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Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852 Stéfanie Mayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161 Reconstrução de Berlim

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Planejamento Urbano B - Donaria e Stéfanie

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Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852

Stéfanie Mayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161

Reconstrução de Berlim

Universidade Braz Cubas

Mogi das Cruzes

2013

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Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852

Stéfanie Mayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161

Reconstrução de Berlim

Trabalho de Pesquisa apresentado à

disciplina de Planejamento Urbano “B”.

Orientadora: Professora Fabíola Rodrigues.

Universidade Braz Cubas

Mogi das Cruzes

2013

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Biografia dos autores

Renzo Piano

Nasceu em Genova, Italia, no dia 14 de setembro de 1937. Dentro de

uma familia cheia de construtores, temos sorte por ter contrariado a lógica, e

consequentemente ter se tornado em um dos maiores arquitetos do mundo.

Entrou na Escola de Arquitetura na Politécnica de Milão. Ainda estudante

ganhou uma boa experiência trabalhando aos cuidados de Franco Albini e em

obras da construtora de seu pai, onde teve um contato mais prático da

profissão.

Principais obras:

Menil Collection Museum, Houston, USA

Centro Pompidou, Paris, França. O projeto foi eleito no que foi a primeira

competição para projetos na França, o júri era formado por ninguém

menos que Oscar Niemeyer, Jean Prouvé e Philip Johnson.

Kansai International Airport, Osaka, Japão.

J.M Tjibaou Cultural Centre, Nouméa, New Caledônia.

Em 1977 fundou o “l`Atelier Piano & Rice”, em parceria com o engenheiro

Peter Rice, com quem trabalhou em diversos projetos até sua morte em 1992.

Após a morte de Rice, fundou o escritório “Renzo Piano Building Workshop” o

qual consta atualmente com sedes em Genova e Paris, somando mais de 100

profissionais envolvidos em seus projetos, entre arquitetos, engenheiros e

especialistas.

Renzo Piano toma partido da tecnologia em seus projetos, sempre em

busaca dos benefícios que ela pode trazer para o conforto e necessidades do

usuário. Em sua carreira já recebeu os principais prêmios de arquitetura, como

o Pritzker Prize, em 1998, e a Gold Medal do AIA, em 2008.

Mario Botta

Nascido em Mendrisio, na Suíça, em 1943, estudou no Liceu Artístico

em Milão. De 1965 a 1969, estudou no Instituto Universitário di Architecttura

em Veneza. Durante este período, trabalhou como assistente de Le Corbusier

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e, em seguida, com Louis I. Kahn. Ele abriu seu próprio escritório em Lugano,

Suíça, em 1970. Essencialmente modernista, Mario Botta foi fortemente

influenciado por Carlo Scarpa e Louis Kahn, embora suas obras mais tarde

aceitaram a forma e o estilo como o ponto de partida do "É bonito sentir-se um

cidadão do mundo”

O arquiteto suíço cresceu num mundo sem internet, sem computador e

quando a televisão engatinhava e começava a ocupar o lugar do rádio como

veículo de comunicação. Ao jovem aprendiz de desenho e projeto - estágio

com a arquiteta suíça Tita Carloni, entre 1959-61 -, sobravam a observação no

campo e a leitura de revistas e livros, além dos cinejornais e das viagens como

fontes de informações visuais.

Museu Jean Tinguely em Basiléia

Bank for International Settlements, in Basel, Switzerland

Casa em Riva San Vitale, Ticino, Suíça – 1971-1973

Stabio 1980-1982.

Monumento das Américas em Santa Cruz De La Sierra, Bolivia.

Giorgio Grassi

Italiano, nasceu em 1935, em Milão, e estudou Arquitetura no Politécnico

de Milão, terminando o curso em 1960. Integrou o Centro de Estudos e a

Redação da revista italiana Casabella-continuitáentre 1961 e 1964.

Iniciou a sua carreira como docente em 1965, tendo sido professor na

Faculdade de Arquitetura de Pescara e do Politécnico de Milão, do qual é

responsável da cadeira de Composição Arquitetônica.

Conta com uma vasta obra crítica e teórica, tanto em artigos publicados

em diversas revistas da especialidade, como em ensaios de que é autor, tais

como La Costruzione logica dell'architettura, Pádua, 1967; La arquitetura como

oficio y otros escritos, Barcelona, 1979, e Architettura lingua morta, Milão,

1988.

Grassi, tal como o arquiteto Aldo Rossi, protagonizou uma proposta de

abordagem, em relação à arquitetura, com especial ênfase para uma releitura

da cidade, da sua história e dos parâmetros que definiam a sua caracterização,

analisando e estruturando o papel desempenhado pelas questões tipológicas

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da construção, na determinação da estrutura morfológica da forma urbana à

medida que se desenvolve com o tempo, bem como a reformulação das regras

necessárias à sua combinação e composição, tendo sempre presente os

conceitos associados à tradição arquitetónica e urbana, recuperando o valor do

legado histórico e do seu significado.

Profundamente influenciado por Karl Friedrich Schinkel, Ludwig

Hilberseirmer e Heirich Tessenow, encara a arquitetura como fazendo parte de

um processo de continuidade cujo objetivo não é o de rutura, mas sim tornar

evidente o "problema" ao qual o projeto deverá ser capaz de dar "resposta".

Assim, nos seus projetos preocupa-se, sobretudo, com questões de ordem

tipomorfológicas associadas à história e crítica da arquitetura, que propõem um

reconhecimento do "lugar", a recuperação dos fundamentos da caracterização

da arquitetura e da cidade, utilizando para tal um léxico formal e compositivo

baseado, entre outras, em operações de repetição, e as modificações

produzidas pela tensão própria do "lugar" que constrói cada projeto.

É autor de inúmeros projetos, tais como: a casa junto ao Lago Iseo, em

Velo di Marone, Itália (1962); o concurso para o Monumento aos Caídos da

Resistência, em Brescia, Itália (1965); o restauro do Castelo de Abbiategrasso,

Itália (1970); a Residência de Estudantes, em Chieti, Itália (1976-1979); a

Unidade Residencial em Lützowplatz, Berlim (1981); o restauro e reabilitação

do Teatro Romano de Sagunto, Valência, Espanha (1985-1993); os edifícios de

habitação coletiva sobre uma ilha artificial, Groningen, Holanda (1987); a

Biblioteca Pública Central, Groningen, Holanda (1989-1992); a biblioteca

Universitária do novo Politécnico na área de Borisa, Milão, Itália (1990); a

Biblioteca para o novo campusuniversitário, Valência, Espanha (1990); a

Escola Pública Carme de Abaixo, Santiago de Compostela, Espanha (1992-

1993); e o Projeto de Ordenamento da Postdamer-Platz/Köthenerstrasse,

Berlim (1993).

Norman Foster

Nascido na região de Stockport, numa família de origem humilde.

Sempre se destacou como um aluno aplicado e por seu excelente desempenho

nas escolas onde estudou e desde cedo demonstrou certo interesse pela

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arquitetura, principalmente pelas obras de Frank Lloyd Wright, Ludwig Mies van

der Rohe e Le Corbusier.

Mas teve de abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar

no Manchester City antes de se alistar na RAF. Depois disso, Foster estudou

arquitetura da Universidade de Manchester, graduando-se em 1961. Mais tarde

se tornou amigo de Richard Rogers, seu futuro parceiro comercial, na

Universidade de Yale onde concluiu seu mestrado. Retornou ao Reino Unido

em 1962 e se tornou um dos maiores arquitetos da Europa.

Hoje, a Foster and Partners é conhecida mundialmente pelo estilo de

arquitetura arrojada e por concretizar obras e restaurações dos prédios

pertencentes aos órgãos do governo de diferentes países, utilizando sistemas

inteligentes de projeto como, por exemplo, computadores.

Com 74 anos de idade, Norman Foster já declarou que não pensa em se

aposentar, sendo que ele representa 85% das ações da Foster and Partners

com uma fortuna avaliada entre 300 e 500 milhões de libras esterlinas.

Contextualização histórica

Em 1237 é fundada Berlim no vale do Rio Spree. E em meados do

século XV, os eleitores de Brandenburgo escolhem as aldeias de Kölln e de

Berlim como sede do seu poder. Entre 1701-1871 acontece um grande

desenvolvimento do comércio e indústria – crescimento do subúrbios

exteriores. Chegando a 500mil em 1870. Com isso houve uma extensão do

eixo que liga os campos de caça reais a cidade e a construção do Portal de

Brandenburgo. E é nesse mesmo ano que surge a Capital da Alemanha

unificada, que se mantém assim até 1945, quando a mesma perde a Segunda

Guerra Mundial.

Antes disso,em 1919, logo após a Primeira Guerra é implantada a

Republica de Weimar. E em 1920 surge o Plano de unificação da Grande

Berlim (Gross Berlin), que teve como propósito a unificação dos subúrbios

residenciais do século XIX em torno do centro histórico. Com isso, entre os

anos de 1933 e 1945 já se tem uma população de 4,5milhões de habitantes.

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No ano de 1935 começa o Plano de Hitler em Speer, para a Grande

Alemanha, mas e 1945 ela é invadida e derrotada. Tendo como prejuízos

10km² arrasados por bombardeios (13% de Berlim) e cerca de 70mil edifícios

sofreram avarias e 10% das construções foram totalmente devastadas.

No mesmo ano da derrota, a Alemanha é tomada pelos países

vencedores e dividida em 4 zonas de ocupação: francesa, britânica, americana

e soviética - após um acordo feito na Conferencia de Potsdam. Posteriormente,

em 1949, houve uma nova divisão:

- Republica Federal Alemã (Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob

influencia dos Estados Unidos;

- Republica Democrática Alemã (Alemanha Oriental), com a capital em Berlim,

sob influencia da União Soviética.

O crescente clima de hostilidade por ambos os lados levou também a

divisão de Berlim. Então em 1961, por iniciativa do bloco soviético, foi

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construído o Muro de Berlim, de um lado Berlim Ocidental (capitalista); do outro

Berlim Oriental (socialista), que ficou sendo a capital da Alemanha Oriental.

Na data de 9 de novembro de 1989, após um anuncio oficial, houve a

abertura das fronteiras. Essa decisão apresentou a queda do Muro de Berlim. E

em outubro de 1990, a reunificação política das duas Alemanhas era concluída.

Então em 1991, o Parlamento vota o retorno da capital alemã para Berlim.

Conceituação do partido urbanistico

Política habitacional voltada para a promoção de habitações sociais nas

áreas centrais da cidade. Alguns arquitetos alemães e outros internacionais

contribuíram para tornar a cidade um mostruário único de arquitetura

contemporânea, com edifícios residências voltados para a classe média baixa,

além de hotéis, edifícios públicos e restauro de construções mais antigas.

Foram realizadas também intervenções nas regiões de PragerPlatz,

Luisenstadt e em Tagel, importante centro de comércio e lazer. E em

Friendrichstrasse, área central totalmente destruída, a recuperação do tecido

urbano impôs uma relação entre habitação, trabalho e entretenimento. Além

dessas, foram instituídos concursos para a edificação de dois quarteirões

abrangendo Chekpoint Charlie, onde se localizava o controle urbano para o

lado oriental.

Devido ao numero cada vez maior de investidores internacionais, muitos

projetos em andamento e a cada vez mais instituem-se conceitos

internacionais. A partir daí surgiram vários conceitos de cidade, colocadas em

discurso pelo conceito de “reconstrução critica”. Porém existe o desejo maior

de retomar a tradição urbana e criar uma identidade única para a cidade, além

de ocupar a ruptura deixada pelo Muro.

Descrição Geral do Plano

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Após a destruição da segunda grande guerra, impunha-se o problema

da capacidade de reproduzir-se novamente toda estrutura das cidades e o seu

papel no país e consequentemente na Europa. Especificamente na Alemanha,

as antigas cidades eram organismos de personalidade única, extremamente

diferenciadas nas diversas regiões do país. O mais difícil seria, em um

processo vagaroso e penoso, preservar a partir dos escombros. E ao mesmo

tempo renovar-se preenchendo o conjunto de lacunas urbanas. O novo e o

antigo devendo ser reunidos em escala e materialidade, em técnica e

arquitetura.

Em Munique a reconstrução começou imediatamente após o final da

guerra, ainda em 1945, especialmente no centro histórico. Dentre as mais

valiosas construções históricas, quase o total do efetivo de igrejas, mosteiros, a

Residência e ainda prédios públicos e privados foram ao chão durante os

ataques. O conceito para a reconstrução foi expresso em 1946 nas propostas

do então secretário de obras Karl Meitinger, que visavam a preservação do

traçado medieval da cidade através da manutenção de ruas, praças e

estruturas históricas fundamentais, como portas e muralhas. Isto sem deixar de

atender as novas exigências para a modernização do fluxo de tráfego na

cidade através de medidas como o alargamento de ruas e praças, recuos de

alinhamento e abertura de arcadas para pedestres. A fase inicial de

restauração das obras monumentais, entre 1945 e 1950, foi logo substituída

por uma crescente tendência de reconstruções em geral, reforçada pela volta

das pesquisas científicas e pelo aprimoramento de técnicos e artesãos

No ano de 1947 foi realizado um concurso de ideias para a reconstrução

do centro histórico, tendo como objetivo a recuperação da antiga imagem da

cidade. Os aspectos essenciais que deveriam nortear a reconstrução seriam

aqueles que possibilitariam fazer de Nuremberg novamente um polo

econômico, administrativo e cultural, além da abertura de um sistema

adequado de tráfego urbano. Em 1950 o Plano Básico para o Centro Histórico

assegurou a preservação da estrutura deste traçado histórico, através da

manutenção das principais linhas de construções e das dimensões dos lotes.

Entretanto, a abertura para o tráfego de automóveis levou à algumas

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alterações que prejudicaram a aparência do centro histórico, como o

alongamento de vias e duplicação de eixos para fluxo de veículos.

As premissas para a reconstrução estipuladas no Plano Básico foram

que os prédios totalmente destruídos não seriam reconstruídos e não deveriam

ser feitas cópias das construções históricas. Somente os prédios históricos com

substância suficiente passível de regeneração seriam passíveis de

reconstrução. Novas construções deveriam ser identificadas pela escala e os

materiais e, sem imitarem os estilos históricos, adaptarem-se ao entorno. O

perfil da cidade foi recuperado com as medidas implantadas até 1955. Elas

foram regulamentadas visando a continuidade estética da tradição construtiva

local, como as empenas cor de tijolo e o revestimento externo em tons de

arenito. Assim obtiveram-se poucos resultados desagradáveis de adaptação

arquitetônica. A reconstrução de Berlim ocidental está diretamente ligada à

constituição da República Federal da Alemanha, em 1949. Como capital

do Reich, Berlim era anteriormente não apenas a sede do governo, mas

também o centro das grandes organizações e federações. Com a perda deste

status, a cidade foi privada de milhares de postos de trabalho, anteriormente

responsáveis por metade de sua base econômica. Tornou-se indispensável o

auxílio da Republica Federativa Alemã, através do chamado subsídio federal,

diretamente concedido à cidade. Também se conseguiu intensificar a migração

de operários e empregados da Alemanha Ocidental para Berlim. De 1953 a

1965 foram construídas com os subsídios públicos cerca de 190 mil novas

moradias, o que corresponde à construção de uma cidade com meio milhão de

habitantes. A reconstrução também abrangeu um novo plano urbanístico para a

cidade. Até 1962 haviam sido restaurados 32 milhões de metros quadrados de

parques e jardins, além da abertura de novas vias públicas. Neste período

também foram construídas escolas, hospitais, igrejas, complexos desportivos e

equipamentos culturais.

Potsdamer Platz

O local é um microcosmo de Berlim, a sua história refletindo as forças

sociais que afetam a cidade nos últimos quatro séculos. Os ciclos rotativos de

otimismo e devastação foram claramente demonstrados neste espaço público.

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A área foi definido pela primeira vez no século 17, quando uma nova muralha

foi construída para a linha da borda ocidental de uma praça recém construída

público, o Octogon (mais tarde conhecido como Leipziger Platz). A estrada de

Potsdam entrou na cidade nesta praça, e os costumes esperando área a oeste

do muro foi conhecida como a "Praça em frente Potsdam Gate". Por volta de

1831, a zona de embarque Potsdamer era um centro turístico, com uma

estação de trem, hotéis e restaurantes. O distrito ganhou popularidade, e as

casas de veraneio anteriormente modestos se tornou um lugar para os ricos,

crescendo até ao Bairro Milionários da década de 1830 a 1870. A partir dos

anos 1860, os edifícios de quatro andares de apartamentos com lojas no térreo

foram construídas ao longo Potsdamer Strasse, tornando a rua um centro

comercial.

A área de espera, em Potsdam Portão evoluiu em um cruzamento de

tráfego principal. Bicicletas, puxadas por cavalos autocarros e eléctricos,

cavalos, carros, táxis, carros de mão, e os peões todos abriram caminho para a

praça. A ameaça de tráfego deu lugar a um fascínio com ele no início de 1900.

Artigos escritos na época mostraram orgulho e otimismo em ter um cruzamento

que poderia comparar com o tráfego em outras grandes metrópoles. Em 1924,

a primeira torre de tráfego na Europa foi instalada em Potsdamer Platz.

O aumento Nacional Socialista ao poder, em 1933, mudou severamente

o sabor do distrito. Os escritórios de Estado e do partido nazista ocupou o

Bairro Milionários. Aqui eles montaram seus Tribunal Popular (um tribunal

especial com ensaios rápidos que se seguiu a ideologia nazista, em vez de a

lei de costume) e Sede da Eutanásia. Muitas casas foram demolidas para dar

lugar a uma avenida enorme pela área para abrigar edifícios monumentais para

o partido nazista, o estado, e as empresas, mas o trabalho em que foi

interrompido, em 1941.

Ataques aéreos também destruíram muitas casas na Potsdamer Platz e

na área. No entanto, uma vez que a guerra terminou, a vida rapidamente

voltou, com lojas e restaurantes e os vendedores de flores. Além disso, os

soviéticos, os setores de britânicos e americanos confinava outro na praça. A

facilidade em pisar sobre uma borda e, assim, fugir de uma jurisdição polícia

ajudou Potsdamer Platz para emergir como o centro do mercado negro. Este

centro viu a devastação novamente, no entanto, com uma revolta dos

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trabalhadores, resultando em violência e a implantação de tanques soviéticos,

em 1953, destruindo dois edifícios mais históricos.

Potsdamer Platz in 1930. Wilderotter, 9-28

berlin.barwick.de/sights/famous-places/potsdamer-platz.html

O Muro de Berlim foi construído em agosto de 1961, cortando de norte a

sul através da Potsdamer Platz. Todos os edifícios a leste do muro foram

desmatadas para dar os guardas de fronteira campos abertos. A oeste do

Muro, quiosques turísticos foram criados permitindo que as pessoas olhassem

sobre o muro. Potzdamer Platz como um centro da cidade foi efetivamente

morto com direito nova barreira física através do centro da praça principal /

cruzamento.

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A queda do Muro, em 1990, trouxe grande esperança para o progresso

urbano e a oportunidade para costurar Berlim Ocidental e Oriental de volta. O

Estado realizou uma competição internacional de design urbano em 1991.

Hilmer & Sattler venceu a competição com o seu plano de compactos, 35

metros de altura e blocos de rua plana e densa. Eles argumentaram contra

grandes edifícios individuais colocados pelos proprietários individuais e

propositadamente omitido um shopping interior. Arquitetônicas notas de revisão

que o plano foi muito bem no espírito de "reconstrução crítica", celebrando a

cidade tradicional europeia. Em contraste, Rem Koolhaas, no júri, descreveu o

plano como "uma concepção reacionária, provincial e amadora urbana”, e a

imprensa concordou. Os principais investidores, a Daimler-Benz, Sony Berlim,

Hertie, e ABB queria arquitetura espetacular, e contratou Richard Rogers para

fazer uma contraproposta. Embora o Senado considerasse o plano, eles

finalmente voltaram para o plano mestre Hilmer & Sattler. No entanto, como a

Daimler-Benz pertencente à maioria da propriedade diretamente em torno da

praça principal da Potsdamer Platz, seu projeto urbano por Renzo Piano, em

última análise, e, principalmente, com a forma do novo desenvolvimento.

A construção da Potsdamer Platz desenvolvimento foi rápida, bem como

grande. Uma enorme quantidade ou coordenação era necessária a fim de

tornar tudo possível. A área foi desenvolvida por agências públicas e privadas,

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que acrescentou mais uma camada de coordenação à mistura. O governo

supervisionou a construção de algumas infraestruturas de trânsito, incluindo

novos túneis para ambas as faixas de trem e estradas de carro, bem como uma

estação de trem novo debaixo das praças da Potsdamer Platz. Promotores

privados supervisionou a construção de todos os edifícios circundantes.

(Maier, 230)

Todo esse trabalho foi acontecendo de uma vez, a enorme quantidade

de materiais que necessários para mover dentro e fora dos locais criou um

grande problema logístico. "Transporte convencional por caminhões

inevitavelmente causar um colapso total do tráfego no centro de Berlim" (Maier,

233). Então, o Estado e os promotores privados se uniram para criar um

"escritório de logística" para todo o site, que supervisionou o recibo de entrega

e remoção de todos os materiais, principalmente através de "rotas ferroviárias e

água. Talvez o aspecto mais inovador do escritório de logística foi o seu "centro

de logística", localizado ao lado do canteiro de obras e conectado a ele por um

"transporte rodoviário de longo 2,5 km interno" - ou rede de transporte

subterrâneo. Este sistema subterrâneo permitiu que as estradas principais

acima do solo para operar relativamente normal. Algumas dessas estradas de

serviço ainda estão em uso, como a entrega e áreas de remoção de resíduos.

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(Maier, 230)

Como um setor comercial e de entretenimento, a Potsdamer Platz

distrito tem bastante riqueza de atividades. Foi planejado intencionalmente ser

uma "área do centro da cidade animada e viva a toda a hora. O distrito inclui

"uma rua comercial, as Arcadas da praça Potsdamer Platz, o Teatro na

Potsdamer Platz, o Teatro Bluemax, o Casino de Berlim, o clube noturno

ADAGIO, o centro filme CinemaxX, o Grand Hyatt Hotel de Berlim, o Hotel

Mandala e muitos cafés, restaurantes e bares. Além disso, a Potsdamer Platz

tem sido o palco para o Festival Internacional de Cinema de Berlim desde

2000. O site oficial para a área anuncia que entre 70.000 e 100.000 pessoas

utilizam as várias instalações a cada dia.

As áreas de maior sucesso (do ponto de vista do publico) realmente

públicas do distrito são as duas praças públicas que o acessam de um lado ao

do outro no centro da Potsdamer Platz. É nessas praças que os dois principais

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pontos de entrada para a estação de metro estão localizados. Além disso, as

praças são bem utilizados espaços abertos para os mercados. Além disso,

moagem geral em torno de atividades e passeios são populares na praça, onde

há atrações como pedaços do Muro de Berlim e vistas da arquitetura

extravagante.

Planos Temáticos

Spreebogen

A grande área vazia as margens do rio Spree e junto a Reichstag, está

reservada para acolher as edificações destinadas ao governo da Alemanha unificada.

Local de mandaras do exercito do século XVIII, Spreebogen urbaniza-se no século

seguinte, quando passa a ser ocupada por mansões burguesas. Em 38, os nacionais-

socialistas destroem parte do bairro para erguer a “Casa do Povo” amando de Hitler.

Durante a Segunda Guerra o local foi destruído, restando de sua fase áurea apenas a

embaixada Suíça.

Com a transferência da capital para Berlim, o local será ocupado por prédios

para a chancelaria e escritórios parlamentares, devendo receber, ainda, uma

complexa circulação. Para definir o conceito urbano do novo bairro foi realizado um

grande concurso internacional, que teve como vencedor Axel Schultes. O autor

conseguiu simbolizar a reunificação da cidade, ligando suas duas partes através da

estrutura linear de 100,00 metros de largura, que atravessa o rio de leste a oeste. No

centro será construída uma grande praça aberta, circundada por equipamentos

públicos e servida pelas novas linhas de trem e metrô.

Novos concursos foram realizados para escolher os projetos de cada um dos edifícios.

Para Alsenblock – prédio de escritórios de parlamentares, ligado diretamente ao

Reichstag – venceu Stephan Brounfels.

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http://www.arx.pt/pt/arquivo/375-spreebogen-berlim

Ilha dos Museus

No centro de Berlim, numa ilha do rio Spree, situa-se Arcádia, uma

cidade-tempo das artes O Museu Antigo construído em 1830 conforme o

projeto de Karl Friedrich Schinkel, foi a primeira costrução na ilha dos museus e

o primeiro museu público prussiano. Seguiram-lhe em 1859 o Museu Novo, em

1876 a Antiga Galeria Nacional, em 1904 o Museu Bode e em 1930 o Museu

Pergamon. Esse conjunto de museus único a nível mundial com os seus cinco

museus construídos em forma de templos, abriga tesouros de 6000 anos da

história da humanidade. A ilha dos museus em Berlim, declarada Patrimônio da

Humanidade pela UNESCO em 1999, é o coração da paisagem de museus de

Berlim e o maior projeto cultural de investimento da Europa. Em dezembro de

2001, a Antiga Galeria Nacional, com obras do século XIX, foi reaberta. A

reabertura espetacular do Museu Bode em outubro de 2006 e do Novo Museu

em outubro de 2009 tornou-se um êxito de público de proporções inesperadas.

O Novo Museu tinha ficado em ruínas por 60 anos após graves danos na

Segunda Guerra Mundial. Desde 2003, sob a direção do famoso arquiteto

britânico David Chipperfield, o museu foi restaurado e recuperado. Chipperfield

integrou os restos existente do museu à arquitetura moderna. Dessa forma, ele

conseguiu um diálogo fabuloso entre design classicista e contemporâneo. O

Novo Museu abriga agora novamente o Museu Egípcio com o seu famoso

busto de Nefertiti, o Museu da Pré-História e História Antiga e objetos

selecionados da coleção de antiguidades. Nos próximos anos, o conjunto do

museu será complementado por um edifício de recepção central, a Galeria

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James Simon. Um passeio arqueológico interligará as casas individuais

espacial e tematicamente, oferecendo aos visitantes um panorama único das

culturas do mundo antigo e do mundo ocidental.

http://mol-tagge.blogspot.com.br/2009/10/museus-colecoes-espetaculares.html

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Bibliografia

MOURA, Éride. Berlim Internacional. Revista AU, nº65, p 29 a 60. Abril a Maio

de 1965.

CONNIE, V.C, Potsdamer Preview. Revista Review, nº1211, p 34 a 43. Janeiro

de 1998.

COTRIM, Gilberto. História para ensino médio - Brasil e geral. Editora Saraiva.

Volume Único, 2002.

Infopedia

Disponível em: http://www.infopedia.pt/$giorgio-grassi

Seferin

Disponível em: http://www.seferin.com.br/blog/renzo-piano

Saplei

Disponével em:

http://www.saplei.eesc.usp.br/~marianatr/images/stories/pdf1/MARIO

%20BOTTA!.pdfCasa unifamiliar,