09. Acetatos Medição de Velocidade Em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
Medição de Velocidade em Escoamentos
Instrumentação e Controlo
Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Medição da velocidade de escoamento em condutas � anemómetro� medições inadequadas
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Tubo de Pitot � instrumento de medida mais adequado � inseridonum pequeno orifício na conduta
Instrumento de medida de pressão utilizado paramedir velocidade de fluidos
Medição de velocidade em sistemas de AVAC
Medição de velocidade em sistemas pneumáticos
Medição de velocidade em sistemas de gáscombustível
Medição de velocidade em aviões
Medição de escoamentos em redes de distribuição
Medição da resistência ao caudal (filtros,condensadores)
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Tubo de Pitot � mede a pressão de estagnação (pressão total) �
pressão necessária para colocar o fluido em repouso
Pressão de estagnação � insuficiente para calcular a velocidade dofluido � Equação de Bernoulli:
pressão de estagnação = pressão estática + pressão dinâmica
Pressão estática � actua de igual modo em todas as direcções �
obtida por um tubo de Pitot inserido na perpendicular ao escoamento
Pressão dinâmica � conversão da energia cinética em energia depressão � diferença entre as pressões de estagnação e estática
Ponto de estagnação � v = 0 ⇒⇒⇒⇒ pressão dinâmica = 0 � pressão deestagnação no ponto � pressão estática = pressão total
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo
Tubo de Pitot � posicionado na direcção oposta ao escoamento dofluido � medir pressão estática
Conceito de pressão estática � mede-se a pressão de estagnação outotal � igual à soma das pressões estática e dinâmica
Dois orifícios de tomada de pressão � pressão de estagnação (total) epressão estática
Orifícios suficientemente próximos � pressão estática cte.
Manómetro de pressão em U (diferencial) entre as tomadas depressão de estagnação (total) e estática � pressão dinâmica
Ponto frontal do tubo de Pitot � ponto de estagnação � pressõesestática e dinâmica ⇔⇔⇔⇔ velocidade nula no ponto de estagnação
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Distância desprezável entre tomadas de pressão de estagnação (total)e estática � aplicar equação de Bernoulli � determinar velocidade doponto ligado ao manómetro em U � obter velocidade do escoamento
+ + = + +2 20 0 0 1 1 1
1 1Z p ρv Z p ρv
2 2
Como Z1 = Z0 , v0 = 0 e p0 – p1 = pdinâmica:
pressão deestagnação
pressão estática
0
1
� ��
= + ⇔ − = ⇔ = ⇔ =
dinâmicaestaticaestagnacaodinâmica
2 2 2 dinâmica0 1 1 0 1 1 dinâmica 1 1
pppp
2p1 1 1p p ρv p p ρv p ρv v
2 2 2 ρɶ
�������
Aplicando a equação manométrica ao manómetro em U obtém-se a pressão dinâmica:
( )− = ⇔ = − =estagnacao estatica dinâmica manómetro dinâmicap p p Δρgh ρ ρ gh p
( )−= manómetro
1
2 ρ ρ ghv
ρρmanómetro: massa volúmica do fluido do manómetroρ: massa volúmica do fluido a medir
Equação de Bernoulli:
pressão estática
pressão de estagnação
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+ 2air air air
1p ρ v
2
Tubo de Pitot � ligado a um manómetro em U (diferencial) paradeterminar a velocidade do escoamento
airp
[ ] [ ]−
=
× × ×= =
≅ × ≅
2air air w
wair
air
3air 2 2
1ρ v ρ gh
2
2ρ gh 2 1000 9,81 hv
ρ 1,225
v 4 h 10 mH O 4 h mmH O
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Tubo de Pitot-Prandtl � os aviões têm normalmente um elemento deaquecimento para evitar a obstrução dos orifícios pelo gelo
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Tubo de Pitot-Prandtl
Vantagens �
Desvantagens �
baixo customedição de ptotal, pestática, pdinâmica
fácil utilização
fraca resposta dinâmicacampo de sensibilidade restrito ( ±10º)pouco sensível a baixas velocidadestécnica intrusiva
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Tubo de Pitot-Prandtl
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Tubo de Pitot-Prandtl
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria térmica � permite medir a velocidade do escoamentoatravés do balanço energético de um sensor aquecido por efeito Jouleque transfere calor por convecção para o fluido que o rodeia
Anemometria térmica �
Pelo filamento localizado entre os dois suportes circula uma correnteeléctrica variável de acordo com o arrefecimento por convecçãoprovocado pelo escoamento do fluido
fio quentefilme quente
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � relaciona a variação de temperatura(intensidade de corrente eléctrica que mantém cte. a temperatura) deum filamento metálico com a velocidade de escoamento de um fluido
Relação única � combinação fluido/temperatura/sensor� calibração
Aplicação � limitada a escoamentos em regime permanente de baixatemperatura, baixa velocidade e baixa intensidade de turbulência, foradas regiões de recirculação
Método intrusivo e sensível à contaminação do fluido
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � sensor constituído por um corpo dematerial cerâmico com dois suportes onde está soldado um filamento
Filamento metálico aquecido exposto ao escoamento de um fluido �
medir a velocidade do escoamento � sensível à transferência decalor entre o filamento e o escoamento
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente
Filamento metálico (tungsténio ou platina) � diâmetro muito pequeno
Filamento metálico � apoiado nas extremidades por dois suportes
Corrente eléctrica passa através do filamento� aquecimento
Escoamento do fluido em torno do filamento � arrefecimento
Relação entre o arrefecimento do filamento metálico e a velocidade
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Anemometria de fio quente
Filamento aquecido pela aplicação de uma corrente eléctrica com umapotência de aquecimento P �
Filamento aquecido � transferência da potência de aquecimento soba forma de calor para o ambiente � efeito Joule
Calor � transferido por condução, radiação e convecção (natural e forçada)
Arrefecimento relacionado com a velocidade do fluido � definir umagama de operação para a qual a relação é verdadeira
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22 I
P I R I VV
= × = × =
Qf ≫ Qn + Qr + Qc
Qf e Qn � potência calorifica devido a convecção forçada e natural Qr e Qc � potência calorifica devido à radiação de calor e a condução
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Anemometria de fio quente
Temperatura de funcionamento � Tw � 200 a 250ºC
Temperatura escoamento � T0 � difere pouco de Tambiente
Transferência de calor devido a radiação � desprezável � diferençade temperatura � ∆T = Tw – T0 < 300ºC
Transferência de calor devido a convecção natural � desprezável �velocidade do escoamento > 1 m/s (limite inferior)
Transferência de calor devido a condução � desprezável � relaçãoentre o comprimento L e o diâmetro d > 200
Transferência de calor devido a convecção forçada
Qf = h × A × ∆T
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
h � coeficiente de convecção térmicaA � área da superfície do filamento
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( )2
2f
IP Q I R I V h A ΔT h π d L ΔT
V= ⇔ × = × = = × × = × × × ×
h � coeficiente de convecção térmicaA � área da superfície do filamento
Número de Nusselt � coeficiente de transferência de calor � relaçãoentre transferência de calor real e transferência de calor por condução
h dNu
k
×= k � condutividade térmica do fluido
d � diâmetro do filamento
Anemometria de fio quente
Balanço energético aplicado ao filamento metálico infinitamentelongo aquecido por efeito Joule e que perde calor para o fluido porconvecção forçada em regime permanente
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Análise dimensional � número de Nusselt depende de:Número de Prandtl � relacionado com as propriedades do fluidoDesvio do vector velocidade em relação à normal ao filamento� φ
0
ΔT LNu f Re,Pr, , ,φ
T d
=
Anemometria de fio quente
Número de Nusselt depende de:velocidade do fluido;diferença de temperatura entre filamento e o fluido a que é exposto;propriedades físicas do fluido;geometria e dimensões do sensor
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente
Balanço energético aplicado ao filamento metálico aquecido porefeito Joule que perde calor para o fluido por convecção forçada
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f
IP Q I R I V Nu k π L ΔT
V= ⇔ × = × = = × × × ×
h dNu
k
×= �
Filamento � cilindro de comprimento infinito �L
200d
>
Transferência de calor por convecção forçada de um cilindro decomprimento infinito imerso num fluido incompressível� Lei de King
nNu A B Re= + ×
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Kramers � 10-1 < Re < 104 e 0,71 < Pr < 103
= × + × ×0,2 0,33 0,5
A B
Nu 0,42 Pr 0,57 Pr Re����������� �����������
Anemometria de fio quente
Hipóteses simplificativas:considerar Nu = f(Re, Pr)transferência de calor ao longo do filamento � cte.propriedades do fluido � cte.resistência do filamento � cte.
Filamento � material termo-resistivo
( )= + × × −amb 20 20 20R R R α T TRamb � resistência à temperatura ambiente do fluidoR20 � resistência a 20ºCα20 � coeficiente de temperatura do material a 20°C
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
2I R Nu k π L ΔT× = × × × ×
( )( )�−
× + × × − = × + × × × × × × amb
2 0,2 0,33 0,520 20 20 20
T TR
I R R α T T 0,42 Pr 0,57 Pr Re k π L ΔT�����������������������
Lei de Ohm �
Número de Reynolds �
= × ⇔ = ⇒ = ⇔ = ×
2
2 2 2 220
20
V VV R I I I V I R
R R
( )( )
× × × − × × × = = × × + × × ×
+ × −
0,5
amb2 2 2 0,2 0,3320 20
20 20
k π L T T ρ u dI R V 0,42 Pr 0,57 Pr R
1 α T T μ
Anemometria de fio quente
Substituindo as expressões anteriores em
ρ u dRe
μ
× ×=
( )( )
× × × − × = × × + × × + × −
amb2 0,2 0,33 0,520
20 20
k π L T TI R 0,42 Pr 0,57 Pr Re
1 α T T
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente
Relação entre a tensão nas extremidades de um filamento decomprimento infinito e a velocidade do escoamento incidente
( )( )
0,220 amb
20 20
0,42 k π L R T T PrA
1 α T T
× × × × × − ×=
+ × −
( )( )
0,33 0,520 amb
20 20
0,57 k π L R T T Pr ReB
1 α T T
× × × × × − × ×=
+ × −
2 0,5V A B u= + ×
Filamento de dimensões finitas � perdas por condução de calor emsuas extremidades não desprezáveis � expoente n
2 nV A B u= + ×Lei de King �
Constantes A, B e n � determinadas experimentalmente através doprocesso de calibração da sonda de fio quente
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente
Sensor ligado a um circuito electrónico que monitoriza a variação dasua resistência eléctrica � permite estabelecer uma relação entre avelocidade do escoamento e a resistência do filamento do sensor
Modo de temperatura constante (CTA) � resistência do sensorproporcional à temperatura do fio quente
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � modo de temperatura constante (CTA)
Circuito em ponte Wheatstone � ajustar o resistor ajustável para aresistência desejada para o sensorAmplificador � tentar manter nula tensão do erro � resistênciasiguais nos dois ramos inferioresAmplificador � ajustar a tensão da ponte � corrente que circulaatravés do sensor deve aquecê-lo a uma temperatura correspondenteà resistência seleccionada
Os dois ramos superiores daponte têm resistências iguais
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � modo de temperatura constante (CTA)
Sensor colocado num escoamento � fluido tem tendência a arrefecero sensor
Objectivo � manter a resistência (temperatura) cte. � aumentar atensão da ponte Wheatstone
Quanto mais rápido o escoamento do fluido maior a tensão
V [V]
v [m/s]
V0
m2
0
Vv K 1
V
= −
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente
Linearização do sinal � aplicando logaritmos �
V [V]
v [m/s]
V0
y
x
m2
0
Vv K 1
V
= −
�
2
0
Vlog v logK mlog 1
V
= + −
y B A.x= +
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � grande variedade de sensores paradiferentes aplicações divergindo pelo número e posição dos suportes,tipo de material do fio ou tipo de revestimento
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � filamento de tungsténio com 5 μm dediâmetro e de 3 mm de comprimento activo
isolamento do fio(ouro ou cobre)
suporte
comprimento activo do fio
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio quente � materiais e dimensões
platina � �coef. variação da resistência com a temperatura� resistência à oxidação� mecanicamente fraco para elevadas temperaturas
tungsténio �
� coef. variação da resistência com a temperatura� resistência à oxidação�mecanicamente forte
platina/irídio�
�coef. variação da resistência com a temperatura� oxidável para gases a elevadas temperaturas�mecanicamente forte� revestido por platina (melhorar ligação com os suportes
dos sensores)
1 a 10 µm de diâmetro (5 µm mais usado)1 a 3 mm de comprimento
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � sensor constituído por um filmecondutor que reveste um núcleo cerâmico ou de quartzo
Revestimento de ouro nas extremidades do núcleo � actua comoisolante e permite uma ligação robusta entre o sensor e os suportes
Usado nos casos em que um sensor de fio quente se pode danificarfacilmente (ex.: medições em escoamentos de água)
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � materiais e dimensões
Espessura típica do filme � 0,1 µm (1000 Angströn ou 10-10 m)
Diâmetro típico do núcleo � 25 a 50 µm (0,025 a 0,050 mm)
Espessura típica da camada protectora � 1 a 2 µm
Filme de platina � resistência à oxidação e estabilidade a longo prazo
Camada protectora do filme�Quartzo � fluido � arAlumina Al3O2 � fluido � água
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � vantagens e desvantagens
� Melhor resposta em frequência � elemento sensível do sensordistribuído pela superfície em vez de incluir a totalidade da secçãotransversal (como sucede no caso do fio quente)
� Menor condução de calor para os suportes � menor condutividadedo material do substrato
� Maior variedade de geometrias � sensores de formatos cilíndricos,cónicos, parabólicos, direitos e em cunha
� Menos afectados pela sujidade e mais fáceis de limpar
� Mecanicamente mais resistentes
� Mais estáveis
� Maiores dimensões
� Maior tempo de resposta � devido ao maior diâmetro dos sensores
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � variedade de geometrias
Cilíndrica
Cónica
Cunha
Parabólica
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � geometria cilíndrica
Dimensões compactas � ideal para utilização em canais dereduzidas dimensões em que a água está isenta de impurezas
Medições omni-direcionais � aplicações meteorológicas em que oescoamento vertical pode ser ignorado
Permite um escoamento desobstruído em todas as direcções
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � geometria cónica
Impede que as impurezas existentes na água que se escoa fiquemenredadas no sensor
Pode ser usada em água relativamente contaminada
Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � geometria plana
Usada em escoamentos sem obstrução à passagem de fluido
Permite detectar se a camada limite é laminar ou turbulenta
Muito resistente quando comparada com outras geometrias
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MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de filme quente � geometria em cunha
Usada em escoamentos de gases e líquidos
Melhor que a geometria cilíndrica� escoamento contém impurezas
Mais resistente quando comparada com a geometria cilíndrica �
escoamentos de ar com elevada velocidade ou de água com osensor submetido a cargas elevadas por forças aplicadas pelo fluido
Instrumentação e Controlo
Anemometria de fio/filme quente
Vantagens �
Desvantagens �
sondas de pequena dimensãoboa sensibilidadeboa resposta dinâmicamede componentes média e flutuante
sondas frágeis e carasinadequadas em escoamentos com partículastécnica intrusivaresposta não lineardependentes da temperatura e pressão atm.
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria de fio/filme quente
Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler
Efeito Doppler � alteração (desvio Doppler) entre a frequência deuma onda emitida e a detectada por um observador � proporcional àvelocidade relativa entre o emissor e a fonte
Desvio Doppler � depende do ângulo entre a direcção da luzincidente e a luz dispersa na direcção do observador � valores típicosda velocidade em escoamentos � da ordem de 5 MHz
Frequência da luz incidente � da ordem de 1014 Hz
Relação ente 5 MHz e 1014 Hz � variação na frequência da luz inferiora uma parte numa centena de milhão � impossível detectar umavariação tão pequena
Contornar esta dificuldade� técnica de duplo feixe
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � técnica de duplo feixe
Combina o efeito Doppler produzido por dois feixes idênticos sobre amesma partícula relativamente ao mesmo observador
Partícula passa através de um volume de controlo formado por doisfeixes laser � luz difundida recebida por um detector
D d if f f= −
Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � técnica de duplo feixe
Os dois componentes dos feixes laser interferem com a superfície dodetector
Alterações dos diferentes caminhos ópticos dos dois componentes �produzida uma intensidade luminosa pulsada à medida que aspartículas passam pelo volume de controlo
Sinal produzido � soma de dois sinais independentes de frequênciasligeiramente distintas fd1 e fd2
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � técnica de duplo feixe
Frequência incidente depende do comprimento da luz �
Sinal de Doppler resultante relacionado com a velocidade da partícula
Sinal de Doppler � proporcional à velocidade da partícula na direcçãoperpendicular à bissectriz do ângulo de cruzamento dos feixes
Sinal de Doppler � independente da localização do detector
D
u 2sinθf
λ
×=
fD � frequência Doplerλ � comprimento de ondaθ � ângulo de observaçãou � velocidade da partícula
i
cf
λ=
Instrumentação e Controlo
Laser
Processamentodo Sinal
TransmissãoÓptica
Recepção Óptica(Detector)
Condicionadorde Sinal
Escoamento
He-Ne
Argon
Desvio óptico
de frequência
Regulação dos feixes
Gás
Liquido
Partícula
Lente de recepção
Filtro especial
Fotomultiplicador
Fotodíodo
Analisador espectral
CorrelaçãoAmplificador
Filtragem
PC
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � configuração
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � aplicações
Velocidade de partículas
Escoamentos líquidos
Escoamentos laminares e turbulentos
Escoamentos supersónicos
Aerodinâmica
Turbinas, automóveis, etc.
Velocidade de superfície e medida de vibração
Ambientes com temperaturas elevadas
Instrumentação e Controlo
Escoamento no interior de uma bomba Medição de perfis de velocidade num tubo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � aplicações
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Instrumentação e Controlo
Escoamento em torno de modelo de automóvel Escoamento em torno de modelo de navio
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � aplicações
Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Anemometria laser de efeito Doppler � vantagens e desvantagens
� Medição directa da velocidade � comparativamente a mediçõesindirectas através da pressão (tubo de Pitot) ou do coeficiente detransferência de calor (anemometria de fio/filme quente)
� Técnica não intrusiva
� Dispensa calibração (método de medição absoluta)
� Frequência de resposta muito elevada
� Volume de controlo pode ter dimensões reduzidas
� Medição da velocidade nas três componentes
� Condutas de escoamento transparentes
� Utilização de traçadores
� Custo e complexidade do equipamento
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Instrumentação e Controlo
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo
Película de óleo Fios de lã
Tintas presso-sensíveis
Imagens termo gráficas
Sublimação
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Visualizações de superfície
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
Fumos � vaporização de tetracloreto de titânio (TiCl4), vaporização dear líquido, combustão de óleo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Vaporização de TiCl4 Óleo
Vaporização de ar líquido
Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Vaporização de ar líquido
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
Bolhas de sabão com hélioBastidor com fios de lã
Vaporização de Ti Cl4
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Escoamentos de esteira (ar)
Óleo + fios de lã
Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Fios de lã
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Instrumentação e Controlo
Jacto de hélio no ar (diferentes regimes de escoamento)Ondas de choque em projéctil supersónico
Shadowgraph (imagem de sombras)
Método óptico de visualização de escoamentos capaz de revelar nãouniformidades em meios transparentes (ar, água ou vidro)
Baseado na alteração dos índices de refracção de um fluido devido avariações da sua densidade
Usado na aeronáutica para ver o escoamento a alta velocidade emaviões e mísseis, combustão, balística, explosões
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo
Schlieren (raios)
Método óptico baseado na alteração dos índices de refracção de umfluido devido às variações de densidade
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Fonte de luz � passa através de um orifíciocolocado de forma que a luz reflectida pelo 1ºespelho forma raios luminosos paralelos queatravessam a secção de testeRaios luminosos paralelos sujeitos a umgradiente de densidade na secção de teste �
luz sofre refracção � gradiente do índice derefracção relacionado com o gradiente dedensidade do escoamentoRaios luminosos paralelos incidentes no 2ºespelho � direccionados para um filtro �
captados por uma câmara de vídeo
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
Schlieren (raios)
Onda de choque gerada por um modelo de um avião colocado nasecção de teste e sujeito a um escoamento supersónico
Fonte de luz � passa através da onda dechoque e sofre desvio (linha tracejada) �
interrompido pelo filtroImagem gravada pela câmara � linhasescuras ocorrem onde os gradientes dedensidade estão presentes � ondas dechoque geradas pelo modeloModelo bloqueia a passagem dos raiosluminosos � imagem escura do modelo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Schlieren
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
Schlieren (raios)
Ondas de choque geradas pelonariz de um avião sujeito a umescoamento em túnel de vento
Pluma térmica criada poruma vela perturbada porum escoamento da direita
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo
Schlieren (raios)
Modelo de automóvel em túnel de vento submetido a um escoamento
Modelo de automóvel em túnel de vento
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Schlieren
Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Interferometria de Mach-Zehnder
Método óptico que permite detectar zonas onde ocorrem gradientesde densidade do fluido a partir das alterações provocadas no padrãodas franjas de interferência da luz
Instrumentação e Controlo Medição de Velocidade em Escoamentos
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Instrumentação e Controlo
VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTOS
Interferometria de Mach-Zehnder