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O Poder da Cruz – Nada mais O Poder da Cruz – Nada mais pode me libertar da condenação pode me libertar da condenação do Pecado do Pecado Rev. Edilson Botelho Nogueira ! "gre#a Presbiteriana de $aca% &'&()) Culto do Presbit%rio.  “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas  para nós, que somos salvos, poder de Deus.* 1 Coríntios 1:18 Pierre Barbet  +),,'–)- )/ 0oi um m%dico Francês 1ue trabalhou como cir urgião2che0e do 3ospital Saint Joseph em Paris. 4epois de realizar v5rias e6 peri7ncias cient8 9cas: ele escreveu um livro +;m $%dico no Calv5rio/ onde descreve o 1ue % conhecido como – o sofrimento de Cristo na crucicação. <=obre o Calv5rio tem in8cio a crucicação.  >esus % deitado de costas? as suas chag as se incrustam de e pedregulhos. Ele % deitado sobre o braço horizontal da cruz. Os carrascos...com uma broca 0uram a madeir a para 0acilitar a penetração dos cravos. ;m prego pontudo e 1uadrado: apoiado sobre o pulso de >esus: de um golpe s@: per0ura a carne e en contra a madeira. ...uma dor lancinante: agud8ssima: 1ue se di0undiu pelos dedos: e espalhou2se pelos ombros: atingindo o c%r ebro. A lesão do tronco neroso pe rmanece em contato com o prego? 1uando o corpo 0or suspenso na cruz: o nervo se esticar5 0ortemente como uma corda de iolino esticada sobre a cravelha. O carrasco e seu a#udante elevam >esus: colocando2o primeiro sentado e depois em p%? as po ntas cortantes da gr ande coroa de espinhos penetram o crnio. Cada vez 1ue o m5rtir levanta a cabeça: recomeçam pontadas agudas de dor . Pregam2lhe os p%s. Ao meio2dia >esus tem sede. Não bebeu nada desde a tarde anterior. =eu corpo % uma m5scara de sangue. A boca est5 semi2aberta e o l5bio in0erior começa a pender. A garganta: seca: lhe !ueima: mas ele não pode engolir. em sedeD ;m soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara: uma espon#a embebida em bebida 5cida. udo a1 uilo % uma tortura atroz. Os )

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O Poder da Cruz – Nada maisO Poder da Cruz – Nada maispode me libertar da condenaçãopode me libertar da condenação

do Pecadodo PecadoRev. Edilson Botelho Nogueira

! "gre#a Presbiteriana de $aca% &'&()) Culto do Presbit%rio.

 “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.* 1 Coríntios 1:18

Pierre Barbet  +),,'–)-)/ 0oi um m%dico Francês  1ue trabalhoucomo cirurgião2che0e do 3ospital Saint Joseph  em Paris. 4epois de

realizar v5rias e6peri7ncias cient89cas: ele escreveu um livro +;m$%dico no Calv5rio/ onde descreve o 1ue % conhecido como – osofrimento de Cristo na crucicação.

<=obre o Calv5rio tem in8cio a crucicação. >esus % deitado  de costas? as suas chagas se incrustam de pó epedregulhos.Ele % deitado sobre o braço horizontal da cruz. Os carrascos...com umabroca  0uram a madeira para 0acilitar a penetração dos cravos. ;m

prego pontudo e 1uadrado: apoiado sobre o pulso de >esus: de umgolpe s@: per0ura a carne e encontra a madeira.

...uma dor lancinante: agud8ssima: 1ue se di0undiu pelos dedos: eespalhou2se pelos ombros: atingindo o c%rebro. A lesão do tronconeroso  permanece em contato  com o prego? 1uando o corpo 0orsuspenso na cruz: o nervo se esticar5 0ortemente como uma corda deiolino esticada sobre a cravelha.

O carrasco e seu a#udante elevam >esus: colocando2o primeiro sentadoe depois em p%? as pontas cortantes da grande coroa de espinhospenetram o crnio. Cada vez 1ue o m5rtir levanta a cabeça: recomeçampontadas agudas de dor. Pregam2lhe os p%s.

Ao meio2dia >esus tem sede. Não bebeu nada desde a tarde anterior.=eu corpo % uma m5scara de sangue. A boca est5 semi2aberta e o l5bioin0erior começa a pender. A garganta: seca: lhe !ueima: mas ele nãopode engolir. em sedeD

;m soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara: uma espon#aembebida em bebida 5cida. udo a1uilo % uma tortura atroz. Os

)

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msculos dos braços se enri"ecem  em uma contração 1ue vai seacentuandoF os deltóides: os b#ceps  esticados e levantados: osdedos: se curvam.

A respiração se 0az: pouco a pouco mais curta. O ar entra com um

sibilo: mas não consegue mais sair. >esus respira com o $pice dospulmGes. em sede de arF como um asm5tico em plena crise: seu rosto p$lidopouco a pouco se torna ermelho: depois se trans0orma num violetapurpreo e en9m em cian8tico.

 >esus % envolvido pela as%ia. Os pulmGes cheios de ar não podemmais se esa&iar. A 0ronte est5 impregnada de suor: os olhos  saem0ora de @rbita. $as o 1ue aconteceH Ientamente com um es0orço sobre2

humano: >esus toma um ponto de apoio  sobre o prego dos p%s.Es0orça2se a pe1uenos golpes: se eleva aliiando a tração dos braços.Os m'sculos  do t@ra6 se distendem. A respiração  torna2se maisampla e pro0unda: os pulmGes se esvaziam e o rosto recupera a palidezinicial.

 >esus 1uer 0alarF <Pai, perdoa-lhes porque no sa!em o que "azem*.Iogo em seguida o corpo começa a0rou6ar2se de novo: e a as%iarecomeça.

Atra8das pelo sangue 1ue ainda escorre e pelo coagulado: en%ames demoscas &unem ao redor do seu corpo: mas ele não pode en%ot$2las.Pouco depois o c(u escurece: o sol se escondeF de repente atemperatura diminui.

Iogo serão três da tarde: depois de uma tortura 1ue dura três horas:todas as suas dores: a sede: as cãibras: a as96ia: o late#ar dos nervosmedianos lhe arrancam um lamentoF <#eu Deus, meu Deus, porque mea!andonastesH*

 >esus gritaF <$udo est% consumadoJ*. Em seguida num grande bradodizF <Pai, nas tuas mos entre&o o meu espírito'E morreD Em meu lugar e no seu.*

Agora: voc7 sabe o 1ue mais me impressiona 1uando leio nosEvangelhos a pai6ão de CristoH K 1ue >E=;= via a cruz como seudestino.

O imp%rio romano podia mandar fa&er uma cru&: mas não podia 0orçar >esus a carreg$2la.

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Cansados de esperar: alguns soldados 0oram ver o 1ue estavaacontecendo com o sino. Loi a8 1ue encontraram a noia do soldadocondenado morte: agarrada ao sino: 0azendo com 1ue o p7ndulobatesse contra as suas mãos.

Ievada presença de Cromell para responder por seu ato: a mulherprostrou2se diante dele: aos prantos com as mãos dilaceradas eensang:entadas pelo 0erro do sino: clamando pela vida do soldado.Cromell comovido com a cena disseF( )eu noivo viver% por causa do seu sacri"ício * o sino no tocar% estanoite+

No nosso caso: o corpo dilacerado 0oi o de Cristo: 1ue nos livrou damorte eterna.

 >5 não h$ condenação para os 1ue estão em Cristo >esus.

,,. - C/0 1 - ;SP2S6- 3; 3;/S -2 *-,2 P2B<;*- 3-=/*-5,3-3; > ;/ *;S*2.

Qoc7 #5 imaginou os problemas 1ue 4E;= administra todos os diasH“Conta o nmero das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome+++que

co!re de nuvens os céus, prepara a chuva para a terra, "az !rotar nosmontes a erva e d% o alimento aos animais e aos lhos dos corvos,quando clamam+' .)almos 1/0:/, 8- 234S Ele controla o caminho dos astros no c%u.S -limenta  todas as suas criaturasF aves: r%pteis: selvagens:dom%sticos: etc.S $ant%m a ida na terraF clima: estaçGes: a natureza.

$as tudo isso ele controla somente com seu pensamento  e sua

palara. $as o maior problema de 4E;=

sou eu. Por 1ueH

Por!ue um pecador p)e em cho!ue? em confronto dois aspectosda 5ature&a de 3;/S > o seu amor e a sua "ustiça.

uando a  "ustiça  e o amor  estão na mesma direção: % a maiortran!:ilidade pra 4E;=.=e 4E;= encontrasse uma pessoa perfeita como Ele: santa como Ele:totalmente boa em pensamentos: palaras e atos: isso despertarianaturalmente o -mor e a Justiça de 4E;=.

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Por1ue a Justiça atrai a admiração e o amor de 4E;=. K l@gico 1ue anica pessoa nessas condiçGes %  J;S/S: por isso CR"=O % a maiorpai%ão de 4E;=F“5 eis uma voz dos céus, que dizia: 5ste é o meu 6ilho amado, emquem me comprazo+' .#ateus 7:10 234

$as 1uando 4E;= olha para o ser humano: criado sua imagem  esemelhança: encontra um rebelde: um transgressor: um pecadorS e isso pGe em lados opostos o amor e a "ustiça.A "ustiça reclamando ingança. O amor o0erecendo misericórdia. 4a8 o problema 2 como conier  com pecadores sem comprometersua santidadeH Como "ulgar e condenar pecadores por meio de sua

 #ustiça sem frustrar o seu amor pela raça humanaH

A B8blia nos 0ala de um fato uniersalF todos pecaram.Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e

 pelo pecado, a morte, assim tam!ém a morte passou a todos oshomens, porque todos pecaram+ 2omanos :19

 odo o pecado % uma afronta pessoal a 3eus: primeiramente por1ueEle nos criou para am$2lo: e nos 0ez para sermos santos: como Ele %.

Por isso mesmo o pecado  provoca em 4eus uma irreprim#elindignação.

“)ai da sua !oca uma espada aada, para com ela "erir as na;es< eele mesmo as re&er% com cetro de "erro e, pessoalmente, pisa o la&ar do vinho do "uror da ira do Deus $odo-Poderoso+' .3pocalipse 1:1 234

A ira de 3eus: uma vez proocada: não cessa o seu furor at% 1ue oo0ensor se#a completamente ani!uilado da sua vistaF=Por isso, quem cr> no 6ilho tem a vida eterna< o que, todavia, semantém re!elde contra o 6ilho no ver% a vida, mas so!re ele

 permanece a ira de Deus+? @oo 7:7A

Ora: a nica compensação  "usta para o pecado do homem: % a mortedo transgressor. =e todos pecaram: todos terão 1ue morrer.

$as se o homem paga pelos seus pecados: com sua morte: 4eus 9casatisfeito em sua perfeição: mas o homem se perde.$as acontece 1ue h5 tamb%m esse lado de 4eus – a ri!ue&a da suamisericórdia – 1ue o 0az ter o miser$el no coração.

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S Como aplacar a ira santa e #usta de 4eus e ainda salvar o serhumanoHS uem pode 0azer tal resgateH

K necess5rio algu%m 1ue se#a erdadeiramente humano para

representar o ser humano.

$as para 1ue a compensação se#a aceita: ela precisa ser per0eita eo0erecida por algu(m perfeito aos olhos de 4eus.

Ora: somente 3eus % per0eito: e somente um ser humano poderepresentar a raça humana. Como unir o irreconcili$elH

4eus resolve esse problema de maneira maravilhosaF ;5C-5-782 E

S/BS6,6/,782. O 4eus2Lilho encarna2se em >esus: verdadeiro 4eus:verdadeiro homem: 4eus2homem: verbo 1ue se 0az carne: 4euspro0unda e graciosamente empobrecido de sua gl@ria para caber dentrode um corpo humano.

A encarnação % um grandes mist(rios do Evangelho. Nos primeirosanos da "gre#a Cristã: houve acalorados debates sobre a divindade deCR"=O.Loi somente no Conc#lio de 5ic(ia? no ano T: 1ue a igre#a baniu do

seu meio todas as heresias ao a9rmarF=Cremos em um só Deus, Pai onipotente, criador de todas as coisas visíveis einvisíveis< e em um só )enhor, @esus Cristo, o 6ilho de Deus, &erado pelo Pai,

uni&>nito, isto é, sendo da mesma su!stBncia do Pai, Deus de Deus, uz da uz,ero D5E) de erdadeiro Deus, &erado, no "eito, de uma só su!stancia com o Pai,

 pelo qual "oram "eitas todas as coisas, as que esto no céu e as que esto na terra<o qual, por nós homens e por nossa salvao, desceu, encarnou-se e se "ez homem+

)o"reu, ressuscitou ao terceiro dia, su!iu ao céu, e novamente vir% para Ful&ar osvivos e os mortos+? 

Em algum momento na eternidade passada: 4eus tinha a opção decriar ou não criar todas as coisas. Ele resolveu criar. Ao criar a raçahumana: 4eus tinha a opção de permitir a 1ueda do ser humano pelopecado ou não permitir 1ue o homem pecasse. Ele permitiu.4eus tinha a opção de dei%ar o ser humano sua pr@pria sorte – ouse#a: ser condenado: ou salar  alguns da condenação. Ele decidiusalar alguns.Nesse momento acabaram@se as opç)es de 4eus: pois para salaruma 'nica pessoa do pecado: era necess5rio 1ue um mediador: umsubstituto so0resse o castigo e 9zesse e6piação pelo sofrimento  emorte.

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Podemos imaginar como teria sido o di5logo entre o Pai e o Filho 1uando eles preiram o custo da salvação de um pecadorF

 >esusF S Pai: eu estou disposto a buscar e salvar os perdidos.

4eus PaiF 2 #as 6ilho, voc> teria que ser como um deles+++ >esusF S Pai: eu estou pronto para me tornar um ser humano.4eus PaiF 2 #as 6ilho, voc> teria que a!rir mo da sua &lória, passar"ome, sede, "rio, calor, tudo que eles passam+++

 >esusF S Pai: estou pronto para e6perimentar todo tipo de privação 1ueos humanos sentem.4eus PaiF S #as 6ilho, voc> teria que tomar o lu&ar deles e so"rer umamorte terrível+++

 >esusF S Pai: estou pronto para 0azer a tua vontade: cumpre toda a

 #ustiça em mim...4eus PaiF S #as 6ilho, eu teria que casti&%-lo, traspass%-lo, mo>-lo comtodas as minhas "oras+++

 >esusF S Pai: eu estou pronto para derramar a minha alma na morte: emtuas mãos.4eus PaiF S 6ilho, voc> teria que levar a maldio deles, e eu no

 poderia estar com voc> nessa hora+++ >esusF S Pai: não h5 outra maneira: eu serei o mediador deles: eu voubuscar e salvar o perdido.

Nesse momento CR"=O se tornou o Cordeiro de 4E;= para a redençãoda humanidadeF  <sa!endo que no "oi mediante coisas corruptíveis, como prata ououro, que "ostes res&atados do vosso "til procedimento que vossos

 pais vos le&aram, mas pelo precioso san&ue, como de cordeiro semde"eito e sem m%cula, o san&ue de Cristo, conhecido, com e"eito, antesda "undao do mundo, porém manifestado no m dos tempos, por amor de vós'  +) Pedro )F),2( RA/

$as a grande pergunta 1ue esse te6to 0az % – onde sacricar  oCordeiro de 4eusHS 4eus precisa achar um lugar onde a ira  e a misericórdia  seabracem.S 4eus precisa de um lugar onde a lei e a graça d7em as mãos.S 4E;= precisa de um lugar onde a "ustiça e a pa& se bei#em.S 4eus precisa de um lugar para realizar o milagre da S/BS6,6/,782.Esse lugar % a cru&  de Cristo. K na cruz 1ue >esus % castigado  por4eus: na cruz >esus % traspassado: na cruz % ferido: na cruz mo#dopelas nossas transgressGes.

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A ler o Evangelho: voc7 achar5 >esus em cidades: em casas: beiramar: em montes: andando pelo deserto: pelas estradas: vaiencontr52lo andando sobre as $guas do mar: s margem dos rios: masnenhum desses lugares serviu para a S/BS6,6/,782.

=omente na cru& 4eus 0ez isso. Por 1ue a Cru& % o lugar perfeitoH

S Na cruz h5 humilhação su9ciente para demonstrar o despre&o de4E;= pelo nosso pecado.<$iraram a roupa de @esus e o vestiram com uma capa vermelha+6izeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na suaca!ea, e colocaram um !asto na sua mo direita+ 3í comearam a seaFoelhar diante dele e a caoar, dizendo: (iva o 2ei dos @udeusGCuspiam nele, pe&avam o !asto e !atiam na sua ca!ea.* +$ateus

MF,2( NI3/“Hs que iam passando !las"emavam dele, meneando a ca!ea edizendo: I tu que destróis o santu%rio e em tr>s dias o reedicasG)alva-te a ti mesmo, se és 6ilho de Deus, e desce da cruzG De i&ualmodo, os principais sacerdotes, com os escri!as e ancios,escarnecendo, diziam: )alvou os outros, a si mesmo no pode salvar-se+ J rei de KsraelG Desa da cruz, e creremos nele+ Conou em Deus<

 pois venha livr%-lo a&ora, se, de "ato, lhe quer !em< porque disse: )ou6ilho de Deus+' .#ateus 90:7-/7 234

S Na cruz h5 maldição su9ciente para demonstrar a indignação de4E;= para com a nossa rebelião.“Cristo nos res&atou da maldio da lei, "azendo-se ele própriomaldio em nosso lu&ar .porque est% escrito: #aldito todo aquele que"or pendurado em madeiro4,' .L%latas 7:17 234

Na cruz h5solidão

  su9ciente para demonstrar arepulsa

  de 4E;=pelas nossas ini!:idades.“M hora nona, clamou @esus em alta voz: 5loí, 5loí, lam% sa!actBniN Ouequer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparasteN' .#arcos1:7/ 234

 >esus so0reu em silêncio – a os tapas no rosto: o cuspe na cara: osaçoites impiedosos: a coroa de espinhos: a nude& pblica: o peso dacruz: a per0uração dos craos na sua carne: os esc5rnios da multidãono g@lgota: o desprezo do ladrão ao lado: tudo em sil7ncio.

$as não suportou o abandono do Pai e gritou – Por 1ue medesamparasteH

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Na cruz h5 tortura  su9ciente para aplacar a ,ra de 3;/S  pelasnossas transgressGesF“#as ele "oi traspassado pelas nossas trans&ress;es e moído pelasnossas iniqidades< o casti&o que nos traz a paz estava so!re ele, e

 pelas suas pisaduras "omos sarados+ $odos nós and%vamos des&arradoscomo ovelhas< cada um se desviava pelo caminho, mas o )5QRH2 "ez cair so!re ele a iniqidade de nós todos+' .Ksaías 7:-A 234

 ire a cruz de CR"=O e o eangelho se torna apenas uma losoa devida a mais na praça.

 ire a cruz de CR"=O e l5 se vai o poder 1ue sala os pecadores. ire a cruz de CR"=O e cada pessoa ter5 1ue pagar at% o ultimo dosseus pecados eternamente.

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus+' .1 Coríntios 1:18 234

ual % o poder da CruzH Paulo responde.=e anulou a conta da nossa dívida, com os seus re&ulamentos que nóséramos o!ri&ados a o!edecer+ 5le aca!ou com essa conta, pre&ando-ana cruz+? Colossenses 9:1/

ual o resultado dissoH uando a d8vida % paga: 1uando o nosso pecado

% perdoado: 4eus nos reconcilia com Ele: o relacionamento %restabelecido: h5 paz entre n@s e 4eus. Assim: o Ap@stolo Paulo a9rmaF 3&ora, pois, F% nenhuma condenao h% para os que esto em Cristo @esus+ 2omanos 8:1Carlos 4rummond de Andrade provocou a ira dos cr8ticos liter5rios e:)-( 1uando publicou o seu ines1uec8vel poema – 5o meio doCaminho.

Qo meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra+

Qunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas to "ati&adas+

Qunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra+

Carlos Drummond de 3ndrade * =3l&uma Poesia? 5d+ Pindorama, 17S

35 tempos atr5s: eu lia esse poema e 9cava imaginando: como ele teria9cado se: em vez de uma pedra: Carlos 4rummond de Andrade tivesseencontrado...uma cruz: a Cruz de Cristo. alvez ele 9casse assimF

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Bem no meio do caminho tinha uma cruz inha uma cruz no meio do meu caminhoEu #amais es1uecerei desse acontecimento

4e meus olhos essa imagem não se apagar5 inha uma cruz no meio do meu caminho

 inha uma cruz no meio do meu caminho

Caminho torto: liso: caminho de morte:$as l5 estava ela: no meio do caminho:

$a#estosa: posto 1ue de rude lenhoAssombrosa: mas 1ue lança 0ora o medo

 >usticeira: inda 1ue inocente o r%u

Bem no meio do caminho tinha uma cruz

E no meio dessa cruz: ;m cruci9cadoNão: não era eu ali: sim: 0oi a >esus 1ue eu vi4esprezado: es1uecido

E eu no meio do caminho: arrependido

 inha sempre a1uela cruz no meio do caminhoNo meu caminho sempre: a comovente cruz

4epois 1ue a vi dei6ei: o caminho em 1ue eu andaraPois agora encontrara en9m o meu destino

 inha uma cruz no meio do meu caminho inha uma cruz no meio do meu caminho

A pedra de 4rummond de Andrade era s@ um obst5culo: mas a cruz deCR"=O no nosso caminho % perdão amplo: geral e irrestrito. "sso %poderJ =abe o 1ue 4eus 0az com issoH Ele trans0orma vidas.

Os primeiros puritanos 1ue vieram da "nglaterra para a Am%rica doNorte: pro0undamente tocados pela obra de 4eus em suas vidascostumavam dizerF eu não sou o 1ue eu deveria ser: não sou o 1ue eugostaria de ser: mas pela graça de 4eus: #5 não sou o 1ue eu era.

O Ap@stolo Paulo a9rmaF “5, assim, se al&uém est% em Cristo, é novacriatura< as coisas anti&as F% passaram< eis que se zeram novas+' .9Coríntios :10 234

Qenha a Cristo: dei6e o Cruci9cado e ressurreto trans0ormar sua vida –entregue2se a ele: e 4eus o 0ar5 uma nova pessoa.

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