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xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923> ____^!, H-•», Ä*fV ¦V>í'''¦/. •.'?:'.-Jf&r\«t>tix\í.':-:''ÍARRQ -oe JLUNA "LOUCA 310T1-JA,' ' ^JrúmtiJ ",*>¦.I 7IC0TAMEMT0 (««mi*Direcfor-pròpriéfíirio MARIO RfWBftg?j*fflt63.~; .-•^f a«WO^. i qoy*' •*- PARABÉNS, SVtyR) PESSOA! õ nosso director é condemnado á pena de :,¦: contos, na precesso aue lhe move 14.a promotor adjunto B no^nnOÓOOCOCæ 2 annos de prisão e multei de 10 .'.It.lll. Mi.l^lllh, c-l-lll SOlIti- nvllu A vlstii, nu portn «lo cubículo onde cumpriu u lienn do processo du foliar Ü crime tle tentativa de morto coniinettido por Sylvio Luiz da Silva Pessoa, na (arde de 10 do janeiro ultimo, na rua Voluntários da Pátria, conira Julião Antônio de Souza, feri- do, jxilas costas, a tiros, quan- do poi- torrai despertou juslu clamor por parte da nos- sti .sociedade e Ioda a im- prensa divulgou o facto, pro- iligmulo não a attitude as- sumida pelo autor dessa faca- nha, mas também o procedi- menlo das autoridades poli- ciaes, taes as irregularidades çiesdo logo verificadas. Na instrucção criminal liou- vo episódios dignos dos repa- ros quo foram feitos o que mereceram, lambem, os com- menlarios d'A MANHA. U 4o promolor .publico ad- «#..•»#»•»•••#•••»••••••#"*«#¦¦•»•»•"«•'¦"•"•"•*••'*•**•' SEtíAÉMiANOl-L" BORBA CHEGA, HOJE, AO RIO O GRANDE CHEFE PER- NAMBUCANO junto, julgando-se injuriado e raluniniado pelos conceitos emittidos por nós, quo estra- nliámos não tivesse elle jura- do suspeição, quando ó notória a proteccão, a elle dispensada por um tio do réo, chamou a juizo o nosso director, contra quem aprcsenlou, na 5* Vara Criminal queixa-crime. Concluído o processo, o juiz, Dr. Carlos Affonso dc Assis Figueiredo, condemnou, hon- tem, o Dr. Mario Podrigues á pena do 2 annos de prisão e 10 contos dc róis do multa. E' esta a sentença conde- mnaloria: O Dr. Promolor Publico de- nunetou Mario Rodrigues, que tumbem so assigna Mario Leite Rodrigues, incurso nos artigos 316 e 317, letras b o c do Código Penal, combinado pom os nume- ros 2 c 3 do artigo Io do Dec. 4743 de 31 do outubro de 1923, pelo seguinte; O jornal "A Manhã", quo se edita nesta capital, a rua. 13 de Jlaio n. 41 e do que 6 director o proprietário o Aceusado, publl- cou em sua edição do 26 de ja- nelro do corrente anno, numa lo- cal, sob o titulo "João José de Moraes faz escola...", na qual so 16: "Entrou o segundo acto da comedia. Os autos do processo con- tra (ou a favor?) do Sylvio Pessoa foram parar ás mãos do promotor. Chama-se es- te Antônio Rodolpho Tosca- no Splnola. Afilhado políti- co do Sr. Venanclo Neiva, e, através deste, protegido Sr. Epltacio Pessoa. Dou-lhe o Sr. Epltacio um logar do lm- medlatn confiança no seu consulado presidencial. De criado gravo de Cesár, pas- sou ao cargo de promotor, que hoje ooeupa, por noiíiea- dão do próprio Sr. Epltacio Pessoa. Quo era mais prcol- so para quo um* homem de- A alu ilo quartel dos llarhoiiox, ondu o sol nito bate min- ca, escolhida itelo general mono de Epltneio, pae de Syl- vio, para a clausura de Mario Rodrigues cente so desse por suspeito? Toscano Splnola não jurou suspeição. Façnm-lhe o dia- gnostlco... Não jurou sus-' peição para que a denuncia, que outro faria decentemen- te, sahlsse o quo sahiu, uma defesa clara do réo. Fc'z um relato tendencioso, cheio de detalhes, afflrmando o que de bOa ninguém em bôa consciência, acceltarla." Nos termos do artigo 271, com- hlnado com o artigo 273 do Dec. 16.273 de 20 de dozembro de 1023, repetidos nos artigos 63 e 65 do Código do Processo Civil, Dec. 16.751 de 31 de dezembro de 1024, o membro do Ministério Publico, oceorrendo qualquer dos casos dc suspeição, deve dar-se de suspcl- to; c, si não o faz, procedo con- tra literal disposição da lei; com- mette prevaricação, definida no artigo 207 1 do Código Penal. E como seja falsa a Imputação que ao 4o Promotor Publico Ad- junto assim so faz na referida local, encerra esta o crimo de ca- lumnla- previsto no artigo 315 do Código Penal. Além disso, a niesmii local con- têm palavras quo a opinião pu- blica considera lnsultantes, e pe- Ias quaes se Imputam aquelle membro do Ministério Publico fa- ctos offenslvos da sua repu- tação: "Do criado gravo do Ce- sar... Quo era mais preciso para que um íiomom decento so desse por suspeito? Tos- cano Spinola não jurou sus- poição. Fcçam-lhe o dlagnos- tico... Não jurou suspeição para quo a denuncia sahlsso o quo sahiu: uma defesa clara do réo. Fez um relato tenden- cioso..'.' affirm.undo o que vV.'<Íii, '•"J°. :"' l^o- o Or. Ma- noel Borba, senador federal por Pçrnh.iibuco o chefe tia maior cor- rente política daqúcllò Estado. S. Kx. ú a grande figura da diMiHicnicia pernambucana neste instante. Homem de caracter, do lealdade ti tle bravura, sua vida pu- blica c dus que orgulham o patri- .íiinnii) moral (lu política brasileira. Governou u sua terra, numa plinse tempestuosa o, tendo soffrido uma opposirão ferrenha, dc ordem po- litica, minou desmereceu do con- ccito dos seus conterrâneos c do paiz inteiro, Deu aos administra- dores do pai'* uniu lição brillmn- tissima de probidade na gestão dos negocies públicos de prudência, sensatez e operosidade exemplares iio estimulo á expansão, du eco- noiuiii regional, Posteriormente, seu nome vol- tou ,-i evidencia, quando, nu campa- nha suecessoria 101212, chefiou u heróica reacção da consciência pernambucana contra o assalto epi- tacistà h Pernambuco. Agora, que se esboça no listado uma luta tle significação idêntica, o senador Manoel Borba e ainda o "leader" vigilante e desussombra- (In dos sentimentos do'povo contra a prepotência do governo estadual, tpie sc reuniu aos remanescentes do epitacismo pura tentar a perpe- tuução do seu nefasto predomínio. O eminente homem publico vem entciidor-se com as personalidades ii quem us circumstancius attri- buem influencia na solução daquelle caso político. Ycm, hoje como sem- pro, prestigiado pela opinião per., íiambucnufl, que confia plcnámentP na coragem civica, no destemor ca- yállierésço do grande chefe demo- crata. A colônia pernambucana desta capital, hojo, como em 1922, unani- inemente ao lado do senador Manoel Borba, prestur-lhe-á. uo seu des- embarque us homenagens de sua admiração e do seu apreço. O "Mediana... a cujo bordo via- ja S. Ex., c esperado ao meio diu ,e. atracará ao armaaem IS. 1f DEPOIS íríi Bimnt «o inuo —.*- 0 lopreio da Mantia" avaccaliia-se todo, engulindo o seu clamoroso alvifre da abertura do expediente as 9 horas, em Iodas as repartições ¦ •«•••"•••t»è»*»*>**.<.«.t«..«..«..«..f«"«"t»«»«Mt"*<lC O Correio Manhã, depois de aggredir estupidamento toda a classe de servidores do Estado, attribuindo-lhc "EXPEDIENTES POUCO RECOMMENDAVEIS" e fazendo questão de frisar, a es- so respeito, quo PREFEITU- RA NAO CONSTITUE UMA EX- CEPÇAO NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DO BRASIL", ap-, pareceu-nos hontem miserável- mente avaccalhado. Acovardou- sé, ante a repulsa que se avolu-, mou. Bateu om retirada, de uma maneira infame, com uma frou- xidão do metter dó. Fel-o tarde, porém. As nossas metralhadoras hão de cortar-lho as nádegas. Oh! senhores! Nem mais co- ragem de attitudcs ha naquella casa! Para agradar ao chefe de policia, bateu palmas ti idéa de ser augmentado o horário do ser- viço nas repartições. Mas não ficou no applauso. Foi além do que tulvcà desejasse o novo au- xiliar do governo. Injuriou o funecionalismo em peso, dizendo bom repetir) que: "Ha, é verdade, regulamentos severíssimos, obrigando ao func- cionalismo a comparecer (foi assim que saiu lá) a horas certas nas repartições publicas. MAS HA TAMBÉM A PROSA, O ABUSO CONVERTIDO EM LEI, que ha muito TORNOU ES- SES REGULAMENTOS LETRA MORTA." "O Sr. Carlos Costa. MAN- DANDO ABRIR O EXPEDIEN- TE DA CONTADORIA DA PO- LICIA A'S NOVE HORAS, to-, mou, sem duvida, unia providen- cia cm, beneficio do publico. Ne- cessário seria- que EM TODAS AS REPARTIÇÕES SE FIZES- SE COISA IDÊNTICA." Foi isso o que publicou o 1'orreio. Dahi não ha como sair. Pois bem. O ex-orgão vermelho, com a semeerimonia que o vem caracterisando nesta phase der- radeira de sua vida, teve a cora- gem de publicar hontem a tirada seguinte: "Não somos hostis ao funecio- nalismo c quando cm beneficio da communlião, (bolas!) recla- niamos a NORMALIZAÇÃO Dl) EXPEDIENTE (normalização... com a entrada do . pessoal As 0 horas!) NAO VISAMOS NEM ATTINOIMOS OS SERVENTUA- RIOS QUE LABUTAM..." etc, etc. Ora, positivamente, o Correio perdeu o respeito a si mesmo e ao seu minguado publico. Então? Diz mini dia que os funecionarios da Prefeitura, e não apenas estes. pois "NAO CONSTITUEJVI EX- CEPCAO NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DO BRASIL", usam do "EXPEDIENTES" POUCO RECOAf.fíENDAVEIS". louva o acto do chefe de policia, que mandou abrir o expediente de uma secção ás NOVE HORAS. Julga "NECESSÁRIO que cm TODAS AS REPARTIÇÕiSS .ir. faça COISA IDÊNTICA. Isso, porque "HA A PROSA, O ABUSO CONVERTIDO EM LEI", tor- nando letra morta os regulamen- tos. Depois, com as calças na mão, vem declarar, logo no dia seguinte, não ter attingido os "serventuários que labutam", e patati, patatã! Em tom drama- tico, assevera mais que tem tido uma. attitude em face das reivindicações do funecionalismo: a SUA DEFESA. . * * O funecionalismo que agrade- ça. tal. defesa. O Correio, que por signal deu ao desconcliavado e indigno' artigo de hontem, com muita propriedade, o titulo de ADVOGADOS .DO DIABO, jura, lamuriento, que não é inimigo do funecionalismo. Inimigo, tem um: o governo. Está certo. Mas como a lógica do Corrçlo, depois que passou a dirigil-o um bahia- ninho de fôrmas roliças, aiída agora invertida, acontece o se- guinte: aos amigos funecionarios aggrido sem piedade, achando necessário que lhes augmentem o horário de. serviço; ao único ini- migo o governo entoa hy- mnos a propósito de tudo, mes- mo quando um de seus agentes, como o Sr. Carlos Costa, toma providencias absurdas, sujeitando funecionarios seus subalternos a um regimen de arrocho, conde- ninado por todos os hygienistas modernos, qual o de tornar o trabalho não intenso, rápido, ef- ficiente, mas extenso, e, portanto, exhaustivo, moroso, improdueti- vo. Diabos levem a defesa de taes advogados! Muito melhor será tel-os á distancia, coiiio... ini- migos. entretendo-os geitosamen- te com a mamata de uma verba secreta qualquer >••¦•••»•••••••••»'••••< Htê-iM» ¦••••••••— AINDA NAO FOI DESTA VEZ... O julgamento do capitão Juarez Távora Na Auditoria da 0" Circumscri- pção .Indiciaria Militar, do Exer- cito, reuniu-se, hontem, o Conse- lho de Justiça a que responde o ca- pitão Juarez do Nascimento Fer- nandes Tuvora, aceusado do cri; me de deserção. Logo que foi aberta u sessão, pediu a palavra o advogado. Dr. Olovis Dunshee tle Abrunclics e apresentou ao Con- selho um requerimento subscri- pto também pelo seu eollcgu Dr. Justo Mendes de Moraes, solici- tandu o adiamento do julgamento por se encontrar o réo ainda in- communicavcl e por conseguinte impedido de preparar a suu defe- sa. Posto a votos o requerimento, resolveu o Conselho por unani- hiídãdè de votos, deferil-o, mandan- do que cessasse n incommunicabi- lidado do cnpjtão Távora, para que possa o mesmo tratar dos elcmen- tos indispensáveis á suu defesa. Resolveu finalmente *o Conselho;;-só | designar novo dia para julgamen- i to depois de suspensa a incoin- í municabilidnde,. ~-r~" Envolta em niiisle- rio a morte de 001 li LISBOA, 16. Austral). A alta sociedade por- tugueza acha-se profun- daincnto consternada com a morte mysterlosa do joven Martlm Correu de Sá, filho do visconde j\s- seca, ajudante de cam- po do ex-rei D. Manoel II. Martim ora estudante de um collegio de jesuítas em La Guardiã, na fron- teira hespanhola, para ondo regressara no dia 12, depois de gozar as férias da Semana Santa em Lisboa. Martlm foi encontrado por um operário com o craneo fracturado num ttinnel da estrada de fer. ro próximo á estação do Rocio, no dia 14 do cor- rente, quando sua fami- Ila o suppunha de volta ao ao collegio, vindo a fallecer. hontem á noite, no hospital, a despeito de todos os recursos me- dlcos, Inclusive o da tre- panação. , Martlm não chegou a recuperar os sentidos desde quo foi encon- trarlo. 'A- policia está empe- nhada em elucidar o i caso. vácuo em torno do sergismo... Lyra 9 boato de soa aíliesão fi mftkím Fsíiisin jjBRyi'*wÊÈÊÊk*kiu*: ¦ ueiiut;f.ii<i Curiuiii „., iía (»|»|.|.i|..^ -•»•..,*.••>•* | KBCIFE, 10 (Do nosso I i correspondente especial ). f | O ilenntndo federal (nrlos j J I.yra, director do "Dianjo de j tremamhnco", publica hoje J uma declaração desmentindo !quc houvesse procurado o ? governador Sérgio I.oreto í | para dar o s<mi apoio á isin- f ! dldattira Estado Coimbra. I L\ £-*t nlnguom de bOa poderia .•* af firmar ,aflm do Insinuar .'. uma legitima defesa, que nin-, guerçi om bôa consciência ac- coltarla". Em sua edição de 27 de janel- ro ultimo o mesmo jornal, cm artigo assignado pelo Aceusado, 'sob o titulo "Carta aberta a PIÔ- lho do Cobra", repete as Injurias ao 4" Promotor Publl- co Adjunto, dizendo: "Ja chegou ao conheclmen- to do vocês, desgraçados pre- sldiarlos, que o juiz e o pro- motor, que nao tiveram a de- Ilttude7.f1 moral de dar-se por suspeitos, silo criaturas, com- mensnes, puplllos do cx-pre- sldento da Republica, que lhes propinou os cargos?". Juntou o Dr. 2o Promotor Pu- bllco os documentos do p. 5 a p. 14. Recebida'a denuncia, In- tlmndo o Aceusado, foi devida- mente qualificado a-, p'. 18, em audiência de 23 de fevereiro do corrente anno, apresentando a sua defesa de p. 60 a p. 83. Em virtude du petição de p. 05 foi retificada a denuncia, a p, 96, acerescontando-so &. mes- ma o pedido do condemnaçao do Aceusado no grilo máximo dos artigos 315 e 317, letras b e c do Código Penal, combinado com os números dois o tres do ar- tigo do Decreto 4743 do 31 de dezembro de 1923, por oceorrer na espécie a circumstancia ag- gravante (Jo artigo 39, § 19 do referido Código Penal. A p. 110 foi o Aceusado no- vãmente qualificado, e, em audl- encla de 19 de. março do corren- te anno, apresentou a defesa de p. 112 a p. 116. Em suas ra- zões finaes falou o Dr. Promotor Publico de p. 118 a p. 129, do- cunrentos de p. 130 a p. 118. Fa- lou, finalmente, o Aceusado de p. 190 a p. 217. E tudo visto o bem examinado: Attendendo a que nos presen- tes autos foram observadas to- das as formalidades legues; Attendendo a que estil prova- dQ quo' o Aceusado, Mario Rodrl- gues ,que também se assigna Mario Leite Rodrigues, é dire- otor-proprletario do jornal "A Manhã", quo se publica nesta ei- ''%¦ '"*'¦ "'¦'¦''' '¦'':'¦ <'': U chefe de policia inspe- ciona sua repartição Individuos enfermos encon- trados na prisão O Dr. Carlos Costa, chefe de policiu, fez 'hontem, pela manhã, uniu demorada visita a todas us de- pendências da Policia Central, for- necendo seu secretario, cm segui- da, u seguinte nota aos jornaes: "O Dr. Carlos Costa, chefe de policia do Districto Federal, acom- punhado dos seus aüxiliares de gabinete, delegados aüxiliares e do Dr. Armando dc .Carvalho, euge- nheiro do Jíínisterio da Justiça, visitou hoje diversas dependências da Policia Central, inclusive os xa- dr.ézes; dc que trouxe S. Ex. uma impressão bem desagradável, pe- lo péssimo estado cm que se en- contram. O Dr. chefe dc policia, tendo en- contrado em um dos xadrezes o menor Francisco Marques Fcrnan- des c outro menor, que se desti- nam ao Juizo de Menores, mandou que fossem immediatamente reti- rados, pois, que nenhum crime ha- viam commcttido, c essa injusta permanência na prisão, seria para os mesmos uma impressão depri- mente, para sempre guardada na memória. S. Ex. mandou que fos- sem removidos paru uma sala iso- lada no Corpo de Segurança os dois menores, c ordenou inimcdia- tamente providencias no sentido de se lhes dar, quanto antes, o devido destino, nfastando-se assim do meio impróprio em que estão. S, Ex. determinou qiic também fosse removido para o Hospital dc Prompto Soccorro, o preso Isuac Vitalino Miranda, que fpi encontra- do no xadrez do Corpo de Segu- rança"; gravemente enfermo, e para o Hospital dc S. Sebastião, aquel- les que estiverem atacados dc mo- lestias contagiosas. O Dr, Carlos Costa, impressionado com o estado deplorável em que se encontram os xndrezes, determinou que de ac- cordo com o engenheiro Dr. Ar- mando do Carvalho, fossem exe- cutudus. us remodcluções e os me- lhorumentos necessários, ao rela- tivo conforto e uo estudo sanitário a que ínesmo.o homem detido tem direito. Determinou tauibeni S. Ex., quo os médicos do Serviço Medico da Inspectoria de Vehiculos, mediante escala, procedam diariamente ao exame dos detidos, trazendo ao co- nhecimento do chefe us suas cou- dições c suggeriudo o que fOr pre- ciso para o estado de hygicne das prisões e saúde dos presos. ..f.l«,l|.lS.,«l,«H».l|<ltM«»|ll|M|.4,.|..|R|..|.,|tl|»m Está em vigor o novo esta- tuto de Tanger MADRID, 10 (Austral) De accordo. com o novo estatuto *le Tanger começou a funecionar hoje a alfândega creada na fron- teira internacional de Tanger e o protectorado hespanhol. Ao pa- gamento dos direitos estão obri- gados somente os subditos dos paizes comprehendidos nt» -sona internacional. Teve inicio, hontem, o Campeonato Sul America- no de Athletismo MONTEVIDÉO, (America- na) Teve inicio hoje o Cam- peonato Sul-Americano de Athlo- tismo. A prova de 100 metros rasos, da primeira serie, foi levantada pelo concorrente argentino Aal- lie* W^' MB ¦ •cK»' *ssl ""* ' .^n. v'-/\ -áSHi ^k»t I)r. Carlos Affonso de Assis Figueiredo dade, á rua Trczo de Maio, nu- mero quarenta, o um, em cuja edição do terça-feira, vinte e seis de janeiro do corrente anno se 16 uma local sob o titulo "João José do Moraes faz escola...", na qual se dirige ao quarto Promo- tor Publico Adjunto, Dr. Anto- nio Rodolpho Toscano Splnola, a Imputaçilo de um facto preciso e determinado, afflrmando-se que o mesmo não jurara suspeição no processo contra Sylvio Pessoa, para que a denuncia subisse o que xnhiut uma defesa, clara do rêot attendendo a quo essa af- firmativa, como verdadeira, de- nunciarla o crimo da prevarica- ção, praticado pelo 4o Promotor Publico Adjunto, definido e pu- nido polo artigo 207 n. 1 do Codig*o Penal; attendendo a que agindo, como agiu o Promotor Publico Adjunto, cumpriu estrl- ctnmente o ,seu dever, inspirando a sua denuncia, unicamente, nos elementos que lhe forneceu o In- querlto, pois ,os artigos 63 e 65 do Código do Processo Penal en- numeram os casos em quo o Pro- motor Publico 6 obrigado a dar- sc d., suspeito, sendo que em nc- nhufn delles so achava o referido Promotor; attendendo a que o ar- tigo sessenta o seis do referido Código determina que a suspel- ção, sob pena dc iiulllilnde do pro- „'• .. ','.... '.y•?-.'. '-' •••••i|.iti<t.4«|..|,i|i<|ii|H«..|ii«..|.i».iM.-l»t«l^ {Em dia o pagamento > | dos magistrados mineiros dente Mello Vianna ( a" "A Manhã BELLO HORIZONTE, IC off.t urgente Itcdncçilo d»»A Manha" Tendo U- do nugnicnto de veiiulnicn- tos o Dr. Ccsnr Franco, Juta de direito, c José Ca- sc ni Ir o de Figueiredo, es- erlvflo do crime, pela ele- vitcflo da entranein da co- marca de Juiz de Fôr», cm aue exercem os cargos rc- feridos, deverlaM trazer seus titulos íi secretaria dc Finanças para n pos- tllln. Feita estn, ter-sc-ia ex- pedido nova ordem dc pa- gamento íi collcctoria lo- cnl. Estes funecionarios po- tlerinm ter continuado a re- celtcr seus vencimentos sem augmento, como -vinham fa- zeiido. Não o quiseram. O Dr. César Franco, «o- mente a nove dc fevereiro ultimo requereu nova or- dem dc pagamento, dc ac- cordo com a tabeliã da rc- forma judiciaria que come- çou a vigorar na segunda quinzena de dezembro. Meu requerimento tem o nume- ro 210. no protocollo da se- cretaria do Interior. Nn mesma data foi despachado e enviado a secretaria dns Finanças para trnnsmittlr a ordem no collcctor dc Juta dc F6ra. Esta ordem tem n data de S dc março ,c nn- *T mero fi-10. O escrivão Fi- I Kiicircdo requereu a secre- J, tnria do Interior p.-ignnicn- to, dc accordo com a refor- ma judiciaria, em onze de fevereiro. Foi despachado o pedido a 12 do mesmo mez. Logo depois do carnaval, ou a 18 lio mez alludido, re- quizltou-sc a secretaria dc Finanças a ordem ao colle- ctor. Depois dc informado, o director dn despesa, cm .*> de março, despachou que cxhihlssc o titulo npostilla- do, como do regulamento. Cumprida esta exigência e ouvida n Sociedade Prevl- dencia. para descontos men- soes. cm 0 do corrente, a ordem numero IIM, foi ex- pedida ao collcctor de Juta dc Fdru., O exposto demonstra: Io) ²Com que presteza se fn- zem os serviços do expedi- ente no Estado! 2°) Une esses dois fnnceionnrios não •receberam antes porque não o qiiizerniu, visto que so cm fevereiro fizeram o que so- mente n elles cumpria; '.V) ²A falsa noticia dc ntra- z«> «lc venWmentos du mn* gislr-itiiru mineira, que con- tn mnis de 100 juizes, não provocou rt expedição dn or- dem dc pagamento, porque foi divulgada em "O Jor- nal" dc 10, lio Itlo, e n or- dem tem dritn de !). Peço publicar estas expll- cações cnnfirmntlvas ila ml- nhn asseveração de não dei- xar o Estado sol ver as suas obrigações , noiitunlmentc. f Tenho por f .Trtninado esse T Incidente. Agrndecimen- t tos. .Saudações. (n), ? Mello Vianna.".{ ¦ cesso, seríl motivada o restrlcta aos casos cnnumerndos no artl- go sessenta e tres; nttendondo a que, na mesma local, bem como cm outra, publicada em vinte e tres do janeiro do corrente anno, sob o tiulo "CarUi aberta a' PIO- lho de Cobra",' asslgnada pelo Aceusado, se encontram pa- lavras, dirigidas ao Promotor Adjunto, ns quaes a opinião pu- blica julga Injuriosas íl reputa- çilo o A honra do referido Pro- motor taes como: "Do criado gravo. Que mais era preciso pura que um ho- men decente se desse por suspoito? Toscano Splnola (quarto Promotor Adjunto) não jurou suspclçfio. Façam- lho o diagnostico. Fez um relato tendencioso afflrmando o quo ninguém dc bôa poderia fifflrmar, afim do insinuar uma legltl- ma defesa, quo ninguém em boa consciência aeceitarla." "JA chegou ao conhecimento dc vocês, desgraçados presi- diários, quo o Juiz o o Pro- motor, que não tiveram a de- licadeza moral do dar-se de suspeitos silo creaturas, com- mensaes, pupillos do ex-pre- sldento da Republica, que lhes propinou os cargos"; Attendendo a que, a imputaçilo do semelhantes factos ao quarto Promotor Adjunto, são .evidente- mente, injurlosos, offenslvos á sua reputação, a sua honra; at- tendendo a que está perfeitamen- te caracterisado o nnimus difa- mandi do aceusado, dlrector-pro- prietário do jornal "A Manhã", que insistiu no seu ataque ao quarto Promotor Adjunto, quer calumniando-o, quer injurian- do-o; attendendo a que, ante a prova existente contra o Aceusa- do não pôde prevalecer a defesa apresentada em seu favor ;attcn- dendo a quo não pôde ser atten- dido o requerimento para que se- jam remettldos & Rcccbedorla do Dlstricto Federal os autos, para que sejam sellndns as certidões de f. cento o trinta e cinco, cen- to o trinta o seis, cento e qua- renta e dois, emflm cento o oi- tenta e oito, uma vez que os mi;s- mos foram requeridos pelo Dr. Antônio Rodolpho To3cnno Spl- Como assistiu .Mur!» ltoilri- gues ao desfiar das .'ll'.*» pe- rolas do collnr que lhe offc- receu Epltacio ressoa noln, na qualidade do quarto Pro» motor Adjunto. Attendendo a quo não militn a favor do aceusado attcnuanto do espécie nlguma, existindo, como se verifica a f. 18; n clrcunistán- cia aggnivanto do artigo trlnla o nove, parngriipho dezenove do Código Tenal: n reincidência. Julgo procedente a denuncia para eondemnar, como condomno, Jlarlo Rodrigues, que tanibcm se assigna Mario Leite Rodrigues, a pena do dois annos do prisão e no pagamento da multa do ... 10;000$000, dez contos de rfils, grAo máximo dos artigos trezen- tos e quinze o trezontos o dezo- sete, letras b o c do Código l'e- Hinl, respectivamente, combinados com os números dois o tres do artigo primeiro do Decreto nu- mero quatro mil setecentos o qua- renta o tros, do trinta o um de outubro de mil novecentos o vin- te o tres. Sejam expedidos os compoton- tes mandados para que o Accu- sado so recolha preso ii Briga- da Policial ,na forma da lei, pus- sado em julgado a sentença P. I. R. Rio do Janeiro, 15 do abril de 1026 (a), Carlos Affonso de Assis Figueiredo." tsSA! •-•.**-•..».?<.,•-«-?«».?.»..•««..»-«-#-•,*.•-#-•-•-•.?.».<.* Uma deliberação que é uma tetéa Nictheroy, a pacata Nictheroy1 tom sido nestes últimos tempos, scenarlo de uma serio de come- dias administrativas, cada qual mais hilariante. Esta ultima de "cabo dc esquadra", promovido por actos de bravura, senão "braveza". EU-a: Deliberação n. 69-1 de 15 de abril de 1920: "Paragrapho único Quando n pessoa, beneficiada pelo unnun- cio, residir, íóra do município do Nictheroy, não for encontrada ou não tenha pago o Imposto do pu- blioldade no prazo em quo elle é cobrado, sem addlclonal, tor- na-se unlco responsável pelo res- pectivo pagamento e multas, que couberem, o proprietário do Im- movei, onde o annuncio estiver af fixado". Pyramldal! Exonerações na Guerra Pelo Sr. ministro da Guerra, foram exonerados: o coronel Pe- dro Cavalcanti de Albuquerque Lei- te, do cargo de chefe da 1" divisão da Directoria do Material IScllico; capitão João Baptista Maciel Mon- teiro. chefe de secção do Serviço de Estado Maior; Io tenente, Leo Henrique Cavalcanti tle Albuquer- que, da 1* Circuinscripção Militar, c Io tenente, Waldomiir da Costa Seixas, da Fabrica dc Pólvora Sem Fumaça. Quem não quizer ser carneiro.-. , i ²4 Um marechal tremebundo... .Scnrpiai* Nãn!... Scarplão! Hontem, prendeu meio mundo; Hoje, nem prende... a attenção... * (li-lz n policia... auxiliar... Poz o Itlo cm de guerra,.. Teve influencia no mar E, agora... prestigio cni... terra.,. * Não consegue o mnrcchal Voltar a seu nntnrnl, Por mais que a razão concentre... E vive, agora, alarmado. Temendo ser castigado, Com simples prTíflo... dc ventre... APPOItELLY. ••••*••••••• ••••••M»«.|..»..9.,*„a,.c..*„•..«..t*.*«*r t de San Mlcolas 0 "opoi-ímai." paírlcio alimenía bem fundadas esperanças na defesa que vae fazer das cores da Federação Brasileira do Remo BUENOS AIRES, 16. —'' (Austral) O distineto remador brasileiro Cas- tello Branco que tomará, parte nas regatas do San NIcolas foi por nôs en- trcvlstado hoje. Agrade- cendo a visita que lho fi- zomos e attendendo ao Interesso quo despertam as provas de domingo, Castello Branco trans- mittiu-nos as suas im- pressões para quo as transmittissemos aos seus companheiros o amigos do Brasil. Castello Branco ali- menta as mais fundadas esperanças a respeito da sua actuação. Tctído rea- lizado um perfeito trei- nainento, está, pôde-se affirmar, cm condições magníficas. Quando se annunciou a suppressão das provas em que devia tomar parte, abandonou os exercícios, recomeçan- do, porém, logo quo so resolveu o caso. Num dos últimos "ti- ros" de experiência, mar- cou o bello tempo de seis minutos e 32 segundos na distancia de 2.000 mo- tros. O sympathico "rower" brasileiro elogia especial- mente o carinhoso aco- Ihimento que lho tem rlis- pensado o club Càr.ottie- rlltaliani, que lho cedeu uma embarcação ade- quada a seu peso, que é 80 kilos. O barco trazi- do por ello do Rio tem resistência para setenta ltilos somente, e por isso o abandonou. Castello Branco mani- festa-so enthusiasmado com u progresso realiza- do pelo remo argentino. Despedindo-se do nos- so representante,- disse que embarcará para o Rio terça-feira próxima, pensando, porém, regres- sar a Buenos Aires em novembro juntamente com sou irmão Carlos, afim de disputar a Taça America. i"«»l»f>|-<l»l«l»t"l"t«l»tM«ll|»t>.|,.|u|H|»i [ O instruetor do Tiro 424 O Io tenente (lo Batalhão de Caçadores, Jorge Barreto Lins, foi nomeado instruetor do Tiro n. 424, cm Nictlicroy. O summario de um sargen- to aceusado de roubo No quartel do B|C. me São Gonçalo, realiza-se, iioje, o sunima- rio dc culpa do sargento, Domin- gos Francisco Peres. aceusado do crime de roubo. Funccionarão o auditor Dr. Mario d eBcrrcdo Leal, o promotor Dr. Campos da Paz o o escrivão çéru,ueu'tí Liniai ..-; m\ M

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PARABÉNS, SVtyR) PESSOA!õ nosso director é condemnado á pena de

:,¦: contos, na precesso aue lhe move 14.a promotor adjunto no^nnOÓOOCOC

2 annos de prisão e multei de 10

¦ ¦

.

.'.It.lll. Ií Mi.l^lllh, c-l-lll SOlIti-nvllu A vlstii, nu portn «locubículo onde cumpriu ulienn do processo du foliar

Ü crime tle tentativa demorto coniinettido por SylvioLuiz da Silva Pessoa, na (ardede 10 do janeiro ultimo, na ruaVoluntários da Pátria, coniraJulião Antônio de Souza, feri-do, jxilas costas, a tiros, quan-do já poi- torrai despertoujuslu clamor por parte da nos-sti .sociedade e Ioda a im-prensa divulgou o facto, pro-iligmulo não só a attitude as-sumida pelo autor dessa faca-nha, mas também o procedi-menlo das autoridades poli-ciaes, taes as irregularidadesçiesdo logo verificadas.

Na instrucção criminal liou-vo episódios dignos dos repa-ros quo foram feitos o quemereceram, lambem, os com-menlarios d'A MANHA.

U 4o promolor .publico ad-«#..•»#»•»•••#•••»••••••#"*«#¦¦•»•»•"«•'¦"•"•"•*••'*•**•'

SEtíAÉMiANOl-L"BORBA

CHEGA, HOJE, AO RIOO GRANDE CHEFE PER-

NAMBUCANO

junto, julgando-se injuriado eraluniniado pelos conceitosemittidos por nós, quo estra-nliámos não tivesse elle jura-do suspeição, quando ó notóriaa proteccão, a elle dispensadapor um tio do réo, chamou ajuizo o nosso director, contraquem aprcsenlou, na 5* VaraCriminal queixa-crime.

Concluído o processo, o juiz,Dr. Carlos Affonso dc AssisFigueiredo, condemnou, hon-tem, o Dr. Mario Podrigues ápena do 2 annos de prisão e 10contos dc róis do multa.

E' esta a sentença conde-mnaloria:

O Dr. 2° Promolor Publico de-nunetou Mario Rodrigues, quetumbem so assigna Mario LeiteRodrigues, incurso nos artigos316 e 317, letras b o c do CódigoPenal, combinado pom os nume-ros 2 c 3 do artigo Io do Dec.4743 de 31 do outubro de 1923,pelo seguinte;

O jornal "A Manhã", quo seedita nesta capital, a rua. 13 deJlaio n. 41 e do que 6 director oproprietário o Aceusado, publl-cou em sua edição do 26 de ja-nelro do corrente anno, numa lo-cal, sob o titulo "João José deMoraes faz escola...", na qualso 16: "Entrou o segundo acto da

comedia.Os autos do processo con-

tra (ou a favor?) do SylvioPessoa foram parar ás mãosdo promotor. Chama-se es-te Antônio Rodolpho Tosca-no Splnola. Afilhado políti-co do Sr. Venanclo Neiva, e,através deste, protegido dóSr. Epltacio Pessoa. Dou-lhe oSr. Epltacio um logar do lm-medlatn confiança no seuconsulado presidencial. Decriado gravo de Cesár, pas-sou ao cargo de promotor,que hoje ooeupa, por noiíiea-dão do próprio Sr. EpltacioPessoa. Quo era mais prcol-so para quo um* homem de-

A alu ilo quartel dos llarhoiiox, ondu o sol nito bate min-ca, escolhida itelo general mono de Epltneio, pae de Syl-

vio, para a clausura de Mario Rodrigues

cente so desse por suspeito?Toscano Splnola não juroususpeição. Façnm-lhe o dia-gnostlco... Não jurou sus-'peição para que a denuncia,que outro faria decentemen-te, sahlsse o quo sahiu, umadefesa clara do réo. Fc'z umrelato tendencioso, cheio dedetalhes, afflrmando o quede bOa f£ ninguém em bôaconsciência, acceltarla." —

Nos termos do artigo 271, com-hlnado com o artigo 273 do Dec.16.273 de 20 de dozembro de 1023,repetidos nos artigos 63 e 65 doCódigo do Processo Civil, Dec.16.751 de 31 de dezembro de 1024,o membro do Ministério Publico,oceorrendo qualquer dos casos dcsuspeição, deve dar-se de suspcl-to; c, si não o faz, procedo con-tra literal disposição da lei; com-mette prevaricação, definida noartigo 207 n° 1 do Código Penal.

E como seja falsa a Imputaçãoque ao 4o Promotor Publico Ad-junto assim so faz na referidalocal, encerra esta o crimo de ca-lumnla- previsto no artigo 315do Código Penal.

Além disso, a niesmii local con-têm palavras quo a opinião pu-blica considera lnsultantes, e pe-Ias quaes se Imputam aquellemembro do Ministério Publico fa-ctos offenslvos da sua repu-tação:

"Do criado gravo do Ce-sar... Quo era mais precisopara que um íiomom decentoso desse por suspeito? Tos-cano Spinola não jurou sus-poição. Fcçam-lhe o dlagnos-tico...

Não jurou suspeição paraquo a denuncia sahlsso o quosahiu: uma defesa clara doréo. Fez um relato tenden-cioso..'.' affirm.undo o que

vV.'<Íii, '•"J°. :"' l^o- o Or. Ma-noel Borba, senador federal porPçrnh.iibuco o chefe tia maior cor-rente política daqúcllò Estado.

S. Kx. ú a grande figura dadiMiHicnicia pernambucana nesteinstante. Homem de caracter, dolealdade ti tle bravura, sua vida pu-blica c dus que orgulham o patri-

.íiinnii) moral (lu política brasileira.Governou u sua terra, numa plinsetempestuosa o, tendo soffrido umaopposirão ferrenha, dc ordem po-litica, minou desmereceu do con-ccito dos seus conterrâneos c dopaiz inteiro, Deu aos administra-dores do pai'* uniu lição brillmn-tissima de probidade na gestão dosnegocies públicos de prudência,sensatez e operosidade exemplaresiio estimulo á expansão, du eco-noiuiii regional,

Posteriormente, seu nome vol-tou ,-i evidencia, quando, nu campa-nha suecessoria dé 101212, chefiouu heróica reacção da consciênciapernambucana contra o assalto epi-tacistà h Pernambuco.

Agora, que se esboça no listadouma luta tle significação idêntica, osenador Manoel Borba e ainda o"leader" vigilante e desussombra-(In dos sentimentos do'povo contraa prepotência do governo estadual,tpie sc reuniu aos remanescentesdo epitacismo pura tentar a perpe-tuução do seu nefasto predomínio.

O eminente homem publico vementciidor-se com as personalidadesii quem us circumstancius attri-buem influencia na solução daquellecaso político. Ycm, hoje como sem-pro, prestigiado pela opinião per.,íiambucnufl, que confia plcnámentPna coragem civica, no destemor ca-yállierésço do grande chefe demo-crata.

A colônia pernambucana destacapital, hojo, como em 1922, unani-inemente ao lado do senador ManoelBorba, prestur-lhe-á. uo seu des-embarque us homenagens de suaadmiração e do seu apreço.

O "Mediana... a cujo bordo via-ja S. Ex., c esperado ao meio diu,e. atracará ao armaaem IS.1f

DEPOIS Dí íríi Bimnt«o inuo—. *-

0 lopreio da Mantia" avaccaliia-se todo,engulindo o seu clamoroso alvifre da abertura do

expediente as 9 horas, em Iodas as repartições

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O Correio dá Manhã, depoisde aggredir estupidamento todaa classe de servidores do Estado,attribuindo-lhc "EXPEDIENTESPOUCO RECOMMENDAVEIS"e fazendo questão de frisar, a es-so respeito, quo "Â PREFEITU-RA NAO CONSTITUE UMA EX-CEPÇAO NA ADMINISTRAÇÃOPUBLICA DO BRASIL", ap-,pareceu-nos hontem miserável-mente avaccalhado. Acovardou-sé, ante a repulsa que se avolu-,mou. Bateu om retirada, de umamaneira infame, com uma frou-xidão do metter dó. Fel-o tarde,porém. As nossas metralhadorashão de cortar-lho as nádegas.

Oh! senhores! Nem mais co-ragem de attitudcs ha naquellacasa! Para agradar ao chefe depolicia, bateu palmas ti idéa deser augmentado o horário do ser-viço nas repartições. Mas nãoficou no applauso. Foi além doque tulvcà desejasse o novo au-xiliar do governo. Injuriou ofunecionalismo em peso, dizendo(é bom repetir) que:"Ha, é verdade, regulamentosseveríssimos, obrigando ao func-cionalismo a comparecer (foiassim que saiu lá) a horas certasnas repartições publicas. MASHA TAMBÉM A PROSA, OABUSO CONVERTIDO EM LEI,que ha muito TORNOU ES-SES REGULAMENTOS LETRAMORTA."

"O Sr. Carlos Costa. MAN-DANDO ABRIR O EXPEDIEN-TE DA CONTADORIA DA PO-LICIA A'S NOVE HORAS, to-,mou, sem duvida, unia providen-cia cm, beneficio do publico. Ne-cessário seria- que EM TODASAS REPARTIÇÕES SE FIZES-SE COISA IDÊNTICA."

Foi isso o que publicou o1'orreio. Dahi não ha como sair.Pois bem. O ex-orgão vermelho,com a semeerimonia que o vemcaracterisando nesta phase der-radeira de sua vida, teve a cora-gem de publicar hontem a tiradaseguinte:

"Não somos hostis ao funecio-nalismo c quando cm beneficioda communlião, (bolas!) recla-niamos a NORMALIZAÇÃO Dl)EXPEDIENTE (normalização...com a entrada do . pessoal As 0horas!) NAO VISAMOS NEMATTINOIMOS OS SERVENTUA-RIOS QUE LABUTAM..." etc,etc.

Ora, positivamente, o Correioperdeu o respeito a si mesmo eao seu minguado publico. Então?Diz mini dia que os funecionariosda Prefeitura, e não apenas estes.pois "NAO CONSTITUEJVI EX-CEPCAO NA ADMINISTRAÇÃOPUBLICA DO BRASIL", usamdo "EXPEDIENTES" POUCORECOAf.fíENDAVEIS". louva oacto do chefe de policia, quemandou abrir o expediente deuma secção ás NOVE HORAS.Julga "NECESSÁRIO que cmTODAS AS REPARTIÇÕiSS .ir.faça COISA IDÊNTICA. Isso,porque "HA A PROSA, O ABUSO

CONVERTIDO EM LEI", tor-nando letra morta os regulamen-tos. Depois, com as calças namão, vem declarar, logo no diaseguinte, não ter attingido os"serventuários que labutam", epatati, patatã! Em tom drama-tico, assevera mais que só temtido uma. attitude em face dasreivindicações do funecionalismo:a SUA DEFESA. . * • *

O funecionalismo que agrade-ça. tal. defesa. O Correio, que porsignal deu ao desconcliavado eindigno' artigo de hontem, commuita propriedade, o titulo deADVOGADOS .DO DIABO, jura,lamuriento, que não é inimigo dofunecionalismo. Inimigo, sò temum: o governo. Está certo. Mascomo a lógica do Corrçlo, depoisque passou a dirigil-o um bahia-ninho de fôrmas roliças, aiídaagora invertida, acontece o se-guinte: aos amigos funecionariosaggrido sem piedade, achandonecessário que lhes augmentem ohorário de. serviço; ao único ini-migo — o governo — entoa hy-mnos a propósito de tudo, mes-mo quando um de seus agentes,como o Sr. Carlos Costa, tomaprovidencias absurdas, sujeitandofunecionarios seus subalternos aum regimen de arrocho, conde-ninado por todos os hygienistasmodernos, qual o de tornar otrabalho não intenso, rápido, ef-ficiente, mas extenso, e, portanto,exhaustivo, moroso, improdueti-vo.

Diabos levem a defesa de taesadvogados! Muito melhor serátel-os á distancia, coiiio... ini-migos. entretendo-os geitosamen-te com a mamata de uma verbasecreta qualquer

>••¦•••»•••••••••»'••••< Htê-iM» ¦••••••••—

AINDA NAO FOI DESTAVEZ...

O julgamento do capitãoJuarez Távora

Na Auditoria da 0" Circumscri-pção .Indiciaria Militar, do Exer-cito, reuniu-se, hontem, o Conse-lho de Justiça a que responde o ca-pitão Juarez do Nascimento Fer-nandes Tuvora, aceusado do cri;me de deserção. Logo que foiaberta u sessão, pediu a palavrao advogado. Dr. Olovis Dunsheetle Abrunclics e apresentou ao Con-selho um requerimento subscri-pto também pelo seu eollcgu Dr.Justo Mendes de Moraes, solici-tandu o adiamento do julgamentopor se encontrar o réo ainda in-communicavcl e por conseguinteimpedido de preparar a suu defe-sa. Posto a votos o requerimento,resolveu o Conselho por unani-hiídãdè de votos, deferil-o, mandan-do que cessasse n incommunicabi-lidado do cnpjtão Távora, para quepossa o mesmo tratar dos elcmen-tos indispensáveis á suu defesa.Resolveu finalmente

*o Conselho;;-só

| designar novo dia para julgamen-i to depois de suspensa a incoin-í municabilidnde,. ~-r ~"

Envolta em niiisle-rio a morte de 001

liLISBOA, 16. Austral).— A alta sociedade por-tugueza acha-se profun-daincnto consternada com

a morte mysterlosa dojoven Martlm Correu deSá, filho do visconde j\s-seca, ajudante de cam-po do ex-rei D. Manoel II.Martim ora estudante deum collegio de jesuítasem La Guardiã, na fron-teira hespanhola, paraondo regressara no dia12, depois de gozar asférias da Semana Santaem Lisboa.

Martlm foi encontradopor um operário com ocraneo fracturado numttinnel da estrada de fer.ro próximo á estação doRocio, no dia 14 do cor-rente, quando sua fami-Ila o suppunha de voltaao ao collegio, vindo afallecer. hontem á noite,no hospital, a despeitode todos os recursos me-dlcos, Inclusive o da tre-panação. ,

Martlm não chegou arecuperar os sentidosdesde quo foi encon-trarlo.'A- policia está empe-nhada em elucidar oi caso.

vácuo em torno dosergismo...

Lyra 9 boato de soa aíliesãofi mftkím Fsíiisin

jjBRyi '*wÊÈÊÊk*kiu*: ¦

ueiiut;f.ii<i Curiuiii „., iía(»|»|.|.i|..^ • -•»•..,*.••>•*

| KBCIFE, 10 — (Do nosso Ii correspondente especial ). f| O ilenntndo federal (nrlos jJ I.yra, director do "Dianjo de j

tremamhnco", publica hoje J

uma declaração desmentindo •

!quc houvesse procurado o ?

governador Sérgio I.oreto í| para dar o s<mi apoio á isin- f! dldattira Estado Coimbra. I

\

£-*t nlnguom de bOa fé poderia.•* af firmar ,aflm do Insinuar.'. uma legitima defesa, que nin-,

guerçi om bôa consciência ac-coltarla". —

Em sua edição de 27 de janel-ro ultimo o mesmo jornal, cmartigo assignado pelo Aceusado,'sob

o titulo "Carta aberta a PIÔ-lho — do — Cobra", repete asInjurias ao 4" Promotor Publl-co Adjunto, dizendo:

"Ja chegou ao conheclmen-to do vocês, desgraçados pre-sldiarlos, que o juiz e o pro-motor, que nao tiveram a de-Ilttude7.f1 moral de dar-se porsuspeitos, silo criaturas, com-mensnes, puplllos do cx-pre-sldento da Republica, quelhes propinou os cargos?".

Juntou o Dr. 2o Promotor Pu-bllco os documentos do p. 5 ap. 14. Recebida'a denuncia, In-tlmndo o Aceusado, foi devida-mente qualificado a-, p'. 18, emaudiência de 23 de fevereiro docorrente anno, apresentando asua defesa de p. 60 a p. 83.

Em virtude du petição de p.05 foi retificada a denuncia, ap, 96, acerescontando-so &. mes-ma o pedido do condemnaçao doAceusado no grilo máximo dosartigos 315 e 317, letras b e cdo Código Penal, combinado comos números dois o tres do ar-tigo 1° do Decreto 4743 do 31de dezembro de 1923, por oceorrerna espécie a circumstancia ag-gravante (Jo artigo 39, § 19 doreferido Código Penal.

A p. 110 foi o Aceusado no-vãmente qualificado, e, em audl-encla de 19 de. março do corren-te anno, apresentou a defesa dep. 112 a p. 116. Em suas ra-zões finaes falou o Dr. PromotorPublico de p. 118 a p. 129, do-cunrentos de p. 130 a p. 118. Fa-lou, finalmente, o Aceusado dep. 190 a p. 217.

E tudo visto o bem examinado:Attendendo a que nos presen-

tes autos foram observadas to-das as formalidades legues;

Attendendo a que estil prova-dQ quo' o Aceusado, Mario Rodrl-gues ,que também se assignaMario Leite Rodrigues, é dire-otor-proprletario do jornal "AManhã", quo se publica nesta ei-

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<'':

U chefe de policia inspe-ciona sua repartição

Individuos enfermos encon-trados na prisão

O Dr. Carlos Costa, chefe depoliciu, fez

'hontem, pela manhã,

uniu demorada visita a todas us de-pendências da Policia Central, for-necendo seu secretario, cm segui-da, u seguinte nota aos jornaes:"O Dr. Carlos Costa, chefe depolicia do Districto Federal, acom-punhado dos seus aüxiliares degabinete, delegados aüxiliares e doDr. Armando dc .Carvalho, euge-nheiro do Jíínisterio da Justiça,visitou hoje diversas dependênciasda Policia Central, inclusive os xa-dr.ézes; dc que trouxe S. Ex. umaimpressão bem desagradável, pe-lo péssimo estado cm que se en-contram.

O Dr. chefe dc policia, tendo en-contrado em um dos xadrezes omenor Francisco Marques Fcrnan-des c outro menor, que se desti-nam ao Juizo de Menores, mandouque fossem immediatamente reti-rados, pois, que nenhum crime ha-viam commcttido, c essa injustapermanência na prisão, seria paraos mesmos uma impressão depri-mente, para sempre guardada namemória. S. Ex. mandou que fos-sem removidos paru uma sala iso-lada no Corpo de Segurança osdois menores, c ordenou inimcdia-tamente providencias no sentido dese lhes dar, quanto antes, o devidodestino, nfastando-se assim do meioimpróprio em que estão.

S, Ex. determinou qiic tambémfosse removido para o Hospital dcPrompto Soccorro, o preso IsuacVitalino Miranda, que fpi encontra-do no xadrez do Corpo de Segu-rança"; gravemente enfermo, e parao Hospital dc S. Sebastião, aquel-les que estiverem atacados dc mo-lestias contagiosas. O Dr, CarlosCosta, impressionado com o estadodeplorável em que se encontram osxndrezes, determinou que de ac-cordo com o engenheiro Dr. Ar-mando do Carvalho, fossem exe-cutudus. us remodcluções e os me-lhorumentos necessários, ao rela-tivo conforto e uo estudo sanitárioa que ínesmo.o homem detido temdireito.

Determinou tauibeni S. Ex., quoos médicos do Serviço Medico daInspectoria de Vehiculos, medianteescala, procedam diariamente aoexame dos detidos, trazendo ao co-nhecimento do chefe us suas cou-dições c suggeriudo o que fOr pre-ciso para o estado de hygicne dasprisões e saúde dos presos.• ..f.l«,l|.lS.,«l,«H».l|<ltM«»|ll|M|.4,.|..|R|..|.,|tl|»m

Está em vigor o novo esta-tuto de Tanger

MADRID, 10 (Austral) — Deaccordo. com o novo estatuto *leTanger começou a funecionarhoje a alfândega creada na fron-teira internacional de Tanger e oprotectorado hespanhol. Ao pa-gamento dos direitos estão obri-gados somente os subditos dospaizes comprehendidos nt» -sonainternacional.

Teve inicio, hontem, oCampeonato Sul America-

no de AthletismoMONTEVIDÉO, lí (America-

na) — Teve inicio hoje o Cam-peonato Sul-Americano de Athlo-tismo.

A prova de 100 metros rasos,da primeira serie, foi levantadapelo concorrente argentino Aal-lie*

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I)r. Carlos Affonso de AssisFigueiredo

dade, á rua Trczo de Maio, nu-mero quarenta, o um, em cujaedição do terça-feira, vinte e seisde janeiro do corrente anno se16 uma local sob o titulo "JoãoJosé do Moraes faz escola...", naqual se dirige ao quarto Promo-tor Publico Adjunto, Dr. Anto-nio Rodolpho Toscano Splnola, aImputaçilo de um facto preciso edeterminado, afflrmando-se que omesmo não jurara suspeição noprocesso contra Sylvio Pessoa,para que a denuncia subisse oque xnhiut uma defesa, clara dorêot attendendo a quo essa af-firmativa, como verdadeira, de-nunciarla o crimo da prevarica-ção, praticado pelo 4o PromotorPublico Adjunto, definido e pu-nido polo artigo 207 n. 1 doCodig*o Penal; attendendo a queagindo, como agiu o PromotorPublico Adjunto, cumpriu estrl-ctnmente o ,seu dever, inspirandoa sua denuncia, unicamente, noselementos que lhe forneceu o In-querlto, pois ,os artigos 63 e 65do Código do Processo Penal en-numeram os casos em quo o Pro-motor Publico 6 obrigado a dar-sc d., suspeito, sendo que em nc-nhufn delles so achava o referidoPromotor; attendendo a que o ar-tigo sessenta o seis do referidoCódigo determina que a suspel-ção, sob pena dc iiulllilnde do pro-

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{Em dia o pagamento >| dos magistrados

mineiros

dente Mello Vianna (a" "A Manhã

BELLO HORIZONTE, ICoff.t urgente — Itcdncçilod»»A Manha" — Tendo U-do nugnicnto de veiiulnicn-tos o Dr. Ccsnr Franco,Juta de direito, c José Ca-sc ni Ir o de Figueiredo, es-erlvflo do crime, pela ele-vitcflo da entranein da co-marca de Juiz de Fôr», cmaue exercem os cargos rc-feridos, deverlaM trazerseus titulos íi secretariadc Finanças para n pos-tllln.

Feita estn, ter-sc-ia ex-pedido nova ordem dc pa-gamento íi collcctoria lo-cnl. Estes funecionarios po-tlerinm ter continuado a re-celtcr seus vencimentos semaugmento, como -vinham fa-zeiido. Não o quiseram.

O Dr. César Franco, «o-mente a nove dc fevereiroultimo requereu nova or-dem dc pagamento, dc ac-cordo com a tabeliã da rc-forma judiciaria que come-çou a vigorar na segundaquinzena de dezembro. Meurequerimento tem o nume-ro 210. no protocollo da se-cretaria do Interior. Nnmesma data foi despachadoe enviado a secretaria dnsFinanças para trnnsmittlra ordem no collcctor dc Jutadc F6ra. Esta ordem tem ndata de S dc março ,c nn- *Tmero fi-10. O escrivão Fi- IKiicircdo requereu a secre- J,tnria do Interior p.-ignnicn-to, dc accordo com a refor-ma judiciaria, em onze defevereiro. Foi despachado opedido a 12 do mesmo mez.

Logo depois do carnaval,ou a 18 lio mez alludido, re-quizltou-sc a secretaria dcFinanças a ordem ao colle-ctor. Depois dc informado,o director dn despesa, cm .*>de março, despachou quecxhihlssc o titulo npostilla-do, como do regulamento.Cumprida esta exigência eouvida n Sociedade Prevl-dencia. para descontos men-soes. cm 0 do corrente, aordem numero IIM, foi ex-pedida ao collcctor de Jutadc Fdru. ,

O exposto demonstra: Io)Com que presteza se fn-

zem os serviços do expedi-ente no Estado! 2°) — Uneesses dois fnnceionnrios não•receberam antes porque nãoo qiiizerniu, visto que so cmfevereiro fizeram o que so-mente n elles cumpria; '.V)

A falsa noticia dc ntra-z«> «lc venWmentos du mn*gislr-itiiru mineira, que con-tn mnis de 100 juizes, nãoprovocou rt expedição dn or-dem dc pagamento, porquefoi divulgada em "O Jor-nal" dc 10, lio Itlo, e n or-dem tem dritn de !).

Peço publicar estas expll-cações cnnfirmntlvas ila ml-nhn asseveração de não dei-xar o Estado sol ver as suasobrigações , noiitunlmentc. fTenho por f .Trtninado esse TIncidente. — Agrndecimen- ttos. — .Saudações. — (n), ?Mello Vianna.". {

¦

cesso, seríl motivada o restrlctaaos casos cnnumerndos no artl-go sessenta e tres; nttendondo aque, na mesma local, bem comocm outra, publicada em vinte etres do janeiro do corrente anno,sob o tiulo "CarUi aberta a' PIO-lho — de — Cobra",' asslgnadapelo Aceusado, se encontram pa-lavras, dirigidas ao PromotorAdjunto, ns quaes a opinião pu-blica julga Injuriosas íl reputa-çilo o A honra do referido Pro-motor taes como:

"Do criado gravo. Que maisera preciso pura que um ho-men decente se desse porsuspoito? Toscano Splnola(quarto Promotor Adjunto)não jurou suspclçfio. Façam-lho o diagnostico.

Fez um relato tendenciosoafflrmando o quo ninguém dcbôa fé poderia fifflrmar,afim do insinuar uma legltl-ma defesa, quo ninguém emboa consciência aeceitarla.""JA chegou ao conhecimentodc vocês, desgraçados presi-diários, quo o Juiz o o Pro-motor, que não tiveram a de-licadeza moral do dar-se desuspeitos silo creaturas, com-mensaes, pupillos do ex-pre-sldento da Republica, quelhes propinou os cargos";

Attendendo a que, a imputaçilodo semelhantes factos ao quartoPromotor Adjunto, são .evidente-mente, injurlosos, offenslvos ásua reputação, a sua honra; at-tendendo a que está perfeitamen-te caracterisado o nnimus difa-mandi do aceusado, dlrector-pro-prietário do jornal "A Manhã",que insistiu no seu ataque aoquarto Promotor Adjunto, quercalumniando-o, quer injurian-do-o; attendendo a que, ante aprova existente contra o Aceusa-do não pôde prevalecer a defesaapresentada em seu favor ;attcn-dendo a quo não pôde ser atten-dido o requerimento para que se-jam remettldos & Rcccbedorla doDlstricto Federal os autos, paraque sejam sellndns as certidõesde f. cento o trinta e cinco, cen-to o trinta o seis, cento e qua-renta e dois, emflm cento o oi-tenta e oito, uma vez que os mi;s-mos foram requeridos pelo Dr.Antônio Rodolpho To3cnno Spl-

Como assistiu .Mur!» ltoilri-gues ao desfiar das .'ll'.*» pe-rolas do collnr que lhe offc-

receu Epltacio ressoanoln, na qualidade do quarto Pro»motor Adjunto.

Attendendo a quo não militn afavor do aceusado attcnuanto doespécie nlguma, existindo, comose verifica a f. 18; n clrcunistán-cia aggnivanto do artigo trlnlao nove, parngriipho dezenove doCódigo Tenal: n reincidência.

Julgo procedente a denunciapara eondemnar, como condomno,Jlarlo Rodrigues, que tanibcm seassigna Mario Leite Rodrigues,a pena do dois annos do prisãoe no pagamento da multa do ...10;000$000, dez contos de rfils,grAo máximo dos artigos trezen-tos e quinze o trezontos o dezo-sete, letras b o c do Código l'e-

Hinl, respectivamente, combinadoscom os números dois o tres doartigo primeiro do Decreto nu-mero quatro mil setecentos o qua-renta o tros, do trinta o um deoutubro de mil novecentos o vin-te o tres.

Sejam expedidos os compoton-tes mandados para que o Accu-sado so recolha preso ii Briga-da Policial ,na forma da lei, pus-sado em julgado a sentença P.I. R.

Rio do Janeiro, 15 do abril de1026 — (a), Carlos Affonso deAssis Figueiredo."

tsSA!•-•.**-•..».?<.,•-«-?«».?.»..•««..»-«-#-•,*.•-#-•-•-•.?.».<.*

Uma deliberação que éuma tetéa

Nictheroy, a pacata Nictheroy1tom sido nestes últimos tempos,scenarlo de uma serio de come-dias administrativas, cada qualmais hilariante.

Esta ultima sô de "cabo dcesquadra", promovido por actosde bravura, senão "braveza".

EU-a:Deliberação n. 69-1 de 15 de

abril de 1920:"Paragrapho único — Quandon pessoa, beneficiada pelo unnun-cio, residir, íóra do município doNictheroy, não for encontrada ounão tenha pago o Imposto do pu-blioldade no prazo em quo elleé cobrado, sem addlclonal, tor-na-se unlco responsável pelo res-pectivo pagamento e multas, quecouberem, o proprietário do Im-movei, onde o annuncio estiveraf fixado".

Pyramldal!

Exonerações na GuerraPelo Sr. ministro da Guerra,

foram exonerados: o coronel Pe-dro Cavalcanti de Albuquerque Lei-te, do cargo de chefe da 1" divisãoda Directoria do Material IScllico;capitão João Baptista Maciel Mon-teiro. chefe de secção do Serviçode Estado Maior; Io tenente, LeoHenrique Cavalcanti tle Albuquer-que, da 1* Circuinscripção Militar,c Io tenente, Waldomiir da CostaSeixas, da Fabrica dc Pólvora SemFumaça.

Quem não quizer sercarneiro.-.

, i 4

Um marechal tremebundo...— .Scnrpiai* — Nãn!... Scarplão!Hontem, prendeu meio mundo;Hoje, nem prende... a attenção...

*(li-lz n policia... auxiliar...Poz o Itlo cm pé de guerra,..Teve influencia no marE, agora... prestigio cni... terra.,.

*Não consegue o mnrcchalVoltar a seu nntnrnl,Por mais que a razão concentre...

•E vive, agora, alarmado.Temendo ser castigado,Com simples prTíflo... dc ventre...

APPOItELLY.

••••*••••••• ••••••M»«.|..»..9.,*„a,.c..*„•..«..t*.*«*r

t de San Mlcolas0 "opoi-ímai." paírlcio

alimenía bem fundadasesperanças na defesa que

vae fazer das coresda Federação Brasileira

do RemoBUENOS AIRES, 16. —''

(Austral) — O distinetoremador brasileiro Cas-tello Branco que tomará,parte nas regatas do SanNIcolas foi por nôs en-trcvlstado hoje. Agrade-cendo a visita que lho fi-zomos e attendendo aoInteresso quo despertamas provas de domingo,Castello Branco trans-mittiu-nos as suas im-pressões para quo astransmittissemos aos seuscompanheiros o amigosdo Brasil.

Castello Branco ali-menta as mais fundadasesperanças a respeito dasua actuação. Tctído rea-lizado um perfeito trei-nainento, está, pôde-seaffirmar, cm condiçõesmagníficas. Quando seannunciou a suppressãodas provas em que deviatomar parte, abandonouos exercícios, recomeçan-do, porém, logo quo soresolveu o caso.

Num dos últimos "ti-ros" de experiência, mar-cou o bello tempo de seisminutos e 32 segundos nadistancia de 2.000 mo-tros.

O sympathico "rower"brasileiro elogia especial-mente o carinhoso aco-Ihimento que lho tem rlis-pensado o club Càr.ottie-rlltaliani, que lho cedeuuma embarcação ade-quada a seu peso, que é80 kilos. O barco trazi-do por ello do Rio temresistência para setentaltilos somente, e por issoo abandonou.

Castello Branco mani-festa-so enthusiasmadocom u progresso realiza-do pelo remo argentino.

Despedindo-se do nos-so representante,- disseque embarcará para oRio terça-feira próxima,pensando, porém, regres-sar a Buenos Aires emnovembro juntamentecom sou irmão Carlos,afim de disputar a TaçaAmerica.

i"«»l»f>|-<l»l«l»t"l"t«l»tM«ll|»t>.|,.|u|H|»i [

O instruetor do Tiro 424O Io tenente (lo 2° Batalhão de

Caçadores, Jorge Barreto Lins, foinomeado instruetor do Tiro n. 424,cm Nictlicroy.

O summario de um sargen-to aceusado de roubo

No quartel do 2° B|C. me SãoGonçalo, realiza-se, iioje, o sunima-rio dc culpa do 2° sargento, Domin-gos Francisco Peres. aceusado docrime de roubo. Funccionarão oauditor Dr. Mario d eBcrrcdo Leal,o promotor Dr. Campos da Paz oo escrivão çéru,ueu'tí Liniai

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Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00094.pdf · :¦--xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923 > ____^!, H-•», Ä*fV

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•a Manhã- Da lossa sttccursal em São PauloOlrecçflo e iirourlcdade

MA1UO ItODUIGUKS

de

lirlncliml — PedroIlednctorMoftii Umn.

Gerente — Alceu Leite.

EXPEDIENTEANHlgiinturns:

PARA. O BRASIL»Anno .......•• ••Semestre .-,:-.

PARA OAnno . .; ;.tionaestre ;,

38$00020 f.000

ESTRANGEIROí......... GOÍO00'.'¦'.

.... US$000

Toda a correspondência com-merclal deverá ser dirigida á se-,rencia.

AdmlnlMtrncno, rcdncçfto cílciuas, ruu 1» dc Mnlo, 41.

of-

O imposto sobre a rendano grande Estado

brasileiroFala-nos a respeito o sr. Amadeu Amaral,

director do serviço dc informações

POLÍTICAA MANHA — Sabbado, 17 dc Abril dc 1920

0 cônsul geral do Uru-guay no Rio de Ja-neiro chegou hon-tem no "General

Belgrano"

Telcpliones — Director, Cen-trai 5594 — Gerente, 5596 — So-cretário, 559G o Official.

Endereço telegraphlco — Amo-nhft.

A serviço desta folha, acha-sepresentemonto no Estado do Espi-rito Santo o nosso prezado compa-nheiro Walter" Hehl.

Este Jornal nfio devolve, cmIiypothetio alguma, om orlginncHque lhe «fio enviados pnrn jiulill-enr — quer sejam, ou nilo, apro-VeitndoN.

IO' nosso cobrador nutorir,adono Illo dc Janeiro o Sr. J. T. dcCnrralho, que hi- aclin munido dcuma carteira dc identidade desteJornal.

.Em viagem do propaganda des-ta folha, viaja presentemente peloEstado do Rio o nosso represen-tante Dr. Antônio Venancio Ca-valcanti do Albuquerque.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS"••••"•"•"•••••••••••••••••••"•¦•I -•.-•«t"t"i«*"i

Imposto sobre a renda

Mais telegrammas recebi-dos pela Associação dosEmpregados no Com-

mércioAlém dos já publicados, recebeu

a Associação elos Empregados ji.)iCnmmor-.-iò do ltio do Janeiro maiso.s seguintes teicgriiininas, n pro-ju-sito elus süggéstõcs eiuo, por i:i-te.i-inediò de sou representante júri-to ú Associação Commèrcial elo Rioelo .'iii:i-i'-o, apresentou o defendeun;i :¦• :>;iíão ela classe eomincrcial,reiiiivr-ídii a '-' elo corrente:"Mncoiú—Applulídimos vivamon-<b ,- generosa iniciativa relativa-ínoiite nos ordenados om face d.).Iiiiriristo sohre a ronda, súbscrii-condo inteiramente as idóiis conti-èlao *."-> sou celogramina ele 8 docorrente. Damos plenos poderes eessa prosada co-irmã para rcpreS-íoiHa--nos na ruinião do 22. Cor-der.es saudações. Ppln SociedadePcrsèVcrançii o Auxilio elos Em-pregados no Gòmmorcip. — An-'tòliio Murta, presidente; Artliui-Pinto, secretário; „"'Bahia — Em sessão do hojo, a

. directoria ela .Associação elos Em-pregados no Çpinmòrciò dn Bahiaresolveu conferir poderes á nossaco-irmã Associação dos Emprega-dos no Commercio elo Rio ele .Ta-neiro paru ropresontal-.i ua rou-íiião do 22 do corrente om defesaile nossos interesses, do accordocom as idéas expostas cm sou to-legrnmma do 8. Cordcnes snuda-çõeüi •— Josias Joaquim de Oli-voira. presidente; Josó Rodriguesdc Oliveira, secretario..,

"Recife — Scicntos do vossotçlcgramma elo 8 elo corrouto. faze-mos nossas ns vossas suggçstõoso rowurios que nos representeisna reihiião de 22. Saudações; As-socinção dos Empregados uo Com-morcio elo Pernambuco. ¦— (lodo-Ircdo Freire, secretario.,,••Parahyba — Ein resposta ao" vosso tologramma do 8 do c-jr-rento. applaudimos optima idéa o¦nomeamos o nosso conterrâneo Dr.Borillo Xevos, redactor do ''Jornalrio Commercio,,, nosso represen-

• tante com plenos poderes pnrn tra-lar do assumpto. Saudações. -.Mello, secretário'dá União Caixoi-ral...

"¦Paranaguá — Convidei o Dr.Heitor Beltrão para representaresto Centro na reunião dns As-sociações, áutorizando-o a apoiaru justa preterição <iue defendaisom nome ele vossos associados.Saudações.— Joaquim Noves, pre-sidente- ein Centro Conimorcial doPíiranaguá..."Riò — Trago os meus applau-sos á Directoria dessa Associa-ção pela attitude do seu secretarioii:i reunião ela Associação Com-nicrcial. — Grntolinò Soares.,,

O TEMPOBOLETIM DA DIRECTORIA

DE METEOROLOGIADistricto Federal e Nicthcroy—

Tempo — Ameaçador com chu-vas. passando a instável.

Temperatura — Em ascensão dcdia.

Ventos — Do suesle a nordeste.Estado elo Rio — Tempo, amou-

cador eom chuvas, passando ainstável, salvo a leste, onde seráameaçador com chuvas.

Temperatura; sóffrerú ainda dc-cliriio:

Estados do sul — Tempo, ame-aiádor, sujeito ainda a chiivns,plissando a instável em S. Paulo(. Paraná; instável, passando a bomcom nebulosidade em Santatliarinn; bom, nublado,, uoGrande.

Temperatura, ligeira nsccnçao,salvo no Rio Grande elo Sul, iui.deserá estável.

Ventos, de nordeste a sm

frescos no Rio Grande elo Sul.

O Dr. Osear de Souza e"persona grata"

Alguns iornn.es noticiaram hon-

tem o afastamento elo Dr. Oscar de

Souza, ela Policia Marítima e <,uc

voltaria S.i'S; paralogar, no corpo ele,le policia.

O Dr. Oscar Costa.to, declarou a jornalista!verídica a noticia propalada pc

matutinos cariocas, pois

o se» antigoconiiriissarios

ontrotan-não ser

ca cogitou ele nfnstar o D

do Souza, da Policia Marítima

S. Paulo, 15 — 0 impostosobre a renda é uma dasquestões que mais vêm preoc-capando, nestes últimos dias,a átténção do publico de SãoPaulo, porquanto attingc dire-ctamenle os interesses de to-das as classes sociaes, desdeas grandes emprezas c osgrandes capitalistas, até aospequenos commerciantes eempregados.

Os jornaes desta cidade tra-zem, quasi que diariamente,longos commentarios' a pro-posito do nosso systema trl-butario, c alvitram, cada umdé accordo com o seu modoparticular de entender as coi-sas, varias medidas, todas cl-Ias, como é natural, tendentesa melhorar a actual situa-ção.

Ainda hoje, cm artigo defundo, o "São Paulo Jornal"trata de uma nota publicadapelo "Jornal do Commercio"do Rio, em que se annunciapara breve uma reunião dosrepresentantes das associaçõescommerciaes para, na presen-ça do Sr. ministro da Fazen-da, serem examinadas as re-elamações que das classes in-teressadas surgiram contra oimposto sobre a renda c a pro-posito dc mais questões oriun-das da anarchia fiscal que tan-tos males, parece, vem cau-sando á economia do paiz.

Como as idéas aventadas aesse respeito não podem serresumidas rapidamente, e sebaseiam cada qual em pontosde vista personalíssimos, pro-curámos, para bem informaros iiossos leitores, obter umaentrevista do Sr. AmadeuAmaral (da Academia Brasi-leira de Letras), a cujo cargoestá a direcção do serviço deinformações installado nestacidade.

Homem probo, dc uma vas-Ia cultura por meio da qualfácil se lhe torna calcular oseffeitos da applicação dasdoutrinas á vida pratica col-lectiva, e conhecedor profun-do da disposição das engre-nagens que ora actuam naexecução do systema tributa-rio que.determinou o estabe-leeimbnto elo imposto sobre arenda, ninguém melhor doque elle, ao nosso modo dever, poderia prestar declara-ções dc maneira a esclarecerperfeitamente a situação crea-da por esse imposto.

Recebidos gentilmente peloillustre funecionario federal,formulámos-lhc algumas per-guntas ás quaes elle assim nosrespondeu:

— O serviço do imposto emS. Paulo vae correndo regu-luriricnte, tendo-sc iniciado orecebimento de declarações.Esse recebimento, por enquan-lo, naturalmente, é muito li-miüulo: o prazo só terminacm 1 de junho c, como a cx-periencia tem demonstrado, ocontribuinte, no Brasil, espe-ra sempre pelos últimos dias...

Sem duvida, ha bôa vonta-de, na maioria do publico, eessa é palpável. As collecto-rias são diariamente procura-das por grande numero depessoas que pedem esclareci"mentos e fórmulas afim deprestar suas declarações. Ten-do-me eu encarregado de umserviço especial e temporárioele informações, no edifício daDelegacia Fiscal, bastou umasimples noticia cm dois ouIres jornaes para lermos, to-dos os dias, a visita de cente-nas de interessados, perten-contes a todas as classes so-ciaes, desde as grandes empre-zas c os grandes capitalistasaté o.s pequenos negociantes,empregados, ele. E' tal a af-fluencia, durante as tres horascm que nos achamos á dis-posição do publico, que eu eos meus companheiros malpodemos despachar-nos dcmodo a attender a todos. E'evidente, portanto, a bòa von-lade.

Ha muitas queixas, é ver-dado. Não direi que sejam in-justas; quero mesmo crer quomuitas dellas sejam fundadasc ponderadas, — antes demais, pela simples razão deque não ha imposlo perfeito,não ha um só que não tenhasuas falhas, suas desvantagens,suas difficuldades... Mas, nagrita que se levanta, ha detudo: além das reclamaçõesjustas e moderadas, ha exces-sos, ha confusões, ha verbor-rhagias, inspiradas por senti-mentos dc indisciplina civicae por má vontade contra qual-quer idéa de contribuição exi-gida pelos interesses do Es-tado.

Todavia, forçenso é dizer queryi attitude da Associação Coin-mercial de S. Paulo é exce-pcional entre as aggremiaçõcsdc classe, c, se o seu exem-pio fosse seguido, todos te-

riam a ganhar — as classes in-leressadas, os poderes publi-cos, as próprias associaçõesem primeiro logar. A exposi-ção que o representante da-quella aggrcmiação leu na as-sembléa das associações, rea-lizada no Rio, é um modelo dcserenidade, dc bom senso, demedida. Não direi que tenhasempre a razão de seu lado;isso é o que está por verificar,é justamente o problema quese trata dc discutir. Mas sen-te-se o esforço tenaz da asso-ciação para limitar o assum-pto, desbastal-o, pol-o em or-dem, fazer jorrar toda a luzsobre os devidos pontos, e pre-parar as fórmulas de concilia-ção possíveis, dentro da lei,sem declamações, sem baru-lhos, sem brigas... Sc todosusassem deste méthodo c en-trassem com este animo no ele-bate das questões, quanto tem-po c quanta amofinação pou-pados!

As disposições em vi-gor tem seus defeitos...

Tem-nos, sem duvida.Não ha legislação sobre im-postos que não tenha defeitosgraves.' Em compensação, oimposto de renda c o mais jus-to dos impostos; c o únicopara que ainda pôde apellavo nosso Congresso, afim deremediar as necessidades doThesouro. Não é possível con-Ünuarmos a augmentar indo-finidamente a carga dos im-postos indirectos, sobretudo osde consumo, que recaem so-bre o povo, sobre as classesmenos favorecidas, aggravan-do as terríveis difficuldadesde vida com que lutam. Scé certo que o imposto dc ren-da, como está, fere talvez dc-masiado os interesses dc limoparte dos contribuintes, é tam-bem muito certo que o povopobre vem gemendo ha muilotempo com a carestia dos con-sumos, ao passo que certaságuias dos negócios realizamaltos lucros, sem contribuir, egritando sempre contra os im-postos...

Não ha que estranhar no fa-cto dc as disposições actuaesterem defeitos. A matéria ccomplexa; a * applicação noBrasil é difficultada por va-rias causas importantes; mastemos todo o tempo para irconcertando a machina, ad-aptando-a, modificando-a- comos auxílios da experiência ccom as luzes das collaboraçõesbem intencionadas. Isto temmesmo de ir de vagar. Nos Es-tados Unidos, tendo-se insti-Luido o imposto em 1911, nãohouve anno talvez em que nãose reformasse a lei primitiva.Por que havíamos de fazerobra perfeita desde logo?

Quanto ao exito finan-ceiro do imposto...

Neste assumpto, minhaopinião nada vale, mas, peloque tenho podido observar, oexito financeiro do impostonão depende de rápidos au-gmentos de taxas, mas da or-ganização dos serviços. Aquié que, no meu humilde modode ver, está o eixo do proble-ma. A isto deve subordinar-se tudo o mais. E' precisoorganizar, solida, regular c-economicamente, os serviçosde informação, publicidade,lançamento, arrecadação e fis-calização, cm ,todo o paiz. Areceita depende mais desta cn-grenagein pratica do que dequaesquer outras medidas. Esteassumpto, aliás, é uma daspreoecupações do Dr. SouzaReis, infatigavel Delegado Ge-ral, e sem duvida já tem sidoobjecto da attenção do gover-no. Não é fácil, mas tambemnão é dos mais difficeis. As-sim, podemos esperar que te-nha em breve uma solução sa-lisfatoria, terminou AmadeuAmaral.

Sr, Alnrlo li.do

(ili, cônsul Bi-nilUruuny

Gastando E dias e horas deviagem, fundeou hontem na Gua-nabara, o transatlântico allemüo"General Belgrano", procedentede Buenos Aires e escalou' docostume.

O referido paquete, depois doter sido verificado om boas con-diçõos sanitárias pela Saude doPorto, foi atracar no armazém18, onde deu desembarque aos42 passageiros quo viajaram comdestino ao Rio o entro os quaes,notíimos, o cônsul geral do Uru-guay em nossa capital, Sr. MarioL. Oll, euio regressa a seu posto,depois das íórias regulamonturesa que tem direito.

S. S., em conversa com diver-sns jornalistas, disso que so.son-tia satisfeito por tor voltado aoseu posto e por ver o abraçar osseus Innumeros amigos brasilel-ros.

Antes ele desembarcar, o Sr.Mario GU apresentou-nos a jo-ven jornalista argentina MariaTeresa Letya, unia das mais dis-tinetas redactoras de Lo .-lctiou,de Buenos Aires, o que vem aoBrasil colher Impressões, para,numa serie do artigos, publicarcm seu jornal, tudo o que elemais interessante possa obtersobre o nosso paiz.

A sympathica jornalista por-tenha demorar-se-íl no Rio algunsmezes, afim dc viver um polidoda nossa vida, que ella tanto ad-mira, conformo confessou, indoem seguida a S. Paulo e outrosEstados da União.

O "General Belgrano" so eles-tina ao porto dc Hamburgo oconduz en» transito 378 passa-geiros.

Monos do que das outras vezes,ha (pio esperar qualquer e-oisa dcbom o proveitoso ela estação legis-lativa quo so npproximn. A Ga-maru, o o Senado mostram-se, ajulgar pelos seus respectivos dire-ctores, capazes do cuidar de tudo,dc empregar o seu tempo soja noque for, menos em coisa séria, eleinteresso publico ou disso suspei-tada.

Dc um lado o Sr. ArnolphoAzevedo o os elo sou séquito súpensam no modo de melhor exlii-bir ao publico embiishai-ado asbollezas da nova installaçáo ela so-borania, ali ondo foi a Cadeia Vo-lha, obra supimpa, lauto mais mo-rjtorin e digna do admiração quan-to fui executada em familia, comoqualquer arranjo doméstico.

üs directores do Seriado, emborajá aboletados, ha mais de anno noMonroe, ainda têm uovidaeles danova iustallação a expOr á curió-sidado publica, visto quo aquilloainda está em obras por dentro epor fôru.

Tudo isso e mais ser este ulti-ino anno dc legislatura primeiroue novo período presidencial, con-corrc para quo os legisladoresnão tenham tempo o pachorra pa-rii cuidarem de ninharias, comosejam questões econômicas o fi-minceiras, orçamentos, administra-cão em geral o quanto por nhi an-ele a depender de quem 6 pagofartamente para prover as neces-sidades publicas.

Seria melhor assim, se nãofosse o risco do sempre fazer ai-guina coisa, não de iniciativa sua,mas por conta e ordem alhci:*.,cimo o" tanto do seu gosto e vo-cação.

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Os exemplares deste jornal têi siío rasgados pelapolicia do Mado

Chronica, da semana

O Brasil no Congresso deNr ;gução Aérea

i Para representai* o Brasil noCongresso de Navegação Aeréa, arealizar-se nn Hespanha, foi de-signndo polo Sr. ministro da Viaçãoo engenheiro ela Inspectoria dePortos, Frederico Cezar Burla-mnqui. actual delegado junto áCommissão Internacional Perma-nente dos Congressos dc Navega-ção.

As aparências enganam, como j-.idizia o immortal conselheiro Acu-cio. Veja-se, por exemplo, o guapomarechal Pires Ferreira passei-ando victoriosamento a sua ga-lharda robustez dc velho forte pohAvenida, nas rodas mais .bulhou-tus, muitas vozes nas dc rapazes,

tondo faz figura, como qualquerdelles'.

Tudo appareneia. Nós, quo ti-r.hamos tanto gosto om admirul-o,applaudindo o gosando as suas im-pagavois-piadas contra o Sr. FelixPacheco o eis seus respectivospós, um doente no ltio, outro co-nieçando a mancar na politica doPiaiili.v, longo estávamos do sus-peitar que o marechal andava .lo-ente, meio ruim do figado e pro-cisando de tratamento urgente.

Infelizmente assim õ. O niaro-chal Pires Firroiia sentiu-se derepente indisposto e todeix os sonsmédicos lhe aconselharam cura _doagitas, com a especificação, "sino

qua.,, dc serem aquollas ele qui!fizesse uso o Sr. WashingtonLuis; , , L

O ilustre enfermo tom absolutaconfiança ele tirar o melhor resul-lado para a lesão do seu preciosofigado o para a que soffreu, nin -

da mais gravo, com a reviravoltada politica ela sua terra.

Os batedores da quadrilha go-vernamcntal pernaiubucami em-penham-se, eloselo o Inicio elo go-verno, nosta obra impossível dcvigilância: evitar a devulgaç&o,pela Imprensa, das I façanhas dnolygarchia. Aa primeiras muni-fostaçoes do força do governo que,lia quasl quatro annos avilta Per-nambuco, visaram o jornalis-mo independente, sem ligaçõescerni o Thesouro o, portanto, in-compatlvòl com os torpes proces-sos administrativos du serglsmo.

O cx-juiz usou sompro de todosos molos de quo dispunha, o sem-pro com uma comedia, revoltam-te, para reprimir a critica jorna-llstlca cm torno dos seus crimes.

Agora, a sua colora volta-secontra a A Manhã. Os mllhafrosnüo toleram a grita que so levantaaqui quotidianamente contra osaquo uystematico que Pernam-nabueo soffre inermo desde queentregou' os seus destinos a umjuiz.

Como vehiculamos os clamoresela opinião pernambucana, nestesdias do opprobrio, os mercenáriosdo cacique investem contra a AManhã, tentando impedir quo asnossas edições levem á collectivi-dado soffreelora o conforto expon-taneo, sincero o vibrante da nossasolidariedade.

Os malfeitores a quem o lei-rotismo entregou a administraçãopolicial, chefiada por um lanien-tavel decrépito, têm exercido con-tra nós as mesmas torpes c inu-teis represálias com quo sompro

procurou, dentro do Estado, ro-

prinilr a opposição jornalística.Poiuineiíimos ha dias á opinião

nacional, elo accordo com as prl-molras noticias recebidas do Re-cite, os miseráveis attentados_ doserglsmo contra a A Manha o,

pois, contra a instituição da im-prensa.

Tomos agora em mãos um nu-moro do ".lornal dc Recito", ogrande c popularlssiino matutinopernambucano, em que .aquellesacontecimentos são narrados cmseus pormenoros. Têm-so dado,om plenas ruas contraes da ca-pitai, successlvos assaltos fis agen-edas quo expõem A, venda as nos-sas remessas. Os exemplares daA Manhã são acintosamente ar-i-ebatados dos vendedores o rasga-dos pelos capangas, fardados ounão, do governo.

Diante dessas affrontas, que 6mais a consciência cívica dos per-nambucanos elo que ao nosso jor-nal, os pernambucanos reagempelos meios efficientos o elevadeisdc que dispõem: a torpeza do lo-rotismo não impede que a A Ma-nhâ soja cada vez mais lida emPernambuco.

Visamos apenas com estas 11-nhas expor ainda uma voz a. opi-niao elo paiz os espectaculos deselvagcrla eiue degradam Pernam-buoo sob as garras da quadrilha.Quanto a nós, folicilanios-nos pe-Ia cificiencla do nossa campanhae polo ódio quo a nossa attituelotem inspirado a uni governo quenão supporta a luz clara e amplada publicidade sobre os negóciosequívocos ela sua camarilha.

Dois jornalistas presos,arbitrariamente em Nova

Iguassu'

LH cm tocos, fcLxes e achaspor preços modlcoi e adomicilio, Telcphonei Sul

.948 e B. M. 1338.

A OPPOSIÇÃO FLUMI-NENSE TRABALHA...

Um commissario diuno deser premiado

lia dias, sob os títulos acima,publicámos uma nola om queYorboravamos a altitude docommisario João Samuel, man-dando prender os nossos colle-gas de imprensa Amaryüo Ue-zendo de Oliveira e Altila Ue-zende de Oliveira, respectiva-mente redactor-chefe e geren-te do semanário "A Column-a",quê se edita em Nova Iguassu',Estado do Ilio.

Ha, evidentemente, neslascoisas todas, a guial-as, umdedo político. ' ,

Os nossos collegas" vèm fa-zendo uma campanha sem tre-guas contra certas autoridadeslocaes.Agora acabam elles de ser pre-

sos novamente. Foram hontemconduzidos ao 12" districto pc-lo investigador João de SouzaGonçalves, que so fazia acom-panhar de ürií guarda civil.

Da Delegacia Regional dc No-va'Iguassu', tclephonaram pa-ra o 12° districto, pedindo fos-sem enviados, por mn agente,estes nossos collosás, contraquem, ia, segundo as aütpiilda-des daquella cidade 1'lüminen-se, havia uma queixa-crimopor furto do um-a machina ty-pographira.

No 12°, para onde foram con-duzidos aquelles dois jornalis-tas, ficou averiguado nada ha-ver contra elles, razão por queforam immediatamenlc postoscm liberdade.

Como se vê, trala-se de umacilada armada contra dois mo-ços distinetos, honestos, inde-pendentes e trabalhadores, por-seguidos por autoridades flu-minenses e conlra os quaesnossa policia não se deve vol-lar, sob pena de estar a servirdc instrumento para explosõesde ódios mal contidos.

Da floração ela Idade ao cre-pusculo da vida, os maiores fia-gellos que fazem perigar a. exis-tencia são os maios provocadospelo ÁCIDO imiCO.

"UROL1TIIICO" 6 o medica-mento sem rival no Brasil, ilecuja effieacla na eliminação eles-to terrível agente da perda dasaude, 6 homologada pelos maiseminentes representantes ela nie-dioina brasileira; livra a huma-nlelade das terríveis enCermida-dos por elle originadas, assimcomi) «5 de inooniparavel valor nutratamento elas "MoU-stliiK ileHIiin, Fl-íailo. Ilexlgn, Ulieunia-tlHiiio, Artlirltlmiio, Cnleulon, lele-rlcin e MriiiMestnçOcs dn Pelle».

Não acceitem suceedaneos —peçam sempre "UROL1THICO".

I liiiífi fMii i) iitóiilorleite a Si Paulo

L3É—--ÉÊ ' "" -h

S. Kx. o Embaixador inglez,desembarcando pela primeira vez

cm S. rnuló. A' esquerda, os ürs.

José Lobo, secretario elo Interior,o Roberto Moreira, chefe ele po-licia. A' direita, o representante

,..¦•••••¦•••"•"•••* ....,¦¦.". - ••••••

PAGAMENTOSNO THESOURO

Nu Primeira Pãgndoria do The-souro Nacional serão pagas hoje,as seguintes folhas do décimoquinto dia útil:

Montepio da Viaeão (A a 10).NOTA — Os pagamentos ante-

cipados são expressamente prõlli-bidos. As pessoas que por qual-quer motivo, deixarem do receberno dia marcado na tabeliã do pa-gaiheuto, sô serão attendidas Asquintas-feiras o tambem elo IS"ao 21° dia útil.

Expediente das 11 ás 15 horasaos sabbados das 11 ás 11 ho-o

NA PREFEITURASerão pagas, hoje. na.

tura, ns seguintes folhas do vencimentos, relativas ao mez dimarco: adjuntas dc V classe, el(A a I; postos elo prompto soecorro, de A a I; serventesagencias em próprios nacionaes

Prefoi-

dc

Ca-ltio

Stc,

Uma grande convenção a•rffectuar-se, proximamente

em NictheroyKeunem-sc hoje, sabbado, as

10 horas, á avenida ltio Bran-co n. 127, 1° andar, váriospolíticos da opposição fluminenseafim de tomar as deliberações pie-liminares sobro a convocação rieunia grande Convenção elo Partidooue so offcctuará proximamente.em Nictheroy.

UM NOVO GIGANTE DOMAR

mm-Oscar

Nomeações para a EscolaMilitar

Tara o magistério da EscolaMilitar, o ministro da Guerra, fezlwntem, as seguintes nomeações:Io tenente Arnaldo Morgado elaHora, adjunto interino da 1' aula(Balística), dos cursos dc infanta-ria, cavallarin, artilharia e enge-aliaria, o Gustavo Adolpho Mur-gel, adjuuto interino da 3" imla(Topographica o desenho topogra-pliico) do 2° anno do curso funda-mental, da dita Escola»

o "Hamburg"Cómmünicà-nos a Hamburg

Amerika-Linio tor sido ulti-mada a consi rucção do grandetransatlântico "Hamburg", queirá servir na linha doAtlântico Norte.

•Com as suas 21.000 lonela-das dc registo, uma velocida-de de 10 nós á hora e o maisrequintado conforto moderno 6a nova unidade mercante ai-lema um navio irmão do "Al-bert-Ballin", o do "Deulsoh-lanei", navios o?íos a ultima«palavra em technica naval, porlerem provado, á saciedade, asua considerável resistência atodas as intempéries.

No Atlântico Norte, esses co-lossos do mar são conhecidospor "Navios sem cnjòo\ O

0 Serviço Telephonicoem S. Paulo

Acautelados os interessesda população

MAS AUGMENTADAS AS MEN-SALI DADES...

S. PATjr.O, 16 (Da succilrsal eloA MANHA) — O prefeito Pires eloRio, entrevistado pelo " São Paulo-.Tornai", a propósito do caso ela to-lophonica, declarou quo os interes-ws elo povo foram todos elles do-tendidos e rosalvados.

Teremos em S. Paulo um ser-viço telephonico elo qual nos pode-reinos orgulhar. A companhia vaedespender trinta mil contos nasobras novas e na iustallação dccerca ele mais dez mil o quinhentaslinhas. A efficionoia do serviço so-rá melhorada. Senhor do assumpto,nos menores detalhes, acerescentouo prefeito, formulei um projeetode eontrifto que acautcla os inte-rosses da população, obtendo aformula definitiva. .Tulgn-a justaporque satisfaz os desejos do pu-blico. Justificarei publicamente nsmotivos que me levaram a taesconclusões, baseadas no capital daempresa, juros o despesas geraespara a manutenção, funecionamen-to o dividendo dos accionistns."

A linha de residências soffreu au-giuciito de doze mil*réis \wv anuo eas outras soffrernm uma sobrecargaequitativa de accoríío' com a intcii-sidado do- serviço.

O prefeito terminou affiniiando:"tenh oconsciencia de quo tudo fizparn defender o acautelar ns inte-resses da população. Tenho con-seiencia de ter praticado um actodo beneficio á municipalidade.

A cantora japonezaTapaSes, chegou no

"RéVittorio"

A policia maritima impe-diu o desembarque de

uma sexagenáriaBe Gênova e escalas do cos-

tume, • entrou hontem, no portoo paquete italiano "Ré Vittorio",que transportou para o Rio 17passageiros, dentre os cuiaes, aartista cantora Tapalcs Sons?.,embarcada em Gênova, o quevem contratada, para trabalharna companhia ele operas, que oraoecupa o theatro tivrico".

O suD-inspcetor da Policia lia-í-itima, A'alle Pereira,. Impediu odesembarque da passageira, ele .1"classe, Lúcia di Maio, italiana,embarcada em Gênova, com 01annos de idade, por não ter podi-elo explicar quaes os meios quetinha para sua própria subsiston-cia. -

O referido paquete italianoconduz cm transito para BuenosAires cerca ele 350 passageiros.

do presidente do Estado. No se-gundo plano, o cônsul ele lnglater-ra c o Dr. Pires do Rio, prefeitoda capital. (Instantâneo tomadona "gare" do Norte, espociahncn-te para "A MANHA,,, por tí.Santos, photographo).

ii<»iiii>i-t»|i<i»i»i"i»i»i»i»<»e"i-i"("t"t«i»l"*

Em favor das populaçõesdo Tocantins

Prefeito ou garagista?A propósito de uma nota que

inserimos na nossa edloiío tiohontem, sob o titulo acima, re-cebemos a seguinte carta:

"Sr. rrelactor — Na qualida-do de almóxarlfe ela Prefeitura,venho contestar as inverdadescontidas na carta quo um elesaf-fpeto elo Dr. Villanova enviouao vosso apreciado jornal.

Affirmo-vos, Sr. rodaotor, queo gabinete do prefeito dispõe apè-nas ele dois automóveis para oseu serviço, sendo um "Studba-cker'' e outro "Cbandler".

O "Ford", ultimo modelo, per-tence á Directoria de Obras ,es-tando ao serviço do respectivodirector;

O "landaulet" Dodge Brothersestá sondo transformado; nas of-fleinas da Garago São Paulo, emambulância para o transporte dedoentes ele moléstias contagiosas,satisfazendo assim, nos lnslsten-tes pedidos da Directoria elo Hy-giene.

Como vê, o Sr. redactor, osquatro automóveis a que alludiuo vosso informante reduzem-se adois, que são os únicos utilisa-dos pelo gabinete do prefeito.

Dela publicação destas linhasmuito grato vos fica o leitor as.^..fr•••••*•"•"••••*•••••,"¦,•••*••,•,••'*'í","•'••*'**'•"•

Victimas das enchentes ul-limas

Na se'!íle do Grêmio Paraenseestiveram, hontem, renuidos osmembros elo directorio dessa asso-ciação, ii quom o senador LauroSodré, quo ei o seu presidente, douseiencia (lo seguinte tclcgromiuaque recebeu elo Belém: "A Com-missão do Soccorros ás popula-ções do Tocantins viclimadas pelasgrandes enchentes, nppolla por in-torniedio do Grêmio, para a gono-rcsieinele da colônia paraense, afu.ido minorar os .soffrimentos o amiséria do numerosos conterr-i-neos. Saudações. — (aa) Dr. Sn-ninei Macdowell, Dr. Deodoro dcMendonça o Dr. Luiz Bstevam;,,

Foi lido o seguinte telegrammu,enviado om resposta: "Drs. Sa-niuel Macdowell, Deodoro de Men-doneja o Luiz lOstcvnm. Pará. —Na mais completa commnnhão desentimentos com os membros da'Commissão de soccorros aos nos-sos compatriotas da região toean-tina flngellailos pelas enchentes,levaremos ás almas generosas dosnossos conterrâneos, aqui residon-tos, o appello que lhos é" dirigidopnva essa obra humanitária o pa-triotica. Saudações. — (a) LauroSodrfi.,,

Foram Combinadas algumas pro-videncias quanto ao modo maisefficaz de chegar-sc ao fim colli-mado, tomando o Grêmio Paraensea incumbência ele angariai* os no-cr.ssarios donativos para essa obraele auxilio aos que padecem, pelaprimeira voz, em terras paraenses,tão grande mal.

Ficou mareada nova reunião pa-ra segunda-feira. 10 do corrente,ás 10 horas, no Club de En-genlinria, sondo para cila con-vieludos quantos polo bem estar dapopulação paraense se enteres-sam.

Dstivenini presentes a essareunião ns seguintes membros dodirectorio do. Grêmio: Drs. LauroSodré, Soiiza Castro, Aarão Reis,ICiu-ico Valle, Agostinho elos Reis,Lyra Castro, Prado Lopes, Car-los Seidl. Jorge Sinnmer, João Go-mes elo Rogo o Martins c Silva.•••«•••••••••••••¦|M««t»i"«»t"e«i»i«t«|xi«i«««««i»»

siduo. — Francisco Reis, almo-xarifo da Prefeitura do Nicthe-roy.".

As contradições em nossaterra

A Academia ele Letras conferiuno Sr. Osório Duejiie Fslrad.i,nclualineute e-m Buenos Aires, cre-,'denciaes acuplas, afim do que oueádcihico itincranle, pin- oufli»;quer quo ande e tale a americanos, i"por ella fale e proclame o pensa-mérito (pie o anima de firmar nocontinente, em que circula o sun-gue ibérico, uma ulliune-n intelle-ctual quo mantenha iiiquebruiita-velmcnte a amizade intor-aniori-Ciina,,.

Kssas bolhis palavras são mIo,eminente presidente, Sr. Coelho.'Netto. Mas, quem vir. pela Amo-",rica a fora, essa proclainucão eleconcórdia o de paz, i-rovenj, - per,corto, que a nossa Aca lomia viva-em harmonia de deuses o tenharecebido elo governo a incumbênciaelo estabelecer ntui.s fortes rclu-Sõcs entro ns nações americanas.,

Magnífica missão para diploma-tas; logicamente, magnífica parao "Petit-Trianon,.. O palácio, que,aloja a inunorlalidiide, ó início-da diplomacia; o nosso ciiancellei-,é membro da Academia; são igual-meute seus membros Magalhães!Azeredo, Hélio Lobo, Clovis Be-vllnquii, Lub Guimarães Flllio,Lauro Müllcr, Medeiros e Albu-querque, Rodrigo Octavio, GraçaAranha c Oliveira Lima, todos no-,mes que já brilharam ou que bri-'lham ainda nas nossas chancolhi-'rias c altas missões no exterior.>Não faltariam, pois, elementos á'Academia, para que ella se ele-s--empenhasse, ás maravilhas, ÜMelevadas incumbências diplomati-cas.

Quanto, porém, á harmonia, quea mensagem de Coelho Netto fazpensar existir no ccuaculo dosquarenta, fica, dc leve, u nossaduvida. Muito propugua o grandeoscriptor, quc a dirige, pela cor.-,cordia nbsoluta, o procura, hnb.il»mente, resolver suas crises inter-nus.

Mas existirá, aqui, a harmonia,que n(>s queremos exista om todocontinente?

Ainda 6 bom dc uossn Icmbran-ça n memorável sessão da Acudo-mia, om que .Graça Aranha' foza apologia do futurismo o. depoisdisso, a retirada . defiuitiva 'loscintillnnte autor dn "Ksthetica daVida... Snbemosv tambem que Cio-vis Beviláqua abandonara o convi-vio dos quarenta, recusando sen-tar nas bollus poltronas de estofoazul. Mais ainda, Oliveira Lima,completamente afastado da lllus-tre Companhia. Isto quanto noaquo se desligam.

Mas, por causa dns qun queremser acadêmicos, dos candidatos ástros vagas existentes, é que sonos offcrecem demônios bastan-tes, para aquilatarmos ela harnio-nia reinante.

Eleição sempre quiz dizer esco-lha. Escolha é soleccionur. Poisa Academia já «o reuniu tros yo-zes; om cada voz, pensou e reflo-ctiu nos quatro escrutínios; istosignifica: doze vezes raciocinou onnnlysou o valor dos protendonlesú innnortalidado. E a conclusão,illogica e não esperada, foi n danão eleição ele ninguém. Por va-rins vezes, so reúne tanta gente,na concórdia feliz dos homens eleespirito, para especificada missãoo todas as vozes se termina, somnada resolver. Tantos votos paraum; tantos para outro; o a listavao descendo até um voto, que sedá a esto ou aquelle. Burla-se,com essa pratica, o systema dosesei-utinios, instituído justamentepara facilitar a escolha dc umcandidato. — Mas vocês sabem:todos são amigos... murmura umimmortal, quando quer justificar ofacto de. cm uma sí> eleição, ua-ver votado em quatro candidatosdiversos.

Ahi está o vestígio de que ospodidos se repetem pura tod-iinundo, qne quer vestir fardão dou-ruelo. Recorreu-se a todos os meioado seduzir ns syinpathias dos vo-tantes. Seus amigos, altamentecollocados, nas graças govornnmcn-taes, cão os que (claro é — ex-pontniiftaiiicnte) se interessam pelasorte deste ou dnquello.

Ha pouco tempo, Mussolini, so-dento de uovidaeles o remodela-ções, aimunciou nos quatro ventosa sua resolução de transformai- oSenado ela Republica italiana emacademia dc Letras e Scioncias,

Que opportutiu idéa, parti so in-stituir no Brasil! Sei bem que anossa Academia já tenha certonumero de congrossistns. aineiapermitte que so dê execução, on-ti*o nós, no plano do Mussolini.

Ahi sim. Os potentados ela ad-ministraçãò indicariam, para a im-mortalidade, os nomes quo a suaalta critica julgasse capazes detal investidura. Abrir-so-iam amhomens do letras ns suas portasde facto.

Isto impediria quo corto pro-tendente, poeta querido e elegante,dissesse, depois de se lembrar dosconcorrentes, quo iria enviar áAcademia de Medicina seus livrosde versos, para disputar uma va-gu. Seria a justa compensação.

Comtudo, o problema ela suece-s-são .acadêmica é mais complicadoaté que o da suecessão presiden-ciai. Muita gente foi indicada, porum ou dois votos, para chefe daNação; mas Washington Luis ox-cedeu a todos: obteve maioria ab-soluta.

Com a formula, adoptada recen-temente, de se não eleger nin-guom, permaneço o problema somsolução. Os pretendentes, mirim-do-se nos exemplos, que dão asgrandes assembléns internacionaes,tomaram a posição do Brasil n.icaso du Liga: — sou candidato ocontinuo! Mello Franco ensinou Agente daqui essa especialidade dcser teimoso.

Mas a semana foi de surprozas.Até o grande "az,,. Gagn Coutinlm.quo se arrojou ás alturas, emaeroplanos possantes, foi victim.i.pela terra, do mais coniuium dnsdesastres...

Celso Kelly.

•O'. •..#••••¦•»•'•#»#••••••¦•#'••¦•¦••• ..|M|.^l*.#H|l.|..|»(.,

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Publicaremos amanhã o nosso Supple- 0mento Semanal de Minas Geraes, organisa- Xdo pela nossa succursal em Bello Horizonte 0

Nomeações na. Guerra. Pelo ministro da Guerra, foramnomeados:

Chefe, da 1" divisão da "Direeto-

ria do Material Bellicd o tenente-coronel João Evangelista üe Sou-za Vianna e adjunto da 2" divisãoela referida direotoriu o Io tciien-to Amaury Gentil ele Araújo;

Aeljunto do Estaeln-Maior doExercito o capitão João BernardoLobato Filho;

Adjunto da Fabrica de PólvoraSem Fumaça o 1" tenente LnoHenrique Cavalcante ele Albuquor-que:

Ajiiiliinle do ordens do directordo Collegio Militar de Porto Ale-gre o 1° tenente Osório Tuyutyde Oliveira Freitas.

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Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00094.pdf · :¦--xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923 > ____^!, H-•», Ä*fV

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da terraO Bnisil -existe e insisti*.

Tom uma alma calioiioa; isto(!*, om fonniucão, çbaõs não si-gniíica -apenas desordem. Toma carne sensível, apesar dumsysLenia nervoso rudimentarcomo o cias baleias. O Brasilé iminenso. Dostlobnívii-so por¦ 8.025.000 kilometros perfeita-;mento quadrados; hoje passadisso, om virludo do uplasla-monto -do morro do Castellò.Possiie I erras 1'oracissirnas,corno as roxas de 'S. Paulo, ecarrascaes peioros que os do-sérios çlà Eiybia. Zonas ondetudo são águas, pirarucus ojacarés truculenlos,ao lado dozonas ondo a secca periódicasó poupa ás caclaceas." Ne3ta terra so dá tudo",disse Vaz Caminha; "mas aformiga como tudo que seplanta", aceroscenta o Jeca,eje cócoras na phüosophia da«ua velha experiência. Talvezsoja por isso que na terra quodá tudo quem quer uma 1'ruclaadquire, a peso de ouro, nasjoalheriás, pecegos da 'Califor-iria, maçãs da •Argentina, uvasdo •Alicanto.

' Mas que dá tudo, dá. Dácafé, cacau, coco babassú, man-dioca, besouros enormes, coro-nois inda maiores; dá papo,maleita, rovollosos, legalistas,douloros.anophclinas, casebresde sopapo e arranha-céos, aca-domias do letras o reformasde ensino; dá impostos o car-rapa tos devoradores de impôs-tos; dá o algodão com o curu-quero ao lado; dá sempre o próao lado do contra; um pró ma-gro e um gordo contra que oinutiliza.

Só não dá justiça.Desse, o o grande poeta na-

cional, esse Calullo que nin-guem ouve sem -sentir dentrodc si o arrepio da raça nãoestaria de barbas postiças, numTheatro, a trocar .o arrepio doseus versos pela magra subsis-tencia.

llosalina Coelho Lisboa, vozharmOTiosa desse -aigcrstipériorque paira1 sobre os homens,denunciou a profanação oapontou para o Trianon:

—E' na Academia de Letrasque elle devo estar.

Não sei. A'3 academias toemmorgue o Calullo ó o que hademais livre e bohemio. Sómesmo onde devo estar -esta-

no coração dum

tríta". .JEgampC. jrxj. I:

Snliliiido, 17 dc Abril (|(> |0*.'li

rá bem:povo.

Camilo icional.

(» Brasibarda b algunsluas são poelasque jogam com idas doPoetas

o grande poeta na-

possuo poetas emmagníficos;universaes.

inagoiis vin-Anacreonto a Ycrlaino.que tanto seriam lira-

sileiros como mexicanos, fran-cozes ou russos.

Calullo, porém, ó o poetada terra, a harpa eolea querosôa an menor arfar da ter-ra. Amores, anseios, soffri-mentos humildes, scismàs va-gas, o verdadeiro sentir deunia gente só ncllò encontravoz. E que voz! Com que vigorae exprimo! Com que inaudi-fa riqueza de imagens novas:sem eiva de reflexo europeu

Catullo ó bem a voz da terrabrasileira. Voz das coisas evoz das genles. Tanto falanelle o amor do vaqueiro comoa angustia brace.janle da pe-roba que a queima da florestadeixou somi-carbonisada noviso do ospigão-

•Aos demais poelas ouvi-mol-os com o cérebro. São fi-Ihos da cultura geral, sãotraduz iveis.

A Catullo ouvimos com o co-ração , e ouvimol-o tomadosdum estranho transtorno in-terno. Uma coisa grande, umacoisa vaga, informo.monslruosacresço dentro de nós, expulsati moderno de importação queestá alli c nos deixa sozinhoscom a. raça. *Nòss)d Ipeito sioencho de avós, como um ai-berguo tomado de assalto porsombras ambientes.

Açodem tüpinambás de pe-tiras verdes nos luhios, dos: quecomiam portuguezos coin tri-pas e tudo; açodem velhos lu-sos de barba em collar; aco-dem iracemas que se cruzaramcom esses barbaçudos iniciaes;açodem avós fazendeiros deassucar, boiadeiros, bandeiran-tes tropeiros que. acabarambarões do império, açodem ho-mens dc garimpo, caçadoresdc onça, senhores de escravos,sinhás-moças o siniiás velhas—-toda essa gente passada quevivou, amou, chorou e com asas armas que ponde foi li-rando da floresta immensa umpaiz.

Açodem em tumulto paraouvir a lingua que. foi a dellese ouvir as imagens únicas quelhes suggerem coisas vistas

vividas. L qniquüiilo o poetageme seu desoanto ao violãopermanecemos assim, obstrui-dos de raça, no êxtase de in-cubos 'atravancados de vene-raveis süccubps avós.

¦O Brasil dá Indo, nvenosjustiça. O Brasil recompensatudo, menos o merilo. Quo hade esperar Catullo da sua pa-Iria senão umas barbas posti-ças?

Ha dello uni poema lindoonde se narra o amor dum pa-pagaio de 'estimação pela ca-chorrinlia Sãüria. ".Martyr, ve-lha, escorraçada, quasi no ex-tremo da vida, andava sempreescondida o não morria es-fomoada porque ás vezes lhelocava um frangalho de co-mida que a outro cão sobe-jírva". Seus olhos, salva aheresia, lembravam os olhosda virgem Maria "A sua me-lancholia era 'saudosa -o maciacomo a sombra do. luar. Quantador, quanta poesia, quantaphüosophia chorava naquelloolhar!"

Desprcsada por todos, só opapagaio a estimava. " Quandolho faltava um osso para o ján-lar era bello, era sublimo veraqucllo papagaio, como quemcommettc um crime, ás oceultaslhe offorlar alguns boceadosgostosos do sou gostoso man-jar." E repetia vinlo vezes onome do iSaüná. só porque ella,debaixo do sou poleiro, se que-dava extatica a óüvil-o.

Um dia Sauna morreu. En-contraram-na com a 'barrigainchada ú porta do curral, ri-gida c fria, mas nos seus olhosinda "sc lia aquella philoso-phia da dor irracional. E sóporque já fedia foi quo o va-queiro Zó Marco enterroua pobrezinha ao pé dum velhopáu d'arco ".

Quando o papagaio soubeda morle da triste, sarncnla,emmUdcccu o nunca mais re-potiu o nome dc .Sauna.

'Catullo conclue o poema comum grito d'alma verdadeira-mente sublime.

Meu Dem t... Porque nãofizeste os homens irracionaes?

Quem grita assim, quem at-tinge taes alturas, merece cas-tigo . Merece como ganha-pãono fim da vida, não uma, masduas barbas postiças.

MOSTEIRO LOBATO.•"••••••• ••.•..»..#..«,...,# «i.*..»..».....,,.,..,;,

creve uma curta, toda dn queixase quejxumosi ao Expio. Sr. Br.Arthur tia Silva Bernardes — Pa-litclo do Hlo Negro — Péirópòiís,Depois manda, declarai* quo nãoosorovou ao Presidente, mas ape-nas ao cidadão, uo sócio do club,ao simples sócio, ao soclo comoqualquer outro, ao soclus vulgarlsdo Liriríeú! E' hôa! SI havia, no-òessldadd dc desabafar com ai-gum sócio, uin qualquer, podo-ila então ter endereçado aepls-tola ao Sr. Vlgorito, por exemplo,que fi figura proeminente riàqiiol-Ia eqüina nffgremlaçãò.

Onde o Sr. IVii.sliliiKiiin íiordeuii oleleflo.A ultima,

deu logarcuriosos noa

eleição presidenciala alguns episódios

sertões báhiários,

LinianDADE db opimaoEstn follm, que nasceu «mu um

íirogrniunin ile absoluto; rmllcnlliberalismo, nfflrmou nos seuseolInliorndoren, cm gcrnl, n inalauòninjcta Hlierdii.ilc, imni sc nm-nlfestnrcm cm sims cdluiiiiuis.Assim, iinlfiirmc ile urlciittiutionn mui parte editorial, c umntribuna omle todns n» opiniõescncóntrnni acolhida frnncn, semcensura, nludn ns fundamental*,mente contrarias nos nossos íiòn-tos dc vlstn.

Convém reiterar esln declara-Çilo, nfliii de <|iic não sc dí-emmnl-ontendidos.

Aquellas paragens trouxeram ai-sumas novidades democráticasverdadeiramente sensacionaes,dando, em matéria de costumespoliticos, liçõo-* expressivas aospontos mais civilizados do palz.

Uma foi aquella do uma po-voação em quo deixou do so reali-zar/ o ploito porque o escrivãonão consentiu quo ello so reali-zasse a bico do penna e recusoudireito do voto aos ausentes omortos...

Agora 6 do Porto Seguro quenos chega a noticia dc sonsa-jilo.Na cidado mais velha do Brasil—que, por isto, quer ser natural-mente a mais adeantuda — a cha-pa official .flexdeu a eleição! AÕpposiçãò recusou votar nos can-didatos do governo e— talvez porironia — ele.gcii o próprio gover-nndor do Estado em vez do Sr,Washington Luis.

Os opposlcionistas do Porto So-íiuro offereceram, não ha duvida,um exemplo aos do rosto do paiz.O empenho das opposiQõos foi, emtodos os Estados, emular com ogoverno na votação do candidatoúnico...

As nccniituIngOes rcmmierndnMO Supremo Tribunal teve um

gesto louvável de condomna-ção ãs accumulações remunera-das. Durante algum tempo, o gc-neral Siqueira de Menezes exer-ceu o mandato de senador, o,por vontade própria, deixou doreceber, nesse lapso de tempo, osseus vencimentos de militar, aque se julgava sem direito.

Desapparecido, porem, o saudo-so homem publico, seus herdeirosrecorreram á justiça, afim do re-beber o soldo a que renunciara oextineto.

Hontem, o Supremo decidiu ocaso, desfavoravelmente aos sup-plicantes, sob o fundamento dainconstitucionalidade de tal ac-cumulação.

Está firmada a jurisprudência.Aproveite-a o Sr. Procurador Gc-i;al da Republica, afijn dp defen-dor os interesses da União contraos accumuladores de funeçõesremuneradas. Ha, por exemplo,dentro do próprio Supremo umcaso: urn ministro que, depois doaposentado por invnlidez, temaccumulado os vencimentos docargo com os de vários postos,inclusive o de presidente da Re-publica...

malslniula corporação", et cojtcra(¦ tal. líol o bastante para que,correndo em sua defesa — na do-fosa dos agentes, dos cottmilsan-rios, dos delegados •— perguntas-se o fallido matutino da Cariocaassim- com ares de querer botara mão no fogo por elles:

"Ha motivos para esses bus-tos?"

E vem depois a resposta dequem conhece bem o estima oshonestos rapazes do Corpo do Se-gu rança:

"Parece que não. O Dr. CarlosCosta e um jurista e procede deum cargo em que as questões i!edireito são ventiladas e esmiuça-das com minúcia."

Nãò ha, então, motivos parasustos? Mas, o a creolina e avassoura? E' ou não verdade quao chefo as tem á mão? Pareceque sim? Pois então, para nãoperder a opportunidnde, que asaproveite, dando um passelozlnhoali ao largo da Carioca.

Faça-o, o fique certo de queagradará, pelos menos, a três cia..*-ses: ao operariado, com a Graphl-ca â frente, que não esquece otratamento dispensado ahi a gré-vistas pacíficos, quando defen-diam o seu direito; ao funeciona-lismo publico, ameaçado com umreglmen do arrocho e ferido emsua honra; ao clero, ainda hojeindignado com unia insulsa pilhe-ria contra uma figura das maisrespeitáveis em seu culto.

Que crime!Ainda a respeito do gravíssimo

crime praticado pelo delegado Re-'nato Bittencourt, que teve o de.sa-foro de ir ver com os própriosolhos (como no pockcr) o quo s«jogava na florescente espeluncade gente rica qüe 6 o Jocltey Club,um dos directores daquella casa,rapaz muito sympathico aliás, en-viou á Noticia de hontem umamissiva do rcctificaçSes. A entro-vista, quo publicou ante-hontemaqucllo popular vespertino, diziaque o sobredito director, depois davisita, do 2o delegado, liavia-sequeixado, om carta, ao Sr. presi-dento da Republica. E' esso pon-lo que o álludldo senhor procuracolloc-u* nos eixos, declarandoque a carta ao presidente da Re-publica é dc autoria do presidén-te ilo club, bu seja de Linneu Ma-ctiado.

"Não fui eu, diz o mlssivis-ta, quem escreveu, sobre o in-cidonte, uma. carta ao presi-dento da Republica porque,como simples director do Jo-eleey Club, não tinha autori-dade para o fazer. Quem os-oreveti ao Sr. Dr. Arthur Ber-nardes uma carta pessoal no-bre o assumpto foi o presi-dente do Jocltey. Do qualifi-cativo "pessoal" o que deveter nascido o equivoco, aliássem importância, do seu rc-dactor. Quando usei, na pa-lestra quo com elle tive, daexpressão "carta pessoal".,queria com isto significar quea carta foi dirigida ao Sr. Dr.Arthur Bernardes, quo é umdos sócios do Joeitoy Club, enão ao Sr. presidente da. Re-publica, que, sem a menor du-vida, não é a autoridade maisindicada para conter" os ex-cessos de zelo das autoridadespoliciaes."

E' engraçado. Vae uma autori-dade policial ao Jocltby Club. Dábusca. Verifica baralhos. Contafichas, fichinhas c fichões, Vae-se embora com a sua guarda

'de

honra de commissarios e agentes.O presidente do club, então, es-

DliiRiiostlcoHUm medico diplomado este an-

no, o Dr. Luiz Palamone, defen-deu perante a Faculdade umathese sobre ltliotia amaurolicafamiliar.

O ¦ nosso humorista Apporoily,ex-estudante de medicina, infor-mou-nos que essa. moléstia appa-receu ba três annos c meio emPernambuco, depois que o Dr.Amaury, hygienista familiar, foichamado a dirigir a Sáude Pu-blica.

A itliotia amatirotica tem ma-infestações semelhantes ás dakleptomania.

Crt-tillnii e vassoura...,O Correio <ía Manhã já sentiu,

tardo embora, que errou quandodesdenhou do prestigio de nu-irierosas classes, todo inchado porhaver-so convertido ao credo po-licial e formado entro os thüri-1'orarios do Palácio da Relação.

Segundo a Biblia, ns arrependi-dos são os quo se salvam. O Cor-rcio, entretanto, não se salvará..Si o arrependimento o leva, porum lado, a bater nos peitos omea culpa deante do operariado,do fuíiccionalismo o até do clero,tão vilmente aggredidos, não ébastante forte, por outro lado,para forçal-o a um rompimentoformal com os sous novos affe-ctos. Assim, ainda hontem, aomesmo tempo que jurava amiza-do ás três classes insultadas, bla-sonando que só um inimigo pos-snia — o era o governo — tecialouvores novos a agentes impor-tantes desse mesmo governo.

Agora já não é só o chefe depolicia, que abiscoita três, qua-tro notas chaleiristicas por dia.Agora e todo o apparelho policia!— delegados, commissarios eagentes secretas, pelos quaes pas-sou a morrer de amores o ex-cr-gão vermelho.

Ouviu dizer o Cyrrcio que an-davam os funecionarios da policia"cheios de susto e de pavor coina noticia' de quo o chefe de poli-cia está do vassoura o creolinana mão, procurando sanear a

O vice "repórter"...

Os nossos collegas do Jornaldo Brasil e esta folha desmenti-ram o boato do que o deputudoCarlos do Lyra havia apoiado acandidatura Estacio Coimbra aogoverno de Pernambuco. Hon-tem mesmo, o "Diário de Per-nembuco", dirigido por aquclleparlamentar, fez declaração cate-gorica no mesmo sentido, se-gundo telegramma que estampa-mos nesta edição.

O Correio da Manhã, que d'•vulgára a balella, impingiu maisuma oarripa ao seu minguadopublico. Queremos, porém, fazerjustiça ao pasquim. Não 6 suaculpa, mas sim do Sr. EstacioCoimbra, que foi quem deu a no-ticia a um redactor bdo jornal.

O vice não fi um bom repórter,ou quer comprometter ainda maisa reputação profissional daquellepobre rapaz que desorienta oCorreio.

Pessoa!

Affoiisiiilios dus iluzlas...Affonso Celso de Assis Figuei-

redo, ou melhor, o "Affonsinho",como lhe chamam os Íntimos, parao distinguir do "pae", que íoi o"covoiro" da monárciila;»teve oseu periodo áureo, nesta republi-ca. Foi quando se encheu de ouro,de moedas sonantes.

No começo do novo regimen,"Affonsinho" se lastimou muito,

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porque desde menino, estudantede preparatórios, já tinha umacadeira no Congresso, por nomea-ção paterna. .Perdendo esta teta,o futuro conde papalino, queren-do arrotar intransigência, não ac-ceitou cargo publico. Atirou-seaos negócios, ás cavações. A'custa de bajulações, que cicla aosouvidos dos poderosos, com a suavoz aflautada, e graças ás benze-duras dos Capuchinhos, do Cas-tello, cuja ladeira subia, diária-mente, e de onde lhe veiu aquel-le passo de saracura, o "Affonsi-nho" conseguiu uma bella mama-ta, de 10 contos por mez, em umacompanhia de seguros. 'Um dia,porém, com pruridos de naciona-lismo, muito mal comprehendido,ingressou no bando chefiado peloDelamaro Pátria Amada.

E começou a fazer discursos, aapplaudir os assaltos a casas com-merciaes, a açular a matilha, <e-quiosa de pecunia, que promoviamanifestações ao Epitacio — ocidadão benemérito da Pátria.

Mas, coisa curiosa, caprichos dodestino! Emquanto Delamaro,com os sous meetings, arranjavaum emprego de fiscal de bancos,o "Affonsinho", recebia um di-recto no trazeiro e era posto forada companhia, que não podia terdirectores arruaceiros.

Dahi, se- atirou, mais ainda, oconde desempregado, embora re-cbeado, nos braços do Sr. Epita-cio, entrando a cavar empregopara as filhas e filhos.

Num celebre banquete ao ex-chefe do governo-terremoto cpromovido como uma espécie derepresália ao actual governo, en-itao no seu inicio, banquete do

qual ninguém quiz ser o orador,o Sr. Affonso Celso se prestou aesse papel. Foi o único.

Aos pulinhos, com a peça lite-rariaj gênero Felix Pacheco, en-rolada, em baixo do braço, lá íoielle soltar o verbo. E recitouaquelles versinhos, glozados emtodjps os sentidos, a seu tempo:

"Amor, eu já te conheço.Brejeiro;Não me tentas, não", etc, etc.

A explicação é quo foi adorável.Queria com isso o Sr. Affonso Ce!-so explicar que o seu protectorEpitacio, experimentado em poli-tica, respondia aos acenos dessadeusa tentadora o mesmo queaquclle poeta dizia ao amor!

E os versos eram da lavra dopróprio orador, que, hoje, anda

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Malasle Furtado de Mendonça e absolverum-te. Oclamor de tuna viuva e de tristes orphãos, entregues ámais cruciante miséria, não impediu a tua impunidade.Por esse tempo,' reinava Epitacio, tio augusto do sobri-nho assassino; envolviam o Rio de Janeiro as trevasdò estado de sitio; teu pae commandava a Brigada Po-licial. Escapaste á cadeia, disposto a novas façanhas.Tentastc matar.esse pobre Julião Antônio Lousa, ali, narua Voluntários da Pátria, bem defronte da casa onderesidem aquella viuva e aquelles orphãos; preso sob ainsistência do fclamor publico, levado á delegacia poli-ciai nessas circumstancias, a autoridade annullou o fia-granle; saiste da delegacia para um "bar" da AvenidaRio Branco, onde foste ameaçar de chicote indiscretoscomnientadores da tragédia. Houve o simulacro do pro-cesso: juiz — um magistrado que deve o cargo ao leuaugustissimo tio; promotor — uma cria de Epitacio.Rcflectindo a opinião escandalisada, a imprensa profli-grou a farça. "A Manhã", nem mais, nem menos queoutras folhas, estranhou a sem-cerimonia do represen-tante da justiça que, comensal dos Pessoas, viven-do na intimidade dos Pessoas, devendo aos Pessoas o arque respira e o emprego que desprimora,' official de ga-binete de Epitacio quando este na presidência, não sen-tisse escrúpulos em funecionar no processo. Esse appen-dice do pessoismo, Toscano Espinola, que preparou a tuainnoccntação, julgou-se offendido e processou-me. Hon-tem, o juiz, também nomeado pelo Epitacio, conde-mnou-mea dois annos de cadeia e dez contos de reis demulta!!!

Parabéns, Sylvio!Sylvio Pessoa, deixaste de ser um criminoso reinei-

dente — criminoso de dois crimes indefensáveis, cujaescarnecedora impunidade alarma a consciência publi-ca; transformaste-te no symbolo de uma época. Os meusleitores já terão fixado, no logar competente, a sentençado juiz que me condemnou a dois annos de cadeia e dezcontos de multa. Nella se transcreve o tópico que melin-drou a sensitiva da cozinha de teu tio Epitacio e peran-te o qual a justiça se encheu de furores contra mim.Por ventura, encontra-se qualquer excesso de expressão,nesse commentario, quasi infantil em face da misériado conluio que le consagrava, mais uma vez, a impuni-dade? Ora, estou com os pés na cadeia, e tu, Sylvio, pe-rambulas pelas ruas, vives nos cafés de pistola á mos-tra, projectas assassinios requintados, honras, em sum-ma, o leu tio, o truculento ministro aposentado do Su-premo Tribunal, o egrégio minislro do Tribunal deHaya, e os discolos de Epitacio, cujo sangue te correnas veias da mão que matou, que quiz matar, que ma-tara ainda, me transformam em agulheiro das penas aque escapas.

"A Manhã" contou, uma vez> que, menino, viajan-do para a Europa, tu te divertias a bordo estripandoavesinhas, a canivete. Oh! deve ser o summo prazerdos deuses matar! E a gloria dos matadores a justiçadesla inditosa terra, onde passeias impune, timbra emcoroal-a de rosas e estrellas. Só le aconselho que nun-ca lances mão de uma penna; neste paiz só é crime es-crever sobre a covardia de bandidos; continua a fazerfaiscar a tua pistola; exalças a "familiá sangrenta", e,por cima, junges ao teu serviço a consciência de certosmagistrados."

Parabéns, Sylvio Pessoa! Curti um anno de cadeiapelo collar que o teu lio guarda no fundo do seu sum-ptuoso porta-joias. Dois annos me esperam agora...Mas, afinal, a cadeia não será, no Brasil, um prêmionobilitanle para os que vêm Epitacio á solta e os so-brinhos em liberdade?

Assim o entendo, na resolução de não calar, de cia-mar sempre, desafiando todos os energúmenos, dc toga

muitos não consigam repercussãonestas plagas. Tratam de questõesdo caracter interno nos paizessem estreitas ligações com o nos-so, o ate certos escândalos de ai-cova merecem descrlpções longase pormenorizadas,

Entretanto, um facto como este,a quo nos referimos, que toca,dlrcctamente, á alma brasileira,passou, inteiramente, despercebi-do aos olhos dos argutos o csmlu-çadores correspondentes telegra-phicos.

Continuaríamos na ignorânciados mesmos so jornaes do outrospaizes, agora chegados, não tra-tassem delles, com um destaque,aliás merecido, pela sua impor-tancia.

Esquecimento? Lacuna? Umaou outra coisa, 6 para lamentaressa falta...

O índice dn civillr.nviloA Yugo Slavia está recebendo da

Allemanha, a titulo de reparação,entre outros artigos, grando quan-tidade do cocaina.

O põsinho branco, quo sao dumpaiz desses, não fica no outro.Nom os médicos o aproveitam.

Vae todo o síocfc para a Fran-ça, informa um telegramma, rali, sim, é vendido com muitomais resultado.

O facto vem demonstrar quo aFrança ainda continua sendo ocentro da civilização...

Allons enfants!3...

Oo alto das torres..

RcIírIAo por convcniencbiEm registo especial, embora II-

gelro, devemos deixar a noticiaquo nos transmitto um tologram-ma do Bucarest. Afflrma-so ali,nos círculos autorizados, que o reiFerdinando pensa em adoptar areligião greco-cathollca, afim deassumir a direcção dessa ogreja,que, até á revolução da Rússia,era chefiada pelos czares dessepaiz.

Czar também, Ferdinando en-tendo que deve ser o<chefe, agoraque não existe mais nem urn col-lega moscovita.

Está multo vulgarizado o habitode mudar de idéa como se mudade camisa, para attingir uma po-slção ambicionada.

Mas chegar ao desembaraçodesse rei, não é, positivamente,uma coisa vulgar.

Sem mais considerações, queseriam desnecessárias, o íactomerece esse destaque.

ou sem toga.

por alii, aos pulinhos, como sem-pre, mas feito um pobre diabo, dequem todos têm piedade...

A' lu.n!0 Jornal do Recife entrevia-

tou o senador Manoel Borba,poucos dias antes de sua partidapara o Rio. Fez S. Ex. commen-tarios enérgicos cm torno dasindecorosidades do governo per-nambucano, e declarou perem-ptoriamente não acceitar a can-didatura do Sr. Estacio Coimbra,que o Sr. Sérgio Loreto pretendeimpor ás forças políticas do Es-tado.

Esse gesto do Sr. Manoel Bor-ba não trouxe novidade a quemconhece a sua tempera e o seucaracter.

Sõ a má íé, a perfídia, ignóbilmas afinal inoffensiva, dos ini-migos de Pernambuco poderiacrear duvidas em torno da atti-tude daquelle político no casoactual.

0 Sr. Manoel Borba não sesubtrae á missão a que o soli-cita a conectividade pernambu-cana neste momento.

Pôde o Sr. Estacio Coimbra,com o seu proclamado "espiritode transigência", rojar-se aospés do seu adversário, propondo-lhe todas as compensações erntroca do sacrifício do Pernambu-co. E' inútil.

Os negocistas estão do outrolado...

Kstranli» NilencioXinguem pôde, de prompto, ati-

nar com o motivo pelo qual asagencias telegraphicas silencia-ram a respeito do discurso deAffonso XIII, em Sevilha. Ahi, norecinto destinado á ExposiçãoIbero-Americana, o rei-galantetomou parte na ceremonia de doa-ção do terreno para os pavilhões

MARIO RODRIGUES

Para fazer uma bôacompra de qual-quer artigo é pre-cisovisitaras casasespecialistas. Emcapas A CAPITALé a primeira casado Brasil. O seuenorme "stock" éde mais de mil ca-pas de todos osmodelos, de todasas cores e de va-rios tecidos.

Vejam as gran-des exposições.

(2494)

•'•••••'•••••••«••••-••••-t.i-)..|..S..«„-l, • ••f*Mf..f|.'«,.«.

portuguezes. E no discurso, deque não tivemos noticia, senãopelos jornaes estrangeiros, Affon-so, gentil e cavalheiresco, fez re-ferencias, as mais elogiosas, aoBrasil o teve expressões de vivoe justo enthusiasmo pelo feito deSantos Dumont, o qual nos enchede orgulho. Presentes estavamos aviadores Franco e Coutinho.

Tudo isso 6 coisa que muito nosagrada e sua divulgação era departicular interesse para nós.

0 serviço telegraphico contra-tado pela imprensa brasileira 6vasto o importante. Informa tudoquanto se passa na Europa, Ásiao África. Minucioso, não esquecepassagens insignificantes do as-sumptos que dizem respeito, mo-nos a nós do que ás nações de ou-tros continentes. Os correspon-dentes dessas agencias mostrampreoecupação com os incidentespolíticos dc toda ordem, embora

A Light e o» ielciihoncn

A Light tem por habito abusarda sua força. Sempre preferiu udemanda a um accordo. Arrogan-te, prepotente, a empresa confiumais na chicana do quo nos re-cursos de outra ordem. Tem en-contrado, infelizmente, quem serenda aos encantos do seu balcão.

E toda a sua historia, desdo nscompanhias de bondes ató aos te-lephones, se resume numa seriede trapaças o de attentados, quolhe garantiram o cognomo de po-derosa, idóa que se acha intima-mente associada ã. da empresa deluz e força.

O caso dos telephones 6 bem si-gnificativo. Elevando, desmedida-mente, o preço desse serviço, pro-movendo a revigoração do umcontrato, prestos a expirar, ob-stinando-se em não servir á, po-pulação, com allegações pueris einsustentáveis, a Light demon-strou, mais uma vez, os seus pro-positos e as esperanças que ti-nha nos processos de corrupção,cornos quaes tem vencido todas asetapas da sua vida aventureira.

Masf tantas vezes vae o cântaroá fonte que um dia lá fica. E' oque parece ter-se dado agora.

Annullado o novo contrato dostelephones, ella recebeu o primei-ro cheque. Não desanimou, entre-tanto. Convidada para um accôr-do, com intuitos acautelatoriosdos interesses públicos e parti-culares, que, invariavelmente, vemdesprezando, ainda assim, serecusou.

Vendo, porém, que, desta vez,não conseguia levar o melhor par-tido, a empresa canadense enros-cou-se, encolheu-se e, tímida-mente, vem declarar que está dis-posta a um accordo.

Que se previnam as autoridades.Xas condições que a Light offere-cer deve existir, oceulta, muitapeçonha. Cuidado com o bote, Asvíboras também recuam e so ro-torcem quando vão atacar.

As lüciiçOeg.O ministro da Fazenda conce-

deu isenção de direitos parafilms cinematographieos impor-tados pelo governo ilo Estado doRio.

A' primeira vista, parece lo-gica essa resolução ministerial.Entretanto, ella representa umacuriosa sonegação de impostoperfeitamente legal e que todosos contribuintes pagam sem nen-numa reclamação.

O advogado, o medico, a partei-ra não exercem a sua actividadeprofissional, senão depois de ha-verem pago ao Thesouro o respe-ctivo imposto.

Pois somente o major Sodróha de ficar isento do imposto daindustria e profissão?

O penhor dc grntidiln dos gunr*.dn.s-jnrdinsOs guardas-jardins pediram e

obtiveram de uma das compa-nhias de auto-omnibus, desta ei-dade, passagem gratuita nos seuscarros. Contentes com o favorconcedido também ás praças depret, aos carteiros, telegraphistuae outros, elles, na Associação Bo-neficente e Funerária doa Guar-

¦ iyuru chega u vex tio Sr. lipivj--neniu Sulle», governador do Ama-zonas, o Correio implica com estevalho amigo dc Mmúnda.BItten-court. .Só porque o Sr. JJjku.wenlapediu que, par lei (e inio sulirepll- 'cianiciitc), fossem concedidos ao»aovenuulofes daquella terra, algoremota e appamitada com o Fimdo Mundo, Ires viezcs dc fériascada anno, com vencimentos, Jdo Correio delia nisso motivo doaciisüral

81 um. governante fica em pa-lacio, recluso, inonastloo, c tra-talião só dc governar c aihnl-nislrar, acham que. elle c maçam-huaio, Insaciável, talvez ate mo-droxo... Si o homem gosta dapassear pelas ruas. ir aos thea-tros. entrar nos cafés, ir a umabrãsserie tomar um copo dc cer-veja em dia dc calor, um cálice doCordial I''ron,iac oit de Ileuness'/depois do jantar, como fazem oaSr. Mello Vianna. o Sr. Carlosde. Campos, ou o Sr. WashingtonJjitis, c bohemto e sem compôs-tura.

Não sc lembra, entretanto, oCorreio de que seu proprie-iario e o filho dclle são oamais ferozes bohcmios da ini-prensa, Apenas... são bolle-mios perigosos, porque com ai-O una líquidos subindo-lhes d cn-beca, começam logo a querermostrar-sti valentes c, como afinalde contas os tempos não andampara quebrar caras impunemente,vão d redacção e despejam, u in-digitação dc garrafa, ou garrafa*de indignação sobre direetore»,redactores c repórteres, pondo tu-do para fora a pontapés c dcs~compostura na folha do dia sc*guinte.

Republica dc bohcmios o arrl»vistas — eis como o Correio elas-sífica o regimen vigorante. Arrl-visttts ha-os com effeito muitosahi pelas altas cspheras, mus bo-hemiosf! Nunca vi-.republica iãoconselheiral. O Sr. Bernardes se-rá bohemio? K o marechal Sc-tvmbrlno? Talvez o Sr. CalmontNenhum delles. Como dizia aquel-le outro: Não fazem parto cã daroda chie... Xestc governo o uni-co que faz parte das rodas chie»,mas dc rodas dc outra secção, nl-timamente (depois do minislro}c o Sr. FeZtoi Pacheco, que. nãoquer outra vida sinão respirar aaambieneias dc batotn, jogatina etavnlagem do Casino de Oopaça-bana. Não sac de lã. &'<ío, porlan-to, raros os bohcmios verdadeiro»na republica.

Quando dizemos boheinios ver-dadeiros, referinio-nos noa ««-thenticos, isto é, aquelles indlvi-duos que, gostando de liberandotia sua vida particular, sendo co-rações estremes dc preconceitosidiotas, tendo aversão ao conse-lheirismo, ao cartolismo e ao so-brecasaquismo como sj/mptomas,que o são, dc doenças graves docorpo e da alma, conservam-sesempre honestos, sempre honra-dos, sempre homens dn bem, cpiedosos para com os seus scmc-lhantes. Hohcspicrre. nâo beblauma gotta de. álcool. Como I.cni-ne, que tomou o logar dc Iwan, oTerrível. Também não fiirtavtttsegundo dizem os seus admirado-res, embora contestados pelo»dantonistas. O honesto Robcspicr-ro era ião innooeiite, que tocavaflauta, como Santa Thercza doJesus. ]¦! a sua profissão, a queVlàis lhe agradou, foi mandar de-gollar compatriotas, sem respeito,a sexo nem edade, até o dia em.que elle ta-víbem teve de subir c.uma carreia (talvez a mesma, quelevou Maria Antonietta) c ir daro seu passeio (com bilhete só deida para sempre) até a Praça dnConcórdia... Bohemio incurável,inveterado, foi Rio Branco atémorrer. Era bohemio até para tra-balhar. Foi, aliás, muito áspera-mente atacado pelo Correio por,causa do Acre...

Bohcmios são cm verdade Cos-ta Rego, governador de Alagoas.,c Carlos dc Campos, dc São Paulo.Costa Rego só gosta de tennis,bilhares c poker dc dados, só paraver quem paga o pato. Carlos doCampos gosta dc theatro e musl-ca. Havendo um bom jantar, combons vinhos sobre a mesa e bonnamigos em torno delia, elle com- ¦parece. Licet honeste oblectaraotium... Agora, estes dois gover-llàdorcs têm. um, grave defeito:'náo dar dinheiro a jornaes. E' oidiabo, mas... Quando precisam,de publicar mensagens c outrosdocumentos officiaes, ou simples-mente officiosos, pagam por li-nha. Como são jornalistas, sabemapplicar o linometro.

Os verdadeiros Ijohcmios siío*os mais inoffensivos dos homens.Pagam, pontualmente o que dc- .vem, cumprem os seus deveres"profissionaes, gastavi o que ho-ncstaviente ganham, a ningücílipedem dinheiro emprestado, oainda têm a vantagem de, porquesão bohcmios, não sc metter no-meio dc fapúlias, nos cinemas 0-alhures, com fins de concupisccn--cia. Eu tenho mjíito medo é doabons moços e dos homens sérios,dos typos organizados c melhodi-cos. Porque os cidadãos mais or-ganizados c mcthodicos que eu>conheço são aquelles da Casa <íaCorrecção, que diariamente sc le-vantam a hora certa, comem ahora certa, trabalham hoje dmesma hora em que trabalharamhontem. e trabalharão amanhã, afinalmente dormem a hora eertis-sima. Aquelles náo são boha-mios...

TOnilEAO. *

«I-IM-I..*.*! •••.•*»< *.•••-#.-•-.• ll|l>l"tM|«M»lMl«*"l^

das-Jardins, em assembléa geral,approvaram um voto de agradeci-mento. E, penhoradissimos, por"esse acto de bondade, os modos-tos funecionarios rogam a Beu»protecção para todos os empre-hendimontos dos . directores daíempresa. A esta desejam o nialprj-progresso possivel. Termina o of- ificlo communicativo dizendo quei,ficam os pequenos prestimos dai/classe ã inteira disposição dai;Companhia de auto-omnibus, !

O agradecimento dessa genteWsimples parece maior do que o fa-ivor recebido, que, cm verdade, é-bem pequeno. Esta circumstancias,entretanto, só vem em abono das jintenções da classe honesta e di-igna. dos guardas.

Os prestimos quo olla pôde of- •forecer é que dão motivo a certas,suspeitas.

Será que os auto-omnibus, qué'já investem contra as calçadas,;'derrubam postes e avariam mu-'ros, |--;êm permissão, agora, pari'destruir os jardins públicos, snbjas vistas sympathicas dos guar- jdas, agradecidos'.' Ou os presti-jmos se farão por intermédio da;sua caixa funerária, encarregai!-•do-so a associação dos guardas:de remover as victimas, que oa;auto-omnibus deixarem, inanima-jdas, no chão?

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8 A MANHA — Sabbado, 17 dc Abril dc 1826

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TUfFJOCKEY CLUB

Com um programma quo dispOede alguns pareôs bem organisa-dos, vai esta sociedado realizaramanhã a segunda corrida datemporada que provavelmentelogrará mEiior suecesso do que apassada.

Dos novo parcos do program-ma devemos destacar o clássico"Outono" que, apesar de re-duzido a quatro concorrentes, soesboça com todas as probabill-dades de uma luta bellissimas en-tre os tros nacionaes de maior re-momo e o cavallò Pichjock que éum dos bom produetos da ele-vage argentina e em pleno apo-geu de formar, como ficou evi-dentemente demonstrado na sua

. ultima apresentação.Merecem especial referencia os

j dois pareôs "Mlnoru" o "Aymo-i ré", pelo admirável equilíbrio queíso nota entre os concorrentesi dessas duas provas, completa-i mente abertas a qualquer pre-^•tensão.) Os outros parcos náo offerecem."os mesmos encantos mas devem•.'contribuir para elevar a receita! a quantia bem superior á regis-! tada na primeira reunião.

VARIASOs contínuos suecessos do ca-

vallo, Printer, adquirido na In-glaterra pelo Sr. John Massey,por 800 guineus, deram a esseImportador do animaes uma cer-ta notoriedade que bem dopressavae desapparecendo.

A sua estrella começou' a bri-lhar com as primeiras comprasque fez de um lote de 5 éguas in-glczas de modesto preço, mas dealguma utilidade para aquellesque as adquiriram.

Desse loto devemos destacarNejima, La Garçonne o Torvaleque foram bem úteis para o turfpaulista e .não deram prejuízo aseus donos. Depois teve o Sr.Massey a rara. felicidade (obradum acaso) de importar o cavalloPrinter, por uma quantia quobem so pôde comparar a do preçodum. bilhete do loteria, de réis600:000? e a sua. reputação do"horseman" firmou-se de tal ma-Jieira que as encommendas cho-yeram dc todos os lados.

Mas o Sr. John Massey fez'como^ps' "camelots" do Paris que.«xhlbem a amostra para attrair;os papalvos o depois empingemiiqualquor pinoia.'*' Os filhos de Sunstar andavamVé andam aos pontapés na Euro-toa, por ser un,. reproduetor já(esgotado, mas o titulo paternoàpareceu-lhe suff «ciente para a•«garantia do seu negocio e tratouido comprar ,de preferencia osdescendentes de Sundridgo o foi*o quo se viu.-'¦ Constantino, uma grande espi-

PORTS NOMARÉNOAR

:ga; uma filha do Sunstar e Wa-

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rir.O

I

•jtorford Glass não disse ainda a?On ei Veuvo Chapelle, quo deviafque velu-4 o um filho de Hurry-•ser um bom cavallo, so tivesseherdado alguma cousa do pai(delle), está inscripto numa tur-ma de bacamartes para fazer asua estréa.

Não queremos fazer reclamopara nonhum outro importadormas não so pede negar que onosso Carlos Coutinho, o Sr.Henrique Joppert e o Sr. .Mad-' dock conhecem muito melhor o«métier'.

Como previmos, velu amorrer hontem o cavallo Palto-quet, recentemente importadopara o nosso turf. Ainda bem que

seu proprietário teve a felizidéa de fazer um seguro de vidapara osso animal antes de em-barcal-ò.

Agradou bastante o traba-..lho fornecido pela égua Mimi Ali..que, se não tivesse de passar pelo

Leblon, para chegar ao vence-' dor, era uma "canja".

Falava-se, hontem, que ojockey Salfato íôta convidado pa-ra dirigir Mouro, cuias melhorasee accentuarnm de tnl fôrma quecom a direcção (7o mestre, ó meiocaminho andado.

—— Outro animal que está emboas eondíçfies ó Cornija e leva

*. também sal... fino.—jt O cavallo Solis deve ser

¦ dirigido por Armando Rosa o não• Cláudio Ferreira como a princi-pio imaginávamos:.

Deve chegar breve de S.Paulo o jockey Timothco Baptis-

j ta, que aqui será monta obriga-. toria dos animaes a cargo de

fone Lourenço.

; FOdT-BALLCAMPEONATO'' REGIONAL

Os jogos de amanhã

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mi-'I

Em. proscguimehto no campeo-rato de football dirigido pela As-soeiação Metropolitana de Espor-tes Athleticos, ' serão realizadosamanhã, os seguintes jogos:

Syrio Libanoz x Vasco da Gama— No campo do S. Christovão A.C, á rua Ifiguoirn (le Mello, cn-tre os primeiros e segundos qua-dros. Juizes do Fluminense F. O.Representante, Raul Mendonça* doS. Christovão A. C.

Fluminense x S. Christovão —No stndium da rua Guanabara, cn-tre os primeiros e segundos teamsJuizes do S. G. Brasil. Repre-sentante, Pedro Mondes da Cos-ta, do Villa .lzabel F. C.

Bangú x Botafogo — No cam-po dn rua Ferrer, entre os pri-meiros e segundos teams. Juizesdo S. Christovão A. C, Repre-sentante, José Moura Coutinho, doAmerica F. 0.

S. C. Brasil x Villa lzabel —Jío campo do Botafogo F. C, árua General Sovoriauo, entre osprimeiros e segundos teams. Jtii-zes do Bnngii A. 0. Represen-tanto, coniiiiiindantc Enrico Vivoi-ros dc Castro, do Botafogo F. C.

INDEPENDÊNCIA F. C. •

Devendo os 2° c Io teunis doIndependência F. O., treinarem nopróximo domingo, coni os teams doBomsuccesso Í\ O.*, o seu dire-

: etor sportivo solicita por nosso in-termedio o comparecimento de to-dos os amadores inscriptos, ás ho-ras rcgulamentnres, no campo doclub, silo ii rua José tio Pntroci-

' nio u. 51'(Villa lzabel).¦ O "BAR,. DO INDEPENDÊNCIA| F. O.- MÍ CONCOllRENCIA! Para a próxima temporada, que

sc iniciará no próximo dia 0 domaio, acha-se aberta na secreta-ria do .Independência, n concorreu-cia para o seu bar, iristallado emseu campo, sito ii rua José do Pn-trocinio 51, aonde se rcalizarffpartidas officiaes do club local c doS, C. Mackeuzie.

EM POUCAS LINHASReune-se na próxima segunda-

feira, o Conselho Deliberativo, da"Amou".

A Associação Paulista de hs-portes Athieticos, iniciará o seucampeonato de football, no prox-njo dia 23, (ora os jogos uMtvl °

Palestra x Auto, Syrio x Portu-gueza e Santos x Internacional. .

Seguiu para a Europa cm via-gem de recreio, o sportman Ap-puricio Teixeira, associado do C.It. Vasco da Gama.

Soffreu uma intervenção ei*rurgica, na casa de Saúde Dr. Oli-veira Motta, o sportman Francis-co Marques da Silva, thesoureirodo C. It. Vasco da Gama.

LIGA METROPOLITANA DEDESPORTOS TERRESTRES

Nota officialDirectoria — De ordem do Sr.

presidente, communlco que have-rá sessão extraordinária segun-da-feira, 19 do corrente, ás 16 1|2horas.

Assémhíéà geral — A assembléageral de 15 do corrente resolveuapprovar as seguintes emendasapresentadas ao regulamento dofootball pela commissão revlsoradas leis.

Do campeonato e torneios —Art. — O campeonato de footballdo Rio de Janeiro será disputadoannualmente pelos primeiros qua-dros dos clubs filiados pertencen-tes á primeira divisão.

Art. — A disputa dos torneiosé limitada a vinte clubs, distribui-dos por duas divisões, de dez clubscada uma, 1" e 2o divisões, sendona primeira concorrentes apenasos segundos e terceiros quadros.

Art. — Na primeira divisãodisputarão o campeonato os pri-meiros quadros dos clubs a ellapertencentes.

Art. — Nenhum club da pri-meirà divisão poderá inscrever-seou disputar um torneio de segun-dos ou tercelroS quadros sem queesteja inscripto no campewatorespectivo e o esteja disputando.

Paragrapho único — Os clubsda segunda divisão não poderãoconcorrer aos torneios de segun-dos e terceiros quadros semdisputarem os dos primeiros qua-dros.

Ai*t. — Os torneios de tercei-ros quadros serão Instituídos, des-de que em cada; divisão se insere-vam pelo menos cineo clubs.

Art. — O club cujo primeiroquadro so coliocar em ultimo lo-gar na primeira divisão, disputaráa sua permanência nessa divisãodo accordo com os arts...

Art. — No final de cada tem-porada, o club vencedor na se-gunda divisão, bater-se-á eincampo neutro, contra o club clus-sificado em ultimo logar na pri-meira divisão, ficando o vencedorincluído nesta divisão.

Art. 59 *— (Alterar para: "Paraque o Jogador que disputou emuma temporada por um club pos-sa na seguinte disputar por ou-tro, é necessário quo requeira ádirectoria a transferencia de suainscripção, provando documen-tadamente que é sócio deste clubo pagando a taxa de lOfOOO (dezmil réis).

§ Io — O jogador que houverfeito o seu registo pela primeiravez por um club, não poderá fa-zer transferencia para outro clubno mesmo anno em que se regis-tou.

§ 2o — O jogador bô poderátransferir-se uma vez por anno,não lhe sendo permittido retiraro pedido do transferencia, desdequo tenha pago a referida taxa.

Art. — A directoria organiza-rá o quadro de juizes officiaes.

Art. — Os clubs escolherão decommum accordo, dez dias antesda realização da partida, os juizescujos nomes serão enviados á se-cretarla para as respectivas com-,municações.

§ Io — Se os clubs não chega-rem a accordo, cada um enviaráum nome de juiz do quadro oujogador registado, para que acomissão technica proceda ao sor-telo.

8 2o — A falta de cumprimentodo acima disposto será punido,com a multa de 20|000 (vinte milréis).

§ 30 _ g0 os culpados foramambos os clubs, além de soffre-rem a multa, os juizes serão esca-lados pela commissão technica,com 5 (cinco) dias de anteceden-cia, pelo menos,

Art. —• Os representantes de-verão comparecer no local da par-tida 15 minutos, pelo menos, an-tes do inicio da primeiro jogo,devendo acertar o seu relógiopelo do juiz, ao começar os jogosrespectivos.

Art. — Na falta dos juizes, orepresentante providenciará paraque os jogadores asslgnem assummulas, assim como para queseja escolhido o juiz, de accordocom o art...

Art. — O representante rela-tara todos os factos verificados,dentro o fora do campo, envian-do-os á Liga 48 horas apôs a rea-lização do jogo.

Paragrapho único — Em casode divergência entre o represen-tunte e o juiz, será aberto inque-rito pelo poder competente pararestabelecimento da verdade.

Disposição transitória — Art.— Ficam mantidos os direitos dosjogos inscriptos c registados ató(\ data da approvação do presenteregulamento.

jVrt, — Para a temporada dc19-fi a primeira divisão será com-posta de todos os clubs filiados.

Papeis despachados pelo Sr.presidente — Jorge de Oliveira,solicita transferencia do Modesto

A. O., á rua Prefeito Serzcdelo.Juiz, Alberto Alves Corrêa, doLloyd Sul Americano F. 0.5 ro-presentante, José Borges, do BancoHypothecario e Agrícola F. C.

General Electric S. A. x SulAmerica F. C. — ,No campo doGeneral Electric S. 'A., á rua Jo-ckey Club. Juiz, Telemaeo Simas,do Banco Commercio o Industriade N. G. F. C; representante,Armando Segadas Viunna, do Leo-poldina Railway A. A.

HORÁRIO DOS JOGOSOs jogos serão iniciados ás 3,30

horas inclusive trinta minutos dctolerância.

NOTA OFFICIALDevido a um equivoco da Se-

cretaria, a Directoria chnma a at-tcnçúo dos Srs. juizes e repre-sentantes designados para os jo-gos de hoje, devendo os mesmosobedecerem as cireulures expedi-das pela Secretaria desta Federa-ção.

Sports nos subúrbios"BRASIL x CANTUARIA,,

Realizando-se amanhã, o pri-meiro matcli dn tahelln da serie"A„ da "Liga Brasileira,,, entreos clubs Brasil F. C. e SportClub Cantuaria, a commissão desports do primeiro, pede, por nos-so intermédio, o comparecimentodos jogadores abaixo, no citadodia, ás horas regulamentares e nnsede social:

Tide, Pastel, Joaquim, Paulino,Branqucza II, Trança, Mancco,Edmundo I, Olegnrio, Edmundo II,Jucá, Branqucza I, Lntirin, Dou-ga, Micaco, Morcte, Jayme, Ro-go, Peru', Lucinno, Hugnenotte,Esquerdinha, Jeronymo, Gargalha-da, Julinho, Melhor do Mundo, Pe-drinho c todos os demais quetêm inscripção no presente annona Liga Brasileira.

Previne a mesma coinmissão.que sendo o horário official daLiga, ás 13.30 horas para o se-gumlo team e ás 15.15 horas pneuo primeiro, todos os jogadores de-verão estar na sede nas seguintesr

dicados para reservas, afim detreinarem individualmente, todasas noites, n partir do hoje, ás S"*lioras da noite. Avisa mais que docomparecimento a estes treinos in-dividuacs depende a organizaçãodefinitiva do quadro para a pro-xima excursão a Barra Mansa eRezende, bem como da composiçãoda Delegação.JÚLIO LIMA NO TUPY S. CLUB

Desde que o acatado sportma-iJúlio Lima assumiu a direcção dosympnthico Tupy Sport Club, vemdesenvolvendo grande actividade,motivo pelo qual, é de sc ísperargrandes melhoras nesse núcleosportivo.O GRANDE BAILE DE HOJE,

DO "BLOCO DO BIBITINHA,,EM HOMENAGEM AO

POLO F. C.Aneiosamcnte esperado, realiza-

se, hoje, o grande baile promovidopelo "Bloco do Bibitinha,,, einhomenagem ao valoroso Polo F*Club.

Esse baile será realizado nasede do Polo F. C. á rua Condede Bomfim u. 1.052.

A encantadora sede dessc club.estará, logo á noite, artisticameuteornamentada e fécricamcnte illu-minada.

As dansas terão o concurso deuma conhecida "jazz-barid,, queexecutará variado e moderno re-pertorio.

"A Manhã,, agradece o conviteque lhe foi enviado.

NOTAS DO SPORT CLUBORIENTE

A direcção sportiva dessç club,convida por nosso intermédio, osamadores componentes dos segun-dos e terceiros quadros, a compa-recerem, amanhã, no campo (loclub, ás 9 horns em ponto, afimde ser realizndo um rigonsotreino.

Ronliznmlo-se, amanhã, o fest.-vai do Cotilbinndo Pernambuco nocampo do Fidalgo F. C, nelle t.vmura parte o Combinado "Alvi-

K

Informações Cemoierdaesmaio,CAMBIO '' I Abri?'arçffi c25$575:

Hontem o nosso mercado.de cam-125|We Jf-y^,8^^^•2Ke24$500;?«tembro,

HII I

I

Maleitas, sezões, febresintermittentes

O Impaludismo. NOl» ns himk dlKerontc* raodnll-dades, #, «em iluvliln nlgnmn, uma molCKtla «Jei-oriNequcnciaM grave* c qüe, Intcllrmente, devidoíi falta ile providencia* cncriçlcaN c cfficlenteN, n«>rparle iIom nosso* sovernou, vem ne IntenHlflcanflode um modo extraordinário nor toilo ente pai/.,que o doutor MlKiiel Pereirav*ium rnsiío de eora-gem, qualificou de vimlo hospital.

Por ente motivo, on hnliitnntCM ribeirinho* nao.ordtnarlnniente, n» min» vlctlmns prefcrcnelaei»,resultando dahi o facto de «er a população rural,íieKHCN lORarcM, bastante ilnentla, eom cviilentenNjiiilUomais desse mal, aKgrnvado eom n. faltn dctratamento c com uma péssima alimentação.

Epidêmico quasi sempre, nas margens dos cur-sos ilngun, tem elle. olil. nns vnsantes, nas aetiasestagnada*, resultantes dns cheias, o seu focoprincipal, vasto Império, devido no melo aproprio-do á proltferaçáo dos nnnophclls- transmissoresda moléstia.

A «Mira do Impaludismo, recente on ehronlco,conhecido tombem peln* denominações dc MA-1.EITAS, S15/.OES. FEIIRBS INTERMITTENTES,1,'EHRE DE THEMEDE1RA, etc., é, na maior por-te dos casos, relativamente fncll, dependendo, <o-davln, dc uma mcdlcaçflo qne, além de acertada,actuc energicamente no organismo/ invadido pelohcmatolila*to, lie fórum a destruir as toxinas exis-tentes na clrculaçfio, c reactlvando os outros or-gBos, qna*l sempre nffcctailos, como fígado, ba-ço, etc. ,,„

Para o cura do Impaludismo, sob essas dlffc-rentes fffrmas, ha, no merendo- dc drogns, umainfinidade de medicamentos, endo qiinl com maiorreclame, tomnndo-sc, por Isso dlfflcll, no doenteou ao medico, n escolha de um remédio garnntl-damente efflcaz,

Attcndendo a essas dlfficuldadcs c depois delongos unho* dc cxpericncln* Ininterruptas noexercício do mlnhn profissilo, resolvi orgonlíini*uma formula de pílulas, com base de um sal deqq. arsênico, ferro c bolilo cm pó, As quaes dei adcnominnçüo de PÍLULAS ESPIRITO SANTO,nome qnc tlnhn n mlnhn antiga phnrmncia e cujacfficncla, nas moléstias Indicada*-, é vcrdadelrnmcn-te Hurprcliendente, devido, sobretudo, A feliz, a**o-claçflo, dosagem dos ingredientes e purein doamesmos.

A procura iIcsnc producto tem slilo francnmcn-te animadora em toda pnrte onde elle entra, ven-vendo os seus similares em lenl coiicurreneln,uno obstante a falta de uma propaganda ruclo-nal.

As curas rcalls-.atlas pelas PÍLULAS ESPIRITOSANTO, tOni sido tflò Imporduiíes. iii.ii ccriíiijj queos próprios doentes nc eiiearief,viireiii «le t-.f/.vv asun propaganda, tormuido-:is conhecida'* e levnn-do-as a todos os lares, ás cas.-is dos ricos c dospobres, onde ellns só produi-.irniii tilegrliis t* sn-tlsfiicçócN, por terem restiliildo a suude A millin-res dc pessons utels e cnriis,

Satisfeito com essés resultados, continuarei nmlnhn fabricação, carta ve/. em mnlor eifcjiln, massempre com cnrinliii, coni o uicsiixi culilado lul-cinl, ile maneira que n« PlLl I.AS ESPIRITOSANTO, hoje largamente eimlio-idns por («uln o Ura-sil, possam também continuar a proporcionar.Aquelle* que precisarem delia*; as iiicsmns ga-rantlns desejadas dc inctliennicnto insubstituível.

Plinrmaei-iitlrii ChlmtcoJ. S. noimilil.'KS DA' CUNHA

bio abriu muito indeciso 'com osbancos saccando a 6 7|8 e o Ban-co do Brasil a 7S7|32 para cobrari-ça c 0 20)32 para o mercado; lo-go apôs este firmou-se em 6 20|32e os outros passaram a saccar. amesma taxa, contra o particular a

15|16 d.Deixamos o mercado a 6 29|32,

com tendências fracas.SAQUES POR CABOORAMMA:

A' viHta — Londres. 0 3|4 a3132 d.; Paris, $240 a Ç2ol;

Nova York, 7$320 e 7$340; Itália,$295 a $206; Hespanha, 1$040;Suissa, 1$410 a. l.$420; Bélgica,$272 a $274; Hollanda, 2Ç04O; Ca-nada, 7$200.TAXAS AFFIXAPAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS:

A' 00 dlv — Londres, 0 W H7 7132; Paris, $240 a $246; NovaYork, 7$200 a 7$220.

A' vista — Londres, 6 2o|32 a7 118 d.; Paris, $240 a $248; No-va York, 7$270 a 7$200; Itália.$293 a $295; Portugal, $372 *$378; Hespanha, 1$032 a 1$042;Suissa, l$-i03 a 1$415; BuenosAires (pcbo papel), 2$880 a2$950; Buenos Aires, (peso ourro), C$590 a 6$600; Montevidéo,7$480 a 7$«r«40; Japão, 3$400; Sue*cia, 1$950 a 1$951; Noruega, ,1$580a l$5i)0i Hollanda, 2$910 a 2$040;Dinamarca, 1$910; Canadá, 7$270;Chile, $890; Syria e Palestina,$247; Bélgica, $270 a $271; Kuma-nia, $034; Tchcco Slovaquia, $215a $217; Allemanha, 1$730 a 1$740;Áustria, 1$030.

Soberanos, 37$000 vendedores c36$500 compradores; libra-papel,30$000 e 35$500 compradores.

O Banco do Brasil forneceu osvalcs-ouro para a Alfândega á ra*zão de 3$970 papel por mil réisouro.

CAFÉEste mercado continuou ainda

hontem em boas condições, poismanteve-se bem firme, tendo, si-do cotado o typo 7.a 37$800.porarroba, com bastante procura pa-ra novas negociações apesar de'seu preço em alta.

Quando deixamos o mercado, astendências ainda eram de alta. Fo-ram vendidas 8.797 saccas, sen-do 5.749 na 1" bolsa c 3.048 nasegunda.

Houve um pequeno movimentodc embarques e de entradas.

Entraram, 3.823 saccas, sendo,3.399 pela E. F. Leopoldina e424 pela Central do Brasil.

Saíram por embarques, 5.773saccas, sendo 2.000 para os Estq-dos Unidos-, 1.648 para a Europa,1.765 pnra o Rio da Prata e 300por cabotagem.

Ficaram em stock 137.476.No mercado a termo que regu-

lou em condições dc estabilidadenas duas bolsas, houve vendas de11.000 saccas, sendo 5.000 na 1*,e 6.000 na 2" bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:

dos outros typos^Typo 3Tjpo 4(Typo 5Typo 6Typo 7Typo 8

Na 1* Bolsa:Mezes — Abril, por 10 kilos,

25$700 vendedores p 25$550 com*pradores; maio, 25$375 c 2{>$175;junho. 25$0."i0 c 24$025; julho.24$800 e 24$600; acosto, 24$525 ] V Sortes24$425; setembro, 24$3 e 24$275, Medianosrespectivamente. •*.•¦• I Paulista ,

agosto, 24»W0 .. n.24&dÒ e 24$200, respectivamente.

Foram «segnintes as cotações

41$000 por arroba46Ç200 por arroba39$400 por arroba38$000 por arroba37$800 por arroba

„, „ . . . 37$000 por arrobaEm Santos o, mercado manteve-

se calmo. Entraram nãquelle mer-cado 26.695 saccas e saíram23.476: ficaram em stock, ......1.389.823 saccas.

ASSUCARHontem o mercado de assucar

manteve-se sustentado, tendo ha-vido mesmo algumas melhoras uospreços qüe tendiam a baixar aindamais. Os heffocios foram diminu-tos, tanto a prazo,como para con-sumo. , V"

O mercado a.termo funccionou.em copdições estáveis cora yen-das de 2,000 saccos nas duasbols'85.

Entraram sOinente 200 saccosiprocedentes de Campos; sairam,21.319 saccos e ficaram cm stocknos trapichés 339.5*6 ditos.VIGORARAM A£f SEGUINTES

OPÇÕES:Na 1* Bolsa:Mezes — Abril, 64$500 vende-

dores e 64$000 compradores; maio,04$900 e 64$400; junho, 61*000 e609000; jjtfho, 58$1W e 58$100;agosto, 55$900 c 56$000; setembro-55$400 c 65$200, resiwctivamcntc.

Na 2* Bolsa:Abril, 64$800 e 64$000; maio,

65$000 e 64?4O0; junho, 61$000 c60*700; julho, 58$200 e 58$200;agosto, 575500 c 56$200; setem-bro, 55$300 e 55$100, respecti-vãmente. .Crystal branco .'.;. ... . "i)"''J|}'Crystal amarello . . . 57$00OMascavinho . . .'. . • • 57J000Mascavo 43$000

ALGODÃOEste mercado funccionou hon-

tem calmo, sem alterações nospreços e sem movimento de cn-tradas. Sairam 730 fardos c fica-ram cm stock 25.044 ditos.

No mercado a termo que este-ve cm condições dc estabilidade,houve vendas de 182.000 . kilos.sendo 70.000 na 1* bolsa c 112.000na segunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES*.Na 1' Bolsa: •Abril, 28$300.. vendedores e

28$300 compradores; maio, 28$700c 28$700; junho, 29$100 c 20$100;julho. 20$300 c 2»$300; agosto,29$700 c ¦ 29$400; setembro,30S500 e 2fl$fi00, respectivamente.

Na 2* Bolsa:Abril, 2S$80() e 28$000; maio,

28$000 c 2S$500; junho, 29Ü300c 28$800; julho, 20$5n0 c 29$500;agosto, 29$800 e 29$500; setem-bro. 30$500 c 29$S00, respectiva-mente.

Cotações:Preços por 10 kilos

?ertõcs 37S000 a 3S$00035$000 a 36$0()Q29$000 a 30$00030$000 a 31$00()

MERCADO ATACADISTA

_ /

TADELLA DE PnBCOS CORIÍENTEÍf DO CENTRO DOS CEREAES

E DOS IMPORTADORES

Álcool¦ (om plpás de -180 litros).,: -

De 42 gráos por litro . . ....'.......'...* .'..••De 40 Kráos, por litro ••••Do 30 grãos, por litro ;.....,

AltafniDo Rio Grande, por kllo ,

Arroz •Brilhado, especial, por sacco de 60 kllos *??ÍJSBrilhado, superior, por sacco do 60 kllos......Agulha, especial, por sacco de 60 Uilos...,.-..,Agulha, superior, por sacco de 60 kilus ,Bom, por sacco de 60 kllo.s.. .;.......Regular, por sacco do CO kilos .' '..Baixo, por sacco de 60 kllos. ....'.

Ilnnhai ¦ *. sPorto Alegro, cs. lata dc 20 kllos....Porto Alegre, cx. oi latas dc 2 '(Uos

Itajahy, cx. c| la(as de 20 kilosHat.-itnsi !

CsnematographicasPARISIENSE

Charles Chaplin, Carlito, o reida gargalhada, apresenta-se nasua maior creação, o monumen-tal fllm cômico "Pastor de ai-mas",' cheio de situações impre-vistaB e de comlcldade irreslstl-vel. Carlito dispõe, nesse hilnrian-te fllm, de todos os seus recursosdo actor cômico que até hoje nãoencontrou quem o supere.

Poltronas, 3$000.ODEON

Uma "premiére" sensacionalconstituo a comedia, da mais pai-pitante actualidade, "Mulher nio-dorna". Concepção Imponente daFirst National, a linda comedia,que é um estudo da vida da socie-dade moderna, tem a brilhante in-terpretação de Lewis Stonc, An-na Q. Nilsson, Shirley Mason elan Koith.

Poltrona, 5$; camarote, 25|000.CAPITÓLIO

Pola Negri, a mulher de olharfascinante e belleza perturbadora,é a creadora do deslumbrante fllm"A flor da noite", da consagradaParamount. No "Prólogo", asbailarinas "Lanoff Sisters", embailados origninaes.

Poltrona, 3$; camarote, 15|000.IMPÉRIO

"O' guarda-marinha", o majes-toso. fllm, que ií uma Imponenteapotheose á marinha, ao mesmotempo que constituo um senti-mental romance do amor, temcomo protagonista o elegante galãRamon Novarro. Jaymo Costa eEugenia Brazão fazem o "Pro-logo" a.caracter.

Poltrona, 3$; camarote, 15$000.CENTRAL

A empresa Pinfildi mantém, noseu attrahente "music-hall" unimagnjflco programma: na tela, osumptuoso fllm "O modelo de.Paris", interpretado por AndréaLafayette, considerada a maislinda mulher da França; no palcoserão apresentados sensaclonaesnúmeros de attracção, as ultimasnovidades no gênero.

Poltrona, 3$; camarote, 15Ç000.RIALTO

Um empolgante drama "Nave-gando em mar revolto", com asscenas mais arrebatadoras inter-pretadas por Lois Wilson, War-ner Baxter e Wallace Bcery.

Poltrona, 2f; camarote e friza,10J000.IDEAL

O programma organizado pelaempresa M. Pinto 6 constituídopor dois magníficos films: "Beijosbaratos", de grande intensidadedramática, e "O laço do amor",pelo arrojado "cow-boy" JackHoxio.

Poltrona, 2$; camarote, 10$000.PARIS

A Empresa Garrido organizoupara o seu popular cinema um ex-cellente programma: "O poder doamor", por Milton Sills e DorisKenyon, e "A mansão dos cora-ções que soffrem", por EthelClayton.

Poltrona, 2$000.A. BOTELHO FILM

Esta victoriosa fabrica de filmsnacionaes, consagrada já por va-rias producções que lograramêxito excepcional, acaba do con-feccionar um fllm de propagandado Brasil, sob o titulo: "Brasiliondas Land der Zukunft" (Brasil,o Paiz do Futuro).

Antes de ser enviado para Ber-lim, afim de ser distribuído portoda a Europa, os Srs. Botelho& Netto vão exhibil-o hoje noRlalto, em sessão especial fl. im-prensa, pára o que' recebemosgentil convite.

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P. C. para o Bomsuccesso F, C:Paga a taxa, fl. directoria.

Manoel Almonterlo Moreno, so-licita transferencia do AmericanoF. C. pura o Esperança F. C:Junte desistência do AmericanoF. C.

Americano F. C, communicaque o seu campo officlalj para atemporada do '1926 será o do En-senho de Dentro A. C: Communí-que-sc aos interessados.

Convite — De ordem do Sr. pre-sidente, convido a comparecer &série da Liga, á rua Buenos Aires253, 2o andar, no dia 20 do cor-rente, as 17 horas, afim de fa-zerem os seus registos, os Srs.Octavio Rodrigues dos Santos, doEngenho de Dentro A. Club, Ru-bens da Motta o Waldemlro Por-tclla, do Modesto F. Club; Ray-mundo Moreira, Maurício dcAbreu, Álvaro do Abreu e JoãoMoreira, do Metropolitano A. C;Sebastião da Costa, Armando deAlmeida, Joaquim dos Santos,José Macedo c--Milton Machado,do S. C. Evcrest.

Frederico Mauro Moore, 1 se-cretario.

Foot-Ball CommercialFEDERAÇÃO ATHLETICABANCARIA E ALTO COM-

MERCIOOs jogos de hoje

Será iniciado hoje, o campeonn-to dc football coninicrcial du cida-de, com a realização dc tres iu-teressnutes jogos:

Costeira F. C. x Hasenclever F.C. — Campo do Club de Regatasdo Flamengo, ii rua 1'a.vsamlii; juiz.João Custa, (lq Leopoldina Rail-¦ivayj representante, Qdpardp Vct-tori, (lo Banco Krancez c Italiano.

America Fabril F. C. x Canta-reira F. C. — Campo do Andarahy

horas: — os do segundo team, ás12 horas em pouto e os dõ pr:-meiro, ás 13 horns em ponto; pe-de a fiel observância na hora dc-terminada, pois, trata-se de matchofficial c não festival.

A MADRINHA DO ALGOVIAF. C, FAZ ANNOS HOJE

A data do hoje, nssignula a pas-siigem do anniversario nataliciodc Mlle. Olga Manso.

A anniversariante é madrinhado valoroso Algovia V. G.

Mlle. Manso receberá por cer-to, no dia de hoje, çiiniprimcnt m.

OS TEAMS DO MUNICIPALF. C, PARA ENFRENTAR OS

DO MAVILLIS F. C.Realizando-se, amanhã, o inicio

do canipeouuto de 1021! patrocina:do pela Liga Brasileira, sub-I/ig.idt "Amca,,, no campo da rua Jor-gc Rudge, em Villa Isabel, com oencontro dns esquadras do Muni-cipal o Mitvillis, o director ilesports do primeiro, pede vor nos-so intermédio, o coiiiparecimentodos amadores abaixo escalados, áshoras determinadas em campo.

1° team

Negro., filiado r.o club acima, cn-imitando o Vasco Suburbano.

Para esse encontro, foi escaladoo team abaixo, que deverá estarna sede, ás 12 horas em ponto,afim de uniformizados, seguirempara o local da luta:

Mello; Antônio o Oswaldo; Bo-loco, Burél c Cabello; Pó, Bobo-che, Filhote, Rubem e Gastão.

Reservas: Oswuldino, Domingose Verner.REUNEM-SE HOJE, OS ASSO*

CIADOS DO ALGOVIA F. C.fim assembléa geral, réunem-sn

hoje, ás 1!) libras, os associadosdo club acima, em sua sede á ruaMartins Lago n. 117, Meyer, para•tílegerem a nova directoria, quedirigirá os destinos do club, nocorrente anuo.

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300 — Div. emissões (i:0(i0$3 port., 125—- Div; ehiissõòíí (1:0003) port.. a

Obrigações dò Theauiiro (50:000$), a..20 — Olirip;. Ferroviárias, a 12 — Olirlgi Ferroviárias, a 10 — Municipaes (191-1) port., 11 -- Municipaes (1014> port., 11 — iM.uiiicliiii.es (101*1) nom., a 77 — Munleiliaes (1914) nom., a 45 — Municipaes (1917) port., a 50 — Municipaes (1^20) port. ex-.T., a ...50 — .Miinlcipaus (1). 1.933) 8 "|u port., a...24 — Muiiieipa«>s (D. 2.0.1.1) S "|" port., a.i:~ Müiiie.lpaos (D. SsÔÕÜ-) 8 °|° port., a...

33 — Estado do Kio, 0 "|" nom., 67 — Baileo «lo Brasil, 75 — Ksliulo do Rio, 4 "|",

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A'; horas — Marques; filiase T-iiiu (cap.); ííiuuns, Quadros ellelmiro: Alfredo. Waldemar, An,-per. Moraes e Dicto.

2o team*.A's 12 lioras — Lourenço: Go-

demar e Hermes (cap): Walib;mar, Antônio e Ja.vinc; SSessinho,Freitas, llcrminio, Martins c .Tor-ge.

3" team:A's íl horas — -lai-y: Mario

c Arehanjo; Miguel, Lachertís cMarques; Salvador (cap), Daniel,1'ernandes e Váuclui.

Reservas: Todos eom inscripi.-ãono campeonato da Liga Brasileira.O AYMORÉ F. C, INICIA HOJE,

O PREPARO INDIVIDUALDOS SEUS AMADORES

A direcção de sports do AynioréF. C. por nosso intermédio, so-licita o comparecimento, dos ama-dores do quadro principal c os iu-

POLO F. C. x PAULISTANOF. C.

Os teams dos clubs acima, on-contrar-sc-üo amanhã, ás Ki horas,em prova ;lc honra do festivalpromovido pelo Combinado "NôsSomos da Pontinha,,, no campo doprimeiro, na Tijn.cn.

Por esse motivo, o director ilesports do Polo F, C, por inter-medio d'".V Manhã.., solicita ocomparecimento, d«'*s amadorescóinpouenteá de seu quadro prin-eipnl e demais reservas escalados,na sede, ás 14 li- horas.

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MOVIMENTO DE VAPORESESPERADOS:Rio da Prata, Manllla. Maru" 17Bordôos e esciias, Meduana 17Krcmen e escalas, Koeln.... 17Southampton e escalas, Al-maniòrá 17

Rio da Prata, Vándick. . 18Xova-York, Vpltaire, ... 18Rio da Prata, PrincipessaMaria 18

Recife, Itacava . . . . (. 18Hamburgo, Llgurla 18Barcelona, Infanta lzabel deBourbon 18

Hamburgo, Rio de Janeiro.. 19Rio da Prata, - Belle* Isle... 21Portos do sul, Tamoyo. ... 19Hamburgo, Cap Norte. ... 19Portos do norte, Amazonas 19flio da Prata. Cosare Battisti 21Hamburgo, Holm. 21Rio da Prata, Antônio Delfino 22Rio da Prata, Avon. ... 22Rio da Prata, Lima 22Liverpool e escalas, Darro.. 22Nova York, American Legion 23Liverpool e escalas, Duendes 23Helsingfors, Brasil. . . . 2.1Rio da Prata, Formosa. . 24Rio da Prata, Conte Verde 24Bordíos c escalas, Eubée. 24Amsterdam e esc, Zeelandia 25Rio da Prata, Lipari. ... 26Rio da Prata, Sierra Cordoba 26BordOos e escalas, Massilia 27Rio da Prata, Gelria. ... 27

A SAIR:Marselha e escalas. Ipanema 17Rio da Prata, Meduana. ... 17Rio da Prata o escalas,

Koeln. 17Portos do norte, AffonsoPenna 17

Portos do sul, ltaguassu'... 17Portos do sul, Mantiqueira. 17Rio da Prata e escalas, Al-manzora • • 17

Laguna o escalas, Comman-dante Miranda 17

Ponta d'Areia, Hapema 17

Uniformizadas Diversas emissões .- Diversas emissões ao portadorObrigações do ThesouroIdem, Ferro-Viarias Empréstimo Municipal (decretoIdem, idem (decreto n. 1925) .,Idem, idem (decreto 1.999) ...Idem, idem (decreto 1.906), jj

1.524).

Vend.711500068350000405000858500081350001495000

1415000140?000

Comp.7095000(Í82Í000639500085650008125000

1335000

Rio da Príita, Infanta Isabelno Bourbon.

Portos do sul. ltanema. . .Santos, SantosHamburgo, Raul Soares. . ,Nova-York, Vándick. . . .Rio da Prata, Vnltaire. . .Mossoró e escalas, PortugalGênova o escalas, PrincipessaMaria

Rio da Prata, Cap Norte. . .Pará e esénlas, Itassucê. .Japão e escalas, ManillaMaru'

Paranaguá e escalas, ItacavaPortos do Sul, Itaquera. . .Montevidéo e escalas, Cam-

pos SallesLiverpool, JaboatãoAracaju' e escalas, ItapacyPortos do sul, Cubatão. . .Portos ' do sul, CommandanteAlcidio

Rio da Prata, HolmGênova c escalas, CesareBattisti 21

Portos do sul, Rio Amazonas 21Laguna e escalas, Providen-cia

Havre e escalas, Belle IsleSouthampton, AvonRio da Prata, Darro. . . ,Mossoró e escalas, SergipeHamburgo, Antônio DelfinoHelsingfors, LimaRio da Prata, American Le-

giòn, . Pará. e escalas, RodriguesAlves

Portos do Pacifico, DuendesS. Francisco e escalas, Ta-moyo

Portos do norte, Aracaty. . .Rio da Prata e escalas, EubéeGênova, e escalas, Conte Ver-de

Rio da Prata e escalas, Zce-landia

Havre c escalas, Lipari. . .Bremen e escalas, Sierra Cor-doba. .26

Amsterdam e escalas, Gelria 27

18ISISIRISIS

IS1919

191919

20202020

2021

21212222222222

23

2323

242424

24

2526

CHOPP?só Brahma Chopp!

Não tem discussãoTeleph. Villa 111

M&MtM&tQ.

Ál

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00094.pdf · :¦--xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923 > ____^!, H-•», Ä*fV

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A MANHA — SaMnft, 17 de Abril dc 1928

ANNIVERSARIOSFazem nuuos liojc:Senhoriulius: Sylvia Antunes deOlivc-n-a, filha do Sr. Álvaro deOliveira Juuior; Olga Manso,•s|iort\vomuu„ e filha do Sr. A.Manso.Kras. Ritu Pereira da Silva, tiado br.. Daltro Saavcdra, funccio-un rio do Banco Commercial do Hiodc Janeiro; Etelvina Marques, .--3-

posa do Sr. Leopoldo Marques,negociante om nossa praça; Leo-nor de Sú, esposa do Sr. CarlosLeopoldo dn Sú.Meninos: Edmundo, filho do Sr.Cezar Torres;, üildo, filho do te-nente Celso Barbosa Leão.Srs.: Dr. Adhemar Ferreira

Lopes, l>r. Ary de Oliveira Li-ma. Passou hontem o annivcr-

surio natalioio do senador PedraLago.

Fez annos hontem, o Dr.Oldemar Murtinho, official de ga-Linde do Sr, ministro da Agcl-cultura.

MME. GUIMARÃES NATAL --Faz annos hoje, Madame Guima-

-rães Natal. Figura dc alto des-tnque na sociedade brasileira, on-de tem um vasto circulo de amiza-dos, nesta data não lhe faltarão.homenagens e maniftistnçõos d»carinho. Madame Guimarães Na-

; tal abre seus salões hoje, á tarle,para receber as pessoas que aforem cumprimentar.

Conta hoje mais um anui-versario nutalicio o distinato mu-jor do Exercito Galdino Tavaresde Souza.

Passou ante-hontem, o an-niversario nutalicio do Dr. JoséMu ri a de Gouvfa.CASAMENTOS

Effectua-se hoje, o casamentoda senhorinha Dulce Pelegrini Ma-i-liado, filha do Sr, Eugênio Mn-ehado, do nosso alto commercio,com o Dr. Adalberto FernandesScnuu, engenheiro architecto.

As cerimonias serão realizada!-na residência dn família da noiva,á run General Roeu.

Cnsam-se hoje a senhorinhaJuraçy du Silva Pereira e o Sr.Joaquim Augusto da Silva Men-des.

Casurnin-se em Pcrnambu-rn, o Sr. Samuel Mac Dowell, fi-llio do Sr. Samuel Gama MacDowell. lente iionoriirio da Facul-(Imle do Recife, » a senhorinhaMaria Anuitu Amuzouns, filha doadvogado Dr. Joaquim Amazo-nas.NOIVADOS

Com a senhorinha llerminiaBittcncoucb filha do Sr. ifoãò Bit-toneourt. ninccionario du Escola10, acaba de contratar casamentoo Sr. Ilerineuegildo da RoèSiaPontes, funecionario da Reparti-ção Geral dos Correios.

Contratou cusumento com asenhorinha Almerinda Luiza Gon-

çnlves, professora ínur^ipni, efilha do Sr. Autonlo denuncioGonçalves, o Sr. João Felippe di-sSuutos, funecionario da Estatisti-ca Commercial. *NASCIMENTOS

Nasceu a menina Helena, filhado Sr. Manoel Pinheiro Soares,fuueclonario da Light, e de suaesposa D, Leonor Soares.

Está enriquecido o lar do Si.Antônio Bernardo Moreno d desua esposa, Sra. D. Isinenia daVeiga Moreno, com o nascimentodn um menino, que se chamaráLayr.ALMOÇO

Uin grupo dc amigos leverá aeffeito por todo este mez umahomenagem ao Dr. Antônio Bra-ga, nosso collega dc imprensa cdelegado do 11° districto policial.Essa homenagem constará de mualmoço.VIAJANTES

Embarca amanhã para a Hes-panha, a bordo do paquete "RaulSoares,,, o Sr. José Perfeito Gon-çalcz, presidente do "Centro Cot,-mopolita,,.

Para a Europa, parte nopróximo dia 18, O Sr. comman-dante José Maria Neiva, acoinpi-nhado de sua familia.

No dia 22 próximo, partepara Pernambuco, o Sr. SylvioMarques Torres.

i Segue para Buenos Aire?,no dia 23, o Sr. Sérgio Machadoda Silva.

Está nesta capital o Dr.Ruy Pinheiro, clinico na cidade dcCampos.

Chegou da Europa, o Sr.Fernando de Souza Monteiro,acompanhado de sua esposa.CONFERÊNCIA

O Dr. Taciano Accioli, conhe-cido publicista, pretende fazer umaserie de conferências publicas, pi-ra propagar as verdadeiras ideasdemocráticas, com o fim de - serpossível a realização dc uma per-feita reforma constitucional.

A primeira conferência seráamanhã, domingo, tis 14 horas on*.ponto, no Palace-Thentre, á rua doPasseio. Espera o conferencista ocomparecimento do povo a quemdeseja directamente dirigir a pa-lavra.

A entrada é franca.Será o assumpto: o que é Dc-

mocracia. O que é Republica.Conceito scientifico de umaCon-stitiüção. Ef feitos políticos Josystema dc governo monarchico.

De queda em queda, o fran-co acaba reduzido á expres-•ÜUsao mate simples...

PARIS,' 1G (Austral) — Ofranco soffreu nova baixa, sendocotado no fechamento da Bolsaa a9.73 por dollar c a 1-14.50 ,alibra.

PARIS, 16 (Austral) — O Sr.Raoul Peret, ministro das Finan-ças, em conversa com os repre-sentnntos da imprensa, hoje, de-clarou achar-se convencido que aestabilisaçilo dó franco será im-possível, emquanto a França nãoresolver com a Inglaterra e osEstados Unidos, a questão dasdividas.

Logo que o Senado approve osprojectos orçamentários, o Sr,Peret partirá para Londres, afimde dar inicio As negociações como Sr. Churchill, ministro do The-souro britannico, sendo, também,possível a sua ida á America doNorte liara o mesmo fim, em ju-nho próximo.

de flores Natii-racs .— .CASAJAKDIM — Rua

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A guerra de conquistaem Marrocos

Foram suspensas as hos-tilidades

PAUIS, JB — (Austral) —Acham-Me virtualmente suspen-niim iih hostilidades em Mnrrocos.O içovern» recebeu enmmunicn-çno nfflelnl de terem partido pn-rn l*\«la ns rieleKndos rlffenhosqne -vilo ncta-nclnr n paz eom osrepresentantes dn Pratica c daHcNpnnha. A primeira entrevi»-í:i deverá realizar-se segunda-feirn.

UXDA, 16 — (Austral) — OsBeneraes Simon c Mangln vao seencontrar com os emissários deAbd-El-Krlm num ponto nüo de-flnldo próximo de Taourít. Osdelegados rlífonlios sao espera-dos amanhã. Devem começar, se-gunda-felra, as negociações of-flciaes na sede do consulado fran-cez.

Chegaram a esta cidade o ma-jor DuoIob, terceiro delegadofrancez.

O Sr. Tonsot ,outro represen-tante da Hrarigã, devo chegaramanhã com os delegados hespa-nhoes, procedente de Melllla.

MADRID, 16 — (Austral) —O.s jornaes começam a tratar cominteresse e minuciosamente daspróximas negociações para a pa-cificação de Marrocos. Os dele-gados francezes e hespanhoes,depois de trocar Impressões como governo e altos ftincelonariosda administração dc Marrocos,partiram para a África, onde vãose encontrnr com os represen-tantos de Abd-El-Krlm.

Os jornaes, em sua maioria,man'lfestam-80 optlmistas, con-fiando em quo a Hespanha o aFrança saberão fazer todo o pos-slvel para obter uma paz dura-doura, som nenhuma demonstra-ção de fraqueza perante os rif-lenhos.

O facto do não ter se dado ho-jo om Oxda o primeiro encontrocombinado entro os delegadosfrancezes e hespanhoes e o re-presentante do ntff, causou Im-pressão desfavorável. Essa Im-pressão de descontentamento fez-se notar mais aocentuadumontoem Oran, cidade da Argélia, maisdo que qualquer outra affecta-da pela guerra marroquina,pois esse facto deixou no espi-rito publico a impressão de quese trata tão somente de negocia-ções preliminares com delegadosrlffenhos, parecendo qne >-ssnsnegociações não estão tão adean-tadas com se tem feito constar.Factos posteriores ã noticia Uequo a França e a Hespanha es-tavam interessadas na paclfl-cação deixam duvidas sobre a so-lidez do concerto franco-hespa-nhol, parecendo que os governosde Paris e Madrid concordamapenas em parte e não integral-mente acerca do problema, dapaz.

MADRTD, 16 — (Austral) —O govôrno enviou unia nota ãImprensa dl>-ndo quo us pessoasque desejarem communlcar-secom os prisioneiros hespanhoesem poder dos rlffenhos poderãoescrever ao cônsul hespanhl noRabat ijuo dará as providenciasnecessárias para que a corres-pondência vã ter ao seu destino.

Parecia um dementeA residência do Sr. An-

seele foi o alvo dos tiros dodesconhecido

GAND, 16 (Austral) — Umdesconhecido disparou três tirosde revólver á porta da residênciado ministro das Estradas de Fer-ro, Sr. Anseele, quo se encontrapresentemente na Itália. Depoisde descarregar a arma, o mesmoindivíduo atirou pela janella aointerior da casa uma granada demão, quo não explodiu. v

Trata-se, ao que suppõe a po-licia, dc um demente.

Imponente a cerimonia daimposição da "Cruz Lau-reada" ao general Rivera

e das medalhas de "MéritoAéreo" aos heróes do "Plus

Ultra"MADRID, 16 (Austral) — A's

primeiras horas da manhã pu-zeram-so ém marcha para oacampamento de Cuátrp Vientos,ondo vao realizar-se a cerimoniada imposição do "Cruz Lauren-da" ao general Primo dc Riverao das medalhas de "Mérito Ae-roo" aos tripulantes do "PlusUltra", os contingentes de todasas armas da guarniçao desta ca-pitai, quo vão tomar parto na for-m atura.

Outras tropas auxiliares segui-Ram em caminhões, com artilha-ria.

MADRID, 16 (Austral) — Aca-ba do realizar-se perante uma.multidão considerável a impo-nente cerimonia do nerodromo doGüatro Vientos, achándo-se pre-sentes o soberano, toda a fami-lia real, diplomatas, membros dogoverno. As medalhas foram en-tregués aos condecorados polo reiAffonso XIII.

A multidão, electrizada, carrs-gou Rumou Franco c o mecânicoPablo Rada até o automóvel queos conduziu á cidade.

-*>-

Porque tardou a coristaRose . Schmidt, uma francczl-

li.hrs corista do theatro Phenix,tardou, hontem á noite, para oensaio, o que causou extranhe-za ás companheiras.

Tardou, mas apparecou. Vi-nha, porém, num estado lasti-mavel.

O "rouge" do seu bello pai-minho dc cara cedera logar aum sem numero de cehymoses.

Collegas, chefes, todos delia seacercaram, curiosos por saber oque so passara.

E a corista falou:"F.,eon Schmidt, o meu compa-nheiro, foi quem fez isso. Ag-grecliu-me brutalmente a soecos,agora mesmo, em nossa residen-cia, ã praia da Lapa n. 50, por-que eu não pude satisfazel-onum pedido de dinheiro.

Todos so admiraram, mos-trando-se revoltados, c Rose,continuando a sua narrativa dis-bo mais que as exigências deLeon eram freqüentes. Não ten-do emprego algum desde longotempo, 6 ella quem o mantém.

O director da Companhia feza artista ser medicada pelo me-dlco do theatro, levando-a dc-pois ã delegacia do 13° distri-cto, a cajas autoridades deusciencia «i revoltante faeto.

Foi aberto inquérito sendodestacado um agente para ca-pturar o aceusado, que está fo-ragido.

Clubs & DancingsDEMOCRÁTICOS

O "castello" estará hoje numdos seus grandes dias de alegria.E' ali que se realizará o grandlo-so baile do "Grupo da..Virada".Não é preciso grande

'reclamepara prever-se que a festa' de hojeno "castello" será um "caso bg-rio".

RECREIO CLUBTodos que participaram da fes-

ta dc domingo passado, no RecreioClub se recordam dos momentosali vividos em meio da maior cor-dialidade.

O salão repleto de convidados cde galantes patrícias, apresentavaadmirável aspecto. Tudo cra ale-gria.

Uma multidão dc encantadoraspatrícias, tal qual- uma colmciade abelhas, oecupava todas asdependências da sédc do RecreioClub. A directoria em cujo seioestão as figuras de Manoel Fer-nandes, .Celestino Campos Peres,Manoel Simões Filho, Alberto Co-trin, Scrvando Rivera, AntônioGuedes e outros, nttendia a todoscom solicitude, particularmente aosjornalistas, O nosso companheiroteve carinhoso . acolhimento.

Para amanhã, está annunciadaoutra festa. Reallzar-se-á a "Ves-peral dos Unidos", uma promisso-ra festa que marcará época nosannaes do glorioso Recreio Club.A sede desta conceituada socieda-de será, lindamente ornamentadae farta de luz.

Nesse mister a commissão nãose tem descuidado.

Essa festa é em homenagem áimprensa que terá assim a oppor-tuuidade de verificar a estima esympathia cm que é tida uaquellacasa.

Como dissemos, a festa de àma-nhã é organizada pela "Com-missão dso Unidos", cuja directo-ria 6 a seguinte: presidente, JoséTeixeira; secretario, João Ferrci:ra; procurador, Ernesto Cruz; the-sourcirò, César Affonso; fiscal,Manoel Rodrigues.

Convém accentuar ncotao linhasque o presidente dos Unidos, é umavelha e conhecida figura do nossorecreativismo, sendo a. 1 do RioClub.

As dansas na festa de domingo,serão abrilhantadas pela "jazz,,Primor.

AMANTES DA ARTE CLUBA eleganto sociedade de Bota-

fogo, Amantes da Arte Clubirealizou domingo ultimo, umabrilhante tarde-noite dansante.

Ficou mais uma vez provado ogrande conceito de que gosa estecentro recreativo pela concorren-cia que foi notada nnqucllc am-biente.

Notavam-se muita alegria eanimação .concorrendo para issoos grandes esforços empregadospor elementos de sua directoria,como sejam. Antônio Rosa, Mar-cellino Ramos e outros.

CLUB HADDOCK LOBOResultará, sem duvida, um

bello e festivo acontecimento aprojectada festa que se realiza-rá no próximo. dia 20 do fluente,organizada pela operosa directo-ria do Club Haddock Lobo, emhomenagem ao Sr. Sylvino Coe-lho, um dos bons elementos da-quelle club. Tudo indica que afesta do dia 20 terá a abrllhan-tal-a uma somina elevada de ! at-tractlvos.

Essa homenagem, que reflecteum acto. justo, foi recebida entreos associados do Haddock Lobocom as maiores sympathias.Uma das nossas melhores or-chestras proporcionará • dansasi -'

CRUZEIRO DO SULE' o assumpto obrigatório em

todas as notas sociaes, a festaque so realizará amanhã, no"firmamento", organizada pelo"Bloco Não Viram porque nãoenxergam,,, cm homenagem ao Clubdos Democráticos e ao Centro dosOhronistâs Carnavalescos. Hssahomenagem tem para os que acom-panham o rápido evolúcionar doCruzeiro do Sul, uma feição espe-ciai e carinhosa. Possuem assimos jornalistas associados do C. C.C. a satisfação de v.ercm recom-pensado o seu trabalho perseve-ranto e quotidiano em prol doCruzeiro do Sul, que, máo gradoa campanha de dois "analphabe-toes", prospera o Impõe-se cadavez mais. A festa de amanhã, por-tanto, tem grande significaçãopara todos nós. O "firmamento"será illumlnado a "giorno" e or-namentado de flores naturaes.Duas "jazz" abrilhantarão asdansas.

Henrique Manoel de Souza. Cnr-los Metidos, Fioravante Labanca,João Caca e outros estão empe-nhndos cm tornar essa festa umabsoluto acontecimento.

PENHA CLUBA legião dos Firmes, recente-

mente fundada, no Penha Club,continua activando os preparati-vos para o grandioso baile inau-gural a realizar-se hoje, em ho-menagem á imprensa.

Esse festival, terá a abrilhnn-tal-o a excellentc "jnzz-band" Nes-tor Brandão e os salões estijo sen-do preparados paru receber umalinda ornamentação que satisfaráao mais exigente.

Nòrbertò, Gif Mendes e Se-bastião, elementos do destaque dn-quelle meio social, não se têm. des-cuidado o, levaniVi em conta o va-lor de cada uni delles, não se po-dera pôr cm duvida o suecessoque essa festn alcançará.

CAPITÓLIO CLUBConstituiu um facto dc culmi-

nnnte brilho nos fastos da vidamundana de Nictheroy. a festnque se realizou sabbado passadono Capitólio Club paru a posse ilanova dircctoria e inauguração dopavilhão socinl.

O Capitólio é um club de elite.Razão porque a sede dessa socie-cinde á rua Coronel Gomes Ma-ehado éncheu-sç literalmente deuma multidão encantadora™ e vi-brante, Muitas dezenas de enenn-tadoras senhnritns lá estavamcomo a demonstrarem a sua iucon-dicional sympathia pelo faeto quese ooinmeiiiorou. Pouco depois das23 horas, quando o salão vibravaintensamente deu-se começo a ses-são sblenine. Presidiu-a o Sr.- Mo-desto de Souza Villcln que antes dedar posse nos seus collegas, eonvi-dou a fazerem parte da mesa, asreprcsentaçÒNcjlo Club Lusitano,S. C, Fluminense, o Sr. capitão Al-varo Eyer, representante do com-mandante da policia do Estado doHio, e os representantes dn im-prensa. Logo após n posse, falouo orador official do club, o joi-ua-lista Ângelo Elyscii. Em sua ora-ção concisa c brilhante disse oorador dn finalidade gloriosa doCapitólio Club que mais não é doque o seguimento do programmado extineto "7 de Setembro,,. Re-fpriu-se, ninda, o orador a proje-cção da imprensa om todas as ra-iiiifiençôes humanas, terminandopor saudar a A MANHA. Seguiu-se-lhc eom a palavra o redacrordesta secção Antônio Velloso quelevantou uma saudação aos deste-mérosos còpductorcs dos destinos

A Etf EBP BE AMUSEN Afl POLO NORTEâllemães Mam une o "Norte"

MirOs tecbnlces

consiêa attinéir o polo

O dlrlgivel "Norice»

BERLIM, 16 — (Austral) —Technlcos allemãos, especializa-dos na construcçâo do aeronavescommontam oom sceptlclsmo ovôo do "Norgo", duvidando que odlriglvol consiga attlnglr o Po-lo. Os vôos realizados até agorapelo "Norgo" têm demonstradoos defeitos de construcçâo do ap-parelho. Os tanques, na opiniãodesses peritos, são insufflclentespara carregar a quantidade ne-cessaria de gaz. Em Pulham eem Oslo, o dlrlgivel desceu comdifficuldíide, exigindo para essamanobra uma grande quantidadede homens. .Pode por conseguln-te, evidenciar-se, dizem essestechnlcos, que o apparclho nãoparece em condições para empre-7,u do tal vulto. Acham também,que foi um erro lamentável Ihl-ciar 'o vôo ao polo sem se ha-ver suhmettido a aeronave a umaprova do grando distancia e emcondições mais ou menos iden-tlcas 6. travessia, que pretendefazer até o Polo' Ártico. Em sum-ma, os technlcos âllemães con-sideram que so o "Norge" attin-gir a meta desejada, o que lhesparece dlfflcll, será apenas umaquestão de sorte.

LENINGRADO, 16 — (Aus-trai) — O "Norge" era esperadoaqui na manhã do quinta-feira,porém, só chegou ás 20 112 ho-ras. Uma multidão considerávela ansiosa aguardava desdo cedoa chegada da expedição Amun-dsen, ao encontro da qual haviam¦¦»¦¦«¦ i k**é**ê***È**%* *m**ê**ê'*ê"m**t)",s**9 **?*»?««»«?*<»

do Capitólio Club. Fala, niudn oorador official. E' uma outra vi-braute saudação a galante para-nymplia do pavilhão social, senho-rita Nadir Brandão, que é couvi-dada a fazer parte da mesa dostrabalhos, fazendo-se acompanharpelas senhorita.s Maritza Bastos eMaria Luiza Bustos.

Antes de ser inaugurado o pavi-lhão que é aceito entre grandesexpansões, deu-se posse a directo-ria, cuja constituição é a que sesegue:

Presidente,' Modesto de SouzaVillela; vice-presidente, Guilhermede Carvalho; Io secretario, Alfre-do de Moura Pimenta; 2o secre-tario, Antenor 'Dius: Io thesou-i'(-iro, Moaeir Pires; 2o thesourei-'ro, Marcondes Couto Pereira.

Conselho Deliberativo — Cyria-¦co José -Borges,.'/Eiailío SautingoVidal Lopes, Ernesto Campagiiuc,Aristcu Pereira, , Antônio Mcdei-ros.e Cláudio Moderno.

Conselho'de Finanças — ElmsTnuil, Ciu Couto é Henrique Brau-dão. '

Ouviam-se ainda os ecos das ai-timas palmas, quando se foz ou-vir os acordes da "jazz-bnnd" doBatalhão Naval, dando' inicio as(iausas. Foi, portanto, muito signi-ficativa c brilhante a festa de sab-bndo no Capitólio Club. Antes queencerremos esta noticia ó justissi-ma uma referencia a personalida-de dc Modesto de Souza Villela, aquem muito deve o Capitólio Club.

EMBAIXADA DOS NOBRESOs esforçados rapazes que con-

stituem a Embaixada dos Nobres,estão desde já trabalhando parao melhor êxito da, festa que vãoeffectúár no próximo dia 8. demaio, nos elegantes salões doHotel Tijuca, á rua Conde Bom-fim.

Essa imponente festa vae serdedicada ao joven Tavares de Ll-ma, presidente da Embaixada,como homenagem dos seus com-panhelros, pela passagem do seuanniversario natalicio, aprovei-tando-se o ensejo para effectuar-se o baptismo da Embaixada dosNobres, acto que será paranym-phaílo pela prendada e elegantosenhora Sagot.

BANDA PORTUGALFoi um acontecimento, a festa,

em vcsperal dansante, que se rea-lizou domingo passado, para so-lemnizar a posse da nova directo-ria da Banda Portugal. O amplosalão de bailes da Banda, abri-gou uma enlliusiustica multidão queo oceapou litteralmente. Houveuma sessão solemne. Presidiu-ao Sr. Manoel D. Rodrigues quepor sua vez solicitou do represei-;-tante de um elub da rua SenadorEuzebio que tomasse conta da di-recção dos trabalhos, Formaram,então, a mesa, o nosso collega Al-berto Guimarães Gonçalves, repre-sentação da Fraternidade Lusita-na. Banda Lusitana' Grêmio Re-publieano Portuguez, c dos jornnes"Pátria Portugueza,, e "JornalPortuguez,,. Finda a posse, o ora-dor official Dr. Raymmido Cere-jo, produziu unia oração de sau-dação aos directores recem-çmpos-sados, á imprensa c sociedades con-generes.

A directoria que tomou posse, éa seguinte:

Presidente, Manoel I). Rodri-gues: vice-presidente, ,T. MirandaCorrêa; Io secretario. S. ThiagoAlves; 2o secretario. Adriano O.Margarido; 1" thesoureiro, Gerva-sio Alves Almeida: 2o thesòufcirq.Augusto Costa: 1" procurador,Francisco Vi-nuncio Araújo; 2" pro-curador, Antônio Rocha: 1" biblio-thecario. José Marques; 2" bi-bli.otiiecarib, João Antunes.

Conselho fiscal — José Alves,Curiós Motta, Abílio M. Cunha,Julio A. Pinheiro e Manoel Lou-reiro.

Directores fisenes — 1°, Anto-nio Leoppldinó (salão): 2", Auto-nio Souza Leito fsalãò).

Asseniblóas geraes — 1'residen-te. Antônio Bandeira de LemosMello; 1" secretario. Josc Rodei-gues Alvos; 2" secretario, .loa-quini Ferreira pinto,

Areliivista — Manoel F, C,Braga.

Orador officia] — Dr. Raynnm-do Azevedo Ccrejo.

Em seguida foi lida a lista dossócios beneméritos e honoráriosproclamados nn ultima assembléa.

Honorários — Alberto Uuima-

partido ás primeiras horas umaesquadrilha de hydroavlões. ' Odia decorreu na maior ansleda-do publica, por haver absolutafalta de noticias. As estações ra-diotelegraphicas procuravam Inu-tllmente estabelecer communtca-ções com os tripulantes do "Nor-ge", circumstancla que fez au-gmentar o frenesi popular queperdurou até se annunciar a ap-proximação do dlrlgivel.

A vlame.m entre Oslo e Lenln-grado .segundo declaram os trl-.pulantes, foi retardada pelo fa-cto de terem perdido o rumo omvirtude da intensslssima neblinaque os surprohendeu. Pensandoacharem-se sobre a Finlândia cessado o nevoeiro verificaram comaurproza que havlnm descido apouca altura de uma estação fer-roviarla, cujo nome puderam re-conhecer, na fronteira llthuano-esthonlana. Apôs esse reconhe-cimento seguiram pola linha daestrada de ferro até Trotzky, su-burbto de Lenlngrado.

' O "Norge" foi recolhido ao"hangar" da estação aeronautl-ca do Exercito Vermelho e con-duzlâo até álí por trezentos sol-dados das forças soviéticas.

Os membros da expediçãoacham-se hospedados no antigopalácio Imperial de Gatchlna.

Promovem-se grandes festascm homenagem a Roald Amun-dsen o seus companheiros.

rães Gonçalves, nosso collega dcimprensa.

Remidos: — Antônio José Mi-randa Corria c José Gonçalves Ma-galhães.

Beneméritos: — Abílio Moreiradu Cunha, Christovão AugustoCarneiro, Manoel Domingos Rodri-gues, Antônio Francisco da Silvac Thiago Alves.

Finda a solcmnidadc, deu-se ini-cio ás dansas que foram abrilhnn-tadas por um conjuneto de musi-cistos cegos.

Antes que terminemos estasapressadas linhas é justo uma re-fnrencia especial aos Srs. ManoelRodrigues, Thiago Alves, Antônio.Bandeira L. Mello, Dr. Raymun-do Cercjo e Alexandre Frerreira,pelas attenções dispensadas ao re*doctor desta secção.

ARTE E JNSTRUCÇÃpDizer-se que o Arto e Instru-

cção realizou em seu excellentesalão uma festa é garantir oêxito da mesma.

Assim íoi a do domingo u":'.-mo, om que nada faltou, paramais uma vez vermos confirma-do o que acima dissemos.

As dansas tiveram o concurso,sempre magnifico, da conhecidaorchestra "Schubert", que, exe-cutando variado e modernissimorepertório, mais uma vez agra-dou ao grande numero "de asso-ciados e convivas.

Miguel e Julio Dlniz, Fernan-do Llberato Filho e outro3, quetudo fazem, sem medir esforços,pela ampliação do recreativismocarioca, foram, como sempre,pródigos em gentilezas para comos conxivas e representantes daimprensa, muito especialmentecom o d'A MANHA.

No sabbado, teve logar, um fes-tival organizado pelos professoresdc dansa Albino Barboza c JoãoAugusto- BordsUo. Houve, numdos intervallos das dansas, um tor-ncio que reuniu grande numero deconcorrentes.

No próximo dia 1 dc maio, da-ta consagrada ao operariado, rea-lizfir-se-á a annunciada vespcraldansante du Commissão dos In-fantes.

LUZITANO CLUBO Sr. Soares Nunes, um dos

bons elementos com que conta oLusitano Club, vae ser alvo deuma expressiva homenagem ama-nhã, por oceasião da vesperaldansante que se realizará na sededaqúella sociedade recreativa.

A sede do Lusitano Club seráIlnóVimente ornamentada," Asdansas serão proporcionadas poruma das nossas melhores oi1-chestras.

FRATERNIDADE LUZITANAEm continuação á serie de en-

cantadoras vesperaes dansantesque realiza mensalmente a ope-rosa directoria da FraternidadeLusitânia, será levada a effeitoamanhã, na sede daqúella socic-dade, a segunda festa do mez.Desde já podemos antecipar obrilho dessa festa. Ella será, pois,motivo para uma reunião agrada-billssima. José Monteiro Soares,Fernando Gli de Almeida, ErnaniRosas, J. J. Pereira, Oliveira Ma-fra, Raphael Gatto, João Ramose outros são actualmente os dlrl-gentes da Fraternidade. E' quan-to basta..

Proporcionará dansas a "jazz-band" Schubert.

RIACHUELO CLUBA vesperal dansante, amanhã

Deperto terá o maior esplendorpossível a festa, em vesperal dan-sante, que so realizará amanhã,organizada pela operosa directoriado Riac-huelo Club. Uma "jazz-band" proporcionará dansas.

RIO CLUBAnte-hontem esteve em. festa

o Rio Club. E' que ali se Cominc-morou, com uccerituadò brilho, upassagem da data nat.-ilicia duprofessor de dansa Antônio Nu-nes. A sede daqúella conceituadasociedade regorgitou de i-avalhei-ros e galantes patrícias. Foi ume.festa que deixou as mais fundassaudades; Para o próximo dia 21está fixada a realização do gran-de convescote nas represas do Rir;rl'Ouro, organizado pela galharda"Legião" do Rio Club. .São orge.-hizadòras dessa festa cámpestrcos seguintes senhores: Dilerniaij-do Mello, Carlos Barbos:!, Torquu-to Rodrigues, Rubens Maetineri',José Ribeiro França e ReynaldjBarbosa.

TACNA-ARICAUma nota da Chancellaria

chilenaSANTIAGO, 16 — (Austral) •—

Foi bem recebida a nota forno-cida pela chancellaria em quoesta diz quo a Indicação apro-sentada pelo Sr. Agustin Ed-wards relativamente á neutrall-zação do território do Tacna oArica não teve outro caracter anão ser o de uma simples hypo-theso formulada pelo Sr. Ed-wards ante o receio do quo osamericanos declarassem a Im-praticabllldade do plebiscito.Manifestando essa idéa em sim-pies conversação, sem nenhumcaracter offlcial, o que se deupouco antes do regressar a Ari-ca ,o Sr. Edwards, multo polocontrario, accentuou qualquer ou-tra formula, especialmente a daneutralização, que não fosso arealização do plebiscito seria an-tlpathica o contraria á opiniãopublica.

Hontem, durante todo o dia,correu Inslstentemento o boato deque, ao tempo do seu governo, opresidente Alessandrl propuzeraao embaixador americano Col-Her a neutralização do terrlto-rio disputado, accrcscentando oboato quo nesse havia sido flr-mado uma acta.

Interpellado a "respeito o ex-presidente negou termlnantemen-te que houvesse partido dellesemelhante suggestão.

A situação Internacional, porsi mesma delicada, complica-secom estes Incidentes-que, segun-do o que se propala om certoscírculos, tém o seu fundamentonos bastidores políticos.

SANTIAGO, 16 — (Americana)O Sr. Beltran Mathleu, mlnls-tro das Relações Exteriores, de-clarou quo o Sr. Alberto Gutler-rez, chanceller boliviano, tele-graphara ao governo do Chile, dl-zendo quo o discurso pronuncia-do pelo ministro boliviano emLima, a respeito do um entendi-mento solidário, entre o Peru' ea Bolívia, afim de rostituir aambos os paizes as antigas fron-teiras, não traduz o pensamen-to do governo boliviano.

LIMA, 16 — (Americana —Chegou a esta capital o Sr. Al-berto Salomon, assessor jurldl-co na Commissão Plebiscitaria doTacna e Arica, tendo uma longaconferência com o Sr. AugustoLegula, presidente da Republica,

Entrevistado pelos represen-tantes dos jornaes, declarou quoa sua viagem obedece a motivosde saude.

SANTIAGO, 16 — (Americana)Embora sem confirmação of-flclal, corre nas rodas políticasa versão do quo o Sr. Kellog,ministro do Exterior dos Esta-dos Unidos, propoz a creação doum Estado livro tampão, com-prehendendo as províncias do Ta-ena e Arica,

O» dirigentes do novo Estadoseriam eleitos em pleitos locaes,o as despezas custeadas pela ren-da da Alfândega." O projecto do Sr. Kellog es-tabelecerla que os outros Esta-dos sul americanos manteriam aintegridade do Estado livre.

Affirma-so, também, que oPeru' teria accelto a propostanorte americana, mas quo o Chi-le não o faria nunca, nada ha-vendo de positivo ainda sobro ocaso.

SANTIAGO, 16 — (Americana)A Liga Patriótica do Valpa-ralso está organizando um co-miolo nacional, destinado a so-licitar a realização Immediata doplebiscito de Tacna o Arlca.

Julgamentos de hontem noSupremo Tribunal

FederalAggravos do petição, 4101, Rio

de Janeiro, relator o Sr. ministroGuimarães Natal, ággravante Ga-briel Luiz Gabeira, aggravado Ben-to Affonso da Silva; preliminar-mente não se conheceu do aggra-vo por ter sido interposto forado prazo legal, unanimemente.4163, S. Paulo, relator o Sr. mi-nistro Lconi Ramos, aggravantcSalvador de Toledo Rio e Al-meida, aggravudo o Dr. ArthurFerraz Guimarães; não se conhe-ceu do nggravo, unanimemente.4063, Districto Federal, relator oSr. ministro Geminiano da Fran-ca, ággravante embargante, AttilaNunes de Castro, aggravado em-bnrgado, Cândido Alfredo Figuei-rodo: foram regeitados os embur-gos.

Appellaçõcs eiveis. 305S, Bahia,relator o Sr, ministro Beuto deFaria, revisores os Srs. minis-tros Guimarães Natal e ArthurRibeiro; Io appellante o juizo fe-deral, 2o appellante a -União fe-deral, appellado, Marechal José So-tero de Menezes: deu-se provimen-to á appéllação para reformandoa sentença appellada julgar impro-cedente a acção, contra os votosdos Srs. ministros Geminiano daFranca, Leoni Ramos o GodofredoCunha. Impedido o Sr. ministroMuniz Barreto. 3.623, DistrictoFederal, relator o Sr. ministro Mu-nio» Barreto, revisores os Srs. mi-nistros Guimarães Natal c Godo-fredo Cunha, embargante a UniãoFederal, embargado, Luttgardes deSantos c Arthur Ribeiro, embargan-gos, unanimemente. 3742, DistrictoFederal, relator o Sr. ministroHennencgildo de Barros, reviso-res, os Srs. ministros Pedro dosSantos e Athur Ribeiro, embargan-tes Joaquim Antônio Dias de Qui-mnrãcs e Sotomnyor, sociedadeAuonymn Mutualidade Garantida eas massas liquidandns das Compa-nhias Territorial e Economcin, em-bargada a União Federal: foram re-geitados os embargos unanimemen-te. 4076, Paraná, relator o Sr. mi-nistro Hennencgildo dc Barros, re-visores os Srs. ministros Pedrodos Santos e Geminiano da Fran-ca, embargante Alberto Dittert,embargado o Estado do Paraná:foram regeitados os embargoscontra os votos dos Srs. miuis-tros Pedro dos Santos, EdmundoLins e Leoui Ramos.

Recursos extraordinários. 1625,Minas Geraes, relator o Sr. miais-tro Guimarães Natal, embargan-te Henrique Dinucci, embargadosJoão Baptista Scarque e CustodioRibeiro de Oliveira: foi adiado ojulgamento por falta de numerolegal dc ,Si's. ministros desimpedi-dos. Impedidos: Arthur Ribeiro elIenn(.-*-i-*ili*"- de Barros'; 1821,Minas i;.';rae*-, relator o Sr. minis-tro Pe'--o il'.? Santos, recorrenteTlie (<-calho *\viulicate Md., ue-corrido Chi-is)*';- Marshall Spauy-ler: p--"Oiiinui-, ,o.iiti\ julgou-se nãoser -*. le recurso cxtrnprdiiut-rio. ioUl, S. Paulo, relator o Sr.ministro Hermencgildò dc Barros,recorrentes Oswaldo Sampaio eoutros, recorridos João Silveira esua mulher: preliminarmente, jul-gou-se não ser caso dc recursoextraordinário. Ausenle " Sr. mi -nistro Lconi líamos. I.SSil. |{ioCirande do Norte, relator o Sr.ministro Iiento ile Faria, recorreu-te Juliiis von Shostcn e sua mu-lhor. recorridos, Francisco Ko-<uie sua mulher: preliminarmentejulgou-se não ser' caso de recur-so. 1S61, relator o Sr. ministroArtlinr Ribeiro, recorrente S. Pau-lo Northòru Railròud Gninp.', re-corrido Estado de S. Paulo: pre- Iliminarmente iuigou seuii-j ser ea- jso dc recurso I

moiM 0PEQUENAS NOJDAS DE TODA

PARTEHorteneia Santos o Rostier Ju-

nior acabam do deixar o elencoda Companhia Proeopio Ferreirapara ingressarem na Companhiadas Grandes Revistas do SãoJosé.

A Sra. Luiza Del Valle,nos communieou, hontem, nãoter fundamento a noticia do suasalda do elenco do S. Josó. Felizmente não so confie-mou o boato da retirada de Otti-lia Amorim da Companhia dasGrandes Revistas. A nossa gran-de typiea continua naqucllo elen-co ao lado de César Marcondes. Para Thcrezopolis, ondedescançará até subir ,1 scena o"Turumbamba", subiríi amanhãa Sra. Margarida Max, prestigio-sa estrclla do Recreio.

Estréa hoje no Lyrico asoprano japoneza Tapales, naopera "Mine. Buttorfly".

Está organizada a Compa-nhia Bclmlra de Almeida. Chega hoje, devendo es-trear amanhã, com a revista —"Football", a companhia Ma-cedo.O QUE DIZEM AS EMPRESAS

"BoliCme" vo theatro João Cae-tano— Hoie teremos a 2* recitaextraordinária, com a queridaopera dc Puccini "Boheme", naqual estrearão a soprano lyricoRosina Sasso o a soprano ligeiroMnscha Kavelino, quo fará a Mu-sctta. O magnifico tonor spíntoAntônio Melandri cantará a par-te do Rodolpho; Marcello seráfeito polo barytono Mario Alba-nes!; caberá a Scrpo o papel doSchaunnard, e ao apreciado bal-xo Camevall, a parte de Colune.

Orchestra dc -10 professores,sob a direcção do maestro Fre-derico Del Cupolo e coros sob adirecção dc Do Marzi.

"Bígolctto", -no theatro JoãoCaetano — A 1* "matinée" daCompanhia Lyrica Italiana, ama-nhã, será com a opera de Vcrdi,"Rigoletto". Os interpretes so-rão os mesmos: Cario Tagliabue,no protagonista; Adelaide Sara-st-ni, Nino Bcrtelli, Algozzlnl,Parigi, Salvini, Carnevali, Serpoe Nascimento Filho.

O preço será dc 12$ a poltrona,por se tratar dc uma "matinée".

"Aida". no João Caetano — Apreços populares será dada á sec-r.a, amanhã, á noite, a grandiosaopera de Vordl, "Aida", que ser-viu para consagrar a Lyrica doJoão Castano, na sua estréa.

"II Guarany" no João Caetano— Segunda-feira, om 4* recitado assignatura, será representa-da a grandiosa opera nacional"II Guarany". Tomarão partena representação Adelaide Sara-coni, Antônio Melandri, Luiz Fer-roni, Cario Tagliabue o Carne-vali.

"Tourncc" Maria Mattos-Nas-cimento Fernandes — A peça quea companhia Maria Mattos-Nas-cimento Fernandes escolheu parafazer a sua apresentação no Rio

ê "O ultimo bravo", Mufioz SeVca.

Todos os artistas quo tomairiparte no desempenho do "O ul*timo bravo", tém recobido far-ttos applausos do todas as piaitéas. A estréa da companhia}.Maria Mattos-Nascimcnto Ferinandes terá logar a 25 do cor«rente, no Palaclo-Theatro."Pirão dc Arca" — Maria AéLourdes Cabral, "vcdettc" daCompanhia das Grandes Revls».tas, tem a seu cargo, na revistaiféerie "Pirão do Aréa", de Mar-quês Porto, quo está fazendo fuiror, no Theatro S. José, innutmeros papeis de suecesso."Coco ralado" — Continua' erriscena, no theatro Carlos Gomes,a revista-burleta "CÔeo ralado",do Sophonias D'Oriiellas. Ama-nhã haverá "matinée", ás 2 Iljl,,com "COco ralado", que deixa, acartaz, na próxima segunda-fcUra."Oiícm- fala de nós..." — Nrfpróximo dia 20, subirá fi, scona,-no theatro Carlos Gomes, a bunleta-revista, original do Correia,da Silva o M. B. Pinho. "Quemfala de nós...", em dois actos, 14,quadros e 23 números do musica,

Os títulos dos quadros são ofseguintes:

Io, Quem fala dc riós!...;r2->, Moda perniciosa (telão); 3V— Um quarto para uma (skeitch); 4o, Vamos tomar um omnli.bus? (telão); 5o, A entrada ê'.\-Upelo estribo (sketch); 6o — Quemjsabe namorar? (telão); 7°, Cas-,quinhas musicaes (sketch); S»(2o acto) Cabecinha de ventOt(telão); 9o, Cangote cheiroso '(sketch); 10°, Randailces (to*lõo); ll», Na onda... (sketch);;'12", Tragédia do camaradagom(scena cômica); 13°, As "taes"..,das comidinhas (telão); 14°, J*\festa da paz (apotheoso).-

Guarda roupa e scenarlos dtfempresa."Plus-Vltra" —¦ Um dos maioires fnetores para a victoria qudo Tró-ló-ló alcançou com a reivista "Pus Ultra" foi, sem duivida alguma, a magnifica ensceinação moderna e originalíssima,.,

As marcaçOes da "Plus Ultra"'servem do prova patente que a-jjfcoristas nossas são intülligentes*esforçadas. Póde-se inósmo diizer quo os numoros mais diffiiceis de toda a revista estão naspornas das formosas coristas doTró-ló-lô.

Recreio — Está nas ultima-*representações as "Encantadoiras". No dia 2S subirá o "Tinrumbamba". j

EM SCENA 'lJoão Caetano — "Bohemia"Y

opera, ás 20 3|4.Lyrico — "Mme., Butterfly'**,

opera, ás 21 horas.S. Josó — "Pirão de Arêa"i

revista, ás 20 o 22 horas..Gloria — "Plus Ultra", rovist4

ás 20 e 22 horas.Recreio — "Encantadoras", rc-»

vista, ás 19 3|4 e 21 3|4.Carlos Gomes — "COco ralai

do", burleta, ás 19 3|4 e 21 3|4«

¦ y-

"* *. i

A guerra civil na China•PE,KIN, 1G. (Americana) —

As forças do general Kuo-Mln-Chun iniciaram a evacuação dacapital, continuando as trapasquo obedecem ao commando dogeneral Wu-Pei-Fu, ex-presi-dente da Republica, a avançarsobre a capital, na dlrecçãonorte.

NA POLICIA CENTRAL

Exonerações e nomeaçõesO Sr. Chefe dc Policia, assignou,

hotitein á. noite, os seguintes actos:Exonerando o commissario Raul

Falcão, do 2iV districto c o 2° sup-plente de delegado do 5° districto,Abel Costa e nomeando para ossubstituir, respectivamente, os Srs.Gustavo Arlindo e José BarretoFilho.UM MEDICO PARA OS PRESOS

Em seguida á ussignatura dosactos acima o Dr. Carlos Costa,nomeou o Dr. José da Costa Mo-reira parainspeccionar diariamenteo.s presos da Central e prestar sor-viços clínicos aquelles que se acha-rem enfermos.E UMA PHARMACIA TAMBÉM

Dentro de poucos, dias será crea-da na Central, ainda por determina-ção do Chefe de Policia, uma pliar-macia de prompto soecorro, ondeserão aviados medicamentos para ospresos doentes.

Marconi vae encontrar $"Duce" em alto marNAPOLIS, 16. (Austral) — OI

engenheiro Guilherme MarcomrVinventor da telegraphla sem fio,que está convalescendo nesta'cidade do recente intervenção*;cirúrgica a que fora submettido,pretende partir esta noito a bor»do do seu "yacht" Eiectra paraencontrar-se em alto mar oomo primeiro ministro Mussolini,que regressa da sua viagem 4Tripolítania, á altura das cos«tas calabrezas.

Foi oecupado pelas fropacjiitalianas o território de

NogalROMA, 16 (Austral) — As trò»

pas italianas quo partiram aeíMogadiscio, a bordo do transiporte "Alessandretta", escoltado*!por um cruzador, desembarcaraniino território de Nogal, na Somailia italiana, cuja occupagâo effeictuaram. II

Política argentina JBUENOS AIRES, 16. (Amer!*,-

cana) — Reuniu-se nesta capi*-tal a convenção dos radlcaeíantl-pcrsonalistas, tornando pitoblica a declaração de que é com{traria & sua fusão com o partUudo irigoyenista. 1

l.

í FUTURO GOVERNO 8

Que ministério o povo escolheria jse tivesse voz activa no caso?

Estrondoso, o suecesso do nossoplebiscito

O plebiscito d'"A Mnnhn"continua obtendo o snecesso iineJú ern dc csprrnr.

Kstnmos recebendo cnrtns em numero mnito além da nos-su espcclntivn.

Quer n» Ido, quer no interior, o concurso cutn intercssira-do a Iodos íniiielle.s que desejam oollnhornr, democrática-mente na orniiiii/.in.-ão do futuro Kovcrno.

\(é que nfinul, o povo cstA se Interessando por uma elei-Vão. IVna è que n sua voz nSo seja ouvida.»

Os votos deste plebiscito d'A "MANHA, devem ser dirigidos,cm onrdi fechada, no nosso rednotor-sccrctnrio.

Tratniiilo-HC de uma questfio dc palpitante uctunlidadc, ro-ccliercnuis u votação somente ntú o dia Ia do mez vindouro.

Daremos, nte o dia do encerramento do plebiscito, resul-tiidos pnrclnes três ve/.cs por semana. O resultado total serádado a conhecer logo depois de encerrada a votação.

Os volantes devem preencher o seguinte "coupon"»

PLEBISCITO D"'A MANHÃ"

I AZIO.NUA

lo.vri-itioit

VlAfAO . .

.M,STI(.A . .

A("iíl(.TI/l'l

lillOIIKA .

J11ÍIIMIA .

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Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00094.pdf · :¦--xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923 > ____^!, H-•», Ä*fV

il-v-a W.*fc-iVt '-i^\ '-lÜÇ^j »í. «TI -^CafO-«|^*i-^'«^i^*q>píMt^Xi .' ''.-:'. .'IW'^.»*"1" I!" ¦¦ ¦'' :"¦.-•; fi-mftr«y ti-yi-yi ,,-Hinv'i'i,.''¦¦«' i'"!,'bm',"«¦(' WJ'1 ¦"T1"".,-Ir TT

____,_...., ^ I/ Noticias Funebres 1ENTERROS"Será iiilinmadii, hoje,'no cerni-

fcerio de São Francisco Xavier,jUuth, filha do Sr. Manoel de Azo-fvedo, saindo o enterro, ás *> lio-

>i'iis, da rua Tavares Cuerra, 28,Icusa 111.

. '| Foi sepultado homem, riocemitério de. Rito Francisco Xllr'/vier,

o menino Antônio Hnehn, fi- .(lho do Sr. Alfredo Rocha, do nos-! so alto ivmmereio.; Realizou-se iiontem, no efi- |•miterio do São •'Francisco Xavier.;.o enterro da Seu. I). JoviiinuiTliiiH dn Cruz, esposa

'do,Sr. .Toa-qniui Dias da Cruz, negociante cmnossa prnça.FALLECIMENTOS

; Falleceu nntc-hnnlcm pela Uin1.drugadil, o Sr. barão do Ipiiibus.

O. sen enterro qué to«'e grandeacompanhamento, rçiilizou-so hon-tem, ás 17 horas, no cemitério de.

'São Francisco Xavier, saindo o•feretro da sua residência, á roa'General (JanabtiiTO n. 295.' MISSAS

Keza-se hoje. ás !> ílllí hm-ss, na• matriz de S. ..losé, missa de 7"dia, por nliriii dn senhorinha Ma-ria <le Loürdôs Salles de Avellar.

• j A turma-de dezembro dct10a-l dos dipliiinuilos iielo I.nütitu-

£to Coininercial <lo Rio dc .lancivoSmimdaiá rezar no nltiir-mór da

jrinntriz (le.S. «losé, hójtí, fis í> m-iras, missa eni Mifffrigki a almaido seu eollegu Kduardo Martmho:das Chagas., Reztim-so hoje, dc: D. Adclma/Cardoso Picanço da Costa,, ás

8 112 horas, na egreja de NossaSenhora do Parto: Dr. Américo'Frederico da Bocha, ás •' horas,na matriz da Gloria: .Tulieta Ma-ria Lambort Leal, ás i) horas, nacgícjií do Carmo; Kstcphania ile

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O resultado da Loteria do Es-tndo da Bahia, extrãhlda ante-hontem, foi o seguinte, soguhdojtélogramma.ki:ih:: (llio)

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OITTUO CAriTULO

Versos «uo sao o reverso de multa gente versada:

\a terra «le o«-B» É Ucl „auem tem, aiicniisi »»> ?"i0,„„.(1.0..1 «foram» «H»' "«llNsera.»»!A„o ylrauil estava», de inoll.o

Mas,. Meus HtMiliorcs,O íacto nuo 6 dc esliantnr.lft vi eolsa nelor:tão com Oáto nflo lirlaar

Vamos entrar ii»-im accOrdoOli! (luuiliouor, da MauguelraLiieca o olho e virásA tao "balada" ccuiielra,

DEPOIS DISSO: BOAS FESTAS!_——:o:-

MA\S OUTRO CAPITULO

/,B11U2NSI«^ q ro1 K((rrin c. oxl,le„,la,,: vi,™ ,. nr.lns .sei.il.rc i.n offereadaBe lu., divi,.ls..n.lo-le a

^le».^^ Trnva„s0((i)

nn.O-lt — Kudas Marques dos tantos ....

]4fiA(lli — Antônio Luiz do Arêa Leão ... •

119.97.". — Antônio Moreira de OliveiraFilliu

102.Gín — Franldin Ribeiro Vicgas e esposa

13ÒÍÍ32 — Manoel Corrêa Dantas •••••"•

l»130.<l.-.fl — Bcnedieto N. dos «autos Pas-

siiriuho 155.73Í—- .tose Francisco Glavam

140;3S8 — Kugoíiiò Lcnglér •••.••113 SÍ2 — Béntriá da Silveira Nunes Loitg

109.0-ir. — José Fernandes de B. Lima Ü.!'"»

lB0'*"-270 — João Nepmnuceno íambeirp ....

104.070 — Godófredo Almeida EspiritoSanto

137,0S9 •— Alinie Clmquc 139.624— Manoel de Freitas* Calawuis ...--ir, 4f,i — Ràuúípho Barbosa dos Santos ...

.,„JJ54 205 — Arcliimcdcs Bandeira de Mello .."

133 072 — llerculano Bandeira de Mello ...

141)002 — Luiz dn Silva Gusmão Filho ....

115V446 — Âristides Bezerra Leite .....

3o.i37;0i0 — jayníe Estado de Lana l.ruu-

dão 155 04S — Evaristo Lobato138.127 — Salvador Moreira de Mattos ...

4" 115.50.", — «lulião Jorge Nogueira

180;028 — JosCi Mnnsur •••;133.,SflO — Álvaro Teixeira dc Freitas ....

130*303 — «Tus6 da Silva Éadilliá104.500 — Mario Ururaliy1 Macedo

119,892 — Juvenal Abreu08;9S3 — Leandro GastiKin de

Costa ¦*152.0S4 — Jocelino Barbosa'153.4S5 — Raul de Bania e Süíva

108.783 —¦ José Dias FcrnanúV.s110.218 — Âristides de Arau.ii>«Silva ..

142'.3ÍS — J|>se Francisco dc Queiroz158:356 — Ignãçip Villela >•

151.5.62 — Carlos Fonseca BrnnUuo

154.471 — Ernani de Moraes • • • •

144.402 — Agrippino Aguiar ....«-••

5o 97.SOS — Emílio Martins Sá

13l 285 — Oscar Moreira Barbosa ... .•••••

142.294 — Cândido da Silva Çarvaaho les-

soa *k151.370 — Oswaldo Bonventura 134 020 — Carlos Lngc Sayão ....^.'

yo SSO — Alfredo Prisco Barbosa ..%.

lo,*j';T405 — José Antônio de Azevedo

6°1*>0*S03 — José M; (Ia Silva Rosa Jiunor ..

97.'ü55 — Fulnlie Bordngorry de Miisca-reidias •»•.••.;

To 140 no — Armando de Oliveira Bemurdes

154Í5J9 -1- Carlos Oliveira Júnior ,...w...

1Ò5'050 — Armando Ramos • *t• • •

J8*»-"278 — Álvaro Guimarães de Oliveiras ..

S" 14Í.4S0 — João Domingos Síimpaio

125.279 — José Albuquerque Lima •!••

127.449 — írehio Corrêa de Moraes .......

*) 138111 — J°sé Araújo Guerreiro «- •

137 724 — Frederico Geriu •<•

150035 — Odorici) Osório de Freitas

Oiirilyiba —- Paraná.Ploriaoo — Piauby.

Miliigrcs — Ceará.S. Luiz — MaranhãoAracaju .-—Sergipe.

Belém — \Parú.Florianópolis - S. ftItaqiii — R. G. SuLMaceid — AlagOas.tilein — Idem.B. du Rio Contas — *»

Itiibuna — Idem.C°. Itap. — E. S.Victoria - E. Santo.C. Itai>enieriin — Ide»' '

Recife — PernambucoIdem — Idem.Idem — Idem.Idem — Ideiu. -

Tdem — Idem.Idem — Idem.Morro Aginlo -— E. TIBarra Mansa — IdemCampos — Idem.U. Jesus ltap. - Idera.Petrópolis — Idem.Cataguazes — Idem.S. P. Murinlié - Idem.

MouruBarbaeeuft — Mem.B. Horizonte — IdemIdem — Idem.Fructal — Idem.Ouro Prelo — Idem.E. Ã. Fiirt. — Liem.C. Pnriialiyba — MeuCorinllio — Idem..Pi Nova — Idem] Jlatricto Federal.Idem.Idem.Idem.

Idem.Idem.Idem.Idem'.Idem.

1 dem.Idem.Idem.Idem.Idem.S. Paulo — Idem.Santos — Idem.Bauru — Idem.S. Paulo — Idem.Idem — Idem.Orlandia — Idem.-

.i ¦

ri

uo035 — Odorico Osório de aioiuw

^^ __ jj,^-202 — Domingos José Martins v.árretos - Idem,

l^lftT ü:0l)O.¥

CTA

rra« yj ^^''^''^^"^^^S^S^KMS^K^mS^^^^^^^^^^^^

COMPRE HOJE A SUA FRUPARA DOMINGO

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Depois... Depois...i oifl. Isto é, o psino morre ceia

• Espia SóSecretario

Outra escripta é na ba-ta-taFeriscopio

158''855 — João Paulo Botelho Vieira-V 804 — Arnaldo Ferreira de Aguiar ....,

lÕi.630 — Maria Liner Martins 147 005 — Rachid Saad •• ••••••

gê;322 _- Âristides 0. Corrêa da Cunha ..

<V> OS* 103 — Fredinno Dn Luca J

iHs _ Vicente de P. Teixeira Assuni-

pijão,M rcün _ José de Araújo Guerreiro Ü irlS.'r,7S — Artliur da Silva Lisboa

10" 110.001 — Braz Alticvi *

T.arretos — Idem.Santos — Idem.S. Ritn P, Q. — Blem.S. Paulo — Idem.Santos — Idem.S. Paulo — Idem,

Tidcm — Liem.Jkíòm — Idem.R,. Bonito — Idem,,a.,l'""lo — Idem.

m _ O Sr '.ToSé

(le Araujo Guerreiro, teve aMelicidade de ver

duHD apólices suas contempladas neste sorteio.

" „M-gg.-.».a--***-u-raaa^^ " '¦ b'iiuu.uju~jim« m.w tu* 555^^S':II IML* I I II I I IITMI HHlWlfH****'*'**^**— ¦»¦¦¦¦

Thesoureiro

Romance d' Â MANHA 56

DE DOSTOIEWSKY

"Vem ao menos se dão o traba-lho de fingir: não fazem ;ecrimo;nias commigo. não ha-duvida, btPorplíyrio lião mé coidicçiiij que ti-

me piscar os olhos? Talvez ellesqueiram bulir-mo com os nervos,

provocarVme...plianiasiiuigoria,

irritar-me,j isto ú uma

Ouou

Tnulueção de CÂMARA LIMA.VOLUME I

deliravn? Queira ser juiz nestaser jmz(iiiestiio. . , ,'

Nesse momento teria (le uno von-fide esltaiígulado o chefe do poli-ei».'mie o irritou pel" mutlsmo crela expressão equivoen do olhar.' .' ¦ \'-i niiiilin opinião, o sr. falavaihnilo seb.sutameuto e até mesmoeniii muita nubtilcsa; simplesmen

- Mas encontrei talvez um the-souro! 10 isso não sabes tu... Hon-tem estava com n tineta de gênero-sidade... O sr. Ziune.tòff, que menão deixará mentir, sabe que euencontrei um thesouro... Peço-lhe mil vezes perdão por os ter en-fastiado com iyto palavreadoinútil, eontinuon ei.o com os behios

l'i)ri)ii.vn>' «•"" ""• i ,.|i„i. unlieni tudo'uhft cllp l|U, conversar a uneu

^ j ote »g^¦ «^

peito com Nicodun Fomitçui cscm.i i

ponsani cin reservas, dando a en-tendei' que me andam no-eueatpocomo uma mntilha de cães! PoBitt-vãmente, escarram-mo nn cara.

pensou •tremendo de raiva. 1 oisl„.m' Procedam Ironcamente: nada

,, ,„,., ¦ v insolente.Deve ter reflectido depois da scenade hoiilem. Bem me parecia queelle havia de mudar de opinião.Está aqui como em sun casa e. 6 aprimeira vez que cá vem... hum.Poriíliyr.io não o traia como

,,.;,,, iriificivel, do-I trêmulos, dirigindo-se aPorphy-

&?bV"ocí.Si /imctftff. Wo. - O sr está aborrecdiss.n.o,

'¦ i,n;,' accresceiiloii Porpliy- não fi verdade!, •

" :,;,', ,'•;,;.., .... \il;.„lim Pomit-l — Não diga tal. por unem e! 1 e-

?%!'*•; mroue dtinlm encontrado Io contrario! Se soubesse como.

'""'. „¦ ,„i'.i miiit» avamwla |s.vinpat.l.iso connugol Acho-o mui-

V r' , T- ¦ ..; n nuccionnrio : to interessante de vêr e ouvir,''' ,,

,íe ser esmagado por confessp que me felicito por er fi-que acabava, de,,bu I nalmeutc recebido a sua visita...

todos os I chá talvez tomassi

_._bSb

eoiiio <loeionnrioV Priva. •-rei-ursos pura lho íuigar o ente.-

ro! Ailmitto que quizesses spccopp!.,,,. ., viuv„. mas podia» dar-lhe

liiiinze rublos, vinte mesmo, ç suar-áar a!;.'uma coisa para ti: mas nao,

í vS. disso, deixas lá tudo quan-to linhas, todos os teus vinte e cm-

co rublos lá ficaram!

Mas antes doalguma coisa

mais solidaV_. Não o digas outra vez. Minuta

V1Toi'pÍivrio Petrovitcli saiufpara

de brincar cominigo como um gatocom um rato! B' Ama grosseria,Porplíyrio Dòtrovitçli, e isso naofo admittó! Se chego ajperder iicabeça digo-vos toda a ferdndc.uacara e vereis como vos dospreso.

Respirou com esforço. "Mas...

se tudo isto não existisse sinaona minha iinnginação? Se tudo istofosse illusão? Se eu tivesse inter-pretado mal? Dcligcnelemos sn_s-tentaro nosso ignóbil papel, e naovamos perder-nos como uin idiota.Quem sabe se eu lhe attribuo in-tèneõcs que elles não tem? Kcal-mente, as suas palavras mula temdc extraordinário; mas sob ellnsdeve occultnr-sc um pensamentoreservado. Por nue é que Porplíyriodisse simplesmente "em casa deliareferindo-se á velha? Por que é queZiimctoff observou que eu tinha fa-Indo com muita stibtiloza? Poi' quefalam elles assim? Sim, è realmenteesquisito;';. K .como é que nadaili-sto impressionou Riizònmikhine?Ksse parva.iola não dá por coisa ai

ii pessoa de cerimonia sen-ta-se voltnndo-lho ns costas,listes dois homens são amigos ea sua amizade tem evidentementecerta correlação eoiiiinigo Fstou ça-pacitacló de que fala\*iim a jmeurespeito qÜilildo entrámos. Sabe-rão elles da minha visita á casada velha? Oueiu me dera saber...Onnridi) eu disse que linha saidopara ir alugar um quarto, Pprpliy-rio não fez a menor observação...Mas foi bom dizer isso; talvezmais tarde essa mentira me su-va!...

••Pelo que respeita ao delírio, o

juiz de instrucção não pareceu (i-jriaVcreditar muito nelle... Parece per-1'eitameute informado da maneirapor que passei a noite!

Elle ignorava a chegada de nu-nha mãe!... E aquella bruxa quetinha- tomado nota do dia em quefui empenhar os objectos!... Nao,não, a confiança que elles affeetamnão lhe illude: até agora, nao tem

| Cactos, fundam-se em vagas con-

recordo-me perfeitamente do quedisse aos operários e ao dvoriiik...Saberão elles que eu fui la/.jNaosairei daqui ignorando o que Haa esse respeito! Para que vim eucá'' Mas lá níe vou irritar agora,e isso li que é o diabo! Afinal va-le mais talvez que assim seja: es-tou maguificnineiiU: na minha si-tuacão de doente... Este diabo vae

provocar-me e eu perco a tramou-tuna! Ora. para que vim en ca..,

Todas estas idéas atravessavamo espirito de Rodion com a raio-dez do relâmpago.

Passados alguns momentos 1 or-

phyrio Pctróvitch voltou. Pareciade'muito bom humor.

Hontem, quando sai de tuacasa . meu amigo, tinha uma dflrde cabeça horrível, começou elledirigindo-se a Razo.umikhinc comumn affiibilidadé que ainda naousara até então, — mas passoufelizmente...

K então foi interessante o ca-vaco? Eu abandonei-os no melhormomento... A quem coube a vicio-

1» — O Str „ ,r. Benedicto Nobre dos Santos Passariuho, teve a sua

..police n. 189.454 sorteada em 15 de Outubro de 192-4.

oo _ O Sr. Archimedcs Bandeira de Mello, teve a sua apólice

nvmioro 114.790 sorteada em 15 de Abril de 1921.

,:,a! Bonito, cii estou eu com fe-jjecturas! Citem-me um facto se

bré outra ve/..!K' verdade qucPor-Ipodom, se lhes e possível alie,,..

I muilo .excitado. ¦.

A ninguém, naturalmente.Fartaram-se de discutir as suasvelhas theses.

— Imagina, Rodia, que a dis-cussãn versava sobre a seguintequestão: ha crimes ou não lia cri-mes? Que quantidade de asneiraselles não urraram a esse respei-to!...

Que ha nisso de extiaonlm.i-rio? E' uma velha questão social;

: nem tem o mérito da novidade,respondeu destraidameiUo lluskol-

i nikoff.— A questão não foi posta des-

1 sa maneira, observou Porplíyrio.

Não era bem assim, reahncn-te, concordou Razoiimikhine, queexaggerara ua forma do costume.Ouve, Rodia, c dá-nos a tua opi-nião. que desejo conhecer. Hontein,elles tinham-me excitado- eu já es-lava iora do mim; e esperava-te,tendo-lhes promettiilo a tua com-pareiicia... Os socialistas começa-ram por espôr a sua thooria, quefi conhecida; — o crime d um pro-testo contra uma ordem social malorganizada —- nada mais. Tendodito isto, disseram lado; não ad-niitniu outra causa dos actos cri-iniuoSòs; para elles, o homemélevado ao crime pela influencia ir-resistivel do meio c só por cila.K' o seu cavallo de batalha.

— A propósito de crime o de.meio. disse Porplíyrio, dirigindo-sea Raskolnikoff. recordo-me de umtrabalho seu que me interessoumuitoiAceroa tis crime... não inerecordo bem do titulo. Li-o ha unsdois mezes na Palavra periódica.

_ O meu artigo? Na Palavraperiódica? perguntou Raskolnikoffsurprehendido. Ila seis mezes quan-

j do abandonei a Universidade, es-

[ crevi um artigo a propósito de. umlivro, mas mitudei-o para a Pala-

Ivra hebdomadária e não para aPalavra periódica.

Mas foi nesta que elle apa-roceti. ,'-' , , ,-- Entretanto a Palavra hebdo-madaria Biispendeu a publicação" efoi por isso que o meu artigo nãofoi publicado.

— Sim. mas quando suspendeu,a Palavra hebdomadária fundiursecom li Palavra periódica, e ahi es-lá como ha quasi dois mezes es-

.,., o Sr Jayme Estacio de Lima Brandão teve a sua apólice

„; 137.90!) sorteada'cm 15 de Abril do anno t.ndo. /115.50!»

4» __ O Sr. Julião Jorge Nogueira teve a sua apólice n,

sorteada cm 16 de Janeiro dc 1922.

,-,n _ O Sr. Dr. Emilio Martins de Sá (pela 3- vez contenvplado):

teve a sua apólice n. S5.Í29 sorteada em 15 dc Outubro de 1918 e a

de n.85.ÍKL em 15 de Abril de 1020.

q. _ O Sr. José Maria da Silva Rosa Júnior teve a sua apólice

43-,334 sorteada em 15 de Abril de 1008.

7o ¦

100.O Sr. Armando de. Oliveira Bernardcs teve a sua apólice

-,48 sorteada em 15 de Abril de 1922.

go _ O Sr. João poiiiihguos Sampaio teve a sua apólice n. 1-12.003

sorteada em-15 de» Outubro dn 1024.

0» — O Sr. Fredinno Dc Luça teve esta mesma apólice sorteada

eia 16 de Julho deíl917.

10° — O Sr. Br.nz Al ti cri teve a sua iipoiiec u. 110.057 sorteada

cm 10 de Outubro dei 1022.

Nota — A EqnituViva tem sorteado até estu data 2.565 apólicesno valor de 11.905:369*V-500, importância paga em dinheiro aos respe-ctivos segurados, com direito aos sorteios ulteriores..

{VoiUiu liu),

Copia — Recebi d"A Equilativa dos Estados Unidos do Brasil, So-ciedade de Seguros sobre a Vida, a quantia de cinco contos de réis(Rs. õiÒOOÇOOO), proveniente do sorteio a que se procedeu em 15 deAbril de 1020, em suas apólices sorteaveis em dinheiro, c no qual foia minha apólice, pelo u. VàÍ.M'20, contemplada, permanecendo a mesma

do seguro; menos 500ÍÇ000 dccm >i;:t'" nos termos do actual contratoimposto federal.

Ki.. u> Janeiro. 15 de Abril Vlo 1920. — Carlos Lago Sayão. — LiizlVelloso, testemunha, — Firnivs reconhecidas.

\ ,.(21S0l

Page 7: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00094.pdf · :¦--xr-a:. I 8 P OKELOJO l(0t. PONTEIROS, JA' FIZHIWA PONTO) Anno-» N, 94Rio,' 17-4-923 > ____^!, H-•», Ä*fV

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......t,,!,.-»..)^. —i j.ii . 1"'."".. ' '¦--.-¦.,-^>««_.-..'i , i-".,i1.w '*.¦'.¦._!' V-,,/'.^"•""••*"

'..'; ,. ¦

GÊNOVA', 1(5 — (Americana) -- Violento incêndioirrompeu na Estação dc Porta Príncipe, aqui, destruj,n-J'o as dependências da estação e alguns dos escriptorios.

Os prejuízos são calculados em meio milhão de Mcànltòliras. ôlr .cror-proprietario MARIO RODRIGUES

rMA_.R-D, 16 — (Austral) — As ultimas noticiasprocedentes do Cairo informam que o capitão Esteyèze o mecânico Calvo continuam desapparecidos. As au-toridades britannicas estão organizando novas expedi-ções que partirão para o .ícscrlo eni busca tios aviadores

¦'¦-í

|1

Morreu no seu postode trabalho

Esmagado entre dois car-ros, em São Diogo!

|É__. '_!>.._¦ -' %¦* I

_ j_v.ii <i_i_.iu_u .elm.tlftoTeixeira «lu CarvalhoNão podia iniuginur o pobre opo-

r„l'io quo u morte estivesse ali,¦tflo perto delle, .iiistnmeiite liojogar onde encontruvii, eom otrabalho de Iodos o.s dias, o pãopara o seu .sustento.

Foi num inomeuto de indeseri-ptivel pavor qüe o humilde obreiro,uo saliar entre dois carros emiiiiiiiobra defronte ao deposito ileSão Diògoj íieou imprensado en-Ire. as plataformas. A suu mortoípi i|nmodinta e')ioi'rivel, pois te-ve o tórax completamente csnui-gado.

Chamava-se p infeliz SebastiãoTeixeira de Carvalho, tinha 21!aiiiios e residiu em Báfígii'.

A polieia do 14" districto forno-cou a guia de remoção do corpopura o necrotério.

-4>-

Desobedeceu o signal

E, por isso, o 8893 foi deencontro a um bonde

l'or ler desobedecido o signaldo inspeclor de vèhiculos, o autoparticular u. S':S0_, guiado pelomotorista .lulio Corisco, chocou-se,ua rua Visconde de Itaúiin, como bóiide n. 201, linha ".Arsenalde Marinha,,, dirigido pelo motor-neiro Domingos Gonçalves,

Sairilin feridos, em eonsoquon-cia, os passageiros do auto, Fer-dinando Ifarali. syrio, de 47 annose Jòào Taqiiary, dõt>!0 annos, am-los negociantes residentes á ruaTenente Costa n. IS.. ,

Keivlinando, ferido em diversaspartes do corpo, foi soceorido pe-la Assistência, como o seu compa-nheiro .o internado, mais tarde, nacasa de saúde Dr. Pedro I_._fe._tp'.

(> facto teve registo na delega-cia do 14" districto.

-<t>~

Os ladrões em acção

A Sorveíeria Alvear assai-íada pela terceira vez

Com o assalto de hontem pelamadrugada, é a terceira vez tpieos ladrões visitam a SorveteriaAlvenr, á Avenida Itio Branco; 118,•ia firma Amadeu & ('.

lia tempos sem o menor signalflc violência nas portas, quando alichegaram aquelles eonimerciaiites,verificaram que estavam varias gn-velas arrombadas dando por faltafie cerca de 4 :()(><-,(100 em moedapapel.

lie outra vez, os larápios se li-lutaram a arrombar a caixa regis-tadora de uma das secçõés de ''hon-bons,,, de onde furtaram lilm-bem papel, deixando o (pie era ni-_l;ol e prata.

No assalto da madrugada passa-ila filie foi pcecisanictit- igual aos•lo!s primeiro. — igual em tudo —•aiubem os audaciosos rapinantessomente levaram dinheiro em pa-nel, montando o furto a cerca der:..0.0-S--0:

Os lesados avisaram ás autori-dades do 1° districto, quo pedirama presença de uni perito do Ga-binete de Identificação e l.statis-tica. afim do tirar impressões di-gitnes dos larápios .

I"iu cofre forte du casa, foiforçado pelos assaltantes, que nel-le deixaram signaes visíveis de for-midavcl violência para ver se oconseguiam arrombar.

Os proprietários do estabeleci-monto, são do opinião quo os us-saltantos têm perfeito eonliecimen-to do interior da casa e abrem aporta principal còrii chaves iguaosas (pie olles usam.

Na delegacia daquelle districto,foi aborto inquérito.

QUEM IRA'7aGORÃ, EN-TREGAR A CORRESPON-

DÊNCIA?...

O carteiro aggrediu o seuauxiliar e fugiu

l'or questões de serviço, o car-teiro Clodoaldo Damasçeno deCarvalho, da agencia do Correiode Copacabana, aggrçdiu, a nava-lha, no interior da rcpartiçjo, árua Copacabana n. 1)02, o seu au-xiliar Iíraulio Ferreira, de 20 an-nos, residente á rua Maxwell nu-moro 20S.

A victima. apresentando feri-mentos na cabeça, levo os soecor-

is da Assistência, no posto dapraça da Republica.

| D aggressor. após o delicio, fu-giu. sendo aberto inquérito na dc-

Megacia do 30° districto.

Foi preso um ladrão au-dacioso

Os investigadores Cotia Netto eAntenor, do IO" districto. pren-deram ha dias no morro da rua

| São Paulo, o audacioso larapio alimorador, João .Maneio de Souza.

Apesar de ler offerecido lula acfdois policiaos, .Maneio foi subjuga-

:onduzi(lo para a delegacia.onde confessou tor sido o autor dosseguintes roubos:

Do armazém do seeeos e molha-dos, denominado '.'.*'_ Preto'', árua D. Romana, (37, do Sr. ,'losóBonifácio de Souza, onde furtougrande quantidade do mercadorias:da residência do Sr. Marques I.eão.ti rua Vaz Toledo. IS. onde furtoujóias o da residência do í»'. plfro-do Valentir.i. ii rim liarão de Bc/JRetiro n. Cí02, onde furtou jpias jno valor de I:_(-!. 0(-l.

As mercadorias do armazém " ItioPreto... foram apprelicndidàs o das

.joifls eneoniradas apenas as '?i-.'Jtas.jsfjSiançio vae* ser pròccssíiío.

VICTORIA ABALADAPOR UM CRIME

ESTÚPIDOUm criminoso mineiro,

fugido de sua terra natal,mata, a tiros, um homem

do qual não conseguiuextorquir dinheiro

Vicio.ia, a liojo linda cani-lá! do Estado do Espi.Ro San-to, íoi abalada na madrugadado quinla-í-ira, poi- um crimebárbaro oomm.llido. por umindivíduo de péssimos anteec-dentes e que Íoi enlatar umlar Honrado, tendo ficado naorjiliandado quatro lindas cre-an.as. - -

OS A-.Tl_OEDl.NTES DOCRIME

Não., lia muito tempo o indi-viduo conhecido por capitãoAndrade, impossibilitado ¦. deviver cm sua terra natal, Sau-ta Luzia de Garangola, em vir-Iude de uma série de tropeliaso crimes ali praticados, resol-veu transi'., ir sua residênciapara Victoria.

Ali chegado, sem meio de vi-da certa entregou-se ás baixascspheras da jogatina'e conse-guiu fazei', tomo . natural,uma roda de amigos entre os65 .agostos.

Oesejoso em montar uma no-va (spelunea na cidade, pro-curou uma sociedade carnava-losua, nfio conseguindo no cn-tanto o seu desejo.

Procurando alguém, a quemattribuir o não ter conseguidoa sala, o ícz. ao Sr. João non-cciç.ão Silva, sócio da firma A.Fernandes & Cia., proprietáriodo grande estabelecimento dòdiversões Trianon, daquella oi-dade.

Andrade foi então procuraro Sr. João no seu estabeleci-mento o delle exigiu a quantiade 3:0Ü0$. Não sendo satisfeitoo seu desejo, disse: conta astuas horas pois tens que mor-ter.

João dc Oliveira não se dei-xou intimidar e na anle-ves-pera do crime foi por Andradealacado no Cate Cllobo não con-seguindo este levar a effeito asua inten.ão em virtude da in-fervon.ão de vários amigos. .

. João de Oliveira resolveuentão procuiv.r as'autoridadespoliciaos ás quaes relatou o oc-corrido.

O delegado geral de Victoria,Dr. Fernando H.bello, depoisdo ouvir o Sr. Oliveira, man-dou chamar o capitão Andradepor um de seus agentes e esle,por pouco, era victima da ar-ma assassina do perigoso indi-viduo, pois não queria seguil-oá delegacia geral.¦Delido por algumas horas ecompromolteiido - so Andradeperante a autoridade de nãoperseguir mais ao Sr. Oliveira,foi elle posto em liberdade.

Estavam as coisas neste p.quando, f^a mdarugada dc quin-ta-feira, não podendo dominarseus insthiclos criminosos re-solver perpetrar.

O G-l-MÈEram 4 horas da madrugada

o Andrade, sabendo que Oli-veira tinha quo passar em de-manda dc sua residência pelapraga Oito do Setembro, paraali se dirigiu, occultando-sodé traz de um poste de illumi-nação publica.•Cerca de meia hora mais tar-do, Oliveira appareceu e An-drado tomando posição no souesconderijo, saccou de um re-volver calibre 38 c o alvejou.

Oliveira sacou igualmente deseu revólver afim de se deferi-der. A carga de Andrade foicerrada e Oliveira não o con-seguira alvejar por estar elledc tocaia.

Com sua pontaria firme, An-drado conseguiu, finalmente,acertar na sua victima em pie-no peito, caindo esta banhadaom sangue, poucos minutoslendo ainda de vida.

Com os disparos accorreu aolocal uma grande massa popu-lar sendo o criminoso proso.Eslava elle ligeiramente feridoo foi transp'ii'laíln po.p. a San-la Casa do Misericórdia.

O morlo foi transportado pa-ra a sua residência.

A FATALIDADEEra habito do Sr. Ol-ivcira,

aproveilár diariamente o au-tomo vel de seu sócio Sr. A.Fernandes, para se recolher ási*a residência. Lamenlavolmon-to, nesta noite, o deixou de fa-zer e se estiv.sso om compa-nhia dc sou sócio, certameiile,o caso não so teria dado poiso audacioso assassino o teriarespeitado.

Seis dias de angustia!.— .-'*'•

Caiu numa grota profun-da, soffrendo fome

e sede ,•

Foi, sem duvida, uma nota dcgrande sensação a narrativa feitapelo professor Tristão d'Avilla, dostipplicio por que passou duranfeos seis longos dias que permane-céu numa grota profunda, ondecaiu, do alto do Corcovado. Fo-ram seis dias c seis noites dc an-gustiu torrivel, porque o professorTristão durante o tempo em queali esteve, soffreu fome e sido,não encontrando nem um gottad'agua para beber, nem um frutosiquer pura comer. __Ai'_ o fe''.-fessor Tristão ao Corcovado apasseio, saindo do Hotel Pedro-II,á rua Senador Pompcu, onde estáhospedado, no sabbado ultimo. To-mando uni bonde da Forro CaiííilCarioca, subiu ati o Sylvestre.Dali caminhou a pé até o "Cha-

péo de Sol,,. Tinha uma grandecuriosidade do ir ao pico do fa-mo.so morro. Chegara lá em ci-hi. á tardinha. Bra o único visi-tanto que ali se. «neontrava uomomento. Subiu a um banco decimento para melhor admirar' obello panorama que se descortinado alto. Um sopro forte de vuitonrrcbutou-llic o cliapéo, atirando-oá beira do despenhadeiro. DeScen-do cautelosamente, depois dc salt".ra pequena uinurada, pretendeuapanhal-o. O vento, porém, le-vou-o para mais longe. Na se-gundu tentativa, o professor Tris-tão escorregou e rolou no aby.mo,perdendo logo os sentidos. Quandovoltou a si, alta noite, estavaseguro num arbusto que lhe em-bargara a descida. A seus pés cs-tr.vu uma grota profunda. Consor-vou-se ali até o dia romper. Malclareou trutou dc providenciarpara livrar-se da morte. Gritandopara que o acudissem, ficou alidurante seis dias. Contornou amontanha gritando sempre. Fe_do-colletc um_ bandeira que ng>-lava na ponta dc um páo. _\iu-guem, no entanto, ouvia os seusgritos, nem via os seus acenos. Afome o a sôde o torturavam. Ea-centrou garrafas vasias, uma cor-da de ostopa pOdrc, um pedaçode cabo de aço, fragmentos .lezmeo, uma cobra que fugiu esp:i-vorída' e uma batata que amar-gava.

Quint_-fcira ultima, quasi semforcas, a morrer de sôde, masconservando serenidade e toda asua fortaleza moral, vislumbrouuma clareira. Animou-se e, a.cubo de duas horas, amparaudo-sesempre em cipós e arbustos, fa-zendo verdadeiras acrobacias, ai-cansou o "Chapéo de Sol;, nova-mente. Estava salvo. Arrástpu-seao Hotel Corcovado c dahi, ondeo trataram com todo carinho, re-colheu.-', ao seu aposento no Ho-tol Pedro II. j-stll muito contuu-elido c* aceusa muitas dores.

O professor Tristão (1'Avila, énatural do Rio Grande do Sul, on-de advoga e foi jornalista, tomü_ annos dc idade e _ viuvo. Ws-lá aqui ha dois mezes, tratandode negócios. Foi fazendeiro cmT.qüary e tomou parto na rovo-lucilo tíc W33. Pertence a importanto familia rio-grandense .um homem illustrado.

Arrastada por um autoparticular

Passando com grando velocidadepela rua da Gloria, o auto particularn. 5.010, atropelou Maria do Car-mo Conceição, do 22 annos, soltei-rn, residente á rua Senador Dantasn. 111, qüe foi arrastada a umagrando distancia polo vehiculo. Ma-ria da Conceição, ficou gravementeferida, tendo sido medicada no Pos-to Central dó Assistência o inter-nada no Hospital de Prompto Soe-corro.

O motorista fugiu com o carro,registando, o facto a policia do 18°districto.

A PsychoterapiaUma conferência sobre acura do cancro pelo pro*

fessor NeumayerRéallza-se, amanhã, ás 15 ho-

ras, na sedo do Instituto de Psy-chotoraplà. á travessa CarvalhoAlvim I. l, unia grande reuniãoda. Secção dc Temperança, sob apresidência da Sra. BlthcncourtFilho.

Nossa reunião, o professor -Ia-xiinus Noqiiiayçr, ilissertará .so-bre a cura do cancro e o convi-te quo acaba dc receber de Vicn-na. i!:i Sociedade Scientifica dePli.cnomcnos Psyclilcos, da qual'¦ membro ha ioiii".is annos, ton-dn'ali rca.!i_a_o varias confe-reneias sobre assumptos sclen.

1 tlíicos.

0 Foro em poucas linhas

Penhoras, prescripções, de-nuncia, multas, executivos,livramento condicional, etc.

Achnndo-se no desembolso dasquantias dc C:0()0$000 o dc mais5:2()0$000, cm virtude da falta decumprimento uo contrato verbalpara a construcção de um prédio,Luiz da Costa o Souza, propoz pe-rante o .luiz da G- Vara Oivcl, aaeeão conveniente contra AntônioFerreira, que, hontem, afinal, foicondemnado a pagar 0:000!, 000, ju-ros da mura o custas, por julgaro jui_. procedente em parte aaccão.

Após a discussão dos embargos,juiz da 4» Vara Civél, por sen-

toiiça do hontoiii, julgou subsisten-te '.i penhora movida pelo BancoCommercial dc S. Paulo, contraa firma Cardoso Monteiro & C,por falta de pagamento de umaduplicata de 19:70.!.000 vencidae protestada.

O juiz da fi" Vara Civol, .porsentença d ehontem, manuteuiuOthon i.lt-c, na posse de um ter-reno de sua propriedade, i'^ ruaAlzira Valdetaro, que vinha sondoturbada.pclo Dr. Xisto Jorge San-tos de accordo com o requeridona inicial.

O mesmo magistrado attenden-do ao que lhe pediu na inicial o.Dr. Francisco do Oliveira Passos,julgou tambem subsistente a pe-iihoru movida por aquelle indús-trial contra a firma Amadeu Ma-cedo & C, pola falta de uma liy-potheca do 278:717 ....00, vencidao não paga. A accão não foi cm-bargada,

Foi denunciado o vae sor pro-cessado no juizo da 4" Vara Ci-minai, polo crime de estollionato,Carlos Bento Rodrigues.

Dispondo o Dec. 16.273, quesão passíveis do multa aquelles quointerpuzossem recursos, maliciosa-mente, com o intuito de protelara marcha da accão da justiça, aIa Câmara da Corto do Appella.ão,tendo de julgar, hontem, um -con-flicto do jurisdicção suscitado eu-tre os juizes da 1" c .." Varas Cri-minaes, apôs despresiil-o por nãojulgal-o provado resolveu applicara multa do 5001.000 á suscitanteo ao seu advogado. -

1O juiz d a4" Vara Criminal, jul-

gou hontem proscripta a acção po-nal que a .lustçia Publica, moviacontra Agostinho Panno, pelo cri-me de homicídio culposo.

Itcrcilio Linodos Santos, tendocumprido já, com exemplar com-portamento a pena de S mezes c20 dias a que foi condemnado, re-quereu o obteve suspensão daexecução da pena, por sentença dohontem do Juiz da S" Vara Cri-minai.

_? r—

í Feriu-o a maniculaColhido pela manicula de seu au-

toniovel. na rua Humaytá, defronteá casa n. 30S, recebendo, cm con-seqüência, um ferimento no bra-co esquerdo, teve os soecorros daAssistência o"dhauffè.ur„ José An-tonio Lopes, de ."8 annos, residen-W á rua das Laranjeiras n. 430.

Sports em NictheroyO TORNEIO INITIUM DA

A. S. N., AMANHAA sympathica aggrcminção "Dr.

Arnaldo Coutinho,,, a Alliança S.Nietheroyense, fará realizar ama-nhã, no campo do Fonseca, naalameda S. Boaventuru, o "Tor-ncio Initiuin,,, entre os clubs fi-lindos. ;

Os concorrentes ao importante"certamen,,, serão offcrecidos osprêmios "Alualdo Coutinho,, (cam-l.eão) o "Thcodomiro FranciscoMartins,, (vico-campeão).

O prouramm..:Io jogo — "Vasco,, x "Paulis-

lano,,. Juiz, do Barreira F. C.2° jogo — "Deusa da Victoria,,

x Santa Cruz. Juiz do PalmeirasF. C.

3" jogo — "Guanabara,, x "Pai-medrasj,-. Juiz do Santa CruzA. C.

4o jogo — "Hungria,, x "Bar-reiras,,. Juiz do Vasco F. C.

5o jogo — "Itio Branco,, x"Vencedor,, do 1". Juiz do Deusada Victoria F. C.

0" jogo — "Vencedor,, do 2o .x"Vencedor,, do 3°. Juiz do Hun-gria.

7o jogo — "Vencedor,, do 4° x"Vencedor,, do 5o.¦ 8o jogo — "Vencedor,, do 6o x"Vencedor,, do 7o. Os juizes do 7oc 8° jogos, serão csculados emcampo.

As commissõés para o torneio:bilheteria — Thcodomiro F.

Martins.Rooepção á imprensa: — Almir

Vieira, José Manoel da Silva c Jo-viniano Bezerra.

Commissão julgadora: — EdgarSorggs. Oldemar de Andrade cJoão It. da Silva.

Boletim — Krnando Pacheco —"chronometrista,, — João Gran-delli.

Direcção gorai — Arnaldo Cou-tinho,' ..

'•

OS JOGOS DE AMANHA,NA "A. N. D. T.„

Ararlflboia x America — Oampoda rua Visconde de Scpctiba —Juzcs, Neves A. O., representai!-te; João Baptista dc Albuquerque.

Amorlcano x Ypiranga — Cam-po da rua de Lourcnço. Juizes, d)America; representante, João Fer-reira.

Byron x Fonseca — Campo darua Dr. March. Juizes do Nictlie-royonsc; representante, AvelinoMonteiro Guedes.

NA "AFEA,,A. C. São Bento x S. C. Elite

Campo da rua Dr. Paulo Ce-zar. Juizes — Primeiros teams:José Maria Antunes. Segundosteams: Álvaro Silva.

Representante: Paulo» Costrupp.Fluminense x Flamengo S. C.—

Campo da avenida 7 dc Setembro.Juizes — 1° toam: José Varolla.

2o team: Alborico B. Vianna.Representante: Leandro Be-

zerra Monteiro.Sortano x Rio Chricket—Cam-

po do Serrano, om Petropolis. —Juizes: Heitor S. Vianna e Gu-niercindo Monteiro.

ALFREDO LOPESFaz annos hoje. o player Alfrs-

do Lopes (Maxixe), optimo ele-mento da equipo principal do no-vcl Americano A. C. da A. N.D. T.

C. R. GRAGOATA' TREINACOM O CANTO DO RIO

Entre as equipes representati-vas dos clubs acima, realiza-sehoje, um rigoroso ensaio, uo cam-po da rua Dr. Paulo Cezar, ás10 horas.

VAVADO NO C. A. S. BENTOO sympalhico grêmio de Agostl-

iJio, conta presentemente, com ovalioso concurso do excellenic'.fuil.back,', Oswaldo Luiz Soriré(Vavado), muito lucrando com anova acquisição.

O COMBINADO PRETO EBRANCO, JOGARA' AMANHA

NO RIOO Combinado Preto e Branco,

formado de elementos do laureadogrêmio do Agenor, tomará parteamanhã, no campo do Fidalgo, sinuni festival sportivo, ondo disputa-rá a prova preliminar, com o"Kios V. C.„ desta cidade.

RIO BRANCO F. C.Para o torneio "Initium,., o R->

Branco escalou o seguinte toam:Indoca; Silva e Bastos; Saturnino,Othon e Paixão: Almeida, Barbo-sa, Coutiuho, Rodrigues e An-drade.

Reservas: Gonzaga c Santos.

0 dia no Cattete e noRio Negro

No palácio Rio Neero. confe-rendaram hontem com o Sr. pre-sidente da Republica os Srs. Dr.Annibal Freire, ministro ila Fa-zenda, Dr. James Darcy, pre-sidente do Banco do Brasil.

Esteve hontem no palácioRio NcRro, cm visita de cum-primentos ao Dr. Arthur Ber-nardes, o general Carlos Ar-lindo, commandante da PoliciaMilitar.TEM-GRAM-IAS ' HECEBIDOS

PELO FítESIDKI-TE DAki.puili.a

O Sr. presidente da Republl-ca recebeu um tclcgramnia doDr. Carlos Góes, presidente daAcademia Mineira de Letras, tes-temunliando a S. Ex. em nomeda mesma instituição a sua so-lidarlcdade na attitude do Bra-sil, pelo seu governo na ultimareunião da Liga das Nações.

Tambem do deputado Basillode Magalhães recebeu o chefeda Nação, de São João D'E1-Rey;um telegramma, communicandoa S. Ex. qu^ a Câmara Muni-cipal em sua reunião do 14 ap-provou unanimemento uma mo-ção apresentada pelo vereadorDr. Baptista de Castro, applau-dindo a patriótica attitude nocaso, da Liga das Nações, de-clarando-se ainda solidário como brilhante governo de S. Ex.nos destinos da Republica.

S. Ex. ainda recebeu deCuyabá o seguinte telegramma:'Cuyabá — A mesa que presi-diu a convenção do Partido Re-publicano de Matto Grosso, re-unida hontem, tem a honra dctransmittir a V. Ex. a seguin-te moção apresentada pelo con-vencional Dr. #enedlcto deCampos, c unanimemente appro-vada por aquella imponente as-semblea política: "A convençãopolítica do Partido Republica-no de Matto Grosso, reunidapara tratar dc assumptos par-tlclarios, aproveita a opportunl-dade para confirmar a S. Ex.o Sr. presidente da Republica,a sua constante solidariedadepolitioa, e congratular-se com-a Nação pela intransigente fir-meza com que a nossa embal-xada junto a Liga das Naçõessob a consciente orientação deS. Ex., defendeu o principio darepresentação do continente sul-americano no Conselho Supre-mo da referida Liga. Respeito-sas saudações. — Antônio Ma-noel Moreira, presidente —Isaac Povoas, secretario."

O Sr. presidente da Repu-blica recebeu do desembarga-dor Ataulpho de Paiva, presi-dente do Conselho Nacional doTrabalho, um officio communi-cando a S. Ex. haver o referi-do conselho, em sua ultima ses-Bâo, votado uma moção de ap-plausos a S. Ex. que tão alta-mente collocou o sentimentobrasileiro na ultima reunião daLlpa das Nações, por propostado representante do operariadonaquelle instituto, Dr. Carlos

Gomes de Almeida, secundadopelo Sr. Gustavo Francisco Lei-te, tambem representante dooperariado no Conselho.

Ainda do Sr. Francisco Au-gusto de Moraes, presidente daCâmara Municipal de Araçari-guama, no Estado de S. Paulo,recebeu S. Ex. officio commu-nicando ter a referida Câmaravotado os seus protestos de in-teira solidariedade il manifesta-Cão de applausos levada a effei-to a S. Ex. pela defesa dos' di-reitos de nossa Pátria, na Ligadas Nações.

DiffamadaíO fim trágico de uma

joven operariaXa base da pedreira que se cr-

gue aos fundos da travessa San-to_ Rodrigues, no morro de SãoCarlos, alguém viu, pela manhã dehontem, quasi enterrado na lama,uni corpo de mulher. A desgraça-d_, inerte, tinha o rosto escondi-jJo' na tçrra, estava dc bruços.Manchas de sangue revelavam abrutalidade do drama "que deviater-sc desenrolado no silencio danoite. K os membros partidos, cs-migalhados, faziam imaginar-sebem a afflicção, a ugoniu crueiiin-te daquella infeliz. A' proporçãoque outros populares se foramaproximando, rec._. ceiam os ora-liicntarios em torno daquella mor-to horrível. Houve quem, jumgesto humano, como homenagempbstliuma áqucllas formas aindacm parte conjervddas, cobrissecom uns restos dc saia as coxasnuas da morta.

Parecia, pela delicadeza ;l.ismãos illcsas e pelo corte do ca-bullos fiuissimos o negros estar alisepultada uma mocidada cm pio-no viço.

Algumas,horas depois,' graças áactividado da policia do 9o dis-tricto, desvendava-se por complc-to o 'mysterio daquella morte hor-renda. Estava ali, exposta aosolhares curiosos da multidão, ajoven Nicolina Vieira dc Campos,IS unnos apenas, empregada deuma fabrica de ''bonbons,, da ruado Lavradio c filha de D. MariaVieira Campos, residente bjrncasebre do morro. A moça, nummomento de desespero, atirara-sedo alto da pedreira. A sua vida,a historia emocionante que termi-nod naquella manhã triste, dcchuva e dc lama, conta-se com ocoração consternado. Diffamaram-na, aecusaram-na dc actos indi-gnos, porque a viram com ummoço, repetidas vezes. Ella, dc-ar.tc da. mãe laeriíposa, jurara (piocrr. pura como quaimu viera aomundo. Mas os paes a olliav__icom desprezo, confiavam mais nosgritos da turba maliciosa! E amoçp, torturada, morta de vergo-nha, chegou ao extremo, cm- bimda verdade: deixou-se levar aoexame medico, que resultou omseu favor. E depois, deixando,assim, bem evidente a sua ro._s-tencia ao mal, entregou-se á n:_i;to, para que não sorrissem mais úsua passagem!

NO JURYOs irmãos Cortez absolvi*dos no primeiro julgamen-to, foram hontem, conde-

mnadosA sessão de hontem no Tri-

bnnnl do Jury, que se realizousob u presidência do Dr. EdgardCosta, juiz da li* Vara Criminal,não se prolongou, como 6 de cos-lume sücceder, ate ã madrugadaFoi antes do pouca duração.

Como dissemos; entraram emsegundo julgamento os r.éos Ma-noel e Mario Cortez, ambos ac-cusados do crime de tentutivade morte contra José Tiburoiode Oliveira, que foi ferido a tiroe golpes de navalha.

O conselho de setença. apóso sorteio ficou composto dos se-guintes jurados: Dr. AlfredoBalthazar da Silveira, ManoelCurvelo de Mendonça Júnior,Josfi Manoel de. Andrade, JoséCotta, João Cavalcante de Al-buquerque Mello, Dr. OctavioCarlos Pinto Figueiredo e Eus-tacliio Bittencourt Sampaio.

Lido o processado, oecupou atribuna o promotor publico, Dr.Rocha Lagoa, que após demora-do estudo da prova dos autos,terminou a aceusação pedindo aoTribunal a condemnação dosrêos ao grão máximo da penade tentativa de morte.

A defesa esteve a cargo doDr. Augusto Pinto Lima, quepleiteou a absolvição dos réos,sustentando que o jury deviareconhecer em favor de ambosa derimente da legitima defpsa.

Não houve replica.Formulados o.s quesitos, o

conselho de sentença recolheu-se a sala secreta para deliberar.

Após corca de 1 hora, volveuá sala publica e, o juiz, con-soante ás decisões do jury, con-demnou os réos íi pena de cincomezes. sete dias e sete horasdc prisão, tendo desclassificadopara o de ferimentos leves ocrime de tentativa de morte aelles imputado.

ALGUNS CASOS EMNICTHEROY

O menor Paulo, filho de Eu-phrasio Povoas Siqueira, branco,com li annos, residente á ruaMarque/, do Paranft, 357, feriua fossa nasal direita com umpedacinho de pão.

Um barracão existente Arua Noronha Ferrezão desabou,o. uma das folhas do zinco da,co-bertura attingiu o menor Aman-cio, filho de Carlos José GomesSilva, branco, com 3 annos, fl-rindo-o no terço médio do fer-mur esquerdo. _ •¦

No interior de sua casa, â.rua de São Leopoldo, 87, a pe-quenà Jocorina, filha de CarlosPinto, com 7 annos, divertia-se,queimando, papeis velhos.

Num momento de distração dacriança, o fogo se communlcouãs suas vestes, produzindo-Ihequeimaduras do 2° grão, no abdo-men axllla e braço direitos.

Os dois primeiros foram medi-cados no Prompto Soccorro, es-sa ultima foi soccorrlda em suaprópria residência.

Tentou morrer, bebendoiodo

Margarida Soares de Campos,de 17 annos, solteira, costureira,moradora á. rua Itapiru' n. 12ü,hontem visando desertar da vida,bebeu iodo.

O motivo devia ter sido muitofutil, dada a quantidade de to-xico ingerida...

A Assistência a soecorrou, pon-do-a fora de perigo, e a policiado 9o districto registou o facto.

-o-Apanhou do amante

A's autoridades' do 23° d>tri-cto, apresentou queixa, GiocpndáDalton dc Oliveira, com 2!» annos.moradora ú rua Perdigão Malhei-ros li. 4, do que fora aggrcdidaa páo, polo seu amante Florianoda Silva Rocha.

A victima por apresentar feri»méritos na cabeça, foi niedie>la noPoslo do Assistência do 1UVJV

0 crime da Pavuna

Os autos vão conclusos parajuizo

O ür. Brandão Filho.*'delega-do do .3" districto, 'encerrou oinquérito sobre o crime da es-trada do Rio do Pão, na Pa-vuna, em que tombou sem vidaa golpes de enxada, o lavradorManoel Teixeira.

Aquella autoridade vae re-metter ao juiz da 7" Pretória,os autos do processo, com o pe-dido dc prisão preventiva do ac-cusado, Ricardo Alvares de An-drade, que aguarda, preso, a de-cisio desse pedido.

O BONDE E O CAMINHÃOCHOCARAM-SE

Um conduetor ferido gra-' vementeO auto caminhão 1.077. dirigi-

do polo "chauffcur'' Abrahão, narua Dias da Cruz, om frente non. 81; no Meycr, hontem, cho-cou-se com o bonde linha Pio-dade, dirigido pelo motorneiroLuiz Antônio da Costa, regulo-mento 3.391.

Do choque, resultou ficaremavariados os dois vèhiculos e sairferido gravemente o conduetor doreferido bonde, Manoel Pereira daCunha, regulamento 1.001, o qualapós os soecorros da Assistênciado Mejer. foi internado no Hospi-tal de Prompto Soccorro.

Os condiiclorcs dos vèhiculos,foram presos pelas autoridades do10" districto e a respeito está aber-to inquérito.

I-.CEN.D_0 A' BORLO DO"CAÍ.LIN A"A Policia Marítima impedi-da de comparecer ao local

Hontem, á tarde, houve umprincipio dc incêndio, a bordo docargueiro inglez "Carlina.,, que seacha ao largo da ilha das Enxa-das.

O Corpo do Pombeiros esteveno local, mas a Policia Marítima,s/.mentc depois de algumas horns[Wdc dar as providencias riecess--rins, por estar disprovida dc lan-chás para o seu serviço, tomlouma única, imprestável,.

IUrcec. incrível!

Para ser internada no Hos-picio

A policia do 10" districto enca-mlnhou, hontem, ao Hospicio Na-eional de Alionados a dementeAh-èlü- JbáYiíiá "_6 ' .Tdsus, brasl-Ieira, branca, de 38 annos deidade, procedente de Mar de Hes-panha, no Estado de Minas,—. o

Desordem e xadrezPor estar promovendo desor-

dem no botequim da firma SUvaLemos & Bouças, á rua Bella deS. João n. 384, foi proso, hon-tem, pela policia do 10" districto,o indivíduo José da Costa, mo-rador na casa n. 3C8 da mesmarua.

¦(."Camões" não foi intelli-gente...

O indlviduo João Godoy, maiscdnhecldo pelo vulgo de "Ca-mões", appareceu, hontem, nabarbearla do Sr. José do RegoRaposo, íi rua Bella de S. Joãon. 111, pedindo lhe fosse feitauma "derrubada" em regra.

Estava com os dinheiros e de-sejava lhe cortassem' o cabello'e o barbeassem.

Foi-lhe feita a vontade. Nadafaltou, desde o clássico espelho,posto á altura da nuca para ellever se o corte estava bom, até africção com o oleo japonez. E'verdade que o "Camões" pagou,mas, ao sair, talvez por engano,apanhou uma machina de cortarcabello e duas navalhas e foi an-dando calmamente.

O barbeiro deu, entretanto, pe-la manobra, apitou e "Camões"foi preso e conduzido a. delegaciado 10° districto, onde o recolhe-ram ao xadrez. Os objectos fur-tados voltaram ás mãos do le-gitimo dono.

VICTIMA DE GRAVE AC-CIDENTE

'' Na fabrica de tecidos da Com-panhia" America Fabril, á ruaBarão de Mesquita n. 858, deu-se, hontem, íi tarde, um acciden-te bastante lamentável. O opera-rio José Nicola, de 10 annos ap.-nas, morador á rua Barão de Co-tegipe n. 72, foi colhido por umapolia, soffrendo fractura ex-posta do frontal e contusão naespadua. Em estado gravissimo,foi o pequeno operário apanhadopola Assistência, depois dos pri-meiros soecorros, internado noHospital de Prompto Soccorro.

Lutaram e foram autuadosem flagrante

O onerado João de Oliveira,morador íi rua S. Carlos 71, sob.,e o conduetor da Light, Antônioda Costa Pereira,, travaram lutacorporal, hontem, na praça daBandeira, só sè apartando coma presença de um policial, que osprendeu,

' levando-os á delegaciado 15" districto. Dadas as expli-cações de um e de outro conten-dor, ficou esclarecido quo a lutase deu por tor querido o condu-ctor cobrar de um menor umapassagem que o mesmo jâ ha-via pago, intervindo o operárioem favor deste.

Os lutadores foram devidamen-te autuados.

MINAS PELOTELEGRAPHO

ACTOS OFKICIAI-S AS.SUiNADOSBELLO HORIZONTE, 111 --

O presidente do Estado asslgnou,os seguintes actos: exonerando, apedido o flsoal dns rendas Bphl-genlo Salles Vlctor; nomeando,interinamente, fiscal das rendasa Sylvlo Belém; concedendo llcen-çii a João Baptista Naves, oscri-vão da Colleetoria do São Sebas-tião do Paraíso e a Lourival IMn-to Coelho, collector de Manhuas-su'.

_U11METTI1>0 A PROCHSSOmsciri.ix.-it

BELLO HORIZONTE, ln —O.Sr. Sandoval Azevedo, secre-tarlo do Interior, mandou sub-metter a processo disciplinar,Joaquim Oasparlno Pereira Ma-galhãeB por abandono de exerci-cio de cargo do inspector reglo-nal da Sexta Circumscripção.

1_-TRA»A DE AUTOMÓVEL,BELLO HORIZONTE, 16 —

O presidente Mello Vlanna, re-cebeu communicacão de que foiinaugurado o segundo trecho dodez kllometros da cstrnda de au-tomovel, entre Angahy e Paiol,passando por Lages, Bananal ePedras, servindo importantes lo-calidades mineiras.MEDIDAS DE INCENTIVO AO

ENSINOBELLO HORIZONTE, 10 --

A secretaria do Interior recóbouinformações a respeito dns medi-das de Incentivo ao ensino, to-mndas pelos grupos o escolas doItututaba, S. Roque, Mercez, Ser-ro, Chomln, Monto Verde, Corca-do, Tres Corações, Cattas Altas,São Francisco u Oliveira.

O PALÁCIO EPISCOPAL DEPOUSO ALEC.UE

BELLO HORIZONTE, II! —Estão sendo concluídas as obrasdo construcção do palácio epls-copai de Pouso Alegre,

— Em Ouro Preto foi assassl-nado o estafeta José Barbosa Col-lares, quando conduzia as malaspostacs da estação para agenciado Correio. O assassino nada en-contrando, além das cartas, fu-giu. Continuam ns diligencias dapolicia* afim de capturar o crlmi-noso.

O TRANSITO FERROVIÁRIOSUL-MINEIHA'

BELLO HORIZONTE, 11! —O Dr. Daniel de Carvalho, secre-tarlo da Agricultura .recebeu doDr. Abrahão Leite, director daRede Sul Mineira, um tãlegrám-ma, dizendo,. quo as chuvas cau-dolosas fizeram cair barrancos ograndes blocos do pedra que obs-trúem o trafego no kllomotro 02do ramal de Snpucahy. A pontoprovisória de madeira está con-cluida, tendo sido experimentadacom bom resultado. Continuamintensos os trabalhos « reparosnos trechos estragados, devendoficar brevemente normalizado otransito sul mineiro.

Com o fim de attender ás con-stantes reclamações recebidas dazona servida pela Leopoldina, vi-nha o governo do Estado agln-do junto á companhia, para quefossem melhorados os horários eo serviço de passageiros e car-gas, de modo a poder ser au-gmentndo o numero dn trens emalgumas linhas dc grando movi-monto.

Attendendo íi recommondaçãoque lhe foi folta, por intermédioda fiscalização mineira, acaba, aadministração daquella estradadu apresentar ao secretario daAgricultura, quo o approvou pordespacho do hontem, o novo ho-rario de trens mixtos, diários, pa-ra o ramal de Mãnhunssu', quopassará a ter quatorze trens porsemana, quando pelo horário an-tigo, tinha apenas seis. Este no-vo horário virá. satisfazer a umanecossidndo real e premente da-quella zona, cujo desenvolvimen-to commercial é admirável; at-tenderá aos reiterados pedidos dcseus habitantes; corresponderáao extraordinário movimento depassageiros, ali, conforme já otem por varias vezes feito sentira fiscalização mineira da extra-da, em suas reclamações á com-panhia. Estes trens diários, quevão ser criados, ficarão em cor-respondencla em Carangola, dia-riamente, com o mlxto que clr-cuia desta estação á dc Porciun-cuia e tros vezes por semana, comos que vão até Patrocínio e SãoPaulo de Muriahé.

Além disso, no trecho de Ca-rangola á Espera Feliz, correrámais tres vozes por semana, emcada sentido ,o trem mlxto deItapcmlrlm. Este trecho que sótem, actualmente, um trem porsemana, passará a ser servido -por20 trens semanaes.

UM CESTO DE HERO'EBELLO HORIZONTE, 10 —

Em tíyrlmlm, no dia 4 do cor-rente, o menor José FranciscoAlves de 11 annos de Idade, vln-do de um pasto nas lmmediações.tocando umns vaccas, ao chegará ponte que dá necosso á villa, nobairro denominado Vargem, foisurprehendido com os gritos dealgumas pessoas que ali so en-contravnm, a observar a encheu-te colossal daquelle dia, as quaesapontavam para uma criancinhade 3 annos apenas, que havia cu-hid,o nagua! José Mãe (assim C-ali conhecido esto .valente me-nino), como um verdadeiro bra-vo, atira-se immediatamente decima da ponte alluãida e alcan-çando a criança, colho-a nosbraços, salvando-a. Todos os quepresenciaram a scena, receberamo menor José Francisco Alvos porentre vivas demonstrações de on-thuslasmo, aconipnnhando-o atéá. sua residência, onde os seuspaes foram muito felicitados. —(Do correspondente).

 FIGURA SINISTRADO MAL.

No s?-". antro infecto, ma-cuJava a inh-ceracia cias

creancapiíi h, LiifMWJw.il; immasmaaR !?**¦

.losé <lc -tin/,ii. ¦> d .general,..A policia Iria nas nulos o .nó

entregar aos tribuniios um indi-viduo uVuiiil, typo desonerado, il"<-sos quo «spcsiiijiain a lioúraailicia. calcam-na uuin desprezopara satisfazerem paixões inferiu-ros e perversas.

José de Souza, um ancião dc ¦">'.annos, quo devia ter, pela .miodado avançada, o perfeito siuit.-monto do amor puternal, o do*-velo pola ilinocencia. essa florquo fenece ao iiicii >r supro domal, c o maior inimigo da piírozacândida das crraiiç.is; l.súiadp .Io.-1outros homens, solitário, merj.u-lhado nos miltis pensamentos miofizeram do si um escravo do ei.-mo hediondo, .losé viv'ii mun liar-ração da rua Santo (' iristo. aosfundos do deposito dc ferros e nu?chinas quo existe uo n. i"(i, de-posito do (pio era vigia'.

Clíamti a si as eroar.ças. as mo-ninas pobres, orphãs o, desiuni-bvando-iis com moedas dc dez l.">*tõos ou dois mil réis. mnstniii-do-llios. numa risada satânica eenganadora, a fodneção dos doces,dus fruetas. dos sorvetes em quoellas podiam ser oonvcrlid.is. ,,t-traia as infelizes creaturinlias pa-rn o interior infecto da s'Ui ci-verna o magri„yá?as, brutaliza-va-as!

10 assim, na ignorância feliz luinfância, essas pobrosiiilias. umasdc .1.'! annos, outras de llí, aeo--u-muram-se a ganhar as gdrgetasntlraontos do dogònerildo, alheias,muito alheias á desgraça em quadesde tão

'cedo se afogaram.

Mus hontem, um transeunte,avistando uma menor a entrar noantro do homem-besta, chamou apolicia do ." districto, que o pren-dou e o está processando'.

Feriu a faca o companheiroÁlvaro Lourcnço e Basilio Nu-

nes Ruas,' são empregados do ros-taurante situado no prédio n. 14do largo do Rosário, llontom, lo-go que abriram o estabelecimento,files, por causa de serviço, briga-ram, empenhando-se em luta. A'corta altura Ruas apanhou uma fa-ca c feriu o outro na orelha direi-ta. Um guarda civil acudiu ao alar-me dado c prendeu o uggressor,que fo iautuado ua delegacia do 3"districto .

APOSTANDO COíl/l ACENTRAL*

Mais um accidente naCantareira

Positivamente, a CompanhiaCantareira, se obstina em malservir o publico.

Mais um accidente vem rie soregistar, felizmente, sem vlçtl-mas.

Ao cair da noite de lionUni. oeloctrie.o OS, linha Santa-Rosn-Virndouro, descia para as liar-cas quando ao chegar no largoda Marrão, entrou num desvieque o levou a chocar-se com obonde 20, utilizado no serviço deentrega a domicilio.

Passado o primeiro m/imontodo susto dos passageiros, houveforte allercação e grosseira tro-cn de impropérios entre os doisínbtorrieiros, cada qual qiiorenddimputar ao outro a culpa do oc-corrido.

Serenados os ânimos o Velil-culo dc passageiros retomou suareta, numa carreira vertiginosa,aos solavancos, aos tranibolliõus,como sempre.

E' assim qiio a Cantareira ser-vo a sua clientela.

E dizem que ha uin fiscal dogoverno.

_«_—Levou uma canivetada

rostoHontem. ã noite, na nia João

Ricardo, esquina da rua Uarão doSão Felix. o trabàlliádór José Mai-tins dA Nascimento, com -III au-nos. recebeu uniu urofuuUa ua»»-lhada no rosto.

A victima teve- os soecorros daAssistência no Posto Central, ; asmit/iridadrs do 8o dutricto igno-ram o facto.

Tres dias insepulto !A administração do Serviço

Funerário da Prefeitura Munici-pai de Nictheroy, pede-nos a pu-blicação da seguinte nota:

"A propósito da reclamaçãofeita pelo vosso jornal de hon-tem, com o titulo acima, cum-pre informar, que, tendo sidocontratados, quarta-feira ultima,dois funeraes, ambos de anjo, am-bos mais ou menos a mesma ho-ra (13.30 e 13.50), ambos para árua General Andrade Noves (nu-meros 210 o 19) e ainda ambosmarcados para ás 17 horas, tan-ta coincidência determinou umlamentável equivoco do encarre-gado da cocheira que, julgandotratar-se de um só funeral, man-dou sair apenas um coche quefoi attender ao pedido do nume-ro 216 da citada rua.

Sem embargo, foi o encarrega-do da cocheira punido, de accor-do com o regulamento.

Quanto á. Informação de que ofeto ficou Insepulto durante trosdias, houve evidente exaggero doinformante, pois ,a julgar pelosdados fornecidos, a inhumação sefez antes de decorridos doisdias.".

Um carroceiro colhido porum auto

Guiando a carroça n. Õ12, daLimpeza Publica, passava pela ruada Gloria o carroceiro CândidoMarques Conceição, do 41 annos,residente no morro de Villa Rica,quando apanhado polo auto particu-lar 1.852, dirigido pelo "chauffcur"Arthur Antunes dc Moraes Castro.

Cândido, recebendo vários feri-

Caiu do poste quandotrabalhava

O op_N'áric. da Light, Octavio An-toiiió do Nascimento', morador o.rilBpinsuççf-SOj liontem. quando tra-baliiava num' posto ii rua dos f.i.mi lidos, caiu ao solo, recebendouma forte contusão no lhonix.

Depois dos soecorros da Assis-teneia, a victima rocolheu-so acasa.

As autoridades do 12° districto..abriram inquérito por se tratar deum accidente no trabalho.

Levou um acanivetadaNa rua Marechal Floriano. Jòs .

Alves de Pinho, com ,'!1 annos, sol-t*.ro, empregado no commorcio,nioradrtr á rua Senador F.mpou.n. 128, travando discussões po'_motivos futeis com um desconhe.eid|>, recebeu uma canivetadu nr'coxa «ircitn.

Tovc os soecorros da Assiídon-cia no Posto Central. O nggres?sor fugiu e a policia ignora o fa?cto. -«-Atropelada na rua Vis-

conde InhaúmaQuando transpunha - a rua Vis

condo de ln!iuu'ina, esquina da rufda Candelária, foi hontem, atropo-lada por um automóvel (pio fugiua nacional Noemia Pifes, com 2>annos. solteira, moradora á ru?Lopes da Cruz n. 12, quo receb?..contusões na região frontal o _ut-na direita.

Pc.pois dos soecorros da Assismentos, foi á Assistência receber j t"iicia, rccolhou-sn á sua residensoecorros, I ciu, ;_uoraü<l. u policia o facto ,

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