01 Solar Palestra

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CAP 2 Água Quente Aquecimento Solar de Água Alexandre K. Guetter [email protected] TH030 Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

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Solar palestra

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  • CAP 2 gua Quente Aquecimento Solar de gua

    Alexandre K. Guetter [email protected]

    TH030 Sistemas Prediais Hidrulico Sanitrios

  • Energia Solar Radiao Solar

    A potncia da radiao solar no topo da atmosfera de 1367 W/m2,

    no Equador durante as 12 horas resultaria em 16400 Wh/m2/dia;

    Parte dessa energia refletida pela atmosfera e pela superfcie;

    Parte dessa energia absorvida pelas nuvens e pela atmosfera

    mantendo a sua temperatura e tambm das superfcies (do solo nos

    continentes; da gua nos oceanos, lagos e esturios; das geleiras

    nos polos);

    Estamos interessados na parcela da radiao que incide sobre a

    superfcie, no Equador durante as 12 horas resultaria em

    aproximadamente 7000 Wh/m2/dia

  • Energia Solar Radiao e Aquecimento da gua

    Estamos interessados na quantidade de radiao incidente sobre uma

    superfcie de forma que possamos estimar a radiao disponvel para

    aquecer a gua em um coletor;

    A energia absorvida em coletores solares aumenta a temperatura da

    gua, que passa a ser armazenada em reservatrios com isolamento

    trmico (boilers).

    Coletor solar

    Boiler

  • Energia Solar Radiao Solar na Atmosfera

    Diagrama simblico dos processos de interao da radiao solar

    com a atmosfera terrestre.

    Os valores numricos representam a frao de energia em cada

    processo radiativo na atmosfera.

  • Energia Solar Radiao Solar ao Nvel do Solo

    De toda a radiao solar que chega s

    camadas superiores da atmosfera, apenas

    uma frao atinge a superfcie terrestre,

    devido reflexo e absoro dos raios

    solares pela atmosfera.

    Esta frao que atinge o solo constituda

    por um componente direta e por uma

    componente difusa.

    H uma terceira componente refletida pelo

    ambiente do entorno (solo, vegetao,

    obstculos, terrenos rochosos, etc.). O

    coeficiente de reflexo destas superfcies

    denominado de albedo.

    A energia solar varia durante o dia

    (variao diurna) e durante o ano

    (variao sazonal)

  • Energia Solar Radiao Solar e Atmosfera

    Antes de atingir o solo, a radiao

    solar afetada pelas interaes

    com a atmosfera devido aos efeitos

    de absoro e espalhamento;

    As modificaes que a atmosfera

    causa na radiao incidente sobre

    a superfcie so dependentes da

    espessura e composio da

    camada atmosfrica (poluio);

    O efeito da atmosfera

    caracterizado por um coeficiente

    denominado "Massa tica do Ar"

    (AM), e, portanto, do ngulo Zenital

    do Sol, da distncia Terra-Sol e das

    condies atmosfricas e

    meteorolgicas.

  • Energia Solar Radiao Solar ao Nvel do Solo

    A radiao solar incidente sobre uma superfcie varia com:

    Alternncia de dias e noites;

    Alternncia das estaes do ano;

    Composio da atmosfera (aerossis-poluio, partculas slidas - poeira);

    Condies meteorolgicas: perodos de passagem de nuvens e perodos chuvosos;

    A variabilidade temporal da radiao solar incidente sobre uma

    superfcie deve ser quantificada para estimar a energia efetiva

    disponvel para uso;

    Para aplicaes de energia solar, NO suficiente se conhecer os

    valores mdios anuais ou a climatologia mensal, precisamos conhecer

    a sua variabilidade diria.

  • Energia Solar Fototrmica Aquecimento de gua

    Componentes (aquecimento de gua):

    Painel coletor;

    Reservatrio com isolamento trmico;

    Tubulao de distribuio.

    Aplicaes:

    Aquecimento de gua para uso residencial;

    Aquecimento de gua para processos industriais;

    Aquecimento de piscina.

    Centro de Conferencias, Bethel, Lesotho

    Coletores planos no topo de prdio, Ontario, Canada

  • Energia Solar Fototrmica Aquecimento de Ar

    Componentes (aquecimento de ar):

    Coletor no envidraado para pr-aquecimento do ar

    Parede Solar SolarwallTM: aquece o ar frio quando passa

    pelos pequenos orifcios na placa

    metlica de absoro

    Ventilador: circula o ar quente para o difusor

    Difusor: distribui o ar quente para o interior do prdio

    Aplicaes:

    Calefao residencial e comercial;

    Aquecimento de ar para processos industriais;

    Difusor de parede

    Sada de ar quente

    Ventilador

    Painel

    solar

    perfurado

    Entrada de

    ar frio

  • Energia Solar Fototrmica Aquecimento de Ar - Exemplos

    Prdio Industrial Projetado com Parede Solar

    Secagem solar de Folhas

  • Energia Solar Fotovoltica Gerao de Energia Eltrica

    Em Rede - Gerao Distribuda

    Central de gerao fotovoltica

    Medidor

    Medidor

    Rede Eltrica

    Prdio - Gerao em Rede

    Isolado Bombeamento de gua

    Isolado Gerao para Residncia Componentes - Isolado

  • Energia Solar Passiva Aplicaes Bioclimticas Ambiente Construdo

    Fornecimento de 20 a 50% do aquecimento ambiental necessrio

    na estao fria

    Ganhos solares obtidos com janelas eficientes direcionadas para o sol

    Armazenam calor na estrutura do prdio

    Utilizam elementos arquitetonicos que produzem sombra para reduzir

    ganhos do calor do vero

    No projeto de novas construes: acrscimo mnimo de custos

    (janelas eficientes, orientao do

    prdio, sombra adequada)

    Nas reformas de prdios existentes: custo competitivo

    Inverno

    Vero

    Aquecimento solar passivo de apartamentos

  • Medio e Atlas de Energia Solar

    Alexandre K. Guetter [email protected]

  • Medio de Radiao Solar Piranmetros (1)

    Os piranmetros medem a radiao global;

    Usa uma termopilha que mede a diferena de temperatura entre duas superfcies, uma pintada de preto e outra pintada de branco igualmente iluminadas.

    A expanso sofrida pelas superfcies provoca um diferencial de potencial que, ao ser medida, mostra o valor instantneo da energia solar.

    Outra tecnologia usa uma clula fotovoltaica de silcio monocristalino para coletar medidas solarimtricas.

    Piranmetro fotovoltaicos so muito usados pois apresentam custos bem menores do que os equipamentos tradicionais.

    Pelas caractersticas da clula fotovoltaica, este aparelho apresenta sensibilidade em apenas 60% da radiao solar incidente.

  • Medio de Radiao Solar Piranmetros (2)

    Piranmetro com termopilha que mede a diferena de temperatura entre duas superfcies, uma pintada de preto e outra pintada de branco igualmente iluminadas;

    Existem piranmetros de primeira classe: 2% de preciso;

    e tambm de segunda classe: 5% de preciso.

  • Medio de Radiao Solar Pirelimetros

    Os pirelimetros so instrumentos que medem a radiao direta.

    Ele se caracteriza por apresentar uma pequena abertura de forma a visualizar apenas o disco solar e a regio vizinha denominada circunsolar.

    O instrumento segue o movimento solar onde constantemente ajustado para focalizar melhor a regio do sensor.

    Muitos dos pirelimetros hoje so autocalibrveis apresentando preciso na faixa de .5% quando adequadamente utilizados para medies.

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar

    Disponvel em: www.cptec.inpe.br/sonda

    Apresenta mdias anuais e sazonais de irradiao solar

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Estimativa e Validao da Irradiao Solar

    Usa informaes de sensoriamento remoto coletado por satlites ambientais;

    Os dados de satlite foram processados com o modelo BRASIL-SR

    As estimativas de irradiao solar foram validadas com estaes de superfcie REDE SONDA. Equipamento de alta preciso em poucos pontos

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Validao com dados de estaes meteorolgicas

    Mede a irradiao solar com equipamentos de mdia preciso em um nmero maior de pontos

    Transmite os dados em tempo real (a cada 3-6 horas)

  • Coletores para Aquecimento de gua Fundamentos de Radiao Solar Conceito de Azimute

    Azimute o ngulo que o coletor

    faz com o meridiano local (direo

    norte-sul)

    O coletor com face para o Sul tem

    azimute de 0o

    O coletor com face para o Norte

    tem azimute de 180o

    O coletor com face para o Leste

    tem azimute de 90

    O coletor com face para o Oeste

    tem azimute de 90

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Mdia Anual da Radiao Solar Global (em kWh/m2)

    Dados de 1995-2005 do Modelo BRASIL-SR (satlite)

    Resoluo espacial: 10 km x 10 km

    Varia de 4200 a 6700 Wh/m2

    Mximo: 6700 Wh/m2 no norte da Bahia/Piau

    Mnimo: 4200 Wh/m2 no litoral do Paran e Santa Catarina

    Radiao anual mdia no topo da atmosfera ~ 16000 Wh/m2

    Em outros pases, com significativo apoio governamental:

    Alemanha: 900 -1250 Wh/m2

    Frana: 900 -1650 Wh/m2

    Espanha: 1200 -1850 Wh/m2

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Mdia Sazonal da Radiao Solar Global (em kWh/m2) - Vero

    Varia de 4200 a 6700 Wh/m2

    Mximo: 6700 Wh/m2 no oeste do Rio Grande do Sul;

    Mnimo: 4200 Wh/m2 no Amap;

    A Regio Norte tem a menor incidncia de radiao solar durante o Vero, apesar de sua localizao prxima linha do Equador;

    Devido a elevada frao de cobertura de nuvens e chuvas freqentes associadas Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT);

    A nebulosidade e chuva tambm reduzem a radiao no litoral do Nordeste, sendo semelhante do litoral Sul;

    O oeste da regio Sul e Centro-Oeste tem a maior radiao durante o vero.

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Mdia Sazonal da Radiao Solar Global (em kWh/m2) - Inverno

    Varia de 3000 a 5200 Wh/m2

    Mximo: 5200 Wh/m2 no Piau, Maranho e Cear;

    Mnimo: 3100 Wh/m2 no sul do Rio Grande do Sul;

    No Inverno, a regio amaznica recebe a maior irradiao solar global e a Regio Sul a menor;

    A menor radiao na regio Sul se deve latitude, ao clima temperado e a influncia dos sistemas frontais que aumentam a nebulosidade nos meses de Inverno

  • Coletores para Aquecimento de gua Radiao Global na Superfcie Variao Interanual

    Energia solar mdia mensal no topo da atmosfera: H0=11.847 Wh/m2/dia (janeiro)

    Energia solar mdia mensal na superfcie: H=4.584 Wh/m2/dia (janeiro)

    Ano com menor valor em janeiro: 2003 com H=3976 Wh/m2/dia

    Ano com maior valor em janeiro: 2001 com H=5306 Wh/m2/dia

    RADIAO SOLAR GLOBAL EM SUPERFCIE

    HORIZONTAL - CURITIBA

    45

    84

    43

    26

    40

    53

    33

    86

    27

    80

    23

    13

    24

    26 30

    73

    30

    71 3

    86

    3 45

    04

    46

    10

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    JA

    N

    FE

    V

    MA

    R

    AB

    R

    MA

    I

    JU

    N

    JU

    L

    AG

    O

    SE

    T

    OU

    T

    NO

    V

    DE

    Z

    MS

    RA

    DIA

    O -

    Wh

    /m2/d

    ia MLT-Wh 1998 1999 2000 2001 2002 2003

  • Coletores para Aquecimento de gua Radiao Global na Superfcie Variao Diria

    HISTOGRAMA DA ENERGIA SOLAR DIRIA: JAN

    CURITIBA

    0.00

    0.02

    0.04

    0.06

    0.08

    0.10

    100

    900

    1700

    2500

    3300

    4100

    4900

    5700

    6500

    7300

    8100

    8900

    9700

    RADIAO DIRIA

    FR

    EQ

    U

    NC

    IA R

    EL

    AT

    IVA

    Energia solar mdia mensal no topo da atmosfera: H0=11.847 Wh/m2/dia (janeiro)

    Energia solar mdia mensal na superfcie: H=4.587 Wh/m2/dia (janeiro)

    O valor dirio varia entre 700 e 8100 Wh/m2/dia

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Cenrio para Aplicao em Aquecimento de gua

    O aquecimento de gua responsvel por 25% do total de energia eltrica consumida nas residncias brasileiras: 20 bilhes de kWh;

    H vantagens econmicas e ambientais no uso da energia solar para o aquecimento de gua: reduz em 20% o pico de consumo de energia eltrica no final da tarde;

    O investimento inicial a principal barreira para a adoo em larga escala de sistemas solares para aquecimento de gua no Brasil;

    Um sistema compacto dimensionado para famlias de baixa renda apresenta um custo de US$450, ou seja, cerca de 30 vezes superior ao custo de um chuveiro eltrico;

    Alm disso, o custo da energia eltrico no pico faz subir a tarifa;

    Os impostos sobre a energia eltrica so de 40%, a lgica seria que a adoo de coletores solares reduziria a tarifa (menor pico) e o consumo de energia;

    Se a arrecadao tributria diminuir, pela substituio da energia eltrica pela solar, o que poderia acontecer?

    A lei no. 10.295 estabelece uma poltica nacional para a racionalizao e conservao da energia que visa incentivar a adoo de aquecimento solar.

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Cenrio para Aplicao em Aquecimento de gua

    Cenrio:

    Coletor com rea til de 1,6m2;

    Volume dirio de 120 litros;

    Temperatura da gua: 40oC

    Preo total de US$500;

    Curva de eficincia atende ao padro Tipo A pelo INMETRO;

    O ciclo de vida: 20 anos.

    Custo da eletricidade: US$0,12/kWh;

    Inflao: 5%/ano;

    Taxa de juros: 10%/ano

    Resultados:

    Energia para aquecimento de gua: varia entre 2200 e 3300 kWh;

    Tempo de retorno do investimento: varia entre 3 e 5 anos;

  • Atlas Brasileiro de Energia Solar Tempo de retorno do investimento

  • Carga Trmica

    Alexandre K. Guetter [email protected]

  • Coletores para Aquecimento de gua Carga Trmica Conceitos

    A carga trmica corresponde energia necessria para aquecer a gua fria at uma

    temperatura de referncia para a gua quente (p.ex. T=50oC);

    A estimativa da carga trmica necessria tanto para coletores com reservatrio

    como para os sem reservatrio;

    Vl = volume de gua quente na temperatura Th => so especificadas pelo projetista;

    Qload = carga trmica em Joule (J)

    Cp= calor especfico da gua: Cp= 4200 J/kg/C a 20C

    = massa especfica da gua: = 1000 kg/m3

    Tc =temperatura da gua fria em oC

    Qload calculado para o nmero de dias que o sistema opera por semana

  • Coletores para Aquecimento de gua Carga Trmica Exemplo

    J = 12.250 Wh

    1 Wh = 3.600 J

    load p l h c

    load

    Q C V (T T )

    Q 4200 * 1* 300 * (50 15 ) 44.100.000

    Vl = 300 l

    Th = 50C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc =15 oC

    Vl = 300 l

    Th = 60C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc =10 oC

    J = 17.500 Wh

    1 Wh = 3.600 J

    h c

    load p l h c

    load

    (T T )

    Q C V (T T )

    Q 4200 * 1* 300 * (60 10 ) 63.000.000

  • Modelagem Energtica de Sistemas de

    Aquecimento Solar de gua com

    Coletores Revestidos e com Reservatrio

    Alexandre K. Guetter [email protected]

  • Coletores para Aquecimento de gua

    Tipos de Coletores

    Trs modelos bsicos para as aplicaes:

    Revestidos;

    Tubo evacuado;

    Sem revestimento (usado principalmente para piscinas)

    Coletor de tubo evacuado

    Coletor sem revestimento eficiencia depende do vento Coletor cem revestimento eficiencia independe do vento

  • Coletores para Aquecimento de gua

    Coletores Revestidos com Reservatrio

    Princpios tecnolgicos dos coletores revestidos e de tubo evacuado:

    Sua eficincia independe do vento;

    Coletor revestido e com reservatrio para aquecimento de gua

  • Coletores para Aquecimento de gua

    Para Qualquer Tipo de Coletor

    Outros fatores que afetam a eficincia de qualquer coletor:

    ngulo de incidncia da radiao (HT);

    Perda de energia devido neve e sujeira;

    Perda de energia na tubulao;

    Perda de energia no armazenamento do coletor

  • Coletores para Aquecimento de gua Componentes de um Sistema com Reservatrio

    So opcionais:

    Painel fotovoltico

    Trocador de calor

  • Coletores para Aquecimento de gua Equao para Coletores Revestidos

    energia coletada na placa por unidade de rea em um dia

    fator de conduo de calor do coletor

    transmitncia do revestimento

    fator de absoro de radiao de onda curta da placa coletora

    coll

    R

    Q

    F

    G

    radiao global incidente no coletor em um dia

    coeficiente de perda de calor do coletor

    diferena de temperatura da gua no coletor e o ar ambiente

    n = numero de horas em que o coletor permanec

    LU

    T

    2

    2 o

    e aquecido em um

    dia e perde calor por conveccao (vento)

    Wh/m /dia W/m / C

    R

    collhoras diaR L

    F 0.68Q 0.68 * G 4.90 * T * 12

    F U 4.90

    termo de perda por conveccaotermo de radiacao

    coll R R LQ F G F U T(n)

  • Coletores para Aquecimento de gua Equao de Coletores Exemplo

    1 Wh = 3.600 J

    J = 7.000 Wh/dia

    load p l h c

    load

    Q C V (T T )

    Q 4200 * 1* 300 * (35 15 ) 25.200.000

    Vl = 300 l

    Th = 35C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc = 15 oC

    Tar = 20 oC

    G = 3000 Wh/m2/dia

    2

    2

    2loadload

    Wh/m dia

    =1158 Wh/m /dia

    Q 7000Q m

    coll

    coll

    2040 882

    collcoll

    Q 0.68 * G 4.90 * T * n

    Q 0.68 * 3000 4.90 * 35 20 * 12

    Q * Area Area 6.04Q 1158

  • Coletores para Aquecimento de gua Outras Perdas no Sistema de Aquecimento

    Variao do ngulo de incidncia devido inclinao do coletor

    Sugere-se multiplicar a radiao no plano do coletor (para um azimute) por 0.95

    Variao da radiao no plano do coletor para diferentes

    inclinaes

    Curitiba (Lat=-24.4oS; Lon=-47.5

    oW)

    0.0

    6

    0.0

    6

    0.0

    5

    0.0

    5

    0.0

    5 0.0

    5

    0.0

    5

    0.0

    5

    0.0

    7

    0.0

    6

    0.0

    6

    0.0

    6

    0.00

    0.02

    0.04

    0.06

    0.08

    0.10

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    Ms

    Vari

    ao

    (fr

    ao

    da r

    ad

    iao

    )

  • Coletores para Aquecimento de gua Variao do ngulo de Incidncia - Exemplo

    Se o coletor for inclinado considera-se a radiao no plano do coletor como

    sendo 95% da radiao na superfcie horizontal para um dado azimute

    Aumentou a rea de 6.04 para 6.63 m2

    1 Wh = 3.600 J

    J = 7.000 Wh/dia

    load p l h c

    load

    Q C V (T T )

    Q 4200 * 1* 300 * (35 15 ) 25.200.000

    2

    2

    2loadload

    W/m

    =1056 Wh/m /dia

    Q 7000Q m

    coll

    coll

    1938 882

    collcoll

    Q 0.95 * 0.68 * G 4.90 * T

    Q 0.95 * 0.68 * 3000 4.90 * 35 20 * 12

    Q * Area Area 6.63Q 1056

    G = 3000 Wh/m2/dia

    Vl = 300 l

    Th = 35C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc = 15 oC

    Tar = 20 oC

  • Coletores para Aquecimento de gua Outras Perdas no Sistema de Aquecimento

    Perdas na tubulao e no armazenamento (flos)

    flos: um fator que aumenta a carga trmica ao invs de reduzir a radiao

    coletada

    0

  • Coletores para Aquecimento de gua Perdas na tubulao e armazenamento - Exemplo

    7.700 Wh/diaload p l h c los

    load

    Q C V (T T ) 1 f

    Q 4200 *1* 300 * (35 15 )* 1 0.1

    Aumenta-se em 10% a carga trmica

    Aumentou a rea de 6.63 para 7.29 m2

    G = 3000 Wh/m2/dia

    Vl = 300 l

    Th = 35C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc = 15 oC

    Tar = 20 oC

    2

    2

    2loadload

    W/m

    =1056 Wh/m /dia

    Q 7700Q m

    coll

    coll

    1938 882

    collcoll

    Q 0.95 * 0.68 * G 4.90 * T

    Q 0.95 * 0.68 * 3000 4.90 * 35 20 * 12

    Q * Area Area 7.29Q 1056

  • Coletores para Aquecimento de gua Outras Perdas no Sistema de Aquecimento

    Perdas por acmulo de neve e sujeira (fdirt)

    fdirt: um fator que reduz a radiao coletada mas no reduz as outras

    perdas no coletor

    0.03

  • Coletores para Aquecimento de gua Perdas por acmulo de sujeira e neve - Exemplo

    fdirt=0.1

    Aumentou a rea de 6.04 para 8.93 m2 (aumento de 38% da rea original)

    7.700 Wh/diaload p l h c los

    load

    Q C V (T T ) 1 f

    Q 4200 *1* 300 * (35 15 )* 1 0.1

    G = 3000 Wh/m2/dia

    Vl = 300 l

    Th = 35C

    Cp= 4200 J/kg/C

    = 1000 kg/m3

    Tc = 15 oC

    Tar = 20 oC

    2

    2

    2loadload

    W/m

    =862 Wh/m /dia

    Q 7700Q m

    coll dirt

    coll

    1744 882

    coll

    coll

    Q (1 f )* 0.95 * 0.68 * G 4.90 * T

    Q 0.90 * 0.95 * 0.68 * 3000 4.90 * 35 20 * 12

    Q * Area Area 8.93862Q

  • Referncias

    Clean Energy Project Analysis (Third Edition) - RETScreen Engineering & Cases Textbook

    Chapter: SOLAR WATER HEATING PROJECT ANALYSIS (p.299-p.356)

  • Exemplo de Balano Energtico do

    Coletor Solar para Curitiba

    Alexandre K. Guetter [email protected]

  • Exerccio

    Dado a radiao(kwh/m), a temperatura do ar mnima, mxima(C) e as horas de brilho de Curitiba diria, estimar:

    Temperatura da gua quente diria no coletor para

    um volume de 300 litros.

    Considere:

    =1000Kg/m;

    Cp=4200 J/(kg oC);

    1 kWh = 3.6 106 J;

    fdirt = floss = 0.1

  • Soluo

    Equaes:

    Qload = CpVl(Th-Tc)[1+floss]

    Qcoll = (1-fdirt)*0.95*(0.68*G)-(4.9*(Th-Tar)*A*Kt; onde Kt=nmero de horas de brilho

    Isolando o termo Th obtm-se:

    Qload = A*Qcoll

  • Soluo

    (Tmin+Tmax)/2

    =(E8+F8)/2

    =0.9*0.95*0.68*D8

    =4.9*$C$5*G8*H8

    =-1.1*4200*$C$3*$F$39/3600

    =(I8+J8-

    K8)/(4200*$C$3*1.1/3600+4.

    9*4*H8)

  • 48,1

    22,4 20,7

    16,8

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    8000

    9000

    1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

    Tem

    pera

    tura

    (oC

    ) R

    ad

    iao

    Glo

    bal (W

    h/d

    ia/m

    2)

    Dia (Jan/2001)

    Curitiba Janeiro: Radiao Global, Temperatura da gua no Coletor e Temperatura do ar

    Wh/m2/dia Th(oC) Tar (oC)

    Alta radiao =

    aquecimento elevado

    Baixa radiao =

    aquecimento reduzido

  • Anlise de Viabilidade

    Economico-Financeira com o uso

    do Software RETScreen:

    Exemplo: Hotel em Foz do Iguau

    Alexandre K. Guetter [email protected]