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    A derrota de 1940

    Voir doc chronologie de la guerre

    Introduo

    Entre 1940 e 1944 a Frana vai conhecer anos sombrios, que ficaram para a Histria

    como as !Ann"es #oires$. So anos confusos e dramticos.

    O ano de 1940 tido como o ano do desastre mas em certa medida a derrota e ocolapso eram ine%it&%eis para a 'rana.

    !"esar de estar afastada tem"orariamente dos com#ates $s% com a &i#ertao da Frana

    em 1944 'ue estes retomam( a 'rana ir& estar ameaada de guerra ci%il durante

    todo o per(odo da guerra, por causa do conflito que op)s Vich* + !"sistance$.

    )ara "erce#er esta c&iva*em entre co&a#oracionistas e resistentes+o"ositores "ara

    me&hor "erce"cionar estas tens,es e o "osicionamento "erante o ocu"ante na-i "ara

    a"reender estas duas formas distintas de conce#er a vida "o&tica e socia& necessrio

    regressar aos anos 19-0, +s ligas, e ao confronto entre a .squerda e a /ireita .

    Foram anos muito com"&e/os e ainda hoe a 'rana lida muito mal com este

    per(odo no s% com a humilhante derrota"erante a !&emanha mas tam#m com a

    delicada questo do colaboracionismo e so#retudo do "assado o#scuro de muitos

    franceses $ettancourt 2itterrand etc.(.

    3omo foi "ossve& o maior e/rcito do mundo ser derrotado em to "ouco tem"o Em

    'ue condi,es foi im"&antado o re*ime de 5ich6 3omo caracteri-ar este re*ime 7uem

    foram os co&a#oracionistas e 'uem foram os resistentes 7ue #a&ano "odemos retirar

    deste "erodo

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    I 2m pa(s mal preparado para a guerra

    8o "onto de vista mi&itar e "o&tico a humi&hante derrota de 1940 no foi um mero

    acaso3 esulta de profundas cli%agens e fraqueas re%eladas pela guerra 'uer no

    'ue res"eita ao modo de "ensar 'uer no 'ue res"eita ao "r%"rio materia& de *uerra.

    A Uma opinio pblica dividida

    8esde meados da dcada de 190 'ue os franceses "ressentem 'ue o conf&ito 'ue os

    ameaa no ser a"enas um confronto entre Estados mas tam#m : e ta&ve- so#retudo :

    um confronto entre ideologias.

    Os franceses t;m horror < hi"%tese de uma nova *uerra vinte anos vo&vidos so#re o

    anterior conf&ito. .stas pai56es e5acerbadas e este pacifismo di%idem cada fam(lia

    pol(tica.

    7 direita < *ermanofi&ia tradiciona& acresce a simpatia pelos regimes ditatoriais,

    considerados como a 8nica proteco efica contra o comunismo nem "ensar em

    fa-er uma *uerra contra =it&er da 'ua& Esta&ine "udesse retirar #enefcios. !ssim "or

    hosti&idade ao mar/ismo "or %dio contra o >Front )o"u&aire? nascem os s&o*ans

    "&ut@t =it&er 'ue Sta&ine e "&ut@t =it&er 'ue Aon &um.

    7 esquerda < vontade de um entendimento e de uma "a- internaciona& acresce o anti

    fascismo: prioridade na luta contra o naismo e contra Hitler mesmo ao "reo de

    uma a&iana com a BCSS.

    ;as este radicalismo de posi6es " parcial, no de%endo ser generaliado . Das

    vs"eras da *uerra muitos conservadores de /ireita defendem a resist;ncia "erante a

    ameaa 'ue constitui a !&emanha. .squerda muitos "acifistas esto dis"ostos a

    aceitar as condi,es de =it&er a fim de evitar uma *uerra. 8isto resu&tam concess6es

    tempor&rias na 3onfer;ncia de 2uni'ue $9+0 de Setem#ro de 19G(8a&adier e os

    a&iados cedem os Sudetas $Sudetos ou Sudetas o nome de uma cadeia de montanhas nafronteira entre a Ce"H#&ica 3heca a )o&@nia e a !&emanha. )or metonmia o termo

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    desi*na tam#m as "o"u&a,es de ori*em a&em dessas re*i,es.(a =it&er sendo 'ue o

    "rimeiroIministro franc;s o#tm o a"oio de uma c&ara maioria do "ar&amento. S% os

    nacionalistas de direita e os antifascistasradicais da esquerdavotam contra

    $nomeadamente todos os de"utados comunistas(.

    ;as um ano mais tarde, quando a guerra est& prestes a rebentar, a opinio p8blica

    est& resoluta. Os "acifistas esto iso&ados e os admiradores de =it&er ca&amIse. Da

    verdade os franceses resi*nados no sa#em muito #em se vo &utar "ara defender a

    sua "tria se vo &utar "ara com#ater o na-ismo ou se vo &utar "ara res"eitar as suas

    a&ianas internacionais.

    B Insuficincias de recursos

    ! estas ideias titu#eantes 'ue reve&am uma "osio de fra'ue-a acrescem outros

    "ro#&emas. 3om efeito a Frana a"resenta muitas insufici

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    infantaria e no de acordo com uma estrat*ia ofensiva #em "ensada. Assim, o

    problema do e5"rcito franc

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    Como foi poss(%el uma derrota to r&pida e humilhanteda'ue&e 'ue era tido como

    o maior e/rcito do mundo

    .m seis semanas o e5"rcito franc

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    $i( Em "rimeiro &u*ar "or'ue aos o&hos do *overno franc;s a %itria alem "

    %ista sem perdo. ! *uerra terminou e este armistcio mais no do 'ue o

    "reJm#u&o de um futuro tratado de "a- cuRos contornos todos 'uerem conhecer.

    $ii( Em se*undo &u*ar "or'ue as cl&usulas do armist(cio, assinado no dia >> de

    Gunho em ethondes,>

    O armistcio foi assinado na mesma carrua*em onde foi assinado o tratado deca"itu&ao das foras a&ems em 191G "or vontade e/"ressa de =it&er e no intuito dehumi&har a Frana. ! carrua*em foi "osteriormente destruda e a'ue&a 'ue hoRe seencontra no museu uma r"&ica.

    coloca a 'rana numa posio de total subordinao perante a Alemanha.

    ! Frana "reserva a frota o im"rio e a so#erania.

    ;Ao territ%rio ocu"ado $dois teros(a economia suReita a e/"&orao

    a administrao constran*ida a co&a#orar com as foras de ocu"ao e

    os "risioneiros de *uerra so mantidos "resos em cam"os na !&emanha.

    $iii( Fina&mente "or'ue o armist(cio " apresentado como sendo ine%it&%el por

    "tain, pelo que foi apro%ado pela quase unanimidade dos franceses. Os

    "oucos "rotestos entre os 'uais se destaca o de 8e au&&e $!""e& du 1G Uuin

    feito de Aondres( restam tota&mente iso&ados.

    Vid"o DEappel du 1 uin

    III A implantao do regime de Vich*

    @ armist(cio " o acto pol(tico que, no fundo, %ai fundar o poder pessoal de "tain

    durante os 'uatro anos 'ue se iro se*uir.

    2as resta definir as bases ur(dicas do no%o regime3 eunidos em Vich* no dia 10

    de Gulhodesam"arados conscientes do "esado fardo 'ue so#re e&es recai mani"u&ados

    "or Aava& os "ar&amentares confiam o poder ao ;arechal "tain.

    O armistcio foi assinado na mesma carrua*em onde foi assinado o tratado de

    ca"itu&ao das foras a&ems em 191G "or vontade e/"ressa de =it&er e no intuito de

    humi&har a Frana. ! carrua*em foi "osteriormente destruda e a'ue&a 'ue hoRe seencontra no museu uma r"&ica.

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    Do dia 0 de Outu#ro )tain fa&a e e/"&icaIse "erante os franceses "or rdio.

    Vid"o le discours de "tain

    @s plenos poderes concedidos ao ;arechal "tain"ermitemI&he e&a#orar uma nova

    3onstituio do Estado Franc;s a 'ua& dever *arantir os direitos do tra#a&ho da

    fam&ia e da "tria.

    @ arlamento e o enado, reunidos em Vich*, assinam o fim da III ep8blica, "orTM9 vo-es contra G0 e 0 a#sten,es. 5rios e&eitos fa&taram < votao desi*nadamente

    os comunistas 'ue tinham "erdido o seu mandato em Uaneiro de 1940. Podos a'ue&es

    'ue no estiveram "resentes tero "ortanto uma &e*itimidade futura "ara di-er 'ue no

    "artici"aram no acto fundador deste re*ime de traio e de traidoresV

    W