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N o 133 Ano 13 Fevereiro/2008 JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ – ASCPDERJ http://ascpderj.sites.uol.com.br FOTO: VANOR CORREIA Tudo pronto na UERJ Veja na íntegra, entrevista com o novo presidente do Proderj, Paulo Coelho Págs 4 a 7 As obras de reformas das salas que foram destruídas durante incêndio ocorrido na UERJ, e que também atingiram parte das estruturas e equipamentos do Proderj, localizado no 2º andar do campus Maracanã, já estão praticamente finalizadas. Faltam poucos detalhes. Mesmo com a conclusão quase acabada, o oneroso processo de transferência da Autarquia para o Serpro, no Horto, continua. Em entrevista exclusiva concedida ao jornal Divulgando, da ASCPDERJ, o novo presidente do órgão, Paulo Coelho, afirmou que se trata de “uma decisão de governo, que não tem volta”. Para os trabalhadores, trata-se de um processo de desmonte do Proderj, que já ocorre desde a década de 90, e que foi intensificado nos últimos anos. Apesar das obras estarem prontas, governo insiste na transferência Tudo pronto na UERJ

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No 133 Ano 13 Fevereiro/2008JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ – ASCPDERJhttp://ascpderj.sites.uol.com.br

FOTO: VANOR CORREIA

Tudo pronto na UERJ

Veja na íntegra, entrevista com o novopresidente do Proderj, Paulo Coelho

Págs 4 a 7

As obras de reformas das salas que foram

destruídas durante incêndio ocorrido na

UERJ, e que também atingiram parte das

estruturas e equipamentos do Proderj,

localizado no 2º andar do campus Maracanã,

já estão praticamente finalizadas. Faltam

poucos detalhes. Mesmo com a conclusão

quase acabada, o oneroso processo de

transferência da Autarquia para o Serpro, no

Horto, continua.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornal

Divulgando, da ASCPDERJ, o novo

presidente do órgão, Paulo Coelho, afirmou

que se trata de “uma decisão de governo,

que não tem volta”. Para os trabalhadores,

trata-se de um processo de desmonte do

Proderj, que já ocorre desde a década de 90,

e que foi intensificado nos últimos anos.

Apesar das obras estarem prontas, governo insiste na transferência

Tudo pronto na UERJ

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2 ••••• Fevereiro/2008 ••••• J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J

Bem-vindo o diálogo e a transparência!Jornal da ASCPDERJ

Associação dos Servidoresdo Centro de Processamento

de Dados do Estado doRio de Janeiro

R. São Francisco Xavier, 524/ 2ºand. Maracanã – CEP 20.550-013Tel: 2569-5480/2568-0341

[email protected]

[email protected]

Presidente:

LEILA DOS SANTOS

1º Vice-presidente:

JOSÉ JOAQUIM P. DE C. A. NETO

2º Vice-presidente:

JÚLIO CÉSAR FAUSTINO

1º Secretário:

ELIZABETH SILVA MARTINS

2º Secretário:

ULYSSES DE MELLO FILHO

1º Tesoureiro:

MARCOS VILLELA DE CASTRO

2º Tesoureiro:

JORGE LUÍS B. DE OLIVEIRA

Responsável pela Sede Praiana(Saquarema):

JOSÉ JOAQUIM PIRES NETO (KIKO)

Redação e Edição:

FERNANDO ALVES

DENISE MAIA

Diagramação

ESTOPIM COMUNICAÇÃO E EVENTOS

2518-7715

Ilustração:

LATUFF

Fotolitos & Impressão:

GRAFNEWS

3852-7166

Na Internet

http://ascpderj.sites.uol.com.br/

ENTIDADE DE UTILIDADE

PÚBLICA ESTADUAL

Edição fechada em:12/02/2008

Editorial

Expediente

U ma mudança repentina ocorreu na direção do Proderj, saindo a ex-presidente Tereza Porto, e en-trando em seu lugar, o vice, Paulo Coelho.

Logo após a sua posse, o novo presidente tra-tou logo de marcar uma reunião com a dire-toria da ASCPDERJ para dar inicio a umnovo entendimento entre a direção daAutarquia e os trabalhadores. Essefato é significativo, partindo dadireção do Proderj, já que o re-lacionamento entre a direção eos trabalhadores, nos últimosanos, vinha sendo conturbada echeia de conflitos, caracterizadopela ausência de diálogo por parteda ex-presidente.Essa iniciativa propicia um clima de

maior confiança na solução dos gra-ves problemas vividos pelos servido-res, como, o atendimento da pauta dereivindicações e o debate aberto com ocorpo funcional sobre os rumos da política deTecnologia da Informação (T.I.) no Estado.É um alento, pois nos últimos anos, não foram poucos

os enfretamentos dos trabalhadores com a direção, cuja aprática foi manter uma postura fechada e unilateral de relaci-onamento com a categoria.Prova disso, está nas própria entrevista concedida de ime-

diato pelo atual presidente ao jornal Divulgando e publicadanesta edição, a pedido da diretoria da Associação. Outracaracteristica positiva apresentada é a disposição ao debate.Que seja bem-vindo o espírito de diálogo e transparência!Fica claro que faltou transparência em todos os temas, seja

nos assuntos ligados à politica de T.I. ou sobre a negociaçãoda pauta de nossa categoria, especialmente, no encaminha-mento prático das nossas revindicações junto ao governo.Por isso, apenas um item de nossa pauta de reivindicações

foi atendido, embora, em vários escalões do governo hou-vesse o entendimento de agilizar as pendências do PCCS.Isso demonstrou que a ex-presidente, ao contrário do que dis-

se muitas vezes, não fez nenhum esforço para melhorar as con-dições de trabalho dos servidores da Autarquia. Mais ainda: seesforçou até mesmo para não garantir os nossos direitos.É evidente que os objetivos dos extraquadros que assumem

lugares estratégicos de confiança na Autarquia, indicados pe-los interesses politicos, é usar o de Proderj como trampolimpara fazer carreira politica ou empresarial, ou ambos.A ASCPDERJ, ao longo dos últimos dez anos, reuniu um ar-

senal de informações sobre a atual Secretária de Educação,que se encontram à disposição dos profissionais da área(professores e servidores técnico-administrativos). Certamen-te este material servirá para ajudar a enfrentar os problemasque, acredita-se, deverão se agravar no setor. Oferecernotebook aos professores, como medida para resolver osgraves problemas da educação no Rio de Janeiro, não é so-mente uma medida demagógica, mas confirma o que temossustentado em todos esses anos: que a ex-presidente favo-rece os interesses de empresas privadas do setor deinformática junto ao Estado, pois afirmou em suas primeirasentrevistas que não tem dinheiro para reajuste de salário. Elamudou de lugar, sua política, não.Quanto ao Proderj, a expectativa é de que as coisas cami-

nhem melhor agora. É o que esperamos.

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J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J ••••• Fevereiro/2008 • • • • • 3

PRODERJ

FOTO : NANDO NEVES

Diretores da ASCPDERJ entregam ao Governador documento sobre a situação da autarquia.

A saída da ex-presidente do Proderj de seu quase“vitalício” posto abre espaço para uma nova ex-pectativa de relacionamento entre a direção da

autarquia e o conjunto dos trabalhadores e sua repre-sentação. Este é um primeiro passo. Porém, o quemais preocupa os trabalhadores é qual será a políticapara garantir que o Proderj cumpra seu papel no Esta-do, como centralizador no desenvolvimento de siste-mas de dados e segurança no controle de informa-ções estratégicas do cidadão e da informação públi-ca. Esse ponto será o fator determinante para umequilíbrio na vida do corpo funcional, já que nos últi-mos quinze anos uma série de medidas foram toma-das ou deixadas propositalmente de lado, visando únicae exclusivamente enfraquecer o Proderj no cumprimen-to de suas responsabilidades: saída de clientes; trans-ferência de sistemas estratégicos para outros seto-res do Estado (ICMS; Cadastro Civil, por exemplo);enfraquecimento dos Recursos Humanos com a nãonomeação de novos quadros profissionais, sucatea-mento, constante tentativa de privatização ou liquida-ção do órgão e outras medidas, todas prejudiciais aosinteresses públicos.A mudança, ou melhor, a transferência da Unidade

Maracanã do Proderj que hoje funciona na UERJ, paraas dependências do Serpro, é motivo de muitas polê-micas e contradições. As últimas informações asse-veram que essa transferência é uma decisão de go-verno e que a mesma é irreversível. Em outras pala-vras, o fato está consumado e cabe aos trabalhado-res acatarem o que o governo manda.A ASCPDERJ vem travando, ao lado dos servidores,

uma batalha contrária a essa transferência. Primeiro,porque faltam informações consistentes que susten-te um processo lícito que justifique mudar o computa-dor de grande porte de suas instalações atuais, naUERJ, para o Serpro, órgão federal localizado no Hôrto.Essa falta de transparência gera inúmeras especula-ções e, claro, uma avalanche de preocupações sobreo futuro do Proderj.Nesse sentido, a ASCPDERJ cobra desde o início

desta empreitada não apenas informações, mas com-promissos claros sobre a situação. Por exemplo, nãofoi apresentado até o momento nenhum documentoque esclareça que tipo de parceria está sendo feita.Em que bases estão estabelecidos os critérios dessamudança, quais interesses regem essa medida, quaisos procedimentos sobre a segurança das informaçõessob controle do Proderj e, por fim, quais as responsa-bilidades dos técnicos e profissionais da área.Apesar das dezenas de ofícios e pedidos de reunião,

nenhuma resposta foi dada pela direção que esclare-ça os questionamentos levantados pelos trabalhado-res. Os questionamentos e denúncias feitos pela re-presentação dos trabalhadores foram ignorados e, atéagora, não respondidos. Somente sobrou aos traba-lhadores a tentativas de intimidação, chegando aoextremo da ex-presidente levar a Associação aos tri-bunais para calar os questionamentos feitos.No entanto, desde o incêndio ocorrido na UERJ e o

anúncio da transferênciada Unidade, não houveuma resposta convincen-te. A ASCPDERJ derruboutodos os argumentos le-vantados e apresentouelementos concretos so-bre os enormes prejuízosdessa transferência paraos interesses públicos,inclusive, que os mes-mos não seriam a custozero. Porque o Serproestá desembolsando re-cursos para alocar oProderj?Alguns questionamen-

tos pairam no ar. Porexemplo: como foi feitoacordo com a IBM para ofornecimento de um novoequipamento, já que a

Nova direção e novas expectativas

IBM não se dispôs a fazer qualquer acordo com o Es-tado durante muitos anos? Quais os reais interessesda direção do Serpro, especialmente, de seu presi-dente e de seus colaboradores diretos? Por que osgrupos políticos ligados ao presidente do Serpo, Mar-cos Mazoni, mandaram recado para a ASCPDERJ es-quecer o Serpro? O que está por trás de toda essajogada, envolvendo governo federal (Serpro), o gover-no do Estado e a IBM?Se não houver respostas à altura, as dúvidas conti-

nuarão e os questionamentos, também. Cabe umainvestigação dos órgãos competentes e do MinistérioPúblico a respeito desse caso.Um fato importante merece ser ressaltado: finalmen-

te, depois de anos de reivindicação, o Proderj passoua ser comandado pela Secretaria de Estado da CasaCivil, órgão vinculado diretamente ao Executivo. Sehouver um bom entendimento entre a Casa Civil, adireção da autarquia e os trabalhadores, avanços po-derão acontecer, mas tudo depende de vontade políti-ca do governo.

Novo presidente se reúne com a ASCPDERJNo dia 26 de fevereiro, o novo presidente do Proderj,

Paulo Coelho, recebeu a diretoria da Associação. Em-bora a reunião tenha acontecido em um tempo muitocurto, significa uma sinalização por parte da direção.Nessa reunião foi discutida brevemente a situação

da transferência do Proderj, sendo que o presidentefoi direto ao assunto ao esclarecer que se trata deuma decisão de governo, ou seja, superior.Outro ponto debatido na reunião foi a pauta de rei-

vindicações da categoria, que há anos não é atendi-da. A ASCPDERJ entregou um documento constandoos principais pontos de reivindicações dos trabalha-dores. (veja quadro)Paulo Coelho se comprometeu a encaminhar ofício

com pedido de audiência da entidade ao secretário da

Casa Civil, Régis Fichtner. O que é um ponto positivo,já que Alexandre Cardoso, como secretário de Ciênciae Tecnologia, órgão a que o Proderj estava anterior-mente subordinado, desde o início do governo SérgioCabral não recebeu os trabalhadores, realizando umagestão omissa em relação ao Proderj.Essas movimentações não podem diminuir a nossa

atenção sobre os problemas. Mas representam sinaisde que podem acontecer algumas melhorias. É o queesperam todos os trabalhadores.

Pauta de reivindicaçõesapresentada pela

ASCPDERJ

•Documento da parceria entre Proderj eSerpro sobre mudança do MainFrame daUnidade UERJ para o Serpro, no HortoFlorestal

•Pagamento dos 2 (dois) dias de paralisação

• Imediata homologação do Concurso Públicorealizado em novembro de 2002 e nomea-ção dos aprovados, conforme artigo da Lei

•Reajuste do valor do auxilio refeição paraR$ 315,00 (valor de face R$ 15,00)

•Progressão na Tabela de vencimentosconforme artigo da Lei do PCCS

•Reajuste, emergencial, linear dos salários

•Pagamento do passivo dos Adicionais deTitularidade e Conhecimento

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FOTOS: VANOR CORRE IA

“O Proderj avançou,agora tem que acelerar”

DDDDD ivulgando: Na década de 90houve uma tendência de pulverização e descentralizaçãodos sistemas e CPD’s, como surgimento de unidades

de CPD’s em vários órgãos da adminis-tração pública. Agora, a IBM apresentaum novo MainFrame – o Z10 – um equi-pamento mais moderno e de custo in-ferior ao que é utilizado atualmente pelo

Proderj, em que a tendência é retomara centralização dos sistemas. Qual asua opinião sobre esse assunto?Paulo Coelho: Eu entendo que isso

não foi um “privilégio” só do estadodo Rio de Janeiro. Todos os proces-samentos de dados viveram essesquadros de descentralização. E maisdo que os Processamentos de Dados,isso foi geral. A própria Petrobrás ti-

nha seu MainFrame, mas várias desuas diretorias começaram a ter suaestrutura própria de informática. O queeu acho é que a gente tem que admi-nistrar de uma forma ordenada essadistribuição. Que a Secretaria de Fa-zenda tenha sua infra-estrutura, queo Detran tenha a sua infra-estrutura,mas devemos ter uma replicação des-ses dados no Proderj. Todo esse tra-balho de desenvolvimento e de infra-estrutura tem que ser feito de comumacordo com o Proderj, para que oProderj possa estar situado do queestá acontecendo dentro do governo,

PRODERJ

O novo presidente do Proderj,

Paulo Cesar Coelho, está na

Autarquia à 7 anos, onde

exercia o posto de vice-

presidente. Com uma extensa

formação acadêmica, sendo

mestre em Engenharia de

Sistemas pelo Instituto Militar

de Engenharia (IME), formado

como Engenheiro eletricista

pela UERJ e Ph.D. em

Informática pela Universidade

de Paris, Paulo Coelho tem

sua atuação sempre voltada

mais para a área técnica,

setor em que dedicou seu

trabalho nos últimos anos no

Proderj. Além disso, também

exerceu a função de

Secretário Executivo do

Conseti (Conselho Estadual

de Tecnologia da Informação).

Agora, em entrevista

exclusiva concedida ao jornal

Divulgando, da ASCPDERJ,

ele fala de seus objetivos à

frente do Proderj, da política

tecnológica para Autarquia, do

conturbado processo de

transferência da Unidade

Maracanã, da UERJ, para o

Serpro, no Horto Florestal, e

de como pretende resolver as

reivindicações apresentadas

pela representação dos

trabalhadores e a

implementação integral do

Plano de Cargos da categoria.

“O Proderj avançou,agora tem que acelerar”

FOTOS: VANOR CORRE IA

“O maiorinvestimentotem que ser

nas pessoas”

por que a administração pode ser dis-tribuída, mas tem que ter ordena-mento. Esse equipamento novo da IBMé uma alternativa nova que está seapresentando, mas eu entendo é quea gente vê o MainFrame como umaalternativa de servidor impor tante,mas não a única. Por exemplo, temosuma arquitetura aqui no 3º andar (aBlade), que são prateleiras que pos-suem vários computadores e essescomputadores você pode ir acrescen-do. Não devemos carregar toda a suaestrutura numa estrutura de Main-Frame só, o MainFrame deve fazerpar te da infra-estrutura geral. Temosuma informática mais concentrada noMainFrame, mas também você temuma informática mais distribuída. Sevocê repara uma máquina Z, de repen-te para você crescer com ela pode sermuito mais difícil do que você crescercom máquinas menores. O que euentendo é que você pode ter infor-mática com escalas diferentes. OMainFrame é fundamental, por isso,agora, a gente até está em uma ne-gociação com a BigBLue, que é umaempresa que nos fornece equipamen-

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to IBM, vamos fazer uma migração dosistema operacional e depois vamoster uma máquina Z aqui. Não que agente vá ter a Z10, que acabou de sair.Mas o MainFrame, dentro do meu pon-to de vista, tem que ser um equipa-mento fundamental para uma estru-tura como o Proderj, mas não a úni-ca. Vamos for talecer o MainFrame,mas não deve ser a única opção, por-que eu sou desfavorável a gente terque ficar nas mãos de um único for-necedor. Temos que diversificar, damesma forma que não podemos ficarsomente na opção de plataforma bai-xa. Temos que compor a plataformabaixa, que são os servidores do tipoque a gente tem no 3º andar, com osservidores que a gente tem na UERJ,que são de grande por te.

Transferência ésolução provisóriaD: A migração para a máquina Z da

IBM será mantida caso o Proderj nãová para o Serpro?Paulo Coelho: A ida do Proderj para o

Serpro é uma decisão de governo, e issonão tem volta. Mas eu tendo sempreque olhar nas decisões o que elas têmde positivo. Primeiro, a gente está mu-dando o MainFrame em função do in-cêndio que aconteceu na UERJ. Mas nãoé só isso, eu estou aqui há 7 anos etenho presenciado a pressão que a di-retoria do Proderj tem recebido da UERJno sentido de liberar o espaço de lá.Nós passamos por quatro reitores, to-dos insistiram nisso e a gente vem se-gurando essa saída da UERJ, porqueprecisamos de um espaço adequado.Quando surgiu o incêndio, houve umareunião entre o governador Sérgio CabralFilho, o presidente do Serpro, MarcosMazoni, junto com a então presidentedo Proderj, Tereza Porto. Estava umaquestão, que era onde colocar oMainFrame para poder suportar situa-ções como esta do incêndio. Aí o Mar-cos Mazoni ofereceu o Serpro, onde ascondições são favoráveis, por que elestêm alimentação dupla da parte elétri-ca, alimentação dupla em termos derefrigeração, é um verdadeiro bunker,com uma estrutura com sala-cofre. En-tão, se a gente pensar qual é o melhorlocal para que o MainFrame esteja guar-dado, o Serpro é um local indicado.Bom, mas eu entendo isso como umasolução provisória, não é definitiva. Agente tem que colocar o MainFrame numlocal seguro, que não tenha o risco quea UERJ oferece hoje. Acho positivo queele vá por um tempo para Serpro, maspor um período curto, pois já estamos

porte, e eu já pedi à diretoria de ad-ministração para que monte umalogística para transporte dos funcioná-rios. Mas já acertamos com o Serproa garantia de todas as condições defuncionamento nos finais de semanae, além disso, vai ter uma logística detransporte para os funcionários, paraque trabalhem de uma forma tranqüi-la. E essa é uma característica da mi-nha gestão: o maior investimento sãoas pessoas. Num órgão como o Proderjo mais importante é o capital intelec-tual, lógico que você pode ter o

MainFrame mais moderno, uma infra-estrutura de rede fantástica, pode tertodos os softwares para desenvolvi-mento, mas o maior investimento temque ser nas pessoas.D: Não é complicado o computador de

grande porte do Proderj ficar separadodo conjunto dos técnicos e profissionaisda autarquia?Paulo Coelho: Se você for perguntar

para mim se é o ideal, não é. O ideal éo que estamos querendo constituir. Jáestamos conversando com o governoe vamos ver se durante esse ano agente planeja para colocarmos no or-çamento a construção de um data-center para o governo. Qual é a idéia:que os computadores do Detran, oscomputadores da Fazenda, os compu-tadores de outras secretarias, fiquemconcentrados no mesmo local físico.Mas tem que ser um local seguro, temque ter uma sala cofre, o que é uminvestimento pesado, da ordem de unsR$ 20 a R$ 30 milhões para que setenha uma estrutura que dê tranqüili-dade e que vai exigir de uma Secreta-ria de Fazenda, do Detran, da Saúde,de uma infra-estrutura que pode per-manecer distribuída, mas uma gestãomais próxima, mais ordenada, maiscooperada. Mas é importante registrarque eu tive uma reunião de apenas 15minutos com o Secretário, RégisFichtner; primeiro, para agradecer aconfiança que ele está depositando emmim; segundo, fechar com ele quaissão as grandes metas que ele identifi-ca para o Proderj. E quais são essasmetas? A TI, onde suporte a moderni-zação da gestão e a TI para suportar amelhoria da prestação de serviços pú-blicos, seja presencial, seja porCallCenter, seja eletrônico. Essa é amissão, entendendo que o Proderj é oórgão nesse momento mais voltadopara dar suporte a esse choque de ges-tão do governo. Um choque de gestãointerna e melhoria da prestação de ser-viços. Eu não tive oportunidade de de-talhar alguns pontos para o secretá-rio, mas, por exemplo, já estamos con-versando para que o Proderj tenha umasede própria, isso é uma meta que nósvamos perseguir. Mas quando a gentetá falando de uma autarquia, não te-mos autonomia para tomar essa deci-são isoladamente. Mas uma sede pró-pria, onde dentro dessa sede própriatenha um datacenter do governo, achotem que ser fundamental. E pode es-tar certo que eu vou fazer todo esfor-ço, eu acredito nisso, não é só umacoisa do discurso, não, porque eu seique esse é o caminho.D: Houve o adiamento da migração do

banco de dados programada para os

dias 15 e 16 de março. Qual o motivodesse adiamento?Paulo Coelho: É porque eu estou que-

rendo conciliar tanto a migração doMainFrame quanto o upgrade doStorage. A gente conseguiu uma má-quina equivalente à máquina que agente tem lá na UERJ, na UnidadeMaracanã, para que quando formospara o Serpro, tenhamos uma contin-gência. O que vai acontecer é que agente está pegando o que tem namáquina A e levando para a máquinaB. Nós vamos pegar essa máquinaatual da produção e levar lá para oSerpro, mas vamos continuar operan-do na máquina B. Quando as condi-ções no Serpro estiverem totalmentefavoráveis, vamos descontinuar essamáquina B. Isso está sendo feito commuito critério. O Storage é essa ar-quitetura em inglês em que a gentesaiu de 1.5 tera para 4 tera. Então,isso vai permitir que tenhamos novosserviços de governo eletrônico, vai per-mitir que tenhamos mais disponibili-dade de caixas postais para serviçosde e-mails, que fazem com que as coi-sas fiquem sincronizadas, ou seja, temMainFrame, mas tem arquitetura bai-

TRANSFERÊNCIA:“Eu entendo isso

como uma soluçãoprovisória, não é

definitiva”

“Já estamosconversando para

que o Proderj tenhauma sede própria,isso é uma metaque a gente vai

perseguir”

discutindo isso dentro do governo, es-tamos caminhando nessa direção emque a gente tenha um grande datacenterdo governo.D: O senhor tem alguma estimativa

de tempo para isso?Paulo Coelho: O que vai acontecer é

que não vai mudar em nada o planode evoluir para a máquina Z. Só oMainFrame vai para o Serpro, pois to-dos os demais servidores da UERJ vempara o 3º andar (do Banerjão). A gentevai concentrar todos aqui no prédio(Banerjão), só o computador junto comuma pequena equipe da operação vaipara o Serpro. Outra coisa que eu que-ria ressaltar é que existe uma grandepreocupação com a questão do trans-

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xa. O que estou querendo organizar éuma única parada, para não desgas-tar o Proderj. Eu estou querendo pa-rar somente num final de semana.D: Existe uma grande preocupação

dos funcionários em relação a essatransferência do computador de grandeporte para o Serpro. O que senhor tena dizer para tranqüilizar o corpo funcio-nal sobre esse assunto?Paulo Coelho: Eu me sinto tão

proderjiano quanto qualquer pessoa doProderj. Eu trabalhei no Serpro, emFurnas, no Instituto Militar de Engenha-ria como professor, eu sempre fui umservidor do Estado, mas em condiçõesdiferentes. Aqui no Proderj eu me sintoproderjiano. Então, mesmo já sendouma decisão tomada, se eu soubesseque isso colocaria riscos para o Proderj,eu questionaria essa decisão. Até por-que essa é uma decisão temporária.Qual alternativa teria? Vir para o 3º an-dar (Banerjão), implicando num investi-mento de cerca de R$ 3 milhões e numespaço limitado para colocar os funcio-nários, aí a tendência seria pior. Nãotem segurança, não tem sala cofre.Além disso, a tendência seria muitomais se acomodar. E aquele movimen-

to de ter uma sede própria poderia tor-nar-se mais difícil.D: Mas a manutenção na UERJ não

seria a melhor opção? O Proderj nãopoderia fazer uma parceria consistentecom a Universidade, sendo o Proderj umcentro tecnológico avançado, sendo umparceiro do outro no desenvolvimentotecnológico, auxiliando no desenvolvi-mento acadêmico da UERJ e a Universi-dade dando retrono nessa pareria? Nãofortaleceria o Estado?Paulo Coelho: Eu concordo com isso,

na integra, de que cada vez mais nósdevemos estreitar relações com a Uni-versidade, até porque eu vim da áreaacadêmica e sei disso. Mas ali é umaquestão de espaço e tem um espaçoem que o MainFrame vai ficar mais se-guro no Serpro. Nós tivemos uma reu-nião com o reitor, Ricardo Vieiralves, quenós até perguntamos o que tínhamosem termos de tempo e ele manteve amesma linha, dizendo que precisa demais espaço. Eles já estão precisandodo espaço que eles já estão reforman-do. Não é uma decisão unilateral, temque ser uma decisão combinada. E euentendo que precisamos de condiçõesde segurança física adequadas e a UERJé limitada nesse aspecto. Com certezano Serpro vai estar mais seguro. Se eufosse proderjiano, da casa, eu não es-taria preocupado com essa questão.Todas as condições serão equacionadaspara que não tenhamos prejuízos comessa mudança.

Compromisso com oPlano de Cargos

D: O senhor falou que o maior investi-mento são as pessoas. A expectativado quadro de pessoal do Proderj paraos próximos cinco anos é de 40% deativos. O que o senhor pretende fazercom relação aos concursados?Paulo Coelho: Da mesma forma que

a Tereza Por to colocou a demandapela homologação. O que tem de di-ferente é que criamos uma comissãopara detalhar essas informações. Oque eu quero levar para o SecretárioRégis Fichtner é esse quadro bem de-talhado. Essa é a realidade da situa-ção e pode estar certo que vai ter todoo meu empenho pela homologação epela chamada dos concursados. Ago-ra, não é uma decisão que eu voupoder tomar sozinho, tenho que tomaressa decisão com o Secretário, coma própria Secretaria de Planejamentoe Gestão, porque a gente tem queprever recursos que não têm no Orça-mento desse ano para chamar osconcursados. Mas o que eu estou pro-

conhecimento. E realmente, o Proderjcomeça a ter uma idade média de fun-cionários que começa a colocar em ris-co a manutenção desse conhecimen-to. E ai volta o que eu estava falandodo capital intelectual, quer dizer, te-mos que manter dentro da instituiçãoesse capital intelectual, que é exata-mente o conhecimento do sistema. Apessoa se aposenta e para quem elevai repassar. Então, é um empenho

meu, mas um empenho em cima dedados. Eu quero levar informaçõesbem estruturadas. E isso a Associa-ção vai me ajudar nesse processo, agente vai fazer isso junto.D: O senhor constituiu uma comissão

para dar agilidade nas negociações coma Representação dos Trabalhadores.Qual a expectativa de tempo que o se-nhor garante para o atendimento dapauta de reivindicações apresentada pe-los trabalhadores?Paulo Coelho: O meu objetivo não é

retardar. As pessoas me conhecem aquino Proderj e sabem que eu sou umapessoa de realizar. Acho que eu já te-nho um crédito de confiança com osfuncionários em termos daquilo que eubusquei, por ser uma pessoa que per-segue com muita determinação seusobjetivos. Nós estamos detalhandocada item da pauta. Um dos assuntosque eu estou colocando na pauta dereunião com o Régis é o ofício que eurecebi da ASCPDERJ, na reunião que eutive com a Associação, e a pauta dereivindicações.D: O pagamento dos dois dias para-

dos e o aumento do valor de face dostíquetes refeição são dois itens de bai-xo custo da pauta. Quando serão apli-cados?Paulo Coelho: Eu já estou levantando

os dados. Por exemplo: quantidade deativos, quantos analistas tem noProderj, quantos estão fora, pra genteentender. O secretário tem que receberum material detalhando. Eu estou levan-tando os valores e tenho que checarisso. Isso é o tipo da coisa, que se cou-besse ao Proderj, eu já tinha canetado.Já foi abonado, então, eu tenho quepagar esses dois dias. Isso eu vou le-var tranquilamente.D: Qual a data de pagamento da Pro-

gressão na Tabela, já que este consti-tui um direito estabelecido em lei paraos trabalhadores?Paulo Coelho: Cada item da pauta de

reivindicações apresentada pelaASCPDERJ eu estou procurando deta-lhar e transformar em dados quantita-tivos para eu poder chegar ao Secretá-rio Régis Fichtner e verificarmos a via-bilidade de cada um desses itens. Jácomeçaram a trazer para mim as infor-mações de quanto significa o Adicio-nal de Titularidade e Conhecimento,quantos adicionais atrasados dos ser-vidores da ativa, quer dizer, estou co-meçando a ter essas informaçõesapuradas que, inclusive, a própriaASCPDERJ já apresentou várias vezes.Não existe um Proderj da direção e umProderj dos funcionários. E eu queriaressaltar uma coisa que acho impor-tante. Nós temos quatro diretores da

“Essa é a missão:entendendo que oProderj é o órgãomais voltado para

dar suporte aochoque de gestão

do governo”

DIAS PARADOS:“Já foi abonado,eutenho que pagar.Isso eu vou levar,

com toda acerteza, para o

Secretário”

curando é quantificar isso, o que sig-nifica chamar 20, chamar 40, chamar50, quanto isso significa de recursos,quanto a gente vai precisar alocar noOrçamento. E ai mostrando essa ne-cessidade em cima dos desafios atu-ais e futuros. Acho que a Tecnologiada Informação em Comunicação (TIC)tem que está for te no governo, não éo Proderj for te. O Proderj vai ser for tena medida em que exista uma consci-ência clara da importância da TIC paraas metas do governo. O governo temuma série de metas no planejamentoestratégico dele. Mas a gente preci-sa mostrar a necessidade de não tero conhecimento internalizado no go-verno, a gente não pode perder esse

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casa e temos apenas a presidência, avice-presidência e um diretor que éextraquadro. Isso já mostra qual é otipo de postura, valorização da pratada casa e a gente tratar cada um des-ses itens, mas de uma forma que vápisando devagar, mas firme, ou seja,devagar dentro do ritmo necessário pragente ter os dados, não o devagar parair empurrando com a barriga. A direto-ria da ASCPDERJ falou que já existiramoutras comissões e que não resolve-ram. Mas pode ter cer teza que essacomissão não é para ficar postergan-do, é para trazer dados. Vamos juntaras informações que a ASCPDERJ temcom as da comissão e vamos traba-lhar. E eu queria deixar esse canalaberto, com a valorização da prata dacasa, num diálogo franco e a gente vaitraduzir isso numa relação respeitosa.E eu já tomei a iniciativa no dia que eutive a reunião do conselho gerencial,eu chamei a Associação para reunir. Oque demonstra um ato simbólico, umareunião que eu não pude responder ascoisas, pois eu preciso de um tempopara me situar, porque como vice-pre-sidente eu sempre chegava junto maisna parte técnica, agora, eu tenho queme envolver com a parte administrati-va, também. Vamos tratar cada itemde uma forma bem franca.

Não à transferência!Parceria com a UERJ é Positiva. E com o Serpro?

A entrevista concedida ao jornal Divulgando da ASCPDERJ representa um ponto positivo do recém-

empossado presidente do Proderj, Paulo Coelho.Sem dúvida que ajudou a esclarecer vários aspectos

da situação atual do Proderj, especialmente, aquelesrelacionados às preo-cupações centrais dostrabalhadores. Apesardisso, muitas dúvidasainda permanecemmartelando a cabeçado corpo funcional,como, por exemplo, ainsistência na transfe-rência do computadorcentral – o MainFrame– para as dependênci-as do Serpro, órgão res-ponsável pelo proces-samento de dados dogoverno federal. Embo-ra os questionamentossejam muitos, o gover-no do estado e a dire-ção da autarquia nãoconseguem justificar deforma plausível esseprocesso.Com a idéia da trans-

ferência cristalizada nadireção do Proderj, aresposta lacônica dopresidente “é uma de-cisão de governo e nãotem volta”, fecha qual-quer possibilidade de ar-gumentação contrária.Mesmo assim, a direto-ria da ASCPDERJ colocao debate em pauta, poisna nossa opinião é possível reveressa decisão e manter o Proderj naUERJ estreitando a parceria com aUniversidade.É incrível como as inquietações

do corpo funcional da Autarquia sãoignoradas e tratadas como se es-tes nada entendessem de infor-mática pública, dos sistemascorporativos de governo e de todoo conjunto de situações vividas, ex-perimentadas e absorvidas duran-te décadas. Da aquisição de no-vas tecnologias e de como utilizá-las para melhor atender às neces-sidades do cidadão do Rio de Ja-neiro, da transformação do Proderj em uma autarquiaque surgiu para desenvolver a tecnologia da informa-ção, num momento em que a informática estava com-

“As obras daUnidade Maracanã

do PRODERJ,na UERJ, já estãoprontas e foramgastos recursos

públicos pararealizá-las”

pletamente fora da realidade das pessoas, em que erautilizada apenas para atender grandes empresas e go-vernos. Foi nesse cenário que o Proderj despontou comoum dos mais importantes e modernos órgãos governa-mentais, como referência de Informática Pública para

todo o Brasil, sendo o Riode Janeiro se destacandocomo o principal pólo tecno-lógico brasileiro. E foi, tam-bém, ao mesmo, tempocrescendo e se desenvol-vendo com o Proderj, que ostrabalhadores foram se qua-lificando no conhecimentoda tecnologia de proces-samento de dados.Estranhamente a diretoria

do Serpro, quer fazer enten-der que está “ajudando oProderj”, abrigando o compu-tador de grande porte nassuas dependências. Na ver-dade, só deixa escapar queo grupo político ligado ao atu-al presidente daquele órgãofederal, Sr. Marcos Mazoni,está sendo beneficiado peloacordo celebrado com a IBM.A mesma IBM que se recu-sou a fazer um acordo com oProderj durante anos. Seráque agora a IBM está agindocom benevolência? Não acre-ditamos!As obras na UERJ já estão

prontas e para realizá-las,foram gastos recursos públi-cos, portanto, um gasto fei-to pelo governo do estado,através da UERJ. São abras

de infra-estrutura preparadas parareceber uma estrutura de CPD comoo do Proderj, até porque, na épocado incêndio, a universidade viviaum conturbado processo de eleiçãopara a sua reitoria e dedicou a pri-meira parte da reforma para resol-ver as demandas ligadas ao Proderj.Por isso, a ASCPDERJ estranha

que não se leve em conta e nemhaja esforço para manter o compu-tador central na UERJ. Trata-se re-almente de desmontar o Proderj,em benefício dos interesses que ul-trapassam as reais necessidadesde melhorias dos serviços presta-

dos aos cidadãos e ao Estado do Rio de Janeiro. Odesencontro de informações e a confusão, infelizmente,continuam. Esperamos que isso também seja provisório.

CONCURSADOS:“Vou me empenharpela homologaçãoe pela nomeçãodos aprovados”

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O espaço do PRODERJ destruído pelo incêndio está totalmente pronto

Não à transferência!

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8 ••••• Fevereiro/2008 ••••• J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J

Novo contrato em vigorGeral

Após vários meses de discussão e negociação coma operadora de saúde Unimed Leste Fluminense,

fechamos um contrato nos mesmos moldes do anti-go contrato nº 0752, de 30 anos de existência. Assi-namos em fevereiro o contrato de nº 3056, cuja vi-gência vigora a partir de 1º de março de 2008.As diferenças do antigo contrato para o novo são:

1. Abertura em faixas etárias com o congelamentodas faixas a partir de 44 anos, para titulares edependenetes;

2. Mudança da data de vencimento para 15 de cadamês, que poderá ajudar a diminuir a inadimplência,pois ficará mais próximo da data de pagamentodos trabalhadores;

3. Mudança do Tipo de cliente “Dependente Vincula-do” para “Conveniado”, facilitando o ingresso doAssociado Conveniado (aprovado na assembléiade 29/08/2006);

4. Mudança da avaliação técnica da sinistralidade detrimestral para quadrimestral, além de elevar de70% para 75% o percentual para acender a luz ama-rela de prejuízo para a operadora.

Ficou acertado que, após 2 meses da implantação,haverá um estudo de impacto da transferência dospais dos associados que se encontram na tabela deagregados para a tabela de Conveniados, além dosnetos até 24 anos não nascidos pela Unimed LesteFluminense.Como os associados podem ver, a Ascpderj fez a

sua parte ao negociar o melhor para os trabalhadoresjunto à operadora. Foi um trabalho iniciado pelo ex-

atuário contratado pela entidade com a colaboraçãoda Comissão de Saúde, Beth Martins Diretora res-ponsável junto com Leila Santos e Kiko na adminis-tração do Plano de Saúde, além do empenho das fun-cionárias da operadora Deise Maria e Karina Cunha,da Coordenação de Relações Empresariais da Unimed.Agora, todos vamos nos empenhar num trabalho in-

tenso de promover uma campanha de ingresso deassociados, tanto EFETIVO como CONVENIADO, até43 anos, para inverter a pirâmide da faixa etária quehoje se encontra com um percentual elevado nas fai-xas acima de 49 anos, para se manter o equilíbrio docontrato.Todos os servidores devem se informar na ASCPDERJ

com os funcionários da Associação sobre a adesãodo Associado Conveniado. O prazo para a compra decarência termina em 10 de maio que corresponde àdata do fechamento do cadastro para os procedimen-tos de inclusão, exclusão e alteração.Como o novo contrato atende a todas as condições,

informamos que em maio, será feita a migração detodos os associados que se encontram no contrato nº3054, assinado após a falência da Aliança, em de-zembro 2005, para este novo contrato nº 3056, queganhará com a redução da mensalidade, além de ga-rantir a Uniodonto, que hoje não tem direito. Cabe res-saltar que migração será somente para os associa-dos e usuários com os boletos em dia.Aproveitamos para agradecer aos funcionários da

Ascpderj que se empenharam para que tudo fossefeito dentro do prazo programado.

Abaixo o oportunismo!Impressionante a energia gasta por Ricardo

Gameleiro para fustigar a presidente daASCPDERJ, Leila dos Santos, com a clara inten-ção de indispô-la com os associados. Agora, elese arvora em representante dos aposentadospara obrigar a companheira Leila a entregar alista de e-mails da ASCPDERJ para um site debate-papo. Quem diria, um pretenso advogado(esperando 5 anos para fazer o exame da OAB.Porque será?), forçando a quebra de sigilo obri-gatório para endereço de correspondência, inclu-sive de Internet. Além disso, ele tenta levar osaposentados a acreditarem que a atual diretoriada ASCPDERJ é contra o direito dos mesmos departiciparem da eleição da Associação, confor-me consta nos estatutos. O que nos estranha éo aposentado Francisco Aluisio (caiu nessa, com-panheiro?) se envolver nessa intriga.Pois é, os atuais presidente, Leila Santos, e

Vice-presidente, Júlio Faustino, da ASCPDERJ,assim como Marly Verthein e Carlos Teixeira, doisaposentados, foram os responsáveis pela ela-boração da proposta do novo estatuto da Asso-ciação, que assegura este direito a muitos ou-tros aposentados.

Pior: o sujeito nem associado é, pois preferiuse esconder nas sombras para articular ações emais ações na Justiça referentes a direitos cons-tantes no Plano de Cargos, achando que ganha-ria muito dinheiro com isso e desbancaria a dire-ção da ASCPDERJ. Ledo engano, nem um nemoutro. Toda essa fanfarronice só serviu para co-locar a ilusão nas pessoas de que sem luta épossível os trabalhadores conquistarem suasreivindicações. Essa é a cara do oportunismo,que ficou sentadinho no sofá vendo os servido-res levarem um ano para aprovar seu Plano deCargos, fruto de greves, manifestações, assem-bléias e muita disposição, e depois se aprovei-tar individualmente do trabalho de todos.

Tem mais: após a vitória histórica que os tra-balhadores do Proderj alcançaram contraprivatização da autarquia, assegurando umaliminar que impediu o pregão eletrônico paracontratação de “pontos por função”, durante seismeses, Ricardo passou a tagarelar na portariado Proderj, dizendo que nossa ação não tinhasido vitoriosa. Ou seja, para afirmar o seu dese-jo doentio de ser um advogado mais combativoque o da Associação. Para isso, é capaz de mentire tentar desacreditar quem está na luta, mesmoque sua atitude fortaleça o interesses daquelesque insistem em destruir o Proderj.Essa politica rasteira, sempre se utilizando de

ataques pessoais, do artifício da mentira, dafofoca e da intriga, que é no final das contas, apolítica de divisão dos trabalhadores emprega-da costumeiramente pelos patrões e políticosde direita para se enriquecerem.

Diretoria da ASCPDERJ

E m recente e-mail, o Sr. Ricardo Gameleiro, ao divulgar informações a respeito da Ação Popular nº

2007.001.151714-4 (impetrada pela ASCPDERJ, con-tra a privatização do PRODERJ), cometeu alguns equí-vocos que precisam ser esclarecidos para que a ver-dade seja resgatada.Primeiramente, ao contrário do que foi difundido pelo

precitado Senhor, foi concedida sim antecipação detutela em sede de Agravo de Instrumento, a Sra. Leilados Santos, autora da Ação Popular, no dia 19/09/2007, pela Desembargadora do Plantão Judicial, Dra.Eunice Ferreira Caldas.Tal antecipação de tutela determinou a suspensão

da licitação que seria realizada pelo PRODERJ no dia20 de setembro daquele ano, objetivando acontratação de mão-de-obra.Tudo pode ser constatado através da leitura dos do-

cumentos de fls. 42 e 43 do Agravo de Instrumentonº 2007.900.006596-6 (tendo sido posteriormenteremunerado para 2007.002.26574).A decisão judicial foi cumprida prontamente pelo Po-

der Judiciário no dia 20/09/2007, às 10h.28min.,com a entrega do Mandado de Intimação ao Sr. PauloCésar Coelho Ferreira, à época, Vice-presidente doPRODERJ. Tal fato pode ser constatado através da lei-tura do Mandado de Intimação fls. 45, do Agravo deInstrumento supracitado.

A partir desse momento, a licitação estava suspensapor força de duas liminares concedidas pelo Poder Judi-ciário, sendo que a medida judicial obtida no Agravo deInstrumento vinculado a Ação Popular interposta pela Sra.Leila dos Santos perdurou vigente até o dia 13 de feve-reiro de 2008, quando foi publicada a decisão de méritodo Agravo de Instrumento em tela, mantendo a decisãoagravada e reformando a antecipação de tutela.Todavia, tudo aconteceu dentro do planejamento pro-

cessual estipulado pela autora e por seu patrono, poiso objetivo imediato era evitar a realização da licitaçãono dia 20 de setembro de 2007, o que foi alcançado.Ação Popular continua seu curso normal; haverá a

oportunidade para a produção das provas necessári-as para a ratificação de tese autoral e a anulação doato administrativo que determinou a realização de lici-tação para a contratação de empresa interposta.Assim, nem o SINDPD, nem a ASCPDERJ faltaram com

a verdade ao divulgarem em seus veículos de comuni-cação que a Sra. Leila dos Santos obteve antecipaçãode tutela que garantiu a inexecução de licitação paracontratação de empresa de fornecimento de mão-de-obra, ao contrário do que fez o Sr. Ricardo Gameleiro.Os fatos aqui apresentados, como não poderia dei-

xar de ser, estão a disposição dos associados atra-vés da cópia do recurso e do processo aqui citados.Não tem jeito, a verdade sempre aparece!

A verdade sempre aparece

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Especial

Mulheres por uma sociedade justa e fraterna

O dia 8 de março, dia Internacional daMulher, adquiriu um significado

importante para o mundo. Uma data demuitas histórias e lutas protagonizada

por milhares de mulheres que morrerampor melhores condições de vida.

A História do 8 de MarçoNo século XIX e no início do XX, nos países que se

industrializavam, o trabalho fabril era realizado porhomens, mulheres e crianças, em jornadas de 12,14 horas, em semanas de seis dias inteiros e fre-qüentemente incluindo as manhãs de domingo, salá-rios de fome e terríveis condições nos locais da pro-dução. Sucediam-se as manifestações de trabalhado-res, por melhores salários, pela redução das jorna-das e pela proibição do trabalho infantil.

A repressão a uma manifestação feminina atingiuseu auge em 8 de março de 1857, em Nova York. Naprimeira greve americana conduzida por mulheres, 129tecelãs amotinaram-se e decidiram cruzar os braçosaté que a jornada fosse reduzida para 10 horas. Coma chegada da polícia, elas se refugiaram na fábrica.Os patrões trancaram as portas e atearam fogo. Asfi-xiadas todas morreram carbonizadas.

Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão,durante uma Conferência Internacional de Mulheres,realizada na Dinamarca, ocorrida em 1910, propôs queessa data, 8 de março de 1910, fosse lembrada comoo dia de luta de todas as mulheres do mundo. No anoseguinte, um milhão de mulheres européias foram àsruas em homenagem às operárias norte-americanas.

O papel da mulher na sociedadeNo decorrer do processo histórico da sociedade e,

com isso, o seu desenvolvimento econômico político,a mulher deixou de ser prisioneira do marido, para setornar dependente do sistema capitalista.

Esse processo tem relação direta com o grau históri-co do desenvolvimento econômico por que atravessaa humanidade. A realidade capitalista contemporâneacria um tipo de mulher que se encontra incomparavel-mente mais próxima do homem do que da mulher dopassado. Este tipo de mulher é uma conseqüêncianatural e inevitável da participação da mulher na vidaeconômica e social da sociedade capitalista.

O regime capitalista obrigou a mulher a procurarum trabalho remunerado fora da família, fora da suacasa. O salário do homem se tornou insuficientepara atender as necessidades da família, e a mu-lher, por sua vez, se viu obrigada a trabalhar paraganhar dinheiro, para ajudar no sustento familiar.

A mulher passou a cumprir três tarefas ao mesmotempo: trabalhar durante oito horas num estabeleci-mento, mesmo tempo que seu marido; depois, ocu-par-se da casa e, finalmente, tratar dos filhos. O ca-pitalismo pôs nos ombros da mulher uma carga quea esmaga; fez dela uma assalariada, sem ter diminu-ído o seu trabalho de dona de casa e de mãe. Assim,a mulher dobra-se sob o triplo peso insuportável.

A mulher moderna é filha do sistema econômicodo grande capitalismo.

Mulheres e homens juntos na lutaA luta das mulheres por uma vida digna numa soci-

edade mais justa permanece. Mas a transformaçãodessa realidade só acontecerá com a luta de homense mulheres, juntos, contra a exploração do capital.Parceiros na empreitada de eliminar a propriedadeprivada dos meios de produção, força motriz da atualsociedade. Acabar com o antagonismo de classes eabrir caminho para o fim de toda exploração. Enfim,unidos na construção de uma sociedade justa.

Rumo à sociedade socialistaEssa sociedade existiu a partir da Revolução de

Outubro que, pela primeira vez na história, se esta-beleceu um laço harmonioso entre a ciência, a pro-dução, a vida e o trabalho. O povo soviético por con-ta da Revolução Bolchevique experimentou avanços

1º Curso de Formaçãodo MLB no Rio

Movimento de Luta nos Bairros e nas Favelas

Por entender a importância dessa luta, o MLBestá investindo na capacitação política e ideoló-gica de seus militantes, colabores e todos osinteressados nesse trabalho.A finalidade é utilizar os ensinamentos teóricospara qualificar os nossos instrumentos de luta,e dessa forma, criar as condições concretas como objetivo de conquistar uma vida melhor numasociedade mais justa.

Dia 22 de MarçoSintrasef – Av. Treze de Maio, 13 - 10º andar -CinelândiaTaxa de inscrição: R$5,00

incomparáveis, como a redução da jornada de traba-lho, igualdade total de direitos de mulheres e homens,educação e saúde gratuita, direito da mulher votar, aproibição do trabalho infantil. A mulher era vista comogente. Saia para trabalhar, estudar, e deixava o seufilho na creche onde à educação e a alimentação eramde responsabilidade do Estado. A mulher desempe-nhou um papel fundamental na construção dessa so-ciedade nova, presente em todos os setores, comona carreira militar, no poder judiciário, nas fábricas,na direção do partido comunista, enfim, foram essen-ciais na constituição desse sistema igualitário, semclasses.

Dia de luto em CaxiasNeste sábado, dia 8 de março, no bairro do Pilar,

próximo a Cidade dos Meninos (*), era para ser co-memorado o Dia Internacional da Mulher, mas aocontrário do planejado foi dia de luto e dor para to-dos da comunidade no Município de Duque de Caxi-as. O Ato programado para acontecer na Praça Leo-nel Brizola preparado pelo MLB (Movimento de Lutasnos Bairros, Vilas e Favelas), MLC (Movimento Lutade Classes), UJR (União Juventude e Rebelião) e como apoio da Ascpderj não aconteceu devido à tristezae consternação de todos pela morte trágica de umaestudante de 12 anos da Escola Assis Chateaubrian,que fica as margens da Avenida Presidente Kennedy.Esta não foi a primeira vítima e não será a última,pois falta no local do acidente uma passarela parapedestres e gradil de segurança nas pistas. Os dire-tores da Ascpderj Leila Santos e Marcos Villela, esteúltimo também representando o Jornal A Verdade,participaram da convocação feita aos moradores paraato na porta da escola, visando cobrar dos respon-sáveis as providências para que outros acidentesnão ocorram mais.

Leila Santos, presidente da ASCPDERJ e integrantedo MLC

(*) ficou conhecida pelo “pó de pedra” que conta-minou os moradores na década de 70.

Mulheres marcam presença no Encontro Nacional de Habitação promovido pelo MLB, e se destacam na luta por moradia.

FOTOS: ACERVO MLB

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IMPRESSO

Cultura

D ezoito longas e médias-metragens brasileiros inédi-tos, sendo sete deles emcompetição, são o destaque da

nova safra nacional selecionada para a13a edição do É Tudo Verdade – Festi-val Internacional de Documentários.Onze curtas-metragens foram escolhi-dos para a disputa específica do forma-to e um curta inédito será exibido forade concurso. Um total de trinta (30) pro-duções brasileiras será apresentadaentre 26 de março e 6 de abril próximoem São Paulo e no Rio de Janeiro.Onze documentários de longa e média-

metragem inéditos foram selecionadospara exibições fora de concurso. Umamostra especial denominada “Vidas bra-sileiras” apresentará cinco retratos depersonalidades nacionais. Outros cincolongas e médias foram escolhidos parao ciclo informativo “O estado das coi-sas”, Um longa nacional também farásua estréia dentro da mostra paralela“Foco Latino Americano”.Os selecionados internacionais serão

anunciados nas próximas semanas.Além das competições brasileiras, oprograma do É Tudo Verdade 2008 apre-sentará as mostras competitivas inter-nacionais de longas e de cur tas-metragens, os ciclos paralelos “O es-tado das coisas”, “Foco Latino Ameri-cano” e “Horizonte”, programas espe-ciais e duas retrospectivas.

Diversidade é destaque em festival de documentáriosÉ tudo verdade no telão

MOSTRA ESPECIAL:“VIDAS BRASILEIRAS”

O É Tudo Verdade 2008 abre pela pri-meira vez uma mostra especial sob otítulo Vidas Brasileiras. “O conjunto deretratos nacionais é tão forte que, paranão abrirmos mão de tantos títulos queadoramos, decidimos criar uma seçãoespecífica, para além das três biografi-as selecionadas para a mostra compe-titiva”, explica Amir Labaki, diretor doFestival. Veja os títulos:Coração Vagabundo – de FernandoAndrade (SP, 2008); A Paixão segundoCallado – de José Joffily (RJ, 2008); Pau-lo Gracindo - O Bem Amado – de GracindoJr. (RJ, 2008); Procura-se – de Rica Sato(SP, 2008); Waldick Sempre no meu Co-ração – de Patrícia Pillar (RJ, 2008).

MOSTRAS INFORMATIVASCinco longas e médias-metragens iné-

ditos foram escolhidos como represen-tantes brasileiros na seção informativa“O Estado das Coisas”. A seleção in-ternacional da mesma mostra será pro-ximamente anunciada. Do Brasil, foramselecionados:De braços abertos – de Bel Noronha (RJ,2008); Entre a luz e a sombra – deLuciana Burlamarqui (SP, 2007); Moro naTiradentes – de Henri Gervaiseau e Cláu-dia Mesquita (SP, 2008); Quilombo: DoCampo Grande ao Martins – de FlávioFrederico (SP, 2008); O Último Kuarup

Branco – Bhig Villas-Boas (SC, 2008); Ocurta-metragem inédito O Sonho deTilden, de Moara Passoni (SP, 2008).

COMPETIÇÃO DE CURTASA seleção para a disputa nacional de

curtas-metragens apresenta onze títu-los de cinco estados, em sua maioriainéditos.

Beijo na Boca Maldita – de Yanko delPino (PR, 2007); Clarita – de TherezaJessouroun (RJ, 2007); Dossiê RêBordosa – de Cesar Cabral ( SP, 2008);Ivy Katu - Terra Sagrada – de EduardoDuwe (SP, 2007); Mar de Dentro – dePaschoal Samora (SP, 2008); O Meni-no e o Bumba – de Patrícia Cornils (SP,2007); Ocidente – de Leonardo Sette(PE, 2008); Remo Usai - Um MúsicoPara o Cinema – de Bernardo Uzeda (RJ,2007); Solidão Pública – de DanielAragão (PE, 2008); Solitário Anônimo –de Débora Diniz (DF, 2007); Tarabatara– de Julia Zakia (SP, 2007).

É Tudo Verdade13º Festival Internacional de

DocumentáriosDe 27 de março a 06 de abril

Rio de JaneiroMaiores informações:

www.itsalltrue.com.br/2008

É tudo verdade no telãoFOTOS : D I VULGAÇÃO

Stranded, de Gonzalo ArijónSubindo o Rio Amarelo, de Yung Chang

João, de André Siqueira e Beto Macedo