02.-EGW-como-uma-profetisa.pptx

30
ELLEN G. WHITE COMO UMA PROFETISA

Transcript of 02.-EGW-como-uma-profetisa.pptx

A inspirao dos profetas

ELLEN G. WHITECOMO UMA PROFETISA

Deus nos tem dado, como servos Seus, o nosso trabalho. Ele nos tem dado uma mensagem para levar ao Seu povo. Por trinta anos temos estado recebendo as palavras de Deus e transmitindo-as ao Seu povo.Trememos ante a responsabilidadequeaceitamos com muita orao e meditao. Testemunhos Para a Igreja 4, p. 229.

Ellen G. White foi uma pessoa de notveis talentos espirituais, que viveu a maior parte de sua vida durante o sculo 19 (1827-1915). Contudo, atravs de seus escritos, ela continua exercendo um extraordinrio impacto sobre milhes de indivduos ao redor do mundo:

2"A Bblia mesma relata como, mediante o Esprito Santo, os homens receberam advertncias, reprovaes, conselhos e instrues. Semelhantemente, aps a concluso do cnon das Escrituras, o Esprito Santo deveria ainda continuar a Sua obra, esclarecendo, advertindo e confortando os filhos de Deus." O Grande Conflito, p. 10

Ellen White explicou que seu ministrio proftico era parecido com os escritores profticos dos tempos da Bblia.

3"O Esprito no foi dado - nem nunca o poderia ser - a fim de sobrepor-Se Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma pela qual todo ensino e experincia devem ser aferidos." O Grande Conflito, p. 7

Salientou tambm que seus escritos nunca devem ficar acima das Escrituras:

4

Formas de revelao na experincia de Ellen White

VisesSonhos ProfticosVises dadas durante perodos de orao e escritaPrediesImpressesA descrio pessoal de Ellen White de seu estado em viso (1860)

Acompanhadas de surpreendentes fenmenos fsicos e sobrenaturais:

Inconscincia de ambiente terrestre, mas vvida conscincia do que estava sendo mostrado a ela em viso. Parada respiratria temporria.Ficava sem piscar.Fora sobrenatural. s vezes segurava um grande objeto (Bblia) por longos perodos de tempo o que no poderia ser feito em circunstncias normais.Conhecimento de pecados secretos na vida de lderes/membros da Igreja.

A. Vises

A Primeira Viso de Ellen White:

"Enquanto eu estava orando junto ao altar da famlia, o Esprito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas no o pude achar, quando uma voz me disse: "Olha novamente, e olha um pouco mais para cima." Com isso olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada.

Primeiros Escritos, 14

B. Sonhos profticos"Estando eu em Loma Linda, Califrnia, em 16 de abril de 1906, uma cena assombrosssima me foi revelada. Numa viso noturna, estava eu numa elevao de onde via as casas sacudidas como o vento sacode o junco. Os edifcios, grandes e pequenos, eram derrubados. Os stios de recreio, teatros, hotis e manses suntuosas eram sacudidos e arrasados. Sonho sobre o terremoto de So Francisco, Mensagens Escolhidas 3, p. 40-41

Vises recebidas durante o sono:"Pouco depois da conferncia de Oakland, noite o Senhor me apresentou uma cena, na qual Satans, disfarado da maneira mais atraente, procurava diligentemente chegar bem perto do Dr. A. Vi e ouvi muita coisa. Noite aps noite eu era oprimida por grande angstia de alma ao ver esse personagem falando com nosso irmo." Carta 220, 1903

Sonho sobre pessoas, como relatado em uma de suas cartas:Os sonhos naturais originam-se das coisas comuns da vida, com as quais o Esprito de Deus nada tem a ver. Eles no so inspirados. Como qualquer humano normal, Ellen White tinha sonhos naturais. Por exemplo, na Carta 4, 1856, ela escreveu, Tenho tido alguns pesadelos sobre o pequeno Willie. Oh, quo agradecida eu serei em ver meu lar, doce lar novamente e meus queridos meninos, Henry, Edson e Willie.

Pelo contedo informacional voltado para os temas da igreja (1T, pp. 569-570).Pela presena do mesmo anjo como nas vises profticas diurnas: O mesmo anjo mensageiro ficou ao meu lado me instruindo nas vises da noite, assim como fica ao meu lado me instruindo nas vises do dia.Ellen G. White Mensageira da Igreja Remanescente, p. 7.

Os sonhos profticos eram distinguidos pelo menos duas maneiras: C. Vises dadas durante perodos de orao e escrita

"Enquanto eu estava orando e estava dirigindo a minha petio, havia, como tem havido cem vezes ou mais, uma luz suave circundando o quarto, e uma fragrncia como a fragrncia de flores. Ms 43a, 1901

Apesar de ningum da famlia ter visto o que eu vi, ou ouvido o que eu ouvi, eles sentiram a influncia do Esprito, e estavam pranteando e louvando a Deus. GCB 1901, p. 204; 5 Bio, 54

Mais tarde, recontando aquele evento, ela disse:

15

"Mame escreveu diligentemente por aproximadamente duas semanas, em relatar o que havia sido mostrado a ela durante o meio minuto de pausa em orao.

W.C. White, Lecture at Advanced Bible School, 1936.Uma viso lhe foi dada durante uma orao na reunio campal em Minnesota em 1870. Seu filho William. C. White relembra:

16D. Predio

"s vezes, as coisas que eu vi so escondidas de mim depois que eu saio da viso, e eu no posso lembrar delas at que eu seja levada companhia das pessoas para quem as vises se aplicam, ento as coisas que eu vi voltam memria com fora (2SG, pp. 292-293).

A revelao era dada sobre pessoas e lugares que ela no conhecia e relembrada quando ela os encontrava:

17E. Impresses "Quando estou falando ao povo, digo muitas coisas que de forma alguma premeditei. O Esprito do Senhor frequentemente vem sobre mim. Parece-me que sou levada para fora de mim mesma e a vida e o carter de diferentes pessoas me so claramente apresentados. Vejo seus erros e perigos que correm. Sinto-me ento compelida a falar do que me tem sido mostrado. No ouso resistir ao Esprito de Deus (5T, p. 20).

As impresses eram colocadas sob sua mente enquanto falava a pblicos ou escrevendo em casa:

18F. A descrio pessoal de Ellen White de seu estado em viso (1860)

"Como sejam frequentemente feitas indagaes quanto ao meu estado em viso, e depois de sair dela, desejo dizer que, quando o Senhor acha por bem dar uma viso, sou levada presena de Jesus e dos anjos, e fico inteiramente fora das coisas terrenas. No posso ver alm daquilo a que o anjo me dirige. Minha ateno muitas vezes encaminhada a cenas a acontecerem sobre a Terra. Sou por vezes levada muito adiante, no futuro, e -me mostrado o que h de acontecer. De outras, so-me mostradas coisas como ocorreram no passado. Depois que saio da viso, no me recordo imediatamente de tudo o que vi, e o assunto no me to claro at que eu escrevo; ento a cena surge diante de mim como me foi apresentada em viso, e eu posso escrever com liberdade. Certas ocasies aquilo que vi me oculto depois que saio da viso, e no o posso evocar at que me encontro perante um grupo de pessoas no lugar a que se aplica a viso; ento as coisas que vi me vm com fora mente. Sou to dependente do Esprito do Senhor ao relatar ou escrever uma viso como ao ter essa viso. -me impossvel evocar o que me foi mostrado a menos que o Senhor traga diante de mim ao tempo que de Seu agrado que eu o relate ou escreva. (2SG 292-3, tambm em 1ME, pp. 36-37.)

G. Unio de elementos divinos e humanos.H. O papel do Esprito Santo nos escritos do profeta.I. Caractersticas dos escritos divino-humanos .

A funo da inspirao nos escritos de Ellen White G. Unio de elementos divinos e humanos

"Os Dez Mandamentos foram pronunciados pelo prprio Deus, e por Sua prpria mo foram escritos. So de redao divina e no humana. Mas a Escritura Sagrada, com suas divinas verdades, expressas em linguagem de homens, apresenta uma unio do divino com o humano. Unio semelhante existiu na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e Filho do homem. Assim, verdade com relao Escritura, como o foi em relao a Cristo, que "o Verbo Se fez carne e habitou entre ns". Joo 1:14. (GC, p. 5)

Em contraste com a revelao, que um processo de iniciativa e controle completamente divinos, a escrita inspirada envolve a unio de elementos divinos e humanos.

Note que enquanto Ellen White fala aqui da inspirao da Bblia, ela viu sua prpria inspirao como operando da mesma maneira.

22Deus se satisfaz em comunicar Sua verdade para o mundo pelos agentes humanos, e Ele mesmo, pelo Seu Esprito Santo, qualifica homens e os habilita a fazer esta obra. Ele guiou a mente nessa seleo do que falar e o que escrever.(GC, p. 6) Eu estou tentando pegar as exatas palavras e expresses que foram feitas em referncia a este assunto e assim que minha caneta hesita por um momento, as palavras apropriadas vem minha mente.(Carta 123, 1904; 8MR 35)

Guia:

H. O papel do Esprito Santo nos escritos do profeta "Eu tenho f em Deus. Ele trabalha minha mo direita e esquerda. Enquanto eu estou escrevendo assuntos importantes, Ele est ao meu lado, me ajudando. Ele estende o meu trabalho diante de mim, e quando eu estou confusa por uma palavra adequada com que expressar meus pensamentos, Ele a traz clara e distintamente minha mente. Eu sinto que toda vez que eu peo, Ele responde, Estou aqui. Carta 127, 1902; 2MR 156-157)

Qualificando e capacitando o escritor:

"Deus, pelo Seu Santo Esprito qualifica homens e os habilita a fazer esta obra." (GC, p. 6)"Mediante a inspirao de Seu Esprito o Senhor deu a Seus apstolos uma verdade a ser expressa segundo o desenvolvimento de sua mente pelo Esprito Santo. A mente, porm, no tolhida, como se forada em determinado molde. Carta 53, 1900 em 1ME, p. 22

Inspirao do pensamento: Os escritores da Bblia eram os porta-vozes de Deus, no Sua caneta. No so as palavras da Bblia que so inspiradas, mas os homens que foram inspirados. [...] o homem em si, que sob a influncia do Esprito Santo, imbudo de pensamentos. Mas as palavras recebem a impresso da mente individual. A mente e vontade divina so combinadas com a mente e a vontade humana; portanto o discurso do homem a palavra de Deus. Manuscrito 24, 1886 em 1ME, p. 21.

"Se bem que eu dependa do Esprito do Senhor tanto para escrever minhas vises como para receb-las, todavia as palavras que emprego ao descrever o que vi so minhas, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas." (RH, 8 de Outubro 1867, tambm em 1ME, p. 37 e 3ME, p. 278.)

Ellen White claramente compreendia esse processo como vivo e dinmico que continuava enquanto o profeta permanecia sob a influncia do Esprito Santo. Ela reivindicava completa dependncia do Esprito Santo para escrever e sabia que tinha liberdade para escolher suas palavras:

27"O tesouro foi confiado a vasos de barro, sem, contudo, perder coisa alguma de sua origem celestial. O testemunho transmitido mediante a imperfeita expresso da linguagem humana, conservando, todavia, o seu carter de testemunho de Deus, no qual o crente submisso descobre a virtude divina, superabundante em graa e verdade." (GC, p. 6). "A Bblia no nos dada em elevada linguagem sobre-humana. A fim de chegar aos homens onde eles se encontram, Jesus revestiu-Se da humanidade. A Bblia precisa ser dada na linguagem dos homens. Tudo quanto humano imperfeito." (1ME, p. 20). Com relao infalibilidade, nunca a pretendi; unicamente Deus infalvel. Sua palavra a verdade, e no h nEle mudana ou sombra de variao." (1ME, p. 37).

Linguagem imperfeita, porm confivel:

I. Caractersticas dos escritos divino-humanos Inspirao da Bblia"Tomo a Bblia tal como ela , como a Palavra Inspirada. Creio nas declaraes de uma Bblia inteira." (1ME, p. 17). "Irmos, apegai-vos Bblia, tal como ela reza, parai com vossas crticas relativamente a sua validade, e obedecei Palavra, e nenhum de vs se perder." (1ME 18). "Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessrio salvao. As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalvel revelao de Sua vontade. Elas so a norma do carter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experincia religiosa." (GC, p. 7).

Tanto a Bblia como os escritos de Ellen G. White representam a unio do divino com o humano.