02 Materiais Aglomerantes Agregados Adicoes Aditivos

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SALVADOR

Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

ARGAMASSA - MATERIAIS CONSTITUINTES

AGLOMERANTES (CIMENTO, CAL & GSSO) AGREGADOS & ADIES (AREIA, ARENOSO, CAULIM,RESDUO)

ADITIVOS FIBRAS

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MATERIAIS CONSTITUINTES DAS ARGAMASSAS

Aglomerantes: Cal Cimento Gsso Agregados: Areia Adies: Arenoso, Caulim e Resduo Aditivos e fibrasComunidade da Construo Sistemas base de cimento

AGLOMERANTES DefinioMateriais, geralmente pulverulentos, que entram na composio das pastas, argamassas e concretos. Sob a forma de pasta tm a propriedade de se solidificar e endurecer com o passar do tempo. Exemplos: Cales; Cimentos; Argilas.

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AGLOMERANTES - ClassificaoSimples Quimicamente Ativos Compostos Com Adies Quimicamente Inertes Endurecem por secagem (argilas)Endurecem expostos ao ar e no resistem a Areos ao da gua. Ex.: cal area, gesso Endurecem por hidratao dos compostos, Hidrulicos tanto ao ar como em contato com a gua. Ex.: cal hidrulica, cimento PortlandComunidade da Construo Sistemas base de cimento

AGLOMERANTES PropriedadesPega solidificao da pasta aumento de resistncia

Endurecimento Durabilidade Resistncia

Estado Pastoso Consistncia Constante Fase da Aplicao

Estado Semi-slido (Incio de Pega) Consistncia Crescente Fase da Pega

Estado Slido (Fim de Pega) Resistncia Crescente Fase do Endurecimento

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CAL - Histria Registros histricos de 4.000 anos atrs indicam a utilizao da cal como material de construo por tribos nmades cujas caravanas percorreram do continente africano at a pennsula arbica. As construes eram gigantescos castelos de terra chamados casbs, cujas fundaes eram feitas de pedras grandes, terra e cal hidratada e que ofereciam abrigo muito melhor que as tradicionais tendas.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL - Histria (II) No Brasil, a indstria de cal iniciou em 1549, quando da instalao das primeiras "caieras" para fabricao da cal virgem a partir de conchas marinhas, para as argamassas de revestimento e pintura da cidade de Salvador. Seu uso se difundiu principalmente por proteger das chuvas tropicais as paredes de barro socado das moradias e fortes.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL Principais Caractersticas

Aglomerante quimicamente ativo, areo. Material pulverulento de cor esbranquiada Utilizao: sob forma de pasta ou de argamassa Matria prima para fabricao: CALCRIO Calcrio = CaCO3 puro (ou CaCO3 + MgCO3)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL - Principais Caractersticas Durabilidade: Promove reaes de neutralizao e precipitaoque incrementam a resistncia compresso com o tempo;

Plasticidade: Devido s suas propriedades coloidais apresentafacilidade de espalhamento sobre a Superfcie;

Reteno de gua: Retarda a secagem, regulando a perda degua por evaporao ou por suco da Superfcie;

Reconstituio autgena / estanqueidade: Fechamentogradual de trincas e fissuras pela carbonatao dos hidrxidos nas aberturas.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL - Fabricao1a parte: Calcinao CaCO3 + calor Temperatura: 850 a 900 oC Perda de massa = (44%) Reduo de volume =(12 a 20%) CaO + CO2

O CaO denominado cal viva, ou cal custica, ou cal virgem (no o aglomerante ainda) 2a parte: Extino CaO + H2O Ca(OH)2 + calor Desprendimento de calor Pulverizao das pedras Aumento de volume (2 a 3 vezes) = rendimento O Ca(OH)2 denominado cal extinta, ou cal apagada, ou cal hidratada ou, ainda CAL AREAaComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL Propriedades Fsicas

Massa especfica Massa unitria

= 2,20 Mg/m3 = 0,5 a 0,59 Mg/m3

Resistncia compresso = 1,0 a 3,0 MPa (a 28 dias)

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CAL Designao Conforme os teores de xidos no hidratados a cal hidratada designada pelas seguintes siglas: CH-I CH-II (Cal Hidratada Especial); (Cal Hidratada Comum); Hidratada Comum com

CH-III (Cal Carbonatos).

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CAL - Exemplos

Ao ser entregue em sacos, dever constar, de forma visvel, em cada extremidade, uma destas siglas. Dever constar, tambm, a denominao normalizada, massa lquida, nome e marca do fabricante alm de outras informaes tcnicas adicionais.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL Exigncias Qumicas

Limites Compostos CH-I Na fbrica CO2 No depsito ou na obra xido no-hidratado calculado xidos totais na base de no-volteis 7% 10% 88% 7% No exigido 88% 15% 15% 88% 5% CH-II 5% CH-III 13 %

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CAL - Exigncias Qumicasxidos totais (CaO + MgO): Avalia a qualidade da matria prima e do processo de produo, uma vez que determina o teor de xidos presentes (mnimo 88%). Impurezas: Material proveniente da rocha (quartzo e argilominerais), medido por meio do resduo insolvel, uma vez que a cal solvel em cido clordrido - mximo 12%.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL - Exigncias QumicasAnidrido carbnico (mximo 13%): Avalia a qualidade da calcinao, uma vez que determina o teor de CO2, que est combinado formando os carbonatos remanescentes da matria prima (mximo 13%). xidos livres (mximo 10%): Determina o teor de xidos no hidratados que, apesar de se constituirem no potencial aglomerante da cal, pois a hidratao tem continuidade, pode ter efeito negativo, uma vez que so produtos expansivos - CaO: 100%, e MgO: 110%.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

DETERMINAES

RESULTADOS EM %

LIMITES DA NBR 7175/03, POR TIPO DE CAL CH-I CH-II CH-III

2004Na fbrica Anidrido carbnico (CO2) xido no-hidratado calculado xidos totais na base de no volteis (CaO+MgO) No depsito 5% 7% 10% 90% 5% 7% 15% 88% 13% 15% 15% 88%

12,82 23,7699,59

2006Na fbrica Anidrido carbnico (CO2) xido no-hidratado calculado xidos totais na base de no volteis (CaO+MgO) No depsito 2,90 0 93,94 5% 7% 10% 90% 5% 7% 15% 88% 13% 15% 15% 88%

CAL Resultados de Ensaios

2008 ensaio 1Na fbrica Anidrido carbnico (CO2) xido no-hidratado calculado xidos totais na base de no volteis (CaO+MgO) No depsito 1,81 5% 7% 10% 90% 5% 7% 15% 88% 13% 15% 15% 88%

18,5993,94

2008 ensaio 2Na fbrica Anidrido carbnico (CO2) xido no-hidratado calculado xidos totais na base de no volteis (CaO+MgO) No depsito 1,52 5% 7% 10% 90% 5% 7% 15% 88% 13% 15% 15% 88%

20,73 97,65

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CAL Exigncias FsicasLimites Determinaes CH-I e CH-II Finura (% retida Peneira 0,6mm acumulada) Peneira 0,075mm Estabilidade Reteno de gua Plasticidade Incorporao de areiaComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CH-III 0,5% 15%

0,5% 15%

Ausncia de cavidades ou protuberncias 80% 110 2,5 70% 110 2,2

Gomes, 2007Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

Tecomat, 2007Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL = Re-Hidratao em Obra

Para qu re-hidratar?Possibilitar um melhor envolvimento entre as partculas finas da cal e a gua, lubrificando os gros grossos de areia, melhorando a trabalhabilidade da argamassa. Melhorar trabalhabilidade; Hidratar xidos remanescentes no hidratados; Desfazer grumos de cal; Aumentar a reteno de gua; Melhorar a plasticidade.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL = Re-Hidratao em Obra

Pasta de Cal:Obras que empregam pasta de cal hidratada, deve-se colocar a cal em um recipiente com gua at que forme uma pasta bem viscosa, no devendo ser usada gua em excesso. A pasta produzida deve ser deixada em maturao durante 16 horas no mnimo. (NBR 7200).

Gomes, 2007Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CAL = Re-Hidratao em Obra

Argamassa intermediria:Obras que empregam mistura prvia de cal e areia, deve-se misturar primeiramente a areia e a cal, e aps, acrescentar gua, atingindo-se consistncia seca. A mistura produzida deve ser deixada em maturao durante 16 horas no mnimo (NBR 7200).

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Comunidade da construo, 2007

CAL - Normalizao

NBR 7175 Cal Hidratada para Argamassas Especificao NBR 6471 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Retirada e Preparao de Amostra - Mtodo de Ensaio NBR 6473 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Anlise Qumica Mtodo de Ensaio NBR 9205 - Cal Hidratada para argamassas - Determinao da Estabilidade - Mtodo de Ensaio NBR 9206 - Cal Hidratada para Argamassas - Determinao da Plasticidade - Mtodo de Ensaio

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CAL - Normalizao

NBR 9207 - Cal Hidratada para Argamassas Determinao da Capacidade de Incorporao de Areia no Plastmetro de Voss - Mtodo de Ensaio NBR 9289 -Cal Hidratada para Argamassas - Determinao da Finura - Mtodo de Ensaio NBR 9290 - Cal Hidratada para Argamassas Determinao da Reteno de gua - Mtodo de Ensaio -

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GSSO Definio

Aglomerante obtido da desidratao total ou parcial da GIPSITA.USO: Pasta = aglomerante + gua Nata = pasta muito fluida Argamassa = gua + aglomerante + ag. mido

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GSSO Aplicaes No pode ser utilizado na presena de gua; Revestimentos de interiores; Placas de gesso para forros; confeco de blocos leves; Moldes de peas de preciso (odontologia e fundio); Flores, sancas e peas de decorao.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

GSSO Principais Caractersticas Aglomerante quimicamente ativo, areo; Material pulverulento de cor esbranquiada; Utilizao: sob forma de pasta ou de argamassa; O gesso adere bem ao tijolo, pedra, ferro, concreto e mal a madeira e favorece a corroso do ao; Excelente isolante trmico e acstico e pouco permevel ao ar, bom protetor contra incndios.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

GSSO - FabricaoTemperatura 150 a 190 o C > 200 o C > 600 o C >1.000 o C Frmula CaSO4.1/2H2O CaSO4 CaSO4 CaSO4 + CaO Nome Caracterstica Gesso comum Pega rpida Gesso anidro anidrita solvel Anidrita insolvel Gesso lento gesso hidrulico Pega lenta Sem pega Pega lenta

O GSSO deve atender aos requisitos da NBR 13207 Gesso para Construo Civil.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

GESSO Propriedades Fsicas

Massa especfica Massa unitria

= 2,70 Mg/m3 = 0,7 a 1,0 Mg/m3

Resistncia compresso = 1,5 a 15,0 MPa (a 28 dias)

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GESSO - Normalizao

NBR 13207 Gesso para construo civil Especificao NBR 12127, NBR 12128; NBR 12129, NBR 12130 = NORMAS DE ENSAIOS DE

LABORATRIO.

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GESSO - Normalizao

http://www.supergesso.com.br http://lafarge.com.br

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CIMENTO PORTLAND Definio

Aglomerante hidrulico, pulverulento, produzido pela moagem do clnquer constitudo essencialmente por silicatos de clcio hidrulicos, com adio de uma ou mais formas de sulfato de clcio. Clnquer + Gipsita = Cimento PortlandComunidade da Construo Sistemas base de cimento

OBTENO DO CLINQUER

Itamb, 2008.

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OBTENO DO CIMENTO

Itamb, 2008.

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Supe-se que o homem primitivo, da idade da pedra, j conhecia uma forma de material com propriedades aglomerantes. Ao acenderem

fogueiras junto s pedras de calcrio e gesso, parte das pedras descarbonava com a ao do fogo, formando um p que, hidratado pelo sereno da noite, convertia-se novamente em pedra.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

As runas romanas (foto 1), as pirmides egpcias (foto 2) e as muralhas da China (foto 3), provam que no sculo V antes de Cristo, esses povos j empregavam uma espcie de aglomerante entre os blocos de pedras na construo de seus monumentos.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

As runas romanas (foto 1

As pirmides egpcias (foto 2)

As muralhas da China (foto 3)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

Fonte: ABCP

Posteriormente,

os

gregos

e

os

romanos

passaram a usar um material proveniente da queima de um gesso impuro, composto de calcrio calcinado e cinzas vulcnicas. Esse cimento era misturado com areia e cacos de telhas, formando uma argamassa de notvel dureza e que, os romanos executavam com o cuidado de adensar energicamente resultando em construes que resistem at os dias de hoje.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

Fonte: http://www.ctiturismo.com.br Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

John Smeaton, 1756, reconhece as propriedades qumicas da cal hidratada. Utilizao de calcrio com alto teor de argila. Com esse cimento se construiu o farol de Eddystone (foto), uma das primeiras construes com Cimento Portland.

Fonte: ABCPComunidade da Construo Sistemas base de cimento

1818 - Louis Vicat compreende perfeitamente as causas do endurecimento dos Cimentos. considerado seu inventor.

Mistura de calcrio + argila.

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1824 - Joseph Aspdin patenteia o Cimento Portland. Origem do nome Portland: O material obtido, tinha semelhana com a cor da ilha de Portland, ao sul da Inglaterra (foto) e, Aspdin, batizou seu produto de Cimento Portland, recebendo a patente concedida pelo Rei George IV.

Fonte: ABCP

1885 - Frederick Ransome inventa o forno rotativo, que prevalece at hoje.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

1888 - Comendador Antnio Rodovalho 1892 - Ilha de Tiriri na Paraba 1912 -Cachoeiro do Itapemirim (ES) 1926 - Companhia de Cimento Brasileiro Perus - Primeira produo efetiva. 1939 - Cinco fbricas 1953 - 15 fbricas 1992 - 56 fbricas 2008 cerca de 58 fbricasComunidade da Construo Sistemas base de cimento

Produo Brasileira (milhes de toneladas)

ANO 1988 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

PRODUO 25,3 25,8 27,5 23,9 24,8 25,2 28,2 34,5 38,1 38,9

ANO 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

PRODUO 40,2 39,6 38,9 37,9 33,9 36,0 39,2 41,7 45,9Fonte : SNIC

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MAIORES PRODUTORES MUNDIAISM a ior e s Pr odu t or e s de Cim e n t o ( e m m ilh e s de t on e la da s)Pases 2003 2004 2005 2006 %

12 3 4 5 6 7 8 9

Chinandia EUA Japo Espanha Rssia Coria Sul Itlia Turquia

813,6124,5 92,8 73,8 44,8 42,6 59,7 43,5 38,1

933,7136,9 97,4 72,4 46,6 45,9 55,8 46,1 41,3

1.021,8146,8 99,4 73,5 50,3 49,5 49,1 45,6 46,4

1.220,8161,7 99,5 73,2 54,0 53,9 51,4 49,0 47,9

48,0%6,4% 3,9% 2,9% 2,1% 2,1% 2,0% 1,9% 1,9%

1011 12

BrasilTailndia Mxico

35,535,6 31,9

36,536,7 33,4

39,237,9 36,7

42,441,3 38,6

1,7%1,6% 1,5%Fonte : SNIC

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CIMENTO PORTLAND Diagrama de Produo

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CIMENTO PORTLAND

Cimento MizuComunidade da Construo Sistemas base de cimento

OBTENO DO CLINQUER Transformaes de fases ao longo do forno rotativo

Fonte: PUC Rio Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

FABRICAO DO CIMENTO E CO-PROCESSAMENTO DVD

Fonte: SNIC

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CIMENTO PORTLAND Compostos PrincipaisNome Silicato Triclcico Silicato Diclcico Alumiando Triclcico Ferro Alumiando Tetraclcico Compostos 3CaOSiO2 2CaOSiO2 3CaOAl2O3 4CaOAl2O3Fe2O3 Abreviao C3S C2S C3A C4AF

Compostos Secundrios MgO, CaO (livre),K2O, Na2O (lcali), CaSO4 2H2OComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND Composio tpica

3 2 3 4

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CIMENTO PORTLAND - Tipos Est em vigor desde 1991 as seguintes denominaes para os cimentos Portland brasileiros: CIMENTO PORTLAND COMUM (CPI)Aplicaes: Um tipo de cimento portland sem quaisquer adies alm do gesso (utilizado como retardador da pega). Com pequenas adies - CP I-S. usado em servios de construo em geral, quando no so exigidas propriedades especiais do cimento.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND - Tipos CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CPII E - Escria CPII Z - Pozolana CPII F Fler Aplicaes:Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos prmoldados e artefatos de cimento.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO (CPIII) Aplicaes:Em obras de concreto-massa, tais como barragens, peas de grandes dimenses, fundaes de mquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para conduo de lquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentao de estradas e pistas de aeroportos.

CIMENTO PORTLAND POZOLNICO (CP IV) Aplicaes: especialmente indicado em obras expostas ao de gua corrente e ambientes agressivos.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND - TiposCIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTNCIA INICIAL (CPV ARI) Aplicaes: Em blocos para alvenaria, blocos para pavimentao, tubos, lajes, meio-fio, moures, postes, elementos arquitetnicos pr-moldados e prfabricados. CIMENTO PORTLAND BRANCO A cor branca obtida a partir de matrias-primas com baixos teores de xido de ferro e mangans, em condies especiais durante a fabricao, tais como resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o caulim no lugar da argila. Aplicaes: Estrutural: Em concretos brancos para fins arquitetnicos. No estrutural: Em rejuntamento de azulejos e em aplicaes no estruturais.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS (RS)Teor de aluminato triclcico (C3A) do clnquer e teor de adies carbonticas de no mximo 8% e 5% em massa, respectivamente; Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escria granulada de alto-forno, em massa; Cimentos do tipo pozolnico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolnico, em massa; Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa durao ou de obras que comprovem resistncia aos sulfatos.

Aplicaes: Em ambientes submetidos ao ataque de meios agressivos, como estaes de tratamento de gua e esgotos, obras em regies litorneas, subterrneas e martimas.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND HIDRATAO (BC)

DE

BAIXO

CALOR

DE

o cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de hidratao, determinado pela sua composio fases do clnquer. Aplicaes: Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peas de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem trmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratao do cimento.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND - Tipos (III)

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CIMENTO PORTLAND NOMENCLATURA

Fonte: ABCPComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CIMENTO PORTLAND Percentuais dos Componentes (em massa)

Cimento CPI CPI S CPII E CPII Z CPII F CPIII CPIV CPV

Clnquer + CaSO 100 95 a 99 56 a 94 76 a 94 90 a 94 25 a 65 45 a 85 95 a 100

Escria 0 0 6 a 34 0 0 35 a 70 0 0

Pozolana 0 1a5 0 6 a 14 0 0 15 a 50 0

Fler 0 0 0 a 10 0 a 10 6 a 10 0a5 0a5 0a5

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CIMENTO PORTLAND Classes de ResistnciaLimites de Resistncia a Compresso aos 28 Dias (MPa) Inferior 25 32 40 25 32 40 Superior 42 49 -

Classe de Resistncia

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INFLUNCIA DO CIMENTO NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO

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CIMENTO PORTLAND - Adies

FILER CALCRIOCalcrio modo, quimicamente inerte,

adicionado ao clnquer, durante a moagem, para diminuir a permeabilidade e porosidade de concretos e argamassas e melhorar a trabalhabilidade

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ESCRIA DE ALTO FORNOEscria de Alto Forno - Produto no metlico, constitudo essencialmente de silicatos e

aluminatos de clcio, resultante do tratamento do minrio de ferro. Empregado como adio ao cimento Portland.

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POZOLANAMaterial silicoso natural, no aglomerante por si mesmo, e que finamente dividido, em presena de gua e temperatura adequada, reage com Ca(OH)2, formando os mesmos compostos resultantes da hidratao dos cimentos. Empregada como adio ao cimento Portland.

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SLICA ATIVA Subproduto da produo de silcio metlico e ligas de ferro-silcio, composto de partculas extremamente finas (100 vezes menores que as do cimento) de dixido de silcio amorfo. Atuam na pasta de cimento por: Efeito de micro filer Efeito pozolnico

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EMBALAGEM

Sacos de papel kraftEmbalagem com 50 kg Embalagem com 25 kg Obs: o cimento Portland tambm pode ser vendido a granel

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CIMENTO PORTLAND - Transporte

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ARMAZENAMENTO At 15 dias Mais de 15 dias Perodo Local Pilhas de at 15 sacos Pilhas de at 10 sacos Menos ou igual a 3 meses Coberto fechado, em estrados suspensos e sacos afastados das paredes Por ordem de fabricao ou estoque

Uso

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CIMENTO - NormalizaoNBR 5732 - Cimento Portland Comum - Especificao NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistncia Inicial - Especificao NBR 11578 Especificao Cimento Portland Composto -

NBR 5735 - Cimento Portland de Alto-Forno Especificao NBR 5736 Especificao Cimento Portland Pozolnico -

NBR 5737 - Cimento Portland Resistente a Sulfatos Especificao

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CIMENTO - Normalizao (II)NBR 5741 - Cimento Portland - Extrao e Preparao de Amostras - Mtodo de Ensaio NBR 5742 - Anlise Qumica de Cimento Portland Processos de Arbitragem para Determinao de Dixido de Silicio, xido Frrico, xido de Alumnio, xido de Clcio e xido de Magnsio - Mtodo de Ensaio NBR 5743 - Anlise Qumica de Cimento Portland Determinao de Perda ao Fogo - Mtodo de Ensaio NBR 5744 - Anlise Qumica de Cimento Portland Determinao de Resduo Insolvel - Mtodo de EnsaioComunidade da Construo Sistemas base de cimento

AGREGADOS

Materiais

granulosos,

de

preferncia propriedades

inertes, com dimenses e variveis, que

podem ser selecionados

adequadamente obra de engenharia que se pretende executar.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

USO Lastro de vias frreas Base de calamento Rodovias *Adicionamento ao solo *Revestimento Betuminoso

ARGAMASSAS E CONCRETOS

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FUNO DOS AGREGADOS1. Economia - material de menor custo que o cimento Aquisio: Obteno industrial (custo) Transporte Utilizao: Aplicao ConservaoComunidade da Construo Sistemas base de cimento

FUNO DOS AGREGADOS2. Tcnica - maior estabilidade dimensional - maior durabilidade - Resistncia (qualidade) - Trabalhabilidade - Durabilidade

3. Esttica - com beleza e menor custo A verificao da qualidade (condio tcnica) feita atravs de ENSAIOSComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CLASSIFICAO1. Quanto Origem Naturais - j so encontrados na natureza sob forma de agregado (areia natural, pedregulho, pedra pome, seixo rolado, etc.) Artificiais - necessitam de um trabalho de beneficiamento (areia artificial, brita, escria de alto forno, argila expandida, etc.)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CLASSIFICAO2. Quanto s Dimenses Midos - Agregados cujos gros passam na peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 m, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1. (areia natural, pedrisco, etc.) Grados - Agregados cujos gros passam na peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1. (brita, pedregulho, etc.)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CLASSIFICAO3. Quanto Massa Especfica Leves (3,0 mg/m3).

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OBTENO1. Agregados Naturais - areias e pedregulhos So rochas sedimentares encontradas em depsitos naturais. residuais aluviais Tipos de depsito : elicos glaciais Tipos de Jazidas: minas, bancos de rio e de mar.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

AGREGADOS PARA ARGAMASSA1. Granulometria 2. Resistncia Mecnica dos gros Os gros devem ser mais resistentes que a pasta. Verificao da resistncia compresso: Agregados Artificiais: Faz-se o ensaio de resistncia compresso em corpos de prova cbicos da rocha original (Europa). No Brasil extramos os corpos de prova cilndricos. Agregados Naturais: Faz-se um ensaio de qualidade (ensaio comparativo de resistncia)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

3. Forma dos Gros - ndice de Forma Influi na consistncia dos concretos e argamassas. Problemas relacionados com a superfcie especfica Pode influir na resistncia dos concretos e argamassas Gros angulosos ( agregados britados) Gros arredondados ( agregados naturais)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

4. Textura dos Gros Influi na consistncia e na resistncia dos concretos e argamassas. Problemas de aderncia da pasta. Gros lisos Gros rugosos 5. Impurezas Minerais Podem prejudicar a aderncia da pasta aos gros com diminuio da resistncia.Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

Materiais Pulverulentos:Devido a elevada superfcie especfica afetam a consistncia, influindo na resistncia do concreto. Partculas com dimetro < 0,075 mm Mtodo de ensaio: NBR 7219 MB - 9 Especificaes : NRR 7211 EB- 4 Limites Agregados midos: concretos estruturais conc. pavimentaes

5% 3% (desgaste)

Agregados grados:

1%

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Argila em Torres: Podem prejudicar a consistncia e a aderncia da pasta aos gros com diminuio da resistncia. Mtodo de ensaio: NBR 7218 MB - 8 Especificaes : NBR 7211 EB - 4

Limites Agregados midos: 1,5% Agregados grados: concreto estrutural3%

com desgaste 2% concreto aparente 1%Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

6. Impurezas Orgnicas Pode retardar a pega e diminuir a resistncia Mtodo de ensaio : NBR 7220 / MB - 10 e NBR 7221 MB 95 NBR - 7220 Avaliao das impurezas orgnicas (ensaio comparativo de cor)

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7. Inatividade Qumica Os agregados devem ser inalterveis ao ar, gua e s variaes de temperatura e no devem reagir com o cimento. Verificao da durabilidade: ASTM Submeter-se o agregado ao de uma soluo de Na2SO4 (cinco ciclos de 20 horas de imerso na soluo seguida de 4 horas de secagem em estufa). Perda de peso: (Pi-Pf)/Pf ] x 100

15%

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8. Reatividade Potencial Reao Alcal-Agregado: A reao se inicia com o ataque dos minerais silicosos do agregado pelos hidrxidos originados dos lcalis ( K20 e Na2O) do cimento. Fatores que influenciam na intensidade da reao so mltiplos e dependem de: Quantidade total de lcalis do cimento Da forma em que o lcali liberado Da reao K20 e Na2O Da dosagem do concreto Da Granulometria do agregado Da reatividade do agregadoComunidade da Construo Sistemas base de cimento

9. Porosidade dos Grosp = ( Vv / vt) x100 p = porosidade Vv = volume de vazios Vt = volume totalA resistncia diminui com maior porosidade O problema mais acentuado nos calcreos e nos arenitos.

Especificaes da AFNOR:concreto em contato com gua: p 3% concreto fora do contato com gua: p 5%Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

CARACTERSTICAS DOS AGREGADOS PARA CLCULOS DIVERSOS 1. Massa Especfica 2. Massa Unitria 3. Umidade 4. Inchamento

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CARACTERSTICAS DOS AGREGADOS PARA CLCULOS DIVERSOS1. Massa Especfica

Na massa especfica leva em considerao somente o volume e a massa dos gros.

Mg - Massa dos Gros Vg - Volume Real dos Gros

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PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAAO DAS MASSAS ESPECFICAS

Balana Hidrosttica Frasco Graduado de preciso ( Frasco de Chapmam) A Massa Especfica empregada para: Clculos de Consumo de materiais Elemento auxiliar em diversos clculosComunidade da Construo Sistemas base de cimento

2. Massa Unitria = M/Vt M - Massa do Agregado Vt - Volume total do material, inclusive o dos vazios entre os gros. Emprego: Transformao de medio em massa para volume e vice-versa

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3. Umidade H = (Ma /Ms ) x 100 Ma - massa de gua Ms - massa do material seco Mh - massa do material mido Determinao: Frasco de Chapman Alcool ou fogo Processos Expeditos Emprego: Correo das dosagens dos agregados e da gua dos concretosComunidade da Construo Sistemas base de cimento

4. InchamentoI = ( V/ Vs) x 100 I = [(Vh-Vs) : Vs] x 100 Vh = Vs (1+I/100) Vh/Vs = 1+ I/100 ou Vh/Vs = s / h [( 100 + h)/100] I - lnchamento (%) V - Variao de volume Vs - V olume da areia seca Vh - Volume da areia mida Vh/Vs = Ci - Coeficiente de InchamentoComunidade da Construo Sistemas base de cimento

CORREES NAS MEDIES DOS AGREGADOS

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AGREGADOS & ADIES Definies

A NBR 13529/1995 diferencia os termos Agregado Mido de Adies: Agregado mido: Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estveis, ou mistura de ambas, cujos gros passam pela peneira ABNT 4,75mm e ficam retidos na peneira ABNT 150m. (NBR-7211) Adies: Materiais inorgnicos naturais ou industriais finamente divididos, adicionados s argamassas para modificar as suas propriedades e cuja quantidade levada em considerao no proporcionamento. (NBR-13529)Comunidade da Construo Sistemas base de cimento

AGREGADOS Especificaes para AreiaA areia estocada na obra para a utilizao nas argamassas de revestimento deve estar armazenada em local limpo, prximo do local de uso e separada por granulometria.PropriedadeDimenso Mxima: . Chapisco . Argamassa de regularizao Teor de Argila e Materiais Friveis Teor de Material Pulverulento Impurezas Orgnicas

Mtodo de EnsaioNBR 7217

Valores Limites1,2 mm a 4,8 mm 2,4 mm