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Sonae Imobiliária 1999

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 1

D e m o n s t r a ç ã o d e R e s u l t a d o s

• Proveitos totais atingem 37,7 milhões de contos

(187,9 milhões de Euros), representando um

crescimento de 47,7% face a 1998.

• Os Resultados Operacionais antes de Amortizações

e Provisões (EBITDA) cresceram 104%, de

2,5 milhões de contos (12,3 milhões de Euros)

para 5 milhões de contos (25 milhões de Euros).

• O Resultado Líquido passou de 3,041 milhões de

contos (15,2 milhões de Euros) em 1998 para

4,534 milhões de contos (22,6 milhões de Euros)

em 1999, apresentando um crescimento de 49%.

B a l a n ç o

• Os activos atribuíveis à Empresa, de acordo com

avaliação independente, cresceram em 48 milhões

de contos (238,7 milhões de Euros), passando de

130,2 milhões de contos (650 milhões de Euros)

em 1998 para 178,2 milhões de contos

(888,7 milhões de Euros) em 1999.

• Os Capitais Próprios reavaliados (NAV) da empresa

cresceram 48 milhões de contos (184 milhões de

Euros), passando de 92 milhões de contos em

1998 (459 milhões de Euros) para 129 milhões

de contos em 1999 (643 milhões de Euros).

• O alavancamento da empresa era de 39,6% sobre o

total do activo (custo histórico) e de 29% com base

na capitalização bolsista da empresa.

• A 31 Dez 1999, a capitalização bolsista da

empresa era de 98,4 milhões de contos

(491 milhões de Euros).

P r i n c i p a i s I n d i c a d o r e s F i n a n c e i r o s

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I – Relatório de Gestão

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I n t r o d u ç ã o

A expansão da Sonae Imobiliária continuou em

1999, com realce para a abertura em Abril, com

enorme sucesso, do Centro Vasco da Gama, em

Lisboa, e o início dos investimentos em Espanha,

Grécia e Brasil. O portfolio de centros comerciais

e galerias em Portugal continuou a evoluir

favoravelmente, quer em termos operacionais

(vendas das lojas cresceram 48,3%), quer em

termos de valor (o “Net Asset Value” – NAV –

do portfólio imobiliário cresceu 40,1%, para

se situar em 128,9 milhões de contos –

€ 643,1 milhões – no final de 1999). Apesar

disso, a cotação das acções da Empresa desceu

19,9% durante o exercício.

2 . E n q u a d r a m e n t o

2.1. Conjuntura Macro-económica

internacional

O ano de 1999 foi um ano de marcada melhoria da

situação económica mundial, depois dos problemas

verificados em 1997 e 1998, com as crises

primeiro na Ásia, depois na Rússia e no Brasil.

A economia americana contribuiu fortemente

para que as crises das citadas economias

emergentes não conduzissem a uma

desaceleração significativa da actividade a nível

mundial. O “boom” mais longo desde o fim da

II Guerra Mundial deverá ter produzido, segundo

o FMI, um crescimento de 3,7% em 1999, face

a 3,9% em 98, sustentado, nomeadamente, por

um mercado de capitais exuberante.

A Europa continuou a apresentar uma performance

mais moderada, com crescimentos previstos de

2,1% para a Eurolândia e de apenas 1,1% para o

Reino Unido.

O crescimento da economia americana é notável,

se tivermos em conta que ocorreu numa situação

de níveis historicamente baixos de desemprego

(4,3% segundo projecções do FMI) e sem qualquer

tensão vísivel (pelo menos para já) a nível da inflação,

que deverá atingir 2,2% em 1999, face a 1,8%

em 1998. É este círculo virtuoso (crescimento

económico com redução do desemprego e sem

tensões inflacionistas, logo sem necessidade de

aumento de taxas de juro) que leva alguns

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S o n a e

I m o b i l i á r i a

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economistas a falar da passagem para um novo

paradigma económico (a “Nova Economia”). Resta

aguardar como se comportarão as Bolsas em 2000.

Na Europa, apesar de taxas de juro mais baixas

que nos EUA (as taxas de curto prazo do Dólar

americano andam pelos 5,5% enquanto as

correspondentes taxas do Euro andam pelos

3,5%), o crescimento continua mais moderado.

Mais preocupante, o desemprego mantém-se alto

nalguns países, situando-se, na Alemanha, França

e Itália, entre 9 e 12%. O FMI projecta, no entanto,

alguma evolução positiva para 2000, com o

crescimento do produto a situar-se nos 2,8%, face

a um valor projectado para os EUA de 2,6%.

As “yields” de centros comerciais continuaram a

baixar nos países da Europa do Sul, com

destaque para Itália, onde já se está muito

próximo dos 6%, e para Espanha, onde já se

efectuaram transacções a 7%.

As boas notícias (relativamente) vieram também

dos países emergentes que estiveram na

primeira linha da crise de 97-98. Na Ásia, o

Japão continua em estagflação mas a maioria

dos outros países asiáticos tiveram crescimento

de produto entre 4% e 6%.

Na América Latina, a situação é um pouco

diferente. A crise instalou-se nesta região mais

tarde (fins de 1998) e atingiu os vários países de

maneira diferente. O FMI estima que a região

tenha tido crescimento zero em 1999 mas venha

a ter crescimento de 3,9% em 2000.

No caso do Brasil, que iniciou o ano com uma forte

desvalorização do Real, e, apesar de estimativas

iniciais muito pessimistas relativamente ao

crescimento, desemprego e inflação, verificou-se que

esta se manteve sob controlo e que as projecções

do FMI apontam, agora, para a contracção do

produto em 1%, em 1999, e crescimento de 4%

em 2000. Os países credores e os investidores

internacionais continuam a aguardar o resultado das

tentativas do poder político em implementar as

reformas consideradas essenciais ao normal

funcionamento da economia (reorganização do

sector público, reforma da segurança social e

reforma fiscal, esta considerada como a mais crítica).

O ano de 1999 ficou ainda marcado por dois

eventos a nível de mercados financeiros.

O primeiro – o estabelecimento do Euro - pode

vir a fazer História.

A sua introdução foi muito mais fácil do que era

previsível, nomeadamente nos países do Sul da

Europa e trouxe, nesses países, benefícios

imediatos ao nível da redução das taxas de juro

para valores que não eram atingidos há

décadas. O Euro veio ainda dar maior confiança

à classe política europeia e daí, um significativo

impulso ao processo de aprofundamento e

alargamento da União Europeia. Os processos

de consolidação empresarial, as reformas

decididas a nível de política externa e defesa e

o alargamento do número de países em

processo de preparação para adesão, são

reflexos da maior confiança induzida pelo Euro

tanto na esfera empresarial como na esfera

pública. Neste contexto, o deslize da nova

moeda face ao Dólar americano, quase

atingindo a paridade no fim do ano, pode não

vir a ser mais do que um acidente de percurso

a esquecer rapidamente.

O segundo evento, o chamado “problema do ano

2000”, veio a revelar-se um não-evento. No

momento próprio, a esmagadora maioria dos

sistemas informáticos a nível mundial mostrou-se

preparada para o problema, tendo-se evaporado

(mais uma) ameaça de crise no sistema financeiro.

Fernando Oliveira

Adrian Ford

Joaquim Pereira Mendes

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2.2. Conjuntura Macro-económica nacional

Em 1999, a economia portuguesa continuou a

apresentar uma boa performance, com o FMI a

estimar um crescimento do produto em 3% (3,9%

em 98). Este valor de 1999 compara com 3,4% para

Espanha e 3,3% para a Grécia, mas está francamente

acima dos 1,4% da Alemanha ou dos 1,2% da Itália.

O consumo privado continuou a apresentar bons

níveis de crescimento, traduzidos num aumento das

vendas a retalho de 7,3%, nos 12 meses terminados

em Setembro de 1999, e no aumento das vendas

de automóveis em 9,8%, no ano de 1999.

Portugal continua a apresentar dos níveis mais

baixos de desemprego na Europa (4,6% em

1999). A inflação, que estava em 2,8% em 1998,

deverá ter descido para 2,3% em 1999 e o FMI

estima que se fique pelos 2,2% em 2000.

A redução significativa das taxas de juro e a

maior agressividade dos bancos no negócio de

financiamento hipotecário a particulares levaram

a um crescimento significativo da promoção

imobiliária residencial para revenda, quer a nível

de volumes quer a nível de preços. Durante

1999, alguns comentadores chegaram, inclusivé,

a falar de sobre-aquecimento do mercado; as

últimas estatísticas indicando uma redução no

número de licenças pedidas, no entanto, levam a

pensar que os mecanismos de mercado podem

ter já começado a corrigir eventuais problemas.

As “yields” do imobiliário continuaram a baixar,

como previsto, com destaque para os edifícios

de escritórios, onde uma crescente procura por

parte de investidores estrangeiros as fez baixar

mais de 2 pontos percentuais, estando agora na

casa dos 8%. Os shoppings ainda tiveram

“yields” mais baixas, já muito próximas dos 7%.

A Bolsa, no entretanto, perdeu a euforia dos

últimos anos, com o BVL30 a apresentar um

retorno anual de cerca de 10%, realizado quase

totalmente em Dezembro de 1999. Os fundos

portugueses aceleraram o re-balanceamento do

seu portfolio, na lógica dos novos índices

europeus, os investidores estrangeiros

mantiveram-se ausentes e a liquidez e os preços

ressentiram-se.

O Governo, por seu lado, tendo transferido para

Frankfurt o controle da política financeira,

continua a demonstrar o seu empenhamento em

usar o investimento em Obras Públicas para

manter a economia a crescer.

Neste contexto de alguma estabilização, o FMI

aponta para um crescimento em 2000 de 3,2%,

apenas ligeiramente acima do valor de 1999 (3%).

3 . C e n t r o s C o m e r c i a i s

De uma forma geral, a indústria de centros

comerciais e de lazer continuou a mostrar sinais de

grande vitalidade, com os primeiros movimentos de

consolidação pan-Europeia a serem esboçados.

3.1. Promoção e Investimento

Como previsto, inaugurou-se em 21 de Abril,

com enorme sucesso, o Centro Vasco da Gama,

em Lisboa, de que foram promotores e são

proprietários a Sonae Imobiliária e a ING Real

Estate – seu parceiro em 50% neste

empreendimento. Com 163 lojas e 47 150 m2 de

Área Bruta Locável (ABL), o Centro Vasco da Gama

recebeu, desde a data da sua inauguração e até

final do ano, cerca de 16 milhões de visitas e

realizou vendas (excluindo as vendas dos espaços

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Ana Maria Oliveira

José Quintela da Fonseca

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pertença dos respectivos operadores, Continente,

Worten e C&A) de mais de 17,7 milhões de contos.

Situado na área mais nobre da Zona de

Intervenção da Expo, entre a Estação do Oriente

e os Pavilhões de Portugal e do Atlântico, o novo

Centro assume assim, por inteiro, a sua

envolvência e os elevados padrões de qualidade,

inovação e sofisticação que distinguem o local

onde se insere, assumindo-se desde logo como

o pólo determinante para a necessária animação

da zona Oriental de Lisboa e do seu anunciado

projecto de desenvolvimento urbano.

Também em Abril, abriu ao público a primeira fase

da expansão e renovação do CascaiShopping,

que consistiu na remodelação da área inicialmente

ocupada pela loja “Printemps”.

A segunda e terceira fases da expansão, já

aprovadas pela Câmara Municipal de Cascais, irão

acrescentar 12 800 m2 à sua actual ABL,

conferindo ao CascaiShopping um total de

72 000 m2 de ABL. O início da segunda fase está

previsto para o primeiro semestre do corrente ano.

Com a abertura do Centro Vasco da Gama a

Sonae Imobiliária, em Portugal, passou a ser

proprietária ou co-proprietária de 9 centros

comerciais e 3 galerias comerciais,

representando um total de 458 100 m2 de ABL.

O conjunto das rendas e outros proveitos gerados

por estes activos continuaram a crescer

significativamente, 40,9% relativamente ao ano

anterior, tendo-se situado em 1999 em 17,5 milhões

de contos. Se consideradas apenas as rendas de

1999 nos períodos de funcionamento dos activos

existentes em 1998, o crescimento foi de 9,7%.

Este portfolio, em Portugal, representa 1 598

lojas, das quais, no final do ano, apenas 39 não se

encontravam comercializadas. Representando uma

taxa de ocupação de 97,6% em número de lojas e

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Centro Vasco da Gama

Nome do Centro Ano de Abertura Parceiros m2 de ABL

Cascaishopping 1991/94/99 Paneuropean, Transeuropean II 59 250 *

Coimbrashopping 1993 26 500

Gaiashopping 1989/95 56 450

Guimarãeshopping 1995 24 900

Viacatarina 1996 ING Real Estate 11 600

Centro Colombo 1997 ING Real Estate 119 950 **

Maiashopping 1997 30 800

Norteshopping 1998 TIAA 72 250

Clérigoshopping 1991 1 400

Galeria Lambert 1998 2 050

Lojas Grandella 1998 5 800

Centro Vasco da Gama 1999 ING Real Estate 47 150

* A ABL reduziu 4 000m2 em resultado da transformação da loja Printemps em 21 lojas e a consequente criação de área de circulação

** A ABL reduziu 1 000m2 em resultado da diminuição da loja Marks & Spencer com a implantação de 4 lojas e a consequente criação de área

de circulação

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96,4% em ABL, estes números demonstram bem

a significativa procura de espaço nos centros

comerciais da Sonae Imobiliária. A dependência

das actividades comerciais de outras áreas do

Grupo Sonae manteve-se muito baixa, com as

rendas fixas das unidades exploradas pela Sonae

Distribuição e pela Sonae.com a representarem,

no seu conjunto, apenas 7,4% do total das rendas

fixas dos centros comerciais e galerias de que a

Sonae Imobiliária é proprietária.

Continua o desenvolvimento de novos projectos

em Portugal, com destaque para os projectos na

Madeira e no Algarve. O MadeiraShopping, cuja

construção já se iniciou, terá cerca de 25 000 m2

de ABL e será ancorado por um supermercado

Modelo e por um cinema “multiplex”. O investimento

total está orçado em 7 milhões de contos, mais IVA,

a ser desenvolvido em parceria (50%/50%) com

o sócio local, Estevão Neves, S.A.. A inauguração

está prevista para o 1º semestre de 2001.

O MadeiraShopping ficará localizado numa zona

de crescimento natural da cidade, a dez minutos

do centro histórico. A escolha deste local procura

ir ao encontro dos interesses da própria Autarquia

em assegurar que o crescimento urbano se faça

através da criação de um novo pólo de

dinamização que permitirá contrariar o crescente

congestionamento verificado no centro do

Funchal. O investimento nos acessos ao Centro

será realizado em parceria com a Autarquia

Local e ascende a cerca de 500 mil contos.

Em 1999, concretizou-se um acordo com uma

empresa da Modelo Continente, SGPS com vista à

promoção imobiliária conjunta do AlgarveShopping,

cuja construção também já se iniciou. Situado no

coração do destino turístico que regista maior

procura em Portugal, no concelho de Albufeira, o

AlgarveShopping tem uma ABL de cerca de

40 000 m2 e será ancorado por um hipermercado

Continente e um cinema “multiplex”. O

investimento total está orçado em 10,1 milhões

de contos (€ 50,6 milhões), excluindo o

hipermercado, e a abertura ao público está

prevista para o 1º semestre de 2001.

O Sintra Retail Park, uma promoção da “joint-

-venture” formada pela Sonae Imobiliária e pela

Miller Developments, ficará situado junto ao IC19

(entre Lisboa e Sintra). Com uma ABL de 16 500 m2;

abrirá ao público no final de 2000.

Em 1999 a Sonae Imobiliária adquiriu a totalidade

da empresa Japeth, passando, por esta via, a

deter 50% das acções da Omne e da SM – a

estrutura de detenção do CascaiShopping – e o

respectivo controlo. Esta operação de aquisição

permitiu, também, que a Sonae Imobiliária

passasse a deter a totalidade do capital da

Pridelease – empresa gestora do CascaiShopping.

Na execução da estratégia de crescimento da

Sonae Imobiliária, prosseguiram as acções de

prospecção na Europa, com especial ênfase nos

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CascaisShopping

960,0M

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Centros Comerciais e Galerias Rendas e Outros Proveitos

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países da Europa do Sul, tendo-se analisado várias

oportunidades de negócio de promoção de novos

centros comerciais e de aquisição de centros já

em funcionamento e, ainda, de empresas locais

especializadas em centros comerciais.

Neste contexto, foram adquiridos dois terrenos

em Málaga (Espanha) para o desenvolvimento de

um projecto de um centro de retalho e lazer,

denominado Plaza Mayor, com 30 000 m2 de

ABL, ancorado por um cinema “megaplex”. Este

projecto está a ser desenvolvido em parceria

com a “Castle City” que nele participa em 25%,

prevendo--se que a sua inauguração possa

ocorrer no primeiro semestre de 2001.

Também em Espanha foi adquirida uma posição

de controlo, de 60%, na CCC- Consultoria de

Centros Comerciales SA, conquistando assim

uma base local, logística e de recursos humanos

altamente experientes e especializados em

centros comerciais, através da qual a Sonae

Imobiliária passa a desenvolver as suas

actividades em Espanha. A CCC, com escritório

em Madrid, tinha no final do ano uma equipa de

15 colaboradores que, além de actividades

importantes na área da comercialização e da

prestação de serviços de consultadoria na

promoção imobi-liária de centros comerciais,

também administrava vários centros comerciais

no Norte de Espanha.

Na Grécia, a Sonae Imobiliária concluíu uma

“joint-venture” com o Grupo Charagionis, um

importante promotor imobiliário, e de espaços

comerciais, local. Esta “joint-venture” foi corporizada

na Sonae Charagionis,SA, com sede em Atenas,

detida em partes iguais pelos dois sócios. Em

Setembro, a Sonae Charagionis adquiriu um

terreno na zona Sul da Grande Atenas para

construção de um centro comercial com cerca de

60 000 m2 de ABL, representando um investimento

de mais de GRD 41 biliões (€ 125 milhões) mais

IVA, a efectuar nos próximos 2 anos.

No Brasil, a Sonae Imobiliária concluíu um

importante acordo de parceria com a Enplanta

Engenharia, uma empresa local com larga

experiência em centros comerciais, quer em termos

de promoção imobiliária, quer de gestão de centros

comerciais. Foi assim criada a Sonae Enplanta SA,

detida em partes iguais pela Sonae Imobiliária,

através da Sonaeimo, uma subsidiária (a 100%)

brasileira, e pela Enplanta Engenharia. A Sonae

Enplanta passou a deter o portfolio de 5 centros

comerciais anteriormente da Enplanta Engenharia,

assim como o negócio de gestão desses mesmos

centros comerciais, organizado na Unishopping,

empresa detida a 100% pela Sonae Enplanta.

A Sonae Enplanta e a Unishoping, ambas com sede

em São Paulo, têm 70 colaboradores, sendo a

Sonae Enplanta proprietária e a Unishopping

gestora dos seguintes centros comerciais no Brasil:

Localização dos escritórios da Sonae Imobiliária

AlemanhaDüsseldorf

GréciaAtenas

EspanhaMadrid

PortugalPorto/Lisboa

BrasilSão Paulo

Centro Localização ABL (m2) N.º lojas % Sonae Enplanta

Shopping Penha São Paulo – SP 17,2 217 14,4%

Shopping Franca Franca – SP 18,0 90 31,4%

Shopping Metrópole S. Bernardo do Campo – SP 24,8 154 10,0%

Pátio Brasil Brasília – DF 24,6 143 10,4%

Tivoli Shopping Santa Bárbara – SP 21,1 116 25,0%

Total 105,7 720

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Já com a colaboração da Sonae Enplanta, a

Sonae Imobiliária progrediu no processo de

desenvolvimento imobiliário de um grande centro

comercial em Campinas, o Parque Dom Pedro,

com 90 000 m2 de ABL na 1ª fase e 120 000 m2

de ABL após a expansão projectada, no que

será o maior centro comercial do Brasil.

O investimento na 1ª fase será de R$ 150

milhões (€ 80 milhões). A licença de

construção foi obtida já em Fevereiro de 2000,

estando o início das obras previsto para Abril

e a abertura do centro comercial para o fim de

2001 (1ª fase). A Sonae Imobiliária participará

directamente em 80% do investimento, enquanto

a Sonae Enplanta será responsável pelos

restantes 20%.

Os centros e galerias comerciais em operação e

em desenvolvimento em Portugal, Espanha, Grécia

e Brasil (Parque Dom Pedro ainda não incluído)

foram valorizados, a preços de mercado, a 31 de

Dezembro de 1999, em 291,2 milhões de contos

(€ 1 453 milhões) e a parte propriedade da Sonae

Imobiliária em 163,4 milhões de contos

(€ 815 milhões), ou seja, um crescimento, em 1999,

de 46,2 milhões de contos (€ 230,5 milhões) só no

nosso património imobiliário de centros comerciais

e galerias, consequência não só do investimento

feito, mas principalmente da esperada baixa de

“yields” e do crescimento das rendas e de outros

proveitos gerados.

Em termos de NAV (“Net Asset Value”), os

centros e galerias comerciais em operação e em

desenvolvimento em Portugal, Espanha, Grécia e

Brasil (Parque Dom Pedro ainda não incluído)

apresenta, a 31/12/1999, um crescimento de

36,0 milhões de contos (€ 179,7 milhões), isto é

de 44,8%, relativamente a 31/12/1998, passando

de 80,5 milhões de contos (€ 401,4 milhões)

para 116,5 milhões de contos (€ 581 milhões),

demonstrando bem a capacidade da Empresa de

criação de valor, apesar das esperadas

diminuições de “yields”.

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Jeremy Newsum

93 94 95

Milh

ões

de c

onto

s

5,0

0,0

10,0

15,0

20,0

25,0

96 97 98 99

Investimentos Técnicos Líquidos

’6/97

Valor Total Parte Sonae Imobiliária

’12/97 ’12/98 ’12/99

Milh

ões

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50

0

100

150

250

200

300

Centros Comerciais e Galerias • Valor de Mercado do imobiliário

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Em termos geográficos, 95,5% do NAV dos

centros comerciais e galerias pertença da Sonae

Imobiliária situa-se em Portugal, 2% em Espanha,

1% na Grécia e 1,5% no Brasil.

As “yields equivalentes” utilizadas na avaliação de

mercado efectuada aos centros e galerias

comerciais em operação e em desenvolvimento

da Sonae Imobiliária, em Portugal, variaram entre

8,25% e 6,50%, em 1999, enquanto em 1998

essa variação verificou-se entre 8,50% e 7,25%.

Estas “yields”, em 1999, são ainda relativamente

altas quando comparadas com as que se

praticam em empreendimentos equivalentes em

Espanha e Itália, pelo que os centros e galerias

comerciais em operação e em desenvolvimento

de nossa propriedade, evidenciam ainda um forte

potencial de valorização futura.

3.2. Gestão Operacional

A actividade consolidada da Sonae Imobiliária no

âmbito da gestão, marketing e comercialização

de centros comerciais, continuou a crescer na

medida em que os activos sob sua gestão

também aumentaram em Portugal e, também,

em Espanha e no Brasil.

A Sonae Imobiliária era responsável, no final do

ano, pela gestão de 2 242 contratos em Portugal,

representando 686 833 m2 de ABL.

O volume de negócios consolidado das actividades

de gestão e comercialização de centros comerciais

em Portugal, que inclui rendas, despesas comuns e

direitos de ingresso da totalidade do portfolio sob

gestão, cresceu 38,2% em 1999, para se situar

em 33,5 milhões de contos (€ 167 milhões).

O número de colaboradores dedicado às

actividades de gestão e comercialização de

centros comerciais em Portugal situou-se,

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 912

João Pessoa Jorge

Neil Jones

Pedro Caupers

Centros Comerciais e NAV

Galerias em operação Atribuível a (PTE 000 000’s)

e desenvolvimento Valor Total Sonae Imobiliária

Portugal 251 334 155 729 111 191

Espanha 3 554 2 666 2 354

Grécia 5 912 2 956 1 183

Brasil 30 420 2 048 1 759

Total 291 220 163 399 116 487

Valorização de mercado a 31/12/1999 (em PTE 000 000’s)

31.12.970M

ilhõe

s de

con

tos

20

40

60

100

80

120

140

31.12.98 31.12.99

NAV do imobiliário de Centros Comerciais e Galerias

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no final do ano, em 224, representando um

crescimento de 1,8% relativamente a 1998.

Os 9 centros comerciais da Sonae Imobiliária

em Portugal tiveram uma performance

globalmente satisfatória.

O CascaiShopping manteve elevados níveis de

tráfego, com cerca de 10,9 milhões de visitas

(-3,5% que em 1998). As vendas e as rendas

cresceram significativamente, com um aumento

respectivamente de 14,5 % e 6,9% face ao ano

anterior, não obstante o facto da área anteriormente

ocupada pela loja Printemps ter estado fechada

durante os primeiros quatro meses de 1999,

enquanto se desenvolviam as obras de remodelação.

O CoimbraShopping completou o segundo ano

após expansão com um bom crescimento de rendas

(+5,8%) e vendas (+15,6%) e, ainda, com uma

diminuição marginal do número de visitas (-0,8%).

Em Outubro, a maioria dos contratos de utilização

foram renovados e alguns dos lojistas foram

substituídos, permitindo a melhoria do “tenant-mix”

e o crescimento das rendas. O impacto destas

alterações só poderá ser observado em 2000.

No GuimarãeShopping continuou a verificar-se

um crescimento significativo das rendas (+10,4%),

das vendas (+7,1%) e das visitas (+6,3%).

No GaiaShopping o tráfego atingiu 12 milhões de

visitas, as rendas cresceram 2,4%, verificando-se,

no entanto, um decréscimo nas vendas de 2,8%

em resultado da abertura do Norteshopping e do

encerramento da loja da Marks & Spencer, espaço

que será ocupado no início de 2000 por uma nova

loja, Stradivarius, e pela expansão das lojas Zara

e Massimo Duti. Em Novembro e Dezembro

verificaram-se já sinais de mudança, com as vendas

a registarem crescimento, para valores 3,8% acima

dos atingidos em igual período do ano anterior.

O tráfego do ViaCatarina manteve-se nos

8,6 milhões de visitas, embora as rendas e as

vendas tenham registado crescimentos de 4,9%

e 4,6%, respectivamente.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 13

Álvaro Portela

Belmiro de Azevedo

93 94 95

Milh

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de c

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s

50

0

100

150

200

250

20

0

5

10

15

25

30

35

40

96 97 98 99

Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais (consolidado):

Volume de Negócios e Colaboradores

de C

olab

orad

ores

Volume de negócios Colaboradores

93 94 95

de C

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atos

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Ges

tão

500

0

1000

1500

2000

2500

400

0

100

200

300

500

600

700

800

96 97 98 99

Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais (consolidado):

Nº de Contratos e ABL (000’s m2) sob Gestão

ABL

(1 0

00m

2so

b G

estã

o

ABL (1 000 m2) sob Gestão Contratos sob Gestão

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O MaiaShopping completou o seu segundo ano

de operação com 8,3 milhões de visitas (valor

idêntico ao registado em 1998) e com um forte

crescimento das rendas (+8,2%) e das vendas

(+19,5%).

O Centro Colombo também completou o seu

segundo ano de operação, excedendo todas as

expectativas: quase 37 milhões de visitas e mais

de 81 milhões de contos (€ 404 milhões) de

vendas (excluindo Continente e C&A) atestam

bem este sucesso. As rendas (+12,1%) e as

vendas (+12,2%) cresceram significativamente

face aos valores atingidos em 1998.

O NorteShopping, inaugurado em Outubro

de 1998, completou o seu primeiro ano de

operação, atingindo um total de 20 milhões

de visitas. Em Novembro e Dezembro, únicos

meses em que é possível estabelecer uma

comparação face ao ano anterior, verificou-se

um aumento nas vendas de cerca de 32% do

valor atingido em igual período de 1998.

Finalmente o Centro Vasco da Gama, que abriu

ao público em Abril último, claramente excedeu

as melhores expectativas. Com um tráfego de

cerca de 16 milhões de visitas até ao final de

Dezembro e com um total de vendas (excluindo

Continente, Worten e C&A) de quase 18 milhões

de contos (€ 88 milhões) no mesmo período.

Este Centro apresenta indicadores por m2 de ABL

similares aos atingidos pelo Centro Colombo

durante o seu primeiro ano de operação.

Através da CCC, a Sonae Imobiliária gere

igualmente cinco centros comerciais em

Espanha, que correspondem a 151 contratos e

aproximadamente 100 500 m2 de ABL.

No Brasil, a Unishopping, empresa totalmente

detida pela Sonae Enplanta, gere igualmente

cinco centros comerciais, com um total de

720 lojas e cerca de 105 700 m2 de ABL.

O total do portfolio sob gestão em Portugal,

em Espanha e no Brasil corresponde a

3 162 contratos e 893 054 m2 de ABL,

representando um considerável crescimento

face à situação verificada há um ano.

3.3. Gestão Ambiental

O ano de 1999 foi o primeiro ano de implementação

do Programa de Gestão Ambiental da Sonae

Imobiliária. Ao longo do ano foram levadas a cabo

numerosas acções, de acordo com o preconizado

pelo Plano, nomeadamente, implementação de

práticas ambientais mais eco-eficientes, a definição

dos principais procedimentos do Sistema de Gestão

Ambiental, tais como o procedimento de

monitorização da qualidade das águas de

abastecimento e o procedimento de gestão de

resíduos, formação dos colaboradores, campanhas

de sensibilização ambiental para os visitantes dos

centros, etc.

Por se considerar que as soluções eco-eficientes

têm que ser assumidas logo no âmbito da

concepção dos empreendimentos, foi desenvolvido

um estudo de definição dos requisitos ambientais a

serem considerados na elaboração dos projectos

dos empreendimentos da Sonae Imobiliária. Foram

igualmente definidos requisitos ambientais a

considerar na execução das obras e na operação

dos referidos empreendimentos.

Exemplo da aplicação prática destes requisitos,

foi o Centro Vasco da Gama, o qual já integra

outro tipo de tecnologias que permitem que o

empreendimento tenha uma melhor performance

ambiental. Neste centro investiu-se na adopção

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 914

José Quintela da Fonseca

José Falcão Mena

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de meios de controlo automático dos ganhos

solares, da iluminação natural e da ventilação

natural e só quando este tipo de soluções não se

revelou suficiente, se recorreu a sistemas

mecânicos de climatização. Por exemplo, tirou-se

partido das condições climáticas existentes no

nosso país, fundamentalmente através da

arquitectura e das técnicas de construção,

aproveitando-se, quando possível, a energia

solar. Esta medida possibilitou a optimização das

condições de conforto dos malls do centro, sem

acréscimo dos consumos energéticos. Houve

também uma clara evolução no tipo de soluções

aplicáveis à fase de operação do centro,

nomeadamente, implementando-se um sistema

de recolha pneumática de resíduos em vez de se

recorrer ao procedimento habitual do camião e

compactadores. Este sistema de recolha

automática de resíduos permite uma melhor

recolha selectiva, facilitando a posterior

reciclagem. Este sistema é, sem dúvida, mais

eco-eficiente do que o sistema tradicional.

Entretanto, a Sonae Imobiliária começou a aplicar

o seu know-how em matéria ambiental à

modernização de alguns projectos comerciais

realizados no passado. A título de exemplo, a

remodelação que decorre actualmente no

Cascaishopping foi desenvolvida nesse sentido,

incidindo, no capítulo ambiental, na redução dos

consumos de água e de energia.

No ano de 1999, cerca de 90% dos colaboradores

da Sonae Imobiliária participaram pelo menos numa

acção de sensibilização ambiental em sala e,

posteriormente, passaram a agentes participativos

nas campanhas que se implementaram nos

escritórios, nomeadamente, a campanha de recolha

selectiva de papel e de tonners para posterior

reciclagem. Os colaboradores da Sonae Imobiliária,

que integram as equipas dos centros comerciais,

participaram em acções de sensibilização ambiental

mais específicas do seu âmbito de actividade. Estas

acções, coordenadas por uma equipa de

consultores externos, especialistas na área de

ambiente e na área comportamental, tiveram como

principal objectivo sensibilizar para a importância das

questões ambientais, numa perspectiva de Eco-

eficiência e de desenvolvimento sustentável.

Em Portugal, foi também lançado o Concurso

de Eco-Sugestões/Eco-kid, uma iniciativa

dirigida a todos os colaboradores da Empresa,

lojistas, fornecedores e clientes, visando recolher

e premiar ideias que contribuam para a melhoria

do desempenho ambiental dos centros

comerciais. Realizaram-se igualmente nos vários

centros, campanhas de sensibilização ambiental

dirigidas aos visitantes.

4 . P a r q u e s d e E s t a c i o n a m e n t o

Em 1999 a SPEL, empresa detida em partes

iguais pela Sonae Imobiliária e pela SABA –

Sociedad de Aparcamientos de Barcelona, deu

continuidade à sua expansão de actividade, com a

entrada em exploração de 805 lugares controlados

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 15

95

Milh

ares

de

cont

os

400

0

100

200

300

500

600

700

800

96 97 98 99

SPEL – Volume de Negócios

Edmundo Figueiredo

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5 . H a b i t a ç ã o

A Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, SA,

a empresa da Sonae Imobiliária dedicada à

promoção de habitação de qualidade, manteve a

sua actuação concentrada nas duas maiores áreas

metropolitanas de Portugal, Lisboa e Porto, onde

se localizam os seus activos (terrenos) e onde é

maior a procura por novos conceitos residenciais.

O sector residencial em Portugal tem apresentado

nos últimos anos um crescimento notável. Este

crescimento continua fortemente ancorado no

desenvolvimento económico do País e na facilidade

de acesso ao crédito hipotecário, que, associados a

diversos factores de ordem social, como a

crescente tendência da população para se fixar nas

cidades, conduzem a uma procura forte e estrutural.

por parcómetros e de 160 lugares nos parques de

superfície do Mercado 21 de Agosto e do Hospital

Velho, em Viseu. Adicionalmente, o seu portfólio de

gestão foi ampliado em 2 555 lugares, com a

inclusão do parque de estacionamento do Centro

Vasco da Gama.

No fim do ano, a SPEL tinha a seu cargo a gestão de

12 394 lugares de estacionamento, distribuídos por 8

parques de estacionamento e zonas de parcómetros,

que lhe propiciaram um volume de negócios de

685 967 contos (€ 3,4 milhões), representando

um crescimento de 25,6% face a 1998.

O contributo da SPEL para os resultados

consolidados antes de impostos da Sonae

Imobiliária foi de 174 milhares de contos

(€ 868 milhares).

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 916

Parque Estacionamento Local Tipo de Contrato Lugares Status actual

Silo Auto Porto Concessão longo prazo 840 Em operação

Praça de Lisboa Porto Concessão longo prazo 400 Em operação

Viacatarina Porto Management 578 Em operação

Centro Colombo Lisboa Management 6 800 Em operação

Galerias Lambert Lisboa Management 256 Em operação

Centro Vasco da Gama Lisboa Management 2 555 Em operação

Largo de Santa Cristina Viseu Concessão longo prazo 348 Em construção

Hospital Velho Viseu Concessão longo prazo 60 Em operação

Mercado 21 de Agosto Viseu Concessão longo prazo 100 Em operação

Parcómetros Viseu Concessão longo prazo 805 Em operação

Praça do Infante Porto Concessão longo prazo 304 Em contratação

Praça dos Leões Porto Concessão longo prazo 265 Em contratação

Praça Carlos Alberto Porto Concessão longo prazo 299 Em contratação

Boavista Porto Concessão longo prazo 500 Em contratação

Piscinas Matosinhos Concessão longo prazo 310 Em adjudicação

Godinho Matosinhos Concessão longo prazo 511 Em adjudicação

Brito Capelo Matosinhos Concessão longo prazo 169 Em adjudicação

Parcómetros Matosinhos Concessão longo prazo 357 Em adjudicação

Número Total de Lugares de Estacionamento 15 457

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1999 foi o ano de arranque da construção de dois

importantes edifícios residenciais: a Torre São

Gabriel, em Lisboa e o Condomínio Douro Foz, no

Porto. Ambos se desenvolvem a bom ritmo,

estando o primeiro totalmente comercializado e o

segundo, no total de 61 apartamentos só 3 se

encontram disponíveis. Em ambos os casos se

pode dizer que o público aderiu muito bem à

inovação e ao conceito de qualidade Praedium.

Mas, em 1999, também se abriu o caminho a novos

projectos; obtiveram-se todas as aprovações

necessárias para o arranque da primeira fase da

Quinta das Sedas, em Matosinhos (Porto), em Março

de 2000 e, ainda em Matosinhos, iniciou-se o

diálogo com a Câmara Municipal para concretizar

um dos projectos mais significativos da área

metropolitana – o condomínio residencial que se

pretende desenvolver nas antigas instalações da

Efanor. Na Maia (Porto) fez-se um estudo para um

condomínio fechado de grandes dimensões, a

implantar nos terrenos do Country Club, estudo esse

que se encontra em análise pela Câmara Municipal

da Maia. Obteve-se a viabilidade da Câmara Municipal

de Gondomar para o loteamento da Quinta da

Azenha, um empreendimento de segunda habitação

localizado na margem direita do rio Douro, na

freguesia de Melres, a 22 km do Porto, e, finalmente,

submeteu-se ao Parque das Nações o projecto revisto

da 2ª torre da Expo, a Torre São Rafael (Lisboa).

A Praedium apresenta-se assim com uma

carteira de projectos de grande dimensão para o

próximo ano, o que levou a uma reorganização

desta empresa, reforçando o seu quadro de

pessoal e autonomizando as suas instalações.

O contributo da Praedium para os resultados

antes de impostos da Sonae Imobiliária foi de

449,3 milhares de contos (€ 2,2 milhões).

No final do ano os activos imobiliários afectos à

Praedium foram independentemente avaliados a

preços de mercado em 15 milhões de contos

(€ 74,7 milhões).

6 . V a l o r i z a ç ã o T o t a l d o s I m ó v e i s

No seguimento do já efectuado em anos

anteriores, procedeu-se a uma avaliação, a

preços de mercado, efectuada pelo avaliador

independente Healey & Baker, à totalidade dos

activos imobiliários, segundo as regras do

“Red Book”, cujo relatório reproduzimos na

íntegra como anexo.

A Sonae Imobiliária, de acordo com a estratégia

definida, e pese embora o crescimento de valor

de mercado experimentado pela parte que lhe é

atribuível dos activos imobiliários, mantém-se

focalizada como especialista de centros

comerciais, representando estes 91,7% dos

seus imóveis.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 17

Álvaro Portela

José Falcão Mena

Valor de mercado dos Activos imobiliários

da Sonae Imobiliária, a 31.12.99

4,7% PTE 8,3 mil milhões(€ 41,6 milhões)

91,7% PTE 163,3 mil milhões(€ 815 milhões)

6,4% PTE 6,4 mil milhões(€ 32,1 milhões)

Retalho Habitação Outros

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A totalidade do nosso património imobiliário

(incluindo os residenciais e outros, em Portugal e

no estrangeiro e excluindo o Parque Dom Pedro)

foi valorizado a 31 de Dezembro de 1999 em

316,9 milhões de contos (€ 1 580,7 milhões) e

a parte propriedade da Sonae Imobiliária em

178,2 milhões de contos (€ 888,7 milhões), ou

seja um crescimento, em 1999, de 47,9 milhões

de contos (€ 238,7 milhões).

Em termos de NAV (“Net Asset Value”) a

totalidade dos activos imobiliários atribuíveis à

Sonae Imobiliária (incluindo os residenciais e

outros, em Portugal e no estrangeiro e excluindo

o Parque Dom Pedro) apresenta, a 31/12/1999,

um crescimento de 36,9 milhões de contos

(€ 184,2 milhões), isto é de 40,1%,

relativamente a 31/12/1998, tendo aumentado

de 92 milhões de contos (€ 459 milhões) para

128,9 milhões de contos (€ 643,1 milhões), o

que demonstra bem a capacidade da Empresa

em criar valor. O NAV do imobiliário por acção é

de € 17,15 (PTE 3 438).

7 . S i t u a ção F i n a nce i r a e Resu l t a dos

7.1. Mercado de Capitais

As acções da Sonae Imobiliária fecharam o ano

de 1999 com uma cotação de € 13,09 (PTE

2 886), situando-se a capitalização bolsista da

Empresa nos € 490,875 milhões (98,4 milhões

de contos), em 30 de Dezembro de 1999.

As acções da Empresa tiveram, em 1999, uma

evolução negativa tendo experimentado um

decréscimo de 19,9% e sido suplantadas pelo

BVL-30 em 30%, entre 30/12/1998 e

30/12/1999.

O índice BVL-30 cresceu, neste mesmo período,

10,2%. Comparativamente com o valor em

30/12/1998, este índice apresentou-se negativo

até final de Outubro (-5,5%) e positivo nos meses

de Novembro e Dezembro de 1999, acabando o

ano com um desempenho também positivo.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 918

Álvaro Portela

31.12.970M

ilhõe

s de

con

tos

20

40

60

100

80

120

140

31.12.98 31.12.99

NAV do total do imobiliário

Sonae Imobiliária

3615

936

179

3619

536

214

3623

036

248

3626

636

284

3630

036

319

3633

936

355

3637

136

389

3640

536

423

3644

036

458

3647

536

493

3651

1

60

70

80

90

100

110

120

Bolsa de Valores de Lisboa 1999

Evolução do preço das acções da Sonae Imobiliária vs BVL-30

BVL-30 Index

Page 20: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

A diversificação para a zona do Euro do portfolio

de investidores institucionais nacionais, a maior

atractividade comparativa de outros mercados

de capitais emergentes e a concentração em

empresas “internet” foram as principais causas

da queda do valor das acções da Sonae

Imobiliária, apesar das insistentes indicações de

“strong buy” que diversos analistas nacionais e

internacionais lhe fizeram durante o ano.

Este tipo de comportamento dos investidores

verificou-se, também, em outros mercados de

capitais europeus relativamente a empresas com

actividade comparável à da Sonae Imobiliária.

7.2. Desempenho Financeiro

Em termos consolidados, a Sonae Imobiliária

concluiu o exercício de 1999 com proveitos

totais de 37,7 milhões de contos (€ 187,9

milhões), representando um crescimento de

47,7% relativamente ao ano anterior. Esta

variação ficou a dever-se ao aumento das rendas

dos seus centros comerciais, bem como à

inclusão do CascaiShopping pelo método de

consolidação integral e ao primeiro ano completo

de operação do NorteShopping.

Como consequência da aquisição da Japeth

(25% do Cascaishopping) e da Pridelease (50%),

a Sonae Imobiliária passou a incluir, na sua Conta

de Exploração, a totalidade da contribuição

gerada pelo CascaiShopping e a dispor da

totalidade da margem gerada pela Pridelease.

Por via desta operação a Sonae Imobiliária

passou também a incluir, no seu Balanço, o

acréscimo de Activo (24,3 milhões de contos -

€ 121 milhões) e o acréscimo de Passivo

(16,5 milhões de contos - € 82,4 milhões)

resultante da consolidação integral da estrutura

de detenção do CascaiShopping.

Os Resultados Operacionais consolidados foram

de 5,0 milhões de contos (€ 25,1 milhões) –

+104,3% que em 1998 – e o “cash-flow” de

7,4 milhões de contos (€ 36,8 milhões) –

1,7 vezes mais que em 1998.

Se, aos Resultados Operacionais da Sonae

Imobiliária obtidos em 1998, forem retirados

os efeitos das vendas do imóvel pertença da

empresa Aveiria e da participação na IMO-R,

estes situar-se-iam nos 1,974 milhões de

contos (€ 9,8 milhões), então os Resultados

Operacionais comparáveis da Empresa, em

1999, apresentaram um crescimento de

154,6%, relativamente ao ano anterior.

Como atrás se disse e em consequência da

inclusão pelo método de consolidação integral das

empresas Omne e SM que eram, em 1998,

consolidadas pelo método da equivalência

patrimonial, a Função Financeira apresenta um

resultado negativo de 355 milhares de contos (€

1,8 milhões) reflectindo, no lado dos Proveitos, a

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 19

930M

ilhõe

s de

con

tos

8

16

24

32

40

48

9594 96 97 98 99

Proveitos Totais Consolidados

Page 21: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

exclusão da remuneração dos suprimentos a

estas empresas e, no lado dos Custos, a

inclusão da remuneração da dívida imputável ao

CascaiShopping.

Visando o financiamento adequado à sua

expansão, a Sonae Imobiliária realizou, em finais

de 1999, uma nova emissão obrigacionista no

montante de € 50 milhões (10 milhões de

contos), cuja colocação foi um êxito.

No final do ano, a Sonae Imobiliária continuava

a apresentar uma estrutura financeira sólida,

com uma “alavancagem” (medida pelos

endividamentos de longo prazo e bancário de

curto prazo deduzidos de Caixa e Depósitos e

Aplicações) de 39,6% sobre o total do Activo

(também deduzido de Caixa e Depósitos e

Aplicações) a custo histórico, e de 29% tomando

o valor da capitalização bolsista da Empresa.

Como consequência da sólida estrutura

financeira e da base estável e moderna dos

activos imobiliários da Sonae Imobiliária, os

Resultados Correntes consolidados cresceram

uns significativos 50,3%, para se situarem em

4,7 milhões de contos (€ 23,3 milhões).

Os Resultados Extraordinários consolidados, no

montante de 649 milhares de contos (€ 3,2

milhões) resultam fundamentalmente das mais

valias conseguidas com a venda de alguns dos

activos da Praedium (358 mil contos – € 1,8

milhões) e anulação de provisões sobre clientes

(105 mil contos – € 0,5 milhões)

Os Resultados Consolidados Antes de Impostos

apresentaram um crescimento de 63,7%, de

4,157 milhões de contos (€ 20,7 milhões), em

1998, para 6,806 milhões de contos (€ 33,9

milhões), em 1999.

Os Resultados Líquidos consolidados (após

Minoritários) cresceram 49,1%, de 3,041 milhões

de contos (€ 15,2 milhões) para 4,535 milhões

de contos (€ 22,6 milhões).

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 920

93-1,0M

ilhõe

s de

con

tos

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

9594 96 97 98 99

Resultados Consolidados Antes de Impostos

Resultados Extraordinários e Empresas Associadas

Resultados Correntes

93-1M

ilhõe

s de

con

tos

0

1

2

3

4

5

9594 96 97 98 99

Resultados Líquidos Consolidados

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Se, aos Resultados Líquidos da Sonae Imobiliáriaobtidos em 1998, retirarmos os efeitos dasvendas e outras acções extraodinárias (2,078 milhões de contos, € 10,4 milhões),então os Resultados Líquidos comparáveis daEmpresa, em 1999, apresentam um crescimentode 101%, relativamente ao ano anterior.

7.3. Conversão em Euro do Capital Social

da Sonae Imobiliária, SGPS, SA

Ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei 343/98, aSonae Imobiliária, SGPS, SA procedeu, em 1999, àredenominação em Euros das acções representativasdo seu Capital Social, utilizando o método padrão.Assim, após incorporação no Capital Social deReservas Livres no montante de PTE 15 194 250(€ 75 788,60), o Capital Social da Empresa cifra-se em € 187 125 000, sendo o valor nominal decada uma das suas acções de € 4,99.

7.4. Acções Próprias Detidas pela Sonae

Imobiliária, SGPS, SA

Durante o ano de 1999 a Empresa não alienouacções próprias, tendo adquirido 25 286destas acções a um preço médio de € 14,01(PTE 2 810) cada.

A Sonae Imobiliária, SGPS, SA detémactualmente 49 386 acções próprias, sendo oscorrespondentes dividendos acrescidos aomontante de Reservas Livres.

7.5. Proposta de Dividendos do Conselho

de Administração

O Conselho de Administração da Sonae Imobiliária,SGPS, SA propôs à Assembleia Geral da

Empresa a atribuição de um dividendo bruto dePTE 36 (€ 0,179567) por acção, num total dePTE 1 350 000 000, correspondendo a um “pay-out” de cerca de 30%.

8 . O rgan i zação e Recu rsos Humanos

Com o alargamento do Conselho de

Administração da Sonae Imobiliária para 7

elementos, a organização da empresa evoluiu

com a atribuição de áreas de responsabilidade

executiva bem diferenciadas a 4 membros da

sua Administração. Álvaro Portela, o Presidente

Executivo, passou a acumular a responsabilidade

directa da Expansão, Desenvolvimento,

Concepção e Arquitectura e ainda das Relações

Institucionais, Ambiente e Comunicação

Corporativa; João Pessoa Jorge tem a

responsabilidade de todas as actividades da

empresa no Brasil, onde reside; José Edmundo

Figueiredo superintende ao pelouro financeiro,

Controlo de Gestão, Gestão de Activos e Fusões

e Aquisições; finalmente, Pedro Caupers chefia

todas as Operações da empresa, incluindo a

Gestão de Centros Comerciais, o Marketing e a

Comercialização e o sector Administrativo.

No final do ano a Sonae Imobiliária contava com

uma equipa de 411 colaboradores, dos quais 326

a trabalhar em Portugal. Destes, 224 trabalham

para as Operações de Centros Comerciais, 12 para

a Praedium e 37 para a SPEL.

9 . B u g d o a n o 2 0 0 0

Durante o ano de 1999 foi concluído o processo

de auditoria a todos os sistemas dos centros

comerciais da Sonae Imobiliária em Portugal e

feita a respectiva certificação de conformidade.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 21

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Como consequência, na Sonae Imobiliária não

houve qualquer problema a registar com o Y2K.

1 0 . P e r s p e c t i v a s

A Sonae Imobiliária continuará a sua estratégia

de crescimento através da globalização do seu

negócio de especialista de centros comerciais.

Em Portugal a Sonae Imobiliária continuará a

procurar oportunidades de desenvolvimento de

novos centros comerciais, como também

continuará a trabalhar na renovação e eventual

expansão de centros existentes e em operação,

de que CascaiShopping é o primeiro exemplo.

Em Espanha, Grécia e Brasil, onde a Sonae

Imobiliária já tem estruturas locais em operação,

certamente que concluirá, já no decorrer de

2000, várias transacções que se encontram em

fase adiantada de negociação.

Entretanto, em Janeiro do corrente ano, a Sonae

Imobiliária estabeleceu uma nova “joint-venture”

com o WestImmobillienBank AG, a SonaeWest

Shopping AG, uma empresa de serviços de

promoção imobiliária sediada em Düsseldorf, na

Alemanha. Esta empresa que recebeu uma

equipa de 16 experientes quadros provenientes

do WestImmobillienBank, iniciou de imediato a

sua actividade e trabalha em vários projectos de

desenvolvimento de novos centros comerciais

naquele País.

Sonae Imobiliária continua muito activa à procura

de oportunidades em Itália e a observar

atentamente o mercado Francês.

Não temos dúvidas que a vaga de consolidação,

que assola todo o Mundo, também incluirá o

negócio imobiliário. No que respeita ao segmento

de centros comerciais, a Sonae Imobiliária quer

ser um dos principais elementos consolidadores

e assumir uma posição de liderança pan-Europeia.

1 1 . N o t a s F i n a i s

O Conselho de Administração agradece a todos

os Lojistas dos Centros Comerciais da Sonae

Imobiliária, às Entidades Oficiais, Instituições

Financeiras e Fornecedores todo o apoio e

confiança demonstradas.

Ao Revisor Oficial de Contas agradecemos a sua

cooperação no acompanhamento da actividade.

Aos nossos colaboradores queremos agradecer

o esforço efectuado no decorrer deste ano,

bem traduzido nos resultados alcançados pela

Sonae Imobiliária.

Maia, 15 de Março de 2000.O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de AzevedoPresidente não-executivo

Jeremy Henry Moore NewsumVogal não-executivo

Neil Leslie JonesVogal não-executivo

Álvaro Carmona e Costa PortelaPresidente

João Gonçalo Sassetti Pessoa JorgeVogal

José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal

Pedro José D’Hommée CaupersVogal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 922

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II – Contas Consolidadas

Balanço 24

Demonstração de Resultados 26

Anexo às Contas 27

Certificação Legal de Contas 43

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C o n t a s C o n s o l i d a d a s 1 9 9 9

Activo

ImobilizadoImobilizações incorpóreas:

Despesas de instalaçãoDespesas investigação e desenvolvimentoPropriedade industrial e outros direitos

Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturaisEdificios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em cursoAdiantam. por conta de imobiliz.corpóreas

Investimentos financeirosPartes de capital empresas associadasEmpréstimos a empresas associadasTítulos e outras aplicações financeiras

CirculanteExistências

Produtos e trabalhos em cursoMercadorias

Dívidas de terceiros – Médio e longo prazo:Outros devedores

Dívidas de terceiros – Curto prazoClientes c/cClientes - Títulos a receberClientes de cobrança duvidosaEmpresas associadasAdiantam. a fornecedoresEstado e outros entes públicosOutros devedores

Títulos negociáveis:Outros títulos negociáveisOutras aplicações de tesouraria

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancáriosCaixa

Acréscimos e DiferimentosAcréscimos de proveitosCustos diferidos

Total de amortizaçõesTotal de provisões

Total do activo

Activo

Líquido

307 863

474 368782 231

23 108 89449 753 0597 374 756

8 3046 449

239 603439 523

3 589 4421 526 277

86 046 308

12 200 4373 250 6288 844 484

24 295 549

4 463 9076 785 842

11 249 749

138 713138 713

1 462 55636 65480 563

340 567117 157347 246688 883

3 073 626

169 0005 787 4695 956 469

5 852 96925 723

5 878 692

966 6443 926 4314 893 075

142 314 412

Activo Bruto

1 774 79248 154

689 0532 512 000

23 108 89452 795 68611 265 750

9 35417 215

475 592835 085

3 589 4421 526 277

93 623 295

12 200 4373 250 6288 844 484

24 295 549

4 463 9076 785 842

11 249 749

138 713138 713

1 462 55536 654

1 342 766340 567117 157347 246712 855

4 359 800

169 0005 787 4695 956 469

5 852 96925 723

5 878 692

966 6443 926 4314 893 075

152 907 342

99.12.31

Amort. e

Provisões

1 466 92948 154

214 6851 729 768

3 042 6273 890 994

1 04910 766

235 989395 562

7 576 987

1 262 203

23 9721 286 174

9 306 7561 286 174

98.12.31

Activo

Líquido

362 57021 60378 511

462 685

12 248 37430 149 0735 945 598

4 9985 577

210 840510 999201 078

1 210 50250 487 038

10 595 2334 666 9206 545 000

21 807 153

3 717 9967 828 765

11 546 761

2 198 89468 93422 936

323 00666 439

800 156651 369

4 131 733

212 0511 660 0001 872 051

6 685 77915 232

6 701 011

2 156 8992 474 8824 631 781

101 640 213

Activo

Líquido

1 536

2 3663 902

115 267248 16736 785

4132

1 1952 192

17 9047 613

429 197

60 85616 21444 116

121 186

22 26633 84856 114

692692

7 295183402

1 699584

1 7323 436

15 331

84328 86829 711

29 194128

29 323

4 82219 58524 407

709 861

Activo Bruto

8 853240

3 43712 530

115 267263 34456 193

4786

2 3724 165

17 9047 613

466 991

60 85616 21444 116

121 186

22 26633 84856 114

692692

7 295183

6 6981 699

5841 7323 556

21 747

84328 86829 711

29 194128

29 323

4 82219 58524 407

762 699

99.12.31

Amort. e

Provisões

7 317240

1 0718 628

15 17719 408

554

1 1771 973

37 794

6 296

1206 415

46 4226 415

O Conselho de Administração

Balanço Consolidado

em 31 de Dezembro de 1999

98.12.31

Activo

Líquido

1 808108392

2 308

61 095150 38329 657

2528

1 0522 5491 0036 038

251 828

52 84923 27832 646

108 774

18 54539 05057 595

10 968344114

1 611331

3 9913 249

20 609

1 0588 2809 338

33 34976

33 424

10 75912 34523 103

506 979

Milhares de Escudos Milhares de Euros

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99.12.31

187 125-246-465

-15 5801 398

24 342

3 06334 926

234 56422 619

257 182

13 845

6868

97 386144 491

16 37043 50110 1431 758

313 649

3 355539

10 88058374

1 021359

4 7667 0326 410

35 020

59 66030 43790 097

438 834

709 861

Capital Próprio e PassivoCapital Próprio

CapitalAcções próprias – valor nominalAcções próprias – descontos e prémiosDiferenças de consolidaçãoAjustamentos de partes de capital em filiais e associadasReservas de reavaliaçãoReservas:

Reservas legaisOutras reservas

Resultado líquido do exercício

Total dos capitais próprios

Interesses minoritários

PassivoProvisões para riscos e encargos:

Outras provisões para riscos e encargos

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:Empréstimos por obrigações:

Não convertíveisDívidas a instituições de créditoAdiantamentos por conta de vendasEmpresas associadasOutros empréstimos obtidos..Outros credores

Dívidas a terceiros – Curto prazo:Dívidas a instituições de créditoAdiantamentos por conta de vendasFornecedores c/cEmpresas associadasOutros accionistas (sócios)Adiantamentos de clientes.Outros empréstimos obtidosFornecedores de imobilizado c/cEstado e outros entes públicosOutros credores

Acrescimos e diferimentosAcréscimos de custosProveitos diferidos

Total do passivo

Total do capital próprio dos interesses minoritários e do passivo

99.12.31

37 515 194-49 406-93 152

-3 123 448280 297

4 880 196

613 9777 002 116

47 025 7744 534 607

51 560 382

2 775 738

13 58413 584

19 524 10028 967 8353 281 9648 721 1412 033 395

352 52962 880 965

672 632108 000

2 181 331116 95614 916

204 59472 012

955 5191 409 8261 285 0627 020 848

11 960 8346 102 061

18 062 896

87 978 292

142 314 412

98.12.31

37 500 000-24 100-47 403

442 956439 206639 107

533 9142 881 718

42 365 3983 040 645

45 406 043

3 982 491

29 91429 914

8 000 00013 803 187

170 2857 468 4062 000 000

213 24431 655 122

757 074756 136

1 459 321228

363 671

2 409 1501 089 4351 554 1708 389 185

4 582 8197 594 639

12 177 459

52 251 679

101 640 213

98.12.31

187 049-120-236

2 2092 1913 188

2 66314 374

211 31815 167

226 484

19 865

149149

39 90468 850

84937 2529 9761 064

157 895

3 7763 7727 279

1

1 814

12 0175 4347 752

41 845

22 85937 88260 741

260 630

506 979

O Conselho de Administração

Balanço Consolidado

em 31 de Dezembro de 1999 Milhares de Escudos Milhares de Euros

Page 27: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

54 848

19 322 029

2 162 500

1 290 461

231 04723 060 885

766 11323 826 998

1 269679 630

24 507 8971 090 867

25 598 76425 081

3 040 64528 664 491

23 439 622

149 504685 527

1 246 109

25 520 763

1 413 61326 934 376

163 3801 566 735

28 664 491

2 459 878647 500

3 107 3784 156 5943 065 727

854 943

26 582 537

2 463 294

2 291 539

466 24532 658 558

1 844 06034 502 618

39 308406 609

34 948 5351 728 496

36 677 031543 136

4 534 60741 754 775

34 375 069

1 458 735243 079

1 606 596

37 683 479

1 489 03739 172 5161 526 6611 055 598

41 754 775

5 024 921-355 024

4 669 8976 806 2405 077 744

Custos e Perdas

Custo das mercad. vendidas e das matérias consumidasMercadoriasMatérias-Primas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoal

RemuneraçõesEncargos sociais

Outros

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo Provisões

ImpostosOutros custos operacionais

(A)

Juros e custos similaresRelativos a empresas associadasOutros

(C)Perdas relativas a empresas associadasCustos e perdas extraordinárias

(E)Imposto sobre o rendimento do exercício

(G)Interesses minoritáriosResultado consolidado líquido do exercício

Proveitos e ganhos

VendasMercadorias

Prestação de serviços

Variação da produçãoTrabalhos para a própria empresaProveitos suplementaresOutros proveitos e ganhos operacionais

(B)Ganhos de participações de capital

Relativos a empresas associadas.Relativos a outras empresas

Rendim. de títulos negociáveis e de outras aplic. financ.Relativos a empresas associadasOutros

Outros juros e proveitos similaresRelativos a empresas associadasOutros

(D)Ganhos relativos a empresas associadas

Proveitos e ganhos extraordinários(F)

Resumo

Resultados operacionais:(B) - (A) =Resultados financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = Resultados correntes: (D) - (C) = Resultados antes de impostos: (F) - (E) = Result. consol. com os interes. minorit. do exerc.: (F) - (G) =

Demonstração dos Resultados

Consolidados do exercício de 1999

54 848

1 796 611

365 890

1 031 924258 537

196 95634 092

109 968656 145

52 60023 387 022

750 406495 703

45 977

775 70844 278

385 996161 655

O Conselho de Administração

854 943

2 045 883

417 411

2 056 808234 731

391 12275 123

268 4791 575 581

929 20433 445 866

808 349798 247

51 974

751 01450 139

431 500204 409

1999 1998

Milhares de Escudos

274

96 378

10 787

6 437

1 152115 027

3 821118 849

63 390

122 2455 441

127 686125

15 167142 978

116 916

7463 419

6 216

127 297

7 051134 348

8157 815

142 978

12 2703 230

15 50020 73315 292

4 264

132 539

12 287

11 430

2 326162 900

9 198172 098

1962 028

174 3238 622

182 9442 709

22 619208 272

171 462

7 2761 212

8 014

187 964

7 427195 392

7 6155 265

208 272

25 064-1 771

23 29333 94925 382

274

8 961

1 825

5 1471 290

982170

5493 273

262116 654

3 7432 473

229

3 869

221

1 925806

4 264

10 205

2 082

10 2591 171

1 951375

1 3397 859

4 635166 827

4 0323 982

259

3 746250

2 1521 020

1999 1998

Milhares de Euros

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N o t a I n t r o d u t ó r i a

O universo empresarial da SONAE IMOBILIÁRIA

é composto em 31 de Dezembro de 1999 pela

SONAE IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A. e

aproximadamente 50 empresas subsidiárias e

associadas conforme indicado nas notas 1, 2 e 3.

A principal actividade do Grupo consiste no seguinte:

• Promoção de Centros Comerciais;

• Gestão de Centros Comerciais;

• Promoção Imobiliária de Habitação;

• Gestão de Parques de Estacionamento.

As demonstrações financeiras anexas foram

preparadas de acordo com os princípios de

contabilidade geralmente aceites em Portugal e

normas de consolidação estabelecidas pelo Decreto-Lei

238/91, de 2 de Julho.

As notas que se seguem respeitam a numeração

definida no Plano Oficial de Contabilidade, sendo

apresentadas apenas as notas aplicáveis.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 27

S o n a e

I m o b i l i á r i a

S G P S , S . A .

A n e x o a o B a l a n ç o e à D e m o s t r a ç ã o

d e R e s u l t a d o s C o n s o l i d a d o s

(Montantes expressos em milhares de escudos – mesc.)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 928

1 . E m p r e s a s I n c l u í d a s n a

C o n s o l i d a ç ã o

As empresas incluídas na consolidação são

as seguintes:

Firma Sede Social % de capital detido

31.12.99 31.12.98

Empresa mãeSONAE Imobiliária - SGPS, S.A. Maia - -

FiliaisEmpresas Proprietárias de Centros Comerciais

3) Award, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Lisboa 50% -1) Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%

GuimarãesShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%Imovalue, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%

4) Japeth, SGPS Unipessoal, Limitada: Lisboa 100% -Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A. Maia 100% 100%MaiaShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Omala - Imobiliária e Gestão, S.A. Porto 100% 100%

6) Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 25%Prediguarda - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%

6) SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 25%Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Vilalambert - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%

Empresas de Gestão e AdministraçãoColombogest & Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100% 100%

4) Consultoria de Centros Comerciales, S.A. Madrid (Espanha) 60% -1) 9) NorteShopping - Gestão do Centro Comercial, S.A. Porto 100% 100%

Pridelease Investments Ltd Cascais 100% 50%8) Sonae Imobiliária - Gestão, S.A. Lisboa 100% 100%1) 7) Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros Comerciais,S.A. Maia 100% 100%

Viacatarina Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%

Parques de estacionamentoSPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. Porto 50% 50%

Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação Centro Residencial da Maia - Urbanismo, S.A. Porto 56% 56%Country Club da Maia - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha, S.A. Maia 56% 56%Imoclub - Serviços Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohora - Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohotel - Empreendimentos Turísticos Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imosedas - Imobiliária e Serviços, S.A. Matosinhos 56% 56%Ouro Foz - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 29

Firma Sede Social % Capital detido

31.12.99 31.12.98

12) Porturbe - Edifícios e Urbanizações, S.A. Maia 56% 56%Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Porto 56% 56%Prédios Privados Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Predisedas - Predial das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%Promosedas - Promoção Imobiliária S.A. Matosinhos 56% 56%

12) Quinta da Covilhã - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% 56%12) Soira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A. Porto 56% 56%

Torre São Gabriel - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Torre São Rafael - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Urbisedas - Imobiliária das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%

Empresas de Promoção Imobiliária2) AlgarveShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% -

Aveiria - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 100% 100%Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%

11) Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A. Maia 100% -11) Guia Parque - Comércio e Operações Imobiliárias, S.A. Lisboa 100%

LouresShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100%100%5) MadeiraShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Funchal 50% -

Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%1) 10) Parque Dom Pedro Shopping, S.A. São Paulo (Brasil) 90% 100%1) 13) Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 100% 100%

RPU - Realizações e Planeamento Urbanístico, S.A. Maia 100% 100%Sonae Imobiliária Serviços, S.A. Porto 100% 100%

2) Sonaeimo- Empreendimentos Comerciais, S.A. São Paulo (Brasil) 100% 100%

1) Filiais excluídas da consolidação no exercício anterior por não serem materialmente relevantes;

2) Filial constituída em 1999;

3) Filial incorporada por fusão com a Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A. a 31 de Julho de 1999;

4) Filial adquirida em Setembro de 1999;

5) Filial adquirida em Maio de 1999;

6) Filiais incluídas pelo método de equivalência patrimonial até Setembro de 1999, data em que ocorreu um aumento da participação passando

a partir dessa data a serem incluídas pelo método integral;

7) Ex - Abisus & Gestão de Centros Comerciais, S.A.;

8) Ex - SPCC - Sociedade Portuguesa de Centros Comerciais, S.A.;

9) Ex - Autorictas - Empreendimentos Imobiliários, S.A.;

10) Ex - Sonae Imobiliária Brasil, Ltda;

11) Filiais adquiridas em 31 de Dezembro de 1999;

12) Filiais alienadas em Maio de 1999.

13) Ex - Megashopping 2000, S.A.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 930

3 . E m p r e s a s A s s o c i a d a s

As empresas associadas, contabilizadas pelo

método da equivalência patrimonial conforme

definido no nº 13.6 das normas de consolidação

de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei

nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:

2 . E m p r e s a s E x c l u í d a s d a

C o n s o l i d a ç ã o

As empresas excluídas da consolidação, por não

serem materialmente relevantes conforme

definido o nº 1 do artº 4º do Decreto-Lei

nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:

Firma Sede Social % do capital detido

31.12.99 31.12.98

Empresas Proprietárias de Centros Comerciais

Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. Lisboa 50% 50%

1) Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 25%

1) SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 25%

2) Sonae Enplanta, S.A. São Paulo (Brasil) 50% -

2) Unishopping Administradora, Ltda São Paulo (Brasil) 50% -

Vasco da Gama - Promoção de Centros Comerciais, S.A. Maia 50% 50%

Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 50%

1) Filiais incluídas pelo método de equivalência patrimonial até Setembro de 1999, data em que ocorreu um aumento da participação

passando a partir dessa data a serem incluídas pelo método integral.

2) Filiais adquiridas em Dezembro de 1999

Firma Sede Social % do capital detido

31.12.99 31.12.98

Andar - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%

1) Gaiaproject - Empreedimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% -

Grama - Grandes Armazéns, S.A. Matosinhos 50% -

1) Main Land - Imobiliária, S.A. Maia 56% -

Martimope - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%

1) Proyecto Shopping 2001, S.A. Madrid (Espanha) 100% -

1) Sonae Germany, Gmbh. Alemanha 100% -

1) Filial constituida em 1999

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4 . E m p r e s a s A s s o c i a d a s

M a t e r i a l m e n t e i r r e l e v a n t e s

As empresas associadas não contabilizadas pelo

método da equivalência patrimonial por não

serem materialmente relevantes conforme

definido no nº 1 do artº 4º do Decreto-Lei

nº 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 31

7 . T r a b a l h a d o r e s a o S e r v i ç o

O número médio de trabalhadores ao serviço,

durante o exercício , das empresas incluídas na

consolidação pode ser analisado como segue:

Firma Sede Social % do capital detido

31.12.99 31.12.98

1) Imogreece II, BV Amesterdão (Holanda) 50%

1) Imogreece, BV Amesterdão (Holanda) 50%

Paracentro - Plan.Comerc.e Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 50% 50%

Sintra Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 50% 50%

SM (Cayman) INS Cayman 25% 25%

1) Sonae Charagionis Services, S.A. Atenas (Grécia) 50%

Sonaegest - S. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 20% 20%

1) Torre Colombo Ocidente - Imobiliária, S.A. Porto 50%

1) Torre Colombo Oriente - Imobiliária, S.A. Porto 50%

1) Filial constituída em 1999

Por Actividade Por Categoria

Promoção de Centros Comerciais 55 Pessoal Administrativo 199

Gestão de Centros Comerciais 238 Quadro 105

Promoção Imobiliária de Habitação 11 Técnicos 34

Gestão de Parques de Estacionamento 34 Directos

Total 338 Total 338

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 932

9 . A f a s t a m e n t o à s N o r m a s d e

C o n s o l i d a ç ã o

Para se obter a necessária imagem verdadeira e

apropriada da situação financeira e dos resultados

das empresas incluídas na consolidação, foram

efectuadas, em exercícios anteriores,

reavaliações dos activos imobiliários de três filiais

(Projectos GAIASHOPPING, CASCAISHOPPING e

NORTESHOPPING) e de uma associada (Projecto

COLOMBO) com base em avaliações efectuadas

por avaliadores independentes. Essa avaliação

foi efectuada em consequência da significativa

diferença entre o custo de aquisição e os valores

atribuíveis aos terrenos considerando os

projectos aprovados. As imobilizações corpóreas

consideradas no balanço incluem uma

componente dessas reavaliações no montante de

32 954 686 mesc., relacionada com as reavaliações

dos activos imobiliários das três filiais, dado que

a associada entrou na consolidação pelo método

da equivalência patrimonial.

1 0 . D i f e r e n ç a s d e C o n s o l i d a ç ã o

As diferenças de consolidação foram calculadas

com base na diferença entre o montante pago ou a

pagar e a proporção dos capitais próprios das

empresas na data de aquisição. As diferenças de

consolidação negativas e positivas encontram-se

relevadas pelo seu valor líquido na rubrica própria

dos capitais próprios e têm a seguinte composição:

FilialPositivasClínica Miradouro, S.A.Consultoria de Centros Comerciales, S.A.Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., SA.Guia Parque - Comércio e Operações Imobiliárias, S.A.Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A.Japeth, SGPS Unipessoal, LimitadaOmala - Imobiliária e Gestão, S.A.Praedium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A.Pridelease Investments LtdSoira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A.Sonae Enplanta, S.ASPEL - Soc. Parques de Estacionamento, S.A.Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Viacentro - Engenharia e Serviços Imobiliários, S.A.Vilalambert - Sociedade Imobiliária, S.A.Outras

NegativasEmpreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.Empreendimentos Imobiliários Quinta da Azenha, S.A.Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A.Pridelease Investments LtdSM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A.Outras

Diferenças de consolidação líquidas

31.12.99

351 807304 37873 371

510 446354 049

1 968 545348 418704 05311 942

0965 500837 87731 516

282 34515 60714 443

6 774 297

443 42932 43926 11419 276

495 9482 624 903

8 7403 650 8493 123 448

31.12.98

351 807000

92 6970

348 418704 053

034 195

0837 87731 516

282 34515 60713 430

2 711 945

443 42932 43926 11419 276

2 624 9038 740

3 154 901442 956

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 33

1 4 . C o m p a r a b i l i d a d e d a s

D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s

Comentário às Contas cujo Conteúdo não é

Comparável com o do Exercicio Anterior

No final do exercício o grupo alterou, através

de aditamento aos contratos de gestão e

exploração, a cláusula sobre as condições

remuneratórias, passando a ser debitada pelas

Proprietárias a totalidade das quantias que as

Gestoras debitam aos lojistas. Esta alteração visa

dar maior transparência às contas das empresas,

contribuindo no exercício de 1999 para um

acréscimo nos resultados antes de impostos de

aproximadamente 320 000 contos.

Alterações no Perímetro de Consolidação

As alterações ocorridas no período relativamente à

composição do conjunto das empresas incluídas na

consolidação, conforme definido no nº 13.2.4 das

normas de consolidação estabelecidas pelo

Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho, são

as seguintes:

Empresas incluídas no perímetro da

consolidação e que tinham sido excluídas

em 1998 por imaterialidade:

• Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A.

• NorteShopping - Gestão do Centro Comercial, S.A.

• Parque Dom Pedro Shopping, S.A.

• Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros

Comerciais, S.A.

• Plaza Mayor-Parque de Ocio, S.A.

Empresas incluídas em 1999 por constituição:• AlgarveShopping - Sociedade de Centros

Comerciais, S.A.

• Sonaeimo - Empreendimentos Comerciais, S.A.

Empresas incluídas em 1999 por aquisição:

• Consultoria de Centros Comerciales, S.A.

• Fimaia - Serviços na Área Económica e Gestão

de Guia Parque - Comércio e Operações

Imobiliárias, S.A.

• Japeth, SGPS Unipessoal, Limitada

• MadeiraShopping - Sociedade de Centros

Comerciais, S.A.

Empresas que mudaram de método de

consolidação em 1999:

• Omne - Sociedade Gestora de Participações

Sociais, S.A.

• SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Empresas alienadas durante o exercício de 1999:

• Porturbe - Edifícios e Urbanizações, S.A.

• Soira - Sociedade Imobiliária de Ramalde, S.A.

• Quinta da Covilhã - Empreendimentos

Imobiliários, S.A.

1 5 . C r i t é r i o s V a l o r i m é t r i c o s

D i f e r e n t e s d o s F i x a d o s p a r a

a C o n s o l i d a ç ã o

Foram utilizados, em exercícios anteriores,

critérios de valorimetria diferentes dos fixados

para a consolidação conforme indicado na

Nota 9.

1 8 . C o n t a b i l i z a ç ã o d a s

P a r t i c i p a ç õ e s e m A s s o c i a d a s

O conjunto das empresas incluídas na

consolidação contabilizaram as participações

em associadas ao custo de aquisição em

conformidade com a alínea a) do nº 5.4.3.1 do

Plano Oficial de Contabilidade. No entanto, nos

casos mencionados na Nota 3, foram efectuados

ajustamentos de consolidação das participações

em associadas pelo método da equivalência

patrimonial, de acordo com o nº 13.6.1 das

normas de consolidação estabelecidas pelo

Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.

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2 2 . R e s p o n s a b i l i d a d e s p o r

G a r a n t i a s P r e s t a d a s

A 31 de Dezembro de 1999, as

responsabilidades das empresas incluídas na

consolidação por garantias prestadas podem

ser apresentadas como segue:

Thousand Escudos

Garantias 685 074

Hipotecas 17 909 884

Penhores 29 345 476

Outras 60 933

2 3 . B a s e s d e A p r e s e n t a ç ã o e

P r i n c i p a i s C r i t é r i o s

V a l o r i m é t r i c o s U t i l i z a d o s

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas

foram preparadas ao custo histórico, modificado

por reavaliações legais ou económicas de

imobilizações corpóreas específicas, e com base

no princípio da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos das

empresas incluídas na consolidação (Nota 1),

mantidos de acordo com os princípios

contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Princípios de Consolidação

As contas consolidadas incluem a sociedade mãe

e todas as suas filiais referidas na Nota 1. Os

resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante

o período estão incluídas nas demonstrações de

resultados desde a data da sua aquisição ou até à

data da sua venda. As transacções, os saldos e os

lucros entre empresas do Grupo foram eliminados.

O valor correspondente à participação de terceiros

nas empresas subsidiárias é apresentado no

balanço consolidado na rubrica interesses

minoritários. Os interesses minoritários sobre o

resultado líquido das filiais consolidadas são

identificados e ajustados por dedução ao resultado

do grupo e inscrito na demonstração de resultados

consolidados na rubrica interesses minoritários.

Os investimentos financeiros representativos de

partes de capital em empresas associadas (Nota 3),

encontram-se valorizados pelo método da

equivalência patrimonial.

Os investimentos financeiros em filiais excluídas

da consolidação e associadas consideradas

materialmente irrelevantes (Notas 2 e 4) foram

valorizados ao custo de aquisição.

Principais Critérios Valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na

preparação das demonstrações financeiras

consolidadas, foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são apresentadas

ao custo deduzido das amortizações acumuladas

e consistem essencialmente em despesas de

constituição, de aumento de capital das

sociedades e outros direitos.

As imobilizações incorpóreas, são amortizadas

segundo o método das quotas constantes

durante um período de 5 anos.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas estão apresentadas

pelo custo histórico e pelos valores resultantes

das reavaliações efectuadas em 1988, 1990,

1991, 1992, 1998 e 1999, deduzido das

amortizações acumuladas.

Os encargos financeiros relativos aos

financiamentos destinados às imobilizações

e os custos directos e indirectos incorridos

durante a fase de construção são capitalizados.

O Grupo considera terminada a construção

aquando da abertura dos Centros Comerciais

ao público.

As amortizações são calculadas pelo método das

quotas constantes em conformidade com o

período de vida útil estimado para cada grupo de

bens. Os encargos financeiros e os demais

encargos gerais capitalizados são amortizados

na mesma base dos correspondentes bens.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 934

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As taxas de amortização correspondem aos

seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 10

Equipamento de transporte 5

Ferramentas e utensílios 4

Equipamento administrativo 10

Outras imobilizações corpóreas 5

As despesas correntes com reparações

e manutenção de imobilizado são

consideradas como custo no ano em que

ocorrem. Todas as aquisições e beneficiações

de montante significativo são capitalizadas e

amortizadas de acordo com a vida útil dos

correspondentes bens.

c) Existências

As existências são apresentadas ao mais baixo

dos preços de custo, incluindo o imposto sobre

o valor acrescentado (IVA) quando não é

recuperado, e valor líquido de realização.

O valor das propriedades para desenvolvimento

e venda, inclui todos os custos directos e

indirectos capitalizados durante a fase de

desenvolvimento do projecto.

d) Proveitos diferidos

Estão incluídas nesta rubrica rendas recebidas

antecipadamente e direitos de ingresso recebidos

dos lojistas que são transferidos para resultados

durante o período de vigência dos contratos que,

em regra geral, é de 6 anos.

e) Estimativa para impostos sobre os lucros

A estimativa para impostos sobre os lucros é

calculada por cada uma das empresas

englobadas na consolidação, com base na

estimativa da respectiva matéria colectável em

sede do imposto sobre o rendimento.

A economia de imposto que resulta da

consolidação fiscal encontra-se a deduzir à

estimativa sobre os lucros consolidados.

O Grupo regista impostos diferidos

decorrentes de diferenças temporais entre

o momento do reconhecimento de custos

e proveitos para fins fiscais e para fins

económicos (Nota 38).

f) Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e proveitos são reconhecidos na data

em que ocorrem.

g) Provisão para créditos de cobrança

duvidosa

A provisão para créditos de cobrança duvidosa

é calculada com base em dados históricos

relativamente às cobranças e avaliada com

base na situação actual dos saldos existentes

no balanço. As contas a receber são abatidas

quando é declarada a falência do devedor por

via judicial.

h) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa incluem custos

incorridos pelo Grupo que foram capitalizados.

i) Empréstimos entre empresas do Grupo

A empresa-mãe concede empréstimos de valor

significativo a diversas filiais e associadas.

Os juros debitados às filiais e associadas

que têm projectos de desenvolvimento em

curso são capitalizados durante a fase

de construção.

j) Custos diferidos

Os custos incorridos com a promoção

dos Centros Comerciais até á sua abertura,

são diferidos e transferidos para resultados

durante um período de 6 anos a partir daquela

data. Os pagamentos pela aquisição de

Know-how são transferidos para resultados

durante um período de 6 anos a partir da data

em que ocorrem.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 35

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k) Créditos e débitos em moedas estrangeiras

Os activos e passivos denominados em moedas

estrangeiras são convertidos em escudos às taxas

de câmbio em vigor no final do exercício.

Os resultados das filiais estrangeiras são

convertidos à taxa de câmbio média no final do

exercício. As diferenças ocorridas na conversão

dos capitais próprios iniciais das subsidiárias são

registadas em outras reservas.

Nos casos em que os saldos no fim do exercício

estão regulados por contratos de compra a

prazo de moeda estrangeira, a taxa de câmbio

definida nesses contratos é utilizada para

converter as suas componentes em escudos.

2 5 . D e s p e s a s d e I n s t a l a ç ã o

e I n v e s t i g a ç ã o

O valor da rúbrica de Despesas de Instalação diz

respeito a despesas de constituição e de

aumento de capital das sociedades.

2 7 . M o v i m e n t o s n a s R ú b r i c a s

d o A c t i v o I m o b i l i z a d o

Os movimentos ocorridos durante o periodo, nas

rúbricas do activo imobilizado constantes do balanço

consolidado e nas respectivas amortizações e

provisões podem ser resumidos como segue:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 936

Activo Bruto

Rubricas

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

Diferenças de consolidação

Imobilizações corporeas

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Imobilizações em curso

Adiant. p/conta de imobilizações corpóreas

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas associadas

Empréstimos a empresas associadas

Titulos e outras aplicações financeiras

Transf.

e Abates

-24 324

-23 510

423 906

376 072

-3 925 971

4 380 007

5 134

-14

-1 615

52 364

-953 924

-20 000

-464 019

1 565 196

-2 023 549

2 299 484

1 841 131

Saldo

Final

1 774 792

48 154

689 053

2 512 000

23 108 895

52 795 686

11 265 750

9 354

17 215

475 592

835 085

3 589 442

1 526 277

93 623 295

12 200 437

3 250 628

8 844 484

24 295 549

Aumentos (a)

1 138 000

64 791

1 202 791

3 560 688

23 498 289

136 826

4 867

3 939

95 065

31 164

4 342 289

335 775

32 008 902

48 070

1 641 703

1 689 773

Alienações

1 373

906

2 279

102 526

487

6 205

4 949

1 870

116 037

8 060

1 034 448

1 042 508

Saldo

Inicial

662 489

71 664

201 262

935 417

12 248 374

31 209 180

6 749 404

5 558

13 290

387 091

753 427

201 077

1 210 502

52 777 902

10 595 231

4 666 922

6 545 000

21 807 153

Reavaliação

7 402 359

2 014 188

9 416 547

a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 27 534 067 milhares de escudos

Milhares de Escudos

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 37

2 8 . C u s t o s F i n a n c e i r o s

C a p i t a l i z a d o s n o E x e r c í c i o

O valor de custos financeiros suportados no

período, respeitantes a empréstimos obtidos

para financiar imobilizações durante a construção,

capitalizados foi de 113 625 milhares de escudos.

3 3 . D í v i d a s a T e r c e i r o s V e n c í v e i s

a m a i s d e C i n c o A n o s

O montante das dívidas a terceiros apresentadas

no balanço consolidado e que se vencem para

além de cinco anos é de 4 001 185 milhares

de escudos.

3 4 . D í v i d a s a T e r c e i r o s c o b e r T a s

p o r G a r a n t i a s R e a i s

A 31 de Dezembro de 1999, o montante das

dívidas a terceiros apresentadas no balanço

consolidado cobertas por garantias reais

prestadas pelas empresas incluídas no perímetro

de consolidação:

Natureza Milhares de Escudos

Mortgages 16 844 736

Amortizações e provisões

Rubricas

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento

Propriedade industrial e outros direitos

Diferenças de consolidação

Imobilizações corpóreas:

Edificios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensilios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Rrforço (a)

1 167 900

81 693

1 249 593

1 983 856

3 094 002

1 522

3 054

61 207

155 086

5 298 727

Regularizações

-890

-1 907

10 241

7 444

-1 335

-6 813

-1 033

-1

-1 469

-1 952

-12 603

Saldo Final

1 466 929

48 154

214 685

1 729 768

3 042 627

3 890 994

1 049

10 766

235 989

395 562

7 576 987

Saldo Inicial

299 919

50 061

122 751

472 731

1 060 106

803 805

560

7 713

176 251

242 428

2 290 863

Reavaliação

a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 4 491 512 milhares de escudos

Milhares de Escudos

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3 8 . I m p o s t o s D i f e r i d o s

O Grupo não prevê a alteração do modelo de gestão

até agora seguido para as empresas proprietárias

de centros comerciais, pelo que não será provável

que resulte para o Grupo um encargo efectivo num

futuro possível. Deste modo, não entendemos ser

razoável a contabilização do imposto diferido no

valor de 5 887 938 contos, que resulta das

reavaliações livres dos terrenos efectuadas pelas

empresas Empreendimentos Imobiliários

Colombo, S.A., Imo-R - Sociedade Imobiliária, S.A.,

SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e

Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A..

39. Remunerações At r ibu ídas aos

Orgãos Soc ia is da Empresa -Mãe

99.12.31 98.12.31

Conselho de Administração 142 352 138 109

Conselho Fiscal 6 000 6 000

Não há quaisquer compromissos contratuais em

matéria de pensões de reforma referentes a

membros dos órgãos sociais.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 938

3 6 . V e n d a s e P r e s t a ç õ e s d e

S e r v i ç o s p o r A c t i v i d a d e

e M e r c a d o s G e o g r á f i c o s

a) Por actividade:

Promoção de Centros Comerciais

Gestão de Centros Comerciais

Promoção Imobiliária de Habitação

Gestão de Parques de Estacionamento

Total

b) Por mercado:

Mercado Interno

Total

99.12.31

725 080

32 108 211

1 081 350

460 428

34 375 069

33 445 866

33 445 866

98.12.31

839 911

21 850 423

357 344

391 945

23 439 623

23 439 623

23 439 623

Milhares de Escudos

A repartição do valor líquido consolidado das vendas

e das prestações de serviços por categorias de

actividades e mercados geográficos é a seguinte:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 39

4 2 . R e a v a l i a ç õ e s d e i m o b i l i z a ç õ e s

C o r p ó r e a s

O efeito global das reavaliações efectuadas no activo

imobilizado pode ser demonstrado como segue:

Rúbricas

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Imobilizações em curso

Reavaliações

(a) (b)

17 446 332

17 643 706

543 726

24

1

3 587

5 274

35 642 650

Valores Contabilist.

Reavaliados (a)

23 108 894

49 753 059

7 374 756

8 304

6 449

239 603

439 523

80 930 588

Custos

Histórico (a)

5 662 562

32 109 353

6 831 030

8 280

6 448

236 016

434 249

45 287 938

(a) Líquidos de amortizações;

(b) Englobam as sucessivas reavaliações.

Custos e perdas

Juros suportados

Diferenças de câmbio desfavoráveis

Descontos de pronto pagamento concedidos

Outros custos e perdas financeiras

Resultados financeiros

Proveitos e ganhos

Juros obtidos

Rendimentos de participação de capital

Diferenças de câmbio favoráveis

Descontos de pronto pagamento obtidos

Ganhos na alienação de aplicações financeiras

Outros proveitos e ganhos financeiros

99.12.31

1 680 492

1 982

161 587

-355 024

1 489 037

1 364 604

51 974

56 420

6 938

9 101

1 489 037

98.12.31

696 230

8 781

61 101

647 500

1 413 612

1 361 781

45 977

670

231

4 492

461

1 413 612

4 4 . D e m o n s t r a ç ã o C o n s o l i d a d a

d o s R e s u l t a d o s F i n a n c e i r o s

Milhares de Escudos

Milhares de Escudos

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4 5 . D e m o n s t r a ç ã o C o n s o l i d a d a

d o s R e s u l t a d o s E x t r a o r d i n á r i o s

4 6 . D e s d o b r a m e n t o d a s C o n t a s d e

P r o v i s õ e s e M o v i m e n t o

O c o r r i d o n o P e r í o d o

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 940

Custos e perdas

Donativos

Dividas incobráveis

Perdas em imobilizações

Multas e penalidades

Correcções relativas a exercícios anteriores

Outros custos e perdas extraordinárias

Resultados extraordinários

Proveitos e ganhos

Restituição de impostos

Recuperação de dividas

Ganhos em imobilizações

Benefícios de penalidades contratuais

Reduções de amortizações e provisões

Correcções relativas a exercícios anteriores

Outros proveitos e ganhos extraordinários

99.12.31

18 303

68 000

29 559

596

5 152

284 998

648 990

1 055 598

247 729

573

196 868

90 826

519 602

1 055 598

98.12.31

47 360

17 053

478 763

422

24 301

111 732

887 105

1 566 736

1 571

161

1 090 684

398

59 901

65 550

348 471

1 566 736

Contas

Provisões para cobranças duvidosas

Provisões para riscos e encargos

Redução

173 220

22 414

195 634

Saldo final

1 286 174

13 584

1 299 758

Saldo inicial

1 226 266

29 914

1 256 180

Aumento (a)

233 128

6 084

239 212

Milhares de Escudos

Milhares de Escudos

a) Inclui o saldo da entrada das filiais adquiridas no exercício no valor de 4 481 milhares de escudos.

As provisões acumuladas a 31 de Dezembro de

1999 e o seu movimento durante o período

terminado nesta data, são as seguintes:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 41

5 0 . O u t r a s I n f o r m a ç õ e s R e l e v a n t e s

p a r a a C o m p r e e n s ã o d a

S i t u a ç ã o F i n a n c e i r a e d o s

R e s u l t a d o s C o n s o l i d a d o s

1. Informação por Actividades

2. Investimentos Financeiros

Actividade

Promoção de Centros Comerciais

Gestão de Centros Comerciais

Promoção Imobiliária de Habitação

Gestão de Parques de Estacionamento

Imobilizado

Incorpóreo

705 778

68 841

7 019

593

782 231

Imobilizado

Corpóreo

85 232 267

190 185

302 731

321 124

86 046 307

Custos

com pessoal

787 502

1 408 864

111 151

155 777

2 463 294

Partes de capital em empresas associadas

SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.

Aveiria - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Vasco da Gama - Promoção Cent.Comerciais, S.A.

Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Sonae Enplanta

Filiais excluídas

Empréstimos a empresas associadas

Viacatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Vasco da Gama - Promoção Cent.Comerciais, S.A.

Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Outros

99.12.31

8 137 468

1 268 845

1 528 372

610 958

654 795

12 200 438

694 378

925 055

1 631 194

3 250 627

98.12.31

945 504

7 034 848

1 123 037

1 250 365

1 250

240 229

10 595 233

645 708

860 216

2 700 250

460 746

4 666 920

Milhares de Escudos

Milhares de Escudos

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3. Existências

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 942

Produtos e trabalhos em curso

Terrenos

Construção

Mercadorias

Terrenos

Edifícios

31.12.99

1 821 854

2 642 053

4 463 907

4 962 116

1 823 726

6 785 842

11 249 749

31.12.98

3 717 996

3 717 996

6 017 660

1 811 105

7 828 765

11 546 761

4. Empréstimos Bancários M.L.P.

Inclui o valor de 9 565 000 milhares de escudos

referente a um empréstimo subordinado do Citibank.

Milhares de Escudos

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 43

I n t r o d u ç ã o

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria

sobre a informação financeira consolidada da SONAE IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. contida no Relatório

Consolidado de Gestão, no Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 1999 (que evidencia um total de

142 314 412 contos e um total de capital próprio de 51 560 382 contos, incluindo um resultado líquido de

4 534 607 contos), na Demonstração Consolidada dos resultados por naturezas do exercício findo naquela

data e nos correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade da Administração da Empresa a preparação do Relatório Consolidado de Gestão e

de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição

financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas

operações, e satisfaçam os princípios de suficiência, veracidade, objectividade e actualidade exigidos pelo

Código do Mercado de Valores Mobiliários, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos

adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida naqueles documentos,

designadamente no que respeita aos princípios exigidos pelo Código do Mercado de Valores

Mobiliários, com o objectivo de expressar uma opinião profissional e independente sobre aquela

informação, baseada na nossa auditoria.

Âmbito

4. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as Normas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que a mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter

C e r t i f i c a ç ã o L e g a l d a s C o n t a s

e R e l a t ó r i o d e A u d i t o r i a E x t e r n a

(Contas Consolidadas)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 944

um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções

materialmente relevantes. Para tanto a referida auditoria incluiu:

– a verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido

apropriadamente auditivas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa

base de amostragem, do suporte das quantias e divulgação nelas constantes e a avaliação das estimativas,

baseadas em juízos e critérios definidos pelo órgão de gestão respectivo, utilizadas na sua preparação;

– a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;

– a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme

e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

– a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

– a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras

consolidadas.

1. A nossa auditoria abrangeu ainda o Relatório Consolidado de Gestão, tendo incluído a verificação da sua

concordância com a informação financeira divulgada, bem como a verificação de estarem satisfeitos os

princípios exigidos pelo Código do Mercado de Valores Mobiliários.

2. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Reservas

3. Consistentemente com a prática seguida pelo Grupo em exercícios anteriores o Goodwill positivo gerado na

aquisição de participações financeiras, no valor de 4.096.658 contos, foi anulado na totalidade por

contrapartida de Capitais próprios – diferenças de consolidação contrariando as normas de consolidação.

Opinião

4. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos da situação referida no parágrafo 7. acima, a informação

financeira constante dos mencionados documentos de prestação de contas apresenta de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da SONAE

IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. em 31 de Dezembro de 1999, o resultado consolidado das suas operações no

exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal

e satisfaz os princípios de suficiência, veracidade, objectividade e actualidade exigidos pelo Código do Mercado

de Valores Mobiliários.

Enfâse

5. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto de conforme consta

na nota 38 do Anexo ao Balanço e à Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas o Grupo não

considerou o imposto diferido que resulta das reavaliações livres dos terrenos efectuadas por algumas

empresas proprietárias. Caso tivesse contabilizado o imposto diferido, os capitais próprios consolidados seriam

diminuídos em cerca de 5.888.000 contos.

Porto, 15 de Março de 2000

A. SANTOS, J. ALVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C.

Representada por:

Dr. António Francisco Barbosa dos Santos (Roc nº 830)

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III – Avaliação de Activos Imobiliários

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S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S S . A

Nome

CascaisShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViacatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaAlgarveShoppingMadeiraShoppingSintra Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal

Aegean ShoppingPatéo BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingPlaza MayorTotal Centros Comerciais Estrangeiro

Total Centros Comerciais

Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos

Douro FozQuinta da CovilhãTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaPorturbeSoiraS. João da MadeiraPrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseu

Total Praedium

Total de Activos

Localização

Cascais, Lisboa - PortugalCoimbra - PortugalGuimarães, Braga - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalPorto - PortugalMaia, Porto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalLisboa - PortugalPorto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalAlbufeira, Faro - PortugalFunchal, Madeira - PortugalSintra, Lisboa - PortugalFamalicão, Braga - Portugal

Atenas - GréciaBrasilia - BrasilFranca, São Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSª Bárbara, São Paulo - BrasilMálaga - Espanha

Lisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - Portugal

Porto - PortugalCovilhã, Guarda - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - PortugalPorto - PortugalS. Martinho, Coimbra - PortugalGondomar, Porto - PortugalPortimão, Faro - PortugalPorto - PortugalS. J. Madeira, Aveiro - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalViseu - Portugal

Valor de

Mercado*

27 8004 3004 800

16 15010 6007 100

87 600714

35 40018 500

440230440

0850

214 924

0

214 924

1 5814 875

4036 859

625430620

1 2501 375

3728

594703610675

2 655182

3 0001 163

130

14 077

235 860

Particip.

SI

25% 100% 100% 100% 50%

100% 50%

100% 50% 50%

100% 100% 100%

50% 100%

100% 50%

100%

56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56%

Valor da

Partic. SI

6 9504 3004 800

16 1505 3007 100

43 800714

17 7009 250

440230440

000

850118 024

0

118 024

1 5812 438

4034 421

3502413477007702016

333394342378

1 487102

1 68065173

7 883

130 328

Passivos

-O. Activos

2 741555349

7 1952 534

36816 421

185 7241 709

21-74-47

-745

37 552

0

37 552

4014025

205

569

38 326

NAV

4 2093 7454 4518 9552 7666 732

27 379696

11 9767 541

419304487

007

80580 472

0

80 472

1 5412 298

3784 217

7 314

92 003

Yield

8,00%8,50%8,50%8,50%8,00%8,50%7,25%

8,00%8,00%

31.12.98

* Conforme avaliação da Healey & Baker.

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

Cálculos da responsabilidade da Empresa, não-auditados.

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Nome

CascaisShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViacatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaAlgarveShoppingMadeiraShoppingSintra Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal

Aegean ShoppingPatéo BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingPlaza MayorTotal Centros Comerciais Estrangeiro

Total Centros Comerciais

Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos

Douro FozQuinta da CovilhãTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaPorturbeSoiraS. João da MadeiraPrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseu

Total Praedium

Total de Activos

Localização

Cascais, Lisboa - PortugalCoimbra - PortugalGuimarães, Braga - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalPorto - PortugalMaia, Porto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalLisboa - PortugalPorto - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalAlbufeira, Faro - PortugalFunchal, Madeira - PortugalSintra, Lisboa - PortugalFamalicão, Braga - Portugal

Atenas - GréciaBrasilia - BrasilFranca, São Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSão Paulo - BrasilSª Bárbara, São Paulo - BrasilMálaga - Espanha

Lisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - Portugal

Porto - PortugalCovilhã, Guarda - PortugalLisboa - PortugalLisboa - PortugalMaia, Porto - PortugalPorto - PortugalS. Martinho, Coimbra - PortugalGondomar, Porto - PortugalPortimão, Faro - PortugalPorto - PortugalS. J. Madeira, Aveiro - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalMatosinhos, Porto - PortugalV.N. Gaia, Porto - PortugalViseu - Portugal

Valor de

Mercado*

34 3025 3875 318

17 90111 2907 434

90 330750

40 65431 430

241132771770

2 4301 344

850251 334

5 9129 5521 2288 1499 1532 3383 554

39 886

291 220

1 6608 660

41310 733

1 557sold

1 1781 4501 580

4228

800soldsoldsold

3 054280

3 5151 338

135

14 956

316 909

Particip.

SI

50% 100% 100% 100% 50%

100% 50%

100% 50% 50%

100% 50%

100% 100% 50% 50%

100%

50% 5%

16% 5% 7%

13% 75%

100% 50%

100%

56% 0%

56% 56% 56% 56% 56% 56% 0% 0% 0%

56% 56% 56% 56% 56%

Valor da

Partic. SI

17 1515 3875 318

17 9015 7287 434

45 165750

20 32725 983

24166

771770

1 215672850

155 729

2 956498193407658292

2 6667 670

163 399

1 6604 330

4136 403

8720

6598128852316

448000

1 710157

1 96874976

8 376

178 178

Passivos

-O. Activos

6 507665493

4 0742 514

73116 978

727 6934 596

13-261490-9

5083

44 538

1 7737027589341

3112 374

46 911

12042741

588

1 747

49 246

NAV

10 6444 7224 825

13 8273 2146 703

28 187678

12 63421 387

22892

757680

1 224622767

111 191

1 183427166350565251

2 3545 296

116 488

1 5403 903

3725 815

6 628

128 932

Yield

7,25%8,00%8,00%7,75%7,50%8,25%6,50%

7,25%6,75%

31.12.99

* Conforme avaliação da Healey & Baker.

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De acordo com as instruções definidas por V. Exas. temos o prazer de informar o seguinte:

1 . Â m b i t o d o T r a b a l h o

1.1 Avaliámos os imóveis referidos no Anexo 1 que, segundo V informações, são detidas pela Sociedade ou por

empresas suas subsidiárias.

1.2 Esta avaliação destina-se à revisão dos valores dos imóveis da Sociedade no final do ano de 1999.

Como é do V conhecimento, a Healey & Baker apresentou uma avaliação detalhada dos imóveis da

Sociedade à data de 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 1997 e de 31 de Dezembro

1998, e dos imóveis localizados no Brasil à data de 15 de Outubro 1999. Assim este documento é

uma revisão da avaliação de 31 de Dezembro de 1998 à data de 31 de Dezembro de 1999. Esta

avaliação é baseada na informação actualizada que nos foi fornecida pela Sociedade.

1.3 A avaliação foi realizada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation

Manual” publicado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“The Red Book”), sujeito aos

nossos comentários na secção 3.0 infra. A avaliação dos imóveis detidos como investimento

localizados no Brasil (imóveis nºs 16, 17, 18, 19 e 20) foi também realizada de acordo com o Código

de Normalização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), nº NBR-5676/90”. A avaliação

foi realizada por avaliadores que correspondem aos requisitos exigidos pelo “RICS Appraisal and

Valuation Manual”, actuando na qualidade de avaliadores externos.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 49

S o n a e

I m o b i l i á r i a , S G P S S . A

( “ A S o c i e d a d e ” )

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

à d a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 1 9 9 9

Ao Conselho de Administração

Sonae Imobiliária – SGPS, SA

Lugar do Espido, Via Norte • Apartado 117

4470 Maia • Portugal

Lisboa, 14 de Março de 2000

Exmos. Senhores,

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2 . B a s e s d a A v a l i a ç ã o

2.1 Como acordado e tendo em conta as regras definidas pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”, a

avaliação dos imóveis foi efectuada de acordo com as seguintes definições:

Valor de Mercado

É definido como “Uma opinião sobre o melhor preço, pago a pronto, que a venda, incondicional e

completa, de uma posição num imóvel, obteria na data de avaliação, pressupondo:

a) que estamos perante um vendedor decidido;

b) que, antecedendo a data da avaliação, houve um período razoável (tendo em consideração as

características do imóvel e a situação do mercado) para comercializar a posição, para acordar o preço e

as demais condições, e para concluir a venda;

c) que a situação do mercado, níveis de valores e outras circunstâncias eram, numa data anterior à

assinatura de contratos de venda, os mesmos que na data da avaliação;

d) que não foi tomado em conta nenhuma oferta adicional feita por um comprador com um interesse especial; e

e) que as partes da transacção actuaram esclarecida e prudentemente, e sem coacção”

2.2 Em relação àqueles imóveis em fase de construção (com excepção da Torre de São Gabriel, imóvel

nº 21 e de Douro Foz, imóvel nº 23, ver parágrafo 3.3 infra), referidos no Anexo 1A e 1B, a avaliação foi

realizada com base no Valor de Mercado do terreno e construções existentes no estado em que se

encontravam à data da avaliação. Para determinar o Valor de Mercado considerámos que os contratos de

empreitada existentes continuam ininterruptamente e que são passíveis de serem transferidos para

terceiros. A avaliação destes imóveis teve igualmente por base a informação fornecida pela Sociedade

relativamente aos custos incorridos até à data da avaliação e aos custos estimados para a conclusão dos

projectos, bem como aos contratos de venda ou arrendamento celebrados com utilizadores, e à data

prevista para a conclusão do projecto. Por fim, fizemos provisões para o financiamento do custo do

terreno e de outros custos do projecto até à sua conclusão, e para uma margem de lucro dado o risco

assumido por um comprador do empreendimento no estado actual.

2.3 Os valores mencionados referem-se à totalidade dos imóveis em cada caso, sem qualquer ajustamento

reflectindo uma posse parcial. Fazemos notar que em alguns casos a Sociedade não detém 100% do imóvel,

e que uma posse parcial pode não traduzir-se num valor exactamente proporcional à percentagem detida.

No caso de Galeria Comercial de Gaia e GaiaShopping (imóveis nºs 4 e 5), foi realizada uma única

avaliação para a totalidade do centro comercial.

3 . P r e m i s s a s E s p e c i a i s

3.1 Na preparação desta avaliação a Sociedade instruiu a Healey & Baker especificamente para ter em conta

uma Premissa Especial. Contrariamente aos critérios definidos no “Red Book”, a Sociedade instruiu-nos no

sentido de não realizar uma avaliação adicional destes imóveis com base no Valor de Mercado sem

considerarmos as Premissas Especiais descritas abaixo. As Premissas Especiais são as seguintes:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 950

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3.2 NorteShopping (imóvel nº 10), aberto ao público a 21 de Outubro de 1998, e Centro Vasco da Gama

(imóvel nº 14), aberto ao público a 21 de Abril de 1999, não estão sujeitos a qualquer tipo de

custos de construção pendentes relativos à conclusão do projecto ou quaisquer outros custos

adicionais ou coimas devidos pela Sociedade ou suas subsidiárias relativamente à entrega do imóvel

aos utilizadores.

3.3 Torre de São Gabriel (imóvel nº 22) e Douro Foz (imóvel nº 24), são ambos imóveis de habitação

em fase de construção. Uma grande parte dos imóveis foi já vendida a terceiros mediante

pagamentos faseados, o que criou um saldo negativo no balanço final da Torre de São Gabriel, e

um baixo valor residual no caso do Douro Foz, quando comparados os custos totais por incorrer e

a soma total das vendas.

3.4 A Sociedade instruiu a Healey & Baker no sentido de determinar um valor para a Torre de São Gabriel

e Douro Foz, que inclui dinheiro já recebido da venda das fracções nos empreendimentos. O valor

apresentado pela Healey & Baker resulta da dedução dos custos por incorrer até à conclusão do

empreendimento, do valor total do empreendimento concluído, o que efectivamente constitui uma

estimativa da margem gerada pelo projecto à data da avaliação. Assumimos uma margem de lucro do

promotor para cobrir os riscos tomados por um comprador do empreendimento no seu estado actual.

3.3 Fazemos notar que a avaliação realizada sujeita a estas Premissas Especiais pode diferir

substancialmente do Valor de Mercado e assim é imperativo que o valor expresso neste relatório de

avaliação, quando publicado ou divulgado a terceiros, seja acompanhado pela totalidade das notas

explicativas incluindo estas Premissas Especiais. A publicação ou divulgação não será permitida a menos

que, quando relevante, incorpore as Premissas Especiais referidas.

4 . T e r m o s d a P o s s e e d o s A r r e n d a m e n t o s

4.1 Não tivemos acesso à documentação jurídica dos imóveis e a nossa avaliação foi baseada em

relatórios e informação que os consultores jurídicos da Sociedade, Carlos Osório de Castro, Eduardo

Verde Pinho e J. J. Vieira Peres – Sociedade de Advogados, (“Carlos Osório”) nos facultaram

anteriormente sobre pormenores dos termos da posse. Para esta avaliação à data de 31 de Dezembro

de 1999, não nos foi facultada qualquer informação adicional pelos consultores jurídicos e fomos

instruídos a tomar em conta a documentação nova que nos foi enviada pela Sociedade.

4.2 Com respeito aos imóveis actualmente arrendados, tivemos acesso aos contratos de utilização e

analisámos os contratos relativamente às lojas-âncora bem como um número representativo de contratos

relativamente às lojas-satélite.

4.3 Salvo informação obtida em contrário e referida neste relatório, a nossa avaliação é baseada nas

seguintes premissas:

a) cada imóvel é transaccionável livre de quaisquer restrições ou acordos anormalmente onerosos, ou

outros ónus ou encargos;

b) com respeito aos imóveis arrendados em relação aos quais não analisámos os respectivos contratos de

arrendamento, estes não contêm claúsulas irrazoáveis e anormais, as quais poderiam afectar o valor, nem

condições fora do comum que restrinjam a transferência ou alienação do interesse;

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 51

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c) com respeito aos contratos de utilização que prevêem a sua renovação ou a revisão do valor da

remuneração, pressupusemos que os utilizadores foram notificados nas condições e dentro dos

prazos previstos; e

d) todos os espaços não arrendados ou ocupados pela Sociedade ou seus funcionários a serviço da

empresa podem ser entregues devolutos.

4.4 Fazemos notar que os contratos de utilização nos centros comerciais não prevêem o pagamento,

por parte dos utilizadores, da totalidade dos custos relacionados com a conservação e seguros do

imóvel e as devidas provisões foram feitas para esses custos não recuperáveis.

4.5 Com respeito à propriedade Douro Foz (imóvel nº 24), detida através de contrato-promessa,

pressupomos que esse contrato-promessa é passível de ser transferido para terceiros e livre de

quaisquer restrições ou acordos anormais ou onerosos, ou outros ónus ou encargos.

4.6 Fazemos notar que os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 16, 17, 18, 19

e 20) estão arrendados por períodos diversos a vários inquilinos. Os custos de condomínio variam

no entanto e nem sempre são proporcionais à área utilizada. Neste caso estimamos os custos

operacionais de cada imóvel baseado na informação histórica que nos foi fornecida. Fomos

informados que a Sociedade está a estudar em pormenor as despesas não recuperáveis dos

centros e reservamos o direito de rever a nossa avaliação caso o estudo revele informação

significativamente diferente daquela em que nos baseámos quanto aos custos anuais não

recuperáveis relacionados com a posse do imóvel.

4.7 Os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nº 16, 17, 18 e 19) são detidos através de

acções no Condomínio “Proindiviso” (com excepção de Pátio Brasil). Entendemos que este sistema,

através do qual os vários condóminos detêm conjuntamente a posse do imóvel, é a forma habitual

de detenção de centros comerciais no Brasil

4.8 No que respeita ao Pátio Brasil (imóvel nº 20), fomos informados do facto de um registo se encontrar

ainda pendente. Fomos informados que a Sociedade se encontra no processo de registar este

imóvel como Condomínio “Proindiviso” mas que o processo ainda não está concluído. Partimos do

pressuposto que, apesar disto, o imóvel pode ser alienado e transferido à data da avaliação e que

o registo pendente não constitui impedimento para tal.

5 . A p r o v a ç õ e s e L i c e n c i a m e n t o s

5.1 Não realizámos diligências formais, mas baseámo-nos geralmente em informação fornecida pela

Sociedade bem como em informação verbal e informal obtida junto das entidades licenciadoras.

5.2 Na falta de informação em contrário, a nossa avaliação pressupõe que os imóveis não serão

afectados por alargamentos de estradas ou expropriações.

5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada imóvel foi construído, e é ocupado e utilizado de acordo com

uma licença de construção e/ou de utilização válida.

5.4 No que respeita aos imóveis em fase de construção, a nossa avaliação pressupõe que cada imóvel

é construído de acordo com as devidas aprovações e licenças de construção válidas.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 952

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6 . E s t r u t u r a

6.1 Não levámos a cabo uma análise da estrutura dos imóveis, nem testámos equipamentos, maquinaria ou

as redes de águas ou electricidade. Por isso, não podemos emitir qualquer opinião sobre as condições

estruturais ou o funcionamento dos equipamentos dos imóveis. Contudo, a nossa avaliação teve em

conta qualquer informação recebida e eventuais defeitos detectados durante a nossa inspecção. De

outra forma, a nossa avaliação pressupõe que não existem defeitos latentes, necessidades de

reparação ou outras circunstâncias que possam afectar a avaliação.

6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos imóveis que estão ocultas, não expostas ou inacessíveis, e a

nossa avaliação pressupõe que estas se encontram em bom estado de conservação.

6.3 Não investigámos a presença ou ausência de cimento com alto teor de alumina, cloreto de cálcio,

asbesto e outros materiais nocivos à saúde. Na ausência de informação em contrário, pressupusemos que

não foram usados na construção de quaisquer dos imóveis, técnicas ou materiais declarada ou

eventualmente perigosos. V Exas poderão querer encomendar investigações especializadas a fim de

verificar deste pressuposto.

6.4 Pressupomos que os equipamentos dos imóveis que incorporam ‘software’ fundamental para o seu bom

funcionamento são compatíveis com o ano 2000 ou que podem vir a estar, a baixo custo. No entanto V Exas

deverão consultar especialistas para verificar este pressuposto.

6.5 Para os imóveis em fase de construção ou detidos para desenvolvimento futuro considerámos que

todos os edifícios serão construídos utilizando os adequados materiais e técnicas de construção, e de

acordo com as especificações que nos foram fornecidas e que, quando concluídos, um exame

estrutural não revela defeitos em parte alguma do imóvel. A nossa avaliação pressupõe que os edifícios

serão construídos usando materiais que cumprem com as actuais exigências de utilizadores e

investidores no mercado. Este comentário é feito de um ponto de vista comercial, não técnico, e por

isso não leva em conta a adequação da concepção estrutural e de engenharia.

7 . C o n t a m i n a ç ã o

7.1 Não investigámos as condições ou a estabilidade de solos, e a nossa avaliação pressupõe que todos

os edifícios foram construídos tendo em atenção as respectivas condições do solo. Com respeito aos

imóveis para desenvolvimento futuro, a nossa avaliação pressupõe que não existem condições adversas

que possam fazer aumentar os custos de construção, e nos casos em que nos foi fornecida uma

estimativa dos custos de construção, pressupusemos que esta se baseou no conhecimento total das

condições de solo existentes.

7.2 Não realizámos qualquer tipo de investigações ou de testes, nem nos foi fornecida qualquer informação

quer da V. parte quer da parte de qualquer especialista na matéria, que determine a presença ou

ausência de poluição ou substâncias contagiosas nos terrenos em causa (incluindo águas do subsolo).

Assim, a nossa avaliação pressupõe que não existem circunstâncias que possam afectar a nossa

avaliação. Caso V.Exas não considerem este pressuposto aceitável, ou queiram verificar a sua veracidade,

devem encomendar investigações apropriadas e informar-nos dos resultados de modo que possamos

reconsiderar a nossa avaliação.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 53

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8 . E q u i p a m e n t o e M a q u i n a r i a

8.1 Com respeito aos imóveis detidos em regime de propriedade plena, equipamentos normalmente

pertencentes ao proprietário, como elevadores, escadas rolantes e sistemas de ar condicionado foram

consideradas como parte integrante do edifício e incluídos nos valores desta avaliação. No caso de

imóveis arrendados, salvo informação obtida em contrário, estes equipamentos foram considerados

como pertencentes a, ou revertendo para, o senhorio no término do contrato, e por isso excluídos

desta avaliação.

8.2 No que respeita aos imóveis Centro Colombo (imóvel nº 7), MaiaShopping (imóvel nº 8) e NorteShopping

(imóvel nº 10), foram incluídos na nossa avaliação os rendimentos obtidos pelo equipamento de co-

geração de electricidade.

8.3 Equipamentos e acabamentos pertencentes aos inquilinos foram excluídos da nossa avaliação.

9 . I n s p e c ç õ e s

9.1 Inspeccionámos os imóveis interna e externamente do nível do rés-do-chão durante os meses de Dezembro

1999, Janeiro e Fevereiro de 2000.

9.2 Tal como acordado, ao considerar os níveis actuais dos valores de remuneração e a avaliação dos

centros comerciais concluídos, fizemos fé nos quadros de áreas fornecidos pela Sociedade. Contudo,

medimos para verificação uma amostra representativa de unidades, e as áreas encontradas comparam

favoravelmente com aquelas que nos foram fornecidas, com uma diferença máxima aproximada de 3%,

para mais ou para menos. Considerámos assim que é razoável supor que as restantes áreas são

igualmente exactas, mas não estamos em condições de o garantir. De acordo com a prática corrente

em Portugal, as áreas são calculadas com base na área bruta locável (ABL), incluindo as paredes

externas e metade das paredes divisórias. Os sanitários para uso exclusivo do utilizador são também

incluídos. Fazemos notar que este critério de medição não está de acordo com o “Code of Measuring

Practice” elaborado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors”, estando no entanto de acordo

com a prática usual em Portugal. As áreas, bem como referências à idade dos imóveis, devem ser

consideradas como aproximadas.

9.3 Com respeito às propriedades em fase de construção assumimos as áreas dos projectos definidas tal

como fornecidas pela Sociedade e de acordo com as respectivas aprovações e actuais intenções de

desenvolvimento. Com respeito às propriedades para desenvolvimento futuro, considerámos as áreas

dos terrenos fornecidas pela Sociedade

1 0 . P r i n c í p i o s G e r a i s

10.1 A nossa avaliação tem por base informações fornecidas por V.Exas ou obtidas por nós nas nossas

diligências. Baseámos o nosso trabalho no pressuposto que essas informações são correctas e

completas e que não existem informações não divulgadas que possam afectar a nossa avaliação.

10.2 Em relação aos arrendatários, e apesar de termos tomado em consideração a informação que é do

nosso conhecimento, não recebemos um relatório formal sobre a capacidade financeira de cada um.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 954

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Tomámos em consideração qualquer informação fornecida pelo departamento de gestão imobiliária

da Sociedade, relativamente à situação actual das receitas respectivas de cada imóvel. A nossa

avaliação pressupõe que essa informação é correcta. V.Exas poderão querer obter mais informação

para verificar a validade da mesma.

10.3 A nossa avaliação é apresentada na moeda de cada país em que os imóveis estão situados,

nomeadamente Escudo Português (PTE), Real Brasileiro (R$), Dracma Grego (Dra) e Peseta Espanhola

(Pst). Convertemos e apresentámos os mesmos valores em Euros (€), utilizando a taxa de conversão

à data de 31 de Dezembro de 1999.

Moeda Taxa de Conversão

PTE 200,482

R$ 1,796

Dra 330,300

Pts 166,386

Todos os valores foram arredondados para o dígito mais próximo. Não foram tidos em consideração

quaisquer eventuais benefícios ou prejuízos resultantes da oscilação de valores de câmbio.

10.4 Não foram feitas provisões para despesas ou impostos resultantes da venda ou desenvolvimento dos

imóveis.

10.5 Não foram tidos em conta eventuais contratos de arrendamento entre subsidiárias da Sociedade e

não foram feitas provisões para a existência de hipotecas ou outros ónus financeiros sobre os imóveis.

10.6 Excluímos da nossa avaliação quaisquer valores relativamente ao Imposto sobre Valor Acrescentado, ou

outros impostos de natureza similar.

10.7 Um comprador dos imóveis poderá querer obter informação adicional ou verificações relativamente a

algumas matérias referidas neste relatório antes de uma aquisição. Devem V.Exas assim ter em

consideração os pressupostos subjacentes a esta avaliação. A avaliação dos imóveis foi realizada por

Eric van Leuven e Ian Lawrence ARICS da Healey & Baker (Portugal).

10.8 Nos casos em que foram recebidos subsídios ou outros incentivos financeiros, não foram feitas

provisões para o eventual reembolso obrigatório dos mesmos no caso da venda do imóvel.

10.9 A nossa avaliação não considera os eventuais custos de transferência para o estrangeiro dos

resultados da venda, nem a existência de quaisquer restrições para o fazer.

1 1 . A v a l i a ç ã o

11.1 Tendo em conta o acima exposto e baseado em valores à data de 31 de Dezembro de 1999, é

nossa opinião que o Valor de Mercado das posições da Sociedade nos imóveis por si detidos ou

arrendados, conforme descrição no Anexo 1, totaliza €1 600 963 068 (Mil e seiscentos milhões,

novecentos e sessenta e três mil e sessenta e oito Euros).

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 55

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11.2 Os valores atribuídos a cada imóvel são referidos em Escudos (Anexo 1A) e em Euros (Anexo 1B) e

as descrições individuais das propriedades no Anexo 2. Chamamos a atenção para o facto de o valor

total de avaliação ser a soma dos valores de mercado de cada um dos imóveis. Não avaliámos a

carteira de imóveis como um todo no contexto de uma venda como um lote único.

O conteúdo deste relatório de avaliação é confidencial para os seus destinatários. Consequentemente, e de

acordo com a prática corrente, não aceitamos qualquer responsabilidade em relação a terceiros no que

respeita ao todo ou a partes deste relatório. Antes da publicação ou reprodução deste relatório, no seu

todo ou em parte, em qualquer documento, circular, declaração ou divulgação verbal em relação a terceiros,

deverá ser obtida a nossa aprovação por escrito, relativamente à forma e ao conteúdo de tal publicação ou

divulgação. Estas não serão autorizadas a não ser que, quando relevantes, incorporem as Premissas

Especiais acima referidas. Para que não existam dúvidas, a nossa aprovação é necessária quer seja ou não

referido o nome da nossa empresa e quer o nosso Relatório de Avaliação apareça isolada ou juntamente

com outros.

De V.Exas

Atentamente,

HEALEY & BAKER

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 956

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ANEXO 1A

ANEXO 1B

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 958

A) MÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO

1. CascaiShopping

Expansão Fase 2A:

Expansão Fase 2B:

2. CoimbraShopping

3. GuimarãeShopping

4. Galeria Comercial de Gaia

5. GaiaShopping

6. ViaCatarina

7. Centro Colombo

8. MaiaShopping

9. ClérigoShopping

10. NorteShopping

11. Vila Lambert

12. Avenida da Boavista 601

13. Grandella

14. Centro Vasco da Gama

15. Gare do Oriente

16. Pátio Brasil – Brasília, Brasil

Expansão

17. Franca Shopping – São Paulo, Brasil

Expansão

18. Metrópole Shopping – São Paulo, Brasil

Expansão

19. Penha Shopping – São Paulo, Brasil

Expansão

20. Tivoli Shopping – São Paulo, Brasil

Yields*

7,25%

7,75%

8,25%

8,00%

8,00%

Incluído no valor

do GaiaShopping

7,75%

7,50%

6,50%

8,25%

7,25%

8,50%

10,00%

6,75%

9,15%

12,00%

9,91%

10,06%

10,10%

Detidos (PTE)

30 430 000 000

1 318 000 000

2 554 000 000

5 387 000 000

5 318 000 000

Incluído no valor

do GaiaShopping

17 901 000 000

11 290 000 000

93 330 000 000

7 434 000 000

40 654 000 000

2 410 000 000

41 500 000

31 430 000 000

R$ 73 187 000

R$ 12 366 000

R$ 10 770 000

R$ 230 000

R$ 70 720 000

R$ 2 267 000

R$ 68 812 000

R$ 13 173 000

R$ 20 940 000

Arrendados (PTE)

241 000 000

771 000 000

132 000 000

Sonae Imobiliária S.G.P.S. S.A. – Avaliação à data de 31 de Dezembro de 1999

ANEXO 1A

* "Yield" refere a "Net Equivalent Yield", ou seja, a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação,

crescimento e risco, aplicada à renda-base e á renda futura de lojas vagas, salvo no caso dos imóveis localizados no Brasil em

que "yield" refere a taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 59

B) MÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO

21. Sintra Retail Park

22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Torre de Habitação 1)

23. Torre São Rafael (Vasco da Gama Torre de Habitação 2)

24. Douro Foz – Porto

25. MadeiraShopping

26. AlgarveShopping

27. Torres de Colombo

C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO

28. Quinta da Azenha

29. Avenida Bélgica – Viseu

30. Country Club da Maia site, Maia

31. Gaia III

32. Quinta das Sedas

33. Imohora

34. Terreno da Efanor

35. Famalicão – Parque de Famalicão

36. São Martinho do Porto – Martimope

37. Espimaia – Maia

38. Plaza Mayor – Malaga, Espanha

39. Aegean Shopping – Atenas, Grécia

Detidos (PTE)

1 344 000 000

1 177 665 000

1 450 000 000

1 557 185 000

2 430 000 000

770 000 000

5 660 000 000

800 000 000

135 000 000

1 580 000 000

1 338 000 000

3 515 000 000

280 000 000

3 054 000 000

850 000 000

28 000 000

413 000 000

Pst 2 950 000 000

Dra 9 740 000 000

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 960

* "Yield" refere a "Net Equivalent Yield", ou seja, a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação,

crescimento e risco, aplicada à renda-base e á renda futura de lojas vagas, salvo no caso dos imóveis localizados no Brasil em

que "yield" refere a taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.

A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO

1. CascaiShopping

Expansão Fase 2A:

Expansão Fase 2B:

2. CoimbraShopping

3. GuimarãeShopping

4. Galeria Comercial de Gaia

5. GaiaShopping

6. ViaCatarina

7. Centro Colombo

8. MaiaShopping

9. ClérigoShopping

10. NorteShopping

11. Vila Lambert

12. Avenida da Boavista 601

13. Grandella

14. Centro Vasco da Gama

15. Gare do Oriente

16. Pateo Brasil – Brasil

Expansão

17. Franca Shopping – Brasil

Expansão

18. Metrópole Shopping – Brasil

Expansão

19. Penha Shopping – Brasil

Expansão

20. Tivoli Shopping – Brasil

Yields*

7,25%

7,75%

8,25%

8,00%

8,00%

Incluído no valor

do GaiaShopping

7,75%

7,50%

6,50%

8,25%

7,25%

8,50%

10,00%

6,75%

9,15%

12,00%

9,91%

10,06%

10,10%

Detidos (Euros)

151 784 200

6 574 156

12 739 298

26 870 243

26 526 072

Incluído no valor

do GaiaShopping

89 289 812

56 314 283

465 528 077

37 080 636

202 781 297

12 021 029

207 001

156 772 179

40 750 000

6 885 301

5 996 659

128 062

39 376 392

1 262 249

38 314 031

7 334 633

11 659 243

Arrendados (Euros)

1 202 103

3 845 732

658 413

Sonae Imobiliária S.G.P.S. S.A. – Avaliação à data de 31 de Dezembro de 1999

ANEXO 1B

Page 62: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 61

B) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO

21. Sintra Retail Park

22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Torre de habitação 1)

23. Torre São Rafael (Vasco da Gama– Torre de habitação 2)

24. Douro Foz – Porto

25. MadeiraShopping

26. AlgarveShopping

27. Torres de Colombo

C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO

28. Quinta da Azenha

29. Avenida Bélgica – Viseu

30. Country Club da Maia site, Maia

31. Gaia III

32. Quinta das Sedas

33. Imohora

34. Terreno da Efanor

35. Famalicão – Parque de Famalicão

36. São Martinho do Porto – Martimope

37. Espimaia – Maia

38. Plaza Mayor, Malaga, Espanha

39. Aegean Shopping – Atenas – Grécia

Detidos (Euros)

6 703 844

5 874 168

7 232 570

7 767 206

12 120 789

3 840 744

28 231 961

3 990 383

673 377

7 881 007

6 673 916

17 532 746

1 396 634

15 233 288

4 239 782

139 663

2 060 035

8 931 275

58 538 579

Page 63: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 962

Imóvel

CascaiShopping

Alcabideche

Cascais

CoimbraShopping

Av. Vale das Flores

Coimbra

GuimarãeShopping

Guimarães

Ref

1.

2.

3.

Descrição

Centro comercial em três pisos, com dois níveis de circulação, que totaliza 59.262 m2 ABL

e 3.182 lugares de estacionamento. Neste centro 38.863 m2 foram vendidos aos seus ocu-

pantes: Continente; Conforama; Toys ‘R’ Us; C&A; McDonald’s; BPA e CGD. (N.B: Estas uni-

dades foram excluídas da avaliação deste imóvel.) O restante centro comercial totaliza

20.339 m2 ABL, dos quais 2.915 m2 são ocupados pela Warner Lusomundo (7 salas de cinema),

os restantes 17.484 m2 são ocupados por 162 lojas de retalho e restaurantes.

CascaiShopping foi inaugurado em Maio de 1991. Em Dezembro de 1994 foi acrescentada

uma loja Toys ‘R’ Us e 554 lugares de estacionamento. A empresa proprietária do

CascaiShopping, SM, completou recentemente a fase 1 de 3 fases de expansão.

Fase 1: Remodelação da loja Printemps e a sua divisão em 19 lojas, com a Sport Zone como

loja-âncora. As restantes fases de expansão são:

Fase 2A: Com início da construção previsto para Abril de 2000, aumenta a ABL do centro,

em 8.116 m2 bem como a capacidade de estacionamento.

Fase 2B: Com início da construção previsto para Abril de 2001, aumenta a ABL do centro,

em 6.842 m2 bem como a capacidade de estacionamento.

A SM está em fase de remodelação da Divertelândia e a sua divisão em 9 lojas, 8 das quais

irão ser arrendadas e uma será ocupada pela Creche ‘Bichinhos Carpinteiros’. As 9 lojas têm

uma ABL de 1.120,41 m2 antecipando-se a abertura para Setembro 2000.

Fomos informados que as licenças necessárias para as Fases 2A e 2B ainda não foram obtidas

mas a já existe aprovação arquitectónica. Avaliámos a Fase 2A com base na proposta de

desenvolvimento conhecido, mas sem fazer ajustes às áreas do centro no seu estado actual

que possam surgir como consequência da expansão da Fase 2A.

Centro comercial em dois pisos, com um total de ABL de 26.519 m2 e 1.100 lugares de

estacionamento. Um hipermercado de 20.000 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B:

Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.519 m2 de

ABL, dos quais 759 m2 são ocupados pela loja-âncora da MacModa e 912 m2 por uma

loja-âncora Worten,. Existem ainda 67 lojas e restaurantes distribuídos por dois andares com

um total de 4.848 m2 de ABL.

CoimbraShopping foi inaugurado em Setembro de 1993.

Centro comercial em dois pisos, com 24.521 m2 de ABL e 1.750 lugares de estaciona-

mento. Um hipermercado de 17.662 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B: Esta uni-

dade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.859 m2 de ABL, dos

quais 1.504 m2 são ocupados pelas lojas-âncora da MacModa e da Tribo. Existem ainda

82 restaurantes e lojas distribuídos por dois andares com um total de 5.355 m2 de ABL, e

sete lojas localizadas na ‘Central de Camionagem’ com 358 m2.

GuimarãeShopping foi inaugurado em Fevereiro de 1995.

A: Imóveis Detidos como Investimento

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

à d a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 1 9 9 9

D e s c r i ç ã o d o s I m ó v e i s

S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S S . A

Page 64: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 63

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

S M - E m p r e e n d i m e n t o s

Imobiliários SA, a qual é detida a

50% pela Sonae Imobiliária

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

Omala - Imobiliária e Gestão SA,

a qual é detida a 100% pela

Sonae Imobiliária

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Gui-

marãeShopping - Empreendi-

mentos Imobiliários SA, a qual

é detida a 100% pela Sonae

Imobiliária

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm contratos de arrenda-

mento com término em Maio de 2006.

As lojas têm “contratos de utilização de

loja em centro comercial” com duração

de 6 anos, e término geralmente em Maio

de 2003.

As lojas-âncora Macmoda e Worten têm

“contratos de utilização de loja em centro

comercial” com duração de 1 1/2 e

2 anos respectivamente.

As restantes lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos, e término geralmente

em Setembro de 2005.

As lojas âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com a duração

de 15 anos e término em Fevereiro de 2010.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de 6 anos, com término geralmente em

Fevereiro de 2001.

Valor de Mercado

(PTE)

30 430 000 000

(Excluindo

PTE 350 000 000

pagável em relação à

remodelação)

Fase 2A

1 318 000 000

Fase 2B

2 554 000 000

5 387 000 000

5 318 000 000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

2 335 515 399

441 057 296

427 555 891

ANEXO 2

Page 65: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 964

Imóvel

Galeria Comercial de Gaia

Vila Nova da Gaia.

GaiaShopping

Vila Nova da Gaia.

ViaCatarina

Rua de Santa Catarina

Porto

Ref

4.

5.

6.

Descrição

A Galeria Comercial de Gaia constituiu a primeira fase das três fases do empreendimento que

também incluiu GaiaShopping (segunda fase) e Gaia III, cuja construção ainda não foi iniciada.

A Galeria Comercial de Gaia tem 31.615 m2 de ABL e 1.900 lugares de estacionamento. Um

hipermercado com 21.574 m2 foi vendido ao utilizador Continente. Foi também vendido um

terreno para uma loja com 4.476 m2, situada no principal parque de estacionamento, à

cadeia de distribuição de brinquedos Toys ‘R’ Us. (N.B: As unidades referidas foram excluí-

das da avaliação deste imóvel.) Em frente ao hipermercado existe uma galeria comercial num

único piso, onde se localizam 46 lojas, totalizando 4.395 m2 de ABL, e uma loja-âncora da

cadeia Worten com 1.226 m2. Existe uma passagem interna superior que permite o acesso

directo ao GaiaShopping.

A Galeria Comercial de Gaia foi inaugurada em 1989.

GaiaShopping constitui a segunda fase do projecto de Gaia, acrescentando 24.045 m2 de

ABL e 1.226 lugares de estacionamento, em parques na cobertura e em cave. Neste centro

uma loja de dois pisos com 3.378 m2 foi vendida à C&A. (N.B: Esta unidade foi excluída da

avaliação deste imóvel.) A área remanescente totaliza 20.667 m2 ABL, dos quais 7.794 m2

são ocupados pelas lojas-âncora das cadeias de Zara, Cortefiel, Macmoda e Tribo, e por

duas unidades de lazer, que incluem um complexo Warner-Lusomundo com 9 salas de

cinema. Os restantes 12.873 m2 são ocupados por 113 lojas e restaurantes, distribuídos

pelos dois pisos.

GaiaShopping foi inaugurado em Outubro de 1995.

Centro comercial em quatro pisos e um total de 11.556 m2 de ABL e 578 lugares de estacio-

namento situados nos 6 pisos superiores construídos na parte traseira do imóvel. A área do centro

comercial reparte-se pelos 4.743 m2 ocupados pelas lojas-âncora das cadeias Sport Zone,

Bonjour, Virgin, Zara e Mango e os remanescentes 6.799 m2 são constituídos por 93 lojas e

restaurantes distribuídos pelos quatro pisos do centro.

ViaCatarina foi inaugurado em Setembro de 1996.

A: Imóveis Detidos como Investimento

Page 66: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 65

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Lisedi -

Urbanização e Edifícios SA, a

qual é detida a 91% pela

Sonae Imobiliária e a 9% pela

Teleporto - Empreendimentos

Imobiliários SA.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Tele-

porto, a qual é detida a 100%

pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

ViaCatarina - Empreendimentos

Imobiliários SA, a qual é detida

a 50% pela Sonae Imobiliária.

Os restantes 50% são detidos

pela ING Real Estate (ING).

Um acordo entre a Sonae e a

ING indica que no caso da

ING vender a sua parte, fica

sujeita ao pagamento de um

prémio à Sonae. Fomos infor-

mados pela Sociedade que

com base no valor aqui repor-

tado este prémio está estimado

no valor de PTE 83 000 000.

Este prémio terá um agrava-

mento de 10% baseado na

diferença entre o valor aqui

reportado e o valor final acor-

dado na venda do imóvel.

Termos de Ocupação

A loja-âncora tem “contrato de utilização de

loja em centro comercial” com duração de

10 anos e término em Fevereiro de 2006.

As lojas-satélite têm “contratos de utiliza-

ção de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos, e término geralmente

em Setembro de 2000.

As lojas âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de entre 10 e 20 anos e término entre

Outubro de 2005 e Outubro de 2015.

As lojas satélite têm “contratos de utiliza-

ção de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos, e término geralmente

em Outubro de 2001.

As lojas âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração de

15 anos e término em Setembro de 2011.

As lojas satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração de

6 anos, e término geralmente em Setembro

de 2002.

Valor de Mercado

(PTE)

Incluído no valor

do GaiaShopping

17 901 000 000

11 290 000 000

(Excluindo

PTE 25 000 000

a pagar relativamente

às licenças)

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

Incluído no valor

do GaiaShopping

1 325 068 011

866 440 419

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 966

Imóvel

Centro Colombo

Lisboa

MaiaShopping

Ermesinde

Maia

ClérigoShopping

Porto

Ref

7.

8.

9.

Descrição

Centro comercial em quatro pisos, com 118.909 m2 de ABL e 6.850 lugares de estaciona-

mento. Um hipermercado de 29.498 m2 foi vendido ao utilizador Continente e uma loja com

3.814 m2 foi vendida a C&A. (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel.).

Outras lojas-âncora neste centro comercial são: AKI (2.640 m2); Toys ’R’ Us (3.295 m2);

Worten (2.830 m2); Sport Zone (2.350 m2); Inventory (2.022 m2); Cortefiel (1.214 m2); Zara

(1.367 m2); Fnac (3.755 m2); Habitat (1.881 m2); Vobis (914 m2); Tribo (1.080 m2); e

Macmoda (1.225 m2). Existem também um centro-auto (941 m2); um “health club” (2.130 m2);

uma área de lazer com 12.309 m2 que inclui um complexo Warner-Lusomundo com 10 salas de

cinema (5.200 m2). Está previsto o arrendamento à Marks & Spencer UK da loja vagada pelo

seu franchisado Português CBR (2.494 m2).

As restantes 400 lojas-satélite e os restaurantes ocupam uma área de 37.959 m2. Existe

um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.

Existem 5.771 m2 de escritórios que formam a base das torres de escritórios a serem cons-

truídos no futuro. Até à data ainda só foram construídos o rés-do-chão (arrendados a agencias

bancárias) e primeiro andar (ainda por arrendar), ambos com pisos mezzanine.

Fomos informados que a Sonae Imobiliária dispõe de autorização para construir duas torres

(Torre do Oriente e Torre do Ocidente) destinadas a escritórios com 50,000 m2, acima do

centro comercial (referir ao imóvel nº 26).

Colombo foi inaugurado a 16 de Setembro de 1997.

Centro comercial em dois pisos e um total de 30.837 m2 de ABL e 2.300 lugares de esta-

cionamento. Um hipermercado com 14.888 m2 foi vendido ao utilizador Continente. (N.B: Esta

unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) O centro dispõe de um complexo de

cinemas da Warner Lusomundo (11 salas) com 3.143 m2, três lojas-âncora de média

dimensão arrendadas a Sport Zone, MaxOffice e Autocentre, totalizando 3.944 m2 e ainda um

conjunto de cerca de 107 lojas e praça da alimentação com 8.862 m2. Existe um co-gerador de

electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.

MaiaShopping foi inaugurado em Novembro de 1997.

Galeria comercial com um piso ao ar livre, com 1.448 m2 de ABL situada sobre um parque

de estacionamento público com dois pisos. A área comercial encontra-se arrendada a 12 lojistas

tendo sido esta recentemente remodelada e comercializada em 1997/8.

ClérigoShopping foi inicialmente inaugurado em 1992.

A: Imóveis Detidos como Investimento

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 67

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

Empreendimentos Imobiliários

Colombo SA, a qual é detida

a 50% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

MaiaShopping - Empreendi-

mentos Imobiliários SA, que é

detida a 100% pela Sonae

Imobiliária.

Arrendado.

A Prediguarda, a qual é detida

a 100% pela Sonae Imobiliária,

tem uma concessão deste

espaço por 20 anos, cujo prazo

termina em 2012.

Termos de Ocupação

As lojas âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de entre 10 e 20 anos e término entre

Setembro de 2006 e Setembro de 2016.

As lojas satélite têm “contratos de utiliza-

ção de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos, e término geralmente

em Setembro de 2006.

Arrendamento do complexo de cinemas à

Warner Lusomundo por um período de 20

anos com término em Novembro de 2017.

As restantes lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos, e término geralmente

em Novembro de 2003.

As lojas têm “contratos de utilização de

loja em centro comercial” com término

geralmente em 2001.

Valor de Mercado

(PTE)

93 330 000 000

(Excluindo

PTE 551 125 800

pagáveis relativamente

a licenças e contribui-

ção autárquica)

7 434 000 000

241 000 000

(Excluindo

PTE 30 000 000

pagáveis relativamente

à remodelação)

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

5 964 044 682

622 332 537

25 331 581

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 968

Imóvel

NorteShopping

Matosinhos

Porto

Vila Lambert

Quinta do Lambert

Lote 6/7

Lisboa

Avenida da Boavista 601

Porto

Ref

10.

11.

12.

Descrição

Centro comercial em dois pisos e um total de 53.398 m2 ABL, 5.000 lugares de estaciona-

mento, localizado junto ao hipermercado Continente e a um edifício de escritórios da Sonae.

Este centro dispõe de um complexo de cinemas Warner Lusomundo (8 salas) com 4.360 m2

e lojas-âncora Toys ‘R’ Us (3.280 m2), Fnac (2.480 m2), Zara (2.157 m2), Bonjour (2.112 m2),

Inventory (1.480 m2) e Macmoda (957 m2) e ainda um conjunto de 203 lojas (22.140 m2) e

33 restaurantes (4.244 m2).

Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.

NorteShopping foi inaugurado em Outubro de 1998.

Um projecto misto em cave, rés-do-chão e três pisos acima do solo, com cerca de 4.995 m2 de

escritórios, 2.033 m2 de lojas, e 256 lugares de estacionamento. A galeria comercial tem como

loja-âncora um supermercado Modelo Champion e o parque de estacionamento é explorado

pela SPEL.

Este projecto foi concluído em 1998.

Edifício originalmente de habitação com quatro pisos totalizando uma área bruta de aproxima-

damente 480 m2, e um logradouro de 180 m2 localizado nas traseiras. O edifício encontrava-se

em condições degradadas, tendo sido restaurado e convertido numa escola de joalharia e

“showroom”. Os trabalhos de restauro foram pagos pelo ‘Centro de Joalharia do Porto, Lda’.

O edifício tem aproximadamente 100 anos e foi restaurado em 1995.

A: Imóveis Detidos como Investimento

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 69

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

IMO-R - Sociedade Imobiliária

SA, a qual é detida a 50% pela

Sonae Imobiliária, através de

uma subsidiária holandesa,

Imovalue BV.

Os restantes 50% são detidos

por N.D Properties, empresa

pertencente à Teachers Insu-

rance and Annuity Association.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

Vilalambert - Sociedade

Imobiliária SA, a qual é detida

a 100% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

Andar - Sociedade Imobiliária SA,

100% detida pela Praedium -

- Desenvolvimento Imobiliário SA,

a qual pertence 56% à Sonae

Imobiliária.

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de entre 10 e 15 anos, e término em Outubro

de 2008 e Outubro de 2013.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de 6 anos, e término geralmente em Outubro

de 2004.

Os escritórios encontram-se totalmente

arrendados com contractos de 6 anos, e

término em 2004. As lojas têm “contratos de

utilização de loja” com duração de 6 anos, e

término em 2004. A loja-âncora tem um “con-

tratos de utilização de loja” com duração de

15 anos, e término em Fevereiro de 2013.

O imóvel foi arrendado ao ‘Centro de Joalharia

do Porto, Lda’ através de um contrato com iní-

cio em 1 de Junho de 1995, anualmente reno-

vável, com pré-aviso de 60 dias. O centro

está isento de pagamento de renda durante

os primeiros 5 anos como compensação pelo

investimento de restauro realizado e que foi

estimado pela Sonae no valor equivalente a

uma renda mensal de PTE 300 000. O con-

trato de arrendamento termina em 31 de

Junho de 2000 mas tomamos conhecimento

que a Sociedade pretende continuar com os

contratos anuais de arrendamento.

A renda mensal será calculada com base

nos PTE 300 000, actualizada pelo coefici-

ente de actualização das rendas registada

entre 1995 e 2000 e que equivale aproxi-

madamente a PTE 350 000/mês.

Valor de Mercado

(PTE)

40 654 000 000

2 410 000 000

41 500 000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

2 758 817 920

206 226 333

3 657 800

Page 71: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

70

Imóvel

Grandella

Lisboa

Centro Vasco da Gama

Parque das Nações

Lisboa

Gare do Oriente

Parque das Nações

Lisboa

Ref

13.

14.

15.

Descrição

Remodelação e arrendamento das antigas instalações da loja Printemps no Edifício Grandella no

Chiado. Já está em funcionamento a loja Sport Zone com uma área de 1.626 m2. Outros

arrendamentos estão em curso para as lojas Oasis (210 m2), Barreiros Faria (800 m2) e Valentim

de Carvalho (2.470 m2). Existe um espaço por arrendar com 478 m2.

O imóvel foi reconstruído em 1996.

Centro comercial em dois pisos e um total de 46.997 m2 de ABL e 2.945 lugares de estacio-

namento. Tem um hipermercado Continente de 11.411 m2, e lojas C&A (2.627 m2) e Worten

(4.412 m2) que foram vendidas aos ocupantes e por este motivo foram excluídos desta ava-

liação. Este centro dispõem de um complexo multiplex de cinemas e de um conjunto de lojas-

-âncora de média dimensão, totalizando 11.976 m2, bem como lojas e restaurantes com uma

ABL de 16.571 m2.

Este projecto foi inaugurado em Abril de 1999.

Área comercial com restaurantes e serviços com 3.724 m2 de ABL, dentro da estação da Gare

do Oriente, junto ao centro comercial Vasco da Gama.

Inaugurado em 1998.

A: Imóveis Detidos como Investimento

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 71

Regime de Propriedade

Arrendado à Montepio Geral

Associação Mutualista.

A Sonae Imobiliária comprou o

trespasse do contrato de

arrendamento com duração de

15 anos, com início em 19 de

Abril de 1996, das antigas ins-

talações da loja Printemps.

Quando terminar o contrato a

Sonae tem opção de renovar o

mesmo por períodos sucessivos

de um ano. A renda anual mínima

é de PTE 165 000 000.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Vasco

da Gama - Promoção de

Centros Comerciais SA, a qual

é detida a 50% pela Sonae

Imobiliária.

N.B. A Sonae Imobiliária tem

uma opção de compra dos

restantes 50% do capital por

um preço de PTE 2 409 833,

valor este que foi calculado

através de uma formula pre-

viamente acordada. O BPI

avaliou esta opção por

PTE 10 268 000 000.

Arrendado à Gare Intermodal

de Lisboa, SA.

Contrato de arrendamento

detido pela Paracentro (50%

detido pela Sonae Imobiliária).

A renda corresponde a 50%

das rendas recebidas até

PTE 15 686 000 e 85% das

rendas recebidas acima de

PTE 120 000 000 por ano.

Termos de Ocupação

Os subarrendamentos têm a figura jurídica

de ‘contratos de utilização de loja’ com

duração de 6 anos e término em 2005.

A lojas-âncora têm “contratos de utilização de

lojas em centro comercial” com duração de 6

a 15 anos com término entre 2005 e 2015.

A maioria das lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos com término em 2005

ou 2009.

Foram celebrados arrendamentos por um

período de 20 anos com Warner Lusomundo

e McDonald’s com término em 2019.

Os subarrendamentos têm a figura jurídica de

‘contratos de utilização de loja’ com duração

de 6 anos com término em Maio de 2004.

Valor de Mercado

(PTE)

770 000 000

31 430 000 000

132 000 000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

92 494 057

1 870 476 364

14 209 854

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 972

Imóvel

Pátio Brasil Shopping

Brasília – Brasil

Franca Shopping Centre

Franca SP. Brasil

Metrópole Shopping

São Bernardo do Campo

SP. Brasil

Penha Shopping

São Paulo, SP, Brasil

Tivoli Shopping

Santa Barbara do Oeste,

SP, Brasil

Ref

16.

17.

18.

19.

20.

Descrição

Este centro está situado na melhor zona comercial da cidade e fica adjacente ao Hotel Sector.

Este projecto tem uma área de construção de 60.618 m2 dividido por quatro pisos e três pisos

de estacionamento. Conta com mais um piso destinado à expansão e está situado num terreno

de 8.000 m2. Tem 24.641 m2 de ABL. Este centro foi inaugurado em Outubro de 1997.

Tem três lojas-âncora, 160 lojas, um banco, 29 restaurantes, um cinema com 6 salas, 28 quios-

ques, uma área de recreio para crianças, ‘bowling’ e ‘fitness centre’. O estacionamento é feito

em três pisos e tem 2.000 lugares. Uma das loja-âncora foi vendida à C&A. Esta loja está excluída

da nossa avaliação, reduzindo a ABL a ser avaliada para 21.659 m2.

O quarto piso está neste momento totalmente vago para além das áreas adjacentes às

escadas e elevadores. Esta área destina-se à expansão que deverá ser inaugurada durante

o ano de 2000.

Este imóvel está situado no concelho de Franca a nordeste do distrito de São Paulo. O imóvel

fica próximo do centro da cidade com frente para uma auto-estrada que faz ligação às principais

estradas regionais.

O imóvel situa-se num terreno com 70.000 m2 com uma área total de construção de 29.000 m2 e

uma ABL de aproximadamente 17.992 m2 num único piso. Foi inaugurado em Outubro de 1993.

Consiste em duas lojas-âncora e 94 lojas, 10 restaurantes, um cinema com 3 salas, 7 quios-

ques, uma área de recreio para crianças, ‘bingo’ e ‘bowling’. Existe uma área de estaciona-

mento com 1.200 lugares.

Centro comercial situado no distrito de São Bernardo do Campo com frente para uma praça que

faz ligação com as avenidas principais e inúmeros transportes públicos. O centro tem uma área

total de construção de 51.743 m2 com uma ABL de 24.827 m2 em dois pisos, construído num

terreno de 88.342 m2. Foi inicialmente inaugurado em Maio de 1980 com uma pequena galeria

comercial, mas após uma expansão considerável reabriu em Abril de 1997 no seu estado actual.

As lojas estão todas num piso só e incluem duas lojas-âncora, 134 lojas, 21 restaurantes,

uma agência bancária, três salas de cinema, vários quiosques e uma área de recreio para

crianças. Tem ainda 1.200 lugares de estacionamento em três pisos (um a nível do rés-do-

-chão e dois superiores).

Este centro fica adjacente às ruas tradicionais de comércio na Penha a oeste da área metropo-

litana de São Paulo. O acesso ao centro é facilitado através das principais avenidas e por metro,

Estação Penha.

O centro tem uma área de construção de 70.200 m2 com uma ABL de 17.157 m2 em dois pisos,

situado num terreno com 19.194 m2. Foi inaugurado a 19 de Outubro de 1992. O centro tem uma

loja-âncora, 185 lojas, 15 restaurantes, 3 salas de cinema e 19 quiosques. Tem ainda 1.200

lugares de estacionamento em três pisos subterrâneas.

Situado cerca de 130 kms a norte da cidade de São Paulo com frente para a Av Santa Bárbara

que faz ligação às cidades de Santa Barbara e Americana. O centro tem uma área de construção

de 29.000 m2 com uma ABL de 20.370 m2 num piso único, situado num terreno de

100.000 m2. O centro tem duas lojas-âncora, 130 lojas, uma agência bancária, 13 restaurantes,

3 salas de cinema, 19 quiosques, uma área de recreio para crianças e bingo. Existem 1.578 lu-

gares de estacionamento em volta do centro. O McDonalds ocupa uma área independente.

Inaugurado em Novembro 1998.

A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 73

Regime de Propriedade

‘Condomínio Proindiviso’ sujeito

a uma definição final e a registo.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Pátio Brasil Shopping

Centre, detido 10.42% pela

Sonae Enplanta SA (50% deti-

da pela Sonae Imobiliária SA).

Condomínio Proindiviso.

Imóvel propriedade do

Condomínio Shopping Center

Franca detido 31.40% pela

Sonae Enplanta SA (50% detida

pela Sonae Imobiliária SA).

Condomínio Proindiviso

Imóvel propriedade do Con-

domínio Shopping Center

Metrópole detido 10% pela

Sonae Enplanta SA (50% deti-

da pela Sonae Imobiliária)

Condomínio Proindiviso

Imóvel propriedade do Con-

domínio Shopping Centre

Penha, 14.10% detido pela

Sonae Enplanta SA (50% deti-

da pela Sonae Imobiliária).

Condomínio Proindiviso

Imóvel propriedade do

Condomínio Tivoli Shopping

Centre, 25% detido pela Sonae

Enplanta SA (50% detida pela

Sonae Imobiliária).

Termos de Ocupação

Lojas-âncora Grupo Otoch e Lojas Riachuelo

têm contratos de arrendamento de 6 e

10 anos respectivamente.

As restantes lojas têm contratos de

arrendamento de 3 ou 5 anos.

Lojas-âncora Sé Supermercados e Magazine

Luiza têm contratos de arrendamento de

10 anos.

As restantes lojas têm contratos de arrenda-

mento de 3 ou 5 anos, com excepção da

loja McDonalds que tem contrato de 20 anos.

Lojas-âncora Lojas Americanas e Lojas

Renner (JC Penny) têm contratos de

arrendamento com duração de 10 anos,

bem como as lojas Blockbuster e McDonalds.

As restantes lojas têm contratos de

arrendamento com duração de 3 ou 5 anos.

A loja-âncora, Lojas Americanas, tem con-

trato de arrendamento com duração de

10 anos e a loja McDonalds tem contrato

de arrendamento com duração de 20 anos.

As restantes lojas têm contratos de

arrendamento com duração de 3 e 5 anos.

Lojas-âncora Sé Supermercados e Magazine

Luiza têm contratos de arrendamento com

duração de 10 anos e o McDonalds tem

contrato de arrendamento com duração

de 20 anos.

As restantes lojas têm contratos de

arrendamento com duração de 3 e 5 anos.

Valor de Mercado

(R$)

73 187 000

Expansão

12 366 000

Total

85 553 000

10 770 000

Expansão

230 000

Total

11 000 000

70 720 000

Expansão

2 267 000

Total

72 987 000

68 812 000

Expansão

13 173 000

Total

81 985 000

20 940 000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (R$)

6 694 000

1 292 000

7 010 000

6 922 000

2 115 000

Page 75: 001-023 Port. (M) - Sonae Sierra · A Europa continuou a apresentar uma performance ... e no aumento das vendas de automóveis em 9,8%, ... As “yields” do imobiliário continuaram

R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 974

Imóvel

Sintra Retail Park

Torre São Gabriel

Parque das Nações

Lisboa

Torre São Rafael

Parque das Nações

Lisboa

Douro Foz

Porto

Ref

21.

22.

23.

24.

Descrição

Situado entre Sintra e Lisboa, Sintra

Retail Park é o primeiro ‘retail park’

a ser construído em Portugal. Irá

consistir em 15 lojas (16.500 m2 ABL)

com áreas entre 1.000 a 4.000 m2,

3 restaurantes, um restaurante

‘drive-thru’ e 650 lugares de estacio-

namento.

Apesar de já estarem em fase de ne-

gociação com vários potenciais inte-

ressados, à data da avaliação ainda

não existiam contratos assinado.

Edifício com 24 andares destinado a

habitação e situado sobre o centro

comercial “Vasco da Gama”. Obra

arquitectónica notável que permitirá

a construção de 122 apartamentos

desde T1 a T5 e com áreas com-

preendidas entre os 60 m2 e os

260 m2. O edifício terá uma área

bruta de 36.799 m2, dos quais

12.118 m2 destinados a 390 luga-

res de estacionamento na cave e

24.681 m2 constituem a área resi-

dencial e um ‘health club’.

Segunda torre situada sobre o cen-

tro comercial “Vasco da Gama”,

com características e dimensões

semelhantes à Torre São Gabriel.

A construção da cave do edifício já

está concluída.

Empreendimento misto de 12.990 m2

de habitação e 2.300 m2 de comér-

cio, situado na margem norte do rio

Douro, entre o centro da cidade do

Porto e a zona residencial da Foz.

Apenas 1.405 m2 da área comercial

está disponível para comercialização

uma vez que a restante área (excluída

da avaliação) irá ser transferida para

o antigo proprietário aquando da

conclusão como parte do pagamen-

to do terreno.

Vendas/arrendamentos

acordados

Os contratos de utilização

serão celebrados com duração

entre 10 a 15 anos.

A comercialização foi iniciada

em 1998, estando já assinados

contratos promessa para a

venda de 117 apartamentos,

por um valor médio de

PTE 312 000/m2.

ND

A comercialização do empreen-

dimento teve início em Outubro

de 1998 e 59 dos 61 apar-

tamentos já foram vendidos

mediante contratos promessa,

por um valor médio de

PTE 300 000/m2.

Termos da posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade do Sintra

Retail Park SA a qual é 50% deti-

da pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Torre de

São Gabriel Imobiliária SA a qual

é detida a 100% pela Praedium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Torre de

São Rafael Imobiliária SA a qual

é detida a 100% pela Praedium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Ouro

Foz Imobiliária SA a qual é deti-

da a 100% pela Praedium.

B: Imóveis em Fase de Construção

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 75

Valor de mercado

no estado de

desenvolvimento

actual (PTE)

1 344 000 000

1 178 665 000

(N.B. referir à pági-

na 2, parágrafo 3.3.)

1 450 000 000

1 557 185 000

(N.B. referir à página

2, parágrafo 3.3.)

Datas previstas

para a conclusão

e ocupação

Data de conclusão

da construção:

Novembro de 2000.

Ocupação das

unidades:

Imediata após a

conclusão.

Data da conclusão

da construção:

Fevereiro de 2001.

Ocupação:

Imediata após a

conclusão.

Conclusão da cons-

trução: Princípio do

ano 2002.

Ocupação dos apar-

tamentos: Imediata

após a conclusão.

Conclusão:

Dezembro 2000

Ocupação:

Imediata após a

conclusão.

Custos estimados

para a conclusão

(PTE)

2 896 882 000

4 887 054 000

5 500 000 000

2 179 500 000

Rendas líquidas

estimadas após a

conclusão e

arrendamento

Mercado (PTE)

396 532 997

ND

ND

ND

Valor de mercado

após conclusão

(PTE)

4 530 000 000

(N B

PTE 31 516 977 é

o valor estimado

referente a direitos

de ingresso a serem

recebidos quando

ou após a conclusão

do projecto)

4 393 000 000

(N.B. Este valor exclui

sinais e depósitos já

recebidos)

9 350 000 000

3 656 000 000

(N.B. Este valor

exclui sinais e depó-

sitos já recebidos)

Valor de mercado

após conclusão

e arrendamento

(PTE)

4 600 000 000

(N.B. Este valor

assume os direitos

de ingresso recebi-

dos previamente)

ND

ND

ND

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 976

Imóvel

MadeiraShopping

Funchal,

Madeira

AlgarveShopping

Algarve

Torres de Colombo

Ref

25.

26.

27.

Descrição

Centro comercial a ser construído

em cinco pisos num terreno de

30.590 m2 a 10 minutos do centro

da cidade do Funchal. Irá ter uma

ABL de 25.556 m2 nos pisos –2, 0

e 1 e estacionamento nos pisos –1,

1 e 2. A ABL é dividida em lojas

(7.383 m2), restaurantes (2.490 m2),

um hipermercado (3.482 m2),

lojas-âncora (5.163 m2), bowling

(1.165 m2), cinemas (2.806 m2) e

DIY (2.567 m2) situado no piso –2.

Centro comercial a ser construído

em dois pisos com 2.500 lugares

de estacionamento num terreno de

106.994 m2 perto da Guia no

Algarve com bom acesso à EN125

que faz ligação a IP1 para Lisboa.

Irá ter uma ABL de 23.322 m2 e um

hipermercado com 13.680 m2

(excluído desta avaliação). A ABL é

dividida em lojas (9.531 m2), restau-

rantes (2.316 m2), lojas-âncoras

(5.214 m2), área de lazer (1.440 m2)

e cinemas (4.821 m2).

Compreendemos que o Centro

Colombo (referir ao imóvel nº 7) tem

as licenças necessárias para cons-

truir duas torres de escritórios com

um total de 50.000 m2 (Torre Oriente

e Torre Ocidente) acima do centro

comercial já existente.

Fomos informados que em Fe-

vereiro de 1997 a licença de viabili-

dade foi suspensa a pedido dos

Empreendimentos Imobiliários Co-

lombo, mas que a licença de cons-

trução poderá ser revalidada desde

que a construção tenha inicio num

período de dois anos e meio a par-

tir de Setembro 1998.

Vendas/arrendamentos

acordados

Já está em fase de comerciali-

zação e antecipa-se que as lo-

jas-âncora sejam arrendadas

com “contratos de utilização de

lojas em centro comercial” com

duração de 10 a 20 anos e as

restantes lojas com contratos

de 6 anos.

Já está em fase de comerciali-

zação e antecipa-se que as

lojas-âncora sejam arrendadas

com “contratos de utilização de

lojas em centro comercial” com

duração de 10 a 20 anos e as

restantes lojas com contratos

de 6 anos.

Já teve inicio a comercializa-

ção. Foram-nos fornecidos os

termos do contrato em relação

a dois pré-arrendamentos que

estão a ser negociados para

11.088 m2 da Torre do Oriente.

Os termos incluem uma dura-

ção de 10 anos com uma

opção por parte do inquilino de

mais 5 anos, com uma renda

base de PTE 3 000/m2/ mês e

descontos de 15%, 10% e 5%

durante os primeiros 3 anos.

Termos da posse

Imóvel propriedade do

MadeiraShopping SA a qual

é detida 50% pela Sonae

Imobiliária)

Imóvel propriedade do Guia

Parque SA, 100% detido pela

Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade do Colombo

(50% detido pela Sonae

Imobiliária).

B: Imóveis em Fase de Construção

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 77

Valor de mercado

no estado de

desenvolv. actual

(PTE)

2 430 000 000

770 000 000

5 660 000 000

Datas previstas

para a conclusão

e ocupação

Conclusão:

Março 2001.

Antecipa-se que na

altura de abertura

do centro as lojas-

-âncora estarão

arrendadas a 100%

e as restantes lojas

a 75% passando a

97.5% em 2003.

Conclusão:

Março 2001

Antecipa-se que na

altura de abertura

do centro as lojas-

-âncora estarão

arrendadas a 100%

e as restantes lojas

a 75% passando a

97.5% em 2003.

Na Torres do Orien-

te já se iniciaram

obras preliminares

e a data prevista

para a conclusão é

de Julho de 2001.

A data prevista

para a conclusão da

Torre Ocidente é

2004.

Custos estimados

para a conclusão

(PTE)

6 270 297 000

8 780 820 000

12 657 000 000

Rendas líquidas

estimadas após a

concl. e arrend.

Mercado (PTE)

830 518 770

892 860 471

1 643 184 000

Valor de mercado

após conclusão

(PTE)

9 510 000 000

(N.B. PTE

237 473 079 é o

valor estimado dos

direitos de ingresso

a serem recebidos

à data ou após a

conclusão)

10 800 000 000

(N.B.

PTE 253 640 467 é

o valor estimado

dos direitos de

ingresso a serem

recebidos à data ou

após a conclusão)

20 315 000 000

Valor de mercado

após conclusão

e arrendamento

(PTE)

9 350 000 000

(N.B. Este valor

assume os direitos

de ingresso recebi-

dos previamente).

10 660 000 000

(N.B. Este valor

assume os direitos

de ingresso recebi-

dos previamente).

20 315 000 000

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 978

Imóvel

Quinta da Azenha

Santiago Melres

Entre-os-Rios

Avenida Bélgica

Viseu

Country Club da Maia

Maia

Gaia III

Vila Nova de Gaia

Quinta das Sedas

Senhora da Hora

Porto

Imohora

Senhora da Hora

Porto

Ref

28.

29.

30.

31.

32.

33.

Descrição

Terreno de 46 hectares situado na margem norte do rio Douro, aproximadamente 30 Km a nas-

cente do Porto. Terreno fortemente inclinado voltado a sul com uma frente para o rio de 800 m.

Actualmente o terreno está arborizado e tem duas residências antigas e degradadas.

O Plano Director Municipal para esta zona prevê ocupação do terreno para fins turísticos e existe

autorização da “Direcção Geral de Turismo’, de 7/3/1986, para dois aldeamentos turísticos e

uma estalagem totalizando 39.590 m2. Existe já a aprovação subsequente para a instalação da

estalagem e de um cais para barcos de recreio.

Existe um novo projecto que será submetido à aprovação das autoridades locais e que altera a

utilização do terreno para construção de habitação e desenvolvimento turístico. O projecto de

arquitectura está ainda em elaboração.

Terreno de 8.778 m2 situado em frente ao supermercado Modelo na Avenida Bélgica em Viseu.

Actualmente, não existe aprovação camarária. Em 1998 a Praedium submeteu um projecto para

uma loja Maxmat de 2.639 m2, dos quais 1.999 m2 de área comercial. Fomos informados que este

projecto ainda não tem aprovação uma vez que o Plano de Pormenor ainda não está concluído.

Dois terrenos contíguos com uma área total de aproximadamente 41.606 m2, com uma autori-

zação, agora caducada, para um empreendimento misto de habitação e estabelecimentos de

ensino e de saúde. Uma aprovação para um empreendimento de 54.965 m2 de construção

acima do solo, dos quais 52.814 m2 para habitação e 2.151 m2 para comércio encontra-se em

negociação com a Câmara Municipal da Maia. O projecto inclui igualmente o futuro parque muni-

cipal e proximidade de uma futura estação do Metropolitano. Este projecto irá ser preparado em

Março de 2000, mas a CMM terá que adquirir terreno adicional a proprietários privados para

possibilitar a construção do parque que a Praedium propõe construir.

Terreno de 13.234 m2, situado junto ao Centro Comercial de Gaia e ao GaiaShopping, com via-

bilidade aprovada para três torres de escritórios, hotel e habitações, num total de 46.500 m2.

Deu entrada na CMG projecto de licenciamento das três torres. Está a ser estudada a alteração

de usos do hotel e escritórios para habitação, não se encontrando aprovada.

Terreno localizado junto ao NorteShopping, a nascente do centro comercial. Existe alvará de

loteamento para a divisão do terreno em sete lotes com as seguintes áreas e usos:

Nº Construção (m2) Uso

1 10.555 Habitação

2 10.555 Habitação

3 15.260 Escritórios ou habitação

4 15.260 Escritórios ou habitação

5 25.750 Escritórios ou habitação

7 Bomba de gasolina

8 25.800 Hotel e centro de conferências

Total 103.180

Estima-se que com a alteração do projecto para construir predominantemente habitação resulta

numa diminuição da área bruta de construção acima do solo, de 103.180 m2 para 83.729 m2.

O terreno dispõe de todas as infra-estruturas e o lote 1 tem um projecto para uma área total de

construção de 13.095 m2 em 7 pisos com apartamentos T1, T2 e T3.

Terreno de 7.651 m2, actualmente utilizado para fins industriais. As propostas de reutilização

deste terreno apontam para a construção de 3.708m2 de habitação e 1.484 m2 de espaço ter-

ciário. O terreno está localizado numa área destinada a habitação, mas não foram ainda obtidas

quaisquer aprovações.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 79

Termos da posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha SA, a qual é detida

a 100% pela Praedium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Praedium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Country Club da Maia Imobiliária SA e Centro Residencial da Maia

Urbanismo SA, as quais são ambas detidas a 100% pela Praedium.

Propriedade plena.

Imóvel detido pela Praedium a 100%.

Propriedade plena.

Imóvel detido pela Praedium.

O lote 7 foi cedido à Petrogal para uma estação de serviço, mediante cedência de Direito de

Superfície com uma duração de 25 anos, pelo valor de PTE 178 600 000.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Imohora a qual é detida a 100% pela Praedium.

Valor de Mercado (PTE)

800 000 000

135 000 000

1 580 000 000

1 338 000 000

3 515 000 000

280 000 000

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 980

Imóvel

Terreno da EFANOR

Senhora da Hora

Porto

Famalicão

Vila Nova de Famalicão

São Martinho do Porto

Espimaia

Maia

Ref

34.

35.

36.

37.

Descrição

Terreno de 118.000 m2 actualmente ocupado por um complexo industrial, parcialmente ocupa-

do pela Empresa Fabril do Norte - Efanor. Os projectos de desenvolvimento apontam para a cons-

trução de 118.000 m2 de habitação e deverão estar prontos em Abril de 2000. O terreno está

localizado numa zona destinada a habitação e algum comércio e serviços, mas não foram ainda

obtidas quaisquer aprovações.

Dois lotes de terreno agrícola totalizando aproximadamente 212.638 m2 situados a sudeste do

nó das auto-estradas A3 e A7. Sem licença para construção mas com potencial de desenvolvi-

mento tendo em conta a sua localização estratégica.

Terreno de 10.650 m2 com um armazém de 600 m2.

Terreno de 57.564 m2 junto às instalações da Sonae na Maia. Não tem licença de construção

mas está localizado numa zona para fins terciários de acordo com o Plano Director Municipal.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 81

Termos da posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Prédios Privados, a qual é detida a 100% pela Praedium.

Parte deste imóvel está alugado à Efanor a uma renda mensal de actualmente PTE 10 465 290.

O arrendamento tem um prazo de 4 anos, tendo o senhorio no entanto a possibilidade de o rescindir

antes do seu termo para desenvolver projectos.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Parque de Famalicão, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Martimope, a qual é detida a 100% pela Preadium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Espimaia, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária.

Valor de Mercado (PTE)

3 054 000 000

850 000 000

28 000 000

413 000 000

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 982

Imóvel

Plaza Mayor

Malaga – Espanha

Ref

38.

Descrição

Terreno destinado à construção de um centro de lazer e comércio num só piso com 30.000 m2

e 2.200 lugares de estacionamento.

O centro deverá incluir um cinema multiplex, FEC, Health Club, 51 restaurantes e 26 lojas. Está

previsto também uma loja-âncora. Fomos informados que a licença comercial e de construção

só deverão ser emitidas em Abril 2000.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Espanha

Imóvel

Aegean Shopping

Atenas – Grécia

Ref

39.

Descrição

Terreno para construção situado em Atenas, Grécia no concelho de Pireaus perto do Porto de

Pireaus que faz ligação a Omonia, através da Piraeus Street. Consiste em dois lotes de terreno

em terra batida com 33.000 m2 e 12.000 m2, divididos por uma estrada secundária. O maior

dos lotes tem um misto de instalações industriais e armazéns em vários estados de reparação

e ocupação. Parte deste lote está arrendado por períodos de um ano à Athens Water Authority,

contrato este que poderá terminar a qualquer momento.

O projecto prevê juntar os dois terrenos para construir um centro comercial com 60.590 m2 de

ABL com lojas, restaurantes e áreas de lazer. Espera-se que este projecto seja desenvolvido de

uma forma similar à que esteve subjacente no Vasco da Gama em Lisboa.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Grécia

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S E M 1 9 9 9 83

Termos da posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Plaza Mayor SA que é detida 100% pela Sonae Imobiliária.

O Castle City Group tem direito de adquirir 25% em determinadas circunstâncias.

Valor de Mercado (Pst)

2 950 000 000

Termos da posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Sonae Charagionis SA que é detida 50% pela Sonae Imobiliária.

Valor de Mercado (Dra)

9 740 000 000

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