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Caso aconteceu recentemente com um empregado da MT que prefere não ser identicado.

O golpista ligou para o celular particular do empregado da Sabesp solicitando um depósito de R$ 5 mil. O dinheiro seria destinado para a realização de alguns exames urgentes no pai do empregado, que efetivamente estava internado no Hospital Benecência Portuguesa aguardando cirurgia.

““Meu pai estava bem. Eu estive com ele na noite anterior. Porém, na manhã seguinte, o meu celular tocou. O telefone que aparecia no identicador de chamadas era de outro celular (e não telefone xo do Hospital). Uma pessoa identi-cou-se como médico e disse que meu pai estava com uma pequena hemorragia no fígado e que necessitava de alguns exames complementares que não eram cobertos pelo Plano de Saúde”, armou.

O empregado disse que o golpista utilizava muitos termos técnicos. Ele não pedia o dinheiro logo de cara, apenas dizia que o Plano de Saúde não cobria e que se não fossem feitos esses exames o caso poderia evoluir para algo mais grave.

““Comecei a achar estranho porque o problema do meu pai era no coração e não no fígado. Mas até aí, poderia ser algo novo. Pedi ao suposto médico que ele falasse com minha cunhada que é médica e estava acompanhando o caso do meu pai. Nessa hora, o golpista disse que não havia necessidade, que eu mesmo poderia autorizar e passou a dizer que o caso era grave”, completou.

CComo havia uma desconança inicial, o empregado pediu que o suposto médico retornasse em 10 minutos. Então, ligou para o irmão e para a cunhada que também acharam a história estranha. A cunhada, que é médica, disse ter conhecimento sobre golpes desta natureza, realizados pelo telefone. Decidiram entrar em contato com o golpista e gravar a ligação.

““Meu irmão foi quem ligou. O telefone deu ocupado, mas ele deixou recado dizendo que a família aprovava a realiza-ção dos exames. O golpista retornou e disse que meu irmão deveria fazer um depósito no valor de R$ 5 mil, em nome da clínica que realizaria o exame. Foi aí que tivemos certeza do golpe. Primeiro porque o procedimento normal dos Hospi-tais é que qualquer cobrança adicional seja realizada na alta. Segundo porque a conta que nos foi passada para depó-sito estava em nome de uma pessoa física e não de uma clínica”, alertou.

O irmão do empregado gravou toda a conversa e tentou abrir um Boletim de Ocorrência. Como não conseguiu, procurou o Ministério Público que abriu averiguação.

“Também procurei a Sabesprev para tentar entender como meus dados vazaram. O golpista tinha meu nome, o nome do meu pai e meu telefone celular. Também sabia que meu pai estava internado na BP”, disse.

Conforme matéria do Jornal Nacional de 27/07/2017 (clique aqui para ler), a polícia do Rio de Janeiro identicou uma quadrilha que aplica golpes exatamente como esse de dentro das cadeias cariocas. De acordo com as investi-gações, eles conseguiam as informações dos pacientes enganado os funcionários dos hospitais pelo telefone, se passando mais uma vez por médicos.

Os golpistas se aproveitam da vulnerabilidade das pessoas num momento delicado, de angústia para toda a família.

Edição N°1201/08/2017

GOLPISTA SE PASSA POR MÉDICO E PEDE DINHEIRO À FAMÍLIA POR TELEFONE

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EXPEDIENTE

Fundação é uma publicação da FundaçãoSabesprev de Seguridade Social - SabesprevDistribuição online.Jornalista Responsável: Caroline Particelli Paviatto (MTB 41943)Diagramação: Kylanne Alba Pereira Bitencourt

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Nesse caso, a família conseguiu deixar a razão falar mais alto, mas em muitos casos a emoção do momento se so-brepõe e o golpe obtém sucesso.

“Depois quei sabendo que o manual de internação do Hospital alerta sobre esse golpe. Mas sinceramente eu não li e duvido que todo mundo leia. Eu quei muito feliz com a postura da Sabesprev frente à minha denúncia. Eles deram atenção ao caso, me mostraram como é o processo interno para casos de internação, o controle e a segurança nos dados dos beneciários. O mais provável realmente é que meus dados tenham vazado por algum funcionário do Hospi-tal, infelizmente. Além disso, a Sabesprev propôs essa entrevista para alertar outras pessoas. Meu conselho é que não ajam por impulso e tentem ser racionais nesse momento”, disse.

AApesar de não querer ser identicado, o papel e o exemplo deste empregado da MT certamente poderá ajudar muitas pessoas. Ele poderia ter se omitido, mas tomou todas as providências para que esse fato não volte a ocorrer com outros empregados.

Orientações para não ser vítima de golpes por telefone:

1. Instale identicador de chamadas nas suas linhas telefônicas.

2. Suspeite se alguém lhe pedir dinheiro por telefone.

3.3. Jamais atenda de imediato a vontade de um interlocutor desconhecido. Invente uma desculpa e entre em con-tato com o telefone do Hospital, conrmando a situação.

4. Antes de fazer qualquer pagamento direto à Rede Credenciada, entre em contato com a Sabesprev.

5. Oriente seus familiares a nunca fornecerem dados pessoais a estranhos. Informações que parecem inofensivas podem iniciar um golpe.

Edição N°1201/08/2017