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III Seminário de Pesquisa da APA Itupararanga: Água e Saneamento, desafios à conservação

28 e 29 de Novembro de 2012

Sorocaba - SP _______________________________________________________

Espécies Não-nativas de Peixes Ocorrentes no

Reservatório de Itupararanga (SP, Brasil)

Renata Cassemiro Biagioni (Universidade Paulista – UNIP campi Sorocaba) Graduada em Ciências Biólogicas pela Universidade Paulista

[email protected] Welber Senteio Smith (Universidade Paulista – UNIP campi Sorocaba, Universidade de

Sorocaba – UNISO, Secretaria de Meio Ambiente de Sorocaba – SEMA) Docente, Pesquisador e Diretor de Educação Ambiental

[email protected]

Resumo

Atualmente, a presença de espécies não-nativas em ambientes naturais tem sido tratada como

um dos principais fatores para a perda da biodiversidade. Dentre os vertebrados, o grupo dos

peixes é o de maior destaque em relação à introdução de espécies neste último século, e muitos

trabalhos tem documentado seus efeitos em diversas regiões do mundo. O reservatório de

Itupararanga está situado nas cabeceiras do rio Sorocaba, sudeste, Brasil. O objetivo desse

estudo foi realizar o levantamento das espécies não-nativas de peixes presentes na represa de

Itupararanga e buscar definir as formas de introdução e dispersão. O levantamento das espécies

não-nativas de peixes foi realizado entre agosto de 2010 e julho de 2011 através de amostragem

das espécies e contatos com pescadores locais para buscar informações sobre as espécies já

capturadas. Foram amostrados um total de 486 peixes pertencentes a 5 ordens, 11 famílias e 26

espécies. Do total de espécies identificadas, 4 são não-nativas (Tilapia rendalli, Oreochromis

niloticus, Pterygoplichthys anisitsi e Poecilia vivipara) e representam 15,38% do total de espécies

amostradas. Outras espécies, embora não tenham sido coletadas pelo presente estudo, já foram

observadas e capturadas por pescadores. Este é o caso de Cyprinus carpio, Micropterus

salmoides, Pseudoplatystoma corruscans, Ictalurus punctatus, Piaractus mesopotamicus, Clarias

gariepinus e Leporinus macrocephalus. A presença dessas espécies pode estar relacionada às

solturas feitas por pessoas interessadas em tornar a pesca mais atrativa aliada a escapes de

tanques de piscicultura e pesque-pague ocorrentes na região.

Palavras-chave

Peixes, espécies não-nativas, Itupararanga

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Introdução

As características hidrológicas e ecológicas de qualquer rio são afetadas pela construção de

barragens, para a instalação de usinas geradoras de eletricidade e/ou para o abastecimento

d’água de cidades próximas (SMITH E PETRERE, 2001).

Um efeito inevitável dos represamentos sobre a ictiofauna é a mudança na composição e

abundância de espécies com redução ou mesmo eliminação de algumas, alterando, dessa forma,

a dinâmica das águas. Concomitantemente, essa dinâmica também pode ser alterada com a

introdução de espécies não-nativas (SMITH E PETRERE, 2001; SOUZA et al., 2005;

ALBUQUERQUE FILHO et al. 2010).

De acordo com a Resolução CONABIO nº 5 de 2009 (CONABIO, 2009), espécies não-nativas

são organismos que, introduzidos fora da sua área de distribuição natural, ameaçam

ecossistemas, habitats ou outras espécies. Possuem elevado potencial de dispersão e dominam

os nichos ocupados pelas espécies nativas devido as suas vantagens competitivas e favorecidas

pela ausência de predadores.

A presença de espécies não-nativas é uma das grandes ameaças à biodiversidade do planeta,

pois causam modificações no hábitat e na estrutura da comunidade que podem culminar na

extinção de espécies nativas e na perda da biodiversidade (VITULE, 2008).

O tema vem adquirindo grande relevância pelo fato de uma série de pesquisas recentes indicarem

que a introdução de espécies não-nativas está assumindo grande significado como ameaça real à

biodiversidade, aos recursos genéticos e à saúde humana, ameaçando a integridade e o equilíbrio

dessas áreas (SIMBERLOFF, 2003, AGOSTINHO et al., 2005, CONABIO, 2009).

São várias as fontes de introdução de espécies de peixes dentre as quais merecem destaque o

aquariofilismo em geral e o cultivo de peixes ornamentais, os escapes acidentais através de

tanques redes ou piscicultura e solturas feitas por pessoas sem conhecimento técnico (SMITH et

al., 2005, VITULE, 2009).

No Brasil, a maioria das informações sobre introduções de peixes diz respeito a fugas de

piscicultura, uma das principais atividades que potencializam a introdução de espécies não-

nativas, sendo raros os relatos de solturas por aquaristas. Apesar disso, há uma série de registros

de detecção de espécies ornamentais em áreas onde antes não viviam (MORENO et al., 2007,

MAGALHÃES et al., 2009).

Na verdade, a introdução de espécies tem sido uma prática tão disseminada no Brasil, que é difícil

encontrar uma bacia hidrográfica que não contenha esses organismos (ROCHA et al., 2005).

Algumas espécies obtiveram tamanho sucesso no seu estabelecimento, que já fazem parte do

cotidiano de ribeirinhos e outras pessoas dependentes dos recursos aquáticos (AGOSTINHO et

al., 2006).

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Entretanto, a introdução de espécies pode ter consequências inesperadas, como a competição

por alimento e espaço entre as espécies nativas e introduzidas, a predação de espécies nativas, a

introdução de patógenos e parasitas, alteração de habitats e até a extinção de espécies nativas

(SMITH et al., 2005). Desta forma, há uma urgência de mais pesquisas voltadas para a utilização

das espécies nativas e o manejo das espécies não-nativas introduzidas.

Objetivos

Realizar o levantamento das espécies não-nativas de peixes presentes na represa de

Itupararanga, assim como definir as suas formas de introdução e dispersão.

Material e métodos

O levantamento das espécies não-nativas de peixes foi realizado através de amostragem das

espécies e contatos com pescadores locais para buscar informações sobre as espécies já

capturadas. O programa de amostragem foi realizado entre agosto de 2010 e julho de 2011 nas

estações de coleta apresentadas na Figura 1 e Tabela 1.

Figura 1 – Bacia do Rio Sorocaba e a localização do Reservatório de

Itupararanga e os setores amostrados (modificado de SMITH e PETRERE, 2001)

Tabela 1 – Localização e descrição dos setores amostrados

Coordenadas Setor de Coleta Descrição

23K272337 UTM7385401

1- Cabeceira da represa Zona de rio

23K265301 UTM7388699

2- Trecho médio Zona de transição

23K255188 UTM7385667

3- Próximo à barragem Zona lacustre

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As capturas foram realizadas com duas bateria de redes de espera contendo 8 redes de 10 m de

comprimento e 1,5 m de altura, com diferentes tamanhos de malhas (3 a 12 cm, entre nós

opostos), tarrafa (malhas 2 cm, 4 cm, 6 cm, entre nós opostos), peneira e puçá. As redes

permaneceram durante 12 horas nos locais, sendo colocadas às 18 horas e retiradas às 6 horas

da manhã seguinte.

Os peixes capturados em cada coleta foram pesados e medidos (comprimento padrão),

separados em sacos plásticos contendo informações sobre a data, local e tipo de aparelho usado.

Em seguida, os exemplares foram fixados em formol 10%, conservados em álcool 70% e

transportados para o museu de biologia da Universidade Paulista – Campus Sorocaba, onde

foram identificados com o auxílio de chaves de identificação.

Resultados e discussão

Foram amostrados um total de 486 peixes pertencentes a 5 ordens, 11 famílias e 26 espécies. Do

total de espécies identificadas, 4 são não-nativas (Tilapia rendalli, Oreochromis niloticus,

Pterygoplichthys anisitsi e Poecilia vivipara) e representam 15,38% do total de espécies

amostradas. A Tabela 2 contém a lista das espécies não-nativas capturadas com os respectivos

nomes populares, locais de ocorrência no reservatório de Itupararanga e origem.

Apesar do número expressivo de espécies não-nativas diagnosticadas, a abundância das mesmas

é reduzida (10,08% do total de indivíduos capturados), o que sugere que estas não estejam

completamente estabelecidas. Contudo, devemos considerar a seletividade (UIEDA e CASTRO,

1999, SMITH et al., 2005) e até mesmo a baixa eficiência dos equipamentos utilizados (redes de

espera) na captura de algumas espécies como é o caso das tilápias, pois os exemplares obtidos

foram capturados através de puçá, peneira e tarrafa.

O que pode contribuir para a ineficácia na captura de tilápias através da rede de espera é o fato

dos ciclídeos possuírem visão privilegiada com distinção de cores (CARLETON et al., 2000;

SABBAH et al., 2010), grande capacidade de movimento e manobrabilidade (GOMIERO, 2010) e

por isso conseguem visualizar e evitar as artes de pesca passivas como no caso das redes de

espera.

Quanto à distribuição espacial das espécies não-nativas no reservatório, Tilapia rendalli e Poecilia

vivipara encontram-se distribuídas em trechos lênticos e nas margens, sob a proteção de

macrófitas e vegetação marginal.

Oreochromis niloticus foi capturada apenas em trecho lótico na cabeceira do reservatório de

Itupararanga, fato contrário do que já foi registrado a respeito dessa espécie até o momento.

Estudos realizados por Vitule (2008) e Souza e Barrela (2009) afirmam que a espécie tem

preferência por ambientes de remansos e lagoas marginais, com baixa ou média velocidade de

corrente ou locais com capim ribeirinho que pendem sobre a água.

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Tabela 2 – Lista das espécies não-nativas de peixes registradas no reservatório de Itupararanga, SP, Brasil,

com seus respectivos nomes populares, setores de ocorrência e origem.

ORDEM/Família Espécies Nome Popular Setor de Ocorrência Origem

SILURIFORMES Locaricariidae Pterygoplichthys anisitsi

Eigenmann & Kennedy, 1903 Cascudo setor 1 alóctone

PERCIFORMES exótica Cichlidae Oreochromis niloticus

(Linnaeus, 1758) Tilápia do Nilo setor 1

Tilapia rendalli (Boulenger, 1897)

Tilápia setores 1, 2 e 3 exótica

CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Poecilia vivipara

Bloch & Schneider, 1801 Guaru, lebiste setores 1, 2 e 3 alóctone

Pterygoplichthys anisitsi também foi capturada apenas na cabeceira do reservatório de

Itupararanga e sua ocorrência na região ainda não havia sido registrada. Esta espécie pertence à

bacia do Rio Paraguai e sua ocorrência já foi registrada por Smith et al. (2005) no Médio e Baixo

Rio Tietê, não sendo conhecido o período de introdução.

Smith (2003) afirma que a introdução da tilápia e da carpa na represa de Itupararanga talvez

tenha ocorrido em 1955 numa iniciativa de repovoamento. Antes disso, em 1952, as tilápias já

haviam sido introduzidas a partir dos represamentos no rio Tietê pela São Paulo Light, com o

objetivo de povoar as represas no alto da Serra do Mar (SMITH et al., 2005).

Segundo Smith e Silva (2011), pescadores da represa de Itupararanga já relataram a pesca de 7

espécies não-nativas: Piaractus mesopotamicus, Clarias gariepinus, Leporinus macrocephalus,

Micropterus salmoides, Ictalurus punctatus, Cyprinus carpio e Pseudoplatystoma corruscans.

A presença de espécies não-nativas pode estar relacionada a escapes acidentais de tanques de

piscicultura e pesque-pague ocorrentes na região que são construídos de forma precária, sem os

devidos acompanhamentos técnicos e por isso acabam se rompendo durante os picos de vazão

imprevistos. Orsi e Agostinho (1999) constataram em estudo feito nas sub-bacias do médio e

baixo Tibagi, baixo Cinzas e parte do Paranapanema que todas as propriedades com escapes

massivos possuíam viveiros escavados e as estruturas de cultivo localizavam-se muito próximas

aos cursos de água naturais, com taludes pouco reforçados e sem nenhuma estrutura de

contenção de escapes.

Novas espécies também podem ser introduzidas de forma deliberada por pessoas interessadas

em “melhorar” a pesca esportiva ou ainda por pessoas que não consideram a introdução de

espécies como uma ameaça para a ictiofauna nativa e o fazem de forma inconsciente.

Em pesquisa realizada por Fernandes et al. (2003), proprietários de pesque-pagues localizados

nas imediações da cidade de Maringá revelaram que desconhecem os possíveis impactos das

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espécies não-nativas em ambientes naturais e confirmam já ter soltado algumas dessas espécies,

principalmente quando é realizada a secagem dos tanques.

Já que é fato comprovado a ocorrência de escapes acidentais ou intencionais de espécies não-

nativas cultivadas em pesque-pagues e tanques de piscicultura, estas devem ser consideradas

potencialmente invasoras. Nesse caso, os riscos potenciais são ainda maiores, pois se trata de

disseminação de formas adultas, onde os indivíduos serão submetidos a uma menor pressão de

predação e terão maiores chances de se instalarem no novo ambiente (Orsi e Agostinho, 1999).

Como já citado anteriormente por Smith et al. (2011), é importante ressaltar que há uma enorme

pressão para que espécies não-nativas sejam introduzidas na represa de Itupararanga, a fim de

torná-la um pólo de pesca esportiva. Contudo, tais iniciativas devem ser condenadas e não são

necessárias, pois a pesca das espécies nativas e não-nativas existentes já constitui num atrativo

para os pescadores conforme foi constatado em estudo apresentado por Smith e Silva (2011).

Conclusões

É de extrema importância que haja um monitoramento das áreas onde os pesque-pague existem,

a fim de verificar possíveis escapes, bem como um programa de fiscalização, já que muitos

desses estabelecimentos são clandestinos, não possuem estruturas adequadas e são

gerenciados por pessoas sem conhecimento técnico.

Já a introdução de espécies de peixes exóticos para gerar pólo de pesca é totalmente inviável,

pois pode representar a perda do equilíbrio ambiental existente, gerando prejuízos enormes do

ponto de vista de perda de biodiversidade e riqueza.

É necessário que haja um trabalho a fim de melhorar o conhecimento da população local acerca

da biodiversidade nativa e não-nativa da região, além de programas de incentivo à criação e

utilização de espécies nativas bem como a valorização destas no desenvolvimento da piscicultura.

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