05/10/2011 - Bairros Jornal Semanário

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Quarta-feira, 5 de outubro de 2011 Bairros página 2 Talento Jovem Aos 13 anos, Samuel Francesco Pedrotti, se destaca pela habilidade com o violão e já conquista fãs NOEMIR LEITÃO Social Jantar na comunidade de Santo Antão página 4 Ouro Verde Há 4 anos, calçamento de rua está inacabado página 2 Homenagem Câmara de Vereadores destaca escola página 3 Memória Esporte Clube Tamoio: time que fez história em 1950 página 3

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Jornal Semanário - Edição 2761 - 05/10/2011 - Bento Gonçalves

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Quarta-feira, 5 de outubro de 2011Bairros

página 2

Talento JovemAos 13 anos, Samuel Francesco Pedrotti, se destaca pela habilidade com o violão e já conquista fãs

NOEMIR LEITÃO

SocialJantar na comunidadede Santo Antão

página 4

Ouro VerdeHá 4 anos, calçamento de rua está inacabado

página 2

HomenagemCâmara de Vereadores destaca escola

página 3

MemóriaEsporte Clube Tamoio: time que fez história em 1950

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2 Quarta-feira, 5 de outubro de 2011 Bairros

O novo talento do bairro Aparecida

Especial

Noemir Leitão

[email protected]

Ele tem apenas 13 anos, mora na rua Constante

Zatt, 135, no bairro Apareci-da, e estuda na colégio Cene-cista São Roque, onde cursa a 7ª série do ensino fundamen-tal. Até aí tudo normal para um menino de classe média da cidade. Mas Samuel Frances-co Pedrotti está virando um talento individual. Abraçado ao seu violão, executa acor-des do seu pinho e se destaca fazendo parte dos Pequenos Cantores de Bento.

O menino Samuel toca e canta músicas no estilo serta-nejo universitário que, segun-do ele, é o ritmo que mais lhe agrada. No entanto, Samuel não desperdiça os ritmos jo-vens e italo-gaúcho, além de buscar nas raízes regionais a música autêntica do Rio Grande do Sul.

Desde pequeno

Samuel é filho do casal Denis e Sandra Ficagna Pedrotti. É dedicado aos estudos e sempre gostou de ouvir música. Ini-ciou no ramo artístico aos sete anos, inspirado no filme Os Dois Filhos de Francisco, que conta a história da dupla ser-taneja Zezé di Camargo e Lu-ciano, em 2005. O menino diz buscar o melhor aperfeiçoa-mento no violão, mas também busca aprender a tocar gaita. “Estou bem adequado ao vio-lão, mas logo estarei pronto para executar a música na gai-ta, já que é um instrumento um pouco pesado para mim. Mas, certamente, vou me adaptar”, afirma o garoto.

Samuel faz as aulas de violão, sempre às quintas-feiras à tar-de com o professor Ronaldo David, ex-integrante da Banda Versus. Às sextas-feiras, tam-bém à tarde, ele ensaia com sua gaita com o instrutor Ezequiel de Toni. Samuel também teve como orientador o professor Juliano Volpato. Sua dupla pre-

Calçamento inacabado gera transtorno

Comunidade realiza manifestação

Garoto mostra habilidade nos acordes do violão e ainda canta em público

ferida é Victor e Léo, razão pela qual escolheu tocar e cantar o sertanejo universitário.

Fazer shows e agradar

Mesmo sendo um talento es-condido no bairro Aparecida, o pequeno Samuel ressalta que ainda não pensou o que quer para o futuro. Porém, segue encantando o público durante apresentações nos jantares que ocorrem no interior do muni-cípio. A voz afinada e os arran-jos são as principais qualidades deste jovem talento.

Samuel esteve no jantar

italiano, na Linha Alcânta-ra, distrito de Faria Lemos e cantou para mais de 600 pes-soas que estavam no evento. Ele foi aplaudido por todos e agora quer seguir com seu talento inconfundível. Ao lado da avó Cecília Ficagna, o garoto treina muito na bus-ca de aprimorar seu talento. “Quero continuar a cantar e, quem sabe, buscar o meu es-paço. Quem tem um dom que vem de Deus sempre tem que aproveitar para animar as pes-soas”, concluiu.

No show na Linha Alcântara, Samuel interpretou “Querência Amada”

NOEMIR LEITÃO

Há pouco mais de quatro anos, foi concluído o calça-mento da rua Oreste Sgan-zerla, feito em parceria entre a administração pública e os moradores da localidade. En-tretanto, um trecho de pouco mais de 100 metros não foi calçado e agora gera transtor-nos à população.

Dalva Zat, que é proprietá-ria de dois terrenos no local, explica não poder vender uma de suas propriedades, pois o trecho está sem o calçamen-to. “A caixa não autorizou a venda com financiamento do terreno e um dos critérios foi a falta do calçamento”, lamen-ta a moradora. Ela conta que, próximo ao local, na travessa Eldicis Somense, também há uma obra inacabada. Ali existe um barranco que divide dois terrenos e que deveria ter sido transformado em escadaria, segundo a moradora. Mas está abandonado, gerando risco aos pedestres.

O morador Carlos da Silva também reclama da situação. Ele afirma que, mesmo sendo um trecho de menos de 200 metros, o trânsito de automó-veis e caminhões produz mui-ta poeira. “É visível nos carros estacionados e, no verão, pio-ra, porque é mais seco ainda”.

No próximo sábado, 8, mo-radores e representantes de empresas e entidades do bair-ro Ouro Verde vão realizar uma manifestação na avenida São Roque, entre as 8h e 10h. O objetivo é alertar a popula-ção e o poder executivo sobre a necessidade de buscar alter-nativas para o grande fluxo de veículos no local.

A iniciativa foi planejada na reunião realizada no dia 22 de setembro, na sede da associação do bairro, com a participação das principais lideranças locais no setor de

OURO VERDE

AVENIDA SÃO ROQUE

Clarissa Dutra

[email protected]

transporte, indústria, esporte e comércio e demais pessoas da comunidade.

“A manifestação será feita em protesto pelas promessas feitas e, até o momento, não cumpridas. Conforme reuniões do Orçamento Participativo, a abertura de ruas já era para ter iniciado, mas até o momento nada foi feito”, afirma o presi-dente da associação do Bairro Ouro Verde, Gilmar Reginato.

Gilmar destaca ainda a cria-ção do residencial Novo Fu-turo, que deve aumentar ainda mais o fluxo no local.

Trecho da rua Oreste Sganzerla

CLARISSA DUTRA

Segundo os moradores, vários contatos com a secretaria de obras já foram feitos, mas o problema continua sem solu-ção. “Eles dão sempre descul-pas e nunca resolvem”, lamen-ta o morador.

Segundo o secretário de Obras, Alvory Viccari, a secre-taria não recebeu da adminis-tração anterior nenhum pro-jeto em andamento sobre essa questão, afirmando desconhe-cer o problema.

Entretanto ele destaca que os moradores podem ir até a secretaria buscar alguma solu-ção para o problema, de pre-ferência, levando algum docu-mento que possa servir para identificar todo o processo.

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3Quarta-feira, 5 de outubro de 2011Bairros

Saudoso Tamoio, relembrado por todos

Memória Esportiva

Time fez história nos anos 1950 e também cedeu atletas para o Esportivo

Noemir Leitão

[email protected]

O Esporte Clube Tamoio, nasceu na década de

1950, formado por amigos que residiam na rua Salgado Filho, no bairro São Bento. O time agregava atletas de várias partes da comunidade e tinha sua sede no mesmo bairro. O Tamoio tinha dois quadros e atuou em diversos amistosos, além de participar de campeonatos var-zeanos que haviam na época.

Um dos criadores do Tamoio foi o então atleta e posterior-mente dirigente, Orlando To-medi, 84, que inclusive jogou no Esportivo antes de atuar pelo Tamoio. Orlando conta que o futebol era muito mais disputado, principalmente se tratando de varzeano. “Quan-do o Esportivo fechou suas portas na década de 50, nós nos reunimos e agilizamos o futebol amador daquela épo-ca”, afirma.

Os jogos eram disputados no então campo do Esportivo, e também no campo do América, onde fica o Hotel Dall’Onder, e no campo do Serrano, em São Roque.

Tempos Inesquecíveis

Para Tomedi, o futebol ama-dor sempre teve bons atletas e de nível elevado. Ele lembra que, depois da formação da Liga Varzeana de Futebol, que se tornou mais tarde em Liga de Futebol Amador, o Esporti-vo retornou suas atividades em 1969. Então, alguns clubes fa-mosos do futebol varzeano da época, e entre eles Tamoio e Ju-venil, concederam atletas para o Esportivo. “Eu jogava no meio campo, mas não labutava mais no futebol, e sim como dirigente. Então nos reunimos e cedemos de dois a três atletas para o alviazul, numa decisão inédita, já que o Esportivo não tinha jogadores de Bento Gon-çalves. Esse fato marcou muito na história, pois levantamos o clube novamente”, ressalta.

A Liga foi alavancada por muitos desportistas da cidade, como Antonio Carlos Carli (Geada), Willy Koff, Orlan-do Tomedi, entre outros ab-negados daquela época. Para Orlando, foram tempos ines-quecíveis para o amadorismo bento-gonçalvense.

Clássicos da cidade

Em muitos jogos que re-alizou, o Tamoio enfrentou adversários respeitados do fu-tebol varzeano que se destaca-vam. Ari Celso, 70, o popular Jacaré, que foi jogador e diri-gente do Esportivo, ressalta que um dos jogos que marcou muito em sua vida foi diante do poderoso Juvenil do centro. “Este foi um jogo inesquecível, pois vencemos o time da cida-de por 3 X 1, e nunca esqueci daquela vitória brilhante que ti-vemos”, relembra. Jacaré atuou por 13 anos no Tamoio.

Outro destaque da equipe foi Emilio Sain. Ele fez par-te daquela equipe que joga-va por amor à camisa e dava alegria para a comunidade do bairro São Bento.

O Esporte Clube Tamoio en-cerrou suas atividades no início da década de 1970, mas as sau-dades ficaram, principalmente dos grandes clássicos que o time realizou quando atuava nos amistosos e jogos oficiais válidos pela várzea.

Em cima, a equipe do Esporte Clube Tamoio. Ao lado Orlando Tomedi, hoje com 84 anos, relembra o time N

OEM

IR LEITÃO

UNIVERSITÁRIOColégio Dona IsabelNa segunda-feira, 10, o colégio

estadual Dona Isabel vai receber da Câmara de Vereadores de Bento Gon-çalves a Medalha do Mérito Cultural Oscar Bertholdo. A medalha é a mais alta homenagem concedida a pessoas ou entidades que tenham se destaca-do por sua ação em favor da cultura bento-gonçalvense. A escola será ho-menageada em virtude da realização da Semana da Cultura. Em 2011, o colégio chegou à 15ª edição do proje-to, que busca aproximar os alunos dos clássicos da literatura. A solenidade acontece no Plenário Fernando Ferrari, da Câmara de Vereadores.

LICORSULFim das ruas alagadas

Por muitos anos, a cada novo período de chuvas, o cenário nas proximidades da escola José Farina, no bairro Licor-sul, era de ruas alagadas. Mas agora, os moradores, representados pelo pre-sidente da associação do bairro, Leonel Vivan, estão satisfeitos com a solução encontrada. “Hoje, graças à organiza-ção e insistência da comunidade, con-seguimos ver nossa reivindicação ser atendida, por meio de demanda do or-çamento participativo”, afirma Leonel. “Os alagamentos vinham acontecendo há décadas, mas o poder público muni-cipal trabalhou e solucionou o proble-ma do bairro“, conclui.

Dia das CriançasDurante a tarde do próximo sábado,

8, na sede da Associação dos Morado-res do bairro Ouro Verde, acontece a festa comemorativa ao Dia das Crian-ças. A entrada é franca e haverá distri-buição de balas, balões, suco e bolo, além da realização de diversas brin-cadeiras. O presidente da entidade, Gilmar Reginato, conta com o apoio dos patrocinadores e comerciantes do bairro, que possibilitam a realizaçao do evento há aproximadamente 15 anos. Todos os moradores estão con-vidados e o evento tem o objetivo de integrar a comunidade.

FeijoadaAcontece na próxima sexta-feira, 7,

a tradicional feijoada do bairro São Roque. O jantar é uma das atividades da 54ª Festa em honra a São Roque e São Gotardo, e acontece no salão paroquial do bairro, a partir das 20h. Além da feijoada, o cardápio será composto por arroz, farofa, guisado, couve, saladas, pão e laranja. Após o jantar, acontece o tradicional jogo da roleta, com premiação de animais vi-vos. Os ingressos custam R$ 15 cada e podem ser adquiridos com os festei-ros. Mais informações com Joceli Fac-cin pelo telefone 8141.7493.

SÃO ROQUEOURO VERDE

Escola é homenageada pelo Legislativo

Após completar 50 anos de fundação, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Pro-fessora Vânia Medeiros Min-carone foi homenageada pela Câmara de Vereadores de Ben-to Gonçalves com a Portaria de Louvor e Agradecimento, em sessão solene realizada na segunda-feira, 3.

A escola foi fundada em 15 de agosto de 1961 e hoje aten-de 352 alunos da educação in-fantil e ensino fundamental.

Américo Perineto, diretor

SANTO ANTÃO

da escola, destaca a participa-ção e exigência dos pais para o bom nível de ensino atingi-do. “Eles são bem exigentes, o que estimula o bom nível de ensino, e assim o aluno pode aprender cada vez mais”, destaca. Já Vanderlei Garcia, membro do Círculo de Pais e Mestres, destaca a parce-ria positiva com a escola. “É bom que podemos contribuir para a realização de melhorias, além de servirmos de exemplo para nossos filhos, ressalta.

CARLOS BEN

Escola Vânia Mincarone recebeu Portaria de Louvor e Agradecimento

ARQUIVO PESSOAL

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4 BairrosSociais

Santo AntãoNo sábado, 1° de outubro,

aconteceu o 5º Encontro Raízes de Santo Antão, or-ganizado pela família Tren-tina, com apoio da diretoria da associação do bairro e da comunidade local.

Durante o jantar festivo, os presentes puderam ob-servar uma pequena expo-sição de objetos religiosos antigos, além da encenação de missa cantada em la-tim, apresentada pelo coral Trentino. O cardápio foi tí-pico italiano, com carne de porco, codeguim, polenta, radichi com bacon, queijo frito, galeto, massa, alface, pão e vinho. Ápos o jantar, o grupo Rastros do Vento realizou apresentação.

FOTOS CLARISSA DUTRA

Presidente da associação de moradores do bairro, Ineri e Clarice Copat

Equipe responsável pela produção do cardápio

Flavia, Ronaldo, Augusto e Bernardo Anceski

Edemar, Angelita e Tuane Sonacal pretigiaram a 5ª edição do evento

Ilda e José Sartori também compareceram ao jantar

Dolmires e Odila Lunardi estiveram presentes no encontro

Grupo de coral da família Trentina