06/02/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.204

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BENTO GONÇALVES Sábado 6 DE FEVEREIRO DE 2016 ANO 49 N°3204 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Cinco décadas de Foliões de várias épocas contam como eram as músicas, as roupas, o comportamento e as paqueras Páginas 10 e 11 Páginas 18, 19 e 20 Páginas 6 e 7 DIVULGAÇÃO Medo de dirigir atinge 6% dos brasileiros Instabilidade faz pessoas procurarem mais por espiritualidade Bailes de clubes deixam saudades

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BENTO GONÇALVESSábado6 DE FEVEREIRO DE 2016ANO 49 N°3204

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Cinco décadas de

Foliões de várias épocas contam como eram as músicas, as roupas, o comportamento e as paqueras

Páginas 10 e 11

Páginas 18, 19 e 20

Páginas 6 e 7

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Medo de dirigir atinge 6% dos brasileiros

Instabilidade faz pessoas procurarem mais por espiritualidade

Bailes de clubes deixam saudades

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O que você planejou para a sua carreira esse ano?Chegando com a piada pronta, o ano está prestes a co-

meçar. Com o Carnaval se aproximando, é hora de come-çar a tirar os planos do papel. Sei que muitos, como “bons” brasileiros, dizem que o ano só começa depois do Carnaval por aqui. Não sou muito adepto dessa máxima, mas vamos usá-la hoje.

Quem nunca fez as famosas “Resoluções de Ano Novo”? Começar uma dieta, perder peso, fazer exercício, ler “n” livros no ano, aprender inglês, etc. Acredito que essas op-ções já passearam pelas listas de vários de vocês pelo me-nos uma vez e, em alguns casos, em todas elas. Havia um cliente que sempre colocava um item na relação dele, mas nunca conseguia tirar do papel. Então perguntei se era algo tão difícil de executar e disse pra ele retirar da lista, pois ele sempre tinha um ponto negativo na avaliação do final do ano e isso era ruim emocionalmente. A resposta que ele me deu foi a de que o item já figurava na lista dele há 10 anos e era justamente para mostrar que ele não tinha conseguido cumprir o planejado. Sou contra essa atitude, mas vamos em frente.

Quero focar esse artigo no quesito desenvolvimento pro-fissional. O que tem em sua lista que pode ser classificado como tal? E qual peso ele tem em relação aos demais? Falo isso porque não conseguimos fazer tudo ao mesmo tempo, temos que definir prioridades para dar foco e pontos críti-cos para que o sucesso aconteça.

Você pode definir muitas coisas como desenvolvimento profissional, adquirir uma nova competência, buscar uma habilidade nova, iniciar uma graduação e/ou MBA, conse-guir determinada promoção. Opa, isso é uma consequên-cia. A consequência de receber uma promoção é o que está antes dela, descrito acima.

Agora, dentro do desenvolvimento profissional, gosta-

ria de chamar a atenção do networking. Mas não aquele networking de ter 500 conexões ou mais no LinkedIn, sem nunca ter conversado com ao menos cinco delas. Sei que é uma ferramenta maravilhosa, mas tem que ser usada de maneira muito profissional e não como um Facebook como muitos utilizam.

Chamo atenção para esse item porque ele é de suma im-portância em sua evolução profissional. Quem nunca ouviu aquela máxima: “Nunca almoce sozinho”? Sim, o almoço é uma excelente ferramenta para desenvolver relacionamen-to. Sugiro você listar pessoas que acredita serem impor-tantes para a sua evolução profissional e buscar meios de se relacionar com elas para que se conheçam mutuamente. Mostre que você pode agregar algo nessa relação para que seja mutuamente benéfica para os dois, crie uma sinaliza-ção que demonstre a situação atual e a futura.

Como fazer? Uma sugestão é um modelo que aprendi há bastante tempo em uma palestra: uso vermelho para as relações inexistentes ou nulas, amarelo para as relações que são mornas e azul para as estreitas. Se você tem em sua lista uma pessoa que visualiza ser importante para sua evolução profissional e a classifica como vermelha, é o mo-mento de você planejar em transformá-la em amarela. Se não fizer isso, as ações planejadas podem não dar resulta-do em razão de um “gargalo” desse. Mas lembre-se: seja profissional, senão, poderá ser taxado de “puxa saco” e, em vez de aproximar, pode acontecer o inverso.

Artigo

Amauri Nóbrega Consultor executivo, palestrante, coach, escritor,

conselheiro e especialista em estratégia e finanças

Menos “se” e mais “agora”Editorial

Infelizmente mais uma semana foi marcada por violência. Caixa de banco que foi pelos ares, assassinato no bairro Euca-liptos, roubo à armada e perseguição policial que resultou em um jovem morto. Tudo mui-to triste. Isso sem falar nos pequenos delitos que nem caberiam nas páginas dedicadas para reportagens de Segurança.

O que acontece com o ser humano? Matar virou banalidade? Antes parecia coisa de ci-dade grande, que víamos pela televisão e agradecíamos por morar em uma cidade sem violência.

Quem hoje sai de casa tranquilo, seja para uma caminhada, para comer uma pizza ou pagar uma conta no banco? Acho que mais ninguém. E nossas casas viraram verdadeiras fortalezas, com grades, cercas e cães de guarda. É possível viver feliz assim?

A culpa é da crise? As pessoas perderam os empregos e fo-ram assaltar e roubar? Provavelmente não. O efetivo da polícia é pequeno e será que o Governo consegue entender o quanto é preciso investir na segurança?

Não podemos viver assim. Presos em nossas casas, sem enxergar quem passa na rua porque os muros não permitem mais. Sair para jantar não pode ser um momento de tensão ou de alívio ao chegar em casa tranquilo. Deveria ser a coisa mais normal do mundo chegar em casa em segurança. Deveria ser

Quem hoje sai de casa tranquilo?

tranquilo para os pais saberem que os filhos estão se divertin-do e voltarão para casa na mesma noite.

Será que a culpa é das drogas, que faz uma pessoa simplesmente matar a outra, como se nada fosse? Será que as leis são muito bran-das e não assustam mais nem criancinha? Algo bem errado está acontecendo e bem em-baixo dos nossos narizes.

Antigamente conselho de mãe era para não aceitar balas de estranhos e olhar para os dois lados antes de sair de casa. E hoje como deve ser esse conselho? Não fale com ninguém. Olhe para todos os lados várias vezes e viva com medo, se puder tente ser feliz no meio disso tudo.

Acho que não é isso que as pessoas querem. Não é esse mun-do que os jovens merecem, nem pessoas de meia idade e nem idosos. Será que existe uma solução para o que vivemos hoje? O medo tem que ser nosso companheiro fiel? Qual a solução?

Mais polícia nas ruas, mais empregos, mais compaixão pelo outro e nada de drogas. Parece um mundo perfeito e inviável. Parece. Mas pode ser viável se toda a sociedade se unir para mudar. Se a consciência começar a pesar no travesseiro. Se os jovens tiverem mais oportunidades. Se valorizar o outro passar a fazer parte da rotina. E se pararmos com o “se” e fomos para o “agora”.

Sábado, 6 de fevereiro de 2016 2 Opinião

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FAZ PARTE DA SUA VIDA

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Painel Mais de 15 milhões de tra-

balhadores não sabem que têm créditos a receber do Pro-grama de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Públi-co (PIS/Pasep). Os números foram divulgados pela Contro-ladoria-Geral da União (CGU), após uma auditoria que iden-tificou falhas na comunicação a esses trabalhadores. Quem contribuiu com os programas até o ano de 1988 tem direito ao recebimento anual do ren-

dimento de suas cotas, além de poder sacar todo o crédito em caso de aposentadoria, doença ou se tiver mais de 70 anos. No caso de o trabalhador já ter fa-lecido, seus herdeiros diretos podem requerer o benefício. O benefício do PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil. A auditoria realizada pela CGU analisou o período de julho de 2013 a junho de 2014, assim como dados de 31 milhões de cotistas.

Você pode ter direito ao PIS/Pasep

Sábado, 6 de fevereiro de 2016 3

CURTI!

NÃO CURTI...

Mais uma redução na conta de luz a partir de março, com a mudança para a Bandeira Amarela. A expectativa agora é para que possamos chegar a Bandeira Verde.

O estado da pavimentação em diversas ruas do município. Algumas já estão com verdadeiras crateras. Enquanto que nas vias de paralelepípedo o problema são as pedras soltas no calçamento.

Painel

O Brasil está parado e está todo mundo caçando os mosquitos. O Rio Grande tenta, com sacrifício, sair da crise. O Luan do Grêmio é o D’Alessandro de ontem, não se fala dele, mas sim do Grêmio. O Inter havia desaparecido como instituição, a mídia só falava no D’alessandro. Não estava mesmo na hora dele ir pro River. E não era hora também de esquecer dos mosquitos e cuidar do Brasil? Como cuidar dos mosquitos sem cuidar primeiro da saúde?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar As obras na rua Júlio de Castilhos têm chamado atenção das pessoas que passam pelo local, já que uma placa de sinalização foi colocada em parte do piso tátil no passeio público. Segundo o secretário Municipal de Gestão Integrada e Mobilida-de Urbana (Segimu), Mauro Moro, a placa será realocada pela empresa responsá-vel no final das obras. Moro explica que já estava previsto no processo licitatório. Outra questão lembrada pelo secretário é que os portadores de necessidades espe-ciais utilizam o piso tátil como referência para se locomover e caminham ao lado do mesmo. O que a população se pergunta é porque fazer o trabalho duas vezes.

Flagrante

Mande seu flagrante para o e-mail [email protected]

Senado aprova ampliação da licença-paternidade

Carnaval

ESTEFÂN

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HUMOR Moacir Arlan

O plenário do Senado apro-vou na quarta-feira, 3 de feve-reiro, uma proposta que pode estender a licença-paternidade de cinco para até 20 dias. O au-mento da licença é condiciona-da à adesão da empresa ao pro-grama Empresa Cidadã. Esse programa foi criado a partir de uma lei de 2008 com o objetivo de estimular a prorrogação da licença-maternidade de quatro para seis meses mediante con-cessão de incentivo fiscal.

A mudança consta do Esta-

Vem aí o carnaval de rua de Monte Belo do Sul. A festa ocor-re hoje, no campo municipal, a partir das 21h. Muitas atrações estão confirmadas como Djs, som system, e Kiko som e con-vidados. A partir da meia-noite ocorre a Festa das Cores. Have-rá premiação para as melhores fantasias e para o bloco com maior número de integrantes presentes. A entrada é liberada e a população está convidada a participar desta grande festa em Monte Belo do Sul.

Os usuários do programa Farmácia Popular, que com-pram medicamentos em uni-dades próprias do governo federal ou em redes privadas credenciadas, poderão usar receitas, laudos ou atestados médicos por um prazo maior. A partir do dia 12 deste mês, o

prazo de validade desses docu-mentos será estendido de 120 para 180 dias. Em relação ao prazo de validade de receitas, laudos e atestados, a pasta es-clareceu que, no caso de anti-concepcionais, a validade do receituário continuará sendo de 365 dias.

Receitas passam a valer por 180 diastuto da Primeira Infância, uma série de marco legal para o iní-cio da vida, dos zero aos seis anos de idade. A proposta foi a primeira votada pelos sena-dores em plenário na volta do recesso parlamentar. A maté-ria, que já passou pela Câmara, seguirá para a sanção da presi-dente Dilma Rousseff.

Além de aderir ao programa Empresa Cidadã, o pai terá de participar de cursos sobre pa-ternidade responsável para ga-rantir a ampliação do prazo da

licença. Entre outras inovações e diretrizes traçadas, o projeto também prevê que as gestan-tes terão de receber apoio da União, dos estados e dos muni-cípios durante todo o período de gravidez.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), relatora do projeto, afirmou que fez emendas de redação à proposta - que não alteram o mérito do projeto. Ela disse que o texto será san-cionado pela presidente sem vetos.

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Sábado, 6 de fevereiro de 20164 Geral

Discursos

Corrupção não tem nome

Tem sido uma constante ouvir-se discursos em qualquer so-lenidade. Normalmente, existe um protocolo em que todas as “autoridades” e, mesmo, quem não é “autoridade” é menciona-da, com menção da entidade que representa e o nome. Ponto! Todos os presentes sabem que eles estão lá. Mas, não se sabe porque cargas d’água, os que fazem seus pronunciamentos re-petem um a um todos os nomes, cargos, funções e entidades daqueles citados pelo protocolo. Creio, porém, que há uma luz no fim do túnel. Esta semana acompanhei um evento no qual estava presente o Tenente Coronel Guerra, do 6º BCOM e ele, convidado a se pronunciar, foi objetivo: citou “o prefeito e em seu nome cumprimento as pessoas citadas no protocolo”. Sim-ples assim! Terá o exemplo servido? A conferir!

A cada dia somos minados por caso de corrupção. Ago-ra são os produtos orgânicos que estão na pauta. Pessoas sem ética, sem moral, totalmente desonestas se valem da boa fé, da credibilidade das pessoas para se locupletarem. Conforme reportagem que foi mostrada em rede nacio-nal de televisão, pessoas, cujo caráter inexiste, compram produtos nas centrais de abastecimento (Ceasa) e os ven-dem como se fossem orgânicos. Isso vem a se somar a tantas outras falcatruas que são impostas ao povo bra-sileiro, às pessoas de bem, aquelas que ainda acreditam nas outras pessoas e nas coisas. Mas, certamente, esse tipo de verme não mede palavras para chamar políticos de ladrões. A corrupção, para quem quer entendê-la sem paixões ou seletividade, não tem partido ou profissão na qual seus membros possam afirmar que “o meu não é”. Como e quando irá acabar tudo isso? Não sei, mas o final não será agradável para ninguém.

ÚLTIMASPrimeira: O governo federal to-

mou a medida menos antipática em se tratando de aumento de impostos. Aumentou o IPI incidente sobre os ci-garros, fumo, sorvetes e chocolate, to-dos supérfluos, ou seja, não produtos de “primeira necessidade”;

Segunda: Já aqui, no Estado, o go-verno Sartori decidiu, com o aval de 27 deputados “da base”, aumentar o ICMS sobre todos os produtos e al-guns dando uma verdadeira paulada;

Terceira: Sim, porque a porrada foi forte na gasolina, energia elétrica e comunicações, chegando a 7,14%, colaborando muito com a inflação e com a carestia da população;

Quarta: Sim, houve muitos abusos praticado por oportunistas, que au-mentaram seus produtos bem mais do que o necessário, aproveitando para culpar o governo estadual e fe-deral pelos “aumentos abusivos”;

Quinta: E a “Operação Zelotes”, que visava apanhar empresários que corrompiam pessoas do CARF para “eliminarem ou reduzirem” as multas que sofreram por sonegação fiscal, a quantas anda?

Sexta: Pois é, nesta sexta-feira marginais detonaram caixas eletrôni-cos do Banco do Brasil do bairro Bo-tafogo. Qual será o próximo banco a ser dinamitado?

Sétima: Com a Brigada Militar com apenas quase metade do efetivo, da mesma forma que a polícia civil, além de mal equipados, a bandidagem dei-ta e rola;

Oitava: A Secretaria Municipal da Saúde e todas as secretarias da pre-feitura, lançaram a campanha ‘Bento contra o Aedes Aegypti”, no último sábado;

Nona: Com o apoio e colaboração do 6º BCOM e da Abepan, a SMS está trabalhando muito. Resta saber se a população está consciente e fará a sua parte, lembrando que já há caso con-firmado do Zika Vírus no Estado;

Décima: Começa a ferver o “cal-deirão político” de Bento Gonçalves. Para quem não se deu conta, é bom lembrar que este ano tem eleições para prefeito e vereadores;

Décima primeira: Começou o ruralito. O Grêmio jogou e venceu seus dois jogos. O Inter empatou um e levou a “taça noveletto”. Coisas do futebol gaúcho, cuja importância das competições há muito desapareceu;

Décima segunda: E hoje tem In-ter pelo ruralito e amanhã tem Grê-mio, pela Copa da Primeira Liga.

Antô[email protected]

Defesa Civil: plantão pelo te-lefone (54) 9129-0602; Feira: Na terça-feira, 9, não haverá Feira Ecológica do Pro-dutor Rural no bairro São Ro-que e no Centro; Coleta de lixo: não será rea-lizada na terça-feira, 9; Agências bancárias: segunda e terça não abrem. Na quarta o atendimento será do meio-dia às 16h; Shopping L’América:. Nos dias 6, 8 e 10 de fevereiro, das 10h às 22h e dias 7 e 9, das 10h às 22h e lojas das 14h às 20h; Shopping Bento: Nos dias 6, 8 e 10, das 10h às 21h, dia 7, das 14h às 20h e dia 9 das 13h às 20h;

Confira os serviços

E tem mais!

Vigilância Sanitária

Governos e prefeitos estão sendo flagrados por desvios – roubos escancarados – de verbas destinadas pelo go-verno federal para a merenda e transporte escolar. Quase duzentas prefeituras já foram apontadas por esses des-vios do dinheiro público, locupletando-se sem o míni-mo constrangimento, mesmo que esse roubo represente a fome de alunos carentes e cuja merenda escolar, não raro, represente a sua única refeição do dia. E o dinheiro destinado pelo governo federal a esses municípios, cujos prefeitos e governadores (seria, talvez, o “merendão tu-cano”?), bem como seus asseclas, formam quadrilhas, o transporte escolar, quando eles dão “uma colher de chá”, não passam de caminhões precários, com estudantes na carroceria, correndo risco de morte. E esses políticos la-drões, quadrilheiros, chamam outros políticos, de outros partidos, de “corruptos”. Esse é o Brasil de hoje, onde a legislação diz bem como tudo é conduzido.

Tem sido noticiado insistentemente as ações da vigi-lância sanitária em restaurantes no litoral gaúcho. Qua-se duas dezenas de toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram apreendidos. Comentei aqui, na Coluna, essa situação questionando “será que é só no litoral que isso acontece”? Pois bem, esta semana a imprensa de Caxias do Sul noticiou fato semelhante em restaurante da cidade. Isso é motivo de muita, mas muita preocupação. A exemplo da segurança pública e fiscalização de tributos estaduais que estão carentes de pessoal, a vigilância sanitária também está desfalcada, seja no Estado ou nos municípios. Haverá solução? Tal-vez não neste século.

Saiba o que abre e fecha no feriado

Carnaval

Atendimento na prefeitura retorna na quarta-feira

O feriado de Carnaval terá alterações no expediente

de repartições públicas muni-cipais, agências bancárias e o comércio. As secretarias es-tarão fechadas na segunda e terça-feira, 8 e 9 de fevereiro. Na quarta, dia 10, o expediente ocorre das 8h às 14h. As Unida-des Básicas de Saúde (UBS´s), Estratégia de Saúde da Família (ESF´s), Centro Materno In-fantil e o setor administrativo da Secretaria de Saúde estarão fechados para atendimento ao público na segunda e terça--feira. Já a farmácia municipal terá expediente na segunda, das 7h30min às 20h e na terça das 14h às 18h.

O comércio também terá horário diferenciado no feria-do. Não haverá atendimento em Bento Gonçalves e Carlos Barbosa na segunda, terça e quarta-feira pela manhã. Já em Veranópolis, Nova Prata e Ga-ribaldi, a folga será somente na

Juliana [email protected]

terça-feira, durante todo o dia. Comércio de gêneros alimentí-cios e farmácias atenderão nor-malmente. Mais informações pelo telefone (54) 3452-2535.

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Sábado, 6 de fevereiro de 20166 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 2.012

IGVariedades

A FRASE A Mãe Natureza não estaria cansada de ser

agredida pelo ser humano? Bom refletir! (.)

Laço Velho - Os MonarcasE o patrão do CTG Laço Velho, Antenor Rizzi, e equipe anunciando

e convidando associados e adeptos do tradicionalismo para o grande evento do dia 19 de março, às 20h30min, quando do esperado Jantar Baile de Aniversário comemorativo aos 26 anos da Casa Grande, palco de memoráveis encontros valorizando a cultura e tradições das raízes gaúchas. O jantar com cardápio e sabores especiais de aniversário terá a animação musical do consagrado conjunto Os Monarcas. Ingressos- R$ 200,00 para casal. Mais informações 3452-3586! Prestigie parti-cipando!

Somos Móveis

Movelsul – Alto Padrão

Sítio – Amizade e Alegria

Fiema Brasil - Avanços

Retribuindo o apoio e incentivo proporcionado pela comunidade ao longo dos anos, desde 1977 quando da realização da 1ª Mostra do Mobi-liário, hoje Movelsul Brasil, o Sindmóveis liderado pelo presidente Hen-rique Tecchio, parceria e projetos exclusivos, desenhos de destacada equipe da área de design, as praças de Bento Gonçalves estão ganhando novo visual. O Projeto Somos Móveis, comemorativo às 20 edições da Movelsul vem contemplando a comunidade e em diversas praças, entre elas a Praça São Bento, com a instalação de novos e artísticos brinque-dos fazendo a alegria da criançada. É o Sindmóveis – Somos Móveis- resgatando a história e deixando um legado para as futuras gerações. Álbum onde você também faz parte desta história! Iniciativa louvável! É a boa semente!

Dentro de um clima de otimismo, mesmo diante da atual situação econômica, seguem os preparativos da 20ª edição da Movelsul Brasil-promovida pelo Sindimóveis e que acontece na Fundaparque, em Bento Gonçalves, de 14 a 18 de março. A Movelsul Brasil é a maior feira do setor moveleiro da América Latina e o presidente do Sindmóveis e da fei-ra, Henrique Tecchio, juntamente com sua equipe diretiva esperam um evento inovador e negócios que possam fortalecer toda a cadeia produti-va moveleira nacional. O presidente da Movelsul Brasil 2016, Henrique Tecchio, comenta que os espaços estão praticamente comercializados e espera uma feira qualificada demonstrando aos milhares de visitantes, profissionais do setor, capacidade e competência promovendo a avança-da tecnologia e o suporte do crescimento das empresas da área movelei-ra. Fique ligado e deixe a crise de lado!

Encontro dos mais alegres aconteceu ao longo do dia 16 de janeiro, no aprazível recanto e Sítio da Amizade, via São Pedro, Caminhos de Pedra, do casal Eduardo e Eliane Marini e filhos Jéssica e Augusto. Para o 4º Encontro da Amizade familiares e amigos de Eduardo Marini mar-caram presença e o homenagearam com brindes especiais em nome dos presentes e pela confraternização. Dos Amigos Sem Fronteiras a sau-dação de Marcos A. Valduga e Itacyr Giacomello e o agradecimento do casal Marini, ao som do músico e cantor Júnior Mineiro – Mineirinho – e da jovem cantora Laura Valduga. Valeu!

A Fiema Brasil – Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente – tem procurado a cada edição encaminhar soluções, pois quem tem, quem busca... participa! Esta é a linha de atuação da 7ª Fiema Brasil, liderada pelo presidente Jones Favretto e equi-pe que acontece na Fundaparque em Bento Gonçalves, de 5 a 7 de abril. Palco de bons negócios a feira reunirá centenas de exposito-res, importantes países e milhares de visitantes, em busca de novos conhecimentos. Para Neri Gilberto Basso, presidente da Proamb, entidade promotora da feira, as metas de sustentabilidade e pre-servação do Meio Ambiente vão ganhando forças. E os objetivos propostos serão alcançados na Fiema Brasil 2016 sob a presidência de Jones Favretto e equipe, pois o ser humano já sabe que a Mãe Natureza é a própria vida! Novidades vem por aí!

A amaxofobia é popularmen-te conhecida como “medo

de dirigir” e, embora o nome pa-reça estranho, o significado é fa-miliar para muitas pessoas. Cer-ca de 6% da população brasileira sofre desta fobia que resulta em carteira de habilitação no bolso e o carro parado na garagem.

A psicóloga e coordenadora de Desenvolvimento Profissio-nal do Programa Conduzindo sua Própria Vida! realizado pelo Sest/Senat, Graziele Rigo Picolli, explica que há dife-rença entre o medo saudável, que é natural em pessoas que recém tiraram a carteira de ha-bilitação e o medo exagerado, que impede que o motorista dirija. “O medo é uma emoção natural do ser humano, é uma espécie de sinalizador para a proteção de perigos reais, seu aspecto positivo é justamente a autoproteção, no entanto se ele for exagerado, acaba se tor-

Mesmo tendo CNH o medo de dirigir atinge 6% da população brasileira

Ticiane só anda de moto, pois perdeu a noção de espaço com o carro

Carteira de habilitação no bolso e carro na garagem

Amaxofobia

Caiani [email protected]

nando um fator negativo, limi-tando uma ação qualquer, por mais simples que seja, como dirigir”, declara.

Pânico é o que a contadora Ticiane da Silva Schenatto, 30 anos, sente ao sentar na frente de um volante. Para a bento-gon-çalvense, que tem carteira de habilitação AB desde 2006, diri-gir o carro está fora de cogitação. “Comecei a usar só a moto, então perdi a noção de espaço que pre-ciso para dirigir meu carro, agora só de sentar no banco do moto-

rista fico nervosa”, explica.Muito mais do que o medo

de dirigir, a condição de Ticia-ne a torna mais dependente do marido. “Às vezes quero ir ao mercado com minha mãe ou ao shopping e não posso, porque começo a tremer só de pensar em tirar o carro do lugar”, conta.

No entanto, ela afirma que irá buscar ajuda. “Pretendo en-gravidar e o carro será necessá-rio, então vou buscar um grupo de ajuda para tratar essa fobia e voltar a dirigir”, finaliza.

CAIA

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ARTIN

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Lidar com o trânsito pode ser uma tarefa fácil para os moto-ristas que guiam com frequên-cia, no entanto dirigir ainda é uma atividade impraticável para muitos. A amaxofobia atinge homens e mulheres, po-rém de acordo com dados da pesquisa realizada pela psicó-loga e autora do livro “Vença o medo de dirigir“, Neuza Coras-sa, a maioria dos casos, aproxi-madamente 80%, está nas mu-lheres entre 30 e 40 anos.

Um número significativo que denuncia um problema social de gênero. “Quando a mulher entra em uma área que pensa não ser dela, se insere com cui-dado, ou seja, quer participar e não quer ficar à margem, mas sente medo e cautela, o que a faz evitar a situação. A possível causa remete à história femini-na, onde o comando da casa, da família e dos negócios sempre esteve nas mãos masculinas. Da

Mulheres entre 30 e 40 anos representam 80% dos casos

Perfeccionismo e medo de cometer erros graves desencadeiam a fobia LEO

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 7Geral

mesma forma, dirigir um auto-móvel sempre esteve ligado ao status de provedor do homem”, explica a coordenadora do Pro-grama Conduzindo sua Própria Vida! do Sest/Senat, Graziele Rigo Picolli.

Outro fator que desencadeia

o medo de dirigir é o perfec-cionismo e a responsabilidade que as mulheres carregam. “O que acontece é que dirigir um automóvel representa maturi-dade, independência e liberda-de, que entra em choque com a cultura da mulher, considerada

o “sexo frágil”. Sabemos porém, que muitas mulheres que apre-sentam a dificuldade de dirigir são pessoas responsáveis, orga-nizadas, detalhistas e também sensíveis, e, com esse perfil, não admitem errar, assim como, muitas vezes tem dificuldade de aceitar crítica, sendo que desta forma passam a evitar determi-nadas atividades onde possam cometer um erro grave, como dirigir”, explica a psicóloga Re-nata Rigon Cimadon.

Superando o medo

O primeiro passo para supe-rar o pânico é acreditar em você mesmo. O conselho dado pelas especialistas pode parecer ób-vio mas, na prática, a tarefa é difícil. Por esse motivo, terapia e aulas especiais são saídas para quem sofre ao pensar em diri-gir. “Com o programa Condu-zindo sua Própria Vida! Vença

o Medo de Dirigir, iremos tra-balhar questões psicológicas e oferecer apoio instrucional de-senvolvido em grupo, sendo um lugar de suporte, apoio e troca de experiências. Desta manei-ra, o motorista pode identificar seus medos, aprender a domi-nar a ansiedade e enfrentar o desafio”, explica a coordenado-ra Graziele Rigo Picolli.

Os participantes do projeto são entrevistados pela psicólo-ga que buscam conhecer o perfil psicológico, bem como avaliar a motivação em participar do programa. “Após os 10 partici-pantes reúnem-se em grupos semanalmente, por dez encon-tros com duração de duas horas. O desenvolvimento do grupo é conduzido pela psicóloga, que oferece suporte terapêutico e utiliza técnicas de dinâmica de grupo selecionadas de acordo com a necessidade, além de au-las práticas de direção”, finaliza.

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Sábado, 6 de fevereiro de 20168

[email protected]

DenisedaRé

(Este texto, resultado de uma pesquisa de campo, dormia, numa das gavetas, o sono dos esquecidos. Ou talvez esquecida esteja eu: vá que já tenha publicado! Em caso positivo, conto com providencial falha de me-mória dos leitores...)

Muita pedra havia no meio do caminho e um mato es-

pesso, habitat de onças, bugios, antas..., típico de uma natureza indomada. Mas os imigrantes não se intimi-daram. Italianos de cepa tão humilde quanto vigorosa trouxeram, na bagagem, fé e sonhos. A fé alimentou os sonhos, e os sonhos proveram a fé, binômio que deu certo por ser alimentado pelo trabalho.

No decorrer de quase dois séculos, as pedras do cami-nho compuseram os Caminhos de Pedra, uma espécie de Santiago de Compostela, roteiro obrigatório dos tu-ristas que vêm à serra e de nossas próximas incursões pelo passado. Começaremos com a família Bertarello:

Corria o ano de mil novecentos e alguma coisa – na verdade, naquela época, o tempo não corria: se arras-tava. Ari, um moleque de doze anos, resolveu que já era homem, afinal exibia até um rascunho de barba na cara. Assim, num belo dia, embrenhou-se, na mata, com dois amigos. Para proteger os pés, um par de ta-mancos e para proteger a vida, uma arma – a funda.

O grupo avançava pela mata fechada quando, próxi-mo ao Rio Burati, rugidos fizeram o chão vibrar e as folhas das árvores estremecer. Ari teve um calafrio. Aquilo era coisa de leão baio, e dos grandes.

-Mama mia! Dio santo! Vamo trepá nas planta. Prês-to, que os bicho gá fáme!

Ante a urgência da situação, os guris obrigaram-se a escalar um pinheiro. Lá de cima, com “as partes” e o peito ardidos, olharam para baixo. Quatro leões e três jaguatiricas avaliavam o território. As feras não mos-travam nenhuma intenção de se afastarem.

Ari choramingava em brasiliano:-Gó sbregá minhas calça. Elas rasgaram bem in méz-

zo...-Adésso tu pode pissar sem abri a botega – brincou o

amigo tropeçando no Português.Horas se passaram. O sol já se punha no horizonte

quando os felinos resolveram seguir viagem. Talvez nem estivessem com tanta fome assim...

Dizem que descer é bem mais fácil do que subir, mas Ari garante que não, ao menos em se tratando de pi-nheiros. Vergões tatuados na subida foram redesenha-dos na descida.

Momentaneamente a salvo, o bom senso dizia para o grupo retornar à casa, mas qual o quê! Ari, que era mui-to teimoso, resolveu que não voltaria de mãos vazias. Com o bodoque em punho, começou a procurar algum bicho. Ao atravessar pequena clareira, aproveitou a dis-tração de um casal de gorilas e raptou o filhote.

Caco, o macaco, virou animal de estimação, mas aprontou tantas (aí são outras histórias) que os Berta-rello não viam a hora de passá-lo adiante. Quando uma caravana de ciganos acampou por perto, eles sorriram maliciosos... E o Caco foi trocado por uma caçarola.

Caminhos de Pedra (I)

Geral

Projeto de reajuste salarial a servidores vai à votação

Legislativo

Reposição de 2,81% retroativo a janeiro será apreciada na quarta, dia 10

Juliana [email protected]

Devido ao ponto facultativo na segunda-feira, 8 de fe-

vereiro, véspera de Carnaval, a Câmara de Vereadores adiou a Sessão Ordinária para quarta--feira, 10, às 18h. Quatro pro-jetos de lei estão na pauta de votação, três encaminhados pelo Executivo e um de autoria parlamentar.

O Projeto de Lei Ordinária (PLO) nº 1/2016, de autoria do Executivo Municipal, deve ser o primeiro apreciado pelos parla-mentares. A proposta pretende reajustar os vencimentos dos servidores municipais de Bento Gonçalves em 2,81%, retroati-vo ao mês de janeiro, de acor-do com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do quarto trimestre de 2015, a título de reposição da inflação do período. Ficam excluídos da revisão geral os seguintes car-gos: diretor do CTEC, diretor

do Ipurb, diretor adjunto do Ipurb, procurador-geral, sub-procurador geral, secretários adjuntos e subprefeitos.

Abertura de crédito

Outros dois projetos presen-tes na Ordem do Dia referem-se à abertura de crédito especial para duas secretarias. No PLO nº 2/2016, o Poder Executivo solicita abertura de crédito es-pecial de R$ 146.250 mil para a Secretaria Municipal de De-senvolvimento da Agricultura. O recurso será utilizado para adquirir uma retroescavadeira a ser utilizada na manutenção de estradas não pavimentadas do distrito do Vale dos Vinhe-dos, beneficiando 467 famílias nos 80 quilômetros de estra-das não pavimentadas, além de milhares de turistas que vi-sitam a região anualmente.

Outro pedido de abertura de crédito especial à Secretaria de Turismo faz parte do PLO nº

3/2016. O valor de R$ 5.839,04 será repassado à pasta a título de devolução de sobras de re-cursos para a União, referente ao contrato de repasse de R$ 150 mil para a elaboração de projeto arquitetônico e de en-genharia para implementação do Museu Nacional do Móvel.

Ainda consta na pauta o PLO nº 160/2015, de autoria do ve-reador Moacir Camerini (PT). A ideia é criar o Banco de Ração para Cães e Gatos e instituir o Programa Municipal de Cole-ta e Destinação de Gordura e Óleos Vegetais no município.

Segundo a justificativa da ma-téria, “as gorduras e óleos de cozinha arrecadados seriam co-mercializados para empresas in-teressadas, e os valores angaria-dos seriam destinados à compra de ração e seu armazenamento no Banco de Ração para Cães e Gatos do município”. Todos os projetos tramitam em regime de urgência e devem ser apreciadas em votação única.

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 9Geral

De trio elétricos, passando por escolas de samba, até

os pequenos blocos de rua. Não importa qual é o estilo da festa, o importante é comemo-rar o Carnaval com sabedoria. E, além dos confetes e serpen-tinas levar, também, uma dose de responsabilidade para que a comemoração fique completa.

Pensando nisso, a Liga de Combate ao Câncer de Ben-to Gonçalves preparou uma campanha de conscientização para os foliões da Capital do Vinho. Durante todo o dia de hoje, voluntários da entidade estarão espalhados em diver-sos pontos da cidade realizan-do blitzes nas sinaleiras para divulgar a campanha e entre-gar um folder com orientações de como aproveitar ao máximo os quatro dias de festa.

Esta ação da Liga é uma con-

Durante todo o dia de hoje, voluntários estarão espalhados pela cidade para divulgar campanha e entregar fôlderes

Membros da entidade e alguns voluntários da cidade dão sequência a campanha “Eu cuido do que é meu”,

Entidade promove blitz para o CarnavalLiga de Combate ao Câncer

ARQ

UIVO

Caiani [email protected]

tinuidade das atividades da Campanha “Eu cuido do que é meu”, que visa conscientizar a comunidade dos cuidados que as pessoas devem ter com a sua saúde. “Em consequência dis-so, ter cuidados com o ambien-

te em que elas estão inseridas, transformando a ação em um resultado coletivo de “Saúde Pública”, explica a presidente da entidade, Maria Lúcia Se-vera.

Além da distribuição dos fôl-

deres nas ruas da cidade, os voluntários passarão nas casas para entregar pessoalmente o material. “A Liga tem a preocu-pação de de efetuar ações que buscam incentivar um estilo de vida saudável e consciente.

Também foram criadas ações nas indústrias e comércio ”, declara Maria Lúcia.

No panfleto distribuído, o fo-lião encontrará algumas instru-ções de como se divertir com consciência:

Diga não à violência; Se beber não dirija; Diga não ao preconceito; Sol demais queima e pode dar câncer de pele. Use chapéu, rou-pas leves e protetor solar. Não jogue latas, garrafas e copos na rua. Proteja-se contra o dengue; Previna-se contra a Aids e Doenças Sexualmente Trans-missíveis (DSTs): use sempre camisinha.

Diversão com segurança

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Sábado, 6 de fevereiro de 201610 Geral

Uma das principais insti-tuições de caridade de Ben-to Gonçalves está sentindo a crise de perto, uma vez que a procura por ajuda aumen-tou em 2015 e as doações diminuíram. A casa, que há um ano servia de 80 a 110 refeições gratuitas por dia, hoje oferece mais de 170 al-moços. O número de pessoas buscando doações também é crescente e, por enquanto, a casa oferece as doações que possuem, entretanto, se o nú-mero continuar a aumentar, o futuro é incerto.

A presidente da entidade, Erci Grapiglia, destaca que não esperavam uma procura tão grande nos últimos meses de 2015 e início de 2016. Se-gundo ela, a diminuição das doações agrava a situação e

As dificuldades econômicas pelas quais o Brasil passa

desde o início de 2014 têm afe-tado as famílias. Com o desem-prego aumentando e a renda e o poder de compra diminuindo cada vez mais, muitas pessoas buscam uma saída na espiri-tualidade. Nos últimos meses de 2015 e no começo de 2016 as igrejas, templos e centros espíritas contabilizaram um grande número de pessoas no-vas nos encontros. A busca é por mais fé e esperança nesses tempos difíceis.

O palestrante do Centro Espírita Joaquim Cacique de Barros, Pedro Pereira, per-cebe a procura crescente no local devido principalmente ao aumento da ansiedade das pessoas. Para ele, as dificul-dades financeiras afetam o

Igrejas, encontros religiosos e espirituais ficam cada vez mais lotados em Bento Gonçalves. Um dos principais motivos é a busca por esperança e fé diante do desemprego e adversidades financeiras

Lar da Caridade cada vez mais lotado

Diante da crise, mais pessoas buscam pela espiritualidadeInstabilidade econômica

AssuntaDeParis

O vinho, produção crescenteA produção de vinho foi crescendo até o ponto em que o mercado

local e regional foi insuficiente para absorver toda a oferta, sendo preciso buscar novas saídas para o excedente.

Naquele cenário de então, sugiram duas pessoas inteligentes, or-gulho de um povo que soube vencer os obstáculos de uma terra ín-greme rumo ao progresso e ao desenvolvimento. Tratava-se do tos-cano Antônio Pieruccini, natural de LUCCA (Itália) e do Vicentino Abramo Eberle, natural de Vicenza (Itália), ambos agricultores de origem, dotados de coragem e espirito pioneiro fora do comum.

Pieruccini já havia viajado pelo Centro-Sul do Brasil. Em 1898, empreendeu o que pode ser considerada a primeira grande expedi-ção de comercialização e transporte do vinho gaúcho em direção aos mercados do centro do País, quando conduziu um carregamento de vinho, em lombos de burros, até São Paulo, interior do estado, São Simão, conseguiu vender todo o lote.

Eberle, dois anos após, arriscou-se e chegou com o primeiro car-regamento de vinho até a capital paulista, após jornadas dolorosas no seu percurso, no lombo de muares, também consegui vender todo o lote.

Dessa forma, iniciou-se uma nova fase no progresso da Colônia Italiana, permitindo assim uma nova expansão da produção vitiviní-cola, que além do Estado do Rio Grande do Sul, passaria a fornecer vinhos aos outros estados.

A figura negociante que surgiu na região a partir de 1880, foi em muitos casos, o núcleo que deu origem a povoados, vilas e cidades de hoje. Este negociante trabalhava basicamente com o comércio de produtos suínos (salame, banha) queijo e manteiga, cereais e vinhos.

A vitivinicultura tomou grande impulso com a ligação ferroviária, possibilitando expandir a área plantada e elevar a produção do vi-nho, que passou a ser transportado de trem até Porto Alegre.

No ano de 1900, vendia-se para fora do Estado cerca de 1800 hec-tolitros de vinho.

No momento em que iniciou o comércio do vinho, surgiu a figura também expressiva da nossa vitivinicultura colonial e do tanoeiro que construía os barris.

As tanoarias se multiplicavam, vindo até mesmo alguns imigran-tes portugueses.

A construção de barris é uma arte extremamente difícil e árdua. O tanoeiro é um tipo muito forte, pois além de talento e arte, se lhe exige muito esforço físico, enfrentando variações de temperatura, uma vez que ele lida com fogo e pesadas ferramentas. Apesar disso, é um tipo muito alegre, mesclando trabalho árduo com canções, que o tornam um elemento muito folclórico.

As unidades de medidas dos barris de madeira utilizados na época eram as seguintes: Cartola, 400 litros, Bordaleza, 200 litros; Quar-to, 100 litros; Quinto, 80 litros; Décimo, 40 litros; Vigésimo – (Bar-rilete) 20 litros.

Vitória [email protected]

coloca em xeque o pleno fun-cionamento do Lar da Carida-de. “O aumento foi assusta-dor, nós dobramos o número de refeições. Acontece que se a ajuda das pessoas continuar a diminuir, não saberemos o que fazer futuramente. Por enquanto estamos pedindo ajuda para Deus, ele tem nos acolhido e ajudado a ajudar essas pessoas. Esperamos que ele continue olhando por nós”, destaca.

O crescimento de pessoas de outras nacionalidades tam-bém ocorre e, segundo Erci, cada vez mais pessoas estão chegando na cidade e muitas ficam desamparadas. “Eles são muito bem-vindos aqui, mas não há ninguém que os ajude, então cabe ao Lar acolher e fa-zer todos os tipos de doação.

Seria bom se tivesse outras en-tidades ou o Poder Público que ajudasse mais essas pessoas que chegam aqui em busca de uma vida melhor”, enfatiza a presidente.

O Lar da Caridade aceita doações de alimentos, roupas, fraldas, móveis e quaisquer utensílios em bom estado. Para doar é só levar o que ti-ver até o local, na rua Júlio de Castilhos, 856, no bairro São Francisco, ou ligar para o te-lefone (54) 3451.7366. “Qual-quer doação é bem-vinda e nos ajuda muito. Existe um problema social e nós pre-cisamos que outras pessoas também se preocupem com ele. Se unirmos esforços pode-remos atender plenamente as pessoas que mais precisam”, complementa Erci.

emocional e, por vezes, po-dem levar à depressão. “As pessoas têm chegado aflitas, preocupadas. Elas chegam em busca de mais paz, espe-rança e tranquilidade. Por isso, não abordamos direta-mente assuntos como a crise em nossas palestras, mas ten-tamos abordar de uma forma filosófica e sociológica para que os presentes se sintam mais acolhidos”, revela.

Pereira defende que o de-semprego e a falta de di-nheiro afeta mais as pessoas do que deveria. Para ele, as pessoas são e vivem de acor-do com o que a sociedade es-pera que sejam e o dever do centro espírita é lembrá-las de quem elas são verdadei-ramente. “Hoje, se você não trabalhar e não tiver dinhei-ro você fica sujeito aos jul-gamentos da sociedade, isso não deveria importar para as

pessoas. Por isso, quem vem para as palestras recebe pa-lavras de conforto que as aju-dam a lembrar de quem elas realmente são, nós podemos ser felizes apenas com as nossas exigências pessoais, não precisamos da pressão da sociedade”, observa.

Apesar da alta adesão, o palestrante lembra que em situações como esta, assim que as dificuldades finan-ceiras passam, as pessoas deixam de frequentar as ca-sas espíritas. Ele estima que, depois que a situação do Bra-sil melhorar, uma média de 80% não compareça mais. “Infelizmente as pessoas ainda buscam a ajuda espiri-tual apenas quando precisam deste alento, depois não vol-tam mais”, completa.

Não é só nos centros espíri-tas que a procura pela espiri-tualidade tem aumentado, nas

Carregamento de barris e bosdalezas - 1915

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Igrejas, encontros religiosos e espirituais ficam cada vez mais lotados em Bento Gonçalves. Um dos principais motivos é a busca por esperança e fé diante do desemprego e adversidades financeiras

Mesmo nos encontros que ocorrem durante à tarde, de segunda a sexta, as salas permanecem lotadas

Diante da crise, mais pessoas buscam pela espiritualidade

VITÓRIA

LOVAT

Sábado, 6 de fevereiro de 2016 11Geral

igrejas evangélicas as pessoas também têm procurado por fé e palavras de carinho e acolhi-da. O pastor Luis Carlos Cor-dazzo destaca que a procura aumentou muito nos últimos meses de 2015 e, por isso, as dificuldades econômicas indi-viduais e do Brasil também são tratadas nos encontros. “Nós percebemos que as pessoas chegam muito estressadas, que além de ter as suas dificulda-des pessoais, também se preo-cupam com o futuro do Brasil”, salienta.

Cordazzo afirma que nos encontros as pessoas buscam estar bem consigo e, por isso, o local desenvolveu grupos de leitura bíblica, segundo ele, um momento particular onde leem trechos da bíblia e ficam em contato mais próximo com a história de Jesus. “As pessoas estão buscando mais a Deus, independente de re-ligiões, as pessoas precisam

de mais esperança e fé, com Deus elas encontram isso. Por isso, nós tentamos ajudar as pessoas com o stress, su-prir um vazio que fica com a tristeza”, relata.

Na Igreja Católica não é di-ferente, o padre da Paróquia Santo Antônio, Luíz Carlos Conci, destaca que começou a perceber a mudança ainda no Natal. Para ele, o Natal de 2015 foi diferente dos de-mais, já que muitas pessoas passaram a se importar mais com os valores e menos com a questão comercial da data. “As pessoas passaram a ter uma vida mais simples, pas-saram a perceber o que real-mente importa e eu vi um Natal mais bonito, com mais pessoas buscando a Deus e menos o comércio. Além dis-so, este é um momento em que as pessoas aprendem a li-dar com as dificuldades e isso engrandece”, finaliza.

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Sábado, 6 de fevereiro de 201612 Geral

Tarifa da conta de luz será menor a partir de março

Bandeira amarela

Taxa extra vai diminuir de R$ 3 para R$ 1,50 a cada 100 kWh

Juliana [email protected]

Após mais de um ano de ban-deira vermelha nas contas

de energia elétrica, o que sig-nificou um aumento na tarifa, a partir de março será adotada a bandeira amarela. Na prática, haverá uma diminuição no va-lor cobrado ao consumidor, de R$ 3 para R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consu-midos. A redução será possível após o governo decidir desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Essa é a primeira vez desde a entrada

em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sai do vermelho, que indica que o cus-to da produção da energia no país está muito alto, para ama-relo, que indica melhora nessa situação.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) deci-diu na quarta-feira, 3 de feve-reiro, permitir o desligamento de sete usinas térmicas com capacidade de geração de cerca de duas mil megawatts em ge-ração térmica a partir de março. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a me-dida vai permitir uma redução do custo do setor elétrico de R$

720 milhões por mês em 2016. Ele disse que é possível ser ado-tada em abril a bandeira verde, na qual não é cobrado nenhum adicional na conta de luz.

Conforme o ministro, todas as decisões estão sendo toma-das de forma prudente e, com isso, será possível chegar em novembro com uma capacidade de armazenamento de energia bem melhor do que aconteceu em novembro de 2015. Segun-do Braga, a queda da tarifa nes-te ano deve ser de pelo menos 7%, levando em conta também a redução do valor da Conta de Desenvolvimento Energético, aprovada na terça-feira, 2 de fe-vereiro, pela Aneel.

Em agosto, o CMSE já tinha determinado o desligamento de usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 600 MWh. A medida permitiu que a Agên-cia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da ban-deira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 para cada100 quilowatts-hora consumidos. Recentemente, a Aneel criou um novo patamar de bandeira tari-fária vermelha, que custa R$ 3 para cada 100 kWh.

A decisão foi tomada após análise do comitê de que a si-tuação dos reservatórios das hi-drelétricas está mais favorável.

Queda no ano deve ser de 7%

- Verde: condições favoráveis de gera-ção de energia

Sem cobrança extra

- Amarelo: condi-ções menos favoráveis

Fica em R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos

- Vermelha: custo de energia mais caro

Passa a ter dois pata-mares: um de R$ 3,00

e outro de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos

Entenda as bandeiras tarifárias:

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 13Geral

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Sábado, 6 de fevereiro de 201614 Geral

A Unidade de Pronto Aten-dimento (UPA) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (Samu) de Bento Gonçal-ves passam a contar com nova coordenadoria desde ontem, 5 de fevereiro. Agora assume o cargo a médica Analice Catta-ni. No início da manhã desta sexta, ela se reuniu com o pre-feito Guilherme Rech Pasin, no gabinete. Na sequência, foi apresentada a equipe médica da Saúde.

Especialista em saúde da família, Analice é natural de Bento Gonçalves e atualmen-te atua junto a Central de Re-

Dados foram divuldados pela Movergs, CGI Moveleiro e Secex

Empregos no varejo ficou estável em dezembro de 2015

Prefeito Guilherme Pasin se reuniu com a nova coordenadora

O Rio Grande do Sul está em segundo lugar do ranking de vendas

Exportações sofrem queda de 15,4% em 2015

UPA e Samu têm nova coordenação desde sextaSaúde

Móveis gaúchos

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gulação do SAMU no Estado e no Serviço Aeromóvel. Ela afirma que em sua gestão irá priorizar a satisfação dos pacientes. “Conseguiremos isso através da capacitação dos médicos, da agilidade no atendimento e da qualidade na prestação dos serviços”, sintetiza.

Estrutura e pessoal

Analice, que em 2012 já tra-balhou na rede municipal de saúde no PA 24H faz uma com-paração com a atual estrutura disponível na UPA. “A estru-

tura melhorou muito. Agora, o espaço é muito mais moderno. As instalações são adequadas, está bem aparelhada. Evoluí-mos não só no aspecto físico, mas também nos recursos hu-manos”, observa.

O coordenador médico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Marco Antônio Ebert, destacou o vasto conhecimento de Analice. “Ela é conhecedora do sistema público de saúde do município, fará uma gestão eficiente, focada naquilo que, para nós, é o mais importante na vida dos moradores, a saú-de”, avalia.

O ano de 2015 não foi bom para as exportações gaúchas de móveis. Os indicadores que, mês a mês, registraram núme-ros pouco favoráveis no decor-rer do ano, culminaram em uma queda de 15,4% acumula-da no período, conforme dados do relatório anual divulgado pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), em conjunto com o Centro Gestor de Inovação (CGI Moveleiro) e a Secretaria de Comércio Ex-terior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A indústria moveleira do RS faturou US$ 183.515 milhões com as vendas internacionais em 2015, contra os US$ 216 milhões registrados no ano an-terior. Os principais destinos das exportações foram paí-ses como Reino Unido, Peru e Paraguai. O mercado norte--americano aparece na quarta colocação, recuperando a re-levância na pauta exportado-ra gaúcha e respondendo por 10,5% do total dos negócios.

Com esses resultados, o RS perdeu a liderança no ranking que aponta a participação de cada Estado nas exportações moveleiras do país. Os fabri-cantes gaúchos encerraram o balanço de 2015 na segunda

colocação, respondendo por 30,50% das vendas para o mercado externo. Em primei-ro lugar está Santa Catarina, com participação de 34,32%. Na terceira colocação aparece o Paraná (13,74%), seguido por São Paulo (11,51%).

Além de amargar desem-penho negativo, o Estado viu suas exportações caírem além da média brasileira. No pano-rama nacional, a queda foi de -12,7%. De janeiro a dezembro de 2015, o Brasil exportou US$ 601.613 milhões. Em 2014 o

valor chegou a US$ 689.482 milhões.

Fatores como a instabilida-de político-econômica e a crise institucional ajudam a explicar a retração nos negócios in-ternacionais. “A confiança do mercado no Brasil, enquanto parceiro comercial, foi abala-da. É indispensável que elas sigam investindo na diferen-ciação e no valor agregado de seus produtos. Além disso, tecnologia e design são funda-mentais”, avalia o presidente da Movergs, Volnei Benini.

O varejo gaúcho finalizou o último mês de 2015 com sal-do positivo, embora peque-no, de criação de postos de trabalho. De acordo com os dados do Departamento de Pesquisas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lo-jistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, o cálculo entre admissões e demissões ge-rou o surgimento de 10 vagas a mais na comparação com o dezembro de 2014.

A situação de estabilidade neste comparativo, no en-tanto, mostra que a instabi-lidade econômica ainda afeta o setor no Rio Grande do Sul. O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, ressalta que os dados, dentro do uni-verso de empregabilidade do comércio gaúcho, devem ser vistos como um resultado neutro. Enquanto os grandes centros de consumo fecham vagas temporárias após o Natal, o litoral compensa com contratações por conta do veraneio.

“Cada vez mais, os lojistas gaúchos dão uma demons-tração de comprometimento com seus clientes. Mesmo enfrentando uma série de dificuldades, estão investin-do na contratação de fun-cionários e na diversificação de seus produtos, buscando atender a nova realidade de consumo da população. É

um exemplo que deve servir de parâmetro para os gover-nantes tomarem decisões que voltem a reaquecer o consumo, a geração de ren-da e de empregos”, salienta Koch.

O estudo da FCDL-RS mos-tra que dos 38 gêneros do co-mércio varejista gaúcho, 12 registraram aumento ou esta-bilidade do número de postos de trabalho em dezembro de 2015, enquanto os demais re-gistraram queda. O destaque positivo nas contratações fi-cou para os ramos relaciona-dos ao comércio de alimen-tos, de calçados, e artigos de viagem. Pelo lado oposto, as demissões ficaram centradas nos estabelecimentos de ven-das de veículos e material de construção.

O levantamento da FCDL--RS mostra que os municí-pios onde o emprego no co-mércio varejista apresentou indicadores positivos, em dezembro, foram Capão da Canoa, Tramandaí, Torres, Xangri-lá e Imbé, todos no Litoral Norte.

A FCDL-RS entende que o processo de queda da ativi-dade econômica gaúcha está chegando ao seu ponto míni-mo, havendo, nos próximos meses, a possibilidade da re-tomada da empregabilidade, mesmo que isso ocorra de forma lenta e tímida.

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Os bento-gonçalvenses que precisarem de um táxi

depois das 22h, também aos sábados, domingos e feriados, terão que desembolsar um va-lor maior na hora de pagar a corrida, pois a bandeira 2 vol-tou a ser adotada pelos taxis-tas. Desde dezembro de 2007, o sistema funcionava como tarifa única e não cobrava dos passageiros um valor adicional pelo horário da corrida, ape-nas a distância percorrida.

A nova tarifa era uma reivin-dicação da categoria e foi apro-vada em dezembro de 2015, junto com os reajustes dos va-lores. Agora, durante à noite, aos finais de semana e feriados o valor do quilômetro rodado é 20% mais caro. No entanto as mudanças não agradaram a todos. De acordo com o presi-dente do Sindicato dos Taxistas de Bento Gonçalves, Daniel Re-dante, o valor do reajuste não é o que estava previsto em lei. “Vai completar mais de dois anos que nós reivindicávamos um acréscimo nas tarifas. E o percentual concedido é apenas de 2,8%, enquanto em Porto Alegre aumentou 7,8%. Não cumpriram nem o que estava na lei que era de 6%”, protesta.

O presidente afirma, ainda, que o Sindicato irá entrar, em breve, com um novo pedido de

Valor da cobrança noturna, que cobre das 22h às 6h, será de R$ 3,51. Já para horário convencional o preço foi à R$ 2,93

O taxista Elmar Caineli afirma que o reajuste de 2,8% na bandeira 1 é insignificante para a categoria

Táxis passam a cobrar bandeira 2Reajustes

Novos preços

Valor de saída (bandeirada) era: R$ 4,93 ; agora é: R$ 5,07

CAIA

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ARTIN

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 15Geral

Caiani [email protected]

reajuste. “A nossa categoria não merece esta desvalorização, é lamentável, pois estávamos negociando 10% de aumento, e acabou que não ganhamos nem o que o Poder Público havia nos prometido”, lamenta.

O pleito dos taxistas pela vol-ta da bandeira 2 foi motivado pelas inúmeras reclamações dos usuários de que alguns pro-fissionais não respeitavam o

horário certo para cobrar o va-lor diferenciado. Além do fato de que trabalhar à noite acar-reta em um risco maior para o motorista, que teve que arcar com as despesas dos novos ta-xímetros.

Com estes aparelhos novos, instalados pelo Inmetro, o ta-xista não consegue trocar ma-nualmente a bandeira. “Eles fazem o que eles querem, não

adianta a gente falar e mostrar o que está errado. Esse aumento de 2,8% que deram pra nós, não compensa o gasto exorbitante que tivemos na hora de trocar e instalar os taxímetros, para re-cuperar o gasto que tivemos vai de três a quatro meses”, reclama o taxista Elmar Caineli.

O motorista reivindica, ain-da, que o valor acrescido não compensa nos gastos com ga-

solina e manutenção do carro. “Não dá diferença nenhuma, por exemplo, eu faço uma cor-rida do centro até a Embrapa que custa R$ 16,00, agora dá R$0,40 centavos a mais no valor que era cobrado antes. O trabalho do taxista está dentro de um contexto muito grande, então tem que sentar com os motoristas e avaliar o valor real a ser pago, debater esta ques-tão. Pois, no fim, nós estamos pagando para a população an-dar de carro”, sentencia.

Informações contraditórias

Mesmo com todas as reivin-dicações feitas pelo Sindicato, o Poder Público não concedeu o reajuste de 6% pleiteado pela ca-tegoria. De acordo com o secretá-rio adjunto de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu), Vanderlei Mesquita, o aumento passa pelo Conselho Munici-pal de Trânsito, (Contran) que vota ou não, pela aprovação dos novos valores. “Provavelmente houve algum requisito que impe-diu isso”, explica.

Em contrapartida o presiden-te do Contran, Edgar Brandelli, afirma que o Conselho é consul-tivo e o reajuste foi baseado em índices. “No fim, quem decide o valor é o Poder Público, nós apenas aconselhamos e sugeri-mos, sim, um reajuste de 6%”, finaliza.

A bandeira única que era R$ 2,85 deixou de existir.

A bandeira 1 (das 6h às 22h) R$ 2,93

A bandeira 2 (das 22h às 6h) R$ 3,51

A hora táxi foi reajustada de R$ 21, 15 para R$ 21, 78

Em corridas que houver o transporte de objetos grandes e volumosos de difícil manuseio ou que o peso exceda 20 quilos, será cobrado, além do valor do mercado no taxímetro, mais R$ 2,67. Antes esse valor era R$ 2,60.

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- Sábado, 6 de fevereiro de 201616Empresas Empresários&

Uma comitiva formada por sindicalistas ligados ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom BG) parte para a localidade de Sanga da Bica, no município de São Gabriel/RS para participar da 39ª Romaria da Terra. O evento realizado anualmente reúne mi-lhares de trabalhadores e pesso-as ligados a movimentos sociais. O tema desta edição sugere um convite a todos: cuidar da terra, casa comum. A promoção é da Pastoral da Terra do Rio Grande do Sul. O evento acontece no próximo dia 09 de fevereiro.

O Sitracom BG tem entre suas bandeiras a luta constan-te por cidadania para os tra-balhadores e a participação na Romaria da Terra faz parte de uma série de mobilizações para promovê-la. “Este evento reú-ne milhares de pessoas que tem em comum o senso de luta con-tra as desigualdades. Nosso sin-dicato está engajado nesta luta e por isso estará entre os romei-ros”, observou o presidente do sindicato, Itajiba Soares Lopes.

O objetivo é vivenciar as experiências bem sucedidas e

Sitracom na Romaria da Terra de São Gabriel

A agenda de atividades sociais do STIMMME para 2016 inicia com a promessa de oferecer momentos de in-tegração, lazer e diversão para a família metalúrgica durante todo o ano. O primeiro com-promisso está marcado para o mês de março, quando a en-tidade apresenta uma progra-mação especial destinada às mulheres representantes da categoria. No dia 12 de mar-ço (sábado), a partir das 10h, o Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias Metalúrgi-cas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves realiza a tradicional Festa do Dia da Mulher para homena-gear a força feminina no mer-cado profissional.

Quem participar poderá aproveitar um almoço diferen-ciado no Hotel Dall’Onder.

STIMMME homenageia as mulheres

A entidade apresenta uma programação especial destinada à data

A programação contará, tam-bém, com música ao vivo e muitas atrações especiais, além do sorteio de uma moto 0km e de mais R$ 1,5 mil em prê-mios. Concorrem à moto ape-nas as trabalhadoras associa-das presentes no encontro. As interessadas devem retirar os ingressos na sede ou subsedes do STIMMME. A participação

é gratuita para as trabalhadoras associadas ou esposas de só-cios. O sindicato também dis-ponibilizará transporte das ba-ses de Veranópolis, Guaporé e Nova Bassano até Bento Gon-çalves, para o almoço come-morativo, mediante confirma-ção no momento da retirada do ingresso. Outras informa-ções pelo fone 3452.2003.

também as dificuldades que a Igreja e a sociedade vivem na atualidade para promover mu-danças profundas no estilo de vida moderno. “A Romaria da Terra nos propõe que pense-mos em mudanças cuidando da nossa casa comum que é o planeta Terra, por isso o tema sugere que se promovam mu-danças profundas no estilo de vida, nos modelos de produ-ção e de consumo e nas estru-turas consolidadas de poder.

Nesta edição a Romaria da

Terra se inspira no líder indíge-na Sepé Tiarajú para denunciar as injustiças cometidas contra a terra e contra os povos. “Va-mos mostrar nossa solidarieda-de a todos os que foram mor-tos brutalmente pela ganância do latifúndio opressor e pro-testar contra o agronegócio que destrói o meio ambiente. Acre-ditamos que a Romaria da Terra é um instrumento importante para a luta pelos direitos fun-damentais negados aos povos mais simples”, concluiu Itajiba.

O evento reúne milhares de trabalhadores e pessoas da sociedade

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DIVULGAÇÃO

Armazém das Pontas tem 70% dos espaços vendidos

Em menos de duas semanas após seu lançamento, o Arma-zém das Pontas 2016 já anteci-pa o sucesso da oitava edição, que ocorre entre os dias 19 e 21 de agosto, no Salão Pa-roquial do bairro São Roque: cerca de 70% dos espaços já estão comercializados.

O resultado positivo nas ade-sões confirma a decisão acer-tada da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves, entidade promotora, de adian-tar o processo de organização. Essa estratégia permite que o lojista tenha mais tempo para planejar sua participação e, principalmente, consiga diluir os investimentos relacionados no fluxo de caixa do ano todo. Dessa forma, fica mais fá-cil preparar atrativos capazes de potencializar o retorno da ação – ou seja, gerar vendas ainda melhores.

“A CDL trabalha continua-mente para que o setor de co-mércio e serviços possa atingir suas metas de venda e garantir a expansão dos negócios. Com apenas 30% de espaços livres para comercialização, o Ar-mazém das Pontas comprova

Resultado positivo das vendas dos estandes prevê sucesso do evento

- Sábado, 6 de fevereiro de 2016 17Empresas Empresários&

Adelgides Stefenon, MSc.

Negócios& Empresas

MATANDO A GALINHAEscrevi ainda em 2011, na coluna “Epa!!! O País está pa-

rando”, que nosso Brasil passaria por maus bocados, especial-mente se reformas não fossem rapidamente implementadas pelo governo federal. Não foram.

A produção industrial brasileira em 2015 teve o pior núme-ro de todos os períodos medidos. A queda foi de 8,3% compa-rada com o ano anterior. Foi o maior recuo da série que come-çou a ser medida em 2003. A indústria é um sinalizador muito forte do emprego, da competitividade de um país, da inovação e do quanto um país pode crescer. Se comparada com dezem-bro de 2014, a queda foi maior ainda: 11,9%.

Entre todos os setores da indústria, o de veículos automo-tores, reboques e carrocerias teve a maior queda: 25,9%. Isto explica bastante do porque a cidade de Caxias, onde há muitas empresas que participam desta indústria, estar com níveis de desemprego muito elevados.

Isto somado à expectativa de crescimento negativo do PIB do Brasil no ano passado entre 3 e 4% dá a verdadeira noção do momento por que atravessa nosso país.

O problema não é só esse: grande parte do governo federal não acredita que estamos em crise. Quer exemplos: em vez de cortarem despesas, querem au-mentar os impostos via CPMF e outros tributos; taxaram a parte

terreste das viagens internacionais com alíquota de 25%; o IPI dos vinhos e das bebidas quentes aumentou; fazem uma reunião do Conselhão ( grupo de empresários liderados pelo governo fe-deral) e o anúncio governamental foi de expansão do crédito ( como se isso fosse resolver ); déficit nas contas do governo em 2015 de 120 bilhões de Reais ( eu disse 120 bilhões de Reais, com o pgto das pedaladas fiscais ); aumentos na energia, etc. A ní-vel estadual, aumento de ICMS, mais setores com a famigerada substituição tributária.

Já se trabalhou 151 dias para pagar impostos no Brasil em 2015. Com estes aumentos previstos até hoje, estima-se que cada brasileiro vai ter que trabalhar 158 dias somente para contribuir com as despesas dos governos em 2016. O Brasil é o 1º.país sub-desenvolvido do mundo onde mais se trabalha para pagar os gastos da admi-nistração pública. Só em 7, dos 194, se trabalha mais, todos mais desenvolvidos que nós. Assim não dá.

Como é ano eleitoral, duvido que reformas profundas sejam feitas.

Estão sufocando as empresas e o povo com tanto imposto. E não se vê melhora significativa nos serviços públicos nacionais. Segu-rança, educação, saúde vão de mal a pior. Depois de 20 anos de Dengue, foi só chegar a ameaça da Zika nos EUA que o mundo se mexeu. Por que não se fez algo mais profundo por aqui antes? Esta é a representatividade do Brasi, América Latina, África no mundo: quase zero, politicamente falando. Digo mais, as ações que se está fazendo jamais matarão todos os mosquitos. É impossível con-trolar todos os focos em cada centímetro de chão. Ajudemos mas ação mais profunda será necessária dos governos.

Bem, os governos estão matando a galinha de ovos de ouro. Pense nisso, faça sua parte, cobre dos governos e invista no

seu conhecimento. Afinal, esta é a única “coisa” que ninguém consegue tirar de você.

Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário.

Envie seus comentários e/ou sugestões para [email protected]

a aceitação dos lojistas pelo modelo adotado, assim como a proposta de atuação da enti-dade”, avalia o presidente Mar-cos Carbone.

Ao reunir uma atrativa di-versidade de estabelecimen-tos, o Armazém das Pontas é reconhecido como o melhor e maior evento de ponta de es-toque da região. Consolidado na agenda do comércio muni-cipal, é aguardado por lojistas e, principalmente, consumido-res. Durante três dias de pro-gramação intensa, é possível encontrar variedade de lojas,

mix de produtos e qualidade, além de excelentes descontos em peças da estação.

Os lojistas interessados em participar do Armazém das Pontas podem entrar em contato com a CDL de Bento Gonçalves, conhecer a plan-ta do evento com as áreas disponíveis e iniciar, anteci-padamente, a negociação de seus espaços. Podem adqui-rir espaços estabelecimentos sediados no município e que sejam associados a CDL, Sin-dilojas ou CIC. Informações pelo fone 3455.0555.

Salton oferece imersão na viticulturaOrganizado pela Associa-

ção do Vale do Rio das An-tas e com apoio da Vinícola Salton, juntamente com as vinícolas Cristófoli e Cainelli, o projeto “Fascínios da Vin-dima” permite uma imersão na cultura do vinho, durante a colheita, em uma região en-cantadora. Com o objetivo de proporcionar uma vivência especial durante o período mais atrativo da região viní-fera, pelo terceiro ano conse-cutivo, a união das empresas estimula a experiência sen-sorial, oferecendo um rotei-ro dedicado à apreciação da beleza e sabor das uvas e dos vinhos nesta época do ano.

Além de observar a colhei-ta e a pisa da uva e visitar alas históricas, o visitante poderá realizar um curso de degustação harmonizado,

na Vinícola. A programação especial se estende até 5 de março. Para explorar este universo e conhecer as be-lezas de uma região de his-tória secular, basta entrar em contato com agência de viagens Giordani Turismo, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (54) 3452-6042.

Conheça a Salton

Localizada em Tuiuty, inte-rior do município de Bento Gonçalves, no Vale do Rio das Antas, no Rio Grande do Sul, a Salton presenteia os visitantes com um convite irrecusável para se conhecer as etapas de elaboração de vi-nhos e espumantes. Em uma área de 77 hectares e 37 mil metros quadrados construí-

dos, com uma arquitetura em estilo de Villa Italiana, base-ada nos princípios do arqui-teto Palladio, a estrutura foi projetada por Júlio Posenato e Adriana Florin e completou 10 anos em 2014.

Entre os diferenciais que transformam a Salton em uma atraente opção turística estão as caves subterrâne-as, com atmosfera remete às adegas tradicionais dos cas-telos medievais onde descan-sam os vinhos mais nobres. A “Cave da Evolução”, inau-gurada no segundo semestre de 2014, está a oito metros de profundidade (em relação ao nível da rua que passa na parte de trás da vinícola) e proporciona uma experiência singular, com degustação de espumantes e vinhos ao final de um labirinto místico.

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REPROD

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Sábado, 6 de fevereiro de 201618 Geral

Bento teve por muitos anos bailes de Carnaval que lotavam os clubes e o jornal conta um pouco dessa história

As Pastorinhas, As águas vão rolar, Chiquita Bacana eram algumas das músicas que embalaram os foliões

Bloco As Marinheiras no Carnaval de 1967, formado só por mulheres

Marchinhas e pessoas bem trajadas nos anos 50 e 60Cinco décadas de

Cristiane Grohe [email protected]

Marchinhas, roupas bem cortadas, sapatos de sal-

to alto e cabelo bem arrumado marcaram os bailes de Carna-val da década de 50. Os foliões esperavam ansiosos pelo dia que dançariam com os amigos em um dos salões dos clubes de Bento. Pierrôs apaixonados e colombinas brincavam o Car-naval com a leveza e a ingenui-dade da época. Mas claro, se a foliã fosse solteira não ficaria no baile desacompanhada. Afi-nal, os pais nunca apostam na ingenuidade dos filhos. A mãe era quem de longe acompa-nhava a festa dos mais jovens e estava lá para evitar que um moçoilo mal intencionado se aproximasse muito da filha.

A professora de yôga, Eunice Peruffo, 78 anos, lembra que antes de conhecer o namorado, Sérgio Peruffo, que depois foi

esposo - sabia que no segun-do andar do clube o grupo de mães esperavam pacientemen-te a festa terminar. “No meio do baile elas pegavam no sono e sobrava um tempinho para termos mais liberdade”, lem-bra. Mas, Eunice conta que nos carnavais daquela época não havia muitos exageros na bebi-da ou problemas com drogas. “Queríamos brincar o Carnaval e aproveitar de forma tranquila com nossos amigos”, ressalta. Ela revela que não costumava beber, mas os homens gosta-vam de Samba – mistura de refrigerante com cachaça ou outro destilado. “Não havia brigas ou violência”, afirma.

A professora nasceu em Ca-xias do Sul e mudou para Ben-to Gonçalves em 1955 junto com a família. “Comecei a na-morar e fiquei noiva do Sérgio, então estava liberado que eu fosse com ele, sem a compa-nhia da mãe”, conta. Ela ex-

plica que existiam blocos de amigos que mandavam fazer vestidos iguais. “Era muito di-vertido, pulávamos Carnaval nos clubes e também na rua, quase sempre na saída do clu-be”. A professora diz que de-pois de casada foi em mais al-guns bailes. “Sempre gostei do Carnaval, era muito divertido e saudável”, afirma.

O historiador e colunista, Itacyr Giacomello, conta que na década de 60, além das tradiconais marchinhas, o enrredo das escolas de sam-ba do Rio de Janeiro também começaram a fazer parte dos bailes. “Os blocos eram mui-tos fortes, pessoas fantasia-das e roupas leves e recata-

das”, explica.Giacomello lembra que ha-

via o momento de músicas mais calmas, que damas e cavalheiros podiam dançar juntinhos. “Era o momento romântico da noite”, ressalta. Ele lembra que na década de 60 os bailes eram concorri-dos e os foliões se divertiam nos clubes Aliança, Ipiranga, Sociedade União São Fran-cisco América (Susfa), Bota-fogo, Juventude da Enologia, São Bento e Clube de Oficiais e Sargentos do Primeiro Ba-talhão. “Eram festas sadias, as pessoas se controlavam na bebida e quando alguém sen-tia que havia bebido muito, ela mesma se afastava da mul-

tidão”, recorda. O historiador fala que exis-

tia o lança perfume, mas que era utilizado apenas como uma brincadeira inocente e comum nos bailes do Car-naval, onde se esguichava o produto e causava uma sen-sação refrescante, agradável e perfumada.

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 19Geral

Anos 80 foi marcado pelas e samba enredo do Rio

Blocos eram os destaques da década de 70

Bloco A Voz do Morro, do Clube Ipiranga, era um dos mais tradicionais e conhecidos na década de 70

Izabel Luchese vestida de princesa árabe e Beatriz Peruffo de maquinista

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Durante os anos 70 os bai-les de Carnaval em clubes continuaram com muita for-ça. As marchinhas, os sambas enredos das Escolas do Rio de Janeiro e as músicas criadas pelos blocos da cidade da-vam o ritmo da festa. A pro-fessora Marlove dos Santos e atual presidente do Clube Aliança lembra que blocos vi-nham de Montenegro, Carlos Barbosa e Novo Hamburgo. “Eu fazia parte do ‘Broco da Broca’ e gostava de pular as quatro noites”, destaca. Com fantasias especialmente de-senhadas para cada ano, a entrada do bloco gerava uma expectativa no salão. “A cada bloco que chegava para a fes-ta, mais cor, mais alegrias se

juntavam à brincadeira”, opi-na. Ela conta que sempre foi uma apaixonada pelas festas de Momo. “Gostava de me arrumar com vestidos e plu-mas”, acrescenta.

O cantor Agenor Pertile, 74 anos, vivenciou os bailes com a visão de quem estava no palco. Na época ele era trompetista e vocalista da Pertile e Ban-da. “Muitas marchinhas eram criadas para criticar a política da época, era uma forma das pessoas se expressarem”, diz.

Pertile diz que nos anos 70 os blocos tinham muita força e, além das marchinhas, outras músicas começaram a surgir. “Tocavámos músicas da Jovem Guarda em ritmo de Carnaval”, completa.

Os anos 80 foram muitos marcantes pela explosão de cores e diversidade musical. As marchinhas não saíram de moda, mas os sambas enredo das escolas do Rio de Janei-ro chegaram para ficar. Os foliões se preparavam com fantasias e os blocos conti-nuaram fazendo parte da his-tória do Carnaval dos clubes de Bento. A advogada, Bea-triz Maria Luchese Peruffo, 49 diz que foi uma foliã de carteirinha. “Sempre adorei brincar o Carnaval e incen-tivei minhas filhas a partici-parem dos bailes infantis”, ressalta. Beatriz conta que conheceu o namorado e atual esposo, Doady Peruffo, em 1983. “Casamos em 1986 e sempre fomos para o Car-naval, em especial no Clube Aliança”, relata.

Quando ela começou a na-morar tinha 17 anos e foi nessa fase que os pais a deixaram ir para o baile. “Eu tinha namo-rado e então meu pai deixou que fossemos pular juntos”, conta. Ela lembra que iam sempre fantasiados, mas não existia lojas com roupas pron-tas. “Precisávamos mandar fa-zer em costureiras ou reunir o

que tinha em casa”, relembra. Os blocos seguiam tendo força nos clubes, muitas vezes sen-do o grande destaque da festa. “O Ipiranga tinha um bloco maravilhoso, a baterias real-mente arrepiava quem ouvia”, ressalta.

A advogada lembra que uma das partes mais divertidas da festa era escolher a fantasia. “Em um ano fui de Chapeu-zinho Vermelho e o Doady de Caçador. Outro ano fomos fantasiados de Bons de Cama, quando eu fui de camisola, chambre e rolo no cabelo, e ele de pijama”, se diverte Beatriz. Ainda teve fantasia de Cleó-patra e Sultão. Ela reforça que nos anos 80 havia mais mesas para os carnavalescos senta-rem, não tinha gente espremi-da e a intenção era realmente brincar o Carnaval.

Depois Beatriz voltou aos clubes para levar as filhas Ga-briela e Débora para as ma-tinês, hoje com 24 e 12 anos. “Elas foram rainhas do Carna-val Infantil do Aliança em 1998 e 2012”, conta orgulhosa. Ela diz que sente saudades das fes-tas de Carnaval e gostaria que houvesse uma festa no mesmo formato dos anos 80.

Folia saudável e fantasias

A bancária Cláudia Foppa, 51, também ia para clubes da década de 80. Ela diz que a maior parte dos foliões usavam fantasias. “Quem não estava em bloco ou com fantasias, usava uma roupa mais leve e esportiva. Muita gente optava pelo tênis que era mais confor-tável para pular toda a noite”, acrescenta.

Cláudia diz que não sentia insegurança nas festas. “Era tudo tranquilo, não tínhamos medo que pudesse haver vio-lência ou coisa parecida”, re-flete. Ela recorda que ia uma noite em cada clube de Bento. “Era uma maratona”. A bancá-ria conta que as músicas mais tocadas eram as marchinhas e os sambas das escolas do Rio e as músicas dos blocos locais. “Era folia e brincadeira, mas claro sempre havia quem ter-minava o Carnaval namorando sério”, conta. Cláudia diz que sempre se divertiu nos bailes de Carnaval.

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O axé, as camisetas e os blocos invadem os

O namoro que começou em um baile resultou em um casamento

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Sábado, 6 de fevereiro de 201620 Geral

A jornalista Mônica Rachel-le Lovera, 40 anos, pode dizer que tem uma relação de amor com o Carnaval. E não é no sentido literal. Desde os três anos ela gostava de dançar en-tre confetes e serpentinas nas matinês dos clubes Susfa e Ipi-ranga. Ela guarda até hoje as fotos daquela época. Mas, sem dúvida, o Carnaval de 1997 fi-cou marcado para sempre na vida dela. Naquele ano ela es-tava no bloco Hein Brocada, um dos mais conhecidos da época, e nem imaginava que começaria um longo caminho de amor e companheirismo no clube Susfa.

O analista de sistemas, João Lovera, 39 anos, também não esperava que um sábado de carnaval trouxesse tantas mu-danças. Os dois já se conhe-ciam e, mesmo João estando em outro bloco, o Só Alegria, entre uma volta e outra no sa-

lão teve um beijo e o namoro começou. “Sempre gostei da folia, era tradição participar da concentração de um bloco, passar pelos clubes e, às vezes, amanhecia fazendo festa na Via del Vino”, relembra.

Depois do namoro já engre-nado, os carnavais passaram a ser ao lado do namorado. “Nós dois aproveitamos jun-tos”, destaca. O inusitado é que Mônica e João se casaram num sábado de Carnaval, nove anos depois. “Marquei o casamento em junho e não dei por conta da data, foi uma coincidência e tanto”, sorri. A Lua de Mel foi em Recife. “Foi muito di-vertido conhecer os bonecos de Olinda e ver toda aquela festa”.,afirma.

Mônica diz que a ansiedade para a chegada do Carnaval era muito grande. “Chego a me arrepiar de emoção só em lembrar daquela época”, fala.

Ela considera que a década de 90 era mais segura do que hoje. “Íamos caminhando de um clube para outro, coisa que hoje é difícil de fazer”. A jorna-lista fala que quando finalmen-te chegou aos 17 anos e poderia ir para o ao Carnaval à noite , pegou caxumba. “Foi o único ano que não fui. Hoje vou no infantil para levar meu filho Bernardo, de quatro anos”.

A década de 90 foi marca-da pela chegada do ritmo axé, muito popular no Bahia. “To-cava marchinha, samba, axé e até outros ritmos”. As roupas mais luxuosas deram lugar para as camisetas, bermudas e tênis. “Era quase o uniforme da época, mudava um pouco por causa dos blocos, mas no geral era bem esportivo e con-fortável”, afirma.

Mônica diz que a sua liga-ção com o Carnaval continuou quando estava grávida de três meses. “Meu marido precisou ir para Salvador a trabalho uma semana antes do Car-naval, eu o acompanhei na viagem e na semana seguin-te fomos para brincar em um camarote”, lembra. Agora ela pretende voltar para lá e pular no chão mesmo. “Sempre amei Carnaval e gostaria que os clu-bes continuassem realizando essa festa tão legal e eclética.

“Gostaria de relembrar os tem-pos de namoro com o João em um baile de Carnaval”, frisa.

Programação de Carnaval nos Clubes:

Clube Botafogo: *Dia 6 (sábado), às 22h30: Jantar de Casais

*Dia 7 (domingo), às 15h: Baile Infantil

*Dia 9 (terça-feira), às 15h: Baile Infantil

*Dia 9 (domingo), às 23h: Baile de Carnaval Adulto

Clube Susfa:*Dia 7 (domingo), 15h: Baile Infantil

*Dia 9 (terça-feira), 15h:Baile Infantil

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ObituárioSábado, 6 de fevereiro de 2016 21

Falecimentos

NELSON LANÇARIN, no dia 28 de Janeiro de 2016. Natural de Muçum, RS, era filho de Arlindo Lançarin e Umbelina Elvira Braghini Lançarin e tinha 60 anos.

IVO JORA, no dia 28 de Janeiro de 2016. Natural de Roca Sales, RS, era filho de Tranquilo Jora e Paulina Jora e tinha 69 anos.

MARINA GUIOMAR CASTRO PEREIRA DA ROSA, no dia 28 de Janeiro de 2016. Natural de Taquara, RS, era filha de João Magalhães Castro e Clara de Oliveira Castro e tinha 71 anos.

IVANOR ANTONIO FERRO, no dia 28 de Janeiro de 2016. Natural de Vila Flores, RS, era filho de Constantino Fiorello Ferro e Lydia Adelina Vivan Ferro e tinha 53 anos.

SEBASTINA DA ROSA, no dia 29 de Janeiro 2016. Natural de Dois Lajeados, Guaporé, RS, era filha de Natalício José da Rosa e Francisca Pinheiro dos Santos da Rosa e tinha 60 anos.

DANIEL SALINI, no dia 19 de Janeiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Osmar José Salini e Solange Perondi e tinha 19 anos.

LINO SARTORI, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de Antonio Prado, RS, era filho de Vicenzo Sartori e Thereza Canzan e tinha 97 anos.

LORENA BENEDETTI FAUSTI, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de Garibaldi, RS, era filha de Carlos José Benedetti e Isabella Menetrier Benedetti e tinha 88 anos.

AZIR ANTONIO VOLPATO, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de Faria Lemos, Bento Gonçalves, RS, era filho de Humberto Volpato e Ida Piffer e tinha 86 anos.

ANTENOR ARSEGO, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Fioravante Antonio Arsego e Lucia Josefina Menegotto Arsego e tinha 71 anos.

VOLMIR CARLOS FRANCESCHINI, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de Anta Gorda, RS, era filho de Valmor Franceschini e Lourdes Maria Caron Franceschini e tinha 48 anos.

VILMA TEREZINHA FERNANDES RAMOS, no dia 30 de Janeiro de 2016. Natural de São Borja, RS, era filha de Francisco Fernandes Ramos e Silvia Fernandes e tinha 54 anos.

ONILVO LINCK, no dia 31 de Janeiro de 2016. Natural de Rodeio Bonito, RS, era filho de Maximo Linck e Ginebra Linck e tinha 65 anos.

THERESA NORMA TESSER ROTAVA, no dia 01 de Fevereiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Luiz Tesser D’Angela e Ema Basso Tesser e tinha 89 anos.

MARIA CHENETT MARCON, no dia 01 de Fevereiro de 2016. Natural de Vespasiano Corrêa, Muçum, RS, era filha de Angelo Chenett e Assunta Baggio e tinha 84 anos.

ALDAIR ANNA CALCAGNOTTO, no dia 02 de Fevereiro de 2016. Natural de Carlos Barbosa, RS, era filha de Ricieri Calcagnotto e Candida Pontin e tinha 80 anos.

DIOMEDES DEMETRIO BIANCHETTI, no dia 02 de Fevereiro de 2016. Natural de Lajeado, RS, era filho de Demetrio Celeste Bianchetti e Maria Olga Primaz Biachetti e tinha 81 anos.

ANNA BINATTI CARVALHO, no dia 11 de Janeiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Tranquilo Binatti e Ida Mensch Binatti e tinha 83 anos.

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A comissão organizadora da festa em honra a São José Operário está trabalhando intensamente para a 31ª edi-ção da festividade. O evento religioso está agendado para o dia 20 de março, na capela do bairro Fenavinho. A pro-gramação já está concluída e agora os preparativos entram na reta final.

A festividade tem como casal de festeiros organiza-dores: Divanildo e Jandira Colferai; João e Ana Benin-cá, Marcos e Marta Santaros-sa; e Antônio e Juliana Ross. Neste ano, o lema de reflexão é “Com José vamos ao encon-tro de Maria”.

Mesmo com o tempo chu-voso registrado nesta semana, o colorido das flores chamam a atenção de quem passa pela rua Humberto Pozza, no bairro Progresso. O responsável pela beleza é o aposentado Guido Lagunaz.

Há cerca de 15 anos, o mo-rador se dedica aos cuidados com as árvores na calçada de sua residência. Ele relata que com o passar dos anos, foi tra-balhando os galhos e entrela-çando. “Aos poucos se formou o túnel”, comenta. Acredita-se que a planta seja da espécie Resedá.

Lagunaz garante ainda que, em dias ensolarados, as flores ficam ainda mais belas. Se-gundo ele, a época de florada é

O calçamento da rua Mar-celo Bertani, no bairro

Maria Goretti, está com diver-sas pedras soltas que afetam a trafegabilidade. Diariamente é necessário, que os moradores próximos a via coloquem as unidades no lugar.

Em uma das entradas de carros de um condomínio, as pessoas se uniram e pagaram um calceteiro para arrumar o acesso ao prédio. “Não dava mais para esperar. Todo dia tem que arrumar”, explica o morador Gilmar Tormen, 50 anos, que reside há seis anos no bairro.

Mas o problema não é ex-clusividade do grupo, pois é só andar um pouco pelo local que é visível as pedras soltas no calçamento, principalmente na entrada de outras residências.

Outro problema é um terre-no arborizado. De acordo com relatos, existem dificuldades até mesmo para estacionar em ambos os lados da via. Em um dos trechos há um mato que, conforme os moradores, per-tence à Prefeitura, e será uti-lizado para abrir uma rua que dará acesso à Fioravante Poz-

Moradores colocam diariamente as unidades no paralelepípedo para que não ocorram danos em seus automóveis

Festa em honra a São José Operário ocorre em março

Túnel garante o colorido da rua

Rua Marcelo Bertani concentra uma grande circulação de veículos, e possui pontos com o problema

Guido Lagunaz se dedica a poda dos galhos e no enlaço da árvore

Pedras soltas prejudicam o tráfego

Progresso Fenavinho

Maria Goretti

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Estefania V. [email protected]

Bairros Sábado, 6 de fevereiro de 201622

za. No local, não há calçada e a vegetação atinge até mesmo os veículos que estão estaciona-dos. “Os proprietários dos ter-renos tem que fazer a calçada,e ali não tem. O Poder Público deveria dar exemplo e fazer a sua parte”, lembra. Para ele,

seria o mínimo dar uma manu-tenção nas ruas.

A via possui um fluxo inten-so de veículos, principalmente de caminhões, pois dá acesso a empresas. Ainda, há uma cons-trução em andamento. Segun-do Tormen, vários condutores

estragaram os seus automó-veis em virtude das condições do paralelepípedo. “Faz algum tempo que a via está nessas condições”, afirma. O morador já procurou auxílio na prefeitu-ra, porém não foi atendido até esta quinta-feira, 4 de fevereiro.

Ações

O secretário de Viação e Obras Públicas, Sérgio Ga-brielli, explica que o órgão está com três equipes se dedicando para o conserto das vias. “Com o registro das chuvaradas as ocorrências destes aumen-tam”, afirma. De acordo com ele, muitas pessoas solicitam que seja colocado com fre-quência o pó de brita, porém esta ação pode gerar queda dos motociclistas, e por isso, não é executada. Os proprietários de carros rebaixados também devem tomar cuidado, pois como os veículos ficam muito próximos ao chão em algumas situações acabam arrancando as pedras e danificando o para-lelepípedo.

Nesta semana, uma equipe de emergência da Secretaria de Viação e Obras Públicas (SMVOP) composta por três pessoas está trabalhando para atender os registros mais gra-ves. “Estamos trabalhando para resolver o problema. É uma preocupação nossa”, res-salta Gabrielli. Em relação ao terreno que é propriedade do Município, o chefe da pasta es-clarece que há um projeto para a abertura da via Loreno Berto, porém existe uma ação.

no mês de fevereiro. No local, também há um estabelecimen-to comercial, no qual os fre-

quentadores podem usufrir da sombra proporcionada pelos galhos.

A programação conta com o tríduo na igreja nos dias 16, 17 e 18 de março, às 19h, na capela. No dia da festa, a primeira atividade será às 8h com a alvorada festiva, às 10h30min será celebrada a missa. Fechando o crono-grama, ao meio-dia ocorre o almoço no salão da comuni-dade com o seguinte cardá-pio: sopa de capeletti, lesso, recheio, saladas, maionese, carne de porco, galeto, chur-rasco, pão colonial, vinho e refrigerante. O valor do in-gresso individual é R$ 40, e podem ser adquiridos com os festeiros e com os membros da diretoria.

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O Santuário de Caravaggio reuniu centenas de pessoas na 116ª Romaria Votiva na terça--feira, 2 de fevereiro. Pela ma-nhã, mais de 320 tratores agrí-colas participaram da procissão.

A missa foi celebrada pelo bispo dom Alessando Ruffino-ni, e contou com a presença de vários sacerdotes. Na ocasião, foram lembrados os agricul-tores que perderam a vida du-rante o trabalho, especialmen-te os que utilizavam máquinas e tratores agrícolas. Somente neste ano, foram registrados três casos no interior.

A tradição da romaria, inicia-da por razão de uma seca, reúne agricultores da região, que fazem

O prefeito de Santa Tereza, Diogo Segabinazzi Siquei-ra, explica que essa onda de assaltos está ocorrendo em toda a região. De acordo com ele, é preciso uma mobiliza-ção de todos, pois a popula-ção está preocupada.

O chefe do Executivo entrou em contato com o prefeito de Boa Vista do Sul, Aloisio Rissi, para falar sobre a violência. O gestor relatou que a situação está complicada, pois além do caso da morte do agricultor, ocorreu mais um registro de violência na cidade, um casal de produtores foi en-contrado pelo filho amarra-do na sua propriedade, em uma localidade do interior. “A situação de violência é preocupante. É preciso que algo seja feito”, aponta.

Entre ações realizadas pelo gestor foi contatar com o presidente em exer-cício da Associação dos Municípios da Encosta Su-perior do Nordeste (Ames-ne), prefeito de Bento Gon-çalves, Guilherme Pasin, para que seja feita uma mobilização por meio da entidade para pressionar os órgãos de segurança. “Pre-cisamos nos unir para que alguma coisa seja feita para a população. É obrigação do Estado garantir a segu-rança”, reforçou.

Município busca apoio na Amesne

Centenas de agricultores participam da Romaria Votiva

Fiéis homenagearam Nossa Senhora de Caravaggio em procissão

Farroupilha

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O sossego do interior deu lugar ao medo e à insegu-

rança. Nas rodas de conversas entre vizinhos é comum rela-tos de assaltos, e são poucos aqueles que não sofreram esta violência. Cansados de tantas ocorrências e amedrontados, os moradores de Dolorata, São Valentim e São Bento se uni-ram. Para isso, foi realizada uma reunião na noite de terça--feira, 2 de fevereiro, no sa-lão da Comunidade Dolorata. Aproximadamente 25 pessoas das três localidades do muni-cípio de Santa Tereza debate-ram sobre o tema, relataram os fatos e apontaram as ações de enfrentamento.

As comunidades são for-madas por agricultores que produzem e pagam impostos. “Boa parte da renda volta para o município e é preciso fazer algo. Não adianta ficar com o discurso de falta de dinheiro”, alerta um dos moradores.

No primeiro momento, os participantes relataram 15 ca-sos de roubos, além de uma tentativa frustrada. Confor-me os moradores, o aumento das ocorrências foi percebido em 2015 e no início de 2016. Ainda, lembraram o caso que ocorreu na linha Pederneira

As Comunidades Dolorata, São Valentim e São Bento formaram uma comissão para debater tema

Moradores se reuniram terça-feira para organizar ações de proteção

Unidos por mais segurança públicaSanta Tereza

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no dia 11 de janeiro, quando uma família ficou ferida após o assalto na residência e um homem foi levado de refém, e o de terça-feira, 2 de feverei-ro, em que o agricultor de Boa Vista do Sul foi morto por as-saltantes.

Como forma de se proteger e evitar surpresas desagra-dáveis, os proprietários de residências estão instalando alarmes. Para participar do en-contro, agricultores tiveram o cuidado de deixar alguém em casa para que no retorno não fossem surpreendidos com ar-rombamentos. A sensação de

medo é tão presente que a cada barulho na noite de terça-feira, uma pessoa ia até a porta do salão e verificava se não havia alguém estranho ou se algo es-tava ocorrendo.

A situação também gera des-confiança de quem possa ser o responsável por essas ações. “Tem famílias que foram as-saltadas três vezes”, reforça. Entre os casos está o furto de uma ovelha e de 35 quilos de salame, além uma quantia sig-nificativa de queijo.

No feriado das festas de fim de ano, um agricultor teve o cartão do banco e senha le-

vados. “Foi sacado R$ 1 mil e gastos R$ 500 em compras em um mercado”, comenta uma das pessoas presentes. Os ladrões também tentaram ar-rombar uma casa, mas foram surpreendidos, pois a porta dava acesso ao fundo de um guarda-roupa, e o alarme dis-parou. Em outra residência, os criminosos levaram desde as cortinas até os talheres. Nem mesmo o salão da comunida-de de São Valentim escapou da ação dos bandidos.

O latido dos cães aflige as pessoas e, se for à noite, é mo-tivo para que a família não dur-ma. “Os roubos não tem hora mais para ocorrer”, afirma.

No encontro, foram elenca-dos uma série de encaminha-mentos, entre eles, o registro de boletins de ocorrência o mais detalhado possível. “Te-mos que buscar alternativas para que a segurança volte”, afirma. Também foi constituí-da uma comissão formada por um membro de cada comuni-dade. Os moradores se com-prometeram em avisar uns aos outros quando visualizarem algum veículo desconhecido e irão procurar um contato mais ágil com os órgãos de se-gurança. Após, será agendada reuniões com o Poder Público, com a Brigada Militar e com a Polícia Civil.

deste dia um momento de ora-ção, seja de agradecimento ou de pedido de proteção para uma boa colheita. A programação do evento religioso iniciou há alguns dias com a realização de novena nas paróquias da região e no pró-prio santuário com o tema “Casa Comum, Responsabilidade de Todos”. Em uma tenda montada ao lado do santuário, os produto-res expuseram frutas, verduras e produtos cultivados em suas propriedades, que foram doados para entidades beneficentes.

A Romaria Votiva marcou outras duas ações do Santuá-rio de Caravaggio. Um deles, foi a reapresentação para a comunidade da estátua restau-

rada após o ato de vandalismo, ocorrido no dia 3 de janeiro. Em sinal de respeito e paz os fiéis acenaram para a estátua.

Em outro momento, foi inau-gurado o projeto Caminhos de Caravaggio, criado pelo desig-ner gráfico Douglas Galafassi, inspirado no terço. São 20 pla-cas informativas no entorno e o novo painel grafitado pelo artista Fábio Lopes. O reitor, padre Gilnei Fronza, explica que as placas ambientam o de-voto dentro desse espírito que envolve a vinda a Caravaggio. “Quando a pessoa vem para cá, busca a reflexão e encontrar-se consigo próprio através da ora-ção e contemplação”, salienta.

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Oficialização da doação de terreno para construção do prédio ao Pelotão Rodoviário ocorreu ontem, em Porto Alegre

Município oferece curso para empreendedores rurais

Igreja Forromeco é uma das atrações turísticas localizadas no interior

Reunião para a transfência do terreno pelo Município e entidades foi realizada no gabinete da Casa Civil

Área é repassada para 3º Comando

Carlos Barbosa

Garibaldi

Programa

O Programa Turismo Rural tem como objetivo identificar e implantar negócios de tu-rismo rural, ambientalmente corretos, aliados às habilida-des e vocações do produtor e sua família, com consequente diversificação e aumento de renda da propriedade rural. Após o primeiro encontro se-rão agendadas as demais eta-pas do programa, que deverá estender-se até o final do ano. O público-alvo são produtores ou trabalhadores rurais.

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Sábado, 6 de fevereiro de 201624 Regional

A Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo de Carlos Barbosa desenvolve o Progra-ma Turismo Rural para agri-cultores que tenham interesse em utilizar sua propriedade como ponto turístico. O pri-meiro encontro está marca-do para o dia 15 de fevereiro, segunda-feira, às 14 horas, no Cine Ideale.

Na oportunidade será apre-sentada a proposta de fun-cionamento do programa e esclarecidas dúvidas dos par-ticipantes. A ação é realizada em parceria com a Secretaria da Agricultura, Viação e Ser-viços, Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Car-

O repasse da área de 2,5 hectares para a constru-

ção do prédio que receberá o pelotão do 3º Comando Ro-doviário da Brigada Militar (3º BRBM), em Garibaldi, foi oficializado ontem pela ma-nhã, em encontro no gabinete do chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Marcio Biol-chi, em Porto Alegre. O pro-cesso foi desenvolvido pela Prefeitura de Garibaldi, e o apoio da Câmara de Indústria e Comércio (CIC), Associação de Pequenas e Médias Empre-sas (Apeme) e Tramontina.

Participaram da audiência, além de Biolchi, a presiden-te da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto, o prefeito de Gari-baldi, Antônio Cettolin, o pre-sidente da Apeme, Luciano Frubel, o gerente da Tramonti-na Sul, Rui Zignani, e o coman-dante geral da Brigada Militar, coronel Alceu Freitas, além de representantes da PRE.

O projeto de construção será discutido em uma reu-nião agendada para os próxi-mos dias. O plano seguirá o padrão da Polícia Rodoviária. A ideia é que as operações de policiamento iniciem até o mês de agosto.

O anúncio de que o posto iria para o município foi feito no início de dezembro de 2015. O terreno onde será realizada

a obra de construção está às margens da VRS-813, na altu-ra do bairro Fenachamp. Hoje, os policiais estão instalados em Bento Gonçalves, no prédio ao lado da Polícia Rodoviária Fe-deral, que ficou com a respon-sabilidade da BR-470 após a federalização da mesma.

As articulações

A medida é resultado de articulação entre prefeitura, empresários, Conselho Co-munitário Pró Segurança Pú-blica (Consepro), Judiciário, Legislativo e Executivo para viabilizar a transferência do

efetivo. Segundo o prefeito de Garibaldi, Antônio Cetto-lin, a comunidade se mobili-zou para que o pelotão fosse transferido para uma área estratégica, próxima a diver-sos acessos da região. “O en-volvimento de empresários da região é fundamental para a

construção da nova sede, que pode abrigar de forma defini-tiva o pelotão em Garibaldi e garantir maior fiscalização no trânsito e segurança a toda a comunidade”, ressalta o chefe do Executivo Municipal.

Na reunião na Casa Civil, Biolchi destacou a união pela transferência. “A articulação da comunidade é muito im-portante para viabilizar essa mudança necessária. O Es-tado, por meio da Casa Civil, Segurança, Brigada Militar e Secretaria da Modernização Administrativa e Recursos Hu-manos, fará todos os esforços para que a transferência seja efetivada de forma ágil”, desta-cou. Logo após o Carnaval, de-vem começar as medidas para definição do projeto da sede que melhor atenda às necessi-dades do efetivo.

A construção da unidade será feita em parceria com em-preendedores locais. No ano passado, a Prefeitura doou para a BM uma área de apro-ximadamente dois hectares, com aprovação da Câmara de Vereadores. De acordo com o tenente-coronel Nascimento, o terreno é de grande impor-tância para viabilizar, no fu-turo, novos investimentos do 3º BRBM, que abrange toda a Serra, Vale do Caí, Região Me-tropolitana e Litoral.

los Barbosa e Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Rural (Senar/RS)

A capacitação para os em-preendedores do meio rural faz parte das ações previs-tas no projeto Turismo em Ação, implantado em agosto de 2015 pela Administração Municipal, que visa, entre outros, a qualificação da atividade turística no muni-cípio. Os encontros realiza-dos mensalmente totalizam 220 horas. Mais informa-ções sobre o projeto podem ser solicitadas pelo telefone (54) 3433-2192 ou pelo e--mail [email protected].

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O cadastro dos estudan-tes técnicos e universitários para utilização do transpor-te subsidiado, referente ao primeiro semestre de 2016, será realizado até sábado, 13 de fevereiro, das 9h30min às 12h30min, no Centro de Con-vivência de Idosos (CCI), pró-ximo à Igreja da Ermida, em Garibaldi.

Para efetuar a inscrição e ter acesso a este benefício, o es-tudante deverá apresentar os seguintes documentos: cópia do comprovante de matrícula; cópia do comprovante de resi-dência atualizado, se morar de aluguel, apresentar cópia do contrato de locação; cópia da carteirinha do SUS; cópia do título eleitoral; cópia da car-teirinha– imprimir do site do cadastro; cópia do RG; cópia do CPF; cópia do contrato de

As inscrições para Circuito de Verão Sesc se encerram na próxima quarta-feira, 10 de fevereiro. Serão disputa-das as modalidades Futevôlei Masculino, Voleibol de Du-plas Masculino e Feminino e Beach Soccer Masculino e Feminino. O evento é promo-vido pela Secretaria de Es-portes, Lazer e Juventude de Carlos Barbosa, em parceria com o Sesc.

Para o Beach Soccer, o ca-dastro é gratuita e deve ser fei-to na Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude ou pelo e-mail [email protected]. Já para o Futevôlei e Voleibol de Duplas, a taxa será de R$ 50 a dupla e devem ser realizadas no Sesc Farroupilha ou pelo [email protected].

Os jogos serão realizados na quadra de areia do Parque da Estação nos dias 13 e 14 de fe-vereiro, sábado e domingo. No

As perdas em virtude das chuvas seguem sendo

contabilizadas na agricultura. Além das frutas na Serra, as verduras e legumes também estão sendo prejudicadas pelo excesso de sol no mês de ja-neiro e a ocorrências de chu-vas nesta semana.

Segundo o produtor Mario Destro, que reside na Linha Eulália, o clima não tem cola-borado. “Continua chovendo e o sol queimou as plantas”, co-menta. Para ele, a cultura que apresenta menos prejuízo é o tomate. “Nos últimos 15 dias choveu, e em janeiro fez aque-le sol e os frutos foram quei-mados”, relata.

De acordo com Destro, no caso do alface, com o registro de chuvas, os pés são afetadas pela umidade, a ocorrência de doença aumentam, além de haver perdas com a podridão. “Já com o sol, as verduras não se desenvolvem”, compara.

A produção de beterrabas

Redução na safra também é percebida no cultivo de hortaliças, legumes e frutas por agricultores do município

Cadastro dos estudantes segue até o dia 13 no CCI

Circuito de Verão recebe inscrições

Jogos ocorrem nos dias 13 e 14 deste mês, no Parque da Estação

Mário Destro afirma que o tomate é que apresenta menos perdas

Clima afeta produção de verduras

Carlos Barbosa Garibaldi

Linha Eulália

Sábado, 6 de fevereiro de 2016 25Regional

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também ficou abaixo do es-perado. Conforme ele, o sol queimou as folhas, e com isso fica difícil fazer os molhos para a comercialização. “Os consumidores escolhem aque-

las que tiverem mais bonitas”, ressalta. O agricultor pondera que em virtude dos fatores cli-máticos não está conseguindo produzir verduras e legumes com qualidade.

Conforme o agricultor, o tomate é impossível cultivar sem tratamento. “É preciso cuidar porque senão as doen-ças atacam. Porém, é cuidado o prazo de carência para o consumo”, frisa.

Na área da família, é culti-vado a variedade de tomate Gaúcho Pleno. O agricultor revela ainda que para o consu-mo próprio possui a variedade Crioulo. “Cheguei a colher um que pesava 900 gramas”, rela-ta. É um tipo raro, e o agricul-tor seca as sementes e guarda para que plante novamente no ano seguinte.

Os cultivos são diversificados são alfaces, tomates, beterra-bas, rúculas, radicci, brócolis, couve flor, rabanete, salsa, alho poro, cenoura, vagem, milho verde e chicória. Algumas de-las em estufas. Feirante há 20 anos, ele faz as suas mudas para depois plantá-los em estufas. No inverno, são feitas mudas de cebola. Além de toda a dedica-ção a estas variedades, a família ainda trabalha na viticultura.

Projeções técnicas

O Informativo da Emater/RS-Ascar desta semana aponta que a redução do calor irá con-tribuir com o desenvolvimento das culturas. O forte calor aca-bou contribuindo com a acele-ração dos ciclos, e isto segue preocupando os produtores.

Nas demais regiões do Es-tado os produtores seguem com novos plantios, manejo, colheita e comercialização. O levantamento de dados aponta que um produto destacou-se em alta foi a cenoura – de R$ 2 para R$ 2,50/kg (+25,00%). Há disputa na aquisição desta raiz na zona de produção na Serra Gaúcha, pois atacadis-tas da região Sudeste do Brasil pagam mais e levam vantagem nas compras em relação ao nosso mercado. Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) neste início de semana os pre-ços também se elevaram em torno de 20% em relação aos do início da semana anterior.

dia 13, no turno da manhã, se-rão disputados os jogos de Fu-tevôlei e, à tarde, Voleibol de Duplas. No dia 14 a competição englobará as partidas de Beach Soccer. As equipes vencedoras representarão o município de Carlos Barbosa na etapa final do Circuito de Verão, a ser rea-

lizada nos dias 27 e 28 de feve-reiro, na praia de Torres.

Mais informações sobre o Beach Soccer podem ser obtidas pelo telefone (54) 3433.2953, e sobre o Futevôlei e o Vôlei de Duplas, as dúvidas podem ser esclarecidas pelo te-lefone (54) 3261.6526.

adesão (2 vias) – imprimir do site do cadastro; e pagamento da contribuição semestral para a associação a qual é associado para custear despesas, inclusi-ve as contrapartidas prestadas ao Município.

O cadastro deverá ser preen-chido pelo site disponibilizado pela empresa que fará o trans-porte conforme a orientação que será recebida no compa-recimento ao CCI no prazo determinado. Os estudantes devem preencher a ficha com atenção, prestando as informa-ções completas e com clareza. Os estudantes que tiverem al-guma dúvida devem entrar em contato com a diretoria da as-sociação. Para a viagem, além da carteirinha da associação, é obrigatório o porte de docu-mento com foto do beneficiado pelo programa.

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Sábado, 6 de fevereiro de 201626 Esporte

Superliga

Cleunice [email protected]

Jogando fora de casa, o Ben-to Vôlei enfrentou o Copel

Telecom Maringá na noite desta quinta-feira, 4 de feve-reiro e foi derrotado por 3 sets a 0. O resultado deixa a equi-pe bento-gonçalvense na nona posição da Superliga, com 18 pontos. Já o time paranaense chega aos 14, mas ainda ocupa a décima primeira colocação na Superliga.

As parciais foram 25 a 23, 25 a 22 e 28 a 26. O próximo confronto pela competição na-cional será estadual, diante do Canoas, no sábado, 13, às 18h, no Ginásio La Salle.

O jogo

A partida começou muito equilibrada, com as duas equi-pes trocando pontos durante todo o primeiro set. Na frente por um ponto apenas, os donos da casa levaram a dianteira até a reta final, quando foram ul-trapassados pelo time gaúcho, depois do 20 a 20. No fim, po-rém, os paranaenses retorna-

ram à liderança e fecharam em 25 a 23.

O cenário no segundo set se repetiu: muito equilíbrio entre as duas equipes, com ligeira vantagem maringaense. Os co-mandados do técnico Paulão chegaram a estar na frente no fim do set, mas novamente fo-

Bento Vôlei perde para o Copel Telecom do ParanáTime perdeu por 3 sets a 0 e é o nono colocado na tabela de classificação

ram superados pelos mandan-tes, que fizeram 25 a 22.

No set final, o domínio foi do Bento Vôlei, que abriu vanta-gem no início e chegou a estar liderando por 18 a 12. Porém, os paranaenses mostraram po-der de reação e conseguiram vencer fazendo 28 a 26.

Time perdeu pela terceira vez seguida, dois jogos em casa e um fora

Liga Sul é relançada e Farrapos participa da competiçãoEstá de volta

Uma grande notícia no Sul do Brasil. Foi confirmado o relançamento da Liga Sul de Rugby XV. Entre maio e junho, Desterro, Curitiba e Farrapos se enfrentam em um triangu-lar em turno e returno valendo o título regional, servindo de preparação para os três clubes participarem do Super 8.

A recriação da competição atende a uma necessidade dos três clubes de terem jogos de maior dificuldade antes da disputa do Campeonato Brasi-leiro. Os três clubes são os úni-cos de seus estados que jogam a primeira divisão nacional, em contraste com o Campeo-nato Paulista, que conta com quatro clubes no Super 8 de 2016, garantindo um primeiro semestre mais forte a seus in-tegrantes.

A Liga Sul de 2016 terá ain-da como objetivo desenvolver as categorias de base dos três clubes, que também entrarão em campo no período, e formar mais árbitros na região. A dispu-ta da competição não interferi-rá na participação de Desterro, Curitiba e Farrapos nos esta-duais catarinense, paranaense e gaúcho, respectivamente.

Sobre a Liga Sul As disputas da Liga Sul se

iniciaram em 2003, mas foram interrompidas após 2010, com a competição perdendo espa-ço no calendário. O Desterro, de Santa Catarina, é o maior campeão, tendo faturado a Liga Sul cinco vezes (2003, 2004, 2008, 2009 e 2010), enquanto o Curitiba conquis-

tou o torneio duas vezes (2005 e 2006). O Farrapos jamais foi campeão, mas o rugby gaúcho subiu no lugar mais alto do certame regional uma vez com o Charrua (2007).

Calendário de jogos

14 de maio: Farrapos x Curitiba;21 de maio: Curitiba x Desterro;28 de maio: Desterro x Farrapos;04 de junho: Desterro x Curitiba;11 de junho: Curitiba x Farrapos;18 de junho: Farrapos x Desterro.

Meses de maio e junho terão disputas do triangular em turno e returno

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Campeonato

Bento Gonçalves Futsal de olho na Série Ouro

O campeonato da Série Ouro inicia somente em maio, mas os grupos da competição já es-tão escolhidos. O técnico Vaner Flores relata as expectativas para o ano e fala sobre os ad-versários.

Quanto às renovações que ocorrem no clube, ele é sucin-to. “O que temos de concreto, passado pela diretoria, são os confirmados Daniel, Kappa, Kévin e Paulo Renato. Meu preparador físico também deve estar fechando, devemos conti-nuar realizando renovações”, completa.

Quanto ao grupo da Série Ouro, ele aborda que os times são fortes. “Temos que abrir o olho, pois nosso grupo ficou muito forte. No ano passado, dos cinco primeiros lugares pe-gamos três na nossa chave. E para completar pegamos o cam-peão e o vice da Série Prata que é o Juventude e o Sobradinho”, destaca. Ainda, ele salienta que o campeonato ficou com pou-cos meses de disputa. “Nosso grupo ficou difícil mesmo e te-mos que ver o que vamos agre-gar de qualidade para fazermos um time competitivo. A partir da segunda semana de março o grupo deve se apresentar, ainda não está definido, mas pode ser que seja nesta data”, relata.

Quanto aos adversários, Flo-

res diz que são times qualifica-dos. “ACBF não precisa dizer nada. Lajeado é outra equipe que disputa a Liga Nacional e tem um investimento diferen-ciado. A equipe de Ibirubá de-pois da Liga no ano passado foi a que mais investiu e está in-vestindo novamente e fazendo um time forte. O Juventude de Caxias do Sul, time de camisa que está voltando agora, tam-bém está fazendo um time for-te. Jogar em Cachoeira do Sul e Sobradinho sempre foi uma di-ficuldade muito grande. É um grupo equilibrado. Tem cinco equipes brigando por três va-gas”, ressalta.

Ele afirma que, na medida do possível formar um grupo forte. “Vamos tentar, dentro da nossa realidade, formar um grupo forte, prezando e bus-cando o comprometimento e a excelência dos atletas. Nosso objetivo é a classificação. Mui-ta coisa para ser feita e muito trabalho pela frente”, finaliza o treinador.

O Bento Gonçalves Futsal conheceu seus adversários no dia 26 de janeiro, após reunião realizada na Federação. O time da Capital do Vinho disputa a competição no grupo A com as equipes: ACBF, Alaf, AES (So-bradinho), Cachoeira, Juven-tude e Asif de Ibirubá.

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 27Esporte

Divisão de Acesso

Esportivo perde primeiro jogo treinoJogando contra o Juventude, de Caxias do Sul, na quinta, 4 de fevereiro, equipe bento-gonçalvense foi derrotada por 2 a 1

Cleunice [email protected]

A chuva deu uma trégua e o Esportivo conseguiu rea-

lizar o primeiro jogo treino programado. O confronto foi realizado na quinta-feira, 4 de fevereiro, contra o Juventude de Caxias do Sul e o time ben-to-gonçalvense, mesmo fazen-do um bom jogo, perdeu pelo placar de 2 a 1.

O primeiro tempo foi equili-brado e os gols dos dois times foram marcados apenas no se-gundo período. O meia Araújo, apresentado nesta quinta, foi o autor do gol do time alvi-azul. Já para a equipe adversária, William e Guilherme coloca-ram a bola na rede. O próximo amistoso está previsto para hoje, às 16h, contra o Novo Hamburgo, fora de casa.

De acordo com o presidente do Clube, Guilherme Salton, a impressão do primeiro jogo foi

Torcedores confiantes em um bom ano para a equipeO Esportivo pelo que estou vendo no amistoso é um time mais aguerrido, tem um objetivo traçado, espero que ele faça um bom ano e que na medida do pos-sível, se a gente der sorte dentro de campo e com competência, possamos conseguir o acesso. Como torcedor, espero que o time seja aguerrido e faça o melhor dentro de campo pra tentar pelo menos chegar ao quadrangular final. Sou torcedor há 20 anos, desde que nasci. Meu pai sempre me levou para o estádio, então vi o Esportivo jogar Copa do Brasil e a segundo-na gaúcha. Este ano estamos vendo uma equipe que pega junto. Já temos uma ideia de como será o time em 2016.Giovani Casagrande, 22 anos, militar

Acompanhando pelo fato de conviver um pouco no meio do futebol, a expectativa de um bom ano para a equipe é grande. Podemos ver uma ótima concentração dos atletas. Pelo fato de conhecer pessoas da comissão técnica, percebo que eles estão com um trabalho sério e espera-mos um ótimo resultado. Vim prestigiar e acom-panhar o jogo e fiquei surpreso, está um traba-lho muito bem feito, uma equipe bem postada em campo e com disciplina tática. Gostei do que estou vendo.Éder de Oliveira (Edinho), 37 anos, autô-nomo e presta trabalho voluntário na es-colinha de futebol das categorias de base

Primeiro esperamos um bom time e preparar bem ele. Uma equipe que jogue o ano todo e não so-mente a Divisão de Acesso. Pelo que vejo o time está bem competitivo. É só um treino, mas já pode-mos ter uma ideia do que vem pela frente. A espe-rança é que o Esportivo dispute até o quadrangular final. Sou torcedor há 40 anos, desde 1976. Acompanhei 99% dos jogos do clube até aqui. Esperamos che-gar a uma série B do Brasileiro daqui há quatro ou cinco anos. Se os objetivos da direção continuarem neste formato, esperamos sim participar de uma série B e jogar o ano todo.

Neuri Grando, 48 anos, mecânico

Saudade de assistir aos confrontos a gente sempre tem. Quando vim morar em Bento em 1978 vi grandes jogos do Esportivo. Vamos esperar que este ano o presidente consiga unir o grupo para que no próximo ano possamos ver gran-des jogos aqui novamente. Expectativa é boa, primeiro jogo que vejo do grupo, o lado direito é forte e bom de jogar, lado esquerdo não está sendo muito jogado, mas é um time em formação e mais atle-tas devem chegar para compor a equipe. Vamos aguardar.Luiz de Oliveira, 51 anos, aposentado

positiva. “Os jogadores fizeram uma boa apresentação, apesar do pouco tempo de treino que eles tiveram. A expectativa para os próximos confrontos

são as melhores possíveis, e que o time possa crescer a par-tir do entrosamento dos atle-tas”, destaca.

O técnico Badico Costa co-

Times tiveram um confronto disputado, mas somente no segundo período a rede foi balançada

menta que a equipe se portou bem. “Gostei muito do que vi e sabemos da qualidade que temos em mãos. As ques-tões de posição tática foram

realizadas dentro daquilo que foi trabalhado”, ressal-ta. Para ele, o confronto foi proveitoso. “Percebemos que os jogadores estão animados e acredito que conseguimos ver uma amostra daquilo que quero dos atletas para a com-petição”, finaliza.

Mais dois jogadores anunciados

Antes do confronto de quin-ta-feira, mais dois jogadores foram anunciados pelo Clu-be. Os atletas Marco Antonio Militão Júnior e Venancio de Araújo Silva (Araújo) chega-ram para qualificar o elenco. O primeiro vem por emprésti-mo do São José, de Porto Ale-gre, e é meia de uma técnica apuradíssima. Já Araújo, que disputou a Divisão de Acesso 2015 pelo Tupi de Crissiumal, é um meia canhoto de muita habilidade.

FOTO

S CLEUN

ICE PELLENZ

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Sábado, 6 de fevereiro de 201628 Esporte

Futebol Americano

Snakes de olho no Super Bowl 50Além do foco no Gaúcho, atletas do Bento Gonçalves Snakes acompanham final do Campeonato Americano de Futebol

Cleunice [email protected]

Às vésperas do Super Bowl 50, nome dado para a fi-

nal do Campeonato Americano de Futebol e que devido a sua grandiosidade ganha o status de evento, os amantes da mo-dalidade já se preparam para assistir a partida. Na edição que será realizada amanhã, na cida-de de Santa Clara, na Califór-nia, jogam Carolina Panthers e Denver Broncos.

Os atletas do Bento Snakes se reúnem neste domingo para assistir ao jogo. De acordo com Alexsandro Rosa, o Belety, Wide Receiver do time o trei-no foi transferido para hoje. “Adiantamos o treino para sá-bado e depois faremos uma pausa nas comemorações de Carnaval para assistir a final, no próprio sítio de um colega de time, para não perdermos nenhum detalhe deste evento tão esperado”, comenta.

Sobre o Campeonato Gaúcho

Os atletas do Snakes trazem como inspiração o jogo realiza-do no domingo, 31 de janeiro. O primeiro jogo da história da equipe, com o gosto da vitó-ria, faz com que eles acreditem mais ainda no potencial da equipe para jogar no Gaúcho. Kleber Colla, Defensive Tack-le e Defensive End da equipe, destaca a expectativa do time para realizar um bom cam-peonato. “A expectativa para

O Denver fez um campeonato marcado pela sua defesa muito forte, inclusive derrotando o até então favorito, New England Pa-triots. Já o Carolina Panters sur-preendeu a todos pela excepcio-nal campanha e pela intensidade de seu quarterback Cam Newton tanto nos países como corridas .

Sobre o Superbowl 50, estou torcendo para o Denver Broncos, apesar de terem eliminado meu time, o New England Patriots , gostaria que levassem mais um anel (símbolo da conquista do su-perbowl) para coroar ainda mais a carreira do seu quarterback Pey-ton Manning. Sendo que talvez

Panthers vem muito forte, mas aposto no Broncos pelo ditado “ataques ganham jogos e defesas ganham campeonatos”.

Eles chegam a oitavo Super Bowl e o segundo nos últimos três anos. Foram muito questionados durante a temporada inteira pelo baixo desempenho do ataque, principalmente porque o líder do setor é Peyton Manning, que na minha opinião, é um dos melhores quarterbacks da Liga. Na última vez que chegaram ao Super Bowl (48), eles tinham o melhor ataque daquele ano, mas acabaram per-dendo para o Seattle Seahawks. A partir dali, os trabalhos do Broncos

Eu sou fã da Defesa dos Bron-cos, acho fantástico o que eles fazem no jogo. Na final de confe-rência, conseguiram anular o Tom Brady que é considerado o melhor Quarter back da liga. É um time muito bem montado, com o Pay-ton Mannyn que teve um momen-to crítico esse ano, mas já voltou com tudo nos playoffs. Payton terá a motivação de extra de poder ser o Quarter Back mais velho a ser campeão do superbowl. O Caro-lina Panters fez uma campanha impecável, surpreendeu a muitos no início da competição, é uma equipe extremamente ajustada.

seja sua última partida antes da aposentadoria.

Alexsandro Rosa (Belety), Wide Receiver (recebedor)

Será um jogo equilibrado, mas acho que dá Denver Broncos.

Kleber Colla, Defensive Tackle e Defensive End

na offseason (intervalo sem jogos) priorizaram melhorar a defesa.

Rodolfo Pizzi, Defensive Tackle e Diretor Esportivo

o campeonato gaúcho é muito boa, domingo dia 31 tivemos o primeiro jogo da história do Snakes, vencemos o Mustangs que é uma equipe que já vem treinando há um bom tempo e participou do Gaúcho do ano passado. Teremos muito tra-balho pela frente, sabemos que não será fácil, mas temos um material humano muito forte e comprometido. Acredito que vamos surpreender”, ressalta.

Já Rodolfo Pizzi, Defensive Tackle e Diretor Esportivo, diz que acredita na equipe. “Con-fesso que acredito no Snakes. Estaremos colocando um pé no campeonato contra aquela, que na minha opinião, é a mais bem estruturada e forte equipe da região Sul, o Santa Cruz Cha-cais. Será um jogo duro, mas estamos treinando firme para isso”, relata.

O que é o Futebol Americano?

O tempo de uma partida nes-sa modalidade esportiva dura em média 3h30min. Jogam 11 atletas no ataque e defesa e não há limites para substituições. O campo de jogo possui a exten-são de 100 jardas, com mais duas áreas de 10 jardas em cada extremidade, que são as cha-madas end zones.

Ele é um jogo territorial, cujo objetivo é percorrer o campo e entrar com a posse de bola den-tro da área do adversário. En-quanto um time ataca, o outro está do lado oposto com a defe-sa montada.

Para marcar os pontos neces-sários existem duas maneiras: o touchdown e o field goal. O touchdown acontece quando um jogador tem a posse de bola dentro da área . O field goal é o chute em direção às traves em forma de Y que ficam atrás das áreas. Se a bola for acertada en-tre as traves, o time chutador soma três pontos.

O principal objetivo do jogo é avançar no campo até entrar na área do rival. Os avanços são parciais e acontecem em espa-ços de 10 jardas. Caso a equi-pe não avance estas em quatro tentativas, a bola passa ao rival. A jogada acaba quando o atleta com a posse de bola é derruba-do e toca o joelho ou o cotovelo no chão, quando este mesmo jogador sai de campo com a bola ou quando o quarterback erra o passe.

Outras peculiaridades ainda podem ser verificadas neste es-porte. Ao contrário do Futebol, que só tem um técnico, no fu-tebol americano o treinamento é dividido em setores: ataque, defesa e especialistas. Todos eles são comandados pelo Head Coach que é quem comanda o time no geral. Segundo Colla, são treinamentos específicos para cada posição. “Em um treinamento chegamos a ter mais de 60 atletas treinando no mesmo horário, então é neces-sário que tenhamos essa divi-são e o treinamento em setores. Na National Football League (NFL) tem treinador para cada posição de campo. Aqui ainda vemos pouco disso”, finaliza.

Para quem os atletas do Snakes estão torcendo?

Dicionário básico

Touchdown: é a principal forma de pontuar no jogo. Aconte-ce quando um jogador tem a posse de bola na end zone do rival;

First down: acontece quando um time avança 10 jardas e re-cebe outras quatro tentativas. Também é chamada de primeira descida;

Tackle: a “trombada” utilizada para parar o adversário;Sack: quando a defesa derruba o QB atrás da linha em que a

jogada começou;Fumble: quando um jogador recebe um contato e solta a bola;End zone: as duas áreas ao final do campo;Field goal: chute que vale três pontos;Punt: chutão para devolver a posse de bola ao adversário;Jarda: unidade métrica que equivale a 91cm;Kicker: jogador que entra em campo somente para chutar a

bola.

Principais posiçõesAtaqueQuarterback é o cabeça do ti-

me distribui todas as jogadas, faz passe;

Wide Receive é o recebedor de passes;

Running Back é o que corre com a bola na mão.

Defesa Corner Back marca o recebe-

dor para que ele não consiga pegar a bola;

Linebacker protege as corri-das e passes pelo meio;

Safety protege o fundo do campo.

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Sábado, 6 de fevereiro de 2016 29

Polícia estoura laboratório de drogas sintéticas no Borgo

Ladrões explodem banco no Botafogo

Rapaz, de 21 anos, teria sido alvejado por um adolescente a pé

Quantia furtada pelos assaltantes durante o crime não foi revelada

Ação resultou na prisão de duas pessoas por tráfico de entorpecentes

Homem é morto com quatro tiros no bairro Eucaliptos

Ação rápida

Ação conjunta 3º homicídio

POLÍCIA

CIVIL

REPROD

UÇÃ

OPLA

NTÃ

O SERRA

GA

ÚCH

A

Cristiano [email protected]

Motivação do assassinato de Douglas de Souza da Silva é investigada

A noite de sexta-feira, 5 de fevereiro, foi barulhenta no bairro Botafogo. Em um ação ousada, cerca de cinco homens explodiram quatro caixas eletrônicos da agên-cia do Banco do Brasil. De acordo com o relato policial, o fato ocorreu por volta das 3h20min quando os bandi-dos, que portavam armas lon-gas, utilizaram dinamite para explodir os equipamentos.

Após, os assaltantes utili-zaram um Corolla cor prata, para a fuga. De acordo com o relato, os cinco sairam em direção a Tamandaré e, pos-teriormente, teriam alterado o curso para a cidade de São Vendelino. A Brigada Militar passou a efetuar buscas, com apoio da Polícia Rodoviária

Estadual (PRE) na região. Um Corolla chegou a ser abordado na rodovia, mas não era o car-ro utilizado pelos bandidos. A quantia levada dos equipa-mentos não foi revelada.

Uma ação semelhante foi re-gistrada em novembro, quan-do quatro indivíduos também explodiram dois caixas eletrô-nicos na vinícola Aurora, utili-zando dinamite.

Uma operação da Polícia Ci-vil, com apoio da 2° DP e da Deam deflagrou na manhã de ontem, um laboratório para preparação de drogas sintéti-cas no bairro Borgo. A Polícia cumpriu mandado de busca e apreensão, em uma residência na rua São Paulo, onde funcio-nava um laboratório de mani-pulação e fabricação de drogas sintéticas, distribuídas pela re-gião. Um homem de 20 anos e uma mulher, de 24, foram presos por tráfico de drogas e encaminhados à DPPA.

No local foram encontradas várias substâncias usadas na fabricação dos entorpecentes, entre elas a Cetamina, uma espécie de analgésico de ca-valo usada na manipulação e fabricação da droga “Special K”. A ação também resultou na apreensão de outros produtos, como ecstasy e maconha. Um caderno do casal com anotações

das vendas de drogas na região também foi apreendido.

Também foram apreendidos produtos usados para fabrica-ção do chamado “sucesso”, um Lança-perfume genérico e um frasco de uma substância em pó de cor branca que, possivel-mente, seja a droga conhecida como “Johnye Walker”, que nada mais é do que a junção de cocaína com a Special K.

Durante a operação, tam-bém foi cumprido um man-dado de busca e apreensão no bairro Ouro Verde, no resi-dencial Novo Futuro. No local foi apreendida uma porção de maconha, frascos vazios de perfume, além de uma frasco com uma substância desco-nhecida, possivelmente usada no preparo de alguma droga. O investigado não se encon-trava em casa. A operação contou com a participação de nove agentes.

às 22h45min.O rapaz chegou a ser atendi-

do no Hospital Tacchini, mas em virtude da gravidade dos ferimentos veio a óbito. Foram recolhidas cápsulas deflagra-

das sem identificação de cali-bre no local. A motivação do assassinato está sendo inves-tigada pela Polícia Civil. Este é o terceiro homicídio registrado em 2016 na cidade.

Um rapaz de 21 anos foi assassinado na noite de

quinta-feira, 4, na rua Pedro da Costa, no bairro Eucaliptos. Douglas de Souza da Silva, não resistiu aos ferimentos e mor-reu após ser alvejado por qua-tro tiros em via pública.

De acordo com o relato de uma testemunha, o rapaz te-ria sido assassinado por um adolescente que estaria a pé e teria efetuado os disparos contra Silva. De acordo com o registro da ocorrência, a vítima ainda teria tentado se abrigar em uma garagem próxima ao local antes de ser transportado ao hospital por conhecidos. O crime ocorreu

Segurança

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Sábado, 6 de fevereiro de 201630

Pedestre é assaltado no centro da cidade

Roubo a transporte público no Progresso

Celular e documentos são roubados no Gloria

Um pedestre foi assaltado na tarde de quinta-feira, 5, no centro da cidade. De acordo com o registro da ocorrência, a vitima estaria deixan-do um escritório de contabilidade na rua Júlio de Castilhos, quando foi abordada por dois indivíduos, sendo que um possuía uma arma de fogo.

Os assaltantes levaram a carteira da vítima, que continha dinheiro e documentos.

Um ônibus de transporte coletivo foi assaltado na tarde de quinta-feira, 4 de fevereiro, no bairro Progresso. De acordo com o registro da ocorrência, um rapaz embarcou no coletivo em uma parada próxima ao INSS e solicitou informações quanto a rota que o ônibus faria. O acusado então sentou-se no fundo do transporte e ao chegar no bairro Progresso, nas proximidades do Lago Fasolo, rendeu o motorista exigindo a entrega da quantia que estava em um compartimento do ônibus. O rapaz estava armado com um revólver calibre .38 e após o término da ação, fugiu em direção ao bairro Borgo.

A Brigada Militar (BM), registrou um roubo a pedestre na tarde de quinta--feira, 4 de fevereiro, no bairro Jardim Glória. Segundo o registro, dois indiví-duos se aproximaram a pé da vítima quando deferiram um soco contra a sua face. Após a agressão, os bandidos solicitaram a entrega da mochila e fugiram em direção ao bairro Conceição.

Ação visa a prevenção e redução do número de acidentes bem como garantir a fluidez do tráfego durante os dias do feriado

Foragido é recapturado na BR-470

As atividades referentes a ação devem perdurar até a meia-noite de quarta-feira, 10, nas rodovias Federais

Rapaz, natural do Paraná, estava evadido desde outubro de 2013

PRF dá início a Operação Carnaval

Prisão

Fiscalização

tenção do indivíduo, registro do caso e o apenado foi enca-minhado para a polícia judiciá-

ria de Bento Gonçalves, onde foram tomadas as devidas pro-vidências.

Um jovem de 25 anos foi re-capturado pela Polícia Rodo-viária Federal (PRF), na noite de quinta-feira, 4 de fevereiro. De acordo com o relato poli-cial, por volta das 20 horas, du-rante uma fiscalização rotinei-ra de passageiros e pertences, em frente ao posto da PRF, em um ônibus com destino a Porto Alegre, foi constatado que um dos passageiros estava com mandado de prisão em aberto. O indivíduo encontrava-se fo-ragido do sistema penal desde outubro de 2013. O homem, morador do oeste do Paraná, afirmou que estaria trabalhan-do temporariamente como agricultor em uma localidade de Caxias do Sul.

Com a apresentação das cir-cunstâncias, foi realizada a de-

BR-470, trecho sob supervi-são federal na Serra, haverá o aumento da fiscalização com foco no policiamento, sendo enfatizado principalmente o consumo de bebidas alcoóli-cas, excesso de velocidade, ul-trapassagens indevidas, falta do uso obrigatório do cinto de

segurança, do uso do assento/cadeirinha para crianças me-nores de 5 anos e do uso do capacete, quanto aos moto-ciclistas. “Teremos aumento de efetivo durante os festejos para garantir a segurança da rodovia”, afirma Lucas Mar-tins, agente da PRF.

Efetivo não é entrave na operação

Uma situação preocupan-te registrada durante todo o ano passado não será entrave para a realização da opera-ção em 2016. De acordo com Martins, o baixo número de

efetivo disponibilizado para a região em 2015, elemento que provocava incertezas e amea-çava o bom andamento das atividades, está quase nor-malizado, e não prejudicará a fiscalização durante os dias de folia.

De acordo com a PRF, desde o início da Operação Carnaval, os índices de aci-dentes, mortos e feridos são os menores registrados nos últimos oito anos durante o feriado nas rodovias federais. Em 2015, a polícia atendeu 31,7 acidentes para cada mi-lhão de veículos em circula-ção, que resultaram em 1,37 mortos para cada grupo de um milhão de veículos e 20,4 feridos por milhão. Compara-dos com os dados de 2014, es-ses índices apontam redução de 22% na quantidade de aci-dentes, 28% na taxa de mor-tos e 18% na taxa de feridos.

A PRF ressalta que duran-te o feriado os motoristas devem ter maior cuidado ao ingressar nas rodovias, man-ter os faróis do carro acesos, aumentar a distância entre veículos, permanecer dentro dos limites de velocidade e ter cautela e prudência durante as ultrapassagens.

Com objetivo de ampliar a segurança nas rodovias

do Estado durante a folia de Carnaval, a Polícia Rodoviá-ria Federal (PRF) deu início ontem a Operação Carnaval. A ação visa a prevenção e a redução dos acidentes de trânsito, bem como garantir a fluidez do tráfego e aumen-tar a percepção de seguran-ça nas estradas federais. De acordo com a polícia, é es-timado o aumento de cerca de 40% no fluxo de veículos nos dias de maior movimen-to, saída (sexta e sábado) e retorno (terça e quarta), es-pecialmente nos locais turís-ticos e onde serão realizados os festejos. As atividades se-guem até meia-noite de quar-ta-feira, 10.

A manobra tem como prin-cipal objetivo a redução no número de mortes no trân-sito. De acordo com as esta-tísticas da PRF, em 2015, du-rante o período de Carnaval, 120 pessoas morreram víti-mas de acidentes de trânsito nas rodovias do país. Segun-do informações do grupo, na

CRISTIAN

O M

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PRF

Cristiano [email protected]

Segurança

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Um jovem de 28 anos foi detido na noite de terça-feira, 2 de fe-vereiro, por posse de entorpecentes e mandado de prisão em aber-to. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO), F.J.F foi abor-dado pelo patrulhamento da Brigada Militar (BM), na rua Osvaldo Aranha, nas proximidades do posto São Bento, no Cidade Alta.

De acordo com o documento, após a constatação de uma bucha de cocaína entre os pertences do rapaz durante revista pessoal, e com a figuração de mandado de prisão em aberto após consulta ao sistema, o homem foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), para registro.

O patrulhamento da Brigada Militar (BM) localizou na noite de terça-feira, 2, um veículo abandonado que teria sido utilizado para fuga após roubo a residência. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO), a caminhonete Courrier, placas ITE6448, foi deixada na Linha Sertorina, próximo ao Barracão. O veículo foi removido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendi-mento (DPPA), para registro.

Rapaz e outras duas pessoas teriam entrado em confronto com a BM

Foragido é preso no Cidade Alta

Família é vítima de tentativa de roubo à mão armada

Veículo que Lucas estava não teria obedecido a uma ordem para parar

Bento-gonçalvense é morto durante troca de tiros

40 da Graciema Ação policial

Controvérsias

Nos bastidores do caso exis-tem rumores de que a ação possa ter sido premeditada pelos policiais e as provas con-tra os rapazes possam ter sido forjadas. Isto porque, de acor-do com o entendimento do delegado plantonista não ha-viam elementos para compro-var que eles portavam arma de fogo. Em entrevista ao Jornal Semanário, um dos envolvi-dos afirma que a versão ce-dida em seu depoimento às

autoridades, onde revelou que os tiros que atingiram o veícu-lo foram disparados enquanto percorriam a perimetral, con-diz com a realidade dos fatos. O rapaz classifica a ação dos policiais como equivocada, e ressalta que acredita na inves-tigação para elucidação dos fatos. “Confio no trabalho dos investigadores e certamente a punição dos responsáveis será o desfecho do caso”, afirma. O jovem ressaltou que em mo-mento algum eles possuíam armas no veículo.

Um bento-gonçalvense foi baleado em Caxias do Sul

na madrugada de quinta-feira, 4. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), por volta das 4h30min, a guarnição da Briga-da Militar (BM), tentou abordar um veículo Ford Ka vermelho com placas de Bento Gonçalves, tripulado por três pessoas em uma avenida da cidade por atitu-de suspeita.

Segundo o relato policial, o veí-culo não obedeceu a uma ordem de parada feita pelos policiais e empreendeu fuga, iniciando uma perseguição com a guarnição por quatro ruas da cidade quando acabaram colidindo. Após o aci-dente eles teriam iniciado uma troca de tiros com os policiais. Durante a confusão, um dos dis-paros acertou a cabeça de Lucas Raffainer Cousandier, 19 anos, que foi encaminhado ao hospital Pompéia, onde morreu na ma-nha de sexta-feira, 5.

Também estavam no car-ro Tiago Signor e Felipe Veiga, ambos de Bento Gonçalves. Os rapazes não ficaram feridos, po-rém, foram detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia. Dentro do veículo foram encontrados dois revólveres calibre 38. Foi cons-tatada também a embriaguez de Felipe que conduzia o Ford Ka. Os jovens teriam se deslocado para a cidade para uma festa.

REPROD

UÇÃ

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Cristiano [email protected]

Sábado, 6 de fevereiro de 2016 31Segurança

Carro usado em assalto é localizado

Cinco homens realizaram uma tentativa de assalto à mão armada em uma residência lo-calizada na linha 40 da Gracie-ma, no interior do município. De acordo com o registro da ocorrência, no início da noite de quarta-feira, 3, quatro pes-soas encapuzadas e uma com o rosto exposto, armados com revolveres e espingardas inva-diram uma residência onde se encontravam cinco pessoas da mesma família. Os assaltantes exigiam a quantia de R$ 8 mil, além de celulares e outros bens.

Durante a abordagem dos criminosos, uma das vítimas teria reconhecido o assaltante que não estava encapuzado, e

chamando o mesmo por seu apelido, informou que não possuía a quantia solicitada. Com a frustração da inves-tida, os criminosos ameaça-ram a família informando que caso o valor exigido não fosse entregue até a madrugada de quinta-feira, 4, retornariam à residência.

Após a saída do imóvel os acusados teriam disparado duas vezes para cima em vir-tude de um dos integrantes da família tentar sair ao pátio para anotar o número da pla-ca do carro utilizado durante a ação. Os cinco criminosos dei-xaram o local em um veículo Corsa cor prata.

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Gestantes

Violência

Hábitos que são escolhas saudáveis para o bebê

Morre jovem baleado em perseguição

Saúde & Beleza

Página 31

Táxis

Bandeira 2 volta a ser cobrada

Página 15

A Edição www.jornalsemanario.com.br48 páginas

BENTO GONÇALVESSábado6 DE FEVEREIRO DE 2016ANO 49 N°3204

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Primeiro Caderno ......................32 páginasCaderno S ................................12 páginas Saúde & Beleza .......................4 páginas

POLÍCIA

CIVIL

Polícia desmantela laboratório de drogas

Página 29