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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas IFRS INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2009 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 21/12/2010 17:19:06 Pág: 78 Demonstrações Contábeis Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeiraem 31 de dezembro de 2009 e 2008 e Parecer dos Auditores Independentes

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas IFRS INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data -Base - 31/12/2009 Reapresentação Espontânea

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Demonstrações Contábeis Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e Parecer dos Auditores Independentes

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas IFRS INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data -Base - 31/12/2009 Reapresentação Espontânea

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NOTA 1: Relatório da Entidade Banco Patagonia S.A. (o “Banco” ou a “Entidade”) é uma sociedade anônima constituída no país, que opera como banco universal e conta com uma rede de distribuição de alcance nacional. Adicionalmente, a Entidade realiza certas operações através de suas sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa (“Patagonia Valores”) y Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. As principais atividades destas subsidiárias, cuja informação se apresenta consolidada, são:

– Patagonia Inversora é a sociedade que canaliza o negócio de administração de fundos comuns de investimento. A comercialização dos fundos é realizada exclusivamente através do Banco, que por sua vez opera como sociedade depositaria dos mesmos.

– Patagonia Valores é a sociedade encarregada da negociação de títulos valores no

Mercado de Valores de Buenos Aires, organização da qual Patagonia Valores é acionista com uma ação, que lhe outorga a capacidade para atuar na mencionada função. Patagonia Valores brinda serviços ao Banco e seus clientes, alongando a oferta de produtos e participando ativamente em operações de compra e venda de títulos valores como a colocação e posterior venda de fideicomissos financeiros e outros valores.

– Banco Patagonia Uruguai S.A.I.F.E. é uma sociedade anônima uruguaia que se encontra

autorizada a desenvolver a atividade de intermediação financeira em Uruguai entre não residentes exclusivamente e em moeda diferente da uruguaia, sob a supervisão do Banco Central da República Oriental do Uruguai.

Assim mesmo, a partir de 20 de julho de 2007, as ações de Banco Patagonia S.A. têm oferta pública e cotizam na Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) (ver adicionalmente Nota 2). Em tal sentido, as presentes demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF), são emitidas nos termos do compromisso oportunamente assumido perante a Comissão de Valores Mobiliários de Brasil (CVM). Com data 27 de agosto de 2009 foi subscrito um contrato de compra-venda de ações com GMAC Compañía Financiera S.A. (GMAC CFSA) por valores nominais 85.968.713, representativas de 99% do capital e dos votos GMAC CFSA é uma sociedade constituída na Argentina e autorizada a funcionar como entidade financeira, especializada no financiamento em mercados de atacado e varejo para a aquisição de automotores a concessionárias e clientes particulares. Em 31 de dezembro de 2009, GMAC CFSA possui ativos por 302.014, integrados principalmente por 146.557 de créditos pignoratícios e por 89.131 correspondentes à participação em Fideicomissos Financeiros, cujos ativos subjacentes são créditos pignoratícios, e um patrimônio líquido de 143.741, conforme demonstrações contábeis levantadas sob normas locais em 19 de fevereiro de 2010. A esse respeito, na data de levantamento destas demonstrações financeiras, a Entidade não participa nas decisões societárias nem nos resultados econômicos da GMAC CFSA. A operação foi realizada “ad referendum” da aprovação do Banco Central da República Argentina (BCRA), conforme estabelecido nos artigos 15 e 29 da Lei 21.526 de Entidades Financeiras e o capítulo V da resolução CREFI-2. Ainda assim, em 4 de setembro de 2009, as partes informaram à Comissão Nacional de Defesa da Concorrência a concentração econômica inerente à transação, nos termos do disposto no artigo 8 da Lei 25.156, de Defesa da Concorrência.

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As referidas autorizações estavam pendentes de resolução na data de emissão destas demonstrações financeiras.

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Em 29 de março de 2010, a Diretoria de Banco Patagonia S.A. aprovou a emissão destas demonstrações contábeis consolidadas. Segundo as disposições legais em vigor, a Assembléia Geral de Acionistas a ser celebrada em 26 de abril de 2010 deverá aprovar as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Entidade em 31 de dezembro de 2009 e 2008 emitidas sob normas locais e que foram apresentadas perante a Comissão Nacional de Valores (CNV) e CVM em 19 de fevereiro de 2010; e BCRA em 22 de fevereiro de 2010. Em decorrência do referido acima, estas demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as NIIF não serão consideradas pela mencionada Assembléia Geral de Acionistas e somente poderiam ser alteradas como conseqüência do tratamento das demonstrações contábeis individuais e consolidadas levantadas sob normas locais acima citadas. Em opinião da Gerência e da Diretoria da Entidade, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas levantadas sob normas locais acima citadas serão aprovadas pela Assembléia Geral de Acionistas sem alterações. NOTA 2: Capital Social

Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a evolução e composição do Capital Social é a seguinte:

AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS CAPITAL SOCIAL EMITIDO

Classe Quantidade VN$ por

ação Votos por

ação Em

circulação Em carteira Integraliza

do

Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 22.769 - 22.769

Ordinárias Classe "B" 725.386.86

0 1 1 708.919 16.468 725.387 Total em 1º de janeiro de 2009

748.155.678 731.688 16.468 748.156

Programa de aquisição de ações próprias ordinárias classe "B", aprovado pela Diretoria em 31 de julho de 2008 (b) - 1 1 (12.423) 12.423 -

Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 22.769 - 22.769

Ordinárias Classe "B" 725.386.86

0 1 1 696.496 28.891 725.387 Total em 31 de dezembro de 2009

748.155.678 719.265 28.891 748.156

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AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS CAPITAL SOCIAL EMITIDO

Classe Quantidade VN$ por

ação Votos por

ação Em

circulação Em carteira Integraliza

do

Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 22.769 22.769

Ordinárias Classe "B" 725.386.86

0 1 1 725.387 - 725.387 Total em 1º de janeiro de 2008

748.155.678 748.156 - 748.156

Programa de aquisição de ações próprias ordinárias classe "B", aprovado pela Diretoria em 31 de julho de 2008 (b) - 1 1 (16.468) 16.468 -

Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 22.769 - 22.769

Ordinárias Classe "B" 725.386.86

0 1 1 708.919 16.468 725.387 Total em 31 de dezembro de 2008

748.155.678 731.688 16.468 748.156

a) A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Acionistas de Banco Patagonia S.A., realizada em 24 de abril de 2007, aprovou um aumento do capital social dentro do quíntuplo pela suma de até valor nominal $ 100.000.000, mediante a emissão de até 100.000.000 novas ações ordinárias, escriturais, de Classes “A” e “B” na proporção que corresponde, ambas com direito a um voto e de valor nominal $ 1 por ação e com direito a dividendos que se declarem em igualdade de condições que as ações ordinárias, escriturais, Classes “A” e “B” em circulação no momento da emissão, para serem oferecidas por subscrição pública no país e/ou no exterior. Delegou-se na Diretoria a época de emissão em uma ou mais formas e as condições de emissão não estabelecidas pela Assembléia. A totalidade dos acionistas renunciou em forma expressa e irrevogável ao direito de preferência. A quantia de 217.191 registrada como Prêmio de Emissão em 31 de dezembro de 2009 e 2008corresponde à diferença de valor obtido pela colocação das ações emitidas pelo aumento do capital social antes citado, e se encontra livre das respectivas despesas de colocação. A mencionada Assembléia aprovou a solicitude de autorização requerida para fazer a oferta publicadas ações em circulação e das novas que se emitam como conseqüência do aumento do capital mencionado no parágrafo precedente, ou de certificados representativos das mesmas, no país e nos mercados do exterior que a Diretoria determinaria oportunamente, bem como a cotação das ações da Entidade, ou certificados representativos delas, na BCBA e bolsas ou mercados do exterior que a Diretoria determinaria nos termos e condições que assim mesmo estabeleceria. A mencionada Assembléia também dispôs a reforma do Estatuto Social de Banco Patagonia S.A. com o fim de adequar-lo às disposições descritas nos parágrafos precedentes.

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Em 22 de maio de 2007, a Diretoria de Banco Patagonia S.A. determinou uma oferta de 200.000.000de ações ordinárias, compreendendo uma oferta primária de 75.000.000 novas ações ordinárias e uma oferta secundariam de 125.000.000 ações ordinárias de propriedade de certos acionistas vendedores (que expressaram sua vontade de participar da oferta), entendendo que este valor asseguraria aos potenciais investidores um nível adequado de liquidez e abertura do capital social. Na referida reunião da Diretoria foi expressamente esclarecido que os Acionistas Controladores seguirão mantendo o controle da Entidade. A oferta esteve integrada por ações Classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, realizada simultaneamente na Argentina e no exterior, diretamente ou na forma de Certificados de Depósito em Brasil (“BDRs”), e estes por sua vez diretamente ou na forma final de American Depositary Shares (“ADSs”), representadas por American Depositary Receipts (“ADRs”). Cada BDR representa vinte ações Classe “B” da Entidade e cada ADS representa um BDR. Do total de ações que compreenderam a Oferta Global, 37.500.000 ações se ofereceram mediante oferta pública na Argentina ao público investidor (a “Oferta Argentina”), 37.500.000 ações se ofereceram mediante oferta pública no Brasil ao público investidor na forma de BDRs (a “Oferta Brasileira”), e 125.000.000 ações na forma de BDRs se ofereceram em venda mediante colocação privada na forma final de ADSs (i) nos Estados Unidos, unicamente para “qualified institutional buyers” (QIBs), como definidos na Rule 144A emitida conforme a Securities Act of 1933, dos Estados Unidos, e suas modificações (“Securities Act”) e (ii) fora dos Estados Unidos, Brasil e Argentina, nos termos do disposto na Regulation S da Securities Act (a “Oferta Internacional”, e junto com a Oferta Argentina e a Oferta Brasileira, a “Oferta Global”). Em 5 de julho de 2007, a Comissão Nacional de Valores da Argentina (CNV) autorizou a oferta pública de ações da Entidade mediante Resolução Nº 15.665, e em 10 de julho de 2007, a BCBA autorizou a cotação das ações da Entidade. Em 19 de julho de 2007, com relação ao registro da oferta pública de BDRs no Brasil, a CVM emitiu as seguintes resoluções: a) de distribuição primária CVN/SRE/REM/2007/039, b) de distribuição secundaria CVN/SRE/SEC/2007/031, c) programa de BDRs CVN/SRE/BDR/2007/003 e d) programa de ADSs CVN/SRE/RDR/2007/012. Na mesma data, a BOVESPA procedeu ao registro da Entidade para negociação dos BDRs nesta bolsa. Com respeito à distribuição da colocação de ações, 66.600.040 ações foram colocadas mediante oferta pública na Argentina ao público investidor; 8.400.000 ações se que colocaram mediante oferta pública no Brasil ao público investidor, e 124.999.960 ações foram vendidas mediante colocação privada fora da Argentina e Brasil na forma final de ADSs. Ainda assim, em 18 de julho de 2007, a CNV mediante Disposição N° 1.373 autorizou a Caja de Valores S.A. a levar o Registro de Ações da Entidade. Em 20 de julho de 2007, as ações da Entidade começaram a serem negociadas na BCBA e os BDRs na BOVESPA. Em 23 de julho de 2007, no acordo da Oferta Global, para efeito da inscrição do aumento de capital social, o Diretoria da Entidade resolveu aprovar (i) que a quantidade subscrita da emissão de ações Classe “B”, resultou de 75.000.000 ações Classe “B”, e (ii) que o capital social da Entidade em 23 de julho de 2007 resultou de $ 748.155.678, representado por 22.768.818 ações Classe “A” e 725.386.860 ações Classe “B”. Nesse sentido, em 14 de agosto de 2007 este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público de Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sob o Nº 13.424, Livro 36 de Sociedades por

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Ações. Finalmente, em 22 de agosto de 2007 e no acordo da oferta pública autorizada pela CNV, foi exercida opção de sobre subscrição prevista no prospecto, por uma quantidade de 23.000.000 ações ordinárias Classe “B” na forma ADSs adicionais aos 125.000.000 de ações ordinárias da oferta original, realizada por certos acionistas vendedores. Os fundos obtidos do mencionado aumento de capital continuarão sendo destinados ao processo de expansão dos negócios proposto pela Entidade para os próximos anos. As ações Classe “A” representam a participação da Província de Río Negro, ao tempo que as ações Classe “B” representam a participação do capital privado. Conforme o disposto pelo artículo 6 do Estatuto Social, as ações classe “A” e classe “B” outorgam direito a um voto por ação e tem valor nominal de um peso cada una. Os acionistas classe “A” tem direito a eleger um diretor, contanto que a província de Río Negro retenha ao menos uma ação. Estas ações classe “A” converter-se-ão automaticamente em ações classe “B” ao serem transferidas para um titular que no seja a província de Río Negro. Vale a pena mencionar que não existem diferenças de direitos econômicos entre ambas as classes de ações. Em 22 de fevereiro de 2010, de conformidade com o resolvido na reunião de Diretoria da Entidade de 9 de dezembro de 2009, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos aprovou a reorganização do programa de depósito nos Estados Unidos consistente no registro de um novo programa de “ADRs” com subjacente em ações classe “B”, sob o regime denominado “Programa Level I” disposto pela normativa desse Comitê. Com a finalidade de instrumentalizar o programa, a Entidade subscreveu um novo contrato de depósito com The Bank of New York Mellon como depositário nos Estados Unidos (e participando Banco Santander Río S.A. como custodiante na Argentina), com vigência a partir da referida data de aprovação pela SEC. A negociação dos ADRs será levada a termo nos Estados Unidos no mercado “over the counter” (OTC).

b) Programa de aquisição de ações próprias

Como conseqüência do contexto macroeconômico internacional e da volatilidade experimentada pelo mercado de capitais em geral, se viram afetados desfavoravelmente os preços das ações locais, entre eles os das ações da própria Entidade. Neste sentido, considerando a fortaleza patrimonial da mesma e em linha com seu compromisso para com os Acionistas, em 31 de julho de 2008 a Diretoria da Entidade resolveu implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado argentino, nos termos do artigo 68 da Lei 17.811 (adicionado pelo Decreto 677/01) e das normas da CNV, por até uma quantia máxima de 95.500, com um limite de 50.000.000 de ações ordinárias, escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal $1 por ação. O preço a pagar pelas ações deveria estar entre um mínimo de $1,72 e um máximo de $1,91 por ação, e o prazo para efetuar as aquisições foi noventa dias corridos desde 1º de agosto de 2008.

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Em 16 de setembro de 2008 a Diretoria da Entidade,, em virtude das condições vigorantes de mercado, resolveu alterar os termos e condições mediante a redução do preço mínimo a $1,40 por ação e, em 21 de outubro de 2008, resolveu eliminar o preço mínimo, estendendo o prazo para efetuar as aquisições a duzentos e dez dias corridos, contados de 1º de agosto de 2008, o qual finalizou em 27 de fevereiro de 2009. Esta eliminação no significou uma apreciação com relação ao valor real das ações de Banco Patagonia S.A., sendo seu objetivo único dotar de maior flexibilidade a Entidade para a implementação do plano antes citado. Em 18 de fevereiro de 2009, a Diretoria da Entidade aprovou a extensão do prazo para efetuar aquisições por um prazo de 180 dias corridos, que venceu em 26 de agosto de 2009.

Em 10 de agosto de 2009, a Diretoria da Entidade dispôs, em virtude da subsistência dos motivos que originaram o programa, estender a vigência até 23 de fevereiro de 2010. Adicionalmente, modificou o preço máximo para a aquisição de ações próprias até $ 2,20 por ação

Finalmente, em 9 de dezembro de 2009, a Diretoria da Entidade dispôs o cancelamento do programa de aquisição de ações próprias porque a ação começou a cotar a partir de 4 de setembro de 2009 acima de $ 2,20, preço máximo autorizado para efetuar recompras fixado segundo faixa de preços do programa, razão pela qual as razões que fundamentaram a implementação do programa tinham cessado A data limite de transferências das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no Capítulo XXIII. 11.14 das normas da CNV, é de três anos contados desde sua aquisição, salvo prorrogação que dispuser a Assembléia de Acionistas. Em 31 de dezembro de 2008, a Entidade havia adquirido e liquidado ações ordinárias por valor nominal $16.467.670, a um preço de 21.321. Ainda assim, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Entidade adquiriu e liquidou ações ordinárias de V$N 12.423.271 pelo preço de 18.405, segundo consta da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Consolidada. As importâncias adquiridas e liquidadas acumuladas na data de emissão das presentes demonstrações consolidadas são, em valores nominais, $ 28.890.941, por um preço total de 39.726.

NOTA 3: Bases da apresentação das demonstrações con tábeis e políticas contábeis aplicadas 3.1 Bases de apresentação Informação comparativa As Demonstrações Consolidadas de Resultados, de Resultados Integrais, de Situação Patrimonial, de Mutações do Patrimônio Líquido, de Fluxo de Caixa e as Notas em 31 de dezembro de 2009, apresentam-se em forma comparativa com os de encerramento do exercício precedente.

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Valores expressos em milhares de pesos As presentes Demonstrações Contábeis expõem valores expressos em milhares de pesos e se arredondam na importância mais próxima de milhares de pesos, exceto quando indicado de outra maneira. Declaração de cumprimento

As presentes demonstrações contábeis consolidadas do Banco foram elaborados de acordo com as NIIF, emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade, e foram preparados sobre a base dos valores históricos, exceto para ativos financeiros mantidos para negociação, ativos financeiros avaliados em valor justo desde seu reconhecimento inicial e ativos financeiros mantidos para venda, os quais foram medidos a seu valor justo. As políticas de contabilidade adotadas são consistentes com as aplicadas nos exercícios anteriores, exceto que a Entidade adotou as novas NIIF e as NIC´s revisadas que são obrigatórias para o exercício 2009. A adoção destas novas normas não teve um efeito significativo nas demonstrações financeiras comparativas. As normas adotadas a partir deste exercício são apresentadas abaixo: � NIIF 8 “Segmentos operacionais”, em vigor para períodos iniciados em 1° de janeiro de

2009, a NIIF 8 substitui a NIC 14 “Informação financeira por segmentos” e adota um enfoque de gestão para a identificação, mensuração e divulgação de resultados dos segmentos operacionais. Esta norma é somente aplicável às entidades que possuam dívida ou que emitam instrumentos de capital negociados em um mercado público (em contraposição a um “mercado de valores público” como era requerido pela NIC 14) ou que apresentam (ou que estão em processo de apresentar) demonstrações contábeis a uma comissão de valores ou grupo similar

� NIC 23 (Revisada) “Custos de financiamento”, em vigor para períodos iniciados em 1° de

janeiro de 2009. A norma revisada elimina a opção de registrar como despesa os custos dos empréstimos solicitados e requer que os custos de tais empréstimos sejam capitalizados se forem atribuídos à aquisição direta ou à produção de um ativo qualificado.

� CINIIF 13 “Programas de fidelização de clientes”, em vigor para períodos iniciados em 1 de

julho de 2008. A interpretação requer que os prêmios de fidelização outorgados a clientes em relação com uma transação de venda devem ser contabilizados como um componente separado da transação de venda.

� NIIF 2 “Pagamentos baseados em ações - condições de apropriação e cancelamento”, em

vigor para períodos iniciados em 1° de janeiro de 2 009. Esta norma restringe a definição de “Regime da Competência” a uma condição que inclua um requerimento implícito ou explícito de fornecer serviços.

� NIC 1 (Revisada) “Apresentação de Demonstrações Financeiras”, em vigor para os

períodos iniciados em 1° de janeiro de 2009. A no rma separa as mudanças no patrimônio liquido dos acionistas da Entidade daqueles que não são. Adicionalmente, a norma requer uma Demonstração do Resultado Global que pode ser apresentada em apenas uma demonstração ou em duas demonstrações relacionadas. A Entidade decidiu apresentar duas demonstrações financeiras.

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� NIC 32 (Revisada) e NIC 1 (Revisada) “Instrumentos financeiros com opções de venda e

obrigações decorrentes da liquidação”, em vigor para períodos iniciados em 1° de janeiro de 2009. As revisões proporcionam um alcance limitado de exclusão para instrumentos para a venda a ser qualificados capital, caso cumpram com determinadas características.

� NIIF 7 “Instrumentos financeiros informação a revelar” (Revisada): em vigor para períodos iniciados em 1° de janeiro de 2009. A norma altera da exige informação adicional respeito da mensuração do valor justo e o risco de liquidez. A mensuração do valor justo com relação a todas as partidas contabilizadas pelo valor justo deve ser divulgada utilizando um nível de três categorias ou níveis para todos os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo. Adicionalmente, a norma exige a conciliação entre saldo inicial e final para o terceiro nível na mensuração do valor justo, bem como as transferências importantes deste último para o primeiro nível. A norma também esclarece os requerimentos para as divulgações relacionadas com o risco de liquidez pelas transações com derivativos e os ativos utilizados na administração da liquidez. As divulgações de mensuração do valor justo são apresentadas na nota 39. As divulgações do risco de liquidez não foram afetadas pela norma de forma relevante e são apresentadas em nota 42.

� CINIIF 9 "Reavaliação de derivativos implícitos” e NIC 39 “Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração - derivativos implícitos" (Alteradas). As alterações requerem que a entidade avalie se um derivativo implícito deve ser separado do contrato principal quando a entidade voltar a classificar um ativo financeiro híbrido por fora da categoria de valor justo com impacto em resultados. A avaliação deve ser realizada com base nas circunstâncias existentes no momento em que a entidade faz parte do contrato pela primeira vez e nas datas de qualquer alteração do contrato que mude de forma relevante os fluxos de disponível acordados nele. A NIC 39 estabelece que se um derivativo implícito não pode ser mensurado com fiabilidade, o instrumento híbrido completo deve continuar sendo classificado pelo valor justo com impacto em resultados.

� CINIIF 15 “Acordo para a construção de bens imóveis”, em vigor para os períodos iniciados

em 1° de janeiro de 2009. A interpretação é de apl icação retroativa. Esclarece quando e como as receitas e as despesas relacionadas à venda de bens imóveis devem ser reconhecidas caso exista um acordo entre promotor e comprador antes de concluir a construção do imóvel.

� CINIIF 16 “Coberturas de um investimento líquido em um negócio no estrangeiro”, em vigor

para períodos iniciados em 1 de outubro de 2008. A interpretação é de aplicação prospectiva A interpretação proporciona diretrizes relacionadas com coberturas sobre lucro e perda de moeda estrangeira com origem em investimento líquido de um negócio no estrangeiro.

� Melhoras nas NIIF: Em maio de 2008, o IABS publicou seu primeiro projeto de alterações

de normas; principalmente com a finalidade de eliminar incoerências e esclarecer o conteúdo de tais normas. Na publicação existem diferentes disposições transitórias para cada norma. A adoção das novas alterações resultou em mudanças menores às políticas contábeis, mas não teve nenhum impacto sobre a posição financeira ou sobre os resultados da Entidade

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Bases de consolidação

Subsidiárias: Subsidiarias são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito especial, se corresponder) sobre as que a Entidade tem o poder de dirigir as políticas financeiras e operativas. Isto se observa geralmente por uma participação acionária de mais da metade de suas ações com diretos de voto.

As subsidiarias são totalmente consolidadas desde a data em o controle efetivo das mesmas foi transferido para a Entidade e deixam de ser consolidadas a partir da data em que cessa este controle. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco Patagonia S.A. e suas Subsidiarias. As transações entre as companhias consolidadas são eliminadas na íntegra.

Quando foi necessário, as políticas contábeis das subsidiarias foram modificadas para torná-las consistentes com as políticas utilizadas pela Entidade e as NIIF.

A Entidade utiliza o método contábil de compra para registrar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição é determinado como o valor justo dos ativos entregados, os instrumentos patrimoniais emitidos e os passivos assumidos ou incorridos na data do intercambio, mais os custos diretamente atribuíveis à aquisição. O excesso entre o custo de aquisição e o valor justo da participação da Entidade nos ativos líquidos e os intangíveis identificáveis da subsidiaria adquirida é registrado como crédito Se o custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos da subsidiaria adquirida, a diferença se reconhece diretamente na demonstração consolidada do resultado.

Participação minoritária:

A Entidade aplica a política de considerar as transações com os minoritários como transações com partes externas à Entidade. As vendas da participação minoritária resultam em lucros e perdas da Entidade que são reconhecidas na demonstração do resultado. As compras de participações minoritárias geram um crédito para a Entidade, resultante da diferença entre o importe pagado e a porcentagem de participação adquirida sobre o valor dos ativos líquidos da subsidiaria.

A Entidade consolidou as presentes demonstrações contábeis com as demonstrações contábeis das seguintes sociedades:

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Ações Porcentual sobre Sociedade

Classe Quantidade Capital Total

Votos Possíveis

Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Ordinária 13.862.507 99,99% 99,99%

Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento

Ordinária 13.317.233 99,99% 99,99%

Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. Ordinária 50.000 100,00% 100,00%

A Diretoria de Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Não houve aquisições nem vendas de subsidiarias durante os exercícios econômicos informados e, portanto, não há resultados relacionados com estes eventos. Como é mencionado na Nota 1, em 31 de dezembro de 2009 o contrato de compra e venda de ações da GMAC CFSA estava pendente de aprovação pelo BCRA. As demonstrações contábeis das subsidiarias foram elaboradas nas mesmas datas e pelos mesmos exercícios econômicos que Banco Patagonia S.A., utilizando de maneira uniforme políticas contábeis concordantes com as aplicadas por este último. As participações minoritárias representam a porção do resultado e do patrimônio líquido que não pertence, direta o indiretamente, ao Banco; considerando que, nestas demonstrações, as participações minoritárias são menores a 1, se registram com saldo zero como uma linha separada nas Demonstrações Consolidadas de Resultados, de Resultados Integrais, de Situação Patrimonial e de Mutações do Patrimônio Líquido. A Entidade considera o peso argentino (ARS) como sua moeda funcional e de apresentação. Por este motivo, antes da consolidação, as demonstrações contábeis de Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E., originalmente emitidos em dólares norte-americanos, foram convertidas a pesos (moeda de apresentação) utilizando o seguinte método:

a) os ativos e passivos se converteram segundo a taxa de câmbio de referencia do BCRA, vigorante para esta moeda estrangeira no encerramento das operações do último dia hábil dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (ver nota 3.2.g),

b) os resultados correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008

foram convertidos a pesos mensalmente, utilizando a média mensal da taxa de câmbio de referência do BCRA,

c) as diferenças de câmbio que se produziram como resultado dos pontos precedentes foram

reconhecidas como componente separado dentro do Patrimônio líquido e registradas na Demonstração Consolidada do Resultado Global sob o nome “Reserva por diferenças de conversão”.

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Os totais do ativo, passivo, patrimônio líquido e resultados do Banco Patagonia S.A. e de cada uma de suas subsidiarias em 31 de dezembro de 2009 e 2008, se expõem a seguir:

Em 31/12/2009 Banco

Patagonia S.A.

Patagonia Valores

S.A. Sociedade de Bolsa

Patagonia Inversora S.A.

Sociedade Gerente de

Fundos Comuns de Investimento

Banco Patagoni

a (Uruguay

) S.A.I.F.E

.

Eliminações

Banco Patagonia

S.A. Consolidado

Ativo 9.426.377 16.294 19.331 339.164 (80.796) 9.720.370

Passivo 7.508.461 445 1.424 299.542 (7.418) 7.802.454 Patrimônio Líquido 1.917.916 15.849 17.907 39.622 (73.378) 1.917.916 Resultado Líquido do Exercício – Lucro 475.879 1.263 3.128 (6.670) (5.686) 467.914

Em 31/12/2008 Banco

Patagonia S.A.

Patagonia Valores

S.A. Sociedade de Bolsa

Patagonia Inversora S.A.

Sociedade Gerente de

Fundos Comuns de Investimento

Banco Patagoni

a (Uruguay

) S.A.I.F.E

.

Eliminações

Banco Patagonia

S.A. Consolidado

Ativo 7.682.134 15.114 15.029 352.120 (73.840) 7.990.557

Passivo 6.123.571 529 249 317.255 (9.610) 6.431.994 Patrimônio Líquido 1.558.563 14.585 14.780 34.865 (64.230) 1.558.563 Resultado Líquido do Exercício – Lucro 292.851 (2.112) (92) 3.731 (1.898) 292.480

3.2 Critérios de avaliação e estimações contábeis s ignificativos A preparação das demonstrações contábeis requer que a Gerência efetue, em certos casos, estimações para determinar os valores contábeis de ativos, passivos e resultados, bem como a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação das informações contábeis. Os registros efetuados se baseiam na melhor estimação da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, por tanto, a quantia final pode diferir destas estimações, as quais podem ter um impacto positivo ou negativo em exercícios futuros. As estimações mais significativas compreendidas nestas demonstrações contábeis consolidadas se relacionam com o cálculo da previsão por risco de inadimplência de empréstimos e contas por cobrar, a avaliação dos instrumentos financeiros, as previsões para riscos diversos e a vida útil do imobilizado de uso e diversos.

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Abaixo descrevemos os principais critérios de avaliação e exposição observados para a preparação das presentes demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2009 e 2008:

a) Reconhecimento de receitas e despesas:

a.1) Receitas e despesas por juros e similares

As receitas e despesas por juros e conceitos assimiláveis a eles, são reconhecidos contabilmente em função de seu período de apuração, aplicando o método de juros efetivos, que é a taxa que permite descontar os fluxos de caixa futuros que se estimam pagar ou receber durante a vida do instrumento ou um período menor, se apropriado, igualando o valor líquido em livros do ativo o passivo financeiro. Os juros gerados pelos instrumentos financeiros mantidos para negociação, disponíveis para a venda, os avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial e os mantidos até seu vencimento, são reconhecidos contabilmente nas contas “Resultados por ativos financeiros mantidos para negociação”, “Resultados por ativos financeiros disponíveis para venda”, “Resultados por ativos financeiros avaliados a seu valor justo desde seu reconhecimento inicial" e "Resultados por ativos financeiros mantidos até seu vencimento, respectivamente”. O reconhecimento dos juros é suspendido quando as financiamentos apresentam problemas de cobrança; em outras palavras, quando se encontram vencidos por mais de 90 dias ou em caso de descumprimento por parte do mutuário ou do emissor do valor, quando se trata de um período menor de 90 dias; estes juros só se reconhecem como receitas na medida em que são cobrados. Os juros não cobrados sobre estes financiamentos são anulados das receitas. Quando a Gerência determina que houve melhora na condição financeira do devedor, se restabelece a contabilização dos juros sobre a base do apurado. As receitas por juros incluem os rendimentos sobre os investimentos de renda fixa e os valores negociáveis, assim como o desconto e o prêmio sobre os instrumentos financeiros.

Os dividendos foram reconhecidos no momento em que foram declarados.

a.2) Comissões por empréstimos

As comissões cobradas e os custos diretos incrementais relacionados com financiamentos são diferidos e reconhecidos ajustando a taxa de juros efetiva das mesmas.

a.3) Comissões por serviços, honorários e conceitos similares:

As receitas e despesas por comissões por serviços, despesas por honorários e outros conceitos similares se reconhecem contabilmente conforme são apurados.

a.4) Receita e despesas não financeiras:

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São reconhecidas contabilmente com base na sua apropriação mensal.

b) Instrumentos financeiros: Reconhecimento inicial e medição posterior:

As compras ou ventas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro

do prazo geralmente estabelecido pelas regulamentações ou condições de mercado são registradas na data de negociação da operação, o que significa, na data em que a Entidade se compromete a comprar ou vender o ativo

No reconhecimento inicial, os ativos ou passivos financeiros foram registrados pelos

seus valores justos. Aqueles ativos ou passivos financeiros que não se contabilizam pelo seu valor justo com mudanças em resultados, foram registrados pelo valor justo ajustado pelos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à compra ou emissão dos mesmos.

Com o objetivo de avaliar os ativos financeiros depois do reconhecimento inicial, a

Entidade classificou os mesmos, considerando o propósito pelo qual foram adquiridos e suas características, nas seguintes categorias:

b.1) ativos financeiros em valor justo com mudanças em resultados, incluindo a carteira de negociação e os incluídos nesta categoria desde seu reconhecimento inicial.

b.2) ativos financeiros disponíveis para venda b.3) ativos financeiros mantidos até seu vencimento b.4) empréstimos e contas a receber (outros créditos) b.5) passivos financeiros.

b.1) Ativos financeiros avaliados a valor justo com mudanças em resultados:

Esta categoria apresenta duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e derivativos financeiros, e ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial. Um ativo financeiro é classificado como um ativo financeiro adquirido para negociação se é um derivado financeiro, um instrumento financeiro adquirido com o propósito de vendê-lo ou recomprá-lo em curto prazo ou se é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que se administra conjuntamente e para a qual existe evidencia de um padrão recente de recebimento de rendimentos em curto prazo. Os ativos financeiros são classificados a valor justo com alterações em resultados desde seu reconhecimento inicial, quando cumprem com os seguintes critérios:

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- A designação elimina ou reduz significativamente o tratamento inconsistente

que, de outro modo, surge da medição dos ativos ou passivos ou o reconhecimento dos lucros ou perdas que eles geram sobre uma base diferente; ou

- Os ativos e passivos são parte de um grupo de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos; os quais são administrados e avaliados com base no rendimento sobre seu valor justo, em relação a uma gestão de risco documentado ou a uma estratégia de investimento, ou

- Os instrumentos financeiros contêm derivativos incorporados, a menos que o

derivado incorporado não modifique significativamente os fluxos de caixa ou é claro, com pouco ou nenhuma analise, que estes não devem ser registrados por separado.

Os ativos financeiros avaliados a valor justo com alterações em resultados são registrados na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada a valor justo. As alterações no valor justo e os juros recebidos ou incorridos são registrados na demonstração consolidada do resultado, na conta “Resultados por ativos financeiros mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros avaliados a seu valor justo desde seu reconhecimento inicial”. A receita por dividendos é registrada nas contas mencionadas anteriormente, quando o direito a pagar foi reconhecido.

O valor estimado de mercado dos investimentos avaliados a valor justo, calculou-se utilizando as cotações vigentes no encerramento de cada exercício em mercados ativos(Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se representativas.Quando não houve mercado ativo, se utilizaram técnicas de avaliação que incluem a utilização de operações de mercado realizadas em condições de independência mutua,entre partes interessadas e devidamente informadas, sempre que estejam disponíveis,assim como referencias ao valor justo atual de outro instrumento que é substancialmente similar, ou então o analise de fluxos de caixa descontados.

b.2) Ativos financeiros disponíveis para a venda:

São aqueles ativos designados como tais para mantê-los por tempo indefinido, os que podem ser vendidos devido a necessidades de liquidez ou mudanças na taxa de juros, taxas de cambio, entre outros; ou não qualificam para ser registrados a valor justo com alterações em resultados, mantidos até seu vencimento ou empréstimos e contas a receber.por cobrar. Depois de seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros disponíveis para a venda são avaliados a seu valor justo, exceto as participações em outras sociedades, que não contam com preço de mercado e foram avaliados ao preço de custo, considerando que seu valor justo não pode ser estimado de maneira fidedigna. Os lucros e perdas não realizados são reconhecidas diretamente na Demonstração consolidada do Resultado Global e patrimônio líquido, na conta “Reserva por instrumentos financeiros disponíveis para venda”, líquidas do correspondente imposto de renda diferido. Os juros e dividendos recebidos durante o tempo em que se mantiveram os investimentos, assim como os lucros ou perdas

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por vendas realizadas que foram acumuladas previamente na Demonstração consolidada do Resultado Global e patrimônio líquido, são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado na conta “Resultados por ativos financeiros disponíveis para venda”. Os juros são apurados usando a taxa de juros efetiva. Os dividendos apurados durante o tempo em que se manteve o investimento são reconhecidos na demonstração consolidada do resultado quando o direito a pagar foi estabelecido. Para os investimentos em títulos públicos, o valor estimado de mercado foi calculado utilizando as cotações vigentes no encerramento de cada exercício em mercados ativos(Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se representativas. Quando não houve mercado ativo, se utilizaram técnicas de avaliação que incluem a utilização de operações de mercado realizadas em condições de independência mutua, entre partes interessadas e devidamente informadas, sempre que estejam disponíveis, bem como referencias ao valor justo atual de outro instrumento que é substancialmente similar, ou então o analise de fluxos de caixa descontados. As perdas geradas pela desvalorização destes investimentos são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado e retiradas da demonstração consolidada do Resultado Global e do patrimônio líquido, da conta “Reservas por instrumentos financeiros disponíveis para venda”. A Entidade determina que um investimento disponível para venda esteja deteriorada quando o valor de mercado tem uma significativa ou prolongada diminuição com respeito ao custo; como se explica em maiores detalhes na nota 3.2. e.3).

b.3) Ativos financeiros mantidos até seu vencimento: São ativos financeiros com uma data de vencimento determinado, cujos pagamentos são de quantia fixa ou determinável, e a Entidade tem a intenção efetiva, alem da capacidade, de conservar até seu vencimento. Depois de seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até seu vencimento são avaliados a seu custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva (Ver nota 3.2.a.1) reconhecendo os resultados de cada exercício na conta “Resultados por ativos financeiros mantidos até seu vencimento”. As perdas geradas por deterioração destes investimentos são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado, e são determinadas como a diferença entre o valor em livros do ativo e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados segundo a taxa de juros efetiva original do ativo financeiro, observada a metodologia para determinar a deterioração do resto dos ativos financeiros registrados ao custo amortizado, descrita na nota 3.2.e 1).

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b.4) Empréstimos e contas a receber (outros créditos)

São ativos financeiros não derivativos cujos recebimentos são fixos ou determináveis, que não se negociam em um mercado ativo e que são distintos de: (i) os que a Entidade tenha a intenção de vender imediatamente o em um futuro próximo, (ii) os que a Entidade designe no momento do reconhecimento inicial como disponíveis para a venda e (iii) os que poderiam não permitir ao portador a recuperação substancial de todo seu investimento inicial, por circunstancias diferentes da sua deterioração de credito.

Depois do reconhecimento inicial, os empréstimos e contas a receber são

posteriormente avaliados ao custo amortizado usando o método de juros efetivo (Ver nota3, 2.a.1), menos a previsão por riscos de inadimplência. O custo amortizado é calculado considerando qualquer desconto ou prêmio incorrido na aquisição e comissões e custos, que constituem uma parte integral da taxa de juros efetiva. As perdas originadas pela desvalorização são incluídas na demonstração do resultado, nas contas “Encargos / recuperação liquida gerados por inadimplência de empréstimos e "Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos” O detalhe dos lançamentos de cada uma destas contas é exposto nas notas 24 e 25, respectivamente Os empréstimos e contas a receber se registram quando se realiza o desembolso dos fundos a favor dos clientes. As garantias outorgadas e responsabilidades eventuais se registram em contas pró-memória (fora do balanço) quando se emitem os documentos que suportam estas facilidades de crédito e são inicialmente reconhecidas a valor justo na conta “Outros passivos” do balanço patrimonial consolidado, que correspondem a comissão recebida. Posteriormente ao recolhimento inicial, o passivo por cada garantia é registrado pelo maior valor entre a comissão amortizada e a melhor estimação de despesa requerida para cancelar qualquer obrigação financeira que surja como resultado da garantia financeira. Qualquer incremento no passivo relacionado a uma garantia financeira é incluído na demonstração consolidada do resultado. O premio recebido é reconhecido na conta “Receitas por comissões” da demonstração consolidada do resultado, na base de sua amortização pelo método da linha reta durante a vigência da garantia financeira outorgada. A Entidade considera refinanciados ou reestruturados aqueles financiamentos que devido a dificuldades no pagamento por parte do devedor alteram suas condições de pagamento. Isto pode incluir a extensão dos prazos de pagamento e acordar novas condições de empréstimos. Uma vez que os términos foram renegociados, o empréstimo já não se considera como uma obrigação vencida. A Gerência continuamente revisa os empréstimos refinanciados e reestruturados para assegurar que todos os critérios sejam observados e que seja provável receber os pagamentos futuros. A previsão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos se estabelece caso exista evidencia objetiva que a Entidade não poderá cobrar a totalidade do financiamento de acordo com os termos contratuais originais. Esta previsão é determinada sobre a base das classificações de risco designadas e tomando em consideração as garantias recebidas. (Ver maiores detalhes nas notas 3.2 e. 1 e 42).

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b.5) Passivos financeiros: Depois do reconhecimentos inicial, a totalidade dos passivos financeiros são avaliados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, segundo se explica na nota 3.2.a.1).

c) Baixa e reclassificação de ativos e passivos financeiros:

Ativos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando for aplicável, uma parte de um ativo financeiro o uma parte de um grupo de ativos financeiros similares) é dado de baixa quando: (i) os direitos de receber os fluxos de caixa de um ativo terminaram; ou (ii) a Entidade transferiu seus direitos a receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar a totalidade dos fluxos de efetivo recebidos imediatamente para uma terceira parte e (iii) a Entidade transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo ou, embora não ter transferido nem retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, transferiu seu controle. Para os ativos financeiros que se reclassifiquem a custo ou a custo amortizado e não a valor justo, o valor justo do ativo nesta data é considerado seu novo custo amortizado. O ganho ou perda que previamente tivessem sido reconhecidos na demonstração do resultado global e patrimônio, serão amortizados contra o resultado do exercício ao longo da vida restante do investimento mantida até o vencimento, utilizando o método da taxa de juros efetiva e reconhecida na demonstração consolidada do resultado na rubrica “Resultados por ativos financeiros disponíveis para a venda”. A diferença entre o novo custo amortizado e o valor no vencimento também será amortizado ao longo da vida restante do ativo financeiro, utilizando o método da taxa de juros efetiva, deforma similar à amortização de um prêmio ou desconto. Passivos financeiros: Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação de pagamento fica extinta, cancelada ou acaba. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo mutuário em condições significativamente diferentes, ou as condições são modificadas de forma substancial, esta substituição ou modificação se trata como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, reconhecendo a diferença entre ambos nos resultados de cada exercício.

d) Compensação de instrumentos financeiros:

Os ativos e passivos financeiros se compensam e o valor líquido se apresenta no balanço patrimonial consolidado, quando se tem o direito legal de compensá-los e a Gerência tem a intenção de cancelá-los sobre uma base líquida ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente.

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e) Deterioração dos ativos financeiros:

A Entidade avalia, na data das demonstrações contábeis se existe evidencia objetiva

de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se encontrem deteriorados. Um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se deterioram e geram perdas somente se existem evidencias objetiva de deterioração, como resultado de um ou mais eventos posteriores ao reconhecimento inicial do ativo (um evento de perda incidente) e quando este evento de perda que tem um impacto sobre os fluxos de caixa projetados estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros pode ser estimado de maneira confiável. Esta evidencia de deterioração pode incluir indícios de dificuldades financeiras importantes do devedor ou grupo de devedores, descumprindo ou atrasando os pagamentos de capital ou juros, probabilidade de reestruturação o falência da empresa ou outra reorganização empresarial na que se demonstre que existirá uma redução nos fluxos futuros estimados, como mudanças em circunstancias ou condições econômicas que tem correlação em descumprir os pagamentos. O critério utilizado por cada categoria de ativos financeiros é como demonstrado abaixo:

e.1) Empréstimos e contas a receber:

Para os empréstimos e contas a receber que são registrados pelo custo amortizado, a Entidade primeiro avalia individualmente se existe evidencia objetiva de deterioração para os financiamentos que são individualmente significativos, ou coletivamente para os que não são individualmente significativos. Se a Entidade determina que não existe evidencia objetiva de deterioração para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja significativo ou não, inclui o ativo em um grupo de ativos financeiros com características similares de risco de crédito e os avaliados coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados por desvalorização, e pelos quais uma perda por desvalorização é, ou continua sendo reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva por deterioração. Se há evidencia objetiva de que haja incorrido em uma perda por deterioração, o valor da perda é quantificado como a diferença entre o valor do ativo em livros e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados. O valor em livros destes ativos é reduzido através de uma conta de previsão e o valor da perda é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. A receita por juros continua sendo reconhecida sobre o saldo reduzido baseado na taxa de juros efetiva original do ativo. Os empréstimos, com sua previsão associada, são afetados quando não há uma estimação realista de recuperação no futuro e as garantias foram realizadas ou transferidas para a Entidade. Se em um exercício posterior, o valor estimado da perda por deterioração aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a deterioração é reconhecida, a perda por deterioração previamente reconhecida é incrementada ou reduzida ajustando a conta de previsão. Se um ativo que se encontra deteriorado é recuperado posteriormente, a recuperação é destinada à previsão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos. Se um ativo que foi afetado é recuperado posteriormente, a recuperação é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, na conta “Encargos por inadimplência líquidos gerados por empréstimos”.

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O valor presente dos fluxos de caixa estimado é descontado e a taxa de juros efetiva original do ativo. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável, a taxa de desconto será a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa estimados de um ativo financeiro com garantia reflete os fluxos de caixa que podem resultar da venda das garantias, menos o custo de obtê-las e vendê-las, sem importar se a venda das garantias é provável ou não. Com o propósito da avaliação coletiva da deterioração, os ativos financeiros são agrupados baseados no sistema de qualificação de risco da Entidade, que considera sua experiência histórica com base na informação estatística, tipo de garantia, situação de morosidade, e outros fatores relevantes. Os fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos financeiros que são coletivamente avaliados para a deterioração são estimados com base na experiência de perda histórica para ativos com características de risco de crédito similares neste grupo. A experiência de perda histórica é ajustada com base na informação observável atual que reflete os efeitos das condições atuais que não afetaram os anos nos quais se baseia a informação de perda histórica retirando os efeitos e condições que não existem atualmente. A metodologia e os implícitos usados para estimar os fluxos futuros de caixa são revisadas regularmente para reduzir qualquer diferença entre a perda estimada e a experiência de perda real.

e.2) Empréstimos e contas a receber refinanciados: Dentro da carteira de financiamentos do Banco se incluem operações

refinanciadas através de: a) novos acordos donde se redefinem condições do cronograma original de pagamentos; ou b) a través da incorporação de obrigações negociáveis emitidas pelos devedores. Para considerar a deterioração destes ativos, a avaliação destes financiamentos se realiza com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros descontados segundo a taxa de juros efetiva do empréstimo original.

Caso existir melhoras de crédito evidenciadas por devedores deteriorados em

exercícios anteriores, o encargo por inadimplência reconhecido previamente é invertido mediante o ajuste da previsão por risco de inadimplência utilizada. Esta recuperação não gera um valor em excesso do custo amortizado que seria reconhecido na data de reversão se não tivesse sido contabilizada a perda por deterioração do valor. (Ver nota 24).

e.3) Ativos financeiros disponíveis para a venda:

A Entidade avalia no encerramento das demonstrações contábeis consolidadas, se existe evidencia objetiva de que um ativo ou um grupo de investimentos classificados como disponíveis para venda tem problemas de deterioração. Quando é detectada evidencia de desvalorização, a perda acumulada (medida como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por desvalorização de ativo previamente reconhecido na demonstração de resultados) é retirada da demonstração consolidada do resultado global e patrimônio e é registrada na demonstração do resultado. As perdas por desvalorização de ações não são revertidas através da demonstração do resultado, já que qualquer aumento posterior à deterioração é reconhecido

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diretamente na demonstração consolidada do resultado global e no patrimônio líquido. No caso que estes ativos sejam instrumentos de divida classificados como disponíveis para a venda, a deterioração é avaliada sobre a base dos mesmos critérios dos ativos financeiros registrados ao custo amortizado. Se em um ano posterior, o valor justo de um instrumento de dívida aumenta e pode ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu depois de que a deterioração foi reconhecida na demonstração do resultado, a perda por deterioração é recuperada a través da demonstração do resultado.

f) Arrendamento (Leasing) financeiro:

A Entidade outorga empréstimos a través de arrendamentos financeiros

reconhecendo o valor atual dos pagamentos de arrendamento como um ativo. A diferença entre o valor total a cobrar e o valor presente do financiamento é reconhecido como juros a apurar. Este receita é reconhecida durante o prazo do arrendamento utilizando o método de juros efetivo, o qual reflete uma taxa de retorno constante

g) Ativos e passivos em moeda estrangeira:

A Entidade considera o peso argentino (ARS) como sua moeda funcional e de apresentação. Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, basicamente em dólares norte-americanos, foram avaliados segundo a taxa de cambio de referencia do BCRA, vigente para o dólar norte-americano no encerramento das operações do último dia útil de cada exercício. Adicionalmente, os ativos e passivos discriminados em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de SWAP publicados pelo BCRA. As diferenças de cambio foram imputadas aos resultados de cada exercício.

h) Caixa e saldos no BCRA e saldos em outras entidades financeiras:

Foram avaliados por seu valor nominal mais os juros apropriados ao final de cada exercício, caso corresponda. Os juros apropriados foram imputados a resultados de cada exercício.

i) Compras e vendas com acordos de retrocessão (SWAP):

As compras (vendas) de instrumentos financeiros com o compromisso de sua

retrocessão não opcional a um preço determinado (SWAP) são registradas no balanço patrimonial consolidado como um financiamento outorgado (recebido) em função da natureza do correspondente devedor (credor), nas contas “Outros créditos” o “Financiamentos recebidos de entidades financeiras".

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A diferença entre os preços de compra e venda destes instrumentos se registra como juros que são apropriados durante a vigência das operações, usando o método de juros efetivos.

j) Instrumentos financeiros derivativos

j.1) Operações concordadas a termo sem entrega de subjacente: Inclui as operações concordadas de compras e vendas a termo de moeda estrangeira e taxa Badlar sem entrega do ativo subjacente negociado. Estas operações estão avaliadas a valores de cotação vigentes no encerramento de cada exercício, no Mercado Aberto Eletrônico, e são efetuadas pela Entidade com o objetivo de intermediação por conta própria. O resultado gerado é registrado no resultado do exercício.

j.2) Operações de permuta de taxa de juros: inclui contratos com o BCRA e outras

Entidades Financeiras e se encontram avaliadas pelo valor estimado de mercado determinado através do valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos. Os resultados gerados são imputados ao resultado do exercício.

k) Imobilizado de uso e diversos:

Estes bens se encontram registrados por seu custo histórico de aquisição, menos as correspondentes depreciações acumuladas e a deterioração, se aplicável. O custo histórico de aquisição inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. Os custos de manutenção e reparação se registram no resultado, toda renovação e melhora significativa é ativada unicamente quando é provável que se produzam benefícios econômicos futuros que excedam o rendimento originalmente avaliado para o ativo. A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil expressada em meses, depreciando-se em forma completa no mês de registro dos bens e não se depreciando no mês da baixa.Assim mesmo, pelo menos em cada data de encerramento do exercício, se revisa vida útil estimada do imobilizado de uso e diversos, visando detectar mudanças significativas nas mesmas que, ocorrendo, se ajustarão mediante a correspondente correção do encargo por depreciações do imobilizado de uso e diversos. No caso específico dos bens tomados em defesa de créditos, os mesmos são registrados na conta “Bens Diversos” ao menor dentre o valor líquido em livros ou seus valores estimados de mercado, determinados sobre a base de avaliações técnicas realizadas por peritos independentes. As mudanças nos valores de mercado, que não representa um aumento por cima do valor líquido em livros antes de provisões, se corresponder, são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado.

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O valor residual do imobilizado de uso e diversos, considerados em seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

l) Deterioração de ativos não financeiros:

A Entidade avalia, pelo menos em cada data de encerramento de exercício, se existem eventos ou mudanças nas circunstancias que indiquem que o valor dos ativos pode se deteriorar ou se existem indícios que um ativo não financeiro pode estar deteriorado. Se existe algum indicio ou quando uma prova anual de deterioração é requerida para um ativo, a Entidade efetua uma estimação do valor recuperável do mesmo. Em caso que o valor contábil de um ativo (ou unidade geradora de caixa) seja maior o seu valor recuperável, o ativo (ou unidade geradora de caixa) se considera deteriorado e o saldo é reduzido a seu valor recuperável.

Para os ativos não financeiros se efetua uma avaliação em cada data de apresentação das demonstrações contábeis consolidadas a respeito da existência de indicadores de que a perda por deterioração reconhecida anteriormente, possa já ou não existir ou possa se ter reduzido. Uma perda por deterioração reconhecida previamente é revertida somente se houver ocorrido uma mudança nas estimações utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde que se reconheceu a última perda por deterioração. Se esse for o caso, o valor em livros do ativo é aumentado até seu valor recuperável. O Banco realizou estas projeções e, em virtude de que o valor atual dos ativos (valor de uso) supera o seu valor em livros, determinou-se que não deverá reconhecer ajuste por deterioração de valor.

m) Previsões para riscos diversos

A Entidade reconhece a previsão quando e somente quando existem as seguintes circunstancias: a) a Entidade tem uma obrigação presente, como resultado de um sucesso passado; b) é provável (em outras palavras, existe maior possibilidade que se apresente do que o contrário) que a Entidade tenha que desprender-se de recursos para cancelar a obrigação; e c) pode estimar-se de maneira fiável o valor da dívida correspondente. Para determinar o saldo das previsões para riscos diversos, se consideraram os riscos e as incertezas existentes tendo em conta a opinião dos assessores legais externos e internos da Entidade. Com base na analise efetuada, se registrou como previsão o valor correspondente à melhor estimação do provável desembolso necessário para cancelar a obrigação presente na data de encerramento de cada exercício As previsões registradas pela Entidade são objeto de revisão na data de encerramento de cada exercício e ajustadas para refletir em cada momento a melhor estimação disponível. Adicionalmente, cada uma das previsões é registrada com designação específica, com o objetivo de que sejam utilizadas para cobrir unicamente os desembolsos para os que foram originalmente reconhecidas.

Os passivos contingentes não se reconhecem e se divulgam nas notas, exceto quando a possibilidade de que realize um desembolso for remota.

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n) Imposto de renda

O imposto de renda é calculado com base nas demonstrações contábeis separadas de Banco Patagonia S.A. e de cada uma de suas subsidiarias. O imposto de renda diferido reflete os efeitos das diferenças temporais entre os saldos de ativos e passivos para fins contábeis e os determinados para fins tributários. Os ativos e passivos são medidos utilizando a taxa de imposto que se espera aplicar ao lucro tributável nos anos em que estas diferenças se recuperem ou eliminem. A medição dos ativos e passivos diferidos reflete as conseqüências tributarias derivadas de forma na que Banco Patagonia S.A. e suas subsidiarias esperam recuperar ou liquidar o valor de seus ativos e passivos na data de encerramento de cada exercício

Os ativos e passivos diferidos se reconhecem sem considerar o momento em que se estima que as diferenças temporais se revertam. Os ativos diferidos são reconhecidos quando é provável que existam benefícios tributários futuros suficientes para que o ativo diferido possa ser aplicado.

o) Lucro por ação:

O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos acionistas de Banco Patagonia S.A. pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas e mantidas como ações em carteira. Nos exercícios econômicos findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o Banco Patagonia S.A. não mantém instrumentos financeiros com efeito diluente; logo, o lucro básico e diluído por ação é o mesmo.

p) Informação por segmentos:

A Entidade considera um segmento de negócio o grupo de ativos e operações comprometidos em proporcionar produtos o serviços que estejam sujeitos a riscos e retornos que são diferentes aos de outros segmentos de negócio. (Ver nota 4).

q) Atividades fiduciárias e de gestão de investimentos:

A Entidade proporciona serviços de custódia, administração, gerenciamento de

investimentos e assessoramento a terceiros que geram a retenção ou colocação de ativos em nome deles.Estes ativos e os resultados sobre os mesmos são excluídos das demonstrações financeiras consolidadas, pois não são ativos da Entidade. (Ver notas 43 e 44).

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As comissões geradas por estas atividades são incluídas na conta “Receitas por comissões" da demonstração consolidada do resultado.

r) Programa de fidelização de clientes

A Entidade possui um programa de fidelização de clientes que consiste na acumulação de pontos através de consumos efetuados com cartões de crédito e/ou débito. Eles poderão ser trocados por produtos que oferecerá a Entidade. No encerramento do exercício, a Entidade mede os prêmios a outorgar como um componente identificável da operação principal, cujo valor justo, isto é a importância em que o prêmio poderia ser vendido de forma separada, encontra-se contabilizado no item “Outros passivos – Programa de fidelização de clientes” (ver Nota 31). A escrituração contábil cumpre com o requerido na CNIIF 13 “Programas de fidelização de clientes”, razão pela qual sua adoção não implica impactos nos resultados do exercício nem nos saldos comparativos

3.3 Novos pronunciamentos

O Banco decidiu não adotar de maneira antecipada as seguintes normas e interpretações que foram emitidas, porém não são efetivas em 31 de dezembro de 2009:

� NIIF 2 “Pagamentos baseados em ações (Revisada): Grupo de pagamentos

baseados em ações por liquidação em dinheiro”, vigente para períodos que começam em ou depois de 1º de janeiro de 2009, com aplicação retroativa. Esta norma dá diretrizes para contabilizar pagamentos baseados em ações mediante liquidação em dinheiro nas demonstrações financeiras individuais de uma sociedade. Como a Entidade no registra pagamentos baseados em ações, a norma no terá impacto nenhum sobre as demonstrações financeiras.

� NIIF 9 "Instrumentos Financeiros", o IASB (sigla em inglês) emitiu a NIIF 9 como

primeiro passo no projeto de substituição da NIC 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração". A NIIF 9 introduz novos requerimentos para a classificação e a mensuração dos ativos financeiros, as quais devem ser aplicadas a partir de 1° de janeiro de 2013, sendo permitida a adoção antecipada. O IASB tem a intenção de ampliar a NIIF 9 durante o ano 2010 para acrescentar novos requerimentos para a classificação e mensuração dos passivos financeiros, exclusões em contas dos instrumentos financeiros, deterioração e contabilidade de coberturas.

� NIIF 3 (Revisada) "Combinação de negócios e consolidação" e a NIC 27

(Revisada) "Consolidação de demonstrações financeiras separadas", alterações vigentes para os períodos que iniciem em ou depois de 1 de julho de 2009. As mudanças na NIIF 3 (Revisada) afetam a avaliação dos interesses minoritários, a contabilização dos custos de transação, o reconhecimento inicial e a posterior mensuração de uma consideração contingente e a combinação de negócios alcançada em etapas. A NIC 27 (Revisada) requer que uma mudança na porcentagem de participação de uma subsidiária (sem perda de controle) seja

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contabilizada como uma transação com os proprietários em sua capacidade de proprietários.

� NIC 39, “Instrumentos financeiros: reconhecimento e medição” – “partidas cobertas

elegíveis“, vigente para os períodos que começam em ou depois de 1º de julho de 2009. A alteração refere-se à designação de um risco unilateral de uma partida de cobertura e à designação da inflação como um risco coberto ou parcial em situações particulares.

� CINIIF 17 “Distribuição de ativos não monetários aos proprietários”, vigente para os períodos que começam em ou depois de 1º de julho de 2009. Permite-se a aplicação antecipada. Esta interpretação proporciona diretrizes para o tratamento contábil da distribuição de ativos não-monetários aos proprietários.

� CINIIF 18, “Transferências de ativos de clientes”, vigente para períodos que começam em ou depois de 1º de julho de 2009. Esta interpretação esclarece os requerimentos das NIIF para os acordos em os que uma entidade recebe uma propriedade do cliente, instalações e equipamentos que a entidade deve utilizar tanto como para conectar o cliente a uma rede como para brindar ao cliente acesso continuo a uma provisão de bens ou serviços.

� Melhoras nas NIIF: Em abril de 2009, o IASB publicou "Melhoras às NIIF", segundo

projeto de alterações às normas e às bases para sua conclusão relacionadas. Existem datas de vigência e disposições transitórias para cada norma. O projeto de melhora é um projeto anual que proporciona um mecanismo para fazer as alterações necessárias, mas não urgentes ou importantes.

A Entidade não espera que o impacto da aplicação destas normas ou interpretações seja significativo para suas demonstrações financeiras consolidadas.

NOTA 4: Informação por segmentos Com o intuito de apresentar a informação correspondente, o Banco determinou os seguintes segmentos de negócios sobre os que detêm informações financeiras diferenciadas, considerando a natureza de seus riscos e rendimentos:

- Pessoas: o segmento Pessoas agrupa as operações dos clientes individuais. Os produtos mais utilizados por estes incluem empréstimos pessoais, cartões de crédito, adiantamentos, depósitos a prazo e contas à vista.

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- Empresas: o segmento Empresas agrupa as operações realizadas pelas grandes, médias,

micro e pequenas empresas, que são tomadoras de credito oferecido pela Entidade, ademais de serviços transacionais e de operações passivas (depósitos).

- Financeiro e Público: centraliza as operações que os distintos grupos de clientes do setor

financeiro e público realizam com o Banco; seus principais produtos incluem compra e venda de títulos públicos e privados, operações de câmbio comerciais e de investimentos, fundos comuns de investimento, contas remuneradas, depósitos a prazo, empréstimos, compra de carteiras de crédito e fideicomissos. O Setor Público agrupa as operações que, os diferentes organismos da administração pública nacional, provincial e municipal, forças armadas e de seguridade e universidades nacionais, incluindo a província de Río Negro (ver nota 45), realizam com o Banco.

- Outros sem distribuição: inclui funções centrais e os itens que não podem ser atribuídos

diretamente a um segmento em particular como são Imobilizado e Diversos, Provisões para riscos diversos ou aqueles associados com a obtenção de recursos para o negócio (Disponível e saldos no BCRA, Obrigações negociáveis subordinadas, entre outros).

A Entidade não apresenta informação por segmentos geográficos, já que não existem explorações em ambientes econômicos com riscos e rendimentos que sejam significativamente diferentes. Considerando a natureza dos segmentos de negócio antes detalhados, o Banco não determinou preços internos ou custos/receitas designáveis por captação ou colocação em fundos, segundo corresponda, entre os distintos segmentos. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, não existem transações com clientes individuais que representem 10% ou mais das receitas totais da Entidade.

As seguintes tabelas apresentam informação em relação com os segmentos de negócios do Banco para os exercícios contábeis findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008:

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Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total

Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 31/12/2009 Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina - - - 1.508.110 1.508.110

Saldos em outras entidades financeiras - - - 285.355 285.355

Ativos financeiros mantidos para negociação

-

-

388.076

- 388.076 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - - 1.658.926 - 1.658.926

Ativos financeiros disponíveis para venda - - 164.276 8.430 172.706

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - 214.410 - 214.410

Empréstimos 2.490.508 1.527.817 1.009.981 - 5.028.306

Outros créditos 7.712 - 75.675 40.558 123.945

Imobilizado de uso e diversos - - - 236.813 236.813

Ativo por imposto diferido - - - 58.820 58.820

Outros ativos - - - 44.903 44.903

TOTAL ATIVO 2.498.220 1.527.817 3.511.344 2.182.989 9.720.370

Financiamentos recebidos de entidades financeiras 59.334 - 947 - 60.281

Instrumentos financeiros derivativos - - 1.126 - 1.126

Depósitos 2.050.407 3.373.426 1.390.396 - 6.814.229

Obrigações negociáveis subordinadas - - - 61.200 61.200

Outros passivos - 13.701 140.349 670.547 824.597

Previsões para riscos diversos - - - 41.021 41.021

TOTAL PASSIVO 2.109.741 3.387.127 1.532.818 772.768 7.802.454

Receitas por juros e similares 376.305 396.163 156.016 2.802 931.286

Despesas por juros e similares (71.618) (139.598) (88.773) (4.717) (304.706)

Receitas líquidas por juros e similares 304.687 256.565 67.243 (1.915) 626.580

Receitas por comissões 68.172 297.175 43.601 27.727 436.675

Despesas por comissões (13.285) (86.699) (3.311) (9.576) (112.871)

Receitas líquidas por comissões 54.887 210.476 40.290 18.151 323.804

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Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total

Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 31/12/2009 Resultados por ativos financeiros mantidos para negociação - - 185.672 - 185.672 Resultados por ativos financeiros disponíveis para venda - - 41.456 8.787 50.243 Resultados por ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - - 169.385 - 169.385 Resultados por ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - 39.578 - 39.578

Diferença de câmbio líquida 36.070 16.314 24.003 39.693 116.080

Outras receitas operativas - - - 27.885 27.885

TOTAL DE RECEITAS OPERATIVAS 395.644 483.355 567.627 92.601 1.539.227

(Encargos)/recuperação líquida gerados por empréstimos (2.631) (54.586) 27 - (57.190) TOTAL DE RECEITAS OPERATIVAS LÍQUIDAS 393.013 428.769 567.654 92.601 1.482.037

Despesas de pessoal (53.769) (44.529) (6.606) (285.269) (390.173)

Depreciação do imobilizado e diversos - - - (20.345) (20.345) Perda por inadimplência de outros créditos e previsões para riscos diversos - - (881) (16.740) (17.621)

Outras despesas operativas (83.464) (210.636) (30.713) (29.863) (354.676)

TOTAL DE DESPESAS OPERATIVAS (137.233) (255.165) (38.200) (352.217) (782.815)

RESULTADO OPERATIVO 255.780 173.604 529.454 (259.616) 699.222

RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 699.222

Imposto de renda líquido (231.308) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - LUCRO Atribuível a: Acionistas da Entidade controladora 467.914

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Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total

Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 31/12/2008 Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina

- - - 1.347.866 1.347.866

Saldos em outras entidades financeiras - - - 198.212 198.212

Ativos financeiros mantidos para negociação

-

-

55.078

-

55.078 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial

- - 383.650 - 383.650

Ativos financeiros disponíveis para venda - - 40.735 8.904 49.639

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - 250.153 - 250.153

Empréstimos 2.111.381 1.355.424 1.889.891 - 5.356.696

Outros créditos 7.451 - 103.665 41.326 152.442

Imobilizado de uso e diversos - - - 162.523 162.523

Outros ativos - - - 34.298 34.298

TOTAL ATIVO 2.118.832 1.355.424 2.723.172 1.793.129 7.990.557

Financiamentos recebidos de entidades financeiras 179.727 - 8.713 7.867 196.307

Depósitos 1.539.017 2.589.279 1.424.404 - 5.552.700

Obrigações negociáveis subordinadas - - - 112.288 112.288

Passivo por imposto diferido - - - 14.685 14.685

Outros passivos - 7.965 113.896 393.811 515.672

Previsões para riscos diversos - - - 40.342 40.342

TOTAL PASSIVO 1.718.744 2.597.244 1.547.013 568.993 6.431.994

Receitas por juros e similares 360.842 244.001 128.316 31.250 764.409

Despesas por juros e similares (52.115) (113.814) (114.379) (8.202) (288.510)

Receitas líquidas por juros e similares 308.727 130.187 13.937 23.048 475.899

Receitas por comissões 62.325 260.001 50.842 584 373.752

Despesas por comissões (4.933) (69.161) (3.222) (10.910) (88.226)

Receitas líquidas por comissões 57.392 190.840 47.620 (10.326) 285.526

Resultados por ativos financeiros mantidos para negociação - - (3.426) - (3.426) Resultados por ativos financeiros disponíveis para venda - - 25.952 33.105 59.057 Resultados por ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - - 117.556 - 117.556 Resultados por ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - 11.189 - 11.189

Diferença de câmbio líquida 38.288 19.729 20.600 35.732 114.349

Outras receitas operativas - - - 10.657 10.657

TOTAL DE RECEITAS OPERATIVAS 404.407 340.756 233.428 92.216 1.070.807

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Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total

Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 31/12/2008 (Encargos)/recuperação líquida gerados por empréstimos 8.085 (12.753) - - (4.668) TOTAL DE RECEITAS OPERATIVAS LÍQUIDAS 412.492 328.003 233.428 92.216 1.066.139

Despesas de pessoal (48.619) (67.796) (14.335) (192.699) (323.449)

Depreciação do imobilizado e diversos - - - (15.459) (15.459) Perda por inadimplência de outros créditos e previsões para riscos diversos - - 823 (9.196) (8.373)

Outras despesas operativas (74.931) (131.758) (41.515) (43.323) (291.527)

TOTAL DE DESPESAS OPERATIVAS (123.550) (199.554) (55.027) (260.677) (638.808)

RESULTADO OPERATIVO 288.942 128.449 178.401 (168.461) 427.331

RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 427.331

Imposto de renda líquido (134.851) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - LUCRO Atribuível a: Acionistas da Entidade controladora 292.480

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21/12/2010 17:19:06 Pág: 111

NOTA 5: Receitas por juros e similares 31/12/2009 31/12/2008

Empréstimos 908.653 741.691 Outros créditos 16.835 10.213 Saldos em outras entidades financeiras 397 2.380 Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina - 4.786 Outros 5.401 5.339

931.286 764.409

NOTA 6: Despesas por juros e similares

31/12/2009 31/12/2008

Depósitos 291.926 261.071 Financiamentos recebidos de entidades financeiras 6.035 16.301 Obrigações negociáveis subordinadas 4.602 8.053 Outros 2.143 3.085

304.706 288.510

NOTA 7: Receitas e despesas por comissões

31/12/2009 31/12/2008

Receitas por comissões Cartões de débito e crédito 148.782 125.110 Contas correntes 72.779 64.248 Seguros 37.158 27.068 Pacotes de produtos 25.449 16.040 Contas poupança 25.002 21.384 Comércio exterior 23.077 18.911 Valores em recebimento e custódia 23.066 24.265 Arrecadações 22.743 16.671 Serviços de cofre 15.389 6.836 Atividade fiduciária (Ver Nota 44) 10.237 12.700 Transferências 9.210 8.042 Outros 23.783 32.477

436.675 373.752

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CON SOLIDADAS

(Valores expressos em milhares de pesos)

21/12/2010 17:19:06 Pág: 112

31/12/2009 31/12/2008

Despesas por comissões Cartões de débito e crédito 60.987 53.919 Plano de salários 33.029 19.597 Outros 18.855 14.710

112.871 88.226

NOTA 8: Resultados por ativos financeiros mantidos para negociação

31/12/2009 31/12/2008

Juros 7.166 7.482 Diferença de cotação 241.137 (32.564) Resultado por permutas de taxas de juros (ver Nota 23) (1.893) - Resultado por operações a termo de moeda estrangeira sem entrega de ativo subjacente (ver nota 23) (60.738) 21.656

185.672 (3.426)

NOTA 9: Resultados por ativos financeiros disponíve is para venda

31/12/2009 31/12/2008

Juros 34.523 17.173 Diferença de cotação realizada por venda 244 5.290 Diferença de cotação realizada por desafetação de reserva 6.689 3.489 Venda de ações sem cotação 474 744 Dividendos em dinheiro provenientes de ações sem cotação 8.313 32.361

50.243 59.057

NOTA 10: Resultados por ativos financeiros avaliado s a valor justo desde seu

reconhecimento inicial

31/12/2009 31/12/2008

Juros 20.649 50.452 Diferença de cotação 148.736 67.104

169.385 117.556

NOTA 11: Resultados por ativos financeiros mantidos até seu vencimento

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31/12/2009 31/12/2008

Juros 39.578 11.189

39.578 11.189

NOTA 12: Diferença de câmbio líquida Inclui principalmente os resultados obtidos pela compra e venda de moeda estrangeira por 43.241 e 48.831 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente, e as diferenças de cambio originadas na conversão em pesos das partidas monetárias em moeda estrangeira.

NOTA 13: Outras receitas operativas

31/12/2009 31/12/2008

Resultado por vendas de imobilizado de uso e diversos 16.426 5.704 Outros 11.459 4.953

27.885 10.657

NOTA 14: Despesas de pessoal

31/12/2009 31/12/2008

Salários 266.749 209.847

Encargos Sociais 61.069 46.157

Serviços administrativos contratados 33.484 31.369

Despesas de hospitalidade, viagens e locomoção 9.848 11.253

Serviços de pessoal 9.596 15.317

Gratificações de pessoal 6.644 5.051

Indenizações 2.783 4.455

390.173 323.449

NOTA 15: Perda por inadimplência de outros créditos e previsões para riscos diversos

31/12/2009 31/12/2008

Encargos/(desafetações) líquidas de previsões para outros créditos (ver Nota 25) 881 (823) Encargos líquidos por previsões para riscos diversos (Ver nota 32) 16.740 9.196

17.621 8.373

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NOTA 16: Outras despesas operativas 31/12/2009 31/12/2008

Imposto sobre a receita bruta 82.672 47.906 Despesas de manutenção, conservação e reparações 58.519 42.336 Eletricidade e comunicações 41.073 38.394 Honorários profissionais 23.631 25.303 Aluguéis 23.438 21.109 Serviços de segurança 20.634 17.543 Imposto aos débitos e créditos em conta corrente bancaria 16.402 14.221 Publicidade e marketing 10.684 17.499 Aporte ao Fundo de Garantia dos Depósitos 10.210 9.057 Impostos vários 9.811 5.032 Despesas de limpeza 9.069 7.965 Honorários de Diretores e membros do Conselho Fiscal 7.672 6.239 Imposto sobre os Bens Pessoais – Acionistas (1) 7.325 5.955 Despesas com artigos de escritório 5.072 6.340 Despesas por subscrições várias 4.454 3.513 Despesas de Câmara de Compensação 4.300 3.857 Imposto ao valor agregado – crédito fiscal não computável 2.550 3.140 Seguros 2.321 2.138 Despesas operativas no Mercado Aberto Eletrônico 2.045 2.173 Outros 12.794 11.807

354.676 291.527 (1) Corresponde ao imposto pago pelo Banco, segundo disposições legais vigentes em Argentina, pelo qual

o Banco não receberá reembolso dos Acionistas.

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NOTA 17: Pagamento do Imposto de Renda

Imposto de renda Este imposto deve ser registrado observando o método do balanço, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos e sua posterior imputação aos resultados dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, considerando assim mesmo a possibilidade de aproveitamento dos prejuízos tributários no futuro. Os ativos e passivos por imposto diferido são os seguintes:

Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Ativos por imposto diferido:

Ativos financeiros: 11.420 - Previsão para empréstimos 16.749 - Imobilizado de uso e diversos - 26.424 Outros ativos 752 1.707 Previsão para outros ativos 2.016 3.571 Depósitos 1.931 5.012 Instrumentos financeiros derivativos 394 - Outros passivos 14.357 7.543 Previsões para riscos diversos 19.349 11.600 Total ativos diferidos 66.968 55.857

Passivos por imposto diferido: Ativos financeiros - (18.656) Imobilizado de uso e diversos (8.148) - Previsão para empréstimos - (51.886) Total passivos diferidos (8.148) (70.542) Ativo /(Passivo) líquido por imposto diferido no encerramento do exercício 58.820 (14.685)

A evolução do ativo / (passivo) líquido por imposto diferido durante os exercícios finalizados em 31 de dezembro de 2009 e 2008 se resume do seguinte modo:

O seguinte quadro registra a diferença entre a provisão atual por imposto de renda e os valores obtidos ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda de acordo com as NIIF.

Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Passivo líquido por imposto diferido no inicio do exercício (14.685) (5.246) Lançamento no resultado por imposto diferido 96.322 (24.562) Efeito registrado em reserva de Patrimônio Líquido (Ver nota 33) (22.817) 15.123 Ativo /(Passivo) líquido por imposto diferido no encerramento do exercício 58.820 (14.685)

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Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Lucro antes de impostos 699.222 427.331 Alíquota legal do imposto de renda 35% 35% Imposto teórico sobre lucro líquido 244.728 149.566 Diferenças permanentes:

Receitas dispensadas do imposto de renda (18.731) (17.649) Despesas não dedutíveis do imposto de renda 5.557 3.255 Vários (246) (321)

Imposto de renda líquido 231.308 134.851

O seguinte quadro expõe a diferença entre a provisão atual por imposto de renda, conforme as regulações tributarias, e as despesas totais por este imposto de renda de acordo com as NIIF: Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Imposto de renda de acordo com as regulações tributarias 327.630 110.289 Encargos por imposto diferido (96.322) 24.562 Imposto de renda líquido 231.308 134.851

Imposto ao lucro mínimo estimado O imposto ao lucro mínimo estimado foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei 25.063, pelo termo de dez exercícios anuais. Após várias prorrogações, o imposto vigorará até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, visto que, entanto que este onera o rendimento tributário do exercício, o imposto ao lucro mínimo estimado constitui uma imposição mínima que onera o rendimento potencial de certos ativos produtivos à taxa de 1%, de maneira que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de entidades regidas pela Lei de Entidades Financeiras que as mesmas deverão considerar como base de imposto 20% de seus ativos onerados, após dedução daqueles definidos como não computáveis. Entretanto, se o imposto ao lucro mínimo estimado supera o imposto de renda em um exercício fiscal, este excesso poderá ser computado se como pagamento em conta de qualquer excedente do imposto ao lucro mínimo estimado que pudesse ocorrer em qualquer dos dez exercícios seguintes. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os valores apurados do imposto de renda foram superiores aos correspondentes ao imposto ao lucro mínimo estimado para estes exercícios. A Administração Federal da Receita Pública (AFIP) tem a faculdade de revisar e corrigir, se necessário, as declarações juradas anuais de todos os contribuintes nos cinco anos posteriores ao ano de sua apresentação. Ainda assim, a Entidade está categorizada como “grande contribuinte” e, portanto, sujeita a fiscalização permanente. Na data de emissão das presentes demonstrações contábeis não foram gerados passivos adicionais importantes como resultado destas revisões.

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NOTA 18: Lucro por ação O lucro básico E diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas portadores de ações ordinárias pela quantidade média de ações ordinárias em circulação durante o exercício. As capitalizações de rendimentos ou outras formas similares de aumento do número de ações constituem para as NIIF uma divisão de ações e portanto, são consideradas como já emitidas, outorgando efeito retroativo a estes aumentos para o cálculo do “lucro por ação". Para o cálculo médio ponderado de ações ordinárias em circulação, o número de ações ao começo do exercício foi ajustado pelo número de ações ordinárias retiradas no decurso do período ponderado pelo número de dias em que as ações estiveram em circulação. Segundo o descrito nos parágrafos precedentes, a média ponderada das ações ordinárias em circulação durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 inclui o número das ações ordinárias em circulação no inicio do exercício, e exclui o número de ações ordinárias que foram adquiridas desde o dia 14 de agosto de 2008 nos termos do Plano de recompra de ações próprias (ver nota 2). O “lucro diluído por ação” mede o rendimento das ações ordinárias considerando o efeito de outros instrumentos financeiros que podem ser convertidos em ações. Visto que o Banco não emitiu instrumentos financeiros que tenham efeito diluente no lucro por ação, os lucros básicos e diluídos por ação são coincidentes O seguinte quadro expõe o cálculo dos lucros básicos e diluídos por ação: 31/12/2009 31/12/2008 Numerador: Resultado do exercício 467.914 292.480 Denominador: Média ponderada de ações ordinárias do exercício, ajustada pelas divisões de ações e aquisições de ações próprias VN 722.475.849 VN 745.730.693 Lucro básico e diluído por ação (indicado em $) 0,6477 0,3922 Ações ordinárias em circulação no inicio do exercício (ver nota 2) VN 731.688.008 VN 748.155.678 Programa de aquisição de ações próprias aprovado pela Diretoria em31 de julho de 2008 e cancelado em 9 de dezembro de 2009 (ver nota 2) (VN 12.423.271)

(VN 16.467.670)

Ações ordinárias em circulação no encerramento do exercício (ver nota 2) VN 719.264.737

VN 731.688.008

Em 16 de maio de 2008, o Banco pagou dividendo em dinheiro no valor de 66.500, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 que foram aprovados pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas realizada em 28 de abril de 2008. Ainda assim, em 16 de setembro de 2009 o Banco pagou dividendo em dinheiro no valor de 133.373, correspondentes ao exercício encerrado 31 de dezembro de 2008, que foram aprovados pela Assembléia General Ordinária de Acionistas em 27 de abril de 2009.

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Os dividendos por ação somaram $0,0889 e $0,1823, respectivamente, valores que surgem do quociente entre os dividendos pagados em dinheiro e as ações em circulação ao final do exercícios mencionados. NOTA 19: Distribuição de dividendos e restrições A Comunicação “A” 4152 do BCRA, de 2 de junho de 2004, deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização previa da Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiarias para esta distribuição com os requisitos citados na referida Comunicação. Adicionalmente, o BCRA, mediante a Comunicação “A” 4589, dispôs novos requisitos para distribuição de dividendos. De acordo com o requerido pela Lei Nº 25.063, os dividendos que sejam distribuídos, em dinheiro ou em espécie, em excesso dos rendimentos tributários acumulados no encerramento do exercício imediato anterior à data de pagamento ou distribuição, estarão sujeitos a uma retenção equivalente a taxa vigente (35%), em conceito do imposto de renda, com caráter de pago único e definitivo. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 28 de abril de 2008, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, aprovou a seguinte distribuição de resultados nos termos das normas do BCRA:

Em 11 de abril de 2008, o BCRA determinou não formular objeções a este requerimento e, portanto, os dividendos antes citados foram postos à disposição dos senhores acionistas e pagos em 16 de maio de 2008,, não correspondendo efetuar retenções em conceito de imposto de renda, de acordo ao mencionado no segundo parágrafo da presente nota. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 27 de abril de 2009, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, aprovou a seguinte distribuição de resultados nos termos das normas do BCRA:

A Reserva Legal 26.539 A Pagamento de dividendo em dinheiro (ad – referendum da autorização do BCRA)

66.500

A Resultados Não Designados 158.360 Total 251.399

A Reserva Legal 53.349 A Pagamento de dividendo em dinheiro (ad – referendum da autorização do BCRA)

133.373

A Resultados Não Designados 217.063 Total 403.785

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Em 4 de setembro de 2009, o BCRA determinou não formular objeções a este requerimento e, portanto, os dividendos antes citados foram postos à disposição dos senhores acionistas e pagos em 16 de setembro de 2009, não correspondendo efetuar retenções em conceito de imposto de renda, de acordo ao mencionado no segundo parágrafo da presente nota. Como é mencionado na nota 18, os dividendos por ação, pelos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, somaram $ 0,1823 e $ 0,889, respectivamente, os quais surgem do quociente entre os dividendos pagados em dinheiro e as ações em circulação no encerramento do exercício mencionado. As disposições do BCRA estabelecem que 20% do resultado do exercício obtido nos termos das normas do BCRA, mais / menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores, devem ser apropriados a reserva legal. Conseqüentemente, os resultados não designados em 31 de dezembro de 2009 da Entidade, segundo normas contábeis do BCRA, estão restringidos em 89.765, que a próxima Assembléia Ordinária de Acionistas deverá designar para incrementar o saldo da reserva legal. Assim mesmo, a Comunicação “A” 4664 do BCRA, de 11 de maio de 2007 e modificações, estabelece que, para o cálculo dos saldos de dividendos para distribuição, uma serie de conceitos devem deduzir-se em forma extra-contábil da conta “Resultados no designados” das Demonstrações contábeis sob normas do BCRA. Neste sentido e de acordo com o ponto 2.1.2. de tal normativa, em 31 de dezembro de 2009 a Entidade deve subtrair 1.496 pela diferença positiva resultante entre o valor contábil segundo normas contábeis do BCRA e o valor apurado pela Entidade para os instrumentos emitidos pelo BCRA que não contem com volatilidade publicada nem com valor presente publicado pelo BCRA. A apuração é efetuada com base no correspondente fluxo de recursos descontado à taxa interna de rendimento de instrumentos de similares características e “duration” que contam com volatilidade publicada pelo BCRA ou, na falta, utilizando uma taxa de rendimento que resulte consistente com a metodologia estabelecida pelo órgão. Em 31 de dezembro de 2008 a Entidade deve subtrair 59.774 pela diferença positiva resultante entre o valor contábil segundo normas contábeis do BCRA e o de cotação de mercado para os estoques mantidos até o vencimento e 29.225 pela diferença positiva resultante entre o valor contábil segundo normas contábeis do BCRA e o valor presente segundo Comunicação “B” 9468 do BCRA para o Bônus da Nação Argentina em pesos badlar privada + 350 P.B. Finalmente, uma vez efetuadas as deduções mencionadas, em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o saldo para distribuição de acordo com as normas contábeis do BCRA, a disposição da Assembléia Ordinária de Acionistas é de 557.066 e 261.437, respectivamente. Este valor não está sujeito a modificações pela aplicação das NIIF.

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NOTA 20: Caixa e saldos no Banco Central da Repúbli ca Argentina 31/12/2009 31/12/2008

Caixa 509.231 415.449 BCRA – conta corrente (1) 841.006 831.450 BCRA – Contas especiais de garantia (1) e (2) (Ver Nota 37) 157.873 100.967

1.508.110 1.347.866

(1) O BCRA, reconheceu um juro médio de 1,32% anual para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2008, sobre a proporção da média mensal dos saldos diários das contas correntes e das contas especiais de garantias, correspondente a integração da exigência derivada de depósitos e obrigações a prazo, sem superar o maior dos importes que surja ao comparar o resultado do seguinte procedimento:

- Exigência de caixa mínimo mensal em pesos dos depósitos e obrigações a prazo líquidas

da integração efetuada mediante: Caixa, Caixa em trânsito e em empresas transportadoras de valores, Contas especiais de garantias pela operação com cheques, Contas especiais abertas no BCRA vinculadas com a atenção dos benefícios de previsões a cargo da Administração Nacional da Seguridade Social.

- Exigência de integração mínima diária em pesos dos depósitos e obrigações a prazo

líquido da integração efetuada mediante os conceitos admitidos dos itens Caixa, Caixa em trânsito e em empresas transportadoras de valores, Contas especiais de garantias pela operação com cheques, Contas especiais abertas no BCRA vinculadas com a atenção dos benefícios de previsões a cargo da Administração Nacional da Seguridade Social, na proporção que corresponda a exigência destes passivos.

Em 31 de dezembro de 2009, essas contas não registraram remuneração.

(2) A Entidade mantém contas correntes especiais de garantias abertas no BCRA pelas operações

vinculadas com as câmaras eletrônicas de compensação e outras assimiláveis. Caixa Mínimo O BCRA estabelece diferentes “relações técnicas” que devem ser observadas pelas entidades financeiras com respeito aos níveis de solvência, liquidez, créditos máximos que podem ser outorgados por cliente e posições em moeda estrangeira, entre outras (ver adicionalmente Nota 34) O regime de caixa mínimo estabelece que uma entidade financeira deva manter uma parte disponível dos depósitos e obrigações e não designados a operações ativas. Detalhamos abaixo os conceitos computados pela Entidade para a integração da exigência de caixa mínimo, de acordo com disposto pelas normas do BCRA na matéria, em 31 de dezembro de 2009 e2008:

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Conceito 31/12/2009 31/12/2008

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina Dinheiro em caixa 328.738 231.907 Dinheiro em Empresas Transportadoras de Valores 179.804 183.146 BCRA – conta corrente 841.006 831.450 BCRA – Contas Especiais de Garantia 157.873 100.967 1.507.421 1.347.470

NOTA 21: Saldos em outras entidades financeiras

31/12/2009 31/12/2008

Wachovia Bank N.A. 66.971 44.441 Bank of America 58.359 - Citibank N.Y. 40.060 50.251 Unicrédito Italiano S.p.A. 27.524 8.376 Standard Chartered Bank N.Y 20.989 22.288 Banco de la Nación Argentina 11.163 10.593 Intesa San Paolo S.p.A. 8.002 14.439 Commerzbank A.G. 5.742 1.584 Banco de la Provincia de Buenos Aires 5.695 5.008 Banco de la Nación Argentina – Miami 5.114 4.021 J.P.Morgan Chase Bank 4.473 7.930 Banco de la Provincia de Formosa 4.260 - Euroclear Bank S.A. 3.574 1.232 Lloyds TSB Bank PLC 2.993 1.758 Salomon Brothers 2.411 - Banca Intesa New York 2.383 - Standard Chartered Bank Miami 2.021 - Wells Fargo Advisors 1.985 1.818 The Bank of Montreal (International Branch) 1.974 3.975 Banco Central del Uruguay (Ver Nota 37) 1.906 1.729 Standard Chartered Bank Londres 1.614 5.474 UBS N.Y. 1.470 929 Banco Popular Español S.A. 1.400 936 Banco Itaú Uruguay S.A. 945 -

Banelco S.A. 865 861

HSBC Bank USA N.A. 710 3.065

The Bank of New York Mellon - 5.425

Outros 752 2.079

285.355 198.212

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Em 31 de dezembro de 2009, o saldo no Citibank N.Y. remunera juros á taxa de 0,21% nominal anual. Os saldos remanescentes não remuneram juros. Em 31 de dezembro de 2008, os saldos remuneravam juros á taxa de 0,025% até 0,1% nominal anual. NOTA 22: Ativos financeiros mantidos para negociaçã o, avaliados a valor justo desde seu

reconhecimento, disponíveis para venda e mantidos a té seu vencimento O Banco classificou seus ativos financeiros como se expõe abaixo:

Ativos financeiros mantidos para negociação

Descrição Venc. Moeda Taxa Amortização 31/12/2009 31/12/2008

Bônus da Nação Argentina em USD 7% 12/09/13 USD 7 % No vencimento 68.568 -

Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar Privada + 3% 10/09/15 $ Badlar + 3% 6 parcelas semestrais 68.502

-

Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar Privada + 2,75%

30/01/14 $ Badlar + 2,75% No vencimento 59.704

-

Bônus da Nação Argentina em USD 7% (Bonar V) 28/03/11 USD 7% No vencimento 56.523 -

Bônus da Nação Argentina em ARS 10,50% (Bonar V) 12/06/12 $ 10,50% No vencimento 48.437 3.090

Bônus da Nação Argentina em USD Libor 2012 (Boden) 03/08/12 USD Libor 8 parcelas anuais 40.700 14.092

Bônus com Desconto ARS + V. Neg. PBI ARS 31/12/33 $ 5,83% + Cer 20 parcelas semestrais 27.447

14.487

Bônus Garant. Dto. Nº 1579/02 (BOGAR) 04/02/18 $ 2% + Cer 156 parcelas mensais 8.947

3.140

Bono Consolidação Dívida Previdenciária ARS Série 4 2% 15/03/14 $ 2% + Cer 72 parcelas mensais 2.587 12.070

Bônus Global Uruguay 2011 8,375% 26/09/11 USD 8,375 No vencimento 2.265 -

Bono Par ARS Step Up 2038 + V. Neg. PBI ARS 31/12/38 $ 0,63% + Cer 20 parcelas semestrais 1.570

580

Bônus Global Uruguay 2011 7,25% 15/02/11 USD 7,25 No vencimento 1.338 -

Bônus de Consolidação ARS 2da. Serie 2% 03/12/10 $ 2% + Cer 106 parcelas mensais 575

837

Bocon Prev ARS 3º Série 2% 03/01/10 $ 2% + Cer 48 parcelas mensais 570

6.481

Outros 343 301

388.076 55.078

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Ativos financeiros avaliados a valor justo desde se u reconhecimento inicial

Descrição Venc. Moeda Taxa Amortização 31/12/2009 31/12/2008

Letras do BCRA De 27/01/2010 até

02/06/2010

$

Emissão com desconto

No vencimento 944.286 -

Notas do BCRA De 06/01/2010 até

18/05/2011

$

Badlar+2,5%

No vencimento 714.640 88.599

Notas do BCRA De 21/01/2009 até

27/05/2009

$

Badlar+2,5%

No vencimento - 295.051

1.658.926 383.650

Ativos financeiros disponíveis para venda

Descrição Venc. Moeda Taxa Amortização 31/12/2009 31/12/2008

Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar + 275.P.B. 30/01/14 $ Badlar+2,75% No vencimento 91.321 -

Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar + 350 P.B. 04/04/13 $ Badlar+3,5% No vencimento 49.490 32.495

Bônus Garantidos Decreto Nro. 1.579/02 (BOGAR) 04/02/18 $ 2% + Cer 156 parcelas mensais 23.465 8.240

Banelco S.A. - $ - - 2.883 3.004

Mercado de Valores S.A. (Ver nota 37 ) - $ - - 2.064 2.064

Visa Argentina S.A. - $ - - 1.445 1.805

Provincanje S.A. - $ - - 679 685

Seguros de Depósitos S.A. - $ - - 493 493

Interbanking S.A. - $ - - 284 284

Sanatorio Las Lomas S.A. - $ - - 84 84

Mercado a Término de Buenos Aires S.A. - $ - - 73 73

Banco Latinoamericano de Exportaciones S.A. - USD - - 70 63

Mercado Abierto Electrónico S.A. - $ - - 65 65

Bolsa de Comercio de Mar del Plata S.A. - $ - - 56 56

Argencontrol S.A. - $ - - 53 53

Compensadora Electrónica S.A. - $ - - 46 42

S.W.I.F.T. - ∈ - - 13 11

Outras - $ - - 122 122

172.706 49.639

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento

Descrição Venc. Moeda Taxa Amortização 31/12/2009 31/12/2008 Bônus da Nação Argentina em USD Libor 2012 (Boden) (ver Nota 37)

03/08/12 USD Libor 8 parcelas anuais 214.410 250.153

214.410 250.153

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O valor em livros dos instrumentos financeiros apresentados nesta nota corresponde a seus valores estimados de mercado, exceto pelos ativos financeiros mantido até seu vencimento, que se apresentam pelo custo amortizado, conforme indicado abaixo, e as ações de empresas sem cotação por 8.430 e 8.904 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente, as quais se apresentam ao l custo de aquisição. Os principais itens que fazem parte dos ativos financeiros da Entidade são os seguintes: 1) Letras do BCRA (LEBAC): são títulos de curto prazo que leiloa a autoridade monetária. Atualmente existem LEBAC em pesos, devido a que o BCRA suspendeu a emissão destes instrumentos corrigidos por CER. As LEBAC são emitidas com desconto, funcionando como um bônus cupom zero, amortizando a totalidade do capital ao vencimento sem pagamento de juros. 2) Notas do BCRA (NOBAC): correspondem a instrumentos emitidos pelo BCRA denominadas em Pesos (ARS). Remuneram juros trimestralmente, enquanto que o principal é pago no vencimento. O vencimento médio é superior aos dois anos e a taxa pode ser fixa ou variável (taxa Badlar). As taxas Badlar são calculadas pelo BCRA em base a uma amostra de taxas de juros que as entidades financeiras pagam aos investidores por depósitos a prazo de 30 a 35 dias e de mais de um milhão de pesos ou dólares. 3) Bônus do Governo Nacional em USD (Boden 2012): são títulos emitidos pelo Governo Nacional em moeda estrangeira a taxa Libor com vencimento em 2012. 4) Bônus da Nação Argentina (BONAR 2014): com data 2 de fevereiro de 2009, mediante as Resoluções Conjuntas Nº 8/2009 e Nº 5/2009 das Secretarias da Fazenda e de Finanças, foi estabelecida a realização de uma operação de troca de dívida de determinados empréstimos garantidos por um novo bônus ou nota promissória denominado “Bônus ou Nota Promissória da Nação Argentina em pesos BADLAR privada + 275 pbs. vto. 2014” com data de emissão 30 de janeiro de 2009 e amortização total ao vencimento em 30 de janeiro de 2014. A taxa de juros pagável trimestralmente é de 15,4% o primeiro ano e para o resto do período a taxa BADLAR acrescida de 275 pontos básicos. 5) Bônus da Nação Argentina em U$S (BONAR 2013): são bônus em dólares emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 12 de setembro de 2013, com cancelamento íntegro de capital ao vencimento e que remunera um juro fixo de 7% nominal anual de pagamento semestral. 6) Bônus da Nação Argentina (BONAR 2015): são bônus emitidos pelo Governo Nacional com vencimento em 10 de setembro de 2015, com cancelamento de capital em 6 parcelas semestrais, equivalentes as 5 primeiras a 16,66% e a última a 16,70% e que remunera um juro variável de pagamento trimestral apurado segundo a taxa Badlar, acima explicada, acrescida de 300 pontos básicos. 7) Bônus da Nação Argentina em U$S (BONAR V): são bônus em dólares emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 28 de março de 2011, com cancelamento íntegro capital ao vencimento e que remunera um juro fixo de 7% nominal anual de pagamento semestral. 8) Bônus da Nação Argentina em $ (BONAR 2013): são bônus emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 4 de abril de 2013, com cancelamento íntegro de capital ao vencimento e que remunera um juro variável de pagamento trimestral apurado segundo a taxa Badlar, acima explicada, acrescida de 350 pontos básicos.

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9) Bônus da Nação Argentina em $ (BONAR V): são bônus em pesos emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 12 de junho de 2012, com cancelamento íntegro de capital ao vencimento e que remunera um juro fixo de 10,5% nominal anual de pagamento semestral. 10) Bônus com Desconto $ : são bônus em pesos emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 31 de dezembro de 2033, com cancelamento de capital em 20 parcelas semestrais começando em 30 de junho de 2024. Cada um dos pagamentos incluirá as importâncias capitalizadas apropriadas antes da primeira data de amortização. Remunera um juro fixo de 5,83% nominal anual de pagamento semestral. Uma parte dos juros apropriados antes de 31 de dezembro de 2013 será paga em dinheiro e outra parte será capitalizada. A porção de juros capitalizada acrescenta-se ao montante de capital dos títulos. 11) Bônus Garantidos Decreto Nro. 1579/02 (BOGAR) São títulos públicos originados na troca dos empréstimos outorgados às províncias, com vencimento em 4 de fevereiro de 2018 e que pagam mensalmente capital e juros, com taxa fixa de 2%. Ativos financeiros avaliados a valor justo desde se u reconhecimento inicial: Expomos abaixo o custo amortizado destes ativos e suas diferenças com o valor justo:

Notas do BCRA Custo Amortizado Valor Justo (Perda) / Lucro não realizado

2009 1.654.372 1.658.926 4.554 2008 380.174 383.650 3.476

Ativos financeiros classificados como “disponíveis para venda”- Reservas (Ver nota 33): Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a reserva acumulada de Bogar corresponde ao lucros não realizados, sem considerar o efeito do imposto diferido sobre esta reserva que também se registra nas Demonstrações Consolidadas do Resultado Global e de Mutações no Patrimônio Líquido, no valor de 2.702 e (1.098), respectivamente.

Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a reserva acumulada de Bonar 2013 corresponde a resultados não realizados, sem considerar o efeito do imposto diferido sobre esta reserva que também se registra nas Demonstrações Consolidadas do Resultado Global e de Mutações no Patrimônio Líquido, no valor de 1.796 e (4.779), respectivamente.

Bogar Custo Amortizado Valor Justo (Perda) / Luc ro não realizado

2009 15.744 23.465 7.721 2008 11.377 8.240 (3.137)

Bonar 2013 Custo Amortizado Valor Justo (Perda) / Lucro não realizado

2009 44.360 49.490 5.130 2008 46.149 32.495 (13.654)

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Em 31 de dezembro de 2009, a reserva acumulada de Bonar 2014 corresponde a resultados não realizados, sem considerar o efeito do imposto diferido sobre esta reserva que se registra nas Demonstrações Consolidadas do Resultado Global e de Mutações no Patrimônio Líquido, no valor de 11.996.

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento: A partir de 1° de outubro de 2008, a Entidade decid iu considerar os Bônus do Governo Nacional em USD Libor 2012 (Boden 2012), que eram classificados como “Ativos financeiros disponíveis para venda” como “Ativos financeiros mantidos até seu vencimento”, já que tem a intenção e a capacidade financeira de manter estes ativos até seu vencimento. Para isso, considerou como valor de custo amortizado 216.582 sendo seu valor justo na data de reclassificação. A reserva acumulada até a data de reclassificação de 25.841 se amortiza contra o resultado do exercício durante a vida restante dos ativos re-classificados, utilizando o método do tipo de juros efetivo Neste sentido, a amortização correspondente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 foi de 6.689 e 3.489, respectivamente, e o efeito impositivo desta reserva que também se registra na demonstração do resultado global e demonstração consolidada de Mutações do patrimônio líquido é de 5.483 e 7.824, respectivamente.

Boden 2012

Reserva no

início

Desafetação

Reserva Residual

2009 22.352 (6.689) 15.663 2008 25.841 (3.489) 22.352

NOTA 23: Instrumentos financeiros derivativos No curso normal de seus negócios, o Banco efetuou operações de futuros com liquidação diária de diferenças sem entrega de subjacente, avaliadas pelo seu valor justo, impactando as mudanças deste valor, na demonstração consolidada do resultado. Ainda assim realizou transações de permuta de taxas de juros (Swap de taxas), avaliadas pelo seu valor justo. Os resultados pelas mudanças nos valores justos na data do balanço patrimonial são registrados no resultado do exercício. Estas operações não são consideradas cobertura segundo a NIC 39. Os valores nocionais nestas datas, expressados em milhares na moeda de origem, são detalhados na seguinte tabela: Valor Nocional em

Bonar 2014 Custo Amortizado Valor Justo Lucro não realizado 2009 57.047 91.321 34.273

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31/12/2009 31/12/2008 Compras a termo de moeda estrangeira USD 352.000 USD 135.000 Vendas a termo de moeda estrangeira USD 132.000 USD 55.000 Compras a termo de taxa Badlar 9.000 - Vendas a termo de taxa Badlar 2.000 5.000 Swaps de taxas de juros 41.000 -

O valor justo dos contratos é zero, já que a diferença entre os valores concordados e os de mercado é liquidada diariamente impactando em resultados, exceto as operações de swaps de taxa de juros fixas por variáveis, com valor justo de 1.126, gerando resultado de (1.893) (ver Nota 8). Os resultados gerados pelas operações de moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2009 e 2008 foram de (60.738) e 21.556, respectivamente (Ver nota 8 ) e os resultados gerados nas operações a termo de taxa Badlar foram de (1) e 76, respectivamente Nota 24: Empréstimos As operações detalhadas abaixo correspondem à categoria de Ativos Financeiros “Empréstimos e contas a receber”: 31/12/2009 31/12/2008

Documentos 1.497.323 1.357.854 Empréstimos pessoais 865.185 759.535 Adiantamentos 701.284 594.920 Cartões de crédito 536.729 432.059 Quantias a receber por operações de Swaps com Entidades Financeiras 498.443 1.446.772 Outros empréstimos 455.099 141.857 Empréstimos a entidades financeiras 294.824 298.990 Leasing 138.317 184.637 Empréstimos hipotecários 113.620 128.621 Juros e conceitos assimiláveis a receber 47.874 45.586 Empréstimos pignoratícios 42.918 58.143 Empréstimos garantidos (Ver Nota 37) 1.019 19.779 Quantias a receber por operações com títulos públicos 216 1.774 Juros por remunerar (6.645) (7.857)

Total de empréstimos 5.186.206 5.462.670 Previsões por risco de inadimplência (157.900) (105.974)

Total 5.028.306 5.356.696

Os empréstimos por classes em 31 de dezembro de 2009 e 2008 são os seguintes: 31/12/2009 31/12/2008

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Empréstimos corporativos 3.291.464 3.779.188 Empréstimos a indivíduos 1.780.338 1.554.861 Empréstimos hipotecários 114.404 128.621

Total 5.186.206 5.462.670

As taxas de juros para os empréstimos são fixadas sobre a base das taxas de mercado existentes na data de concessão dos mesmos. Previsões por risco de inadimplência de empréstimos

Empréstimos hipotecários

Empréstimos a indivíduos

Empréstimos corpor ativos Total

No início 3.330 48.982 53.662 105.974

Encargo do exercício 1.853 61.509 9.832 73.194

Aplicações (441) (12.022) (8.805) (21.268)

Em 31 de dezembro de 2009 4.742 98.469 54.689 157.900

Previsões não determinadas individualmente 4.616 95.237 29.742 129.595 Previsões determinadas individualmente 126 3.232 24.947 28.305

4.742 98.469 54.689 157.900

Empréstimos hipotecários

Empréstimos a indivíduos

Empréstimos corporativos Total

No início 3.785 32.849 57.276 93.910

Encargo do exercício 175 22.984 4.780 27.939

Aplicações (630) (6.851) (8.394) (15.875)

Em 31 de dezembro de 2008 3.330 48.982 53.662 105.974

Previsões não determinadas individualmente 3.052 46.763 28.970 78.785 Previsões determinadas individualmente 278 2.219 24.692 27.189

3.330 48.982 53.662 105.974

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A seguir, detalhamos uma conciliação de previsões por risco de inadimplência de empréstimos determinados e não determinados individualmente: 31/12/2009 31/12/2008

Previsões não determinadas

individualmente

Previsões determinadas

individualmente Total

Previsões não determinadas

individualmente

Previsões determinadas

individualmente Total

No início 78.785 27.189 105.974 59.094 34.816 93.910

Encargo do exercício 63.273 9.921 73.194 27.508 431 27.939 Aplicações (12.463) (8.805) (21.268) (7.817) (8.058) (15.875)

No encerramento 129.595 28.305 157.900 78.785 27.189 105.974

Abaixo demonstramos a composição dos recebimentos líquidos de recuperação gerados por empréstimos:

31/12/2009 31/12/2008 Encargo por inadimplência do exercício (73.194) (27.939) Créditos recuperados 16.004 23.271 (Encargos)/recuperação líquida gerados por empréstimos (57.190) (4.668)

Operações contingentes A política de crédito da Entidade inclui, entre outros, a concessão de fianças, avais e créditos documentários para satisfazer necessidades financeiras específicas dos clientes. Pelo fato destas operações implicarem uma responsabilidade eventual para a Entidade, expõem à mesma a riscos de créditos adicionais aos reconhecidos nos balanços patrimoniais consolidados, e são portanto parte integrante do risco total do Banco. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a Entidade registrada em contas pró memória as seguintes operações contingentes:

31/12/2009 31/12/2008 Adiantamentos e créditos acordos não utilizados 131.910 29.489 Garantias outorgadas 76.390 85.523 Cartas de crédito 43.634 14.774 Responsabilidades por operações de comércio exterior 38.059 18.539

289.993 148.325

As provisões por inadimplência sobre estas operações são registradas na conta “Previsões para riscos diversos- outras“ (ver nota 32). Os riscos relacionados com as operações contingentes mencionadas precedentemente se encontram avaliados e controlados no marco da política de riscos de crédito da Entidade, que se menciona na nota 42.

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NOTA 25: Outros créditos As operações detalhadas abaixo são classificadas na categoria de Ativos Financeiros “Empréstimos e contas a receber”. O seguinte é o detalhe: 31/12/2009 31/12/2008

Valores fiduciários (1) 62.898 96.700 Devedores vários 34.497 32.544 Alugueis a receber por bens dados em locação financeira 7.712 7.451 Devedores por alienação de bens 6.049 8.782 Outros 19.766 14.532

130.922 160.009 Previsão por risco de inadimplência de outros créditos (6.977) (7.567)

123.945 152.442

(1) Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os valores fiduciários vigentes são créditos com

pagamentos fixos que vencem uma taxa média de 12% nominal anual e 14% nominal anual, respectivamente, e cujo prazo médio ponderado é de 15 e 12 meses, respectivamente.

Abaixo se detalha a evolução de previsão por risco de inadimplência de outros créditos: 31/12/2009 31/12/2008 No início do exercício 7.567 9.931

Encargo por inadimplência do exercício 881 114 Desafetações do exercício - (937)

Encargos / (Desafetações) líquidos (Ver Nota 15) 881 (823) Aplicações (1.471) (1.541) No encerramento do exercício 6.977 7.567

NOTA 26: imobilizado de uso e diversos Imobilizado de uso: compreende os bens tangíveis de propriedade da Entidade, utilizados em sua atividade específica. Bens diversos: compreende os bens tangíveis de propriedade da Entidade não afetados às operações das agências e os adquiridos para sua utilização futura.

A seguinte tabela mostra um detalhamento do imobilizado de uso e bens diversos:

Imobilizado de uso e diversos

Imóveis Mobiliários e Máquinas e Veículos e Bens dados Imóveis Outros bens Total em

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instalações equipamento aeronaves em locação adquiridos em defesa de créditos

diversos (1) 31/12/2009

Vida útil estimada em anos 50 10 5 5 50 50 5

Valor de origem:

Em 1º de janeiro de 2009 94.899 61.295 54.624 12.702 7.710 8.416 43.631 283.277

Entradas 12.763 1.757 7.111 1.339 - - 85.365 108.335

Saídas - (1.426) (3.370) (706) (4.150) - (11.608) (21.260)

Em 31 de dezembro de 2009 107.662 61.626 58.365 13.335 3.560 8.416 117.388 370.352

Depreciação:

Em 1º de janeiro de 2008 17.746 42.353 34.509 9.719 3.321 7.647 5.459 120.754

Saídas (16) (1.388) (3.302) (706) (644) - (1.504) (7.560) Ajuste por depreciação para o exercício contábil 4.346 4.617 8.053 2.594 718 17 - 20.345

Em 31 de dezembro de 2009 22.076 45.582 39.260 11.607 3.395 7.664 3.955 133.539

Valor residual em 31 de dezembro de 2009 85.586 16.044 19.105 1.728 165 752 113.433 236.813

Imobilizado de uso e diversos

Imóveis Mobiliários e instalações

Máquinas e equipamento

Veículos e aeronaves

Bens dados em locação

Imóveis adquiridos em

defesa de créditos

Outros bens diversos (1)

Total em 31/12/2008

Vida útil estimada em anos 50 10 5 5 50 50 5

Valor de origem:

Em 1º de janeiro de 2008 86.246 73.430 45.400 12.756 7.710 8.440 48.511 282.493

Entradas 9.694 4.622 18.836 - - - 10.828 43.980

Saídas (1.041) (16.757) (9.612) (54) - (24) (15.708) (43.196)

Em 31 de dezembro de 2008 94.899 61.295 54.624 12.702 7.710 8.416 43.631 283.277

Depreciação:

Em 1º de janeiro de 2008 16.032 54.022 38.558 7.311 2.947 7.654 6.088 132.612

Saídas (450) (16.565) (9.595) (54) - (24) (629) (27.317) Ajuste por depreciação para o exercício contábil 2.164 4.896 5.546 2.462 374 17 - 15.459

Em 31 de dezembro de 2008 17.746 42.353 34.509 9.719 3.321 7.647 5.459 120.754

Valor residual em 31 de dezembro de 2008 77.153 18.942 20.115 2.983 4.389 769 38.172 162.523

1) Inclui os bens que atualmente não são afetados às operações das agências, sobre os quais a Gerência se encontra em processo de análise de seu potencial venda, e que mesmo assim não cumprem com as condições da NIIF 5 para ser considerados como disponíveis para venda. O valor residual destes bens não supera o valor recuperável.

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NOTA 27: Outros ativos 31/12/2009 31/12/2008 Financeiros 26.701 14.032 Depósito em garantia (Ver Nota 37) 26.701 14.032 Não financeiros 18.202 20.266 Adiantamentos pagos 10.762 11.832 Obras de arte 3.015 3.015 Antecipos por compras de bens 1.930 3.174 Papelaria e material de escritório 1.198 1.120 Outros 1.297 1.125

44.903 34.298

NOTA 28: Financiamentos recebidos de entidades fina nceiras

31/12/2009 31/12/2008

Corporación Financiera Internacional 17.718 17.269 Wachovia Bank N.A. 12.151 41.119 Banco Internacional de Desenvolvimento 11.534 15.782 J.P. Morgan Chase Bank 10.869 11.100 Standard Chartered Bank 6.550 40.455 Banco Santander N.A. 512 5.267 Citibank N.A. N.Y. - 20.072 BHF Bank Berliner Handels UND - 11.174 Bayerische Vereinsbank AG - 10.527 Caixa D Estalvis I Pensions - 9.808 Banco Credicoop - 6.987 Baden Wurttembergische Bank Aktieng - 4.214 Banco Popular Español - 1.175 Outros 947 1.358

60.281 196.307

Correspondem a pré-financiamento de exportações sem garantias, outorgadas a taxas variáveis. A nota 40 inclui detalhes por prazos de vencimentos.

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NOTA 29: Depósitos

31/12/2009 31/12/2008

Setor público não financeiro 759.864 706.526 Contas correntes 225.372 178.326 Depósitos a prazo 515.126 495.591 Outros 7.620 21.409 Juros por pagar 11.746 11.200

Setor financeiro 14.098 38.299 Setor privado não financeiro e residentes no exterior 6.040.267 4.807.875

Contas correntes 1.144.540 932.669 Contas poupança 1.985.981 1.413.731 Depósitos a prazo 2.262.257 1.911.830 Outros 628.835 531.977 Juros e conceitos assimiláveis a pagar 18.654 17.668

6.814.229 5.552.700

Garantia dos depósitos A Lei Nº 24.485 e o Decreto Nº 540/95 do Poder Executivo Nacional dispuseram a criação do

Sistema de Seguro de Garantia dos Depósitos, com o objeto de cobrir os riscos de depósitos bancários,de forma subsidiaria e complementaria ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecida pela Lei de Entidades Financeiras. Estão cobertos os depósitos em pesos (ARS) e em moeda estrangeira constituídos nas entidades participantes sob a forma de conta corrente, conta poupança, depósitos a prazo ou outras modalidades que determine o BCRA, que reúnam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que disponha a Autoridade de Aplicação. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a quantia total dos depósitos com esta garantia é de 2.054.233 e 1.977.991, respectivamente. NOTA 30: Obrigações negociáveis subordinadas

31/12/2009 31/12/2008

Obrigações negociáveis emitidas vencimento 2010 61.200 112.288

61.200 112.288

A Entidade mantém vigente um programa global para emissão de Obrigações Negociáveis por um valor máximo em circulação em qualquer momento de até milhares de U$S150.000, aprovado pela Assembléia de Acionistas, realizada em 27 de fevereiro de 1996, e pela CNV mediante certificado Nº 115, de 4 de junho de 1996.

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Nos termos do referido programa, a Entidade emitiu uma serie de obrigações negociáveis subordinadas de USD 80 milhões, aprovado pela Assembléia de Acionistas realizada em 27 de junho de 2000, e pela CNV mediante certificado Nº 271, de 15 de agosto de 2000, e emitidas em 27 de dezembro de 2000 com vencimento a 10 anos da data de emissão. Esta emissão de obrigações negociáveis amortiza capital anualmente e rendimentos em períodos semestrais. Assim mesmo, a taxa de juros da operação foi estipulada como descrito a seguir: (i) LIBOR a seis meses mais 110 pontos percentuais básicos para o primeiro ano de vigência; (ii) LIBOR a seis meses mais 175 pontos porcentuais básicos para o segundo ano de vigência e (iii) LIBOR a seis meses mais 220 pontos porcentuais básicos a partir do terceiro ano e até o vencimento final da Obrigação. As taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2009 e 2008 são de 2,887% e 6,2 % nominal anual, respectivamente.

Estas obrigações negociáveis não são garantidas, nem existem covenants nas suas cláusulas que devam ser cumpridas. Assim mesmo, em 27 de setembro de 2008 e 2009, a Entidade cancelou a 3° e 4º parcela de amortização de capital, por USD 16 milhões cada, sendo o próximo vencimento o 29 de setembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o capital residual é de USD 16 32 milhões e USD 32 milhões, respectivamente (equivalentes a 61.200 e 112.288 nestas datas). A Diretoria da Entidade decidiu oportunamente que os fundos provenientes desta colocação integrem o capital de trabalho no país, isto é, que se incorporem à estrutura de recursos da Entidade. NOTA 31: Outros passivos

31/12/2009 31/12/2008 Financeiros 479.007 377.060 Consumos a pagar de cartões de crédito 201.395 148.936 Obrigações por operações vinculadas com comercio exterior 140.025 109.893 Remunerações e encargos sociais 73.117 61.891 Credores vários 31.268 22.085 Arrecadações a conta de terceiros 23.897 17.791 Retenções sobre remunerações 5.802 4.482 Comissões a pagar 924 1.940 Valores a pagar por compras de títulos públicos 324 1.909 Espécies a entregar por vendas de moeda estrangeira - 2.094 Outros passivos financeiros 2.255 6.039 Não financeiros 345.590 138.612 Impostos a pagar 330.199 128.974 Programa de fidelização de clientes 13.701 7.965 Antecipos por vendas de bens 354 357 Outros passivos não financeiros 1.336 1.316

824.597 515.672

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NOTA 32: Previsões para riscos diversos Compreende valores estimados para enfrentar riscos de provável concreção que, caso ocorrerem, dariam origem a uma perda para a Entidade. A continuação se mostra o movimento em previsões durante os exercícios de 2009 e 2008:

Previsões

Trabalhistas e legais (1)

Mandados de segurança (2)

Outras

Total

No início 24.624 13.986 1.732 40.342 Encargo / (recuperação) do exercício (Ver nota 15 ) 17.604

(1.520)

656

16.740

Aplicações (4.516) (11.037) (508) (16.061) Em 31 de dezembro de 2009 37.712 1.429 1.880 41.021

Menos de 12 meses 11.105 421 554 12.080 Mais de 12 meses 26.607 1.008 1.326 28.941 Em 31 de dezembro de 2009 37.712 1.429 1.880 41.021

Previsões

Trabalhistas e

Legais (1)

Mandados de segurança (2)

Outras

Total

No início 27.382 14.007 2.476 43.865 Encargo do exercício (Ver Nota 15) 3.979 5.196 21 9.196 Aplicações (6.737) (5.217) (765) (12.719) Em 31 de dezembro de 2008 24.624 13.986 1.732 40.342

Menos de 12 meses 4.212 2.392 296 6.900 Mais de 12 meses 20.412 11.594 1.436 33.442 Em 31 de dezembro de 2008 24.624 13.986 1.732 40.342

(1) Devido à natureza de seu negocio, a Entidade tem diversas demandas judiciais pendentes

pelas quais se registram provisões quando, em opinião da Gerência e de seus assessores legais, é provável que estas possam resultar em um passivo adicional e a quantia pode ser estimada razoavelmente. As outras demandas contra a Entidade que não foram provisionadas, em opinião da Gerência e de seus assessores legais, não resultarão em passivos adicionais àqueles já registrados nem terão um efeito material nas demonstrações financeiras da Entidade.

(2) Como conseqüência das medidas adotadas pelo Estado Nacional em conexão com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares norte-americanos e a reestruturação dos depósitos bancários desde princípios de 2002, um número importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e entidades legais contra as entidades financeiras.

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Ainda assim, durante 2007 a Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina prolatou sentenças que estabelecem e/ou esclarecem tanto a metodologia do cálculo como o cômputo dos pagamento em conta respeito dos depósitos envolvidos. Em conseqüência do mencionado, o Diretoria estimou no encerramento de cada exercício os efeitos adicionais que pudessem existir por aplicação das sentenças antes citadas, imputando o importe adicional resultante nos resultados de cada exercício. Na opinião da Diretoria do Banco e de seus assessores legais, não existem outros efeitos significativos que os expostos nas presentes demonstrações contábeis, cujos importes e prazos de cancelamento foram registrados com base no valor atual destas estimações assim como a data provável de sua resolução final.

NOTA 33: Reservas de Patrimônio Líquido

Reserva por instrumentos financeiros

disponíveis para venda (1)

Reserva por diferenças de conversão (2)

Reserva legal (3)

Total

Em 1º de janeiro de 2009 3.614 554 186.978 191.146

Transferências a resultados por reclassificação de BODEN 2012 (ver nota 22)

(6.689) - -

(6.689)

Variação do lucro não realizada por BOGAR (Ver nota 22) 10.858 - - 10.858

Resultado realizado por venda de BONAR 2013 (Ver Nota 22)

(244) - -

(244)

Variação do lucro não realizado por BOGAR 2013 (Ver nota 22)

19.028 - -

19.028

Variação do lucro não realizado por BOGAR 2014 (Ver nota 22)

34.273 -

-

34.273

Conversão de moeda estrangeira - 7.965 - 7.965

Efeito tributário sobre resultados líquidos de instrumentos financeiros disponíveis para venda (Ver nota 17)

(20.029) - -

(20.029)

Efeito tributário sobre a conversão de moeda estrangeira (Ver nota 17) -

(2.788) -

(2.788)

Distribuição de lucros aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas de 27/04/09 (Ver Nota 19) - -

53.349

53.349

Em 31 de dezembro de 2009 40.811 5.731 240.327 286.869

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Reserva por instrumentos financeiros

disponíveis para venda (1)

Reserva por diferenças de

conversão (2)

Reserva legal (3)

Total

Em 1º de janeiro de 2008 31.942 313 160.439 192.694

Variação do lucro não realizado por BODEN 2012 (7.824) - - (7.824)

Transferências a resultados por reclassificação de BODEN 2012 (ver nota 22) (3.489) - - (3.489)

Variação do lucro não realizado por BOGAR (Ver Nota 22) (13.324) - - (13.324)

Transferências a resultados por venda de BOGAR (Ver Nota 22) (5.290) - - (5.290)

Variação do lucro não realizado por BOGAR 2013 (Ver nota 22) (13.654) - - (13.654)

Conversão de moeda estrangeira - 371 - 371

Efeito tributário sobre resultados líquidos de instrumentos financeiros disponíveis para venda (Ver nota 17) 15.253 - - 15.253

Efeito tributário sobre a conversão de moeda estrangeira (Ver nota 17) (Ver nota 17) - (130) - (130)

Distribuição de lucros aprovada pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Acionistas de 28/04/08 (Ver Nota 19) - - 26.539 26.539

Em 31 de dezembro de 2008 3.614 554 186.978 191.146

(1) Inclui mudanças no valor justo dos instrumentos financeiros disponíveis para venda.

(2) Registram-se as diferenças de cambio que surgem da conversão das demonstrações Contábeis de Banco Patagonia Uruguai

S.A.I.F.E.

(3) As disposições do BCRA estabelecem que 20% do resultado do exercício obtido nos termos das normas do BCRA, mais / menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores, devem ser apropriados a reserva legal (ver Nota 19).

NOTA 34: Requerimentos mínimos de capital O BCRA exige que as entidades financeiras mantenham, individual e consolidadamente, níveis mínimos de capital (“capitais mínimos”) que são definidos como uma função de risco de contraparte, risco de taxa de juros e risco de mercado dos ativos de uma entidade financeira. Os objetivos primários da administração de capital do Banco são garantir que o Banco cumprirá com os requisitos de capital impostos externamente e que mantenha fortes qualificações de créditos e percentuais de capital saudáveis a fim de suportar seu negocio e maximizar o valor dos acionistas. O Banco administra sua estrutura de capital e ajusta essa estrutura em virtude das mudanças nas condições econômicas e as características de risco de suas atividades. A fim de manter ou ajustar a estrutura de capital, o Banco pode ajustar a importância do pagamento de dividendos aos acionistas, devolver capital aos acionistas ou emitir títulos valores. Não houve mudanças nos objetivos, políticas nem nos processos em comparação com exercícios contábeis anteriores. O Banco apresenta um excedente respeito deste requerimento, que representa o valor em excesso do capital mínimo consolidado obrigatório fixado pelo BCRA. Em conseqüência, o Banco considera

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que seu capital é adequado para cumprir com suas necessidades atuais e as razoavelmente previsíveis. O capital mínimo consolidado requerido e o capital consolidado do Banco calculado de conformidade com as normas do BCRA se detalham no seguinte quadro:

31/12/2009 31/12/2008 Risco de contraparte (1) 431.202 401.380 Risco de mercado (2) 63.860 21.941 Risco de taxa de juros (3) 85.164 73.675 Capital mínimo consolidado obrigatório em virtude d as normas do BCRA 580.226 496.996 Patrimônio líquido básico (4) 1.405.175 1.289.364 Patrimônio líquido complementar (5) 404.143 253.722 Deduções (6) (1.286) (1.155) Responsabilidade Patrimonial Computável consolidada em virtude das normas do BCRA

1.808.032 1.541.931

Excedente de capital 1.227.806 1.044.935

(1) É o requisito de capital para cobrir o risco de crédito calculado mediante uma fórmula baseada nas ponderações dos distintos financiamentos, segundo o risco associado.

(2) É calculado pela soma de distintos valores necessários para cobrir o risco de mercado por

categoria de ativos. O cumprimento é calculado em forma diária.

(3) Captura o risco que surge quando a sensibilidade à duração (“duration”) dos ativos perante as mudanças na taxa de juros não coincide com a dos passivos.

(4) Compõem-se com capital social, aportes não capitalizados, ajustes em patrimônio,

reservas de utilidades, resultados não designados e instrumentos representativos de dívida que possuam certas condições de emissão.

(5) Compõem-se com obrigações contratualmente subordinadas, 100% de resultados

registrados até a última demonstração contábil trimestral do exercício em curso, 100% dos quebrantos que não estejam considerados nos demonstrações Contábeis, previsões por risco de inadimplência de carteira correspondente a devedores em situação normal e os financiamentos que estão cobertos com garantias preferidas “A”.

(6) Saldos em contas de outras entidades financeiras e outras colocações à vista em bancos e

outras instituições financeiras do exterior que não contem com qualificação “investment grade”, títulos de crédito que fisicamente não estejam em poder da Entidade, títulos emitidos por governos de países estrangeiros cuja qualificação seja inferior à concedida aos títulos públicos nacionais, títulos valores e outros instrumentos de dívida contratualmente subordinados aos demais passivos que tenham sido adquiridos até o 30 de setembro de 2006, participações em entidades financeiras, acionistas, imóveis, luvas, despesas de organização, contas pendentes de imputação e outras.

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NOTA 35: Informação adicional da Demonstração de Fl uxo de Caixa

Disponibilidades

31/12/2009 31/12/2008

Caixa (Ver nota 20) 509.231 415.449 BCRA - conta corrente (Ver Nota 20) 841.006 831.450

Saldos em outras entidades financeiras (Ver Nota 21) 285.355 198.212

Total 1.635.592 1.445.111 As disponibilidades incluem dinheiro, as contas correntes no BCRA e em outras entidades financeiras de imediata disponibilidade.

NOTA 36: Informação de partes relacionadas Detalhamos abaixo as operações com partes relacionadas (pessoas físicas e jurídicas vinculadas coma Entidade). Provincia de Río Negro A província de Río Negro, único acionista titular de ações classe A, possui de acordo com o disposto no estatuto social do Banco, a faculdade de designar um diretor pela classe A enquanto possua pelo menos uma ação desta classe. Desde 1996, o Banco atua como agente financeiro (Ver Nota 45) da província de Río Negro, em virtude do convenio celebrado em 1996, renovado em 14 de dezembro de 2006 pelo prazo de 10 anos a contar de 1º de janeiro de 2007. O rol de agente financeiro provincial permite prestar diversos serviços visando atender as necessidades financeiras e de serviços das distintas áreas do setor público da província (administração central, organismos e sociedades vinculadas, bem como municípios), por eg. arrecadação de impostos, serviços de pagamento de salários, entre outros. A função de agente financeiro não inclui a obrigação de assistir financeiramente a província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado. Grupo Intesa Sanpaolo O Grupo Intesa Sanpaolo fornece ao Banco serviços típicos da atividade bancária, em termos e condições de mercado, por eg. serviços de contas de correspondente no exterior. O Banco realizou operações correspondentes com Intesa Sanpaolo S.p.A no valor de 8.002 e 14.439 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente, que são lançadas na conta “Saldos com outras entidades financeiras”. Operações com diretores, gerentes de primeira línea o membros próximos das famílias O Banco não participou em transações e empréstimos com seus diretores, gerentes de primeira línea ou membros próximos das famílias de estas pessoas, nem concedeu nenhum empréstimo, nem existe nenhuma operação proposta com estas pessoas, exceto aquelas permitidas pelas leis vigentes, que devido a seus valores são de baixa significância. Em particular, alguns de seus diretores participaram em certas operações de crédito com o Banco, de acordo com o permitido pela Lei de Sociedades Comerciais e as normas do Banco Central que

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permitem essas operações quando se ajustem a práticas do mercado. Ditas normas fixam limites sobre o valor de crédito que pode conceder-se às partes vinculadas.

O BCRA exige a apresentação, sobre uma base mensal, de um detalhe do valor de crédito pendente de diretores, acionistas controladores, funcionários e outras entidades relacionadas que foram tratados pela Diretoria. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 existe um total de 1.409 e 5.781, respectivamente, como assistência financeira pendente de pago outorgada pelo Banco a partes relacionadas.

31/12/2009 31/12/2008 Empréstimos 1.402 5.772 Adiantamentos sem garantia 450 2.052 Adiantamentos com garantia 22 - Documentos sem garantia - 2.807 Documento com garantia 271 - Pessoais sem garantia 7 43 Cartões de crédito sem garantia 307 238 Cartões de crédito com garantia 5 - Leasing 340 632 Outros créditos 7 9 Total da assistência 1.409 5.781

Assim mesmo, em 31 de dezembro de 2009 e 2008 existem na Entidade depósitos de partes relacionadas por 63.202 e 17.348, respectivamente. Os empréstimos, as operações contingentes e os depósitos com partes relacionadas se realizam de acordo com as condições de mercado para outros clientes. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos a empregados, incluindo os outorgados a gerentes de primeira linha, representam 37.520 e 39.796, respectivamente Os resultados gerados pelas transações de empréstimos e depósitos não são significativos. A Entidade não registra empréstimos outorgados a diretores e pessoal chave garantidos com ações. A remuneração do pessoal chave do grupo, correspondente a salários e gratificações, é de 18.260 e 14.361, em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Não existem outros benefícios para o pessoal chave.

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NOTA 37: Bens de disponibilidade restringida

31/12/2009 31/12/2008 Caixa e saldos no BCRA Garantia por operações com o BCRA / operações compensadas a termo /MAE (1)

157.873 100.967

Saldos em outras entidades financeiras Banco Central del Uruguay (2) 1.898 1.727 Ativos financeiros mantidos para negociação Letras do BCRA-Vto 02/06/10 (1) 64.853 - Ativos financeiros mantidos até seu vencimento Bônus do Governo Argentino em USD Libor 2012 (Boden 2012) (3) - 1.883 Bônus do Governo Argentino em USD Libor 2012 (Boden 2012) (4) 40.540 41.417 Bônus do Governo Argentino em USD Libor 2012 (Boden 2012) (1) - 10.600 Ativos financeiros disponíveis para venda Ação em Mercado de Valores S.A. (5) 2.064 2.064 Empréstimos Empréstimos garantidos – Com. “A” 4620 (4) 961 - Outros ativos Garantias em Entidades Administradoras de Cartões de Crédito (1) 22.590 11.437 Depósitos Judiciais 2.247 1.702 Depósito a Prazo no BBVA Banco Francés S.A. (6) - 214

Outros 997 4.112

TOTAL 294.023 176.123

(1) Encontram-se afetados em garantia pela operatória com o BCRA, Administradoras de cartões de créditos e MAE.

(2) Encontram-se afetados em garantia em cumprimento do artículo 393 da Recopilação de

Normas de Regulamentação e Controle do Sistema Financeiro do Banco Central do Uruguai.

(3) Em 31 de dezembro de 2008, sujeitos a penhor por inadimplência contratual relacionada

com o ex Banco Sudameris S.A. Em 24 de agosto de 2009, esse penhor foi liberado, e os fundos são novamente disponíveis.

(4) Afetados em garantia da linha de Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A”

4620, “B” 8920 e suas complementarias do BCRA) do Programa Global de Crédito a Micro, Pequena e Media Empresa.

(5) Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, Patagonia Valores detinha uma ação do Mercado de

Valores S.A. como garantia de um seguro das operações efetuadas pela mesma.

(6) Em 31 de dezembro de 2008, Patagonia Inversora tinha depósitos no BBVA Banco Francés S.A. sujeitos a penhor, pelos quais a sociedade assumiu o compromisso de cancelamento vista a resolução desfavorável. Em 25 de fevereiro de 2009, um acordo judicial foi aprovado para restituir os fundos à sociedade.

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A Gerência da Entidade estima que não haverá perdas pelas restrições sobre os ativos mencionadas precedentemente. NOTA 38: Concentração de empréstimos e depósitos

Empréstimos

Número de clientes 31/12/2009 31/12/2008

Saldo da dívida

% sobre carteira

total Saldo da dívida

% sobre carteira

total 10 maiores clientes 606.625 11,70 1.629.047 29,82

50 seguintes maiores clientes 743.467 14,34 772.745 14,15

100 seguintes maiores clientes 659.791 12,72 515.729 9,44

Resto dos clientes 3.176.323 61,24 2.545.149 46,59

Total (Ver nota 24) 5.186.206 100,00 5.462.670 100,00

Depósitos

31/12/2009 31/12/2008

Número de clientes Saldo da dívida

% sobre carteira

total Saldo da dívida

% sobre carteira

total

10 maiores clientes 678.958 9,96 613.698 11,05

50 seguintes maiores clientes 770.494 11,31 717.519 12,92

100 seguintes maiores clientes 518.278 7,61 444.769 8,01

Resto dos clientes 4.846.499 71,12 3.776.714 68,02

Total (Ver nota 29) 6.814.229 100,00 5.552.700 100,00 NOTA 39: Valor justo de instrumentos financeiros

O valor justo é definido como a quantia pela que um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, em condições de independência mutua entre partes corretamente informadas e dispostas a isso em uma transação corrente, sob a condição de que a Entidade é uma empresa em andamento.

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Quando um instrumento financeiro é comercializado em um mercado líquido e ativo, seu preço negociado no mercado em uma transação real constitui a melhor evidencia de seu valor justo. Quando não se conhece o preço estipulado no mercado ou este não pode ser um indicativo do valor justo do instrumento, para determinar este valor justo pode ser utilizado o valor de mercado de outro instrumento de similares características, o análises de fluxos descontados ou outras técnicas aplicáveis, as que são afetadas de maneira significativa pelos implícitos utilizados. Embora a Gerência tenha utilizado seu melhor juízo na estimação dos valores justos de seus instrumentos financeiros, qualquer técnica para efetuar esta estimação implica certo nível de fragilidade inerente. Em conclusão, o valor justo poderia não ser indicativo do valor realizável líquido ou de liquidação. Determinação do valor justo e de sua hierarquia A Entidade utiliza a seguinte hierarquia para a determinação do valor justo de seus instrumentos financeiros:

a) Nível 1: Cotações em mercados ativos para iguais instrumentos.

b) Nível 2: Outras técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado.

c) Nível 3: Outras técnicas de valorização baseadas em dados não observáveis no mercado.

A tabela a seguir apresenta a análise dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo por níveis de hierarquia:

Nível 1

Nível 2

Nível 3 Total em 31/12/09

Ativos financeiros mantidos para negociação 388.076 - - 388.076 Ativos financeiros avaliados pelo valor justo a partir do reconhecimento inicial

265.879

1.393.047 -

1.658.926

Ativos financeiros disponíveis para a venda (a) 114.786 49.490 - 164.276 TOTAL ATIVOS 768.741 1.442.537 2.211.278 Instrumentos financeiros derivativos - 1.126 - 1.126 TOTAL PASSIVOS - 1.126 - 1.126

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Total em 31/12/08

Ativos financeiros mantidos para negociação 55.078 - - 55.078 Ativos financeiros avaliados pelo valor justo a partir do reconhecimento inicial

383.650

- -

383.650

Ativos financeiros disponíveis para a venda (a) 8.240 32.495 - 40.735 TOTAL ATIVOS 446.968 32.495 479.463

(a) Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, as participações em outras sociedades que não contam com preço de

mercado e que foram avaliadas ao custo atingiram 8.430 e 8.904, respectivamente

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A seguinte é uma descrição dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo, utilizando técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado: Ativos financeiros avaliados pelo justo valor a partir do reconhecimento inicial: Inclui NOBAC e LEBAC, que são registradas pelo seu valor justo utilizando a metodologia da "Curva de Rendimento", que permite observar os diferentes rendimentos associados a espécies com condições de emissão semelhantes, mas diferentes prazos de maturidade. As características e condições de emissão consideradas para escolher as espécies utilizadas na elaboração das curvas de rendimento são: emissor, moeda da espécie, cláusulas de ajuste, duration, prazo até o vencimento da espécie e garantias. Após a escolha das espécies e a construção da curva de rendimento, foi estimada a taxa de retorno que deve ser exigida a cada título, descontando o fluxo de caixa. Ativos financeiros disponíveis para a venda: Inclui Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar + 350 P.B., que são registrados pelo valor justo, utilizando curvas de rendimento de espécies correspondentes à mesma classe de instrumento, com cotação normal e habitual e duration semelhante. Instrumentos financeiros derivativos: inclui os juros a pagar por permutas de taxa de juros contabilizadas ao valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos Transferências entre níveis de hierarquia Transferências de nível 1 a nível 2 31/12/09 31/12/08 Ativos financeiros avaliados pelo justo valor a partir do reconhecimento inicial (1) 28.739 28.742

(1) Corresponde a NOBAC incluídas no nível de hierarquia 1 em 31 de dezembro de 2008, que não tendo

cotação no mercado em 31 de dezembro de 2009, o valor justo foi obtido utilizando técnicas de valorização consistentes em cotações observáveis no mercado de instrumentos similares

Não existem transferências a nível 1 de hierarquia de instrumentos financeiros incluídos em nível 2 de hierarquia em 31 de dezembro de 2008. Valor justo de ativos e passivos financeiros não contabilizados pelo valor justo A seguir, são descritas as metodologias e implícitos utilizados para determinar os valores justos dos instrumentos financeiros: Ativos cujo valor justo é similar ao valor em livros Para os ativos e passivos financeiros que são líquidos ou tem vencimentos em curto prazo (menores de três meses), se considera que o valor em livros é similar ao valor justo. Esta suposição também é aplicável para os depósitos a prazo, contas poupança sem um vencimento específico e instrumentos financeiros a taxa variável. Instrumentos financeiros de taxa fixa

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O valor justo dos ativos financeiros foi determinado descontando o fluxo de fundos futuros segundo taxas de mercado correntes oferecidas, para cada exercício, para instrumentos financeiros de similares características. O valor justo estimado para os depósitos com taxa de juros fixa foi determinado, para os fluxos de fundos futuros, mediante a utilização de taxas de juros de mercado para imposições com vencimentos similares aos da carteira do Banco. No caso das obrigações negociáveis subordinadas, foi descontado o fluxo de fundos futuro a taxa Libor vigente para cada um dos exercícios. Para a dívida cotizada emitida a valor justo se determina em base aos preços de mercado. Outros instrumentos financeiros No caso de ativos e passivos financeiros que são líquidos ou com curto prazo de vencimento, estima-seque seu valor justo se assemelhe a seu valor contábil. Este implícito também se aplica aos depósitos de contas poupança, contas correntes e outros. O seguinte quadro mostra uma comparação entre o valor justo dos instrumentos financeiros não lançados pelo seu valor justo e seu valor contábil.

31 de dezembro de 2009

Valor contábil Valor justo

Ativos financeiros

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 1.508.110 1.508.110

Saldos em outras entidades financeiras 285.355 285.355

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento 214.410 250.074

Empréstimos (1) 5.028.306 5.204.453

Outros créditos (1) 123.945 120.728

Outros ativos financeiros 26.701 26.671

Passivos financeiros

Financiamentos recebidos de entidades financeiras 60.281 60.281

Depósitos 6.814.229 6.833.504

Obrigações negociáveis subordinadas 61.200 61.192

Outros passivos financeiros 479.007 479.007

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31 de dezembro de 2008

Valor contábil Valor justo

Ativos financeiros

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 1.347.866 1.347.866

Saldos em outras entidades financeiras 198.212 198.212

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento 250.153 179.191

Empréstimos (1) 5.356.696 5.148.318

Outros créditos (1) 152.442 137.397

Outros ativos financeiros 14.032 14.032

Passivos financeiros

Financiamentos recebidos de entidades financeiras 196.307 196.307

Depósitos 5.552.700 5.522.343

Obrigações negociáveis subordinadas 112.288 110.447

Outros passivos financeiros 377.060 377.060

(1) A Gerência da Entidade não identificou indicadores adicionais de deterioro de seus ativos financeiros como resultado das diferenças no valor justo dos mesmos.

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NOTA 40: Analise de vencimentos de ativos e passivo s O seguinte quadro mostra uma analise de vencimentos contratuais de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2009 e 2008:

Sem

Vencimento Até 1 mês De 1 a 3 meses

De 3 a 6 meses

De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos De 5 a

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina

1.508.110 - - - - -

Saldos em outras entidades financeiras - 285.355 - - - -

Ativos financeiros mantidos para negociação - 849 424 636 14.846 316.038

Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial

- 3.208 595.513 1.059.165 - 1.040

Ativos financeiros disponíveis para venda 8.430 241 483 724 1.448 152.395

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento: - - 8.799 - 68.537 137.074

Empréstimos - 2.381.998 337.604 74.726 602.461 1.165.596

Outros créditos 53.335 44.201 7.359 5.697 1.608 7.863

Ativo por imposto diferido - - - - - 58.820

Outros ativos 41.888 - - - - 3.015

TOTAL ATIVO 1.611.763 2.715.852 950.182 1.140.948 688.900 1.841.841

Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 7.517 21.312 4.335 2.058 24.767

Instrumentos financeiros derivativos - 187 337 323 89 190

Depósitos (a) 3.993.493 1.682.523 839.239 156.449 106.694 35.831

Obrigações negociáveis subordinadas - - 453 - 60.747 -

Outros passivos 48.322 435.276 284 336.954 824 2.937

Previsões para riscos diversos 12.080 - - - - 28.941

TOTAL PASSIVO 4.053.895 2.125.503 861.625 498.061 170.412 92.666

(a) Inclui contas à vista

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Sem

Vencimento Até 1 mês De 1 a 3 meses

De 3 a 6 meses

De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 1.347.866 - - - - -

Saldos em outras entidades financeiras - 198.212 - - - -

Ativos financeiros mantidos para negociação 301 732 1.465 2.197 7.918 24.594 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - 108.216 183.726 3.108 - 88.600

Ativos financeiros disponíveis para venda 8.904 40 81 121 242 35.364

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento: - - 11.188 - 59.741 179.224

Empréstimos - 3.198.468 428.183 261.487 167.307 1.186.663

Outros créditos 76.514 13.757 19.197 16.177 13.380 13.417

Outros ativos 34.298 - - - - -

TOTAL ATIVO 1.467.883 3.519.425 643.840 283.090 248.588 1.527.862

Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 42.584 86.675 36.364 1.895

28.789

Depósitos (a) 2.877.138 1.787.384 641.976 180.636 62.302 3.264

Obrigações negociáveis subordinadas - - 1.770 - 55.259 55.259

Passivo por imposto diferido - - - 14.685 - -

Outros passivos 316.322 199.350 - - - -

Previsões para riscos diversos 33.442 - - - 6.900 -

TOTAL PASSIVO 3.226.902 2.029.318 730.421 231.685 126.356 87.312

Inclui contas à vista

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NOTA 41: Classificação de instrumentos financeiros Os Seguintes são os valores dos ativos e passivos financeiros das contas do balanço patrimonial consolidado, classificados por categorias de acordo com a NIC 39:

Ativos / Passivos financeiros avaliados a valor

justo com mudanças em resultados

ATIVO

Mantidos para

negociação

Desde seu reconhecimento

inicial

Instrumentos financeiros derivativos

Ativos financeiros

disponíveis para venda

Ativos financeiros

mantidos até seu vencimento

Empréstimos e

contas a receber

Passivos financeiros pelo custo amortizado

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina - -

- - - 1.508.110

Saldos em outras entidades financeiras - - - - - 285.355 Ativos financeiros mantidos para negociação 388.076 -

- - - -

Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - 1.658.926

- - - -

Ativos financeiros disponíveis para venda - - - 172.706 - - Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - -

- - 214.410 -

Empréstimos - - - - - 5.028.306

Outros créditos - - - - - 123.945

Outros ativos financeiros

26.701

TOTAL 388.076 1.658.926 - 172.706 214.410 6.972.417

Passivo

Financiamentos recebidos de entidades financeiras - -

- - - - 60.281

Instrumentos financeiros derivativos - -

1.126 - - -

Depósitos - - - - - - 6.814.229

Obrigações negociáveis subordinadas - - - - - - 61.200

Outros passivos financeiros - - - - - - 479.007

TOTAL - - 1.126 - - - 7.414.717

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Ativos financeiros avaliados a valor justo com mudanças em

resultados

ATIVO Mantidos para

negociação

Desde seu reconheciment

o inicial

Ativos financeiros disponíveis para

venda

Ativos financeiros mantidos até seu

vencimento

Empréstimos e contas a

receber

Passivos financeiros pelo custo amortizado

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina - - - - 1.347.866

Saldos em outras entidades financeiras - - - - 198.212

Ativos financeiros mantidos para negociação 55.078 - - - - Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - 383.650 - - -

Ativos financeiros disponíveis para venda - - 49.639 - -

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - - 250.153 -

Empréstimos - - - - 5.356.696

Outros créditos - - - - 152.442

Outros ativos financeiros - - - - 14.032

TOTAL 55.078 383.650 49.639 250.153 7.069.248

Passivo Financiamentos recebidos de entidades financeiras - - - - - 196.307

Depósitos - - - - - 5.552.700

Obrigações negociáveis subordinadas - - - - - 112.288

Outros passivos financeiros - - - - - 377.060

TOTAL - - - - - 6.238.355

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NOTA 42: Política de gerenciamento de riscos Os riscos são inerentes às atividades do Banco e se administram através de um processo de identificação, medição e controle constante, sujeito aos limites e outros controles do risco. Este processo de administração de riscos é crítico para rentabilidade da Entidade. A Entidade está dirigida e administrada por uma Diretoria composta por seis integrantes: um presidente, um vice presidente 1° e um vice preside nte 2°. que são acionistas majoritários, e três diretores titulares, dos quais dois são independentes, de acordo com as regras vigentes da CNV. A Diretoria é encarregada da administração da Entidade e seus objetivos são, entre outros, coordenar e supervisar que o funcionamento operativo responda aos objetivos institucionais, facilitar o desenvolvimento dos negócios com eficiência, controle e produtividade, tendendo a gerar uma cultura de melhora permanente nos processos administrativos e comerciais. Estrutura de gerenciamento de riscos Adicionalmente, a Entidade conformou uma estrutura de controle de riscos, baseada na supervisão da Diretoria, que é responsável da aprovação das políticas e estratégias vigentes no Banco, proporciona princípios para o gerenciamento de riscos em general e aprova as políticas de controle de riscos para as áreas específicas como risco de crédito, liquidez, mercado e operacional. A estrutura antes citada compreende distintos comitês separados e independentes. Abaixo incluímos um detalhamento dos principais comitês e de suas funções: Comitê de Auditoria Interna: tem a seu cargo as gestões que permitam assegurar o correto funcionamento dos sistemas e procedimentos de controle interno do Banco, conforme as diretrizes definidas pela Diretoria Assim mesmo, este comitê aprova o Plano Anual da Auditoria Interna e revisa seu grau de cumprimento, e analisa as demonstrações contábeis anuais e trimestrais do Banco, os relatórios do auditor externo, a informação financeira pertinente e os relatórios do Conselho Fiscal. Comitê de Crédito Sênior: analisa e aprova as operações de crédito maiores de 3.000 que no superem o 1% ou 1,5% da Responsabilidade Patrimonial Computável do Banco (que é o capital regulatório calculado conforme ao disposto na Lei de Entidades Financeiras e as normas do Banco Central, e que é calculado com base na seguinte expressão: patrimônio líquido básico, mais patrimônio líquido complementar, menos os conceitos dedutíveis), segundo se trate de financiamentos com ou sem garantias, respectivamente. Comitê de Crédito de Entidades Financeiras: designa o limite para realizar operações de crédito com entidades integrantes do sistema financeiro, até a quantia de 30.000. Comitê de Crédito do Setor Público: analisa e aprova a concessão de facilidades de créditos a clientes que pertencem ao setor público nacional, provincial o municipal. Comitê de Créditos Banca Empresa: analisa e aprova as operações de crédito de até 3.000.

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Comitê de Segurança Informática: é responsável de propor à Diretoria as políticas em matéria de segurança informática e monitorar seu cumprimento. Assim mesmo, este comitê é encarregado da elaboração de propostas à Diretoria com relação às medidas preventivas visando minimizar os riscos vinculados com os sistemas ou, no caso, de ações corretivas. Comitê de Finanças: tem por objeto monitorar os riscos inerentes ao gerenciamento dos ativos e passivos financeiros do Banco, tais como liquidez e mercado. Comitê de Risco Operacional: tem por objetivo assegurar que existam processos e procedimentos aplicáveis a cada unidade de negócio, destinados à gestão do risco operacional dos produtos, atividades, processos e sistemas da Entidade financeira, avaliando que o processo de vigilância gerencial se adapte aos riscos inerentes. Sistemas de medição de riscos e geração de relatórios Os riscos do Banco são medidos mediante um método que reflete tanto a perda esperada que provavelmente apareça em circunstancias normais como as perdas inesperadas, que são uma estimação da última perda real na base de modelos estatísticos. As estimações tomam como referencia as probabilidades que surgem da experiência histórica, ajustadas para refletir o entorno econômico. O Banco também considera cenários piores que poderiam surgir em caso de que suposições extremas, com pouca probabilidade de que ocorrerem, em realidade ocorrerem. A supervisão e o controle de riscos são realizados principalmente em base a limites estabelecidos pelo Banco. Estes limites refletem o entorno de mercado e a estratégia comercial do Banco, bem como o nível de risco que o Banco está disposto a aceitar, com ênfase adicional sobre indústrias selecionadas Assim mesmo, o Banco controla e mede o risco total que suporta a capacidade em relação com a exposição a riscos total, respeito de todos os tipos de riscos e atividades. Os distintos Comitês preparam e encaminham relatórios à Diretoria em forma mensal, dos quais constam, se corresponder, os riscos significativos identificados. O Banco ativamente emprega garantias para reduzir seus riscos de crédito. Excessiva concentração de riscos A fim de evitar concentrações de risco excessivas, as políticas e procedimentos do Banco incluem pautas específicas para manter uma carteira diversificada. As concentrações identificadas de risco de crédito são controladas e administradas em conseqüência. A cobertura seletiva é utilizada dentro do Banco para administrar concentrações de risco tanto nos níveis de relações como de indústria. Os principais tipos de riscos aos que está exposta a Entidade são os relacionados com o risco de crédito, o risco de liquidez, o risco de mercado e o risco operacional. Abaixo descrevemos as políticas e processos para identificação, avaliação, controle e mitigação para cada um dos principais riscos:

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Risco de crédito O Risco de crédito é a possibilidade de que o Banco sofra uma perda devido a que um ou vários de seus clientes ou contrapartes não cumpram com suas obrigações. Visando administrar e controlar os riscos de crédito, a Diretoria aprova a política de crédito de avaliação de crédito da Entidade a fim de fornecer um entorno normativo para geração de negócios tendentes a obter uma relação adequada entre o risco assumido e a rentabilidade. A Entidade conta com manuais de procedimentos, que contêm os lineamentos na matéria e que visam alcançar os seguintes objetivos: a) Obter uma adequada segmentação da carteira; b) Potenciar a utilização de ferramentas de análise e avaliação do risco que melhor se adaptem

ao perfil do cliente; c) Estabelecer diretrizes homogêneas para a concessão de empréstimos, seguindo parâmetros

conservadores baseados na solvência do cliente, seu fluxo de fundos e sua rentabilidade, para o caso das empresas, e as receitas e o patrimônio, para o caso de indivíduos;

d) Estabelecer limites às faculdades individuais para a concessão de créditos de acordo com seu

valor, com atuação de comitês específicos, que segundo seu âmbito de influencia, serão os responsáveis de definir os níveis de assistência;

e) Aperfeiçoar a qualidade do risco assumido, contando com garantias adequadas de acordo com

o prazo do empréstimo e o nível de risco presente; e f) Monitorar permanentemente a carteira de créditos e o nível cumprimento dos clientes. A fim de avaliar o risco de crédito, o setor de analise de empresas da Gerência de Riscos, na base da análise e proposta de crédito elaboradas pelo oficial de negócios, analisa a capacidade de crédito e de repagamento do cliente e emite um relatório no que, entre outros aspetos, lista os principais riscos aos que está exposta a empresa, que podem comprometer sua capacidade de pagamento e observações que possa apresentar respeito de litígios originados nas disposições legais do sistema financeiro ou derivativos da atividade comercial, tais como inabilitações, pedidos de quebras, processos em curso, etc. Baseado no relatório de risco, o oficial de negócios elabora uma proposta de qualificação de crédito do cliente, que inclui a análise de empréstimos, outros créditos, responsabilidades eventuais e garantias outorgadas, e é submetido ao comitê de crédito encarregado de analisar e de outorgar o empréstimo correspondente. Segundo o valor e tipo do empréstimo, os comitês de crédito serão responsáveis de analisar e determinar o empréstimo deve ser aprovado: o comitê de crédito Sênior, o comitê de Banca de Empresas, ou aqueles que se realizam por zonas o de maneira virtual para o caso de Pequenas e Médias Empresas. O comitê de crédito sênior, responsável da análise das assistências de maior valor, está composto por membros da Gerência superior da Entidade, da área de Banca de Empresas e de Riscos, incluindo um subgerente geral a cargo da área Comercial de Empresas.

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Os clientes de Banca de Pessoas são qualificados mediante um sistema de scoring. As políticas da Entidade na matéria estabelecem que unicamente casos especiais possam ser qualificados mediante a utilização de médios não automáticos, requerendo a intervenção de distintos níveis de aprovação em função do valor da assistência a acordar. Uma vez outorgado o empréstimo, cada cliente é classificado segundo um mesmo padrão. A classificação refere-se à qualidade dos clientes e se vincula com o estabelecido pela normativa do BCRA sobre “Classificação de devedores e previsões mínimas por risco de inadimplência”. Cabe destacar que a Entidade utiliza para mitigar o risco de crédito, o requerimento de garantias para seus financiamentos. As principais garantias recebidas correspondem a Caução ou penhor sobre depósito a prazo, dinheiro efetivo, Carta de Crédito Stand-By (com conformidade da Gerência de Finanças sobre o Banco Emissor),cheques de pago diferido diversos (se poderá considerar aforamento sobre os limites outorgados), certificados de obras, descontos de cupons de cartões de crédito, primeira hipoteca e penhor sobre veículos e/ou maquinarias em primeiro grau. A Gerência de Riscos da Entidade monitora o valor de mercado das garantias, solicitando taxações em forma periódica. A classificação e o seguimento periódico dos clientes permitem manter um bom resguardo da qualidade dos ativos e tomar com antecipação ações corretivas que conservem o patrimônio da Entidade. As principais considerações para a avaliação da desvalorização de empréstimos incluem se existem pagamentos vencidos de capital ou juros por mais de 90 dias, ou se existe alguma dificuldade conhecida nos fluxos de fundos das contrapartes, redução das qualificações de créditos ou violação dos termos originais do contrato. O Banco trata a avaliação de desvalorização em duas áreas: previsões avaliadas individualmente e previsões avaliadas coletivamente. As garantias outorgadas, cartas de crédito e responsabilidades por operações de comercio exterior são avaliadas e previsões são constituídas, da mesma forma que para carteira de empréstimos. O risco de crédito nestas operações é definido como a possibilidade de que se produza uma perda devido a que uma das partes de uma operação contingente não cumpra com os termos estabelecidos no contrato. O risco por perdas creditícias está representado pelas quantias estipuladas nos contratos dos correspondentes instrumentos. Ficam excluídos da análise de previsões, os financiamentos outorgados ao sector público não financeiro e os financiamentos menores de 30 dias de prazo, outorgados a clientes do setor financeiro. O Banco classifica a totalidade de seus financiamentos em cinco categorias de risco, dependendo do grau de risco de inadimplência no pagamento de cada empréstimo. A seguir, mencionamos as categorias que o Banco utiliza, detalhando as características segundo corresponda a cada: Carteira de empréstimos hipotecários e indivíduos O critério utilizado na classificação dos devedores correspondentes à carteira de empréstimos hipotecários e indivíduos, é baseado nos dias de mora no pagamento de suas obrigações, conforme detalhado abaixo:

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Situação Dias de mora 1 até 31 2 32 até 90 3 91 até 180 4 181 até 365 5 mais de 365 Carteira de empréstimos corporativos A classificação das 5 categorias se descrevem abaixo: Situação 1: A análise do fluxo de fundos do cliente demonstra que é capaz de atender adequadamente todos seus compromissos financeiros. Entre os indicadores que podem refletir esta situação se destacam: que o cliente apresenta uma situação financeira líquida, com baixo nível e adequada estrutura de endividamento em relação com sua capacidade de rendimento, e mostre uma alta capacidade de pagamento das dívidas (capital e juros) nas condições pactuadas gerando fundos em grau aceitável. O fluxo de fundos não é suscetível de variações significativas frente a modificações importantes no comportamento das variáveis tanto próprias como vinculadas a seu sector de atividade. O devedor compre regularmente com o pagamento de suas obrigações, mesmo quando tenha atrasos de até 31 dias, entendendo que isso sucede quando o cliente cancela as obrigações sem recorrer a novo financiamento direto ou indireto da Entidade. Situação 2: A análise do fluxo de fundos do cliente demonstra que, no momento de realização, pode atender a totalidade de seus compromissos financeiros. Entre os indicadores que podem refletir esta situação, destaca que o cliente apresenta uma boa situação financeira e de rentabilidade, com moderado endividamento e adequado fluxo de fundos para o pagamento das dívidas por capital e juros. O fluxo de fundos tende a se debilitar para afrontar os pagamentos, visto que é sumamente sensível à variação de uma ou duas variáveis, sobre as quais existe um significativo grau de incerteza, sendo especialmente suscetível a mudanças em circunstancias vinculadas ao sector. O cliente entra em atrasos de até 90 dias nos pagamentos de suas obrigações. Situação 3: A análise do fluxo de fundos do cliente demonstra que tem problemas para atender normalmente a totalidade de seus compromissos financeiros e que, quando não corrigidos, esses problemas podem resultar em uma perda para a Entidade financeira. Entre os indicadores que podem refletir esta situação, destaca que o cliente apresenta uma situação financeira ilíquida e um nível de fluxo de fundos que não permite o pagamento da totalidade do capital e dos juros das dívidas, podendo cobrir somente estes últimos. O cliente tem escassa capacidade de geração de lucros. A projeção do fluxo de fundos mostra uma progressiva deterioração e uma alta sensibilidade a modificações menores e previsíveis de variáveis próprias ou do entorno, debilitando ainda mais suas possibilidades de pago. Registra atrasos de até 180 dias. Situação 4:

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A análise do fluxo de fundos do cliente demonstra que seria muito improvável que possa fazer frente a todos seus compromisso financeiros. Entre os indicadores que podem refletir esta situação destaca que o cliente apresenta uma situação financeira ilíquida e um nível muito alto de endividamento, com resultados negativos na exploração e obrigação de vender ativos de importância para a atividade desenvolvida e que materialmente sejam de magnitude significativa. O fluxo de fundos é manifestamente insuficiente, não alcançando a cobrir o pagamento de juros. Registra atrasos de até um ano. Situação 5: As dívidas de clientes incorporados a esta categoria se consideram incobráveis. Se bem que estes ativos poderiam ter algum valor de recuperação sob certo conjunto de circunstancias futuras, sua inadimplência é evidente ao momento da análise. Entre os indicadores que podem refletir esta situação destaca que o cliente apresenta uma situação financeira ruim com suspensão de pagamentos, falência decretada ou pedido próprio de falência, com obrigação de vender ao desbarato ativos de importância para a atividade desenvolvida, e que materialmente sejam de magnitude significativa. O fluxo de fundos não alcança para cobrir os custos de produção. Registra atrasos maiores a um ano. Previsões avaliadas individualmente Banco Patagonia, determina as previsões apropriadas para cada empréstimo individualmente significativo sobre uma base individual. As questões consideradas ao momento de determinar os valores de previsão incluem o plano de negócios da contraparte, sua capacidade para melhorar o rendimento uma vez que a dificuldade financeira aparece, ingressos de fundos projetados, porcentagem dos rendimentos líquidos destinados ao pagamento de dividendos, se é decretada falência, a capacidade de outro suporte financeiro, o valor realizável da garantia e o prazo dos fluxos de fundos esperados. As perdas por desvalorização se avaliam em cada data de apresentação das demonstrações contábeis consolidadas. Previsões avaliadas coletivamente As previsões se avaliam coletivamente no caso de perdas por empréstimos que não são individualmente significativos. As previsões se avaliam e constituem na data de cada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas. A avaliação coletiva leva em conta a desvalorização que se apresente na carteira, ainda que não haja prova objetiva de desvalorização em uma avaliação individual. As perdas por desvalorização são estimadas levando em conta as perdas históricas das carteiras. Acompanhamento e revisão de empréstimos A verificação dos aspetos formais do requerimento, da instrumentação das garantias correspondentes e o acompanhamento do cumprimento no pagamento das parcelas forma parte do processo de acompanhamento do empréstimo. Neste sentido, depois de transcorridos dezesseis dias e até os noventa dias desde que o atraso no pagamento, a gestão de cobrança está a cargo da área de riscos, que, levando em conta as particularidades de cada caso, deve enviar as notificações e adotar as outras medidas previstas nos procedimentos para o recuperação do crédito. Em caso de não alcançar este objetivo, o crédito passa a etapa “pré-judicial”, na qual a Gerência

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de riscos do Banco intensifica as gestões de recuperação com o fim de obter o pagamento dos clientes ou propor refinanciamentos acordes com sua capacidade de pago. Transcorrida esta etapa sem resultados positivos, a cobrança do empréstimo é responsabilidade da Gerência de Assuntos Jurídicos do Banco, que segundo o valor e as garantias do empréstimo, decidirá a utilização de procedimentos judiciais o extrajudiciais. Gerenciamento do risco de crédito em investimentos em ativos financeiros O Banco avalia o risco de crédito identificando cada um dos ativos financeiros investidos, analisando a qualificação de risco outorgada por uma agência classificadora de risco. Estes instrumentos financeiros são principalmente concentrados nos saldos depositados em entidades financeiras de primeiro nível e títulos públicos emitidos pelo Estado Nacional Argentino, e Notas e Letras emitidas pelo BCRA, os que têm cotação em mercados ativos. Abaixo detalhamos a porcentagem da exposição por emissor, calculada sobre o total dos ativos financeiros mencionados na nota 22:

Título Emissor Porcentagem 2009

Porcentagem 2008

Notas e Letras emitidas pelo BCRA

BCRA

68%

52%

a)

Títulos públicos emitidos pelo Estado Nacional Argentino

Estado

Nacional

32%

47%

b)

Outros

-

1%

a) Na data de emissão das presentes demonstrações contábeis, o Emissor cancelou 12% destas Notas e Letras,

correspondendo o resto a vencimentos pendentes de curto prazo. b) O BODEN 2012 constitui a principal posse da Entidade em Títulos públicos emitidos pelo Estado Nacional

Argentino. Respeito destes títulos, o Estado Nacional pagou em tempo e forma e em sua moeda de origem, os serviços de amortização e rendimento definidos nas suas condiciones de emissão. Na data de emissão das presentes demonstrações contábeis não existem indícios que possam presumir que no futuro o Emissor destes títulos não efetuará os pagamentos, como acontece até o presente.

A seguinte tabela mostra a exposição máxima bruta a riscos de crédito sem levar em conta nenhuma garantia ou outros acessórios de crédito: Notas 31/12/2009 31/12/2008

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina (1) 20 998.879 932.417

Saldos em outras entidades financeiras 21 285.355 198.212

Ativos financeiros mantidos para negociação 22 388.076 55.078 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial 22 1.658.926

383.650

Ativos financeiros disponíveis para venda 22 172.706 49.639

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento 22 214.410 250.153

Empréstimos 24 5.028.306 5.356.696

Outros créditos 25 123.945 152.442

Outros ativos financeiros 27 26.701 14.032

Total 8.897.304 7.392.319

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Adiantamentos acordados não utilizados 24 131.910 29.489

Garantias outorgadas 24 76.390 85.523

Cartas de crédito 24 43.634 14.774

Responsabilidades por operações de comércio exterior 24 38.059 18.539

Total 289.993 148.325

Exposição a risco de crédito total 9.187.297 7.540.644

(1) Não inclui o saldo do caixa.

O quadro acima representa o pior cenário de exposição ao risco de crédito da Entidade em 31 de dezembro de 2009 e 2008, sem levar em conta as garantias recebidas ou outras coberturas de risco de crédito. Para os ativos registrados nas demonstrações contábeis consolidadas, as exposições estabelecidas são baseadas nos valores em livros líquidos das respectivas previsões por risco de inadimplência, tal como aparecem no balanço patrimonial consolidado. Como demonstrado precedentemente, em 31 de dezembro de 2009, 58% da exposição máxima total provém dos empréstimos e operações contingentes (73% em 31 de dezembro de 2008); 22% representa ativos financeiros disponíveis para venda, a valor justo desde seu reconhecimento inicial e mantidos até o vencimento (9% ao 31 de dezembro de 2008) e 11% representa caixa e saldos no BCRA (12% em 31 de dezembro de 2008). A Gerência confia na capacidade de continuar controlando e mantendo uma exposição mínima do risco de crédito para o Banco como resultado de sua carteira de créditos e de ativos financeiros sobre a base do seguinte: � 98% da carteira de empréstimos é classificada nos dois níveis superiores do sistema de

classificação interno em 31 de dezembro de 2009 e 2008; � 91% da carteira de empréstimos é considerada como não vencida e não deteriorada em 31

de dezembro de 2009 e 2008. A seguir, mostra-se uma análise dos ativos financeiros do Banco por atividade, antes de tomar em conta as garantias recebidas:

Exposição máxima bruta em31/12/2009

Exposição máxima líquida em31/12/2009

(1)

Exposição máxima bruta

em 31/12/2008

Exposição máxima líquida

em 31/12/2008 (1)

Outorgados a pessoas físicas 1.700.603 1.539.997 1.501.578 1.333.859

Cultivos, serviços agrícolas e comercialização 359.134 280.655 303.520 237.919 Criação de animais, serviços pecuários, exceto os veterinários e comercialização 90.535 68.986 77.859 65.740 Caça e captura de animais vivos, re-povoamento de animais de caça e serviços conexos; silvicultura, extração de madeira e serviços conexos 1.620 1.599 2.071 2.011 Pesca, serviços conexos, elaboração e comercialização 56.056 24.878 29.081 12.281 Exploração de minas e canteiras; venda e fabricação dos produtos extraídos 45.182 25.603 57.258 16.251

Elaboração de produtos alimentícios e bebidas 198.206 172.814 197.334 117.865 Fabricação e venda atacadista de produtos têxteis, confecção de roupas, terminação e tintura de peles, curtido e terminação de couros, fabricação de artículos da indústria de couro, talabarteria e calçado, e suas partes 35.815 34.673 37.540 33.914

Extração, exploração e comercialização de produtos 22.684 22.374 16.124 12.840

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derivados do petróleo, caucho e sustâncias químicas

Fabricação e venda atacadista de maquinas e equipamentos (todas), aparelhos elétricos, equipamentos e aparelhos de rádio, televisão e comunicações, instrumentos médicos ópticos e de precisão, relógios� 58.317 47.854 54.307 53.220 Fabricação e venda atacadista de veículos automotores, reboques e semi-reboques de equipamentos e transportes 8.146 7.750 13.444 13.130

Eletricidade, gás, vapor e água aquecida 7.726 5.776 7.965 5.650

Construção 87.179 71.221 86.849 56.013 Comercio em atacado e /ou em comissão ou consignação, exceto o comercio de veículos automotores e motocicletas 273.298 247.100 161.099 153.434 Comercio varejista , exceto o comercio de veículos automotores e motocicletas, reparação de efeitos pessoais e utensílios domésticos 128.090 108.940 119.588 108.102

Hotelaria e restaurantes 3.461 2.843 1.819 1.534

Intermediação financeira e outros serviços financeiros 4.522.160 4.516.737 3.485.980 3.480.951

Imobiliários, empresariais e de aluguel 75.654 65.334 39.593 30.105 Administração pública, defesa e seguridade social obrigatória Organizações e órgãos extraterritoriais 5.892 5.892 32.001 31.424

Outras indústrias 1.507.539 1.336.665 1.315.634 1.115.230

Total 9.187.297 8.587.691 7.540.644 6.881.473

1) Obtido deduzindo da “ Exposição máxima bruta” os valores das garantias recebidas pelos financiamentos como melhora do risco de crédito.

A quantia e o tipo de garantia exigidos pelos financiamentos concedidos dependem de uma avaliação do risco de crédito da contraparte. As pautas são implementadas segundo a capacidade de aceite dos tipos de garantias e os parâmetros de avaliação. Os principais tipos de garantias obtidas são as seguintes: - Cauções de depósitos a prazo na Entidade, - Dinheiro, - Cheques de pagamento diferido, - Hipotecas sobre bens imóveis e penhor sobre bens de particulares. A Entidade controla os valores de mercado das garantias, requer garantias adicionais em conformidade com os acordos de créditos em questão e controla o valor de mercado das garantias obtidas durante sua revisão para determinar se são adequadas às previsões por risco de inadimplência. É a política de o Banco dispor das mencionadas garantias com o fim de reduzir ou cancelar os saldos pendentes de recebimento. Qualidade de empréstimos por setor O Banco administra a qualidade dos empréstimos mediante qualificações estabelecidas pelo BCRA, como mencionado acima.

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O restante dos ativos financeiros não se encontra atrasados nem com deterioração. Os empréstimos atrasados não deteriorados e os deteriorados por classe, junto com o valor justo da garantia relacionada e os valores de sua previsão, estão detalhados abaixo:

Atrasados sem deterioração

Deteriorados Situação 3 a 5

31/12/2009 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2008 Empréstimos 357.327 399.228 115.483 78.274 Valor justo das Garantias Recebidas 51.693 93.121 7.640 1.243 Empréstimos corporativos 36.959 81.756 2.268 168 Empréstimos hipotecários 3.557 3.529 887 462 Empréstimos a indivíduos 11.177 7.836 4.485 613 Previsões 4.314 4.737 96.648 65.363 Empréstimos corporativos 892 1.948 33.965 31.244 Empréstimos hipotecários 64 81 1.846 1.968 Empréstimos a indivíduos 3.358 2.708 60.837 32.151

Análise do tempo de vida dos empréstimos em mora, mas não deteriorados (em dias):

Sem atrasos nem deterioração

Atrasados sem deterioração Deteriorados

Situação

Situação Situação

Total em 31/12/2009

1 2 1 2 3 4 5 Empréstimos corporativos 3.168.275 4.744 77.708 2.793 4.797 24.633 8.514 3.291.464 Empréstimos hipotecários 107.483 1.025 2.610 1.178 310 1.345 453 114.404 Empréstimos a indivíduos 1.416.005 15.864 256.416 16.622 19.114 36.499 19.818 1.780.338 TOTAIS 4.691.763 21.633 336.734 20.593 24.221 62.477 28.785 5.186.206

Sem atrasos nem deterioração

Atrasados sem deterioração Deteriorados

Situação

Situação Situação

Total em 31/12/2008

1 2 1 2 3 4 5 Empréstimos corporativos 3.557.670 1.284 186.277 1.440 1.396 22.891 8.230 3.779.188 Empréstimos hipotecários 120.091 1.252 3.761 1.069 536 1.461 451 128.621 Empréstimos a indivíduos 1.288.950 15.921 190.460 16.221 14.988 18.006 10.315 1.554.861 TOTAIS 4.966.711 18.457 380.498 18.730 16.920 42.358 18.996 5.462.670

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A seguinte tabela mostra o valor livro de ativos financeiros que seriam morosos ou tivessem deteriorado se não tivessem sido renegociados: 31/12/2009 31/12/2008 Empréstimos corporativos 9.859 4.392 Empréstimos hipotecários 85 89 Empréstimos a indivíduos 9.419 1.056

Total 19.363 5.537 Risco de liquidez Para mitigar o risco de liquidez, configurado pela incerteza a que pode ficar exposta a Entidade enquanto a sua capacidade de honrar em tempo e forma os compromissos financeiros assumidos com seus clientes, estabeleceu-se uma política na matéria cujos aspetos mais significativos são detalhados abaixo: Ativos: será mantida uma carteira de ativos de alta liquidez até cobrir pelo menos 5% do total de passivos, considerando os depósitos, as obrigações emitidas pela Entidade, os SWAPS tomados e os empréstimos financeiros e interfinanceiros tomados, com vencimento antes de 90 dias. Passivos: visando minimizar os efeitos não desejados de situações de falta de liquidez provocadas pelo eventual retiro de depósitos e cancelamentos de empréstimos interfinanceiros tomados, a Entidade tem como objetivo diversificar a estrutura de passivos, respeito a recursos e instrumentos. Neste sentido, o objetivo é captar fundos do maior número de diferentes tipos de clientes e indústrias, oferecendo a maior diversidade de instrumentos financeiros. Por este motivo, a Entidade implementou as seguintes políticas, cujo acompanhamento e controle estão a cargo do comitê de finanças:

a) Dar prioridade a captação de depósitos pequenos clientes com a finalidade de ter carteira diversificada, evitando o risco de concentrar a carteira em poucos inversores. O objetivo para o nível dos depósitos varejistas é que não seja inferior em 50% do total de depósitos.

Atrasados sem deterioração

Até 30 De 31 até 60 De 61 até 90 Mais de 90 Total em

31/12/2009

Empréstimos corporativos 65.099 5.939 5.315 4.148 80.501 Empréstimos hipotecários 2.740 820 228 - 3.788 Empréstimos a indivíduos 239.711 24.830 5.416 3.081 273.038

Total 307.550 31.589 10.959 7.729 357.327

Atrasados sem deterioração

até 30 De 31 até 60 De 61 até 90 Mais de 90 Total em

31/12/2008 Empréstimos corporativos 145.762 14.571 3.229 24.155 187.717 Empréstimos hipotecários 3.959 736 135 - 4.830 Empréstimos a indivíduos 189.455 10.911 4.976 1.339 206.681

Total 339.176 26.218 8.340 25.494 399.228

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b) A participação na carteira de depósitos a prazo de investidores institucionais (investidores do exterior, fundos comuns de investimento, companhias de seguro e administradoras de fundos de aposentadorias e pensões) não deve ser superior em 15% do total de passivos.

c) Não deve haver captação de certificado de depósito superiores em 5% do total de

depósitos a prazo, nem por um valor fixo que determina a Entidade.

d) Nenhum inversor pode ter um volume de depósitos a prazo superior em 10% do total da carteira de depósitos.

e) Por último, os empréstimos financeiros e interfinanceiros tomados não podem superar o

20% do total de passivos. Nenhuma entidade poderá superar 50% deste limite. Em caso de que ocorra uma crise de liquidez, a Entidade contempla dentro de seu plano de contingência, as seguintes ações:

a) Venda dos ativos de alta liquidez que conformam a reserva que mantêm 5% do total de passivos mencionada precedentemente;

b) Operações de SWAP passivos com o BCRA, com ativos emitidos por esta instituição que a

Entidade mantém em carteira;

c) Limitar a concessão de novos empréstimos; e

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d) Solicitar assistência financeira do BCRA por falta de liquidez. A normativa vigente do BCRA estabelece os critérios para a concessão de assistência financeira às entidades financeiras, nos casos de problemas de falta de liquidez

A seguinte tabela mostra os percentuais de liquidez durante os exercícios 2009 e 2008, que resultam de dividir os ativos solventes líquidos que consistem em dinheiro, saldos no BCRA, saldos em outras entidades financeiras, call outorgados líquidos, SWAPS de títulos públicos líquidos, Letras do BCRA e Notas do BCRA sobre o total dos depósitos.

31/12/2009 31/12/2008 % % Em 31 de dezembro 57,2 61,5 Média durante o exercício 57,4 54,9 Maior 63,3 61,5 Menor 54,5 46,8

O quadro abaixo expõe o detalhamento dos ativos e passivos financeiros por vencimentos contratuais, considerando valores totais na data de vencimento.

À vista

Instrumentos financeiros derivativos

Menos de 3 meses

De 3 a 12 meses

De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total em 31/12/2009

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 1.508.110 - - - - - 1.508.110

Saldos em outras entidades financeiras 285.356 - - - - - 285.356

Ativos financeiros mantidos para negociação - - 5.817 69.514 518.726 100.085 694.142 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - - 613.175 1.094.529 1.100 - 1.708.804

Ativos financeiros disponíveis para venda 8.430 - 7.118 22.022 251.207 25.786 314.563

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - - 1.279 91.641 183.278 - 276.198

Empréstimos - - 2.861.818 904.814 1.348.737 484.183 5.599.552

Outros créditos 53.335 - 52.310 7.871 12.438 4.090 130.044

Outros ativos financeiros 26.701 - - - - - 26.701

Total 1.881.932 - 3.541.517 2.190.391 2.315.486 614.144 10.543.470

Financiamentos recebidos de entidades financeiras - - 29.348 7.357 26.133 292 63.130

Instrumentos financeiros derivativos - 6.956 - - - - 6.956

Depósitos 3.993.493 - 2.558.686 288.333 41.120 - 6.881.632

Obrigações negociáveis subordinadas - - 909 61.656 - - 62.565

Outros passivos financeiros 32.931 - 483.795 1.470 3.174 - 521.370

Total 4.026.424 6.956 3.072.738 358.816 70.427 292 7.535.653

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À vista Menos d e 3 meses

De 3 a 12 meses

De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total em 31/12/2008

Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 1.347.866 - - - - 1.347.866

Saldos em outras entidades financeiras 198.212 - - - - 198.212

Ativos financeiros mantidos para negociação 301 3.366 15.583 53.075 71.765 144.090 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial - 297.281 17.715 92.651 - 407.647

Ativos financeiros disponíveis para venda 8.904 2.570 10.482 103.975 49.068 174.999

Ativos financeiros mantidos até seu vencimento - 5.182 87.296 262.022 - 354.500

Empréstimos - 3.714.065 592.465 1.355.027 137.852 5.799.409

Outros créditos 76.514 33.415 32.003 15.980 157.912

Outros ativos financeiros 14.032 - - - - 14.032

Total 1.645.829 4.055.879 755.544 1.882.730 258.685 8.598.667

Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 130.296 39.311 35.150 - 204.757

Depósitos 2.877.138 2.451.455 256.141 3.781 - 5.588.515

Obrigações negociáveis subordinadas - 4.760 58.249 61.239 - 124.248

Outros passivos financeiros 311.166 65.894 - - - 377.060

Total 3.188.304 2.652.405 353.701 100.170 - 6.294.580

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O seguinte quadro expõe o detalhamento por vencimentos contratuais considerando as quantias totais na data de vencimento das responsabilidades eventuais da Entidade:

Até 1 mês De 1 a 3 meses

De 3 a 6 meses

De 6 a 12 meses

De 1 a 5 anos

De 5 a 10 anos

Mais de 10 anos

Total em 31/12/2009

Adiantamentos e créditos acordados não utilizados 55.000 - 76.910 - - - - 131.910

Garantias outorgadas 48.609 4.535 9.429 3.357 10.311 98 51 76.390

Cartas de crédito 10.379 15.760 4.036 13.459 - - - 43.634 Responsabilidades por operações de comércio exterior 13.567 19.797 4.405 290 - - - 38.059

Total 127.555 40.092 94.780 17.106 10.311 98 51 289.993

Até 1 mês De 1 a 3 meses

De 3 a 6 meses

De 6 a 12 meses

De 1 a 5 anos

De 5 a 10 anos

Mais de 10 anos

Total em 31/12/2008

Garantias outorgadas 12.022 8.824 15.477 11.496

34.940

2.713

51 85.523 Adiantamentos acordados não utilizados 15.000 14.489 - - - - - 29.489

Cartas de crédito

10.323

4.451 - - - - - 14.774 Responsabilidades por operações de comércio exterior 7.655

7.170

3.512

202 - - - 18.539

Total 45.000 34.934 18.989 11.698 34.940 2.713 51 148.325

Risco de mercado O risco de mercado é o que aparece pelas flutuações devidas às mudanças nos preços do mercado, que fazem flutuar o valor dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros, devido a estas mudanças. Os riscos de mercado surgem das posições líquidas nas taxas de juros, moeda e preços; todos os quais estão expostos aos movimentos gerais e específicos do mercado e mudanças no nível de volatilidade dos preços como taxas de juros, margens de créditos, taxas de cambio de moeda estrangeira e preços das ações e títulos. Banco Patagonia determina a exposição a risco de mercado que surge da flutuação do valor das carteiras de inversões para negociação e disponíveis para venda, que são gerados por movimentos nos preços de mercado, das posições netas que mantêm a Entidade em moeda estrangeira e em títulos públicos e privados com cotação habitual. Estes riscos surgem do tamanho das posições líquidas que mantêm o banco e/ou da volatilidade dos fatores de risco relacionados em cada instrumento financeiro. Este monitoramento se realiza em forma mensal, em base às posições diárias. Os riscos a que estão expostas estas carteiras de investimentos são monitorados através de técnicas de simulação histórica de “Valor em Risco” (VaR, siglas em inglês). Banco Patagonia aplica a metodologia de VaR para calcular o risco de mercado das principais posições adotadas e a perda máxima esperada, sobre a base de uma serie de implícitos para uma variedade de mudanças nas condições do mercado.

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A medição diária do VaR é uma estimação baseada na estatística da perda potencial máxima da carteira corrente, a partir dos movimentos adversos do mercado. Expressa a quantia “máxima” que a Entidade poderia perder, mas com certo nível de confiança (99 por cento). Portanto, há uma probabilidade estatística específica (1 por cento) de que a perda real seja maior ao estimado VaR. O modelo VaR assume certo “período de retenção” até que as posições possam ser fechadas (1 – 5 dias). O horizonte de tempo usado para calcular o VaR é um dia; porém, o VaR de um dia é ampliado a um marco de tempo de 5 dias e é calculado multiplicando o VaR de um dia pela raiz quadrada de 5. Deve se salientar que a utilização de este enfoque não evita perdas fora destes limites, no caso de movimentos de mercado mais significativos. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o VaR da Entidade por tipo de risco é o seguinte:

VaR do portfólio de negociação 31/12/2009 31/12/2 008

Risco de câmbio de moeda 8.723 9.466

Risco de taxa de juros 91.650 68.159

Risco de preço 56.168 32.499

O banco usa modelos de simulação para avaliar mudanças possíveis no valor de mercado da carteira de negociação, na base de dados históricos dos últimos cinco anos. Os modelos Valor em Risco se designam para medir o risco de mercado em entorno de mercado normal. Estes assumem que toda mudança que ocorra nos fatores de risco que afetem o entorno de mercado normal, seguirão uma distribuição normal. A distribuição se calcula mediante os dados históricos ponderados exponencialmente. O uso de Valor de Risco tem limitações, porque se baseia em correlações e volatilidades históricas nos preços de mercado e assume que os movimentos de preços futuros seguirão uma distribuição estatística. Já que o Valor em Risco se baseia muito nos dados históricos para brindar informação, e talvez não antecipe claramente as variações e modificações futuras dos fatores de risco, a probabilidade de grandes movimentos do mercado pode ser subestimada, caso as mudanças nos fatores de risco não se alinhem com a estimação de distribuição normal. O Valor em Risco também pode estar super- ou subestimado devido aos implícitos que sem encontram nos fatores de risco e a relação entres estes fatores a respeito de instrumentos específicos Mesmo que as posições possam variar durante o dia, o Valor de Risco só apresenta o risco das carteiras no encerramento de cada dia útil, e não contabiliza as perdas que possam ocorrer superado o nível de certeza de 99%. Sensibilidade às mudanças nas taxas de juros: Abaixo anexamos um quadro que mostra a sensibilidade perante uma possível mudança nas taxas de juros, mantendo todas as outras variáveis constantes, na demonstração do resultado e de mutações no patrimônio líquido, antes do imposto de renda. A sensibilidade na demonstração do resultado é o efeito das mudanças estimadas nas taxas de juros nas receitas financeiras líquidas para um ano, antes do imposto de renda, com base nos

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ativos e passivos financeiros em 31 de dezembro de 2009 e 2008, discriminando os conceitos por moedas e ajuste de inflação, e aplicando sobre ela a sensibilidade de movimentos nas diferentes taxas de juros e inflação. Isto responde à posse de títulos públicos (incluindo os títulos públicos disponíveis para a venda) e empréstimos garantidos ajustados por CER, bem como a redução da posição ativa em moeda estrangeira, produto do aumento nas linhas de financiamento a atividades de comercio exterior durante os últimos anos. A sensibilidade no patrimônio é calculada re-avaliando os ativos financeiros líquidos, antes do imposto de renda, em 31 de dezembro 2009 e 2008, pelos efeitos das mudanças estimadas nas taxas de juros:

Em 31 de dezembro de 2009

Moeda

Mudanças em

pontos básicos

Sensibilidade no

patrimônio líquido

Sensibilidade nos

resultados

Moeda Estrangeira +/- 50 +/- 257 +/- 352

Moeda Estrangeira +/- 75 +/- 385 +/- 528

Moeda Estrangeira +/- 100 +/- 513 +/- 705

Moeda Estrangeira +/- 150 +/- 770 +/- 1.057

Pesos Argentinos +/- 50 +/- 549 +/- 512

Pesos Argentinos +/- 75 +/- 824 +/- 768

Pesos Argentinos +/- 100 +/- 1.099 +/- 1.024

Pesos Argentinos +/- 150 +/- 1.648 +/- 1.536

Pesos Argentinos + Cer +/- 50 +/- 13 +/- 65

Pesos Argentinos + Cer +/- 75 +/- 19 +/- 98

Pesos Argentinos + Cer +/- 100 +/- 25 +/- 131

Pesos Argentinos + Cer +/- 150 +/- 38 +/- 196

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Em 31 de dezembro de 2008

Moeda

Mudanças em

pontos básicos

Sensibilidade no

patrimônio líquido

Sensibilidade nos

resultados

Moeda Estrangeira +/- 50 +/- 133 +/- 64

Moeda Estrangeira +/- 75 +/- 199 +/- 96

Moeda Estrangeira +/- 100 +/- 266 +/- 128

Moeda Estrangeira +/- 150 +/- 399 +/- 192

Pesos Argentinos +/- 50 +/- 683 +/- 1.111

Pesos Argentinos +/- 75 +/- 1.024 +/- 1.666

Pesos Argentinos +/- 100 +/- 1.366 +/- 2.222

Pesos Argentinos +/- 150 +/- 2.049 +/- 3.333

Pesos Argentinos + Cer +/- 50 +/- 9 +/- 132

Pesos Argentinos + Cer +/- 75 +/- 14 +/- 197

Pesos Argentinos + Cer +/- 100 +/- 18 +/- 263

Pesos Argentinos + Cer +/- 150 +/- 27 +/- 395

Os quadros precedentes ilustram e se baseiam em cenários simplificados. As cifras representam o efeito dos movimentos pro - forma na receita financeira líquida com base nos cenários projetados da curva de rendimento e o perfil de riscos de taxa de juros vigente no sistema financeiro argentino. Não incluem as medidas a serem adotadas pela Gerência para mitigar o impacto deste risco nas taxas de juros. Banco Patagonia procura manter uma posição de ativos líquidos que lhe permita minimizar as perdas e otimizar as receitas líquidas. As projeções anteriores também assumem que a taxa de juros de todos os vencimentos se move pelo mesmo valor e, portanto, não refletem o impacto potencial na receita financeira líquida de algumas taxas que mudam enquanto outras ficam invariáveis. As projeções também incluem implícitos para facilitar os cálculos, como, por exemplo, que todas as posições são mantidas no vencimento. Risco de cambio de moeda estrangeira: Banco Patagonia, está exposto às flutuações nas taxas de cambio da moeda estrangeira prevalecentes em sua posição financeira e fluxos de caixa. A maior proporção de ativos e passivos mantidos corresponde a dólares norte-americanos. A posição em moeda estrangeira compreende os ativos e passivos que se refletiram em pesos, à taxa de câmbio de fechamento nas datas indicadas. A posição aberta de uma instituição compreende os ativos, passivos e contas pró-memória expressadas na moeda estrangeira na que a instituição assume o risco; qualquer desvalorização / reavaliação destas moedas afetariam a demonstração do resultado do banco. As transações em moeda estrangeira se realizam segundo as taxas de cambio da oferta e demanda. Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, os ativos e passivos do Banco, expressados em pesos argentinos por moeda, eram os seguintes:

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RUBRICAS Total em

31/12/09 EUR USD Libra

Franco

Suíço Outras

ATIVO Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 649.835 32.348 617.178 309 - -

Saldos em outras entidades financeiras 263.826 36.055 222.484 2.993 187 2.107 Ativos financeiros mantidos para negociação 169.394 - 169.394 - - - Ativos financeiros disponíveis para venda 83 13 70 - - - Ativos financeiros mantidos até seu vencimento 214.410 - 214.410 - - - Empréstimos 1.025.069 386 1.024.640 43 - -

Outros créditos 11.998 - 11.993 5 - -

Outros ativos 600 - 600 - - - Transações a termo em moeda estrangeira, líquidas 835.274 - 835.274 - - -

TOTAIS 3.170.489 68.802 3.096.043 3.350 187 2.107

Passivo Financiamentos recebidos de entidades financeiras 47.827 - 47.827 - - - Depósitos 1.425.013 27.814 1.397.199 - - - Obrigações negociáveis subordinadas 61.200 - 61.200 - - - Outros passivos 154.710 16.020 138.584 91 10 5

TOTAIS 1.688.750 43.834 1.644.810 91 10 5

Posição Líquida 1.481.739 24.968 1.451.233 3.259 177 2.102

RUBRICAS Total em

31/12/08 EUR USD Libra

Franco

Suíço Outras

ATIVO Caixa e saldos no Banco Central da República Argentina 643.874 26.494 616.983 110 - 287

Saldos em outras entidades financeiras 181.897 15.366 160.427 1.708 420 3.976 Ativos financeiros mantidos para negociação 14.284 - 14.284 - - - Ativos financeiros disponíveis para venda 73 10 63 - - - Ativos financeiros mantidos até seu vencimento 250.153 - 250.153 - - - Empréstimos 1.273.769 2.177 1.271.575 17 - -

Outros créditos 15.279 6 15.268 5 - -

Outros ativos 628 - 628 - - - Transações a termo em moeda estrangeira, líquidas 276.296 - 276.296 - - -

TOTAIS 2.656.253 44.053 2.605.677 1.840 420 4.263

Passivo Financiamentos recebidos de entidades financeiras 179.539 - 179.539 - - - Depósitos 1.210.192 25.002 1.185.145 - - 45 Obrigações negociáveis subordinadas 112.288 - 112.288 - - - Outros passivos 123.453 14.618 108.796 27 7 5

TOTAIS 1.625.472 39.620 1.585.768 27 7 50

Posição Líquida 1.030.781 4.433 1.019.909 1.813 413 4.213

Em relação com a exposição aos movimentos da taxa de cambio, os resultados de uma desvalorização / reavaliação, sobre as posições ativas líquidas da Entidade em dólares, moeda significativa da posição exposta no quadro anterior, são os seguintes:

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Análise de sensibilidade

Mudança nas

taxas de

câmbio % 2009 2008 Desvalorização do peso argentino perante a moeda estrangeira

5 72.562 50.995

Desvalorização do peso argentino perante a moeda estrangeira

10 145.123 101.991

Reavaliação do peso argentino perante a moeda estrangeira

5 (72.562) (50.995)

Reavaliação do peso argentino perante a moeda estrangeira

10 (145.123) (101.991)

Risco operacional

O risco operacional é o risco de perda que resulta da falha de sistemas, erro humano, fraude o eventos externos. Quando os controles internos não funcionam, os riscos operacionais podem danificar a reputação, ter conseqüências legais o regulamentarias, ou produzir perdas financeiras. A Entidade não pode ter como objetivo eliminar a totalidade dos riscos operacionais; porém, a través da utilização de matrizes de controle e monitorando e respondendo aos riscos potenciais, a Entidade pode manejar estes riscos. Os controles compreendem principalmente segregação de funções, acessos, autorização e procedimentos de conciliação, capacitação de pessoal e processos de avaliação, incluindo a revisão de Auditoria Interna.

NOTA 43: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento

Em cumprimento das disposições do artículo 32 do capítulo XI.11 do texto ordenado das normas da CNV, se informa o valor total em custodia da carteira em 31 de dezembro de 2009 e 2008, dos seguintes Fundos Comuns de Investimento nos que a Entidade atua como sociedade depositaria:

Denominação Depósitos

Outros Total de

ativos em 31/12/2009

Lombard Renta en Pesos Fondo Común de Inversión 278.486 11.491 289.977 Fondo Nuevo Renta en Dólares Fondo Común de Inversión - a) 183 - 183 Fondo Común de Inversión Lombard Acciones 94 4.623 4.717 Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Premium – a) 34 695 729 Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija 207 5.230 5.437 Fondo Común de Inversión Lombard Ahorro 15.283 - 15.283 Lombard Capital F.C.I. 5.538 32.144 37.682

Total 299.825 54.183 354.008

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Denominação Depósitos

Outros Total de

ativos em 31/12/2008

Lombard Renta en Pesos Fondo Común de Inversión 251.747 4.573 256.320 Fondo Nuevo Renta en Dólares Fondo Común de Inversión - a) 325 - 325 Fondo Común de Inversión Lombard Acciones 51 1.896 1.947 Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Premium – a) 96 462 558 Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija 61 2.806 2.867 Fondo Común de Inversión Lombard Ahorro 20.529 - 20.529 Lombard Asia F.C.I. 527 20.189 20.716 Lombard Cer Renta Fija F.C.I. 6 65 71 Lombard Europa F.C.I. 508 22.554 23.062 Lombard Capital F.C.I. 1.581 4.803 6.384

Total 275.431 57.348 332.779

a) Liquidação de fundos comuns de investimento

Em 7 de outubro de 2005, Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento e Banco Patagonia S.A. (sociedades gerente e depositaria respectivamente) aprovaram começar o processo para a liquidação do "Fondo Nuevo Renta em Dólares Fondo Común de Inversión " e “Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Premium”, nos termos do disposto na RG N° 439/03 da CNV. Em 25 de abril de 2006, a CNV resolveu não autorizar o começo desse processo de liquidação, devido à pendência de ações judiciais iniciadas pelos titulares de quotas-partes desses fundos. Portanto, desde a data referida, esses Fundos só estão qualificados para receber resgates.

Em 19 de janeiro de 2009, as sociedades gerente e depositária aprovaram o início do processo de liquidação do fundo Lombard CER Renta Fija F.C.I., considerando que em 2 de janeiro de 2009 ocorreu o resgate total do último titular de quotas-partes, e, conseqüentemente, o patrimônio líquido do Fundo ficou extinto após o pagamento do referido resgate. Em 21 de outubro de 2009, a CNV cientificou a essas sociedades que, por Resolução no. 16.208, de 15 de outubro de 2009, resolvia o cancelamento da inscrição do fundo.

Além do mais, em 29 de janeiro de 2009, as sociedades gerente e depositária aprovaram o início do processo de liquidação do fundo Lombard Asia F.C.I. e Lombard Europa F.C.I. , considerando que em 26 de maio de 2009 ocorreu o resgate total do último titular de quotas-partes, e, conseqüentemente, o patrimônio líquido de cada Fundo ficou extinto após o pagamento do referido resgate. Em 1º de dezembro de 2009, a CNV, por Resolução No. 16.234 resolveu o cancelamento da inscrição dos fundos referidos dos registros da Comissão.

b) Cancelamento e baixa do registro de fundos comuns de investimento sem movimento

Em 4 de dezembro de 2008, as sociedades gerente e depositária aprovaram o requerimento de cancelamento dos fundos Lombard América F.C.I., Lombard Latin América F.C.I. e Lombard Global F.C.I. e a baixa da inscrição no Registro da CNV. Esses fundos não tinham recebido requerimentos de subscrição e, portanto, não tinham ativos em carteira. Em 26 de fevereiro de 2009, a CNV, por Resolução No. 16.079 resolveu o cancelamento da inscrição dos fundos referidos dos registros da Comissão.

As comissões recebidas como Sociedade Depositaria são registradas em “Receitas por comissões – Outros” por 593 e 590 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.

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NOTA 44: Ativos fiduciários A Entidade assinou uma série de contratos com outras sociedades, mediante os quais foi designada fiduciária de certos fideicomissos financeiros. Nos mesmos, se receberam principalmente créditos como ativo fideicometido. Estes créditos não se contabilizam nas demonstrações contábeis, já que não são ativos do Banco e, portanto, não se consolidam. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a Entidade é fiduciária de 40 e 67 fideicomissos, respectivamente, não respondendo em nenhum caso com seus bens próprios pelas obrigações contraídas na execução dos fideicomissos; estas somente serão satisfeitas até o valor total dos bens fideicometidos e o produzido dos mesmos

As comissões recebidas pela Entidade pela sua atuação como agente fiduciário são calculadas nos termos dos respectivos contratos. A remuneração do Banco como fiduciário é registrada na conta “Receitas por comissões – Atividade fiduciária” e foi de 10.237 e 12.700 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente Abaixo apresentamos um quadro resumido dos ativos e patrimônios administrados pela Entidade em 31 de dezembro de 2009 e 2008.

NOTA 45: Agente Financeiro da Província de Río Negr o

Nos termos do disposto pela Lei Nº 2929 da Província de Río Negro, e o contrato celebrado em 27 de maio de 1996, o Banco atuou como agente financeiro do Estado Provincial, tendo a seu cargo as funções bancarias a seguir:

a) Transferência e depósito das receitas de co-participação federal dos impostos nacionais, os correspondentes às leis especiais e demais fundos nacionais, nas contas correntes oficiais abertas ou que sejam abertas no Banco, com exceção daqueles Fundos Nacionais que por disposição do Estado Nacional, devam ser creditados em contas habilitadas para tal em Entidades bancarias diferentes do Adjudicatário.

b) A distribuição aos municípios das receitas da co-participação provincial, mediante o crédito

em conta corrente da agência mais próxima ao titular dos fundos a receber.

c) O depósito de moeda, títulos ou outros valores mobiliários outorgados em garantia de contratos ou licitações da Administração Pública e os depósitos judiciais.

d) O atendimento do pago de salários, em suas distintas modalidades, aos servidores e

funcionários da Administração Publica e o pagamento de outros benefícios provinciais, assim como o atendimento de ordens de pagamento aos fornecedores.

e) A recepção de depósitos correspondentes a pagamento de tributos, impostos, taxas,

31/12/2009 31/12/2008 Total de Ativos 666.708 1.097.777 Total de patrimônio líquido 273.975 382.959

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CON SOLIDADAS (Valores expressos em milhares de pesos)

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contribuições de aposentadoria e qualquer outro serviço da Administração Publica.

f) O crédito das quantias correspondentes aos depósitos previstos no ponto anterior, nas contas correntes que a província tenha habilitadas para tal.

g) A custodia dos fundos, em dinheiro e/ou títulos, da Administração Pública e a prestação da

totalidade dos serviços bancários complementares às atividades descritas neste item, incluindo os serviços de pagamento de capital e rendimento dos cupons dos títulos da dívida publica da Província.

h) Outros serviços conexos ou novos que no futuro o Banco implementar, brindar o

desenvolver para seus clientes e que a Província aceite incorporar.

Em 28 de fevereiro de 2006, ocorreu o vencimento do mencionado contrato, que mediante sucessivas prorrogações esteve vigente até 31 de dezembro de 2006, nas mesmas condições que o contrato antes citado. Por outra parte, o Ministério de Fazenda, Obras e Serviços Públicos da Província de Río Negro, mediante Licitação Pública Nacional Nº 1/2006, requereu a contratação de uma entidade bancaria para prestar serviços como agente, sendo a data de abertura de ofertas o dia 4 de agosto de 2006, tendo o Banco Patagonia apresentado a oferta correspondente. Finalmente, como resultado do processo de licitação antes citado, em 14 de dezembro de 2006 foi assinado o Contrato de Serviços Financeiros e Bancários da Província de Río Negro, pelo prazo de 10 anos a contar desde o dia 1º de janeiro de 2007. Essas funções não incluíam a obrigação de assistir financeiramente a Província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado desta Entidade A Província garante ao Banco o pagamento em conceito de retribuição por serviços prestados, que é recolhido mensalmente; o Banco pode debitar diretamente este valor. As receitas por comissões relacionados com esta atividade são registradas na conta ”Receitas por comissões – outros” por 9.449 e 8.223 em 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.