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Introdução A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades. Alimentação A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas. Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja. Habitação As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica. As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais. Diversão A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações. As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios. Roupas

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Introdução 

A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades.

Alimentação

A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.

Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja. 

Habitação

As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.

As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.

Diversão

A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações.

As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.

Roupas

Como o clima no Egito Antigo é quente e seco, as roupas eram leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestiam apenas pedaços de tecido amarrados na cintura. As mulheres vestiam vestidos simples ou túnicas. 

Os mais ricos, principalmente nobres, usavam roupas com muitos enfeites. As mulheres abusavam das jóias e vestidos com bordados com contas. Era comum entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.

Transportes

Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes. (http://www.suapesquisa.com/egito/vida_egito_antigo.htm)

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Sociedade Egípcia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egito)

Estátua de um escriba sentado (IV dinastia, c. 2620-2500 a.C.)

A sociedade do Antigo Egipto apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem distinguir-se três níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos funcionários; o nível constituído por outros funcionários, por escribas, altos sacerdotes e generais; e por último, o nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população.

No período mais antigo da história egípcia os altos cargos da administração permaneciam dentro da família real. Apenas mais tarde é que os cargos passaram para uma elite e tornaram-se hereditários. A possibilidade de ascender a um cargo em função de mérito também existiu. A hereditariedade nas ocupações era característica do Antigo Egipto: esperava-se que um filho

seguisse a profissão do pai.

Apesar de ser praticamente igual ao homem do ponto de vista legal, a mulher no Antigo Egipto estava relegada a uma posição secundária. Os seus papéis principais eram os de esposa, mãe ou amante. Encontraram-se em geral excluídas dos cargos de administração e do governo, com excepção de algumas rainhas que governaram o Egipto como último recurso (enquanto regentes na menoridade do faraó ou em casos em que o faraó não teve filhos do sexo masculino).

Uma importante esfera de acção da mulher era a religiosa. Durante a Época Baixa o cargo de adoradora divina de Amon em Tebas implicou uma certa dose de poder e riqueza; porém, as mulheres que ocuparam este cargo foram em geral filhas ou esposas do faraó.

Um casal com o seu filho (IV Dinastia).

O casamento era monogâmico e não era sancionado pela religião. Não existia uma cerimónia de casamento, nem um registro deste. Aparentemente bastava um casal afirmar que queria coabitar para que a união fosse aceite. Os homens casavam por volta dos dezesseis, dezoito anos e as mulheres por volta dos doze, catorze anos. A infidelidade feminina era mal vista e poderia ser motivo de divórcio. Os homem com uma posição económica mais elevada poderia ter, para além da esposa legítima (nebet-per, "a senhora da casa"), várias concubinas, o que era visto como um sinal de riqueza. A harmonia familiar era bastante valorizada pelos Egípcios: vários textos da literatura sapiencial recomendam o homem a tratar bem a sua esposa e a ter vários filhos.

Na corte faráonica existiram casos de bigamia e de poligamia, onde o rei, para além da esposa principal, mantinha várias esposas secundárias e amantes. Um dos casos mais conhecidos foi o de Ramsés II, que para além de ter tido como esposa principal Nefertari, teve outras mulheres; destas uniões teriam mesmo resultado 150 filhos.

Homens e mulheres usavam adornos, como pulseiras, anéis e brincos. Estes adornos continham pedras preciosas e frequentemente amuletos, dado que os Egípcios eram um povo supersticioso, que acreditava por exemplo na existência de dias nefastos. Os dois sexos usavam também maquilhagem, que não cumpria apenas funções estéticas, mas também higiénicas. As pinturas para os olhos eram de cor verde (malaquite) e negra. Óleos e cremes eram aplicados sobre o cabelo e a pele como forma de hidratação num clima seco e quente. Alguns egípcios rapavam completamente o cabelo (para evitar piolhos) e usavam perucas.

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A escravatura não teve no Antigo Egipto a dimensão que alcançou em outras civilizações da Antiguidade, como na Grécia ou em Roma. Foi bastante expressiva no Império Novo, em resultado das campanhas militares egípcias na Ásia, das quais resultaram muitos prisioneiros. Os escravos poderiam trabalhar no exército, no palácio real e nos templos. As suas condições de vida não eram muito diferentes das dos trabalhadores livres; podiam arrendar terras e casar com mulheres livres. Um escravo poderia ser libertado a qualquer momento, bastando para tal uma declaração do dono perante testemunhas.

Hierarquia social

No topo da pirâmide vem o faraó, com poderes ilimitados. Isso porquê ele era visto como pessoa sagrada, divina, e aceito como filho de deus ou como o próprio deus. É o que se chama de governo teocrático, isto é,

governo em nome de deus.

Faraó era um rei todo-poderoso, proprietário de todo o território. Os campos, os desertos, as minas, os rios, os homens, as mulheres, o gado e todos os animais – tudo lhe pertencia. Ele era ao mesmo tempo rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general. Era ele que decidia e dirigia tudo, mas, não podendo estar em todos os lugares, distribuía obrigações para centenas de funcionários que o auxiliavam na administração do Egito. A sagrada figura do faraó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via no faraó a sua própria sobrevivência e a esperança na felicidade.

Sacerdotes tinham enorme prestígio e poder, tanto espiritual como material, pois administrava as riquezas e os bens dos grandes e ricos templos. Eram também os sábios do Egito, guardadores do segredos das ciências e dos mistérios religiosos com seus inúmeros deuses.

O faraó representava a própria vida do Egito, sendo o top da hierarquia da nação. Era o deus vivo, adorado e reverenciado. Na foto estátua de Tutmés III, no Museu Egípcio do Cairo.

Altos funcionários, o mais importante era o vizir, responsável pela administração do imperio. Ele controlava a arrecadação de impostos, chefiava a policia, fiscalizava as construções e as obras públicas, alem de presidir o mais alto tribunal de justiça e ser o comandante-em-chefe das tropas.

Nomarcas eram administradores das províncias ou nomos. Assumiam funções importantes em suas províncias, como as de juizes e chefe político e militar, mas estavam subordinados ao poder de faraó.

Soldados defendiam o reino e auxiliavam na manutenção de paz. Eram respeitados pelo faraó e pela sociedade. Tinham direito a vários benefícios, o que lhes garantia prestigio e riquezas.

Escribas , provenientes das famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e se dedicavam a registrar, documentar e contabilizar documentos e atividades da vida no Egito.

Artesãos e os comerciantes. Os artesãos trabalhavam especialmente para os reis, para a nobreza e para os templos. Faziam belas peças de adorno, utensílios, estatuetas, máscaras funerárias. Travalhavam muito bem com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes se dedicavam ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio, comprando, vendendo ou trocando produtos com outros povos, como cretenses, fenícios, povos da Somália, da Síria, da Núbia, entre tantos outros. O comércio forçou a construção de grandes barcos cargueiros.

Camponeses formavam a maior parte da população. Os trabalhos dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários do faraó, pois todas terras eram do governo. As enchentes, os trabalhos de irrigação, semeadura, colheita, armazenamento dos grãos originavam trabalhos pesados e mal remunerados. O pagamento geralmente era feito com uma pequena parte dos produtos colhidos e apenas o suficiente para sobreviverem. Viviam em cabanas humildes e vestiam-se de maneira muito simples. Os camponeses prestavam serviços também nas terras dos nobres e nos templos. O Egito era essencialmente agrícola, pois não sobrava terra e vegetação suficiente para criar muitos rebanhos. À custa da pobreza dos camponeses eram cultivados cevada, trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras. Faziam pão, cerveja e vinho. O Nilo oferecia peixes em abundância.

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Escravos eram, na maioria, perseguidos entre os vencidos nas guerras.

Mulheres

A situação das mulheres no Egito é claramente resumida no papel que lhes é atribuído na decoração mais antiga de túmulos. No cimo da hierarquia está a esposa, ou, por vezes, a mãe, do proprietário do túmulo, vestida de forma simples mas elegante, sentada comodamente com o marido a uma mesa de oferendas, numa estátua de grupo ou numa porta falsa. Por vezes, ela acompanha o marido quando este observa cenas de trabalho, mas é com mais frequencia representada quando o casal apresenta oferendas, podendo esta distinção indicar que o lugar dela era em casa. No outro extremo encontram-se cenas ou estatuetas de ervas e de mulheres ocupadas em trabalho servis, fazendo pão e cerveja, fiando ou tecendo. Também estas são atividades sedentárias, provavelmente levadas a cabo nos aposentos domésticos de uma casa ou propriedade. A cor da pele das mulheres, amarela, indica, entre outras coisas, uma menor exposição ao sol do que o vermelho dos homens e, por isso, uma existência mais fechada - como acontece com burocratas masculinos de sucesso.

É possível que não fosse seguro às mulheres aventurarem-se a sair. Num texto póstumo, Ramsés III afirma: "Tornei possível à mulher egípcia seguir o seu caminho, podendo as suas viagens prolongar-se até onde ela quiser, sem que qualquer outra pessoa a assalte na estrada", o que implica não ter sido sempre este o caso.

Detalhe de pintura mural do túmulo de Nebamun que mostra dançarinas e uma instrumentista. Museu Britânico, c. 1350 a.C.

Nos túmulos mais antigos as mulheres estão ausentes dos trabalhos mais importantes e das diversões mais agradáveis, mas também não têm de realizar as tarefas mais duras. Os homens, por exemplo, fazem vinho, o que é mais árduo do que fazer cerveja. Para além das cenas de tocadoras de instrumentos e de dançarinas muito acrobáticas, o papel das mulheres nos períodos mais antigos parece ter sido muito modesto, embora isso possa ser

devido a não podermos interpretar integralmente as fontes. No Império Novo as mulheres passaram a ter uma importância muito maior, o seu vestuário a ser mais esmerado e o conteúdo erótico das cenas em que são representadas mais definido, se bem que ainda muito codificado. O período tardio regressa praticamente ao antigo decoro.

As mulheres não tinham quaisquer títulos importantes e, à exceção de alguns membros da família real e das rainhas reinantes, tinham pouco poder político. O título que detinham mais vulgarmente era o de "senhora da casa", termo de respeito que talvez signifique pouco mais do que "Srª Dona". Quase todas eram analfabetas e, portanto, excluídas da burocracia - a que é, de qualquer modo, pouco provável que tivessem aspirado - e da maior parte das áreas intelectuais da cultura. Fato sintomático do atrás referido é o de a idade a sensatez serem qualidades respeitadas nos homens, representados como estadistas idosos e corpulentos, mas não as mulheres. Nas representações dos túmulos não se distingue sequer a mãe de um homem da sua mulher, sendo ambas figuras jovens. O modo como são representadas as mulheres é, obviamente, parte da interpretação que os homens faziam delas e evidência um estado de coisas ideal. Na realidade, a influência das mulheres talvez não fosse tão circunscrita e podem ter desempenhado papéis muito mais variados do que as provas parecem sugerir.

As estruturas familiares, por exemplo, parecem extremamente simplificadas. As normas da decoração de túmulos e estelas não deixam qualquer espaço para a viúva ou viúvo, o divorciado, os homossexuais ou para qualquer desvio em relação à monogamia - e, no entanto, sabe-se que todos eles ocorreram. Há uma história que conta o romance entre um rei e um oficial do exército e há episódios homossexuais no mito de Hórus e de Seth. Nos Impérios Antigo e Médio havia alguma poligamia e o rei podia ter muitas mulheres, embora apenas uma - para além da mãe, se ainda fosse viva - tivesse o título de "grande esposa do rei".

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Cultura- ReligiãoPendente em ouro de Osorkon II (XXII dinastia). O deus Osíris (ao centro) acompanhado pelo seu filho Hórus e esposa, Ísis, formando uma tríade.

Não existiu propriamente uma religião entre os Egípcios, no sentido contemporâneo da palavra (a própria palavra "religião" não existia na língua egípcia).

A cultura egípcia era impregnada de religiosidade e a versão oficial da história egípcia era de caráter religioso. Em períodos mais recentes, até a própria economia se organizava à volta dos templos - o que não significa, necessariamente, que se tivesse tornado mais religiosa, já que os templos não eram, possivelmente, muito diferentes de outros senhorios. fosse como fosse, o que é claro é que o padrão de secularização, que temos tendência a tomar por certo no desenvolvimento das sociedades, não estava presente. A

instituição central da monarquia acabou por perder o seu carisma, mas noutros aspectos tornou-se, de forma nítida, em vários aspectos: o oficial, de que sabemos bastante, a esfera funerária, que está também bem representada, e as práticas cotidianas da maioria da população, separadas, em larga medida, do culto oficial e mal conhecidas.

A religião egípcia é tradicionalmente classificada como uma religião politeísta, conhecendo-se mais de duas mil divindades. Tratava-se de uma religião nacional, sem aspirações universais, que não era detentora de uma escritura sagrada. O mais importante na religiosidade egípcia não eram as crenças, mas o culto às divindades; assim, a religião egípcia preocupava-se mais com a ortopraxia do que com a ortodoxia. Alguns deuses eram adorados localmente, enquanto que outros assumiam um carácter nacional, sobretudo quando estava associados com determinada dinastia.

O Livro dos Mortos, um conjunto de textos que ajudavam o morto na sua viagem pelo mundo subterrâneo.

Os deuses eram ordenados e hierarquizados em grupos. O agrupamento básico era em três deuses, em geral um casal e o seu filho ou filha (tríade). Assim, por exemplo, a tríade da cidade de

Tebas era composta por Amon, Mut e Khonsu. Os agrupamentos de divindades mais importantes foram a Enéade de Heliópolis e a Ogdóade de Hermópolis, que eram acompanhados por um relato sobre a criação do mundo.

As representações dos deuses poderiam ser antropomórficas (forma humana), zoomórficas (forma de animal) ou uma combinação de ambas. Contudo, os Egípcios em momento algum acreditaram, por exemplo, que o deus Hórus, muitas vezes representado com um homem com cabeça de falção, tivesse de facto aquele aspecto. A associação dos deuses com determinados animais relacionava-se com a atribuição ao deus de uma característica desse animal (no caso de Hórus a rapidez do falcão).

Estátua Ka, uma espécie de alma que os egípcios acreditavam que existia, tanto nos homens, como nos deuses.

Os templos no Antigo Egipto eram a morada da divindade na terra. Ao contrário dos templos religiosos de hoje em dia, eles não eram acessíveis às pessoas comuns: apenas poderiam penetrar nas suas regiões mais sagradas, o faraó e os sacerdotes. Cada templo era dedicado a uma divindade e dentro dele achava-se a estátua dessa divindade guardada no naos; diariamente a estátua era lavada, perfumada, maquilhada e alimentada pelos sacerdotes. Em determinadas alturas do ano, a

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estátua saía do templo numa procissão, à qual a população assistia; durante o percurso actuavam músicos e cantores.

Os Egípcios acreditaram numa vida para além da morte. Em princípio esta vida estava apenas acessível ao rei, mas após o Primeiro Período Intermediário esta concepção alargou-se a toda a população. Para aceder a esta vida era essencial que o corpo do defunto fosse preservado, razão pela qual se praticou a mumificação.

Segundo crenças egípcias, para se conseguir a vida eterna, o morto deveria mostrar que não tinha pecados. Então, seu coração era colocado numa balança, tendo de se equilibrar com a "pena da verdade". Caso tivesse sucesso, o morto seria julgado puro. Caso não, seria levado à destruição eterna.

Morte e cerimônias fúnebres

Máscara funerária de Tutancâmon (Museu Egípcio do Cairo).

Os egípicios acreditavam que o ser humano era formado por Ka (o corpo) e por Rá (a alma). Para eles, no momento da morte, a alma (Rá) deixava o corpo (Ká), mas ela podia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá. Isso seria possível somente se fosse conservado o corpo que devia sustentá-la. Daí vinha a importância de embalsamar ou mumificar o corpo para impedir que o mesmo se descompusesse. Para assegurar a sobrevivência da alma, caso a múmia fosse destruída, colocava-se no túmulo estatuetas do morto.

O processo de mumificação acontecia da seguinte maneira: o sacerdote abria o corpo do morto ao meio tirando seus órgãos moles (os órgãos que apodrecem rápido). Depois cortava o nariz de forma que pudesse retirar o cérebro com

um gancho especializado. O sacerdote colocava dentro do corpo do morto alguns medicamentos. Após todo o ritual, o sacerdote amarrava uma espécie de pano que ajudava a conservar o corpo.

Anúbis era o deus egípcio associado a mumificação e rituais fúnebres; aqui, ele atende a uma múmia.

Dentro das pirâmides ficavam os bens do morto. Os egípcios colocavam nas pirâmides tudo que eles achavam que poderiam reutilizar na outra vida (móveis, jóias, etc). O túmulo era como uma habitação de um vivo, com móveis e provisões de alimentos. As pinturas das paredes representavam cenas do morto à mesma, na caça e na pesca. Eles acreditavam nos poderes mágicos dessas pinturas, pois achavam que a alma do morto se sentia feliz e serena ao contemplá-las. A alma do morto comparecia ao Tribunal de Osíris,

onde era julgada por suas obras, para ver se podia ser admitida no reino de Osíris.

Os antigos egípcios também acreditavam que os túmulos eram moradias de eternidade. Para melhor proteger os corpos, as múmias eram colocadas em sarcófagos bem fechados. Os faraós, os nobres, os ricos e alguns sacerdotes construíam grandes túmulos de pedras para garantir a proteção dos corpos contra ladrões e profanadores, aqueles que invadem lugares sagrados ou câmaras funerárias. Eram feitos para garantir a longa espera no tempo até que a alma voltasse para a vida. Assim foram construídas mastabas, pirâmides e

hipogeus ricamente adorados.

Ciência

Uma página do Papiro Ebers, uma espécie de enciclopédia médica egípcia.

Não se pode falar em ciência no Antigo Egipto (e em geral na Antiguidade) tendo como referência o conceito actual. O conhecimento entre os antigos Egípcios estava associado aos escribas, às classes sacerdotais e aos templos. Numa parte destes encontravam-se as "Casas de Vida" (Per Ankh), nome dado a

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uma área do templo que funcionava como biblioteca e arquivo, onde também se ministravam conhecimentos e se copiavam os textos de carácter médico, astronómico e matemático. Tendo em vista que a religião era um dos pontos no qual assentava a civilização do Antigo Egipto, a sua influência estende-se e mistura-se com a esfera do saber, que não surgia como autónoma.

A medicina foi a disciplina que mais se desenvolveu entre os egípcios, sendo famosa na Antiguidade, em particular entre os Gregos. A classe médica dividia-se entre médicos do povo e médicos reais; alguns médicos trabalhavam como clínicos gerais, enquanto que outros eram especialistas em determinada área. As escolas médicas mais famosas eram as das cidades de Heliópolis e a de Sais. Os remédios eram compostos por vários elementos, na maioria oriundos do reino vegetal, mas recorria-se também a elementos que do ponto de vista contemporâneo parecem estranhos, como os excrementos dos animais, o sangue de lagarto, dente de porco ou pó de natrão. Eram aplicados sob a forma de poção, pílula ou em cataplasma.

No campo das matemáticas, os egípcios utilizavam um sistema de cálculo baseado na mão (cinco dedos). A partir daqui vinham as dezenas, dando origem à numeração decimal que se tornaria a base da aritmética egípcia. Calcularam a superfície dos rectângulos e o volume da esfera, dando a pi o valor de 3,14. Conhece-se hoje em dia esta matemática graças ao Papiro Rhind e ao Papiro de Moscovo.

Literatura

A Pedra de Roseta, artefato que permitiu aos linguistas traduzir os hieróglifos egípcios [10]

De uma forma geral, as obras literárias do Antigo Egipto eram anónimas; a literatura do Antigo Egipto inclui textos de carácter religioso (como os hinos às divindades), mas igualmente obras de natureza mais secular, como textos sapienciais, contos e poesia amorosa.

Datam da época do Império Antigo os primeiros textos de literatura sapiencial, um género que consistia numa reflexão dos "sábios" (vizires, escribas) sobre a vida, pretendendo transmitir determinados ensinamentos e apelando à prática de certas virtudes (moderação, justiça, o respeito aos pais…); deste género destaca-se o Ensinamento de Ptah-hotep, que em trinta e

seis máximas expõe as reflexões do seu autor (um vizir) sobre as relações humanas.

Do Primeiro Período Intermediário salienta-se a Profecia de Ipuver, onde autor aborda a decadência política e moral do Egipto durante esta era.

Do Império Médio destacam-se os contos, como as Aventuras de Sinué e o Conto do Náufrago. A primeira obra foi provavelmente o texto literário mais popular entre os egípcios, tendo em conta a grande quantidade de cópias do texto que se conhecem. Relata as aventuras do herói homónimo que foge do Egipto para a região da Síria-Palestina antes de regressar ao seu país, onde é acolhido na corte de Senuseret III. Para alguns investigadores algumas destas histórias de aventuras podem ter influenciado a literatura árabe, em concreto os relatos sobre as aventuras do marinheiro Simbad.

Durante o Império Novo surge a poesia amorosa, com temas de paixão e erotismo presente nos textos do Papiro Cester Beatty I, do Papiro Harris 500 e num fragmento do Papiro de Turim. Akhenaton cultiva a literatura religiosa, com hinos dedicados a Aton. Prossegue a tradição da literatura sapiencial, com o Ensinamento de Anii e o Ensinamento de Amenemope.

Arte

Busto de Nefertiti.

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A arte do Antigo Egipto esteve fundamentalmente ao serviço da religião e da realeza. Esta arte obedeceu a cânones precisos ao longo dos seus três mil anos de existência, sendo desvalorizada a inovação.

Uma das regras mais importantes seguidas pelos artistas era a lei da frontalidade, segundo a qual na figura humana o tronco era representado de frente, enquanto que a cabeça, pernas, pés e olhos de perfil.

Do Império Antigo notabilizaram-se as pirâmides, mas também deve ser realçado o baixo-relevo e a pintura que já na época possuíam um elevado grau de perfeição. O Império Novo corresponde à era mais brilhante da arte, fruto da riqueza do Egipto durante este período. São desta época os templos de Karnak e Luxor e os túmulos escavados nas falésias do Vale dos Reis.

Durante o período de Amarna, que corresponde às inovações religiosas de Akhenaton, os artistas rompem com as antigas convenções e aproximam-se de uma arte que almeja o realismo, com representações de afecto entre membros da família real. O próprio Akhenaton é mostrado de uma forma diferente, com o crânio alongado e uma silhueta efeminada; não se sabe ao certo se esta particularidade na representação do faraó seria uma nova tendência artística ou o resultado de algum tipo de deformação congénita de Akhenaton. Foi no "atelier" do escultor de Akhenaton, Tutmés, que foi encontrado em 1912 o famoso busto de Nefertiti, uma obra inacabada.

As formas da arte figurativa egípcia - escultura, relevo e pintura - adquiriram caráter inconfundível por volta do início do período dinástico. Ao mesmo tempo que o nível das formas de arte decorativa e funcional, tais como obras de pintura de motivos, manufatura de vasos de pedra, escultura de marfim, mobiliário e trabalho em metal, era muito elevado, a arquitetura evoluía rapidamente de então em diante, continuando a desnvolver-se com o domínio de novos materiais e a introdução de novas formas. Desde o início, as obras de arte de vários gêneros constituem o mais importante legado do antigo Egito, legado este extraordinariamente homogêneo. As alterações na arte ao longo dos diferentes períodos refletem as alterações na sociedade clarificam-nas, embora a arte procure a sua inspiração mais noutra arte do que no mundo. A arte egípcia é superficialmente abordável, mas a outro nível, é muito estranha à arte ocidental.

Muito poucas obras egípcias foram criadas como "arte pela arte". Todas tinham uma função, ou como objetos de uso diário, ou, o que é mais comum entre os que se conservam, num contexto religioso ou funerário. Tem-se dito, por vezes, que não deviam ser designadas por "arte", mas não existe necessariamente contradição entre o caráter artístico de um objeto e a sua função. Poder-se-ia dizer que a qualidade artística de um objeto é o elemento estético adicional ao seu carater funcional. O estatuto da arte eípcia como "arte" no espírito dos egípcios era de grau diferente do da arte ocidental aos olhos dos ocidentais, mas não existe diferença fundamentais em espécie. De fato, os gêneros egípcios e ocidentais assemelham-se extraordinariamente. No Egito, tal como na sociedade ocidental, a arte é um importante foco de prestígio.

Estátua de Menkauré e Khamerernebti II, no Museu de Belas Artes de Boston.

A escultura foi marcada pela escolha de materiais resistentes, como o basalto,o pórfiro, xisto, diorito e o granito. Algumas estátuas serviram um objectivo político, sendo colocadas diante dos templos para que o povo as visse, mas tinha sobretudo um objectivo religioso. Exprimem de uma maneira geral uma posição fixa, com os braços colados ao corpo (as estátuas egípcias influenciaram as estátuas gregas mais antigas sobre jovens, conhecidas como kouros). As estátuas que se achavam nos túmulos eram consideradas como uma espécie de corpo de substituição; o ka e o ba deveriam reconhecer o rosto onde habitavam, não sendo por isso relevante representar os defeitos do corpo. Algumas estátuas atingiam proporções grandiosas, como a Esfinge do planalto de Guiza e os Colossos de Memnon. Saliente-se ainda a invenção da "estátua-

cubo" pelos Egípcios, na qual apenas a cabeça emerge do bloco de pedra.

A óbvia semelhança estilística entre a escultura, o relevo e a pintura baseiam-se, em parte, em técnicas que lhes são comuns. ondem existir razões mais fundamentais para os rígidos exitos da escultura, uma vez que

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esta característica se encontra quase tão espalhada pelo mundo como a representação a duas dimensões, sem perspectiva, mas tais razões não são claras. Qualquer que seja a resposta a esta pergunta mais geral, a continuidade e o desenvolvimento paralelo das duas formas são notáveis.

Quase todas as estátuas mais importantes representam uma figura que olha em frente, numa linha perpendicular ao plano dos ombros e cujos membros estão restringidos dentro dos mesmos planos. A maior parte das vezes encontra-se em repouso, sem estar ocupada em nenhuma atividade. A interação orgânica das partes do corpo quse não é indicada, de modo que as estátuas se assemelham a um "diagrama" a duas dimenões, formando um algomerado de partes separadas. A analogia sugere que este pode ser um aspecto básico da representação e não um elemento de estilo. Parte da semelhança entre os gêneros é devida à dependência da escultura em relação ao desenho, numa versão modificada da representação egípcia normal, a duas dimensões.

As principais exceções à geometria rígida são as cabeças que olham para cima, talvez para ver o sol, ou para baixo, como as estátuas de escribas, para olharem para um papiro desenrolado no colo. As figuras ajoelhadas, têm, por vezes, os músculos das pernas refletidos mostrando, ao que parece, que a sua pese é um gesto momentâneo da deferência. Pormenores como este, e leves indicações da coerência orgânica do corpo, são restritos às melhores obras, em que a rigidez normal é tomada como certa e suavizada, provavelmente por razões estéticas. Existem também algumas obras pequenas, sobretudo de madeira e de finais de 18ª dinastia, que se afastam das regras, representando rotações e contraposto, e mantendo apenas vestígios dos conjuntos normais de eixos de definição. Estas são importantes porque mostram que as formas estritas não eram as únicas de que os Egípcios dispunham.

Pintura de Nefertari no seu túmulo.

Nas artes parietais, o baixo-relevo e a pintura andam frequentemente associados. Durante o Império Médio o baixo-relevo surge pintado, enquanto que no Império Novo a pintura tornou-se uma arte autónoma. Os temas mais frequentes da pintura são os retratos de família, as batalhas, os deuses e as paisagens. A cor desempenhava nela uma função informativa: os corpos masculinos são pintados a vermelho-acastanhado e os femininos a amarelo.

É interessante notar que, quando homens comuns são retratados perto de divindades como o faraó, seus olhos são pintados para os lados, e não para a frente, uma vez que a figura sagrada do deus não poderia ser encarada de frente.

Em duas e em três dimensões, a base do trabalho do artista era o desenho preparatório. utilizavam-se grelhas quadradas e conjuntos de linhas de orientação, de modo a assegurar uma representação exata. Para o corpo humano, as grelhas baseavam-se, até à 26ª dinastia, num quadrado do tamanho do punho da figura a desenhar, que se relaciona proporcionalmente com todas as outras partes do corpo. Em teoria, a grelha tinha de ser desenhada de novo para cada figura de tamanho diferente, mas, na prática, as figuras de menos importância eram talvez, muitas vezes, desenhadas livremente. Os desenhos preliminares eram inscritos dentro das grelhas e transformados no produto final por um processo de correção e laboração, em váras fases. É evidente que os artistas trabalhavam em grupos, sendo, provavelmente, especializados em tarefas que realizavam.

Arquitetura

Templo de Abu Simbel, um dos maiores exemplos da arquitetura do Egito antigo.

A arquitetura do Egito antigo inclui algumas das estruturas mais famosas do mundo: a região dos Grandes Pirâmides de Gizé e os templos em Tebas. Vários projetos foram organizados, contruídos e financiados pelo Estado para fins religiosos e comemorativos, mas também para reforçar o poder do faraó.

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Os antigos egípcios eram contrutores qualificados, usando ferramentas simples mas eficazes e instrumentos de observação, os arquitetos egípcios podiam construir grandes estruturas de pedra com exactidão e precisão.[11]

As habitações da elite e de outras classes sociais egípcias foram construídas com materiais perecíveis, tais como tijolos barro e madeira e, consequentemente, não sobreviveram ao tempo. Camponeses viviam em casas simples, enquanto os palácios da elite eram estruturas mais elaboradas. Os poucos palácios sobreviventes do Império Novo, como aqueles em Malkata e Amarna, mostram paredes e pisos ricamente decorados com cenas de pessoas, animais, sacerdotes e desenhos geométricos.[12] Estruturas importantes, como templos e túmulos, destinados a durar para sempre, foram construídas de pedra, em vez de tijolos.

Pirâmides

A Grande Esfinge e as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Império Antigo.

No antigo Egito foram construídas centenas de pirâmides. As três grandes estão incluídas entre as Sete Maravilhas do Mundo antigo. Até hoje as pirâmides oferecem alguns mistérios para a nossa mente. Assim a moderna engenharia não conseguiu ainda explicar como foi, naquela época, conseguiu-se trazer blocos de pedras de 2 a 10 ou mais toneladas vindas de longe até o deserto onde se encontram as pirâmides. Mais complicado ainda se torna

explicar como conseguiram carregar pedras sobre pedras até uma altura de 146 metros (a altura da grande pirâmide de Quéops). Outro segredo é explicar porquê as pirâmides foram construídas tendo seus lados rigorosamente voltados para os quatro pontos cardeais. Atualmente, milhares de pessoas no mundo inteiro acreditam num misterioso poder de concentração de energia e conservação dentro das pirâmides. Assim, não se estragariam determinadas coisas perecíveis que fossem colocadas no seu interior, na posição ocupada pela câmara do rei.

Para isso, com auxílio de uma bússola, é preciso orientar as bases de uma pirâmide na posição dos pontos cardeais. Acredita-se, também, em curas ou melhoras de saúde através do uso de uma pirâmide de cor azul (frequencia de cor com propriedades curativas) para isso, a pirâmide usada deve ter o mesmo ângulo da construção da pirâmide original, localizada no Egito e durante a aplicação no local doente, ela deve estar voltada para o norte geografico.

Templos

Templo de Luxor.

Os templos egípcios não eram como as igrejas de hoje. Eram grandiosos, de dimensões enormes, com um portão imponente e amplos pátios abertos. Eram

sustentados por gigantescas colunas. Ao fundo ficava a estátua do deus local e nas laterais um pequeno número de outros deuses. Nas fachadas, estátuas colossais dos faraós que mandaram construir os templos. No interior dos templos viviam numerosos sacerdotes, com cabeça raspada e vestidos com um túnica. Do antigo Egito sobraram as ruínas de dois grandiosos templos, os de Lúxor e Karnak.

Vestuário :

Materiais para vestuário

O clima do Egito com os seus verões quentes e invernos suaves favorecido roupas leves feitas de fibras vegetais, principalmente de linho e no tempo dos romanos, ocasionalmente, algodão, uma importação da Índia , Lã foi utilizado de forma [menor 16 ], e raramente por egípcios apropriada. Pequenas quantidades de seda foram negociados para o Mediterrâneo oriental, possivelmente já na segunda

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metade do segundo milênio a C e vestígios de fios de seda foram encontrados em túmulos egípcios . peles de animais , peles de leopardo, acima de tudo, às vezes eram usados pelos sacerdotes e faraós, no seu papel como servos de Deus primeiro. Esses equipamentos foram encontrados na tumba de Tutankamon e foram retratados com bastante frequência nas paredes dos túmulos. Às vezes, reis e rainhas usavam roupas cerimoniais decorativos adornado com plumas .

Produção Para uma descrição detalhada de pano mais produção, A fabricação de roupas aparentemente foi principalmente o trabalho das

mulheres. Ele era geralmente feito em casa, mas havia oficinas dirigidas por nobres ou outros homens de meio. Modelo de tecer as mulheres em um tear

horizontal, trecho Fonte: V. Fácil

A indústria têxtil mais importante foi de linho. Foi produzido a partir de linho , a qualidade que vão desde o tecido de linho fino, o linho para a realeza, os camponeses usavam pano grosso. Pessoas que foram enterrados em mastabas ou pirâmides não estar satisfeito com nada menos do que a roupa de qualidade melhor, jdm.j, após a morte também

As primeiras fases da produção de linho foram realizadas por homens: Eles colheram as plantas e batendo e pentear as plantas que as fibras extraídas a partir deles, que pode ser girado em discussão, a primeira das etapas, muitas vezes realizado por mulheres. Quando o pano foi ainda tecidas em horizontal teares , que eram muitas vezes apenas pinos bateu no chão e onde os tecelões teve de agachar-se no chão, era geralmente as mulheres que realizaram a tarefa. Durante o Novo Reino teares verticais foram inventados. Estes novos teares eram fisicamente mais exigentes e geralmente eram operados por homens. Como a costura das roupas era muito trabalhoso e da arte de costurar para caber em sua infância, os vestidos bem ajustados que as mulheres sem excepção incrivelmente bem torneadas são exibidos no vestuário, não obstante muitos consistia simplesmente de peças retangulares de tecido drapeado em torno do corpo e unidas por uma correia. Mas o pano foi muitas vezes cercada para evitar desgaste, quer com o simples, laminados ou chicoteado e bainhas. No vestuário vezes tinha peças, que teve que ser costurada como mangas ou alças. As costuras eram geralmente usadas simples ou mais voltas, mas as costuras correr-e-caiu e nublado também eram conhecidos. O número de tipos diferentes de pontos foi também limitado: ponto running, ponto nublado e ponto de cadeia torcida. As ferramentas utilizadas, tais como facas e agulhas mudado ao longo dos séculos. As lâminas foram feitas a partir pedra durante o Neolítico, depois de cobre, de bronze durante o Império Médio e finalmente de ferro, apesar de facas de sílex, que tinha as bordas mais nítidas do que as de ferro, continuou a ser usado para uma cada vez menor extensão, até a época romana. As agulhas foram formadas a partir de madeira, osso e metal. Os egípcios conseguiram fazer os olhos de agulhas de cobre milímetros de espessura. Tesoura entrou em uso geral no final da história do Egito que a princípio era conhecido desde o segundo milénio aC.

Artigos de vestuário Eles vestem túnicas de linho com franjas penduradas sobre as pernas, chamados de "calasiris", e solta casacos de lã branca sobre estes. Heródoto, Histórias 2,81

O túmulo de Tutancamon rendeu muitas peças de roupa: túnicas, camisas, saiotes, aventais e cintos, meias, cabeça-vestidos, bonés, cachecóis, luvas e luvas, alguns deles com guarnições de linho fino, outras com índice separado e os dedos médios e um buraco para o polegar. Cuecas na forma de uma tanga triangular também foram encontradas. Se realeza tinha uma roupa para cada parte do corpo e para qualquer ocasião, mesmo estátuas e relevos,

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muitas vezes mostrar-lhes vestindo apenas uma SnD.wt, o chamado kilt assim, e mais uma coroa de seus súditos tinham de se contentar com muito menos . Roupas eram caras e no clima quente povo egípcio usava muitas vezes o mínimo possível. Se estamos a pensar as representações, às partes servos e servas usava pouco mais acanhado e calcinha [jóias 7 ], embora se possa presumir que a razão para esta despir-se não era uma falta de fundos. As mulheres que trabalham na sua maioria vestido com uma espécie de curto kalasiris. Homens fazendo trabalho físico usava uma tanga, grande como vestes galabiyeh ou, se eles estavam trabalhando na água, nada. Geralmente, as crianças corriam nuas durante os meses de verão, e usava envoltórios e capas no inverno quando as temperaturas podem cair abaixo de 10 ° C. Os deuses tinham que se vestir bem. Este foi o dever de um pequeno número de sacerdotes autorizados a entrar o mais santo dos santos, onde a estátua do deus era. Nesuhor, comandante da fortaleza em Elefantina sob Apries, tomou cuidado para que o templo de Khnum tinha todos os funcionários necessários para atender às necessidades de Deus:

Moda

As roupas eram geralmente feitas de lençóis e mantidos simples: uma pequena tanga semelhante a um kilt para os homens, um vestido com alças para as mulheres. Estas peças básicas com as práticas contábeis pequenas variações da moda, status social e riqueza não se alterou fundamentalmente ao longo da história do Egito.

Muito pouco foi feito de costura. O pano estava enrolada em volta do corpo e mantido no lugar por um cinto. Sua cor era geralmente esbranquiçadas, em contraste com a roupa colorida estrangeiros usavam em representações egípcias, embora tingida de pano não era desconhecida. O vestuário diário foi principalmente undecorated, embora pleating era conhecida desde o Antigo Reinado, quando alguns vestidos de egípcios de classe alta foram plissada horizontal. No Império Novo as pregas foram muitas vezes vertical, mas pleating poderia ser bastante complicado. Um pedaço do Médio Reino de vestuário apresenta três diferentes tipos de dobras: uma parte é plissado com pregas alguns centímetros de distância, outra com pregas muito estreitas e uma terceira parte é a Chevron-padrão, com pregas horizontais e verticais que se cruzam. Como o pleating foi feito não é conhecida, mas que geralmente se supõe ter sido muito trabalhoso. O comprimento dos kilts o variado, sendo curto durante o Antigo Império, e atingindo o bezerro no Reino do Meio, quando foi muitas vezes complementada com uma camiseta ou um vestido longo.

As vestes usadas por ambos os sexos no Egipto foram chamados kalasiris por Heródoto. Material e corte variou ao longo dos séculos, embora o pano de escolha sempre foi de linho. As mulheres usavam kalasiris pode abranger um [ 3 ], ou ambos os ombros ou ser usada com alças. Enquanto o topo pode chegar em qualquer lugar abaixo do peito até o pescoço, a bainha inferior geralmente tocado os vitelos ou até mesmo os tornozelos. Alguns tinham mangas curtas, outros foram mangas. O ajuste pode ser muito apertado ou muito frouxo. Eram muitas vezes usado com um cinto que unidas as dobras de tecido.

Eles foram costuradas a partir de um pedaço de pano rectangular duas vezes o comprimento do vestido desejado. Uma abertura para a cabeça foi cortada no centro do pano, que foi dobrado ao meio. As partes inferiores dos lados foram costuradas deixando aberturas para os braços. (http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/timelines/topics/clothing.htm)

Fonte: as duas imagens à direita são trechos do Antigo Egipto por Lionel Casson vestidos das mulheres eram, por vezes ornamentados com miçangas. Eles cobriram os seios na maioria das vezes, porém houve períodos em que a moda deixou eles [nu 4 ]. capas Circular datam até o Antigo Reinado. Eles eram geralmente feitas de linho e tinha uma abertura para a cabeça cortada no centro. Eram muitas vezes tingido, pintado ou decorado e coberto pouco mais do que os ombros. Xailes por vezes usado durante o Império Novo.

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Branqueamento Eles usam roupas de linho, que são especialmente cuidadoso sempre lavou fresco. Heródoto, Euterpe, 2.37.1

A limpeza foi aparentemente próximo a piedade no Egito antigo. E quem estava mais próximo dos deuses do que os faraós se. Desde os primeiros tempos históricos, os títulos de "lavar a chefe do palácio" e "Máquina de lavar para o faraó" são conhecidos, e manter o lírio branco roupas royal era o direito do bleacher chefe. "[ 23 ] Manualmente lavar roupa era um trabalho duro. Sabão era desconhecida para os antigos egípcios, assim lixívia, feito de óleo de mamona e salitre ou algumas dessas substâncias [ 18 ], ou detergentes feito de soapwort ou [asphodil 19 ] foram utilizados. A roupa foi espancado, enxaguado e torcido por pares de trabalhadores. Até 1200 aC havia prova de fogo caldeiras na lavagem de casas, a água quente e iluminada a carga de trabalho. Muitos, sobretudo os mais pobres não tinham acesso a instalações e tive que fazer a sua roupa, às vezes sob condições difíceis. Lavar na margem do rio ou da margem de um canal, que tinha a vantagem de não ter que carregar um monte de água em vasos de barro pesado, pode ser perigoso:

A lava lavadeiro na margem do rio nas proximidades de um crocodilo. Eu irei longe, o pai, a partir da água que flui, disse que seu filho e sua filha, para uma profissão mais satisfatória, mais distinto do que qualquer outra profissão.

Reparação Antes do advento das técnicas de produção industrial, transporte barato no exterior e um terço da população mundial com pouca escolha a não ser trabalhar para o amendoim, roupas feitas de uma parte considerável das despesas de uma vida. Mesmo que as roupas dos egípcios foram mais leves do que os europeus e menos crítica para a sobrevivência, eles tiveram o cuidado para não arruiná-los, e quando tenho uma roupa rasgada, foi provavelmente a dona de casa egípcia antiga que tem o seu favorito agulha para fora de sua agulha caixa, uma faca e um pedaço de discussão e estabeleceu-se a repará-lo. Vestuário foram encontrados, que foram remendadas várias vezes e, finalmente, reciclado e transformado em outra coisa. [ 20 ]

Cocares Se representações são qualquer coisa ir perto, então egípcios comuns não usavam capacete como qualquer regra, similar aos povos Africano mais ao sul. Os mais abastados colocar perucas - talvez apenas em ocasiões especiais. Estes cresceram a um tamanho notável durante o Império Novo. Os faraós são sempre representado vestindo coroas , mas se esta é uma convenção pictórica ou se fizeram na vida de cada dia não pode ser decidido.

Calçados Entrançados cana sandálias Novo Brasil Imagem Fonte: site do Boston MFA [ 14 ] Pessoas que vivem em torno do Mediterrâneo tinha pouca necessidade de calçado elaboradas, com exceções como os hititas em sua planalto da Anatólia, que usava sapatos com os pés virados para cima, embora em relevos egípcios hititas são retratados descalços. Os egípcios foram os pés descalços a maior parte do tempo, mas usavam sandálias em ocasiões especiais [ 8 ], ou quando os seus pés eram susceptíveis de se machucar. As sandálias foram amarrados com tiras de couro e dois, se eles tivessem uma ponteira isso foi muitas vezes virada para cima. Elas eram feitas de couro [ 17 ] ou [rush 12 ] tecido ou costuradas, e muitas vezes tinham solas de couro e correias. O mais barato tipo de sandálias eram acessíveis a todos, mas muito mais pobres. Ipuwer em suas admoestações usado a falta de sandálias para descrever os indigentes que, no mundo Topsy-Turvy do caos advertiu de, alcançou grande riqueza: "Quem não podia pagar sandálias possui riquezas

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Os reis usavam às vezes muito elaboradamente decoradas sandálias, e luvas, por vezes, decorativas e, descalço, mas geralmente eles foram retratados, como eram os deuses. Sandália de Ramsés III, trecho Fonte: L. Antigo Egipto

Cassell

Sandálias feitas de ouro foram encontradas, que não pode ter sido muito confortável para seus usuários se eles foram usados em tudo. Entre os equipamentos de Tutankamon foram 93 peças de calçado. Havia sandálias feitas de madeira, com representações de inimigos em suas solas, que o rei ia pisar a cada passo e outro par, que foi presa com botões. Uma das mudanças na vida cotidiana que ocorreram durante o Oriente e novos reinos foi o crescente uso de sandálias, acima de tudo, onde os soldados [ 10 ] ou viajantes estavam em causa. Na história dos dois irmãos Anpu definidos em uma viagem:

Então tomou a seu pessoal e suas sandálias, bem como suas roupas e suas armas, e ele começou a viagem para o Vale do Pine. M. Lichtheim, Literatura do Antigo Egito, vol. 2, p.208

Sandálias parecem ter uma importância que na maior parte nos escapa hoje em dia, simbolizando prosperidade e autoridade. Thutmose III fala dos países que ele conquistou, e possivelmente o resto do mundo também, como todas as terras estavam sob minhas sandálias [ 11 ]. Entre as imagens mais antigas do período dinástico são representações do portador de sandálias do faraó , e para a sexta dinastia de oficiais Weni este post foi aparentemente uma etapa importante em uma carreira esplêndida, mencionado duas vezes em sua autobiografia .

Sandálias foram de muito perto e muito bem costurada por corrida, e geralmente com solado de couro. Um pacote pequeno de corrida foi ferida por um fio em volta do rush, que a cada troca é perfurado através da borda de um pacote anterior. Assim, estes pacotes sucessivos foram unidas de ponta a ponta, e uma superfície plana construída. Esta era redondo cortante da mesma maneira. Na cesta fazendo exatamente o mesmo princípio foi seguido com grande nitidez. A corrida sandálias com solado de couro, sandálias de couro sozinho, e sapatos de couro, foram usados. Os sapatos parecem ter sido apenas originários naquela época, dois ou três exemplos são conhecidos, mas todos eles têm a correia das sandálias de couro entre os dedos, e juntando-se para os lados do calcanhar, para manter a sola do pé, o couro superior sendo costurada apenas como uma cobertura sem que seja destinado a segurar o sapato no pé. Estas plantas são compostos de três ou quatro espessuras.

WMFPetrie Kahun, Gurob e Hawara, p.28

sapatos Early Reino Médio foram pouco mais de sandálias com tiras entre os dedos e entrou para os lados no calcanhar com o couro superiores apenas cobrindo o pé, sem ser preso ao próprio pé. Durante o Novo Império, havia momentos em que alguns egípcios parecem ter tido a usar sapatos ocasionalmente, como em uma representação da rainha Nutmose em Karnak. Isso pode ter surgido como uma influência dos heteus, com os quais entrou em contato neste momento. fontes de imagens