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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROJETOPOLÍTICO
PEDAGÓGICO
FAXINAL / PARANÁ2010
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
SUMÁRIO
I - APRESENTAÇÃO 01II – INTRODUÇÃO 01- Identificação do Estabelecimento 01- Aspectos Históricos do Estabelecimento 02- Organização do Espaço Físico 04- Organização Pedagógica 04- Quadro de Pessoal 05III – OBJETIVOS GERAIS 09IV – MARCO SITUACIONAL 10- Educação no Brasil 10- Educação no Paraná 11- Educação no Município 12- Educação no Colégio Estadual Érico Veríssimo 13
Diagnóstico da realidade – referente ao ano letivo de 2009 13 Análise Quantitativa – Aproveitamento Escolar 14 Descrição da Realidade do Colégio 16
V – MARCO CONCEITUAL 20Base Legal 20-Lei de Diretrizes e Bases 20- Sobre a Educação e o Ensino 20- Compete a escola 21- O Currículo do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante 21Fundamentação Teórica 22- Tendência Histórico - Crítica 22- Perspectivas da Educação Progressista 23- Tendência Progressista Crítico – Social dos Conteúdos 23- Papel da Escola 23- Conteúdos de Ensino 24- Métodos 24- Relacionamento professor – aluno 24- Manifestações na prática escolar 25- Concepção do Homem 26- Concepção da Sociedade 26- Concepção de Educação 27- Concepção da Escola 27- Concepção do Conhecimento 28- Concepção de Aprendizagem 29VI – MARCO OPERACIONAL 30
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Compromisso coletivo de todos os profissionais da Educação 31- Atribuições administrativas e Pedagógicas – Prevista no Regimento Escolar 34- Plano de Ação 2010 35- Formação Continuada 37- Dos Professores/ Pedagogos/ Direção 37- Dos Pais 37- Dos Funcionários 38- Hora – Atividade 38- Sala de Recursos 38- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol - Celem 39- Da História e Cultura – Afro – Brasileira, Africana Indígena 40- Estágio Profissional não Obrigatório 40Plano de Estágio 41- Justificativa 41- Objetivo Geral do Estágio 42- Objetivos Específicos do Estágio 42- Locais de Realização do Estágio 42- Atividades do Estágio 43- Atribuições da Mantenedora/ Estabelecimento de Ensino 43- Professor Orientador de Estágio 44- Compete ao Professor Orientador 44- Atribuições do Órgão/ Instituição que concede o Estágio 45- Atribuições do Estagiário 47- Antes da Realização do Estágio, o Estagiário deve: 47- Durante a Realização: 47- Depois da Realização: 48- Forma de Acompanhamento do Estágio 48- Avaliação do Estágio- Sistema de Avaliação vigente no Colégio Estadual Érico Veríssimo- Recuperação de Conteúdos 51- Instâncias Colegiadas 51- Programa Viva Escola 53VII – Ensino Fundamental 56- Matriz Curricular do Ensino Fundamental 56- Plano Curricular do Ensino Fundamental- Base Nacional Comum- Parte DiversificadaEnsino Médio 122- Matriz Curricular do Ensino Médio 122- Plano Curricular do Ensino Médio- Base Nacional Comum- Parte Diversificada
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
I. APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta em linhas gerais a organização administrativa e
Pedagógica do Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, construído a partir de reflexões junto à comunidade
escolar, sobre as finalidades da Escola, explicitando seu papel social, definindo
caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os
envolvidos com o processo educativo.
Pensar na Construção Coletiva do Projeto Político Pedagógico pressupõe
princípios de:
- Igualdade de condições para acesso e permanência no processo
educativo;
- Gestão democrática que abrange além do princípio constitucional, as
dimensões administrativas, pedagógica e financeira;
- Liberdade que implica a idéia de autonomia que constitui a vivência na
relação entre educadores, professores, funcionários, pais e o contexto social
mais amplo;
-Valorização dos trabalhos em educação como princípio central na
busca da qualidade e do sucesso na tarefa educativa de formação de cidadãos
capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política do país.
II. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional com o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
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Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Curso Técnico em Administração
Integrado e Subseqüente, prima por uma Educação de qualidade, buscando
práticas pedagógicas inovadoras com interação contínua e permanente
entre o saber escolar e outros saberes, entre o que o aluno aprende na
escola e o que o aluno traz para a escola.
A – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Érico Veríssimo – Ensino Fundamental, Médio, Normal
e Profissional.
ENDEREÇO:Avenida Eugênio Bastiani nº 663 – Bairro: Centro
CEP: 86.840-000 – Telefone/Fax: (43)3461-1579
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:Decreto nº527/79 – D.O.E. de 24/05/79
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:Resolução nº3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Apucarana
Município: Faxinal
B- ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTOEste Colégio nasceu da união do Grupo Escolar Ouvidor Pires Pardinho –
criado em 01/07/1958 e do Ginásio Estadual Governador Paulo Pimentel –
criado em 28//05/1969.
Com a junção dos dois Estabelecimentos em 22 de maio de
1979, a escola recebeu o nome de Escola Érico Veríssimo - Ensino de 1º
Grau, atendendo alunos de 1ª a 8ª séries (Primário e Ginásio).
O nome do Estabelecimento foi escolhido através de eleição
entre professores e funcionários e presta uma homenagem ao grande
escritor brasileiro – “ÉRICO VERÍSSIMO”.
5
O Ensino Regular de 2º Grau, atual Ensino Médio foi
implantado em janeiro de 1982, após renhida luta com a Secretaria de
Estado da Educação. Com os novos cursos de Agropecuária e
Administração Básica, a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual
Érico Veríssimo - Ensino de 1º e 2º Graus, tornando-se o único
estabelecimento público a ofertar o Ensino de 2º Grau no município.
Desde a sua criação, era intenção dos que trabalhavam em
prol da educação de Faxinal a implantação do curso Magistério, antigo
sonho da comunidade. Tornou-se realidade em 1988, depois de seguidos
embates com a CNEC, então detentora da habilitação. Por isso, foi decisiva
a atuação e união dos professores estaduais e políticos de Faxinal com o
Governo do estado do Paraná, para que assumisse o curso.
Muitos professores da rede municipal e estadual, alguns
efetivos desta instituição, foram formados para a missão do Magistério neste
Estabelecimento.
O curso de Auxiliar de Contabilidade, outra grande
reivindicação da comunidade, foi autorizado em março de 1991.
Muitos profissionais hoje atuantes no comércio local, na saúde,
na educação, profissionais liberais e outros setores da comunidade e região,
são oriundos dos bancos escolares deste Estabelecimento.
Em setembro de 1988, o estabelecimento adequou sua
nomenclatura para Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental
e Médio, conforme exige a LDB.
Com a municipalização do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª
séries, através da Resolução nº128/99, o estabelecimento deixa de ofertar à
comunidade essa modalidade de Ensino.
Desde a criação, passando por todos os processos de
implantação e desativação de cursos, o colégio sempre foi dirigido por
professores que foram indicados ou escolhidos por eleição direta, processo
importante e democrático.
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Após a criação e cessação de vários cursos, no ano de 2004
foi autorizado o funcionamento de dois cursos profissionalizantes, sendo o
curso Técnico em Administração Integrado e Subseqüente e o do curso
Formação de Docentes,bem como o Curso de Aproveitamento de Estudos
do Curso de Docentes o qual foi autorizado a partir do ano de 2010, os quais
muito contribuirão para o desenvolvimento de nossa comunidade.
Através do trabalho de seus administradores, da dedicação de
seus professores e da performance de seus alunos, este Colégio vem
conseguindo superar dificuldades e avançando na qualidade de ensino.
Além dos níveis de Ensino e modalidades já existentes, hoje
ofertamos também o atendimento a Educação Inclusiva – Sala de Recursos,
a LEM – Língua Estrangeira Moderna – CELEM – Espanhol e o Programa
Viva Escola.
Inserimos na Proposta Pedagógica e Curricular a Diversidade Cultural, a
“História e Cultura Afro-Brasileira, Africana Indígena” como estabelece a
Deliberação n 04/06 - CEE/PR a “Historia do Paraná” como estabelece a
Deliberação n 07/06 - CEE/PR e o “Ensino Religioso” o qual é uma disciplina
que tem como objeto de estudo o sagrado dentro das diversas crenças
existentes, exige uma reflexão que compreenda a relação com o sagrado,
tendo a finalidade de valorizar e proporcionar o respeito a religiosidade da
pessoa humana dentro do seu contexto sócio cultural em harmonia consigo,
com a natureza e com a sociedade.
C- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO O espaço físico está organizado da seguinte forma:
17 Salas de aula
04 Sanitários femininos
04 Sanitários masculinos
01 Banheiro funcionários
01 Banheiro adaptado para cadeirante
01 Sala de Multimídia
01 Sala Laboratório de Química, Física e Biologia7
02 Salas de Laboratório de Informática
01 Sala de Secretaria
01 Sala de Biblioteca com banheiro
01 Sala de Professores com banheiro
01 Sala de Hora –PROINFO – com banheiro
01 Sala de Equipe Pedagógica
01 Sala de Direção
01 Sala de Recursos
01 Sala de Oficina do Curso de Formação de Docentes
01 Depósito de Merenda
01 Almoxarifado
02 Cantinas
01 Quadra de Esportes - – sem cobertura
01 Ginásio de Esportes coberto – com banheiro feminino e masculino
01 Pátio Coberto
D- ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Níveis de Ensino e Modalidades:1- Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) no período matutino e vespertino.
2- Ensino Médio no período matutino e noturno.
3-Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental - Integrado, no período matutino
1. 4–Aproveitamento de Estudos do Curso de Formação de Docentes no
período noturno e com Prática de Formação no período vespertino.
5-Curso Profissionalizante Técnico em Administração – Integrado e
Subseqüente, no período noturno.
Inclusão Educacional:1 – Sala de Recursos no período matutino e vespertino.
Língua Estrangeira Moderna – LEM - CELEM1 – Espanhol nos períodos vespertino e noturno.
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Programa Viva Escola
1- Ensino Fundamental do período matutino – (5 a 8 series).
2- Ensino Médio do período matutino e noturno
3- Curso Profissionalizante – Formação de Docentes do período matutino.
D- QUADRO DE PESSOAL
Nº PROFESSORES VÍNCULO
01 ADRIANA DOS SANTOS PSS
02 ADRIANE DE LIMA VITALIANO QPM
03 ALICE HRYCVZYSZYN QPM
04 AMAURI MIRANDA PSS
05 ANA CLAUDIA SAVIOLI PSS
06 ANGELA APARECIDA PEREIRA DE OLIVEIRA PSS
07 ANGELA RAQUEL GODOY DA SILVA PSS
08 APARECIDA MARLENE PULZATO PSS
09 BEATRIZ SIQUEIRA PSS
10 BENEDITO LEMES QPM
11 CARLOS ALBERTO SCHULTZ VELOSO PSS
12 CARLOS JOSE HERVATINI QPM
13 CELSO DE FARIA PSS
14 CLAUDIA CASAVECHIA QPM
15 CLAUDIA MARTINELLI P. SILVA QPM
16 CLEBER PRADO DOS SANTOS PSS
9
17 CLEIA MARIA ROBERTO QPM
18 CRISTIANA REZE ARCANJO PSS
19 CRISTIANE DE LIMA VITALIANO QPM
20 CRISTIANE DO CARMO ALIPIO QPM
21 CRISTIANE WESSEL PSS
22 DENIS BRUNO CADAVAL PSS
23 DENISE RUFATO QPM
24 EDER DE ABREU COSTA PSS
25 EDLAINE APARECIDA RUFATO QPM
26 EDSON DASCHEVI
27 ELIANE DE LIMA VITALIANO QPM
28 ERNETI DE CASTRO VICENTE PSS
29 FERNANDO APARECIDO DA COSTA PSS
30 FRIDA IENSEN DE OLIVEIRA QPM
31 GERSON ALVES DE MENDONÇA NETO PSS
32 JANICE ALINE FOLEIS GALLO PSS
33 IVETE NARA NAVARRO JUSTUS QPM
34 JOELMA ALEXANDRA GUERRA PSS
35 JOSE FLAVIO BERNAL GOMES QPM
36 KARIN FRANCIELI PIQUE PSS
37 KARINE FRANCIANE DE LIMA PSS
38 LINDAMARA HUNKA PAVESE QPM
39 LOURDES SOARES FARIAS QPM
40 LUCIA APARECIDA FERREIRA QPM
10
41 LUCIA DE ABREU E SILVA PSS
42 MAGDA ELIZABETH NUNES RODRIGUES PSS
43 MARCELA MARIA DA CRUZ QPM
44 MARCO AURÉLIO VIEIRA DA SILVA PSS
45 MARIA APARECIDA DA SILVA PEPELEASCOV PSS
46 MARIA APARECIDA NAVARRO BERGOSSI QPM
47 MARIA ELOISA HENRIQUE LEMES QPM
48 MARILZA RIOS DE CASTRO TURRA QPM
49 MARINA CECERE GARCIA PSS
50 MARLON ALISSON DE SOUZA MACHADO PSS
51 MARTA MARIA CAVA QPM
52 MILSA VIEIRA QPM
53 OSCAR AUGUSTO BAHLS QPM
54 ROMILDA WIELEVSKI TRIERVEILER QPM
55 ROSA MONICA FELIX DE CAMARGO PSS
56 ROSALIA BENITEZ COSTA PSS
57 ROSANGELA CILENE MAGON FERREIRA PSS
58 ROSELI BUENO DA SILVA QPM
59 ROSELI MOREIRA QPM
60 ROSIMEIRE BARIZON MOREIRA RIBEIRO PSS
61 SANDRA APARECIDA DE LIMA PSS
62 SANDRA MARA SGARIONI QPM
63 SILVANA LANGBEIN QPM
64 SILVANA LIMA NOCERA MANSOUR QPM
11
65 SILVANA TESSER PSS
66 TÂNIA MARA SCANDORIEIRO QPM
67 VALDIVA FERNANDES COSTA QPM
68 VANESSA DE FRANÇA AVANZI PSS
69 VANILDA APARECIDA DE OLIVEIRA PSS
70 VERA DONATO FIGUEREDO PSS
71 VERA LUCIA DE SOUZA PSS
72 WASHINGTON LUIZ SANT ANA RIBAS QPM
TOTAL DE PROFESSORES - QPM 34
TOTAL DE PROFESSORES - PSS 38
Nº EQUIPE TÉCNICA – PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
VÍNCULO
01 ARILDO FERREIRA DE CASTRO QPM
02 CLAUDIA CASAVECHIA QPM
03 FRIDA IENSEN DE OLIVEIRA QPM
04 IRENE APARECIDA MOREIRA DA SILVA PSS
05 LUCIA APARECIDA FERREIRA QPM
06 MANOEL FRANCISCO TEODOSIO NETTO QPM
07 MARIA EDVINA SCHUMOVSKI QPM
08 MARINES TRIZOTTI FARIA QPM
09 SERGIA MACHULEK DA CRUZ QPM
TOTAL DA EQUIPE – QPM 08
TOTAL DA EQUIPE – PSS 01
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Nº FUNCIONÁRIOS VÍNCULO
01 ALEXANDRE STEFAN SANSONOVSKI QFEB
02 ANAIR LELA BORDIGNON QFEB
03 APARECIDA PEREIRA VERTI CLT
04 DURVALINA ANTUNES DOS SANTOS QFEB
05 ESTER FERREIRA QFEB
06 EVA MARGARIDA SILVEIRA BENTO QPPE
07 LEONTINA MUCIAU DE PAULA CLT
08 MANOEL DOS PASSOS COSTA QFEB
09 MARIA DE LOURDES VALLE CLT
10 MARIA HELENA TRIERVEILER FOLEIS QFEB
11 MARIA MARTA ROSSI CLT
12 RONISE APARECIDA CONSOLARO PSS
13 TEREZINHA DE JESUS FERREIRA CLT
14 VANDERLI RAFAEL PSS
15 VERA WEISS QFEB
16 VIVIAN ALENCAR COUTINHO QFEB
TOTAL DE PESSOAL – QFEB E QPPE 09
TOTAL DE PESSOAL - CLT E PSS 07
III- OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
13
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar
conflitos e de tomar decisões coletivas;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo
com responsabilidade em relação à saúde coletiva;
Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
Criar situações de ensino-aprendizagem que favoreçam aos alunos a
construção do conhecimento voltada à Diversidade Cultural e Étnica,
Educação do Campo, Cultura – AFRO - Brasileira, Africana, Indígena e a
História do Paraná.
Atender os alunos com necessidades especiais, no contexto escolar,
focando conteúdos acadêmicos além de zelar pelo desenvolvimento
cognitivo, motor, afetivo e emocional, bem como a integração com os
demais alunos;
Utilizar diferentes linguagens – verbais, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, com contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Formar profissionais comprometidos com o processo de aprendizagem e
com a capacidade de pensamentos autônomos e criativos;
Articular a Educação Profissional com a Educação Básica;
Promover a integração da Educação Profissional com outras políticas
públicas e ao mundo do trabalho;14
Ofertar uma Educação Profissional de qualidade;
IV - MARCO SITUACIONAL
EDUCAÇÃO NO BRASIL
A Educação no Brasil tem apresentado nas últimas décadas uma considerável
melhoria. A escola (Ensino Fundamental e Médio) tornou-se local de grande
importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido neste setor.
Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros freqüenta
diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de
professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de
ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do
povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de
desenvolvimento de nosso país. Outra notícia importante na área educacional
diz respeito ao índice de analfabetismo. Recente pesquisa do PNAD - IBGE
mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez
anos (1992 a 2002). Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4%
da população. Esse índice caiu para 10,9% em 2002. Ou seja, um grande
avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do
analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das
crianças de sete a quatorze anos freqüentavam a escola.
EDUCAÇÃO NO PARANÁ
O Censo Escolar contabilizou 52.5 milhões de matrículas em 2009,
considerando todas as etapas estudantes na Educação Básica, que
compreende a Educação Infantil (creche e pré-escola), o Ensino
Fundamental (1º a 9º ano ou 1ª a 8ª série), o Ensino Médio, a Educação
Profissional, a Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos (nas
etapas Ensino Fundamental e Ensino Médio). Em de matrícula, o que se
percebe, com relação ao ano passado, é uma ligeira queda, de 1,2% com 15
relação ao censo anterior, confirmando a estabilidade já apresentada há
alguns anos. Na Educação Infantil houve ligeiro aumento, de 0,6% - puxado
pelo grande aumento no número de matrículas educacionais em creches,
que foi de 8,3%. Já a pré-escola apresentou queda de dois pontos
percentuais, resultado do aumento das escolas que aderiram à Educação
Fundamental de nove anos. Esta etapa, por sua vez, apresentou os
mesmos índices percentuais de redução de matrículas com relação a 2008:
1,2%, índice que cai para 0,3% no que se refere ao Ensino Médio. Do total
de matriculados, 45.270.710 estão em escolas públicas (86,1%) e
7.309.742 estudam em escolas da rede privada (13,9%). As redes
municipais são responsáveis por 24.315.309 matrículas (46,2% do total).A
grande alta apresentada se refere à Educação Profissional, que foi de 8,3%
em um ano.
Etapa/Modalidade
Estabelecimentos e Matrículas da Educação Básica /Ano
2008 2009 Diferença 2008-
2009
Variação 2008-
2009
Escol
as
Matrícul
as
Escol
as
Matrícul
as
Escol
as
Matrícul
as
Escol
as
Matrícul
as
Educação Básica 199.7
61
53.232.8
68
197.4
68
52.580.4
52
-
2.293
-
652.416
-1,1 -1,2
Educação Infantil 113.5
50
6.719.26
1
114.1
58
6.762.63
1
608 43.370 0,5 0,6
Creche 41.15
1
1.751.73
6
43.03
0
1.896.36
3
1.879 144.627 4,6 8,3
Pré-Escola 106.4
58
4.967.52
5
106.5
63
4.866.28
8
105 -
101.257
0,1 -2,0
Ensino
Fundamental
154.4
14
32.086.7
00
152.2
51
31.705.5
28
-
2.163
-
381.172
-1,4 -1,2
Ensino Médio 25.38
9
8.368.10
0
25.92
3
8.337.16
0
534 -28.940 2,1 -0,3
Ed. Profissional 3.374 795.459 3.535 861.114 161 65.655 4,6 8,3
Educação
Especial
6.702 319.924 5.590 252.687 -
1.112
-67.237 -16,6 -21,0
EJA 42.01
8
4.945.42
4
40.85
3
4.661.33
2
-
1.165
-
284.092
-2,6 -5,7
16
Ensino
Fundamental
38.58
1
3.295.24
0
37.33
4
3.094.52
4
-
1.247
-
200.716
-3,2 -6,1
Ensino Médio 8.753 1.650.18
4
8.678 1.566.80
6
-75 -83.376 -0,9 -5,1
EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
Nome das Instituições de Ensino Total de Turmas
Quantidade de Alunos
Matriculados
Centro Municipal de Educação Infantil Alair
Lourdes Fernandes
- 60
Centro Municipal de Educação Infantil Alice
Salles Storn
- 83
Centro Municipal de Educação Infantil Branca de
Neve
- 62
Centro Municipal de Educação Infantil Nossa
Senhora de Fátima
- 51
Centro Municipal de Educação Infantil Vila Nova - 53
Colégio Estadual Érico Veríssimo 34 1250
Colégio Estadual Olavo Bilac 13 295
Colégio São Domingos 26 470
Escola Estadual Augusto Bahls 15 340
Escola Estadual Fernando Sontag 06 105
Escola Estadual Maria Muziol Jaroskievicz 19 573
Escola Letrinhas Encantadas 08 70
Escola Municipal Cecília Meireles 10 253
Escola Municipal Epitácio Pessoa 05 80
Escola Municipal Marechal Rondon 07 120
Escola Municipal Professora Cenira Gamarros
Queiróz
15 267
17
Escola Municipal Professora Elza Davantel
Cabral
13 270
Escola Municipal Tancredo Neves 15 348
Total de alunos na rede municipal de ensino 1.647
Total de alunos na rede estadual de ensino 2.563
Total de alunos na rede particular de ensino 540
Total Geral do Município 4.750
EDUCAÇÃO NO COLÉGIO
Diagnóstico da realidade do Colégio Estadual Érico Veríssimo – referente ao ano letivo
de 2009.
Ens.Fundamenta
l
Ensino Médio
Educ. Prof. Form. De Docentes
Educ. Prof. ADM Integrado
Ed. Prof. ADM
Subseqüente
Reprovados 48 95 09 21 26
Desistentes 06 66 01 05 01
Transferidos 27 23 02 02 02
Aprovados 296 277 113 45 84
Matriculados 409 490 125 73 113
ENEM/2009
Médias Brasil Paraná Faxinal
Prova Objetiva
540,19 537,90
473,50
Redação + Prova
Objetiva
536,57
ENEM – Colégio Estadual Érico Veríssimo
Matriculados 81
Participantes 38
Prova Objetiva 38
Redação + Prova Objetiva 3818
PROVA BRASIL/2009 – Colégio Estadual Érico Veríssimo- 8ª séries do Ensino Fundamental 2009
DisciplinasPortuguês 226,13
Matemática 251,64
Fonte de Pesquisa: Secretaria Municipal de Saúde – Secretaria de Estado da
Educação – IBGE
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DO COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSSIMO REFERENTE AO 1º TRIMESTRE DO ANO LETIVO DE 2010
ANALISE QUANTITATIVA – APROVEITAMENTO ESCOLAR Ensino Fundamental
5ª A – 69% 6ª A - 68%
5ª B – 70% 69% 6ª B – 68% 67,3%
5ª C – 68% 6ª C – 66%
7ª A – 67% 8ª A - 64%
7ª B – 70% 66,6% 8ª B – 67% 65,6%
7ª C – 63% 8ª C - 66%
Ensino Médio – Matutino
1º A – 61% 2º A - 67%
1º B – 60% 60,3% 2º B - 68% 67,5%
1º C – 60%
19
3º A – 70%
3º B – 72% 71 %
Ensino Médio – Noturno
1º D – 49% 2º C - 59%
1º E – 52% 50,5% 2º D – 57% 58%
3º C – 66%
3º D - 60% 63%
Ensino Médio Integrado – Curso Formação de Docentes
1º A – 74%
2º A – 78%
3º A – 75%
4º A – 82%
1º A – Aproveitamento de Estudos - 74%
Ensino Médio Integrado – Curso Técnico em Administração
1º A – 59%
2º A – 60%
3º A - 75%
Curso Técnico em Administração – Subsequente
1º A – 59%
2º A – 67%20
3º A - 76%
A) DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO COLEGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMO
Mediante trabalho desenvolvido junto à comunidade escolar e
discutindo as realidades vivenciadas (problemas, necessidades, possibilidades,
conflitos, avanços, limites, contradições) durante o processo educativo e suas
relações com a pratica educativa, apresentamos o perfil do COLÉGIO
ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMO – direção, pedagogos, funcionários,
professores, alunos e pais no que se refere aos aspectos: SOCIAL –
ECONÔMICO – CULTURAL – PROFISSIONAL – EDUCATIVO – AFETIVO,
bem como na sua estrutura física e estatística.
Atendemos uma demanda de 1250 alunos matriculados, 01 diretor, 01 diretor
auxiliar, 04 pedagogas, 02 coordenadores de curso, 34 professores QPM, 38
professores PSS (contrato temporário), 10 agentes administrativo I, 06 agentes
administrativo II, com uma diversidade de conhecimento cientifico, intelectual e
cultural bastante significativo.
A demanda de alunos recebidos são filhos de fazendeiros, agricultores,
profissionais liberais, empresários, mensalistas, porcenteiros, meeiros,
diaristas, bóias-fria, desempregados, residentes na zona urbana (centro e
periferia) e zona rural. Os alunos vindos do campo usam o transporte escolar
sendo que temos alguns alunos que percorrem ate 35 km para chegar à escola
totalizando 70 km o percurso completo. Também atendemos alunos dos
municípios vizinhos os quais são de Cruzmaltina, Borrazópolis, Mauá da Serra
e Ortigueira.
Diante da heterogeneidade do alunado percebe-se que independentemente
dos aspectos descritos acima (social, econômico, cultural, profissional,
acadêmico e afetivo) nos deparamos com adolescentes que demonstram total
interesse, motivação e vêem nos estudos uma melhor perspectiva de vida,
tanto profissional quanto qualidade de vida. Porem, por outro lado constatamos
adolescentes principalmente numa faixa etária entre 14 e 15 anos, geralmente
21
os que estão cursando as 8ª séries do Ensino Fundamental e as 1ª séries do
Ensino Médio (matutino e noturno), bem como os alunos entre 16 e 17 anos
que ficam retidos nestas series mencionadas demonstram total desinteresse,
indisciplina, auto-estima baixa, falta de limites, falta de respeito com os colegas
de classe, com os professores e ate mesmo com os pais.
Nossa maior preocupação e com os alunos do período noturno os quais
apresentam os seguintes motivos - chegam atrasados para as primeiras aulas,
não assistem as ultimas aulas, vem para o Colégio uma vez ou outra porque
estão cansados ou porque seus patrões não dispensam no horário combinado,
ficam desmotivados com o desempenho escolar abaixo da media, alguns
acabam desistindo dos estudos e priorizando o trabalho (emprego), sentem
fome pois vem do trabalho direto para escola, não tem acesso a biblioteca em
períodos de contra-turno, as faltas justificadas em dias chuvosos; o não
funcionamento normal do transporte escolar, dificuldade dos pais em participar
das reuniões ou quando solicitado para resolver casos emergenciais, e, diante
dessas situações tem discutido e levado ao conhecimento dos professores
para que os mesmos proporcionem interação entre os demais alunos,
retomada de conteúdos quando for o caso, trabalhos e pesquisas durante as
aulas, emprestimo de fonte bibliográfica para ser levado para casa, dar total
importância e valorização ao conhecimento prévio dos alunos, utilizar
estratégias diferenciadas para a motivação dos estudos, garantindo a
permanência e acesso à Escola os quais possam obter sucesso no processo e
aprendizagem. No período noturno a evasão escolar continua sendo uma das
grandes preocupações do Colégio. Nos falta projetos específicos e concretos
para esta área, concorremos com o desinteresse do aluno pela aquisição do
conhecimento acadêmico, a falta de pré-requisitos das séries anteriores, as
dificuldades de inter-relacionamento entre aluno/aluno, aluno/ professor, o
emprego, o subemprego, o desemprego e a falta de compromisso dos pais em
acompanhar o desenvolvimento de seus filhos na escola, a rotatividade de
professores, de pedagogos, professores cansados pois já estão no seu terceiro
turno de trabalho, empresários incompreensíveis que não dispensam seus
“funcionários estudantes” no horário de início das aulas, entre outros... A maior
parte dos alunos evadidos freqüenta o período noturno 1ª série do Ensino 22
Médio e, sempre acontece à evasão ao final do primeiro trimestre e ao final do
mês de setembro. Diante destes fatos a direção, pedagogas e corpo docente
reuniram-se para re-planejar as práticas pedagógicas, instrumentos e critérios
de avaliações, trabalhos, pesquisas, bem como a recuperação de conteúdos.
Pois temos organizado e orientado professores, alunos e pais que os trabalhos
e atividades escolares para o Ensino Fundamental matutino e vespertino e para
o Ensino Médio matutino serão realizados 80% em sala de aula sob orientação
do professor, sendo que somente 20% serão realizados em casa. E, para o
Ensino Médio Noturno 99% dos trabalhos e atividades escolares serão
realizados em sala de aula sob a orientação do Professor, sendo que somente
1% será realizado em casa. Um dos grandes motivos é a falta de tempo do
aluno que trabalhador. Para que esta proposta pedagógica se efetive se faz
necessária a presença do aluno em sala de aula todos os dias. E, infelizmente
isso ainda não esta acontecendo. Percebe-se que a cultura escolar de nossos
alunos e vir para a escola fazer os trabalhos, as provas, garantir sua nota
(media para aprovação) e o mínimo de freqüência exigida pelo sistema. Hoje ,
na concepção teórica que embasamos nossos estudos o aluno tem que
garantir a sua produção escolar no dia-a-dia. As demais alternativas
pedagógicas estão explicitadas no Marco Conceitual e Marco Operacional.
Temos avançado no inter-relacionamento e participação entre alunos x
professores x direção x pedagogos x pais x comunidade através de atividades
desenvolvidas na GEAAC – Gincana Esportiva Arrecadativa Artística e Cultural,
Programa Viva Escola, Projeto PDE entre outros.
Atendemos alunos com necessidades especiais Visual, Auditivo, Cadeirante e
Mental (moderado e leve) com professores especializados na Sala de
Recursos o qual e ofertado nos períodos matutino e vespertino, professor
interprete e com acompanhamento de professor no centro de DV. Para estes
alunos são disponibilizados materiais pedagógico concreto e quando
necessário adaptado, computador, adaptações curriculares, acervo
bibliográfico especifico, adaptações no espaço físico (rampas, corrimão,
banheiro), jogos, CD e outros.
O CEEV compõe um quadro de professores capacitados, todos com grau
superior, pós-graduação e alguns cursando o PDE. Deparamo-nos com 23
profissionais da educação comprometidos com o desempenho da qualidade do
ensino e aprendizagem, primam por um ótimo trabalho, fazem em si próprio
investimento intelectual e cultural, participam das ações e decisões no coletivo,
mas, temos também nos deparado com o contrario, profissionais da educação
que não se dedicam não se integram com os alunos e com os colegas de
profissão, não se manifestam, enfim, são indiferentes a tudo e a todos. Não
querem assumir suas próprias responsabilidades. Para que a prática educativa
se efetive e transcorra com sucesso, sentimos a necessidade de estarmos no
inicio do ano letivo com o quadro de professores completo para a construção
coletiva da proposta pedagógica do ano corrente, previsão de reuniões por
disciplina em calendário escolar, transparência e rigorosidade na avaliação
funcional do professor e agilidade nas contratações. Mas, infelizmente isso não
faz parte da nossa realidade. Pois o que constatamos são retiradas de
professores no meio do processo educacional (e, no meio do ano letivo), as
substituições de licenças médicas vem com quinze ou mais dias depois, as
licenças prêmio não se consulta o diretor ou se faz uma previsão (inicio do ano)
para ver a possibilidade de uma escala durante o ano letivo, e, os atestados
médicos que tem vindo de forma avassaladora. O convênio do SAS esta sendo
um dos piores departamentos na área da saúde para atendimento aos
professores. Pagamos para tê-lo. Não e opcional. Nos dias de hoje o SAS não
dispõe de especialistas para dar suporte aos professores que sofrem das
doenças que se dizem “doenças do século – stress”. No mínimo teríamos que
ter acompanhamento de terapia psicológica e psiquiátrico. Sabemos que tudo o
que foi citado é direito do professor, mas porque não vem de forma mais
organizada, ou melhor, respeitando os direitos dos profissionais da educação,
que estão na base (na escola), pelo sistema?
No que se refere a estrutura física temos um espaço bom e arejado, embora
precisa-se de uma boa reforma nas salas de aula, pintura completa no prédio e
urgentemente necessitamos de uma reforma na cozinha e no local de
armazenamento da merenda escolar. Temos espaço físico para construir
refeitório (nossos alunos tomam lanche em pé com pratos e canecas nas
mãos), sala de artes, anfiteatro (cada vez que organizamos apresentações
festivas, reunião de pais ou atividades que exijam concentração de um grande 24
número de pessoas os quais temos que nos dirigirmos para os Salões
Paroquiais e os mesmos nos tem cobrado aluguel ou taxa de limpeza) e que
não pode ser pago pelo dinheiro que para a escola, do Estado. No que diz
respeito ao laboratório de informática e ao laboratório de química, física,
biologia e para a biblioteca necessitamos de recurso humano especializado
para auxiliar os professores, entre outros.
Após todas as reuniões, discussões e levantamento das necessidades,
possibilidades e possíveis soluções, concluímos que o prioritário no colégio é a
elevação do conhecimento – processo de ensino-aprendizagem, formação de
alunos críticos, conscientes, responsáveis e o resgate dos valores éticos,
culturais e morais por parte de toda a comunidade escolar, bem como a
permanência do aluno no Colégio com o objetivo de diminuir o índice da
evasão escolar.
V - MARCO CONCEITUAL
BASE LEGAL
Lei de Diretrizes e Bases
A Lei Federal nº. 9394 de 26 de dezembro de 1996, que estabelece
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é o documento norteador da
educação brasileira, a partir de sua sanção.
Diretriz refere-se tanto a direções físicas quanto à indicações para
ação. No primeiro caso, como linha reguladora do traçado de um caminho ou
estrada, é mais perene que a diretriz. No segundo, como um conjunto de
instruções ou linha indicativa para se tratar e levar a termo uma ação, plano ou
negócio, é objeto de um trato ou acordo entre as partes, está sujeita a revisões
mais freqüentes. Pode-se dizer, portanto, que as diretrizes da educação
nacional e de seus currículos estabelecidos na LDB, como linha reguladora do
25
traçado que indica direção, devem ser mais duradouras. Sua revisão, ainda
que possível, exige convocação de toda a sociedade representada no
Congresso Nacional. As diretrizes deliberadas pelo CNE estão mais próximas
da ação pedagógica, são indicações para um acordo de ações e requerem
revisão mais freqüente.
Base é superfície de apoio, fundamento; significa o alicerce sobre o
qual se construirá o edifício. “Diretrizes e Bases” significam, portanto, neste
contexto, tão só preceitos genéricos e fundamentais.
Sobre a Educação e o Ensino
“A Educação é um processo formativo que se desenvolve na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.” (Art. 1º)
O Ensino será ministrado com base nos princípios de igualdade, de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, sendo a educação dever da
família e do Estado. (Art. 2º e 3º)
É dever do Estado efetivar a educação mediante;
A oferta do ensino fundamental, obrigatório e gratuito e proporcionar
extensão ao ensino médio da mesma forma;
Atendimento educacional especializado gratuito às pessoas com
necessidades especiais. Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especificado, na escola regular para atender as peculiaridades dos alunos.
A Educação Profissional será desenvolvida em articulação com o Ensino
Regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho (Art. 40).
Garantia de padrões de qualidade de ensino;
Garantia aos que forem trabalhadores, de condições de acesso e
permanência na escola. (Art. 4º)
Compete a Escola26
A desconcentração de decisões permitirá, a médio e longo prazo, a
autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, tornando
possível a cada escola construir sua própria identidade, elaborando a sua
proposta curricular, administrando seus recursos humanos e financeiros, no
desempenho de sua função social. (Art. 12 e 13)
O Currículo do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem Ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela. (Art. 26)
O conhecimento adquirido na Educação Profissional, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos. Os diplomas de cursos de Educação
Profissional de nível médio quando registrados, terão validade nacional. (Art.
41)
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, como
expressão das diretrizes e bases da educação nacional, serão obrigatórias,
após sua aprovação e homologação. Porém, como contribuição de um
organismo colegiado, de representação convocada, sua obrigatoriedade não
dissocia da eficácia que tenham como orientadores da prática pedagógica e
subordinam-se à vontade das partes envolvidas no acordo que representam.
O desdobramento do currículo da base nacional comum e parte
diversificada revela o sentido descentralizador e adota a flexibilidade como um
dos seus eixos ordenadores, permitindo construir “edifícios diversificados sobre
a mesma base.”
Os currículos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional devem
conter as seguintes diretrizes gerais:
27
Abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da
matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social
e política, especialmente do Brasil;
Promover a integração da Educação Profissional, conteúdos da Base
Nacional Comum com a parte específica do curso ofertado, outras políticas
públicas e ao mundo do trabalho.
O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório;
A educação física é componente curricular da educação básica, ajustando-
se às faixas etárias, sendo obrigatório;
O ensino da história do Brasil e da história do Paraná levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro;
Na parte diversificada, a partir da 5ª série será incluído, obrigatoriamente, o
ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna a ser escolhida pela
comunidade escolar.
A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena serão abordadas de
forma positiva, em todas as disciplinas, visando preservá-la, valorizá-la e
fundi-la dando sentido construtivo aos elos culturais e históricos entre
esses diferentes grupos e às alianças sociais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TENDÊNCIA HISTÓRICO – CRÍTICADermeval Saviani é o criador da expressão “Concepção Histórico –
Crítica”, que tem caráter crítico de articulação com as condições sociais,
vinculado à dimensão histórica – ( 1979).
José Carlos Libâneo discute a “Pedagogia Crítico – social dos
conteúdos,” sendo uma proposta centrada nos conteúdos.
A Pedagogia crítica implica:
a clareza dos determinantes sociais da educação, a compreensão
do grau em que as contradições da sociedade marcam a
educação; 28
identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa
o saber objetivo, produzido historicamente, reconhecendo as
condições de sua produção e compreendendo as suas principais
manifestações bem como as tendências atuais de transformação;
conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo
assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;
provimento de meios necessários para que os alunos não apenas
assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendam o
processo de sua produção bem como as tendências de sua
transformação.
PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO PROGRESSISTA
educar para transformar;
buscar melhores condições de vida: em seus aspectos sociais,
políticos, econômicos, culturais, entre outros;
formar sujeito consciente de sua ação histórica na construção de
uma sociedade mais justa e humana;
instrumentalizar o sujeito, via apropriação do conhecimento, na
construção de saberes que possibilite compreender analisar
criticamente a realidade social, no sentido de promover ações
transformadoras;
não se acomodar frente às dificuldades sociais;
ver o aluno como agente principal do processo pedagógico, sem
com isto, desconsiderar o educador.
TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
Papel da Escola
29
Os conteúdos devem ser vivos, concretos, indissociáveis das realidades
sociais, mas sua difusão é tarefa primordial.
A valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do
saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática,
deve partir das condições existentes, garantindo um bom ensino a todos, a fim
de que os alunos passem de uma experiência confusa e desordenada
( sincrética) para uma visão organizada e unificada (sintética) e a atuação da
escola consiste em preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições,
fornecendo-lhe um instrumento (o saber) para uma participação ativa e
organizada na transformação da sociedade.
Conteúdos de Ensino
Os conteúdos são culturais universais, apesar de serem realidades
exteriores aos alunos, os conteúdos não são fechados e refratários às
realidades sociais, ligando-se à sua significação humana e social. Não há
oposição entre cultura erudita e saber popular, mas relação de continuidade
progressiva.
Há um duplo movimento de continuidade e ruptura: proporcionando
acesso aos conteúdos, ligando-os à experiência concreta do aluno
(continuidade) e proporcionar elementos de análise crítica que o ajudem a
ultrapassar a experiência, os estereótipos e as pressões da ideologia
dominante (ruptura).
Pode-se ir do saber ao engajamento político, mas não o inverso, sob
risco de cair-se numa pedagogia ideológica semelhante às pedagogias liberais.
Métodos
É preciso que os métodos favoreçam a relação dos conteúdos com os
interesses dos alunos e que estes possam reconhecer, nos conteúdos, um
auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade (prática social).
30
Os métodos devem relacionar a prática docente com a experiência dos
alunos, além da introdução dos elementos novos de análise, que propiciarão a
“ruptura”.
Relacionamento professor-aluno
A relação pedagógica consiste numa colaboração mútua, sendo o papel
do aluno insubstituível, mas se acentua a participação do aluno no processo: o
aluno participa da busca da verdade, ao confrontar sua experiência com os
conteúdos e modelos expressos pelo professor e o esforço do professor em
orientar, abrir perspectivas implica em envolvimento com a vida dos alunos.
Não se contenta o professor em satisfazer necessidades, mas busca
despertar novas necessidades, acelerar e disciplinar métodos de estudo, exigir
esforço dos alunos, propor conteúdos e modelos, incentivar o aluno a
participação ativa.
Faz-se necessária a intervenção do professor, mais experiente, que
dispõe de formação para ensinar, possui mais conhecimentos, a fim de levar o
aluno a ir mais longe.
Pressupostos de aprendizagem
O grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da prontidão e
disposição do aluno, quanto do professor e do contexto da sala.
Aprender é desenvolver a capacidade de processar informações e lidar
com os estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da
experiência.
O princípio da aprendizagem significativa: parte daquilo que os alunos já
sabem e a transferência da aprendizagem significativa dá-se a partir do
momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa
e adquire uma visão mais clara e unificadora. Para tanto o trabalho escolar
precisa ser avaliado como comprovação para o aluno de seu progresso em
direção a noções mais sistematizadas.31
Manifestações na prática escolar
Modelos que visam avançar em termos de articulação do político e do
pedagógico exigem do professor maior conhecimento dos conteúdos e domínio
das formas de transmissão (competência técnica) e compreensão dos vínculos
de sua prática docente com a prática social global (competência política). A
tendência da pedagogia crítico-social dos conteúdos propõe uma síntese
superadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a ação
pedagógica inserida na prática social concreta. Entende a escola como
mediação entre o individual e o social, onde se exerce a articulação entre a
transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno
concreto. Dessa articulação resulta o saber criticamente reelaborado.
Concepção do Homem
O homem é um ser complexo. A sua formação ou a deformação está
intimamente ligada ao meio sociocultural e à base biológica.
Afirma Vygotsky, que as características tipicamente humanas não
estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são meras pressões do
meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e seu meio
sociocultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio
para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.
À escola, como instituição social da educação, compete propiciar meios
para o desenvolvimento intelectual do homem, na busca de sua autonomia e
realização pessoal em toda a sua plenitude.
Concepção de Sociedade
32
A sociedade tecnológica em que vivemos recoloca as questões da
sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos, tornando as
questões de identidade pessoal e social cada vez mais complexa.
Vygotsky, inspirado nos princípios do materialismo dialético,
considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um
processo de apropriação pelo homem da experiência histórica e cultural. Nesta
perspectiva, a premissa é de que o homem constitui-se como tal, através de
suas interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é
Transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura. É por isso
que seu pensamento costuma ser chamado de sócio-interacionista.
Nas últimas décadas, novas formas de convivência humana foram
se desenvolvendo, novos paradigmas foram colocados, mas tanto no modelo
do mundo capitalista, quanto na tentativa frustrada do socialismo, a verdade
não reina soberana em nenhum deles. Dessa forma, está se buscando um
novo modelo explicativo da sociedade atual.
No contexto em que o homem é um ser que interage socialmente no
seu meio, faz-se necessário que ele tenha uma formação básica geral, com
desenvolvimento do pensamento reflexivo, crítico, atuante e com habilidades
múltiplas para poder, com maior facilidade, ter acesso ao mundo do trabalho,
mas também vincular-se à prática social, na qual o exercício da afetividade, da
sensibilidade, da ética far-se-á presentes, no mundo contemporâneo.
Concepção de Educação
Educação é um processo de desenvolvimento da capacidade física,
intelectual e moral do ser humano, visando a sua melhor integração individual e
social. Ela se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho,
nas organizações civil, militar e eclesiástica, nas entidades culturais e políticas
e, principalmente, nas instituições escolares.
A educação escolar, do qual fazem parte o Ensino Fundamental e
Profissional objetiva o exercício pleno da cidadania, formação ética e
autonomia intelectual.
33
No mundo atual, em constantes e rápidas modificações, há que se
refletir sobre a Educação para o século XXI, pois a educação deve cumprir o
seu papel:
- instrumento de apropriação do saber, contribuindo para diminuir a
seletividade social e torná-la democrática;
- preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-
lhe um instrumental (o saber) para uma participação ativa e organizada na
transformação da sociedade.
A Declaração Mundial sobre a Educação para Todos destaca, em um
dos seus artigos, que toda pessoa - criança, adolescente ou adulto - deve
poder se beneficiar de uma formação concebida para responder às suas
necessidades educativas fundamentais.
O Ensino Médio e o curso Profissionalizante Integrado em nível
Médio, etapa final da educação básica, destinam-se a um grupo de alunos
heterogêneos, composto por adolescentes, jovens e adultos, egressos do
Ensino Fundamental formal e não formal, os quais trazem incorporadas
práticas sociais e vivências do mundo do trabalho diversificadas. Daí a
necessidade de assegurar maior flexibilidade à construção do currículo, à
metodologia empregada para seu desenvolvimento bem como aos processos
de avaliação.
Concepção da EscolaA escola é uma instituição criada pela sociedade constituída, em
função da própria, para formação básica do indivíduo, que se modifica através
da aquisição de conhecimentos e modifica a sociedade na qual está inserida.
A escola é um espaço constituído de diversas dimensões: a
pedagógica, a administrativa, a política, a social, a cultural, a humana. Cada
dimensão atende determinados campos de ação. A pedagógica atende
questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem; a administrativa cuida
de questões de infra-estrutura e de pessoal; a política, do processo decisório; a
social, da relação escola x comunidade; a cultural confere identidade social-
cultural; a humana se relaciona com sentimentos, conceitos e preconceitos de
cada ser humano da comunidade escolar.34
O eixo central da escola é o pedagógico e as questões
administrativas são atividades meio para a sua realização, mas para que o
pedagógico tenha êxito é preciso que todas as outras dimensões funcionem
interligadas, visando a sua finalidade maior, que é o de garantir o direito ao
saber científico, cultural e ético, para a formação básica do educando.
Não basta dizer para a comunidade que a escola é importante. É
preciso mostrar à sociedade através de seus trabalhos, publicações de alunos
e professores; de participação na busca de soluções para os problemas
comunitários; realizar projetos e atividades dirigidas ao público, à comunidade;
fazer exposições de materiais; organizar e participar de seminários e fóruns
sobre assuntos de interesse comunitário onde se situa; dar voz à escola
através de publicações e manifestações nas mídias; desenvolver trabalhos
voltados ao lazer, esporte, cultura, arte e convivência fraterna com a
comunidade local e regional. Dessa forma, a escola estará se firmando como
instituição social necessária e significativa para a vida dos alunos e da
comunidade.
Concepção de Conhecimento
O ser humano possui conhecimento adquirido através do senso
comum, ou seja, o conhecimento real, não científico, que é constituído no
cotidiano, de forma espontânea.
Ao longo do desenvolvimento, aprende-se a abstrair e generalizar
conhecimentos aprendidos espontaneamente, mas é bem mais difícil formalizá-
los ou explicá-los em palavras porque, diferentemente da experiência escolar,
não são conscientes, deliberados ou sistemáticos.
O processo de aquisição do conhecimento é ascendente, isto é,
inicia-se de modo inconsciente e até caótico, de acordo com uma experiência
que não é controlada e encaminha-se para níveis mais abstratos, formais e
conscientes.
35
O processo de aquisição de conhecimentos sistemático escolar tem
uma direção oposta à do conhecimento espontâneo, é descendente, de níveis
formais e abstratos para aplicações particulares.
Na prática, o conhecimento espontâneo auxilia a dar significado ao
conhecimento escolar. O conhecimento escolar reorganiza o conhecimento
espontâneo e estimula o processo de sua abstração.
A contextualização, um dos princípios da organização curricular,
facilita a aplicação da experiência escolar para a compreensão, da experiência
pessoal em níveis mais sistemáticos e abstratos e o aproveitamento da
experiência pessoal para facilitar o processo de concreção dos conhecimentos
abstratos que a escola trabalha. Isto significa que a ponte entre a teoria e
prática, recomendada pela LDB, deve ser de mão dupla.
Cabe à escola desenvolver o conhecimento espontâneo,
encaminhando-o a níveis mais abstratos, formais, conscientes e
sistematizados, com a utilização das competências cognitivas básicas:
raciocínio abstrato, comparação, capacidade de compreensão de situações
novas que é a base para solução de problemas.
A contextualização é um recurso pedagógico para tornar a
construção de conhecimentos um processo permanente de formação de
capacidades intelectuais superiores.
Concepção de Aprendizagem
O desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado
que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com outros
indivíduos da sua espécie.
O aprendizado depende das condições biológicas do indivíduo e da
dimensão social que fornecem instrumentos e símbolos que medeiam a relação
do indivíduo com o mundo. Como condição biológica entende-se o
desenvolvimento perfeito do organismo humano e, como dimensão social, o
ambiente humano e natural impregnados de significado cultural. A
36
aprendizagem é que possibilita e movimenta o processo de desenvolvimento.
Portanto o desenvolvimento e a aprendizagem estão inter-relacionados.
O indivíduo, como membro de um grupo sociocultural determinado,
vivencia um conjunto de experiências e opera todo o material cultural, como
conceitos, valores, idéias, objetos concretos, concepção de mundo a que tem
acesso, construindo o seu conhecimento, desenvolvendo suas funções
psicológicas superior. A escola tem o compromisso de desenvolver os
conhecimentos construídos na experiência pessoal dos alunos, o chamado
conceito cotidiano ou espontâneo, através de ensino sistemático, elaborado em
sala de aula, transformando-o em conceitos científicos.
Vygotsky ressalta que, se o meio ambiente não desafiar e estimular
o intelecto do adolescente, o processo de desenvolvimento poderá atrasar ou
mesmo não se completar, ou seja, poderá não chegar a conquistar estágios
mais elevados de raciocínio. Isto quer dizer que o pensamento conceitual é
uma conquista, que depende não somente do esforço individual, mas
principalmente do contexto em que o indivíduo insere-se, que define, aliás, o
seu “ponto de chegada.”
A escola deve propiciar ao educando um conhecimento sistemático
sobre aspectos associados aos conceitos espontâneos, possibilitando-lhe que
tenha acesso ao conhecimento científico, construído e acumulado pela
humanidade.
O aprendizado escolar exerce significativas influências no
desenvolvimento das funções psicológicas superiores através dos processos
de formação de conceitos, envolvendo operações intelectuais dirigidas pelo uso
de linguagens e códigos, atenção deliberada, memória lógica, reflexão,
abstração, capacidade de comparar e diferenciar, além de outras informações
recebidas do exterior, desencadeando uma intensa atividade mental no aluno.
Nesse contexto, o conhecimento torna-se fator primordial da
produção e, por conseguinte, “aprender a aprender ”coloca-se como objetivo
fundamental para inserção na dinâmica social que se reestrutura
continuamente. A perspectiva é de uma aprendizagem de forma contínua e
permanente visando a construção da cidadania.
37
VI - MARCO OPERACIONALCom o intuito de resolver os problemas analisados e apresentados pela
comunidade escolar (professores, alunos, pais e funcionários) com a intenção
de enfrentar as situações relacionadas as diversas formas de resistência por
parte dessa mesma comunidade escolar, abordaremos questões essenciais
para a construção de uma cultura de transformação no interior deste
estabelecimento de ensino e para isso, será preciso ações inovadoras que
envolvam todos de forma geral num trabalho interdisciplinar e crítico-social,
numa prática dialógica, guiadas por concepções atuais, baseando-se nos
pensadores contemporâneos - José Carlos Libâneo, Paulo Freire, Jussara
Hoffmann, Dermeval Saviani, Moacir Gadotti, Gaudêncio Frigotto, Acácia
Kuensen e Cipriano Luckesi entre outros, ampliando os trabalhos pedagógicos,
buscando co-responsabilidades, orientados por questões éticas, culturais e
morais, considerando também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96; Diretrizes Curriculares da Educação da Rede Pública da
Educação Básica do Paraná; as Deliberações e Pareceres do Conselho
Estadual da Educação; do Regimento Escolar.
COMPROMISSO COLETIVO DE TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
No primeiro de mês de aula cada professor deverá trabalhar a
apresentação de sua disciplina para que os alunos tenham uma visão da
totalidade. Deverão explicitar o Plano de Trabalho Docente numa
concepção progressista considerando a visão social da escola e a
função essencial da escola pública:
-Objetivos da disciplina
-Seleção dos conteúdos
-Justificativa
-Encaminhamentos metodológicos
-Avaliação (critérios e instrumentos)
38
A metodologia expressa no plano de trabalho docente deverá garantir a
proposta metodológica da pedagogia Histórico - Crítica assegurando o
processo de construção do conhecimento escolar atendendo as fases-
prática inicial social, problematização, instrumentalização, catarse,
prática social final.
O conselho de classe será organizado em três momentos sendo que: o
pré-conselho será realizado pelo professor conselheiro, COM A
MEDIAÇÃO DO PEDAGOGO, quando necessário; o conselho de classe
com todos os professores envolvidos no processo ensino aprendizagem,
e o pós-conselho será executada as ações propostas para superação,
através do(a) professor(a) conselheiro(a) ou outro profissional da
educação ou não, que se fizer necessário.
O cumprimento do regimento interno e do regulamento escolar é de total
responsabilidade do professor em sala de aula.
Os livros de chamada deverão permanecer na supervisão ou nos
armários destinados aos professores e ao final do trimestre entregar
devidamente fechado junto com os tickets sem rasuras e com números e
letras legíveis.
O professor é responsável pelo registro dos dias de capacitação e
freqüência desde o primeiro dia de aula no livro de chamada e/ou
similar.
A aplicação dos módulos será permitida semente para os professores
que estiverem em curso e as atividades elaboradas devera estar de
acordo com o tempo de aula prevista. Disponibilizar uma cópia para
cada aluno e entregar uma copia na Supervisão, com antecedência.
As aulas serão adiantadas quando o professor estiver em hora-atividade
ou autorizado pela equipe pedagógica. Não sendo autorizado o trabalho
de aula paralela.
A prática de “adiantar” aulas no caso de faltas de professores, não
significa dispensar os alunos do seu horário de permanência na escola. 39
A liberação de alunos por quaisquer motivos culpabiliza a escola no não
cumprimento da sua função social.
A insatisfação do professor no que diz respeito aos assuntos inerentes
do pedagógico e administrativo devera ser tratado em particular,
juntamente com a direção e equipe pedagógica, na sua hora atividade.
É obrigatório o uso do livro didático como material de apoio.
Atendimento adequado para os alunos com necessidades especiais, e,
se necessário pedir auxílio a equipe pedagógica e professores da sala
de recurso.
O diretor só assinará a licença médica mediante apresentação do
atestado médico, com identificação do CID, lembrando que atestados a
partir de três dias são considerados licença médica para o professor
QPM.
Sempre que possível avisar a equipe pedagógica quanto as faltas, com
antecedência.
Em caso de internamento o professor deverá comunicar a escola o mais
rápido possível.
O professor ou outro funcionário do Colégio não pode dispensar os
alunos antes do horário sem autorização da direção ou equipe
pedagógica.
O aluno participará da aula a qualquer momento em que chegar na sala
de aula. Obs.: os casos de reincidências dos atrasos o professor deverá
encaminhar o aluno para a equipe pedagógica onde será resolvido o
caso.
O aluno terá 72 horas para pedir segunda chamada de qualquer
instrumento de avaliação, mediante justificativa na supervisão, direção
ou para o professore da disciplina.
40
Não se ausentar da escola durante o horário de aulas (Professores e
Alunos)
Procurar a secretaria para a atualização do livro de chamada durante a
hora-atividade.
Ser pontual.
Respeitar o limite do horário de recreio.
Permanecer com alunos, dentro da sala de aula, nos dias de avaliação
ou trabalhos.
Liberar apenas um aluno de cada vez para ir ao banheiro, resolver casos
na secretaria, na supervisão, etc.
A carga horário de cada trimestre deverá ser retificada no trimestre.
Cada professor aplicará sua avaliação dentro do próprio horário de aula,
agendar a data na supervisão, não permitir a dispensa de alunos e, a
turma poderá ter somente duas avaliações por dia.
Os professores deverão deixar uma cópia de cada avaliação na
supervisão.
Cada professor terá uma cota de 500 cópias de Xerox por padrão e por
trimestre, para a realização de atividades e avaliações. A cota de 500
cópias deverá ser utilizada durante o trimestre, caso não a utilize no
trimestre não será acumulada para o próximo.
Será aplicado um simulado por semestre para todas as turmas, com 05
questões por disciplina, que deverão ser entregue na supervisão com 15
dias de antecedência da aplicação, sendo uma cópia escrita com
gabarito e outra digitalizada enviada por e-mail –
Elaborar o Plano de Trabalho Docente na concepção histórico-critico na
teoria de Dermeval Saviani contemplando os passos de Gasparim.
Entregar sempre na primeira quinzena do mês de março de cada ano
letivo para a 1ª conferência.
41
Anexar uma parte da cópia do Plano de Trabalho Docente no livro de
chamada. Não deixar dentro dos livros de chamada ou pasta, trabalhos
e avaliações.
A cada conteúdo trabalhado o professor deverá aplicar um ou mais
instrumento de avaliação e verificar a aprendizagem dos alunos. Não obtendo
aprendizagem significativa retomar o conteúdo imediatamente através de outro
foco metodológico e novamente averiguar a aprendizagem aplicando outro
instrumento de avaliação. Havendo sucesso avançar para o próximo conteúdo.
Entendemos que quando o professor terminar de desenvolver os conteúdos pré
- determinado do PTD para aquele trimestre as dúvidas dos alunos são
sanadas durante o processo. E quanto mais instrumentos diversificado de
avaliação aplicar, mais oportunidade estaremos dando aos alunos a
transporem seus conhecimentos escolares.
O registro se dará através da legenda preenchendo os campos do livro de Registro de Classe. Deve
prevalecer a maior nota para a soma final da média.
1 2 3 4 ...
Legenda do registro dos conteúdos e notas.
1- Nome do conteúdo trabalhado; mais o instrumento aplicado; mais o valor
atribuído;
2- Nome do conteúdo trabalhado com a observação de retomada (se for o
caso); mais o instrumento aplicado; mais o valor atribuído o qual deverá
ser igual do instrumento anterior.
3- Dar continuidade aos próximos conteúdos...
ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGOGICAS - Prevista no REGIMENTO ESCOLAR.
As ações serão direcionadas a partir do entendimento de que o processo de
produção do conhecimento deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na
42
democratização do saber, que garanta a unicidade entre teoria e prática,
conhecimento geral e específico, conteúdo e forma e, dimensão técnica e
política.
PLANO DE AÇÃO 2010
MÊS ATIVIDADE DATA HORÁRIO LOCAL
FEVEREIRO Carnaval: Noite do
Reencontro
12/02 Noite Ginásio
MARÇO Homenagem as
Mulheres
08/03 Manhã,
Tarde e
Noite
Sala dos
Professores
ABRIL Promoção de Pizza
Formatura
08 e
09/04
Manhã,
Tarde e
Noite
C.E.E.V.
MAIO -Comemoração dos
Pais e Mães – Jantar
Festivo
- Escola de Pais
-Distribuição das
atividades da GEAAC
06/05
28/05
1ª
Semana
Noite
Noite
Manhã,
Tarde e
Noite
Salão
Paroquial
CEEV
CEEV
JUNHO -1ª Fase da OBMEP
-Painel dos
namorados/recados
- 4ª GEAAC
08/06
09,10 e
11/06
04,05 e
06/06
Manhã
Tarde
e
Noite
CEEV
JULHO SIMULADO 17/07 Manhã, CEEV
43
Tarde e
Noite
AGOSTO Semana do Folclore
Brincadeiras
folclóricas
17,18,1
9 e
20/08
19/08
Manhã,
Tarde e
Noite
CEEV
SETEMBRO Dia do Surdo
Semana Cívica
2ª Fase OBMEP
Escola de Pais
26/09
06 a 10
11/09
28/09
Manhã,
Tarde e
Noite
CEEV
OUTUBRO Almoço em
comemoração ao Dia
do Professor e
Funcionários
Semana da Criança
16/10
04 a
10/10
Tarde
Tarde F.D.
CEEV
NOVEMBRO Festival a Cultura
Afro
Promoção de Pizza
em prol da Formatura
19/11
04 e
05/11
Manhã,
Tarde e
Noite
CEEV
DEZEMBRO SIMULADO
Formatura (Colação
de Grau
Jantar de Formatura
08/12
16/12
17/12
Manhã,
Tarde e
Noite
CEEV
Clube
Obs: Projeto de Leitura (Abril a Dezembro); Agrinho; Jogos Inter Colegiais – Olimpíadas do Rotary; Excursão – Foz do Iguaçu (10 e 11 de outubro); Passeios Cachoeiras de Faxinal; Shopping Catuaí Londrina;
44
Encontros Pedagógicos – Língua Portuguesa e Matemática; Palestras – Gravidez da Adolescência, Sexualidade e DST; Visitas aos Asilos; Seminários Pedagogia Histórico Crítica Gasparim (21/10; Pedagogia da Autonomia Paulo Freire (26/10); Escola e Democracia Dermeval Saviani (10/11) e Educação dos Sentidos Rubem Alves (17/11); Programa Viva Escola (decorrer do ano letivo); PDE-Escola (decorrer do ano letivo).
FORMAÇÃO CONTINUADA
DOS PROFESSORES/ PEDAGOGOS/DIREÇÃO
A LDB Afirma que os sistemas de ensino deverão promover a
valorização dos profissionais da educação assegurando-lhes “aperfeiçoamento
profissional continuado” e “período reservado e estudos, planejamento e
avaliação, incluindo a carga horária de trabalho.”
O Colégio, como contexto de formação, planejará atividades de
acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas
e conteúdos variados. Dentro das possibilidades previstas no Calendário
Escolar e no período da Hora Atividade poder – se - a promover:
Capacitação Descentralizada – SEED/NRE;
Grupo de estudos por disciplinas;
Elaboração de Projetos Educacionais;
Seleção e elaboração de materiais didáticos;
Discussão sobre o plano de trabalho docente e prática escolar;
Visitas às escolas que estejam desenvolvendo experiências
interessantes;
Encontros pedagógicos por disciplinas;
Encontros Pedagógicos por turmas;
Palestras por área específica;
Indicações de leituras complementares (livros, revistas), filmes, músicas
e etc.;
45
Participação de Seminários;
Projeto PDE-Escola contemplando as disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, Geografia e Historia;
Cursos da APP Sindicato.
Além dessas possibilidades a serem oferecidas internamente pelo
Colégio, os professores, pedagogos, diretores e funcionários poderão buscar
aperfeiçoamento em outras esferas, como: Seminários, Congressos,
Simpósios, Cursos e Especialização em nível superior e outros.
DOS PAIS
O Colégio promoverá:
- Projeto “Escola de Pais”, sendo semestral;
- Reuniões periódicas para análise e discussão do rendimento acadêmico
dos filhos, prestação de contas e demais assuntos pertinentes e de
responsabilidades dos pais para o bom funcionamento do Colégio.
DOS FUNCIONÁRIOS
- Curso de Capacitação: Gestão Escolar e Multimeios Didáticos –
Profuncionário – SEED/NRE;
- Capacitação Descentralizada – SEED/NRE;
- Participação em grupo de estudos;
- Curso de nível superior.
HORA - ATIVIDADEO Colégio garante e organiza a hora-atividade para o professor em
exercício nos detrimentos da lei, no que diz.
- Lei Nº 13.807/2002 – Art. 3º - A hora-atividade é o período em que o professor
desempenha funções da docência, reservado a estudo, planejamentos,
reuniões pedagógicas, atendimento a comunidade escolar, preparação de
aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas.46
- Lei Complementar Nº 103/2004 – Cap. IX – Do Regime de Trabalho e das
Férias – Art. 31 – É garantida a hora-atividade para o professor em exercício de
docência, corresponde a 20% ( vinte por cento ) da carga horária do seu
regime de trabalho.
Parágrafo único – A hora atividade deverá ser cumprida na escola, podendo
ser cumprida fora da escola, excepcionalmente em atividades autorizadas pela
SEED (Secretaria de Estado da Educação), desenvolvidas no interesse da
Educação Pública.
Entretanto o horário é organizado de acordo com as possibilidades e
necessidades. Os professores utilizam-se deste momento para correção de
tarefas, preparação de aulas, montagem de projetos e avaliação dos mesmos,
troca de experiências, atendimento de alunos e outros assuntos de seus
interesses.
SALA DE RECURSOS
Considerando o disposto na instrução Nº 02/2004 – SEED/DEE, que
estabelece critérios para o funcionamento da Sala de Recursos de 5ª a 8ª
séries na Área da Deficiência Mental, Distúrbios e ou Acentuadas Dificuldades
de Aprendizagem o Colégio atende os alunos com necessidades educacionais
especiais para que os mesmos possam obter sucesso no processo de
aprendizagem na Classe comum, diante da organização pedagógica:
- orientação aos professores da classe comum quanto às adaptações
curriculares e o uso de metodologia, recursos didáticos diferenciados
avaliações.
- a Sala de Recursos funciona durante os 05 (cinco) dias letivos da semana;
- são atendidos alunos com atendimento intermediário de cronograma
preestabelecido, sendo individual ou em grupos, preferencialmente por faixa
etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos;
- a avaliação pedagógica de ingresso é realizada no contexto escolar do Ensino
Regular, pelos professores da classe comum, professor especializado e
professor pedagogo do Colégio, focando conteúdo da Língua Portuguesa e 47
Matemática, além das áreas do desenvolvimento (cognitivo, motora, social,
afetiva, emocional);
- o acompanhamento pedagógico do aluno se dá através de registros em
relatórios semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente
com o pedagogo responsável e quando necessário envolvem os professores
da Classe comum.
- conscientização e orientação dos pais quanto a necessidade educacional do
filho, freqüência as aulas, acompanhamento do desempenho na escola (Classe
Comum e Sala de Recursos) e compromisso, bem como a forma de cuidado
com o filho.
- apoio aos processos da sala de recursos e alunos com espaço físico
adequado, computador disponível na sala, material pedagógico diferenciado,
acervo bibliográfico, participação de palestras, cursos de aperfeiçoamento,
reuniões pedagógicas no NRE e Colégio, leituras complementares e assuntos
educacionais de interesse dos professores.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM
A Escola como contexto de formação considerando a importância que a
aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM) CELEM tem no
desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a
aquisição de conhecimentos sobre outras culturas, oferta o curso de Espanhol,
no período vespertino e noturno obtendo uma carga horária semanal de 04
( quatro ) horas-aula, distribuídas em 02 ( dois ) dias letivos, com duração de
02 ( dois ) anos e 04 ( quatro ) semestres. Este projeto é ministrado por
professor especializado da Rede Estadual de Educação Básica e assessorado
pedagogicamente pelo professor pedagogo avaliando os resultados alcançados
pelos alunos e o desempenho do docente. O sistema de avaliação é o de notas
numa escola de 0,0 (Zero vírgula zero) a 10,0 (Dez vírgula zero) realizadas
através de provas escritas e orais, trabalhos em sala e extra-classe, danças,
músicas, produção de textos, leituras, teatros, conversação, produção de
cartazes, entre outros que se fazem necessário para as especificidades do
curso. 48
DA HISTÓRIA E CULTURA– AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA INDIGENA
O Colégio estará garantindo na organização dos conteúdos de todas as
disciplinas da matriz curricular que contemplem, obrigatoriamente, ao longo do
período letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino da História
e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, na perspectiva de proporcionar
aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática,
multicultural e pluriétnica, conforme estabelece a Del. 106 do CEE – PR.
Os professores irão desenvolver pesquisas e atividades
(artística/cultural/esportiva), danças, poesias, filmes, alimentação, vestimentas,
utensílios, moradias e outros projetos com abordagens significativas e
positivas, para os alunos descendentes ou não.
ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio Profissional não obrigatório é um ato educativo
escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar
adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre os aspectos
produtivos. O estágio profissional não obrigatório assumido pelo Colégio
Estadual Marumbi como atividade opcional, não interfere na
aprovação/reprovação do aluno e não é computado como componente
curricular, conforme o exposto na legislação vigente. O Estágio Profissional não
obrigatório, concebido como procedimento didático pedagógico, será
planejado, executado e avaliado, em conformidade com os objetivos propostos
para a formação do estudante, bem como o descrito no Plano de estágio em
anexo este documento.
O Plano de Estágio, aqui apresentado, tem a finalidade de
oportunizar aos alunos matriculados nesse estabelecimento de ensino e 49
atender à Lei Federal Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Deliberação Nº
02/2009, do CEE/PR e a Instrução 006/2009 – SUED/SEED
PLANO DE ESTÁGI0
JUSTIFICATIVA
O Estágio Profissional não obrigatório é uma atividade
curricular, um ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de
ensino que propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do
trabalho. Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto
entre o desafio profissional e a formação teórico-prática adquirida no
estabelecimento de ensino oportunizando a formação do profissional com
percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas
do trabalho.
O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a
serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do
educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.
O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está
presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade, para o
entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida
profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular
conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento ominilateral.
Sendo também, uma importante estratégia para que o aluno trabalhador tenha
acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
O Estágio Profissional, de caráter não obrigatório, atende as necessidades
da escola conforme previsto na legislação vigente:
Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
50
Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados
necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e
acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.
Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios
dos Alunos do Ensino Médio.
OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO
- Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do
trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional, a partir da
prática social, contemplando as diversas áreas que contribuem para a
formação integral do aluno, bem como reconhecer as dimensões pedagógicas
que se desenvolvem em todos os aspectos da vida social e produtiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas ao
currículo do Ensino Médio;
Oportunizar experiência profissional diversificada de acordo com
proposta Curricular;
Relacionar teoria e prática profissional a partir das experiências
realizadas no campo de estágio;
Possibilitar a inserção do educando no mundo do trabalho.
51
LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio poderá ser realizado em instituições públicas ou privadas
desde que esteja relacionado com o Projeto Político Pedagógico e com a
Proposta Curricular do curso.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento
de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que
coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e
compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante
de seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando,
mas como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do
mundo do trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSIN0O Estágio Profissional não obrigatório, concebido como
procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é
atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo
planejado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a
formação profissional dos estudantes, previsto no Projeto Político-
Pedagógico e no Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável
pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano de
Estágio, observado:
Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando
ou com seu representante ou assistente legal e com a parte
concedente, indicando as condições adequadas do estágio à
proposta pedagógica do curso; 52
Etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
Respeitar legislação vigente para estágio não obrigatório;
Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior
de 18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e
inferior a 18 (idade contada na data de assinatura do Termo) ou com
seu representante legal, se idade inferior a 16 anos e com o ente
concedente, seja ele privado ou público;
Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente
público ou privado concedente do estágio;
Contar com o professor orientador de estágio, o qual será
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades;
Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;
Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização
do estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de
Cooperação Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante
relatórios elaborados pelo professor orientador de estágio;
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica
e moral;
d) perigosas, insalubres ou penosas.
53
PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor
orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR
1. Solicitar juntamente da parte concedente relatório, que integrará o Termo
de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de
estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho
e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização
do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das
atividades de estágio;
2. Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades,
em prazo não superior a 06 (seis) meses;
3. Esclarecer juntamente com a parte concedente do estágio, o Plano de
Estágio e o Calendário Escolar;
4. Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
5. Proceder as avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório;
6. Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
7. Conhecer o campo de atuação do estágio;
8. Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de Compromisso;
9. Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos
aprendidos à prática pedagógica;
10.Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao
local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre
outros;
11.Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas
no estágio;54
12.Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades
dos estagiários;
13.Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.
ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio
poderão contar com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou
privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional.
Uma vez formalizado o Termo de Compromisso de Estágio,
cumpridos os requisitos citados anteriormente, e estará criada a condição legal
e necessária para a realização do estágio supervisionado na organização
concedente de estágio.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá
possuir condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser
assistido e participar das atividades, durante a execução do estágio
supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar
ao aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos
princípios de proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do
Adolescente, sendo vedadas algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre
outras do ECA e também 405 e 406 da CLT).
Fica a critério da instituição concedente a concessão de
benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si
só, não caracterizando vínculo empregatício.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão
viabilizar acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com
necessidades educativas especiais.
55
A documentação referente ao estágio deverá ser mantida a
disposição para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte
concedente será efetivada mediante:
14.Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
15.A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
16. Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso
do estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das
atividades de estágio;
17.Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
18.Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;
19.Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
20.Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento
de ensino;
21.Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de
estágio;
22.Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na
empresa;
23.Manter contatos com o Orientador de estágio da escola;
24.Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
25- Indicar um responsável para supervisionar e para acompanhar as
atividades de estágio.
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
56
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
A concordância da parte concedente;
O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares;
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-
transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza
vínculo empregatício;
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma
de contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 01 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias,
a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e
segurança no trabalho, sendo sua implementação de
responsabilidade da parte concedente do estágio.
ANTES DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO, O ESTAGIÁRIO DEVE:
- Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;
- Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
- Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
- Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador
de Estágio.
DURANTE A REALIZAÇÃO:
Conhecer a organização da Unidade Concedente;
Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da
carga horária no período estabelecido pelo o professor orientador de
Estágio;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;57
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a Instituição de Ensino e
a Unidade Concedente.
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder pelos danos pessoais e materiais causados;
DEPOIS DA REALIZAÇÃO:
Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas
exigidas;
Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do Estágio
não obrigatório.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas, por um responsável que deverá ter
conhecimento na área.
Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento durante a
realização do Estágio;
Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização
do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir
o plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a
58
propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.
Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a
serem aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento
sustentável.
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:
A avaliação do Estágio Profissional não obrigatório é concebida como
um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto,
estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do
currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da
escola em relação à proposta.
Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;
Relatório apresentado pelo educando sobre as atividades de estágio.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO VIGENTE NO COLEGIO ESTADUAL ERICO VERISSIMO
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem,
prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período. Tem função diagnóstica, contínua e cumulativa, visando
determinar até que nível os objetivos ou programação curricular, previamente
estabelecido, foram ou deixaram de ser alcançados pelos alunos.
O Sistema de Avaliação, definido pela Comunidade Escolar e aceito pela
Escola, foi o de notas numa escala de (0,0 ZERO VÍRGULA ZERO) a 10,0
( DEZ VÍRGULA ZERO ) e a sua atribuição e respectiva apuração da
assiduidade serão realizadas trimestralmente, conforme Regimento Escolar.
A média mínima exigida para promoção é de 6,0 (SEIS VÍRGULA
ZERO) obtendo uma freqüência mínima de 75% de total de horas da
permanência do aluno na escola.
59
A avaliação se dará através de diversos instrumentos que garantam a
qualidade e eficácia dos conteúdos, elaboração, organização e legibilidade. Ao
longo do período letivo os professores aplicarão provas escritas e orais, testes
escritos e orais, trabalhos em classe e extra-classe, produções de textos
dissertativos ou de outra estrutura, pesquisas, debates, seminários, projetos,
eventos artísticos, culturais e esportivos, danças, músicas, poesias, teatros,
concursos, campanhas, desenhos, leituras, experiências em laboratórios, em
sala de aula, em casa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados, reavaliar seu plano de trabalho docente e suas estratégias de
ensino e tomar outras decisões que se fizerem necessárias para a melhoria do
desempenho escolar. É importante ressaltar que os instrumentos de cunho
avaliativo utilizado pelo professor, bem como a correção e atribuição de notas
será da competência do professor e da especificidade da disciplina e o mesmo
deverá registrar, na integra, em seu plano de trabalho docente anual o qual
será acompanhado pela equipe pedagógica sendo distribuído da seguinte
forma:
1º TRIMESTRE:- 7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior
nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.
- 3,0 pontos para prova escrita.
2º TRIMESTRE-7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior
nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.
- 3,0 pontos para o SIMULADO.
3º TRIMESTRE-7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior
nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.
- 3,0 pontos para o SIMULADO.
Os instrumentos de avaliação deverão ser aplicados em sala de aula, com a
mediação e intervenção do professor, e, caso a disciplina exija uma pesquisa
extra-sala deverá ser orientado e acompanhado pelo professor e solicitado 60
dentro das normas da ABNT.
Será implantado para 2011 o portfólio para as modalidades de Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Profissional (todas as turmas). Aguardar
instruções do passo a passo, por escrito no inicio das aulas.
Ao final de cada conteúdo trabalhado o professor devera escolher um ou mais
instrumentos de avaliação, aplica-los, fazer analise qualitativo e quantitativo,
conforme critérios e objetivos pré-estabelecidos para o conteúdo em
desenvolvimento, e, caso constate o sucesso do aproveitamento escolar da
turma, o professor devera seguir adiante com seus conteúdos. Porem se
constatar o contrario, imediatamente devera re-planejar suas atividades
utilizando novas metodologias, fazendo a retomada do conteúdo e reavaliando
em seguida. Entendemos que a recuperação paralela so acontece se
realmente for trabalhada concomitante com o conteúdo e não ao final do
trimestre.
RECUPERAÇÃO DE CONTEUDOS
O Colégio estará atendendo o que preconiza a LDB no ART. 24, inciso
V, alínea c:
- Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralela ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. Para tanto a
recuperação será aplicada aos alunos que apresentarem baixo rendimento
escolar, será imediata, contínua (ao longo do ano letivo) e desenvolvida
paralelamente as atividades sempre que forem constatadas dificuldades,
falhas, distorções ou insuficiência no processo ensino-aprendizagem. O
professor da disciplina que deverá ficar atento ao desempenho de cada aluno
diante dos conteúdos trabalhado e, quando necessário, fazer a revisão do
mesmo, através de aulas expositivas, produções escritas, trabalhos em sala,
pesquisas, leituras complementar [...]
Compreendemos que a recuperação é de conteúdos o qual resulta em 61
notas, mas, entendemos e temos a certeza que o diferencial se dá na
metodologia aplicada pelo professor em sala de aula com objetivos e critérios
bem definidos.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
O Colégio Estadual Érico Veríssimo hoje conta com a APMF - “Associação de Pais, Mestres e Funcionários” regularizada atendendo ao
disposto na Lei. A APMF reúne-se uma vez por mês para tratarem de assuntos
pertinentes ao Colégio, traz sugestões de melhorias e inovações pensando
sempre no bem estar dos alunos, qualidade na educação e participam das
tomadas de decisões. A gestão, atitudes e posicionamentos dos membros da
APMF são de cunho democrático.
O “Conselho Escolar” é atuante na vida da escola, de modo que todos
têm ampla visão das atividades e compromisso com as decisões que têm que
tomar. Participação das discussões que se fazem necessárias para o bom
funcionamento do estabelecimento. Tem parceria com a APMF. Têm
colaborado nas decisões administrativas e pedagógicas nos casos conflituosos
com os alunos que não se ajustam às normas do Regulamento Interno, como
também em outros casos que são pertinentes as funções como Conselheiros.
O “Grêmio Estudantil’ tem seu estatuto próprio que rege as normas e
funcionamento. O Grêmio tem perfil democrático, organizam e preparam
atividades com a comunidade estudantil, com a sociedade, parcerias com a
prefeitura e outras instituições. Infelizmente no ano de 2010 o plano de Ação do
Grêmio não foi satisfatório, pois não realizaram as ações a contento.
O “Professor Conselheiro” é a ponte entre Direção, pedagogos,
secretaria, demais professores, alunos. A escolha se dá através de reunião
pedagógica na 2ª quinzena de março, momento este onde é feita a análise da
avaliação diagnóstica das turmas. Os professores são indicados pelos próprios
colegas professores, levando em consideração o perfil do professor e da turma,
também são indicados ou convidados pela equipe pedagógica,... Um dos
grandes benefícios que o professor conselheiro contribui para o trabalho
pedagógico, direção e outros é o acesso rápido de informações, os 62
aconselhamentos cognitivos e afetivos direcionados a especificidade da turma
ou individual do aluno de forma sistemática, a construção e o cumprimento do
contrato didático.
O “Representante da turma” cabe a ele intermediar por todos os
demais alunos em qualquer situação ou fato ocorrido em sala de aula ou no
contexto escolar, é a ponte entre pedagogos, direção e demais instâncias
colegiadas, manter a ordem na classe, manter diálogo aberto e franco com a
turma, tomar decisões no coletivo, respeitar as decisões tomadas pela maioria,
manter o bom humor, integração e paz entre todos os alunos da sala e das
demais salas.
As eleições para “Direção e Direção Auxiliar” conta com um
processo democrático, a cada 03 anos e permite que todos os educadores do
Quadro Próprio do Magistério participem do processo, como candidato ou
eleitor. A direção tem zelado e se preocupado pelo bom desempenho do
Colégio no que se refere à manutenção do prédio, qualidade no ensino,
integração da comunidade escolar, gestão democrática e compartilhada.
O “Conselho de Classe” é um órgão deliberativo por se constituir
em um espaço prioritário de tomada de decisões pedagógicas. É composto por
profissionais diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar. Tem
como características básicas a participação direta e integrada dos profissionais
do trabalho pedagógico onde a organização interdisciplinar e a atenção na
avaliação escolar propiciam um espaço de reflexão, discussão, estudo e
tomadas de decisões as quais possam ser efetivadas. Os Conselhos de Classe
estão previstos em calendário escolar, são realizados a cada trimestre e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir. A convocação
é feita através de edital, com antecedência de no mínimo 48 horas, sendo
obrigatório o comparecimento de todos os professores. O Conselho de Classe
se dá em três momentos, sendo: Pré-Conselho; Conselho de Classe e Pós-
Conselho.
Programa Viva EscolaATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULAR
63
PROGRAMA VIVA ESCOLA
Título: O Túnel do Tempo nos Contos de Fada
Disciplina contemplada: Arte
Núcleo de conhecimento: Científico-Cultural
Atividade: Literárias
Justificativa: Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se
efetiva nas diferentes praticas sociais é que propomos o aprimoramento do
processo de ensino, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela
literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita. Sentimos a necessidade de oportunizar
aos alunos que apresentam maiores dificuldades na oralidade, leitura e escrita,
atividades que venham melhorar sua pratica. É importante ressaltar que as
práticas decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino e
aprendizagem que se inicia na alfabetização, consolida-se no decorrer da vida
acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua
vida.
Objetivos da Atividade:
Possibilitar a autonomia pedagógica a curto, médio e longo prazo,
tornando possível a construção de sua própria identidade.
Primar por uma Educação de qualidade, buscando praticas
pedagógicas inovadoras com interação contínua e permanente entre o
saber escolar e outros saberes, entre o que o aluno aprende na escola
e que o aluno traz para a escola.
Despertar nos alunos o gosto e o prazer de ler, interpretar e dramatizar.
Critérios de Participação: Alunos que freqüentam o Curso de Formação de
Docentes, principalmente os que apresentam dificuldades na expressão oral e
interpretação.
ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULARPROGRAMA VIVA ESCOLA
64
Título: Viva a Escola no Esporte
Disciplina contemplada:Educação Física
Núcleo de conhecimento: Expressivo-corporal
Atividade: Esportes
Justificativa: Faz-se necessário no cotidiano do educando atividades físicas
que complementem as aulas curriculares e contribuam para seu
desenvolvimento, as atividades propostas no projeto vem de encontro à
necessidade de superação de conceitos e valores tão esquecidos em nossa
sociedade atual, tais como: colaboração, solidariedade e confiança, tornando-
se transformadora ao compreender a capacidade de aceitar as diferenças. As
atividades esportivas ensinam que a participação e a integração transformam a
realidade, ultrapassando, dessa forma o conceito de ensinar os princípios
técnicos que envolvem as atividades esportivas, tornando-se objeto de
integração social, conhecendo as diversas manifestações culturais, locais e
regionais, ajudando o educando a entender os princípios que regem a vida em
sociedade e ter a consciência para ser objeto de transformação cultural e
social.
Objetivo: Promover atividades esportivas, oportunizando a um número maior
de educandos, aquisição de experiências que facilitem sua relação como meio
social em que vivem e despertar o gosto pela prática do esportiva. Estimular a
vivencia e a reflexão sobre os aspectos positivos e negativos das atividades
esportivas favorecendo o desenvolvimento global, o intercâmbio sócio-cultural,
colocando a escola como centro cultural e esportivo da comunidade.
Proporcionar atividades que permitam ao educando vivenciar as diversas
modalidades e atividades esportivas contribuindo dessa maneira para seu
desenvolvimento psicomotor.
Critérios de Participação: estar regularmente matriculado, ter freqüência
maior ou igual a 75%. Ter disponibilidade no horário de contra-turno de aulas.
ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULARPROGRAMA VIVA ESCOLA
65
Título: Viva a Ginástica na Escola
Disciplina contemplada: Educação Física
Núcleo de conhecimento: Expressivo-corporal
Atividade: Ginástica
Justificativa: Faz-se necessário no cotidiano do educando atividades físicas
que complementem as aulas curriculares e contribuam para seu
desenvolvimento, as atividades propostas no projeto vem de encontro à
necessidade de superação de conceitos e valores tão esquecidos em nossa
sociedade atual, tais como: colaboração, solidariedade e confiança, tornando-
se transformadora ao compreender a capacidade de aceitar as diferenças. As
atividades esportivas ensinam que a participação e a integração transformam a
realidade, ultrapassando, dessa forma o conceito de ensinar os princípios
técnicos que envolvem as atividades esportivas, tornando-se objeto de
integração social, conhecendo as diversas manifestações culturais, locais e
regionais, ajudando o educando a entender os princípios que regem a vida em
sociedade e ter a consciência para ser objeto de transformação cultural e
social.
Objetivo: Promover atividades ginásticas, oportunizando a um número maior
de educandos, aquisição de experiências que facilitem sua relação como meio
social em que vivem e despertar o gosto pela pratica do exercício. Estimular a
vivencia e a reflexão sobre os aspectos positivos e negativos das atividades
ginásticas favorecendo o desenvolvimento global, o intercâmbio sócio-cultural,
colocando a escola como centro cultural e esportivo da comunidade.
Proporcionar atividades que permitam ao educando vivenciar as diversas
modalidades e atividades ginásticas contribuindo dessa maneira para seu
desenvolvimento psicomotor.
Critérios de Participação: estar regularmente matriculado, ter freqüência
maior ou igual a 75%. Ter disponibilidade no horário de contra-turno de aulas.
66
ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULARENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: APUCARANA MUNICÍPIO: 0760-FAXINAL
ESTABELECIMENTO:
COLÉGIO EST.ÉRICO VERÍSSIMO-ENS.FUND, MÉDIO E PROFISSIONAL
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SERIE TURNO: DIURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5ª
SÉRIE
6ª
SÉRIE
7ª
SÉRIE
8ª
SÉRIE
ARTES 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3
ENSINO RELIGIOSO 1 1 0 0
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 3
67
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LEI Nº 9394/96
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA:ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para a sistematização do Ensino de Arte neste documento de diretrizes,
que visa construir uma proposta de ensino para que o aluno das escolas
públicas do Paraná considera se necessária uma reflexão a respeito da
dimensão histórica dessa disciplina.
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná
ocorreu nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na
Educação. A Congregação Católica denominada Companhia de Jesus veio ao
Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de
origem portuguesa, indígena e africana.
68
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250
anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz
cultural brasileira. Essa influencia manifesta se na cultura popular paranaense,
como por exemplo, na música caipira em sua forma de contar e tocar a vida
(guitarra espanhola), no folclore, com as cavalhadas em Guarapuava: a folia de
reis no Litoral e Segundo Planalto; as congadas da Lapa, entre outros, que
permanecem com algumas variações.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo
da invasão de Napoleão Bonaparte, inicia se uma série de obras e ações para
acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.
Entre essas ações destacam se a chegada ao Brasil de um grupo de
artistas franceses encarregados da Academia de Belas Artes, na qual os
alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou
conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico,
fundamentado no culto á beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e
reprodução de obras consagradas, que caracterizava a pedagogia da escola
tradicional. Esse padrão estético entre o conflito com a arte colonial de
características brasileira, como o Barroco na Arquitetura, escultura, talhe e
pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na
musica do Padre José Maurício e em outros artistas em sua maioria de origem
humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como
estrangeiros.
Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil
Republica em 1890. Entre conflitos de ideias positivistas e liberais, os
positivistas inspirados em Augusto Conte, valorizavam em Arte, o ensino do
desenho geométrico, como forma de desenvolver a mente para o pensamento
científico e os liberais inspirados nas ideias de Spencer e Walter Smithita, que
se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial, estava preocupada
com a preparação do trabalhador. Benjamim Constante, responsável pelo texto
da Reforma, direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e
da geometria, propagando o ideário positivista no Brasil.
O direcionamento de políticas educacionais, centrados no atendimento à
produção e ao mercado de trabalho tem sido uma constante na educação 69
quando ao modo de produção determina as formas de organização curricular.
Em alguns momentos de nossa historia essa concepção de ensino esteve
pressente, como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com
a generalização do ensino profissionalizante nas escolas publicas; na ditadura
militar (1964 a 1985) com o direcionamento ás habilidades e técnicas; e na
segunda metade dos anos 90 com a pedagogia das competências e
habilidades que fundamentam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos
nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas
brasileiros, por exemplo, os modernistas Anita
Malfatt e Mario de Andrade que valorizavam a expressão individual e rompiam
os modos de representações realistas. Esses direcionavam seus trabalhos
para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Em contraposição todas as formas anteriores do ensino que impunham
modelos que não correspondiam á cultura dos alunos, como a arte medieval e
renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena ou da cultura neoclássica da
Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca com características
brasileiras, procurou se a valorização da cultura nacional, expressa na
educação pela Escola Nova que postulava métodos de ensino em que a
liberdade de expressão do aluno era priorizado.
Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, toda a
Historia dos povos que habitaram o território onde é o Brasil, sempre ocorreram
manifestações artísticas. Considerava que a partir do processo de colonização,
a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana
(cada uma com suas especificidades) constituíram se na matriz da cultura
brasileira.
Nesse contexto, o ensino de Arte teve enfoque na expressividade,
espontaneidade e criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas
etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da escola
Nova, fundamentação livre expressão de formas, na genialidade individual,
inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em Arte e Procurando
70
romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola
Tradicional.
O ensino de música tornou se obrigatório nas escolas, com a nomeação
do compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical
e Artística durante todo o período do governo de Getúlio Vargas. O ensino de
musica, contemplando a sua teoria e o canto orfeônico, dava ênfase a uma
política de homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma
identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios
e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto
coral, promovendo apresentações para grandes públicos.
No Paraná, observam se reflexos desses processos pelos quais passou
o ensino de Arte até tornar se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam
se a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas
imigrantes trouxeram novas ideias e experiências culturais diferentes, entre
elas à aplicação da arte aos produtivos e da arte como expressão individual.
A Escola de Belas Artes e Indústria foi criada em Curitiba em 1886 por
Antônio Mariano de Lima que desempenhou um papel importante no
desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade, impulsionando a
fundação da futura Universidade federal (UFPR), em 1913 por Vitor Ferreira do
Amaral e da Escola de música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1948.
Em 1997 Cavalcante contribuiu significa mente para o ensino de Arte ao
participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de
Educação e cultura do Estado do Paraná propondo a instituição de clubes
infantis de cultura e a assistência técnica ás escolas primarias. Participou
também da concepção da Escola de Arte na educação básica do Paraná em
1957. No Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas
teatro e música, que já era ministrada como Canto Orfeônico pelo maestro
Bento Surunganga, desde 1947, com o passar do tempo essas atividades
foram incorporadas ás classes integrais e implantadas nos calendários
escolares do Colégio Estadual do Paraná, onde permanecem ate os dias
atuais.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: na Arte plástica com as Bienais e os movimentos contrários a 71
ela; na musica como a Bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua,
teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema
novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter
ideológico, propunha uma nova realidade social e gradativamente deixara de
acontecer com o endurecimento do regime militar.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o
ensino de Arte torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas
habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido
estético da Arte.
Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que
seriam utilizados na sua expressão.
A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social
pela redemocratização e para a Nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de
sustentar esse processo, os movimentos sociais diversos grupos se organizam
em todo o país e realizam encontros passeatas e eventos que promoveriam a
discussão a troca de experiência e a elaboração de estratégias de mobilização.
Em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990 o Currículo
Básico para a escola publica do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Esse
documento teve na pedagogia Histórica - critico o seu principio norteador e
intencionada fazer da escola um instrumento que contribuísse para a
transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter
artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização do sentido,
pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação desse currículo com
professores da rede publica do Paraná, esse processo foi interrompido em
1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas.
Apesar de ainda vigente por resolução do conselho Estadual, o currículo
Básico foi aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos
Parâmetros Curriculares nacionais (P C N s). Publicados no período de 1997
a1999 e encaminhados diretamente para as residências dos professores e às
escolas.
Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações do
governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais, 72
destacam se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas
semanais de Arte durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a
quatro aulas semanais distribuídas durante o Ensino Médio; a constituição do
quadro próprio de professores licenciados em Arte por concurso publico; a
aquisição de livros de musica, teatro, artes visuais e a dança para a biblioteca
do professor de cada estabelecimento de ensino ; a elaboração de material
didático e a criação de projetos integradores como o Fera-Festival de Arte da
Rede Estudantil, e como as ciências, entre outros.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico
recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa
disciplina ainda exige reflexões que contemplem a Arte como área do
conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos,
sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos , como
pratica de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante
no sistema educacional e passa também a se preocupar com o
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e
em constante transformação.
É necessário considerar a reflexão histórica da disciplina. Durante o
período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e
reduções Jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação, com o
desenrolar do tempo, foram desenvolvidos, momentos históricos relacionados
ao meio social, cultural, econômico e político até os dias atuais, que acontece a
construção das Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa
contínua reflexão e participação crítica e transformadora, com um currículo
dinâmico e democrático.
É fundamental perceber, que pela arte, o ser humano torna se
consciente da sua existência individual e social, percebe se e se interroga, e é
levado a interpretar o mundo e a si mesmo.
A arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos
objetos e as coisas, são desafiadoras, expõe contradições, emoções e os
sentidos de suas construções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES73
Ensino Fundamental
-Elementos formais
-Composição
-Movimentos e períodos
5ª série- Área da Música
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
-Altura
-Duração
-Timbre
-Intensidade
-Densidade
-Ritmo
-Melodia
-
Escalas:diatôni
ca
-pentatômica
-cromática
-Improvisação
-Grego-Romana
-Oriental
-Ocidental
-Africana
Nesta série, o
trabalho para a
estrutura e
organização da
arte e suas
origens e outros
períodos
históricos; nas
séries seguintes,
prossegue o
aprofundamento
dos conteúdos.
Percepção dos
elementos formais
na paisagem
sonora e na
música. Audição
de diferentes
ritmos e escalas
musicais.
Teoria da música.
Produção e
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a música e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originaram.
Desenvolvimento da
formação dos sentidos
rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos
74
execução de
instrumentos
rítmicos. Prática
coral e cânone
rítmico e melódico
5ª série- Área Artes Visuais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEPonto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
dimensional
Figurativa
Geométrica
Simetria
Técnicas:
Pintura,
escultura,
arquitetura...
Gêneros:
Cenas da
mitologia...
Arte Greco-
Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-
Histórica
Nesta série, o
trabalho é
direcionado para a
estrutura e
organização da
arte em suas
origens e outros
períodos
históricos; nas
séries seguintes,
prossegue o
aprofundamento
dos conteúdos.
Estudo dos
elementos formais
e sua articulação
com os elementos
de composição e
movimentos e
Compreensão dos
elementos que se
estruturam e organizam
as artes visuais e sua
relação com o
movimento artístico no
qual se originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
visual .
75
períodos das artes
visuais.
Teoria das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos visuais
5ª série- Área Teatro
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem
: Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro,
espaço cênico,
adereços
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e
direto,
improvisação ,
manipulação,
máscara...
Gênero:
Tragédia,
comédia e
circo.
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Nesta série,o
trabalho é
direcionado para a
estrutura e
organização da
arte em suas
origens e outros
períodos
históricos; nas
séries seguintes,
prossegue o
aprofundamento
dos conteúdos.
Estudo das
estruturas teatrais:
personagem, ação
dramática e
espaço cênico e
sua articulação
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
o teatro e sua relação
com os movimentos
artísticos nos quais se
originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composições
teatrais.
76
com formas de
composição em
movimentos e
períodos onde se
originaram.
Teorias de teatro.
Produção de
trabalhos com
teatro.
5ª série- Área Dança
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
eixo Ponto de
apoio
Movimentos
articulares
Fluxo( livre e
interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto,
médio e baixo)
Deslocamento
(direto e
indireto)
Dimensões
Pré- história
Greco- Romana
Renascimento
Dança Clássica
Nesta série, o
trabalho é
direcionado para a
estrutura e
organização da
arte em suas
origens e outros
períodos
históricos; nas
séries seguintes,
prossegue o
aprofundamento
dos conteúdos
Estudo do
movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a dança e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
77
(pequeno e
grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero:
Circular
articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e
períodos de
dança.
Teoria da dança
Produção de
trabalhos com
dança utilizando
diferentes modos
de composição
6ª série- Área Música
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
folclórico,
indígena ,
popular e étnico
Técnicas: Vocal,
instrumental e
mista
improvisação
Música popular e
étnica( ocidental e
oriental
Nesta Série é
importante
relacionar com
formas artísticas
populares e o
cotidiano do aluno.
Percepção dos
modos de fazer
música, através de
diferentes formas
musicais.
Teoria da música.
Compreensão das
diferentes formas musicais
populares, suas origens e
práticas contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica e modos de
composição musical.
78
Produção de
trabalhos musicais
com características
populares e
composição de sons
da paisagem sonora
6ª série- Área Artes Visuais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfícies
Volume
Cor
luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas:
pintura,
escultura,
modelagem,
gravura.
Gêneros:
Paisagem,
retrato,
natureza morta
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
Nesta série é
importante
relacionar o
conhecimento com
formas artísticas
populares e o
cotidiano do aluno.
Percepção dos
modos de
estruturar e
compor as artes
visuais na cultura
destes povos.
Teoria das Artes
Visuais.
Produção de
trabalho de artes
visuais com
características da
Compreensão das
diferentes formas
artísticas populares,
suas origens e práticas
contemporâneas
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
visual.
79
cultura popular,
relacionando os
conteúdos com o
cotidiano do aluno.
6ª série- Área Teatro
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação
, leitura
dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos
teatrais,
mímica,
improvisação,
formas
animada...
Gêneros: Rua
arena
Caracterização
.
Comédia dell'
arte
Teatro popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
Nesta série é
importante
relacionar o
conhecimento com
formas artísticas
populares e o
cotidiano do aluno.
Percepção dos
modos de fazer
teatro, através de
diferentes espaços
disponíveis.
Teorias do teatro
de arena, de rua e
indireto.
Compreensão das
diferentes formas de
representação
presentes no cotidiano,
suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composições
teatrais, presentes no
cotidiano .
6ª série- Área Dança
80
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
peso(leve e
pesado)
Fluxo ( livre,
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Níveis( alto,
médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero:
Folclórica,
popular e
étnica
Dança popular
Brasileiras
Paranaense
Africana
Indígena
Nesta série é
importante
relacionar o
conhecimento com
formas artísticas
populares e o
cotidiano do aluno.
Percepção dos
modos de fazer
dança, através de
diferentes espaços
onde é elaborada
e executada.
Teoria da dança
Produção de
trabalhos com
dança utilizando
diferentes modos
de composição.
Compreensão das
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
7ª série- Área Música
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura Ritmo Industria Cultural Nesta série, o
trabalho poderá
Compreensão das
diferentes formas musicais
no Cinema e nas mídias ,
81
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e
a fusão de
ambos.
Técnicas:
vocal,
instrumental e
mista
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock,
Tecno
enfocar o
significado da arte
na sociedade
contemporânea e
em outras épocas,
abordando a mídia
e os recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos de fazer
música, através de
diferentes mídias
(Cinema, Vídeo,
TV e Computador)
Teorias obre
música e industria
cultural
Produção de
trabalhos de
composição
musical utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
sua função social e
ideológica de vinculação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição
musical nas mídias;
relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
7ª série- Área Artes Visuais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Linha Semelhanças Industria Cultural Nesta série, o Compreensão das artes
82
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Contrastes
Ritmo
Visualidades
Estilização
Deformação
Técnicas:
desenho,
fotografia,áudio
-visual e
mista...
Arte no Séc. XX
Arte
contemporânea
trabalho poderá
enfocar o
significado da arte
na sociedade
contemporânea e
em outras épocas,
abordando a mídia
e os recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos de fazer
trabalhos com
Artes visuais e
mídias.
Produção de
trabalhos de artes
visuais utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
visuais em diversos no
Cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação
e consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de composição
das artes visuais nas
mídias, relacionadas à
produção, divulgação e
consumo.
7ª série- Área Teatro
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
83
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação
no Cinema e
Mídias
Texto
dramático
Maquiagem
sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais,
sombra,
adaptação
cênica...
Industria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Nesta série,o
trabalho poderá
enfocar o
significado da arte
na sociedade
contemporânea e
em outras épocas
abordando a mídia
e os recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos, através de
diferentes mídias.
Teoria da
representação no
teatro e mídias.
Produção de
trabalhos de
representação
utilizando
equipamento e
recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
representação no
Cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação
e consumo.
Apropriação prática das
tecnologias e modos de
composição da
representação na mídia;
relacionadas `produção,
divulgação e consumo.
7ª série- Área Dança
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENT
OS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
84
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Salto
Aceleração e
desaceleração
Direções
( frente, atrás,
direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:
Industria Cultural
e espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Nesta série, o
trabalho poderá
enfocar o significado
da arte na sociedade
contemporânea e
em outras épocas,
abordando a mídia e
os recursos
tecnológicos na arte.
Percepção dos
modos de fazer
dança, através de
diferentes mídias.
Produção de
trabalhos de dança
utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
Musicais e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição da
dança na mídia;
relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
8ª série- Área Música
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIERitmo Música Engajada Nesta série tendo Compreensão da
85
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Melodia
Harmonia
Técnicas:
Vocal,
instrumental e
mista
Gêneros:
popular,
folclórico e
étnico
Musica Popular
Brasileira .
Música
Contemporânea
em vista o caráter
criativo da arte
como ideologia e
fator de
transformação
social .
Percepção dos
modos de fazer
música e sua
função social.
Produção de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição
musical, com
enfoque na Música
Engajada.
música como fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
musicais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular e
social.
8ª série- Área Artes Visuais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-Americana
Nesta série tendo
em vista o caráter
criativo da arte, a
ênfase é na arte
como ideologia e
fator de
transformação
Compreensão da
dimensão das Artes
Visuais enquanto fator
de transformação
social .
Produção de trabalhos,
86
Superfície
Volume
Cor
Luz
Técnica:
Pintura,
Grafite,
performance...
Gêneros:
Paisagem
urbana, cenas
do cotidiano...
Hip Hop social .
Percepção dos
modos de fazer
trabalhos com
artes visuais e sua
função social .
Teoria das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição como
fator de
transformação
social
visando atuação do
sujeito em sua realidade
singular e social.
8ª série- Área Teatro
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Personagem
: expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Técnicas:
Monólogo,
jogos teatrais,
direção,
ensaio, Teatro-
Fórum...
Dramaturgia
Teatro Engajado
Teatro Oprimido
Teatro Pobre
Teatro Absurdo
Vanguardas
Nesta série, tendo
em vista o caráter
criativo da arte, a
ênfase é na arte
como ideologia e
fator de
transformação
social .
Compreensão da
dimensão ideológica
presente no teatro
enquanto fator de
transformação social.
Criação de trabalhos
teatrais, visando
atuação do sujeito em
87
Espaço Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Percepção dos
modos de fazer
teatro e sua
função social .
Teorias do Teatro.
Criação de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição teatral
como fator de
transformação
social.
sua realidade singular e
social.
8ª série- Área Dança
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
salto
Giro
Rolamento
extensão(perto
e longe)
Coreografia
Deslocamento
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
Nesta série, tendo
em vista o caráter
criativo da arte, a
ênfase é na arte
como ideologia e
fator de
transformação
social .
Percepção dos
modos de fazer
dança e sua
função social.
Compreensão da
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
com dança, visando
atuação do sujeito em sua
realidade singular e social.
88
Gênero:perfor
mance e
moderna
Teorias das
danças.
Produção de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição da
dança como fator
de transformação
social.
89
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A palavra Ciência tem origem na palavra latina scientia, que significa conhecimento.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, dentre outros.
Ao se pensar em ciência como construção humana numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O conhecimento da história da ciência propicia uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao relacionar essa história com os determinantes políticos, econômicos, sociais e ideológicos, aos quais está diretamente vinculada. A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam (KNELLER, 1980).
Formular teorias, crenças e valores foram o ponto de partida para o aparecimento de uma ciência racional, a filosofia. Isso fez com que o homem, no decorrer da história, mudasse a forma de expressar seu conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência passa a ser determinada pela maneira com que ele expressa esse conhecimento. Alguns processos importantes da história marcaram acentuadamente o pensamento da humanidade e, em conseqüência disso, a ciência.
90
Mesmo antes da descoberta do fogo, o homem já utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades cotidianas.
Do século XI ao XIII as cruzadas foram importantes na disseminação da cultura e da ciência entre o Oriente e o Ocidente; no século XIV destacam-se as grandes navegações e no século XV, a invenção da imprensa. O surgimento das Universidades colaborou com a Revolução Científica (século XVI) e com a Revolução Industrial (séculos XVII e XVIII).
Na Renascença, a ciência se destacou com ilustrações detalhadas de seres vivos. No século XVII, as ideias de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei deram origem ao Heliocentrismo, rompendo com o modelo Fixista de mundo, abrindo espaço para um modelo Evolucionista. Francis Bacon (1561-1626) tem seu mérito na história ao criar a ciência experimental através do método científico.
Um outro momento marcante na história da ciência, no século XVIII, foi o período chamado Iluminismo que, além de filosófico, é um movimento artístico, literário e político. Ainda no século XVIII, os avanços científicos determinaram o desenvolvimento e o crescimento da indústria que, por sua vez, exigiu que a ciência ascendesse para aperfeiçoar as técnicas e, com isso, desenvolver novas tecnologias para as indústrias.
A busca pela energia necessária ao processo de produção aumentou a procura por combustíveis como a madeira e o carvão, intensificando os grandes desmatamentos e o aperfeiçoamento da extração de carvão mineral. Diante disso, é fundamental considerar a descoberta da energia elétrica como propulsora do desenvolvimento de novas tecnologias.
O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre homem – homem e homem – natureza, pois o homem passa a entender que pode, por meio da ciência, interferir na natureza buscando melhores condições de vida.
Na história da ciência, Charles Darwin foi um nome polêmico que mudou a visão do homem em relação ao passado, quando lançou seu livro “A Origem das Espécies” (1859), o qual propunha idéias alternativas ao criacionismo a favor de uma idéia de evolução através da seleção natural.
No século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são incontáveis e, considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em dez mil anos.
Assim, segundo Bachelard (1996) o histórico da ciência pode nos mostrar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos três grandes períodos de desenvolvimento: o estado pré-científico, um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico e vai desde a Antiguidade Clássica até o fim do século XVIII, iniciando com publicações influenciadas pelo pensamento mítico e teológico, passando pelos modelos científicos que valorizavam as regularidades dos fenômenos da Natureza, em uma visão animista ou atomista e chegando ao flogisto e à alquimia; o estado científico, que se inicia no final do século XVIII e vai até o início do século XX, período marcado pela ampla utilização do método científico e a evolução tecnológica em que se destacam a teoria celular e os estudos sobre a geração espontânea da vida e a era do
91
novo espírito científico, momento que se inicia com a teoria da Relatividade de Einstein que revolucionou as ciências físicas e, por consequência, as demais ciências da natureza e se estende com os avanços e inovações após a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.
O Ensino de Ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões.
A partir da década de 1920, a concepção de ciência como algo pronto e acabado, o “ensino das verdades clássicas” é legitimada por meio dos conteúdos universais e permanentes listados nos manuais de ciências, que seriam transmitidos aos alunos por meio de um processo rígido de escolarização.
A disciplina de Ciências foi inserida no currículo a partir da Reforma Francisco Campos, através do Decreto 19.890/31. A partir disso, o Estado passou a organizar o Sistema de Educação Nacional propondo o ensino de “Ciências Físicas e Naturais” nas duas primeiras séries do ensino comum e fundamental e, nas três últimas, as disciplinas de Física, Química e História Natural. A Reforma Capanema alterou a estrutura desse ensino para dois ciclos: o primeiro, com duração de quatro anos, chamado Ginasial e o segundo, subdividido em dois cursos paralelos, com duração de três anos, o Clássico e o Científico. O espírito científico, valorizado na reforma anterior, passou a partir daí a ser denominado de Ciências Naturais.
Na década de 1950, da “experiência pela experiência” a importância do Ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e passou a ser objeto de movimentos em busca de reformas educacionais à medida em que a tecnologia e a ciência foram reconhecidas como essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural e social. Segundo SAVIANI (1995, p. 22) esse movimento “representou o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão do conhecimento e, conseqüentemente, o rebaixamento do ensino destinado às camadas populares”. Com isso, extinguiram-se as listas de conteúdos e o livro didático foi relegado a segundo plano, cedendo lugar a uma ampla lista de assuntos que se desviaram dos conteúdos de Ciências.
Um fato marcante para a ciência, que refletiu fortemente no Ensino de Ciências, ocorreu durante a Guerra Fria, no final da década de 1950. O lançamento do satélite artificial russo comprometeu a supremacia estadunidense, que passou a promover uma reforma no seu ensino, preocupada em formar novos cientistas. A reforma realizou-se por meio de grandes investimentos na educação e auxílio de sociedades científicas, universidades e de acadêmicos renomados para produzir os projetos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/61 ampliou o espaço da disciplina de “Ciências Físicas e Naturais”, que passou a ser denominada “Iniciação à Ciência”, estendendo a sua obrigatoriedade para todas as séries do ginasial com a solução de problemas pelo método científico. Nessa perspectiva, a disciplina tinha a função de preparar o cidadão para pensar lógica e criticamente, exercitar o método científico e “tomar decisões com base em informações e dados”. As transformações que ocorreram no país, em decorrência das políticas adotadas pelo regime militar após 1964, alteraram significativamente o papel da escola que passou a ser mais um espaço de
92
legitimação do modelo vigente. Nesse contexto, o ensino de Ciências, passou a ter um compromisso com a formação de mão-de-obra técnico-científica para atender às necessidades do mercado e do desenvolvimento econômico do país.
Fatos históricos, nas décadas de 60 e 70, como a crescente degradação ambiental e, o atrelamento do desenvolvimento científico-tecnológico às guerras ampliaram as discussões sobre as interações entre a ciência e a tecnologia, incluindo a sociedade, tendo em vista os efeitos provocados nela, “as unidades de trabalho com base na tecnologia educacional”.
O “Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná” veio, no início dos anos 90, responder às necessidades sociais e históricas, que caracterizavam a sociedade brasileira da época. Nesse momento, a pedagogia histórico-crítica fundamentou o paradigma educacional. No ensino de Ciências, o Currículo Básico propôs a integração dos conteúdos a partir de três eixos norteadores: Noções de Astronomia, Transformação e Interação da Matéria e Energia e, Saúde: Melhoria da Qualidade de Vida. Mesmo com o avanço pedagógico em articular os conteúdos em eixos norteadores e apresentá-los em todas as séries do Ensino Fundamental, a proposta ficou limitada, uma vez que na sua implementação não apresentou subsídios teórico-metodológicos suficientes para o trabalho com esses conteúdos de forma articulada.
A partir de 1996, mediante políticas públicas federais, o ensino de Ciências teve seu objeto de estudo redirecionado e o esvaziamento de seus conteúdos clássicos, tendo em vista a publicação e ampla distribuição dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Nesse momento, o que eram amplos campos de estudo da disciplina de Ciências, como Saúde, Sexualidade, Meio Ambiente, dentre outros, passaram a ser tratados por outras disciplinas. Esses parâmetros seguiram um caráter “neotecnicista” no qual, quem elabora as mudanças na educação são especialistas, cabendo ao professor acriticamente, colocá-las em prática a partir de subsídios e treinamentos oferecidos.
A partir de 2003, teve início um novo período na história da educação paranaense. Isso se deve ao processo de reformulação da política educacional do Estado. Destaca-se, como aspecto relevante dessa reformulação, o descrédito à proposta neoliberal de educação, resgatando a função essencial da escola e o tratamento dos conteúdos específicos e saberes historicamente constituídos em detrimento dos projetos promovidos por empresas, organizações não governamentais (ONGs), multinacionais e outras instâncias. Além de instituir o currículo escolar como eixo fundante da escola, essa proposta busca suscitar no professor a reflexão sobre a própria prática, fomentando a formação continuada de forma a oportunizar a todos os professores a fundamentação teórico-prática essencial ao desempenho das suas funções.
O conhecimento científico mediado para o contexto escolar sofre um processo de didatização, mas não se confunde com o conhecimento cotidiano. Nesse sentido, os conhecimentos científicos escolares selecionados para serem ensinados na disciplina de Ciências têm origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza. Pelo processo de mediação didática, então, o conhecimento científico sofre adequação para o ensino na
93
forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade conceitual como linguagem.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado e tomado como ponto de partida para a formação de conceitos científicos. Devem ser propostas questões ao educando de modo a desvelar a estrutura cognitiva preexistente, ou seja, os conceitos, ideias, proposições disponíveis na sua mente e suas inter-relações, a fim de basear o ensino naquilo que o educando já sabe, identificando os conceitos organizadores básicos do que vai ser ensinado e utilizando recursos e princípios que facilitem a aprendizagem de maneira significativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS
Desde que foi inserida no currículo escolar, a disciplina de Ciências passou por muitas alterações em seus fundamentos teórico-metodológicos e na seleção dos conteúdos de ensino. Isso ocorreu em função dos diferentes interesses econômicos, políticos e sociais sobre a escola básica e dos avanços na produção do conhecimento científico. Contudo, essa disciplina sempre contribuiu para superar a banalização do conhecimento que se alicerça, muitas vezes, na consolidação de conceitos equivocados, socialmente validados e tomados como um saber “científico”.
Os conteúdos estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por isso não são escolhas neutras. Na disciplina de Ciências, visam superar a fragmentação do Currículo, além de estruturar a disciplina para o aprofundamento de seu objeto de estudo: a Natureza.
Nas Diretrizes Curriculares de Ciências são cinco os conteúdos estruturantes que devem ser trabalhados em todas as séries: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes na disciplina. Os conteúdos básicos quando necessários, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. Os conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos na sua realidade regional, cultural e econômica, contribuindo com sua formação cidadã.
Os conteúdos estão organizados por série, levando-se em conta as orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências.
5ª série/6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
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ASTRONOMIA
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres e celestes
Astros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
ENERGIA
Formas de energia
Transmissão de energia
Conversão de energia
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
6ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Astros
Movimentos terrestres e celestes
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Origem da Vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
7ª série/ 8º ano
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
ENERGIA Formas de energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos
8ª série/9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Astros
Gravitação Universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
Mecanismos de Herança Genética
ENERGIA Formas de energia
Conservação da energia
BIODIVERSIDADE Interações Ecológicas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A abordagem dos conteúdos selecionados deve permitir a integração dos conteúdos estruturantes, permeados por relações interdisciplinares e de contexto, abordando-se os aspectos essenciais através da história da ciência, da divulgação científica e das atividades experimentais. As concepções alternativas dos estudantes deverão ser substituídas pelo conhecimento científico escolar, através da mediação didática dos professores.
Dentre os encaminhamentos metodológicos que o professor pode dispor podem-se citar: problematizações, contextualizações, pesquisas, leituras
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científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, atividades lúdicas, entre outros, que contemplem reflexões a respeito da aceitação da diversidade, sem preconceitos, observando-se a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9.795/99). Esses encaminhamentos podem ser utilizados durante a realização de visitas a indústrias, fazendas e museus; saídas de campo; palestras; aulas expositivas; quadros murais elaborados professor-aluno; projetos individuais e em grupos; estudo do meio; jogos de simulação e desempenho de papéis; atividades interdisciplinares; seminários, fóruns e debates entre alunos e especialistas convidados e entrevistas diversas.
Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, exposições e feiras, entre outras.
Os professores poderão ainda utilizar para o desenvolvimento das atividades os mais variados recursos:
Recursos pedagógico-tecnológicos: Livros didáticos, textos de jornais, revistas, músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio, lupa, jogos, TV pendrive, computador e outros que julgar necessários.
Recursos instrucionais: Organogramas, mapas conceituais, gráficos e tabelas.
O professor poderá, para destacar suas atividades e realizar intervenções pedagógicas coerentes, articular-se com outros recursos como: Portal Educacional Dia-a-Dia Educação, Programas da SEED e TV Paulo Freire.
AVALIAÇÃO
A avaliação não deve se processar por meio de uma única atividade ou método avaliativo. É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados ao propósito principal do processo de ensino-aprendizagem: a aquisição dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade por meio da abordagem articulada.
É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos estabelecidos pelo professor, e considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conhecimentos específicos, as relações e interações estabelecidas por ele no seu processo cognitivo ao longo do processo de ensino-aprendizagem e no seu cotidiano, por meio de uma interação diária com os alunos.
Para acompanhar o processo ensino-aprendizagem a professora, de acordo com o conteúdo trabalhado e o encaminhamento dado, poderá utilizar instrumentos avaliativos diversificados como: Seminários, Mostra Cultural,
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Feira de Ciências, Relatos, apresentação de Paródias, Dramatizações e diversas formas de Produção Escrita, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, posicionam-se e argumentam defendendo o próprio ponto de vista. Precisa-se considerar os alunos como sujeitos históricos do processo de ensino-aprendizagem. Assim, o professor poderá interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, considerando as Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências.
A avaliação deve ser percebida como processo, porém, com o Sistema de Avaliação Trimestral, haverá três momentos para aferição de nota, com a finalidade de acompanhar o rendimento do estudante.
A recuperação será paralela ao processo ensino-aprendizagem e ocorrerá através de retomada do conteúdo, atividades e instrumentos avaliativos adicionais, visando melhorar a aprendizagem e a nota trimestral.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. In Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2008.
BARROS, C. Coleção Ciências. São Paulo: Ática, 2002.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2006.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2008.
Diretrizes Curriculares para Educação do Campo do Estado do Paraná. SEED, 2007.
Diretrizes Curriculares de Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. SEED, 2007.
GOWDAK, D.; MARTINS, E. Coleção Natureza e Vida. São Paulo: FTD, 2000.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar;. São Paulo: EDUSP, 1980. In Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2009.
Projeto Político Pedagógico. Col. Est. Érico Veríssimo, 2009.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1995.
Valle, C. Coleção Ciências. Curitiba: Positivo, 2004.
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de educação física, historicamente, tem servido aos modelos de
sociedade produzidos, mas a partir da década de 80 e com maior
intensidade na década de 90, cria sua própria identidade tanto no aspecto
científico quanto no pedagógico, o que se traduz em avanços significativos
para sua afirmação como disciplina indispensável no currículo escolar
através de estudos voltados a psicomotricidade e tem seu reconhecimento a
partir do pressuposto do movimento humano como expressão de identidade
corporal, como prática social e como forma do homem se relacionar com o
mundo, criando, analisando, compreendendo criticamente a história e a
cultura dos povos sem desvincular das peculiaridades regionais.
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Dar um novo significado para as aulas é um exercício que requer amplas
possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e
imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja idéia ultrapassa a
visão de que o corpo se restringe ao biológico e mensurável.
O papel da educação física é transceder o senso comum e desmitificar
formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e
manifestações corporais. Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como
oportunidade para reelaborar idéias, e práticas que ampliem a compreensão
do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações
para a vida.
Como exemplo, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade cultural
em termos corporais, para que os alunos respeitem as diferentes identidades
e se posicionem frente a elas de modo autônomo, em opções pautadas nos
conhecimentos relevantes apresentadas pelo professor. Torna-se
interessante ampliar a comunicação entre as comunidades escolares,
intensificar seu código com outros ambientes sócio culturais e envolver tanto
os valores do cotidiano dos alunos como também aqueles que
desconhecem.
Nessa direção a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação
das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras,
ginástica, dança e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação
Física transformadora, porque o homem é um ser uno, que pensa, age,
sente e não pode ser visto por partes, mas sim, na sua totalidade. Em razão
disso, a Educação Física deve ocupar na escola um espaço essencial,
lembrando que os jogos, as brincadeiras, os esportes, as lutas, as danças e
as atividades expressivas sempre fizeram parte da vida dos seres humanos.
Segundo Lemos e Ravanello (1993, p.24) “no meio escolar, a
Educação Física é tratada sob a influência de diversas variáveis e, em tais
circunstâncias, destaca-se a facilidade com que esta se encaminha para o
rendimento esportivo”. Percebe-se que a atividade esportiva predomina
entre as atividades oferecidas nas aulas de Educação Física. Neste sentido,
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é necessário esclarecer o significado de cada postura pedagógica e o
professor de Educação Física deve estar convicto da abrangência da sua
disciplina e saber dosar a proporcionalidade das atividades planejadas,
incluindo os jogos lúdicos, o esporte, a ginástica e muitos outros que fazem
parte do currículo da Educação Física escolar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
EsporteJogos e BrincadeirasDançaGinásticaLutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte: Coletivos e Individuais
Jogos e Brincadeiras: Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras
e cantigas de roda, Jogos de tabuleiro e jogos cooperativos.
Dança: Danças folclóricas, Danças de rua, Danças criativas
Ginástica: Ginástica rítmica, Ginástica circense e Ginástica geral
Lutas: Lutas aproximação capoeira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ao tratar dos conteúdos relacionados a corporalidade, as aulas de
educação física têm como objeto de estudo a totalidade das manifestações
corporais e sua potencialidade formativa e dessa forma resignificar o
ambiente pedagógico, compreendido como a utilização da metodologia
crítico-superadora, com práticas que se expressam através das múltiplas
relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade entre outras, que
podem mostrar uma linguagem, uma determinada condição de classe entre
outras.
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Conhecer profundamente a cultura ou as culturas que envolvem a realidade
da escola, com a inclusão sobre a história e cultura afro-brasileira bem
como a educação do campo através da pesquisa, da relação com o que é
específico de cada comunidade com o que é universal em termos corporais,
estimular o diálogo com as outras áreas de conhecimento que possam
colaborar para o entendimento das manifestações corporais.
Proporcionar atividade que priorizem o contato corporal, o respeito mútuo
ou do respeito com aqueles que de alguma forma não conseguem realizar o
que foi proposto, levando o aluno a pensar e repensar suas atitudes
levantando os aspectos positivos e negativos e dessa forma interagindo e
conhecendo outras culturas.
O professor de educação física tem, assim, a responsabilidade de organizar
e sistematizar essas práticas corporais que possibilitam a comunicação e o
diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de
investigação e pesquisa pode transformar as aulas de educação física e
ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos
nem nas metodologias.
As metodologias mais comuns usadas na disciplina de Educação Física,
conforme coloca Santomauro (2008, p.80) estão nas três correntes a seguir:
“saúde, psicomotricidade, cultural e desenvolvimentista”. A saúde foca
ensinar hábitos e comportamentos saudáveis e a prática autônoma de
exercícios físicos. A estratégia de ensino são atividades práticas para
exercitar o corpo e aulas geralmente são expositivas. A psicomotricidade
tem como foco garantir o conhecimento corporal e suas relações com os
objetos, o espaço e o outro, que contribuem para o desenvolvimento
integral. A cultural tem como foco integrar alunos com habilidades diversas
e variar as atividades praticadas e a estratégia é a prática de movimentos
variados. A desenvolvimentista tem como foco a ação motora com intenção,
significado e contexto e a estratégia de ensino proporciona condições para
que o comportamento motor seja desenvolvido justamente pelo aumento da
diversidade e pela complexidade dos movimentos.
102
AVALIAÇÃO
A avaliação em educação física tem como foco, o corpo em
movimento, para tal, deve priorizar a qualidade e o processo de ensino-
aprendizagem de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e formadora, não
atrelada a um pequeno espaço de tempo, e sim durante as atividades do ano
letivo, através de encaminhamentos que visem a superação das dificuldades
de forma consciente e participativa buscando a coerência entre a concepção
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino
aprendizagem, vinculados ao projeto político pedagógico da escola e levando
em consideração o que preconiza o que diz a LDB 9394/96.
A educação física realiza uma avaliação voltada para as práticas da
cultura corporal do movimento, onde o aluno agindo de maneira cooperativa,
utilizando formas de expressão que favoreçam a integração grupal, adotando
atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. E assim, em todas as
aulas e atividades deve-se observar o desenvolvimento de cada aluno não só
na parte motora, mas também na afetiva e na social, sendo possível perceber
maior ou menor habilidade na realização das atividades propostas.
A avaliação entendida como uma ação pedagógica necessária para a
qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve cumprir, basicamente três
funções didático-pedagógicas: função diagnóstica, função formativa e função
cumulativa.
A função diagnóstica da avaliação refere-se à identificação do nível
inicial de conhecimento dos discentes na área, bem como a verificação das
características e particularidades individuais e grupais dos alunos, ou seja, é
aquela realizada no começo do ano, curso ou unidade de ensino, a fim de
constatar se os discentes possuem os conhecimentos, habilidades e
comportamentos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada
também para estimar os possíveis problemas e suas causas.
A função formativa da avaliação é uma importante ferramenta de
estímulo para o estudo, uma vez que sua principal utilidade é apontar os erros
e acertos dos alunos e dos professores no processo de ensino aprendizagem.
É basicamente um orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos
103
no decorrer desse processo, pois está muito ligada ao mecanismo de retro-
alimentação que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos,
visando aperfeiçoa-los em um ciclo contínuo e ascendente.
A função somativa visa classificar os discentes segundo níveis de
aproveitamento do processo ensino-aprendizagem. É realizada ao final de um
curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente
impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau
para o outro.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Secretaria de
Estado da Educação. Curitiba: 2008.
GONÇALVES, Nezilda Leci Godoy. Metodologia do Ensino da Educação Física. Curitiba: IBPEX, 2006.
LEMOS, Getúlio Silva; RAVANELLO, João Carlos. Educação Física Escolar. Porto Alegre: CPOEC, 1993
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
SANTOMAURO, Beatriz. Novo Status para a Expressão Corporal. Revista Nova Escola. Ano XXIII, Nº 215, setembro, 2008, p. 79-83.
TEIXEIRA, Aleluia Heringer. O Lugar da Educação Física na Escola. Belo Horizonte: Dimensão, 2007.
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA: GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O mundo contemporâneo impõe imensos desafios aos seus habitantes: a velocidade em que circula a informação, o complexo jogo político entre as nações, a dinâmica que modifica o traçado das fronteiras internacionais,o crescimento das cidades e a qualidade da vida urbana, as transformações da vida no campo e as questões ambientais, entre outras.
Os acontecimentos do mundo têm uma dimensão, sócio espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos, com os quais ele passa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Entende-se que para formação de um aluno consciente das relações socioespeciais de seu tempo, o ensino de geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias criticas dessa disciplina, que incorporam os conflitos e as contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.
O objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composta pela inter-relação entre sistemas de objetos-naturais, culturais e técnicos – e sistema de ralações sociais, culturais, políticas e econômicas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
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Os conteúdos estruturantes devem fundamentar a abordagem dos
conteúdos básicos, onde os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem,
lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa
perspectiva crítica, para que ocorra a compreensão do objeto da Geografia,
que é o espaço geográfico, enquanto finalidade dessa disciplina.
A metodologia adotada para o ensino-aprendizagem da disciplina de
Geografia, deve permitir que os alunos se apropriem de seus conceitos
fundamentais, através da reflexão e análise sócio-cultural dos conteúdos
propostos, assim como a realização de estudo de caso, do meio, excursões,
visitas de caráter investigativo, debates, atividades escritas e orais, envolvendo
a cartografia, vídeos, pesquisa on-line, e bibliográfica (livros, revistas, jornais,
periódicos, etc).
No ensino da Geografia torna-se importante considerar o conhecimento
espacial que os alunos possuem para relacioná-lo com o conhecimento
científico, para que ultrapassem o senso comum e ampliem suas condições de
análise e interpretação da realidade sócio-espacial.
A Geografia deve contemplar a legislação vigente/ Desafios
Educacionais Contemporâneos, de acordo com a Lei nº 11.645/08 – História e
Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-
brasileira e Africana e Lei nº 9.785/99 – Política Nacional de Educação
Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação do
Campo, nas diferentes séries, através de variados recursos e metodologias,
como: mapas, maquetes, textos, vídeos, fotos, artigos de jornais, pesquisas
online, dentre outros recursos disponíveis na escola.
Além da aula de campo, que é uma forma eficiente de trabalhar a
Geografia, principalmente em visitas, excursões e outras atividades extra-
classe que oportunize aos alunos a verificação local dos temas trabalhados,
recomenda-se o uso da biblioteca, como recurso fundamental, cabendo ao
professor orientar os alunos no conhecimento do acervo específico, as obras
que podem ser consultadas, incluindo os bons hábitos de manuseio e
conservação das obras.
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O uso da linguagem cartográfica (signos, escala e orientação), deve
permear o trabalho pedagógico com os diferentes conteúdos, pois resultam de
uma construção teórica e prática que acompanha os educandos desde as
séries iniciais e que deve acompanhá-lo até o final da Educação Básica.
É tarefa do professor investigar nos alunos, suas capacidades de
questionar e criticar conteúdos e as abordagens existentes no contexto das
obras consultadas, de modo que constituam gradativamente, autonomia na
busca do conhecimento, com atendimento individualizado aos alunos com
necessidades especiais, para a efetivação da inclusão dos mesmos, no
processo ensino-aprendizagem.
AVALIAÇÃO:
A avaliação de geografia seja mais do que a definição de uma nota ou conceito. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetos estabelecidos e podem ser um referencial para o rendimento do trabalho pedagógico.
Devem ser utilizados vários instrumentos de avaliação:- Pesquisas de campo- Seminários- Recursos áudio visuais- Maquetes, mapas, gráficos ( produção de texto)- Avaliação escrita- Entrevista
As notas avaliativas serão distribuídas das seguintes formas:7,0 pontos de trabalho, pesquisa e outros. Parte desses trabalhos
desenvolvidos em sala de aula.3,0 avaliação escrita (simulado trimestral).
ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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Dimensão econômica do espaço geográfico.
Dimensão política do espaço geográfico.
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.- Movimentos migratórios e suas motivações.- O espaço rural e a modernização da agricultura.- A formação o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Referencias Bibliográficas
VESENTINI, Willian José e VLACH, Vânia. Geografia Critica. São Paulo: Ática.
Projeto Araribá, Organizadora: Editora Moderna 1ª Ed. São Paulo, 2006.
LUCCI, Alabi Elian; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Claudio.Geografia Geral e do Brasil. Saraiva. São Paulo, 2005.
Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná.
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA: HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
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Vivemos um momento de transição, onde se faz necessário repensar a nossa ação como educadores e perceber a grande responsabilidade que temos no sentido de transformar este mundo marcado por injustiças e preconceitos, num mundo mais humano e fraterno. O conhecimento histórico é o elemento fundamental para a compreensão da realidade social, política e econômica, sem a qual não é possível promover qualquer transformação. Neste contexto, a história desempenha um papel relevante na formação da cidadania e da consciência necessária para resistir a opressão do mundo capitalista. Baseada nos referenciais da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, o ensino da História deve trabalhar uma abordagem dos conteúdos que permita ao aluno elaborar conceitos que o leve a pensar historicamente, superando a idéia de história como algo dado, como verdade absoluta.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
- Formar cidadãos críticos, capazes de compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência;
- Possibilitar o entendimento de que a história é feita por todos nós e não apenas pelos governantes, como Reis, Imperadores, Presidentes ou Generais;
- Compreender a importância do conhecimento histórico na transformação do mundo marcado por injustiças e preconceitos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER
RELAÇOES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
5º SÉRIE – A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO, OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO, AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM.
Conteúdos Específicos
- O que é História- Da origem do mundo aos homens da caverna- As origens do ser humano- A evolução do ser humano- A vida humana no Paleolítico- O Neolítico e a revolução agrícola- A Idade dos Metais- O surgimento das cidades - O ser humano chega à América- Como viviam os primeiros americanos- O ser humano chega ao Brasil- A arte da cerâmica e as moradias
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- Mesopotâmia o berço da civilização- O Egito e o Rio Nilo- A religião e a escrita- China da formação à era Chang- Fenícios e Hebreus- Como vivam os primeiros habitantes do Brasil- A arte da cerâmica e as moradias- Mesopotâmia o berço da civilização- O Egito e o Rio Nilo- Como se governava no Egito antigo- A religião e a escrita- A civilização Grega- Mito e religião na Grécia- A formação de Roma
6ª SÉRIE – A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMACAO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS
E ESPAÇOS
As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra
Relações entre campo e a cidade
O local e o Brasil
- a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná- a família e os espaço privado- a sociedade patriarcal brasileira- a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano- as reservas naturais e indígenas no Brasil- a reforma agrária no Brasil- a propriedade da terra nos assentamentos
A relação com o Mundo
-a constituição do espaço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romana-a reforma agrária na antigüidade greco-romana-a propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas
O mundo do campo e o mundo da cidade110
O local e o Brasil
- as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais- o engenho colonial- a conquista do sertão- as missões jesuíticas- a Belle Époque tropical - modernização das cidades - cidades africanas e pré-colombianas
A relação com o Mundo
- as cidades na antigüidade oriental- as cidades nas sociedades antigas clássicas- a ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu- a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e glebas servis (Europa Ocidental)- as transformações no feudalismo europeu- o crescimento comercial e
As relações entre o campo e a cidade
O local e o Brasil
- as cidades mineradoras- as cidades e o tropeirismo no Paraná- os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto
A relação com o Mundo
- relações campo – cidade no Oriente- as feiras medievais- o comércio com o Oriente- os cercamentos na Inglaterra moderna- o inicio da industrialização na Europa- a reforma agrária na América Latina no século XX
Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade
O local e o Brasil
- a relação entre senhores e escravos- o sincretismo religioso(formas de resistência afro-brasileira)
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- as cidades e as doenças- a aquisição da terra e da casa própria- o MST e outros movimentos pela terra- os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI
A relação com o Mundo
- a peste negra e as revoltas camponesas- as culturas teocêntricas e antropocêntricas- as manifestações culturais na América Latina África e Ásia- as resistências no campo e nas cidades América Latina e continente africano- a história das mulheres orientais, africanas e outras
7ª SÉRIE - O MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA
História das relações da humanidade com o trabalho
O local e o Brasil- o trabalho nas sociedades indígenas- Sociedade patriarcal e escravocrata- Mocambos/Quilombos as resistências na colônia- Remanescentes de quilombos
A relação com o Mundo
- a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas- o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita- o trabalho assalariado
O trabalho e a vida em sociedade
O local e o Brasil
- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império - A busca pela cidadania no Brasil Império- Movimentos sociais e emancipacionistas - os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições- Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador
A relação com o Mundo112
- a produção e a organização social capitalista- a ética e moral capitalista
As resistências e as conquistas de direito
O local e o Brasil
- o movimento sufragista feminino- a discriminação racial e lingüística (o caipira no contexto do capital)- As congadas como resistência cultural- Movimentos sociais e emancipacionistas - A consciência negra e o combate ao racismo- os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná
A relação com o Mundo
- o movimento sufragista feminino- o Luddismo- a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores- os homens, as mulheres e primeiros sindicatos de trabalhadores- a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão- os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo
8ª SÉRIE - RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
A formação das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis
O local e o Brasil
- a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil- a Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa- as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa- o surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil- a formação dos sindicatos no Brasil- as associações e clubes esportivos no Brasil
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A relação com o Mundo
- a instituição da Igreja no Império Romano- as ordens religiosas católicas- as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval- o surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais- a organização do poder entre os povos africanos- a formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente- o surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas)
A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e democracia); os poderes do Estado
O local e o Brasil
- as relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa- os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial - a formação do Estado-nação brasileiro - as constituições do Brasil imperial e republicano- a instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia- os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário- as empresas públicas brasileiras- a constituição do MERCOSUL
A relação com o Mundo
- o surgimento da monarquia nas sociedades da antigüidade no Crescente Fértil- a monarquia e a nobreza na Europa medieval- a formação dos reinos africanos- o Estado Absolutismo europeu- a constituição da república no Ocidente- o imperialismo no século XIX- a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias- a constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem- Estar Social- a formação dos blocos econômicos
Guerras e revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas);
guerras locais e guerras mundiais
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O local e o Brasil
- as guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial- as revoltas republicanas na América portuguesa- as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano- as guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai- os movimentos, republicano e abolicionista no Brasil imperial- o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil- o Brasil nas Guerras Mundiais- os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis)
A relação com o Mundo
- as revoltas democráticas nas pólis gregas- as revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana- as heresias medievais- as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas- as revoltas religiosas na Europa moderna- A conquista e colonização da América pelos povos europeus- as revoluções modernas- os movimentos nacionalistas- as guerras mundiais- as revoluções socialistas no século XX- as guerras de independência das nações africanas e asiáticas- os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos
METODOLOGIA: A tarefa do educador não é apenas reproduzir o conhecimento, mas levar o educando a compreensão do passado de forma contextual para que ele entenda a importância dos fatos históricos e seja capaz de construir o conhecimento histórico a partir das experiências vividas e da pesquisa as fontes históricas de forma critica. O estudo da história será realizado através da leitura de textos, debates, trabalhos em grupo e individual, análise de documentos: filmes, mapas e fotos, apresentações orais ou escritas, teatro, danças, paródias e poesias.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e somativa através da participação do aluno em sala, sendo em grupo ou individual. Será oportunizado ao aluno a recuperação paralela sempre que for constatado
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dificuldade na aprendizagem. A avaliação será desta forma dividida, 7,0 pontos de atividades diversificadas, sendo que a maior nota para cada atividade aplicada deverá ser de 3,0 pontos, a maioria aplicada em sala de aula com a mediação do professor e 3,0 pontos, de prova escrita ou simulado.
6- BIBLIOGRAFIA :
PEDRO, Antônio. História Geral. São Paulo: FTD, 1995.AQUINO, Rubin Santos Leão de. História das Sociedades Modernas às Atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1998.Cotrin, Gilberto. História e Consciência do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1999.ARRUDA, Jose Jobson de A. PILETTI, Nelson. Toda a História: Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 1994.HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Extremos: O breve século XX: 1914 – 1991. Companhia das Letras, 2001.-DCEsHOBSBAWN, Eric J. Nações e Nacionalismo desde 1780 – 4ª edição.
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática é uma ciência que provém da construção humana,
seus conceitos surgiram da necessidade do homem de resolver situações-
problema que estão relacionados com outras áreas do conhecimento.
Neste ínterim a matemática deve ser concebida como uma ciência
a ser experimentada pelo educando. Entenda-se o termo experimentar no
sentido não só de reprodução de procedimentos e algoritmos, mas de
investigação por meio da testagem de conjecturas, possibilitando comunicar-se
matematicamente, argumentando, escrevendo e representando de várias
maneiras as ideias matemáticas. Assim, o educando poderá vivenciar 117
situações do seu cotidiano que possam ser resolvidas por meio dos
instrumentos matemáticos aprendidos na escola, tornando a matemática mais
significativa para este.
Sabe-se que os primeiros registros da elaboração formal da
Matemática surgiram por volta de 2000 a.C, na Babilônia, por meio da escrita
cuneiforme. Eram as primeiras notações algébricas.
Contudo, a Matemática emergiu somente nos séculos VI e V a.C
com a civilização grega. Surgiram as regas, os princípios lógicos e a exatidão
de resultados.
Entre os séculos VII e XIX, o ensino passou por mudanças
significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de
ensino.
As navegações e as atividades comerciais, no séc. XV
possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e
ensino voltaram-se às atividades práticas.
Foi no século XVII que a matemática desempenhou papel
fundamental na comprovação e generalização de resultados. Esses elementos
caracterizaram as bases da matemática como se conhece hoje.
No século XVIII, a matemática atendeu às necessidades do
processo de industrialização, durante o qual se evidenciaram as diferenças
entre as classes sociais e a necessidade de educação para essas classes.
O inicio da modernização do ensino da matemática no Brasil
aconteceu com a expansão da agricultura, aumento da população nos centros
urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional.
O conhecimento matemático resultava de ações interativas e
reflexivas dos estudantes na tendência Construtivista nas décadas de 60, 70 e
80.
Já na tendência Histórico crítica, que surgiu no Brasil por meados
de 1984, a matemática é vista como um saber vivo e dinâmico, construído para
atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em determinado
período histórico.
Sua aprendizagem consiste em criar estratégias que possibilitam
ao educando atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de 118
modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar, superando assim o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades.
Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394 de dezembro de 1996, apresenta novas interpretações para o ensino da
matemática deixando claro que é imprescindível que o estudante se aproprie
do conhecimento de forma que compreenda os conceitos e princípios
matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança.
Ao estabelecer um primeiro conjunto de diretrizes para a
organização do Ensino de Matemática no Ensino Médio pretendem-se
contemplar tanto a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e
promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades
que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.
Num mundo onde as necessidades sociais, culturais e
profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma
competência em matemática e a possibilidade de compreender conceitos e
procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer
argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou
tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.
Esta não é apenas uma disciplina, é uma forma de pensar que
deve estar ao alcance de todos. Sendo assim, somos capazes de aprender
matemática independentemente do meio social no qual estamos inseridos, uma
vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.
Nessa concepção, valorizam-se as distintas maneiras de
manifestação do conhecimento matemático como meio para produzirmos um
raciocínio e uma lógica matemática a partir das situações ligadas às nossas
experiências pessoais e sociais contribuindo na solução de problemas
presentes no meio social, político, econômico e histórico.
OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA
119
No PCNEM de matemática , o processo de ensino aprendizagem
enfatizou o uso dessas disciplina possa resolver problemas locais e estimulou a
abordagem dos temas matemáticos;
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção , porem, esta centrado em outra pratica pedagógica engloba as
relações entre o ensino , a aprendizagem e o conhecimento matemático
( Fiorentini 2001)e evoluiu o estudo do processo que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc, investiga
também, como o aluno , por intermédio do conhecimento matemático
desenvolve , valores e a atitudes de natureza diversa, visando sua formação
integral como cidadão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS
CURSO - ENSINO FUNDAMENTAL
ENSI5ªSÉRIE / 6º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS EMEDIDAS Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;120
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial.
IE/NTEÚDOESTUICOS AVALIAÇÃTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6ª SÉRIE /7º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
7ª SÉRIE/ 8º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Gráfico e Informação;
População e amostra.
8ª SÉRIE/9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números reais;
Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações biquadradas; Regra de três compostas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Relações métricas no triângulo retângulo; Trigonometria no triângulo retângulo;
GEOMETRIAS
Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Noções de análise combinatória; Noções de probabilidade; Estatística;
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Juros composto.
FUNÇÕES
Noções de Função Afim Noções de Função Quadráticas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido
desenvolvimento da tecnologia, como máquina de calcular, computadores,
internet, etc., que são usados no dia a dia e todos têm ligações estreitas com a
matemática. Para acompanhar essa rápida mudança é necessário estudos e
pesquisas de como deve ser feito o ensino de matemática, para perceber como
os educandos apreendem e aplicam os conteúdos matemáticos nas resoluções
de situações problemas; como estes constroem conceitos, a maturidade de
cada educando no desenvolvimento de cálculos com significado, que é a
assimilação das fórmulas e uso no convívio social. Para tanto, cabe a nós
professores trabalhar as ideias, a compreensão, os conceitos matemáticos
intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem matemática; estimular
o educando para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha
autonomia de pensamento crítico, ou seja, o próprio educando deve e pode
fazer matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma
propriedade na matemática; criar oportunidades e condições para o educando
descobrir e expressar suas descobertas com o auxílio de desafios, jogos,
quebra cabeças, problemas, curiosidades, que o leve ao pensamento lógico e a
relacionar ideias e realizar descobertas; trabalhar a matemática por meio de
situações próprias do mundo do educando que o faça realmente pensar,
analisar, julgar e decidir pela melhor solução; trabalhar conteúdos significativos
para que o educando sinta a importância de aprender aquilo para sua vida em
sociedade, ou que lhe seja útil para entender o mundo em que vive, utilizando
na prática e apreciando o seu poder de conhecimento, percebendo que a
matemática está presente em praticamente tudo e que é aplicada para resolver
124
problemas cotidianos do mundo real e que essa também serve para entender
uma grande variedade de fenômenos da natureza; valorizar a experiência
acumulada pelo educando fora da escola; estimulá-lo a fazer cálculo mental,
estimativas e arredondamentos, obtendo resultados satisfatórios; considerar
mais o processo do que o produto da aprendizagem, aprender a aprender,
mais do que resultados prontos e acabados; compreender a aprendizagem da
matemática como um processo ativo, pois os educandos são pessoas ativas
que observam, constroem, modificam e relacionam ideias, interagindo com
outros grupos; permitir o uso adequado das calculadoras e computadores para
explorar ideias numéricas; utilizar a história da matemática como um excelente
recurso didático para comparar diferentes períodos da história ou de diferentes
culturas; utilizar de jogos como recurso que possibilite a compreensão de
regras, a promoção do interesse, satisfação, prazer e respeito mútuo; trabalhar
o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à matemática, reforçando
autoconfiança e o interesse por diferentes maneiras de solucionar problemas.
O contexto da Educação Matemática envolve falar na busca de
transformações que têm a intenção de minimizar problemas de ordem social
numa sociedade cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja,
é necessário refletir sobre os aspectos pedagógicos e cognitivos da produção
do conhecimento matemático, o que também implica entender o ensino como
uma ação reflexiva e política.
É preciso considerar que na sua abrangência, a Educação
Matemática deve ser um processo de ensino e aprendizagem que contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e
interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento
e assim explorá-las, refletindo as questões sociais, políticas, econômicas,
culturais e históricas de tais formas como as citadas abaixo:
Leitura e interpretação de textos matemáticos;
Resolução de problemas e exercícios;
Pesquisas realizadas no comércio, jornais e revistas;
Painéis de gráficos;125
Debates entre grupos de alunos;
Frações com dobraduras;
Planificações de figuras;
Análise de plantas e mapas
Jogos educativos
Material de manipulação
Desenhos
Pinturas
Recortes
Colagem
Aula expositiva-(TV pendrive)
Trabalhos em grupos
Análise de dados fornecidos pelo IBGE
Pesquisa de dados do município (população, idade, profissão, estudantes, população ativa e inativa, superfície, localização e renda familiar)
Dados relacionados à população afro-descendente e indígena.
PRINCIPÁIS TENDENCIAS NO ENSINO DE MATEMATICA(Articulação entre as tendências metodológicas)-Resolução de problemas-Etnomatematica-Modelagem matemática-Mídias tecnológicas-Investigação da matemática-Tendo em mãos, os professores que assumem aulas, tem como se basear para realizar seus trabalhos seguindo as principais tendências no ensino da matemática. Podendo cada professor, trabalhar distintamente cada tendência conforme seu conteúdo ministrado.
AVALIAÇÃO
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Na discussão do processo de ensino aprendizagem matemática, a
reflexão é o principio para o direcionamento sobre a formação do educando
enquanto cidadão atuante numa sociedade que apresenta problemas
complexos.
O conhecimento matemático não pode ser totalmente
fragmentado, pois isso levaria a uma limitação das possibilidades do educando
em expressar sua aprendizagem.
O contexto das práticas de avaliação leva a encaminhamentos
diversos como a observação, a intervenção, a revisão de conceitos e de
subjetividades, buscando métodos avaliativos diversificados, apoiados por
materiais manipuláveis e diferentes instrumentos de avaliação (seminários,
debates, trabalhos, pesquisas, discussões, provas escritas, apresentações em
equipes e individual, simulados e outros)
Quando se deseja formar um cidadão crítico e construtivo, é
importante salientar que a avaliação não pode ser apenas quantitativa, mas sim
uma avaliação diagnóstica, cumulativa, formativa e som ativam, onde deverá
ser considerado:
O empenho do educando frente à resolução de situações problemas;
A responsabilidade que os educandos desempenham ao entregar as
atividades propostas nos prazos estabelecidos;
Observar o processo e não somente o resultado final;
Levar o educando a refletir que a aprendizagem em sala é imprescindível
para desenvolver o seu raciocínio lógico matemático e conseqüentemente
auxiliar na resolução de problemas do seu cotidiano;
Observação, intervenção, revisão de conceitos e subjetividades, inclusive
por meio dos instrumentos tecnológicos disponíveis.127
Reflexões sobre a formação do educando como cidadão atuante numa
sociedade que agrega problemas complexos;
Considerar os registros escritos e nas manifestações orais dos educandos
os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista de processo de
aprendizagem.
A avaliação deve incluir a complexa relação do educando com o
conhecimento, isso significa interrogar em que medida o educando atribui
significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem
raciocínio matemático.
Uma prática avaliativa em Educação Matemática requer
encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e a
discussão dos conteúdos trabalhados, para isto é preciso considerar o diálogo
entre professor e educando na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na
função de avaliação e nas posteriores intervenções necessárias, como também
a recuperação de estudos, conforme § 2º do Art. 56. Assim, será possível que
as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se
basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
RECUPERAÇÃO
É recuperar os conteúdos básicos, não compreendidos pelos
alunos . Recuperação Paralela e Continua, proporcionando ao aluno e sendo
oferecido obrigatoriamente pelo estabelecimento.Sendo assim, é oportunizar
ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
-Capacidade de comunicar-se matematicamente,oral ou escrito.
-Participação em produção coletiva.
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-Interpretação de texto matemático.
-Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu
retrospectos.
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro e VASCONCELLOS, Maria Jose. – Novo Praticando Matemática. São Paulo; Ed. do Brasil, 2006.
DANTE, Luiz Roberto – Tudo é matemática. São Paulo; Ática, 2005.
GRASSESCHI, Maria Cecília C. – Promat: Projeto, oficina de matemática. São Paulo: FTD.
GIOVANNI, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito – A conquista da matemática: + Nova. Matemática e Vida. São Paulo: FTD, 2002.
RESENDE, Cecíli. ESTER, Patricia e ESPÍ, Pilarem – Matemática em foco 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – 4 vol. + Jogos (jogos eletrônicos, bancos de questões, atividades extras, jogos e slides para apresentação em PowerPoint). Ed. FAPI, 2008.
DCEs – Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática – SEED-2008. Paraná, Seed, Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para educação básica. Curitiba, 2008.
DIA A DIA EDUCAÇÃO, Portal – DCEs – on line, 2010.
LONGEN, Adilson – Matemática Ensino Médio -Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004.
SILVA, Cláudio Xavier da e FILHO, Benigno Barreto. Matemática Aula por Aula – Ensino Médio.2ª edição. São Paulo: FTD, 2005.
GIOVANI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto e GIOVANI JR, José Ruy-Matemática Completa – Ensino Médio: volume único. São Paulo: FTD, 2002.
129
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado
depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, apresentava em seu
currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em 1942, a
Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico com
ênfase no discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional e as
línguas privilegiadas são francês, o Inglês e o Espanhol, que é introduzido no
lugar do alemão.
Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº9394,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental, e uma
segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.
Na LDB/96, o MEC publicou os (PCN) para o Ensino Fundamental de
Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social
fundamentada na abordagem comunicativa. Mas, esta abordagem ocorreu em
detrimento as demais praticas: oralidade e escrita, justificando que há poucas
oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos.
Em 1999, o MEC publicou os PCN de língua estrangeira para o Ensino
Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender
as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional, Esta
diferença entre concepções da língua observadas nos dois níveis de ensino
influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.
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Os novos referenciais teóricos procuram atender às demandas da
sociedade brasileira e contribui para uma consciência critica da aprendizagem
da língua estrangeira. Atualmente, a função da Língua Estrangeira deve
favorecer um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e
desvelar as relações de poder que as apóiam.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna é concebido como discurso,
representando uma construção histórica e cultural em constante transformação,
além de atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e
resgatar o respeito à diversidade cultural, identitaria e lingüística. Observando
os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.
O ensino de Língua Estrangeira deve proporcionar aos alunos meios
necessários para que não apenas assimilem saber como resultado, mas
aprendam o processo de sua produção, bem como as transformações.
Ampliar as perspectivas de ver o mundo, de avaliar paradigmas já
existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Formar sujeitos críticos capazes de interagir criticamente com o mundo a sua
volta.
Fazer da Língua Estrangeira uma ferramenta valiosa para a participação
efetiva de nossos alunos como cidadãos no mundo globalizado. Proporcionar a
inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISICPLINA
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos desta disciplina escolar são
considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo de Língua Estrangeira.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 5º SÉRIE/ 6º ANO
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
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LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Léxico;Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Lexico.Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Elementos Semânticos;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua.Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Pronuncia.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 6º SÉRIE/ 7º ANO
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Léxico;
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Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Lexico.Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Elementos Semânticos;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua.Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Pronuncia.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 7º SÉRIE/ 8º ANO
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua.
133
Variedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronuncia.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 8º SÉRIE/ 9º ANO
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;
134
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.
A língua entendida com intenção, enquanto espaço de produção de sentidos,
marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdos estruturantes
o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
prática de leitura, pratica de escrita e pratica de oralidade.
Os conteúdos estruturantes para o Ensino de Língua estrangeira serão
baseados nos discursos a seguir:
Conhecimentos Lingüísticos – Prática Oral: Verbal e não verbal
(diálogos, observação de gravuras e relatos a partir da observação;
conhecimento de estruturas gramaticais).
135
Conhecimentos Discursivos – Prática de Leitura: Leitura de textos de
todos os gêneros (descritivos, informativos, literários, poéticos, jornalísticos,
publicitários, etc).
Conhecimentos Culturais e sócio-pragmáticos – Prática Escrita: (cartas,
textos instrucionais, bilhetes, pesquisa de opinião, montagem de gráficos,
cartão postal, cartão de aniversario, convites, cartões de visitas, e interpretação
e produção de texto- textos científicos fabulas, lendas, textos poéticos, textos
literários, textos que contemplem e favoreçam o trabalho e conhecimento da
Cultura Afro-brasileira (Lei 10.639/03) e da Educação do campo, Assim como
política nacional de educação ambiental, Cidadania e direitos humanos,
educação fiscal, enfrentamento a violência na escola, prevenção ao uso
indevido de drogas e questões de gênero.
Criar oportunidades para que os alunos percebam a interdiscursividade,
as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam
as relações sociais e de poder. É preciso que os níveis de organização
lingüística – fonético - fonológico, léxico - semântico e de sintaxe, sirvam ao
uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal.
O objeto de estudo da língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua
complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais
variados textos de diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de
construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela
mera pratica de estruturas lingüísticas estará contemplada. Com o foco na
abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação
ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao aluno, condições de construir
sentidos para textos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Através de trabalhos com temas referentes a questões sociais e étnicas
(cultura Afro-brasileira e Educação de campo) emergentes na mídia nacional e
internacional ou no mundo editorial, enquanto unidade de linguagem ou uma
unidade de comunicação verbal que pode ser descrita, oral ou visual, será o
ponto de partida da aula; isso despertará o interesse dos alunos fazendo com 136
que desenvolva uma pratica reflexiva e critica, ampliando seus conhecimentos
lingüísticos e observando implicações sociais histórica, ideológicas cientifico e
aqueles do mundo e da vida que os alunos trazem para a sala de aula.
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o
mundo e de construir significados.
A partir do Conteúdo Estruturante discurso como pratica social, serão
trabalhadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas,
bem como as praticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de
partida de aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-
verbal, como unidade de linguagem em uso.
Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados vários
gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência
e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. O ensino deixa de priorizar
a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolve atividades
significativa, as quais explorem diferentes recursos fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos
os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o dialogo se realize em
língua Estrangeira. Elas servirão como subsidio para a produção textual em
Língua Estrangeira.
Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas
lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em
que a pratica social de uso da língua ocorre. Para que o aluno compreenda a
palavra do outro, é preciso que se reconstrua o contexto sócio histórico e os
valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da
leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um 137
novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua Estrangeira se
transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o
aluno seja subsidiado com o conhecimento lingüístico, sócio pragmáticos,
culturais e discursivos.
As atividades visando o discurso como prática social terão diversos
momentos, haverá trabalhos em grupos, realização de debates, pesquisas de
campo, confecção de jogos pedagógicos, utilização de materiais tecnológico
com filmes, DVDs, internet, TV multimídia, apresentações de músicas e de
textos produzidos.
Outro aspecto importante com relação ao ensino da Língua estrangeira
Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais
disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não
significa ter que desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mais fazer o
aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar
relacionados com a língua estrangeira. Para cada texto escolhido verbal e não
verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo
sugeridos:
Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; Aspecto Cultural /
Interdiscurso: Influencia de outras culturas percebidas no texto, o contexto,
quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado; Variedade Lingüística: formal ou
informal; Analise Lingüística: será realizada de acordo com a serie.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as series, porem em
diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
Ao tratar os conteúdos da Língua estrangeira Moderna, o professor
proporcionará ao aluno, pertencem a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa
surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, explorando o domínio
lingüístico.
AVALIAÇÃO
138
A avaliação da aprendizagem em LEM está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nas diretrizes e na LDB nº 9394/96.
Na pratica avaliativa, objetiva-se favorecer o processo de ensino e de
aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar
que o aluno ou uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso
pedagógico.
A avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será
continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, de acordo com currículo e objetivos propostos pelo
estabelecimento de ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0
(zero e dez vírgula zero).
A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos
em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias
aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.
Em cada trimestre é realizado no mínimo 5 avaliações com valores de
no máximo 3,0 pontos, variando o critério de acordo com as necessidades dos
alunos e professores . (produção de cartazes, produção de textos, prova
escrita, diálogos, debates, confecção de jogo da memória, confecção de
dominó, confecção de tabuada, relatórios, questões objetivas e discursivas,
caça palavras, trabalhos em grupo, ampliação de vocabulário, pesquisa,
compreensão e interpretação de textos, apresentação de músicas, simulado,
teste oral e outros.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem em seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, reavaliar
seu planejamento e suas estratégias de ensino e tomara decisões que se
fizerem necessárias para a melhoria do desempenho.
A avaliação será diagnostica, continua permanente e cumulativa,
realizada cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos ou a
programação curricular formam ou deixam de ser alcançadas pelos alunos. A
avaliação deve dar condições para que o professor tome decisões quanto ao
aperfeiçoamento da situação de aprendizagem.139
Serão usados como instrumentos e técnicas de avaliação: testes orais e
escritos, entrevistas, questionários, pesquisas, trabalhos de criação, debates,
observação dirigida e espontânea, estudos em grupos, jogos de memória,
tarefas individuais, estudo dirigido, gincanas culturais e esportivas, maratonas e
outras atividades.
O educando será avaliado em todos os aspectos de aprendizagem
visando a sua formação integral e respeitando as diferenças individuais, dando-
se ênfase à atividade critica e a capacidade de síntese à elaboração. Ao tratar
os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionara ao
aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com
outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a
consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio
lingüístico.
Essa concepção orienta que as intervenções pedagógicas ultrapassem o
conteúdo trabalhado, de forma que os objetivos de ensino explicitados nestas
Diretrizes sejam alcançados.
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente
pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento
discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de
textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre
os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em
Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona
como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de idéias, o erro deve
ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser
humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um
entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao
mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do
aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse
sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos
a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes.
BIBLIOGRAFIA140
ROCHA, Analuiza Machado, Get ready! Analuiza Machado Rocha, Maria Bento de Lima Barbosa. Zuleica Àgueda Ferrari. ________São Paulo: Moderna, 1998.
PRESHER, Elizabeth. Inglês: Graded English: volume único/Elisabeth Presher, Ernesto Paqualin, Eduardo Amos. __ 2 ed._________São Paulo: Moderna, 2003.____(Coleção Base).
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.__________ . Estética da criação verbal. Cidade 1992.
CORACINI, M.J.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. – 2008.
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Cadernos temáticos História da Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei nº 10639/03.
AMOS, Eduardo. Our Way/ Ernesto Pasqualin, Elisabeth Prescher. _______ 3ª edição reform São Paulo: Moderna 1998.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO
Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos
CHIN, Young Elizabeth/ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind. Editora Scipione.
141
ENSINO MÉDIO
NRE: APUCARANA MUNICÍPIO: FAXINAL
ESTABELECIMENTO:
COLÉGIO EST.ÉRICO VERÍSSIMO-ENS.FUND, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO/NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E
C
N O
A M
C U
I M
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 0 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 4 4 4
MATEMÁTICA 3 3 3
QUÍMICA 2 2 2
142
SOCIOLOGIA 2 2 0
SUB-TOTAL 23 23 23PARTE
DIVERS
IFICADA
L.E.M. - ESPANHOL 0 0 2
L.E.M. - INGLÊS 2 2 0
PD SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25NOTA: MATRIZ CURICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para a sistematização do Ensino de Arte neste documento de diretrizes,
que visa construir uma proposta de ensino para que o aluno das escolas
públicas do Paraná considera se necessária uma reflexão a respeito da
dimensão histórica dessa disciplina.
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná
ocorreu nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na
Educação. A Congregação Católica denominada Companhia de Jesus veio ao
Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de
origem portuguesa, indígena e africana.
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250
anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz
cultural brasileira. Essa influencia manifesta se na cultura popular paranaense,
como por exemplo, na música caipira em sua forma de contar e tocar a vida
(guitarra espanhola), no folclore, com as cavalhadas em Guarapuava: a folia de
143
reis no Litoral e Segundo Planalto; as congadas da Lapa, entre outros, que
permanecem com algumas variações.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo
da invasão de Napoleão Bonaparte, inicia se uma série de obras e ações para
acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.
Entre essas ações destacam se a chegada ao Brasil de um grupo de
artistas franceses encarregados da Academia de Belas Artes, na qual os
alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou
conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico,
fundamentado no culto á beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e
reprodução de obras consagradas, que caracterizava a pedagogia da escola
tradicional. Esse padrão estético entre o conflito com a arte colonial de
características brasileira, como o Barroco na Arquitetura, escultura, talhe e
pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na
musica do Padre José Maurício e em outros artistas em sua maioria de origem
humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como
estrangeiros.
Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil
Republica em 1890. Entre conflitos de ideias positivistas e liberais, os
positivistas inspirados em Augusto Conte, valorizavam em Arte, o ensino do
desenho geométrico, como forma de desenvolver a mente para o pensamento
científico e os liberais inspirados nas ideias de Spencer e Walter Smithita, que
se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial, estava preocupada
com a preparação do trabalhador. Benjamim Constante, responsável pelo texto
da Reforma, direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e
da geometria, propagando o ideário positivista no Brasil.
O direcionamento de políticas educacionais, centrados no atendimento à
produção e ao mercado de trabalho tem sido uma constante na educação
quando ao modo de produção determina as formas de organização curricular.
Em alguns momentos de nossa historia essa concepção de ensino esteve
pressente, como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com
a generalização do ensino profissionalizante nas escolas publicas; na ditadura
militar (1964 a 1985) com o direcionamento ás habilidades e técnicas; e na 144
segunda metade dos anos 90 com a pedagogia das competências e
habilidades que fundamentam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos
nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas
brasileiros, por exemplo, os modernistas Anita
Malfatt e Mario de Andrade que valorizavam a expressão individual e rompiam
os modos de representações realistas. Esses direcionavam seus trabalhos
para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Em contraposição todas as formas anteriores do ensino que impunham
modelos que não correspondiam á cultura dos alunos, como a arte medieval e
renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena ou da cultura neoclássica da
Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca com características
brasileiras, procurou se a valorização da cultura nacional, expressa na
educação pela Escola Nova que postulava métodos de ensino em que a
liberdade de expressão do aluno era priorizado.
Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, toda a
Historia dos povos que habitaram o território onde é o Brasil, sempre ocorreram
manifestações artísticas. Considerava que a partir do processo de colonização,
a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana
(cada uma com suas especificidades) constituíram se na matriz da cultura
brasileira.
Nesse contexto, o ensino de Arte teve enfoque na expressividade,
espontaneidade e criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas
etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da escola
Nova, fundamentação livre expressão de formas, na genialidade individual,
inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em Arte e Procurando
romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola
Tradicional.
O ensino de música tornou se obrigatório nas escolas, com a nomeação
do compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical
e Artística durante todo o período do governo de Getúlio Vargas. O ensino de
musica, contemplando a sua teoria e o canto orfeônico, dava ênfase a uma 145
política de homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma
identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios
e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto
coral, promovendo apresentações para grandes públicos.
No Paraná, observam se reflexos desses processos pelos quais passou
o ensino de Arte até tornar se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam
se a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas
imigrantes trouxeram novas ideias e experiências culturais diferentes, entre
elas à aplicação da arte aos produtivos e da arte como expressão individual.
A Escola de Belas Artes e Indústria foi criada em Curitiba em 1886 por
Antônio Mariano de Lima que desempenhou um papel importante no
desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade, impulsionando a
fundação da futura Universidade federal (UFPR), em 1913 por Vitor Ferreira do
Amaral e da Escola de música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1948.
Em 1997 Cavalcante contribuiu significa mente para o ensino de Arte ao
participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de
Educação e cultura do Estado do Paraná propondo a instituição de clubes
infantis de cultura e a assistência técnica ás escolas primarias. Participou
também da concepção da Escola de Arte na educação básica do Paraná em
1957. No Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas
teatro e música, que já era ministrada como Canto Orfeônico pelo maestro
Bento Surunganga, desde 1947, com o passar do tempo essas atividades
foram incorporadas ás classes integrais e implantadas nos calendários
escolares do Colégio Estadual do Paraná, onde permanecem ate os dias
atuais.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: na Arte plástica com as Bienais e os movimentos contrários a
ela;na musica como a Bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua,
teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema
novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter
ideológico, propunha uma nova realidade social e gradativamente deixara de
acontecer com o endurecimento do regime militar.
146
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o
ensino de Arte torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas
habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido
estético da Arte.
Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que
seriam utilizados na sua expressão.
A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social
pela redemocratização e para a Nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de
sustentar esse processo, os movimentos sociais diversos grupos se organizam
em todo o país e realizam encontros passeatas e eventos que promoveriam a
discussão a troca de experiência e a elaboração de estratégias de mobilização.
Em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990 o Currículo
Básico para a escola publica do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Esse
documento teve na pedagogia Histórica - critico o seu principio norteador e
intencionada fazer da escola um instrumento que contribuísse para a
transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter
artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização do sentido,
pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação desse currículo com
professores da rede publica do Paraná, esse processo foi interrompido em
1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas.
Apesar de ainda vigente por resolução do conselho Estadual, o currículo
Básico foi aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos
Parâmetros Curriculares nacionais (P C N s). Publicados no período de 1997
a1999 e encaminhados diretamente para as residências dos professores e às
escolas.
Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações do
governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais,
destacam se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas
semanais de Arte durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a
quatro aulas semanais distribuídas durante o Ensino Médio; a constituição do
quadro próprio de professores licenciados em Arte por concurso publico; a 147
aquisição de livros de musica, teatro, artes visuais e a dança para a biblioteca
do professor de cada estabelecimento de ensino ; a elaboração de material
didático e a criação de projetos integradores como o Fera-Festival de Arte da
Rede Estudantil, e como as ciências, entre outros.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico
recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa
disciplina ainda exige reflexões que contemplem a Arte como área do
conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos,
sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos , como
pratica de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante
no sistema educacional e passa também a se preocupar com o
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e
em constante transformação.
É necessário considerar a reflexão histórica da disciplina. Durante o
período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e
reduções Jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação, com o
desenrolar do tempo, foram desenvolvidos, momentos históricos relacionados
ao meio social, cultural, econômico e político até os dias atuais, que acontece a
construção das Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa
contínua reflexão e participação crítica e transformadora, com um currículo
dinâmico e democrático.
É fundamental perceber, que pela arte, o ser humano torna se
consciente da sua existência individual e social, percebe se e se interroga, e é
levado a interpretar o mundo e a si mesmo.
A arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos
objetos e as coisas, são desafiadoras, expõe contradições, emoções e os
sentidos de suas construções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Arte -Ensino MédioÁrea Música
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES148
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENT
OS
COMPOSIÇÃ
O
MOVIMENTOS
E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Modal,Tonal e
fusão de
ambos.
Gêneros:
erudito,
clássico,
popular,
étnico,
folclórico,pop.
..
Técnicas:
vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e
mista
Improvisação
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Industria
cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-
americana.
No Ensino Médio
é proposta uma
retomada dos
conteúdos do
Ensino
Fundamental e
aprofundamento
destes e outros
conteúdos de
acordo com a
experiência
escolar e cultural
dos alunos.
Percepção da
paisagem sonora
como constitutiva
da música
contemporânea(
popular e
erudita), dos
modos de fazer
música e sua
função social.
Teoria da
Música.
Produção de
trabalhos com os
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam a música e
sua relação com a
sociedade
contemporânea.
Produção de
trabalhos, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição musical
das diversas culturas
e mídias, relacionadas
à produção,
divulgação e
consumo.
149
modos de
organização e
composição
musical, com
enfoque na
música de
diversas culturas.
Ensino Médio- Área Artes Visuais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENT
OS
COMPOSIÇÃ
O
MOVIMENTOS
E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensiona
l
Figura e
fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica:
Pintura,
desenho,
modelagem,
instalação,
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte
Paranaense
Arte Popular
Arte de
Vanguarda
Indústria
Cultural
Arte
Contemporânea
Arte Latino-
Americana
No Ensino Médio
é proposta uma
retomada dos
conteúdos do
Ensino
Fundamental e
aprofundamento
destes e outros
conteúdos de
acordo com a
experiência
escolar e cultural
dos alunos.
Percepção dos
modos de fazer
trabalhos com
artes visuais nas
diferentes
culturas e mídias
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam as artes
visuais e sua relação
com a sociedade
contemporânea.
Produção de
trabalhos de artes
visuais visando a
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição das artes
visuais nas diversas
culturas e mídias,
150
performance,
fotografia,
gravura e
esculturas,
arquitetura,
história em
quadrinhos...
Gêneros :
Paisagem,
natureza-
morta, cenas
do cotidiano,
Histórica,
Religiosa, da
Mitologia...
Teoria das artes
visuais.
Produção de
trabalhos de
artes visuais com
os modos de
organização e
composição, com
enfoque nas
diversas culturas.
relacionadas à
produção, divulgação
e consumo.
Ensino Médio- Área Teatro
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENT
OS
FORMAIS
COMPOSIÇÃ
O
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEPersonage
m:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Técnicas:
jogos teatrais,
teatro direto e
indireto,
mímica,
ensaio,
Teatro-Fórum
Roteiro
encenação e
Teatro Greco-
Romano
Teatro Medieval
Teatro
Brasileiro
Teatro
Paranaense
Teatro Popular
Indústria
No Ensino Médio
é proposta uma
retomada dos
conteúdos do
Ensino
Fundamental e
aprofundamento
destes e outros
conteúdos de
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam o teatro e
sua relação com o
movimento artístico
no qual se originaram.
Compreensão da
151
Espaço
leitura
dramática
Gêneros:
tragédia,
Comédia,
Drama e
Épico
Dramaturgia
Representaçã
o nas mídias
Caracterizaçã
o
Cenografia
Sonoplastia,
Figurino e
iluminação
Direção
Produção
Cultural
Teatro
Engajado
Teatro Dialético
Teatro
Essencial
Teatro
Oprimido
teatro Pobre
Teatro de
Vanguarda
Teatro
Renascentista
Teatro Latino-
Americano
Teatro Realista
Teatro
Simbolista
acordo com a
experiência
escolar e cultural
dos alunos.
Estudo da
personagem,
ação dramática e
do espaço
cênico e sua
articulação com
os elementos de
composição e
movimentos e
períodos de
teatro.
Teorias de teatro
Produção de
trabalhos com
teatro em
diferentes
espaços.
Percepção dos
modos de fazer
teatro e sua
função social.
Produção de
trabalhos com os
dimensão do teatro
enquanto fator de
transformação social.
Produção de
trabalhos teatrais,
visando atuação do
sujeito em sua
realidade singular e
social.
Apropriação prática e
teórica das
tecnologias e modos
de composição da
representação nas
mídias; relacionadas
à produção,
divulgação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de
composições teatrais.
152
modos de
organização e
composição
teatral como fator
de transformação
social.
Ensino Médio- Área Dança
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEMELEMENT
OS
FORMAIS
COMPOSIÇÃ
O
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEMovimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e
Queda
Giro
Rolamento
Movimentos
articulares
Lento, rápido
e moderado.
Aceleração e
desaceleraçã
o
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria
Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
No Ensino Médio
é proposta uma
retomada dos
conteúdos do
Ensino
Fundamental e
aprofundamento
destes e outros
conteúdos de
acordo com a
experiência
escolar e cultural
dos alunos.
Estudo do
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam a dança e
sua relação com o
movimento artístico
no qual se originaram.
Compreensão das
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Compreensão da
153
Níveis
Deslocament
o
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
espetáculo,
indústria
cultural,
étnica,
folclórica,
populares e
salão
Dança
Contemporânea
movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
articulação com
os elementos de
composição e
movimentos e
períodos da
dança.
Percepção dos
modos de fazer
dança, através
de diferentes
espaços onde é
elaborada e
executada.
Teoria da dança
Produção de
trabalhos de
dança utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Produção de
trabalhos com
dança utilizando
diferentes modos
de composição.
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
musicais e nas
mídias, sua função
social e de ideologia
de veiculação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica das
tecnologias e modos
de composição da
dança nas mídias;
relacionadas à
produção, divulgação,
divulgação e
consumo.
154
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na metodologia, precisamos direcionar o pensamento o método a ser
aplicado: Para quem? Como? Por quê? O que? O trabalho em sala de aula
deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a Arte, essa relação é
de produzir arte desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as
obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma
devemos contemplar, na metodologia do Ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica: o sentido e o perceber, que são formas de apreciação
e apropriação; o trabalho artístico é a prática criativa; o conhecimento, que
fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico
mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno á formação de conceitos
artísticos.
O ensino da arte será abordado tendo como princípio à compreensão da
arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo
da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.
Busca se para tanto, a apropriação da concepção de linguagem de Bakhtin que
afirma que a mesma é condição fundante no processo de conhecimento do
mundo e, ainda, que a constituição dos sujeitos se dá nas interações sociais,
nas quais, sujeito e linguagem constituem se mutuamente. De acordo com
Bakhtin os signos se transformam e, como consequência, transforma a
linguagem. Os signos possuem caráter sócio ideológico e encontra se em
constantes mudanças (Bakhtin, 2002)
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios
ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim,
uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias
educacionais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são
construções históricas, que influem e é influenciado pelo pensar, fazer e fluir a
arte.
155
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de
aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem
sistemática. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento,
possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.
Essa forma de desenvolver o ensino de arte voltada aos alunos dos
anos iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam as
superespecializações da aprendizagem de arte, que reduzem as aulas práticas
de exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição das
linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as
possibilidades de expressão do aluno.
Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino da arte
toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas,
no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas
representações culturais.
Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para
o aluno, ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a
partir da ideia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto
é, produção de uma cultura em um determinado contexto histórico. Em suas
aulas, o professor poderá explicitar através das manifestações/produções
artísticas, elementos que identificam determinadas sociedades e de forma se
deu artisticamente, a estilização de seus pensamentos e ações.
As linguagens artísticas contemplarão as manifestações e produções
através de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística,
priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes visuais, o professor explorará as visualidades em formato
bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características
específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na
disposição desses elementos no espaço.
Em dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A
partir do seu desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar
as possibilidades de improvisação e composição dos alunos com seus alunos.
Na linguagem Teatral poderão ser exploradas como conteúdos, assim
como na dança, as possibilidades de improvisação e composição no trabalho 156
com as personagens, com o espaço da cena e com o desenvolvimento de
temáticas que partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos,
quantos de narrativas orais e cotidianos.
Os saberes específicos da arte, das diversas linguagens artísticas e na
concepção expressam nesse documento, objetivam viabilizar a integração
destes às manifestações e produções artístico culturais, entendendo os alunos
como sujeitos que constroem e são construídos historicamente.
Conceber a Arte na escola pública como disciplina escolar, possuidora
de conhecimentos específicos, propicia aos alunos situações de aprendizagem
que visam ao conhecimento da diversidade cultural e à importância dos bens
culturais como um conjunto de saberes. Colabora ainda para que os mesmos,
além, de fluidores de arte, se entendem como parte de um sistema
formador/transformador da cultura e da sociedade.
Desse modo, propõem se ao professor a reflexão, revisão e reavaliação
do processo de ensino aprendizagem para que, além da produção pictórica de
conhecimentos universais ou artistas consagrados, esteja considerando em
suas práticas, formas e imagens em seus diferentes aspectos, presente nas
sociedades contemporâneas.
As Leis, 10.639/03 'História e Cultura Afro” ,Lei 13.385/01 “ História do
Paraná “,Lei 11.645/08” complementar “ e Lei 9.795/99 “ Meio Ambiente” Será
trabalhada através de diversas atividades tais como : Filmes ,aula expositiva,
leitura,pesquisa sobre a vida e obra de poetas.
RECURSOS:
Quadro negro;
Giz;
Papéis coloridos;
Lápis de cor;
Borracha;
Régua;
Giz de cera;
Caneta hidro cor;
Cartolina;157
Lápis para desenho 2B, 4B, 6B
Cola;
Tesoura;
Compasso;
Esquadro;
Revista para recorte;
Caderno;
Rádio;
D v d ;
Televisão;
C d e computador/ internet
AVALIAÇÃO
A avaliação de acordo com as Diretrizes Curriculares é diagnóstica e
processual, incluindo a avaliação do professor e da classe, sobre o
desenvolvimento das aulas e a auto- avaliação do educando.
A avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve
“levar se em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e
sua participação nas atividades realizadas”.
A avaliação deverá permitir uma amplitude, permitindo que se saia do lugar
comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática
pedagógica pragmatista, sendo assim a avaliação gera critérios que se
relacionam com os conhecimentos para a leitura da realidade.
Será feito um levantamento das formas artísticas que os alunos já
conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento
musical, dançar, desenhar ou representar. Esse será um diagnóstico para
preparar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem
trabalhados; a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do
conhecimento que os alunos trazem consigo.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.158
Para se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o
acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo,
por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas;m bem
como, ao final de cada semestre, os alunos serão submetidos a um simulado
com cinco questões de cada disciplina.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla várias estratégias de
avaliação o que permite aos professores adequarem suas estratégias
avaliativas pertinentes as suas disciplinas de atuação, auxiliando a estabelecer
encaminhamentos metodológicos para desenvolverem seus conteúdos.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de conteúdos e de que forma essa recuperação será
convertida em nota será trabalhada, paralela e contínua à dificuldade do aluno.
A dificuldade será mapeada através de sondagens reais, para que
conseqüentemente seja direcionado o planejamento, não esquecendo que
cada aluno aprende de uma maneira. Assim, atuando no que o aluno não sabe
estaremos contribuindo para a qualidade do ensino-aprendizagem. Após o
mapeamento serão trabalhadas atividades de reagrupamentos em sala (por
dificuldades) e com ajuda dos próprios colegas poderão trocar aprendizado sob
a supervisão do professor. Com as atividades de sondagem deve se montar
pasta portfólio para ir confrontando com o aluno o desenvolvimento de seu
aprendizado.
Porém, as aulas deverão ser mais dinâmicas e interessantes,
para prender a atenção do aluno, evitando, dessa forma, a necessidade da
recuperação de estudos; de modo que os educandos assimilem os
conhecimentos historicamente construídos, bem como participem ativamente
das atividades práticas.
BIBLIOGRAFIA
159
Paraná, Secretaria de Estado da Educação Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008Barreto, Débora - Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola -2ª edição- Autores Associados-Campinas, SP – 2005.
LIVRO DO MAGISTÉRIO. Metodologia e Atividades Para: Pré-Escola, 1º, 2º, 3º, 4º Ano do 1º Grau ; Editora Paulista LTDA.
LIRA, Mazé/ Paulo Tenente. Brincando Com Sucata ; São Paulo: ED. Scipione, 1997.
KOHL, Maryann F. / Cindy Gainer. Fazendo Arte Com as Coisas da Terra: Arte Ambiental Para Crianças ; São Paulo: Ed. Augustos, 1995.
MICKLETHWAIT, Lucy. Para A Criança Brincar Com Arte: O Prazer de Explorar Belas Pinturas ; São Paulo: Ed. Ática.
MACHADO, Maria Clara. Teatro I e II ; Rio de Janeiro: Ed. Agir, 1993.
NENÊS, Benedito. Introdução á Filosofia da Arte; São Paulo: Ed. Ática, 1991.
WENDY, Beckett; História da Pintura: SEED/ FUNDEPAR PROGRMA MÓDULO ESCOLAR – 2000 PQE/BIRD.
RIBEIRO, Lourdes E. O real do Construtivismo: Práticas Pedagógicas e Experiências Inovadoras. Vol. 4, 8ª ed. Editora FAPI ltda.
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 9ª ed. - Rio de Janeiro: Guanabara
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CUMMING, Robert. Para entender a Arte os mais importantes quadros do Mundo COMBRICH, E.H. A História da Arte. - Rio de Janeiro: LTC, 2006.
CUMMING, Robert. Para Entender Os Grandes Pintores ; São Paulo: Ed.
Ática. Analisados e minuciosamente explicados ; São Paulo: Ed. Ática.
160
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: BIOLOGIA
161
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A disciplina de educação física, historicamente, tem servido aos modelos de sociedade produzidos, mas a partir da década de 80 e com maior intensidade na década de 90 cria sua própria identidade tanto no aspecto cientifico quanto no pedagógico. O que se traduz em avanços significativos para sua afirmação como disciplina indispensável no currículo escolar através de estudos voltados à psicomotricidadee tem seu reconhecimento a partir do pressuposto do movimento humano como expressão da identidade corporal, como pratica social e como forma do homem se relacionar com o mundo,criando, analisando, compreendendo criticamente a história e a cultura dos povos sem desvincular das peculiaridades regionais.Dar um novo significado às aulas é um exercício que requer amplas possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapassa a visão de que o corpo se restringe ao biológico e mensurável.O papel da educação física é transcender o senso comum e desmistificar formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Prioriza-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para re-elaborar ideias e praticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
162
Como exemplo, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, para que os alunos respeitem as diferenças identificadas e se posicionem frente a elas de modo autônomo, em opções pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo professor. Torna-se interessante ampliar a comunicação entre as comunidades escolares, intensificar seu dialogo com outros ambientes sócios culturais e envolver tanto os valores do cotidiano dos alunos como também aqueles que desconhecem.Nessa direção a finalidade das praticas corporais deve ser a modificação das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica,dança e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO
-Esporte;
-Jogos e brincadeiras;
-Dança;
-Ginástica;
-Lutas.
ELEMENTOS ARTICULADORES –ENSINO MÉDIO.
-O corpo;-A saúde;-A Desportização;-A tática e a técnica;-O lazer;-A diversidade étnico racial, de gênero, e de pessoas com necessidades educacionais especiais;
- A mídia.
No Ensino Fundamental, a expressividade corporal deve ser o foco na abordagem com as manifestações culturais, essenciais para a educação do corpo, com alicerce do projeto educativo.A expressividade corporal pode indicar uma pratica escolar que busque a autonomia e o reconhecimento consciente dos limites e possibilidade de expressão do aluno, os quais devem propiciar à interação, o conhecimento, a partilha de experiências para sua inserção critica no mundo e incentivo ao senso de alteridade.
METODOLOGIA
Ao tratar dos conteúdos relacionados à corporalidade, as aulas de Educação Física tem como objeto de estudo a totalidade das manifestações corporais e
163
sua potencialidade formativa e dessa forma re-significar o ambiente pedagógico, aqui compreendido a utilização da metodologia critico superadora, com praticas que se expressam através das múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade entre outras, que podem mostrar uma linguagem, uma determinada condição de classeentre outras.Conhecer profundamente a cultura ou as culturas que envolvem a realidade da escola, com a inclusão sobre a historia e cultura afro brasileira. A educação do campo através da pesquisa, da relação como que é especifico de cada comunidade com oque é universal em termos corporais, estimular o dialogo com as outras áreas de conhecimento que possam colaborar para o entendimento das manifestações corporais.Proporcionar atividades que priorizem o contato corporal, o respeito mutuo ou do respeito com aqueles que de alguma forma não conseguem realizar o que foi proposto, levando o aluno a pensar e repensar suas atitudes levantando os aspectos positivos e negativos e dessa forma interagindo e conhecendo outras culturas.Os conteúdos específicos são desenvolvidos de 5ª a 8ª serie. O tratamento dado na 7ª e 8ª séries terá maior amplitude, complexidade e aprofundamento, podendo ser enriquecidos e ampliados de acordo com a cultura e especificidade da escola.O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar essas praticas corporais que possibilitam a comunicação e o dialogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos nem nas metodologias.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Educação Física tem como foco, o corpo em movimento, para tal, deve priorizar a qualidade e o processo de ensino-aprendizagem de forma diagnostica, continua, cumulativa e formadora, não atrelada a um pequeno espaço de tempo e sim durante as atividades do ano letivo, através de encaminhamentos que visem à superação das dificuldades de forma consciente e participativa buscando a coerência entre a concepção defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino aprendizagem, vinculadas ao projeto político pedagógico da escola e levando em consideração o que preconiza a L.D.B.A avaliação entendida como uma ação pedagógica necessária para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve cumprir, basicamente três funções didático-pedagógicas: função diagnostica, função formativa, função cumulativa ( somativa).A função diagnosticada avaliação refere-se à identificação do nível inicial de conhecimento dos discentes naquela área, bem como a verificação das características e particularidades individuais e grupais dos alunos. É aquela realizada no começo do ano, curso ou unidade de ensino, a fim de constatar se os discentes possuem os conhecimentos, habilidades e comportamentos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada também para estimar os possíveis problemas e suas causas.
164
A função formativada avaliação é uma importante ferramenta de estimulo para o estudo, uma vez que sua principalutilidade é apontar os erros e acertos dos alunos e dos professores no processo de ensino aprendizagem. É basicamente um orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos no decorrer desse processo, pois esta muito ligada ao mecanismo de retro alimentação (feedback) que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos, visando aperfeiçoá-los em um ciclo continuo e ascendente.A função somativavisa classificar os discentes segundo níveis de aproveitamento do processo ensino-aprendizagem. É realizada ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau para o outro.Critérios-Desenvolvimento(progresso, estagnação ou retração) do aluno nas atividades propostas-Grau de envolvimento do aluno nas atividades apresentadas, sejam elas coletivas( interação e cooperação) ou individuais( habilidades natas ou adquiridas).-Compreensão das diversas manifestações corporais e culturais.-Avaliação da fundamentação teórica.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diretrizes Curriculares Estaduais –Paraná –DEF/DEM –Educação Física-Lei 9.394/96-Lei 10.639/03. Bracht, V (1992). Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister.. Costa, M.G. (1992). Avaliando a Educação Física no I e II graus. Revista dois pontos. V.I n. 12, p.28-32.Freire. P. (1976). Ação Cultural para a Liberdade e outros escritos. Ed: Paz e Terra, São Paulo..Haydt, R.C. (2002). Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo. Ática.. Libaneo, J.C. (1991). Didática. São Paulo. Cortez..Perrenoud, P. (1998). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens, Entre duas lógicas; Porto Alegre: Artmed..Diretrizes Curriculares para Educação do Campo do Estado do Paraná. SEED/2007.
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000
165
FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A física tem como objeto de estudo o universo em toda sua
complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o
estudo da natureza a partir de modelos elaborados pelo homem no intuito de
explicar e entender essa natureza.
As explicações a respeito do universo mudam, em cada época, de
acordo com o que se conhece sobre ele. Aristóteles, no séc. IV a. C.,
apresentou argumentos bastante convincentes para mostrar a forma
arredondada da Terra e desenvolveu uma física para tentar compreender a
nova visão de mundo terrestre.
O conhecimento medieval de universo era associado a Deus,
validado pela Igreja Católica e transformado em dogmas. O cosmo medieval
era ordenado, hierárquico e imutável.
A cosmologia de Ptolomeu foi aceita pela Igreja, pois o mesmo
respeitava este cosmo e a Terra era colocada como o centro do universo.
As observações e cálculos de Nicolau Copérnico insistiam em revelar
que era o Sol o centro de um sistema do qual a Terra era apenas um planeta.
As inconsistências e insuficiências dos modelos explicados do
universo exigiram novos estudos que produziram novos conhecimentos físicos.
Tais estudos foram estimulados pelas mudanças econômicas, políticas e
culturais iniciadas no final do séc. XV com a ampliação da sociedade comercial.
Naquele contexto histórico, Galileu Galilei inaugurou a física que
conhecemos hoje. De suas observações pelo telescópio, desfez o sacrário dos
lugares naturais, da dicotomia entre a terra e o céu, entre o mundo sub-lunar e
supralunar e contribuiu para a formação do sistema corpernicano. O universo
deixaria de ser finito e o céu deixou de ser perfeito. O espaço passou a ser
mensurável, descrito em linguagem matemática.
166
Ao aceitar o modelo de Copérnico e propor a matematização do
universo, começou uma revolução; dando lugar ao método científico Galileu,
Bacon, Descartes entre outros, retiraram das autoridades eclesiásticas o
controle sobre o conhecimento e iniciaram um novo período que chamamos de
moderno.
A ciência moderna indicava a idéia de que o universo se comporta
com uma regularidade mecânica, ou seja, era uniforme, mecânico previsível.
O Iluminismo herdou de Descartes, de Newton e de outros, idéias
recionalistas e mecanicistas e, embora a presença divina e a alquimia fossem
ainda fortes na obra da Newton, os ilumistas concentraram-se na matemática
e na experimentação, pois desejavam um sociedade pautada na razão.
Na Inglaterra, na segunda metade do séc. XVIII, o contexto social e
econômico favorecia o avanço do conhecimento físico, pois a incorporação das
máquinas a vapor à indústria trouxe mudanças no modo de produzir bens e
contribuir para grandes transformações sociais e tecnológicas e também para o
desenvolvimento da termodinâmica.
Até meados do séc. XIX todos os problemas, aparentemente,
poderiam ser resolvidos pela física Newtoniana, pelas leis da termodinâmica e
pelas equações de Maxwell.
Uma nova revolução no campo de pesquisa da física marcou o início
do séc. XX. Em 1905, Einstein apresentou a teoria da relatividade especial ao
perceber que as equações de Maxwell não obedeciam às regras de mudança
de referencial da teoria de newtoniana.
Sobre o ensino de física no Brasil
No Brasil, na escola secundária, o ensino de física era uma
realidade desde 1808, com a vinda da família Real ao Brasil.
Em 1837, foi criado, no Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II, para servir
de padrão de ensino secundário e modelo para os demais colégios a serem
criados nas províncias.
Em 1946, no Brasil, foi criada a primeira instituição brasileira
direcionada ao ensino de Ciências: O Instituto Brasileiro de Educação, Ciência
e Cultura (Ibecc), que era, de fato, a Comissão Nacional da UNESCO no Brasil.
Seu papel era “promover a melhoria da formação científica dos alunos que 167
ingressariam nas instituições de ensino superior”(BARRA E LOREN, 1986, p.
1971).
Com o lançamento do primeiro satélite artificial em 1957 – o Sputinik
– a União Soviética deu um passo à frente na corrida espacial. Esse fato foi
atribuído ao avanço tecnológico e científico soviético e à qualidade de seu
ensino. Iniciou-se, então, uma rediscussão sobre o ensino de Ciências, com
críticas à abordagem livresca da educação científica, própria de países como
os
EUA e o Brasil, entre outros.
A partir de 1959, originaram-se grandes projetos para a melhoria do
ensino de Ciências como o Physical Science Studyd Committee (PSSC), nos
EUA. No Brasil o PSSC teve apoio financeiro da Agência Americana para o
Desenvolvimento Internacional (Usaid), em prol da “Aliança para o Progresso” ,
e marca da influência do modelo americano no ensino das disciplinas
científicas no Brasil. Entretanto, o projeto foi concebido para escolas
americanas, razão pela qual se mostrou inadequado a realidade educacional
brasileira, sobretudo devido à precária formação e qualificação dos docentes.
Ao longo da década de 1970, a educação, em especial no ensino de
Ciências, foi chamada ã responsabilidade de levar o Brasil ao desenvolvimento
e à modernidade. Nos anos 80, o Grupo de Reelaboração do Ensino de Física
(Gref), elaborou uma proposta de ensino cuja abordagem dos conteúdos
escolares deveria partir da vivência de professores e alunos. Tal proposta
colocava o professor no centro do trabalho pedagógico.
No Paraná, e em todo país, no final da década de 70 e começo da
década seguinte, sob a euforia originada pelo fim da ditadura militar, pela
perspectiva de abertura democrática e de eleições diretas imediatas para a
presidência da república e governos estaduais, muitos puderam manifestar um
discurso político de defesa dos menos favorecidos, inclusive no meio
educacional.
As idéias de teóricos e educadores como Demerval Saviani –
pedagogia histórico-crítica – mobilizaram as discussões e as ações para
implementação dessa perspectiva pedagógica, que tiveram início, no Paraná,
na prefeitura de Curitiba e, depois, na rede estadual.168
A partir de 2003, foi proposta um mobilização coletiva para
elaboração de novas Diretrizes Curriculares Estaduais, considerando-se a
necessidade de um documento crítico para orientar a prática pedagógica nas
escolas paranaenses e o lapso de tempo em que o professor ficou à margem
dessas discussões.
As DCEs buscam contribuir para um ensino de física centrados em
conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a uma reflexão
sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente
fruto da racionalidade científica.
O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos
estruturantes, propostos com base na evolução histórica das idéias e do
conceitos físicos. Para isso, os professores devem superar a visão do livro
didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino
de física à memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente
matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais.
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as
teorias que hoje compõem os campos de estudo da física e servem de
referência para a disciplina escolar.
São conteúdos estruturantes de física:
MOVIMENTORefere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação)
presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros
cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se nas leis do
movimento dos corpos materiais, suas descrições e suas causas. Com esses
estudos o universo passou a ser descrito a partir de entidades como o espaço
e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das forças.
A física newtoniana ampara-se em idéias mecanicistas e
deterministas de mundo e sustenta-se na idéia de que se conhecêssemos a
posição inicial, o momentum da partícula e sua massa, todo o seu futuro
poderia ser determinado.
TERMODINÂMICA169
É resultante da integração entre os estudos da mecânica e do calor,
de onde se desenvolveu o princípio da conservação de energia.
O estabelecimento do princípio da conservação de energia se
expressa na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia
interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos
espontâneos exigia a formulação de outra lei, pois, aparentemente, existia uma
violação da primeira lei:não era possível a transformação integral de calor em
trabalho.
O calor, o conceito de temperatura e a entropia são essenciais para a
compreensão do corpo teórico da termodinâmica.
ELETROMAGNETISMODeu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos.
Sua elaboração deveu-se a estudos de diversos cientistas, entre eles ampère,
Faraday e Lenz. Os resultados desses estudos permitiram a Maxwell
sistematizar as quatro leis do magnetismo.
Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, no
séc. XVIIO, o método hipotético voltou à tona para explicar fenômenos ligados
à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros.
Para Maxwell, a energia é fundamental em termos de impulsos e
força, em substituição à descrição mecânica newtoniana. O campo
eletromagnético, é uma entidade física com existência real (Bezerra 2006).
Ao prever que os campos eletromagnéticos poderiam se propagar
com ondas e que essas ondas se propagam à velocidade da luz, Maxwell
eleva a luz ao status de conceito fundamental do eletromagnetismo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS
CONTEÚDO
ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 1O ANO
Movimento - Cinemática;
- Princípios fundamentais da dinâmica;
170
- Gravitação universal;
- Energia e trabalho;
- Quantidade de movimento;
- Hidrostática
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 2O ANO
Termodinâmica
Eletromagnetismo
- Termometria;
- Dilatação térmica;
- Calorimetria;
- Estudo dos gases;
- Termodinâmica;
- Luz;
- Ondas e som.
CONTEÚDO
ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 3O ANO
Eletromagnetismo
- Eletricidade estática;
- Corrente elétrica;
- Eletromagnetismo;
- Ondas eletromagnéticas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É Importante que processo pedagógico, parta do conhecimento
prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções
espontâneas sobre os fenômenos físicos do dia a dia, na interação com os
diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando
inicia seu processo de aprendizagem.
171
Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente
construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente
escolar.
Deve-se sempre levar em consideração que uma sala de aula é
composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e
idéias que dependem de sua origem cultural e social.
No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia
escolhida, é importante que o professor considere o que os estudantes
conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa.
O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não
está pronto nem acabado, mas que deve ser superado.
Os livros didáticos de física, em geral, apresentam a física como uma
ciência que permite compreender uma imensidade de fenômenos naturais,
indispensável para a formação profissional, e preparação para o vestibular, a
compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos.
O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do
professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua
eficiência, assim como o de outras ferramentas, está associada ao controle do
trabalho pedagógico, ou seja, o pedagogo do livro deve ser o professor e não o
contrário. O professor é quem sabe quando e como utilizar o livro didático.
Na escola, o conhecimento científico pode ser tratado por meio de
modelos, visto que o conhecimento científico também é expresso através
deles. Mas, ao abordá-los, além de conhecer os modelos, o professor precisa
entender as idéias e argumentos que levaram a sua construção.
A partir dessa premissa, o professor abordará os modelos científicos
em suas possibilidades e limitações, de modo a extrapolar o senso comum e
rejeitar o argumento de que para aprender física o pré-requisito é saber
matemática.
O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no ensino
de física, mas entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o
estudante elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que
extrapole a simples substituição de um valor para obter um valor numérico de
grandeza. O estudante deve encontrar a relação entre todas as grandezas 172
físicas envolvidas – uma expressão matemática literal para depois realizar o
cálculo e chegar a um valor.
A história da ciência faz parte de um quadro amplo que é a história
da humanidade e, por isso, é capaz de mostrar e evolução das idéias e
conceitos nas diversas áreas do conhecimento. Em física, essa evolução
traçou um caminho pouco linear, repleto de erros e acertos, de avanços e
retrocessos típicos de um objeto essencialmente humano, que é a produção
científica.
Espera-se que, no uso do laboratório, o professor considere também
os encaminhamentos realizados numa aula teórica.
As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de
laboratório escolar convencional, podem ser o ponto de partida para a
apreensão de conceitos e sua relação com as idéias a serem discutidas em
aula.
É recomendável textos científicos para o ensino de física. No
entanto, é preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais como:
linguagem, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o
que pretende o professor atingir ao propor a atividade de leitura.
Faz-se necessário uma reflexão crítica do professor quanto ao uso
de um recurso tecnológico – retroprojetores, televisores, aparelhos de vídeo
cassete e DVD, computador, dentre outros – e a forma de incorporação à sua
ação pedagógica. A partir daí, se estabelece o uso de um recurso tecnológico
em função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar.
AVALIAÇÃO
Em física, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de "construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos" . Valoriza-se assim, uma ação
pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do
aluno, para (re)construir os conhecimentos físicos. Essa (re)construção
acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e
experimental dos conceito físicos.173
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a
avaliação deve ser formativa e processual, levando em conta o conhecimento
prévio do aluno.
A avaliação deve levar em conta a apropriação dos conceitos, leis e
teorias que compõem o quadro teórico de física pelos estudantes. Isso
pressupõe o acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à
compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das
idéias em física e da não neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento
tanto para que o professor conheça seu aluno, antes que inicie o trabalho com
os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do
processo educativo. Dessa maneira é necessário que os critérios e
instrumentos de avaliação fiquem bem claros para os alunos, de modo que se
apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma
compreensão ampla do mundo em que vivem. Os critérios decorrem dos
conteúdos, isto é, uma vez selecionados os conteúdos essenciais que serão
sistematizados, o professor definirá os critérios que serão utilizados para
avaliar os alunos.
Os instrumentos de avaliação para o ensino de física se adequarão a
cada conteúdo trabalhado, como: debates, seminários, relatórios, leitura e
interpretação de textos científicos e informativos, resoluções de exercícios,
exposições e prova escrita, sendo realizada de forma diagnóstica, contínua e
cumulativa prevalecendo aspectos qualitativos.
A recuperação de estudos será paralela e concomitante, contemplando
o que preceitua o projeto político pedagógico e o regimento do nosso Colégio.
REFERÊNCIAS
1- BONJORNO, R. A.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, C. M.
- Física completa - volume único - São Paulo - S. P. - editora FDT – 2000.
174
2- BUCUSSI, A.A. In: Textos de apoio ao professor de física. Porto Alegre,
Programa de Pós Graduação em Ensino de Física, Instituto de Física UFRGS,
v. 17, n. 3, 2006.
3- CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de - A Física e a Geometrização do mundo:
Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
4- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná – Física – Curitiba 2009.
5- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 1 – Mecânica -
São Paulo - S. P. - editora Scipione – 1997.
6- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 2 – Física
térmica e óptica - São Paulo - S. P. - editora Scipione – 1997.
7- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 3 – Eletricidade e
magnetismo - São Paulo - S.P. - editora Scipione – 1997.
8- OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio – Física: uma proposta de ensino – volume
único – São Paulo – S.P. – editora FTD – 1997.
9- PARANÁ, Djalma Nunes da Silva - Física - série novo ensino médio - São
Paulo - S. P. - editora Ática – 2005.
10- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência
e tecnologia – volume 1 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005.
11- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência
e tecnologia – volume 2 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005.
12- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência
e tecnologia – volume 3 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005. 175
13- UENO, Paulo- - Física - série novo ensino médio - São Paulo - S. P. -
editora Ática – 2005.
14- www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores
15- www.fisica.seed.pr.gov.br
176
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: GEOGRAFIA
177
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: HISTÓRIA
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática é uma ciência que provém da construção humana,
seus conceitos surgiram da necessidade do homem de resolver situações-
problema que estão relacionados com outras áreas do conhecimento.
Neste ínterim a matemática deve ser concebida como uma ciência
a ser experimentada pelo educando. Entenda-se o termo experimentar no
sentido não só de reprodução de procedimentos e algoritmos, mas de
investigação por meio da testagem de conjecturas, possibilitando comunicar-se
matematicamente, argumentando, escrevendo e representando de várias
maneiras as ideias matemáticas. Assim, o educando poderá vivenciar
situações do seu cotidiano que possam ser resolvidas por meio dos
instrumentos matemáticos aprendidos na escola, tornando a matemática mais
significativa para este.
Sabe-se que os primeiros registros da elaboração formal da
Matemática surgiram por volta de 2000 a.C, na Babilônia, por meio da escrita
cuneiforme. Eram as primeiras notações algébricas.
179
Contudo, a Matemática emergiu somente nos séculos VI e V a.C
com a civilização grega. Surgiram as regas, os princípios lógicos e a exatidão
de resultados.
Entre os séculos VII e XIX, o ensino passou por mudanças
significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de
ensino.
As navegações e as atividades comerciais, no séc. XV
possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e
ensino voltaram-se às atividades práticas.
Foi no século XVII que a matemática desempenhou papel
fundamental na comprovação e generalização de resultados. Esses elementos
caracterizaram as bases da matemática como se conhece hoje.
No século XVIII, a matemática atendeu às necessidades do
processo de industrialização, durante o qual se evidenciaram as diferenças
entre as classes sociais e a necessidade de educação para essas classes.
O inicio da modernização do ensino da matemática no Brasil
aconteceu com a expansão da agricultura, aumento da população nos centros
urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional.
O conhecimento matemático resultava de ações interativas e
reflexivas dos estudantes na tendência Construtivista nas décadas de 60, 70 e
80.
Já na tendência Histórico crítica, que surgiu no Brasil por meados
de 1984, a matemática é vista como um saber vivo e dinâmico, construído para
atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em determinado
período histórico.
Sua aprendizagem consiste em criar estratégias que possibilitam
ao educando atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de
modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar, superando assim o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades.
Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394 de dezembro de 1996, apresenta novas interpretações para o ensino da
matemática deixando claro que é imprescindível que o estudante se aproprie
do conhecimento de forma que compreenda os conceitos e princípios 180
matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança.
Ao estabelecer um primeiro conjunto de diretrizes para a
organização do Ensino de Matemática no Ensino Médio pretendem-se
contemplar tanto a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e
promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades
que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.
Num mundo onde as necessidades sociais, culturais e
profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma
competência em matemática e a possibilidade de compreender conceitos e
procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer
argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou
tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.
Esta não é apenas uma disciplina, é uma forma de pensar que
deve estar ao alcance de todos. Sendo assim, somos capazes de aprender
matemática independentemente do meio social no qual estamos inseridos, uma
vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.
Nessa concepção, valorizam-se as distintas maneiras de
manifestação do conhecimento matemático como meio para produzirmos um
raciocínio e uma lógica matemática a partir das situações ligadas às nossas
experiências pessoais e sociais contribuindo na solução de problemas
presentes no meio social, político, econômico e histórico.
OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA
No PCNEM de matemática , o processo de ensino aprendizagem
enfatizou o uso dessas disciplina possa resolver problemas locais e estimulou a
abordagem dos temas matemáticos;
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção , porem, esta centrado em outra pratica pedagógica engloba as
relações entre o ensino , a aprendizagem e o conhecimento matemático
( Fiorentini 2001)e evoluiu o estudo do processo que investigam como o 181
estudante compreende e se apropria da própria matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc, investiga
também, como o aluno , por intermédio do conhecimento matemático
desenvolve , valores e a atitudes de natureza diversa, visando sua formação
integral como cidadão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS
CURSO ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais
Números Complexos
Sistemas Lineares
Matrizes e Determinantes
Polinômios
Equações e inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de Área
Medidas de Volume
Medidas de Grandezas Vetoriais
Medidas de Informática
Medidas de Energia
182
Trigonometria
FUNÇÕES
Função Afim
Função Quadrática
Função Polinomial
Função Exponencial
Função Logarítmica
Função Trigonométrica
Função Modular
Progressão Aritmética
Progressão Geométrica
GEOMETRIA
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometria Analítica
Geometrias não-euclidianas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise Combinatória
Binômio de Newton
Estudo das Probabilidades
Estatística183
Matemática Financeira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido
desenvolvimento da tecnologia, como máquina de calcular, computadores,
internet, etc., que são usados no dia a dia e todos têm ligações estreitas com a
matemática. Para acompanhar essa rápida mudança é necessário estudos e
pesquisas de como deve ser feito o ensino de matemática, para perceber como
os educandos apreendem e aplicam os conteúdos matemáticos nas resoluções
de situações problemas; como estes constroem conceitos, a maturidade de
cada educando no desenvolvimento de cálculos com significado, que é a
assimilação das fórmulas e uso no convívio social. Para tanto, cabe a nós
professores trabalhar as ideias, a compreensão, os conceitos matemáticos
intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem matemática; estimular
o educando para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha
autonomia de pensamento crítico, ou seja, o próprio educando deve e pode
fazer matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma
propriedade na matemática; criar oportunidades e condições para o educando
descobrir e expressar suas descobertas com o auxílio de desafios, jogos,
quebra cabeças, problemas, curiosidades, que o leve ao pensamento lógico e a
relacionar ideias e realizar descobertas; trabalhar a matemática por meio de
situações próprias do mundo do educando que o faça realmente pensar,
analisar, julgar e decidir pela melhor solução; trabalhar conteúdos significativos
para que o educando sinta a importância de aprender aquilo para sua vida em
sociedade, ou que lhe seja útil para entender o mundo em que vive, utilizando
na prática e apreciando o seu poder de conhecimento, percebendo que a
matemática está presente em praticamente tudo e que é aplicada para resolver
problemas cotidianos do mundo real e que essa também serve para entender
uma grande variedade de fenômenos da natureza; valorizar a experiência
acumulada pelo educando fora da escola; estimulá-lo a fazer cálculo mental,
estimativas e arredondamentos, obtendo resultados satisfatórios; considerar
184
mais o processo do que o produto da aprendizagem, aprender a aprender,
mais do que resultados prontos e acabados; compreender a aprendizagem da
matemática como um processo ativo, pois os educandos são pessoas ativas
que observam, constroem, modificam e relacionam ideias, interagindo com
outros grupos; permitir o uso adequado das calculadoras e computadores para
explorar ideias numéricas; utilizar a história da matemática como um excelente
recurso didático para comparar diferentes períodos da história ou de diferentes
culturas; utilizar de jogos como recurso que possibilite a compreensão de
regras, a promoção do interesse, satisfação, prazer e respeito mútuo; trabalhar
o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à matemática, reforçando
autoconfiança e o interesse por diferentes maneiras de solucionar problemas.
O contexto da Educação Matemática envolve falar na busca de
transformações que têm a intenção de minimizar problemas de ordem social
numa sociedade cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja,
é necessário refletir sobre os aspectos pedagógicos e cognitivos da produção
do conhecimento matemático, o que também implica entender o ensino como
uma ação reflexiva e política.
É preciso considerar que na sua abrangência, a Educação
Matemática deve ser um processo de ensino e aprendizagem que contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e
interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento
e assim explorá-las, refletindo as questões sociais, políticas, econômicas,
culturais e históricas de tais formas como as citadas abaixo:
Leitura e interpretação de textos matemáticos;
Resolução de problemas e exercícios;
Pesquisas realizadas no comércio, jornais e revistas;
Painéis de gráficos;
Debates entre grupos de alunos;
Frações com dobraduras;
Planificações de figuras;185
Análise de plantas e mapas
Jogos educativos
Material de manipulação
Desenhos
Pinturas
Recortes
Colagem
Aula expositiva-(TV pendrive)
Trabalhos em grupos
Análise de dados fornecidos pelo IBGE
Pesquisa de dados do município (população, idade, profissão, estudantes, população ativa e inativa, superfície, localização e renda familiar)
Dados relacionados à população afro-descendente e indígena.
PRINCIPAIS TENDENCIAS NO ENSINO DE MATEMATICA(Articulação entre as tendências metodológicas)-Resolução de problemas-Etnomatematica-Modelagem matemática-Mídias tecnológicas-Investigação da matemática-Tendo em mãos, os professores que assumem aulas, tem como se basear para realizar seus trabalhos seguindo as principais tendências no ensino da matemática. Podendo cada professor, trabalhar distintamente cada tendência conforme seu conteúdo ministrado.
AVALIAÇÃO
Na discussão do processo de ensino aprendizagem matemática, a
reflexão é o principio para o direcionamento sobre a formação do educando
186
enquanto cidadão atuante numa sociedade que apresenta problemas
complexos.
O conhecimento matemático não pode ser totalmente
fragmentado, pois isso levaria a uma limitação das possibilidades do educando
em expressar sua aprendizagem.
O contexto das práticas de avaliação leva a encaminhamentos
diversos como a observação, a intervenção, a revisão de conceitos e de
subjetividades, buscando métodos avaliativos diversificados, apoiados por
materiais manipuláveis e diferentes instrumentos de avaliação (seminários,
debates, trabalhos, pesquisas, discussões, provas escritas, apresentações em
equipes e individual, simulados e outros)
Quando se deseja formar um cidadão crítico e construtivo, é
importante salientar que a avaliação não pode ser apenas quantitativa, mas sim
uma avaliação diagnóstica, cumulativa, formativa e som ativam, onde deverá
ser considerado:
O empenho do educando frente à resolução de situações problemas;
A responsabilidade que os educandos desempenham ao entregar as
atividades propostas nos prazos estabelecidos;
Observar o processo e não somente o resultado final;
Levar o educando a refletir que a aprendizagem em sala é imprescindível
para desenvolver o seu raciocínio lógico matemático e conseqüentemente
auxiliar na resolução de problemas do seu cotidiano;
Observação, intervenção, revisão de conceitos e subjetividades, inclusive
por meio dos instrumentos tecnológicos disponíveis.
Reflexões sobre a formação do educando como cidadão atuante numa
sociedade que agrega problemas complexos;
187
Considerar os registros escritos e nas manifestações orais dos educandos
os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista de processo de
aprendizagem.
A avaliação deve incluir a complexa relação do educando com o
conhecimento, isso significa interrogar em que medida o educando atribui
significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem
raciocínio matemático.
Uma prática avaliativa em Educação Matemática requer
encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e a
discussão dos conteúdos trabalhados, para isto é preciso considerar o diálogo
entre professor e educando na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na
função de avaliação e nas posteriores intervenções necessárias, como também
a recuperação de estudos, conforme § 2º do Art. 56. Assim, será possível que
as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se
basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
RECUPERAÇÃO
É recuperar os conteúdos básicos, não compreendidos pelos
alunos . Recuperação Paralela e Continua, proporcionando ao aluno e sendo
oferecido obrigatoriamente pelo estabelecimento.Sendo assim, é oportunizar
ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
-Capacidade de comunicar-se matematicamente,oral ou escrito.
-Participação em produção coletiva.
-Interpretação de texto matemático.
188
-Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu
retrospectos.
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro e VASCONCELLOS, Maria Jose. – Novo Praticando Matemática. São Paulo; Ed. do Brasil, 2006.
DANTE, Luiz Roberto – Tudo é matemática. São Paulo; Ática, 2005.
GRASSESCHI, Maria Cecília C. – Promat: Projeto, oficina de matemática. São Paulo: FTD.
GIOVANNI, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito – A conquista da matemática: + Nova. Matemática e Vida. São Paulo: FTD, 2002.
RESENDE, Cecíli. ESTER, Patricia e ESPÍ, Pilarem – Matemática em foco 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – 4 vol. + Jogos (jogos eletrônicos, bancos de questões, atividades extras, jogos e slides para apresentação em PowerPoint). Ed. FAPI, 2008.
DCEs – Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática – SEED-2008. Paraná, Seed, Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para educação básica. Curitiba, 2008.
DIA A DIA EDUCAÇÃO, Portal – DCEs – on line, 2010.
LONGEN, Adilson – Matemática Ensino Médio -Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004.
SILVA, Cláudio Xavier da e FILHO, Benigno Barreto. Matemática Aula por Aula – Ensino Médio.2ª edição. São Paulo: FTD, 2005.
GIOVANI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto e GIOVANI JR, José Ruy-Matemática Completa – Ensino Médio: volume único. São Paulo: FTD, 2002.
189
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: QUÍMICA
FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA DE QUIMICA
A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a
comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de
cozimento necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento
e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser
humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o
cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver.
A ciência química surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia,
populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que os princípios
básicos da Química se recolhem pela primeira vez, na obra do
cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A Química,
como tal, começa um século mais tarde, com os trabalhos do francês Antoine
Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da
massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão.Ou seja a
Química foi criada no Séc. XVII e ai deu inicio, e logo após teve a Química
Moderna (WIKIPEDIA, 2010).
O conhecimento químico, assim como os demais, não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, uma
vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falível e inseparável
dos processos sociais, políticos e econômicos.
A Química está presente nas necessidades básicas dos seres humanos, como
a alimentação, o vestuário, a saúde, e o ser humano como cidadão tem que
compreender tudo isso. Ela não é uma coisa ruim que só polui (como alguns 190
pensam devido a alguns acontecimentos divulgados na mídia), ela está
presente na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas
novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina,
pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos e medicamentos.
Ter conhecimento de Química, ainda que no mínimo, faz-se necessário para
que um indivíduo possa posicionar-se em relação aos problemas ambientais
atuais, exercendo assim sua cidadania. Ter noções básicas de Química e
conhecê-la capacita o indivíduo para que ele possa usufruir dos benefícios da
aplicação do conhecimento químico para toda à sociedade, bem como, se
posicionar em relação aos diversos problemas da vida contemporânea. Por
outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode subsidiar o
indivíduo de um pensamento histórico-crítico mais fundamentado. Pois, o
estudo dessa disciplina permite a compreensão da formulação de hipóteses, do
controle de variáveis de um processo, da generalização de fatos por uma lei,
da elaboração de uma teoria e da construção de modelos científicos
(BELTRAN E CISCATO, 1991, p. 16).
São conteúdos estruturantes da disciplina de Química:
MATÉRIA E SUA NATUREZA:
É o conteúdo que dá inicio ao trabalho pedagógico da disciplina de
química por se tratar especifica\mente de seu objeto de estudo: a matéria e sua
natureza.
É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:
Que a Química é uma Ciência, que estuda os materiais e os
processos pelos quais eles são retirados da natureza e
transformados pelos seres humanos;
A importância dos conceitos fundamentais e como aplicá-los no
dia a dia;
Que a Química é uma ciência que está em constante evolução,
por isso a necessidade de uma aprendizagem fundamentada na
história da disciplina.
BIOGEOQUIMICA:191
É a parte da Geoquímica que estuda a influencia dos seres vivos sobre
a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes
entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos
ciclos biogeoquímicos.
É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:
As complexas relações existentes entre a matéria viva e não
viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos
tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos,
geológicos e químicos;
A importância da utilização correta de métodos para controle de
insetos nas praticas agrícolas, para que não ocorra
contaminação humana nem ambiental;
Todos os conceitos estudados , e perceba as necessidades de
suas aplicações.
QUIMICA SINTÉTICAEste conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da
Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo
que envolve produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes,
acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes e agrotóxicos.
É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:
Que o conhecimento químico atrelado ao conhecimento técnico,
favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias;
A importância da Química Sintética, pois cumpre um papel de
estudar a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos
que já foram sintetizados.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BASICOS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA QUÍMICA O mundo da Química (campo de estudo e atuação) História da Química A Química contemporânea e suas aplicações tecnológicas
MATÉRIA E SUA NATUREZA192
Estrutura da matéria Substâncias químicas Misturas e métodos de separação Fenômenos físicos e químicos Estrutura atômica Distribuição eletrônica Tabela periódica Ligações químicas Funções químicas Radioatividade
BIOGEOQUÍMICA Soluções Termoquímica Cinética química Equilíbrio químico
QUÍMICA SINTÉTICA Química do carbono Funções oxigenadas Polímeros Funções nitrogenadas Isomeria
METODOLOGIA
O processo pedagógico deverá partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado o conceito científico.
A concepção espontânea sobre conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola, é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.
Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.
O ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo. Assim as fórmulas matemáticas não serão o objeto central da aprendizagem, pois apenas representam modelos, elaborados para entender determinado fenômeno ou evento químico.
Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as idéias discutidas em sala de aula. Os
193
estudantes, assim, estabelecem relações entre teoria e prática, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas.
A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.
As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, com a utilização do livro didático, bem como, situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado. Serão utilizados os laboratórios de ciências e informática, a tv pen-drive, blogs e sites, que através de seu conteúdo possam auxiliar na construção e reconstrução de significados do conhecimento químico.
AVALIAÇÃOEm Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, utilizaremos instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação deve ser formativa e processual, levando em conta o conhecimento prévio do educando.
A avaliação está diretamente ligada à intencionalidade do ensino de um determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem dos educandos. Dessa maneira é necessário que os critérios decorrem dos conteúdos, isto é, uma vez selecionados os conteúdos essenciais que serão sistematizados, o professor definirá os critérios que serão utilizados para avaliar os educandos.
A recuperação de estudos será paralela e concomitante, contemplando o que preceitua o projeto político pedagógico e o regimento de nosso colégio.
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200
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia surgiu da necessidade de se pensar na sociedade e
na ciência de forma conjunta. Seu nascimento como disciplina científica foi
marcado por três revoluções: a Revolução Francesa, a Revolução Industrial e
uma revolução na ciência, que foi firmada com o Iluminismo.
Durkheim foi o primeiro a lecionar Sociologia na Universidade de
Bordeaux em 1887, e em sua aula inaugural defendeu que os fenômenos
sociais eram passíveis de serem investigados cientificamente.
O ensino da Sociologia percorreu um caminho dentro da história
social e política do Brasil. De acordo com as DCEs (2008, p. 43) os anos de
1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se institucionalizou, 201
no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no campo
da pesquisa e da educação.
No entanto foi apenas com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei 9.394, de 1996) que houve a abertura para a inclusão da
Sociologia nas grades curriculares, visto que em ser art.36, § 1º, inciso III,
expressa a importância do “domínio dos conhecimentos de Filosofia e
Sociologia necessários ao exercício da cidadania’. Porém no dia 02 de junho
de 2008 o referido artigo foi alterado e tornou obrigatório o ensino de Filosofia e
Sociologia em todas as séries do ensino médio.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia, segundo
as DCEs (2008, p. 91) “são as relações que se estabelecem no interior dos
grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os
indivíduos e a coletividade”.
O objetivo da sociologia no Ensino Médio é propiciar aos alunos
as bases para a compreensão de como as sociedades se organizam,
estruturam-se, legitimam-se e se mantêm, habilitando-os para uma atuação
crítica e transformadora.
Há algumas gerações, a juventude estabeleceu um sério
compromisso com a necessidade de ser livre o que, em alguma medida, se
perdeu ao longo dos tempos. Não apenas com a liberdade exterior, como
também a liberdade de ousar, de pensar, de refletir. Tendo consciência disso,
nosso compromisso enquanto educadores é resgatar esse desejo nos jovens
de voltarem a querer ser livres, para refletir profundamente sobre a vida, seu
papel na sociedade e sobre suas relações enquanto indivíduos. Enfim,
devemos formá-los enquanto seres conscientes de que seus interesses
particulares devem ceder espaço aos interesses sociais.
Falar em sociologia é falar dos reflexos das relações sociais,
sejam através dos seus valores, necessidades, normas e/ou regras. O que
precisa ficar claro é que o educador precisa despertar no aluno que a
sociologia não se resume numa coletânea de teorias, mas num esforço coletivo
de reflexão que busca promover o bem-estar individual e social. Para isso, ele
pode trazer a realidade de cada aluno à discussão: com suas preferências
musicais, religiosas, situação social envolvendo-o como responsável pela vida 202
social que tem, bem como esclarecendo as causas e conseqüências de suas
relações. Enfim, transformando-o em um agente transformador da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de
grande amplitude, conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam
os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Esses conteúdos são
selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência (quando
for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para a escola para serem
socializados, apropriados pelos alunos, por meio das metodologias críticas de
ensino-aprendizagem. São eles que identificam e organizam uma disciplina
escolar. A partir deles, advêm os conteúdos específicos, a serem trabalhados
no cotidiano escolar.
Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de
uma construção que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe
uma porção de conhecimento que é produto da cultura e que deve ser
disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado,
dominado e usado. Esse é o conhecimento instituído. Além desse saber
instituído, pronto, entretanto, deve existir, no processo de
ensino/aprendizagem, uma preocupação com o devir do conhecimento, ou
seja, existem fenômenos e relações que a inteligência humana ainda não
explorou na natureza. Portanto, de posse de alguns conhecimentos herdados
culturalmente, o sujeito deve entender que isso não é todo o conhecimento
possível que a inteligência tem e é capaz de ter do mundo, e que existe uma
consciência, uma necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o
“não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza (VASQUEZ, 1997).
Os conteúdos estruturantes de Sociologia são:
O processo de socialização e as instituições sociais;
Cultura e indústria cultural;
Trabalho, produção e classes sociais;203
Poder, política e ideologia;
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
Segue abaixo os conteúdos básicos propostos pelas Diretrizes
Curriculares para o Ensino Médio.
O processo de Socialização e as instituições sociais;
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Questões de gênero;
Culturas afro-brasileiras e africanas;
Culturas indígenas;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Direitos civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;204
Movimentos sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONG's.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O mais importante para o desenvolvimento da disciplina de
Sociologia no Ensino Médio é que os conteúdos sejam tratados de forma
articulada. Trabalhar as teorias de Durkheim, Weber e Marx é essencial e para
isso é necessário que haja uma retomada histórica da disciplina.
As DCEs (2008, p.95) colocam como encaminhamentos
metodológicos básicos para o ensino:
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições
e museus, quando possível;
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
Leitura de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,
temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em
leituras e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas
de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras,
publicidade), entre outros.
É importante que o aluno seja levado a pensar nas possibilidades
das construções sociais, ou seja, ele deve compreender que o homem é o
agente das mudanças sociais.
AVALIAÇÃO
Conforme Regimento e Projeto Político Pedagógico do nosso
colégio, avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o
objetivo de corrigir rumos e repensar situações para que a aprendizagem
ocorra.205
As avaliações serão distribuídas em diversos instrumentos e
valores. Sendo que serão atribuídos 70% dos valores das avaliações, através
de diversos instrumentos e critérios avaliativos, aplicados em sala de aula. E
30% dos valores das avaliações serão atribuídos à prova escrita ou oral.
Ao avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática
dos professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema de
ensino como um todo.
O professor tem o compromisso de utilizar várias formas
avaliativas, tais como expressas por Luckesi (2002) nas DCEs (2008, p.79):
Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em
atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a
serem trabalhados.
Avaliação formativa – ocorre Dante o processo pedagógico e tem por
finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos
mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao
momento avaliado.
Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de
objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em
consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos
metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos.
As DCEs (2008, p 31) trazem que “a avaliação visa contribuir para
a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às
mudanças necessária para que essa aprendizagem se concretize e a escola se
faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual
contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos”.
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207
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M. – INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado
depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, apresentava em seu
currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em 1942, a
Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico com
ênfase no discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional e as
línguas privilegiadas são francês, o Inglês e o Espanhol, que é introduzido no
lugar do alemão.
Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº9394,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental, e uma
segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.
Na LDB/96, o MEC publicou os (PCN) para o Ensino Fundamental de
Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social
fundamentada na abordagem comunicativa. Mas, esta abordagem ocorreu em
detrimento as demais praticas: oralidade e escrita, justificando que há poucas
oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos.
Em 1999, o MEC publicou os PCN de língua estrangeira para o Ensino
Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender
as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional, Esta
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diferença entre concepções da língua observadas nos dois níveis de ensino
influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.
Os novos referenciais teóricos procuram atender às demandas da
sociedade brasileira e contribui para uma consciência critica da aprendizagem
da língua estrangeira. Atualmente, a função da Língua Estrangeira deve
favorecer um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e
desvelar as relações de poder que as apóiam.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna é concebido como discurso,
representando uma construção histórica e cultural em constante transformação,
além de atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e
resgatar o respeito à diversidade cultural, identitaria e lingüística. Observando
os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.
O ensino de Língua Estrangeira deve proporcionar aos alunos meios
necessários para que não apenas assimilem saber como resultado, mas
aprendam o processo de sua produção, bem como as transformações.
Ampliar as perspectivas de ver o mundo, de avaliar paradigmas já
existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Formar sujeitos críticos capazes de interagir criticamente com o mundo a sua
volta.
Fazer da Língua Estrangeira uma ferramenta valiosa para a participação
efetiva de nossos alunos como cidadãos no mundo globalizado. Proporcionar a
inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras.
CONTEÚDOS ESTRUTRANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos
desta disciplina escolar são considerados basilares para a compreensão do
objeto de estudo de Língua Estrangeira.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. MÉDIO 1º SÉRIE
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);Variedade lingüística.
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ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 2º SÉRIE
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.
ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;
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Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.
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ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.
ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.
A língua entendida com intenção, enquanto espaço de produção de
sentidos, marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdos
estruturantes o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das
práticas discursivas: prática de leitura, pratica de escrita e pratica de oralidade.
Os conteúdos estruturantes para o Ensino de Língua estrangeira serão
baseados nos discursos a seguir:
Conhecimentos Lingüísticos – Prática Oral: Verbal e não verbal
(diálogos, observação de gravuras e relatos a partir da observação;
conhecimento de estruturas gramaticais).
Conhecimentos Discursivos – Prática de Leitura: Leitura de textos de
todos os gêneros (descritivos, informativos, literários, poéticos, jornalísticos,
publicitários, etc).
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Conhecimentos Culturais e sócio-pragmáticos – Prática Escrita: (cartas,
textos instrucionais, bilhetes, pesquisa de opinião, montagem de gráficos,
cartão postal, cartão de aniversario, convites, cartões de visitas, e interpretação
e produção de texto- textos científicos fabulas, lendas, textos poéticos, textos
literários, textos que contemplem e favoreçam o trabalho e conhecimento da
Cultura Afro-brasileira (Lei 10.639/03) e da Educação do campo, Assim como
política nacional de educação ambiental, Cidadania e direitos humanos,
educação fiscal, enfrentamento a violência na escola, prevenção ao uso
indevido de drogas e questões de gênero.
Criar oportunidades para que os alunos percebam a interdiscursividade,
as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam
as relações sociais e de poder. É preciso que os níveis de organização
lingüística – fonético - fonológico, léxico - semântico e de sintaxe, sirvam ao
uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal.
O objeto de estudo da língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua
complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais
variados textos de diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de
construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela
mera pratica de estruturas lingüísticas estará contemplada. Com o foco na
abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação
ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao aluno, condições de construir
sentidos para textos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Através de trabalhos com temas referentes a questões sociais e étnicas
(cultura Afro-brasileira e Educação de campo) emergentes na mídia nacional e
internacional ou no mundo editorial, enquanto unidade de linguagem ou uma
unidade de comunicação verbal que pode ser descrita, oral ou visual, será o
ponto de partida da aula; isso despertará o interesse dos alunos fazendo com
que desenvolva uma pratica reflexiva e critica, ampliando seus conhecimentos
lingüísticos e observando implicações sociais histórica, ideológicas cientifico e
aqueles do mundo e da vida que os alunos trazem para a sala de aula.
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O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o
mundo e de construir significados.
A partir do Conteúdo Estruturante discurso como pratica social, serão
trabalhadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas,
bem como as praticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de
partida de aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-
verbal, como unidade de linguagem em uso.
Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados vários
gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência
e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. O ensino deixa de priorizar
a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolve atividades
significativa, as quais explorem diferentes recursos fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos
os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o dialogo se realize em
língua Estrangeira. Elas servirão como subsidio para a produção textual em
Língua Estrangeira.
Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas
lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em
que a pratica social de uso da língua ocorre. Para que o aluno compreenda a
palavra do outro, é preciso que se reconstrua o contexto sócio histórico e os
valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da
leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um
novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua Estrangeira se
transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o
215
aluno seja subsidiado com o conhecimento lingüístico, sócio pragmáticos,
culturais e discursivos.
As atividades visando o discurso como prática social terão diversos
momentos, haverá trabalhos em grupos, realização de debates, pesquisas de
campo, confecção de jogos pedagógicos, utilização de materiais tecnológico
com filmes, DVDs, internet, TV multimídia, apresentações de músicas e de
textos produzidos.
Outro aspecto importante com relação ao ensino da Língua estrangeira
Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais
disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não
significa ter que desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mais fazer o
aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar
relacionados com a língua estrangeira. Para cada texto escolhido verbal e não
verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo
sugeridos:
Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; Aspecto Cultural /
Interdiscurso: Influencia de outras culturas percebidas no texto, o contexto,
quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado; Variedade Lingüística: formal ou
informal; Analise Lingüística: será realizada de acordo com a serie.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as series, porem em
diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
Ao tratar os conteúdos da Língua estrangeira Moderna, o professor
proporcionará ao aluno, pertencem a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa
surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, explorando o domínio
lingüístico.
AVALIAÇAÕ
A avaliação da aprendizagem em LEM está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nas diretrizes e na LDB nº 9394/96.216
Na pratica avaliativa, objetiva-se favorecer o processo de ensino e de
aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar
que o aluno ou uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso
pedagógico.
A avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será
continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, de acordo com currículo e objetivos propostos pelo
estabelecimento de ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0
(zero e dez vírgula zero).
A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos
em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias
aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.
Em cada trimestre é realizado no mínimo 5 avaliações com valores de
no máximo 3,0 pontos, variando o critério de acordo com as necessidades dos
alunos e professores . (produção de cartazes, produção de textos, prova
escrita, diálogos, debates, confecção de jogo da memória, confecção de
dominó, confecção de tabuada, relatórios, questões objetivas e discursivas,
caça palavras, trabalhos em grupo, ampliação de vocabulário, pesquisa,
compreensão e interpretação de textos, apresentação de músicas, simulado,
teste oral e outros.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem em seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, reavaliar
seu planejamento e suas estratégias de ensino e tomara decisões que se
fizerem necessárias para a melhoria do desempenho.
A avaliação será diagnostica, continua permanente e cumulativa,
realizada cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos ou a
programação curricular formam ou deixam de ser alcançadas pelos alunos. A
avaliação deve dar condições para que o professor tome decisões quanto ao
aperfeiçoamento da situação de aprendizagem.
Serão usados como instrumentos e técnicas de avaliação: testes orais e
escritos, entrevistas, questionários, pesquisas, trabalhos de criação, debates, 217
observação dirigida e espontânea, estudos em grupos, jogos de memória,
tarefas individuais, estudo dirigido, gincanas culturais e esportivas, maratonas e
outras atividades.
O educando será avaliado em todos os aspectos de aprendizagem
visando a sua formação integral e respeitando as diferenças individuais, dando-
se ênfase à atividade critica e a capacidade de síntese à elaboração. Ao tratar
os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionara ao
aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com
outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a
consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio
lingüístico.
Essa concepção orienta que as intervenções pedagógicas ultrapassem o
conteúdo trabalhado, de forma que os objetivos de ensino explicitados nestas
Diretrizes sejam alcançados.
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente
pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento
discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de
textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre
os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em
Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona
como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de idéias, o erro deve
ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser
humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um
entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao
mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do
aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse
sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos
a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes.
BIBLIOGRAFIA
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ROCHA, Analuiza Machado, Get ready! Analuiza Machado Rocha, Maria Bento de Lima Barbosa. Zuleica Àgueda Ferrari. ________São Paulo: Moderna, 1998.
PRESHER, Elizabeth. Inglês: Graded English: volume único/Elisabeth Presher, Ernesto Paqualin, Eduardo Amos. __ 2 ed._________São Paulo: Moderna, 2003.____(Coleção Base).
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.__________ . Estética da criação verbal. Cidade 1992.
CORACINI, M.J.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. – 2008.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná. (Capitulo da versão preliminar).
Cadernos temáticos História da Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei nº 10639/03.
AMOS, Eduardo. Our Way/ Ernesto Pasqualin, Elisabeth Prescher. _______ 3ª edição reform São Paulo: Moderna 1998.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO
Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos
CHIN, Young Elizabeth/ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind. Editora Scipione.
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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Ensino de Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da organização social, política e Econômica ao longo da história.
Desde o início da colonização do território brasileiro, houve a preocupação do Estado Português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Naquele contexto coube, aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos que habitavam o território. No entanto, os jesuítas foram considerados os principais incentivadores da resistência dos nativos, em virtude da desumanidade e exploração desse povo pelos colonizadores. Sendo este um dos principais fatores que levou o então ministro, Marques de Pombal a expulsar os padres jesuítas dos territórios portugueses. Contudo, coube ao estado a responsabilidade de contratar professores não-religiosos para ministrar as aulas.
As línguas que integravam o currículo de aprendizagem eram, o Grego e o Latim, línguas clássicas e de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura.Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advinhas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês, a partir daí o ensino de línguas modernas começou a ser valorizado.Mais tarde, devido a um conjunto de fatores que marcaram a história da Europa, como a falta de emprego e o período de guerras e pós-guerra, muitos europeus imigraram ara o Brasil na esperança de uma qualidade de vida melhor.
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A partir do Estado novo, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio, o Francês se apresentava ainda como uma ligeira vantagem sobre o inglês, e o Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória. O MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica por que o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.
Conforme contextualiza Picanço, (2003, p.33) , [...] o espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia a escola secundária. Na época, os conteúdos, privilegiados pelos professores de línguas vivas eram, a literatura consagrada e noções de civilização, ou seja, histórias e costumes do país onde se fala a língua estrangeira. O espanhol, naquele momento, era indicado como a língua de autores consagrados, como Cervantes, Becker e Lope de Veja. Ao mesmo tempo, era a língua de um povo[...] (mesmo com) importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais [...], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.
A Língua Espanhola, portanto, representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional.A concepção de LEM é ser propiciadora da construção das identidades dos alunos como cidadãos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela língua estrangeira na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária. A língua pode ser vista como uma intermediação, entre o indivíduo e o mundo, a língua constituindo o mundo do indivíduo.
Levar o educando a reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os resultados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação, assim, sendo os alunos tem a possibilidade de constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder sua identidade local.Conhecer a Língua Espanhola e a cultura dos países hispânicos é de suma importância, pois diferente da hegemonia americana que se impõe pelo poderio econômico ou da chinesa que nos assusta pelo acelerado crescimento e volume populacional, a Espanha tem seus representantes lingüísticos espalhados por 22 países dos cinco continentes, com seus 332 milhões de falantes nativos. Os números fazem com que o espanhol ocupe a posição de segunda língua em negociações internacionais. Desse modo, e pelos motivos apresentados, o Brasil em 2005 criou a lei 11.161/05 que impõe a obrigatoriedade da oferta do Espanhol nas escolas de ensino médio e faculta no ensino fundamental. Desse modo, quem o ignora ou o julga desnecessário de aprendizagem estará fadado à marginalização profissional, já que as empresas exigem espanhol fluente como pré-requisito de contratação.
Cabe aos professores de Língua espanhola envolver-se trabalhando temas sociais contemporâneos, despertando para uma cidadania consciente e buscando valorizar nos educandos seus saberes, seus conhecimentos. Formar
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no educando um cidadão crítico, consciente, conhecedor de outras culturas com habilidades de ouvir, falar, ler e escrever em língua espanhola.
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. Assim, ao final do ano letivo espera-se que o aluno possa:- Ampliar o universo, fazendo-o entrar em contato com a cultura e a civilização de outros povos onde o idioma é falado.- Estabelecer analogias e diferenciações entre seu país e outras civilizações.- Fazer uso da Língua Espanhola em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitam ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.-Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.-Vivenciar nas aulas de espanhol, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre as ações individuais e coletivas.- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.-Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante de língua Espanhola é o discurso como prática social que tratará a língua de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, busca-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva.A língua será tratada de forma que as práticas efetivem o discurso, lembrando que a língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal.Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).Consequentemente, serão criadas oportunidades para que os alunos tenham acesso aos diversos gêneros textuais, percebam as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder.Contudo, será levado em conta, que o objeto de estudo da Língua Espanhola, a língua, pela sua complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais variados textos de diferentes gêneros.A ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno, condições de construir sentidos para os textos. CONTEÚDOS BÁSICOSPara o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.OBS: Os desafios Educacionais contemporâneos ( História e cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Educação ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade, enfrentamento da violência, Educação
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Fiscal e Direitos humanos) , serão trabalhados no decorrer do ano letivo de acordo com a similaridade dos conteúdos da disciplina de Língua Espanhola e em conjunto com as demais áreas
CONTEUDOS BÁSICOS: 1º ANO
GÊNERO TEXTUAIS:Para o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.*CotidianaÀlbum de família, bilhetes, cartas,cartão, fotos,diário, músicas, receitas* Literária/ artísticaContos, contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, poemas,letras de músicas, lendas, pinturas.*CientíficaArtigo, relatos históricos, pesquisas, resumos, verbetes, relatórios*EscolarCartazes, diálogos, exposição oral,pesquisas,resumo.*ImprensaAgenda Cultural, charge , classificados, notícias,mapas, manchetes, tiras, fotos.*PublicitáriaAnúncios, e-mail, folder, slogan, placas, paródias.*Produção e consumoBulas, manual técnico, placas.*Midiática.Blog, chat, desenho animado, email, entrevista, filmes, fotoblog, home Page.
LEITURA Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações explicitas;
Discursos direto e indireto;
Aceitabilidade do texto;
Elementos composicionais do gênero;
223
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.
ESCRITA Tema do texto
Interlocutor
Finalidade do texto
Discurso direto e indireto
Informatividade
Elementos composicionais do gênero
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) figuras de
linguagem.
Acentuação gráfica
Ortografia
ORALIDADE Tema do texto
Finalidade
Papel do locutor e interlocutor
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos,...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
CONTEUDOS DOS BÁSICOS 2º ANOGÊNERO TEXTUAIS
224
Para o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.*CotidianaÀlbum de família, bilhetes, cartas,cartão, fotos,diário, músicas, receitas.* Literária/ artísticaContos, contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, poemas,letras de músicas, lendas, pinturas.*CientíficaArtigo, relatos históricos, pesquisas, resumos, verbetes, relatórios.*EscolarCartazes, diálogos, exposição oral,pesquisas,resumo.*ImprensaAgenda Cultural, charge, classificados, notícias,mapas, manchetes, tiras, fotos.*Publicitária Anúncios, e-mail, folder, slogan, placas, paródias.*Produção e consumoBulas, manual técnico, placas.*MidiáticaBlog, chat, desenho animado, email, entrevista, filmes, fotoblog, home Page.
LEITURA Conteúdos temáticos;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Polissemia;
Léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
225
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, recursos gráficos como (aspas, travessão, negrito) figuras de
linguagem.
Semântica: operadores argumentativos, ambigüidade, sentido conotativo
e denotativo das palavras do texto, expressões que denotam ironia e humor do
texto.
ESCRITAConteúdos temáticos;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Tema do texto;
Temporalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Discurso direto e indireto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos com posicionais do gênero;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, recursos gráficos como (aspas, travessão, negrito).
Concordância verbal e nominal;
Semântica: operadores argumentativos, ambigüidade, significado das
palavras, figuras de linguagens, sentido conotativos e denotativo, expressões
que denotam ironia e humor no texto.
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Polissemia;
Processo de formação de palavra;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
ORALIDADE226
Conteúdos temáticos
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos:
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor e aluno, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o professor.Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo ritmo de aprendizagem, será necessário atender às diferenças individuais do grupo de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.O ensino de língua espanhola estará articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos, fazendo com que o aluno perceba que os conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.As aulas serão encaminhadas através de:
Aulas expositivas
Atividades escritas para fixação do conteúdo
Atividades orais
Jogos e brincadeiras
Textos diversos
Filmes e documentários sobre os países hispânicos227
Trabalhos em grupos
Trabalhos em duplas
Trabalhos individuais
Apresentação de trabalhos
Interpretação de textos
Músicas e diálogos
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa. È importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. È preciso que esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção de seu texto e de sua coerência. Nesse sentido a produção deve ter sempre um objetivo claro.Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os percebam como prática social de um determinado contexto sócio-cultural particular.O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessário, de procedimentos para a construção de significados usados na ;língua estrangeira. Portando, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. As reflexões lingüísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.As estratégias específicas da oralidade tem como objetivo expor aos alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito mais que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideais em língua estrangeira mesmo que com limitações.O texto apresenta-se como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüístico-discursivas.Serão abordados textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos relevantes para o desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e agir críticos.Ao trabalhar com diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.
AVALIAÇÃO
Avaliar não resume contatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. È um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o
228
ensino. Ao elaborar a forma de avaliação devemos ter em mente os seguintes critérios:Espera-se que o aluno:-Realize leitura compreensiva do texto-Demonstre compreensão geral do texto, fazendo uso de elementos visuais.-Selecione informações do texto.-Reconheça como a informação é representada e demonstre postura crítica em relação aos objetivos do texto.-Demonstre adequação a criação, respeitando normas sintáticas,morfológicas, léxicas e fonológicas do idioma.-Localize informações contidas no texto.-Amplie seu léxico-Identifique o tema-Expresse suas idéias com clareza-Participe eventualmente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna-Respeite os turnos de fala.-produza pequenos textos na língua espanholaO aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação uma vez que também é construtor do conhecimento. Ele será avaliado de várias formas e de forma continuada, toda sua participação e desempenho em sala e aula serão levados em conta. Serão oferecidas ao educando várias avaliações durante o trimestre. Para efeito de registros, a avaliação será expressa por notas , o sistema é composto pela somatória da nota referente a instrumentos diversificados ( 2,0) , mais a nota de uma prova escrita (5,0), mais uma prova oral (3,0). A recuperação de conteúdos estará sempre acontecendo durante as aulas, sendo que no final de cada trimestre será oportunizado a todos os alunos o direito de participar de retomadas de conteúdos , tarefas, provas, trabalhos e atividades avaliativas para recuperar as notas. Os instrumentos usados na avaliação serão: trabalhos escritos e orais, pesquisas, discussões e seminários, leitura e interpretação de textos de vários gêneros, provas escritas, atividades como caça-palavras, cruzadinhas, produção de alguns gêneros como: bilhetes, cartas e pequenos textos na língua espanhola, testes escritos e orais. A avaliação de aprendizagem oral – leitura, conhecimento da forma estandarte da língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes lingüísticas (escolha, estilos, criatividades e variações da língua) a partir dos conteúdos básicos da disciplina de LEM.A avaliação na prática discursiva de leitura - seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta pedagógica curricular e com o plano de trabalho docente, adequado o nível de complexidade do aluno. A avaliação da aprendizagem terá os registro de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez virgula 6.11 zero). 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero ) serão considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p.5)Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação:A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de
229
instrumento e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008, p.33)
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de. O professor de língua estrangeira em formação. Campinas:Pontes, 2ª Ed., 2005.
FARACO,C.A.(org.) Diálogos com Baktin. Curitiba:UFPR, 2001
LEFFA, Wilson.(org) A interação na aprendizagem dasLínguas. Pelotas: Educat, 2006PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua estrangeira Moderna para a educação básica. Curitiba, 2009.
PARANÁ.Secretaria de estado da Educação. Superitendência da Educação.Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol. 2ª Ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. ESCOLA ESTADUAL ERICO VERISSIMO- E.F.,Projeto Político Pedagógico.Faxinal- Paraná- 2009
INSTRUÇÃO, - Nº 019/2008 – SUED/SEEDASSUNTO: Critérios para implantação e funcionamento de cursos de línguas Estrangeiras Moderna (CEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná.
A superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:
* a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n} 9394/96;
* a Resolução Secretarial n} 3904/2008, que regulamenta a oferta de cursos
nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM);
* a necessidade de definir critérios para implantação e funcionamentos dos
Cursos Básico e de aprimoramento de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM)
ofertadas pelos CELEM;
* a necessidade de definir atribuições aqueles que atuam nos referidos
Centros; e
230
* a necessidade de sistematizar em um único documento todos os critérios e
orientações referentes ao CELEM.
COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82
Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.
Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno. Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais para os homens, em cada época.
A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar em sua realidade.
231
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
I – MITO E FILOSOFIA1. O que é mito;2. Passagem do mito à Filosofia/Razão;3. Filosofia, Mito e senso comum 4. Nascimento da Filosofia ou surgimento da Filosofia;5. Ironia e Maiêtica;6. O que é Filosofia;7. Mitos contemporâneos;8. Mitologia grega/deuses da Mitologia;9. O mito da Filosofia, continuidade e ruptura;10. As funções do Mito;11. A contradição do Mito12. A Filosofia na História.13. Contra ideologia.14. Mito e Filosofia. 15. Trajetória da Filosofia;16. Campos e reflexões filosófica.
II – TEORIA DO CONHECIMENTO
1. O problema do conhecimento2. Filosofia e método3. Perspectiva do conhecimento4. A Filosofia e o conhecimento em si5. Trabalho e realização6. Trabalho alienado7. O mundo do trabalho e as formas de alienação8. Conseqüências de alienação na vida social e individual9. Trabalho realizador e ócio na sociedade contemporânea10. Os diversos tipos de conhecimentos nos diversos períodos da Filosofia
(Antiga, Patrística, Medieval, moderna, contemporânea)
III - ÉTICA1. Concepções éticas;2. Liberdade;3. Liberdade em Sartre4. Autonomia e Liberdade5. Objeto da Ética;6. Ética e moral;7. O que é valor
a) valores universais8. Determinismo;9. virtude em Aristóteles e Sêneca10. Amizade11. Poder e força / Estado e Poder12. As relações étnicas: autonomia, heteronomia e anomia;
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13. Constituinte do campo ético.14. A moral na História;15. A tolerância como virtude;16. juízo de fato e de valor;17. A cultura Afro brasileira e africana / Cotas;18. Movimento Feminista – Lei Maria da Penha19. O caso brasileiro20. Moral e Ética
IV – FILOSOFIA POLÍTICA
11 Invenção da Política;11 Essência da Política;11 Política e Poder;11 Política e Violência;11 Jusnaturalismo / contratualismo e Materialismo;11 Liberalismo /Neoliberalismo;11 Estruturas de governo;11 Os Partidos Políticos;11 O caso brasileiro;111 Fundamentalismo religioso e a Política contemporânea;
V – FILOSOFIA DA CIÊNCIA 1. Concepções de ciência;2. Progresso da ciência;3. Bioética;4. Senso comum e ciência;5. Atitude científica.6. Cientificismo;7. Caráter provisório da ciência.
VI – ESTÉTICA1. Pensar a Beleza;2. A beleza da cultura afro e indígena;3. A Universidade do gosto;4. Necessidade ou fim da arte;5. Cinema e uma nova percepção;6. A arte como forma de conhecer o mundo;7. Arte e sociedade;8. Estética e desenvolvimento da sensibilidade e da imaginação9. Concepções de Estética;10.Arte e Filosofia;
a) valores universais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
233
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico - ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico.
Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos. Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e compromisso pessoal.
4) Avaliação:
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Investigação do aprendizado filosófico–conceitual do estudante. É o momento em que o estudante juntamente com o seu professor poderá avaliar se houve avanço no domínio dos princípios do conhecimento filosófico: problematização, interpretação dos textos clássicos e criação de conceitos.
Será garantida ao longo do processo ensino-aprendizagem a recuperação concomitante dos conteúdos.
A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo (em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão adotados como instrumentos, além da auto-avaliação.
Textos produzidos pelos alunos; Participação em sala de aula; Atividades e exercícios realizados em classe ou extra classe; Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná
Digital); Testes escritos; Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo; Registro das aulas, conforme a necessidade; Seminários em grupos Debates
234
Simulado
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000. _ .,. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.
BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio
de Janeiro: Zahar, s/d, 8 vol.
CHAUí, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
CORO I, Cassiano et alI. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São
Paulo:Saraiva, 2005.
DIRETRIZ Curricular DE FILOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação.
Departamento do Ensino Moderno. Paraná, Curitiba: junho, 2006.
FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2006.
NOVA CULTURAL. Coleção Os Pensadores. São Paulo,
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