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festa #04abril2015

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A revista Liberté desse mês é pura festa! Não deixe de ler.

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festa#04abril2015

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tema do mês: festa

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É pic, é pic! Uma edição gostosa e feliz, como festas costumam ser. Não por acaso que a revista de abril tem esse tema: é o mês do meu aniversário e eu adoro uma festa, por alguns simples motivos: adoro ver as pessoas que eu gosto e que me querem bem, desejando coisas boas; adoro ter mais um motivo para abraçar e beijar pessoas e adoro comer bolo e aqueles doces todos que só em festa é liberado. E como toda festa pede presente, aqui vai o meu para você: uma Liberté recheada de fotos lindas e pessoas incríveis. Queria agradecer, mais uma vez (sei que estou ficando repetitiva) aos meus amigos que ajudam a revista: sem vocês, nada disso seria possível. Olha só, mais um motivo para fazer festa: um brinde a amizade! =) Beijos, Mel.

Nessa edição tem:Amanda Secato; Caroline Paz; Maitê Oliva; Larissa Carvalho; Raitan Ohi.E sempre tem: Eric Mudo; Erika Ostorari; Jade Meneguel; Maria Clara Vieira; Marina Costa; Yane Reis.Projeto Gráfico: Melissa Costa.

Livre,Mas não tão leve como no passado, Não posso, mas adoro porcaria{vanessa da mata}

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Sumário

FOTO:ERIC MUDO

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06 Faça chuva, faça sol, faça festa15 Diz aí, Jade16 Ratimbum24 Rabisco do Rai26 Fala, Clara28 Festa no pote30 Conta, Yane31 Garatujas da Boing

SE ACHELEIA NA ORDEM OU PROCURE

O QUE MAIS TE INTERESSA.

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Ensaio

FAÇA CHUVA, FAÇA SOL,FAÇA FESTA

FAÇA CHUVA, FAÇA SOL,FAÇA FESTA| FOTOS POR ERIC MUDO ILUSTRAÇÕES POR MEL COSTA |

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Eric Mudo é fotógrafo e atualmente faz faculdade de cinema. Ele tem experiência com vídeos também. Confira seu trabalho em: flickr.com/ericmudo

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Diz aí, Jade

Só de ouvir a palavra festa já me vinha na cabeça o cenário perfeito: Música alta, lindos vestidos com paetê, salto alto, bebida alcóolica, namorado, amigos, risadas e ver o dia amanhecer. Claro que este cenário muda de pessoa para pessoa. Para os recentes pais, ele é compos-to por um salão cheio de crianças, com muitas bexigas e docinhos para comemorar mais um ano do filho que está crescendo. Para os avós, é ter a casa cheia, com uma mesa farta e todos os familiares reunidos. Para os cães é ter um quintal enorme, cheio de grama, uma bolinha, um osso para comer e por aí vai...

Normalmente gostamos de festa pois é a hora que es-quecemos os problemas do dia-a-dia, fazemos um happy hour depois do trabalho para espairecer e desestressar. Quantas vezes uma festa foi programada apenas um dia antes ou até no mesmo dia quando um amigo te liga e fala: “Vamos sair? Estou precisando de uma balada”. Com nossa atualidade caótica, isso tende a acontecer cada vez mais. Porém, bem no meio dessa era maluca que estamos vivendo conectados 24 horas por dia, e com essa grande onda de informação, o meu cenário mudou!

Quem diria que de uma garota festeira, de uma adolescência repleta de dança, noites sem dormir e tudo que uma boa nightlife proporcionava, eu comecei a gastar minha energia de uma outra maneira. Comecei

a pensar se eu me sentia melhor, depois de uma festa ou depois de uma hora na academia, por exemplo. No dia seguinte de uma festa, eu acordava me sentindo mal, com dores de cabeça e cansada. Diferente de um dia seguinte de um treino ou uma boa caminhada, onde eu acordo revigorada, com força e vontade para fazer as coisas e com o corpo e mente melhores. Tudo está relacionado com o seu jeito de ser e o que você deseja para você mesmo. Comecei a praticar yoga, pole dance, ir na academia todos os dias e prestei mais atenção no que eu comia ou bebia. Eu não me regrei a nada, ainda adoro uma festa estilo “cenário antigo”, apenas comecei a ter moderação e escolhas diferentes para meu estilo de vida, ao invés de muitas margaritas todo final de sema-na, prefiro uma taça de vinho todas as noites.

Hoje eu durmo melhor, me sinto melhor e aparento estar mais saudável a cada dia com o mesmo nível de di-versão. Cada um deve procurar qual tipo de festa é mel-hor para si mesmo, olhar a vida através de uma lente mais clara e mudar sua perspectiva para se sentir melhor. Parar de se preocupar com o que os outros estão fazendo e prestar mais atenção à forma de como podemos melhorar nós mesmos, e naturalmente, você vai se desviar das fes-tas constantes porque você vai perceber que se sente muito melhor sem elas. Está tudo dentro de você, sem o uso de qualquer substância de fora. Aproveite.

QUE TIPO DE FESTA VOCÊ É?

JADE MENEGUEL É FORMADA EM DESIGN GRÁFICO PELA BELAS

ARTES E ESCREVE EM SEU SITE: JADEMENEGUEL.COM

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Festa

FOTOS: ERIC MUDO

ratimbum

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TODO CARNAVAL TEM SEU FIM.. INCLUSIVE PARA ELAS, QUE CARREGARAM CADEIRAS, LIMPARAM O SALÃO E ANIMARAM OS CONVIDADOS. MAS, E AGORA... O QUE ACONTECE QUANDO A FESTA ACABA?

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lari

Quando eu saí do buffet, eu sabia que tinha que começar a procurar alguma coi-sa relacionada com área da faculdade que eu tava cursando (comex), só que eu não tinha experiência nenhuma, então acabei montando meu currículo com algumas coisas que eu aprendi trabalhando nas festas que achei que seriam bacanas e que poderiam ser relacionadas com a área de administração/comex, tipo facilidade de relacionamento com o público” ou “boa capacidade de organização”...Na verdade, eram mais qualidades pessoais que profis-sionais, mas era o que eu tinha... Uma hora deu certo, fui chamada pra trabalhar na área comercial de uma grande empresa do ramo alimentício e fiquei lá por 4 anos che-gando até ao cargo de Analista de Planeja-mento... Eu acho que minha época no buf-fet me ajudou muito a crescer como pessoa e profissional, por exemplo: eu era muito tímida e isso melhorou muito. Hoje dou treinamentos pra equipes enormes e ten-ho certeza que “puxar o parabéns” e can-tar músicas infantis na frente de pessoas que eu nunca tinha visto antes me deu a desenvoltura que hoje é necessária pra meu sucesso e crescimento profissional.

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carolAh, tratei de arrumar outras. Pri-meiro foi a festa da faculdade que acabou há pouco mais de um ano. Sou formada em Design Gráfico, técnica em hotelaria e apaixona-da por fotografia. Em paralelo teve a festa do trabalho voluntário, fui voluntária fanática por dois anos de uma ONG latino americana que visa erradicar a extrema pobreza, o que me trouxe muito conhecimento sobre a vida, o mundo, sobre uma outra realidade totalmente fora do meu mundinho. Depois veio a fes-ta de ser estagiária, ainda mais es-tagiária em órgão público no horto florestal, bem no pezinho da serra da Cantareira. Com essa obviamente vieram os dreads, a Yoga e toda a paz e amor possível, que saudade ela deixou.. Os dreads se foram e com eles 36 cm de cabelo, foi assim que a festa ficou séria. Agora sou diretora de arte em uma agência na Av Paulista e a isso devo as viagens diárias que me dão tempo de pensar e me desligar um pouco da loucura.

Junto com tais festas tiveram várias outras, teve os amigos pelo caminho, os amores, inclusive os mal resolvi-dos, teve balada, maracatu, rock, hip hop, funk, micareta, carnaval em Lam-bari, tudo menos sertanejo (risos).Por último veio a festa do partir, pegar uma mochila, colocar o que é verda-deiramente importante, pegar o carro, uma moto, um avião, uma bicicleta, um disco voador e simplesmente ir, partir. América do Sul é o ponto de partida, e vamos ver onde essa festa vai dar.

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yaneA influência que o buffet teve na minha vida foi enorme. Ela não apenas afetou a minha escolha profissional, como me deu amigos para a vida e me ensinou o verdadeiro significado de trabalho em equipe. Eu gostava tanto do meu tra-balho como recreadora que decidi que trabalhar com gente me fazia feliz. Não tive dúvidas quando escolhi a faculdade e alguns anos mais tarde eu me encon-trava formada em hotelaria, mas antes de iniciar meus estudos foi no buffet que eu aprendi o que era hospitalidade e o dom de receber. Hoje eu atuo como gerente administrativa num restau-rante que tem na hospitalidade um de seus pilares e ainda levo comigo muito do que aprendi lá atrás. A forma como trato os funcionários, a alegria de aju-dar sempre que posso e a maneira com que lido com os conflitos nāo seriam as mesmas sem a minha experiência de quatro anos trabalhando em um buffet.

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maitê

Logo que saí do buffet, de-pois de uns meses consegui entrar no banco como recep-cionista do Prime, o que me ajudou bastante foi o fato de eu já ter experiencia com público, saber falar, ser cor-dial, comunicação no geral. Conforme eu fui aprenden-do, muitas oportunidades foram surgindo dentro do banco e hoje sou gerente... Então, no contexto geral eu sou muito agradecida por ter tido todas aquelas ex-periências no buffet: elas só agregaram no meu cresci-mento profissional. A gente lidava com todos os tipos de pessoas nas festas, isso fez a gente amadurecer mais rapido também e quando entrei no banco, era só isso que sabia fazer mesmo: atender cliente (risos).

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amandaEm 2006 entrei para o mundo das festas e eventos, trabalhei por pouco mais de um ano, no auge dos meus 19/20 anos e realmente foi uma grande experiên-cia: hoje eu vejo que precisava passar por aquela fase! Foi enriquecedora. Eu era coordenadora de festa, então meu papel era organizar os horários e prin-cipalmente fazer social com a família, deixá-los sempre o mais confortável possível e eu fazia o possível para que não houvesse nenhum problema ou dor de cabeça” durante o evento. Es-tava alí para garantir que tudo saísse perfeito, mesmo com imprevistos.Hoje trabalho numa loja de cervejas importadas e artesanais e acabo de completar cinco anos de empresa, desses cinco, três anos e meio geren-ciando. O que trago de experiência é que para qualquer problema, antes de ser levado a seu superior, precisa ir acompanhado de uma boa solução, sempre tenho que estar atenta a to-dos os pequenos detalhes, sempre um passo a frente da situação. Tra-balho diariamente com pessoas e aprendi muito sobre cordialidade, espontaneidade e como sempre ser transparente com meu cliente. Car-rego o melhor aprendizado de ter o “feeling” para atender cada cliente de maneira especial e diferenciada.

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VAMOS VER ONDE ESSA FESTA VAI DAR

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Rabisco do Rai

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Raitan Ohi é designer gráfico e ilustrador e é também o maior degustador de paçoca do mundo.

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Fala, Clara

Festa. Estremeço levemente quando ouço essa palavra. Talvez porque eu não seja uma pessoa su-per sociável e as festas são a situação limite em que você deve saber se entrosar para sobreviver por aquelas intermináveis horas. Festas demandam um esforço grande de minha parte. Festas me cans-am um pouco. Vamos pelo início: tudo começou quando eu tinha 3 anos e precisava acompanhar meus pais em um casamento da família. Acontece que com aquela pouca idade eu não conhecia nada de regras sociais e não conseguia entender porque era preciso colocar um vestido cheio de frufrus que me pinicavam a pele. Eu não cedi. Usando os poucos argumentos que eu tinha, tentei explicar à minha mãe que eu não iria vestir aquela roupa sem noção. Eu queria usar um shortinho e uma camise-ta de malha, bem confortáveis e até meio surrados – “cheio de furinhos” como minha mãe insiste em lembrar. Era uma escolha simples e prática. Shorts e camiseta. Por que raios eu tinha que vestir um vestido que eu não queria? Era difícil de entend-er. Se queriam minha presença na festa, por que não me aceitavam com a roupa que me fazia feliz? Ninguém nesse mundo conseguiu me fazer usar o bendito vestido de festa. Utilizei recursos pouco elegantes (como gritos e choro), minha mãe ficou profundamente magoada com minha conduta e acabei deixada de última hora na casa da vovó, já que com aqueles trajes de malha surrada eu não se-ria bem vista na cerimônia. Peguei minha primeira birra de festas e suas convenções sociais.

VIVA!Depois, quando eu tinha uns 5 anos, comecei a

frequentar aniversários em que tinha o famoso bex-igão. Eu não fazia ideia da muvuca que se formava após o estouro. Fiquei horrorizada com os hábitos bárbaros das crianças, que avançavam como leões famintos. Tudo para depois comparar quem tinha pegado mais balas do chão. Balas?! Tudo aquilo por balas? “Fiquem à vontade, não vou entrar nessa competição boba”, resolvi após levar pisões no pé e ter minhas balas brutalmente tomadas da minha mão por uma criança voraz. Lá para a terceira festa, eu aprendi a ficar longe do bexigão e pegar numa boa, sem desespero, só o que caía perto de mim.

Aos 8, as coisas pioraram. Meus colegas meni-nos estavam naquela fase terrível em que precisa-vam aprontar bastante para saírem felizes. Em um dos aniversários da turma, por exemplo, eles pega-ram um boné, atiraram na privada e deram descar-ga. Imagine a inundação e o caos que se instalou. Em outra ocasião, esses mesmos meninos iniciaram uma verdadeira guerra: arremessavam os pratos de papel, com bolo e tudo, pelo ar. A bagunça se gener-alizou a tal ponto que eu precisei entrar embaixo de uma mesa para não ter atingida. A situação saiu do controle, e eles atiravam tudo o que viam pela frente. Escondida sob a mesa, eu via coxinhas, copos, piru-litos, pipoca e brigadeiros indo de um lado para o outro, voando, e os meninos achando graça.

Com 10 anos eu ganhei meu primeiro aniversário em bufett. Por sorte, não teve nenhuma grande con-fusão (não chamei os meninos), mas aconteceu algo

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MARIA CLARA VIEIRA É FORMADA EM

JORNALISMO PELA USP E É REPORTER NA

REVISTA CRESCER

que me chateou profundamente: umas meninas que se diziam minhas amigas foram até o rádio e, sem pedir, tiraram o CD da Sandy & Junior que eu adora-va e colocaram um CD de funk (sim, funk!) que elas tinham levado. Achei um absurdo elas trocarem a música da festa sem pedir, mas, para não bancar a chata, tentei me juntar na rodinha que elas forma-ram e dançar junto. Só que não rolou. Eu estava bra-va. Com todo o respeito a quem curte, eu não queria ouvir Bonde do Tigrão e nem Dança da Motinha no meu próprio aniversário. Resultado: só consegui co-locar Sandy & Junior de novo lá para o final da festa.

A lista de episódios que justificam meu pouco gosto por festas é enorme e daria um livro. Por esses e tantos outros motivos eu recusei fazer uma festa de 15 anos, que é o ponto máximo que um aniversário pode tomar em nossa sociedade, com vestidos pomposos e cer-imônias intermináveis – preferi ganhar uma viagem.

Nem lembro qual foi a última festa que fiz, mas já faz tempo! Churrasco pra galera? Não. Festa da piscina? De jeito nenhum. Baladinha? Nunca! Pre-firo um bolinho modesto com três ou quatro pes-soas ao meu redor. É assim que comemoro todos os anos. Festonas não me fazem feliz. Os doces me fazem. Os presentes também, mas todo o resto é demais para mim. Acho que, por tudo isso, quando eu casar – se eu casar – não terá festa. Tudo bem, leitor amante das comemorações, pode dizer que você não me entende! Não tenho mesmo esperança de ser compreendida. Só peço que não me julguem (tanto) como uma estranha completa.

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Sabores

festa no pote

SABE AQUELA HORA QUE ACABA A MÚSICA DO “PARABÉNS PRA VOCÊ” E AS PALMAS E FICA AQUELA EXPECTATIVA PARA VER QUEM VAI RECEBER O PRIMEIRO PEDAÇO DE BOLO?

FOTO: ERIC MUDO TEXTO: MEL COSTA

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Todos nós sabemos o quão constragedor essa hora pode ser: se o primeiro pedaço de bolo não for para sua mãe, ela pode pensar que és um filho ingrato que pas-sou nove meses apenas sugando suas energias, é difícil pensar que o primeiro pedaço não vai para a vovó que sempre fez tudo por você, ou mesmo o namorado atenci-oso que te ama muito... Mas, para essa situação, já temos uma solução: bolo no pote! Assim você pode conservar a alegria de todo mundo - já que todos receberão o pri-meiro pedaço - e de quebra, inovar na festa. Não tem erro quanto o deleite: bolo fresquinho, brigadeiro, mais bolo e mais brigadeiro: tem como não comemorar?

Marina Costa é chef de cozinha e tem uma cantina na R. Augusta. Sua mais nova empreitada é o Bolo no Pote, veja em sua página: facebook.com/obolonopote

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Conta, Yane

Li em algum lugar que a paixão era a festa dos sentimentos. E como discordar de tal afirmação? Seus olhos brilham, seu coração acelera, a alegria interna é tão grande que se expande através do sorriso. Até o mundo que antes parecia sem graça, coloriu-se. A buzina dos carros vira música, e tudo dança a sua volta.

Mas aí de repente a insegurança te toma e toda a cor se vai. Para se proteger você começa a jogar. Esconde os senti-mentos na manga, espera sinais para mostrar as cartas , sobe a guarda e aguarda a todo momento um blefe.

E pra quê isso? Qual o problema de se apaixonar? Eu tenho medo é de nunca mais demonstrar amor por alguém. Por isso coloque as cartas na mesa, tire a máscara, se vista de decisão, e dance conforme a música. Nem sempre da certo, às vezes nem era pra ser.

Mas aproveite a festa enquanto ela durar e não saia de lá enquanto as luzes não se apagarem.

DEIXE O JOGO FORA DA FESTA

YANE REIS É FORMADA EM HOTELARIA PELO SENAC, ATUALMENTE É GERENTE ADMINISTRATIVA EM UMA

REDE DE ALIMENTAÇÃO.

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Erika Ostorari é formada em design gráfico pela UEMG, apaixonada por pinguins e mãe do Pitoco.

Garatujas da Boing

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TODO DIA 10 UMA NOVA REVISTA COM NOVAS PESSOAS E NOVAS HISTÓRIAS

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