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SAIU NA IMPRENSA

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Relatório de Mídia

Mídia Assunto Total de matérias/inserções

Jornal de Santa Catarina (Coluna

Clóvis Reis)

Impresso Centro de atenção a idosos

em Blumenau

1

Jornal de Santa Catarina (Coluna

Clóvis Reis)

Impresso Posse secretario adjunto

1

TOTAL 2

Coluna Clóvis Reis (28/02/2015)

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Coluna Clóvis Reis (14/02/2015)

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GOVERNO

Notícias estaduais

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Apaes de SC receberão R$ 32,1 milhões do Governo do Estado em 2015

Publicado em Domingo, 01 de Março de 2015, 12:23

O governador Raimundo Colombo autorizou neste domingo, 1º de março, em ato em

Florianópolis, a liberação de R$ 32,1 milhões para as Apaes de Santa Catarina. Os

recursos do Fundo Social serão repassados ao longo deste ano e beneficiarão todas as

190 associações existentes no Estado, que juntas atendem 18 mil alunos.

As Apaes catarinenses contam com 5 mil funcionários contratados e com cerca de 5 mil

dirigentes voluntários. Cada unidade oferece cuidados médicos, ensino e oficinas

recreativas e terapêuticas. O repasse realizado pelo Governo do Estado neste ano

representa um ganho de 15% em relação ao valor pago em 2014, quando foram

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repassados cerca de R$ 28 milhões.

“Estamos aqui para reconhecer e valorizar o excelente trabalho que as Apaes fazem em

Santa Catarina. Em um ano com desafios financeiros em todo o país e com uma crise de

representatividade do poder público, é exatamente esse lado humano que encontramos

nas Apaes que precisa valorizado. O valor do voluntarismo dos dirigentes das

associações é reconhecido por todos e essa dedicação não pode sofrer cortes. Esse é um

trabalho de referência para a sociedade e que mais uma vez terá nossa parceria",

discursou o governador.

Todas as unidades das Apaes serão contempladas. O montante é distribuído de acordo

com critérios como número de alunos, estabelecidos pela Fundação Catarinense de

Educação Especial (FCEE) e pela Federação das Apaes (Feapaes) de SC.

Para o presidente da Feapesc-SC, Júlio César de Aguiar, a parceria com o Governo do

Estado é fundamental para a manutenção dos trabalhos das Apaes. Segundo Aguiar,

entre 25% e 30% dos custos de cada Apae é coberto com estes recursos do Governo do

Estado, garantindo mais tranquilidade para as diretorias se planejarem.

“Somos muito gratos por essa parceria. O esforço com que administramos nossas

associações tem sido reconhecido e recompensado pelo Governo do Estado. A

renovação e o fortalecimento dessa parceria dá condições para nossas unidades

crescerem ainda mais e encontrarem novas tecnologias, buscando garantir sempre o

melhor para os nossos alunos”, destacou.

Governo do Estado divulga balanço das ações para desbloqueio das estradas em Santa Catarina

Publicado em Sábado, 28 de Fevereiro de 2015, 17:24

O Gabinete de Gestão Integrada Estadual, formado pelas forças de Segurança Pública

do Governo do Estado, divulga o primeiro boletim com as operações realizadas em

Santa Catarina, nas últimas 24 horas, para o desbloqueio das rodovias estaduais e

federais em função do movimento nacional de paralisação de caminhoneiros.

Os comboios aos caminhões de empresas, com escolta policial, começaram na tarde de

sexta-feira, 27. O primeiro foi para o transporte de medicamentos de Florianópolis para

Xanxerê.

Os policiais também escoltaram, neste sábado, 28, 15 caminhões carregados com frango

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e suínos de Concórdia para Mafra, assim como outros 18 caminhões de Campos Novos

para Curitibanos e para Itajaí e Mafra. Ocorreu também a escolta de 14 caminhões de

São Miguel do Oeste para Chapecó, deslocando-se até Rio do Sul.

Desde o dia 24 foram efetuadas 12 prisões, em 11 delas os autuados foram ouvidos na

delegacia e liberados. Um deles foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

O Gabinete de Gestão Integrada Estadual é formado por representantes da Polícia

Militar, da Polícia Civil, das Polícias Rodoviárias Federal e Polícia Militar Rodoviária,

da Polícia Federal, do Corpo de Bombeiros, Procuradoria-Geral do Estado, Ministério

Público e secretários de Estado da Segurança Pública, César Grubba; da Agricultura,

Moacir Sopelsa; e da Comunicação, Walter Bier.

Foto: James Tavares / Secom

Aguiar lembrou, ainda, que o Governo do Estado cede 2.500 professores da rede

estadual para atuarem nas associações e que a Celesc também faz parcerias que

beneficiam as Apaes com repasses financeiros.

Também participaram da cerimônia deste domingo o presidente da FCEE, Eliton Carlos

Verardi Dutra, e o deputado estadual José Nei Ascari, entre outras autoridades. O ato foi

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realizado como parte da programação do curso de presidentes das Apaes de SC,

realizado entre sábado e domingo, em Florianópolis.

Neti da UFSC combina ensino e geração de conhecimento

Projeto de extensão da UFSC oferece atividades diversas à terceira idade. FOTO:

Divulgação/Neti-UFSC

Com a proposta de formar multiplicadores de conhecimento e proporcionar atividades

físicas e sociais para o público da terceira idade, o Núcleo de Estudos da Terceira Idade

(Neti), mantido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), oferecerá neste

ano 20 cursos e oficinas para pessoas com idade entre os 50 e 85 anos.

Criado em 1982, o núcleo é considerado o maior projeto de extensão da UFSC em

atividade, pelo qual, somente nos últimos quatro anos, passaram cerca de 3 mil alunos.

“Neste semestre foram ofertadas mais 800 vagas, entre cursos, oficinas, atividades e

projetos, todos gratuitos e abertos à comunidade”, destaca a coordenadora do Neti,

Jordelina Schier.

Os cursos abrangem diversas áreas, tais como idiomas (alemão, inglês, francês, italiano,

espanhol e esperanto), informática, Previdência Social e criação literária, todos no

período diurno e com aulas uma vez por semana. A programação das disciplinas,

destaca Jordelina, leva em conta o atual perfil das pessoas que se encontram na terceira

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idade. “São pessoas que procuram exercem plenamente a sua cidadania, realizar coisas e

continuar contribuindo para a sociedade, sem deixar de lado a própria realização

pessoal.”

O projeto, disse, também incentiva os alunos a levar o conhecimento adquirido às

comunidades em que vivem. “Queremos que eles transformem a própria vida e dos que

estão ao seu redor, seja a família, o grupo da igreja ou em uma ação social.”

Outro foco do Neti, ressalta a coordenadora, é proporcionar aos professores da UFSC

um campo de estudos sobre o processo de envelhecimento da população. “Muitas

atividades e serviços disponibilizados, tais como as orientações nutricionais e grupos de

acompanhamento a portadores do mal de Parkinson, são derivados de projetos

desenvolvidos pelos docentes da instituição. Além de atender a comunidade, o Neti tem

essa característica, de gerar conhecimento.”

Realização pessoal Morador de Florianópolis, Sérgio Venturelli sentiu necessidade de buscar novos

conhecimentos e desenvolver uma atividade física após a aposentadoria. A escolha,

disse o ex-bancário de 72 anos, recaiu sobre os cursos oferecidos pelo Neti, onde já

cursou aulas de dança e de contador de histórias e agora pretende estudar inglês.

“Procurei o núcleo porque senti necessidade de fazer algo diferente, fazer novas

amizades. Fiquei surpreso com o carinho dos professores, que trazem para os alunos

coisas tão boas. Por isso, já renovei minha matrícula e vou continuar a estudar.”

Inscrições são prorrogadas Apesar do período de inscrições já ter se encerrado, dez cursos ainda se encontram com

vagas disponíveis, podendo ser preenchidas até o dia 13 de março. Para a matrícula é

necessária a apresentação do RG, CPF e endereço residencial.

Os interessados podem se inscrever em dois cursos simultaneamente. A única exigência

é que o candidato tenha mais de 50 anos e se matricule pessoalmente. “Oficialmente, a

terceira idade começa aos 60, mas aceitamos alunos a partir dos 50 anos, pois o

envelhecimento é algo que acontece gradualmente e pode exigir uma preparação. Já a

matrícula presencial serve pra reforçar que a participação do aluno é espontânea e não

uma exigência familiar”, explica Jordelina.

Cursos com vagas disponíveis

Grupo de Encontro: 5 vagas

Oficina de Estimulação da Memória para Idosos: 1 vaga

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Previdência e Cidadania: 12 vagas

Qualidade de Vida: 2 vagas

Alemão Básico: 2 vagas

Esperanto: 3 vagas

Contadores de História: 3 vagas

Monitores da Ação Gerontológica: 8 vagas

Espanhol 1: 11 vagas

Avós da Universidade: 16 vagas

Aumenta o atendimento a moradores de rua Espaço oferece comida, higiene e leitos para pessoas em situação de rua

foto/divulgação: Thiago Mangrich / PMF

O Albergue Municipal possui 50 leitos e recebe mais de 40 pessoas por dia

Desde o início do ano, a Secretaria Municipal de Assistência Social teve um aumento no

número de usuários nos programas de auxílio ao morador de rua. Cerca de 100 pessoas

estão sendo atendidas por dia no Centro POP, na passarela Nego Quirido. Um

crescimento de 50% na prestação de serviço em relação ao ano passado.

No local, são disponibilizados alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e higiene

pessoal. As pessoas que frequentam o espaço são encaminhadas pela Abordagem Social

que faz a identificação das pessoas em situação de rua.

Após isso, os usuários do programa têm direito à moradia temporária por meio da Casa

de Apoio e do Albergue Municipal.

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Quem é de outra cidade é encaminhado ao setor de benefícios da Assistência Social,

para que seja estudada a possibilidade de receber uma passagem para sua cidade natal.

Além do Centro POP, a Abordagem Social também encaminha os moradores de rua

para o Albergue Municipal, que funciona no mesmo local da Casa de Apoio.

O Albergue foi criado em agosto de 2014 e trouxe mais uma alternativa para as pessoas

que não têm onde ficar ou morar. A unidade possui 50 leitos e recebe mais de 40

pessoas por dia, que também têm direito à janta todas as noites, higiene, acomodação de

pertences pessoais e tratamento de saúde.

Desde a inauguração, há seis meses, o local já recebeu mais de 400 pessoas. O espaço

recebe homens e mulheres com mais de 18 anos. Segundo Cesar Cruz, Coordenador do

Albergue, o objetivo é acolher pessoas em situação de vulnerabilidade e oferecer

assistência necessária para que os frequentadores do local possam ser inseridos na

sociedade e no mercado de trabalho.

Horário de atendimento do Albergue:

· Ingresso dos usuários – Das 19h às 20h

· Jantar – Das 20h30 às 21h30

· Recolher (silêncio) – 22h

· Despertar – 6h

· Café da Manhã (nos sábados e domingos)– 6h às 7h

· Saída – A partir das 7h

Para entrar em contato com a equipe da Abordagem Social, basta ligar nos telefones

0800 643 1407, 9957-2147 e 3223-0824.

O Centro POP fica na Antiga Casa da Liberdade, na Passarela Nego Quirido.

Telefone: 3223-2549

Telefones de Denúncia: 9957-2147 e 0800-6431407.

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GOVERNO Notícias federais

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ECONOMIA E EMPREGO Ministério lança cartilha sobre novas regras do Seguro-Desemprego e Abono Salarial

Manual visa esclarecer eventuais dúvidas de trabalhadores, por meio de perguntas e

respostas, sobre mudanças trazidas pela MP 665/2014

Com o intuito de esclarecer trabalhadores, empregadores e a sociedade em geral sobre

as novas regras do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial o Ministério do Trabalho e

Emprego lança a cartilha Novas Regras do Seguro Desemprego e do Abono Salarial –

Perguntas e Respostas.

O documento, confeccionado em linguagem didática e prática, encontra-se disponível

no site da instituição.

Estabelecidas pela MP 665/2014 as modificações estão relacionadas com os requisitos

para a concessão e duração dos benefícios previdenciários e trabalhistas previstos na Lei

n° 7998/90, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui

o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e na Lei nº 10.779/03, que dispõe sobre o

seguro desemprego para o pescador artesanal.

O manual tem o intuito de esclarecer de maneira didática e prática as eventuais dúvidas

dos trabalhadores e empregadores e cidadãos em geral, por meio de perguntas e

respostas

Medida Provisória 665/2014

Foi criada com o objetivo de aperfeiçoar os programas do Seguro-Desemprego e do

Abono Salarial, entre outros, sem o comprometimento dos direitos dos trabalhadores

com vistas a garantir a sustentabilidade dos programas sociais e contribuir para ajustes

de curto e médio prazo, tendo em vista que política de inclusão social aumentou o

universo de trabalhadores beneficiados.

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Link para cartilha: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/02/ministerio-

lanca-cartilha-sobre-novas-regras-do-seguro-desemprego-e-abono-salarial

Entram em vigor as novas regras para o auxílio-doença

Previdência Social A partir desse 1º de março, também passa a valer o tempo mínimo de contribuição para

obtenção da pensão por morte

As novas normas de concessão do auxílio-doença e da pensão por morte passam a valer

a partir desse 1º de março.

Entre as regras estão o tempo mínimo de contribuição para obtenção da pensão por

morte e a ampliação do prazo para o trabalhador receber o pagamento diretamente da

empresa em caso de afastamento.

“Os benefícios estão garantidos, mas há necessidade de atualização das regras de acesso

para acompanhar as transformações da sociedade”, comenta o ministro da Previdência

Social, Carlos Eduardo Gabas.

Segundo o ministro, “é preciso ter em mente que a previdência é um compromisso que

se assume para o futuro e por isso as normas precisam passar por revisões que garantam

a sua sustentabilidade”.

Gabas também cita alguns cenários que embasam as propostas enviadas pelo governo

aos parlamentares, como o crescimento do número de segurados da previdência, que

aumentou em 30 milhões, entre 2003 e 2013; o aumento real de 73% do salário mínimo,

de 2003 a 2014; o aumento da expectativa de vida (ou seja, desde o nascimento) dos

brasileiros, que passou de 62,5 anos para 74,9, entre 1980 e 2013; além do crescimento

registrado na sobrevida (relacionada com o tempo do benefício), que subiu em média

4,4 anos em 13 anos.

“As regras que entram em vigor, além da preservação da sustentabilidade da

Previdência Social, visam facilitar a vida do trabalhador no período de auxílio-doença;

melhorar a qualidade de atendimento ao segurado; alinhar a legislação brasileira às

melhores práticas internacionais de Previdência Social; e coibir abusos na concessão

dos benefícios”, acrescenta o ministro.

Pensão por morte

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A partir do dia 1º março, o tempo mínimo de contribuição para acesso à pensão por

morte será de dois anos, exceto em casos de acidente de trabalho e doença profissional

ou do trabalho.

Em relação ao valor, está estabelecida uma cota fixa correspondente a 50% do

benefício, acrescida de mais 10% por dependente do segurado (cônjuge, filho ou outro).

Ou seja, os beneficiários farão jus a, no mínimo, 60% do valor.

“É importante lembrar que ninguém receberá menos do que um salário mínimo, que

corresponde ao piso previdenciário”, lembra o ministro. Atualmente, 57,4% das pensões

correspondem ao salário mínimo (R$ 788,00).

O benefício continuará vitalício para cônjuges com 44 anos de idade ou mais. Para

cônjuges com idade inferior a 44 anos, o tempo de duração da pensão será escalonado

de acordo com a expectativa de sobrevida, projetada pelo IBGE. Há exceção para

cônjuges inválidos, que terão direito à pensão vitalícia.

Desde 14 de janeiro, já estão sendo exigidos dois anos de casamento ou união estável

para gerar a pensão por morte. Nesse ponto, há exceção em casos de acidentes de

trabalho após o casamento ou quando o cônjuge/companheiro for incapaz/inválido.

Também já está em vigor a exclusão do direito à pensão para os dependentes

condenados pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do segurado.

Auxílio-doença

No caso do segurado necessitar requerer auxílio-doença, a partir de 1º de março, o

cálculo do benefício não poderá exceder a média das últimas 12 contribuições.

E a empresa terá de pagar até 30 dias de afastamento. Pela nova regra, o trabalhador só

necessitará ser atendido pela perícia médica do INSS a partir do 31º dia.

A MP 664 prevê ainda a realização de convênios, sob a supervisão do INSS, com

empresas que possuem serviço médico, órgãos e entidades públicas. Em recente

conversa com internautas, o ministro da Previdência Social, explicou que “a norma

estende a possibilidade de realização da perícia médica através de convênios com

empresas, sob a supervisão do INSS, mais especificamente da Diretoria de Saúde do

Trabalhador, e também por médicos da rede pública de saúde, especialmente onde não

conseguimos ainda contratar através de concurso público, em vários locais do país”.

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Carlos Gabas observa que há agências da Previdência Social onde identifica-se

dificuldades de manter médicos peritos. “Isso obriga os trabalhadores incapacitados

para o trabalho a se deslocarem percorrendo longas distâncias para ter acesso ao seu

direito e impondo uma grande demora no reconhecimento do direito”. A regra que

possibilita os convênios “facilitará a vida deste trabalhador”.

Confira as perguntas mais frequentes sobre a Medida Provisória 664:

As novas regras para requerimento da pensão por morte e do auxílio-doença

começam a valer a partir de quando?

De acordo com a MP 664, as novas regras começam a valer no dia 1o de março. Vale

lembrar que se o fato gerador do benefício (início da doença ou morte do segurado)

ocorrer até o dia 28 de fevereiro, valem as regras anteriores. Se o fato ocorrer a partir do

dia 1º de março serão aplicadas as novas regras.

O que muda na concessão do auxílio doença a partir de 1º de março?

Na concessão do auxílio-doença haverá duas novas regras. A primeira, quanto ao valor

do benefício, que não poderá exceder a média das últimas 12 contribuições. A segunda

tem relação com o afastamento: a partir do dia 1º de março a empresa pagará o salário

do empregado durante os primeiros 30 dias da incapacidade.

O novo cálculo valerá para pedidos de auxílio-doença feitos a partir do dia 1º de

março?

A nova regra considera o início do afastamento, e não a data do requerimento ou da

perícia. Ou seja, a nova regra será aplicada aos afastamentos que tenham início a partir

de 1º de março.

Quem já está com a perícia marcada será afetado?

Se o início do afastamento acontecer até o dia 28 de fevereiro, estarão em vigor as

regras antigas, independentemente da data do requerimento ou da perícia.

E a perícia médica terá alguma alteração?

A MP 664 traz a possibilidade do INSS realizar convênios com empresas que possuem

serviço médico, órgãos e entidades públicos. Os convênios serão supervisionados pelo

INSS.

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E com relação à pensão por morte, quais as novas regras?

A MP 664 altera o tempo de duração do benefício; o fim da reversão das cotas em favor

dos demais dependentes; o valor da pensão; a carência para requerimento do benefício e

a exigência da comprovação do casamento ou união estável.

Por quanto tempo será paga a pensão?

De acordo com a MP 664, apenas os cônjuges com 44 anos ou mais terão o benefício

vitalício. O critério utilizado para as demais idades é a expectativa de sobrevida em

anos, do IBGE. A exceção é para o cônjuge inválido, que terá direito à pensão vitalícia,

independentemente de sua expectativa de vida.

No caso de dependentes com idade inferior a 44 anos, por quanto tempo a pensão

será devida?

Nesses casos, existe uma relação da idade, com a expectativa de sobrevida:

Hoje, quando um dependente perde o direito à cota do benefício da pensão ocorre

uma reversão em favor dos demais dependentes. Essa regra teve alteração?

A MP 664 estabelece que a cota individual de 10% não será redistribuída aos demais

dependentes quando algum deles perder essa condição. No entanto, o valor da pensão

nunca será inferior a 60% do valor do benefício ou um salário mínimo.

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E o valor do benefício, como fica?

O mínimo será de 60% do benefício no caso de um dependente, ou seja, 50%

corresponde a cota fixa e 10% por dependente ( cônjuge, filhos ou outros) até o limite

de 100%. O menor valor pago continuará sendo um salário mínimo.

Quais as condições para requerer a pensão por morte?

Para o requerimento da pensão por morte será necessário comprovar pelo menos 24

meses de contribuição. O tempo mínimo não será exigido em caso de acidente de

trabalho, doença profissional ou do trabalho.

Para requerimento da pensão será exigido tempo mínimo de casamento ou união

estável?

Sim. Desde 14 de janeiro já está sendo exigida, de acordo com a MP 664, a

comprovação de dois anos de casamento ou união estável para ter direito ao benefício.

O tempo mínimo de dois anos não se aplica se o óbito do segurado for decorrente de

acidente posterior ao casamento ou ao início da união estável, em caso de cônjuge

inválido.

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Quem comete crime doloso que resulte na morte do segurado pode ter acesso à

pensão?

Não. A MP 664 exclui o direito à pensão para o dependente condenado pela prática de

crime doloso que tenha resultado na morte do segurado.

Projeto obriga casas noturnas a distribuir camisinhas Arquivo - Gilberto Nascimento

Pompeo de Mattos reapresentou proposta de ex-deputado Enio Bacci.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 74/15, do deputado Pompeo de

Mattos (PDT-RS), que obriga as casas noturnas com capacidade para mais de 500

pessoas a distribuir preservativos e folhetos informativos sobre doenças sexualmente

transmissíveis, em especial a Aids.

A medida valeria para boates, danceterias, bailões e qualquer outro lugar que cobre

ingresso e tenha espaço para dança.

Mattos explica que a proposta foi apresentada originalmente em 1998, pelo ex-deputado

Enio Bacci (RS), mas apesar de ter sido aprovada na comissão de Seguridade Social e

Família não chegou a ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania. O texto (PL 4226/98) foi arquivado com o fim da legislatura passada.

Na justificativa do projeto original, Bacci argumenta que “principalmente nos

momentos de descontração, de alegria de festas as pessoas devem ser lembradas da

necessidade de prevenção contra a Aids.”

Tramitação O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e

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Família; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Constituição e Justiça e

de Cidadania.

Congresso vai instalar Comissão de Combate à Violência contra a Mulher

Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, o

Congresso Nacional instala nesta terça-feira (3) a Comissão Permanente Mista de

Combate à Violência contra a Mulher. Formada por 10 senadores e 27 deputados, a

comissão foi proposta pela CPMI da Violência Contra a Mulher, que investigou até

2012 as agressões diretamente relacionadas ao gênero feminino.

A comissão terá uma série de obrigações, como apresentar propostas para a

consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

O colegiado também deverá buscar as possíveis falhas nas ações e serviços da

Seguridade Social e na prestação de segurança pública e jurídica às mulheres vítimas de

violência, além de propor projetos que possam corrigir essas lacunas.

Continuidade

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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Jô Moraes acredita que a comissão dará continuidade ao trabalho da CPMI de Violência

contra a Mulher.

A coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG),

acredita que a comissão permanente dará continuidade ao trabalho feito pela CPMI de

Violência contra a Mulher. “A CPI apresentou um relatório de mil páginas, que inclui

um diagnóstico da situação em 27 estados e apresentou 13 projetos de lei”, lembra. O

relatório também inclui mais de 70 recomendações a diferentes órgãos do governo. O

texto revela que, nas três últimas décadas, 92 mil mulheres foram assassinadas no

Brasil, o que coloca o País na sétima posição em assassinatos de mulheres no mundo.

Para Jô Moraes, a comissão permanente não deve ter como foco casos individuais, mas

sim o acompanhamento da ação dos órgãos governamentais. “Casos individuais saem

em todos os jornais do País, com uma frequência lamentavelmente muito grande. Por

isso, eu acredito que o papel da comissão é continuar verificando se os órgãos públicos

criados para inibir a violência contra a mulher estão funcionáveis.”

A deputada ressalta ainda que a Lei Maria da Penha (11.340/06) é considerada uma das

legislações mais avançadas de combate à violência contra a mulher. “Os avanços

necessários se relacionam à atuação dos órgãos do Executivo, do Judiciário, do

Ministério Público, da Defensoria Pública, que tem a obrigação de fiscalizar, controlar,

investigar e punir”, complementa.

Acompanhamento próximo A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) considera fundamental o funcionamento

desta comissão no Congresso. Ela lamenta que mesmo com avanços na legislação para

punir agressores de mulheres esse tipo de crime só aumente no País. “O que mostra que

a gente precisa promover um acompanhamento muito próximo a esses casos crescentes

de violência para continuar a propor ações, sejam elas mudanças na legislação ou

medidas punitivas adotadas pelo Poder Público ou até mesmo pela sociedade.

Igualmente preocupado com o crescimento de casos de violência contra as mulheres, o

senador Paulo Paim (PT-RS), ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e

Legislação Participativa, sugere que o Congresso tenha fóruns permanentes para discutir

esse tema. “Nesse país há duas coisas que aumentam muito: o assassinato de jovens,

principalmente negros, e a violência contra as mulheres.

Para o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, é preciso deixar

claro aos agressores que a lei é mais forte do que a lei do mais forte. “Nós instalaremos

essa comissão, que foi criada no ano que passou e que precisa de uma regulamentação.

Enquanto não houver a regulamentação, nós vamos instalar essa comissão para que ela

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possa verdadeiramente funcionar e fazer um acompanhamento da violência doméstica

no País.

A senadora Regina Sousa (PT-PI) avalia que a nova comissão pode funcionar como um

espaço privilegiado de debates para conscientizar a sociedade do problema da violência

doméstica. De acordo com ela, é grave que, em muitos casos, o agressor de mulheres

faça parte do círculo familiar da vítima. “O agressor é quase sempre é alguém da

afetividade da vítima. É mais que oportuna a instalação desta comissão porque é um

instrumento institucional que vai permitir que os parlamentares investiguem e

acompanhem mais de perto a questão da violência contra as mulheres”, afirmou Regina.

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Múltiplas dimensões da pobreza norteiam políticas sociais brasileiras

27/02/2015 16:45

Revista lançada nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome traz artigos que debatem o tema

Brasília, 27 – A pobreza não é mais tratada apenas como insuficiência de renda, mas

sim com medidas que levam em consideração diversas dimensões. Um conceito

estratégico para o aprimoramento das políticas sociais brasileiras nos próximos anos

tem sido baseado em dados da pobreza multidimensional. São metodologias que podem

contribuir para que o Brasil mantenha e melhore seus avanços no desenvolvimento

humano.

Esse tema é tratado na 8ª edição da Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação,

lançada nesta sexta-feira (27) em Brasília, uma parceria entre o Ministério do

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Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Rede Brasileira de

Monitoramento e Avaliação. “Esta é uma proposta que nasceu para oferecer espaço de

discussão dos pesquisadores do setor público procurando contemplar diferentes focos e

perspectivas”, disse o secretário nacional de Avaliação e Gestão da Informação do

MDS, Paulo Jannuzzi.

Paula Montagner, secretária adjunta de Avaliação e Gestão da Informação do MDS,

destaca “que essa revista traz diferentes experiências brasileiras, que propõem formas de

medir a pobreza e, a partir daí, gerar conhecimento mais adequado para implementação

de políticas que diminuem a pobreza e aspectos de carências que ainda persistem”.

Segundo ela, esta análise mais ampla permite mensurar grupos com carências

específicas, que precisam ser atendidas por programas sociais. Fatores como educação,

saúde, segurança, saneamento básico, moradia e meios de transporte adequado

mostram-se importantes para garantir uma melhor qualidade de vida à população mais

pobre.

A revista consiste em artigos com propostas de análises de leitura a partir dos direitos

humanos, do Plano Brasil Sem Miséria, da aplicação do Índice de Pobreza

Multidimensional em Minas Gerais além de uma abordagem para o monitoramento e

avaliação de programas do BNDES.

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Presidente do Fonseas participa de reunião com ministra e gestores estaduais

A presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social, Cida

Ramos, atual presidente do Fórum Nacional de Secretários da Assistência Social

(Fonseas) participou nesta quinta-feira (26), em Brasília de reunião com a ministra do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello e gestores

estaduais.

Na reunião, a ministra convocou os secretários estaduais de Assistência Social a

fortalecerem a parceria com o governo federal na consolidação do Sistema Único de

Assistência Social (Suas). “Os estados devem ser nossos parceiros no assessoramento

aos municípios na execução das políticas, com metas claras, monitoramento eficiente e

avaliação de resultados. Só vamos avançar com apoio dos estados”, destacou.

Para a presidente do Fonseas, Cida Ramos, o encontro uniu forças para que os estados e

o Governo Federal, juntos, possam trabalhar ainda mais para a consolidação do Suas no

Brasil.

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De acordo com dados do MDS, o

investimento na área social saltou de R$ 1,6 bilhão em 1995 para R$ 70,8 bilhões em

2014. A ministra afirmou que é possível dar um salto de gestão com o atual orçamento

destinado à área. “Queremos um serviço com mais qualidade. Só vamos ser

reconhecidos e valorizados a partir da consolidação do Suas e, assim, melhorar o

atendimento à população.”

Tereza Campello pediu também aos secretários apoio para oferecer qualificação aos

quase 600 mil profissionais da assistência social, da rede pública e privada. Ela destacou

que é importante que os governos estaduais dêem condições para que os trabalhadores

participem do Programa Nacional de Capacitação do Sistema Único de Assistência

Social (CapacitaSuas), ofertado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate

à Fome (MDS). “Temos um patamar estabelecido e daqui para frente vamos evoluir

juntos para deixarmos de ter serviços precarizados”, ressaltou.

O secretário executivo do MDS, Marcelo Cardona, a secretária nacional de Assistência

Social, Denise Colin, e os secretários de Avaliação e Gestão da Informação, Paulo

Jannuzzi, e de Renda de Cidadania, Helmut Schwarzer, também participaram do

encontro.

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Jornais e sites de

notícias

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http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/238094-cai-numero-de-rodovias-

bloqueadas-em-santa-catarina-e-caminhoneiros-prometem-protesto-em-

brasilia.html

http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/237668-por-melhores-condicoes-de-

trabalho-caminhoneiros-da-grande-florianopolis-aderem-as-paralisacoes.html

http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/237803-altos-custos-de-manutencao-

e-combustivel-e-frete-baixo-inviabilizam-atividade-dos-caminhoneiros.html

http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/237718-reivindicacao-dos-motoristas-

investimentos-estaduais-e-federais-abrangem-100-obras-rodoviarias.html

http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/238084-reflexos-das-

manifestacoes.html

http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/238178-preco-do-leite-em-santa-

catarina-devera-ter-aumento-de-ate-20.html

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Coluna Roberto Azevedo 28/02/2015

http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/2

37703-pt-as-licoes-da-perda-de-um-monopolio.html#

- Nota sobre manifestação dos caminhoneiros

Coluna Roberto Azevedo 02/03/2015

http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/2

38157-embate-de-governadores.html

- Nota sobre o Secretário Eduardo Deschamps e o vídeo do Sinte

Coluna Carlos Damião 02/03/2015

http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/carlos-

damiao/238032-proibido-adoecer-em-florianopolis.html#

- Nota sobre o atendimento nos hospitais de Florianópolis aos

finais de semana

- Nota sobre o impeachment do ex-presidente Collor e da Dilma

- Nota sobre a paralisação dos caminhoneiros

Coluna Paulo Alceu 28/02/2015

http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/paulo-

alceu/237761-faltam-gestos.html#

- Nota sobre os deputados que abriram mão do benefício de

auxílio-moradia.

- Nota sobre reforma administrativa do governador

- Greve caminhoneiros

Coluna Paulo Alceu 02/03/2015

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http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/paulo-

alceu/238028-caminhoneiros-e-os-deputados.html#

- Nota sobre assembleia entre membros da comissão de

Transporte da Assembleia e representantes das lideranças dos

caminhoneiros

- Manifestação do dia 15 de março

Editorial 28/02/2015

Editorial 02/03/2015

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Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini NÃO HÁ VAGAS As pensões de Florianópolis estão lotadas. Os hóspedes são, em grande parte, haitianos ou nordestinos em busca de trabalho na região VIOLÊNCIA INFANTIL O juiz Elleston Lissandro Canali, da comarca de Tubarão, condenou uma professora à pena de dois anos, quatro meses e 24 dias de reclusão pelo crime de tortura. Ela foi flagrada em atos de agressão a uma criança de um ano e cinco meses de idade, em um Centro de Educação Infantil da cidade do Sul do Estado. Cabe recurso. DECURSO DE PRAZO Está rolando agora esta polêmica em torno do decreto do prefeito que permitiu o início de cerca de 50 obras na cidade, todas com projetos já protocolados antes da aprovação do novo Plano Diretor, entre eles o já lendário hotel na Ponta do Coral. O detalhe é o seguinte: o decreto foi publicado no dia 11 de fevereiro de 2014, portanto há mais de um ano, e só agora a turma questiona?

NA ATIVA Cesar Souza Junior bateu o próprio recorde neste sábado, quando foi retomado o projeto Prefeitura no Bairro, que na 44a edição esteve no Córrego Grande. Ficou das 10h até as 14h atendendo pessoalmente moradores. “Ir às comunidades é a melhor maneira de conhecer as reais demandas”, afirmou à coluna.

PLANO B Tiago Silva sonhava em assumir o Procon estadual com a indicação do padrinho político Dário Berger. Não levou porque a secretária Ada de Luca bateu o pé contra. Agora, com a aproximação entre o senador e o prefeito Cesar Souza Junior, o vereador deve retornar ao Executivo como secretário municipal.

DANÇA DAS CADEIRAS Está movimentada a publicação de nomeações e exonerações no Diário Oficial da Prefeitura de Florianópolis. Dilnei Bittencourt acaba de ser escolhido para a Fundação Municipal de Esportes. O secretário Valdir Piacentini, da Mobilidade Urbana, deixou a pasta e o diretor anterior, Vinicius Cofferri, virou secretário adjunto, respondendo interinamente também pelo cargo de Piacentini.

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ALIÁS A nomeação de Dilnei provocou um racha na bancada do PSB na Câmara. Enquanto o vereador Ed Pereira defendeu a escolha, Katume pressionou contra.

EXPECTATIVA DE VIDA

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) voltou a defender em plenário a necessidade de reavaliação da idade mínima para aposentadoria compulsória, dos 70 para 75 anos, nos tribunais e órgãos de Justiça. A Proposta de Emenda à Constituição segue parada na Câmara dos Deputados, que anda mais preocupada em garantir passagem aérea para cônjuges e aumentar a verba de gabinete.

Diário Catarinense – coluna Moacir Pereira A reforma A propagada reforma administrativa do governo Colombo está indo para o espaço. O governador anunciou a extinção da Secretaria de Assuntos Internacionais. O senador Luiz Henrique reagiu e defendeu sua manutenção. A pasta não apenas foi mantida, como o secretário — o advogado Carlos Adauto Virmond Vieira — foi indicado pelo senador. Há, também, fortes reações na base governista sobre outras mudanças. Procuradoria O procurador Sandro José Neis (D) foi o mais votado na eleição do novo procurador-geral de Justiça. Obteve 251 votos, contra 196 atribuídos ao promotor Andrey Cunha Amorim e 58 ao promotor Francisco de Paula Fernandes Neto. O procurador Lio Marin (E) recebeu 300 votos para ser indicado representante no Conselho Nacional do Ministério Público.

AS AMEAÇAS

Veterinários da Cidasc estão unidos nas redes sociais contra projeto do governo estadual de cortar direitos conquistados há décadas. A principal ameaça é de supressão da gratificação por insalubridade dos que atuam no controle e na fiscalização de animais para manutenção da sanidade conquistada em certificação internacional.

CONTESTAÇÃO

O secretário Eduardo Deschamps emitiu nota refutando as críticas do Sinte na TV. Disse que o governo paga o piso salarial dos professores desde 2011, que o magistério teve reajustes entre 82% e 178% nos últimos quatro anos, que a MP dos ACTs objetiva descompactação da tabela salarial e que o Sinte não enviou qualquer contraproposta sobre o plano.

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ENROLAÇÃO Os funcionários da Cidasc criticam, também, o governo pela não implantação do prometido Plano de Cargos e Salários. Foi aprovado há mais de três anos e continua na gaveta. Relatos na internet indicam que os servidores da Cidasc, responsáveis pela fiscalização da sanidade animal, recebem os piores salários, comparados com outros Estados.

TERRA ARRASADA Do competente jornalista Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa de Lula, sobre a crise: “1. Nem Dilma, em seus piores pesadelos, poderia imaginar este cenário de terra arrasada. 2. O governo Dilma neste segundo mandato está se acabando sozinho num inimaginável processo de autodestruição. 3. O governo Dilma está cavando a própria cova.”

OFENSIVA

A Diretoria do Sinte surpreendeu o governo estadual no último fim de semana com um bombardeio de propaganda em horário nobre para detonar a proposta do novo plano de carreira do magistério. Está convocando os professores para a assembleia estadual que será realizada amanhã, a partir das 14h, na Praça Tancredo Neves.

Diário Catarinense – coluna Carolina Bahia

SALVANDO A LAVOURA

Colega de partido do governador Raimundo Colombo (PSD), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, desembarca em Santa Catarina ainda em março. Ele está fazendo um périplo pelos principais Estados, analisando projetos pendentes. Com o orçamento apertado e recursos do PAC congelados, Kassab defende as parcerias com o setor público para viabilizar as obras.

ENQUADRADA A distribuição de vagas de segundo escalão no Estado – da União e do Estado – já provoca disputas dentro da bancada do PMDB. Parlamentares mais experientes já foram vistos enquadrando os mais afoitos.

Diário Catarinense – coluna Cacau Menezes

FEMICÍDIO Deve ser votado na Câmara dos Deputados nesta semana o Projeto de Lei 8305/14, que modifica o Código Penal para incluir entre os tipos de homicídio qualificado o feminicídio, definido como

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02/03/2015 o assassinato de mulher por razões de gênero. Esse crime também passará a ser crime hediondo, o que eleva a pena para o culpado. Segundo a proposta, há razões de gênero quando o crime envolve violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher. A pena prevista para homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. A proposta deverá estar aprovada até 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

COMBATE À CORRUPÇÃO Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) entregou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ofício propondo o aprofundamento das investigações em relação a todos os contratos firmados pelas empreiteiras com o governo federal e suas estatais. Durante a reunião, da qual participou o vice-presidente da entidade, o juiz catarinense Sérgio Luiz Junkes, os magistrados defenderam a independência do Judiciário, além de pedir apoio na aprovação de projetos que podem ajudar a combater a corrupção e a impunidade, entre eles o que visa a dar celeridade ao Judiciário.

MAIS POLICIAIS

Em toda a história de Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo é o que mais chamou policiais civis e militares em concursos públicos desde o primeiro mandato em 2011. Um concurso para admissão de 658 soldados (619 homens e 39 mulheres) da PM está com inscrições abertas até 31 de março. Os aprovados participarão de um curso com duração de oito meses. O salário é de R$ 4,1 mil.

COLOMBO 6.0 Consagrado nas urnas como deputado estadual, federal, prefeito em três mandatos, senador e governador, eleito no primeiro turno duas vezes, Raimundo Colombo completou 60 anos sábado. Me aguarde, Colombo, que eu também tô chegando. Agora, sem a preocupação com a reeleição, o governador está imprimindo um novo ritmo de trabalho no Estado. As cobranças por resultados são cada vez mais fortes.

MAIS UMA - Ao alegar que é preciso estancar a sangria financeira do país, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) decidiu que assinará requerimento para a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) destinada a investigar denúncias de remessa ilegal de divisas de correntistas brasileiros para o HSBC. Com a adesão de Luiz Henrique, o requerimento de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), conta com 34 assinaturas, sete a mais que o mínimo necessário para a instalação de uma comissão de inquérito.

OS HOMENS DO PRESIDENTE! O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, DEPUTADO GELSON MERÍSIO, MONTOU UM TIME FORTE PARA ADMINISTRAR A CASA. ENTRE OS NOMES, O EX-PRESIDENTE

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02/03/2015 DO TCE QUE TAMBÉM JÁ FOI DEPUTADO ESTADUAL, SALOMÃO RIBAS JÚNIOR PARA A PROCURADORIA-GERAL. E ANTÔNIO ZOMER, EX-DELEGADO DA RECEITA FEDERAL E AUDITOR TRIBUTÁRIO, PARA FAZER A ANÁLISE DE CONTRATOS E TODOS OS PROCESSOS FINANCEIROS DA ASSEMBLEIA. A DUPLA JÁ ESTÁ TRABALHANDO. O OBJETIVO DE MERÍSIO, CANDIDATÍSSIMO À SUCESSÃO DE RAIMUNDO COLOMBO, É BLINDAR E APRIMORAR OS PROCESSOS NA ALESC, ALÉM DE IMPLANTAR UMA GESTÃO MAIS MODERNA E EFICIENTE.

VIAJANDO MAIS Fala-se em crise, mas o mercado doméstico de viagens apresentou um desempenho recorde em 2014. Os brasileiros realizaram cerca de 206 milhões de deslocamentos pelo país, um acréscimo de 2% em relação a 2013, segundo estimativa do Ministério do Turismo. Cerca de 62 milhões de brasileiros visitaram algum destino nacional – 3 milhões durante a Copa. A demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 5,7%. O mercado interno representa aproximadamente 90% da receita do setor no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas.

PALESTRA RECOMENDADA No dia 19 de março será realizada em Porto Alegre uma palestra que a maioria dos nossos governantes e das pessoas em cargos diretivos, seja da iniciativa pública ou privada, no Brasil, não deveria perder. Será com o doutor Gerald Degen, que comandou a implantação em tempo recorde da fábrica BMW em Araquari, em Santa Catarina. Título da palestra: Da construção à produção em 10 meses. Colocar em produção uma fábrica de automóveis, ainda mais com a prestigiada marca BMW, em tão pouco tempo, é algo realmente extraordinário. A palestra será das 12h às 14h, no Hotel Plaza São Rafael, na capital gaúcha, uma promoção da Câmara Brasil-Alemanha do Rio Grande do Sul. Só por curiosidade: em quanto tempo será que o doutor Degen resolveria, por exemplo, a reforma da ponte Hercílio Luz?

DÁ-LHE, IPTU A maioria dos 295 municípios de Santa Catarina aumentou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em valores que, na média, ultrapassam 50% em relação a 2014, segundo levantamento do Departamento de Estatísticas do Serviço Secreto do Cacau. São comuns também reajustes pontuais que chegam à casa dos 100% ou mais. Como não podem reajustar os valores do imposto, os prefeitos, com a aprovação dos vereadores, adotaram a estratégia de rever para cima os preços estimados de venda dos imóveis.

Diário Catarinense – coluna Estela Benetti Liderança em empregos

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02/03/2015 Mais uma vez, Santa Catarina lidera a geração de empregos com carteira assinada no Brasil. O Estado teve o melhor saldo de vagas em janeiro, com a abertura 14.637 novos postos de trabalho. É a diferença entre 112.607 admissões e 97.970 desligamentos, segundo dados do Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho. No país, houve redução de 81.774 vagas em janeiro, queda de 0,20% em relação a dezembro. SC fechou o ano com a liderança nacional em número geral de vagas, mais 53.887, e também nas vagas da indústria, com 5.084 novos empregos. Reflexo da crise O desempenho melhor de SC, apesar das dificuldades econômicas do país, resulta da ampla diversificação da economia estadual na indústria, comércio, serviços e agropecuária, com mais exportações e importações. Mas esse destaque do Estado, que tem o 6º maior PIB do país, é preocupante. Mostra que a economia brasileira enfrenta período recessivo. Está em crise e a situação pode ficar ainda pior.

COM A UNIVERSIDADE DE HARVARD O Sesi/SC, do Sistema Fiesc, recebe esta semana um grupo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard para discutir projeto piloto de transferência de conhecimento e tecnologias em Saúde e Segurança no Trabalho para indústrias. A programação inclui um workshop de inovação com a participação de lideranças do Sesi nacional e dos dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do Senai/SC. A unidade da Coteminas, em Blumenau, sediará o projeto de pesquisa entre o Sesi e Harvard na área de saúde e segurança no trabalho.

Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini CABEÇA BOA Os apenados do regime semiaberto da Penitenciária Industrial de Joinville terão atendimento especializado para reduzir a reincidência. Uma empresa será contratada pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania para prestar atendimento psiquiátrico, social, médico e religioso. O resultado da licitação sai no dia 30 de março. PREVIDÊNCIA

Novas regras de benefícios passam a valer

Entraram em vigor no fim de semana a maior parte das mudanças na concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários anunciadas pelo governo federal. As medidas restringem o acesso a seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte. As novas regras entram em vigor por meio de medida provisória, o que significa que ainda terão de ser aprovadas pelo Congresso Nacional. A medida que atinge mais trabalhadores é o aumento, ocorrido desde sábado, do período de trabalho que o solicitante do seguro-desemprego tem que comprovar para ter direito ao benefício pela primeira vez. Antes, eram necessários seis meses de trabalho. Agora, é preciso ter trabalhado 18 meses nos dois anos anteriores à dispensa.

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02/03/2015 No auxílio-doença, o governo transferiu às empresas parte do ônus. Antes, o empregador pagava o salário nos primeiros 15 dias de afastamento. Agora são 30 dias. Na pensão por morte, são exigidos dois anos de contribuição. Antes, bastava contribuir uma vez. Acaba também a pensão vitalícia para cônjuges com menos de 44 anos. O tempo de pagamento será de acordo com a idade. Quanto mais novo o viúvo ou viúva, menor o tempo em que será dada a pensão. E o benefício aos dependentes vai variar de 60% a 100% da pensão original.

REDE PÚBLICA

Governo cria bônus para atrair médicos

A Comissão Nacional de Residência Médica aprovou resolução que garante bônus em futuras provas de residência para médicos que optarem pelos cursos de medicina de família. A medida, semelhante à aplicada no programa Mais Médicos, é uma forma de atrair mais profissionais para a área e, em seguida, para atuar na rede pública. Com isso, ao fim de dois anos de curso em medicina da família, profissionais terão direito a 10% de bônus para ingresso em outros programas de residência.

FINANÇAS

Guia do imposto de renda A PARTIR DE hoje começa o prazo para declaração do IR 2015, que terá novas regras e formas de prestar as informações no sistema. Veja a seguir o passo a passo para facilitar o preenchimento dos dados, garantir a emissão e evitar a malha fina

Depois de mais um ano tendo uma porcentagem do salário sendo descontada todo mês, chegou a hora de declarar ao governo tudo o que você pagou no ano anterior para conferir se há algo a mais a pagar ou a receber. A prestação de contas do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 começa hoje e a expectativa da Receita Federal é receber cerca de 27,5 milhões de declarações neste ano. A principal novidade deste ano, além de alguns reajustes de valores, é que os contribuintes poderão iniciar a declaração em um computador e finalizá-la em outro equipamento – fazendo a declaração na nuvem. Para que isso seja possível, a declaração não enviada fica salva em um arquivo fora de seu computador pessoal, que pode ser acessado em qualquer lugar. O período de envio começa às 8h de hoje e termina no dia 30 de abril. A seguir, tire as dúvidas com um guia que informa o que é preciso saber para fazer a prestação de contas referente ao ano-calendário de 2014. Prazo A entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 pode ser feita de hoje até as 23h59min de 30 de abril. Quem declarar mais cedo terá preferência na hora de receber a

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02/03/2015 restituição, caso tenha direito.

COMO DECLARAR

Na hora de preencher, você precisa ter em mãos:

- Comprovantes de gastos com doações a entidades

- Informes de rendimentos financeiros

- Gastos com educação, fontes pagadoras e saúde

- Contratos de compra e de venda de imóveis ou de bens móveis (automóveis e motos)

- Contribuições previdenciárias

- Pagamento de pensão alimentícia

ANTES DE ENVIAR - FAZENDO A DECLARAÇÃO

O QUE É

A declaração do imposto de renda é o momento em que o contribuinte pode comprovar os rendimentos, informando o total obtido em 2014 e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) no período. O valor é pago de acordo com a renda individual – quem tem pouca renda, paga menos, e quem tem renda maior deve pagar mais imposto.

POR QUE DECLARAR

O imposto é descontado todos os meses do salário e outros rendimentos. Uma vez por ano, porém, entre março e abril, o trabalhador precisa enviar a declaração para que a Receita veja se ele pagou mais ou menos do que deveria. Na declaração, o trabalhador informa os dados do ano anterior, ou seja: no IR 2015, coloca os ganhos e gastos de 2014.

O QUE DECLARAR?

O contribuinte precisa declarar tudo o que adquiriu, recebeu e pagou no ano anterior, além daquilo que já possuía antes – valores que incluem a compra de bens e imóveis, as propriedades que possui, os salários que recebeu e os gastos com educação e saúde, por exemplo.

QUEM PRECISA DECLARAR

Pelas novas regras, quem recebeu em 2014 rendimentos tributáveis (como salário) superiores a R$ 26.816,55 (soma anual) ou rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, como de poupança – cuja soma seja superior a R$ 40 mil é obrigado a enviar a declaração. Também precisa apresentar o IR quem investiu em ações ou tinha bens (apartamentos, por exemplo) acima de R$ 300 mil em 2014 ou teve receita de mais de R$ 134.082,75 em atividade rural.

Rendimentos tributáveis são ganhos como salário (incluindo férias), aposentadoria, pensão e rendimento de aluguel. Prêmio de loteria e 13o salário são exemplos de rendimentos tributados na fonte. Rendimentos isentos ou não tributáveis podem ser uma indenização trabalhista, rendimento de poupança e seguro-desemprego, entre outros.

COMO DECLARAR

A declaração pode ser feita por dois modelos: o completo ou o simplificado. Na declaração

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simplificada, há desconto automático de 20% sobre os rendimentos tributáveis, mas as despesas estão limitadas a R$15.880,89. No modelo completo, o contribuinte precisa declarar e comprovar as despesas anuais com dependentes, gastos médicos, entre outros.

COMO PREENCHER

O preenchimento da declaração deve ser feito com base nos dados informados nos comprovantes de rendimentos. O informe de rendimento da sua empresa – que deve ter sido entregue até a última sexta-feira –, deve trazer dados como “total de rendimentos recebidos” e “imposto de renda retido na fonte”, que encontram correspondentes na declaração.

QUANDO ENVIAR

Quanto mais cedo o contribuinte enviar sua declaração, mais cedo receberá a restituição. No entanto, se enviar mais tarde, o valor da correção a receber pode ser maior, já que a restituição é corrigida pela taxa Selic do período.

CALCULANDO

TABELA

Para calcular quanto o trabalhador deveria ter pago de imposto, a Receita faz as chamadas deduções: soma os rendimentos do contribuinte e desconta uma parte de seus gastos. O valor final é comparado com uma tabela, que determina o porcentual de imposto sobre a renda que deveria ser pago.

DEDUÇÕES

É possível deduzir gastos próprios e de dependentes, o que faz com que o contribuinte pague menos imposto. Despesas com saúde (em hospitais, consultas, plano de saúde), educação (mensalidades), também podem ser abatidas. Mas precisa sempre comprovar os gastos por meio de recibos e notas fiscais. As deduções, porém, não podem superar a receita do profissional.

Há limites para as deduções: as despesas com dependentes, por exemplo, têm limite anual de R$ 2.156,52 por pessoa. Com educação, o limite individual para cada membro da família é de R$ 3.375,83 por ano.

Ação leva novas cores ao Morro do Mocotó MUTIRÃO REUNIU VOLUNTÁRIOS e moradores para dar mais vida às construções, além de instalar lixeiras, um parquinho e plantar árvores

A pintura de casas no Morro do Mocotó, em Florianópolis, na manhã de sábado, trouxe cores para as casas da comunidade, sustentabilidade e, principalmente, sorriso estampado nos participantes do projeto e dos moradores. A execução do projeto é do Instituto Vilson Groh, Acam, OAB-SC, prefeitura e empresas parceiras da causa. Um dos voluntários foi o juiz da Vara de Execuções Criminais da Infância e Juventude, Alexandre Takashima, que se dedicou à pintura da casa de Ivanete Abreu. Para ele, a ação vai além de pintar:

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02/03/2015 – É um grande exemplo que podemos fazer para melhorar Florianópolis. Uma forma de interagir com a comunidade. Não ver o local como um território isolado e distante de nossa realidade. Para o padre Vilson Groh, a ação é uma forma de construir uma nova cultura, de aproximar os lados e romper preconceitos: – A beleza rompe com a “bruteza”. A beleza salvará o mundo se formos capazes de persegui-la gerando oportunidade. O Projeto Mocotó Cor realizou o terceiro mutirão na comunidade durante o sábado. No processo de recuperação foram instaladas mais de 10 lixeiras, um novo parquinho e o plantio de árvores no alto do Morro da Queimada. Mais de 35 casas foram pintadas, além de consertos internos e de encanamentos.

ECONOMIA | MAIS CONTA, MESMA LUZ

Tarifa de energia elétrica ficará 34% mais cara em Santa Catarina REAJUSTE FOI ANUNCIADO ontem pela Aneel e passa a valer a partir da próxima segunda-feira. Para as indústrias catarinenses que consomem eletricidade em alta tensão, elevação será de 43%

A conta de luz das residências dos catarinenses ficará 34% mais cara a partir de segunda-feira. Essa é a alta aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão federal que controla as alterações tarifárias da distribuição de eletricidade. Nas indústrias catarinenses, a fatura será ainda maior: 43%. A mudança se deve a uma revisão extraordinária aprovada ontem, com média de alta de 24,8% entre todos os consumidores de energia catarinenses (21,3% para residências e até 29,9% para indústrias). Soma-se a esse percentual uma elevação média de 13%, de acordo com a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), com os novos valores das bandeiras tarifárias. A alta de agora, no entanto, não impedirá a revisão anual das contas da Celesc, realizada tradicionalmente em agosto, que pode reajustar a tarifa novamente. – Ainda falta para agosto a revisão dos custos da distribuidora, que precisa ser reajustado, e mais toda aquela energia que a gente já pagou (das termelétricas) e que estava brigando para vir nesse reajuste e não veio. Deve ter um outro reajuste. Mas deve ser menor do que agora – disse o presidente da Celesc, Cleverson Siewert. BANDEIRAS TARIFÁRIAS A Aneel também aprovou ontem o sistema de bandeiras tarifárias que, a partir de março, elevará o custo de energia em R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos em SC. Isso ocorre porque a região Sul está sob a bandeira de custo mais alto, a vermelha. Os valores entram em vigor a partir do dia 2 de março. Todas as regiões brasileiras estão hoje na bandeira

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02/03/2015 vermelha. E a região Sul nunca registrou uma bandeira verde, a mais baixa, desde o início de testes do sistema.

MAIS CONTA, MESMA LUZ

Aumento na indústria e comércio será repassado para consumidor

O aumento no custo da energia tem impactos não só nas contas de luz. É o chamado efeito indireto nos preços. Os reajustes afetam também lojas, fábricas e todos os outros tipos de negócio. E a solução deles aparentemente vai ser uma: repassar o custo no preço dos produtos. – Cada um vai ter que acrescer na sua tabela de custo e terá que repassar. Não tem outro jeito. Não tem milagre – disse o presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt. Ele afirma que é muito difícil cortar esse tipo de custo no comércio. Durante o verão, por exemplo, os estabelecimentos não podem desligar o ar-condicionado, o que prejudicaria o conforto dos clientes. Ao mesmo tempo, não podem deixar de iluminar sua loja ou restaurante. Uma das poucas possibilidades de economia é trocar equipamentos mais antigos, e que consomem mais eletricidade, por outros novos e econômicos. O complicador é que a troca seria um gasto a mais para aquela tabela de custo no começo. – Não existem espaços para compensar isso com economia. Existe apenas a possibilidade de modernização – diz o presidente da Câmara de Energia da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Otmar Müller. FINANCIAMENTO É UMA SOLUÇÃO O representante industrial diz que a solução para o setor não terá como ser outra, diferente daquela do comércio: os custos serão repassados para os clientes. O impacto deve levar de um a dois meses para chegar aos consumidores, com a reposição de estoques, além de variar dependendo do tipo de indústria e de quanto a energia pesa na folha de custo. Na indústria cerâmica, por exemplo, o gasto com eletricidade representa cerca de 7% do produto, mas há algumas em que chega a ser 20% do custo de fabricação do produto. Uma solução a curto prazo, sugerida por Müller, seria a criação de linhas de financiamento no BNDES que permitissem a troca de motores e outros equipamentos mais antigos por outros modernos. Os empréstimos, que deveriam ter carência, diluiriam os efeitos da alta para indústrias, ao mesmo tempo em que ajudariam a evitar um eventual racionamento de energia elétrica.

ESFORÇO FISCAL

Setor público economiza R$ 21 bilhões em janeiro

O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou superávit primário de R$ 21,063 bilhões em janeiro, de

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02/03/2015 acordo com dados do Banco Central (BC). Esse é o melhor resultado para o mês desde 2012. A atual série histórica do BC teve início em dezembro de 2001. Em dezembro passado, o resultado havia sido negativo em R$ 12,894 bilhões e, em janeiro de 2014, houve superávit de R$ 19,921 bilhões. No período de 12 meses até janeiro de 2015, as contas do setor público acumulam déficit primário de R$ 31,394 bilhões, o equivalente a 0,61% do Produto Interno Bruto (PIB).

AUMENTO DE TRIBUTOS

Desoneração é brincadeira que custou caro, diz Levy GOVERNO ELEVA ALÍQUOTA de contribuição previdenciária paga porempresas que tiveram redução de INSS na folha nos últimos anos

O governo federal anunciou ontem a revisão da desoneração da folha de pagamento das empresas de 56 setores da economia, promovida no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Na prática, aumenta o imposto e o custo do empregado às companhias. Pelas novas regras, as firmas que recolhiam 1% sobre a receita bruta deverão pagar 2,5%. E os segmentos que tinham alíquota de 2% vão desembolsar 4,5%. O governo estima economia de R$ 5,35 bilhões neste ano e de R$ 13 bilhões por ano a partir de 2016. Também foi reduzido o benefício dado a exportadores (confira quadro ao lado). Hoje, a troca da tributação sobre a folha de pagamento pela cobrança sobre o faturamento é obrigatória para todas as empresas dos setores beneficiados. Agora, será opcional. As medidas começam a valer em 1º de junho. PROGRAMA NÃO TERIA PROTEGIDO EMPREGOS Ao justificar a iniciativa, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a desoneração da folha de pagamento não tem tido o impacto de proteger os empregos. – Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. Essa brincadeira nos custa R$ 25 bilhões por ano, e estudos mostram que ela não tem criado nem protegido empregos – afirmou. Segundo Levy, o governo tem gasto cerca de R$ 100 mil para manter cada vaga nesses setores, o que “não vale a pena”: – A intenção era boa, a execução foi a melhor possível mas não deu o resultado imaginado e se mostrou extremamente caro. Levy atacou os problemas do modelo de renúncia fiscal adotado pelo governo. Segundo ele, quando o regime de desonerações foi criado, a “presunção” era de neutralidade na arrecadação, mas que aos poucos o governo foi aumentando o número de empresas incluídas no programa, resultando num sistema muito desigual entre elas.

ECONOMIA

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Energia e saúde são o foco das rotas setoriais FIESC APRESENTA HOJE o estudo que mapeou os desafios dessas duas áreas, tendo como objetivo a ampliação da competitividade do Estado

Em continuidade à proposta de levar aos setores industriais alternativas para potencializar o seu desenvolvimento, a Federação das Industriais do Estado de Santa Catarina (Fiesc) apresenta hoje os resultados do estudo sobre as rotas estratégicas nas áreas de Saúde e de Energia. A pesquisa foi realizada dentro do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense com o objetivo de ampliar a competitividade dos diversos setores industriais do Estado. As rotas sinalizam caminhos de construção do futuro para os mercados considerados os mais promissores da indústria catarinense tendo como horizonte o ano de 2022. Para cada um deles, os participantes das reuniões de trabalho propuseram soluções, indicando ações a serem implementadas no curto prazo (em 2014 e 2015), no médio (de 2016 a 2018) e no longo prazo (de 2019 a 2022). A ideia é promover a articulação entre o governo, a iniciativa privada, o terceiro setor e a academia, para que sejam identificadas oportunidades para a indústria catarinense, posicionando Santa Catarina em lugar de destaque no cenário nacional e internacional. 13 INDÚSTRIAS ESTÃO SENDO PESQUISADAS Os outros 13 setores estratégicos, selecionados pelo impacto econômico ou pela capacidade de crescimento futuro, são: Agroalimentar, Bens de Capital, Celulose & Papel, Cerâmica, Construção Civil, Economia do Mar, Energia, Indústrias Emergentes, Meio Ambiente, Móveis & Madeira, Produtos Químicos & Plásticos, Saúde e Turismo. A apresentação de hoje será no auditório da Fiesc, em Florianópolis, entre 18h e 20h.

Diário Catarinense – coluna Estela Benetti

OBRAS EM LAGUNA ESTÃO LENTAS POR FALTA DE VERBA Nem a tão sonhada ponte estaiada Anita Garibaldi, que está sendo construída em Laguna, escapou do atraso generalizado de pagamentos das obras do PAC pelo governo federal. O consórcio Ponte de Laguna, que faz os trabalhos, não recebe desde o final do ano passado. Quinta-feira, o diretor nacional do Dnit, Adailton Cardoso Dias, informou ao deputado federal Ronaldo Benedet que até o final da semana passada seria depositada uma parcela de R$ 16 milhões, mas até ontem o parlamentar não tinha conseguido confirmar se o depósito foi efetuado. Espera ter a resposta hoje. A preocupação é que a obra também tenha sido atingida pelos cortes feitos a empresas envolvidas na operação Lava-Jato da Petrobras, porque uma das que integram o consórcio é a Camargo Corrêa, cujos diretores podem acertar delação premiada nos próximos dias. Mas o diretor do Dnit negou essa vinculação a Benedet. A estrutura da ponte está finalizada e o asfalto da rodovia começou a ser feito. O temor é de atraso por falta de recursos. O consórcio tem ainda mais de R$ 90 milhões para receber. Quando os pagamentos estavam dentro do cronograma, a previsão era de que a Ponte Anita Garibaldi seria concluída antecipadamente, dia 15 deste mês, o que seria daqui a duas semanas.

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02/03/2015 Mas com a falta de recursos, a construtora reduziu o ritmo e pretende finalizar em maio, prazo previsto no contrato. É lamentável porque este é, hoje, o principal gargalo rodoviário do Estado e sua liberação é muito esperada por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

LISTA DE JANOT SAI ATÉ QUARTA A lentidão de Brasília também está ligada à espera da lista de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da operação Lava-Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar até quarta pedidos de abertura de investigação e eventuais denúncias contra parlamentares e outros. Há quem diga que a lista pode ter de 28 a mais de cem nomes. Isso vem gerando uma paralisia geral na Capital e impedindo decisões políticas de um lado, equanto, de outro, o governo corta pagamentos.

Clipping especial protesto caminhoneiros Diário Catarinense

MENOS BLOQUEIOS, MAIS DIÁLOGO DEPOIS DE 12 dias de paralisações, conflitos e pouca conversa, semana inicia com menos barreiras no Estado e chances mais claras de interlocução entre manifestantes e governos estadual e federal

Após um fim de semana marcado pela diminuição dos bloqueios nas estradas de Santa Catarina, pelos comboios de caminhões escoltados pela Polícia Militar e uma carreata a Brasília, o movimento dos caminhoneiros entra em seu 13º dia com o primeiro encontro entre manifestantes e o governador Raimundo Colombo (PSD). O grupo de Concórdia pediu a audiência ao secretário de Agricultura Moacir Sopelsa (PMDB) na sexta-feira. Ontem, em uma videoconferência articulada pelo Partido dos Trabalhadores de SC, caminhoneiros do Oeste conversaram com o ministro -chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e ouviram dele os compromissos do governo federal com a classe. Para hoje, a expectativa é de que os manifestantes e governos estreitem os discursos em SC e em Brasília. Por aqui, a proposta do governador é de se colocar como intermediário junto ao Palácio do Planalto. Em troca, o movimento seria mais maleável. Embora o grupo de caminhoneiros que se encontrará com Colombo seja todo de Concórdia, eles estão em contato com manifestantes de outros pontos do Estado. Deputados do PT também estão articulados para intermediar as negociações nas esferas nacional e estadual. LIBERAÇÃO COM COMBOIOS Até as 21h de ontem, havia apenas sete rodovias federais bloqueadas no Estado. Todas as estradas estaduais foram liberadas. Para o governo do Estado, a redução das barreiras é considerada um reflexo das ações realizadas pelas forças de segurança nos pontos de interdição das rodovias nas últimas 24h e das operações de escolta a comboios de caminhões. De sexta-feira até ontem, pelo menos seis grupos de caminhoneiros foram escoltados em rodovias do Estado.

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02/03/2015 Nos dois primeiros dias, o governo divulgou os trajetos e o tipos de carga transportados. Somente no sábado foram acompanhados 47 caminhões com frango e suínos. Ontem, o gabinete de crise montado pelo governo informou que não divulgaria mais detalhes dos comboios. [email protected]

UPIARA BOSCHI

ESTRADAS COM BARREIRAS

Até as 22h de ontem, estavam com bloqueios os seguintes pontos no Estado:

Km 645 – São Miguel do Oeste

Km 605 - Maravilha

Km581 – Pinhalzinho

Km 83 - Guaraciaba

Km 101 – São José do Cedro

Km 111 – Guarujá do Sul

Km 109 – Cunha Porã

Km 139 - Palmitos

Km 71 - Indaial

Comboios ainda não garantem produção

Nos portos do Litoral Norte do Estado, a expectativa do final de semana era pela chegada dos comboios escoltados. Até as 21h de ontem nenhum caminhão havia chegado ao porto de Itajaí e manifestantes continuavam impedindo a entrada de caminhões no local. Em Navegantes, os acessos à Portonave foram liberados ontem após negociação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além do pedido da PRF, o caminhoneiro Alex Machado explicou que o grupo decidiu liberar os acessos à Portonave em função do baixo movimento no terminal. No entanto, os manifestantes planejavam retornar ao local na madrugada de hoje. – Em Itajaí o protesto continua – enfatiza Machado. Ontem, trechos da BR-470 em Indaial, Timbó e Pomerode foram interrompidos mais de uma vez por caminhões. Os bloqueios que ainda resistem no Estado deixam em alerta os frigoríficos. Mesmo com a liberação de comboios de pelo menos 76 caminhões que estavam bloqueados nas unidades frigoríficas do Oeste, a medida não deve ser suficiente para retomar o abate. A assessoria de imprensa da Aurora Alimentos, que parou o abate nas 10 unidades no Estado, informou que é difícil a volta dos trabalhos hoje. O diretor de agropecuária da JBS, José Ribas, avaliou que a

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02/03/2015 medida libera espaço nos estoques, mas a retomada de abates, se ocorrer, será em pequeno volume: – Temos outras travas como falta de combustível e ração racionada. Se não tiver fluxo, não dá para retomar o abate. O diretor-executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa, disse que a liberação das cargas permite atender os supermercados, distribuidores e também alguns mercados externos.

“Solução é baixar o diesel” MAURÍCIO VENDRAME - Presidente Coocatrans

Em busca de negociação em Brasília, um comboio com 11 caminhões saiu no sábado de Maravilha, no Oeste, para um possível encontro com o governo federal hoje. Os caminhoneiros esperam chegar a um acordo sobre o preço do combustível. Maurício Vendrame, presidente da Cooperativa Catarinense dos Transportadores de Cargas (Coocatrans), é um dos integrantes do comboio, e falou ontem com o Diário Catarinense durante uma parada em São José do Rio Preto (SP). Como está a mobilização rumo a Brasília? Maurício Vendrame – Estamos indo nos encontrar com o pessoal de outros Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Tem mais um pessoal do Paraná e do Rio Grande do Sul. De Santa Catarina sei que tem pelo menos mais uns sete ou oito de Joaçaba. Não tenho ideia de quantos vão ao todo. Chegando lá devemos nos reunir para entrar num consenso sobre a pauta e falar uma língua só. De que forma se deu a articulação para a formação deste comboio? Vendrame – Nós conversamos com algumas pessoas do Paraná e do Mato Grosso e resolvemos ir até Brasília de caminhão, que é o nosso instrumento de trabalho. O pessoal que esteve negociando não representa o movimento nem conversaram com a gente. Não é isso que a gente esperava e nem o povo que está indo para as ruas e rodovias para nos apoiar. Durante a viagem, por onde a gente passa é aplaudido e as pessoas até se ajoelham. É o desespero. Nunca imaginava fazer isso, mas quando vejo que o resultado de 34 anos de trabalho do meu pai, que é caminhoneiro, pode “ir a pique”, é hora de fazer alguma coisa. Vocês fizeram uma planilha de custos do frete, de quanto teria que aumentar? Vendrame – Hoje um caminhão que faz a rota Chapecó-Dourados (MS), com grãos, tem uma receita bruta de R$ 25,6 mil por mês, com 10 viagens, contando o retorno vazio, que é o que normalmente acontece. Se for pagar tudo em dia, como seguro, cumprir o horário de 10 horas por dia, o prejuízo seria de R$ 16 mil por mês com o novo valor do combustível. O que acontece é que o pessoal não faz o seguro, ou estoura o horário e tem gente que sonega. Nós queremos garantir para o motorista todos os direitos. Mas para isso o frete teria quase que dobrar. E isso nós também não queremos pois, vai estourar no consumidor. A solução é baixar o diesel.

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Ministro abre conversa pela internet ARTICULADA POR LIDERANÇAS petistas, Miguel Rossetto falou com manifestantes do Oeste e garantiu encontro com eles para amanhã

Cerca de 50 representantes dos caminhoneiros e agricultores que estão mobilizados nas rodovias catarinenses desde o dia 18 de fevereiro tiveram uma videoconferência com o ministro da Secretaria Geral da República, Miguel Rossetto, ontem à tarde. A mobilização continua, mas os manifestantes conseguiram abrir um canal de negociação direto com o governo. O ministro deve receber representantes catarinenses amanhã. – Foi a primeira vez que houve um diálogo com as lideranças do movimento de Santa Catarina – resumiu a deputada Luciane Carminatti (PT), que faz parte da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa. O deputado federal Pedro Uczai (PT), que fez o contato entre o ministro e as lideranças, o deputado estadual Dirceu Dresch (PT) e o presidente do PT em Santa Catarina, Cláudio Vignatti, também acompanharam a conversa virtual. – Eles nos procuraram – disse o motorista Vilmar Bonora, que esteve no encontro e é um dos líderes catarinenses. NEGOCIAÇÕES NO PAÍS E NO ESTADO Bonora afirmou que o aceno para um audiência amanhã representa um avanço. No entanto, há alguns impasses como a reivindicação de baixar o preço do combustível. Rossetto reiterou que o governo manteve os preços baixos durante seis anos e que a equipe econômica não quer rever esse ponto. Luciane explicou três frentes de negociações: avaliar o que cabe ao Governo Federal, com a discussão dos valores dos fretes; discutir a redução do ICMS sobre os combustíveis em uma agenda hoje com o governador Raimundo Colombo; e discutir a divisão dos lucros das empresas de transporte com os transportadores e motoristas que são contratados e subcontratados. Ela admite, no entanto, que haverá dificuldade nas discussões.

Diário Catarinense 1 de março de 2015 | N° 10574AlertaVoltar para a edição de hoje ECONOMIA | EFEITOS DO BLOQUEIO

AVANÇO EM MARCHA LENTA A PRIMEIRA GREVE GERAL dos caminhoneiros, em 1999, se assemelha ao movimento atual nas reivindicações. Neste período, a qualidade da infraestrutura para o transporte rodoviário pouco evoluiu e a dependência do caminhão para a circulação de mercadorias segue predominante, deixando evidente a crônica falta de investimento nos sistemas ferroviários e hidroviários

A sensação de filme já visto foi intensa para quem acompanhou os transtornos causados pela mobilização dos caminhoneiros no país. Os motoristas autônomos paralisaram atividades e bloquearam estradas em pelo menos 11 Estados para exigir melhores condições de trabalho. Por

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02/03/2015 dois motivos, o episódio lembra a greve geral que parou as rodovias 15 anos atrás: as reivindicações continuam basicamente as mesmas – preço menor do diesel e a tarifa do frete mais em conta – e a caminhão-dependência, que o país já tinha em 1999 e segue forte. Com estradas bloqueadas em diversos Estados, a produção e venda de mercadorias ficou no caminho, causando atraso nas entregas, aumento no preço de alimentos, perda de produtos e prejuízos irreparáveis. O efeito poderia ser um pouco menos perverso se o país ainda não tivesse uma matriz de transportes muito concentrada no modal rodoviário. Conforme dados do Conselho Nacional de Trânsito, cerca de 61% das cargas que circulam no país trafega sobre rodas. É um número menor do que em 1999 e 2000, quando ocorreram as grandes paralisações de caminhoneiros. Mas ainda é distante do sonho projetado pelo Ministério dos Transportes para o futuro. A ideia, em 1999, era que em 2015, apenas 21% do volume de carga no país fosse levado pelas rodovias. – É o reflexo da total falta de planejamento estratégico. Ninguém pensa a longo prazo. Isso é o que nos diferencia de Estados Unidos, Europa e Ásia. Por aqui, o pouco que se faz é por meio de emendas parlamentares. Cada deputado preocupado em melhorar a sua própria região e ninguém pensa no todo – critica Paulo Menzel, presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura. PLANO PARA FERROVIAS NÃO SAIU DA ESTAÇÃO As razões para o avanço lento na ampliação de ferrovias e na pouca utilização de hidrovias são muitas. A principal delas, afirmam especialistas em logística, é a falta de investimento, tanto público quanto privado. Um exemplo emblemático é o Programa de Investimento em Logística para ferrovias. Lançado em agosto de 2012 pelo Planalto, até hoje não saiu do papel. Quando anunciado, previa investimento de R$ 99,6 bilhões na construção de novos trilhos no país. Até o momento, não há previsão de quando será o primeiro leilão. A estimativa é que o programa fique parado neste ano. Estruturado em um modelo de parceria público-privada (PPP), o investimento em ferrovias exigiria aportes do governo federal em um momento em que contenção de despesas passa a ser a palavra de ordem. O setor privado tende a ficar mais encolhido em um ano de projeção negativa de crescimento para a economia. Há também desconfiança a respeito do sucesso do leilão já que o preço oferecido é abaixo do que esperavam investidores. O avanço no setor hidroviário também é pequeno. – Faltam projetos prontos para serem executados. O setor esteve praticamente abandonado nos últimos anos – avalia Adão Proença, diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A pouca utilização do transporte hidroviário brasileiro pode ser verificada quando comparada aos EUA. O número de rios americanos navegáveis é menor do que o do Brasil, no entanto, por lá, o volume movimentado por esse modal é seis vezes maior, segundo dados da Federação Rodoviária Internacional (IRF, na sigla em inglês), com sede na Suíça. Para o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, o pequeno

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02/03/2015 avanço da movimentação de mercadorias, pelas bacias hidrográficas brasileiras, é resultado da falta de investimento crônica por décadas. – Entre 2010 e o ano passado, o setor hidroviário recebeu injeção de R$ 31,5 bilhões. Há 10 anos, esse valor era de R$ 6,1 bilhões – afirma. Apesar da dependência do transporte rodoviário, o Brasil é carente de estradas de qualidade. Boa parte da malha nacional ainda não é pavimentada. – Hoje, é normal percorrer mais de mil quilômetros em estradas asfaltadas e de terra para recolher e entregar mercadorias. Do ponto de vista econômico, o ideal era transferir parte disso para as ferrovias e hidrovias – afirma Antonio Wrobleski, analista da Awro Logística.

EFEITOS DO BLOQUEIO

Novos líderes para antigas reivindicações

Diferente mesmo em relação aos protestos de 15 anos atrás são os líderes à frente do movimento e a forma de comunicação entre os caminhoneiros. No lugar de telefonemas, agora as informações chegam por Whatsapp. Dois protagonistas de paralisações passadas ficaram à margem do bloqueio este ano: Nélio Botelho e Eder Dal’Lago. Presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Fecam), Dal’Lago ressalta que apesar da paralisação de 2015 ter tido grande adesão dos caminhoneiros nos dois Estados, é totalmente independente, sem apoio da entidade. Representante de nove sindicatos, a federação viveu um racha nas duas últimas semanas. – Estou evitando falar sobre este assunto. Ninguém veio nos consultar a respeito de bloqueios ou coisa alguma – afirma Dal’Lago, que não esconde uma ponta de mágoa na voz, mas nega qualquer ressentimento quanto à mobilização. Presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Botelho, principal líder da paralisação que parou o país em 1999, também revela uma ponta de desgosto com o novo comando. O mineiro afirma que a paralisação partiu de produtores agrícolas e não dos motoristas. – Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais. Eles pediram o apoio de diversos sindicatos, já que algumas reivindicações são similares às nossas, como o preço do diesel. Mas os caminhoneiros estão sendo usados como cobaia nessa operação toda – afirma. Dessa vez, no lugar de sindicalistas, a liderança está nas mãos de Ivar Schmidt, líder do recém criado Comando Nacional dos Transportes, que não tem vínculos com sindicato ou confederação de trabalhadores. Para o governo que buscava uma solução parcial, a negociação foi mais dura. O catarinense Schmidt não abre mão do chamado frete mínimo, uma tabela-base para cobrança do transporte. REFERÊNCIAS DO MOVIMENTO EM SC Em Santa Catarina, algumas referências começam a despontar. Vilmar Bonora é uma delas. Caminhoneiro particular, foi escolhido pelos manifestantes de São Miguel do Oeste como porta-

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02/03/2015 voz. Reside na cidade e é tido como um dos responsáveis pela organização do movimento dos transportadores na região. Os demais protestantes evitam até mesmo falar com a imprensa, delegando a ele o posto de interlocutor. É ele quem dialoga com autoridades políticas para obter informações sobre o que é decidido em Brasília. É inclusive uma das pessoas já definidas que irá compor a possível comitiva de lideranças do Oeste para a capital federal. Na região de Chapecó, Xanxerê, Xaxim e Faxinal dos Guedes, um advogado tornou-se muito conhecido após protagonizar o único confronto policial de manifestantes com a polícia em SC. Avelino Bortolon é filho de um caminhoneiro que trabalhou para a Seara durante 36 anos. Apesar de ser reconhecido em todos os locais que visita, recusa o título de líder e diz não ter intenção de praticar qualquer atividade política.

Parados sobre rodas O reajuste do diesel revelou a extensão de um problema que já estrangula o país: a dependência do transporte rodoviário e o baixo investimento em infraestrutura no Brasil

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O recente aumento do preço do combustível foi apenas o estopim para um problema estrutural que já se arrasta há anos e atrasa a estrutura logística do país. Do alimento que chega à mesa do brasileiro até a commodity exportada ou usada como ração para produção local de carnes, mais de 60% da mercadoria que transita no Brasil passa por 1,2 milhão de quilômetros de rodovias. No entanto, com apenas 200 mil quilômetros de estradas pavimentadas, a infraestrutura se torna em um dos maiores vilões do custo do transporte de carga do país. De acordo com relatório publicado pela Agência Nacional de Transporte de Carga (ANTC), os últimos reajustes, principalmente o do diesel, provocaram uma defasagem de 14,11% do custo do frete de carga. Para Ramon Alcaraz, diretor de uma transportadora com mais de 850 veículos e conselheiro da Associação Brasileira de Logística (Abralog), além dos problemas tributários, transportadoras e caminhoneiros autônomos deveriam focar na produtividade, tradicionalmente baixa no país: – Há questões que o governo não tem como resolver do dia pra noite, então é preciso procurar soluções, e uma delas está na eficiência. Um caminhão no Brasil chega a ficar parado até três dias para ser carregado. Alcaraz destaca também que, apesar do baixo investimento em outros modais de transporte de carga, as rodovias não podem ser descartadas. – O caminhão é o único meio de transporte que pode chegar até a porta do consumidor final, mas isso não significa que o governo não deve investir em ferrovias e portos. O problema é que no Brasil só se investe 0,5% do PIB em infraestrutura de transporte por ano, um valor 48 vezes menor do que na China, por exemplo – diz Alcaraz. Apesar de reclamarem do alto custo, grandes transportadoras não encabeçam os protestos. Caminhoneiros autônomos são as principais personagens dessa história, e o motivo é bem simples: eles são os mais prejudicados.

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02/03/2015 – O custo médio do caminhão para um autônomo representa 90% do frete, e esse número é 75% para uma transportadora – diz Carlos Augusto Silveira, professor de Logística da Univali e especialista em Engenharia Econômica. Ninguém quer pagar a conta do reajuste DARCI DEBONA, Chapecó [email protected] O aumento de combustível gerou um conta que ninguém quer pagar. Os caminhoneiros afirmam que o preço do diesel inviabiliza a atividade sem o aumento do frete e prometem ir a Brasília na próxima semana. O motorista Vilmar Bonora, que iniciou o movimento em São Miguel do Oeste, disse que a remuneração ficou inferior a um real por quilômetro e tem uma prestação de R$ 1 mil por mês para pagar do caminhão. O presidente da Cooperativa Catarinense dos Transportes de Cargas (Coocatrans), Maurício Vendrame, afirmou que seu pai tem 36 anos de estrada e pela primeira vez teve que pegar um empréstimo para pagar as prestações do caminhão. – Nós financiamos os caminhões num cenário e agora é totalmente diferente – afirmou. Em alguns setores, o reajuste teria que ser de 50%. Vendrame projetou que, com esses custos, o consumidor é quem vai pagar a conta. Além disso, o aumento do Custo Brasil, pode atingir um dos principais produtos de exportação, a soja. – Com esse reajuste, a soja vai chegar com um custo muito alto nos portos e o Brasil vai perder competitividade – avalia Vendrame. O presidente da Cooperativa de Comercialização do Extremo-Oeste Catarinense (Cooperoeste), Celestino Persch, afirmou que o aumento dos custos com o transporte, aliado à queda no preço do leite, causa prejuízo para atender alguns mercados. A companhia movimenta cerca de R$ 18 milhões por mês e gasta R$ 2,4 milhões com o transporte. – Numa carga de 12,9 mil litros para Curitiba, temos um prejuízo de R$ 2 mil – disse Persch. Apenas com combustível, o quilômetro rodado de um caminhão grande chega a custar R$ 1,40. Se ele for refrigerado, o gasto é ainda maior, pois o sistema de controle de temperatura também é movido a diesel. Para driblar esses contratempos, o gerente de logística da distribuidora joinvilense Sardagna, Anderson Cardoso, afirma que a opção é aumentar o valor agregado da carga. – Dificuldade de carregamento e descarregamento todos têm, então preferimos transportar apenas quando o caminhão está completamente cheio. Isso aumenta a produtividade do escoamento e o valor da carga – diz o gerente da empresa que transporta mais de 4 mil toneladas de carga por mês. A Sardagna tem pelo menos 100 toneladas de alimentos, que deveriam ser entregues no Extremo-Oeste, estão parados por causa dos recentes bloqueios no Estado.

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Agronegócio paralisa produção e traça planos para honrar os pagamentos aos fornecedores COOPEROESTE JÁ PERDEU mais de R$ 1 milhão em produtos no campo e deixou de coletar 1,4 milhão de litros de leite. Cooperativa faz contas para pagar R$ 12 milhões que deve a 1,8 mil agricultores diretos e 1,2 mil indiretos na região

O prejuízo com suspensões de abate de suínos e aves e leite descartado ainda não foi contabilizado pelas agroindústrias, mas as cifras atingem as dezenas de milhões. Somente a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo- Oeste (Cooperoeste) perdeu mais de R$ 1 milhão em produtos no campo, com os 1,4 milhões de litros que não foram recolhidos nesta semana. – É um dinheiro que vai faltar na economia da região – disse o presidente da Cooperativa, Celestino Persch. A Cooperoeste tem R$ 12 milhões para pagar aos 1,8 mil agricultores diretos e 1,2 mil indiretos. Mas, provavelmente, não terá caixa para isso e precisará renegociar com os fornecedores. – Estamos há duas semanas sem vender – afirmou o diretor financeiro da empresa, Aldo Postal. A empresa não tem mais nem pallet, que é a base de madeira para colocar as caixas de leite em cima. A Cooperoeste suspendeu a coleta de leite porque os três galpões com capacidade para seis milhões de litros estão lotados e mais um milhão de litros estão armazenados a céu aberto, cobertos por lona. O agricultor Laudemir Daltoé, da linha Cruzinha, em Descanso, está dando leite para os porcos. Ele fornece o produto para a Tirol, que também não consegue chegar ao campo pelos bloqueios dos caminhoneiros. Ele já descartou cerca de 200 litros e, outros 600 litros, transformou em queijo. Ele a mulher e a nora ficaram três dias fazendo queijo. Daltoé disse que apesar de perder cerca de R$ 700 nessa semana, apoia a manifestação. Ele reclamou que viu o preço do leite cair de um real para R$ 0,73 em menos de seis meses. A perda foi de R$ 2 mil por mês. – A gente até desanima – diz.

Diário Catarinense – editorial - sábado

O DESBLOQUEIO DO PAÍS As interrupções de estradas continuam causando prejuízos irreparáveis à população, notadamente a setores da economia que trabalham com produtos perecíveis.

No dia em que a presidente Dilma inaugurou o parque eólico de Geribatu, em Santa Vitória do Palmar (RS) – um dos eventos programados pelo governo para reverter a agenda negativa do país –, o confronto entre forças policiais e caminhoneiros na cidade gaúcha de Três Cachoeiras acabou se impondo como fato principal no noticiário nacional ao lado do bloqueio da Via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Mesmo com decisões judiciais e operações policiais, o protesto

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02/03/2015 dos condutores de caminhões interrompeu o trânsito ontem em dezenas de rodovias de pelo menos sete Estados, incluindo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O momento de radicalismo é preocupante, agravado pela imprevisão do governo federal e por sua inaptidão para o diálogo. Surpreendido pelo movimento, o Palácio do Planalto tentou primeiro atribuir-lhe conotação política e, tão logo começou a negociar, precipitou-se em dizer que a situação estava controlada. Não está. As interrupções de estradas continuam causando prejuízos irreparáveis à população, notadamente a setores da economia que trabalham com produtos perecíveis, como hortifrutigranjeiros e leite. Para sair do imobilismo, o governo precisa agir com energia e sensibilidade em duas frentes. Primeiro, tem que providenciar o desbloqueio imediato das rodovias de forma civilizada mas firme, tratando extremistas e desordeiros como devem ser tratados, para que os profissionais responsáveis possam decidir serenamente se querem ou não participar dos protestos. Ao mesmo tempo, tem que intensificar as negociações e oferecer aos caminhoneiros condições dignas de trabalho, já que a atividade ficou praticamente inviabilizada com o reajuste dos combustíveis, os pedágios caros e o baixo preço dos fretes. Na verdade, o Planalto está sendo desafiado a desbloquear o país, não apenas desobstruindo estradas, mas também promovendo os ajustes econômicos necessários e fazendo as concessões possíveis a setores que precisam de ajuda. No dia em que celebrou o vento de Santa Vitória do Palmar como fonte de energia limpa e barata para ajudar no combate à atual crise hídrica, a presidente Dilma evitou tocar nas outras mazelas que atormentam o país – a crise ética evidenciada pelo escândalo da Petrobras, a crise econômica evidenciada pela inflação e a crise política evidenciada pelo instável apoio parlamentar. Ainda assim, até mesmo os manifestantes que pedem a sua saída devem torcer para que ela acerte nas suas decisões, pois, como disse o filósofo Sêneca, se o comandante não sabe para onde ir, nenhum vento lhe será favorável.

Diário Catarinense – editorial - domingo EDITORIAL

A HORA DOS TRENS CHEGOU Paralisação de caminhoneiros e consequente desabastecimento de combustível reabrem a discussão sobre a importância de investimentos em ferrovias.

A paralisação dos caminhoneiros em todo o país e, de forma mais intensa, em Santa Catarina, com graves consequências para o abastecimento de combustíveis e alimentos, suscita um antigo debate sobre a importância das ferrovias na distribuição de cargas. Significativa na época do Império, a malha ferroviária nacional hoje é de cerca de 30 mil quilômetros, 50 vezes menor do que a rodoviária. Alavanca econômica dos Estados Unidos e da Europa, as ferrovias foram nos anos 1800 o propulsor do desenvolvimento de países do Hemisfério Norte e hoje são elementos essenciais na logística e na composição de custos mais baixos de transporte (gerando), como consequência, custo menor de produção. Há elementos de sobra para defender a ampliação da malha ferroviária brasileira e catarinense em busca do equilíbrio entre as formas de transporte: custos cerca de 50% mais baixos, riscos menores de perdas, mais confiabilidade no prazo de entrega, controle de localização de carga mais preciso, menor poluição e alívio do tráfego pesado nas rodovias são alguns deles.

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02/03/2015 Os principais argumentos contrários são o custo do investimento para se chegar ao nível ideal de 30% de cargas sendo transportadas por trem, uma vez que o quilômetro construído de uma ferrovia é sete vezes mais caro que o de uma estrada, e o longo tempo para a obras. Como hoje não cabe mais aos administradores públicos pensarem apenas no mandato que exercem, o governante tem o dever de olhar para o futuro. Em Santa Catarina existe um exemplo clássico desta falta de visão. A Ferrovia do Frango – ou da Integração –, com custo estimado em R$ 6 bilhões, pretende hoje unir Dionísio Cerqueira, na fronteira com a Argentina, a Itajaí, no litoral. Assunto desde o início dos anos 1990, apenas em outubro do ano passado teve assinada a ordem de serviço para o estudo e o projeto. Se tudo ocorrer dentro do previsto, o início das obras ocorrerá somente em 2017, com previsão de sete anos para o fim dos trabalhos: 2023. Houvesse há 20 anos a determinação de construí-la, já estaria pronta – o Estado ainda tem outros dois eixos fundamentais que precisam urgentemente sair do papel: a Ferrovia Litoral, ligação entre os portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul, e a Ferrovia Norte-Sul, paralela à BR-116. Com os três novos trechos, Santa Catarina, que tem hoje 1,4 mil quilômetros de trilhos, dobraria a capacidade de transporte por trens. A integração entre as redes ampliaria a possibilidade de diversificação de cargas – hoje transporta-se basicamente grãos e carvão –, viraria uma alternativa para contornar crises de abastecimento como a que estamos sofrendo e passaria a ser até um argumento de atração para novos investimentos no Estado. EM RESUMO Editorial cobra a urgência na construção de novas ferrovias em Santa Catarina

Diário Catarinense – editorial - segunda

OS RISCOS DO RADICALIMSO As insatisfações crescentes são indícios claros de que o país pode descambar para a desordem se governo e sociedade não buscarem soluções civilizadas para as demandas nacionais.

A crise econômica e política, as investigações sobre a corrupção na Petrobras e a insatisfação crescente da população com suas lideranças evidenciam os riscos de uma convulsão social que o país precisa evitar. Os sinais de radicalismo são claros, tendo nos seus extremos a inoportuna convocação do protesto pelo impeachment, dia 15, e a manifestação irresponsável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugerindo que “o exército do Stédile” saia às ruas em defesa do governo. A alusão a João Pedro Stédile, associado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), conhecido pelo radicalismo, só serviu para gerar mais apreensão entre quem se opõe à violência. No cotidiano brasileiro, multiplicam-se sinais cada vez mais preocupantes de aumento de um sectarismo que só contribui para acirrar ainda mais as tensões em diferentes pontos do país. Foi o que se viu recentemente quando o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi hostilizado num hospital particular em São Paulo por um grupo que o aconselhou a ir para o SUS e para Cuba. No Rio, no polêmico ato de apoio à Petrobras, defensores do governo federal e do impeachment da presidente Dilma Rousseff partiram para o confronto. Os próprios transportadores de carga reforçaram esse ânimo beligerante ao ignorarem seus próprios líderes, insistindo na paralisação

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02/03/2015 das atividades, e até a lei, ao constranger colegas e resistir à operação de desbloqueio das rodovias. O ânimo beligerante tende a se acirrar a partir desta semana, devido a uma série de protestos, com motivações diversas, programados por centrais sindicais. As manifestações antecedem a prevista em defesa de um extemporâneo pedido de impeachment, no momento em que as atenções deveriam estar concentradas no que o Planalto precisa fazer, com o aval do Congresso, para contornar as dificuldades econômicas legadas pelo mau gerenciamento político-administrativo. As insatisfações crescentes são indícios claros de que o país pode descambar para a desordem se governo e setores representativos da sociedade não buscarem soluções civilizadas para as demandas nacionais. As saídas são as que a democracia oferece diante de um impasse dessas dimensões: a valorização do diálogo e das instituições, para que o país se livre de corruptos e corruptores e possa retomar o crescimento num cenário de estabilidade econômica. EM RESUMO Editorial alerta para os riscos das manifestações de inconformismo dos brasileiros, advertindo que as saídas precisam ser as oferecidas pela democracia.

Diário Catarinense – coluna Carolina Bahia – SC no Planalto LINHA DIRETA OS DEPUTADOS PEDRO UCZAI (PT), ELVINO BOHN GASS (PT) E OSMAR TERRA (PMDB) PARTICIPARAM NA NOITE DE QUINTA-FEIRA DE UMA VIDEOCONFERÊNCIA COM LIDERANÇAS DE CAMINHONEIROS. O FOCO É A RETOMADA DAS ATIVIDADES PARA ATENDER RAPIDAMENTE FRIGORÍFICOS DE FRANGOS E SUÍNOS.

TEMPESTADE PERFEITA?

A paralisação dos caminhoneiros ofuscou a semana de agenda positiva da presidente Dilma. A ideia era inaugurar obras, mostrando que os investimentos continuam em alta. A insatisfação dos caminhoneiros, no entanto, pegou o Planalto de surpresa. Sem interlocutores junto à categoria, os ministérios demoraram para abrir as negociações. Um tempo precioso para um governo que começou o ano pressionado pela Operação Lava-Jato, pela rebelião de aliados no Congresso e combatendo a crise econômica.

NO PREJUÍZO

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02/03/2015 Se depender do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, lidera um gabinete de crise para encontrar uma solução à paralisação dos caminhoneiros. Produtores e agroindústrias já sentem os prejuízos.

Diário Catarinense – coluna Moacir Pereira Brasil virou barril de pólvora A greve dos caminhoneiros revelou para o Brasil um clima de insatisfação que não se registrava durante muitos anos. É superior até às manifestações de junho de 2013. Nos dois eventos uma características em comum: a liderança pulverizada, a falta de comando e a pauta ampla sem prioridades. Fatos novos no veemente protesto dos motoristas devem ser considerados. Um deles foi e continua sendo a adesão das comunidades de vários municípios do Oeste. Uma solidariedade até meio paradoxal, uma vez que aquelas populações foram as mais prejudicadas. Indício claro que o movimento tinha legitimidade e representa muito mais do que uma reivindicação corporativa. Outro registro relevante foi a ação do governo. Além de totalmente desinformado, o Palácio do Planalto levou uma semana para reagir, o que revelou desinformação sobre a realidade ou isolamento governamental. A determinação com que caminhoneiros e aliados partiram para a luta aberta mostrou para o Brasil um sintoma ameaçador. O descontentamento com a presidente Dilma (PT) e com o governo está atingindo níveis insuportáveis. Não são mais os eleitores do senador Aécio Neves (PSDB) que se rebelam contra a presidente, nem os brasileiros honestos que se revoltam com a roubalheira da Petrobras e de órgãos federais. O aumento do custo de vida, os tarifaços que se repetem em vários setores, os escândalos do Congresso e, sobretudo, o estelionato eleitoral cada vez mais notório provocam ira em setores populares que até então silenciavam ou apoiavam o governo. O ambiente em vários setores já é perigoso e até explosivo. CANIBALISMO Começam a se registrar em vários municípios do Oeste uma dramática decisão dos avicultores: abrem valas para enterro de milhares de aves que morrem de fome. O setor produtivo não esconde grande preocupação com a ocorrência de canibalismo. Se acontecer levará imagens terríveis de Santa Catarina para o resto do mundo, com consequências imprevisíveis na economia. Cautelar Ação cautelar para garantir o desbloqueio das estradas federais foi impetrada pelo advogado Carlos Kurtz, em nome da Federação das Indústrias de Santa Catarina , para evitar prejuízos a todas as empresas filiadas aos sindicatos do sistema. O processo começa a tramitar segunda-feira na Justiça Federal.

Calamidade no Oeste de Santa catarina A reunião mensal do sistema Fiesc foi marcada por depoimentos contundentes e até alarmantes

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02/03/2015 sobre as consequências da greve dos caminhoneiros sobre todo o ciclo produtivo da região Oeste. O presidente da Aurora, maior cooperativa de Santa Catarina, Mário Lanznaster, revelou que hoje há 30 milhões de aves em situação de risco. Estão espalhadas por milhares de agricultores, esperando por milho e ração e, portanto, sob grave ameaça. A previsão era de abate de 800 mil aves por dia. Todos os frigoríficos do Oeste estão parados. Faltam também embalagens e outros subprodutos. A mesma e inédita situação atinge mais de um milhão de suínos só no grupo Aurora. Criadores que fazem parte do sistema integrado e não têm outra fonte de renda. A Aurora possui mais de 600 caminhões no sistema produtivo e de distribuição. E tudo está bloqueado pela greve. Dos 23 mil colaboradores, mais de 22 mil já foram dispensados do trabalho. Imagine o que não deve estar ocorrendo com a BR Foods (Sadia e Perdigão) e unidades da JBS (Seara) no Estado. Ex-secretário da Agricultura, Odacir Zonta fez um diagnóstico ainda mais assustador, dizendo que os produtos começam a desaparecer nos supermercados, que está faltando combustível em aeroportos e que “Brasília está sem comando, não sabe com quem dialogar para dar uma solução”. Zonta participou ativamente de várias reuniões com autoridades federais. No Oeste, apesar das decisões judiciais, os caminhoneiros continuam com maior disposição para bloquear as estradas. Porque não tiveram decisões favoráveis do governo Dilma.

Risco grave Santa Catarina é o Estado mais prejudicado pela greve dos caminhoneiros, segundo o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. Ele propôs na reunião com o ministro Miguel Rossetto que o governo retirasse a incidência tributária sobre o óleo diesel, que atenderia as aspirações dos grevistas. E transmitiu apreensão com o risco de SC perder a certificação de sanidade animal por conta das imagens de aves mortas. Barrado Quando participava de reunião no Palácio do Planalto para tratar da greve dos caminhoneiros, o deputado Esperidião Amin (PP) se encontrou com o catarinense Ivar Schmidt, que foi barrado. Autônomo, Schmidt tem um bitrem, está revoltado com os aumentos e participa da greve. Ligou ontem para novo encontro e via uma luz no fim do túnel. Schmidt reside em Chapecó.

PROTESTOS SE ESPALHAM POR SC

Multiplicaram-se no fim de semana por vários municípios e regiões de Santa Catarina as manifestações populares nas rodovias federais e estaduais. Agora, não só pelos caminhoneiros que reivindicam redução do óleo diesel e melhoria nos preços dos fretes. Os atos, com ou sem bloqueio de estradas, são contra a corrupção, os tarifaços e a presidente Dilma Rousseff. Em Chapecó, no sábado, mais de 15 mil pessoas, segundo os organizadores, percorreram a

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02/03/2015 Avenida Getúlio Vargas, eixo principal da cidade, para protestar com faixas e cartazes com “Fora Dilma”, “Chega de corrupção” e “Chega de aumento de impostos”. No sábado e no domingo, no portal de Indaial, junto à BR-470, manifestantes fizeram dois longos protestos. Ali, além de adesão aos caminhoneiros, um movimento contra Dilma. Outros protestos foram registrados em Araquari, na BR-280, e no fechamento de meia pista na BR-101 norte, além de atos no Sul. Populares se reuniram no trevo de Blumenau junto à BR-470 e ali realizaram manifesto contra a grave crise e a roubalheira na Petrobras e a impunidade. Um outro grupo se manifestou no trevo de Pomerode da BR-470. O bloqueio das rodovias federais continua no Oeste, aprofundando a crise dos criadores, produtores e agroindústrias. A paralisação dos caminhoneiros entra na terceira semana. Dilma não diz uma só palavra e o governo não age com a celeridade que a crise exige. Se fosse movimento do MST, da CUT ou de índios, a presidente já tinha aberto o Palácio do Planalto e dado uma solução.

Diário Catarinense – coluna Cacau Menezes

CAMINHONEIROS

A Justiça determinou que os caminhoneiros que continuarem bloqueando estradas terão de pagar multa de R$ 10 mil por hora. Isso mesmo: não são R$ 10 mil por mês, e sim R$ 10 mil por hora. Se forem oito horas de paralisação diárias, o motorista terá que desembolsar R$ 80 mil. Em dois dias, dá para comprar um caminhão em bom estado de conservação. Qual caminhoneiro tem valores desse montante para pagar multas, se todos já estão trabalhando no prejuízo? A situação mostra a enorme distância que existe entre os que realmente mandam no Brasil e os que são obrigados a obedecer. São duas realidades separadas por um abismo.

Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini

SALA DE SITUAÇÃO A exemplo da Polícia Militar, a Polícia Civil agora também conta com uma sala de situação para que seja feito monitoramento online em momentos de crise como a da paralisação dos caminhoneiros. E por falar em situação, o clima esquentou de vez entre policiais civis e militares por conta das acusações entre um delegado e um tenente-coronel em Laguna.

VAQUINHA Uma mobilização que começou via redes sociais em São Miguel do Oeste e Maravilha está arrecadando dinheiro para bancar o diesel dos caminhões até Brasília. A ideia é protestar em frente ao Palácio do Planalto. A arrecadação nas primeiras horas surpreendeu positivamente.

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02/03/2015

CARAS PINTADAS NO OESTE

O PROTESTO DOS CAMINHONEIROS GANHOU APOIO DOS MORADORES DE XAXIM, QUE PINTARAM A CARA DE VERDE E AMARELO E TAMBÉM FORAM PARA A RUA EM APOIO AOS MANIFESTANTES

ENQUANTO ISSO...

Os deputados da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa João Amin (presidente), Valdir Cobalchini (vice), Leonel Pavan e Luciane Carminati estiveram domingo em Chapecó para um encontro com representantes dos caminhoneiros. A intenção é abrir um canal de diálogo visando a diminuição dos impactos das manifestações no Oeste.

Diário Catarinense – coluna Estela Benetti Apelo para liberar as rodovias em SC Diante da falta de alimentos para animais em agroindústrias e desabastecimento em muitas cidades do Estado, o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Luiz Stabile Benício, fez um forte apelo ontem à noite para que os caminhoneiros liberem as rodovias para o tráfego das cargas fundamentais à vida de animais e das pessoas. Ele alerta que essa parada na produção causou perdas elevadas ao setor e prejudicará principalmente os mais pobres porque a carne de frango, a mais barata do mercado, está aumentando e ficará ainda mais cara nos próximos meses. A Federação das Indústrias (Fiesc) também fez um apelo para a liberação das rodovias porque SC já é o Estado mais prejudicado com o movimento. As duas entidades estão fazendo uma grande pressão junto aos governos federal e estadual para que negociem com os caminhoneiros a fim de que essa mobilização chegue ao fim. Elas reconhecem que os transportadores têm reivindicações legítimas, mas entendem que devem respeitar o funcionamento dos outros setores produtivos. Só assim, as perdas serão menores inclusive para quem está protestando. Os caminhoneiros poderiam pressionar de outras maneiras, até fechando de tempo em tempo rodovias, mas não obstruindo por prazo indeterminado. Stabile, que também é diretor da BRF e tem grande experiência no setor, explica que numa granja de aves sem alimentos por um dia há

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02/03/2015 uma mortandade de 25% dos animais, em dois dias morrem 50% e assim por diante. Mas, para retomar a atividade da cadeia produtiva, são necessários dois meses. A BRF deixou de abater 5 milhões de frangos/dia. FALTA NEGOCIAR COM O GOVERNO

A longevidade do movimento dos caminhoneiros mostra que falta diálogo. A categoria precisa definir um grupo de líderes e negociar com o governo federal. Não adianta ficar bloqueando estradas no interior. A decisão de ir a Brasília foi importante. Lá pode pressionar também o Congresso. Na mobilização de 1999 a categoria foi atendida em apenas quatro dias porque tinha liderança e atuou mais em SP e RJ. Naquela vez, conseguiu congelamento temporário do preço do diesel e das tarifas de pedágio e a desativação de balanças.

Diário Catarinense

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LISTA 28 de fevereiro de 2015 | N° 10573 ECONOMIA | EFEITO DO REAJUSTE

PROTESTOS CHEGAM AO LITORAL BR-101 TEVE DOIS trechos bloqueados ontem por caminhoneiros que protestam contra o aumento dos combustíveis. Contêineres foram impedidos de entrar nos portos de Itajaí e Navegantes

A manifestação dos caminhoneiros autônomos em prol do aumento no valor do frete chegou ao litoral norte e à Grande Florianópolis ontem. A categoria bloqueou a BR-101 em Itajaí durante a madrugada e parte da manhã, provocando filas e aumento no trânsito dentro do município, por conta dos motoristas que desviavam do bloqueio. A mesma rodovia ainda foi interceptada em São José, por volta das 11h. No local, pneus foram queimados no meio da rodovia. Os bloqueios formaram filas quilométricas nos dois pontos da estrada. Os motoristas também impediram a entrada e saída de caminhões contêineres nos terminais portuários em duas cidades. Em Itajaí, os caminhoneiros liberaram os portões de acesso e os dois corredores exclusivos na Rua Blumenau para entrada e saída de cargas no porto por volta das 17h de ontem. O desbloqueio ocorreu após o porto obter uma liminar judicial. Na decisão, o juiz Ricardo Rafael dos Santos estabeleceu multa de R$ 2 mil por hora a ser paga por cada caminhoneiro ou sindicato, em caso de descumprimento. A Superintendência do Porto de Itajaí também conseguiu liminar na 2ª Vara da Justiça Federal. Nesta decisão, publicada no fim da tarde desta sexta, a multa estipulada é de R$ 500 mil por hora para o sindicato que descumprir e de R$ 10 mil por hora para cada caminhão ou veículo identificado durante bloqueios nas rodovias, refúgios e acostamentos de acesso ao terminal portuário. O documento é assinado pelo juiz federal substituto Andre Luiz Charan. RÓTULA FOI OCUPADA POR CAMINHONEIROS Em Navegantes, o movimento ocorreu de uma forma um pouco diferente. Como a Portonave já havia conseguido liminar impedindo o bloqueio da entrada do terminal portuário, os caminhoneiros autônomos passaram o dia em uma rótula do bairro Machados, que é caminho

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02/03/2015 para a Avenida Portuária, e orientavam os caminhões que transportavam contêineres a fazer o retorno. Até o fechamento desta edição, eles permaneciam no local.

EFEITO DO REAJUSTE

Caminhões vão andar em corredores

Após reunião do gabinete de gestão que acompanha o movimento dos caminhoneiros, o governador Raimundo Colombo (PSD) se manifestou sobre os protestos que têm paralisado rodovias no Estado. Foi definido que serão adotados corredores especiais para o deslocamento em comboio dos caminhões. O trabalho será organizado pelas polícias rodoviárias estadual e federal. – Vamos garantir o direito de ir e vir do cidadão catarinense e a logística de abastecimento. Asseguramos que medicamentos, gás de cozinha, cloro para tratamento de água e alimentos, entre outros produtos essenciais serão entregues – disse Colombo.

ECONOMIA | EFEITO DO REAJUSTE

OUTRA OPÇÃO DE ACORDO

OESTE DE SC formará comitiva para tentar novas reuniões com os ministros. Políticos da região fazem a articulação

O anúncio de aplicação de multas para os caminhoneiros que se recusarem a liberar as rodovias por causa dos protestos não desmobilizou as manifestações no Oeste do Estado, apesar de motoristas já evitarem estacionar os veículos no meio das estradas. Os transportadores prosseguem nos pontos de protesto em diversas cidades da região. Porta-vozes afirmam que as informações sobre acordos vindos de Brasília não são suficientes para diluir as paralisações. O que ainda esperam da Capital, principalmente, é um acordo para a redução do óleo diesel. Dizem também não abrir mão de reivindicações pouco específicas, como o “fim da corrupção”. Um dos novos objetivos traçados ontem foi a criação de uma comitiva com as principais lideranças dos bloqueios no Oeste que irá se direcionar para Brasília e tentar audiências com ministros e a secretaria-geral da Presidência. Vilmar Bonora, porta-voz da manifestação em São Miguel do Oeste, reuniu-se com políticos que atuam na região. O deputado estadual Mauro de Nadal e o deputado federal Valdir Colatto, ambos do PMDB, estão tentando articular a viagem. Esperam conseguir montar o grupo até a próxima segunda-feira. – Nada do que foi acertado em Brasília é importante para nós. Ainda há a questão do óleo diesel, que continua com preço muito alto. Também estamos cansados da corrupção. O movimento continua firme e forte e essas balelas de multa não convencem mais ninguém. Preço do combustível, frete e pedágios precisam ser negociados – disse Bonora. No município, agricultores se uniram aos caminhoneiros e, além de reivindicarem também a redução da tarifa da energia elétrica, organizaram com os transportadores uma carreata pelas ruas do município. Dirigindo caminhões e tratores, fizeram um protesto pacífico com buzinaço. – Enquanto não houver redução no combustível e na energia elétrica, o movimento em São

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02/03/2015 Miguel do Oeste vai seguir – disse o agricultor Joel de Moura. DESCRÉDITO ENTRE OS MANIFESTANTES Em Chapecó, onde um novo bloqueio foi instalado desde a quarta-feira no trevo de acesso ao município, manifestantes se concentram para mais um dia de protesto. Jorge Marteli, um dos integrantes que aceitou conversar com a reportagem, diz que não acredita mais nas decisões de Brasília e não se importa com o anúncio das multas.

EFEITO

Leite em falta nas prateleiras

Em nota oficial, o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindileite/SC) informou ontem que, devido às restrições para o transporte de mercadorias com os protestos dos caminhoneiros, vai faltar leite nos supermercados em todo o Estado. Se nos últimos dias já houve registros de prateleiras vazias no Oeste, que concentra as manifestações, ontem o problema chegou a Joinville, na região Norte. As grandes empresas de laticínios se concentram principalmente no Oeste, distante dos grandes centros consumidores, e com isso o leite não chega aos mercados. Produtos estão se perdendo nas estradas e vencendo dentro das fábricas. De acordo com o Sindileite, diante da situação, a maioria das indústrias do Estado vai parar totalmente de receber leite dos produtores e dispensar seus funcionários até a próxima semana. O sindicato negocia com o governo uma solução para o impasse e também impetrou ações judiciais para desbloquear as rodovias, mas depende de um desfecho definitivo do governo federal. 80% DOS ABATES ESTÃO SUSPENSOS A situação dos frigoríficos também começa a se complicar. O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) estimam que 80% dos abates no Estado estejam suspensos e destacam a falta de alimentação para os animais. A projeção é que comece a faltar carne nos supermercados a partir de hoje no Planalto e em todo o litoral catarinense. – Reverter o prejuízo hoje já é muito difícil. Depois que acabar esse movimento, vai demorar 60 a 90 dias para ajustar a produção – diz o diretor-executivo das entidades, Ricardo Gouvêa.? De acordo com o levantamento feito ontem pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), a região mais afetada continua sendo o Oeste, onde a falta vai se estendendo a outras categorias de produtos, como a mercearia seca, farinhas, pães industrializados e derivados de trigo e milho em geral. No setor hortifrutigranjeiro, por enquanto, as dificuldades também se concentram no Oeste e Meio-Oeste. A única alteração mais relevante em outros locais foi no preço da saca de 50 quilos de batata doce, que subiu R$ 15 na Grande Florianópolis.

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Coluna e blog Raul Sartori

Lobby animal 28, fevereiro, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima Comente

Entidades protetores de animais de SC estão mobilizadas para derrubar veto do governador

Raimundo Colombo a projeto de lei aprovado em dezembro pelo Legislativo que proíbe a

prestação de serviços de vigilância de cães de guarda com fins lucrativos. Uma das entidades

mais mobilizadas é a Federação dos Vigilantes, que reúne dezenas de sindicatos. É que o uso

de animais gera desemprego de profissionais da área da segurança. Paraná e Rio Grande do

Sul já proibiram o aluguel de cães.

Não 2, março, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima Comente

Como a classe política anda em baixa, empresários estão sendo convidados para disputar

cargos de prefeito em 2016. E tem ouvido “nãos” contundentes. Um deles foi pronunciado

incisivamente pelo empresário Genésio Mendes, de Tubarão, depois de aceno explícito feito

pelo deputado federal Edinho Bez (PMDB).

Comparações 2, março, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima Comente

Digno de registro e-mail de leitor: “Quando leio sobre esse auxilio- moradia dos deputados,

fico imaginando como será que os caminhoneiros de todo o Brasil dormem. Em suas cabines,

longe de uma cama, ou será em confortáveis e cheirosas camas de hotel? Ou será que eles

tem auxílio-hospedagem? São eles que transportam o nosso sustento, o que chega à nossa

mesa diariamente”.

Máfia da merenda 2, março, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima Comente

Forças subterrâneas atuam para que o governo estadual catarinense não consiga adquirir

produtos para a alimentação escolar de 18 cooperativas de agricultores, conforme edital

lançado no ano passado. As mesmas cooperativas também tem tido inesperadas dificuldades

para vender às prefeituras. Ali enfrentam carteis de todo tamanho, que atuam há décadas.

As cooperativas representam ameaça.

Coluna Raul Sartori – http://www.raulsartori.com.br/

Moita 2, março, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima Comente

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No movimento dos caminhoneiros, o governo de SC deu uma de Pôncio Pilatos. Não abriu o

bico quanto a possibilidade de baixar a parcela que lhe cabe na famigerada Contribuição de

Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e no ICMS.

Contaminação 28, fevereiro, 2015(raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário

Se muitas lideranças politicas e empresariais estão ficando apenas nas conjecturas, um tanto

acovardadas até, o deputado estadual governista Darci de Matos (PSD) foi explícito em dar

um alerta. Ele teme que o clima de insatisfação dos caminhoneiros pode se alastrar para as

demais categorias profissionais e a população em geral. A conferir, dia 15 de março.

EDITORIAL 02/03/2015

Os riscos do radicalismo

Acrise econômica e política, as investigações sobre a corrupção na Petrobras e a

insatisfação crescente da população com suas lideranças evidenciam os riscos de uma

convulsão social que o país precisa evitar. Os sinais de radicalismo são claros, tendo nos

seus extremos a inoportuna convocação do protesto pelo impeachment, dia 15, e a

manifestação irresponsável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugerindo que o

exército do Stédile saia às ruas em defesa do governo. A alusão a João Pedro Stédile,

associado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), conhecido pelo

radicalismo, só serviu para gerar mais apreensão entre quem se opõe à violência.

No cotidiano brasileiro, multiplicam-se sinais cada vez mais preocupantes de aumento

de um sectarismo que só contribui para acirrar ainda mais as tensões em diferentes

pontos do país. Foi o que se viu recentemente quando o ex-ministro da Fazenda Guido

Mantega foi hostilizado num hospital particular em São Paulo por um grupo que o

aconselhou a ir para o SUS e para Cuba. No Rio, no polêmico ato de apoio à Petrobras,

defensores do governo federal e do impeachment da presidente Dilma Rousseff partiram

para o confronto. Os próprios transportadores de carga reforçaram esse ânimo

beligerante ao ignorarem seus próprios líderes, insistindo na paralisação das atividades,

e até a lei, ao constranger colegas e resistir à operação de desbloqueio das rodovias.

O ânimo beligerante tende a se acirrar a partir desta semana, devido a uma série de

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protestos, com motivações diversas, programados por centrais sindicais. As

manifestações antecedem a prevista em defesa de um extemporâneo pedido de

impeachment, no momento em que as atenções deveriam estar concentradas no que o

Planalto precisa fazer, com o aval do Congresso, para contornar as dificuldades

econômicas legadas pelo mau gerenciamento político-administrativo.

As insatisfações crescentes são indícios claros de que o país pode descambar para a

desordem se governo e setores representativos da sociedade não buscarem soluções

civilizadas para as demandas nacionais. As saídas são as que a democracia oferece

diante de um impasse dessas dimensões: a valorização do diálogo e das instituições,

para que o país se livre de corruptos e corruptores e possa retomar o crescimento num

cenário de estabilidade econômica.

EDITORIAL 28/03/2015

O desbloqueio do País

No dia em que a presidente Dilma Rousseff inaugurou o parque eólico de Geribatu, em

Santa Vitória do Palmar, um dos eventos programados pelo governo para reverter a

agenda negativa do país, o confronto entre forças policiais e caminhoneiros na cidade

gaúcha de Três Cachoeiras acabou se impondo como fato principal no noticiário

nacional ao lado do bloqueio da Via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Mesmo

com decisões judiciais e operações policiais, o protesto dos condutores de caminhões

interrompeu o trânsito ontem em dezenas de rodovias de pelo menos sete Estados,

incluindo Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O momento de radicalismo é preocupante, agravado pela imprevisão do governo federal

e por sua inaptidão para o diálogo. Surpreendido pelo movimento, o Palácio do Planalto

tentou primeiro atribuir-lhe conotação política e, tão logo começou a negociar,

precipitou-se em dizer que a situação estava controlada. Não está. As interrupções de

estradas continuam causando prejuízos irreparáveis à população, notadamente a setores

da economia que trabalham com produtos perecíveis, como hortifrutigranjeiros e leite.

Para sair do imobilismo, o governo precisa agir com energia e sensibilidade em duas

frentes. Primeiro, tem que providenciar o desbloqueio imediato das rodovias de forma

civilizada mas firme, tratando extremistas e desordeiros como devem ser tratados, para

que os profissionais responsáveis possam decidir serenamente se querem ou não

participar dos protestos. Ao mesmo tempo, tem que intensificar as negociações e

oferecer aos caminhoneiros condições dignas de trabalho, já que a atividade ficou

praticamente inviabilizada com o reajuste dos combustíveis, os pedágios caros e o baixo

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preço dos fretes.

Na verdade, o Planalto está sendo desafiado a desbloquear o país, não apenas

desobstruindo estradas, mas também promovendo os ajustes econômicos necessários e

fazendo as concessões possíveis a setores que precisam de ajuda. No dia em que

celebrou vento de Santa Vitória do Palmar como fonte de energia limpa e barata para

ajudar no combate à atual crise hídrica, a presidente Dilma evitou tocar nas outras

mazelas que atormentam o país – a crise ética evidenciada pelo escândalo da Petrobras,

a crise econômica evidenciada pela inflação e a crise política evidenciada pelo instável

apoio parlamentar. Ainda assim, até mesmo os manifestantes que pedem a sua saída

devem torcer para que ela acerte nas suas decisões, pois, como disse o filósofo Sêneca,

se o comandante não sabe para onde ir, nenhum vento lhe será favorável

'Melhor morrer de vodca do que de tédio', diz perfil de estudante que morreu em festa O Estado de S. Paulo

02 Março 2015 | 14h 55

Frase está entre citações favoritas de jovem que teve coma alcoólico

durante evento organizado por estudantes da Unesp

BAURU - "Melhor morrer de vodka (vodca) do que de tédio." A frase do poeta russo

Vladimir Maiakóvski está entre as citações favoritas do estudante de Engenharia

Elétrica Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em seu perfil no Facebook. O jovem

morreu após sofrer coma alcoólico durante festa organizada por alunos da Universidade

Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, no interior de São Paulo, no sábado, 28.

"A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega", do físico alemão

Albert Einstein, é outra frase citada por Humberto na rede social.

Segundo o delegado Mário Henrique de Oliveira Ramos, que atendeu a ocorrência,

Humberto bebeu ao menos 25 copinhos plásticos de vodca em uma competição. O

campeão do torneio, Mateus Pierre Carvalho, de idade não foi informada, tomou 30

copinhos e está hospitalizado.

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Segundo a Polícia Civil, Humberto Moura Fonseca teve coma alcoólica depois de ter

ingerido ao menos 25 doses de vodca durante festa

De acordo com o que apurou a reportagem do Estado, Mateus foi transferido da

Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está internado em um quarto. Ele não precisou ser

submetido a respiração artificial, segundo alguns amigos.

Outras duas jovens estão internadas na UTI. Segundo amigos de Gabriela Alves

Correia, de 23 anos, ela continuava respirando com ajuda de aparelhos na manhã desta

segunda-feira, 2. Já Juliana Tibúrcio Gomes, de 19, passaria por exames e poderia ser

transferida para um quarto.

Estudante morre e 3 são internados por coma alcoólico após festa Sandro Villar - Especial para O Estado

28 Fevereiro 2015 | 20h 35

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Festa em Bauru foi promovida por repúblicas de alunos da Unesp;

segundo a PM, estudantes competiam para saber quem bebia mais

O

mineiro Humberto Moura Fonseca fazia engenharia elétrica na Unesp de Bauru

BAURU - O estudante universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, morreu de

coma alcoólico na tarde deste sábado, 28, após participar de uma festa universitária em

Bauru, no centro-oeste paulista. O rapaz era mineiro, da cidade de Passos, e estava no

4.º ano de Engenharia Elétrica na Universidade Estadual Julio de Mesquita (Unesp). A

faculdade lamentou o ocorrido e destacou que o evento ocorreu fora de suas

dependências.

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Outros seis estudantes da Unesp passaram mal no evento e três continuavam internados

até as 23 horas deste sábado, em UTIs, em estado grave. Mateus Pierre Carvalho estava

no Hospital da Unimed; Juliana Tibúrcio Gomes, de 19 anos, foi para o Hospital de

Base; e Gabriela Alves Correa, de 23, seguiu para o Hospital Estadual.

Eles participaram da festa “open bar” InterReps, em uma chácara da Granja Cecília,

promovida por várias repúblicas de estudantes. Com convite, bebidas eram servidas à

vontade, incluindo cerveja, cachaça, vodca e energético. De acordo com a mídia local, o

evento não tinha alvará nenhum para ocorrer.

Disputa. Conforme a Polícia Militar havia incentivo para saber quem eram os maiores

bebedores. A divulgação do evento no Facebook previa uma disputa. Fonseca passou

mal exatamente depois de participar da competição. Foi socorrido por colegas e já

chegou morto ao pronto-socorro.

O evento tinha início previsto para as 15 horas. Uma hora depois, a Polícia Militar foi

chamada para atender casos de “embriaguez em excesso”.

Às 23 horas, a PM ainda apurava o caso. “Não temos informações completas. As

demais vítimas entraram em estado de coma e o rapaz morreu”, resumiu o sargento

Benedito Aparecido Camargo, de 50 anos. Ele isentou a Unesp de responsabilidade e

disse que ainda não era possível saber o total de repúblicas envolvidas no evento.

Unesp. A universidade divulgou nota oficial em que destaca que a festa ocorreu fora de

suas dependências - “no câmpus, a bebida alcoólica é proibida” - e lamentou a morte do

estudante. Informou ainda que proíbe trotes e destacou que distribui folhetos para novos

alunos com essa informação. / COLABOROU PAULA FELIX

Manoel Dias recebe sindicalistas na Superintendência do Trabalho em SC

Ministro recebeu pedido de revogação das medidas provisórias 664 e 665. Cerca de 100 pessoas participaram do encontro em Florianópolis.

Do G1 SC

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Manoel Dias

conversou

com

sindicalistas

sobre as

medidas

provisórias

664 e 665

(Foto:

Thomas

Bragas/RBS

TV)

O Ministro do Trabalho Manoel Dias recebeu na manhã desta segunda-feira (2)

manifestantes de sindicatos de trabalhadores de Santa Catarina na Superintendência

Regional do Trabalho em Florianópolis. De acordo com os sindicalistas, o ministro

protocolou um pedido deles de revogação das medidas provisórias 664 e 665, que

mudam benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego.

Participaram da reunião representantes regionais da Força Sindical, Central Única dos

Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB), Nova Central

Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Cerca de

100 pessoas ocuparam o auditório do prédio. Não houve manifestação pelas ruas.

"Atingimos nosso objetivo de solicitar ao ministro que intervenha diretamente no

governo para a revogação imediata das medidas provisórias 664 e 665. Queremos que

aqueles direitos que já eram assegurados por lei sejam mantidos", alegou o presidente

da Força Sindical em SC Osvaldo Mafra.

O encontrou durou das 10h às 11h15. Dentre as solicitações dos trabalhadores, está a

permanência dos benefícios trabalhistas e previdenciários, como pensão por morte,

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abono salarial e seguro-desemprego,

tal como antes das medidas

provisórias, que teve vigência a

partir desta segunda.

Conforme Mafra, o ministro irá levar

a questão para Brasília e fará uma

nova reunião com trabalhadores na

quinta-feira (5), na sede do

ministério, para negociar ajustes na

medida.

Em todo o país, ocorre atos

protestam das centrais sindicais

contra nova legislação trabalhista.

Confira como ficam as novas regras

do seguro-desemprego:

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Para ler na íntegra em http://www.adisc.com.br/

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