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  • CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DE PELOTAS

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAO INDUSTRIAL

    ACIONAMENTOS HIDRULICOS E PNEUMTICOS

    PROF.: CLUDIO MACHADO

    CIRCUITO HIDRULICO

    (Clculos e descrio do funcionamento)

    Ricardo Garcia Jeske

    Ricardo Prediger

    Pelotas, 14 de dezembro de 2007.

  • 1

    INTRODUO

    Este relatrio tem como objetivo geral apresentar um esquema hidrulico e

    demonstrar os clculos utilizados para a determinao dos componentes, assim como as

    especificaes tcnicas dos mesmos e por fim explicar o seu funcionamento.

    As simulaes foram efetuadas no software Automation Studio 5.0

    MODELO

    ESPECIFICAO

    Cilindro A Cilindro B

    Fora de avano: 100.000 N Fora de avano: 500.000 N

    Fora de recuo: 5.000 N Velocidade de recuo: 0,1 m/s

  • 2

    DETERMINAO DOS CILINDROS

    Inicialmente analisou-se a fora de avano do Cilindro B, por ser a de maior

    intensidade.

    O modelo escolhido foi o Cilindro Hidrulico Tipo CDT3/CGT3, por tratar-se

    do modelo mais simples disponvel e consequentemente o mais barato.

    Presso Nominal: 160 bar

    Presso Esttica de teste: 240 bar

    Para no expor o cilindro ao seu limite mximo, os clculos foram feitos com

    80% de sua capacidade.

    Presso Nominal 20% = Presso de Operao = 128 bar

    A

    FP

    2000.1001

    m

    Nbar

    A

    N

    m

    N 000.500000.800.12

    2

    2

    000.800.12

    000.500m

    N

    NA -> 20390625,0 mA

    262,390 cmA

    Analisando a tabela, a maior rea disponvel de 216,314 cmA

  • 3

    Foi escolhido ento o Cilindro Hidrulico Tipo CDH2/CGH2, por fornecer

    mbolo com a rea necessria.

    Presso Nominal: 250 bar

    Presso Esttica de teste: 375 bar

    Presso Nominal 20% = Presso de Operao = 200 bar

  • 4

    Cilindro A

    Fora de avano: 100.000 N

    Fora de recuo: 5.000 N

    A

    FP

    2000.1001

    m

    Nbar

    A

    N

    m

    N 000.100000.000.20

    2

    2

    000.000.20

    000.100m

    N

    NA -> 2005,0 mA

    250cmA

    Analisando a tabela, 226,50 cmAa

    263,30 cmAb

    bbaa ApApF ..

    A presso de recuo pode ser considerada sendo barp 5,0

    2

    2

    2 003063,0.50000005026,0.000.100 mm

    NmpN a

    2005026,0

    15,153.100

    m

    Npa -> Papa 55,19927009

    barpa 27,199

  • 5

    Cilindro B

    Fora de avano: 500.000 N

    Velocidade de recuo: 0,1 m/s

    A

    FP

    2000.1001

    m

    Nbar

    A

    N

    m

    N 000.500000.000.20

    2

    2

    000.000.20

    000.500m

    N

    NA -> 2025,0 mA

    2250cmA

    Analisando a tabela, 247,254 cmAa

    275,131 cmAb

    bbaa ApApF .. barp 5,0

    2

    2

    2 013175,0.50000025447,0.000.500 mm

    NmpN a

    2025447,0

    75,658.500

    m

    Npa -> Papa 71,19674568

    barpa 75,196

  • 6

  • 7

    Bomba

    Retorno com V = 0,1 m/s -> Analisando a tabela, min

    1,79L

    Q

    No h bomba no catlogo que fornea essa vazo.

    Ento,

    bombasL

    L

    Q 2min

    55,392

    min1,79

    Seguindo o mesmo critrio utilizado para os atuadores, usamos este valor como

    sendo 80% da capacidade de vazo da bomba. Portanto,

    %80min

    55,39

    %100

    L

    X

    min

    4375,49L

    Q Cada Bomba

    O modelo escolhido foi a Bomba de Engrenamento externo Tipo AZPZ,

    Srie 1x, por atender a vazo e presso necessria.

    Analisando a tabela, min

    6,48L

    Q 200bar e 1750rpm

  • 8

  • 9

    A vazo, Rot

    cmQ

    3

    9,25 , com V = 1750 rpm

    9025,0

    3333 mmcmdmm

    311 dmL

    LPMQ 325,45 LPM Litros por Minutos

    Como sero utilizados 2 motores,

    LPMQ 325,45*2

    LPMQTotal 65,90

    Vlvulas Limitadoras de Presso

    VCP-NF (Vlvula Controladora de Presso Normalmente Fechada)

    Optou-se pela Vlvula Limitadora de Presso Pilotada Tipo DB(W)...W65

  • 10

  • 11

    Vlvulas Limitadoras de Vazo

    VCV (Vlvula Controladora de Vazo)

    Optou-se pela Vlvula estranguladora da vazo com retorno livre Tipo MK

  • 12

  • 13

    Vlvula Direcional

    O circuito possui uma VCD 4/3 CF (Vlvula de Controle Direcional, 4 vias e 3

    posies, Centro Fechado).

    O tipo escolhido foi a Vlvula Direcional 4/3 e 4/2 Acionamento Manual Tipo

    4WMM16

    Modelo escolhido

  • 14

  • 15

    ANLISE DO FUNCIONAMENTO

    1 Caso:

    Inicialmente foi feita a anlise com a VCD fechada.

    Nesta situao, somente as vias em vermelho esto com presso, pois a posio

    em que se encontra a VCD impede a passagem do leo para as demais vias.

    A VCP-NF 01 acionada automaticamente com a prpria presso elevada,

    evitando o rompimento das mangueiras, assim como tambm os motores. Ela foi

    dimensionada e regulada de tal forma que no permita que a presso nas vias ultrapasse

    250bar.

    Quando a presso atinge um valor prximo a 240bar, a VCP_NF 01 acionada e

    faz com que o leo que est sendo bombeado retorne para o reservatrio.

  • 16

    2 Caso:

    Ao se mover a VCD para a esquerda, faz-se com que o fluxo de leo se desloque

    para as demais vias representadas em vermelho.

    A haste do Cilindro A move-se com presso constante de aproximadamente

    200bar.

    A VCP-NF 02 impede que o fluxo de leo se desloque para o Cilindro B antes

    que a haste do Cilindro A tenha chegado ao final de curso. Isto se d porque ela foi

    regulada para ser acionada automaticamente quando a presso chegar prximo a 215bar.

    A presso s chegar a tal valor quando cessar o movimento no Cilindro A, pois

    como mencionado anteriormente, o movimento se d com presso constante de

    aproximadamente 200bar.

  • 17

    3 Caso:

    Dando seqncia ao movimento anterior, quando a haste do Cilindro A chega ao

    fim de curso, a presso se eleva e ento a VCP-NF 02 acionada.

    O deslocamento da haste no Cilindro B se d com presso constante de

    aproximadamente 215bar.

  • 18

    E por fim, nesta situao, cessados todos movimentos, a presso se estabiliza em

    todas as mangueiras, aqui representadas em vermelho.

  • 19

    4 Caso:

    Agora se deslocou a VCD para o outro lado. Neste momento, o fluxo de leo

    direcionado para o Cilindro A e para o Cilindro B. Mas no Cilindro A o

    movimento de recuo se d mais rapidamente, pois no h nada que limite a vazo do

    leo at a cmara do cilindro. J no Cilindro B, a vazo do leo limitada pela VCV,

    que regulada de forma a controlar a vazo de leo a qual ser direcionada at o

    cilindro, controlando assim a velocidade de recuo.