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05-02-2013
Revista de Imprensa05-02-2013
1. (PT) - Público, 05/02/2013, Fiscalização e punição dos infractores são decisivas na nova lei do álcool -Entrevista a Fernando Leal da Costa
1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 05/02/2013, Dois mil utentes estão sem médico de família 4
3. (PT) - Jornal de Notícias, 05/02/2013, População de Anha quer clínico colocado na extensão de saúde 6
4. (PT) - i, 05/02/2013, SNS. Gestão de cirurgias elogiada pela OCDE mudou no ano passado 7
5. (PT) - i, 05/02/2013, Taxas moderadoras. Provedor de Justiça recebeu cinco vezes mais queixas 8
6. (PT) - Jornal de Notícias, 05/02/2013, Cirurgião quer substituir taxas por copagamentos 10
7. (PT) - Diário de Notícias, 05/02/2013, Hospitais contratam médicos sem lançarem concurso público 11
8. (PT) - Destak, 05/02/2013, Poupança chega a 200 milhões 14
9. (PT) - Diário Económico, 05/02/2013, Candidatos a estágios no Estado superam oito vezes vagasdisponíveis
15
10. (PT) - Público, 05/02/2013, BE denuncia que há dadores de sangue a ser contactados, Instituto negafalta de stocks
16
11. (PT) - i, 05/02/2013, 14 hospitais vão estudar efeitos de bactéria hospitalar 17
12. (PT) - Correio da Manhã, 05/02/2013, Remédio combate 18
13. (PT) - Correio da Manhã, 05/02/2013, Sem meios para tratar o cancro 19
14. (PT) - Jornal de Notícias, 05/02/2013, Marisa solidária na luta contra o cancro 21
15. (PT) - Diário de Notícias, 05/02/2013, Projeto internacional apoia saúde mental 23
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A nova proposta de lei do
Governo sobre o álcool deverá
ser discutida ainda este mês. A
proibição da venda de álcool
a menores de 18 anos é um
dado adquirido. Nas respostas
enviadas por email ao PÚBLICO,
o secretário de Estado adjunto
da Saúde, Leal da Costa, promete
também proibir a venda de álcool
durante a madrugada nos postos
de abastecimento e lojas de
conveniência. Sobre a punição aos
infractores, o governante avança
que a nova proposta legislativa
vai permitir “encerramentos
temporários dos estabelecimentos
prevaricadores”.
Entre as propostas legislativas
da iniciativa do Ministério da
Saúde está a revisão da lei do
tabaco, a nova legislação para
as smartshops e as alterações
à lei do álcool. O álcool é a
prioridade?
É urgente trabalhar numa
legislação adequada de forma
a encontrar a melhor resposta
para estas dependências. Neste
momento, todas as temáticas que
refere na pergunta constituem
prioridades do Ministério da
Saúde no capítulo das políticas
que visam contribuir para a defesa
da Saúde Pública. Elas estão
interligadas e para a obtenção
de resultados efi cazes todas
as decisões que vierem a ser
tomadas nestes capítulos estarão
articuladas. Dentro em breve
avançaremos, em conjunto, com os
diplomas referentes ao álcool e às
smartshops. Porque, por um lado,
temos a grande perigosidade das
novas substâncias psicotrópicas e,
por outro lado, temos o crescente
abuso de álcool nos jovens e
os policonsumos de álcool e
drogas. Actualmente, o padrão de
consumo dos jovens associa os dois
fenómenos numa combinação que
difi culta a intervenção preventiva e
agrava os riscos.
O principal objectivo é prevenir
o consumo de álcool entre os
adolescentes?
Sim. Sentimos que é preciso dar
sinais à sociedade e aos jovens
de que o consumo de álcool tem
riscos imediatos para os quais
poucos chamam a atenção. Falo
do coma alcoólico, falo de todos
os comportamentos de risco, que
estão na origem de acidentes de
viação, de maior probabilidade
de transmissão de doenças
sexualmente transmissíveis, de
lesões por agressões resultantes
de comportamentos violentos
e maiores difi culdades na
concentração e na memória que
podem afectar os resultados
escolares e académicos. Há danos
neurológicos irreversíveis e lesões
hepáticas que podem ser muito
graves se o abuso for continuado.
Repare que o risco de dependência
é maior quando o consumo se
inicia mais cedo.
No entanto, não nos vamos limitar
a avançar com medidas legislativas.
O nosso enfoque político é para
limitar o abuso de álcool, não
pretendemos acabar com as
bebidas contendo álcool. Para
prevenir estas dependências, a
nossa grande aposta é contribuir
para uma maior educação e
informação que leve à moderação
no consumo de álcool pelos jovens
menores e adolescentes. Vamos
complementar a intervenção
legislativa com a acção educativa.
Assim, o Ministério da Saúde,
juntamente com o Ministério
da Educação e Ciência, está
a trabalhar em programas de
sensibilização que devem arrancar
no terceiro período [deste ano
lectivo] e que visam preparar
também as “férias grandes” onde
há episódios de excessos que
merecem grande atenção. Devo
dizer, porém, que fazer cumprir a
lei constitui, por si só, uma acção
educativa.
O aumento da idade-limite
para a compra de álcool – dos
16 para os 18 anos – foi uma das
medidas anunciadas. Como
será reforçada a fi scalização,
sobretudo quando sabemos que
os limites em vigor (16 anos) não
são devidamente cumpridos e/
ou fi scalizados?
Haverá certamente um reforço de
fi scalização. A proposta contempla
várias medidas, preconizadas pelo
MAI, que permitem uma maior
intervenção local dos agentes de
manutenção da ordem pública que
poderão determinar, de acordo
com a legislação, encerramentos
temporários dos estabelecimentos
prevaricadores. Devo dizer que a
fi scalização e punição adequada,
consistente e imediata, dos
infractores são decisivas neste
plano de acção que se quer
concertado entre os vários agentes.
Uma das reacções a esta medida
pedia que, na sequência do
aumento da idade legal, fosse
também alterada a idade
mínima para a entrada nos
bares e discotecas. Esse limite
será alterado?
Essa alteração, a acontecer, exigiria
e envolveria outra legislação. Uma
coisa de cada vez. Acredito que
esse poderá ser um caminho, mas
também há outras soluções que
devemos ponderar. Vamos estudar
o que é mais indicado à nossa
medida prevista para colocar
obstáculos nestes locais?
A proposta de lei prevê a
verifi cação de idade quando
adequado.
O Código da Estrada terá as
alterações que visam uma taxa
de alcoolemia inferior (de 0,5
para 0,2 gr/l) para os jovens
que acabaram de tirar a carta e
menores de 21 anos?
O MAI está a trabalhar nesta
defi nição.
Teremos aumentos de preços
para dissuadir o consumo?
Há correntes que defendem esse
caminho. Julgo que temos tido uma
política realista quanto aos preços
das bebidas alcoólicas. As questões
de defi nição dos preços têm de
ser enquadradas no contexto
europeu e internacional. Nesse
sentido, o Ministério da Economia,
o MAMAOT e o Ministério das
Finanças têm trabalhado com
o Ministério da Saúde para
encontrar equilíbrios. O nosso
papel, em termos de preços e
fi scalidade, é essencialmente de
aconselhamento técnico. E deve
Fernando Leal da Costa O secretário de Estado adjunto da Saúde fala da nova lei sobre o álcool e avisa que esta matéria não pode servir para “discórdias políticas”
“Fiscalização e punição dos infractoressão decisivas” na nova lei do álcool
EntrevistaAndrea Cunha Freitas
realidade.
A nova legislação propõe ainda
o consumo e venda de álcool
nas bombas de gasolina e,
depois da meia-noite, também
nas lojas de conveniência?
As autoridades policiais têm
chamado a atenção para o facto de
estes locais constituírem pontos de
risco, são pontos para distúrbios
e outros excessos ligados ao
consumo de álcool, pois são locais
de fácil acesso e por isso mesmo
estão identifi cados. Entendemos
que deve fi car claro que as bebidas
alcoólicas devem ser vendidas,
durante a madrugada, apenas
em estabelecimentos da área da
restauração, bares e similares. Na
verdade, há que garantir que elas
só possam ser vendidas em locais
onde a venda possa ser controlada
e verifi cada e o preço seja o
adequado ao tipo de consumo em
causa.
Os adolescentes entram num
supermercado e compram
álcool, sem que lhes seja
pedido nenhum documento
de identifi cação. Há alguma
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dizer-se que a política fi scal deste
Governo, ao invés do passado,
tem sido muito proactiva no que
concerne o papel da fi scalidade
na promoção da saúde. É verdade
que há margem para ajustamentos
nos preços, mas, de um modo
geral, estamos no bom caminho.
Penso que o factor preço,
embora importante, não é, neste
momento, o mais relevante para
diminuir o abuso de consumo de
álcool. O que nos interessa é dar
informação para que as pessoas
possam fazer escolhas saudáveis.
Admitem regras diferentes para
as bebidas espirituosas e para o
vinho e cerveja?
Devo dizer que este assunto é
matéria que ainda merece alguma
refl exão no interior do Governo e
estamos a avaliar os cenários mais
adequados à realidade portuguesa.
Não nos esqueçamos que impedir o
consumo de bebidas com alto teor
alcoólico protege de embriaguez
de instalação rápida e são as
bebidas espirituosas que estão na
base da maioria do binge drinking.
Por outro lado, temos notícia de
locais onde oferecem shots de alto
teor em álcool para provocar perda
de controlo nas decisões, induzir
sede e aumentar o consumo de
mais bebidas. Impedir isto já será
muito bom. Apesar de vários países
europeus seguirem esse modelo
de separação, o mais importante é
uma fi scalização efi caz. Um passo
mais pequeno pode ser o ponto de
partida para um grande salto.
Quais são os timings desta
proposta?
Gostaríamos de ter esta proposta
de DL em vigor antes do Verão de
2013.
Esta matéria reúne consenso
ou acredita que vamos assistir
a alguma resistência (de outros
partidos políticos) a algumas
das mudanças previstas?
Há sempre resistências às
mudanças. O mais importante
é a opinião pública tomar
consciência do problema e que as
associações de pais, as polícias,
as associações de jovens e outros
agentes, incluindo a indústria
da restauração e da diversão
nocturna, sejam motores para
a mudança de legislação e, o
mais importante, para a sua
aplicação. Todos queremos
cidadãos saudáveis e responsáveis.
É preciso separar o que é a
opinião dos partidos políticos,
seguramente interessados no
bem comum, e os interesses da
indústria das bebidas. O ideal
é encontrar convergências, e
elas existem. Esta matéria, que
envolve a protecção da saúde,
como outras relacionadas com
consumos nocivos, não pode ser
usada para discórdias políticas.
Nem sequer me parece que devam
ser questões ideológicas. Deve
realçar-se o papel construtivo
da enorme maioria, diria de
todas, as associações industriais
de produtores de bebidas
contendo álcool e o bom senso
demonstrado por quase todos
os envolvidos nesta questão.
Existe muitíssima evidência de
que é desejável que não se beba
álcool antes dos 18 anos porque
o risco de dependência futura é
tanto maior quanto mais cedo se
começa a beber. O cérebro dos
adolescentes e jovens adultos é
mais vulnerável aos efeitos do
álcool. É por isso que países como
os EUA só autorizam o consumo
de álcool a partir dos 21 anos.
Acho que o mais importante é
que os políticos assumam as suas
responsabilidades.
Ineficaz e contraproducente. Eis
como os representantes dos bares
e discotecas qualifi cam a intenção
de aumentar dos 16 para os 18 anos
a idade mínima legal para aquisição
de álcool. “Vai haver mais jovens e
adolescentes a beber na rua”, ante-
vê António Fonseca, da Associação
de Bares da Zona Histórica do Porto.
“Sem pedagogia e sensibilização, os
menores vão continuar a pedir aos
amigos mais velhos que lhes com-
prem as bebidas”, corrobora Fran-
cisco Tadeu, da Associação Nacional
de Discotecas (AND).
Lembrando que a actual lei que
interdita a venda de álcool a meno-
res de 16 anos (n.º 9/2002) nunca
foi acompanhada de uma efectiva
fi scalização, Fonseca sustenta que
o aumento da idade mínima terá um
efeito contrário ao pretendido. “Vai
levar a que ainda mais jovens bebam
na rua e cheguem aos bares e disco-
tecas já alcoolizados. Levam o álcool
de casa para beber nos tais botellón
ou litradas ou pedem a alguém mais
velho que vá a um supermercado ou
mercearia comprar álcool, que ainda
por cima sai muito mais barato”.
Dissuadir o consumo de álcool
entre os jovens passaria, segundo
este responsável, por penalizar os
jovens (ou os seus tutores) apanha-
dos a beber na rua. “Não é, nem vai
passar a ser, proibido beber álcool
na rua. Mas se os menores que forem
apanhados forem penalizados, ou os
seus tutores, pode ser que a situação
mude”, sugere António Fonseca.
Quanto ao encerramento tempo-
rário dos estabelecimentos prevari-
cadores, o representante dos bares
também não vislumbra grande efi cá-
cia. “Basta intentar uma providência
cautelar para garantir que o estabe-
lecimento continua aberto. O mais
efi caz seria retirar a licença de venda
de álcool”, sugere, para ressalvar, po-
rém, que não conhece nenhum em-
presário que tenha sido multado por
desrespeitar a actual lei que impõe
multas entre 498 e 29 mil euros pa-
ra quem venda álcool a menores de
16. “Se esta funcionasse, não haveria
necessidade de lei nova”.
Para o presidente da AND, haveria
Nova lei será ineficaz se menores não forem penalizados por se embriagarem na rua
também que impedir os menores de
18 anos de trabalhar em bares e dis-
cotecas antes de os proibir de beber.
“Podem trabalhar e vender álcool
nestes estabelecimentos, mas não
podem bebê-lo?”, questiona, dizen-
do esperar da nova lei sobre o álcool
“alguma medida quanto a iniciativas
como as festas universitárias, onde
se bebe e vende o álcool a granel e
a preços mais baixos dos que os de
uma garrafa de água”.
Quanto à interdição de venda de
álcool nas lojas de conveniência e
nos postos de combustível a partir da
meia-noite, todos de acordo. Recor-
de-se que aqui parece ter havido um
recuo. Em Abril de 2012, Leal da Cos-
ta referia-se à intenção de impedir a
venda de álcool nos postos de abas-
tecimento. Afi nal, a interdição deve-
rá vigorar só a partir da meia-noite.
Em cima da mesa continua a inten-
ção de baixar a taxa de alcoolemia
para os 0,2 gramas/litro de sangue
nos novos condutores, durante um
periodo probatório de três anos. Ao
PÚBLICO, fonte do gabinete do titu-
lar da Administração Interna, Miguel
Macedo, garantiu que a revisão do
Código da Estrada irá a Conselho de
Ministros “muito brevemente”.
Natália Faria
“O cérebro dos adolescentes e jovens adultos é mais vulnerável aos efeitos do álcool”
MIGUEL MANSO
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LEAL DA COSTA“FISCALIZAÇÃO E PUNIÇÃO” SÃO DECISIVAS NA NOVA LEI DO ÁLCOOLEntrevista, Portugal, 12/13
vista, gal, 12/13
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Cerca de 30% é quanto o Esta-do pretende poupar na fatura
de eletricidade e gás, num total de600 milhões de euros por ano, o queserá possível com o diploma do Go-verno publicado hoje, que permiteacontratação de empresas de eficiên-cia energética. Anovidade foi ontemdada pelo secretário de Estado daEnergia, Artur Trindade, que conta-
ELETRICIDADE E GÁS
Poupança chega a 200 milhõesbilizou a poupança para o Estado«na parte do consumo de edifíciose iluminação pública», reduções naordem dos 30%, ou seja, cercade 200milhões de euros, abrangendo «todaa administração pública, empresaspúblicas, empresas municipais, mu-nicípios, freguesias, regiões autóno-mas, serviços desconcentrados do Es-tado, quartéis, hospitais ou escolas».
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Denise [email protected]
Uma semana após a abertura do Pro-grama de Estágios na AdministraçãoPública (PEPAC), o número de candi-daturas atingiu já as 16.824, para ape-nas 1.905 vagas, adiantou ao DiárioEconómico o secretário de Estado daAdministração Pública, Hélder Rosali-no. Ou seja, os candidatos aos estágiosremunerados no Estado já são oito vezesmais do que o número de lugares dispo-níveis, e o período de candidaturas ain-da vai a meio, pois só termina na próxi-ma sexta-feira.
As três áreas com maior número decandidaturas até agora são as ciênciasempresariais (contabilidade, finan-ças, gestão e administração), ciênciassociais e do comportamento (econo-mia, psicologia, sociologia) e arqui-tectura e construção, disse HélderRosalino. Por outro lado, as áreas quemenos candidaturas receberam foramas das ciências veterinárias e mate-mática e estatística.
O prazo de candidaturas aos estágiosarrancou no dia 28 de Janeiro e terminaa 8 de Fevereiro. O programa destina-sea jovens licenciados até aos 30 anos deidade, à procura do primeiro emprego,desempregados à procura de novo em-prego ou à procura de emprego corres-pondente à sua área de formação ou ní-vel de qualificação.
Os estagiários terão direito a umabolsa de 691,71 euros por mês (corres-pondente a 1,65 vezes o Indexante deApoios Sociais), bem como a subsídiode refeição, equivalente ao que é fixadopara os trabalhadores da AdministraçãoPública, de 4,27 euros por dia.
O estágio terá início a 3 de Maio etem a duração de 12 meses, não garan-tindo emprego no Estado. Porém, estãoprevistos alguns benefícios para os es-tagiários que obtenham boa classifica-ção no estágio, no caso de concorreremmais tarde a um concurso de recruta-mento na Administração Pública.
As admissões no Estado estão prati-camente congeladas, mas Hélder Rosa-lino sublinha que poderá haver margemeste ano para contratar “algumas cen-tenas” de técnicos superiores, em áreasonde há falta de pessoal qualificado.
“Os estagiários terão prioridade no re-crutamento, caso sejam abertos con-cursos”, adiantou o governante.
Para Hélder Rosalino, apesar do pro-grama não garantir emprego no Estado,“é positivo em termos de conhecimen-tos e de experiência para os estagiários,mas também é uma mais-valia para aprópria Administração Pública”.
Justiça e Segurança Social são osministérios com maior número de vagasDe acordo com a portaria que regula-menta o programa de estágios, os mi-nistérios da Justiça e da Segurança So-cial são os que registam maior númerode vagas, com 505 e 423, respectiva-mente. Seguem-se os ministérios daEducação, com 282 lugares disponíveise da Economia, com 202 vagas. Já aSaúde espera integrar 184 estagiários ea Agricultura 141.
A Direcção-geral da Administraçãoda Justiça é o organismo público queespera receber o maior número de es-tagiários (500), seguindo-se o Institu-to de Segurança Social (371) e o Insti-tuto do Emprego e Formação Profis-sional (150). ■ com C.O.S.
Prazo de candidaturas ao Programa de Estágios na Administração Pública (PEPAC) só terminana sexta-feira mas já há 16.825 jovens licenciados a concorrer a apenas 1.905 lugares disponíveis.
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laN
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“Os estagiários terão prioridadeno recrutamento, caso sejam abertosconcursos”, disse Hélder Rosalino.
Candidatos a estágios no Estadosuperam oito vezes vagas disponíveis
VAGAS DISPONÍVEIS
● O Ministério da Justiça é o que registamaior número de vagas disponíveis paraestágios no Estado: 505. Só a Direcção-Geral da Administração da Justiça tem500 lugares disponíveis, em vários pontosdo País, a maioria das quais em Lisboa.
● No Ministério da Segurança Social,o total de vagas é de 423, das quais 371são no Instituto da Segurança Social,em áreas diversas (arquitecturae construção, direito, engenharia, serviçossociais, entre outras).
● Na Educação há 282 vagas paraestagiários em vários institutospolitécnicos e universidades de todoo país, bem como em várias direcções-gerais.
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O Instituto Português de Sangue e
de Transfusão (IPST) está contactar
telefonicamente dadores benévolos
de sangue, solicitando-lhes que do-
am sangue para repor os stocks que
se encontram em níveis “muito re-
duzidos”. A denúncia é do Bloco de
Esquerda, que revela que os stocks de
sangue desceram para “níveis muito
baixos dos valores mínimos”.
Esta preocupação levou o BE a
apresentar uma proposta de audição,
com carácter de urgência, do presi-
dente do IPST, Hélder Branco Trin-
dade, na Comissão Parlamentar de
BE denuncia que há dadores de sangue a ser contactados, Instituto nega falta de stocks
e também mais de 250 unidades de
sangue A- e mais de 250 unidades de
sangue 0-, por exemplo. Quanto à
reserva geral, que inclui o sangue em
stock nos hospitais, temos neste mo-
mento 12 mil unidades”, refere o Insti-
tuto num email enviado ao PÚBLICO.
Quando à recolha de sangue, a
instituição refere que “é uma prática
corrente do IPST o contacto de dado-
res (que são todos benévolos) através
de um call center, um meio que aju-
da a sensibilizá-los para a dádiva nos
períodos em que o podem fazer”. E
confi rma que “os níveis de colheita
de sangue desceram, em 2012, cerca
de 12% em relação a 2011, tal como
já foi sobejamente divulgado e escla-
recido em várias informações e em
noticiário de vária índole”.
“As necessidades de sangue no
nosso país nunca se resolvem, bem
como na grande maioria dos outros
que têm um modelo de dádiva bené-
vola”, admite o organismo.
Parlamento Margarida Gomes
Saúde. Segundo indicadores avança-
dos pelo BE relativos ao passado dia 1
de Fevereiro, os stocks de sangue A+
(1200 unidades), O+ (1200) e O- (70)
eram muito próximos dos valores mí-
nimos de reserva estratégica que, no
caso do primeiro e segundo tipos de
sangue é de 1500 unidades e que no
caso do O- é de 100. Nesse dia, ainda
de acordo com o BE, relativamente
a plaquetas, não havia qualquer sto-
ck, quando o valor mínimo de reser-
va estratégica é de 500 unidades.
“Em 2012, houve uma forte queda
nas unidades de sangue recolhidas.
Só numa região registou-se uma per-
da de 22 mil colheitas”, diz o BE.
O IPST esclarece que as reservas
de sangue do IPST, à data de ontem,
pelas 17h, eram superiores a 6200
unidades, já depois de ter sido feito
o abastecimento diário aos hospitais.
“Temos, neste momento, em stock,
mais de 2500 unidades de sangue A+,
mais de 2500 unidades de sangue 0+,
Deputados bloquistas querem audição urgente do presidente do IPST, Hélder Branco Trindade
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Pág: 7
Cores: Cor
Área: 5,07 x 9,54 cm²
Corte: 1 de 1ID: 46005196 05-02-2013
Página 17
A18
Tiragem: 154475
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 17
Cores: Cor
Área: 4,46 x 5,17 cm²
Corte: 1 de 1ID: 46005878 05-02-2013
Página 18
A19
Tiragem: 154475
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 17
Cores: Cor
Área: 15,94 x 24,12 cm²
Corte: 1 de 2ID: 46005712 05-02-2013
Página 19
Tiragem: 154475
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 2,91 x 2,84 cm²
Corte: 2 de 2ID: 46005712 05-02-2013
Página 20
A21
Tiragem: 92344
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 44
Cores: Preto e Branco
Área: 17,74 x 20,05 cm²
Corte: 1 de 2ID: 46005043 05-02-2013
Página 21
Tiragem: 92344
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 5,58 x 6,22 cm²
Corte: 2 de 2ID: 46005043 05-02-2013
Página 22
A23
Tiragem: 42510
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
Cores: Cor
Área: 16,21 x 32,93 cm²
Corte: 1 de 1ID: 46005134 05-02-2013
Página 23