disponíveis em pdf, os “segredos” das Ordens Iniciáticas “revelados” por ai, e cada vez mais gente estudando cada vez menos, mas sem capacidade para realizar os rituais mais simples, como o Ritual Menor do Pentagrama ou um banimento. Magia é como uma Arte Marcial, Ciclismo ou Natação: você pode ler todos os livros do mundo a respeito, mas nunca será um praticante, a não ser que tenha a parte “prática”. Em um mundo bipolarizado pelos religiosos fanáticos e pelos ateus-materialistas fanáticos, onde está o espaço para a Magia verdadeira? Esta será uma lição longa, portanto, ao trabalho. Não pule partes por causa de seu tamanho. Leia cada palavra, e tome notas diligentemente.

A predominante abordagem à magia, nos dias atuais, deve ser abolida. O processo iniciatório dos maçons do passado e a ideia do avanço espiritual através apenas do conhecimento devem ser deixados como relíquias do passado. Como a Jnana Yoga atesta, e como Francis Bacon declara, existe, certamente, poder no conhecimento. Porém, o melhor poder é aquele adquirido da prática e, consequentemente, da experiência. Um pouco de prática vale muitos livros. Esta deve ser a ideia predominante dos anos vindouros, se a humanidade quiser reviver a irmandade de magos no mundo e redistribuir a carga de trabalho espiritual que, no momento, cai quase inteiramente nos ombros de iogues.

A incompreensão da magia legítima criou uma ameaçadora carência de adeptos ocidentais iluminados. Esses adeptos mestres, reais Deuses-Homens do passado, estão raramente reencarnando. Parece, portanto, que, no geral, existem poucos grandes magos disponíveis. O número deles se tornou escasso; seu nível, baixo. Nos meus tempos de garoto, antes de minhas memórias retornarem, eu procurei aqui e ali alguma faísca de sabedoria, estudei muitos sistemas de magia e de xamanismo, e, no fim, me senti como Abraão, o Judeu, depois de seus anos de procura pela Ciência Divina, antes de ser abençoado por seu guru, Abramelin. Em lugar algum, eu pude encontrar alguém que merecesse o título de professor da ciência divina. Fraudes e charlatãos eram numerosos, e pessoas pensavam que eles eram magos só porque nunca conheceram um mago verdadeiro. Hoje, essas mesmas pragas ainda infectam bastante as buscas de jovens aspirantes ao redor do mundo.

Existe um número de razões para a escassez atual de sábios na tradição oculta ocidental. Eu me esforçarei aqui para compartilhar com vocês algumas das razões que as minhas experiências com aspirantes esperançosos, os ensinamentos de várias ordens e paradigmas, e meu tempo com as “vítimas” de vários movimentos new age, me levaram a classificar como causas para o problema. Eu baseei essas conclusões nas súplicas de aspirantes esperançosos buscando iniciação, e nos meus encontros pessoais com alguns dos ditos adeptos de vários grupos e ordens. Ao fazê-lo, eu compreendo totalmente que falar com alguns estudantes e alguns membros superiores nunca pode dar uma representação compreensiva. Porém, eu também compreendo que, não importa quão ideais as condições internas de uma ordem possam ou não ser, ela não deveria levar seus estudantes externos à procrastinação ou a um treinamento inadequado.

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Eu identifiquei dez problemas principais na magia de hoje. O primeiro é que o treinamento proposto por certas ordens nos últimos 200 anos ou mais era incompleto, e por eles terem ditado a regra para as ordens de hoje, os problemas continuaram. O segundo é que os materiais originais e manuscritos para certos sistemas são atribuídos com mais valor do que o que eles realmente possuem. O terceiro é que a mente ocidental transformou a magia em algo feito para se realizar os desejos materiais. A quarta razão para o problema presente é que, na medida em que nossa cultura propaga a concessão à preguiça, a abordagem ocidental à magia se torna mais e mais preguiçosa. A quinta razão é a tendência peculiar da mente ocidental de se tornar altamente investida em sua própria personalidade. A sexta razão é a destruição da sucessão de mestre e discípulo, a causa que é a raiz para muitos outros problemas. A sétima razão, que é um verdadeiro veneno para a evolução, é o movimento presente, na magia ocidental, de se tentar remover a ideia essencial de Deus e o valor da moralidade da magia. A oitava razão é a popularidade crescente de charlatãos, e seu poder sobre as massas ignorantes. A nona razão é a tendência de magos legitimamente treinados permanecerem silenciosos, aceitarem poucos estudantes e escreverem pouco ou nada. A décima e última razão que discutiremos é a atenção dada, no Ocidente, ao desenvolvimento dos poderes mágicos em vez do desenvolvimento de estados elevados de consciência. Essas dez razões primárias bastarão para nossa consideração, embora mais razões pudessem ser listadas.

A Primeira Razão Treinamento Inadequado em Ordens Modernas

Entre aproximadamente 1850 e 1920, o mundo ocultista presenciou a formação de várias ordens que se ergueram no mundo como realizações gloriosas. De seus ensinamentos, vieram muitos dos livros influentes que agora são considerados clássicos do ocultismo, e os quais agora muitos estudantes otimistas estudam. Infelizmente, essas ordens não eram tão ideais quanto tentavam parecer. A maioria delas usava como fonte manuscritos desatualizados, sobre os quais falaremos mais daqui a um momento, e o resto usava métodos que se baseavam inteiramente sobre estimulação intelectual ou emocional, e muito pouco sobre a consciência da alma.

Essas ordens iludidas criaram muitos iniciados igualmente ou até mais iludidos. Um número considerável deles publicou livros, muitos dos quais agora são considerados clássicos do oculto no mundo da literatura ocidental ocultista. Em alguns casos, esses livros tinham riqueza de informação teórica, mas a maioria deles não tinha quase um momento de percepção prática. O aspirante esperançoso é levado a folhear um livro de centenas de páginas, para perceber que ele não absorveu nada dele além de filosofia. Até mesmo os livros chamados de “teoria e prática” deveriam ser renomeados para “teoria e possível aplicação ritual”.

Isso pode parecer uma afirmação iconoclástica. Ela é, e com razão, porque a iconologia da magia está falhando gravemente. Portanto, o que não produz resultados deve ser jogado de lado. “E agora também o machado é enterrado nas raízes das árvores: desse modo, qualquer árvore que não traga bons frutos é cortada, e jogada no fogo. (Mateus 3:10)”. A série de ações à qual a magia ocidental foi levada não trouxe muitos frutos. Essas ações produziram pseudoiniciados que conseguem executar truques de salão, que eles, erradamente, chamam de magia. Enquanto magos de cadeira estiveram gastando seu tempo, exercitando suas mentes com teorias e filosofias, o trabalho prático que realmente cria um mago esteve apodrecendo. Quem pode culpá-los, quando cada livro que lêem diz que precisam saber essa ou essa outra palavra hebraica ou magia simbólica para serem efetivos? Tudo isso compõe as armadilhas postas para o teste de iniciados, testes nos quais essas “autoridades” não passaram.

Um indivíduo pode memorizar sigilos do sol, kameas planetários, selos e talismãs salomônicos, e compreender intelectualmente os muitos processos que compõem a Maquinaria Universal. Ainda assim, ele não será um mago nos olhos de iniciados verdadeiros. Eu conheci pessoas que poderiam ser chamadas de enciclopédias de filosofia oculta, e, ainda assim, não possuem rotina diária de prática estabelecida, e nenhuma faculdade mágica de qualquer tipo. Eles estão presos à ilusão de Maya do mesmo modo que os homens comuns também o estão. A única diferença é que eles sabem que existe uma ilusão, enquanto a maioria nem se apercebe disso. Pessoas assim gostam de falar muito, porque, ao se ouvirem, tentam apoiar sua abordagem à magia, psicologicamente, para si mesmos. Tais pessoas sempre terão uma opinião, sempre parecerão ter respostas prontas, e esse tipo de “aspirante em potencial” torna-se particularmente perigoso aos buscadores genuínos da verdade. Você não pode construir uma base confiável somente nas palavras! Ao mago treinado, aos irmãos e irmãs de minha Ordem (N.T.: Fraternidade Rosa-Cruz), e os verdadeiros mestres reinantes deste mundo, essas pessoas estão mais enganadas do que o mais cru dos iniciantes neste caminho. O grupo deles é o pior, e, infelizmente, não é sempre a culpa deles. Para essas pessoas, eu farei muito esforço para desligar suas mentes e abrir seus corações para receber instrução prática. É por isso que eu aconselho a todos não se tornarem ligados demais a livros. Eu já li todos esses livros, e extraí seus pontos importantes em artigos no fórum do Veritas para o benefício de todos.

Isso não significa que a informação teórica é ruim. Um conhecimento sólido da filosofia oculta é necessário para que o mago compreenda tudo que faz. Ele deveria se orgulhar de conhecer todas as operações em funcionamento quando ele manipula um tipo de energia, e, quando uma operação mágica se manifesta, ele deveria ser capaz de explicar perfeitamente os mecanismos envolvidos. De fato, ele deve ser um cientista. Contudo, mais e mais pessoas se contentam apenas com o conhecimento da filosofia e o “como fazer”, sem nunca colocarem nada na prática, e, normalmente, sem terem ideia de como fazê-lo. Em muitas ocasiões, estudantes vieram a mim e disseram, “Eu li todos os livros que as pessoas me recomendaram, mas não tenho idéia alguma de como começar o caminho.” Isso acontece porque a estimulação intelectual somente não faz de alguém um mago, e, lá no fundo, o estudante inteligente sabe isso. A mente procura por fórmulas e símbolos; a alma busca por prática e experiência.

Que utilidade há em se conhecer como as estrelas afetam as nossas atividades, e não ser capaz de meditar por nem dez minutos? Que utilidade há em se conhecer todas as filosofias sobre quem Deus é, sem nunca experimentar Deus diretamente? Essas pessoas nunca se tornam nada na verdade, mas sim só aparentam ser magos. Você não pode alcançar o Reino através de inquisição intelectual somente. Você precisa viajar até lá.

O ponto ao qual eu quero chegar aqui é que o estudo intenso da Tábua de Bembine de Ísis, ou do selo da Rosa-Cruz, ou do dodecaedro mágico, etc, é incorreto. Eu não estou sugerindo que, por exemplo, a investigação das fórmulas do Etz Chaim e dos Nomes Divinos é inútil. Eu não estou dizendo que uma pessoa não deveria compreender os usos mágicos do pentagrama e do hexagrama. Do contrário, eu sou um forte defensor de tudo isso. Porém, tudo deve ser aprendido no tempo certo! Um aspirante não tem razão alguma para estudar os pentagramas, hexagramas, etc. Ele não deveria passar seus dias praticando magia ritual. Sim, com o passar do tempo isso gerará resultados no termo de crescimento de poder, mas afetará muito pouco a consciência e a realização geral do mago, depois, em sua carreira mágica. Por, pelo menos, os dois ou três anos iniciais, dependendo da aptidão do estudante, o foco deveria ser colocado no treinamento da mente, do corpo material, e do corpo astral para a verdadeira execução da magia. Uma vez que o estudante se preparou dessa maneira, e criou uma excelente base em sua consciência, então ele pode continuar, a fim de compreender e apreciar totalmente o poder de tal conhecimento e do simbolismo oculto.

A razão pela qual esses autores, embora não intencionalmente, cobriram o mundo ocultista ocidental em filosofia, é a de que eles nunca receberam o treinamento correto que deveria dá-los a base da experiência espiritual autêntica. Eles serviam como enciclopédias que regurgitavam o que eles foram ensinados. Juntos, eles criaram uma imagem contraprodutiva de que a prática diária não era necessária para se tornar um adepto. Eles se referiam a pessoas que nem tinham conquistado suas emoções primitivas e desejos como adeptos! Desse modo, eles baixaram muito o nível para as gerações seguintes, que seriam forçadas a olhar os ensinamentos dessas pessoass se quisessem saber alguma

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coisa sobre magia. Agora que o nível está tão baixo, as pessoas em geral são incapazes de alcançar grandeza espiritual. Portanto, esse nível deve ser elevado novamente, certo?

O que exatamente essas ordens estão fazendo de errado? Seus dois problemas principais foram que eles tentaram ensinar aos iniciados a correr antes de mostrá-los como engatinhar e andar, e eles não incluíram o desenvolvimento do caráter como parte de seu treinamento. O aspirante egoísta, glutão, e de pavio curto, entraria na ordem como neófito, e sairia como um “adepto” ainda contendo essas falhas de caráter. Eles são todos capazes de pequenos feitos de magia, e pelo fato de o nível ser baixo, pensam que são adeptos.

Muitas vezes o aspirante começaria a trabalhar com ritual e forças espirituais muito antes de ter aprendido a como sensibilizar seu corpo astral ou desenvolver suas faculdades mágicas. Através de repetição contínua, alguma proficiência poderia ser alcançada, talvez algumas pancadas fantasmais durante uma evocação ou coisa do tipo, mas o resto de seu ser nunca era desenvolvido. O caminho para a evocação deveria ser um caminho longo e frutífero, que preparasse o estudante de modo que, pela primeira vez que ele execute um ritual, ele receba a total experiência, por causa de seu treinamento e as faculdades que ele já desenvolveu. Pessoas que entram na sala ritual para evocar sem tal treinamento estão apenas enganando a si mesmas. Elas irão, é claro, ser as primeiras a te contar que são magas bem-sucedidas, e que elas conversam regularmente com esse ou aquele espírito. Eles dirão que “sentiram” isso ou aquilo, ou receberam essa ou aquela “impressão”, e desse modo “sabiam” que um espírito estava presente. Deixe essas pessoas continuarem desse modo em suas práticas. Na verdade, o que você pode experimentar em uma evocação real não são “sensações” ou “impressões”, mas fenômenos muito reais!

Quantos aspirantes perdidos pensam que executar o Ritual Menor do Pentagrama cem vezes por dia os levará às alturas espirituais? Até mesmo o mago aspirante que medita somente 10 minutos por dia para controle e foco mental fará um progresso em um ano que o outro estudante fará em cinqüenta!

A Segunda Razão Manuscritos originais Sobrestimados

Um número das ordens populares que surgiram no século 19 estilizou uma parte de suas práticas e rituais, baseando-se em coisas que não continham, na verdade, o valor atribuído a elas. Desses manuscritos, talvez aquele que foi mais usado (e abusado) foi o Livro Egípcio dos Mortos. Embora seja uma bela série de rituais e de invocações, os fundadores de uma pretensa ordem oculta não deveriam precisar de se basear em antigos pergaminhos empoeirados e da interpretação de seus hieróglifos para serem capazes de ensinar magia! Se a fonte deles para muitas de suas práticas e filosofias vem de tais coisas, então isso só serve para demonstrar que eles não tinham experiência prática real através da qual organizavam seus ensinamentos, e não eram treinados por adeptos verdadeiros que podiam iniciá-los numa linha de sucessão de mestre e discípulo. Simplesmente o fato de se ler algo que está disponível num Museu de História Egípcia nunca poderia ser o suficiente para permitir que alguém iniciasse uma ordem ocultista.

O Livro Egípcio dos Mortos não foi a única coisa atacada pela ignorância dos autoproclamados adeptos, no entanto. Sua hostilidade os levou também ao coração de Jerusalém, onde eles se uniram, com suas facas, para despejar terror sobre a Cabala. Usando dois ou três textos hebraicos pobremente traduzidos, eles presumiram ter diante deles informação cabalística suficiente para uma compreensão do sistema inteiro. Assim sendo, eles roubaram uma pequena parte desse sistema glorioso de misticismo e a levaram de volta a suas ordens, onde eles tentaram ao máximo fazer com que um fragmento se parecesse com algo completo.

A Cabala ocidental moderna, frequentemente chamada de Cabala Rosacruz (erradamente), se tornou apenas uma fina camada de manteiga espalhada em muito pão. Interpretações e mais interpretações bombardearam o sistema, e o tornaram inteiramente sujeito aos caprichos filosóficos de intelectuais e estudantes de simbolismo. Agora, reconhecidamente, a beleza da Cabala é a de que ela é um sistema universal, cuja ideia pode ser aplicada fora do esquema judaico. Porém, tudo deve ter seus limites razoáveis, e esses limites foram ultrapassados há muito tempo atrás pela maioria dos autores desse assunto. Se você quiser relacionar a esse esquema os deuses de outras religiões, os nomes divinos judaicos, plantas, animais, ações, planetas etc, tudo bem com isso, mas essas relações deveriam fazer ao menos sentido!

A mais infeliz destruição da Cabala não ocorreu em relação ao simbolismo empregado ou a seu papel como um método de categorização conveniente. Embora essas duas coisas tenham saído do controle, elas não são a jóia da Cabala. A jóia, o verdadeiro tesouro, é sua real aplicação prática na ciência da magia. Essa jóia tem sido quase inteiramente esquecida por ordens modernas e autores, que proclamam que a aplicação prática da Cabala reside somente em se conhecer quais nomes divinos ou cartas de tarô correspondem a quais sephiroth e a quais caminhos. Esse é um dos usos da Cabala, mas não é a verdadeira essência da Cabala prática posta em execução. Em sua raiz, anterior a todas as culturas, num nível muito mais profundo do que qualquer associação religiosa, a Cabala é uma bela síntese de forma, de som e de virtude. Isso pode ser dito de outra maneira, ao se afirmar que a Cabala combina, numa maneira prática, os três pilares primários de quantidade, vibração e qualidade. Isso se torna aplicado tangivelmente como luz, som e vibração. Quando isso é compreendido pelo iniciado, então, muitas portas são abertas a ele, e o uso prático da Cabala é entendido. Então, em vez de passar horas num devaneio espiritual, tentando fazer “pathworking” de uma esfera para outra, o adepto consegue absorver praticamente as autoridades e poderes daquela esfera e conquistá-los diretamente, de uma maneira mágica. Não apenas tal abordagem é muito mais eficiente, mas, por causa do maior número de habilidades conseguidas, artigos de sabedoria que se tornam compreensíveis, e por causa de mais trabalho meticuloso em todos os três reinos, é, dessa maneira, uma experiência mais significativa. Passar tempo se contemplando os símbolos de uma esfera pode ser uma prática útil, mas torná-la o curso principal é um erro. A consciência se expande mais quando todo o ser se torna imergido nas energias através de suas utilizações, não apenas através de sua contemplação.

A Cabala e sua aplicação apropriada devem ser, necessariamente, reservadas para um trabalho posterior em minha vida, mas é importante para o estudante sincero da magia de hoje compreender que uma das pedras angulares da magia ocidental moderna foi enormemente corrompida, e que ela não é tudo que as pessoas tentam fazê-la parecer. É meu conselho ao aspirante, se ele deseja aprender a Cabala, que espere até que um professor apropriado seja conseguido. Deixo que o estudante avançado contemple, nesse meio tempo, o significado da sabedoria de Poimandres a Hermes Trismegisto, quando ele disse, “A vida é união da palavra e mente.” O estudante que consegue entender isso, mais especialmente em conexão à formula Abracadabra, começará a pegar a essência da Cabala prática.

Portanto, acontece que os fundadores das ordens mágicas eram, simplesmente, intelectuais. No início, eles só eram mais avançados que o homem comum, em vista de sua compreensão superior de linguística e sua vontade de visitar frequentemente os museus. Por causa de sua habilidade de apenas traduzir, não por sua proeza mágica, tais homens eram tratados como adeptos. Embora houvesse alguns raros, como MacGregor Mathers, que eventualmente se tornou um adepto por um curto tempo, em essência, a maioria deles era simplesmente de intelectuais. Intelectuais podem treinar intelectuais, mas eles não têm nem uma ideia de como criar magos.

A Terceira Razão A Corrupção da Magia para a Realização de Desejos Pessoais

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Quando se folheia livros sobre espiritualidade, e até livros que, supostamente, ensinam a evolução espiritual, descobre-se que a maioria dos ensinamentos espirituais se adequou à satisfação de paixões e desejos mundanos. Ironia peculiar, porque o indivíduo iluminado compreende que essas duas coisas (evolução espiritual e desejos materiais) não podem vir juntos, porque um é contraprodutivo à consumação do outro. Eu não consigo deixar de rir alto ao ler títulos tais como “Tornando-se um Mestre Ascencionado: Como Materializar Todos os Seus Desejos”. Seria igual a intitular um livro de “Tornando-se Elevado: Como ser Inferior.”

A poluição da tecnologia espiritual foi uma inevitabilidade quando alguns relances das leis espirituais foram obtidos pelas massas indisciplinadas. O homem normal, abatido pela tristeza, procura um caminho fácil de sair dela, e erradamente acredita que ele encontrou a alegria dentro dos salões da espiritualidade. Realmente, nada poderia ser mais distante da verdade. Essas pessoas, desejando modos de alcançarem facilmente todos os seus desejos mundanos e terem sucesso, glória, honra, riquezas etc, se trancam ao pequeno número de leis espirituais que foi publicado, nas esperanças de usá-las para seus próprios fins egoísticos. Eles lêem um livro que discute alguns dos pequenos mistérios, e então corrompem essas chaves para fins egoísticos. Se eles tiverem algum sucesso, eles ficam cheios de excitação e, ansiosamente, escrevem livros ou criam websites que pregam os bons ensinamentos do egoísmo. Desse modo, em apenas poucas décadas, a vasta maioria de livros “ocultistas” se tornou livros que prometem ao homem fraco e egoísta um caminho fácil, ao se usar leis ocultas básicas para abastecerem seu animalismo. As pérolas foram jogadas aos porcos, e, tão certo quanto o sol deva nascer e se pôr novamente, também os porcos pisaram sobre essas pérolas, aprofundando-as na lama.

Muito mais perigosos do que o homem de negócios ambicioso desejando modos de aumentar seu portfólio, ou do que aquelas pessoas em sofrimento que procuram por um modo fácil de sair dele, são aqueles que perseguem seriamente a magia prática e ainda assim a corrompem numa arte egoística. Eles proclamam, ignorantemente, “A Magia é uma ferramenta do homem, e deixemos o homem usá-la para conseguir tudo que ele deseja!”. Eles gritam orgulhosamente, “Faça como quiser, tudo é caos mesmo, e não existem repercussões negativas”. Tais pessoas cegaram a si mesmas a até a mais básica das operações, observada até na própria natureza. Elas são tão cegas, contudo, que nem percebem que suas “realizações” não são realmente mágicas. Elas são egoístas e egoísticas, e, realmente, executam apenas truques de salão. Elas ficam tão presas em suas ilusões de sucesso por terem sido capazes de ganhar um aumento de salário ou seduzir alguém que não percebem quão fracos e inferiores esses pequenos truques são. Quando essas pessoas, iludidas como são, passam para os mundos espirituais depois da morte física, eles percebem imediatamente o tempo que gastaram, e depois de servirem o seu tempo, voltam ao mundo para levarem uma vida mais frutífera. Por eles nunca terem buscado uma realização imortal, e não “construíram seu tesouro no céu”, eles não estão mais distantes no caminho supremo do que o homem mediano. Esse é um ponto importante, que todos aqui deveriam dedicar à memória: você NÃO CARREGA poderes mágicos com você para a sua próxima encarnação. Até que você alcance henosis, que é a deificação e a imortalidade do corpo astral, a única coisa que continuará a crescer e expandir, de uma vida a outra, é a sua consciência. Isso irá, naturalmente, carregar algumas siddhis, que são poderes inerentes, mas não os frutos de uma grande parte de seu treinamento mágico. O corpo astral cresce e evolui de uma vida a outra, como resultado de treinamento mágico, e discutiremos isso mais no futuro.

Por causa da obsessão com os pequenos mistérios, que podem ser aprendidos até antes de alguém ter alcançado um caráter iluminado, as pessoas se tornaram satisfeitas com o aperitivo e esqueceram até que a entrada principal exista. O resultado disso é que o termo “magia” tomou um significado ambíguo, que nunca pretendeu de ter: na mão esquerda, refere-se simplesmente à mudança de acordo com a vontade, e, na mão direita, significa a perseguição da evolução espiritual. Se o mundo fosse um lugar bom e o último significado de magia o mais bem conhecido, todos compreenderiam que a magia é uma maneira de se buscar Deus. Esse não é o caso, contudo, e o mundo é um lugar predominantemente egoístico. Assim, a mais comum compreensão do quê magia significa é fenomenalmente egoísta e corrompida. Através da graça de Deus, o século por vir verá uma evolução acontecer dentro do mundo da magia, no qual esse grande e glorioso caminho será exaltado à sua altura correta em seu mérito espiritual.

A Quarta Razão Preguiça

Na medida em que a tecnologia avança e o mundo material se torna mais e mais uma parte do ser de alguém, as pessoas têm se tornado mais e mais preguiçosas. A preguiça, é claro, é um instinto diretamente conectado ao egoísmo, o qual vimos acima como um desejo dominante no modo com o qual as pessoas abordam a magia. Assim, a preguiça também é inerente na maioria das abordagens das pessoas à magia.

Hoje, as pessoas se acostumaram a ter tudo em suas mãos. O sucesso se tornou definido como se fazer o mínimo possível para alcançar alguma coisa. Pessoas ao redor do mundo, todos os dias, prefeririam passar dez minutos em busca de um controle remoto do que levantarem e ligarem ou desligarem a televisão em poucos segundos de esforço físico. Essas pessoas abordam a magia do mesmo modo. Querem saber onde o controle remoto para a evolução espiritual está, de modo que eles possam se ligar em Samadhi quando não estão muito ocupados para Deus, e então o desligam novamente quando eles têm coisas “melhores” para fazer. Do mesmo modo que se procura por um controle remoto, eles gastarão uma hora numa livraria procurando por um livro “torne-se um mago rapidamente”, quando o fato de se gastar até mesmo dez minutos daquela hora em meditação teria sido muito mais benéfico.

A profundidade do egoísmo da pessoa comum nunca cessa de me impressionar. Eu falo a eles sobre magia, e sobre se procurar Deus e evolução espiritual, e eles desistem porque soa como “muito trabalhoso”. As mesmas pessoas que não jogarão nem dez dólares para um dízimo também não darão a Deus nem dez minutos de seu dia. “Eu dou a Ele uma hora por semana todo domingo”, dizem para si mesmos. “Se isso não é bom o bastante para Ele, Ele precisa superar isso. Eu estou ocupado.”

A falta de habilidade de se perturbar a rotina usual de preguiça por até poucos minutos, por Deus, é precisamente o que muitos autores e os chamados professores pregam hoje. Eles ganham centenas de milhares de dólares ao escreverem livros especificamente criados para esse tipo de pessoa, dizendo a ela “É normal ser preguiçoso”. Nos olhos desse autor, é claro que é normal. Essas pessoas irão torná-lo rico!

Formas de magia que estão surgindo hoje estão refletindo essa preguiça. As pessoas estão tentando convencer outras de que a magia pode ser um esporte de um tipo fácil, e que tudo estará bem. O que eles estão ganhando? Eles estão convencendo pessoas de que magia não é real, porque, depois de tentarem essas tentativas preguiçosas e não verem nenhum resultado, proclamam que, uma vez, tentaram fazer magia e descobriram que era tudo mentira. Nunca diriam que talvez eles só estivessem sendo preguiçosos. O homem comum se levanta orgulhosamente e grita, “Eu, com certeza, não sou o problema!”.

Não espere ter uma boa colheita sem primeiro trabalhar o solo e cultivar as plantas com cuidado. Não espere ter uma boa refeição sem primeiro cozinhá-la. Não espere chegar a um lugar distante sem viajar até lá. O universo não é mau; mas ele não atenderá à sua egoística letargia.

A Quinta Razão Egomania

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A quinta razão que eu observei como fonte dos problemas de hoje na magia, é a egomania geral que infesta o mundo ocidental. No mundo de hoje, somos constantemente ensinados a sermos individuais, que ser único é o sonho humano, que você é especial e diferente de todo mundo, e que tudo isso é bom e verdadeiro. Infelizmente, o incorreto nessas autoafirmações é uma ligação fenomenalmente resistente à falsa percepção de quem se é. As pessoas se tornaram absolutamente investidas em suas cascas de ego que permeiam a parte mais externa de sua personalidade, e a defendem selvagemente.

Um dos medos mais comuns que as pessoas têm no que diz respeito à evolução espiritual é a perda de autoidentidade. Esse medo é baseado sobre duas percepções inteiramente falsas: a falsa percepção do que a iluminação é, e a falsa percepção de si mesmo. Quando esses dois se unem, um medo intrínseco surge, colocando muralhas entre a mente e a ideia de realização espiritual. Em algum ponto, as pessoas colocaram em suas cabeças que a destruição do ego é a destruição de sua personalidade, de seu caráter, e isso é, simplesmente, não verdadeiro. É, na realidade, simplesmente, a purificação do seu caráter, de modo que se eliminem os vícios e defeitos maiores, removendo-se assim o desequilíbrio espiritual. O problema real surge quando alguém é tão defensivo de sua personalidade que defenderá até mesmo seus vícios. Eles dirão coisas como “Claro, eu sou um mentiroso crônico, mas isso é quem eu sou, é assim que Deus me fez”. Tal ideia é inteiramente sem fundamento. Você não é um mentiroso crônico, porque, em sua essência, você é Deus. Apenas sua casca de ego mais externa é mentirosa, e não foi porque Deus o fez, mas por causa de suas ações que você, conscientemente, escolheu perseguir. Contudo, as pessoas não aceitarão isso.

Isso cai novamente no quarto problema, o da preguiça. As pessoas desejam tudo por nada, ou, se elas investem dez dólares, querem instantaneamente cem dólares de volta. Elas não acreditam que um relacionamento com Deus é um relacionamento recíproco, mas sim que é um relacionamento de “servidão”, onde Deus dá tudo, enquanto nós recebemos. Não funciona dessa maneira; nunca funcionou, nunca funcionará. Deus é um pai melhor que isso. Infelizmente, as pessoas prefeririam se apegar a seus vícios do que oferecerem seus aspectos negativos ao fogo alquímico para que sejam destruídos. A uma pessoa assim, o “ser único” é sempre mais importante que a Divindade. Existe esperança para tal pessoa? Você não pode ajudar alguém que não ajuda a si mesmo.

A falta de desejo de se sacrificar as falhas pecaminosas de caráter resultou não apenas na corrupção da magia, mas contribuiu grandemente à queda de um grande número de ordens ocultistas. No campo geral da magia, autores não treinados, que não são mais maduros do que uma criancinha de um ponto de vista mágico estão lançando livros que são absolutamente corrompidos por suas falhas pessoais. No campo das ordens ocultistas, os “adeptos superiores” são ainda crianças egoístas que tramarão vários dramas dentro da ordem, normalmente a fim de abolirem a autoridade do Grão-Mestre, de modo que possam competir com esse poder. Uma ordem ocultista genuína consiste de adeptos que ultrapassaram tais simples preocupações, e que nunca tentarão se elevar para prejudicar outras pessoas ou ao risco de prejudicarem um bem maior. Quando pessoas são permitidas a carregarem todas as suas falhas mundanas para uma posição de, supostamente, autoridade divina, o caos deve, necessariamente, resultar. Precisa-se meramente olhar a história do Papa para ver as evidências.

Deveria ser suficiente, nesse meio tempo, enfatizar que aspirantes nunca são postos em algum programa de lavagem cerebral que faz com que eles pensem e ajam de um modo determinado. Isso não poderia ser mais verdadeiro. Cada pessoa tem uma personalidade absolutamente única, e essa personalidade é uma expressão muito real do próprio Deus. Desse modo, todos são um avatar, uma manifestação de uma Personalidade Divina. A diferença entre uma pessoa comum e um santo realizado, porém, é a de que a pessoa comum turvou e sujou sua personalidade divina com uma lama imunda, enquanto o santo realizado poliu sua alma de modo que sua verdadeira personalidade pudesse brilhar. Você não é quem pensa que é! As pessoas acreditam que são tão velhas quanto seus corpos físicos, mas, na verdade, você é muito mais velho. Pelo fato de que a única personalidade que você pode lembrar é aquela em seu presente corpo, que tem apenas alguns anos de idade, você pensa que é você. A verdade é que você tem uma personalidade universal, uma personalidade muito única, sendo a única expressão total de Deus em essa forma exata, que esteve por aí por muito mais tempo do que o seu corpo. Deslocar a sua identidade de si mesmo da falsa percepção de seu corpo, para o supremo local de sua alma, é a meta da Grande Obra, a Verdadeira Alquimia. Para fazer isso, você deve remover gradualmente a lama que se acumulou como um grosso muco sobre sua alma, de modo que você se torne o você verdadeiro, em vez de esse você mortal e temporário. A personalidade que você tem neste momento tem todas as virtudes positivas da sua alma, mas você adicionou a elas os vários vícios e defeitos que você adquiriu nesta e nas últimas encarnações. A sua personalidade pode ser vista como uma parede cheia de buracos. A luz que brilha através desses buracos é sua personalidade real, enquanto o resto da parede é a imundície e o muco com o qual você se cobriu. A meta da sublimação pessoal é fazer com que o seu inteiro ser brilhe com pura luz.

Isso é, como muitos assuntos do oculto são, uma coisa difícil de ser explicada se usando a linguagem humana. Até com a explicação acima, será difícil, até para os mais inteligentes leitores, absorverem exatamente o que eu estou tentando dizer, até se pensam que compreendem. É algo que deve ser experimentado individualmente para saber, e, portanto, eu evitarei qualquer discussão compreensiva sobre isso.

Como este é um texto imenso, traduzido por Agamemnon Anydoros e publicado originalmente no blog O Bardonista; tive de dividi-lo em duas partes aqui no S&H: Quem ficou curioso e quiser ler a matéria na Íntegra antes da semana que vem, pode acessar o Teoria da Conspiração. ————————— - Cursos de Julho ————————— Textos relacionados no blog Teoria da Conspiração e no Blog da Daemon. E sigam as novidades do blog no Twitter

- Resultados da Hospitalaria – Junho 2009 - Teoria das Supercordas - Liber Oz, o Livro sagrado de Aleister Crowley - Grande Oriente do Brasil - As pesquisas de Michel Gauquelin - DMT e a Glândula Pineal

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Comentários

1. Anônimo 01 de julho • Editar

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Muito bom mesmo Marcelo, eu queria muito saber mais sobre esses assuntos e tal, me tornar um maçon (se isso for possivel)… Mas não tenho “contatos”, não conheço pessoas que poderiam me indicar livros ou qualquer coisa do tipo… ou ate mesmo me iniciar na maçonaria. Sou do RJ, tem como me ajudar?! UAhuUauUHauhuhaUH

Parabens, pelo texto. abraços

2. kaue 01 de julho • Editar

muito legal esses posts! alçgo realmente inteligente pra se ler na internet nao só lixo como 90% dos blogs

3. Ronaldo 01 de julho • Editar

Nem li.

4. Ricardo 01 de julho • Editar

Ah,vai ler Harry Potter.

5. Brunna 01 de julho • Editar

Deu algumas pequenas vertigens ao ler a matéria. Parece-me que até mesmo você sentiu-se melhor ao finalizá-la. Então o objetivo é sempre o mesmo: consciência.

6. Kássio" 01 de julho • Editar

Salve Tio Del Debbio

O texto é realmente profundo e intrigante. Me fez refletir bastante sobre como eu venho levando a minha busca pessoal. Bom, surgiram as dúvidas:

Meditação – “Quantos aspirantes perdidos pensam que executar o Ritual Menor do Pentagrama cem vezes por dia os levará às alturas espirituais? Até mesmo o mago aspirante que medita somente 10 minutos por dia para controle e foco mental fará um progresso em um ano que o outro estudante fará em cinqüenta!”. Certo, entendido. Mas, e o que realmente significa meditar? Eu já ouvi muitas definições e explicações diferentes, mas nunca consegui chegar a uma conclusão. Afinal, meditar é controlar seus pensamentos, ficar sem pensar em anda (não pensar), pensar em uma questão de forma mais profunda ou o quê?

Prequiça – “Na medida em que a tecnologia avança e o mundo material se torna mais e mais uma parte do ser de alguém, as pessoas têm se tornado mais e mais preguiçosas. A preguiça, é claro, é um instinto diretamente conectado ao egoísmo, o qual vimos acima como um desejo dominante no modo com o qual as pessoas abordam a magia. Assim, a preguiça também é inerente na maioria das abordagens das pessoas à magia.” Admito, sou preguiçoso. E como eu consigo deixar de ser? Eu cheguei até a pedir, no dia do meu aniversário, (do jeito que você ensinou, deixando a vela acesa até o fim do pavio) que Ele me fizesse deixar de ser preguiçoso. Bem, não deu muito certo. Parece que é comigo mesmo essa tarefa. Então, alguma dica, bronca?

E esse texto é de quando? Sabe, para entender de qual Papa ele está falando (se bem que poderia ser de todos os Papas em geral).

Obrigado pelos textos, Tio. E não esqueça de responder. Abraço.

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7. Shiraishi 01 de julho • Editar

Ótimo texto…

ao meu ver tenho muitas “qualidades” do texto acima…

uhahuahuaahahhau

desejo poder melhorar isso.

até semana que vem então.

8. Marcel Garcia 01 de julho • Editar

Bom dia Tio DelDebbio, meu pai sempre leu sobre ocultismo, então desde cedo tive acesso a muito material. Como eu nunca tive muita seriedade para nada, não consegui me manter estudando por longos períodos, apesar de já ter participado da AMORC Juvenil e ser DeMolay. Unindo isso ao receio e medo das práticas, mesmo as mais simples, jamais consegui um feito mágico. Mas como nada é por acaso, madrugada passada eu estava lendo sobre o assunto e agora leio o seu post. Foi um tapa na minha cara, para aprender a deixar sentimentos egoístas de lado e o meu medo e falta de disciplina (leia-se preguiça) me dominar. Muito obrigado. Muito obrigado mesmo.

9. Wilton 01 de julho • Editar

Bom “Tio” venho acompanhando seu blog a algum tempo e lendo esses post’s sobre magia, ocultismo. Venho de uma familia Evangelica onde praticamente se prega que essas coisas nao existe, tirando Deus e seus beneficios logico! Onde posso encontrar esse conhecimento, e ainda como colocalo em pratica? como manipular um tipo de energia?

Ficarei muito grato se me responder pelo email! Aguardo

10. Luis 01 de julho • Editar

Del, uma duvida basica,

AMORC ou Maçonaria? Fui aceito na AMORC Recentemente e sou DeMolay. Mas o que vc acha melhor para um Magista, AMORC ou Maçonaria?

11. D 01 de julho • Editar

ok, eu sei que vc deve me odiar, MDD xD

Realmente, sou chato, e geralmente passo por extremos durante o ano, indo de extremamente agressivo e irracional (como a pouco tempo, minhas desculpas) a curioso (como agora) ou outros estados -sim, devo ser louco-.

Enfim, percebi uma coisa interessante no texto. Apesar de falar na importância de adorar um deus ( e deixar sub-entendido o deus cristão) o autor não cita que tem de ser necessariamente este. Na verdade, cita mais o sentimento religioso/mítico que a adoração a uma divindade.

Bem, detesto adorar deuses, quaisquer que sejam. Do pai mais amoroso ao pior deus das trevas, a idéia de sua existência me causa repulsa. (Sim, sou ateu… mais um ^^), porém, tenho um sentimento religioso bastante exacerbado (um amigo meu, numerologista amador, que o diga. Um monte de 7….), e geralmente minhas manipulações assistidas dão certo (nível básico, exercícios com projeção de energia somente, um pouco de base-terra. Nada além disso, fora o que aprendi meio que sozinho, e continuo indo na base empírica)

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A questão é bem esta. Como já me disse uma pessoa que conheço “se você não acreditar que é possível manipular a energia, obviamente você não vai conseguir fazê-lo”. Se baseando todo feito em manipulação, então bastaria que eu desenvolvesse minha forma de manipulação, sem interferência de deus algum, e continuar desenvolvendo outras faculdades, sem me prender aos repulsivos dogmas e medos que traz a adoração de determinada entidade.

Bem, existe alguém que já faça ou fez isso, Marcelo ?

12. Papael 02 de julho • Editar

Conhece-te a ti mesmo… faz muito sentido.

13. Franco Romeiro 02 de julho • Editar

E a preguiça ganhou. Conclusão “Existem teorias conspiratórias de quem textos muito grande quase ninguém lê.”

Abraços hehhehe

14. Donkey 02 de julho • Editar

Tio DD

1) eu entendi errado ou ele critica a Fraternidade RosaCruz quando diz de sua ligação com o antigo Egito?

2) Afina, quero ser um caminhante na estrada da magia, mas dentre tantas informações, por qual começar? Sempre aparece alguém dizendo que “aquele” texto não é legal, que “aquele” outro não é interessante. como filtrar isso?

3) Moro num acidade do interior.. será que basta somente mnah fé apra aparecer algum mestre? e seu tiver qu ebsucar, aonde bsucarei?

4) o autor do texto critica o estudo daas sefiras… ma svocê ensina o estudo delas no TdC… não seria ocntraditório?

abração Tio DD Estou esperando vossas respostas

15. Cangaceiro 02 de julho • Editar

Quando eu estuvava na Escola de Bruxaria de Hogwarts, esses problemas não existiam. Vocês estão viajando…

16. AD&D 02 de julho • Editar

DD a obra do franz Bardon escapa destas criticas, ou serve pra ela também?

Ótimo texto

Abraços

17. arzzak 02 de julho • Editar

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obrigado, irmão.

18. Sirius 02 de julho • Editar

Puta merda…

Quero ver soltar fireball de 10d6.

19. Kazé 02 de julho • Editar

Olá MDD! Navegando estes dias nas interwebs me deparei com um ‘conceito’ chamado hypnotic marketing. E ponderando a respeito acredito que o conceito tem grande fundamento no sentido de que estamos cada dia mais hipnotizados em nossas vidas. E como o tal ‘conceito’ se relaciona com ‘tornar possível tudo o que você sonhou’, reforçou-se em mim a impressão de que o sujeito pós-moderno, em geral, está viciado em se sentir bem. E hipnotizado realmente pela noção de que vale tudo para se conseguir o que se deseja. É uma situação patética e alarmante, e eu acredito que tenha a ver com uma percepção enganosa de tempo, onde o tudo ao mesmo tempo agora seja mais importante do que o processo em si. Como resgatar a importância do processo? Como se re-sensibilizar? Gostaria de conhecer sua visão sobre isso… Obrigado pelos textos sempre inspirados!

20. beraldo 02 de julho • Editar

Muito be, vou colocar no meu site.

21. Linamarina 02 de julho • Editar

Já vi mulheres genuinamente simples atuando magicamente. Mas como não querem ser reconhecidas pelas “otoridades” midiaticas, intelectuais, ou seja lá quem tá tocando o tambor, são incrivelmente ignoradas. Penso que seja de proprósito que ignoram também. Como um herói esconde super poderes pelas mais diversas razões. Mas são incrivelmente poderosas e notadas por quem merece. O verbo se fez carne…“A vida é união da palavra e mente.” E com essas suas conclusões você elucidou minhas duvidas a respeito dos seus propósitos e caráter. Desculpe, eu desconfio primeiro. Mas você me conquista sucessivamente.

22. grallak 02 de julho • Editar

Acabei de ler a 1ª razão, e surgiu uma dúvida, que me parece ser muito importante para o tema do texto:

“Entre aproximadamente 1850 e 1920, o mundo ocultista presenciou a formação de várias ordens que se ergueram no mundo como realizações gloriosas. De seus ensinamentos, vieram muitos dos livros influentes que agora são considerados clássicos do ocultismo, e os quais agora muitos estudantes otimistas estudam. Infelizmente, essas ordens não eram tão ideais quanto tentavam parecer. A maioria delas usava como fonte manuscritos desatualizados, sobre os quais falaremos mais daqui a um momento, e o resto usava métodos que se baseavam inteiramente sobre estimulação intelectual ou emocional, e muito pouco sobre a consciência da alma.”

Concordo com o autor sobre a necessidade de experiências práticas para se tocar a alma e desenvolver a espiritualidade. Mas, deixando de lado por enquanto os “manuscritos desatualizados”, por que, em primeiro lugar, os fundadores dessas ordens permitiram (ou decidiram por) essa ênfase excessiva na razão e na emoção em detrimento da alma?

@MDD – a resposta mais sincera é porque “dá menos trabalho”. É muito mais fácil desenvolver o intelecto (céticos) ou o emocional (religiosos) do que desenvolver o espírito crístico/verdadeira vontade (e não tem NADA a ver com cristianismo ou cristão, estou falando da fagulha divina dentro de cada pessoa).

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23. Matheus Palauro 02 de julho • Editar

Um dos melhores textos que ja li. Nao consegui achar informações sérias sobre o autor. Poderia ajudar?

24. grallak 02 de julho • Editar

PS: Assim que puder, começo a ler a 2ª razão.

25. Beatriz 02 de julho • Editar

Olá DD! Quando comecei a ler o texto, não sabia porque estava lendo, já que sei zero sobre magia e toda vez que vc escreve um texto mais puxado para ocultismo eu não entendo nada. Creio que li porque o texto fala muito das pessoas comuns e dos vícios dessa cultura em que vivemos. Me identifiquei muito, lógico. Estou ansiosa pela segunda parte. Mas não concordo com tudo.

“A quinta razão que eu observei como fonte dos problemas de hoje na magia, é a egomania geral que infesta o mundo ocidental. No mundo de hoje, somos constantemente ensinados a sermos individuais, que ser único é o sonho humano, que você é especial e diferente de todo mundo, e que tudo isso é bom e verdadeiro. Infelizmente, o incorreto nessas autoafirmações é uma ligação fenomenalmente resistente à falsa percepção de quem se é. As pessoas se tornaram absolutamente investidas em suas cascas de ego que permeiam a parte mais externa de sua personalidade, e a defendem selvagemente.” As pessoas certamente são apegadas a seus egos, mas eu vivo no mundo ocidental e ninguém me ensinou que ser diferente é bom e que eu sou especial como sou. Pelo contrário. Aprendi que se deve fazer tudo como a maioria das pessoas a seu redor, que se você pensa diferente deve guardar seu pensamento para si e que você só é especial na medida que os outros te consideram dessa maneira. E acho que eu sou uma pessoa bem comum, impregnada dos valores distorcidos da minha época. Acho que a autoafirmação não é o que realmente pensam. É que se você abandona o ego, e todas as coisas e comportamentos que são reputados como a regra, o comum, ainda que você tenha dúvida a respeito da virtude desse modo de vida; se você abandona essa respeitabilidade, que garantia você tem que vai encontrar alguma coisa por baixo do muco? Se eu abandonar o rebanho de ovelhas, vou poder voltar se eu descobrir que não sou uma leoa? Estou falando por mim, mas acho que esse medo deve representar muita gente.

26. Agammenon Anydoros 02 de julho • Editar

Olá, eu sou o tradutor do texto, e estou bastante contente em ver comentários sobre ele.

“Prophecy”, ou mais simplesmente Daniel Murphy, é um mago praticante que vive em Gainesville, Flórida, EUA. Ele mantém um fórum chamado Veritas Society (www.v-society.net), no qual deu, durante os últimos dez anos, aulas, cursos de magia elemental e para o qual escreveu muito bons artigos sobre os mais diversos temas espirituais, os quais agora eu estou trabalhando para traduzir.

Ele mantém um ashram (escola espiritual) onde muitos de seus estudantes moram, junto de seu irmão, Frater Veos (Chris Murphy).

Nos anos vindouros, publicará uma série de quatro volumes sobre magia e filosofia hermética, trabalhando com seu irmão, portanto todos ouvirão falar dele mais cedo ou mais tarde. Inútil dizer a extensão do conhecimento teórico e prático dos dois irmãos, não só na magia, mas em vários sistemas de Yoga, em técnicas orientais, em Aikido etc.

@MDD – grande Agamemnon, seja muito bem vindo. Pode deixar que tanto o Bardonista quanto os blogs do Veritas e Veos serão muito bem divulgados no que depender de mim.

27. Robert 03 de julho • Editar

Muito bom, na internet e dificil de ver textos falando tudo na lata só vi textos assim do D.D aqui e no site dele e no blog de uma sociedade wwww.soheilu.wordpress.com esses estão no meu favoritos até que emfim alguem pra nos mostrar algo de bom.

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28. Mister K 03 de julho • Editar

Fiz as mesmas perguntas a um outro instrutor de magia, e publico a minha pergunta e a resposta que recebi abaixo:

Helio Alberto Henrich,

Na sua foto na página inicial do site, vejo que tens cabelos brancos e és barrigudo.

Minhas perguntas são sinceras e eu gostaria de uma resposta:

1 – Qual a utilidade da magia e do ocultismo, se seus praticantes envelhecem e morrem exatamente como os os outros mortais?

2 – Se você não consegue uma coisa simples, (a diminuição da sua cicunferência abdominal) como poderá conseguir coisas elevadas e ensinar outros a obtê-las?

Abaixo a resposta que obtive:

Obrigado pelo contato e principalmente por ter lido nosso Site. E pela sinceridade. Primeira pergunta; A utilidade da magia, que obrigatoriamente mantém seus ensinamentos mais profundos ocultos aos olhos dos leigos e profanos,

e também daqueles que não querem evoluir.

A magia nos ensina a viver melhor, a conquistarmos mais felicidade e a mantê-la. Ensina também a nós nos conhecermos, nos perdoarmos e nos corrigirmos para o caminho da vida Na realidade, com a Magia, aprendemos a ser tolerantes e entender que as pedras lançadas à esmo podem nos atingir logo adiante, como se fossem bomerangues. Nada no Mundo nos acontece sem que tenhamos iniciado o primeiro movimento.Por isso nada lançamos a esmo. A Alta Magia é filosofia de vida. Poder se olhar no espelho e ver estampada a própria fisionomia com uma áura circundada de segurança e felicidade e poder agradecer a Divina Providência a circunstância da Magia ter mudado nassas vidas. Quanto mais nos aprofundamos nos conhecimentos da Verdadeira Alta Magia, (que não tem nada a ver com religiões,sejam elas quais forem, sejam quais dogmas as acorrentam), mais nos afastamos das trevas da ignorância, num bom sentido. A Magia é uma vacina eficaz contra o stress, depressões, chiliques, dores nas pernas e no ombro, ter que consultar psicanálistas e ingerir quilos de comprimidos de tarja preta. Tensões que atingem útero e ovários, etc. A vida da maioria das pessoas atualmente é amarga. E o pior, amargam a vida dos outros em seus círculos, tanto de trabalho como seus relacionamentos, podes ver que hoje as uniões novas não tem duração em sua maioria. A vida dos magistas não é igual a dos outros mortais.É mais autêntica, mais disciplinada. Quantos anos de vida nos foram dados ao nascermos? Ninguém sabe, nem os Magos. A qualidade de vida se conquista, e é o mais importante! Porém os anos de nossas vidas são repletos de êxitos, de felicidade, de podermos ser úteis ao próximo. Atender clinicamente pessoa tortas,

cheia de dores, com a visão turva, o coração falhando~ e elas sairem satisfeitas, com perspectivas para dias melhores

Existe diferença entre uma vida de 90 anos ou mais, sendo vegetativa e babenta, necessitando de outros o alimentarem pois treme as mãos. ou a vida produtiva cheia de felicidade das pessoas que aprenderam a se conhecer. Viver a vida plena, é o que a Magia proporciona. Viver como vegetal, somente podendo assistir novelas é o destino sem freios da maioria. comum.

Segunda pergunta: A foto do Site não mostra meu peso real e nem a circunferência, que é bem maior. Eu consegui as coisas mais elevadas com a força do meu pensamento. Minha felicidade está não nos babados de graxa que podem cair, na minha pança avantajada. Cada vez que me vejo no espelho, la está uma pessoa feliz, que tem uma vida ótima! Tenho que me proteger diariamente de pessoas cheias de infortúnios,

e antecipadamente devolver os malefícios enviados, estendendo até (yeehheyt)!

A Magia me proporciona um ancoramento forte de vida, sem medos de dizer que sou muito, mas muito bem sucedido, e a cada minuto que passa estou cada vez melhor. Afirmo isto sem me preocupar com outros que invejam. A Alta magia proteje os Iniciados, e aí dos parentes, filhos, amores, de quem ousa atacar. Ser feliz é poder mostrar a própria cara sem se preocupar com que outros possam pensar. Ser feliz é poder mostrar a cor dos próprios cabelos, sem medos, sem

precisar pintar, ou mostrar alguns brancos..

Ser feliz é poder filosofar um pouco mais, e nesta fase de minha vida plena,

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poder agradecer a tua participação neste momento da minha felicidade. Ser feliz é ter conhecimentos. Tanto de magia como das outras coisas mundanas.

Existe um grande porém; Minha felicidade é somente minha. Nisto sou egoista. Não a divido com ninguém. Pelo contrário, poder captar o que resta de bom nos desafetos, deixando-os

apenas com sua própria ruindade os corroendo.

Existe outro porém: tenho capacidade, conhecimentos e vontade de ensinar aos que sabem menos.

Obrigado por ter me proporcionado estes poucos minutos de divagação. Sei que respondi as perguntas de acordo com a tua compreensão. Perdoa se não fui mais explícito, pois em tres minutos é difícil escrever mais.

Ve Geburah, Prof. Helio

29. Rodrigo 04 de julho • Editar

Concordo com ele , eu por exemplo sou um poço de prequiça de vez em quando , sei bastante mas não pratico um segundo seguer. E para mudar isso, vou praticar, o bem ao proximo ( vou entregar agua e o vento a humanidade).

11 Ração Não Depender da Força de Outros.

Como o Tio Marcelo dize uma vez, ao responder uma percunta de um post: “que a nossa magia não e igual ao do Magic The gathering” , ele realmente tinha Razão. A magia no Univerzo de Magic The Gathering é melhor que a nossa. Porque como Maquiavel Mencionou em no livro “O Príncipe”, não devemos denpender exclusivamente da força dos outros, é nos realmente somos completamente dependentes das Magias Brancas ou Pretas. O preço que se paga hoje e alto demais , para dependermos apenas de espiritos na magia (direta ou indiretamente). Sem prolongar o assunto , precisamos sair da prequiça de depender exclusivamente da magia branca e magia preta , e traser novamente a magia azul é amarelo (uma magia terrena, nossa propria fonte de poder).

É como consequir este poder , lendo a biblia *apocalipse 2 12-17 (À igreja de Pérgamo) “… eu darei ao vencedor o maná escondido, dar-lhe-ei uma pedrinha branca e um nome novo escrito na pedrinha,qual ninguém conhece,senão que o recebe.” O que isso siguinifica que ele vai lhe dar a magia é a liberdade . E como consequir este fator: não adorando outros deuses (luxuria tambem é pecado) ,respeitar as regras (10 mandamentos), é repeito com seu irmão mais velho Jesus (Grande familia) é fazer penitencia (esta é dificil) .

30. Paulinho Cariri 04 de julho • Editar

DD, de onde vem tanto conhecimento? Como sabe disso sendo tão jovem? Você realmente está de parabéns, mas sinto em você um leve cansaço, gostaria de saber qual foi a sua real intenção ao aceitar postar no sedentário, não acredito que seja apenas para instrução das massas, você mais do que eu sabe que uma minoria entende o que tudo isso significa. Estou em débito comigo mesmo por não ter comprado ainda a sua enciclopédia, mas em breve comprarei, sua obra é magnífica para os fãs do gênero assim como eu, parabéns novamente.

Abraços fraternais.

31. Just Me 04 de julho • Editar

Nossa, que bom que a magia já foi aceita pela ciência! Senão esse texto seria completamente inútil.

32. João Filho 04 de julho • Editar

“Em um mundo bipolarizado pelos religiosos fanáticos e pelos ateus-materialistas fanáticos”. Não seria tu um fanático por magia ou fanático mágico. Ou tal fato não ocorre com os superiores ocultistas. O fanatismo de um pode ser o fanatismo do próximo.

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33. sobrinhoMDD 05 de julho • Editar

Oi Tio… Gostaria de saber se você conhece o trabalho do guruji Sri Sri Ravi Shankar? É só por curisosidade… rs Acredito que sim, mas se não conhece. Sri Sri Ravi Shankar é um líder humanitário e espiritual internacional, fundador da Arte de Viver e da Associação Internacional para os Valores Humanos (IAHV), cujos trabalhos têm escrito um novo capítulo da história da humanidade, ao atingir mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Sua vida é dedicada a restaurar os valores humanos, eliminar o estresse e a violência da sociedade, através do fortalecimento do indivíduo.

Sri Sri tem inspirado um fenômeno global de projetos humanitários, educacionais e sociais, através de uma abordagem interdisciplinar que cultiva o respeito pelos valores humanos, fomentando o respeito às diferenças e promovendo a integração entre os povos.

Nascido em 1956, no sul da Índia, Sri Sri Ravi Shankar estudou com muitos mestres reconhecidos, tornando-se erudito em literatura védica, e aos 16 anos graduou-se em Ciências Físicas.

Em 1982, Sri Sri começou a ensinar o Sudarshan Kriya, técnica de respiração comprovadamente efetiva para eliminar o estresse e proporcionar grande equilíbrio e bem-estar. Hoje, essa técnica é ensinada em mais de 150 países como parte dos Programas da Fundação Arte de Viver.

No mesmo ano, criou a Fundação Arte de Viver, organização internacional de cunho educacional, social e humanitário que atua como consultora das Nações Unidas. Seus projetos sociais, programas de eliminação do estresse, autodesenvolvimento, yoga e meditação já possibilitaram milhões de pessoas das mais diferentes culturas, origens e tradições a terem uma vida com mais qualidade, saúde e bem-estar.

Em 1997, fundou a Associação Internacional para os Valores Humanos, uma organização humanitária internacional que atua para fomentar e promover os valores humanos em todas as esferas da sociedade.

Sri Sri é um ícone do desenvolvimento pessoal e da transformação social. É um ativista cujas iniciativas incluem resolução de conflitos, alívio do estresse e do trauma, programas de reabilitação de presos, treinamento de jovens, capacitação de mulheres, campanhas contra a exploração infantil e a violência doméstica e promoção de educação para todos. Em Cachemira e no Sri Lanka, Sri Sri está promovendo e participando pessoalmente das discussões para a resolução pacífica dos conflitos.

Todos os anos, Sri Sri Ravi Shankar viaja a mais de 40 países para enfatizar a sua mensagem de que todas as tradições espirituais compartilham dos mesmos objetivos e valores, além de inspirar líderes a promoverem a ética e a responsabilidade social em suas ações.

Suas passagens incluem palestras e discursos em locais como a Conferência de Cúpula pela Paz Mundial na ONU, o Fórum Econômico Mundial em Davos e o Parlamento Europeu em Estrasburgo, França. Nos últimos tempos, Sri Sri foi assessor da Universidade de Yale e presidiu a Conferência Internacional de Religiões em Kyoto, Japão. Também foi orador de honra das assembléias das Nações Unidas e do Fórum Mundial de Economia. Em 1995, foi orador na celebração dos 50 anos das Nações Unidas e no ano de 2000 na Conferência de Cúpula pela Paz. Detém quatro títulos honoris causa de prestigiadas universidades de todo o mundo e mais de 30 reconhecimentos de chefes de estado e parlamentos. Suas iniciativas e projetos já lhe renderam quatro indicações ao Prêmio Nobel da Paz.

34. Julio C. Chaves 06 de julho • Editar

Prezado Marcelo,

Escrevo-te a presente sem nenhuma congruência entre o presente texto, apenas pelo contato. Sou sobrinho da Nara Joyce Vieira, psicóloga drª. em tratamento de crianças superdotadas que me disse ter te conhecido em um congresso e que se encontraram algumas vezes depois. Sou jogador deste vício há anos, e estou organizando um projeto com vários conhecidos e amigos teus, que é voltado mesmo para nós jogadores “velhos e sérios”. Gostaria de trocar contato com V. Sra. neste sentido (de repente tu nem joga mais, mas vai saber…) a despeito de ser gaúcho – piadas à parte – , moro em SP há mais de 10 anos, e o projeto tomará lugar aqui e, se exitoso, pretendo montar uma “filial” em Porto Alegre. Aguardo tua resposta!

p.s.:sei que nem precisava, mas solicito que não aceites o post que fiz, no sentido de que não há pertinência com teu texto o qual prometo ler quando não estiver no escritório preocupado com os processos de minhas clientes!

35. Rui 07 de julho • Editar

Ok, não quero fazer proselitismo, nem dar uma de boi de piranha.

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Mas, será que o fato de que a magia e a tradiçao ocultista terem se enfraquecido não é causado justamente pelo avanço da ciência e do conhecimento mais, digamos, prático e experimental?

Ora, não entendo nada de física quântica nem de eletrônica, mas coloco um copo de leite no microondas e ele funciona. Milhares de anos de tradição ocultista não reduziram a mortalidade infantil como a água tratada ou a coleta de esgoto.

@MDD – nem nunca se propuseram a isso, diga-se de passagem.

O que eu quero dizer é que é bonito e pode até ser uma experiência incrível entrar em samadhi ou fazer o ritual menor do pentagrama ou “um banimento” (não sei o que isso quer dizer), mas construir um microondas, uma geladeira ou um sistema de aquecimento solar me parece muito mais fundamental para o desenvolvimento da humanidade. Não creio que a grande quantidade de iogues melhorou mais a Índia do que uma simples empresa americana que emprega milhares de pessoas no seu call center, possibilitando a elas uma vida em que não é preciso beber água contaminada.

@MDD – E adianta muito construir um porta-aviões quando mais da metade da populaç]ao mundial passa fome e não têm água potável? Uma das maiores falácias dos materialistas é tentar dissociar o estudo do ocultismo da ciência… nós, ocultistas, usamos computadores de última geração, internet, carros e equipamentos eletrônicos; temos todo o conforto que a nossa ciência nos proporciona, afinal de contas, NÓS inventamos a ciência e o pensamento científico (o que vocês costumam “esquecer”, que TODOS os pais da ciência foram estudantes de hermetismo).

Não sou um fundamentalista do materialismo, nem um capitalista insensível, até acredito que esse modo de vida está começando a causar mais problemas do que soluções, e tenho uma desconfiança de que talvez exista mesmo uma realidade mística e que pessoas tenham acesso a ela, mas no fundo o que eu quero perguntar é: e daí? No que isso melhorou, em milênios de tradição, a humanidade? Talvez o simples fato de que estou perguntando isso, pela Internet em um blog que é “monetizado pelo Hotwords” já sirva de exemplo do grande fracasso dessa abordagem “mística, mágica e ocultista”. A vida, amigos, acontece mais embaixo, e os verdadeiros problemas que as pessoas enfrentam é sobre comer, dormir e vestir. Um mago místico consegue viver só aproveitando “o fluxo de energia”, recebendo doações ou mesmo sendo um asceta total, ótimo. Mas isso não é uma resposta satisfatória para o conjunto da humanidade. Mesmo Gandhi precisava que alguem tivesse plantado e cuidado do algodão que ele tão monasticamente fiava. Se todos fossem ascetas, com que doações sobreviveríamos? Abolir a civilização e voltar a viver em bandos de coletores não é uma resposta aceitável como solução da humanidade.

@MDD – Nunca conheci um ocultista pobre. O autoconhecimento nos traz a maior das riquezas, que é saber exatamente o que estamos fazendo aqui e para que serve a nossa vida. Através da astrologia conhecemos quais são nossos pontos fortes e que pontos precisamos lapidar, através da alquimia nos desenvolvemos como pessoas melhores; E a partir deste autoconhecimento, escolhemos melhor nossas profissões, servimos melhor à humanidade e obtemos prosperidade e felicidade em nossas realizações. E a imensa maioria de nós acaba se tornando referência em suas áreas de pesquisa e estudo. Agora, achar que “ocultista” é quem fica fazendo previsões em bolas de cristal sim, é de uma ingenuidade sem tamanho.

36. Rui 08 de julho • Editar

Obrigado pelas respostas. Confesso que fiquei meio chocado com o tom usado por você, achei um tanto arrogante. Talvez tenha sido à altura da tom da minha própria mensagem, que pode ter causado essa impressão, embora não tenha sido essa a intenção.

Outra coisa que me comoveu é essa divisão entre NÓS e VOCÊS, como se existisse uma casta superior de ocultistas e a ralé materialista. Ainda que isso seja verdade, não se aplica ao meu caso específico, uma vez que afirmei que não sou fundamentalista do materialismo, e talvez devesse ter deixado mais claro que sequer sou materialista, no sentido que parece que ficou patente no texto. Fosse mesmo um cético, eu sequer perderia tempo lendo e comentando seus textos. De qualquer forma, eu preferia que as respostas fossem mais impessoais e sem tentativas vãs de determinar minha personalidade ou de basear-se em suposições sobre o que eu creio ou faço.

Enfim. Creio que não me fiz entender, e nesse sentido suas respostas não me deixaram satisfeito. A exceção do último parágrafo, que no entanto, é de uma obviedade universal: o autoconhecimento melhora nossas escolhas. Ok, mas a rigor o autoconhecimento pode ser alcançado através de Lair Ribeiro, ou mesmo com um companheiro e até com, sei lá, inteligência emocional, que são abordagens que passam ao largo do misticismo.

@MDD – Desculpa, mas abordagens tipo revista feminina ou programa da tarde ou livro de auto-ajuda passam LONGE do que é a alquimia. Estou falando de conhecer intimamente tudo o que você é, todos os seus potenciais, lapidar a sua pedra bruta até ela se torna rum diamante; transformar chumbo em ouro. Para isso, usamos metáforas, analogias, linguagem simbólica. O ocultismo contribuiu para a origem do pensamento racional, formou todos os primeiros cientistas, todas as primeiras academias. O processo cientifico tal qual o conhecemos foi pensado e estruturado por ocultistas. Quando digo vocês, disse pelo teor dos comentários dos céticos (ou pseudo-céticos) aqui da coluna, que acham que “ocultismo” é “misticismo” e que seres tipo Walter Mercado, Juscelino Luz, Mae Dinah e outras aberraçoes trazem algum tipo de paralelo com o que eu escrevo nas colunas do tdC. As vezes eu respondo de maneira meio torta, peço desculpas, mas é que cansa ter todo o trabalho de preparar e organizar o pensamento do hermetismo, que já é complexo por estar todo envolto em simbolismos e compreensões altamente abstrata pra ter como comentário algo completamente fora do tema só pra espinafrar vindo de pessoas que nem sabem do que se trata a coluna. Agradeço por ter replicado e me dado a chance de me desculpar.

A questão que eu quis elucidar, mantendo o foco no tema do post, é justamente sobre o por que do conhecimento hermético (ou místico, ou mágico) estar, ao longo dos últimos séculos, sendo “sucateado”, por assim dizer. E levantei uma hipótese, que não consta nas idéias do texto, que a causa seja justamente a impossibilidade de “massificação” desse conhecimento, e ainda por cima, a baixa eficácia desse conhecimento em trazer resultados palpáveis no âmbito social – aqui entendido como a melhora de índices “de felicidade”, ou de bem-estar coletivo…. A analogia que tentei colocar vai nesse caminho: o que melhora mais a vida das pessoas: mil iogues em samadhi, ou mil empregos? Uma viagem astral ou um microondas? Um ritual menor do pentagrama bem sucedido, ou um método mais eficiente de tratar

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o esgoto? São exemplos, que não pretendo que sejam interpretados ao pé da letra.

@MDD – Se, por exemplo, yoga e respirações tantricas fosse ensinado para as crianças desde o pré, o indice de doenças entre elas diminuiria sensivelmente, se os principios do hermetismo que norteiam a ética, o lapidar da pedra bruta interna, a transformação e a colocação de que cada homem e cada mulher é uma estrela, com certeza estariamos vivendo em um planeta MUITO melhor. No hermetismo aprendemos que todas as religiões são uma só (e são, se voce ler meus textos sobre kabbalah verá que todos os deuses de todas as religiões representam o próprio ser humano), se desenvolvessem a visualização criativa nas crianças desde pequenos, teríamos mentes mais inquisitivas, se desenvolvessem o método pitagórico nas escolas ao invés do “observador-anotador-passivo”, teríamos alunos melhores, escolas melhores e mentes mais brilhantes se desenvolvendo. Desenvolvendo o tantra nos adultos, teríamos pessoas sexualmente felizes, não esse bando de frustrados compradores de viagra e mulheres infelizes e frigidas vítimas da moda. Quer coisas práticas e mundanas? estude um ano de tantra ou de magia sexual e depois dê a sua mulher um orgasmo que passe pelos 7 chakras dela, ao invés da medíocre excitação do primeiro chakra, que se convencionou chamar de “orgasmo”. eu passei os exercicios básicos nas colunas passadas, procura lá, testa e depois você me fala. O segundo ponto é que você separa coisas misticas de mundanas. Todos os ocultistas, pela própria definiçao, possuem empregos mundanos. São engenheiros, médicos, arquitetos, escritores, advogados… não vejo diferença entre ter um insight magico e descobrir um metodo melhor de tratamento do esgoto ou usar esta mesma energia magica para fazer um ritual de pentagrama bem sucedido.

De certa forma, se o conhecimento ocultista trouxesse de fato essa eficácia, e se pudesse ser massificado, ninguém precisaria de internet, pois poderíamos simplesmente usar a telepatia. Nem o microondas seria necessário, pois poderíamos aquecer a água através da liberação dos poderes de nossos chakras. Essa é a minha hipótese. Se for uma hipótese de ingenuidade sem tamanho, gostaria de ser esclarecido, preferencialmente sem ser agredido por simplesmente ter a ousadia de perguntar.

@MDD – Sua hipotese é baseada na fantasia que a midia passou do que vem a ser o hermetismo.

37. Luis Filipe 08 de julho • Editar

“Nós inventamos a Ciência”. Eu ri.

@MDD – Galileu, Newton, Leipzitz, Christopher Wren e outros fundadores ocultistas da Royal Society também riram… de você.

38. Caio 08 de julho • Editar

Não tem uma versão mais curta ai não?? quem sabe uma sinopse hã?

lerei

39. Fique por dentro Corrupção » Blog Archive » A Corrupção Moderna da Magia - parte I | Sedentário & Hiperativo 10 de julho • Editar

[...] de ordens ocultistas. No campo geral da magia, autores não treinados, … fique por dentro clique aqui. Fonte: [...]

40. Alyne 25 de julho • Editar

Pô!…

Eu não consigui ler…

não prendeu a minha atenção, não consigui, tedioso isso…

e já li harry potter…

41. "L" 27 de julho • Editar

M.D.D. gostei muito da sua última resposta ao Rui. Entendo como é incrívelmente difícil ter paciência com todos. Já que vários vem

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atacando com um ódio que não tem rasão de existir e depois vem dando de coitados dizendo que foi você que atirou a primeira pedra. E essa Alyne no mínimo é um belo exemplo de Malkuth… Pelo menos ela sabe ler… Abs.

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