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EMEIEF “Fazenda Alberto Littig”
Relatório da viagem de estudos ao Projeto
No dia 08 de abril de 2015, realizamos uma viagem ao Projeto Ambiental
“Guaçu Virá”, em Venda Nova do Imigrante, onde professores, pais e alunos
participaram com o intuito de adquirir novas experiências e conhecimentos.
De início fomos recebidos em um auditório onde a instrutora deu suas boas
vindas, explicando sobre a existência do projeto, a origem do seu nome, o
trajeto que iríamos percorrer e de seu fundador O Sr. Júlio Alberto Dueñas,
que veio da Argentina há 30 anos e encontrou no Espírito Santo o local
adequado para colocar em prática tudo o que imaginava.
O projeto recebeu esse nome devido ao O Sr. Júlio Alberto Dueñas de ter
avistado dois veados em um monte. Sua propriedade possui 10 alqueires,
sendo 7 deles repletos de mata atlântica, sem nenhuma agressão humana. O
reflorestamento da área começou em 1992, juntamente com o início do projeto.
Ele existe há 20 anos numa fazenda em Venda Nova do Imigrante e o seu
principal objetivo é não desperdiçar nada.
Logo após, iniciamos o passeio na Unidade Fotovoltaica que é utilizada como
energia solar e aproveitada para o aquecimento da água para uso doméstico.
Então fomos para uma caminhada dentro da mata, onde visitamos nascentes,
diversas árvores nativas, algumas que já estão em extinção, vimos também
uma árvore na qual quanto mais vermelha ela ficava, mais o ar era purificado,
pois isso era sinal de que não havia poluição do ar naquele ambiente.
Todas as árvores que avistamos tinham sua identificação em placas de
madeira, que foram confeccionadas na própria marcenaria da propriedade.
Terminando a caminhada na mata vimos uma lojinha rural que vendia-se
produtos feitos lá,tivemos uma breve explicação de como se faz banana
passas através da luz solar e com uma estrutura tipo parabólica construída
com aço inox juntamente com suporte regulável que é possível fazer com que
os raios solares passem para o foco da parábola, produzindo assim uma alta
temperatura. É exatamente nesse momento, que se colocam uma panela com
o alimento para ser cozido ou fritado.Não tivemos como presenciarmos essa
experiência pois neste dia não havia sol.
Visitamos também o minhocário, a estação de tratamento da água com sabão
que era purificada e jogada no rio, a horta orgânica com plantação de verduras
e legumes, usando composto e material orgânico, o tratador de peixes feito
com plantadeira de milho, o criador de cabritos e coelhos.
Tudo que era consumido na cozinha retornava para a mesma, pois os restos
de comida se transformava em resíduos vegetais. No pátio, os restos vegetais,
como palhas, capins e folhagem, permitiam a criação de matéria orgânica que
substitui os fertilizantes químicos. Já os resíduos vegetais da cozinha, são
misturados com outros ingredientes.
O resultado virava uma massa, que era depositada em baldes que se dividia
em parte sólida e líquida. O líquido produzia o chorume, que é usado como
repelente de insetos e o resíduo seco depois de fermentado, que serve como
recuperação do solo.
Fazia-se também a ração para os animais com ossos que eram secados com
luz solar e logo após eram triturados/moídos para o próprio consumo. Vimos
também o moinho d’água que servia como pilão para socar café, milho e etc.
Ao terminarmos a visita pelo projeto, tivemos um maravilhoso almoço com
todos reunidos.
Diante do passeio, podemos considerar que foi um ambiente muito agradável,
uma experiência de extrema importância para todos nós, um aprendizado que
adquirimos em relação ao meio ambiente, local onde a preservação tinha seu
destaque, lugar onde nada é desperdiçado, porque funciona como um ciclo,
tudo que é produzido era utilizado e depois reaproveitado onde o trabalho não
era uma forma necessária para desmatar ao cultivar.
Prof°:Jociene Knidel Holz, Adriana Tech Nitz
11 de maio de 2015, Laranja da Terra, Es