001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no...
-
Upload
nguyenphuc -
Category
Documents
-
view
226 -
download
0
Transcript of 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no...
Sonae Imobiliária 1999
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 1
D e m o n s t r a ç ã o d e R e s u l t a d o s
• Proveitos totais atingem 37,7 milhões de contos
(187,9 milhões de Euros), representando um
crescimento de 47,7% face a 1998.
• Os Resultados Operacionais antes de Amortizações
e Provisões (EBITDA) cresceram 104%, de
2,5 milhões de contos (12,3 milhões de Euros)
para 5 milhões de contos (25 milhões de Euros).
• O Resultado Líquido passou de 3,041 milhões de
contos (15,2 milhões de Euros) em 1998 para
4,534 milhões de contos (22,6 milhões de Euros)
em 1999, apresentando um crescimento de 49%.
B a l a n ç o
• Os activos atribuíveis à Empresa, de acordo com
avaliação independente, cresceram em 48 milhões
de contos (238,7 milhões de Euros), passando de
130,2 milhões de contos (650 milhões de Euros)
em 1998 para 178,2 milhões de contos
(888,7 milhões de Euros) em 1999.
• Os Capitais Próprios reavaliados (NAV) da empresa
cresceram 48 milhões de contos (184 milhões de
Euros), passando de 92 milhões de contos em
1998 (459 milhões de Euros) para 129 milhões
de contos em 1999 (643 milhões de Euros).
• O alavancamento da empresa era de 39,6% sobre o
total do activo (custo histórico) e de 29% com base
na capitalização bolsista da empresa.
• A 31 Dez 1999, a capitalização bolsista da
empresa era de 98,4 milhões de contos
(491 milhões de Euros).
P r i n c i p a i s I n d i c a d o r e s F i n a n c e i r o s
I – Relatório de Gestão
I n t r o d u ç ã o
A expansão da Sonae Imobiliária continuou em
1999, com realce para a abertura em Abril, com
enorme sucesso, do Centro Vasco da Gama, em
Lisboa, e o início dos investimentos em Espanha,
Grécia e Brasil. O portfolio de centros comerciais
e galerias em Portugal continuou a evoluir
favoravelmente, quer em termos operacionais
(vendas das lojas cresceram 48,3%), quer em
termos de valor (o “Net Asset Value” – NAV –
do portfólio imobiliário cresceu 40,1%, para
se situar em 128,9 milhões de contos –
€ 643,1 milhões – no final de 1999). Apesar
disso, a cotação das acções da Empresa desceu
19,9% durante o exercício.
2 . E n q u a d r a m e n t o
2.1. Conjuntura Macro-económica
internacional
O ano de 1999 foi um ano de marcada melhoria da
situação económica mundial, depois dos problemas
verificados em 1997 e 1998, com as crises
primeiro na Ásia, depois na Rússia e no Brasil.
A economia americana contribuiu fortemente
para que as crises das citadas economias
emergentes não conduzissem a uma
desaceleração significativa da actividade a nível
mundial. O “boom” mais longo desde o fim da
II Guerra Mundial deverá ter produzido, segundo
o FMI, um crescimento de 3,7% em 1999, face
a 3,9% em 98, sustentado, nomeadamente, por
um mercado de capitais exuberante.
A Europa continuou a apresentar uma performance
mais moderada, com crescimentos previstos de
2,1% para a Eurolândia e de apenas 1,1% para o
Reino Unido.
O crescimento da economia americana é notável,
se tivermos em conta que ocorreu numa situação
de níveis historicamente baixos de desemprego
(4,3% segundo projecções do FMI) e sem qualquer
tensão vísivel (pelo menos para já) a nível da inflação,
que deverá atingir 2,2% em 1999, face a 1,8%
em 1998. É este círculo virtuoso (crescimento
económico com redução do desemprego e sem
tensões inflacionistas, logo sem necessidade de
aumento de taxas de juro) que leva alguns
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 5
S o n a e
I m o b i l i á r i a
R e l a t ó r i o C o n s o l i d a d o 1 9 9 9
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 96
economistas a falar da passagem para um novo
paradigma económico (a “Nova Economia”). Resta
aguardar como se comportarão as Bolsas em 2000.
Na Europa, apesar de taxas de juro mais baixas
que nos EUA (as taxas de curto prazo do Dólar
americano andam pelos 5,5% enquanto as
correspondentes taxas do Euro andam pelos
3,5%), o crescimento continua mais moderado.
Mais preocupante, o desemprego mantém-se alto
nalguns países, situando-se, na Alemanha, França
e Itália, entre 9 e 12%. O FMI projecta, no entanto,
alguma evolução positiva para 2000, com o
crescimento do produto a situar-se nos 2,8%, face
a um valor projectado para os EUA de 2,6%.
As “yields” de centros comerciais continuaram a
baixar nos países da Europa do Sul, com
destaque para Itália, onde já se está muito
próximo dos 6%, e para Espanha, onde já se
efectuaram transacções a 7%.
As boas notícias (relativamente) vieram também
dos países emergentes que estiveram na
primeira linha da crise de 97-98. Na Ásia, o
Japão continua em estagflação mas a maioria
dos outros países asiáticos tiveram crescimento
de produto entre 4% e 6%.
Na América Latina, a situação é um pouco
diferente. A crise instalou-se nesta região mais
tarde (fins de 1998) e atingiu os vários países de
maneira diferente. O FMI estima que a região
tenha tido crescimento zero em 1999 mas venha
a ter crescimento de 3,9% em 2000.
No caso do Brasil, que iniciou o ano com uma forte
desvalorização do Real, e, apesar de estimativas
iniciais muito pessimistas relativamente ao
crescimento, desemprego e inflação, verificou-se que
esta se manteve sob controlo e que as projecções
do FMI apontam, agora, para a contracção do
produto em 1%, em 1999, e crescimento de 4%
em 2000. Os países credores e os investidores
internacionais continuam a aguardar o resultado das
tentativas do poder político em implementar as
reformas consideradas essenciais ao normal
funcionamento da economia (reorganização do
sector público, reforma da segurança social e
reforma fiscal, esta considerada como a mais crítica).
O ano de 1999 ficou ainda marcado por dois
eventos a nível de mercados financeiros.
O primeiro – o estabelecimento do Euro - pode
vir a fazer História.
A sua introdução foi muito mais fácil do que era
previsível, nomeadamente nos países do Sul da
Europa e trouxe, nesses países, benefícios
imediatos ao nível da redução das taxas de juro
para valores que não eram atingidos há
décadas. O Euro veio ainda dar maior confiança
à classe política europeia e daí, um significativo
impulso ao processo de aprofundamento e
alargamento da União Europeia. Os processos
de consolidação empresarial, as reformas
decididas a nível de política externa e defesa e
o alargamento do número de países em
processo de preparação para adesão, são
reflexos da maior confiança induzida pelo Euro
tanto na esfera empresarial como na esfera
pública. Neste contexto, o deslize da nova
moeda face ao Dólar americano, quase
atingindo a paridade no fim do ano, pode não
vir a ser mais do que um acidente de percurso
a esquecer rapidamente.
O segundo evento, o chamado “problema do ano
2000”, veio a revelar-se um não-evento. No
momento próprio, a esmagadora maioria dos
sistemas informáticos a nível mundial mostrou-se
preparada para o problema, tendo-se evaporado
(mais uma) ameaça de crise no sistema financeiro.
Fernando Oliveira
Adrian Ford
Joaquim Pereira Mendes
2.2. Conjuntura Macro-económica nacional
Em 1999, a economia portuguesa continuou a
apresentar uma boa performance, com o FMI a
estimar um crescimento do produto em 3% (3,9%
em 98). Este valor de 1999 compara com 3,4% para
Espanha e 3,3% para a Grécia, mas está francamente
acima dos 1,4% da Alemanha ou dos 1,2% da Itália.
O consumo privado continuou a apresentar bons
níveis de crescimento, traduzidos num aumento das
vendas a retalho de 7,3%, nos 12 meses terminados
em Setembro de 1999, e no aumento das vendas
de automóveis em 9,8%, no ano de 1999.
Portugal continua a apresentar dos níveis mais
baixos de desemprego na Europa (4,6% em
1999). A inflação, que estava em 2,8% em 1998,
deverá ter descido para 2,3% em 1999 e o FMI
estima que se fique pelos 2,2% em 2000.
A redução significativa das taxas de juro e a
maior agressividade dos bancos no negócio de
financiamento hipotecário a particulares levaram
a um crescimento significativo da promoção
imobiliária residencial para revenda, quer a nível
de volumes quer a nível de preços. Durante
1999, alguns comentadores chegaram, inclusivé,
a falar de sobre-aquecimento do mercado; as
últimas estatísticas indicando uma redução no
número de licenças pedidas, no entanto, levam a
pensar que os mecanismos de mercado podem
ter já começado a corrigir eventuais problemas.
As “yields” do imobiliário continuaram a baixar,
como previsto, com destaque para os edifícios
de escritórios, onde uma crescente procura por
parte de investidores estrangeiros as fez baixar
mais de 2 pontos percentuais, estando agora na
casa dos 8%. Os shoppings ainda tiveram
“yields” mais baixas, já muito próximas dos 7%.
A Bolsa, no entretanto, perdeu a euforia dos
últimos anos, com o BVL30 a apresentar um
retorno anual de cerca de 10%, realizado quase
totalmente em Dezembro de 1999. Os fundos
portugueses aceleraram o re-balanceamento do
seu portfolio, na lógica dos novos índices
europeus, os investidores estrangeiros
mantiveram-se ausentes e a liquidez e os preços
ressentiram-se.
O Governo, por seu lado, tendo transferido para
Frankfurt o controle da política financeira,
continua a demonstrar o seu empenhamento em
usar o investimento em Obras Públicas para
manter a economia a crescer.
Neste contexto de alguma estabilização, o FMI
aponta para um crescimento em 2000 de 3,2%,
apenas ligeiramente acima do valor de 1999 (3%).
3 . C e n t r o s C o m e r c i a i s
De uma forma geral, a indústria de centros
comerciais e de lazer continuou a mostrar sinais de
grande vitalidade, com os primeiros movimentos de
consolidação pan-Europeia a serem esboçados.
3.1. Promoção e Investimento
Como previsto, inaugurou-se em 21 de Abril,
com enorme sucesso, o Centro Vasco da Gama,
em Lisboa, de que foram promotores e são
proprietários a Sonae Imobiliária e a ING Real
Estate – seu parceiro em 50% neste
empreendimento. Com 163 lojas e 47 150 m2 de
Área Bruta Locável (ABL), o Centro Vasco da Gama
recebeu, desde a data da sua inauguração e até
final do ano, cerca de 16 milhões de visitas e
realizou vendas (excluindo as vendas dos espaços
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 7
Ana Maria Oliveira
José Quintela da Fonseca
pertença dos respectivos operadores, Continente,
Worten e C&A) de mais de 17,7 milhões de contos.
Situado na área mais nobre da Zona de
Intervenção da Expo, entre a Estação do Oriente
e os Pavilhões de Portugal e do Atlântico, o novo
Centro assume assim, por inteiro, a sua
envolvência e os elevados padrões de qualidade,
inovação e sofisticação que distinguem o local
onde se insere, assumindo-se desde logo como
o pólo determinante para a necessária animação
da zona Oriental de Lisboa e do seu anunciado
projecto de desenvolvimento urbano.
Também em Abril, abriu ao público a primeira fase
da expansão e renovação do CascaiShopping,
que consistiu na remodelação da área inicialmente
ocupada pela loja “Printemps”.
A segunda e terceira fases da expansão, já
aprovadas pela Câmara Municipal de Cascais, irão
acrescentar 12 800 m2 à sua actual ABL,
conferindo ao CascaiShopping um total de
72 000 m2 de ABL. O início da segunda fase está
previsto para o primeiro semestre do corrente ano.
Com a abertura do Centro Vasco da Gama a
Sonae Imobiliária, em Portugal, passou a ser
proprietária ou co-proprietária de 9 centros
comerciais e 3 galerias comerciais,
representando um total de 458 100 m2 de ABL.
O conjunto das rendas e outros proveitos gerados
por estes activos continuaram a crescer
significativamente, 40,9% relativamente ao ano
anterior, tendo-se situado em 1999 em 17,5 milhões
de contos. Se consideradas apenas as rendas de
1999 nos períodos de funcionamento dos activos
existentes em 1998, o crescimento foi de 9,7%.
Este portfolio, em Portugal, representa 1 598
lojas, das quais, no final do ano, apenas 39 não se
encontravam comercializadas. Representando uma
taxa de ocupação de 97,6% em número de lojas e
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 98
Centro Vasco da Gama
Nome do Centro Ano de Abertura Parceiros m2 de ABL
Cascaishopping 1991/94/99 Paneuropean, Transeuropean II 59 250 *
Coimbrashopping 1993 26 500
Gaiashopping 1989/95 56 450
Guimarãeshopping 1995 24 900
Viacatarina 1996 ING Real Estate 11 600
Centro Colombo 1997 ING Real Estate 119 950 **
Maiashopping 1997 30 800
Norteshopping 1998 TIAA 72 250
Clérigoshopping 1991 1 400
Galeria Lambert 1998 2 050
Lojas Grandella 1998 5 800
Centro Vasco da Gama 1999 ING Real Estate 47 150
* A ABL reduziu 4 000m2 em resultado da transformação da loja Printemps em 21 lojas e a consequente criação de área de circulação
** A ABL reduziu 1 000m2 em resultado da diminuição da loja Marks & Spencer com a implantação de 4 lojas e a consequente criação de área
de circulação
96,4% em ABL, estes números demonstram bem
a significativa procura de espaço nos centros
comerciais da Sonae Imobiliária. A dependência
das actividades comerciais de outras áreas do
Grupo Sonae manteve-se muito baixa, com as
rendas fixas das unidades exploradas pela Sonae
Distribuição e pela Sonae.com a representarem,
no seu conjunto, apenas 7,4% do total das rendas
fixas dos centros comerciais e galerias de que a
Sonae Imobiliária é proprietária.
Continua o desenvolvimento de novos projectos
em Portugal, com destaque para os projectos na
Madeira e no Algarve. O MadeiraShopping, cuja
construção já se iniciou, terá cerca de 25 000 m2
de ABL e será ancorado por um supermercado
Modelo e por um cinema “multiplex”. O investimento
total está orçado em 7 milhões de contos, mais IVA,
a ser desenvolvido em parceria (50%/50%) com
o sócio local, Estevão Neves, S.A.. A inauguração
está prevista para o 1º semestre de 2001.
O MadeiraShopping ficará localizado numa zona
de crescimento natural da cidade, a dez minutos
do centro histórico. A escolha deste local procura
ir ao encontro dos interesses da própria Autarquia
em assegurar que o crescimento urbano se faça
através da criação de um novo pólo de
dinamização que permitirá contrariar o crescente
congestionamento verificado no centro do
Funchal. O investimento nos acessos ao Centro
será realizado em parceria com a Autarquia
Local e ascende a cerca de 500 mil contos.
Em 1999, concretizou-se um acordo com uma
empresa da Modelo Continente, SGPS com vista à
promoção imobiliária conjunta do AlgarveShopping,
cuja construção também já se iniciou. Situado no
coração do destino turístico que regista maior
procura em Portugal, no concelho de Albufeira, o
AlgarveShopping tem uma ABL de cerca de
40 000 m2 e será ancorado por um hipermercado
Continente e um cinema “multiplex”. O
investimento total está orçado em 10,1 milhões
de contos (€ 50,6 milhões), excluindo o
hipermercado, e a abertura ao público está
prevista para o 1º semestre de 2001.
O Sintra Retail Park, uma promoção da “joint-
-venture” formada pela Sonae Imobiliária e pela
Miller Developments, ficará situado junto ao IC19
(entre Lisboa e Sintra). Com uma ABL de 16 500 m2;
abrirá ao público no final de 2000.
Em 1999 a Sonae Imobiliária adquiriu a totalidade
da empresa Japeth, passando, por esta via, a
deter 50% das acções da Omne e da SM – a
estrutura de detenção do CascaiShopping – e o
respectivo controlo. Esta operação de aquisição
permitiu, também, que a Sonae Imobiliária
passasse a deter a totalidade do capital da
Pridelease – empresa gestora do CascaiShopping.
Na execução da estratégia de crescimento da
Sonae Imobiliária, prosseguiram as acções de
prospecção na Europa, com especial ênfase nos
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 9
CascaisShopping
960,0M
ilhõe
s de
con
tos
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
97 98 99
Centros Comerciais e Galerias Rendas e Outros Proveitos
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 910
países da Europa do Sul, tendo-se analisado várias
oportunidades de negócio de promoção de novos
centros comerciais e de aquisição de centros já
em funcionamento e, ainda, de empresas locais
especializadas em centros comerciais.
Neste contexto, foram adquiridos dois terrenos
em Málaga (Espanha) para o desenvolvimento de
um projecto de um centro de retalho e lazer,
denominado Plaza Mayor, com 30 000 m2 de
ABL, ancorado por um cinema “megaplex”. Este
projecto está a ser desenvolvido em parceria
com a “Castle City” que nele participa em 25%,
prevendo--se que a sua inauguração possa
ocorrer no primeiro semestre de 2001.
Também em Espanha foi adquirida uma posição
de controlo, de 60%, na CCC- Consultoria de
Centros Comerciales SA, conquistando assim
uma base local, logística e de recursos humanos
altamente experientes e especializados em
centros comerciais, através da qual a Sonae
Imobiliária passa a desenvolver as suas
actividades em Espanha. A CCC, com escritório
em Madrid, tinha no final do ano uma equipa de
15 colaboradores que, além de actividades
importantes na área da comercialização e da
prestação de serviços de consultadoria na
promoção imobi-liária de centros comerciais,
também administrava vários centros comerciais
no Norte de Espanha.
Na Grécia, a Sonae Imobiliária concluíu uma
“joint-venture” com o Grupo Charagionis, um
importante promotor imobiliário, e de espaços
comerciais, local. Esta “joint-venture” foi corporizada
na Sonae Charagionis,SA, com sede em Atenas,
detida em partes iguais pelos dois sócios. Em
Setembro, a Sonae Charagionis adquiriu um
terreno na zona Sul da Grande Atenas para
construção de um centro comercial com cerca de
60 000 m2 de ABL, representando um investimento
de mais de GRD 41 biliões (€ 125 milhões) mais
IVA, a efectuar nos próximos 2 anos.
No Brasil, a Sonae Imobiliária concluíu um
importante acordo de parceria com a Enplanta
Engenharia, uma empresa local com larga
experiência em centros comerciais, quer em termos
de promoção imobiliária, quer de gestão de centros
comerciais. Foi assim criada a Sonae Enplanta SA,
detida em partes iguais pela Sonae Imobiliária,
através da Sonaeimo, uma subsidiária (a 100%)
brasileira, e pela Enplanta Engenharia. A Sonae
Enplanta passou a deter o portfolio de 5 centros
comerciais anteriormente da Enplanta Engenharia,
assim como o negócio de gestão desses mesmos
centros comerciais, organizado na Unishopping,
empresa detida a 100% pela Sonae Enplanta.
A Sonae Enplanta e a Unishoping, ambas com sede
em São Paulo, têm 70 colaboradores, sendo a
Sonae Enplanta proprietária e a Unishopping
gestora dos seguintes centros comerciais no Brasil:
Localização dos escritórios da Sonae Imobiliária
AlemanhaDüsseldorf
GréciaAtenas
EspanhaMadrid
PortugalPorto/Lisboa
BrasilSão Paulo
Centro Localização ABL (m2) N.º lojas % Sonae Enplanta
Shopping Penha São Paulo – SP 17,2 217 14,4%
Shopping Franca Franca – SP 18,0 90 31,4%
Shopping Metrópole S. Bernardo do Campo – SP 24,8 154 10,0%
Pátio Brasil Brasília – DF 24,6 143 10,4%
Tivoli Shopping Santa Bárbara – SP 21,1 116 25,0%
Total 105,7 720
Já com a colaboração da Sonae Enplanta, a
Sonae Imobiliária progrediu no processo de
desenvolvimento imobiliário de um grande centro
comercial em Campinas, o Parque Dom Pedro,
com 90 000 m2 de ABL na 1ª fase e 120 000 m2
de ABL após a expansão projectada, no que
será o maior centro comercial do Brasil.
O investimento na 1ª fase será de R$ 150
milhões (€ 80 milhões). A licença de
construção foi obtida já em Fevereiro de 2000,
estando o início das obras previsto para Abril
e a abertura do centro comercial para o fim de
2001 (1ª fase). A Sonae Imobiliária participará
directamente em 80% do investimento, enquanto
a Sonae Enplanta será responsável pelos
restantes 20%.
Os centros e galerias comerciais em operação e
em desenvolvimento em Portugal, Espanha, Grécia
e Brasil (Parque Dom Pedro ainda não incluído)
foram valorizados, a preços de mercado, a 31 de
Dezembro de 1999, em 291,2 milhões de contos
(€ 1 453 milhões) e a parte propriedade da Sonae
Imobiliária em 163,4 milhões de contos
(€ 815 milhões), ou seja, um crescimento, em 1999,
de 46,2 milhões de contos (€ 230,5 milhões) só no
nosso património imobiliário de centros comerciais
e galerias, consequência não só do investimento
feito, mas principalmente da esperada baixa de
“yields” e do crescimento das rendas e de outros
proveitos gerados.
Em termos de NAV (“Net Asset Value”), os
centros e galerias comerciais em operação e em
desenvolvimento em Portugal, Espanha, Grécia e
Brasil (Parque Dom Pedro ainda não incluído)
apresenta, a 31/12/1999, um crescimento de
36,0 milhões de contos (€ 179,7 milhões), isto é
de 44,8%, relativamente a 31/12/1998, passando
de 80,5 milhões de contos (€ 401,4 milhões)
para 116,5 milhões de contos (€ 581 milhões),
demonstrando bem a capacidade da Empresa de
criação de valor, apesar das esperadas
diminuições de “yields”.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 11
Jeremy Newsum
93 94 95
Milh
ões
de c
onto
s
5,0
0,0
10,0
15,0
20,0
25,0
96 97 98 99
Investimentos Técnicos Líquidos
’6/97
Valor Total Parte Sonae Imobiliária
’12/97 ’12/98 ’12/99
Milh
ões
de c
onto
s
50
0
100
150
250
200
300
Centros Comerciais e Galerias • Valor de Mercado do imobiliário
Em termos geográficos, 95,5% do NAV dos
centros comerciais e galerias pertença da Sonae
Imobiliária situa-se em Portugal, 2% em Espanha,
1% na Grécia e 1,5% no Brasil.
As “yields equivalentes” utilizadas na avaliação de
mercado efectuada aos centros e galerias
comerciais em operação e em desenvolvimento
da Sonae Imobiliária, em Portugal, variaram entre
8,25% e 6,50%, em 1999, enquanto em 1998
essa variação verificou-se entre 8,50% e 7,25%.
Estas “yields”, em 1999, são ainda relativamente
altas quando comparadas com as que se
praticam em empreendimentos equivalentes em
Espanha e Itália, pelo que os centros e galerias
comerciais em operação e em desenvolvimento
de nossa propriedade, evidenciam ainda um forte
potencial de valorização futura.
3.2. Gestão Operacional
A actividade consolidada da Sonae Imobiliária no
âmbito da gestão, marketing e comercialização
de centros comerciais, continuou a crescer na
medida em que os activos sob sua gestão
também aumentaram em Portugal e, também,
em Espanha e no Brasil.
A Sonae Imobiliária era responsável, no final do
ano, pela gestão de 2 242 contratos em Portugal,
representando 686 833 m2 de ABL.
O volume de negócios consolidado das actividades
de gestão e comercialização de centros comerciais
em Portugal, que inclui rendas, despesas comuns e
direitos de ingresso da totalidade do portfolio sob
gestão, cresceu 38,2% em 1999, para se situar
em 33,5 milhões de contos (€ 167 milhões).
O número de colaboradores dedicado às
actividades de gestão e comercialização de
centros comerciais em Portugal situou-se,
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 912
João Pessoa Jorge
Neil Jones
Pedro Caupers
Centros Comerciais e NAV
Galerias em operação Atribuível a (PTE 000 000’s)
e desenvolvimento Valor Total Sonae Imobiliária
Portugal 251 334 155 729 111 191
Espanha 3 554 2 666 2 354
Grécia 5 912 2 956 1 183
Brasil 30 420 2 048 1 759
Total 291 220 163 399 116 487
Valorização de mercado a 31/12/1999 (em PTE 000 000’s)
31.12.970M
ilhõe
s de
con
tos
20
40
60
100
80
120
140
31.12.98 31.12.99
NAV do imobiliário de Centros Comerciais e Galerias
no final do ano, em 224, representando um
crescimento de 1,8% relativamente a 1998.
Os 9 centros comerciais da Sonae Imobiliária
em Portugal tiveram uma performance
globalmente satisfatória.
O CascaiShopping manteve elevados níveis de
tráfego, com cerca de 10,9 milhões de visitas
(-3,5% que em 1998). As vendas e as rendas
cresceram significativamente, com um aumento
respectivamente de 14,5 % e 6,9% face ao ano
anterior, não obstante o facto da área anteriormente
ocupada pela loja Printemps ter estado fechada
durante os primeiros quatro meses de 1999,
enquanto se desenvolviam as obras de remodelação.
O CoimbraShopping completou o segundo ano
após expansão com um bom crescimento de rendas
(+5,8%) e vendas (+15,6%) e, ainda, com uma
diminuição marginal do número de visitas (-0,8%).
Em Outubro, a maioria dos contratos de utilização
foram renovados e alguns dos lojistas foram
substituídos, permitindo a melhoria do “tenant-mix”
e o crescimento das rendas. O impacto destas
alterações só poderá ser observado em 2000.
No GuimarãeShopping continuou a verificar-se
um crescimento significativo das rendas (+10,4%),
das vendas (+7,1%) e das visitas (+6,3%).
No GaiaShopping o tráfego atingiu 12 milhões de
visitas, as rendas cresceram 2,4%, verificando-se,
no entanto, um decréscimo nas vendas de 2,8%
em resultado da abertura do Norteshopping e do
encerramento da loja da Marks & Spencer, espaço
que será ocupado no início de 2000 por uma nova
loja, Stradivarius, e pela expansão das lojas Zara
e Massimo Duti. Em Novembro e Dezembro
verificaram-se já sinais de mudança, com as vendas
a registarem crescimento, para valores 3,8% acima
dos atingidos em igual período do ano anterior.
O tráfego do ViaCatarina manteve-se nos
8,6 milhões de visitas, embora as rendas e as
vendas tenham registado crescimentos de 4,9%
e 4,6%, respectivamente.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 13
Álvaro Portela
Belmiro de Azevedo
93 94 95
Milh
ões
de c
onto
s
50
0
100
150
200
250
20
0
5
10
15
25
30
35
40
96 97 98 99
Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais (consolidado):
Volume de Negócios e Colaboradores
Nº
de C
olab
orad
ores
Volume de negócios Colaboradores
93 94 95
Nº
de C
ontr
atos
sob
Ges
tão
500
0
1000
1500
2000
2500
400
0
100
200
300
500
600
700
800
96 97 98 99
Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais (consolidado):
Nº de Contratos e ABL (000’s m2) sob Gestão
ABL
(1 0
00m
2so
b G
estã
o
ABL (1 000 m2) sob Gestão Contratos sob Gestão
O MaiaShopping completou o seu segundo ano
de operação com 8,3 milhões de visitas (valor
idêntico ao registado em 1998) e com um forte
crescimento das rendas (+8,2%) e das vendas
(+19,5%).
O Centro Colombo também completou o seu
segundo ano de operação, excedendo todas as
expectativas: quase 37 milhões de visitas e mais
de 81 milhões de contos (€ 404 milhões) de
vendas (excluindo Continente e C&A) atestam
bem este sucesso. As rendas (+12,1%) e as
vendas (+12,2%) cresceram significativamente
face aos valores atingidos em 1998.
O NorteShopping, inaugurado em Outubro
de 1998, completou o seu primeiro ano de
operação, atingindo um total de 20 milhões
de visitas. Em Novembro e Dezembro, únicos
meses em que é possível estabelecer uma
comparação face ao ano anterior, verificou-se
um aumento nas vendas de cerca de 32% do
valor atingido em igual período de 1998.
Finalmente o Centro Vasco da Gama, que abriu
ao público em Abril último, claramente excedeu
as melhores expectativas. Com um tráfego de
cerca de 16 milhões de visitas até ao final de
Dezembro e com um total de vendas (excluindo
Continente, Worten e C&A) de quase 18 milhões
de contos (€ 88 milhões) no mesmo período.
Este Centro apresenta indicadores por m2 de ABL
similares aos atingidos pelo Centro Colombo
durante o seu primeiro ano de operação.
Através da CCC, a Sonae Imobiliária gere
igualmente cinco centros comerciais em
Espanha, que correspondem a 151 contratos e
aproximadamente 100 500 m2 de ABL.
No Brasil, a Unishopping, empresa totalmente
detida pela Sonae Enplanta, gere igualmente
cinco centros comerciais, com um total de
720 lojas e cerca de 105 700 m2 de ABL.
O total do portfolio sob gestão em Portugal,
em Espanha e no Brasil corresponde a
3 162 contratos e 893 054 m2 de ABL,
representando um considerável crescimento
face à situação verificada há um ano.
3.3. Gestão Ambiental
O ano de 1999 foi o primeiro ano de implementação
do Programa de Gestão Ambiental da Sonae
Imobiliária. Ao longo do ano foram levadas a cabo
numerosas acções, de acordo com o preconizado
pelo Plano, nomeadamente, implementação de
práticas ambientais mais eco-eficientes, a definição
dos principais procedimentos do Sistema de Gestão
Ambiental, tais como o procedimento de
monitorização da qualidade das águas de
abastecimento e o procedimento de gestão de
resíduos, formação dos colaboradores, campanhas
de sensibilização ambiental para os visitantes dos
centros, etc.
Por se considerar que as soluções eco-eficientes
têm que ser assumidas logo no âmbito da
concepção dos empreendimentos, foi desenvolvido
um estudo de definição dos requisitos ambientais a
serem considerados na elaboração dos projectos
dos empreendimentos da Sonae Imobiliária. Foram
igualmente definidos requisitos ambientais a
considerar na execução das obras e na operação
dos referidos empreendimentos.
Exemplo da aplicação prática destes requisitos,
foi o Centro Vasco da Gama, o qual já integra
outro tipo de tecnologias que permitem que o
empreendimento tenha uma melhor performance
ambiental. Neste centro investiu-se na adopção
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 914
José Quintela da Fonseca
José Falcão Mena
de meios de controlo automático dos ganhos
solares, da iluminação natural e da ventilação
natural e só quando este tipo de soluções não se
revelou suficiente, se recorreu a sistemas
mecânicos de climatização. Por exemplo, tirou-se
partido das condições climáticas existentes no
nosso país, fundamentalmente através da
arquitectura e das técnicas de construção,
aproveitando-se, quando possível, a energia
solar. Esta medida possibilitou a optimização das
condições de conforto dos malls do centro, sem
acréscimo dos consumos energéticos. Houve
também uma clara evolução no tipo de soluções
aplicáveis à fase de operação do centro,
nomeadamente, implementando-se um sistema
de recolha pneumática de resíduos em vez de se
recorrer ao procedimento habitual do camião e
compactadores. Este sistema de recolha
automática de resíduos permite uma melhor
recolha selectiva, facilitando a posterior
reciclagem. Este sistema é, sem dúvida, mais
eco-eficiente do que o sistema tradicional.
Entretanto, a Sonae Imobiliária começou a aplicar
o seu know-how em matéria ambiental à
modernização de alguns projectos comerciais
realizados no passado. A título de exemplo, a
remodelação que decorre actualmente no
Cascaishopping foi desenvolvida nesse sentido,
incidindo, no capítulo ambiental, na redução dos
consumos de água e de energia.
No ano de 1999, cerca de 90% dos colaboradores
da Sonae Imobiliária participaram pelo menos numa
acção de sensibilização ambiental em sala e,
posteriormente, passaram a agentes participativos
nas campanhas que se implementaram nos
escritórios, nomeadamente, a campanha de recolha
selectiva de papel e de tonners para posterior
reciclagem. Os colaboradores da Sonae Imobiliária,
que integram as equipas dos centros comerciais,
participaram em acções de sensibilização ambiental
mais específicas do seu âmbito de actividade. Estas
acções, coordenadas por uma equipa de
consultores externos, especialistas na área de
ambiente e na área comportamental, tiveram como
principal objectivo sensibilizar para a importância das
questões ambientais, numa perspectiva de Eco-
eficiência e de desenvolvimento sustentável.
Em Portugal, foi também lançado o Concurso
de Eco-Sugestões/Eco-kid, uma iniciativa
dirigida a todos os colaboradores da Empresa,
lojistas, fornecedores e clientes, visando recolher
e premiar ideias que contribuam para a melhoria
do desempenho ambiental dos centros
comerciais. Realizaram-se igualmente nos vários
centros, campanhas de sensibilização ambiental
dirigidas aos visitantes.
4 . P a r q u e s d e E s t a c i o n a m e n t o
Em 1999 a SPEL, empresa detida em partes
iguais pela Sonae Imobiliária e pela SABA –
Sociedad de Aparcamientos de Barcelona, deu
continuidade à sua expansão de actividade, com a
entrada em exploração de 805 lugares controlados
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 15
95
Milh
ares
de
cont
os
400
0
100
200
300
500
600
700
800
96 97 98 99
SPEL – Volume de Negócios
Edmundo Figueiredo
5 . H a b i t a ç ã o
A Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, SA,
a empresa da Sonae Imobiliária dedicada à
promoção de habitação de qualidade, manteve a
sua actuação concentrada nas duas maiores áreas
metropolitanas de Portugal, Lisboa e Porto, onde
se localizam os seus activos (terrenos) e onde é
maior a procura por novos conceitos residenciais.
O sector residencial em Portugal tem apresentado
nos últimos anos um crescimento notável. Este
crescimento continua fortemente ancorado no
desenvolvimento económico do País e na facilidade
de acesso ao crédito hipotecário, que, associados a
diversos factores de ordem social, como a
crescente tendência da população para se fixar nas
cidades, conduzem a uma procura forte e estrutural.
por parcómetros e de 160 lugares nos parques de
superfície do Mercado 21 de Agosto e do Hospital
Velho, em Viseu. Adicionalmente, o seu portfólio de
gestão foi ampliado em 2 555 lugares, com a
inclusão do parque de estacionamento do Centro
Vasco da Gama.
No fim do ano, a SPEL tinha a seu cargo a gestão de
12 394 lugares de estacionamento, distribuídos por 8
parques de estacionamento e zonas de parcómetros,
que lhe propiciaram um volume de negócios de
685 967 contos (€ 3,4 milhões), representando
um crescimento de 25,6% face a 1998.
O contributo da SPEL para os resultados
consolidados antes de impostos da Sonae
Imobiliária foi de 174 milhares de contos
(€ 868 milhares).
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 916
Parque Estacionamento Local Tipo de Contrato Lugares Status actual
Silo Auto Porto Concessão longo prazo 840 Em operação
Praça de Lisboa Porto Concessão longo prazo 400 Em operação
Viacatarina Porto Management 578 Em operação
Centro Colombo Lisboa Management 6 800 Em operação
Galerias Lambert Lisboa Management 256 Em operação
Centro Vasco da Gama Lisboa Management 2 555 Em operação
Largo de Santa Cristina Viseu Concessão longo prazo 348 Em construção
Hospital Velho Viseu Concessão longo prazo 60 Em operação
Mercado 21 de Agosto Viseu Concessão longo prazo 100 Em operação
Parcómetros Viseu Concessão longo prazo 805 Em operação
Praça do Infante Porto Concessão longo prazo 304 Em contratação
Praça dos Leões Porto Concessão longo prazo 265 Em contratação
Praça Carlos Alberto Porto Concessão longo prazo 299 Em contratação
Boavista Porto Concessão longo prazo 500 Em contratação
Piscinas Matosinhos Concessão longo prazo 310 Em adjudicação
Godinho Matosinhos Concessão longo prazo 511 Em adjudicação
Brito Capelo Matosinhos Concessão longo prazo 169 Em adjudicação
Parcómetros Matosinhos Concessão longo prazo 357 Em adjudicação
Número Total de Lugares de Estacionamento 15 457
1999 foi o ano de arranque da construção de dois
importantes edifícios residenciais: a Torre São
Gabriel, em Lisboa e o Condomínio Douro Foz, no
Porto. Ambos se desenvolvem a bom ritmo,
estando o primeiro totalmente comercializado e o
segundo, no total de 61 apartamentos só 3 se
encontram disponíveis. Em ambos os casos se
pode dizer que o público aderiu muito bem à
inovação e ao conceito de qualidade Praedium.
Mas, em 1999, também se abriu o caminho a novos
projectos; obtiveram-se todas as aprovações
necessárias para o arranque da primeira fase da
Quinta das Sedas, em Matosinhos (Porto), em Março
de 2000 e, ainda em Matosinhos, iniciou-se o
diálogo com a Câmara Municipal para concretizar
um dos projectos mais significativos da área
metropolitana – o condomínio residencial que se
pretende desenvolver nas antigas instalações da
Efanor. Na Maia (Porto) fez-se um estudo para um
condomínio fechado de grandes dimensões, a
implantar nos terrenos do Country Club, estudo esse
que se encontra em análise pela Câmara Municipal
da Maia. Obteve-se a viabilidade da Câmara Municipal
de Gondomar para o loteamento da Quinta da
Azenha, um empreendimento de segunda habitação
localizado na margem direita do rio Douro, na
freguesia de Melres, a 22 km do Porto, e, finalmente,
submeteu-se ao Parque das Nações o projecto revisto
da 2ª torre da Expo, a Torre São Rafael (Lisboa).
A Praedium apresenta-se assim com uma
carteira de projectos de grande dimensão para o
próximo ano, o que levou a uma reorganização
desta empresa, reforçando o seu quadro de
pessoal e autonomizando as suas instalações.
O contributo da Praedium para os resultados
antes de impostos da Sonae Imobiliária foi de
449,3 milhares de contos (€ 2,2 milhões).
No final do ano os activos imobiliários afectos à
Praedium foram independentemente avaliados a
preços de mercado em 15 milhões de contos
(€ 74,7 milhões).
6 . V a l o r i z a ç ã o T o t a l d o s I m ó v e i s
No seguimento do já efectuado em anos
anteriores, procedeu-se a uma avaliação, a
preços de mercado, efectuada pelo avaliador
independente Healey & Baker, à totalidade dos
activos imobiliários, segundo as regras do
“Red Book”, cujo relatório reproduzimos na
íntegra como anexo.
A Sonae Imobiliária, de acordo com a estratégia
definida, e pese embora o crescimento de valor
de mercado experimentado pela parte que lhe é
atribuível dos activos imobiliários, mantém-se
focalizada como especialista de centros
comerciais, representando estes 91,7% dos
seus imóveis.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 17
Álvaro Portela
José Falcão Mena
Valor de mercado dos Activos imobiliários
da Sonae Imobiliária, a 31.12.99
4,7% PTE 8,3 mil milhões(€ 41,6 milhões)
91,7% PTE 163,3 mil milhões(€ 815 milhões)
6,4% PTE 6,4 mil milhões(€ 32,1 milhões)
Retalho Habitação Outros
A totalidade do nosso património imobiliário
(incluindo os residenciais e outros, em Portugal e
no estrangeiro e excluindo o Parque Dom Pedro)
foi valorizado a 31 de Dezembro de 1999 em
316,9 milhões de contos (€ 1 580,7 milhões) e
a parte propriedade da Sonae Imobiliária em
178,2 milhões de contos (€ 888,7 milhões), ou
seja um crescimento, em 1999, de 47,9 milhões
de contos (€ 238,7 milhões).
Em termos de NAV (“Net Asset Value”) a
totalidade dos activos imobiliários atribuíveis à
Sonae Imobiliária (incluindo os residenciais e
outros, em Portugal e no estrangeiro e excluindo
o Parque Dom Pedro) apresenta, a 31/12/1999,
um crescimento de 36,9 milhões de contos
(€ 184,2 milhões), isto é de 40,1%,
relativamente a 31/12/1998, tendo aumentado
de 92 milhões de contos (€ 459 milhões) para
128,9 milhões de contos (€ 643,1 milhões), o
que demonstra bem a capacidade da Empresa
em criar valor. O NAV do imobiliário por acção é
de € 17,15 (PTE 3 438).
7 . S i t u a ção F i n a nce i r a e Resu l t a dos
7.1. Mercado de Capitais
As acções da Sonae Imobiliária fecharam o ano
de 1999 com uma cotação de € 13,09 (PTE
2 886), situando-se a capitalização bolsista da
Empresa nos € 490,875 milhões (98,4 milhões
de contos), em 30 de Dezembro de 1999.
As acções da Empresa tiveram, em 1999, uma
evolução negativa tendo experimentado um
decréscimo de 19,9% e sido suplantadas pelo
BVL-30 em 30%, entre 30/12/1998 e
30/12/1999.
O índice BVL-30 cresceu, neste mesmo período,
10,2%. Comparativamente com o valor em
30/12/1998, este índice apresentou-se negativo
até final de Outubro (-5,5%) e positivo nos meses
de Novembro e Dezembro de 1999, acabando o
ano com um desempenho também positivo.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 918
Álvaro Portela
31.12.970M
ilhõe
s de
con
tos
20
40
60
100
80
120
140
31.12.98 31.12.99
NAV do total do imobiliário
Sonae Imobiliária
3615
936
179
3619
536
214
3623
036
248
3626
636
284
3630
036
319
3633
936
355
3637
136
389
3640
536
423
3644
036
458
3647
536
493
3651
1
60
70
80
90
100
110
120
Bolsa de Valores de Lisboa 1999
Evolução do preço das acções da Sonae Imobiliária vs BVL-30
BVL-30 Index
A diversificação para a zona do Euro do portfolio
de investidores institucionais nacionais, a maior
atractividade comparativa de outros mercados
de capitais emergentes e a concentração em
empresas “internet” foram as principais causas
da queda do valor das acções da Sonae
Imobiliária, apesar das insistentes indicações de
“strong buy” que diversos analistas nacionais e
internacionais lhe fizeram durante o ano.
Este tipo de comportamento dos investidores
verificou-se, também, em outros mercados de
capitais europeus relativamente a empresas com
actividade comparável à da Sonae Imobiliária.
7.2. Desempenho Financeiro
Em termos consolidados, a Sonae Imobiliária
concluiu o exercício de 1999 com proveitos
totais de 37,7 milhões de contos (€ 187,9
milhões), representando um crescimento de
47,7% relativamente ao ano anterior. Esta
variação ficou a dever-se ao aumento das rendas
dos seus centros comerciais, bem como à
inclusão do CascaiShopping pelo método de
consolidação integral e ao primeiro ano completo
de operação do NorteShopping.
Como consequência da aquisição da Japeth
(25% do Cascaishopping) e da Pridelease (50%),
a Sonae Imobiliária passou a incluir, na sua Conta
de Exploração, a totalidade da contribuição
gerada pelo CascaiShopping e a dispor da
totalidade da margem gerada pela Pridelease.
Por via desta operação a Sonae Imobiliária
passou também a incluir, no seu Balanço, o
acréscimo de Activo (24,3 milhões de contos -
€ 121 milhões) e o acréscimo de Passivo
(16,5 milhões de contos - € 82,4 milhões)
resultante da consolidação integral da estrutura
de detenção do CascaiShopping.
Os Resultados Operacionais consolidados foram
de 5,0 milhões de contos (€ 25,1 milhões) –
+104,3% que em 1998 – e o “cash-flow” de
7,4 milhões de contos (€ 36,8 milhões) –
1,7 vezes mais que em 1998.
Se, aos Resultados Operacionais da Sonae
Imobiliária obtidos em 1998, forem retirados
os efeitos das vendas do imóvel pertença da
empresa Aveiria e da participação na IMO-R,
estes situar-se-iam nos 1,974 milhões de
contos (€ 9,8 milhões), então os Resultados
Operacionais comparáveis da Empresa, em
1999, apresentaram um crescimento de
154,6%, relativamente ao ano anterior.
Como atrás se disse e em consequência da
inclusão pelo método de consolidação integral das
empresas Omne e SM que eram, em 1998,
consolidadas pelo método da equivalência
patrimonial, a Função Financeira apresenta um
resultado negativo de 355 milhares de contos (€
1,8 milhões) reflectindo, no lado dos Proveitos, a
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 19
930M
ilhõe
s de
con
tos
8
16
24
32
40
48
9594 96 97 98 99
Proveitos Totais Consolidados
exclusão da remuneração dos suprimentos a
estas empresas e, no lado dos Custos, a
inclusão da remuneração da dívida imputável ao
CascaiShopping.
Visando o financiamento adequado à sua
expansão, a Sonae Imobiliária realizou, em finais
de 1999, uma nova emissão obrigacionista no
montante de € 50 milhões (10 milhões de
contos), cuja colocação foi um êxito.
No final do ano, a Sonae Imobiliária continuava
a apresentar uma estrutura financeira sólida,
com uma “alavancagem” (medida pelos
endividamentos de longo prazo e bancário de
curto prazo deduzidos de Caixa e Depósitos e
Aplicações) de 39,6% sobre o total do Activo
(também deduzido de Caixa e Depósitos e
Aplicações) a custo histórico, e de 29% tomando
o valor da capitalização bolsista da Empresa.
Como consequência da sólida estrutura
financeira e da base estável e moderna dos
activos imobiliários da Sonae Imobiliária, os
Resultados Correntes consolidados cresceram
uns significativos 50,3%, para se situarem em
4,7 milhões de contos (€ 23,3 milhões).
Os Resultados Extraordinários consolidados, no
montante de 649 milhares de contos (€ 3,2
milhões) resultam fundamentalmente das mais
valias conseguidas com a venda de alguns dos
activos da Praedium (358 mil contos – € 1,8
milhões) e anulação de provisões sobre clientes
(105 mil contos – € 0,5 milhões)
Os Resultados Consolidados Antes de Impostos
apresentaram um crescimento de 63,7%, de
4,157 milhões de contos (€ 20,7 milhões), em
1998, para 6,806 milhões de contos (€ 33,9
milhões), em 1999.
Os Resultados Líquidos consolidados (após
Minoritários) cresceram 49,1%, de 3,041 milhões
de contos (€ 15,2 milhões) para 4,535 milhões
de contos (€ 22,6 milhões).
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 920
93-1,0M
ilhõe
s de
con
tos
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
9594 96 97 98 99
Resultados Consolidados Antes de Impostos
Resultados Extraordinários e Empresas Associadas
Resultados Correntes
93-1M
ilhõe
s de
con
tos
0
1
2
3
4
5
9594 96 97 98 99
Resultados Líquidos Consolidados
Se, aos Resultados Líquidos da Sonae Imobiliáriaobtidos em 1998, retirarmos os efeitos dasvendas e outras acções extraodinárias (2,078 milhões de contos, € 10,4 milhões),então os Resultados Líquidos comparáveis daEmpresa, em 1999, apresentam um crescimentode 101%, relativamente ao ano anterior.
7.3. Conversão em Euro do Capital Social
da Sonae Imobiliária, SGPS, SA
Ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei 343/98, aSonae Imobiliária, SGPS, SA procedeu, em 1999, àredenominação em Euros das acções representativasdo seu Capital Social, utilizando o método padrão.Assim, após incorporação no Capital Social deReservas Livres no montante de PTE 15 194 250(€ 75 788,60), o Capital Social da Empresa cifra-se em € 187 125 000, sendo o valor nominal decada uma das suas acções de € 4,99.
7.4. Acções Próprias Detidas pela Sonae
Imobiliária, SGPS, SA
Durante o ano de 1999 a Empresa não alienouacções próprias, tendo adquirido 25 286destas acções a um preço médio de € 14,01(PTE 2 810) cada.
A Sonae Imobiliária, SGPS, SA detémactualmente 49 386 acções próprias, sendo oscorrespondentes dividendos acrescidos aomontante de Reservas Livres.
7.5. Proposta de Dividendos do Conselho
de Administração
O Conselho de Administração da Sonae Imobiliária,SGPS, SA propôs à Assembleia Geral da
Empresa a atribuição de um dividendo bruto dePTE 36 (€ 0,179567) por acção, num total dePTE 1 350 000 000, correspondendo a um “pay-out” de cerca de 30%.
8 . O rgan i zação e Recu rsos Humanos
Com o alargamento do Conselho de
Administração da Sonae Imobiliária para 7
elementos, a organização da empresa evoluiu
com a atribuição de áreas de responsabilidade
executiva bem diferenciadas a 4 membros da
sua Administração. Álvaro Portela, o Presidente
Executivo, passou a acumular a responsabilidade
directa da Expansão, Desenvolvimento,
Concepção e Arquitectura e ainda das Relações
Institucionais, Ambiente e Comunicação
Corporativa; João Pessoa Jorge tem a
responsabilidade de todas as actividades da
empresa no Brasil, onde reside; José Edmundo
Figueiredo superintende ao pelouro financeiro,
Controlo de Gestão, Gestão de Activos e Fusões
e Aquisições; finalmente, Pedro Caupers chefia
todas as Operações da empresa, incluindo a
Gestão de Centros Comerciais, o Marketing e a
Comercialização e o sector Administrativo.
No final do ano a Sonae Imobiliária contava com
uma equipa de 411 colaboradores, dos quais 326
a trabalhar em Portugal. Destes, 224 trabalham
para as Operações de Centros Comerciais, 12 para
a Praedium e 37 para a SPEL.
9 . B u g d o a n o 2 0 0 0
Durante o ano de 1999 foi concluído o processo
de auditoria a todos os sistemas dos centros
comerciais da Sonae Imobiliária em Portugal e
feita a respectiva certificação de conformidade.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 21
Como consequência, na Sonae Imobiliária não
houve qualquer problema a registar com o Y2K.
1 0 . P e r s p e c t i v a s
A Sonae Imobiliária continuará a sua estratégia
de crescimento através da globalização do seu
negócio de especialista de centros comerciais.
Em Portugal a Sonae Imobiliária continuará a
procurar oportunidades de desenvolvimento de
novos centros comerciais, como também
continuará a trabalhar na renovação e eventual
expansão de centros existentes e em operação,
de que CascaiShopping é o primeiro exemplo.
Em Espanha, Grécia e Brasil, onde a Sonae
Imobiliária já tem estruturas locais em operação,
certamente que concluirá, já no decorrer de
2000, várias transacções que se encontram em
fase adiantada de negociação.
Entretanto, em Janeiro do corrente ano, a Sonae
Imobiliária estabeleceu uma nova “joint-venture”
com o WestImmobillienBank AG, a SonaeWest
Shopping AG, uma empresa de serviços de
promoção imobiliária sediada em Düsseldorf, na
Alemanha. Esta empresa que recebeu uma
equipa de 16 experientes quadros provenientes
do WestImmobillienBank, iniciou de imediato a
sua actividade e trabalha em vários projectos de
desenvolvimento de novos centros comerciais
naquele País.
Sonae Imobiliária continua muito activa à procura
de oportunidades em Itália e a observar
atentamente o mercado Francês.
Não temos dúvidas que a vaga de consolidação,
que assola todo o Mundo, também incluirá o
negócio imobiliário. No que respeita ao segmento
de centros comerciais, a Sonae Imobiliária quer
ser um dos principais elementos consolidadores
e assumir uma posição de liderança pan-Europeia.
1 1 . N o t a s F i n a i s
O Conselho de Administração agradece a todos
os Lojistas dos Centros Comerciais da Sonae
Imobiliária, às Entidades Oficiais, Instituições
Financeiras e Fornecedores todo o apoio e
confiança demonstradas.
Ao Revisor Oficial de Contas agradecemos a sua
cooperação no acompanhamento da actividade.
Aos nossos colaboradores queremos agradecer
o esforço efectuado no decorrer deste ano,
bem traduzido nos resultados alcançados pela
Sonae Imobiliária.
Maia, 15 de Março de 2000.O Conselho de Administração
Belmiro Mendes de AzevedoPresidente não-executivo
Jeremy Henry Moore NewsumVogal não-executivo
Neil Leslie JonesVogal não-executivo
Álvaro Carmona e Costa PortelaPresidente
João Gonçalo Sassetti Pessoa JorgeVogal
José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal
Pedro José D’Hommée CaupersVogal
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 922
II – Contas Consolidadas
Balanço 24
Demonstração de Resultados 26
Anexo às Contas 27
Certificação Legal de Contas 43
C o n t a s C o n s o l i d a d a s 1 9 9 9
Activo
ImobilizadoImobilizações incorpóreas:
Despesas de instalaçãoDespesas investigação e desenvolvimentoPropriedade industrial e outros direitos
Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturaisEdificios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em cursoAdiantam. por conta de imobiliz.corpóreas
Investimentos financeirosPartes de capital empresas associadasEmpréstimos a empresas associadasTítulos e outras aplicações financeiras
CirculanteExistências
Produtos e trabalhos em cursoMercadorias
Dívidas de terceiros – Médio e longo prazo:Outros devedores
Dívidas de terceiros – Curto prazoClientes c/cClientes - Títulos a receberClientes de cobrança duvidosaEmpresas associadasAdiantam. a fornecedoresEstado e outros entes públicosOutros devedores
Títulos negociáveis:Outros títulos negociáveisOutras aplicações de tesouraria
Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancáriosCaixa
Acréscimos e DiferimentosAcréscimos de proveitosCustos diferidos
Total de amortizaçõesTotal de provisões
Total do activo
Activo
Líquido
307 863
474 368782 231
23 108 89449 753 0597 374 756
8 3046 449
239 603439 523
3 589 4421 526 277
86 046 308
12 200 4373 250 6288 844 484
24 295 549
4 463 9076 785 842
11 249 749
138 713138 713
1 462 55636 65480 563
340 567117 157347 246688 883
3 073 626
169 0005 787 4695 956 469
5 852 96925 723
5 878 692
966 6443 926 4314 893 075
142 314 412
Activo Bruto
1 774 79248 154
689 0532 512 000
23 108 89452 795 68611 265 750
9 35417 215
475 592835 085
3 589 4421 526 277
93 623 295
12 200 4373 250 6288 844 484
24 295 549
4 463 9076 785 842
11 249 749
138 713138 713
1 462 55536 654
1 342 766340 567117 157347 246712 855
4 359 800
169 0005 787 4695 956 469
5 852 96925 723
5 878 692
966 6443 926 4314 893 075
152 907 342
99.12.31
Amort. e
Provisões
1 466 92948 154
214 6851 729 768
3 042 6273 890 994
1 04910 766
235 989395 562
7 576 987
1 262 203
23 9721 286 174
9 306 7561 286 174
98.12.31
Activo
Líquido
362 57021 60378 511
462 685
12 248 37430 149 0735 945 598
4 9985 577
210 840510 999201 078
1 210 50250 487 038
10 595 2334 666 9206 545 000
21 807 153
3 717 9967 828 765
11 546 761
2 198 89468 93422 936
323 00666 439
800 156651 369
4 131 733
212 0511 660 0001 872 051
6 685 77915 232
6 701 011
2 156 8992 474 8824 631 781
101 640 213
Activo
Líquido
1 536
2 3663 902
115 267248 16736 785
4132
1 1952 192
17 9047 613
429 197
60 85616 21444 116
121 186
22 26633 84856 114
692692
7 295183402
1 699584
1 7323 436
15 331
84328 86829 711
29 194128
29 323
4 82219 58524 407
709 861
Activo Bruto
8 853240
3 43712 530
115 267263 34456 193
4786
2 3724 165
17 9047 613
466 991
60 85616 21444 116
121 186
22 26633 84856 114
692692
7 295183
6 6981 699
5841 7323 556
21 747
84328 86829 711
29 194128
29 323
4 82219 58524 407
762 699
99.12.31
Amort. e
Provisões
7 317240
1 0718 628
15 17719 408
554
1 1771 973
37 794
6 296
1206 415
46 4226 415
O Conselho de Administração
Balanço Consolidado
em 31 de Dezembro de 1999
98.12.31
Activo
Líquido
1 808108392
2 308
61 095150 38329 657
2528
1 0522 5491 0036 038
251 828
52 84923 27832 646
108 774
18 54539 05057 595
10 968344114
1 611331
3 9913 249
20 609
1 0588 2809 338
33 34976
33 424
10 75912 34523 103
506 979
Milhares de Escudos Milhares de Euros
99.12.31
187 125-246-465
-15 5801 398
24 342
3 06334 926
234 56422 619
257 182
13 845
6868
97 386144 491
16 37043 50110 1431 758
313 649
3 355539
10 88058374
1 021359
4 7667 0326 410
35 020
59 66030 43790 097
438 834
709 861
Capital Próprio e PassivoCapital Próprio
CapitalAcções próprias – valor nominalAcções próprias – descontos e prémiosDiferenças de consolidaçãoAjustamentos de partes de capital em filiais e associadasReservas de reavaliaçãoReservas:
Reservas legaisOutras reservas
Resultado líquido do exercício
Total dos capitais próprios
Interesses minoritários
PassivoProvisões para riscos e encargos:
Outras provisões para riscos e encargos
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:Empréstimos por obrigações:
Não convertíveisDívidas a instituições de créditoAdiantamentos por conta de vendasEmpresas associadasOutros empréstimos obtidos..Outros credores
Dívidas a terceiros – Curto prazo:Dívidas a instituições de créditoAdiantamentos por conta de vendasFornecedores c/cEmpresas associadasOutros accionistas (sócios)Adiantamentos de clientes.Outros empréstimos obtidosFornecedores de imobilizado c/cEstado e outros entes públicosOutros credores
Acrescimos e diferimentosAcréscimos de custosProveitos diferidos
Total do passivo
Total do capital próprio dos interesses minoritários e do passivo
99.12.31
37 515 194-49 406-93 152
-3 123 448280 297
4 880 196
613 9777 002 116
47 025 7744 534 607
51 560 382
2 775 738
13 58413 584
19 524 10028 967 8353 281 9648 721 1412 033 395
352 52962 880 965
672 632108 000
2 181 331116 95614 916
204 59472 012
955 5191 409 8261 285 0627 020 848
11 960 8346 102 061
18 062 896
87 978 292
142 314 412
98.12.31
37 500 000-24 100-47 403
442 956439 206639 107
533 9142 881 718
42 365 3983 040 645
45 406 043
3 982 491
29 91429 914
8 000 00013 803 187
170 2857 468 4062 000 000
213 24431 655 122
757 074756 136
1 459 321228
363 671
2 409 1501 089 4351 554 1708 389 185
4 582 8197 594 639
12 177 459
52 251 679
101 640 213
98.12.31
187 049-120-236
2 2092 1913 188
2 66314 374
211 31815 167
226 484
19 865
149149
39 90468 850
84937 2529 9761 064
157 895
3 7763 7727 279
1
1 814
12 0175 4347 752
41 845
22 85937 88260 741
260 630
506 979
O Conselho de Administração
Balanço Consolidado
em 31 de Dezembro de 1999 Milhares de Escudos Milhares de Euros
54 848
19 322 029
2 162 500
1 290 461
231 04723 060 885
766 11323 826 998
1 269679 630
24 507 8971 090 867
25 598 76425 081
3 040 64528 664 491
23 439 622
149 504685 527
1 246 109
25 520 763
1 413 61326 934 376
163 3801 566 735
28 664 491
2 459 878647 500
3 107 3784 156 5943 065 727
854 943
26 582 537
2 463 294
2 291 539
466 24532 658 558
1 844 06034 502 618
39 308406 609
34 948 5351 728 496
36 677 031543 136
4 534 60741 754 775
34 375 069
1 458 735243 079
1 606 596
37 683 479
1 489 03739 172 5161 526 6611 055 598
41 754 775
5 024 921-355 024
4 669 8976 806 2405 077 744
Custos e Perdas
Custo das mercad. vendidas e das matérias consumidasMercadoriasMatérias-Primas
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
RemuneraçõesEncargos sociais
Outros
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo Provisões
ImpostosOutros custos operacionais
(A)
Juros e custos similaresRelativos a empresas associadasOutros
(C)Perdas relativas a empresas associadasCustos e perdas extraordinárias
(E)Imposto sobre o rendimento do exercício
(G)Interesses minoritáriosResultado consolidado líquido do exercício
Proveitos e ganhos
VendasMercadorias
Prestação de serviços
Variação da produçãoTrabalhos para a própria empresaProveitos suplementaresOutros proveitos e ganhos operacionais
(B)Ganhos de participações de capital
Relativos a empresas associadas.Relativos a outras empresas
Rendim. de títulos negociáveis e de outras aplic. financ.Relativos a empresas associadasOutros
Outros juros e proveitos similaresRelativos a empresas associadasOutros
(D)Ganhos relativos a empresas associadas
Proveitos e ganhos extraordinários(F)
Resumo
Resultados operacionais:(B) - (A) =Resultados financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = Resultados correntes: (D) - (C) = Resultados antes de impostos: (F) - (E) = Result. consol. com os interes. minorit. do exerc.: (F) - (G) =
Demonstração dos Resultados
Consolidados do exercício de 1999
54 848
1 796 611
365 890
1 031 924258 537
196 95634 092
109 968656 145
52 60023 387 022
750 406495 703
45 977
775 70844 278
385 996161 655
O Conselho de Administração
854 943
2 045 883
417 411
2 056 808234 731
391 12275 123
268 4791 575 581
929 20433 445 866
808 349798 247
51 974
751 01450 139
431 500204 409
1999 1998
Milhares de Escudos
274
96 378
10 787
6 437
1 152115 027
3 821118 849
63 390
122 2455 441
127 686125
15 167142 978
116 916
7463 419
6 216
127 297
7 051134 348
8157 815
142 978
12 2703 230
15 50020 73315 292
4 264
132 539
12 287
11 430
2 326162 900
9 198172 098
1962 028
174 3238 622
182 9442 709
22 619208 272
171 462
7 2761 212
8 014
187 964
7 427195 392
7 6155 265
208 272
25 064-1 771
23 29333 94925 382
274
8 961
1 825
5 1471 290
982170
5493 273
262116 654
3 7432 473
229
3 869
221
1 925806
4 264
10 205
2 082
10 2591 171
1 951375
1 3397 859
4 635166 827
4 0323 982
259
3 746250
2 1521 020
1999 1998
Milhares de Euros
N o t a I n t r o d u t ó r i a
O universo empresarial da SONAE IMOBILIÁRIA
é composto em 31 de Dezembro de 1999 pela
SONAE IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A. e
aproximadamente 50 empresas subsidiárias e
associadas conforme indicado nas notas 1, 2 e 3.
A principal actividade do Grupo consiste no seguinte:
• Promoção de Centros Comerciais;
• Gestão de Centros Comerciais;
• Promoção Imobiliária de Habitação;
• Gestão de Parques de Estacionamento.
As demonstrações financeiras anexas foram
preparadas de acordo com os princípios de
contabilidade geralmente aceites em Portugal e
normas de consolidação estabelecidas pelo Decreto-Lei
238/91, de 2 de Julho.
As notas que se seguem respeitam a numeração
definida no Plano Oficial de Contabilidade, sendo
apresentadas apenas as notas aplicáveis.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 27
S o n a e
I m o b i l i á r i a
S G P S , S . A .
A n e x o a o B a l a n ç o e à D e m o s t r a ç ã o
d e R e s u l t a d o s C o n s o l i d a d o s
(Montantes expressos em milhares de escudos – mesc.)
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 928
1 . E m p r e s a s I n c l u í d a s n a
C o n s o l i d a ç ã o
As empresas incluídas na consolidação são
as seguintes:
Firma Sede Social % de capital detido
31.12.99 31.12.98
Empresa mãeSONAE Imobiliária - SGPS, S.A. Maia - -
FiliaisEmpresas Proprietárias de Centros Comerciais
3) Award, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Lisboa 50% -1) Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%
GuimarãesShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%Imovalue, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%
4) Japeth, SGPS Unipessoal, Limitada: Lisboa 100% -Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A. Maia 100% 100%MaiaShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Omala - Imobiliária e Gestão, S.A. Porto 100% 100%
6) Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 25%Prediguarda - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%
6) SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 25%Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Vilalambert - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%
Empresas de Gestão e AdministraçãoColombogest & Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100% 100%
4) Consultoria de Centros Comerciales, S.A. Madrid (Espanha) 60% -1) 9) NorteShopping - Gestão do Centro Comercial, S.A. Porto 100% 100%
Pridelease Investments Ltd Cascais 100% 50%8) Sonae Imobiliária - Gestão, S.A. Lisboa 100% 100%1) 7) Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros Comerciais,S.A. Maia 100% 100%
Viacatarina Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%
Parques de estacionamentoSPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. Porto 50% 50%
Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação Centro Residencial da Maia - Urbanismo, S.A. Porto 56% 56%Country Club da Maia - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha, S.A. Maia 56% 56%Imoclub - Serviços Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohora - Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohotel - Empreendimentos Turísticos Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imosedas - Imobiliária e Serviços, S.A. Matosinhos 56% 56%Ouro Foz - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 29
Firma Sede Social % Capital detido
31.12.99 31.12.98
12) Porturbe - Edifícios e Urbanizações, S.A. Maia 56% 56%Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Porto 56% 56%Prédios Privados Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Predisedas - Predial das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%Promosedas - Promoção Imobiliária S.A. Matosinhos 56% 56%
12) Quinta da Covilhã - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% 56%12) Soira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A. Porto 56% 56%
Torre São Gabriel - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Torre São Rafael - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Urbisedas - Imobiliária das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%
Empresas de Promoção Imobiliária2) AlgarveShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% -
Aveiria - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 100% 100%Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%
11) Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A. Maia 100% -11) Guia Parque - Comércio e Operações Imobiliárias, S.A. Lisboa 100%
LouresShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100%100%5) MadeiraShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Funchal 50% -
Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%1) 10) Parque Dom Pedro Shopping, S.A. São Paulo (Brasil) 90% 100%1) 13) Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 100% 100%
RPU - Realizações e Planeamento Urbanístico, S.A. Maia 100% 100%Sonae Imobiliária Serviços, S.A. Porto 100% 100%
2) Sonaeimo- Empreendimentos Comerciais, S.A. São Paulo (Brasil) 100% 100%
1) Filiais excluídas da consolidação no exercício anterior por não serem materialmente relevantes;
2) Filial constituída em 1999;
3) Filial incorporada por fusão com a Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A. a 31 de Julho de 1999;
4) Filial adquirida em Setembro de 1999;
5) Filial adquirida em Maio de 1999;
6) Filiais incluídas pelo método de equivalência patrimonial até Setembro de 1999, data em que ocorreu um aumento da participação passando
a partir dessa data a serem incluídas pelo método integral;
7) Ex - Abisus & Gestão de Centros Comerciais, S.A.;
8) Ex - SPCC - Sociedade Portuguesa de Centros Comerciais, S.A.;
9) Ex - Autorictas - Empreendimentos Imobiliários, S.A.;
10) Ex - Sonae Imobiliária Brasil, Ltda;
11) Filiais adquiridas em 31 de Dezembro de 1999;
12) Filiais alienadas em Maio de 1999.
13) Ex - Megashopping 2000, S.A.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 930
3 . E m p r e s a s A s s o c i a d a s
As empresas associadas, contabilizadas pelo
método da equivalência patrimonial conforme
definido no nº 13.6 das normas de consolidação
de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei
nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:
2 . E m p r e s a s E x c l u í d a s d a
C o n s o l i d a ç ã o
As empresas excluídas da consolidação, por não
serem materialmente relevantes conforme
definido o nº 1 do artº 4º do Decreto-Lei
nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:
Firma Sede Social % do capital detido
31.12.99 31.12.98
Empresas Proprietárias de Centros Comerciais
Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. Lisboa 50% 50%
1) Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 25%
1) SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 25%
2) Sonae Enplanta, S.A. São Paulo (Brasil) 50% -
2) Unishopping Administradora, Ltda São Paulo (Brasil) 50% -
Vasco da Gama - Promoção de Centros Comerciais, S.A. Maia 50% 50%
Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 50%
1) Filiais incluídas pelo método de equivalência patrimonial até Setembro de 1999, data em que ocorreu um aumento da participação
passando a partir dessa data a serem incluídas pelo método integral.
2) Filiais adquiridas em Dezembro de 1999
Firma Sede Social % do capital detido
31.12.99 31.12.98
Andar - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%
1) Gaiaproject - Empreedimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% -
Grama - Grandes Armazéns, S.A. Matosinhos 50% -
1) Main Land - Imobiliária, S.A. Maia 56% -
Martimope - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%
1) Proyecto Shopping 2001, S.A. Madrid (Espanha) 100% -
1) Sonae Germany, Gmbh. Alemanha 100% -
1) Filial constituida em 1999
4 . E m p r e s a s A s s o c i a d a s
M a t e r i a l m e n t e i r r e l e v a n t e s
As empresas associadas não contabilizadas pelo
método da equivalência patrimonial por não
serem materialmente relevantes conforme
definido no nº 1 do artº 4º do Decreto-Lei
nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 31
7 . T r a b a l h a d o r e s a o S e r v i ç o
O número médio de trabalhadores ao serviço,
durante o exercício , das empresas incluídas na
consolidação pode ser analisado como segue:
Firma Sede Social % do capital detido
31.12.99 31.12.98
1) Imogreece II, BV Amesterdão (Holanda) 50%
1) Imogreece, BV Amesterdão (Holanda) 50%
Paracentro - Plan.Comerc.e Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 50% 50%
Sintra Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 50% 50%
SM (Cayman) INS Cayman 25% 25%
1) Sonae Charagionis Services, S.A. Atenas (Grécia) 50%
Sonaegest - S. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 20% 20%
1) Torre Colombo Ocidente - Imobiliária, S.A. Porto 50%
1) Torre Colombo Oriente - Imobiliária, S.A. Porto 50%
1) Filial constituída em 1999
Por Actividade Por Categoria
Promoção de Centros Comerciais 55 Pessoal Administrativo 199
Gestão de Centros Comerciais 238 Quadro 105
Promoção Imobiliária de Habitação 11 Técnicos 34
Gestão de Parques de Estacionamento 34 Directos
Total 338 Total 338
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 932
9 . A f a s t a m e n t o à s N o r m a s d e
C o n s o l i d a ç ã o
Para se obter a necessária imagem verdadeira e
apropriada da situação financeira e dos resultados
das empresas incluídas na consolidação, foram
efectuadas, em exercícios anteriores,
reavaliações dos activos imobiliários de três filiais
(Projectos GAIASHOPPING, CASCAISHOPPING e
NORTESHOPPING) e de uma associada (Projecto
COLOMBO) com base em avaliações efectuadas
por avaliadores independentes. Essa avaliação
foi efectuada em consequência da significativa
diferença entre o custo de aquisição e os valores
atribuíveis aos terrenos considerando os
projectos aprovados. As imobilizações corpóreas
consideradas no balanço incluem uma
componente dessas reavaliações no montante de
32 954 686 mesc., relacionada com as reavaliações
dos activos imobiliários das três filiais, dado que
a associada entrou na consolidação pelo método
da equivalência patrimonial.
1 0 . D i f e r e n ç a s d e C o n s o l i d a ç ã o
As diferenças de consolidação foram calculadas
com base na diferença entre o montante pago ou a
pagar e a proporção dos capitais próprios das
empresas na data de aquisição. As diferenças de
consolidação negativas e positivas encontram-se
relevadas pelo seu valor líquido na rubrica própria
dos capitais próprios e têm a seguinte composição:
FilialPositivasClínica Miradouro, S.A.Consultoria de Centros Comerciales, S.A.Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., SA.Guia Parque - Comércio e Operações Imobiliárias, S.A.Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A.Japeth, SGPS Unipessoal, LimitadaOmala - Imobiliária e Gestão, S.A.Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A.Pridelease Investments LtdSoira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A.Sonae Enplanta, S.ASPEL - Soc. Parques de Estacionamento, S.A.Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Viacentro - Engenharia e Serviços Imobiliários, S.A.Vilalambert - Sociedade Imobiliária, S.A.Outras
NegativasEmpreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.Empreendimentos Imobiliários Quinta da Azenha, S.A.Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A.Pridelease Investments LtdSM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Outras
Diferenças de consolidação líquidas
31.12.99
351 807304 37873 371
510 446354 049
1 968 545348 418704 05311 942
0965 500837 87731 516
282 34515 60714 443
6 774 297
443 42932 43926 11419 276
495 9482 624 903
8 7403 650 8493 123 448
31.12.98
351 807000
92 6970
348 418704 053
034 195
0837 87731 516
282 34515 60713 430
2 711 945
443 42932 43926 11419 276
2 624 9038 740
3 154 901442 956
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 33
1 4 . C o m p a r a b i l i d a d e d a s
D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s
Comentário às Contas cujo Conteúdo não é
Comparável com o do Exercicio Anterior
No final do exercício o grupo alterou, através
de aditamento aos contratos de gestão e
exploração, a cláusula sobre as condições
remuneratórias, passando a ser debitada pelas
Proprietárias a totalidade das quantias que as
Gestoras debitam aos lojistas. Esta alteração visa
dar maior transparência às contas das empresas,
contribuindo no exercício de 1999 para um
acréscimo nos resultados antes de impostos de
aproximadamente 320 000 contos.
Alterações no Perímetro de Consolidação
As alterações ocorridas no período relativamente à
composição do conjunto das empresas incluídas na
consolidação, conforme definido no nº 13.2.4 das
normas de consolidação estabelecidas pelo
Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho, são
as seguintes:
Empresas incluídas no perímetro da
consolidação e que tinham sido excluídas
em 1998 por imaterialidade:
• Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A.
• NorteShopping - Gestão do Centro Comercial, S.A.
• Parque Dom Pedro Shopping, S.A.
• Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros
Comerciais, S.A.
• Plaza Mayor-Parque de Ocio, S.A.
Empresas incluídas em 1999 por constituição:• AlgarveShopping - Sociedade de Centros
Comerciais, S.A.
• Sonaeimo - Empreendimentos Comerciais, S.A.
Empresas incluídas em 1999 por aquisição:
• Consultoria de Centros Comerciales, S.A.
• Fimaia - Serviços na Área Económica e Gestão
de Guia Parque - Comércio e Operações
Imobiliárias, S.A.
• Japeth, SGPS Unipessoal, Limitada
• MadeiraShopping - Sociedade de Centros
Comerciais, S.A.
Empresas que mudaram de método de
consolidação em 1999:
• Omne - Sociedade Gestora de Participações
Sociais, S.A.
• SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Empresas alienadas durante o exercício de 1999:
• Porturbe - Edifícios e Urbanizações, S.A.
• Soira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A.
• Quinta da Covilhã - Empreendimentos
Imobiliários, S.A.
1 5 . C r i t é r i o s V a l o r i m é t r i c o s
D i f e r e n t e s d o s F i x a d o s p a r a
a C o n s o l i d a ç ã o
Foram utilizados, em exercícios anteriores,
critérios de valorimetria diferentes dos fixados
para a consolidação conforme indicado na
Nota 9.
1 8 . C o n t a b i l i z a ç ã o d a s
P a r t i c i p a ç õ e s e m A s s o c i a d a s
O conjunto das empresas incluídas na
consolidação contabilizaram as participações
em associadas ao custo de aquisição em
conformidade com a alínea a) do nº 5.4.3.1 do
Plano Oficial de Contabilidade. No entanto, nos
casos mencionados na Nota 3, foram efectuados
ajustamentos de consolidação das participações
em associadas pelo método da equivalência
patrimonial, de acordo com o nº 13.6.1 das
normas de consolidação estabelecidas pelo
Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.
2 2 . R e s p o n s a b i l i d a d e s p o r
G a r a n t i a s P r e s t a d a s
A 31 de Dezembro de 1999, as
responsabilidades das empresas incluídas na
consolidação por garantias prestadas podem
ser apresentadas como segue:
Thousand Escudos
Garantias 685 074
Hipotecas 17 909 884
Penhores 29 345 476
Outras 60 933
2 3 . B a s e s d e A p r e s e n t a ç ã o e
P r i n c i p a i s C r i t é r i o s
V a l o r i m é t r i c o s U t i l i z a d o s
Bases de Apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas
foram preparadas ao custo histórico, modificado
por reavaliações legais ou económicas de
imobilizações corpóreas específicas, e com base
no princípio da continuidade das operações, a
partir dos livros e registos contabilísticos das
empresas incluídas na consolidação (Nota 1),
mantidos de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Princípios de Consolidação
As contas consolidadas incluem a sociedade mãe
e todas as suas filiais referidas na Nota 1. Os
resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante
o período estão incluídas nas demonstrações de
resultados desde a data da sua aquisição ou até à
data da sua venda. As transacções, os saldos e os
lucros entre empresas do Grupo foram eliminados.
O valor correspondente à participação de terceiros
nas empresas subsidiárias é apresentado no
balanço consolidado na rubrica interesses
minoritários. Os interesses minoritários sobre o
resultado líquido das filiais consolidadas são
identificados e ajustados por dedução ao resultado
do grupo e inscrito na demonstração de resultados
consolidados na rubrica interesses minoritários.
Os investimentos financeiros representativos de
partes de capital em empresas associadas (Nota 3),
encontram-se valorizados pelo método da
equivalência patrimonial.
Os investimentos financeiros em filiais excluídas
da consolidação e associadas consideradas
materialmente irrelevantes (Notas 2 e 4) foram
valorizados ao custo de aquisição.
Principais Critérios Valorimétricos
Os principais critérios valorimétricos utilizados na
preparação das demonstrações financeiras
consolidadas, foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas são apresentadas
ao custo deduzido das amortizações acumuladas
e consistem essencialmente em despesas de
constituição, de aumento de capital das
sociedades e outros direitos.
As imobilizações incorpóreas, são amortizadas
segundo o método das quotas constantes
durante um período de 5 anos.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas estão apresentadas
pelo custo histórico e pelos valores resultantes
das reavaliações efectuadas em 1988, 1990,
1991, 1992, 1998 e 1999, deduzido das
amortizações acumuladas.
Os encargos financeiros relativos aos
financiamentos destinados às imobilizações
e os custos directos e indirectos incorridos
durante a fase de construção são capitalizados.
O Grupo considera terminada a construção
aquando da abertura dos Centros Comerciais
ao público.
As amortizações são calculadas pelo método das
quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de
bens. Os encargos financeiros e os demais
encargos gerais capitalizados são amortizados
na mesma base dos correspondentes bens.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 934
As taxas de amortização correspondem aos
seguintes períodos de vida útil estimada:
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 10
Equipamento de transporte 5
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 10
Outras imobilizações corpóreas 5
As despesas correntes com reparações
e manutenção de imobilizado são
consideradas como custo no ano em que
ocorrem. Todas as aquisições e beneficiações
de montante significativo são capitalizadas e
amortizadas de acordo com a vida útil dos
correspondentes bens.
c) Existências
As existências são apresentadas ao mais baixo
dos preços de custo, incluindo o imposto sobre
o valor acrescentado (IVA) quando não é
recuperado, e valor líquido de realização.
O valor das propriedades para desenvolvimento
e venda, inclui todos os custos directos e
indirectos capitalizados durante a fase de
desenvolvimento do projecto.
d) Proveitos diferidos
Estão incluídas nesta rubrica rendas recebidas
antecipadamente e direitos de ingresso recebidos
dos lojistas que são transferidos para resultados
durante o período de vigência dos contratos que,
em regra geral, é de 6 anos.
e) Estimativa para impostos sobre os lucros
A estimativa para impostos sobre os lucros é
calculada por cada uma das empresas
englobadas na consolidação, com base na
estimativa da respectiva matéria colectável em
sede do imposto sobre o rendimento.
A economia de imposto que resulta da
consolidação fiscal encontra-se a deduzir à
estimativa sobre os lucros consolidados.
O Grupo regista impostos diferidos
decorrentes de diferenças temporais entre
o momento do reconhecimento de custos
e proveitos para fins fiscais e para fins
económicos (Nota 38).
f) Reconhecimento de custos e proveitos
Os custos e proveitos são reconhecidos na data
em que ocorrem.
g) Provisão para créditos de cobrança
duvidosa
A provisão para créditos de cobrança duvidosa
é calculada com base em dados históricos
relativamente às cobranças e avaliada com
base na situação actual dos saldos existentes
no balanço. As contas a receber são abatidas
quando é declarada a falência do devedor por
via judicial.
h) Trabalhos para a própria empresa
Os trabalhos para a própria empresa incluem custos
incorridos pelo Grupo que foram capitalizados.
i) Empréstimos entre empresas do Grupo
A empresa-mãe concede empréstimos de valor
significativo a diversas filiais e associadas.
Os juros debitados às filiais e associadas
que têm projectos de desenvolvimento em
curso são capitalizados durante a fase
de construção.
j) Custos diferidos
Os custos incorridos com a promoção
dos Centros Comerciais até á sua abertura,
são diferidos e transferidos para resultados
durante um período de 6 anos a partir daquela
data. Os pagamentos pela aquisição de
Know-how são transferidos para resultados
durante um período de 6 anos a partir da data
em que ocorrem.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 35
k) Créditos e débitos em moedas estrangeiras
Os activos e passivos denominados em moedas
estrangeiras são convertidos em escudos às taxas
de câmbio em vigor no final do exercício.
Os resultados das filiais estrangeiras são
convertidos à taxa de câmbio média no final do
exercício. As diferenças ocorridas na conversão
dos capitais próprios iniciais das subsidiárias são
registadas em outras reservas.
Nos casos em que os saldos no fim do exercício
estão regulados por contratos de compra a
prazo de moeda estrangeira, a taxa de câmbio
definida nesses contratos é utilizada para
converter as suas componentes em escudos.
2 5 . D e s p e s a s d e I n s t a l a ç ã o
e I n v e s t i g a ç ã o
O valor da rúbrica de Despesas de Instalação diz
respeito a despesas de constituição e de
aumento de capital das sociedades.
2 7 . M o v i m e n t o s n a s R ú b r i c a s
d o A c t i v o I m o b i l i z a d o
Os movimentos ocorridos durante o periodo, nas
rúbricas do activo imobilizado constantes do balanço
consolidado e nas respectivas amortizações e
provisões podem ser resumidos como segue:
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 936
Activo Bruto
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Despesas de investigação e desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direitos
Diferenças de consolidação
Imobilizações corporeas
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Adiant. p/conta de imobilizações corpóreas
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas associadas
Empréstimos a empresas associadas
Titulos e outras aplicações financeiras
Transf.
e Abates
-24 324
-23 510
423 906
376 072
-3 925 971
4 380 007
5 134
-14
-1 615
52 364
-953 924
-20 000
-464 019
1 565 196
-2 023 549
2 299 484
1 841 131
Saldo
Final
1 774 792
48 154
689 053
2 512 000
23 108 895
52 795 686
11 265 750
9 354
17 215
475 592
835 085
3 589 442
1 526 277
93 623 295
12 200 437
3 250 628
8 844 484
24 295 549
Aumentos (a)
1 138 000
64 791
1 202 791
3 560 688
23 498 289
136 826
4 867
3 939
95 065
31 164
4 342 289
335 775
32 008 902
48 070
1 641 703
1 689 773
Alienações
1 373
906
2 279
102 526
487
6 205
4 949
1 870
116 037
8 060
1 034 448
1 042 508
Saldo
Inicial
662 489
71 664
201 262
935 417
12 248 374
31 209 180
6 749 404
5 558
13 290
387 091
753 427
201 077
1 210 502
52 777 902
10 595 231
4 666 922
6 545 000
21 807 153
Reavaliação
7 402 359
2 014 188
9 416 547
a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 27 534 067 milhares de escudos
Milhares de Escudos
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 37
2 8 . C u s t o s F i n a n c e i r o s
C a p i t a l i z a d o s n o E x e r c í c i o
O valor de custos financeiros suportados no
período, respeitantes a empréstimos obtidos
para financiar imobilizações durante a construção,
capitalizados foi de 113 625 milhares de escudos.
3 3 . D í v i d a s a T e r c e i r o s V e n c í v e i s
a m a i s d e C i n c o A n o s
O montante das dívidas a terceiros apresentadas
no balanço consolidado e que se vencem para
além de cinco anos é de 4 001 185 milhares
de escudos.
3 4 . D í v i d a s a T e r c e i r o s c o b e r T a s
p o r G a r a n t i a s R e a i s
A 31 de Dezembro de 1999, o montante das
dívidas a terceiros apresentadas no balanço
consolidado cobertas por garantias reais
prestadas pelas empresas incluídas no perímetro
de consolidação:
Natureza Milhares de Escudos
Mortgages 16 844 736
Amortizações e provisões
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Despesas de investigação e desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direitos
Diferenças de consolidação
Imobilizações corpóreas:
Edificios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Rrforço (a)
1 167 900
81 693
1 249 593
1 983 856
3 094 002
1 522
3 054
61 207
155 086
5 298 727
Regularizações
-890
-1 907
10 241
7 444
-1 335
-6 813
-1 033
-1
-1 469
-1 952
-12 603
Saldo Final
1 466 929
48 154
214 685
1 729 768
3 042 627
3 890 994
1 049
10 766
235 989
395 562
7 576 987
Saldo Inicial
299 919
50 061
122 751
472 731
1 060 106
803 805
560
7 713
176 251
242 428
2 290 863
Reavaliação
a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 4 491 512 milhares de escudos
Milhares de Escudos
3 8 . I m p o s t o s D i f e r i d o s
O Grupo não prevê a alteração do modelo de gestão
até agora seguido para as empresas proprietárias
de centros comerciais, pelo que não será provável
que resulte para o Grupo um encargo efectivo num
futuro possível. Deste modo, não entendemos ser
razoável a contabilização do imposto diferido no
valor de 5 887 938 contos, que resulta das
reavaliações livres dos terrenos efectuadas pelas
empresas Empreendimentos Imobiliários
Colombo, S.A., Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A.,
SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e
Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A..
39. Remunerações At r ibu ídas aos
Orgãos Soc ia is da Empresa -Mãe
99.12.31 98.12.31
Conselho de Administração 142 352 138 109
Conselho Fiscal 6 000 6 000
Não há quaisquer compromissos contratuais em
matéria de pensões de reforma referentes a
membros dos órgãos sociais.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 938
3 6 . V e n d a s e P r e s t a ç õ e s d e
S e r v i ç o s p o r A c t i v i d a d e
e M e r c a d o s G e o g r á f i c o s
a) Por actividade:
Promoção de Centros Comerciais
Gestão de Centros Comerciais
Promoção Imobiliária de Habitação
Gestão de Parques de Estacionamento
Total
b) Por mercado:
Mercado Interno
Total
99.12.31
725 080
32 108 211
1 081 350
460 428
34 375 069
33 445 866
33 445 866
98.12.31
839 911
21 850 423
357 344
391 945
23 439 623
23 439 623
23 439 623
Milhares de Escudos
A repartição do valor líquido consolidado das vendas
e das prestações de serviços por categorias de
actividades e mercados geográficos é a seguinte:
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 39
4 2 . R e a v a l i a ç õ e s d e i m o b i l i z a ç õ e s
C o r p ó r e a s
O efeito global das reavaliações efectuadas no activo
imobilizado pode ser demonstrado como segue:
Rúbricas
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Reavaliações
(a) (b)
17 446 332
17 643 706
543 726
24
1
3 587
5 274
35 642 650
Valores Contabilist.
Reavaliados (a)
23 108 894
49 753 059
7 374 756
8 304
6 449
239 603
439 523
80 930 588
Custos
Histórico (a)
5 662 562
32 109 353
6 831 030
8 280
6 448
236 016
434 249
45 287 938
(a) Líquidos de amortizações;
(b) Englobam as sucessivas reavaliações.
Custos e perdas
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Descontos de pronto pagamento concedidos
Outros custos e perdas financeiras
Resultados financeiros
Proveitos e ganhos
Juros obtidos
Rendimentos de participação de capital
Diferenças de câmbio favoráveis
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ganhos na alienação de aplicações financeiras
Outros proveitos e ganhos financeiros
99.12.31
1 680 492
1 982
161 587
-355 024
1 489 037
1 364 604
51 974
56 420
6 938
9 101
1 489 037
98.12.31
696 230
8 781
61 101
647 500
1 413 612
1 361 781
45 977
670
231
4 492
461
1 413 612
4 4 . D e m o n s t r a ç ã o C o n s o l i d a d a
d o s R e s u l t a d o s F i n a n c e i r o s
Milhares de Escudos
Milhares de Escudos
4 5 . D e m o n s t r a ç ã o C o n s o l i d a d a
d o s R e s u l t a d o s E x t r a o r d i n á r i o s
4 6 . D e s d o b r a m e n t o d a s C o n t a s d e
P r o v i s õ e s e M o v i m e n t o
O c o r r i d o n o P e r í o d o
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 940
Custos e perdas
Donativos
Dividas incobráveis
Perdas em imobilizações
Multas e penalidades
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros custos e perdas extraordinárias
Resultados extraordinários
Proveitos e ganhos
Restituição de impostos
Recuperação de dividas
Ganhos em imobilizações
Benefícios de penalidades contratuais
Reduções de amortizações e provisões
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros proveitos e ganhos extraordinários
99.12.31
18 303
68 000
29 559
596
5 152
284 998
648 990
1 055 598
247 729
573
196 868
90 826
519 602
1 055 598
98.12.31
47 360
17 053
478 763
422
24 301
111 732
887 105
1 566 736
1 571
161
1 090 684
398
59 901
65 550
348 471
1 566 736
Contas
Provisões para cobranças duvidosas
Provisões para riscos e encargos
Redução
173 220
22 414
195 634
Saldo final
1 286 174
13 584
1 299 758
Saldo inicial
1 226 266
29 914
1 256 180
Aumento (a)
233 128
6 084
239 212
Milhares de Escudos
Milhares de Escudos
a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 4 481 milhares de escudos.
As provisões acumuladas a 31 de Dezembro de
1999 e o seu movimento durante o período
terminado nesta data, são as seguintes:
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 41
5 0 . O u t r a s I n f o r m a ç õ e s R e l e v a n t e s
p a r a a C o m p r e e n s ã o d a
S i t u a ç ã o F i n a n c e i r a e d o s
R e s u l t a d o s C o n s o l i d a d o s
1. Informação por Actividades
2. Investimentos Financeiros
Actividade
Promoção de Centros Comerciais
Gestão de Centros Comerciais
Promoção Imobiliária de Habitação
Gestão de Parques de Estacionamento
Imobilizado
Incorpóreo
705 778
68 841
7 019
593
782 231
Imobilizado
Corpóreo
85 232 267
190 185
302 731
321 124
86 046 307
Custos
com pessoal
787 502
1 408 864
111 151
155 777
2 463 294
Partes de capital em empresas associadas
SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.
Aveiria - Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Vasco da Gama - Promoção Cent.Comerciais, S.A.
Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
Sonae Enplanta
Filiais excluídas
Empréstimos a empresas associadas
Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Vasco da Gama - Promoção Cent.Comerciais, S.A.
Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
Outros
99.12.31
8 137 468
1 268 845
1 528 372
610 958
654 795
12 200 438
694 378
925 055
1 631 194
3 250 627
98.12.31
945 504
7 034 848
1 123 037
1 250 365
1 250
240 229
10 595 233
645 708
860 216
2 700 250
460 746
4 666 920
Milhares de Escudos
Milhares de Escudos
3. Existências
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 942
Produtos e trabalhos em curso
Terrenos
Construção
Mercadorias
Terrenos
Edifícios
31.12.99
1 821 854
2 642 053
4 463 907
4 962 116
1 823 726
6 785 842
11 249 749
31.12.98
3 717 996
3 717 996
6 017 660
1 811 105
7 828 765
11 546 761
4. Empréstimos Bancários M.L.P.
Inclui o valor de 9 565 000 milhares de escudos
referente a um empréstimo subordinado do Citibank.
Milhares de Escudos
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 43
I n t r o d u ç ã o
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria
sobre a informação financeira consolidada da SONAE IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. contida no Relatório
Consolidado de Gestão, no Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 1999 (que evidencia um total de
142 314 412 contos e um total de capital próprio de 51 560 382 contos, incluindo um resultado líquido de
4 534 607 contos), na Demonstração Consolidada dos resultados por naturezas do exercício findo naquela
data e nos correspondentes Anexos.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade da Administração da Empresa a preparação do Relatório Consolidado de Gestão e
de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas
operações, e satisfaçam os princípios de suficiência, veracidade, objectividade e actualidade exigidos pelo
Código do Mercado de Valores Mobiliários, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos
adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida naqueles documentos,
designadamente no que respeita aos princípios exigidos pelo Código do Mercado de Valores
Mobiliários, com o objectivo de expressar uma opinião profissional e independente sobre aquela
informação, baseada na nossa auditoria.
Âmbito
4. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as Normas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que a mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter
C e r t i f i c a ç ã o L e g a l d a s C o n t a s
e R e l a t ó r i o d e A u d i t o r i a E x t e r n a
(Contas Consolidadas)
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 944
um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções
materialmente relevantes. Para tanto a referida auditoria incluiu:
– a verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido
apropriadamente auditivas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa
base de amostragem, do suporte das quantias e divulgação nelas constantes e a avaliação das estimativas,
baseadas em juízos e critérios definidos pelo órgão de gestão respectivo, utilizadas na sua preparação;
– a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;
– a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme
e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
– a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
– a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras
consolidadas.
1. A nossa auditoria abrangeu ainda o Relatório Consolidado de Gestão, tendo incluído a verificação da sua
concordância com a informação financeira divulgada, bem como a verificação de estarem satisfeitos os
princípios exigidos pelo Código do Mercado de Valores Mobiliários.
2. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Reservas
3. Consistentemente com a prática seguida pelo Grupo em exercícios anteriores o Goodwill positivo gerado na
aquisição de participações financeiras, no valor de 4.096.658 contos, foi anulado na totalidade por
contrapartida de Capitais próprios – diferenças de consolidação contrariando as normas de consolidação.
Opinião
4. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos da situação referida no parágrafo 7. acima, a informação
financeira constante dos mencionados documentos de prestação de contas apresenta de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da SONAE
IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. em 31 de Dezembro de 1999, o resultado consolidado das suas operações no
exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal
e satisfaz os princípios de suficiência, veracidade, objectividade e actualidade exigidos pelo Código do Mercado
de Valores Mobiliários.
Enfâse
5. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto de conforme consta
na nota 38 do Anexo ao Balanço e à Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas o Grupo não
considerou o imposto diferido que resulta das reavaliações livres dos terrenos efectuadas por algumas
empresas proprietárias. Caso tivesse contabilizado o imposto diferido, os capitais próprios consolidados seriam
diminuídos em cerca de 5.888.000 contos.
Porto, 15 de Março de 2000
A. SANTOS, J. ALVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C.
Representada por:
Dr. António Francisco Barbosa dos Santos (Roc nº 830)
III – Avaliação de Activos Imobiliários
S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S S . A
Nome
CascaisShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViacatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaAlgarveShoppingMadeiraShoppingSintra Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal
Aegean ShoppingPatéo BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingPlaza MayorTotal Centros Comerciais Estrangeiro
Total Centros Comerciais
Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos
Douro FozQuinta da CovilhãTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaPorturbeSoiraS. João da MadeiraPrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseu
Total Praedium
Total de Activos
Localização
Cascais, Lisboa - PortugalCoimbra - PortugalGuimarães, Braga - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalPorto - PortugalMaia, Porto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalLisboa - PortugalPorto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalAlbufeira, Faro - PortugalFunchal, Madeira - PortugalSintra, Lisboa - PortugalFamalicão, Braga - Portugal
Atenas - GréciaBrasilia - BrasilFranca, São Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSª Bárbara, São Paulo - BrasilMálaga - Espanha
Lisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - Portugal
Porto - PortugalCovilhã, Guarda - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - PortugalPorto - PortugalS. Martinho, Coimbra - PortugalGondomar, Porto - PortugalPortimão, Faro - PortugalPorto - PortugalS. J. Madeira, Aveiro - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalViseu - Portugal
Valor de
Mercado*
27 8004 3004 800
16 15010 6007 100
87 600714
35 40018 500
440230440
0850
214 924
0
214 924
1 5814 875
4036 859
625430620
1 2501 375
3728
594703610675
2 655182
3 0001 163
130
14 077
235 860
Particip.
SI
25% 100% 100% 100% 50%
100% 50%
100% 50% 50%
100% 100% 100%
50% 100%
100% 50%
100%
56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56%
Valor da
Partic. SI
6 9504 3004 800
16 1505 3007 100
43 800714
17 7009 250
440230440
000
850118 024
0
118 024
1 5812 438
4034 421
3502413477007702016
333394342378
1 487102
1 68065173
7 883
130 328
Passivos
-O. Activos
2 741555349
7 1952 534
36816 421
185 7241 709
21-74-47
-745
37 552
0
37 552
4014025
205
569
38 326
NAV
4 2093 7454 4518 9552 7666 732
27 379696
11 9767 541
419304487
007
80580 472
0
80 472
1 5412 298
3784 217
7 314
92 003
Yield
8,00%8,50%8,50%8,50%8,00%8,50%7,25%
8,00%8,00%
31.12.98
* Conforme avaliação da Healey & Baker.
A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s
Cálculos da responsabilidade da Empresa, não-auditados.
Nome
CascaisShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViacatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaAlgarveShoppingMadeiraShoppingSintra Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal
Aegean ShoppingPatéo BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingPlaza MayorTotal Centros Comerciais Estrangeiro
Total Centros Comerciais
Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos
Douro FozQuinta da CovilhãTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaPorturbeSoiraS. João da MadeiraPrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseu
Total Praedium
Total de Activos
Localização
Cascais, Lisboa - PortugalCoimbra - PortugalGuimarães, Braga - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalPorto - PortugalMaia, Porto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalLisboa - PortugalPorto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalAlbufeira, Faro - PortugalFunchal, Madeira - PortugalSintra, Lisboa - PortugalFamalicão, Braga - Portugal
Atenas - GréciaBrasilia - BrasilFranca, São Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSª Bárbara, São Paulo - BrasilMálaga - Espanha
Lisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - Portugal
Porto - PortugalCovilhã, Guarda - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - PortugalPorto - PortugalS. Martinho, Coimbra - PortugalGondomar, Porto - PortugalPortimão, Faro - PortugalPorto - PortugalS. J. Madeira, Aveiro - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalViseu - Portugal
Valor de
Mercado*
34 3025 3875 318
17 90111 2907 434
90 330750
40 65431 430
241132771770
2 4301 344
850251 334
5 9129 5521 2288 1499 1532 3383 554
39 886
291 220
1 6608 660
41310 733
1 557sold
1 1781 4501 580
4228
800soldsoldsold
3 054280
3 5151 338
135
14 956
316 909
Particip.
SI
50% 100% 100% 100% 50%
100% 50%
100% 50% 50%
100% 50%
100% 100% 50% 50%
100%
50% 5%
16% 5% 7%
13% 75%
100% 50%
100%
56% 0%
56% 56% 56% 56% 56% 56% 0% 0% 0%
56% 56% 56% 56% 56%
Valor da
Partic. SI
17 1515 3875 318
17 9015 7287 434
45 165750
20 32725 983
24166
771770
1 215672850
155 729
2 956498193407658292
2 6667 670
163 399
1 6604 330
4136 403
8720
6598128852316
448000
1 710157
1 96874976
8 376
178 178
Passivos
-O. Activos
6 507665493
4 0742 514
73116 978
727 6934 596
13-261490-9
5083
44 538
1 7737027589341
3112 374
46 911
12042741
588
1 747
49 246
NAV
10 6444 7224 825
13 8273 2146 703
28 187678
12 63421 387
22892
757680
1 224622767
111 191
1 183427166350565251
2 3545 296
116 488
1 5403 903
3725 815
6 628
128 932
Yield
7,25%8,00%8,00%7,75%7,50%8,25%6,50%
7,25%6,75%
31.12.99
* Conforme avaliação da Healey & Baker.
De acordo com as instruções definidas por V. Exas. temos o prazer de informar o seguinte:
1 . Â m b i t o d o T r a b a l h o
1.1 Avaliámos os imóveis referidos no Anexo 1 que, segundo V informações, são detidas pela Sociedade ou por
empresas suas subsidiárias.
1.2 Esta avaliação destina-se à revisão dos valores dos imóveis da Sociedade no final do ano de 1999.
Como é do V conhecimento, a Healey & Baker apresentou uma avaliação detalhada dos imóveis da
Sociedade à data de 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 1997 e de 31 de Dezembro
1998, e dos imóveis localizados no Brasil à data de 15 de Outubro 1999. Assim este documento é
uma revisão da avaliação de 31 de Dezembro de 1998 à data de 31 de Dezembro de 1999. Esta
avaliação é baseada na informação actualizada que nos foi fornecida pela Sociedade.
1.3 A avaliação foi realizada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation
Manual” publicado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“The Red Book”), sujeito aos
nossos comentários na secção 3.0 infra. A avaliação dos imóveis detidos como investimento
localizados no Brasil (imóveis nºs 16, 17, 18, 19 e 20) foi também realizada de acordo com o Código
de Normalização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), nº NBR-5676/90”. A avaliação
foi realizada por avaliadores que correspondem aos requisitos exigidos pelo “RICS Appraisal and
Valuation Manual”, actuando na qualidade de avaliadores externos.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 49
S o n a e
I m o b i l i á r i a , S G P S S . A
( “ A S o c i e d a d e ” )
A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s
à d a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 1 9 9 9
Ao Conselho de Administração
Sonae Imobiliária – SGPS, SA
Lugar do Espido, Via Norte • Apartado 117
4470 Maia • Portugal
Lisboa, 14 de Março de 2000
Exmos. Senhores,
2 . B a s e s d a A v a l i a ç ã o
2.1 Como acordado e tendo em conta as regras definidas pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”, a
avaliação dos imóveis foi efectuada de acordo com as seguintes definições:
Valor de Mercado
É definido como “Uma opinião sobre o melhor preço, pago a pronto, que a venda, incondicional e
completa, de uma posição num imóvel, obteria na data de avaliação, pressupondo:
a) que estamos perante um vendedor decidido;
b) que, antecedendo a data da avaliação, houve um período razoável (tendo em consideração as
características do imóvel e a situação do mercado) para comercializar a posição, para acordar o preço e
as demais condições, e para concluir a venda;
c) que a situação do mercado, níveis de valores e outras circunstâncias eram, numa data anterior à
assinatura de contratos de venda, os mesmos que na data da avaliação;
d) que não foi tomado em conta nenhuma oferta adicional feita por um comprador com um interesse especial; e
e) que as partes da transacção actuaram esclarecida e prudentemente, e sem coacção”
2.2 Em relação àqueles imóveis em fase de construção (com excepção da Torre de São Gabriel, imóvel
nº 21 e de Douro Foz, imóvel nº 23, ver parágrafo 3.3 infra), referidos no Anexo 1A e 1B, a avaliação foi
realizada com base no Valor de Mercado do terreno e construções existentes no estado em que se
encontravam à data da avaliação. Para determinar o Valor de Mercado considerámos que os contratos de
empreitada existentes continuam ininterruptamente e que são passíveis de serem transferidos para
terceiros. A avaliação destes imóveis teve igualmente por base a informação fornecida pela Sociedade
relativamente aos custos incorridos até à data da avaliação e aos custos estimados para a conclusão dos
projectos, bem como aos contratos de venda ou arrendamento celebrados com utilizadores, e à data
prevista para a conclusão do projecto. Por fim, fizemos provisões para o financiamento do custo do
terreno e de outros custos do projecto até à sua conclusão, e para uma margem de lucro dado o risco
assumido por um comprador do empreendimento no estado actual.
2.3 Os valores mencionados referem-se à totalidade dos imóveis em cada caso, sem qualquer ajustamento
reflectindo uma posse parcial. Fazemos notar que em alguns casos a Sociedade não detém 100% do imóvel,
e que uma posse parcial pode não traduzir-se num valor exactamente proporcional à percentagem detida.
No caso de Galeria Comercial de Gaia e GaiaShopping (imóveis nºs 4 e 5), foi realizada uma única
avaliação para a totalidade do centro comercial.
3 . P r e m i s s a s E s p e c i a i s
3.1 Na preparação desta avaliação a Sociedade instruiu a Healey & Baker especificamente para ter em conta
uma Premissa Especial. Contrariamente aos critérios definidos no “Red Book”, a Sociedade instruiu-nos no
sentido de não realizar uma avaliação adicional destes imóveis com base no Valor de Mercado sem
considerarmos as Premissas Especiais descritas abaixo. As Premissas Especiais são as seguintes:
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 950
3.2 NorteShopping (imóvel nº 10), aberto ao público a 21 de Outubro de 1998, e Centro Vasco da Gama
(imóvel nº 14), aberto ao público a 21 de Abril de 1999, não estão sujeitos a qualquer tipo de
custos de construção pendentes relativos à conclusão do projecto ou quaisquer outros custos
adicionais ou coimas devidos pela Sociedade ou suas subsidiárias relativamente à entrega do imóvel
aos utilizadores.
3.3 Torre de São Gabriel (imóvel nº 22) e Douro Foz (imóvel nº 24), são ambos imóveis de habitação
em fase de construção. Uma grande parte dos imóveis foi já vendida a terceiros mediante
pagamentos faseados, o que criou um saldo negativo no balanço final da Torre de São Gabriel, e
um baixo valor residual no caso do Douro Foz, quando comparados os custos totais por incorrer e
a soma total das vendas.
3.4 A Sociedade instruiu a Healey & Baker no sentido de determinar um valor para a Torre de São Gabriel
e Douro Foz, que inclui dinheiro já recebido da venda das fracções nos empreendimentos. O valor
apresentado pela Healey & Baker resulta da dedução dos custos por incorrer até à conclusão do
empreendimento, do valor total do empreendimento concluído, o que efectivamente constitui uma
estimativa da margem gerada pelo projecto à data da avaliação. Assumimos uma margem de lucro do
promotor para cobrir os riscos tomados por um comprador do empreendimento no seu estado actual.
3.3 Fazemos notar que a avaliação realizada sujeita a estas Premissas Especiais pode diferir
substancialmente do Valor de Mercado e assim é imperativo que o valor expresso neste relatório de
avaliação, quando publicado ou divulgado a terceiros, seja acompanhado pela totalidade das notas
explicativas incluindo estas Premissas Especiais. A publicação ou divulgação não será permitida a menos
que, quando relevante, incorpore as Premissas Especiais referidas.
4 . T e r m o s d a P o s s e e d o s A r r e n d a m e n t o s
4.1 Não tivemos acesso à documentação jurídica dos imóveis e a nossa avaliação foi baseada em
relatórios e informação que os consultores jurídicos da Sociedade, Carlos Osório de Castro, Eduardo
Verde Pinho e J. J. Vieira Peres – Sociedade de Advogados, (“Carlos Osório”) nos facultaram
anteriormente sobre pormenores dos termos da posse. Para esta avaliação à data de 31 de Dezembro
de 1999, não nos foi facultada qualquer informação adicional pelos consultores jurídicos e fomos
instruídos a tomar em conta a documentação nova que nos foi enviada pela Sociedade.
4.2 Com respeito aos imóveis actualmente arrendados, tivemos acesso aos contratos de utilização e
analisámos os contratos relativamente às lojas-âncora bem como um número representativo de contratos
relativamente às lojas-satélite.
4.3 Salvo informação obtida em contrário e referida neste relatório, a nossa avaliação é baseada nas
seguintes premissas:
a) cada imóvel é transaccionável livre de quaisquer restrições ou acordos anormalmente onerosos, ou
outros ónus ou encargos;
b) com respeito aos imóveis arrendados em relação aos quais não analisámos os respectivos contratos de
arrendamento, estes não contêm claúsulas irrazoáveis e anormais, as quais poderiam afectar o valor, nem
condições fora do comum que restrinjam a transferência ou alienação do interesse;
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 51
c) com respeito aos contratos de utilização que prevêem a sua renovação ou a revisão do valor da
remuneração, pressupusemos que os utilizadores foram notificados nas condições e dentro dos
prazos previstos; e
d) todos os espaços não arrendados ou ocupados pela Sociedade ou seus funcionários a serviço da
empresa podem ser entregues devolutos.
4.4 Fazemos notar que os contratos de utilização nos centros comerciais não prevêem o pagamento,
por parte dos utilizadores, da totalidade dos custos relacionados com a conservação e seguros do
imóvel e as devidas provisões foram feitas para esses custos não recuperáveis.
4.5 Com respeito à propriedade Douro Foz (imóvel nº 24), detida através de contrato-promessa,
pressupomos que esse contrato-promessa é passível de ser transferido para terceiros e livre de
quaisquer restrições ou acordos anormais ou onerosos, ou outros ónus ou encargos.
4.6 Fazemos notar que os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 16, 17, 18, 19
e 20) estão arrendados por períodos diversos a vários inquilinos. Os custos de condomínio variam
no entanto e nem sempre são proporcionais à área utilizada. Neste caso estimamos os custos
operacionais de cada imóvel baseado na informação histórica que nos foi fornecida. Fomos
informados que a Sociedade está a estudar em pormenor as despesas não recuperáveis dos
centros e reservamos o direito de rever a nossa avaliação caso o estudo revele informação
significativamente diferente daquela em que nos baseámos quanto aos custos anuais não
recuperáveis relacionados com a posse do imóvel.
4.7 Os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nº 16, 17, 18 e 19) são detidos através de
acções no Condomínio “Proindiviso” (com excepção de Pátio Brasil). Entendemos que este sistema,
através do qual os vários condóminos detêm conjuntamente a posse do imóvel, é a forma habitual
de detenção de centros comerciais no Brasil
4.8 No que respeita ao Pátio Brasil (imóvel nº 20), fomos informados do facto de um registo se encontrar
ainda pendente. Fomos informados que a Sociedade se encontra no processo de registar este
imóvel como Condomínio “Proindiviso” mas que o processo ainda não está concluído. Partimos do
pressuposto que, apesar disto, o imóvel pode ser alienado e transferido à data da avaliação e que
o registo pendente não constitui impedimento para tal.
5 . A p r o v a ç õ e s e L i c e n c i a m e n t o s
5.1 Não realizámos diligências formais, mas baseámo-nos geralmente em informação fornecida pela
Sociedade bem como em informação verbal e informal obtida junto das entidades licenciadoras.
5.2 Na falta de informação em contrário, a nossa avaliação pressupõe que os imóveis não serão
afectados por alargamentos de estradas ou expropriações.
5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada imóvel foi construído, e é ocupado e utilizado de acordo com
uma licença de construção e/ou de utilização válida.
5.4 No que respeita aos imóveis em fase de construção, a nossa avaliação pressupõe que cada imóvel
é construído de acordo com as devidas aprovações e licenças de construção válidas.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 952
6 . E s t r u t u r a
6.1 Não levámos a cabo uma análise da estrutura dos imóveis, nem testámos equipamentos, maquinaria ou
as redes de águas ou electricidade. Por isso, não podemos emitir qualquer opinião sobre as condições
estruturais ou o funcionamento dos equipamentos dos imóveis. Contudo, a nossa avaliação teve em
conta qualquer informação recebida e eventuais defeitos detectados durante a nossa inspecção. De
outra forma, a nossa avaliação pressupõe que não existem defeitos latentes, necessidades de
reparação ou outras circunstâncias que possam afectar a avaliação.
6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos imóveis que estão ocultas, não expostas ou inacessíveis, e a
nossa avaliação pressupõe que estas se encontram em bom estado de conservação.
6.3 Não investigámos a presença ou ausência de cimento com alto teor de alumina, cloreto de cálcio,
asbesto e outros materiais nocivos à saúde. Na ausência de informação em contrário, pressupusemos que
não foram usados na construção de quaisquer dos imóveis, técnicas ou materiais declarada ou
eventualmente perigosos. V Exas poderão querer encomendar investigações especializadas a fim de
verificar deste pressuposto.
6.4 Pressupomos que os equipamentos dos imóveis que incorporam ‘software’ fundamental para o seu bom
funcionamento são compatíveis com o ano 2000 ou que podem vir a estar, a baixo custo. No entanto V Exas
deverão consultar especialistas para verificar este pressuposto.
6.5 Para os imóveis em fase de construção ou detidos para desenvolvimento futuro considerámos que
todos os edifícios serão construídos utilizando os adequados materiais e técnicas de construção, e de
acordo com as especificações que nos foram fornecidas e que, quando concluídos, um exame
estrutural não revela defeitos em parte alguma do imóvel. A nossa avaliação pressupõe que os edifícios
serão construídos usando materiais que cumprem com as actuais exigências de utilizadores e
investidores no mercado. Este comentário é feito de um ponto de vista comercial, não técnico, e por
isso não leva em conta a adequação da concepção estrutural e de engenharia.
7 . C o n t a m i n a ç ã o
7.1 Não investigámos as condições ou a estabilidade de solos, e a nossa avaliação pressupõe que todos
os edifícios foram construídos tendo em atenção as respectivas condições do solo. Com respeito aos
imóveis para desenvolvimento futuro, a nossa avaliação pressupõe que não existem condições adversas
que possam fazer aumentar os custos de construção, e nos casos em que nos foi fornecida uma
estimativa dos custos de construção, pressupusemos que esta se baseou no conhecimento total das
condições de solo existentes.
7.2 Não realizámos qualquer tipo de investigações ou de testes, nem nos foi fornecida qualquer informação
quer da V. parte quer da parte de qualquer especialista na matéria, que determine a presença ou
ausência de poluição ou substâncias contagiosas nos terrenos em causa (incluindo águas do subsolo).
Assim, a nossa avaliação pressupõe que não existem circunstâncias que possam afectar a nossa
avaliação. Caso V.Exas não considerem este pressuposto aceitável, ou queiram verificar a sua veracidade,
devem encomendar investigações apropriadas e informar-nos dos resultados de modo que possamos
reconsiderar a nossa avaliação.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 53
8 . E q u i p a m e n t o e M a q u i n a r i a
8.1 Com respeito aos imóveis detidos em regime de propriedade plena, equipamentos normalmente
pertencentes ao proprietário, como elevadores, escadas rolantes e sistemas de ar condicionado foram
consideradas como parte integrante do edifício e incluídos nos valores desta avaliação. No caso de
imóveis arrendados, salvo informação obtida em contrário, estes equipamentos foram considerados
como pertencentes a, ou revertendo para, o senhorio no término do contrato, e por isso excluídos
desta avaliação.
8.2 No que respeita aos imóveis Centro Colombo (imóvel nº 7), MaiaShopping (imóvel nº 8) e NorteShopping
(imóvel nº 10), foram incluídos na nossa avaliação os rendimentos obtidos pelo equipamento de co-
geração de electricidade.
8.3 Equipamentos e acabamentos pertencentes aos inquilinos foram excluídos da nossa avaliação.
9 . I n s p e c ç õ e s
9.1 Inspeccionámos os imóveis interna e externamente do nível do rés-do-chão durante os meses de Dezembro
1999, Janeiro e Fevereiro de 2000.
9.2 Tal como acordado, ao considerar os níveis actuais dos valores de remuneração e a avaliação dos
centros comerciais concluídos, fizemos fé nos quadros de áreas fornecidos pela Sociedade. Contudo,
medimos para verificação uma amostra representativa de unidades, e as áreas encontradas comparam
favoravelmente com aquelas que nos foram fornecidas, com uma diferença máxima aproximada de 3%,
para mais ou para menos. Considerámos assim que é razoável supor que as restantes áreas são
igualmente exactas, mas não estamos em condições de o garantir. De acordo com a prática corrente
em Portugal, as áreas são calculadas com base na área bruta locável (ABL), incluindo as paredes
externas e metade das paredes divisórias. Os sanitários para uso exclusivo do utilizador são também
incluídos. Fazemos notar que este critério de medição não está de acordo com o “Code of Measuring
Practice” elaborado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors”, estando no entanto de acordo
com a prática usual em Portugal. As áreas, bem como referências à idade dos imóveis, devem ser
consideradas como aproximadas.
9.3 Com respeito às propriedades em fase de construção assumimos as áreas dos projectos definidas tal
como fornecidas pela Sociedade e de acordo com as respectivas aprovações e actuais intenções de
desenvolvimento. Com respeito às propriedades para desenvolvimento futuro, considerámos as áreas
dos terrenos fornecidas pela Sociedade
1 0 . P r i n c í p i o s G e r a i s
10.1 A nossa avaliação tem por base informações fornecidas por V.Exas ou obtidas por nós nas nossas
diligências. Baseámos o nosso trabalho no pressuposto que essas informações são correctas e
completas e que não existem informações não divulgadas que possam afectar a nossa avaliação.
10.2 Em relação aos arrendatários, e apesar de termos tomado em consideração a informação que é do
nosso conhecimento, não recebemos um relatório formal sobre a capacidade financeira de cada um.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 954
Tomámos em consideração qualquer informação fornecida pelo departamento de gestão imobiliária
da Sociedade, relativamente à situação actual das receitas respectivas de cada imóvel. A nossa
avaliação pressupõe que essa informação é correcta. V.Exas poderão querer obter mais informação
para verificar a validade da mesma.
10.3 A nossa avaliação é apresentada na moeda de cada país em que os imóveis estão situados,
nomeadamente Escudo Português (PTE), Real Brasileiro (R$), Dracma Grego (Dra) e Peseta Espanhola
(Pst). Convertemos e apresentámos os mesmos valores em Euros (€), utilizando a taxa de conversão
à data de 31 de Dezembro de 1999.
Moeda Taxa de Conversão
PTE 200,482
R$ 1,796
Dra 330,300
Pts 166,386
Todos os valores foram arredondados para o dígito mais próximo. Não foram tidos em consideração
quaisquer eventuais benefícios ou prejuízos resultantes da oscilação de valores de câmbio.
10.4 Não foram feitas provisões para despesas ou impostos resultantes da venda ou desenvolvimento dos
imóveis.
10.5 Não foram tidos em conta eventuais contratos de arrendamento entre subsidiárias da Sociedade e
não foram feitas provisões para a existência de hipotecas ou outros ónus financeiros sobre os imóveis.
10.6 Excluímos da nossa avaliação quaisquer valores relativamente ao Imposto sobre Valor Acrescentado, ou
outros impostos de natureza similar.
10.7 Um comprador dos imóveis poderá querer obter informação adicional ou verificações relativamente a
algumas matérias referidas neste relatório antes de uma aquisição. Devem V.Exas assim ter em
consideração os pressupostos subjacentes a esta avaliação. A avaliação dos imóveis foi realizada por
Eric van Leuven e Ian Lawrence ARICS da Healey & Baker (Portugal).
10.8 Nos casos em que foram recebidos subsídios ou outros incentivos financeiros, não foram feitas
provisões para o eventual reembolso obrigatório dos mesmos no caso da venda do imóvel.
10.9 A nossa avaliação não considera os eventuais custos de transferência para o estrangeiro dos
resultados da venda, nem a existência de quaisquer restrições para o fazer.
1 1 . A v a l i a ç ã o
11.1 Tendo em conta o acima exposto e baseado em valores à data de 31 de Dezembro de 1999, é
nossa opinião que o Valor de Mercado das posições da Sociedade nos imóveis por si detidos ou
arrendados, conforme descrição no Anexo 1, totaliza €1 600 963 068 (Mil e seiscentos milhões,
novecentos e sessenta e três mil e sessenta e oito Euros).
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 55
11.2 Os valores atribuídos a cada imóvel são referidos em Escudos (Anexo 1A) e em Euros (Anexo 1B) e
as descrições individuais das propriedades no Anexo 2. Chamamos a atenção para o facto de o valor
total de avaliação ser a soma dos valores de mercado de cada um dos imóveis. Não avaliámos a
carteira de imóveis como um todo no contexto de uma venda como um lote único.
O conteúdo deste relatório de avaliação é confidencial para os seus destinatários. Consequentemente, e de
acordo com a prática corrente, não aceitamos qualquer responsabilidade em relação a terceiros no que
respeita ao todo ou a partes deste relatório. Antes da publicação ou reprodução deste relatório, no seu
todo ou em parte, em qualquer documento, circular, declaração ou divulgação verbal em relação a terceiros,
deverá ser obtida a nossa aprovação por escrito, relativamente à forma e ao conteúdo de tal publicação ou
divulgação. Estas não serão autorizadas a não ser que, quando relevantes, incorporem as Premissas
Especiais acima referidas. Para que não existam dúvidas, a nossa aprovação é necessária quer seja ou não
referido o nome da nossa empresa e quer o nosso Relatório de Avaliação apareça isolada ou juntamente
com outros.
De V.Exas
Atentamente,
HEALEY & BAKER
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 956
ANEXO 1A
ANEXO 1B
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 958
A) MÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO
1. CascaiShopping
Expansão Fase 2A:
Expansão Fase 2B:
2. CoimbraShopping
3. GuimarãeShopping
4. Galeria Comercial de Gaia
5. GaiaShopping
6. ViaCatarina
7. Centro Colombo
8. MaiaShopping
9. ClérigoShopping
10. NorteShopping
11. Vila Lambert
12. Avenida da Boavista 601
13. Grandella
14. Centro Vasco da Gama
15. Gare do Oriente
16. Pátio Brasil – Brasília, Brasil
Expansão
17. Franca Shopping – São Paulo, Brasil
Expansão
18. Metrópole Shopping – São Paulo, Brasil
Expansão
19. Penha Shopping – São Paulo, Brasil
Expansão
20. Tivoli Shopping – São Paulo, Brasil
Yields*
7,25%
7,75%
8,25%
8,00%
8,00%
Incluído no valor
do GaiaShopping
7,75%
7,50%
6,50%
8,25%
7,25%
8,50%
10,00%
6,75%
9,15%
12,00%
9,91%
10,06%
10,10%
Detidos (PTE)
30 430 000 000
1 318 000 000
2 554 000 000
5 387 000 000
5 318 000 000
Incluído no valor
do GaiaShopping
17 901 000 000
11 290 000 000
93 330 000 000
7 434 000 000
40 654 000 000
2 410 000 000
41 500 000
31 430 000 000
R$ 73 187 000
R$ 12 366 000
R$ 10 770 000
R$ 230 000
R$ 70 720 000
R$ 2 267 000
R$ 68 812 000
R$ 13 173 000
R$ 20 940 000
Arrendados (PTE)
241 000 000
771 000 000
132 000 000
Sonae Imobiliária S.G.P.S. S.A. – Avaliação à data de 31 de Dezembro de 1999
ANEXO 1A
* "Yield" refere a "Net Equivalent Yield", ou seja, a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação,
crescimento e risco, aplicada à renda-base e á renda futura de lojas vagas, salvo no caso dos imóveis localizados no Brasil em
que "yield" refere a taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 59
B) MÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO
21. Sintra Retail Park
22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Torre de Habitação 1)
23. Torre São Rafael (Vasco da Gama Torre de Habitação 2)
24. Douro Foz – Porto
25. MadeiraShopping
26. AlgarveShopping
27. Torres de Colombo
C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO
28. Quinta da Azenha
29. Avenida Bélgica – Viseu
30. Country Club da Maia site, Maia
31. Gaia III
32. Quinta das Sedas
33. Imohora
34. Terreno da Efanor
35. Famalicão – Parque de Famalicão
36. São Martinho do Porto – Martimope
37. Espimaia – Maia
38. Plaza Mayor – Malaga, Espanha
39. Aegean Shopping – Atenas, Grécia
Detidos (PTE)
1 344 000 000
1 177 665 000
1 450 000 000
1 557 185 000
2 430 000 000
770 000 000
5 660 000 000
800 000 000
135 000 000
1 580 000 000
1 338 000 000
3 515 000 000
280 000 000
3 054 000 000
850 000 000
28 000 000
413 000 000
Pst 2 950 000 000
Dra 9 740 000 000
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 960
* "Yield" refere a "Net Equivalent Yield", ou seja, a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação,
crescimento e risco, aplicada à renda-base e á renda futura de lojas vagas, salvo no caso dos imóveis localizados no Brasil em
que "yield" refere a taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.
A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO
1. CascaiShopping
Expansão Fase 2A:
Expansão Fase 2B:
2. CoimbraShopping
3. GuimarãeShopping
4. Galeria Comercial de Gaia
5. GaiaShopping
6. ViaCatarina
7. Centro Colombo
8. MaiaShopping
9. ClérigoShopping
10. NorteShopping
11. Vila Lambert
12. Avenida da Boavista 601
13. Grandella
14. Centro Vasco da Gama
15. Gare do Oriente
16. Pateo Brasil – Brasil
Expansão
17. Franca Shopping – Brasil
Expansão
18. Metrópole Shopping – Brasil
Expansão
19. Penha Shopping – Brasil
Expansão
20. Tivoli Shopping – Brasil
Yields*
7,25%
7,75%
8,25%
8,00%
8,00%
Incluído no valor
do GaiaShopping
7,75%
7,50%
6,50%
8,25%
7,25%
8,50%
10,00%
6,75%
9,15%
12,00%
9,91%
10,06%
10,10%
Detidos (Euros)
151 784 200
6 574 156
12 739 298
26 870 243
26 526 072
Incluído no valor
do GaiaShopping
89 289 812
56 314 283
465 528 077
37 080 636
202 781 297
12 021 029
207 001
156 772 179
40 750 000
6 885 301
5 996 659
128 062
39 376 392
1 262 249
38 314 031
7 334 633
11 659 243
Arrendados (Euros)
1 202 103
3 845 732
658 413
Sonae Imobiliária S.G.P.S. S.A. – Avaliação à data de 31 de Dezembro de 1999
ANEXO 1B
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 61
B) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO
21. Sintra Retail Park
22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Torre de habitação 1)
23. Torre São Rafael (Vasco da Gama– Torre de habitação 2)
24. Douro Foz – Porto
25. MadeiraShopping
26. AlgarveShopping
27. Torres de Colombo
C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO
28. Quinta da Azenha
29. Avenida Bélgica – Viseu
30. Country Club da Maia site, Maia
31. Gaia III
32. Quinta das Sedas
33. Imohora
34. Terreno da Efanor
35. Famalicão – Parque de Famalicão
36. São Martinho do Porto – Martimope
37. Espimaia – Maia
38. Plaza Mayor, Malaga, Espanha
39. Aegean Shopping – Atenas – Grécia
Detidos (Euros)
6 703 844
5 874 168
7 232 570
7 767 206
12 120 789
3 840 744
28 231 961
3 990 383
673 377
7 881 007
6 673 916
17 532 746
1 396 634
15 233 288
4 239 782
139 663
2 060 035
8 931 275
58 538 579
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 962
Imóvel
CascaiShopping
Alcabideche
Cascais
CoimbraShopping
Av. Vale das Flores
Coimbra
GuimarãeShopping
Guimarães
Ref
1.
2.
3.
Descrição
Centro comercial em três pisos, com dois níveis de circulação, que totaliza 59.262 m2 ABL
e 3.182 lugares de estacionamento. Neste centro 38.863 m2 foram vendidos aos seus ocu-
pantes: Continente; Conforama; Toys ‘R’ Us; C&A; McDonald’s; BPA e CGD. (N.B: Estas uni-
dades foram excluídas da avaliação deste imóvel.) O restante centro comercial totaliza
20.339 m2 ABL, dos quais 2.915 m2 são ocupados pela Warner Lusomundo (7 salas de cinema),
os restantes 17.484 m2 são ocupados por 162 lojas de retalho e restaurantes.
CascaiShopping foi inaugurado em Maio de 1991. Em Dezembro de 1994 foi acrescentada
uma loja Toys ‘R’ Us e 554 lugares de estacionamento. A empresa proprietária do
CascaiShopping, SM, completou recentemente a fase 1 de 3 fases de expansão.
Fase 1: Remodelação da loja Printemps e a sua divisão em 19 lojas, com a Sport Zone como
loja-âncora. As restantes fases de expansão são:
Fase 2A: Com início da construção previsto para Abril de 2000, aumenta a ABL do centro,
em 8.116 m2 bem como a capacidade de estacionamento.
Fase 2B: Com início da construção previsto para Abril de 2001, aumenta a ABL do centro,
em 6.842 m2 bem como a capacidade de estacionamento.
A SM está em fase de remodelação da Divertelândia e a sua divisão em 9 lojas, 8 das quais
irão ser arrendadas e uma será ocupada pela Creche ‘Bichinhos Carpinteiros’. As 9 lojas têm
uma ABL de 1.120,41 m2 antecipando-se a abertura para Setembro 2000.
Fomos informados que as licenças necessárias para as Fases 2A e 2B ainda não foram obtidas
mas a já existe aprovação arquitectónica. Avaliámos a Fase 2A com base na proposta de
desenvolvimento conhecido, mas sem fazer ajustes às áreas do centro no seu estado actual
que possam surgir como consequência da expansão da Fase 2A.
Centro comercial em dois pisos, com um total de ABL de 26.519 m2 e 1.100 lugares de
estacionamento. Um hipermercado de 20.000 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B:
Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.519 m2 de
ABL, dos quais 759 m2 são ocupados pela loja-âncora da MacModa e 912 m2 por uma
loja-âncora Worten,. Existem ainda 67 lojas e restaurantes distribuídos por dois andares com
um total de 4.848 m2 de ABL.
CoimbraShopping foi inaugurado em Setembro de 1993.
Centro comercial em dois pisos, com 24.521 m2 de ABL e 1.750 lugares de estaciona-
mento. Um hipermercado de 17.662 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B: Esta uni-
dade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.859 m2 de ABL, dos
quais 1.504 m2 são ocupados pelas lojas-âncora da MacModa e da Tribo. Existem ainda
82 restaurantes e lojas distribuídos por dois andares com um total de 5.355 m2 de ABL, e
sete lojas localizadas na ‘Central de Camionagem’ com 358 m2.
GuimarãeShopping foi inaugurado em Fevereiro de 1995.
A: Imóveis Detidos como Investimento
A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s
à d a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 1 9 9 9
D e s c r i ç ã o d o s I m ó v e i s
S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S S . A
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 63
Regime de Propriedade
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
S M - E m p r e e n d i m e n t o s
Imobiliários SA, a qual é detida a
50% pela Sonae Imobiliária
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
Omala - Imobiliária e Gestão SA,
a qual é detida a 100% pela
Sonae Imobiliária
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Gui-
marãeShopping - Empreendi-
mentos Imobiliários SA, a qual
é detida a 100% pela Sonae
Imobiliária
Termos de Ocupação
As lojas-âncora têm contratos de arrenda-
mento com término em Maio de 2006.
As lojas têm “contratos de utilização de
loja em centro comercial” com duração
de 6 anos, e término geralmente em Maio
de 2003.
As lojas-âncora Macmoda e Worten têm
“contratos de utilização de loja em centro
comercial” com duração de 1 1/2 e
2 anos respectivamente.
As restantes lojas têm “contratos de utili-
zação de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos, e término geralmente
em Setembro de 2005.
As lojas âncora têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com a duração
de 15 anos e término em Fevereiro de 2010.
As lojas-satélite têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração
de 6 anos, com término geralmente em
Fevereiro de 2001.
Valor de Mercado
(PTE)
30 430 000 000
(Excluindo
PTE 350 000 000
pagável em relação à
remodelação)
Fase 2A
1 318 000 000
Fase 2B
2 554 000 000
5 387 000 000
5 318 000 000
Valor Líquido Estimado
de Rendas (PTE)
2 335 515 399
441 057 296
427 555 891
ANEXO 2
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 964
Imóvel
Galeria Comercial de Gaia
Vila Nova da Gaia.
GaiaShopping
Vila Nova da Gaia.
ViaCatarina
Rua de Santa Catarina
Porto
Ref
4.
5.
6.
Descrição
A Galeria Comercial de Gaia constituiu a primeira fase das três fases do empreendimento que
também incluiu GaiaShopping (segunda fase) e Gaia III, cuja construção ainda não foi iniciada.
A Galeria Comercial de Gaia tem 31.615 m2 de ABL e 1.900 lugares de estacionamento. Um
hipermercado com 21.574 m2 foi vendido ao utilizador Continente. Foi também vendido um
terreno para uma loja com 4.476 m2, situada no principal parque de estacionamento, à
cadeia de distribuição de brinquedos Toys ‘R’ Us. (N.B: As unidades referidas foram excluí-
das da avaliação deste imóvel.) Em frente ao hipermercado existe uma galeria comercial num
único piso, onde se localizam 46 lojas, totalizando 4.395 m2 de ABL, e uma loja-âncora da
cadeia Worten com 1.226 m2. Existe uma passagem interna superior que permite o acesso
directo ao GaiaShopping.
A Galeria Comercial de Gaia foi inaugurada em 1989.
GaiaShopping constitui a segunda fase do projecto de Gaia, acrescentando 24.045 m2 de
ABL e 1.226 lugares de estacionamento, em parques na cobertura e em cave. Neste centro
uma loja de dois pisos com 3.378 m2 foi vendida à C&A. (N.B: Esta unidade foi excluída da
avaliação deste imóvel.) A área remanescente totaliza 20.667 m2 ABL, dos quais 7.794 m2
são ocupados pelas lojas-âncora das cadeias de Zara, Cortefiel, Macmoda e Tribo, e por
duas unidades de lazer, que incluem um complexo Warner-Lusomundo com 9 salas de
cinema. Os restantes 12.873 m2 são ocupados por 113 lojas e restaurantes, distribuídos
pelos dois pisos.
GaiaShopping foi inaugurado em Outubro de 1995.
Centro comercial em quatro pisos e um total de 11.556 m2 de ABL e 578 lugares de estacio-
namento situados nos 6 pisos superiores construídos na parte traseira do imóvel. A área do centro
comercial reparte-se pelos 4.743 m2 ocupados pelas lojas-âncora das cadeias Sport Zone,
Bonjour, Virgin, Zara e Mango e os remanescentes 6.799 m2 são constituídos por 93 lojas e
restaurantes distribuídos pelos quatro pisos do centro.
ViaCatarina foi inaugurado em Setembro de 1996.
A: Imóveis Detidos como Investimento
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 65
Regime de Propriedade
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Lisedi -
Urbanização e Edifícios SA, a
qual é detida a 91% pela
Sonae Imobiliária e a 9% pela
Teleporto - Empreendimentos
Imobiliários SA.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Tele-
porto, a qual é detida a 100%
pela Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
ViaCatarina - Empreendimentos
Imobiliários SA, a qual é detida
a 50% pela Sonae Imobiliária.
Os restantes 50% são detidos
pela ING Real Estate (ING).
Um acordo entre a Sonae e a
ING indica que no caso da
ING vender a sua parte, fica
sujeita ao pagamento de um
prémio à Sonae. Fomos infor-
mados pela Sociedade que
com base no valor aqui repor-
tado este prémio está estimado
no valor de PTE 83 000 000.
Este prémio terá um agrava-
mento de 10% baseado na
diferença entre o valor aqui
reportado e o valor final acor-
dado na venda do imóvel.
Termos de Ocupação
A loja-âncora tem “contrato de utilização de
loja em centro comercial” com duração de
10 anos e término em Fevereiro de 2006.
As lojas-satélite têm “contratos de utiliza-
ção de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos, e término geralmente
em Setembro de 2000.
As lojas âncora têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração
de entre 10 e 20 anos e término entre
Outubro de 2005 e Outubro de 2015.
As lojas satélite têm “contratos de utiliza-
ção de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos, e término geralmente
em Outubro de 2001.
As lojas âncora têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração de
15 anos e término em Setembro de 2011.
As lojas satélite têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração de
6 anos, e término geralmente em Setembro
de 2002.
Valor de Mercado
(PTE)
Incluído no valor
do GaiaShopping
17 901 000 000
11 290 000 000
(Excluindo
PTE 25 000 000
a pagar relativamente
às licenças)
Valor Líquido Estimado
de Rendas (PTE)
Incluído no valor
do GaiaShopping
1 325 068 011
866 440 419
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 966
Imóvel
Centro Colombo
Lisboa
MaiaShopping
Ermesinde
Maia
ClérigoShopping
Porto
Ref
7.
8.
9.
Descrição
Centro comercial em quatro pisos, com 118.909 m2 de ABL e 6.850 lugares de estaciona-
mento. Um hipermercado de 29.498 m2 foi vendido ao utilizador Continente e uma loja com
3.814 m2 foi vendida a C&A. (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel.).
Outras lojas-âncora neste centro comercial são: AKI (2.640 m2); Toys ’R’ Us (3.295 m2);
Worten (2.830 m2); Sport Zone (2.350 m2); Inventory (2.022 m2); Cortefiel (1.214 m2); Zara
(1.367 m2); Fnac (3.755 m2); Habitat (1.881 m2); Vobis (914 m2); Tribo (1.080 m2); e
Macmoda (1.225 m2). Existem também um centro-auto (941 m2); um “health club” (2.130 m2);
uma área de lazer com 12.309 m2 que inclui um complexo Warner-Lusomundo com 10 salas de
cinema (5.200 m2). Está previsto o arrendamento à Marks & Spencer UK da loja vagada pelo
seu franchisado Português CBR (2.494 m2).
As restantes 400 lojas-satélite e os restaurantes ocupam uma área de 37.959 m2. Existe
um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.
Existem 5.771 m2 de escritórios que formam a base das torres de escritórios a serem cons-
truídos no futuro. Até à data ainda só foram construídos o rés-do-chão (arrendados a agencias
bancárias) e primeiro andar (ainda por arrendar), ambos com pisos mezzanine.
Fomos informados que a Sonae Imobiliária dispõe de autorização para construir duas torres
(Torre do Oriente e Torre do Ocidente) destinadas a escritórios com 50,000 m2, acima do
centro comercial (referir ao imóvel nº 26).
Colombo foi inaugurado a 16 de Setembro de 1997.
Centro comercial em dois pisos e um total de 30.837 m2 de ABL e 2.300 lugares de esta-
cionamento. Um hipermercado com 14.888 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B: Esta
unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) O centro dispõe de um complexo de
cinemas da Warner Lusomundo (11 salas) com 3.143 m2, três lojas-âncora de média
dimensão arrendadas a Sport Zone, MaxOffice e Autocentre, totalizando 3.944 m2 e ainda um
conjunto de cerca de 107 lojas e praça da alimentação com 8.862 m2. Existe um co-gerador de
electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.
MaiaShopping foi inaugurado em Novembro de 1997.
Galeria comercial com um piso ao ar livre, com 1.448 m2 de ABL situada sobre um parque
de estacionamento público com dois pisos. A área comercial encontra-se arrendada a 12 lojistas
tendo sido esta recentemente remodelada e comercializada em 1997/8.
ClérigoShopping foi inicialmente inaugurado em 1992.
A: Imóveis Detidos como Investimento
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 67
Regime de Propriedade
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
Empreendimentos Imobiliários
Colombo SA, a qual é detida
a 50% pela Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
MaiaShopping - Empreendi-
mentos Imobiliários SA, que é
detida a 100% pela Sonae
Imobiliária.
Arrendado.
A Prediguarda, a qual é detida
a 100% pela Sonae Imobiliária,
tem uma concessão deste
espaço por 20 anos, cujo prazo
termina em 2012.
Termos de Ocupação
As lojas âncora têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração
de entre 10 e 20 anos e término entre
Setembro de 2006 e Setembro de 2016.
As lojas satélite têm “contratos de utiliza-
ção de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos, e término geralmente
em Setembro de 2006.
Arrendamento do complexo de cinemas à
Warner Lusomundo por um período de 20
anos com término em Novembro de 2017.
As restantes lojas têm “contratos de utili-
zação de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos, e término geralmente
em Novembro de 2003.
As lojas têm “contratos de utilização de
loja em centro comercial” com término
geralmente em 2001.
Valor de Mercado
(PTE)
93 330 000 000
(Excluindo
PTE 551 125 800
pagáveis relativamente
a licenças e contribui-
ção autárquica)
7 434 000 000
241 000 000
(Excluindo
PTE 30 000 000
pagáveis relativamente
à remodelação)
Valor Líquido Estimado
de Rendas (PTE)
5 964 044 682
622 332 537
25 331 581
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 968
Imóvel
NorteShopping
Matosinhos
Porto
Vila Lambert
Quinta do Lambert
Lote 6/7
Lisboa
Avenida da Boavista 601
Porto
Ref
10.
11.
12.
Descrição
Centro comercial em dois pisos e um total de 53.398 m2 ABL, 5.000 lugares de estaciona-
mento, localizado junto ao hipermercado Continente e a um edifício de escritórios da Sonae.
Este centro dispõe de um complexo de cinemas Warner Lusomundo (8 salas) com 4.360 m2
e lojas-âncora Toys ‘R’ Us (3.280 m2), Fnac (2.480 m2), Zara (2.157 m2), Bonjour (2.112 m2),
Inventory (1.480 m2) e Macmoda (957 m2) e ainda um conjunto de 203 lojas (22.140 m2) e
33 restaurantes (4.244 m2).
Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.
NorteShopping foi inaugurado em Outubro de 1998.
Um projecto misto em cave, rés-do-chão e três pisos acima do solo, com cerca de 4.995 m2 de
escritórios, 2.033 m2 de lojas, e 256 lugares de estacionamento. A galeria comercial tem como
loja-âncora um supermercado Modelo Champion e o parque de estacionamento é explorado
pela SPEL.
Este projecto foi concluído em 1998.
Edifício originalmente de habitação com quatro pisos totalizando uma área bruta de aproxima-
damente 480 m2, e um logradouro de 180 m2 localizado nas traseiras. O edifício encontrava-se
em condições degradadas, tendo sido restaurado e convertido numa escola de joalharia e
“showroom”. Os trabalhos de restauro foram pagos pelo ‘Centro de Joalharia do Porto, Lda’.
O edifício tem aproximadamente 100 anos e foi restaurado em 1995.
A: Imóveis Detidos como Investimento
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 69
Regime de Propriedade
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
IMO-R - Sociedade Imobiliária
SA, a qual é detida a 50% pela
Sonae Imobiliária, através de
uma subsidiária holandesa,
Imovalue BV.
Os restantes 50% são detidos
por N.D Properties, empresa
pertencente à Teachers Insu-
rance and Annuity Association.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
Vilalambert - Sociedade
Imobiliária SA, a qual é detida
a 100% pela Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da
Andar - Sociedade Imobiliária SA,
100% detida pela Praedium -
- Desenvolvimento Imobiliário SA,
a qual pertence 56% à Sonae
Imobiliária.
Termos de Ocupação
As lojas-âncora têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração
de entre 10 e 15 anos, e término em Outubro
de 2008 e Outubro de 2013.
As lojas-satélite têm “contratos de utilização
de loja em centro comercial” com duração
de 6 anos, e término geralmente em Outubro
de 2004.
Os escritórios encontram-se totalmente
arrendados com contractos de 6 anos, e
término em 2004. As lojas têm “contratos de
utilização de loja” com duração de 6 anos, e
término em 2004. A loja-âncora tem um “con-
tratos de utilização de loja” com duração de
15 anos, e término em Fevereiro de 2013.
O imóvel foi arrendado ao ‘Centro de Joalharia
do Porto, Lda’ através de um contrato com iní-
cio em 1 de Junho de 1995, anualmente reno-
vável, com pré-aviso de 60 dias. O centro
está isento de pagamento de renda durante
os primeiros 5 anos como compensação pelo
investimento de restauro realizado e que foi
estimado pela Sonae no valor equivalente a
uma renda mensal de PTE 300 000. O con-
trato de arrendamento termina em 31 de
Junho de 2000 mas tomamos conhecimento
que a Sociedade pretende continuar com os
contratos anuais de arrendamento.
A renda mensal será calculada com base
nos PTE 300 000, actualizada pelo coefici-
ente de actualização das rendas registada
entre 1995 e 2000 e que equivale aproxi-
madamente a PTE 350 000/mês.
Valor de Mercado
(PTE)
40 654 000 000
2 410 000 000
41 500 000
Valor Líquido Estimado
de Rendas (PTE)
2 758 817 920
206 226 333
3 657 800
70
Imóvel
Grandella
Lisboa
Centro Vasco da Gama
Parque das Nações
Lisboa
Gare do Oriente
Parque das Nações
Lisboa
Ref
13.
14.
15.
Descrição
Remodelação e arrendamento das antigas instalações da loja Printemps no Edifício Grandella no
Chiado. Já está em funcionamento a loja Sport Zone com uma área de 1.626 m2. Outros
arrendamentos estão em curso para as lojas Oasis (210 m2), Barreiros Faria (800 m2) e Valentim
de Carvalho (2.470 m2). Existe um espaço por arrendar com 478 m2.
O imóvel foi reconstruído em 1996.
Centro comercial em dois pisos e um total de 46.997 m2 de ABL e 2.945 lugares de estacio-
namento. Tem um hipermercado Continente de 11.411 m2, e lojas C&A (2.627 m2) e Worten
(4.412 m2) que foram vendidas aos ocupantes e por este motivo foram excluídos desta ava-
liação. Este centro dispõem de um complexo multiplex de cinemas e de um conjunto de lojas-
-âncora de média dimensão, totalizando 11.976 m2, bem como lojas e restaurantes com uma
ABL de 16.571 m2.
Este projecto foi inaugurado em Abril de 1999.
Área comercial com restaurantes e serviços com 3.724 m2 de ABL, dentro da estação da Gare
do Oriente, junto ao centro comercial Vasco da Gama.
Inaugurado em 1998.
A: Imóveis Detidos como Investimento
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 71
Regime de Propriedade
Arrendado à Montepio Geral
Associação Mutualista.
A Sonae Imobiliária comprou o
trespasse do contrato de
arrendamento com duração de
15 anos, com início em 19 de
Abril de 1996, das antigas ins-
talações da loja Printemps.
Quando terminar o contrato a
Sonae tem opção de renovar o
mesmo por períodos sucessivos
de um ano. A renda anual mínima
é de PTE 165 000 000.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Vasco
da Gama - Promoção de
Centros Comerciais SA, a qual
é detida a 50% pela Sonae
Imobiliária.
N.B. A Sonae Imobiliária tem
uma opção de compra dos
restantes 50% do capital por
um preço de PTE 2 409 833,
valor este que foi calculado
através de uma formula pre-
viamente acordada. O BPI
avaliou esta opção por
PTE 10 268 000 000.
Arrendado à Gare Intermodal
de Lisboa, SA.
Contrato de arrendamento
detido pela Paracentro (50%
detido pela Sonae Imobiliária).
A renda corresponde a 50%
das rendas recebidas até
PTE 15 686 000 e 85% das
rendas recebidas acima de
PTE 120 000 000 por ano.
Termos de Ocupação
Os subarrendamentos têm a figura jurídica
de ‘contratos de utilização de loja’ com
duração de 6 anos e término em 2005.
A lojas-âncora têm “contratos de utilização de
lojas em centro comercial” com duração de 6
a 15 anos com término entre 2005 e 2015.
A maioria das lojas têm “contratos de utili-
zação de loja em centro comercial” com
duração de 6 anos com término em 2005
ou 2009.
Foram celebrados arrendamentos por um
período de 20 anos com Warner Lusomundo
e McDonald’s com término em 2019.
Os subarrendamentos têm a figura jurídica de
‘contratos de utilização de loja’ com duração
de 6 anos com término em Maio de 2004.
Valor de Mercado
(PTE)
770 000 000
31 430 000 000
132 000 000
Valor Líquido Estimado
de Rendas (PTE)
92 494 057
1 870 476 364
14 209 854
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 972
Imóvel
Pátio Brasil Shopping
Brasília – Brasil
Franca Shopping Centre
Franca SP. Brasil
Metrópole Shopping
São Bernardo do Campo
SP. Brasil
Penha Shopping
São Paulo, SP, Brasil
Tivoli Shopping
Santa Barbara do Oeste,
SP, Brasil
Ref
16.
17.
18.
19.
20.
Descrição
Este centro está situado na melhor zona comercial da cidade e fica adjacente ao Hotel Sector.
Este projecto tem uma área de construção de 60.618 m2 dividido por quatro pisos e três pisos
de estacionamento. Conta com mais um piso destinado à expansão e está situado num terreno
de 8.000 m2. Tem 24.641 m2 de ABL. Este centro foi inaugurado em Outubro de 1997.
Tem três lojas-âncora, 160 lojas, um banco, 29 restaurantes, um cinema com 6 salas, 28 quios-
ques, uma área de recreio para crianças, ‘bowling’ e ‘fitness centre’. O estacionamento é feito
em três pisos e tem 2.000 lugares. Uma das loja-âncora foi vendida à C&A. Esta loja está excluída
da nossa avaliação, reduzindo a ABL a ser avaliada para 21.659 m2.
O quarto piso está neste momento totalmente vago para além das áreas adjacentes às
escadas e elevadores. Esta área destina-se à expansão que deverá ser inaugurada durante
o ano de 2000.
Este imóvel está situado no concelho de Franca a nordeste do distrito de São Paulo. O imóvel
fica próximo do centro da cidade com frente para uma auto-estrada que faz ligação às principais
estradas regionais.
O imóvel situa-se num terreno com 70.000 m2 com uma área total de construção de 29.000 m2 e
uma ABL de aproximadamente 17.992 m2 num único piso. Foi inaugurado em Outubro de 1993.
Consiste em duas lojas-âncora e 94 lojas, 10 restaurantes, um cinema com 3 salas, 7 quios-
ques, uma área de recreio para crianças, ‘bingo’ e ‘bowling’. Existe uma área de estaciona-
mento com 1.200 lugares.
Centro comercial situado no distrito de São Bernardo do Campo com frente para uma praça que
faz ligação com as avenidas principais e inúmeros transportes públicos. O centro tem uma área
total de construção de 51.743 m2 com uma ABL de 24.827 m2 em dois pisos, construído num
terreno de 88.342 m2. Foi inicialmente inaugurado em Maio de 1980 com uma pequena galeria
comercial, mas após uma expansão considerável reabriu em Abril de 1997 no seu estado actual.
As lojas estão todas num piso só e incluem duas lojas-âncora, 134 lojas, 21 restaurantes,
uma agência bancária, três salas de cinema, vários quiosques e uma área de recreio para
crianças. Tem ainda 1.200 lugares de estacionamento em três pisos (um a nível do rés-do-
-chão e dois superiores).
Este centro fica adjacente às ruas tradicionais de comércio na Penha a oeste da área metropo-
litana de São Paulo. O acesso ao centro é facilitado através das principais avenidas e por metro,
Estação Penha.
O centro tem uma área de construção de 70.200 m2 com uma ABL de 17.157 m2 em dois pisos,
situado num terreno com 19.194 m2. Foi inaugurado a 19 de Outubro de 1992. O centro tem uma
loja-âncora, 185 lojas, 15 restaurantes, 3 salas de cinema e 19 quiosques. Tem ainda 1.200
lugares de estacionamento em três pisos subterrâneas.
Situado cerca de 130 kms a norte da cidade de São Paulo com frente para a Av Santa Bárbara
que faz ligação às cidades de Santa Barbara e Americana. O centro tem uma área de construção
de 29.000 m2 com uma ABL de 20.370 m2 num piso único, situado num terreno de
100.000 m2. O centro tem duas lojas-âncora, 130 lojas, uma agência bancária, 13 restaurantes,
3 salas de cinema, 19 quiosques, uma área de recreio para crianças e bingo. Existem 1.578 lu-
gares de estacionamento em volta do centro. O McDonalds ocupa uma área independente.
Inaugurado em Novembro 1998.
A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 73
Regime de Propriedade
‘Condomínio Proindiviso’ sujeito
a uma definição final e a registo.
O imóvel é propriedade do
Condomínio Pátio Brasil Shopping
Centre, detido 10.42% pela
Sonae Enplanta SA (50% deti-
da pela Sonae Imobiliária SA).
Condomínio Proindiviso.
Imóvel propriedade do
Condomínio Shopping Center
Franca detido 31.40% pela
Sonae Enplanta SA (50% detida
pela Sonae Imobiliária SA).
Condomínio Proindiviso
Imóvel propriedade do Con-
domínio Shopping Center
Metrópole detido 10% pela
Sonae Enplanta SA (50% deti-
da pela Sonae Imobiliária)
Condomínio Proindiviso
Imóvel propriedade do Con-
domínio Shopping Centre
Penha, 14.10% detido pela
Sonae Enplanta SA (50% deti-
da pela Sonae Imobiliária).
Condomínio Proindiviso
Imóvel propriedade do
Condomínio Tivoli Shopping
Centre, 25% detido pela Sonae
Enplanta SA (50% detida pela
Sonae Imobiliária).
Termos de Ocupação
Lojas-âncora Grupo Otoch e Lojas Riachuelo
têm contratos de arrendamento de 6 e
10 anos respectivamente.
As restantes lojas têm contratos de
arrendamento de 3 ou 5 anos.
Lojas-âncora Sé Supermercados e Magazine
Luiza têm contratos de arrendamento de
10 anos.
As restantes lojas têm contratos de arrenda-
mento de 3 ou 5 anos, com excepção da
loja McDonalds que tem contrato de 20 anos.
Lojas-âncora Lojas Americanas e Lojas
Renner (JC Penny) têm contratos de
arrendamento com duração de 10 anos,
bem como as lojas Blockbuster e McDonalds.
As restantes lojas têm contratos de
arrendamento com duração de 3 ou 5 anos.
A loja-âncora, Lojas Americanas, tem con-
trato de arrendamento com duração de
10 anos e a loja McDonalds tem contrato
de arrendamento com duração de 20 anos.
As restantes lojas têm contratos de
arrendamento com duração de 3 e 5 anos.
Lojas-âncora Sé Supermercados e Magazine
Luiza têm contratos de arrendamento com
duração de 10 anos e o McDonalds tem
contrato de arrendamento com duração
de 20 anos.
As restantes lojas têm contratos de
arrendamento com duração de 3 e 5 anos.
Valor de Mercado
(R$)
73 187 000
Expansão
12 366 000
Total
85 553 000
10 770 000
Expansão
230 000
Total
11 000 000
70 720 000
Expansão
2 267 000
Total
72 987 000
68 812 000
Expansão
13 173 000
Total
81 985 000
20 940 000
Valor Líquido Estimado
de Rendas (R$)
6 694 000
1 292 000
7 010 000
6 922 000
2 115 000
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 974
Imóvel
Sintra Retail Park
Torre São Gabriel
Parque das Nações
Lisboa
Torre São Rafael
Parque das Nações
Lisboa
Douro Foz
Porto
Ref
21.
22.
23.
24.
Descrição
Situado entre Sintra e Lisboa, Sintra
Retail Park é o primeiro ‘retail park’
a ser construído em Portugal. Irá
consistir em 15 lojas (16.500 m2 ABL)
com áreas entre 1.000 a 4.000 m2,
3 restaurantes, um restaurante
‘drive-thru’ e 650 lugares de estacio-
namento.
Apesar de já estarem em fase de ne-
gociação com vários potenciais inte-
ressados, à data da avaliação ainda
não existiam contratos assinado.
Edifício com 24 andares destinado a
habitação e situado sobre o centro
comercial “Vasco da Gama”. Obra
arquitectónica notável que permitirá
a construção de 122 apartamentos
desde T1 a T5 e com áreas com-
preendidas entre os 60 m2 e os
260 m2. O edifício terá uma área
bruta de 36.799 m2, dos quais
12.118 m2 destinados a 390 luga-
res de estacionamento na cave e
24.681 m2 constituem a área resi-
dencial e um ‘health club’.
Segunda torre situada sobre o cen-
tro comercial “Vasco da Gama”,
com características e dimensões
semelhantes à Torre São Gabriel.
A construção da cave do edifício já
está concluída.
Empreendimento misto de 12.990 m2
de habitação e 2.300 m2 de comér-
cio, situado na margem norte do rio
Douro, entre o centro da cidade do
Porto e a zona residencial da Foz.
Apenas 1.405 m2 da área comercial
está disponível para comercialização
uma vez que a restante área (excluída
da avaliação) irá ser transferida para
o antigo proprietário aquando da
conclusão como parte do pagamen-
to do terreno.
Vendas/arrendamentos
acordados
Os contratos de utilização
serão celebrados com duração
entre 10 a 15 anos.
A comercialização foi iniciada
em 1998, estando já assinados
contratos promessa para a
venda de 117 apartamentos,
por um valor médio de
PTE 312 000/m2.
ND
A comercialização do empreen-
dimento teve início em Outubro
de 1998 e 59 dos 61 apar-
tamentos já foram vendidos
mediante contratos promessa,
por um valor médio de
PTE 300 000/m2.
Termos da posse
Propriedade plena.
Imóvel propriedade do Sintra
Retail Park SA a qual é 50% deti-
da pela Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Torre de
São Gabriel Imobiliária SA a qual
é detida a 100% pela Praedium.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Torre de
São Rafael Imobiliária SA a qual
é detida a 100% pela Praedium.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Ouro
Foz Imobiliária SA a qual é deti-
da a 100% pela Praedium.
B: Imóveis em Fase de Construção
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 75
Valor de mercado
no estado de
desenvolvimento
actual (PTE)
1 344 000 000
1 178 665 000
(N.B. referir à pági-
na 2, parágrafo 3.3.)
1 450 000 000
1 557 185 000
(N.B. referir à página
2, parágrafo 3.3.)
Datas previstas
para a conclusão
e ocupação
Data de conclusão
da construção:
Novembro de 2000.
Ocupação das
unidades:
Imediata após a
conclusão.
Data da conclusão
da construção:
Fevereiro de 2001.
Ocupação:
Imediata após a
conclusão.
Conclusão da cons-
trução: Princípio do
ano 2002.
Ocupação dos apar-
tamentos: Imediata
após a conclusão.
Conclusão:
Dezembro 2000
Ocupação:
Imediata após a
conclusão.
Custos estimados
para a conclusão
(PTE)
2 896 882 000
4 887 054 000
5 500 000 000
2 179 500 000
Rendas líquidas
estimadas após a
conclusão e
arrendamento
Mercado (PTE)
396 532 997
ND
ND
ND
Valor de mercado
após conclusão
(PTE)
4 530 000 000
(N B
PTE 31 516 977 é
o valor estimado
referente a direitos
de ingresso a serem
recebidos quando
ou após a conclusão
do projecto)
4 393 000 000
(N.B. Este valor exclui
sinais e depósitos já
recebidos)
9 350 000 000
3 656 000 000
(N.B. Este valor
exclui sinais e depó-
sitos já recebidos)
Valor de mercado
após conclusão
e arrendamento
(PTE)
4 600 000 000
(N.B. Este valor
assume os direitos
de ingresso recebi-
dos previamente)
ND
ND
ND
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 976
Imóvel
MadeiraShopping
Funchal,
Madeira
AlgarveShopping
Algarve
Torres de Colombo
Ref
25.
26.
27.
Descrição
Centro comercial a ser construído
em cinco pisos num terreno de
30.590 m2 a 10 minutos do centro
da cidade do Funchal. Irá ter uma
ABL de 25.556 m2 nos pisos –2, 0
e 1 e estacionamento nos pisos –1,
1 e 2. A ABL é dividida em lojas
(7.383 m2), restaurantes (2.490 m2),
um hipermercado (3.482 m2),
lojas-âncora (5.163 m2), bowling
(1.165 m2), cinemas (2.806 m2) e
DIY (2.567 m2) situado no piso –2.
Centro comercial a ser construído
em dois pisos com 2.500 lugares
de estacionamento num terreno de
106.994 m2 perto da Guia no
Algarve com bom acesso à EN125
que faz ligação a IP1 para Lisboa.
Irá ter uma ABL de 23.322 m2 e um
hipermercado com 13.680 m2
(excluído desta avaliação). A ABL é
dividida em lojas (9.531 m2), restau-
rantes (2.316 m2), lojas-âncoras
(5.214 m2), área de lazer (1.440 m2)
e cinemas (4.821 m2).
Compreendemos que o Centro
Colombo (referir ao imóvel nº 7) tem
as licenças necessárias para cons-
truir duas torres de escritórios com
um total de 50.000 m2 (Torre Oriente
e Torre Ocidente) acima do centro
comercial já existente.
Fomos informados que em Fe-
vereiro de 1997 a licença de viabili-
dade foi suspensa a pedido dos
Empreendimentos Imobiliários Co-
lombo, mas que a licença de cons-
trução poderá ser revalidada desde
que a construção tenha inicio num
período de dois anos e meio a par-
tir de Setembro 1998.
Vendas/arrendamentos
acordados
Já está em fase de comerciali-
zação e antecipa-se que as lo-
jas-âncora sejam arrendadas
com “contratos de utilização de
lojas em centro comercial” com
duração de 10 a 20 anos e as
restantes lojas com contratos
de 6 anos.
Já está em fase de comerciali-
zação e antecipa-se que as
lojas-âncora sejam arrendadas
com “contratos de utilização de
lojas em centro comercial” com
duração de 10 a 20 anos e as
restantes lojas com contratos
de 6 anos.
Já teve inicio a comercializa-
ção. Foram-nos fornecidos os
termos do contrato em relação
a dois pré-arrendamentos que
estão a ser negociados para
11.088 m2 da Torre do Oriente.
Os termos incluem uma dura-
ção de 10 anos com uma
opção por parte do inquilino de
mais 5 anos, com uma renda
base de PTE 3 000/m2/ mês e
descontos de 15%, 10% e 5%
durante os primeiros 3 anos.
Termos da posse
Imóvel propriedade do
MadeiraShopping SA a qual
é detida 50% pela Sonae
Imobiliária)
Imóvel propriedade do Guia
Parque SA, 100% detido pela
Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade do Colombo
(50% detido pela Sonae
Imobiliária).
B: Imóveis em Fase de Construção
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 77
Valor de mercado
no estado de
desenvolv. actual
(PTE)
2 430 000 000
770 000 000
5 660 000 000
Datas previstas
para a conclusão
e ocupação
Conclusão:
Março 2001.
Antecipa-se que na
altura de abertura
do centro as lojas-
-âncora estarão
arrendadas a 100%
e as restantes lojas
a 75% passando a
97.5% em 2003.
Conclusão:
Março 2001
Antecipa-se que na
altura de abertura
do centro as lojas-
-âncora estarão
arrendadas a 100%
e as restantes lojas
a 75% passando a
97.5% em 2003.
Na Torres do Orien-
te já se iniciaram
obras preliminares
e a data prevista
para a conclusão é
de Julho de 2001.
A data prevista
para a conclusão da
Torre Ocidente é
2004.
Custos estimados
para a conclusão
(PTE)
6 270 297 000
8 780 820 000
12 657 000 000
Rendas líquidas
estimadas após a
concl. e arrend.
Mercado (PTE)
830 518 770
892 860 471
1 643 184 000
Valor de mercado
após conclusão
(PTE)
9 510 000 000
(N.B. PTE
237 473 079 é o
valor estimado dos
direitos de ingresso
a serem recebidos
à data ou após a
conclusão)
10 800 000 000
(N.B.
PTE 253 640 467 é
o valor estimado
dos direitos de
ingresso a serem
recebidos à data ou
após a conclusão)
20 315 000 000
Valor de mercado
após conclusão
e arrendamento
(PTE)
9 350 000 000
(N.B. Este valor
assume os direitos
de ingresso recebi-
dos previamente).
10 660 000 000
(N.B. Este valor
assume os direitos
de ingresso recebi-
dos previamente).
20 315 000 000
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 978
Imóvel
Quinta da Azenha
Santiago Melres
Entre-os-Rios
Avenida Bélgica
Viseu
Country Club da Maia
Maia
Gaia III
Vila Nova de Gaia
Quinta das Sedas
Senhora da Hora
Porto
Imohora
Senhora da Hora
Porto
Ref
28.
29.
30.
31.
32.
33.
Descrição
Terreno de 46 hectares situado na margem norte do rio Douro, aproximadamente 30 Km a nas-
cente do Porto. Terreno fortemente inclinado voltado a sul com uma frente para o rio de 800 m.
Actualmente o terreno está arborizado e tem duas residências antigas e degradadas.
O Plano Director Municipal para esta zona prevê ocupação do terreno para fins turísticos e existe
autorização da “Direcção Geral de Turismo’, de 7/3/1986, para dois aldeamentos turísticos e
uma estalagem totalizando 39.590 m2. Existe já a aprovação subsequente para a instalação da
estalagem e de um cais para barcos de recreio.
Existe um novo projecto que será submetido à aprovação das autoridades locais e que altera a
utilização do terreno para construção de habitação e desenvolvimento turístico. O projecto de
arquitectura está ainda em elaboração.
Terreno de 8.778 m2 situado em frente ao supermercado Modelo na Avenida Bélgica em Viseu.
Actualmente, não existe aprovação camarária. Em 1998 a Praedium submeteu um projecto para
uma loja Maxmat de 2.639 m2, dos quais 1.999 m2 de área comercial. Fomos informados que este
projecto ainda não tem aprovação uma vez que o Plano de Pormenor ainda não está concluído.
Dois terrenos contíguos com uma área total de aproximadamente 41.606 m2, com uma autori-
zação, agora caducada, para um empreendimento misto de habitação e estabelecimentos de
ensino e de saúde. Uma aprovação para um empreendimento de 54.965 m2 de construção
acima do solo, dos quais 52.814 m2 para habitação e 2.151 m2 para comércio encontra-se em
negociação com a Câmara Municipal da Maia. O projecto inclui igualmente o futuro parque muni-
cipal e proximidade de uma futura estação do Metropolitano. Este projecto irá ser preparado em
Março de 2000, mas a CMM terá que adquirir terreno adicional a proprietários privados para
possibilitar a construção do parque que a Praedium propõe construir.
Terreno de 13.234 m2, situado junto ao Centro Comercial de Gaia e ao GaiaShopping, com via-
bilidade aprovada para três torres de escritórios, hotel e habitações, num total de 46.500 m2.
Deu entrada na CMG projecto de licenciamento das três torres. Está a ser estudada a alteração
de usos do hotel e escritórios para habitação, não se encontrando aprovada.
Terreno localizado junto ao NorteShopping, a nascente do centro comercial. Existe alvará de
loteamento para a divisão do terreno em sete lotes com as seguintes áreas e usos:
Nº Construção (m2) Uso
1 10.555 Habitação
2 10.555 Habitação
3 15.260 Escritórios ou habitação
4 15.260 Escritórios ou habitação
5 25.750 Escritórios ou habitação
7 Bomba de gasolina
8 25.800 Hotel e centro de conferências
Total 103.180
Estima-se que com a alteração do projecto para construir predominantemente habitação resulta
numa diminuição da área bruta de construção acima do solo, de 103.180 m2 para 83.729 m2.
O terreno dispõe de todas as infra-estruturas e o lote 1 tem um projecto para uma área total de
construção de 13.095 m2 em 7 pisos com apartamentos T1, T2 e T3.
Terreno de 7.651 m2, actualmente utilizado para fins industriais. As propostas de reutilização
deste terreno apontam para a construção de 3.708m2 de habitação e 1.484 m2 de espaço ter-
ciário. O terreno está localizado numa área destinada a habitação, mas não foram ainda obtidas
quaisquer aprovações.
C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 79
Termos da posse
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha SA, a qual é detida
a 100% pela Praedium.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Praedium.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade de Country Club da Maia Imobiliária SA e Centro Residencial da Maia
Urbanismo SA, as quais são ambas detidas a 100% pela Praedium.
Propriedade plena.
Imóvel detido pela Praedium a 100%.
Propriedade plena.
Imóvel detido pela Praedium.
O lote 7 foi cedido à Petrogal para uma estação de serviço, mediante cedência de Direito de
Superfície com uma duração de 25 anos, pelo valor de PTE 178 600 000.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Imohora a qual é detida a 100% pela Praedium.
Valor de Mercado (PTE)
800 000 000
135 000 000
1 580 000 000
1 338 000 000
3 515 000 000
280 000 000
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 980
Imóvel
Terreno da EFANOR
Senhora da Hora
Porto
Famalicão
Vila Nova de Famalicão
São Martinho do Porto
Espimaia
Maia
Ref
34.
35.
36.
37.
Descrição
Terreno de 118.000 m2 actualmente ocupado por um complexo industrial, parcialmente ocupa-
do pela Empresa Fabril do Norte - Efanor. Os projectos de desenvolvimento apontam para a cons-
trução de 118.000 m2 de habitação e deverão estar prontos em Abril de 2000. O terreno está
localizado numa zona destinada a habitação e algum comércio e serviços, mas não foram ainda
obtidas quaisquer aprovações.
Dois lotes de terreno agrícola totalizando aproximadamente 212.638 m2 situados a sudeste do
nó das auto-estradas A3 e A7. Sem licença para construção mas com potencial de desenvolvi-
mento tendo em conta a sua localização estratégica.
Terreno de 10.650 m2 com um armazém de 600 m2.
Terreno de 57.564 m2 junto às instalações da Sonae na Maia. Não tem licença de construção
mas está localizado numa zona para fins terciários de acordo com o Plano Director Municipal.
C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 81
Termos da posse
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Prédios Privados, a qual é detida a 100% pela Praedium.
Parte deste imóvel está alugado à Efanor a uma renda mensal de actualmente PTE 10 465 290.
O arrendamento tem um prazo de 4 anos, tendo o senhorio no entanto a possibilidade de o rescindir
antes do seu termo para desenvolver projectos.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Parque de Famalicão, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Martimope, a qual é detida a 100% pela Preadium.
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Espimaia, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária.
Valor de Mercado (PTE)
3 054 000 000
850 000 000
28 000 000
413 000 000
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 982
Imóvel
Plaza Mayor
Malaga – Espanha
Ref
38.
Descrição
Terreno destinado à construção de um centro de lazer e comércio num só piso com 30.000 m2
e 2.200 lugares de estacionamento.
O centro deverá incluir um cinema multiplex, FEC, Health Club, 51 restaurantes e 26 lojas. Está
previsto também uma loja-âncora. Fomos informados que a licença comercial e de construção
só deverão ser emitidas em Abril 2000.
C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Espanha
Imóvel
Aegean Shopping
Atenas – Grécia
Ref
39.
Descrição
Terreno para construção situado em Atenas, Grécia no concelho de Pireaus perto do Porto de
Pireaus que faz ligação a Omonia, através da Piraeus Street. Consiste em dois lotes de terreno
em terra batida com 33.000 m2 e 12.000 m2, divididos por uma estrada secundária. O maior
dos lotes tem um misto de instalações industriais e armazéns em vários estados de reparação
e ocupação. Parte deste lote está arrendado por períodos de um ano à Athens Water Authority,
contrato este que poderá terminar a qualquer momento.
O projecto prevê juntar os dois terrenos para construir um centro comercial com 60.590 m2 de
ABL com lojas, restaurantes e áreas de lazer. Espera-se que este projecto seja desenvolvido de
uma forma similar à que esteve subjacente no Vasco da Gama em Lisboa.
C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Grécia
R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 83
Termos da posse
Propriedade plena.
Imóvel propriedade de Plaza Mayor SA que é detida 100% pela Sonae Imobiliária.
O Castle City Group tem direito de adquirir 25% em determinadas circunstâncias.
Valor de Mercado (Pst)
2 950 000 000
Termos da posse
Propriedade plena.
Imóvel propriedade da Sonae Charagionis SA que é detida 50% pela Sonae Imobiliária.
Valor de Mercado (Dra)
9 740 000 000
sdfsadfasdfasdfasdf