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Apostila de resistência elétrica. Lei de oHm

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  • Instituto de Fsica de So Carlos

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    Laboratrio de Eletricidade e Magnetismo: Resistncia e Corrente Eltrica

    1

    Resistncia e Corrente Eltrica

    Nesta prtica discutiremos os conceitos de resistncia e corrente eltrica e sua relao

    com as propriedades microscpicas dos materiais. Veremos a origem das leis de Ohm

    atravs de um modelo de conduo conhecido como modelo de Drude, que d uma

    explicao microscpica para a resistncia eltrica. Nos experimentos, investigaremos

    como varia o potencial ao longo de um condutor e determinaremos a resistividade

    eltrica do mesmo.

    Sempre que surgir uma dvida quanto utilizao de um instrumento ou

    componente, o aluno dever consultar o professor para esclarecimentos.

    Quando for trocar a funo de um multmetro, desconecte os fios, gire o boto e s

    ento reconecte ao circuito. Lembre-se que as entradas para voltmetro e

    ohmmetro so diferentes das entradas para ampermetro.

    I. As Leis de Ohm

    Em 1827, Georg Simon Ohm, fsico e matemtico alemo, publicou os

    resultados do que hoje conhecido como as leis de Ohm. Nessa poca, Ohm trabalhava

    como professor de fsica e matemtica numa escola colegial em Colnia, e usava o

    laboratrio da escola para experincias com circuitos eltricos, que eram uma novidade

    ento (Volta havia desenvolvido a bateria eletroltica poucos anos antes). Os resultados

    dessas experincias foram publicados no trabalho O circuito galvnico investigado

    matematicamente. Ohm descobriu que a corrente que atravessa um fio condutor

    proporcional diferena de potencial aplicada, rea da seo transversal do fio e

    inversamente proporcional ao comprimento.

    A proporcionalidade entre a corrente e a diferena de potencial observada em

    alguns tipos de materiais hoje conhecida como a primeira lei de Ohm, e os

    componentes que apresentam essa propriedade so chamados de hmicos. A razo V / I

    denota o quanto de tenso tem de ser aplicada para passar certa corrente em um

    dispositivo de circuito. Assim, quanto maior for a dificuldade que o dispositivo impe a

    passagem da corrente, maior deve ser a tenso aplicada para estabelece um certo valor

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    de corrente. Logo dize-se que a razo V/I uma medida da dificuldade imposta pelo

    dispositivo passagem da corrente eltrica e por isso denominada de resistncia

    eltrica (R). A unidade de resistncia no SI foi denominada Ohm () em homenagem a

    Georg Simon Ohm. A formulao matemtica dessa lei :

    RIV = (1)

    Outra observao feita por Ohm em seus experimentos foi que a resistncia

    eltrica proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a rea

    da seo transversal, o que ficou conhecido como a segunda lei de Ohm, o que pode ser

    escrita como:

    A

    LR =

    (2)

    O coeficiente de proporcionalidade conhecido como resistividade, e uma

    caracterstica de cada material. A tabela 1 mostra a resistividade de alguns deles.

    Tabela 1 resistividade de alguns materiais. Observe a diferena nas ordens de grandeza

    Material (.m) Material (.m)

    Prata 1,59. 10-8 Germnio 4,6. 10-1

    Cobre 1,7. 10-8 Silcio 6,4. 102

    Alumnio 2,82. 10-8 Parafina 1017

    Os metais tm resistividade da ordem de 10-8 .m, enquanto os isolantes tm

    resistividade superior a 1010. A resistividade dos semicondutores (como o germnio e o

    silcio) encontra-se entre esses extremos.

    Uma grande inspirao para o trabalho de Ohm foi o trabalho de Fourier sobre a

    conduo de calor, publicado anos antes. Fourier descobriu que a conduo de calor

    entre dois pontos proporcional diferena de temperatura entre eles e a condutividade

    trmica do meio que os separa. Fazendo a analogia, a corrente faz o papel do calor, o

    potencial faz o papel da temperatura e a resistncia faz o papel do inverso da

    condutncia trmica.

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    A tenso e a corrente so grandezas macroscpicas, que se referem a todo o

    condutor, e por esse motivo as equaes 1 e 2 so tambm chamadas de lei de Ohm

    macroscpicas. Combinando as equaes 1 e 2, podemos escrever:

    A

    I

    L

    V=

    (3)

    Mas V / L o campo eltrico que age sobre o condutor, e I / A chamado de

    densidade de corrente, simbolizado por J. Logo:

    JE = (4)

    Essa equao usualmente escrita em termos da condutividade , que o

    inverso da resistividade:

    J E= (5)

    A densidade de corrente e o campo eltrico podem ser definidas partir de

    caractersticas microscpicas e por isso a equao 5 chamada de lei de Ohm

    microscpica.

    II. O modelo de Drude

    No final do sculo XIX, foi descoberto o eltron, partcula carregada que seria

    responsvel pelos fenmenos eltricos. Havia ento necessidade de explicar os

    fenmenos usando a idia do eltron, incluindo as leis de Ohm. Isso foi feito por Paul

    Drude em 1900.

    Da eletrosttica sabia-se que o valor do potencial eltrico o mesmo em todos

    os pontos de um condutor em equilbrio eletrosttico. Em outras palavras, nessa situao

    no h diferena de potencial entre dois pontos quaisquer de um metal

    eletrostaticamente carregado. No entanto, em um material condutor os eltrons mais

    externos aos tomos esto fracamente ligados aos ncleos. Devido energia trmica,

    esses eltrons esto livres para se mover aleatoriamente ao longo do condutor (por isso

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    so chamados de eltrons de conduo). Portanto, uma viso simplista de um material

    condutor, seria de um mar de eltrons livres em movimento aleatrio devido s

    flutuaes trmicas, e um conjunto de ons de fundo, provenientes dos tomos dos quais

    os eltrons de conduo se originaram.

    Na presena de um campo eltrico, surge uma fora sobre os eltrons livres,

    fazendo com que alm do movimento aleatrio eles possuam um movimento ordenado

    na direo do campo. Quando isso acontece, o condutor no est mais em equilbrio

    eletrosttico. Uma anlise preliminar pode dar a impresso que sob a influncia dessa

    fora a velocidade dessas cargas aumentaria indefinidamente. Na verdade, isso no

    ocorre devido a colises entre os eltrons de conduo e os ons de fundo. Para

    descrever este mecanismo de conduo podemos utilizar um modelo microscpico

    conhecido como modelo de Drude, cujas principais hipteses so:

    i. No h interao eltron-eltron ou eltron-on no intervalo entre as colises;

    ii. As colises ocorrem abruptamente e os ons no se movem;

    iii. Existe um tempo mdio entre colises (t);

    iv. Aps cada coliso, o eltron perde a memria sobre sua trajetria e

    velocidade;

    Ento vamos assumir que um condutor de comprimento L (figura 1) est

    submetido a uma diferena de potencial V. A aplicao de V faz com que aparea um

    campo eltrico de intensidade E = V / L no condutor. Logo, um dado eltron de

    conduo ser submetido a uma fora eltrica (F=-eE), sendo acelerado at atingir uma

    velocidade v durante um tempo t. Ento, podemos escrever que a variao de

    velocidade atingida por esse eltron :

    A

    E

    L

    V

    a

    I

    ba

    Vb

    Figura 1 Condutor submetido diferena de potencial

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    5

    m

    teEveE

    t

    vm

    ==

    (6)

    A quantidade de carga que flui atravs da seo transversal do condutor pode ser

    escrita da forma Q = n(-e)Avmt, onde n representa a densidade volumtrica dos

    eltrons de conduo, e a carga do eltron, A a seo transversal do condutor, vm a

    velocidade mdia de deslocamento dos eltrons e t o tempo decorrido. Logo a corrente

    eltrica que flui atravs do condutor pode ser escrita da forma:

    m

    QI neAv

    t

    = =

    (7)

    A velocidade mdia atingida pelo eltron :

    m

    Iv

    neA=

    (8)

    importante enfatizar que esse valor mdio de velocidade o valor da

    velocidade de arraste dos eltrons devido aplicao do campo e no a velocidade

    individual dos eltrons, que , sobretudo, determinada pela agitao trmica. Uma

    estimativa da velocidade adquirida pelos eltrons devido a agitao trmica pode ser

    feita considerando um teorema da Fsica estatstica, (denominado Teorema da

    Equipartio da Energia), que estabelece que a cada grau de liberdade de translao dos

    eltrons contribui com kBT/2 para a energia trmica dos mesmos (kB denominada de

    constante de Boltzman e T a temperatura). Assim, igualando a energia cintica mdia

    dos eltrons com a energia trmica, obtemos:

    21 3

    2 2e Bm v k T=

    (9)

    Onde me a massa do eltron e 2v a mdia do quadrado das velocidades dos

    eltrons. De onde tiramos que:

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    6

    2 3 Brms

    e

    k Tv v

    m= =

    (10)

    rmsv usualmente referido como valor quadrtico mdio da velocidade dos

    eltrons (do ingls root mean square). Fazendo um clculo dessa velocidade em

    temperatura ambiente (300 K) e sabendo que 231,38 10 /Bk J K= e

    319,11 10em= kg, obtemos que 51,17 10 /rmsv m s= . De fato, esse valor ainda

    maior quando se usa a mecnica quntica para fazer o clculo. Neste caso o valor de

    velocidade obtido conhecido como velocidade de Fermi, sendo o seu valor

    61,57 10 /Fv m s= .

    Para fim de comparao, vamos estimar a velocidade mdia de arraste dos

    eltrons devido ao campo quando uma corrente de 1A atravessa um fio de cobre de

    1 mm de raio. A densidade do cobre de 8,92 g/cm3 e sua massa atmica de 63,5g o

    que diz que a massa de um mol de cobre de 63,5 g. Como o nmero de tomos em um

    mol dado pela constante de Avogadro NA = 6,02x1023, o nmero de tomos por cm3 no

    cobre 23 22 38,92

    6,02 10 8,46 10 atomos/cm63,5

    = . Considerando que cada tomos de

    cobre contribui com um eltron para a conduo, temos que a densidade volumtrica de

    eltrons 28 38, 46 10 atomos/mn = . Assim, usando que a carga do eltron de

    191,6 10e C= , temos, segundo a equao 8, que a velocidade mdia dos eltrons :

    ( )5

    228 19 3

    12,35 10 / 8,5 /

    8,46 10 1,6 10 10m

    Iv m s cm h

    neA

    = = = =

    (11)

    Vemos ento que a velocidade mdia de arraste dos eltrons devido ao campo

    muito menor que a velocidade devido a agitao trmica.

    Da quarta hiptese, a velocidade de um eltron aps uma coliso tem direo

    aleatria. No entanto, o que importa o comportamento coletivo dos eltrons, e no os

    comportamentos individuais. Assim, fazemos uma mdia de velocidades sobre todos os

    eltrons, que resulta que a velocidade aps a coliso nula (vi = 0). Assim, podemos

    escrever:

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    7

    fif vvvv == (12a)

    22fif

    m

    vvvv =

    +=

    (12b)

    Logo, a variao de velocidade que um eltron sofre (v na equao 6) o

    dobro da velocidade mdia (vm na equao 8). Usando esse fato, escrevemos:

    2I eE t

    neA m

    =

    (13)

    E o tempo mdio entre colises pode ser estimado como:

    22

    mIt

    ne AE =

    (14)

    Uma outra grandeza usualmente definida o livre caminho mdio l, que

    expressa a distncia percorrida pelos eltrons entre colises sucessivas. Sabendo que o

    tempo mdio entre colises t e que a velocidade trmica mdia dos eltrons vF , o

    livre caminho mdio pode ser calculado como:

    2

    2F

    F

    v mIl v t

    ne AE= =

    (15)

    O campo eltrico pode ser escrito em funo da diferena de potencial

    E = V/L, permitindo reescrever a equao acima da seguinte forma:

    IA

    L

    tne

    mV

    =

    2

    2

    (16)

    Essa equao mostra que a diferena de potencial proporcional corrente, o

    que dito pela primeira lei de Ohm. A resistncia (razo entre tenso e corrente) dada

    por:

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    8

    A

    L

    tne

    m

    I

    VR

    ==

    2

    2

    (17)

    A resistncia eltrica proporcional ao comprimento do condutor e

    inversamente proporcional rea da seo transversal, o que concorda com as

    observaes de Ohm. Comparando as equaes 5 e 17, vemos que:

    tne

    m

    =

    2

    2

    (18)

    O modelo de Drude fornece uma expresso para a resistividade dos materiais

    (uma grandeza macroscpica) que depende apenas de grandezas microscpicas (a carga

    e a massa do eltron, a densidade de eltrons livres e o tempo mdio entre colises).

    Embora no tratamento acima tenhamos falado somente em eltrons de conduo,

    podemos fazer o mesmo tratamento para ons (conduo inica) ou mesmo buracos

    (falta de eltrons).

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    Experimentos

    1. Um condutor em forma de escada percorrido por corrente

    a) Neste experimento utilizaremos uma fita condutora de alumnio em forma de

    escada tal como mostrado na figura 2a. Inicialmente voc dever medir todas as

    dimenses (comprimento, espessura e largura em cada regio).

    b) Monte o circuito indicado na figura 2b utilizando uma fita de alumnio e uma

    resistncia R = 4,7 e potncia mxima de 5 W. Ajuste a fonte para obter uma corrente

    de aproximadamente 0,5 A (nessa situao, a potncia dissipada no resistor ser cerca

    de 2,5 W).

    c) Para cada uma das trs regies distintas, indicado por I, II e III na figura,

    mea 5 valores de tenso V em funo do comprimento x (assuma V = 0 na extremidade

    da fita).

    d) Faa um grfico da tenso em funo do comprimento x, destacando as 3

    regies. Qual o comportamento observado em cada regio?

    V

    V

    A

    R

    x

    (b)(a)

    e

    H

    I II III

    Corte transversalda fita

    Figura 2 (a) fita condutora de alumnio. (b) Circuito para estudar a tenso sobre a fita condutora.

    e) Analise o coeficiente angular da reta em cada uma das regies do grfico

    obtido no item anterior e explique o resultado com base nas reas transversais da fita

    metlica.

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    f) Usando a expresso E = V / x, calcule o campo eltrico mdio em cada uma

    das 3 regies da fita. A partir da geometria da fita e da corrente I, calcule tambm a

    densidade de corrente J em cada uma das regies.

    g) Com esses dados, Fa um grfico em escala linear de E vs. J, verifique a

    equao 5, e obtenha a condutividade do material. Lembre-se que esse valor o inverso

    da resistividade.

    h) Usando o valor da resistividade obtido, estime o tempo mdio entre colises.

    Estime tambm a velocidade mdia dos eltrons e o livre caminho mdio. Como essas

    grandezas variam quando a corrente varia? Como o livre caminho mdio se compara

    com as distncias interatmicas? Discuta esse resultado com o seu professor.

    Valor medido para a corrente: _______________________

    Resultados das medidas de tenso versus posio em uma fita metlica em forma de escada. Regio Posio Tenso Campo

    Eltrico

    Dens. de corrente

    Regio I:

    Largura da Fita: ______

    Espessura da Fita:_____

    Regio II:

    Largura da Fita: ______

    Espessura da Fita:_____

    Regio III:

    Largura da Fita: ______

    Espessura da Fita:_____

    Resistividade do Material:

    Calculada:

    Valor tabelado:

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    2. Um condutor trapezoidal percorrido por corrente (opcional)

    a) Vamos usar agora uma outra fita metlica, com formato de trapzio (figura

    3). Ligue os terminais da fita a um resistor de 4,7 e ajuste a fonte de tenso para que a

    corrente na fita seja 0,5 A.

    d1

    d2

    L

    Figura 3 Fita condutora de alumnio (experimento opcional)

    b) Mea todos os parmetros geomtricos da fita.

    c) Mea a tenso V em funo do comprimento x ao longo da fita (assuma

    V = 0 na extremidade mais fina). Obtenha cerca de 15 pontos.

    Caractersticas geomtricas da fita

    d1 d2 L h I

    Resultados das medidas de tenso versus posio em uma fita metlica em forma trapezoidal.

    Posio Tenso Posio Tenso

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    Para determinar a resistividade da placa voc precisar encontrar uma equao

    que descreva o perfil de tenso como funo de x. Para isso, note que a rea transversal

    cresce linearmente ao longo da placa de modo que:

    1 2 1( ) ( )x

    A x d h d d hL

    = +

    Onde d1 e d2 so as larguras inicial e final, L o comprimento total e h a espessura

    da placa. A resistncia ento varia ponto a ponto, mas a corrente total constante.

    Temos que integrar a lei de Ohm:

    1 2 10

    '

    ( ) '/

    xI dx

    V I dRh d d d x L

    = =

    +

    O resultado dessa integral (resolva-a e apresente no relatrio) uma funo

    logartmica:

    2 1

    2 1 1

    ( )( ) ln 1

    ( ).

    d dLI xV x

    d d h d L

    = +

    d) Ajuste a funo acima aos pontos obtidos experimentalmente e obtenha a

    resistividade.