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1 TEORIAS PAR APLICAÇÃO DE PROJETO DE ARQUITETURA Áreas da Construção Civil Há diversas áreas que compõem a construção civil. Os profissionais envolvidos, tanto quanto o técnico em edificações, são partes de um time, uma multidisciplinar, onde cada um faz uma parte do todo que se completa. Para tanto, há a necessidade do conhecimento por todos dessas diversas áreas e suas funções, para que o time esteja afinado. Veja algumas dessas áreas; Arquitetura (do grego [arkhé] significando "primeiro" ou "principal" e [tékhton] significando "construção"). Refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente interno ou externo habitado pelo ser humano. Arte de criar espaços internos e externos organizados e animados, por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas. (Dicionário Aurélio - Século XXI) A ciência (antropometria, cultura, psicologia, história, cálculo, leis, normas,...) e a arte (desenho, cor, luz, forma,...) de projetar espaços para o ser humano (residencial, comercial, industrial, educacional, hospitalar, lazer,...), obedecendo ordens técnicas (materiais, ferramentas, equipamentos,...), funcional (características adequadas ao uso humano - conforto térmico, acústico, ambiental, espacial...) e estética (beleza, harmonia,...). Um espaço arquitetônico torna-se parte do meio ambiente, seja qual for sua escala e sua arquitetura. Seja exterior: prédio, fábrica, aeroporto, praça, jardim, residências, etc. quanto interior: escritório, quarto, setores de fábricas, equipamentos em hospitais, etc. De uso individual ou coletivo. Por isso a adequação e respeito ao meio ambiente é uma das principais preocupações do arquiteto. O projeto de arquitetura é o instrumento através do qual o arquiteto produz e se utiliza para racionalizar o controle da produção arquitetônica. Ele define como e de que forma será feito o objeto a ser produzido. Engenharia Vem do latim ingeniu + aria Engenho: Faculdade inventiva; talento; habilidade. Pessoa engenhosa, que tem talento e saber. Aria: Vem do sufixo nominal latim ariu que tem influência do sufixo grego ia. Usado nas palavras derivadas. A ciência (cálculo, psicologia, economia, administração, leis, normas...) das construções civil, militar e eclesiástica. Atividades que se fundamentam na edificação de obras como pontes, estradas, edifício e represas de modo geral, incluindo construções residenciais, comerciais e industriais.

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TEORIAS PAR APLICAÇÃO DE PROJETO DE ARQUITETURA

Áreas da Construção Civil

Há diversas áreas que compõem a construção civil. Os profissionais envolvidos, tanto quanto o técnico em edificações, são partes de um time, uma multidisciplinar, onde cada um faz uma parte do todo que se completa. Para tanto, há a necessidade do conhecimento por todos dessas diversas áreas e suas funções, para que o time esteja afinado. Veja algumas dessas áreas;

Arquitetura (do grego [arkhé] significando "primeiro" ou "principal" e [tékhton] significando "construção"). Refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente interno ou externo habitado pelo ser humano. Arte de criar espaços internos e externos organizados e animados, por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas. (Dicionário Aurélio - Século XXI) A ciência (antropometria, cultura, psicologia, história, cálculo, leis, normas,...) e a arte (desenho, cor, luz, forma,...) de projetar espaços para o ser humano (residencial, comercial, industrial, educacional, hospitalar, lazer,...), obedecendo ordens técnicas (materiais, ferramentas, equipamentos,...), funcional (características adequadas ao uso humano - conforto térmico, acústico, ambiental, espacial...) e estética (beleza, harmonia,...). Um espaço arquitetônico torna-se parte do meio ambiente, seja qual for sua escala e sua arquitetura. Seja exterior: prédio, fábrica, aeroporto, praça, jardim, residências, etc. quanto interior: escritório, quarto, setores de fábricas, equipamentos em hospitais, etc. De uso individual ou coletivo. Por isso a adequação e respeito ao meio ambiente é uma das principais preocupações do arquiteto. O projeto de arquitetura é o instrumento através do qual o arquiteto produz e se utiliza para racionalizar o controle da produção arquitetônica. Ele define como e de que forma será feito o objeto a ser produzido.

Engenharia

Vem do latim ingeniu + aria Engenho: Faculdade inventiva; talento; habilidade. Pessoa engenhosa, que tem talento e saber. Aria: Vem do sufixo nominal latim ariu que tem influência do sufixo grego ia. Usado nas palavras derivadas. A ciência (cálculo, psicologia, economia, administração, leis, normas...) das construções civil, militar e eclesiástica. Atividades que se fundamentam na edificação de obras como pontes, estradas, edifício e represas de modo geral, incluindo construções residenciais, comerciais e industriais.

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A principal preocupação do engenheiro é buscar soluções técnicas seguras, econômicas e que também respeite o meio ambiente. O engenheiro civil desenvolve, dentre outros, projeto estruturais e fundações. Denomina estrutura um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de forças e que satisfaz três quesitos: - A imobilidade dela e de todas as suas partes; - a manutenção das solicitações abaixo de certos limites, evitando rupturas ou lesões; - a existência de equilíbrio estável das forças atuantes. Paisagismo Consiste no conjunto de atividades de planejamento da paisagem, isto é, da organização dos espaços exteriores e interiores voltados ao uso social e recreativo, tais como parques, praças, jardins, abrangendo serviços de circulação, comunicação visual e vegetação. Projetos Complementares São aqueles desenvolvidos para prever o controle do ambiente, em complementação ao projeto de arquitetura, como o estrutural, instalação elétrica, telefônico, lógica, hidro sanitário, incêndio e ar condicionado. Teoria do Projeto Conceitos Projeto é um instrumento utilizado para evitar surpresas. Projetar é antecipar o que deverá ser executado. Na construção civil, o projeto antecipa “no papel” toda a configuração que uma obra assumirá. É uma proposta ou hipótese de solução para um problema ou necessidade específica de organização do entorno (vizinhança) humano através, de determinada forma para se construir, bem como a descrição dessa forma e as prescrições para sua execução. É uma representação de um objeto ainda imaginário, colocando-o assim na posição de meio e não de fim. Os principais objetivos do projeto são: - Permitir a interpretação e a avaliação da proposta concebida para o espaço, possibilitando assim correções ainda no projeto. - Possibilitar o levantamento de todos os materiais necessários, e também de todos os encargos envolvidos para sua execução; - Contribuir para o entendimento, por parte dos executores, da proposta elaborada pelo projetista. A principal aptidão necessária para se realizar um projeto é a criatividade, que é adquirida ou melhorada com conhecimento de casos anteriores, com o que chamamos de “bagagem cultural”. Pode-se dizer que a criatividade está sempre alicerçada no repertório de conhecimentos técnico-científicos do projetista, (seja ele um técnico em edificações, um arquiteto ou um engenheiro civil), sendo que seu processo de exploração é dado tanto consciente quanto inconsciente.

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Fases Todo projeto tem como princípio, que existe uma atividade humana para a qual é necessário ser criado um espaço específico que a possibilite. Porem há infinitas soluções para uma mesma necessidade, devendo então ser consideradas outras dimensões pelo projeto, como a dimensão cultural, social e individual. Existem, segundo Ludovico Quaroni (1980), duas fases processo de projeto:

a) Análise: É a definição do problema. Fase preliminar, que consiste na solução do problema através da análise de todas as suas necessidades funcionais, herança cultural, características climáticas e do terreno, recursos materiais disponíveis. Baseia-se numa atitude analítica objetiva. Consiste numa operação de decompor mentalmente um conceito, juízo ou raciocínio.

b) Sistema: É a interpretação do problema. Fase do projeto propriamente dita, onde

o problema será interpretado a partir da organização hierárquica dos aspectos envolvidos, o que depende da personalidade e da bagagem cultural do projetista. Baseia-se numa atitude de seletividade pessoal. Oposto a análise, consiste em compor ou recompor um todo a partir dos respectivos elementos.

As duas fases podem ser relacionadas de duas maneiras: - Quando a interpretação (síntese) é composta dos mesmos elementos da definição (análise) combinados, transformados e estruturados, sem recorrer a nenhum elemento estranho. - Quando a interpretação (síntese) modifica alguns aspectos da definição através da ação de um catalisador que auxilia na personalização e interpretação do programa. A origem desse catalisador pode estar em aspirações, sonhos e experiências próprias do projetista, em imagens e metáforas significativas a ele, ou ainda em interesses universais.

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Estilo arquitetônico

Estilo arquitetônico é uma expressão utilizada com o fim de classificar períodos da história da arquitetura de acordo com suas caraterísticas formais, técnicas e materiais. Este esforço de classificação tem, por vezes, resultados um pouco arbitrários: é, no entanto, unânime a consideração de que existem caraterísticas comuns nas obras de arquitetos que tenham trabalhado na mesma época, na mesma região geográfica ou, simplesmente, quando têm conhecimento dos trabalhos desenvolvidos pelos outros – as chamadas “influências” na obra individual de cada criador.

Arquitetura antiga 01. - Arquitetura egípcia Trata da arquitetura realizada no Egito Antigo, no período entre 4.000 a.C. e 30 a.C.. Os egípcios demonstram nas suas manifestações artísticas uma profunda religiosidade, dando um caráter monumental aos templos e às construções mortuárias, notabilizando-se entre elas as pirâmides, construídas de pedra, quando todas as comunidades ao longo do rio Nilo são unificadas em um único Império (cerca de 3.200 a.C.). 02. - Arquitetura assíria 03. - Arquitetura babilónica 04. - Arquitetura etrusca 05. - Arquitetura minoica 06. - Arquitetura micênica 07. - Arquitetura persa 08. - Arquitetura suméria 09. - Arquitetura ocidental até ao modernismo 09.1. - Arquitetura clássica 09.1.2. - Ordem arquitetônica 09.1.2.1. - Arquitetura grega 09.1.2.2. - Ordem dórica 09.1.2.3. - Ordem jónica 09.1.2.4. - Ordem coríntia 09.1.3. - Arquitetura romana 09.1.3.1. - Ordem compósita 09.1.32. - Ordem toscana 09.2. - Arquitetura medieval 09.2.1. - Arquitetura bizantina 09.2.2. - Arquitetura românica 09.2.3. - Arquitetura gótica 09.2.4. - Estilo Tudor 09.3. - Após o Renascimento 09.3.1. - Estilo renascentista 09.3.2. - Estilo manuelino 09.3.3. - Estilo barroco

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09.3.4. - Rococó 09.3.5. - Estilo georgiano 09.3.6. - Revivalismo arquitetônico 09.3.6.1. - Estilo Regência 09.3.6.2. - Estilo neoclássico 09.3.6.3. - Estilo neogótico 09.3.6.4. - Estilo neobizantino 09.3.6.5. - Estilo neorromânico 09.3.6.6. - Estilo jacobita 09.3.7. - Estilo Beaux Arts 10. - Arquitetura Moderna 10.1. - Arts and Crafts 10.2. - Art Nouveau 10.3. - Dadaísmo 10.4. - Futurismo 10.5. - Construtivismo 10.6. - Racionalismo italiano 10.7. - Escola de Chicago 10.8. - De Stijl 10.9. - Art Déco 10.10. - Estilo Internacional ou International Style 10.11. - Brutalismo 11. - Arquitetura Pós-moderna 11.1. - Minimalismo 11.2. - Pós-modernismo 11.3. - Desconstrutivismo 11.4. - Biomorfismo 11.5. - Regionalismo crítico 11.6. - Paiolismo

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Partido Arquitetônico

O primeiro momento de síntese durante o processo do projeto é a definição do Partido Arquitetônico a ser realizado. Ele fixa a concepção básica do projeto, uma tomada de posição, por isso tem forte componente subjetivo, não qualificável, nem transmissível. O partido constitui a essência do projeto.

O partido arquitetônico é a consequência formal de uma série de condicionantes ou determinantes, tais como:

01 – Condições físicas e topográficas relacionadas ao meio: terreno, clima (temperatura, umidade, índice pluviométrico, etc.); paisagem, condições físicas (orientação, ventilação, etc.);

02 – Recursos humanos e materiais locais, envolvendo aspectos técnico-construtivos e econômicos (disponibilidade, transporte, viabilidade econômica, etc.);

03 – As questões sociais de localização e ocupação, como o programa de necessidade de usos e costumes particulares ou convencionais do empreendedor, dimensionamento e efeitos psicológicos;

04 – Fatores de ordem espiritual, ligados à qualidade artística e derivados de itens especiais, plásticos e culturais, intenções plásticas do arquiteto (estilo);

05 – Legislação regulamentadora e normas técnicas e sociais, o que inclui índices de aproveitamento, recuos obrigatórios, códigos de obra e regras de funcionalidade.

Em resumo, o Partido Arquitetônico é o resultado plástico (estético, formal) de uma obra.

No ato de projetar, umas séries de pontos devem ser levadas em consideração, porém, o Partido Arquitetônico trará quase todos os aspectos importantes do processo de projeto. Nele estão presente:

- A tradição: Valor responsável pela continuidade de conexões culturais, expresso pela existência de um corpo de conhecimentos sobre arquitetura já executada anteriormente. - A invenção: Valor que se dá através da personalização do objeto arquitetônico mediante um componente subjetivo, que determina o modo de utilização do repertório da arquitetura em cada situação específica.

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CÁLCULO DE ESCADA: Dados do ambiente: Pé direito (altura do piso ao teto) ------------------------------------------------------ = 2,80 m Laje (plataforma que divide horizontalmente os pavimentos tér. e sup.) -------- = 0,10 m Pé esquerdo (soma do pé direito com a laje) ----------------------------------------- = 2,90 m Fórmula 01: pé esquerdo / espelho ideal = X Dados do ambiente: Pé esquerdo ----------- Pé direito + espessura da laje Espelho ideal --------- 16 à 19 cm X ----------------------- Quantidade de espelhos Resolução: Passo 01: 2,90 / 0,1750 = 16,57... (quando o resultado é uma dízima, arredondar para mais). Fica assim: 2,90 / 0,1750 = 17 (quantidade de espelhos) Passo 02: Divide o pé esquerdo pela quantidade de espelho: 17 2,90 / 17 = 0,1705 (arredonda para 0,17 cm) Fórmula 02: Fórmula de Blondell 2 . h + P = 0,64 m Dados: h ------------------------ Altura do espelho P ------------------------ Piso da escada 0,63 m ou 0,64 m ---- Constante Resolução: 2 . 0,1705 + P = 0,64 0,3410 + P = 0,64 P = 0,64 – 0,3410 P = 0,2990 (arredonda) P = 0,30 cm Exemplo prático:

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CÁLCULO DE i (INCLINAÇÃO) DE TELHADO: Fórmula: i . V = h Dados: i = Inclinação em percentagem (Quem define a inclinação é o fabricante da telha) V = Vão h = Altura máxima do telhado Resolução: 0,25 m . 7,00 m = 1,75 m Exemplo prático:

CÁLCULO DE ÁREA DE JANELAS: Para ambientes de permanência prolongada, 1/6 da área. Exemplo: Quarto de 3,00 x 4,00 =12 m² 12 m²/6 = 2 m² de janela (permanência prolongada) Para ambientes de permanência menor, 1/8 da área. Exemplo: Banheiro: 1,50 x 2,00 = 03 m² 03 m²/8 = 0,3750 cm² (Arredonda para 0,38 cm²) Permanência menor

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Normas Técnicas e Leis Municipais

Toda obra arquitetônica está inserida num contexto social coletivo, então a coletividade se manifesta através de exigências legais que padronizam e regulamentam várias facetas da área da construção civil. As normas podem ser locais, então devemos conhecer os códigos e regulamentos da cidade onde se dará nossa construção. Veja algumas normas mais comuns: Recuos obrigatórios Há padronização quanto ao espaço que a edificação pode ocupar no terreno. Os recuos delimitam o afastamento que a construção deve ter das divisas, obrigatórias. Os recuos obrigatórios variam de acordo com o tipo de construção, local onde se encontrar, número de pavimentos, etc. Podemos encontrar essas informações na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) de cada município. Recuo frontal É a distância mínima obrigatória que a edificação deverá manter do muro (linha de divisa). Acesso principal da edificação. Recuo lateral É a distância mínima obrigatória que a edificação deverá manter dos muros laterais. (linha de divisa). Recuo de fundo É a distância mínima obrigatória que a edificação deverá manter do muro de fundos do terreno (linha de divisa). Taxa de Ocupação (T.o.): É a percentagem da área do terreno ocupada pela projeção horizontal da edificação, não sendo computados nessa projeção os elementos componentes das fachadas tais como: brises (quebra sol), jardineiras, marquises (pequena cobertura que se projeta, além do limite da construção), pérgolas (um tipo de “grade” de concreto, madeira, etc) e beirais (prolongamento do telhado além do limite da construção) o sacadas (algum tipo de volumetria). Sempre que formos desenvolver um projeto de arquitetura, devemos consultar a T.o. permitida no local que será construído seu projeto. Fazendo isso, nos mantemos dentro do que é legal. Com o projeto pronto, devemos calcular a taxa de ocupação para nos certificarmos que está igual ou menor do que é permitido pela LUOS. Exemplo: Em certa localidade de Fortaleza, temos um terreno com área de 400 m², onde a taxa de ocupação permitida é de 80%, significa que a construção executada neste terreno poderá ocupar no máximo 80% da área do terreno. Portanto, 320 m².

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A taxa é calculada da seguinte forma: Se já sabemos a T.o., usamos a seguinte fórmula para descobrir a área construída: Taxa de ocupação x Área do terreno = Área construída Substituindo: 0,8 x 400 m² = 320 m² Para descobrir a T.o., usamos a seguinte fórmula: Área construída / área do terreno = Taxa de ocupação Substituindo: 320 m² / 400 m² = 0,8, ou seja, 80% O que aconteceria com a T.o. (no mesmo terreno de 400 m²), se a construção tivesse 380 m² ou 260 m²? Análise 01: 380 m² / 400 m² = 0,95, ou seja, teremos uma T.o. de 95%, o que fica acima da taxa de 80%. Esse projeto não seria aprovado. Análise 02: 260 m² / 400 m² = 0,65, ou seja, teremos uma T.o. de 65%, o que estará dentro do limite permitido de 80%. Coeficiente de Aproveitamento (C.A.): É o índice que nos indica quantas vezes a área do terreno poderá ser construída, ou seja, o quanto de aproveitamento pode ter neste terreno. Se um terreno está numa localidade de Fortaleza que só é permitido C.A. de 4, significa que a área total da construção poderá ser de até 4 vezes a área do terreno. Exemplo: Num terreno de 500 m², poderia ser construído um prédio de até 2000 m² de área total. Para se calcular esse índice no nosso projeto, somaremos as áreas de todos os pavimentos da construção, e dividimos o total pela área do terreno. Calcula-se o C.A. da seguinte forma: Para descobrir o C.A., usamos a seguinte fórmula: Área total construída / número de pavimentos = Coeficiente de Aproveitamento Substituindo: 2000 m² / 5 = 4, ou seja, C.A., 4 Se já sabemos o C.A., usamos a seguinte fórmula para descobrir a área construída: Coeficiente de Aproveitamento x Área do terreno = Área total construída Substituindo: 4 x 500 m² = 2000 m² Taxa de Permeabilidade (T.P.): Indica qual o percentual do terreno que deve ser mantido permeável ou seja, que permite a infiltração de água devendo permanecer completamente livre de qualquer edificação.