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0,01 •1 TRABALHADORES NUNCA ESTIVERAM NO PODER Leone! Brizola, presidente nacional PDT, em entrevista exc/usiva a Nosso Tempo, fa/a do Golpe de 64 e da situação atual. Leianaspáginas 12, 13e 14 H •' m . Tjw' jjjjjjj^ ( -. Foto: Oswaldo Dikow UM GOLPE BAIXO Coronel, Juiz, Prefeito e Advogado ludibriam o Diretor Responsá vet de Nosso Tempo. Leia no Editorial, página 2 VILA PARAG UAIA VAIALUTA Leianapágina 15 0 FUTEBOL DOS BAIRROS Leianapagina 18 Nosso I tompoi No. 16 Foz IFJIIFNW- dw ifia AGR IOU LTORES NAO RECUARAO Jáemseu8 ° dia de concentração em Foz do Iguacu, Os agricultores desapropriados por Itaipu reforçam suas posiçöes, enquanto as autoridades responsáveis pela so/u cão do impasse jogam corn inverdades e resistência a qua/quer negociação. Leianaspaginas5all

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TRABALHADORESNUNCA

ESTIVERAMNO PODERLeone! Brizola,

presidente nacionalPDT, em entrevistaexc/usiva a Nosso

Tempo, fa/a do Golpede 64 e da situação

atual.Leianaspáginas 12, 13e 14

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0 FUTEBOLDOS BAIRROSLeianapagina 18

Nosso Itompoi

No. 16Foz

IFJIIFNW- dw ifia

AGR IOU LTORESNAO RECUARAO

Jáemseu8 ° diade concentração em

Foz do Iguacu, Osagricultores

desapropriados porItaipu reforçam suasposiçöes, enquanto

as autoridadesresponsáveis pela

so/u cão do impassejogam corn

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qua/quer negociação.Leianaspaginas5all

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- Cascavel - Pi

Colonos BrizolaAparr cia pagina 5, atéa l.a

cobentura comp leta da luta dos cotanaspar methanes preços as tetras

indenuzadas par ttarpu.

01 ider nacional do PDT est eve em Fozdo tguaçu e concedeu uma entrevistaexclusiva ao jamal NOSSO TEMPO

Naspaginas 12, 13e 14

Foz do Igu.çu, di 25103 a 01104181 - Página 2 - Nosso Tempo

Juiz e coronel armam emboscadaPot volta das 20 horas do U- urOdJ E chegc)u a ticar ipreen- corn a cabeca em sinai de con- tel militar

:imo sâbado, dia 21 de rnarço, sivo, perpIeo, vendo-se num cordârfcia corn 0 que Os outros Da maneira como foi arti-urn tenente do Exército teletonou ambiente exatarnente contrario do's diziam culado o encontro. sobram mar-para a redaço do Nosso Tempo ao traçacio anteriormente A • ' reuniáo comunilaria' ' gens para Juvéncto Mazzarollopedindo para tatar corn Juvéncio Mas o cornindante Labre durou cerca de dez minutos. Ju- tazer as acusaçOes que bern en-Mazzarolto, diretor responsàvel tot curio e seco Explicou que véncio foi convidado a se retirar. lender sob ategaçao de que asdesie jornal. Juvéncto havia ido a convidara 0 diretor do jornal pa- e o fez, dizendo aos presentes lestemunhas presentes estavamsauna. 0 tenente telefonou a ía aIertá-o do que "o Governo e que ' apenas tamentava a inexis- mancumunadas corn o cornan-sauna e disse let urn corivite do as Forças armadas aceitam 0 ténCia de diâlogo". ao que 0 dante e que por isso não mere-cornandante do 34° BaiaIho deexercicio da oposico, mas que comandante repeilu ' ' Não ha ceriam credito nos testemurihosInfantaria Motorizada, coronet de forma algurna aceitam as mesmo Pode it. Não tenho a que viessem a darJoão Guitherme da Costa Lebre, provocaçOes ' 'veiculadas por menor d;sposição para dialogar 0 minimo a esperar numpara urna reunião. Consultado Nosso Tempo Citou artigos do corn voce' ' caso assim, seria que ao diretor Ipor tetefone se poderia receber jornal, inclusive urn que Ici as- Sern saudacOes de despe- do jornat tivesse sido assegura-o convite na própria sauna. Ju- sinado pelo prôprio diretor, e dida, Juvencio saiu acompa- do o direito de levar testemu-véncio resporideu que estava a acusou o trabalho do semanàrio nhado por urn militar muito cor- nhas de sua confiança, assimdisposicào. iguacuense de desenvolver urn tés que, notando o desejo do como o comandante Labre levou

Em poucos minutos o trabaiho de baixo nivet Fez "convidado" em dizer alguma as suas.tenente tol a saUna e disse ao di- questâo de frisar que eslava (a- coisa, sugeriu que fosse ao setorretor do jornal que o cornan- zendo uma advertgência formal, de RelaçOes Publicas do Bala- ulretOr resporisavel e Os

dante do Balalhão estava promo- ernbora sem fornecer nada por lhão e gravasse em fita magné- editores de NOSSOvendo "uma reuriião comunitâ- escrito lica o que quisesse falar. Ju- Tempo aceitam qualquer convitena' as 9 horas do dia seguinte. Juvêncio. pensando estar vêncio recusou por desconfiar sincero para participar de reu-domingo, e que "gostaria de num ambiente de diálogo, lentou das intensOes do mililar e por nOes - especiatmente quandoconiar corn sua presença". 0 dizer alguma coisa, ao que foi não ver razOes para dizer qual- são comunitárias - e acOflteCi-convite foi aperias verbal e de impedido abruplamenie " Nôs quer coisa a quem já se recusa- mentos em quatquer lugar e ho-cortesia, 0 tenente perguntou se estarnos em posiçôes opostas e ra a ouvi-lo antes. ra. Mas sentem-se ofendidospodia confirmar a presenca e re- na p vernos razào alguma para PS. - Passado o episôdio, quando se veem na condicão decebeu resposta positiva. Acres- estabelecer quatquer espécie de a diretor responsãvel do jornat vitimas cie uma farsa montadacentou oue da "reuniào comuni- diálogo corn a senhor" - disse Nosso Tempo quer dizer ao co- para intimidar, dando a issoolana" participaria a Prefeito, o o coronet Labre mandante Labre que a presença nome de 'reuniao camunitanlaJuiz e outras pessoas da socie- Terminada a verberação do das demais pessoas ãqueta Conclui-se que toi montadodade guaçuense. coronet, o juiz Joäo Kopytowski "reunião comunitaria" era per- urn ardit, muito bern tramado

As 9 horas de domingo, dia tomou a patavra para também fa- teitamente dispensávet. Jamais Quanto a forma - a cornunica-22, Juvéncio dinigiu-se, sozinho, zer sua descarga. Aproveitou Juvèricio Mazzarotlo iria rnentir çao apenas verbal —,o local daao Batathão e foi gentilmente para lembrar matenias do jornal sabre 0 tráiamenla que the fosse reunião, a escotha das pessoasconduzido ate o gabinete do co- tarnadas por ete como ofensivas dispensado durante sua perma- presentes e o dia (urn domingo).maridanite Labre. LA estavam 0 a sua pessoa e a Justiça. néncia nas dependéncias do Ainda quanto a atitude doprôpnio comandante, o coronet Kopylowski aproveitou para des- Batathäo de Infantaria Motoniza- juiz João Kopytowski, é precisoClovis Cunha Vianna, prefeito de rnerecer o trabatho desenvolvido da ou em quatquer lugar, mesmo dizen que ele tern foro prôprioFoz do Iauaçu, o juiz João Kopy- peto jornat e avisar que está mo- que não houvesse testernunhas para o tim de comunicar proces-towsky, da Vara criminal da Go- vendo urn processo judicial con- Dinia, a quern se interessasse, sos judiciais que esteja movendomarca de Foz do guaçu, e o Ira a rnesmo. Disse mais que "Os que foi bern iralado se tivesse contra o jamal Nosso Tempo ouadvogado José Bento Vidal, corn redatores do Nosso Tempo tern sibo bern tratado, e diria que to' contra quem quer que seja. eescnitório juridico nesta cidade, tiberdade para serem comunis- mattnatado se o tivesse sido. corn a dose necessària de borne outro militar não idenliticado. tas, mas não para tazerem atron- Alias, a tidetidade a verdade tern senso, o momenta menos indica-

Após Os cumpnimentos, a tas', ao que foi apoiado pelos sido sempre a objetivo maiar do do para faze-b é quando estácomandante Labre, de pé, e sem demais presentes lornal No5so Tempo e do seu di- servindo de testemunha, juntaoterecer assento, expllcou que Quando Juvència pensava retor responsàvel, corn outras pessoasde urn atodesejava dizer alga a pessoa do poden dizer algo, era pronla- Se. ainda, o comandante de urn coronet de Exércitodiretor do jamal Nosso Tempo e mente irnpedido, sob a explica- jutgasse necessaria a presença dentro de urn quartet mililar.queconvidaraas out raspessaas cap de que ete estava là para de testemunhas, coma de tabpresentes para que fossem tes- ouvir e não para set ouvido. julgau, devia ter convidado pes- Em sintese, se Juiz e coman-temunhas do tratamento que se- "Nào temos a menor interesse soas isentas e neutnas, nunca at- dante quisessem descarregarna dispensado, inclusive pana em ouvir a que a senhar tern a di- guérn que estava ali para set tes- rnágoas surgidas da linguagernque a "convidado" nào saisse zen" - insistia a coronet Labne, temunha e que de repente se do Nosso Tempo em nelação ade la dizendo que tai tonturado ao que Juvèncio respondeu corn transtormou em rnais urn ete- Juslica e as Fonças Armadas, éou matiratada. resignação e siténcio. mento para fazer sabrecaraa, precisa deixar clara e pUblico

A essas attunas, Juvêncio 0 preteito Ctôvls Cunha como fob o caso do juiz Joäo Ko- que a linguagem utilizada petassentiu que rião se tnatava de Vianna e o advogado José Bento pytowski, especiatmente quando duas autonidades que intenpela-quatquer "reuniàocamunitària' Vidal nada disserarn durante a se sabe que o local de trabalha ram a diretar do jornal foi iguat-contorme bra duo no convute reunuão Faziam apenas acenos do juuz é o Forum e não urn guar- mente desetegarute e descortés

Sumário

SociaisA colunusla social Vera Maria Rubas

unforma aos leilores tudo o que ocorreuna Ultirna semana no mundo da alta

socuedade Naspagurias 16e 17,

3 le 4Psiu. a couna de ducas que marcam

1 5 Assacuaçào de moradores da Vita Paraguaia, liovo debegado da PoticiaFederal e a gneve dosI osiudanies rnancada para a més que vem

18 A cobertura semanal que movimentou o nasso esporte

19 A opinião semana de Juvèricia Mazzarollo

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Itaipu nao podia ter sidomais infeliz ao rnandar o generalJunot corn urn rnegafone dizerbesteiras aos colonos em suachegada a Foz do lguacu no dia17 passado. Que paulada na de-céncia e na hontadoz. general!

,Serâ quo ele

Salsichas. Coelhos

Pa to,Peixes,

AgentedoSNI tern vez

Av. Juscelino Kubitschekao lado da FlamingoFone: 74-2823

A. Santos Dumont, 1084Fone: 74-2563 — Foz do lguaçu

Foz do 49lIaçu, dia O1441 — P1gm. 3— Nosso Tempo- - der. Quo os aqentes do SNI e ou-

iros ofganisrnos pohciais secre-tos tenham urn born aprendizado

PS I Uentre os agricultores - isso é 0que importa.

Onde urna lição meihor questa dada pelos carnponeses'

Veja essa: Itaipu não Deixe eles, se não Onde?

Roubojusto, cara! no inferno. JIG dintro

querpagarprecO pagamlá,pagamaqui

da itaipuAsexplicaçOesnâoconVenCeramoScamioneiroS. No dia 18 de marco, en-

quanta as pociais do Serviço dedo, pois se trata de urna transa- Segurança da Itaipu estavarn to-ção internacioral, mas mesmo Sinai de dos mobilizados na caça eassim Os documentos são libera- •pressão aos agricultores acarn-dos emdosoutrésdiasnornãxi- violencia pados a beira da estrada que dámo Assustacios corn as armas acesso a hidrelétrica em cons-

•, .. ,-4.-. .1...

I:—

que he foram apontad..

as quando ,-. IJIU UIIIu Ua IJIUchegaram a Foz do lguaçu, Os pria obra realizararn urn espeta-agricultores assumiram urn corn- cular assalto. Os ladrOes leva-portamento surnamente ram setor de hidrologia 3 moto-escrupuloso em relação ao poli- as de popa Para barcos, 7 cal-ciamento ostensivo que os cer- culadoras, 2 rnáquinas do escre-ca noacamparnento. ver elétricas. marca Olivetti, 1

Dia desses, urn agricultor moto-serra, 1 condicionador deprecisava ultrapassar a pé a ta- ar Admiral, 1 motorola SSB, 1reira policial. Là chegando, corn Pico de solda, urna serra tico-ti-urn saco nas costas, o guarda Co. 1 paquimetro e 40 mil cru-perguntou: zeiros.

- 0 quo vocé leva al den- roubo representa urn pie-tro juizo de perto de 2 rnilhöes de

- Agua - respondeu o co- cruzeiros. Mas Para ltaipu inte-lono ressava rnais reprirnir Os agricul-

- Vem corn essa' Aguadentro do saco?

- No é bern isso. Vocénão me deixou terminar. Eu, defato, carrego urna bornbad'água, rnas tive que corneçarpela palavra àgua, porque se co-rnecasse corn a palavra bomba,vocé não me deixaria terminar afrase e me tuzilaria no ato.

Richa eAlencar

0 PMDB já tern pronta achapa para concorrer ao Gover-no do Estado nas eleiçoes de 82.Para muitos que esperavam urnadivisão a partir da disputa entreRicha e Alencar na Convençâo,estão decepcionados corn 0acerto entre os dois hornenspUblicos.

A chapa das oposiçOesPara o governo do Estado e Ri-cha Para Governador e Leo deAlmeida Neves Para Vice 0deputado cassado AlencarFurtado seria a candidato doPMDB ao Senado Federal.Alencar renunciou a sua pre-

tençao de disputar a chefia doPalácio Iguacu visando a unida-de das oposiçOes do Estado,declarou o deputado federal Se-bastião Rodrigues em sua recen-te visita a redaçän do NOSSOTEMPO

Caminhãoe vinho

ApOs a entrevista corn 0NOSSO TEMPO 1 numa conversainformal, Brizola confessou quonão eslá nada constrangido corna saida de alguns ex-cornpanhei-ros de partido. Diz o lider traba-Ihista quo o PTB era corno urnveiho carninhào que saiu da es-trada e rumou pot outro cami-nho, E concluiu dizendo quo OsIrabaihistas auténticos tern urnobjetivo para alcançar e aue

para chegar a ele näo abandona-ro esta estradae jà quo o veihocarninhão (PTB) trilhou outro ca-minho, os trabalhistas tomararnurn caminhão novo (PDT) que Se-guirá a estrada que levará o p0-vo brasileiro 'a sua delinitiva Ii-bertação.

Continuando corn as analo-gias.o lider do trabaihismo de-mocrãtico cornparou o Partidocorn urn garratão de vinho.• 'Podern levar a casco rnas 0 queinteressa é o conteüdo, o queestá dentro, o vinho. Tornararn anossa velha sigla rnas a pen-samenlo, a tradição e o queexiste de meihor do trabaIhsrnoficou

Ainda Oscamioneiros

Num verdacleiro logo deernpurra,as autoridades alfande-gárlas e despachantes lavaramas mãos e se exirnirarn de culpadepois da rnanitestação dos Ca-mioneiros na Ponte lnternacio-nal. No dia 17 Os camioneirosprotestararn contra a dernora naliberacão das Gutas de lrnporta-çãä. O problemas acurnuladoscorn a retencao dos carninhOescriaram verdadeiros problemasque na tarde do dia 17 vieramtona.

0 agente allandegárioCelso Lima diz quo a Receita Fe-deral libera as Guias no rnáxirnoem cinco dias e que a culpa dadernora está nos despachantes.

Já Os despachantes dizernque o trârnite é mesrno dernora-

-. Entretanto, os camioneirosrechaçam essas versOes e di-zern que ha casos em que sac

espera prolongada de Iiberaçäoda documentação está criandoPara eles serissimos problemaspois incide diretamente numrnaior gasto na viagem e OutroSprejuizos, inclusive do ordem fa-miliar. Ha casos de camioneirosque diante da demora na Ponte eda necossidade de prepararoulra carga4 logo em seguida nãotern contato corn as farniliaresdurante rneses.

O pior do tudo isto C a de-nür,cia do que alguns caminhôessão beneficiados pola iberaçãoprévia. E a que comentam Os ca-mioneiros e esta noticia fol a go-ta d'âgua suficiente Para criar otumulto da sernana passada.

0 problema persiste poisnenhurna medida foi lornadaPara agilizar a tramitaçäo dasGuias de lrnportação. 0 acurnulode caminhOes nas mediaçOesda Ponte Internaciona : p umaprova disto.

de rnorados em ate 15 dias. Este

ErvaeBorn bas noAcampamento

0 pessoal. mesrno na des;graçaencontra rnaneiras de sedivertir. Alguns corneçararn es-palhar no acamparnenta dosagricultoros que a qualquer mo-memo as torças da repressão ii-am invadir as barracas. pois Ospoliciais estavam informados ceque entre Os acarnpados hay acentenas de bombas e enorrnquantidade de "erva".

Se a repressão invadisas bombas quo os colonos irian:exibir eram as de tornar cmar rão; e a erva nada teria a veicorn "fumo". 0 que oles tern econsornem em grande quanti-dade C erva-mate'

A maiorpalhaçada

No acarnpamento dos cob-nos ha urn elemento quo nãoperde urn lance desde a Assem-btCia de ltacorá, dia 16. E urnagente do SNI que circula noacampamento e ate anima 0 ser-viço da • 'Radio Justiça" (nornedada ao serviço de alto-falantemontado no local) corn urn cra-chà em que estâ indentificadocorno "agonte pastoral".

Alertados sobre o tato, Osagricultores disseram: Pode dei-xar aqui quantos agentes intiltra-dos quiser. Quern sabe, apredamalgurna coisa corn a genie. e doi-xem do set traidores. 0 nossomovirnento nada tern a escon-

tUiS JOi ela expropriados lidforma mais irijusta do que de-fender seu pat rirnônio pago corndinheiro do povo.

Urn escândaiode Itaipu

Vejarn o tratamento dispen-sado par ltaipu ao desapropriadoCIóvis de Melo:

'0 dr. Marcos, espertalhãoe vigarista, rnentiroso e embru-lhäo, me pagou Cr3 48.000,00pela minha propriedade de 8 al-queires de terra, e o dia em quetui acertar corn ele, ele osquo-ceu a cadastro em cima da me-sa. Eu alhet o cadastro e vi que aminha terra estava no valor deCr 98.000,00, corno estava no.adastro. Al o dr. Marcos ernbra-r)ou cornigo e disse que não erada minha conta olhar a cadastroque estava em dma da mesa, eme tocou do dentro do escritôrioporque eu descobri a marrneladadele

0 meu vizinho Lagoanocornprou perto do rnirn cinco al-

ueires, 0 coitado ganhou estaerra arrendando terra dos ou-ros arando terra como burro,

corn grande trabalho e sacriticio,comprar esta terra prá ele corn atamilia trabalhar. 0 dr Marcosembrulhou o coitado e pagou rni-charia nra ele. Gastou o dinheiro

Traga a

natureza

para

dentro de

sua casa.

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Fox do Iqu.çu d 26103a01104181 —gIna 6— Nosso Tempo

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Apes Instalado o acampamento, o diAlogo Pela "Radio Justice", a veIculaço des notas 0 momento mals emoclonante: Irma Maria dasdescontraldo do, colonos corn os policlals. de apolo esolidarledade e o Dores e urn grupo de senhoras e crlanças

comando dos trabaihos. trazern água aos acampados.em oz do lguaçu rflpe,ou na- Oivo A Fazza, quo nurn rapido uuo mento da marcha ate o Centro Assemb!éa aprovoua rela-Deas corpus'', junto ao ju'z da pronunciamen!o disse ter hcado • Heivindcam preço Justo e Executivo colocara-se, contradi- cão de nómes que comporiam aVara Criminal. Joào Kopytowsk. muio Iriste quando soube que nàc 0 pagamento de 50% a toriamente, na condicao de m- Comissão representativa do Mo-no sentido de garantr aos agri- Os agricultores haviam sido re- merios que 0 reg;stradc no mer- diador. Dis punha-se ele a escol- vimento nas negociacOes cornCuUoreS 0 direito de ir e vir. cebidos corn armas da Poicia e cado imobili6rio para suas ter- tar ate Itaipu urna Comissão que Itaipu. Foram designados 12

0 juiz sentlu-se constran- de Itaipu. Disse o Bispo que è ras apresentaria apenas as condicO- agricultores e 10 acessores. Ca-gido em conceder a hminar e dis- Iamentável que a ciasse mais ho- "Toda esia genie qué aqul es em que os agricultores aceita so Itaipu não aceltasse a pre-se quo precisava consultar auto- nesta deste Pais, os agricultores, est. em Foz do lguacu, proce- riam negociar. "A intermediação senca dos assessores, a Comis-ridades superiores e percorreu sejam tratados dessa maneira dente de vãrios murilcipios. do tenente-coronel Caros Alber- são dialogaria exciusivamenteescritórios de advocacia em quando estao apenas buscando deixaram seus fazeres e seus a- to Monteiro deu-se em vista da corn o general Costa Cavalcanti,busca de jurisprudéncia que pu- justiça' Os pronunciamentos res para. nesta luta, tentar pela necessidade de urn contato pri- presidente da Itaipu BinacionaLdesse justiticar alegação do in- contra esse comportamento das Ultirna vez serem ouvidos pelas meiro corn a direçao da ltaiJ,competéncia de sua parte para autoridades foram Os mais àci- autoridades responsáveis. apôs a vergonhosa recepção DIA 20conceder a mtnar ou prolerir dos possiveis da pane do ide- "Não e mais possivel Clue aquela empresa deu aossentença favoravel Sabe-se ranças r dos prôprios agricufto- aguentar tanta injustiça e. a par- agricultores, recebendo-os atambém que Kopytowski Consul- res. hr de agora, 0 PREO DA PAZ E ponta de balonetas" - dizialou as autordades da Itaipu. Os 0 protiema mais sério do JUSTIçAETERRA. umanotadistnibuldaâimprensa. Itaipujuizes e prornotores da Comarca acampamento estava sendo o Esta gente que aqui esta A decisão tomada em AS-

e o prôprio governador Ney Bra- fornecimento de agua e instala- acampada e que aqui permane- sembléia estabeleceu que Os recusa-sega. numa demonstraçäo de que, çOes sanitánias Os acampacios cerà ate a decisão final. é genie "agricultores propOem escolhapara esse juz, a independéncia procuraram o prefeito in- como você - são trabalhadores de urn lugar neutro para nego-do Judiciàrio é algo que faz pane terveritor em Foz do lguacu, co- ern busca de dias rnelhores, são ciar; quo a reuniào seja presidi- a ii egoc i a rdo passado desse Poder ronel ClOvis Cunha Vianna,para pacifistas, mas estão cansados da pot elementonão envolvido

0 resto do dia 17 foi ocupa- conseguir algum carro-pipa corn de iniushiças e tapeaçOes. corn o Movimento Justica e Ten-do na organização do acampa- àgua o preleilo negou a ajuda Assim que suas reivindica- ra nem corn Itaipu, data para a e riientemenlo Ilaipu passou a ignorar a por medo de se comprometer. cOes totem atendidas, eles volta- reunião: 20 de marco. as 9 ho-presença dos agricultores jà que Da pane do comandanle do tao ao trabaiho. raS; quo fosse franqueado oestes revelararn sua disposição Batalhao de Infantania Motori- Obs.: Este movirnento acesso a imprensa; designação a I IT'l p re n s ade náo aceitar quaisquer condi- iada de Foz do 'Iguaçu partiu a conta cam o apoio da Igreja Ca- de local neutro a ser escoihido a ______________________________coos para negociar. Itaipu so ad- nformaçao de que o Exército tólica e outras. de Fataep, Co- critério da CAB, Subseção de Ao amanhecer, 0 ambientemite dialogar corn urna comis- permanecenia totairnente neutno missäo Pastoral da Terra, Comis- Foz do lguaçu". A Comissão cre- do acampamento era de espe-são, enquanto os agricultores 50 na questao. Por outno lado, o co- são de Justiça e Paz, entidades denciou as seguintes agriculto- rança de inicio de negociação. 0se mostrarn dispostos a diatogar mandante da PM encarregado de classe e politicos da oposi- res para levaniarem a or000sta cornandante da Pollcia Militarem assembléia, Itaipu quer levar da operacão disse que, em caso cào de diàogd a Itaipu: Sérgio Lazza- prometera conduzir Os 5 agricul-a comissào ao Centro Executivo, de necessidade, 0 Exército p0- Contarnos corn o seu ni, Silvêncio Kolling, Jacô Sche- tores ericanregados do acertarmas a asselnbléia recusa Pt0 doria juntar-se as suas forças apoio nor, Ovino Murpl e Anildo corn Itaipu as condiçOes de diá-

Scmdposta sob o argumento de quo a . 'para manter ordem". Os agni- logo.disláncia entre o Centro Execu- cultores, par sua vez. achavarn DIA 19vo e o acampamento é a mes- quo para manter a ordem näo ma pa'a Os agnicultores e para havia necessidade de policia-

Colonos -guém vai tumultuar nosso Ira-

DIA 18 • • *balho. 0 movimento é pacifico eordeiro, Não faremos nern entra- propöernremos em tentativas de provoca- .1 IFJ ao çào' - diziarn as manifestan-es. forrnas

e ntrarernos Atodososquepassassern • I I Ipea rodovia onde estão acam- depados, Os agricultores entrega J u nt a rn e nte Co Ill no s sosno iogo yam urn 'Cornunicado ão

d a 'Esta movimentação toda e negoCiaç pianos de pagamento

de agricultores que estâo sendc Foi urn cia de apreen-

sacniticados pela Itaipu Binacio são. Buscava-se a forma de rorn- .

na. São homens, muiheres e per osilênciodeltaipU.ACOmiS- -provoCaçãocnianças que estão numa Iota são de agnicultores reuniu-se a --em prol do seus direitos - a in- tarde pana estudar proposta do

A tensao do da anterior denização justa do suas terras negociacao. 0 comandante daestava praticamente desfeta que serão alagadas pe PM que reprimira 0 prosseciUi-

--. --'__

Nào apareceram rnais ernissá-nios cia Itaipu, e os colonos I ca-tam na expectativa.

Realizaram uma assern-bléia a tarde, nicrada corn urncuo litürgico drgi pot dorn

7 oriagu"ti

fotográficas e

materiais

fotográficos em

geral.

AV. BRASIL, 706 -FONES: 731012 E 731646

FOZ DO IGuAcu.

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ContabiUdade, aberlura eencerramento do firmas,

contratosdeclaraçôos do bens, etc

Travessa Cristlano Welrich, 91Ed. Metropoe, 10 andar - Sala IC

Fone; 74-1611.

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•(,

Foz do luaçu, do 25103 a 01104181 - Pglna 7— Nosso Tempo

a

V0

Culto

dominical

ecuménico

no própriolocal

0 c,Ior tOrrndo do verão deFoz do lguaçu está aos poucosdando lugar a temperaturas bai-xas, especralmente a riolte. Abri-gados sob lonas o dormir'icio sobcolchOes postos sobre a grama,os acampados sentiram o triodurante as Ultimas noites. Mu-heres e crianças, pouco preve-

•nidos corn cobertores e agasa-hos,tiveram ditculdades duran-te a ültrma noite. Além do trio, ointenso bar ulho dos carros e Ca-minhOes perturbam o descanso.

As condiçOes sanitãriasestão se tornando progressiva-mente precárias no acampa-mento forna-se riecessalioprestar manor atenção aos as-pectos médico-sarnitários entreOs acampados. Começou a serlevantada a idéna do convidaralgum médico'para que inspecio-ne 0 acampamento

Soube-se que desde o pin-meiro dia do acampamento 0servnço do segurança da lianputern uma relaçào de todas as pta-cas dos carros dos manilesian-tes. Oualquer carro corn placasdos municipios afetacios pelasdesapropriaçoes são proibnclosdo circular pelo cantenro deobras ou pelos conjustos habta-cionais de ltaipu.

o culto reilgioso ecuménicoproqramado para este dna, do-mingo, foi empastelado pole as-lUcia policial.

Os ag ricultores haviam or-garrizado Junto aos padres cia Pa-r oqura São Joäo Batista urn cultopara as 10h30. Pretendiam apro-veitar sua ida ao ceritro da cida-de para realizar uma manifesta-ção. Deocariam Os carros nasproximidades do Batalhão aoExèrcito e de là seguiriam empasseata pela Avenida Brasil atea Igreja.

Para prevenirem transtor-nos ou evnta rem a repressão, Osagnncultores foram consultar odelegado da Policra Civil, Germa-no do Nascnmento, sobre se ha-veria perrnnssão para a passeatae o Culto. 0 deleqado aproventou

o comportamento pacitista iJoMovimento para dissuadE-los doato.

Os agrncultores, que no timde semana se viram privados ciaassessoria juridica e eclesiàsin-Ca, concluiram que deveriamrespeitar as ponderaçOes do de-legado. que inclusive observouque os manifestarites deveriamter requerido permissão corn 24horas de antecedència.

Desse modo, o culto teveque ser realizado no prOprioacampamento.

Do fato, Os agricultores ex-trairam trés conclusOes: a au-séncna da assessoria dificulta aadoçáo das meihores soluçOespara es impasses; Itaipu e as au-toridades que defendem as posi-çOes da Empresa estáo fazendochantagem em cnma do pontodonde vem a maior força moraldo Movimento - o caráier paci-lice. ordeiro e nunca provoca-invo. Sob esse argumento, asautorndades procuram dissuadErqualquer manifestação alegandoperigos de provocação quo po-riam por terra todas as preten-sOes. E. tercenro, Os colonos jul-gam que nao podem deixar pas-sar urn dia sequer sem algumademon siraçào ) sob pena de se-rem esquecidos e abandonadoscomo se estivessern em piquerni-quo.

Enfnm, o domingo foE fracoem acontecimentos. 0 maissngnifrcante foE a intensa visita-cáo a cor'rceniração por pessoase entidades snrnpáticas ao Mo-vimento.

Os acampados receberamconsideráveis doaçOes do alt-mentos - frutas, carnes, verdu-ras. cereais...

Restou esperarem a segun-da-feira na expectativa de algumpronuncramento da pane de tan-Pu sobre as possibilidades de ne-gociaçao, que na semana quefindara esteve sepuliada pela mavontade das auloridades cia Em-presa.

Urn lato que sensnbilizou nodomingo ton a generosidade dosagricultores para corn os poli-ciais que guardam 0 acampa-menlo. Os acampados perce-bern o sacriticio dos guardas queficam de pé o dna todo sob o sono cumprimento das ordens quorecebem de seus superiores.Pela "Radio Justnça" Os colonosofereceram mUsicas aos poln-cia's

DIA 23--

na pesada e tensa está Iniciandono acampamento que, ate estecia, ainda nâo fol perturbadopela chuva.

Da parte de ltaipu foi urn ciade absoluto e total silencio. Jor-nalistas da grande Imprensa queforam em busca de informacOesno Centro Execulivo da Binacio-nal voltaram sabendo o que sa-biam antes, mais urn "nada adeclarar" lac6nico. Nota-se queos repórteres destacados pelosgrandes Orgeos cia Imprensa na-cional estáo revoltados corn ocomportamento dos seusredatores finals, que na Ultimasemana desconsideraram otrabalho dos repOrteres paraemitirem apenas as mentiras daItaipu e traindo o MovirnentoJustiça e terra.

Mas no dia 23 foi realizadoO esperado encontro entre a re-serva de Indlos Nhandeva (XIri-pa) corn a FUNAI em Curitiba,corno conctusao de urn rneticulo-so trabalho do CIMI (ConseihoIndigenista Mlssionário) ea ANAl(Associacáo Nacional do Indio).

lnformaçOes vindas do Curi-tiba através do dr. Wagner Ro-cha D'Angelis, presndenteestadual da Comissãode Justica e Paz,derarn conta de qua a FUNAIconfessou que

simplesmente desconhe-cia a presença cia comunidadeindigena na area do futuro lagodo Itaipu, conforrnada que esta-va corn a informaçào dada aoOrgáo polo INCRA. Fato estra-nhlsslmo! Os Iridlos estâo amenos do 50 quiiômetros dolocal onde está sendo erguida abarragem da Usina.

No mans, o acampamentoticou se alimentando corn as Se-guintes expectativas otimistas:

- Para o cia 24 - Ossindicatos do Oeste realizaramassembléia geral extraordinárlajunto ao acampamento.

- Para o dia 25 - Presençado senador José Richa e algunsdeputados federals:

- Para o dia 27 - Pe. Natall-cio trará urn grupo de indios deMangueli-inha para sesolidarizarern corn o Movimento;

- 0 deputado gaUcho CarlosAugusto do Souza, lider do POTna Assembléla do Rio Grande doSul, quo visitou o acampamentorieste dia (23), levou fartadocumentaçao para divulgarpela imprensa gaUche e pare sepronunciar na A. L. do Estado;

"J k i'S

P!;A1 fg'.iI II!TI %.? 'It P

Todas as propostas e problem as são Ae9rla, descontraçäo, chlmarrAo, bate-papo,discutidos e votados em assembléla, A espera do dlálogo corn Italpu.

democraticamente.Por voila das 10 hora pus impetrado no FOrUm da Co- puiica foi novamente trpuci'ada

viatura da Itaipu chega ao marca de Foz do louaçu. onde a - e o Movirnerito Justica e Terraacampamento e lev a equipe. juiz Joáo Kopytowsky Indeferlu 9 allamente prejudicado.Meia hora depoS chega o co- peddo de permitir o diretto de 'r o corTloortamento de flaipumandante e fica sabendo que e vir. e da imprensa fez corn que a Co-sua mdiaçao fora dispensada ao ns;e do-mir as 3 horaspela Assessoria Juridica da Bina- di ( li 21,cional Certamente as autorida- des se deram conta em tempodo caráter vexatôrio quo terra oo OflOS DIA 22alo de Os mesmos policiais quemoediram a marcha de ir aoCentro Execulivo estar agora fu-luesmentemrando seu prôprro bloquelo.

0 ericontro, porem icr mais eque decepcioriante. Ao meio diaOs 5 agricultores voltam corn urndocumento parcial, evasivo etraiçoeiro, especialmente paraefeitos de confundir a opiniáooUblica. (Veja docu-menlo na página 8).

ManifestaçOes de apoio e -solidariedade ao Movimentochegam de enlidades e persona-lidades as mais repcesentativasda vida nacional. As visitas aoacamparnento se sucedem.

Urn grupo de cr.iançasacompanhadas pel a Irma Mariadas Dores, da ParOqura do Mara-canã, e algumas senhoras Ira-zem água para o acampamento,nurna cena que emoci000u a to-dos.

Leonel Brizola, ocasional-mente em Foz do lguaçu, fezurna visita aos agricultores de-fendendo em pronunciamento atroca de terra por terra para re-solver o impasse. Prometeu de-bater a questao num encontrocorn o Ministro cia Justiça, no cia23, em Brasilia.

Normaliza-se 0 fornecimen-to do agua. Prefeitura de SaoMiguel do Iguaçu, distante 40quilOmetros de Foz do lguaçu.garantiu o fornecimento de águapelo tempo em que durasse aconcentraçáo.

A noite a Cornissâo se reu-niu para analisar e redigir umaresposta a nota sem indicaçáode local e data de expediçáo for-necida por Itaipu. Durante a reu-nião, ltaipu envia outra oficio emque corisidera a discussáo pro-postal pelos agricultores preju-dicial ao andamento dos pro-gramas desapropriatórios, e dá oassunto por encerrado. A decep-cáo no acampamento é notávet.

A Subseçao da OAB de Fozdo lguaçu prepara recurso con-tra a negativa do "habeas cor-

Movimento

repe rc ute

corn vigor

Segunda-feira. Uma sema-

CascavelToldos

Fone: 73-4991Foz do lguaçu

contestam

Itaipuo Movimento Justica e Ter-ra redige, divulga e encaminhaas autoridades urn vasto docu-mento refutando as talácias con-tidas na riota distribuida porItaipu no dia anterior reafirmasuas posiçOes e condenaveementemente 0 compor-tamento irredutivel das autorida-des. (Veja integra do documentona página 8).

o acampamento se reorga-niza, planeja atividades para Osdias subsequentes, e buscaformas de maner elevado omoral dos acampados.

Sendo sábado, Os agriculto-res acertaram corn os padres ciaParOquia Sáo João Batista umamissa campal. oüblica e ecumê-nica para a manhâ de domingo.

tA Comrssao de agricultorese a assessoria do Movimento, nanone do dia 20,permarreceu ho-ras em reuniào na CUria Dioce-sana debatendo a nota , distribui-da por Itaipu e redigindo uma res-posta para desazer desinforma-coes e interpretaq6es falseadaslevadas a pUblico pelas autorida-desda Binacional.

Alias, do dia 20 para o dna21, a imprensa nacional. espe-craimente a "grande", prestoudesserviço mais grave possivel- mars per força de uma tramade liarpu do que pela ma vonladedos jornalistas A mentira divul-gada per lianpu do que havia con-cedido 80% de aumento aosaqr cultores motivou manchetespor toda parte garantindo quatudo estava resolvido.

Nem somados os aumentosconcedidos de jLilho do ano pas-sado a marco deste ano aim-aram o mdcc de 80°/ Aopiniäo

AdolphoYMariano daCcost.

ostaR. Minas Gerais, 1699.

Fones: 64 . 1206 e 64-1277Medianejra• Pr.

Neste cia darn 011vio fez umapresence ":r-portantlssima', se-gundo o paso Werner Fuchs,trazendo apolo oficial da CNBB:Dorn Luciano Mendes, secretá-rio geral da CNBB, envioutelegrama de apolo integral aoMovirnento. Para Itaipu. é inevi-tável so render.

Agricultores cantam, fazem poeslas sobre seusproblemas, recebem corn alegria os visitantes

sob o sol forte de Foz do IQuacu.

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Foz do Iguaçu, do 253 a 01104181 - PegIna 8 - Nosso Tempo

colonos re atem ItaipuEm resposta a ver-

sao dada por Itaipu emnota destribuida aprensa e aos agriculto-res acampados em fren-te a Itaipu Binacional, oMovimento Justiça eTerra divulgou no Utimosábado •o seguinte do-cumentc5' para desmas-carar as mentiras propa-ganaeadas pelas autori-dades daquela EmpresaMOVIMENTO JUSTIcA E TERRAAcampamento a margem daBR-277 em frente a itaipuBinacionalFoz do iguaçu - PRResposta ao Cornunicado daItaipu Bnaconal

Desde 0 ültimo dia 17, Osagricultores expropriados pelaitaipu Binacional estäo acampa-dos a beira de uma estrada emFoz do lguacu Vierarn em buscade dialogo para resolver de umavez pot lodas o problema das in-denzacOes ;ustas a que tern di-reito ao ceder suas propriedadesA hidrelétrica. Foram recebidospeias armas da prOpria Empresae da Poicia Militar. Fot-ihes ne-gado o direito constituctonal deir e vir, mesmo depois de rn-petrado "habeas corpus' 0 diä-logo to' reileradamente re-cusado pot itaipu ate esta data.Mas osagricultores marcharampara Foz do lguacu corn a de-terminacão de so voltarern corno pagamento do preço justo, deacordo corn dispositivo constitu-cional.

Depots de softer pressoes,ameaças. e serem praticarnenteigriorados. Os agricultores rece-berarn. no dia 20, urn documentosem indicacão de local e data deexpediçao, con! erido a versäo daItaipu sobre seu procedimentonas desapropriaçOes.

Em resposta ãquela nota, epara levar as autoridades e a api-niâo pübiica a correta versäodos fatos. a Movirnento Justica eTerra apresenta os seguintesesclarecirnentos:

1 - Das reivindicaçoeapreseruadas a Itaipu pelo docu-mento aprovado na Assembléiade itacorâ (de 16/03/81), tao so-rnente foi atendida a reivindica-cáo de retirar as benfeitorias ate0 dia 30 de abril de 1982.

2 - Em sua nota, Itaipuvolta a insistir em que sempreprocedeu 'corn Just ca" na reah-zacáo das desapropriaçOes. Epretende justiticar-se corn 0 ar-gumento de que ainda náo pie-cisou recorrer a Justiça em ne-nhum dos quatro mil acordos jacelebrados. Trata-se de urnengodo. Antes de ludo, é precisolembrar que nas "dessapropria-cOos ' realizadas ate a dia 2 demarco de 1979, a expropriantenáo teria como apeiar a Justiça,urna vez que desapropriou sern oinstrurnento legal que é o De-creto emanado da Presidénciada Repübiica. Ademais, não estàhavendo açôes na Justiça por-que quem recusa a proposta deItaipu é simptesmente deixadode lado pela ernpresa. A ni-ciativa da acao não pode set doagricuitor. e a ltaipu prefere usarmecanismos de pressão psicolô-gica e econôm,ca.

3 Itaipu se esforça emtransmttir a irnpressào de que

os acordos celebrados ate o pre-some foram amigáveis', maSse esquece de mencioriar Oscontlitos que gerou e aresisténcia herôica, rnu'tasvezes calada. que acornparihouo processo durante esses cincoanos Cheqou o momento delevar a questáo a serio. Se emcinco anos Itaipu conseguiurealizar apenas dois terços dasdesapropriaçOes, é de esperarque para 0 reStante - justa-mete Os casos mats dificeis -sejam riecessários mais doisanos. se o ritmo for o mesmo. Oscronogramas do DepartarnentoJuridico de itaipu sempre denovo foram prorrogados, emvista dos preços baixos e a con-sequente resisténcia. Comoltaipu vat concluir os trabaihosem menos de urn ano? Cer-tarnente tanto sotrimento popu-lar nã.o sera resolvido pela in-sensibilidade e teimosia dos din-gentesda Empresa Binacional,

4 - 0 "preço just" queltaipu diz pagar nunca incluiu apagamento de "lucros cessan-tes'. Corn a descuipa de que oexpropriado recebe a vista,podendo continuar utilizando aterra gratuitamente para di-versas safras depois de inde-nizado, e aunda corn perrnissáodo retirar as benfeitorias inde-nizadas, a Binacional se esqui-you de conceder este direito.Mas pergunta-se agora: E osültirnos a serern indenizados, oque Ihes resta destas "vanta-gens'?5 - Atern disso, a indenuiZaçáodo fundo de carnércio sequer Ioimencionado na nota de Itaipu,nurna total desconsideraçâopara corn o docurnenuto dosexpropriados reunidos em Ita-cora.6 - Itaipu declara quo reajustoupeniodicamente os preços deacordo corn 0 Comportarnentodo mercado imobliârio daregião. Na verdade, as reajustessempre se mantiverarn muitoabaixo dos valores do mercado.e mesmo assirn. foram concedi-dos apenas como reSpoSta aspressôes e insatisfaçáo da popu-laçào do futuro lago. Do janetrode 1979 as aurnentos concedi-dos foram: 40% em janeiro,17% em outubro; 30% em mar-co de 80: 70 a 80% em juiho;14 1/6 em dezembro e 28% emmarco de 1981. Signufica queilaipu náo acompanhou sequer ainflaçâo e muito menos a vertigu-nosa valorizacao das terras. Sig-utica tambérn que as 200 mucruzeiros par alqueire pagos emagosto de 1980 estão atual-mento em torno de 290 mil pelasterras sern benleitorias, da clas-siticaçao I. localização Otima.Mats ospeciticamente. 215 milpela terra nua, mais 78 mil par 31-queire de mecanizaçãa. Portan-to. não é verdadeiro o aumentode 80% anunciado pot itaipu.

7 - Se, nos dacumenlosde 1979 o agricultores reivindi-cavarn Os reajustes tossern deacordo corn os indices dasORTNs, tentavarn impedir quoitaipu continuasse fixando pro-cos a seu bel-prazer e unilate-ralmente. Mas, quando em 1980Os aurneritos das ORTNs ticararnmuito aquém do ritmo nfiacioná-rio, to, Itaipu que tuxou este cri-tério para reajustes peniódicos.isso resuttou em mais urna injus-tiça contra os expropriados, aponto de quo, par insisténcia dosprefeutos da regiào. a indice dasORTN5 tot abandonado. Mas no-

varirente tica inditinido o ci iIC inpara as aumentos, razão petaqua] Os agrucultores insistemnurn levantarnenlo objetivo domercado de terras da regiäo. Ospreços do mercado são dutadospela lei da oferta e da procura,peia especulação imobiliãnia epeia galopanle infiação 0 Movi-menlo enieride que não é a ta-bela do precos de Ilaipu que pre-tensamente causaria aumentonos preços da região, pois estessempre ficaram abaixo dos vaio-res do mercado. Itaipu tao so-mente influiu nos aumentos deprecos da reguão pela intenisifi-cacao da procura 0 consequenteada de preços. Pot isso não seraprejudicial ltaipu anunciar pubii-camenie tabelas de terra e ben-teitonias par ela aplicadas.

8 - A anlumanha rnais utili-zada ate hoje para iludir aopiniâo püblica e coloca-lacontra o movimento Justiça eTerra é a tato de ltaipu anunciarpreços pot alqueure que inciuemos do benfeitoruas. Ora, "aiquei-re' é medida do supenficie e nàopode incluir valores referentes adade de arvores trutiteras, quali-dade de gaipOes, profundudadede paçosetc Alérn disso, Os va-lores anunciados nunca são osmedics, mas calcutados cornamostras de areas pequenascorn boas benfeitonias e cultu-ras. Sabe os yalores das benfei-toruas 0 OS critérios para a suaclassificação paira a mator mis-téuio, sendo que ltaipu sequermenciona a reivindicação doreajuste em 100% nos vaioresofertados atualmente.

9 -- Quanto a indenizaçäode redeS do enorgia elétrica,Itaipu cat no terreno da desunfor-mação ou fatta corn a verdade.Ao mesmo tempo em quo se dizdisposta a pagar pot esse bone-ficio, reconhoce a existència doapenas 80 propriedades eletrifu-cadas no trajeto de Foz dolguaçu a Guaira. Na verdade,conforme intormaçOes em iou-niâo no final do fevereiro, emque estavam presentes repre-sentantos da Itaipu e lncra, pro-movida petos prefeitos dareguào, a gerente da Cerme -Coop. de Eletrilicaçao de Media-neira - informou que 129 as-sociados serão atingidos pelasdesapropriaçOes. Acrescentem-so outras propriedades eletrutica-das pola COPEL. empresas paid-culares e outras instaladas emcondorninio. Apesar de prorneti-do textualrnente em julho do1980, Itaipu ate hole não inde-nizou nenhuma rode elétrica, eas proprietàrios já undonizadospar suas terras náo sabem comarecorrer.

10 - Enfim, a prova defini-tiva do que Itaipu nuão pagou onão paga a preco justa esta nofato de quo pouquissimos inde-nizados consoguirarn so reas-Sentar em condices iguals asquo abandonararn em favor dahidrelCtrica. Existem casos ver-dadeirarnente escandatososneste sentido. Mesmo assirn.Itaipu oncontra razôes para tran-quilizar sua consciência, ignonara concentração popular em Fozdo Iguacu e dizer que o debateda quostao somente prejudicaráa andamento dos trabalhas dodesapropriação, ja drarnatuca-monte atrasados.11 - Sabre o reassentamontaitaupu pretende revolar algumavirtude par poder coiocar a dis-pasicâo dos pequenos proprietá-rios do resorvatôrio, quo ainda

não receberarn indenização, 350totes na forma de permuta don-tro das proximidades do roserva-tOrio. Em pnimeiro tugar, nào foiinformada a area destes lotes,mas aparontemento trata-se depequenas rornanescentes. Emsegundo lugar, ao agricultor náose torna interessante a opção depossuir inOmeros pequenas lotesem troca de uma propriedade in-teira nurn mesmo local. QuantoAs tetras oterecidas no Acre, aprOpnia nota da Itaupu confessaque ha pouquissimo interesse, 0quo prova mats urna vez quo oagnicultor prefere permanecerno Paranã.

12 - Muitos agriculto-res, sobietudo posse'iros e arren-datáruos, estão sondo aiirnenta-dos corn promessas sabre astetras disponiveis em Arapoti-PR. Mas não está havondo pro-gressos nesle aspecta, e oINCRA, ate 13 de marco, soquertinha tornado posse da area enão iniciau a demarcaçào doslotos 0 Movumento exige, par is-so, a presonca do IN RA e doITC para explicarem as rneca-nisrnas burocráticos ecalocarorn urgonternente a areaem condiçOos do set ocupada,eis que as intoressados, orn tar-no de 800. ja efetuaram as co-iheitas e estáo sem lugar paraonde it.

13 - Sabretuda as chaca-ras de Santa Helena e ltacorá. anata de itaipu pramete urn rea-juste de preços. sem dizer a per-centual Par isso, a Movimontorepete a reivinducação par urnpreça do 1 a 1,3 milhOes de cru-zoiros par alquoiro, conlorme aclaSsificacão das tetras. Istoporque o mercada reaimente éeste, A quando adquiridas, aschacaras tinharn valor 3 ye-zes mator do quo as tetras ru-rais.

14 - Outro talon de baixanos precos do indenizaçOes é opreça irreal pago pelas indonuza-çôes do estradas oxistentes naspropniedades. No final de julhode 1980, Itaipu prameteu que pa-garia as estradas coma terra, oque não vem acontecendo.

15 - Ouanto ao lmOvel RioParanã, que Itaipu, para contun-dir, denomina cam o name art-tiga de Gieba Sal do Maio-SantaHelena, ha que ressaitar a totalcant usào do Itaupu, quo forneceas plantas. o do INCRA. na expo-diçao dos titulas Par exornpio,em 16 de julho de 1980, Itaipuafirmava que oram 1 330 litulos aserorn expedidos, ocasião emquo pramotia a conclusão dostrabalhos ate tins do outubra/no-vembra do 1980. Mas, agora.afirrna que a nürnero passau a1225. e a titulacao aunda nàoestá pronta.16 - Nas demais areas quoaguardam tilulação (benefician-do 92 lamilias) a rnaiar preocu-paçào é a dernora do INCRA Parexempla, a desapropriacao daGleba Passa Cue foi decretada a9/10M e ate hole Os ocupantosnãa foram pracuradas para re-querimonta do titulo. Par isso, eem vista de que Itaipu duspOe detodas as infarmaçoes o piantasnecessárias, requeremos que aempesa expraprianlo, atravésde cessOes do direuto, piocura-cOes em causa prôprua. ouout ros metas, assuma a respan-sabilidade junidica dosses casos.promovenda imedialos acerlosindenizatOr ios.17 - Corn relação a gteba Arnal-do. Os primeiros acordos promo

vidoS pot ltaipu cam as pos-SOirO (Cam cerca de 20 anos deposse) causaram tiagrantes in-justiçaS. em razäo do que aque-les recebiam apenas peta bentei-toria e destoca. 0 rtO os 50% dovalor da terra nua, canforrne pro-messas sernpre apregoadaspela Binacional. Quando o Mo-vimento Justiça e Terra, atnavésde advogado especialrnente con-tratado, se propôs a lutar paracordos mais vantajosos, a ltai-pu simpiesmente cruzou os bra-ças. Neste caso, bern coma nosdemais citados no Documentodo ltacorà, os agricultores exi-gem urna acão canjunta entre 0Movimento, o lncra e a Itaipu,objotivando imediatas negocia-cOes corn os proprietánias.

18 - Para a Vila dePartoMendes e suas areas remanes-centes. o Movirnento neclama asaiucãa prametida em 1 ° de ou-tubro do 1980 par Itaipu, em do-cumenta oficial, para urn prazode dais moses. Entretanto, cincomoses apôs essa data, Itaipu Ca-munica laconucamonte quo nàatern condiçOes de resolver a si-tuação. Embara não uncluida naArea oxpropriada, o comércio 0-cal. indiretarnente, ja està so-frendo enorrnes prejuizos. emfunçao do esvaziamenta papula-cional Dai par que os agricul-tones jutgarn ser de justica a in-denuzacaa, incluinida lucroS ces-santes, daqueles camonciantes.

19 - Não abstante as gra-vissirnos problemas. Itaipu tazdo silOncuo sua detesa, carta to-das as passibiiidades de diâlogo,nurna total desconsideracão pa-ra corn a sotnimento por que pas-Sam Os agricultares acampadosem candiçOos precàrias a beurade uma estrada em Foz. Os agri-cuitores estão cansados de tan-los dacumontas tirmados parItaipu. caslumeinamente eta-borados de forma genénica epropicia a confundir os expro-pniadas e a apiruião püblica. Do-Cumentos que, geralmonte, ousão vazios em sou canleUdo, ounão são posteriormente curn-pnidos nos seus itens rnais rn-portantes. Par outro lado, aspaucas melhorias ate aqui cedi-das pola exprapriante foram con-quistadas através de mabiliza-cáo e resisténcia canstantos.

Itaipu se nega a dialagar edebater, item par item, as reivin-ducacôes do Movimenta. oviden-cianda sua pré-disposiçao emnào alonden as justas o legilimasprelensoes dos desapropriados,o revolando a forma unilateralquo omprega no tnatamento dasquestOes relativas a area a setinundada.

A situacao angustiosa eprejudicial dos quo ainda não to-ram indenizadas, principalmenteem vista dos precos aviltantesoterecudos e do atrasa unsuporta-vel, impOe a ltaipu quo procedaao pronto atendumenta fayaráveldas rouviridicaçOos Ernbora an-gustiados. Os agricultores br-narn pübluca sua decisáo do car-bifluar mobiiizados. retorçando adeterminação de conbinuar con-cenirados em rnanifostacãopacifica em Foz do lguaçu, aleque ltaipu etetue a pagamentodos bens expropriados Clarna-mos as autoridados o a naçâobrasuloura apaio e empenho paraquo seiamos atondidos em nos-SOS IUSIOS direitos

0 preco da Paz Juslica eTerra'Fozdo lquac,i. 7' '03181Orestes Gasper ni .OIMOViflleIlt()

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For do iguaçu, d. 263 a O14I81 - PigIna 9— Nouø Tomplici

Apollo e solio darim edade aos agricultoresEm flagrante con-

traste corn o mutismoé a violência empre-gada por Itaipu contraOs agricultores acam-pados em Foz do Igua-çu, as notas de apoio esolidariedade recebi-das no acampamentosão, talvez, a demons-tracão mais eloquenteda justeza da luta dosexpropriados e a con•denacão mais clara aocomportamento irre-dutivel dos construtores da "Taipa aa lnjus-tica".

Nesta página reproduzimos trechos dealgumas das notasmais expressivas rece-bidas pelo MovimentoJustica e Terra.

Urnverdadeiroconfisco

• A Associaçao dos Enge-nheiros Agrônomos do Paranavern de püblico rnariifestar suatotal solidariedade a rnobilizaçàodos agricultores desapropriadospar Itaipu...

• Considera iusta e indiscu-tivel a exigéncia dos agriculto-res.

Exige que as autoridadesponham I irn ao desrespeito e aviolência injustificada corn queesto sendo tratados Os agricul-tores..

A Associaçäo consideraque Os precos oferecidos parItaipu nao correspondem aosprecos atualmente praticados ese irnpostos aos desapropriados,constituem verdadeiro confiscoad seu pat rirnónio.

Considera também impro-cedentes as alegacOes da em-presa, que atribui Os altos pre-cos da terra a uma valorizacãoartificial, motivo pefo qual seriamexagerados Os preços reivindica-dos. Os fenômenos da inflaçâo,da especulação corn terras, dosestirnulos unilaterias a exporta-cao. que sac responsáveis poloalto preço da terra e pelo esma-gamerito dos pequenos produ-tores agricolas, não foram insti-tuidos pelos agricultores mas pe-Ia Governo.

(ontode

encontroA ala jovemde nossa

sociedade sejencontra j

na Discoteca(Salvatti. )

• Todavia, levando emconta as alegaçoes da Empresaparece tornar-se viável .a Se-guinte solução: Se a Empresacorisidera justo o preço que ofe-rece aos desapropriados, quoera adquira terras de qualidadeequivalente as desapropriadas,na mesma região pertencentesa grandes propriedades Ia exis-lentes, e indenize os agriculto-reS corn esta terra ..". (Paulo Ce-sar Furiatti. presdente — Curiti-ba, PR)

Está corn,eles enão abrelo corn os colanos e náoabrn'' Helena B., Foz do lgua-çw

CNBBestá cornagricultores

"Presidéncia Regional Sul IICNBB, reunida em Curitibaen

-via apoio dorn Olivio no aten-dimento Justas reivindicaçOesdesapropriados Itaipu". (Tele-grama de darn Pedro Fedalto, ar-cebispo ae Curitiba),

Itaipu

?tas

ortunasLamentarnos muito

quando sabemos que uma em-presa binacional gasta fortunasincalcutáveis na construção deuma obra que poderá futuramen-te prestar bons serviços aos ho-mens... quando paralelamentevai ultrajando e empobrecendoprodutores e tamilares par seusiniquos atos...

"Deplorarnos mais aridaquando sabernos que essamesma empresa continua apre-sentarido propostas absurdasaos desapropriados...

• Avante companheirosprodutores. Urndos iritegros,conscientes e ordeiros haver áode vencer''. (Eng° Agr° LoisAguiar de Oliveira. Diretor Regio-nal do extreme Oesfe da Asso-ciação dos Engenheiros Agrôno-mos do Parana)

Pela nãoviolência

"Não violéncia et Cadesapoiam reivindicaçoes agriculto-res contribuicão Brasil Foz ass'-natura nâo vioténcia.' (Telégra-ma aa lareja de S Leopoldo —.RS)

Paciênciaestáacabando

0 Movirnento Justça eTerra é mais uma demonstraçãode cornbatividade, força e orga-nizaço dos homens paranaeri-ses. E uma prova de que a pa-ciéncia do povo está acabandodiante do tanta intransigéncia,arbitrariedade e exp!oração.

Existe muito dinheiro paraconstruir 'grandes obrascorno Itaipu, mas náo existe di-riheiro para solucionar os pro-blemas do povo prejudicado partais trustes. Par isso quando Osagricultores que vão ser expul-SOS de suas terras se organizampara reclamar seus direitos, arespasta imediata dos respons-veis par esse regime de tome,mséria e corrupgáo são os Sol-dados, o gas lacrimogênio asboinetas e as cassetetes..."(UNE—UPE)

Cornatenção eapreensâo

'Coma Direçäo da IgrejaEvangélica de Confissão Lute-rarra no Brasil, vimos acompa-nhando corn atencao e apreen-são as noticias a respeito damarcha ate Foz do tguacu...

'0 pastor presidente daIECLB, reunido corn us lideresdas cinco regiOes eclesiàsticasda lgre;a ( ... ), expressa per estemero apolo a ação da ComissãoPastoral da Terra na pessoa dopastor Werner Fuchs ... Man ifesta, outrossirn, sua alegria em ver0 povo tao unido e disposto a super tar tantas adversidades...

"Hoje a IECLB expediu te-lex para o Governador Ney Bra-ga e mensagem ao prefeito deFoz do lguaçu no sent ido de ma-nifestar preocupação corn a fat-ta de âgua potável entre as agri-cullores acampados, bern comorevelando sua indignação I rentea falla de espirito hurnanitário ecristão da pane dos Orgãos Pu-bticos municipais e estaduaisrepresentados pela PrefeituraMunicipal de Fez do tguaçu epelo Corpo de Bombeiros, quan-do da negativa em fornecer aguapotável aos agricultores acam-pados. as quais se tazem acorn-parthar de suas mulheres ecnianças..." (Telex enviado petopastor Augusto Ernesto Kunert,presider-tie da IECLB, Rio Grandedo Sul).

"Den unciamose repudiamos"

'Nós, coordenadores daOPT do Paraná, Santa Catarina eRio Grande do Sul, agricultores elideres sindicais reunidos emChapecô, SC., nos dias 17 18 e19 de marco de 1981 tomandoconhecimento da mobilização edo documerrto n° 1 dos agricul-tores expropriados par ttaipu, fir-mamos a seguinte posiciona-mento:

1. Reconhecemos comojustas todas as reivindicaçOescant idas nesse documento,

2. Reconhecemos set váli-

da a determinacao da marchapara Fez do tguaçu, acampandodiante do escnitônio da ltaipu Bi-nacional, pefo fto da mesmanào ter possibilitado outra at ten-nativa de entendimento,

3. Lament amos que simplesagricuttores tenham que perdertanto tempo e enfreniar tantossacrificios para não I erem seusdireitos esbutiados par quern osdevia defender:

4. Per isso, apresentamosnossa solidariedade e nossoapoio aos agnicuttores expropria-dos par ttaipu, e denunciamos erepudramos o procedimento da"Operaçao ttacorâ" que, usan-do da repressáo defendeu a par-le mars forte mais urna vez, e rn-pedru que es agricuttarescomparecessern diante dosescritórios da ltaipu Binacionaf".(Chapecó, l9demarçode 1981)

Justiça dacausa abraçada

Vimos hipotecar nossairrestrita sotidariedade ao movi-mente em defesa dos direitosdos exprooriados par ttaipu.

'A justica da causa abraca-da por Vossas Senhorias nos e-va a irmanarmo-nos aos agricul-tores quo tao cruelmente estãosendo espoliados em seus maissagrados direitos - direitos demorar, de produzir, de viver...'(Càmara Municipal de Vereado-res, Santa Helena - PR.

A disposiçâo''ai,darizando-me me-

vimenta re,virtdicatório contraespotiaçoes seus direifos, co-loco-me inteira disposiçao Ca-mara Federal para defénde-tos".(Telegrama enviado pete deputa-do federal Paulo Marques).PS - Mats ou menos corn ornesmd tear, os agricultores re-ceberam mensagens da Paró-quia Nossa Senhora Medianeirade Todas as Gracas através dovigário, Pe. Adriano van de yen;Sindicato dos Traba/hadores Ru-rats do Bocatuva do Sul, PR,;Pastoral Operária de Curitiba;Conselho Indigenista Missionário

(C/MI). Regional Sul Xanxeré,SC. e outras que chegarn dia-'tam ente

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Foz do Iguaçu, di 25103 a 01104181 - P1gm. 10 - Nosso Tempo

Dire ito constitucional é negado aos colonosPODE . .JCIARIO

COMARCA DE FOZ Do IcuçuDo 1& at6 eata cIddt

CO t1O ) ...i C JdC, Q16attO, )Ofjte.

riorn,ente, quo as colocnriao n'.00 drea p qrticular, ooaa poloproprietArio, Florentino Rooata.

era evivar qua fossen g1orneror-se as frente -da Itaipu, a Poilcia ?'i1tar, sob 0 coaando do coator, Impedlu-

-oa de pr000eguire., on virtudc do que1ojaram no trevo do

DR-277, ria qualvicroc, COO 0 ruo quo iii aceeoo a BOdO prin-

cpO1 du espr000.

Ora, agindo daquelo modo, a Poilcia Militar,por

OCU cornandante local, nude na j o fez do quo cunprir eua obriga-ça legal e 0000titucion3l do prevenir perthrboço do orden ptSblica e protegor 0 'atrimdnio pb1ico e attS o particular auestonte.

Nos terso,j do art. 13, 5 42, do Coaetituico Fe

der1,..i do staual e 35 do Decreto-lei n g 667, de 02 do ju-

..ho de 1 969, t do oua C bet,EciO efetuar p..liciamento osten-aivo fardado, viocrdo ? ordec pilbilca e eegurança interns doEstdo.

No c080 presente, r.o vejo indfcioe de qusiquorexceseo ou abueo,

do ova parts, e nota-se quo ola vein so conduzindo riorosamente dentro dos üJr.itea da lei e do born eeaeo.

Sua atitude, cu acao, por consegainte, uo £ I-

legaL Irac a. em consequnoie, ccacao ileg*sl a oar eanada porvia deae tipo proceaoual. non procisoo termos do art. 648. -

Inc. I, do Código do Procosno 'Penal, e 153, § 20, do CartaMagna,

On paqicnte, nm, 4 quo agiram contra a leideixaMo do pedir prvtu dosigaao do 1u,ar para eia raunio,descurnprindo a porte final do 27 do 4isioeitivo eonatituoio-nal antariormonte ojtado.

Pura c'ue p,doanom reunir-tie, non arinar, lam,eatow do t...t*. .OU.Oitar fiieii* do iooal, pe3.o Dr De1oadocon 24 horas de 8.ntrjcedncia, ccoiorno upo ja n 947/60, doSenhor Secrctrio do Seguranga Pib1ica,

Nem as pode evocar, oqui, a particu1arjdde do

area quo ocuparian coo ii1terniva, porque 0 dlrcito Individu-al 4 limitado pelo d.ireito pii1.lico, do coletividado,

itwido ontre o Contra Executjvo e 0 cantoiro -de obros do Itaipu, pertncendo a duca noçtnc em cone6rcio, oterreno o1meat1O neria u1aaer.te estrat6eico. ior corto, pornon manifeotante, nos Euito aenoI',el, de difci1 .coatrolo,pas-a

as forcas de zeura, Rfet;., inclusivc, z Seiranca Ilaclo

Despacho do juiz Criminal: a policia prevenlu a pertuba-cáo da ordem pUbilca.

,) • i V \ Sindicato Rural de Foz do lguacuParan6tReconhecido pelo

\ \ J / MTPS em 28/03/68' Filiado a Federaçao da

/ Agricultura do Estado do Paraná.

Eleiçôes SindicaisSerá realizada eleiçäo, nos dia 1 e 2 de juiho

de 1981, na sede desta entidade, para composi-ção da Diretoria, Conselho Fiscal e DelegadosRepresent antes, devendo o registro de chapasser apresentado a Secretária,horário de 16:00 as18:00 horas, no periodo de 20 (vinte) dias a con-tar da pulbicaçäo deste aviso. 0 Edital deConvocaçao da Eleiçao encontra-se afixado nasede desta entidade

FOZ 00 IGUAcU, 18 de MARCO de 1981.JOAO SAMEKPRESI DENTE

5

Esse pretendido acamparnento j perfeltarnente 1

gal , pots, so menos teoricamente no Brash, cede cidado i llvrç

Para residir. Iristalar-se, hospedar-se onde qulser e corno pudsr_

(aT esto Os ciganos, os campings ... ).

esrno, no entretanto, que taT acapernento tot-

se considerado corno "reunlao, serla perfeltarnente legal, conso-

dnLe es-tabelece 0 art. 153, § 27 da Constltu$çio Federal:"TCDOSPODEM RUlJR - SE SEM ARMAS, NO 2NTERVZMVO 4 ALSTORTVAVE SEMAO PA-

RA .UANTER A ORVEM."

Oportuno & registrar, outrossirn. QUe tel acarn

pinento n&o necessiteva de autorlzacio agurna. par 5cr em PRO--

PRIEDADE PARTICULAR, n&0 serle em bce' pblIco. Näo precisa--

y am assim os pacientes de autorizacao. Segundo o art. 153. § 29do nossa Lei Magna.

lIes, data venha", tome-se em parte prejudi-

cado o debate sobre o acamparnento em si, onde ficariam os pacleT

tes. els que foram ,.arrados a caminno, em plena via piiblica(DOCS

Ii a 14).

5. Por Isso, 0 que Imports aborder aqul no i o

cireito de reuniPo e shm 0 DlRITO DE LOCC'MOAO.

Os pacientes foram Impedidos de se locomoyerew

quando, numa rodovia federal onde contaram corn a co1aboraco da_

Poitcia Rodoviria Federal, pretendiam adentrar use estrada esta

dual, a antiga estrada Foz-Gualra (que no & pr6prio do Itaipu -

Binachonal). £ no Se tratava de reunijo •1gu.a apenas desloca

y am-se pare urns propriedade particular, felta sua case por seu -

p ro p r he ta r ho

S6 poderla, s. s. j ., a policla impedir os pa-

cientes de se locomoverem se estivessem em busca de urn (ito diil

tuoso. ilTchto. lIjo & o caso. Irlam so reunir PACIFICAMENTE, Co

,no permite e assegura a art. 153, § 27 do nossa Carta Magna. Reunio essa, sempre & born reprisar, que näo necessita y a de autorl-

zaco algurna, por ser nurna propriedade particular.

De seu acamoarnento. Os p acientes irlam lndividualmente ou em Pc-

queros g rupos tratar de suas lndenizaçöes corn a Itaipu Binaclo--

n, . a cha,atc t,

Parte do pedido de habeas-corpus impetrado polo advo-gado Alvaro Wendhausen Albuquerque a pedido dos cob-nos. Ataipa'da injustiçaITAIPU X AGRICULTORES EXPROPRIADOS

A)Vf¼4O 5A2ZAH011.0 COMISSAO PASTORAL DA TERRA

Conheca a história da luta dos desapro-priados por Itaipu adquirindo e lendo "A TAIPADA INJusTIcA" - a venda nas livrarias da ci-dade e no acampamento dos agricultores emFoz do lguacu.

Ac indettrir 0 pedido de rra-beas corpus impetrado p&os Co.lonos que esto acampados notrevo da Itaipu Binacional, 0 ju1Zda Vara Criminal de Foz dolguaç nào observou o artige153, paragrafo 27 da Constitui-çâo Federal,que diz:"todos P0-dem reunir-se sern armas, nàointervindo a autoridade senâopara manter a ordem".

Os colonos entraram corneste habeas-corpus contra o co-mandante da 4' Companhia dePolicia Militar do Paranà que im-pediu de prosseguir a marthaate o loteamento Petrôpolis cedi-do pelo proprietário. FlorentinoRossato, para que Os colonos làacampassem. A Policia Militar,ajudada pea seguranca deItaipu, bar rou Os colonos a custade baionetas, fuzis e cassetetes.

Ac indefirir o pedido o juizalegou que os colonos agiram'contra a let. deixando de pedir

prévia desigriaco de lugar parasua reuniäo'. Ora como 0acampamento iria ser em pro-priedade particular e nâo em lo-cal pUblico, seria desnecessâriaautorizaço atguma.

Se alguma pessoa possuirpropriedade nas proximidadesda obra da Itaipu nao pode fazerusc dela como hem quiser? Poisse ltaipu quer ser dona absolutade toda a area, que desaproprietudo.

Ante a negativa de senten-ça favorável aos agricultores, 0dr. Alvaro W. Albuquerque er'i-trou corn recurso no Tribunal deJust ca do Estado.

Esperava-se que o juiz Ko-pytowsky alegasse incompetén-cia de sua parte para decidir so-bre a maléria, mas ele preferiuajar-se as autoridades do Governo. da Itaipu e da Policia.

A alegaçao de 'perturbacao da ordem" não está basea-da em nenhuma fundamentaçaoou comprovação em poder dojuiz. Os colonos nâo iriam perlur-bar ninguém, coma näo estäoperturbando onde estão acam-pados ate hoje.

Circulam rumores de queJoão Kopytowsky consultou 'au-toridades superores' do PoderExecutivo, da ltaiou, etc., paraDasear sua aeciso. Se issoocorreu, foi mais urn passo dadono aviltamento da independén-cia do Poder Judiciário.

Seja como for, a negatvaao 'habeas corpus" foi maisuma derrota injusta imposta aosagricultores pelas autoridades.que utilizam a lei mais em delesaprôpria do que erTt defesa dopovo

I

1. ^

Terror naMontanha

RussaTerror na Morranna Rus-

sa" è o tIme que o Cine lquaçuprogramou para 0 próximo tim-de-semana 0 time, que tiaz emseu elenco a presença de Geor-ge Segal e Richard Widmark, enIra em cartaz sábado permane-cendo ate a próxima quarta-fe'-ra. A direço C de JamesGoldstcne

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Foz do I quacu. de 25103 a 01104181 - Página 11 - Nosso Tempo

Nosso chargista Heitor também esteve visitando Os colonosem seu acampamento e hipoteca, através do humor desta

página, solidariedade ao movimento.

FIQUEM ArENTOSELESSOPERIGOSOS

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PEC,UEMOESSE GllA1O TENTANDO

ROBA N61 S.

WEFEDERAL DSFARCADO EDESCOBERTO E PRESO PELOS

,GR1CULTORES.

A Companhia de Desenvolvimento de Foz do Iguacu -CODEFI, comunica aos proprietários de im6veis localizados nasruas abaixo relacionadas, para que compareçam a sede daCODEFI ate o dia 31 de marco de 1981 para efetuarem a contra-taçäo da pavimentação asfáltica a fim de que haja condicOes deviabilizar a execucao das obras de urbanizaçào, caso contrárionäo será executada a pavimentação asfáltica.- Rue D. Pedro II: entre as was Padre Montoya e PresidenteCleveland,- Rue B.njamim Constant: entre a rua Joaquim Fermino e Pre-sidente Cleveland- Rue Almirante Barroso: entre a rua Padre Montoya e JoaquimFermino:

- Rua Joaquim Fermino: ernie a rua Almirante Barroso e Mare-chaP Floriano:- Rue Marechal Fioriano: entre a rua Padre Montoya e JoaquimFirmino:- Rue Padre Montoya: entrea a rua Marechal Floriano e Mare-chaP Deodoro;- Rua Antonio Raposo: entre a rua Marechal Floriano e Mare-chaP Deodoro: e,- Rue Marechai Deodoro: entre a rua Belarmino de Mendonçae Antonio Raposo.

Foz do Iguacu. em 16 de marco de 1981.-

DEC10 CARDOSODiretor Presidente

Ak CODERCA DE DESf NVOLVIMENTO DE FOZ 00 sQuad)

AVISO0

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Foz do tguacu, de 25103 a 01104181 - Pa glna 12 - N0SSO tempo

Brizola visita Nosso Tempo e declara:ff"0' MUNDO ESTA MUDADO

0 Eresidente do PDT e exgovernador do Rio Grande doSul, eonel Brlzola, esteve na reglão no final da semana onde

participou de encontros de cupula partidária, visitou oscolonos que estâo acampados reivindicando melhores preçosde Italpu e participou do programa Jogo Aberto, levado ao ar

pela TV Tarobá de Cascavel. Brizola chegou sexta•feira as15h30 no Aeroporto de Foz do lguaçu, onde foi recepcionadopor correligionários. Em seguida veio ate a redaçâo do jornal

Nosso Tempo onde concedeu esta entrevista:

Ne-

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João Qoulart não queria urn derramamento de sangue- Achamos quo as" d.polminto podida comçarporia.., poca em quo unhormale sstvs am evidéncla. Porquo nio houve rssistncla?- Todo 0 movtmento oficialtinha como espinha dorsal o go-verno que se assegurava comopoder legal. Considerava-se que

qualquer atentado Ii or-dern vigente haveria de ser coi-bido dentro dos mecanismos ins-titucinais. Falava-se muito naépoca de urn esquema militar dogoverno. No meu conceito nãohavia sistema militar de susten-tacâo ac, governo. 0 que haviaera urn relacionamento entre co-mandantes miUtares e o Presi-dente. Eram mecansmoS sob aCant rnle da Presidéncia da Re-p(ibhca que deveriarn seracionadas

- 0 golp. ire .sp.rado?- Consdero que era perteita-mente vlslvel esse golpe, comonuvens de chuva daqul e dali queantecipavam a vinda de urn tem-poral.

E que temporal, hem!- No meu conceito,eles não j.nham condiçOes para derrubar ugoverno. Eles ate se surpreende•ram quando verificaram quatudo foi to tacit. Empurraram aporta, a porta cedeu, entraram eforam empurrando as outras por-tas,que tambérn foram cedendqe dali a pouco estavam de donosda casa.- 0 Jango vlu o golpe multotard&?- No centro de ludo Isso estavaa concepcão de Joäo Goutart,que desejava resolver todas asquestOes através de negocia-

caO.- Como no caso de Minas Ge-rais?- Exatarnente. Ele acrrava quepoderia resolver assim aquela in-surgéncia que ocorreu naqueleestado, quando se levantou o ge-neral Mourâo corn o apolo doqovernador de Minas. Outras Si-tuaçOes semelhantes elepensava resolver atraves de ne-gociaçOeS, e procurava, inclu-sive, acalmar iniciativas dentrodas forças armadas, de setorespreocupados corn a manutencâoda ordem. João Goulart procu-rou evitar urn choque armadaEle nâo queria urnderramamento de sangue.- Corn Isso mostrou-se urngovemo enlraqu.cldo.- Corn a correr do tempo fol sedesmantelando toda a estruturade sustentacão do governo, prin-cipalmente frente a uma certaaudácia de setores minoritáriosque estavam agirrdo para derru-bar o governo. Eles procuravamcriar urn arnbiente de opiniao pü-blica, toda essa trama que ternraizes internacionais, procuran-do colocar a governo como seo rnesmo estivesse conspirandocontra a ordem democrática.- Quals as etapas decisivaspare a .f.tivacbo do golpe?- Quando o presidente deslo-cou-se do Rio de Janeiro paraBrasilia, de certa forma definiu-se a problema. 0 grupo que que-na derrubar 0 governo passou auma corrdição de supremacia.Dorninou o Rio de Janeiro, 05 Co.rnandos militares legalistasforam dissolvendo-se.- E o no Rio Grande do Sul?

Quando a presidente chegou

ao Rio Grande do Sul aincta sefez uma reunião - a iltima quea governo realizou - onde hou-ye a decisáo final. Eu tiz urnaproposta para que ele se retiras-se para So Borga e nomeasse ogeneral Adãlro para minisiro daGuerra e eu para a Ministérlo daJustiça, que nOs tomarlamos to.das as providências para defen-der a legalidade. 0 general Ada-ia solldarizou-se comigo dizendoque o Ill Exército, comandadopar ele, tinha armamento sufi-clente para organlzar 110 rnIl ho-mens. Houve uma reaçâo de urngeneral que, na minha opiniâo,estava conspirando he tempo, ea reunlao tumultuou-se. Naquelemomento chegou uma comu-nicaçâo do governo dos EstadosUnldos dizendo que aquele palshavia reconhecido a nossa novaSltuacâo.- 0 presidents nAo quls r.sls-tir?- Ele achou que seria urn tn-buto dernasiado em matéria dederramemento de sangue qua opovo brasileiro iria pagan.- A populacio n1lo concordena n.slstlr hlpot.cando apoloa Jobo Goulart?- Nâo havia nenhuma organiza-çao do setor civil e popular nempossibilidade qualguer deenfrentar a situacão. Erp urn p0-vo desarrnado, os insurgentesdorninararn rapidamente o pals edesencadearam a repressAo.- Que tipo di org.nlzaç6.*populares serlam encon-trades caso o govemo did.due. nesistlr?- Se o governo decidisse re-sistir desde a primeira hora,Contra aquele movimento deMlnaS, nAo tenho a menor dUvidaque nâo haveria condiçOes parao golpe de 64. Ninguem espe-nava que o golpe fosse pra valer.A maloria pensava que fosseapenas urna deposicào de urngoverno e que a democracia iriacontinuar. A minha conviccãotambérn era esta. Tanto e quequando Joào Goular se retiroueu perrnaneci em Porto Alegre eera minha lntencao ir a Brasiliaassumir a rneu cargo de deputa-do federal e fazer alguns dis-cursos contra a nova situacão.Mas, naqueles dias é que ocon-reu a verdadeiro golpe Eles 2n-

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çaram uma cansigna: 'todo opoder ao Exércitoporque vai ha-yen urna revolta geral no Pals'.Esse grupo, que tinha a apoiodas multinacionais, conseguiulevar o general Costa e Silva,quetinha rnuita ambiçào e vaidadepessoal, e os dois outros minis-tros militares a assinar o Ato Ins-titucional n o 1, que masgou aConstituiçao.- Del velo a r.pr.ssbo.- Eles escandalizararn a Nacàoprendendo todo mundo nas suascasas, canregando todo mundopara as pnisOes como se tossemporcos. Eles tomaram essa mi-ciativa repressiva temenda umapossivel reacAo. A partir dessemomento se deu a vlradaporqueo poden no Brasil passou a de-pander do surnpnimento de an-mas, de dinheiro, que provinhamdas multinaclonais e dos bancosdos Estados Unidos. Dependiarntambérn de urn reconhecimentcda sua instltuiçào. Passou,enfirn, a depender de fatores ex-ternos porque nenhurn fator in-terno podenia the oferecer meiospara se manter. Al é qua o re-gime passou a tomar posiçäo,esse regime qua ate hoje està al,0 povo vlu-se contldo, oprimidoe amarrado como uma vaca tel-

telna.- Esse tipo di regime vinhesendo urdido he mals tempoou começou em 1964'- 'iá muitos anos qua eles que-riam instituir esse tipo de regi-me. A Carla de Getüllo Vargasdeixa isso bern clara.- Nós gostarfamos que o cc-nhon CofOCass corn clareza aquestàodos "gruposde ii".- For uma tentatva desespe-rada pana desenvolven a movi-rnentacao popular. Naquelaépoca nôs nos rnovIamos muitopara là e para cá, mas era tudouma espuma, näo havia orga-nizacao. Näo era nenhuma orga-nizaçáo paramilitar, como já dis-seram. Se tivéssemos charnadode "gnupo para a defesa da de-mocracia' talvez nào tenla ad-quinido essa conotacão.- Houvs lncompatlbfffdadeentns o senhor s o Job Gou-art?- Eu achava qua ele deveniatnatar do negócio corn mais ri-gor. Ele era urn homem corn mul-ta fe Acreditava em certas rapo-sas... Corn isso nôs fomos diver-gindo, mas em 64 eu estive doado dele.- Após o goips, quentotempo o ssnho I lcou no Bra-sil?- Aproximadarnente uns 45dias, na clandestlnldade, ate quaful para o Uru uai.— Quo . laossnhortl-reds tudo Isso a!?- Muita gente é pessirnistaquanto ao desenvolvimento de-mocrático da America Latina, in-vocando episodios como 0 de 6

o povo estáamarradocomouma vacs. lelteira

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fe-americana dent no dos EstadosUnidas Entáo, este apela paraignoráncia do Reagan é urna au-tude meio desesperadora. Nâosei se isto vai ter lugar no con-texta atual. Eles não estáo alcan-cando apoio na Europa, porexemplo. Depois da segundaguerra Reagan é 0 presidentequo mais perdeu popularsdaae

I I

imperio romano do rnunda mo-derrsa. A economia americanaestà trazendo de iota cada vezmenos do quo trazia logp tiepoisda Segunda Guerra. Pot massclue eles mudem näo sei de ondevâo trazer parque existem realidades novas corno é 0 casa daEuropa, Alemanha e Japão 0 Ja-pào está batendo a inclOst,

P1

em menos tempo. Ele já nãa terna rnesma postura porque ja seviu obrigad,O a rever certas posi-çOes, etc. E lôgico clue as gruposautorltários vão encant rar emReagan urn estimulo para se urn-por, mas acha quo náo váoenconirar a mesmo ambiente deha 20 anos atrâs Hole a mundo've urn outro cc':'

Foz do tguacu, de 25/03. 01104181 - Páglna 14 - Nosso Tempo

0 grupo dos 11 nâo era uma organizaçáo paramillitare outros na Argentina, Chile,No rneu conceito so acccrnentoS clue não tern nadafinitivo Esses golpes clueye. nàO abalam a minhaviccâo tie clue através de urncesso cot reto e dernocráticcrnos chegar as transformaque precisarnos atingir.nãc for urn fato isolado, foi aceira ou quarta tentativa parplantar esse tipo de regime.

No meu conceito, nãopovo brasileuro clue perdeu Cder porque nunca teve 0 PcHavia algurnas personatsdclue deferidiarn as causas pares: 0 POVO chegou a formsgumas cartas tie reivindicaçmas estava muito longe doder. Quem tinha o poder atera a chamada classe rural- E a burguesia- A classe rural rsäo tern cateristicas burguesas. No exuma burguesia rural. A bursia brasileira era ouCorneçou a se desenvolverportos, na undCjstria, comesPara mirn, o verdadeiro cardo poder em 64 foi da clErural para 0 empresariado,uma espécie de revoluçao Icesa clue se processou em Io ciclo de vida brasileira eteve o seu epilogo em 196povao, as classes populanunca tiveram poder. Tintapenas alguns representarrnais nada. Claro, houve umcuo porque se estabeleceuditadura rnilitar e empresariaBrasil. Quern perdeu o poder64 foram as oligarquias rubrasileiras porque nos decêianteriores as disputaspoder se realizavam entre ozendeiros e empresârios. Dclue o. trabalhadores forambindo em função dessa disque, finalrnenteem 64 se delpara.os ernpresârios.- Doravante, como sorb aputs p.10 poder?- Será entre o povo trabalhe o empresariado. A exprespolitica do povo trabaihadorcrescer porque a medidacresce o empresariado cretambém o trabaihador. Oneduma fIbrica ha, inevitavelmeurn trabaihador. Pot isso qucreio no desenvolvimento tiecrático no Brasil, porque isscpresersta a voz cada dia maiste das grandes rnaiorias. Potque eu acho clue o clue deverfazer é organizar o nosso ptrabalhar pelo sua organizapolitica, e organizar poUtmente o nosso povo é organOs partidos. As frerstes so atunismos tie direita oualgurnas correntes minoritáde esquerda que não se dificam corn a maioria. Acreem ironIes depart idos.- 0 snhor v* nuvens CCCLno horizont., fechadura a vou ache mesmo quo a decratIzaco continuarA?- Nôs temos clue partir de Iatitude. Devemos acreditapromover a corsstruçäo damocracia. A construçao pollL% uma obra de Wessen'monte. Se não fosse, o impromano estarla ai ate hoje. i

etc clue o regime gastou-se, está se)nte- esgotarido porque não represen-

tie- ta uma linha de esperança parahou- ninguém, a näo set para as mul-con- tinacionais. Todos Os setores es-pro- tao descorstentes. Desde a po-ire- breza ate Os empresários e os fa-)es zendeiros. So ha urn selor clue

1964 não reclama, e par isso dove es-ter- tar satisfeito, clue é o setor dasurn- multinacionais. Vocé náo ye as

multinacionats fazer passeata oufoi a reclamar. Eslao comendo quie-

pa- las. E quanda qualquer bicha co-ider. me quieta e porque estàides comendo bern. Esses bolsOes deopu- poder de natureza autOritársa,it 31- que so corn imposiçào atingernOes, os seus fins, cult yam uma visäo

p0- estratégica e não imediatista.64 - Não podoré haver urn retro-

cesso?- Náo creio num retracesso

rac- imediato porque esta genIeistia pensa lange. Uma reivindiCacàOue- agora seria muita escandaloso

Ira, para muito mais genie do cluenos em 64. Agora haveria urn es-'cio. candalo geral porque se corn 15nbic anos de intervencionismo e auto-isse ritarismo chegarnos a esse Ira-Foi casso, 0 que vai resolver mais

ran- IhtCUtriSr1)O')d - A recente nota dos milita-

que res foi apenas uma arneaça?- Nâo atribuo maior importân.cia. Acho ate que aquilo é urn

ham dada que demonstra a retiradaites das forcas armadas para asi re suas posiçOes,porque Os militresma gostam tie se retirar em ordern.

1 no 1es tern pavor de uma retiradaem en desordem porque isso seriarais urna derrota.

Esses bolsOes autoritários,elo clue explorarn a Brasil verifican-fa- do essa situacão, podern ate aju-

into dar a acelerar uma entrega apa-s- rente do poder aos civis, estimu-

)uta lando urna aparente retirada das'lniu forças de dominacäo, como

ocorreu na Argentina. E as civis,dis- eritão, assumem pensando clue

ja ganharam a parada. Desespe-idor ratios e sem condicOes tie esta-SásD be!ecer uma alternativa para sairvai da crise. Entào a criso chega ao

clue paroxismo corn grande aspectosce de caos e desordern. Iremos,ha entáo, assistir grande contin-

nte genie da população brasileira deeu sejando a volta do autoritarismo

mo- como salvadora da populaçáo,re- 0 ser hurnano, quando atinge

for- urn certo nivel de vida, terneisso muito mais a caos e a desordern

geral do clue a prOpria rniséria.)VO. Preferirá tot menos pao dentrocáo de casa clue Lim estado deica- desardem generalizado. Ai pode-izar rernos assistir a urn ret rocesso.epar- então sim uma dutadura san-

tie grenta, tipo a Indonesia..rias - A elelçóo do Reagan näo?nti- represents urns ameaça malordito par. nós?

- Os novas governantes amen-iras canos assumirarn como falas-Iota trOes. As vezes, quern entra co-me- mo leáo, pode sam como cáo.

Entraram ameaçando todoma mundo. Me parece clue náo er e bern assirn a natureza daqueletie- povo dos Estados Unidos. Nãotica sel se a mundo de haje oferececial- condiçOes para urn governo as-énio surnir essa postura clue o Regancho està assurnindo. Hoje e rnuito di-

ferente do clue ha 25 anosatrás, quando as Estados Unidosditou ao mundo o quo senia. Acamuruidade hurnana écornplexa e vai evoluindo. Ficoudemonstrado clue eles náotinham autonidade para ser urn

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Federalternnovodelegado

A D e eaca ca Poica Fe-ae'a ce Foz ao Iguacu ja es:a I -sob nova dreçâo Trata-se deAntonio Rodrigues cie Castroaue aSsurniu no iuga r do cielega-ao Aemir Gortcatves. transfer-do para Belém S

Rod r igues de Castro veto deMinas Gerais e foi empossadona tarde cia Oltima qunta-feiracorn a presença de todas as au- .toridades do rnunicpo. berncomic dirgentes da DPF lotadosem Curitia

Ao tazer seu ciscurso ce Delegado Antonio Castro:despeada. Aldernir Gorçalves promessas de lealdade, amordisse que era urn momento dic' e dedlcaçao.para despedidas, pots consegu- as . -as cia comunidadera fazer lacos de amizade nesta iomarn posiçào em proteçäo ciacdade Disse que a transferén- sua genie junto as esferas fede-cia estava se dando pot rtormas r ats e esladuais, e quando a au-cia DPF que substitui delegados tot idade federal resonsável pro-apOs urn ano de trabalbo em ca- cura sanar e resolver os proble-dadelegaca mas, oarece-nos que as autori-

Ao tomar posse. o novo de- dades super ores acham que olegado dsse que estava assu- elemento está errado Graças aomindo corn muita honra e or- trabalho do dr Aide rnir, estagulho e sabedor que a misso Delegaca vat receber 30 agent-sera 'árdua e dificil Disse que tes de 1 ,1 classe Exatamentepretende desenvolvet urn traba- agora que tudo vat bern, querernIho dentro de urn espirto de remover o delegadolealdade, amor e dedcaçào e De nada adanou 0 pedidoque para isso tern certeza de po- 'y jeeaccr C egco to r e-der contar corn o apoo das auto --,ridades e func,onáros cia DPF

REPERCUssAoDias antes da posse do cie- Est u d ante S

legado,o vereacior Evandro StelleTeixeira fez urn pronuncameno vao a grevena Cârnara Municipal pedindoiue fosse enviado oficio a dire-cáo cia Policia Federal solicitan- :ç Ziir Ttrj ie Alnja Or-do a permanénCia por mais al- oa UPE iUniäo Paranaen-gum tempo em Foz do lguaçu do '.o Co-. Esfudantes, esteve emdelegado Aldemir Gorçalves. Uoz no dias 17, 18 e 19 man-Teixeira disse que apesar do la- endo coritatos corn C) Diretorornentável incidente ocornido logo Acadrr'ic0 da Facsa e corr. 'o-apôs a posse de Gonçalves rJ' c' esrudanes daquele esta-(morle em consequéncia de tor- r-eoi' c' c thtc5tura do funcortànodocircoGar- I,,00 auta CIE:

0 delegadO botou ordern na- ' quo ulJE (Uracquela delegacia. removenido tciir' Jc.,o E:Thr!es) apo-agerites e promovendo prisOes a'. M '; r (; i rrljadmnistrativas' Teixeira con- .

'it

Autonidades presentes a transmissao do cargo, na DPF

Povo un

A luta pela regularizaçao Paraguaia unida entrar na lutadaquela vila vem de longa data. pela regularização impondo asA urbaniizaçáo de Foz se deu de regras do jogo. Corn uma par-forma desorganizada e hoje a s- cipação massiva de homens etuacao das propriedades na area muiheres que,preocupados cornurbana é completamente caOt- a at ual situação querern a es-Ca. Existem loteamentos clan- crituracão de suasdestiros, venda ilegal de totes. propredades, a Assembléta de-areas disputadas oor mats de urn cidu partir "a formaçao de umaoropnietário, posseiros ins- Associaçao de Moradores da Vi•taados nas favelas , enuirn a Paraguata. Foi feita urna listanada falta para configurar o caos de presença e ata da reunião.em muitas reglOes peniféricas cia Agora as lideranças do movi-cidade mer'ito estão passandic urn abai-

xo-assinado para set eritregueEntre Os muitos casos está brevemente ao Prefeito Neste

o cia Vila Paraguaa,que é urn dos abaixo assinado estáo as prin-rnais povoados através de urn to- cpas reinvindicaçOes, que sãotearnento irregular,e a responsa- a regularizaçao irnediata,bilidade é da Prefeitura mun- a iluminaçâo pCiblica, conserva-cipal. Aquela area hole está sob cáo de ruas e coleta de lixoo dominio do Serviço de Patti- Na Vita rnoram rnutos es-mônio cia União, contorme de- tudantes que em sua maloria es-claraçOes do Prefeito interveritor tudarn 'a nite, e a maior preocu-no municipo, Coronet Clóvs Cu- pacão esta na segurança pes-iha Vianna soal, pois as ruas escuras da

Vila Paraguaia sac urn conviteMas anto o SPU como c oana ladrôes e rnaniacos se-

I NCPA semore reconhe- xuais. Atualmente Os estudantesceram que a area coopreencilda andarn em grupo e sempre ten-pela V i la Paraguaia está dentro SOS devido ao total abandor'o ciado quadro urbano de Foz do Vita Paraguala. Quantoa conser-lguacu. portanto pertence ao vação das ruas a chia é geral,municipo. Se for compnovado pois as máquinas cia Prefeituraque a Prefetura tern o dorninio passarn sonnente nos lugares decia area, seram certos Os r,mo- fàcl acesso deixando a macrares de due ha outros interesses da Vila intransitável, pots Os vale-envovenac a regulanizacäo das tOes e buracos que là existernpropredades Interesses estes continuarn permanecendoque estaram moedinco a solu- rnecr. c depots da visita cia pa-cáo do onso mnti ' S

rJ -

JLCODIFI AVISOC IA [iSEMV0LVlMENTOO( OZoOiOU&C0

Iq

F:z Ju ua' :. I iO481 - PagIna 15 - Nosso 'empo

Vila Paraguaiaentranabriga

I A população cia Via Para- ASSOCIAçAO

guaia decidu se levantan depois Sao qurihentos mil metros

de mats de dez anos esperando quadrados iritensamente povoa-

1- ima solução de seus prohiernas. dos pot pessoas que náo sabem

A prirnera tornada de pos'ção do a quern recorrer para definin sua

arro mais antigo de nossa ci- situação A Vita Paraguaia pos-

-dade foi uma assembteia dos sui cerca de 300 proprietánios e

oradores no Ultimodia 14. Ape- urn total de aproximadamenite

sat de urna intensa Chuva caida 2 . 500 pessoas Contando

na vésperaa totalidade dos pro- também Os inqulinos. Portanto é- - - pretários da Vila Paraguata foi urn carnpo fértil para determi-

oara 0 meio cia rua e decdiu nados politicos que sO procuram

clarnar pot justica. Querern a povo sofnido em vésperas de

- imediata legalizaçao de SeuSter- eleiçOes em busca de votos.

caoc a or, , - - renos, problerna que vem se at- Apartirda Assembléia real-- c-acac ce G-e.e rastandoatravés dos anoseque zada no dia 14foi dado o pri-

^%.ral no més de aoril oassa de orefe tn oara prefeito. rneiro passo no sentido cia VitaA recepção dos estudari-

es unversrtáros de Foz ao di-ge:e la UPE superou tcdas as

execta1ivas. aCanlou Zer-,queesteve no acamparnentc dosag'cultores injustiçadoS potitapu ievando a soldaredace ciae - 'cacie OuC reoresenta

RE VI ND CAçOEsOs estudantes, atnavés de

seu orgáo de representaçác ma-xmo UNEi, entregararn no cia20 ao Minstério da Educa;ão eCuitura urn documento contendouma oauta de dez reivindica-cOes

Básicamerte c que de-sejarn os estudantes está tea-conado na segL.inte pauta'1 - 394 °io e nenhum centavo amats de aumento das unidades.2 - Subsdios para as escolasparticuares:3 - Suplementaçáo cie verbaspara as escotas o6blicas,4— 12/o devenbaseducação5 - Exinçao das taxas, sobre-taxas e repasses,6 - Anistia aos credOstivos, sua t ransformaçao em bol-sas não reembolsáveis baseacicem urn salário rninimo regional,7 - E!eçoes diretas para todosOs cargos eletivos nas universi-dades e faculdaces:8 - 113 de participagáo dosestudantes ros colegados9 - Reconhecimento das enti-dades representativas dos estu-dantes (UNE) e demais entda-des,10 - Extncäo oe todas as for-'W as cie ublarnento,

GREVESe o MEG se mantiver in-

- -qente corn rlaCào asvindcaçôesos esludantes defla-grarão GREVE GERAL pot tempondeterrninado A UPE (Uião Pa-ranaense de Estudantes)entende que os estudantes sa-räo vitoriosos na medda em quetodos Os estudantes discutiremseus problemas

Esta Paula de reivindica-goes foi discutida por todas asenuidades representalvas dosestudantes brasileiros no VIICONEG - Conselho Nacionalde Ertidades Estaduais - CEEcia Unan Paranaense dos Estu-dan:

" r&lioiuktfra1

de foz do iguaçuF IF 4M12,40t 1 ' h! 0 Arn)NC(4VTE IF 0 C0NSuMI00

A Companhia de Desenvolvimento de Foz dc iguacu,CODEFI, comunica aos proprietários de imôveis -tuados *

nas ruas abaixo relacionadas, que o prazo Cr cYlIatoçàoda pavimentação asfáltica, já em andamento, encer f i-seno dia 31 de marco do corrente e que apos este pra: - isnovos contratos serão efetuados corn us acrécimos pre-vistos em Lei.— Avenida Brasil: entre a rua Padre Montoya e JoaquimFirmino;— Travessa Maranho: em toda sua extensáo:— Travessa Piaui: em toda sua extensâo;— Rua Joaquim F.rmlno: entre a rua Almit-ante Barrosr,Avenida Brash; e,— Rue Benjamim Constant: entre a rua Pad re MuntoyaJoaquim Fermino

Fozdo Iguaçu.em 16demarçod -,

DEC10 LUtZ CAR DOSODiret or Presidente

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Foz do Iguaçu, de 25/03 a 01104/81 -. Pagina 16 - Nosso Tecn

pp.

0 amistoso de tens re;iiiza-do na ensolarada tarde a' do-mingo. reuniu värios adeptos doesporte branco do Brasi: e Ar-gentina 0 Country. apôs 0 ter-mina das partidas. ofereceu deli-CioSo churrasco, corn urn carre-teiro a moda tents. coma foi batozado La estiveram Os tenistasRonconi. Gilmar. Name. Reino-so, Peres. Zapata, Fopoli Wiver-rear, Bavi Mercado Motta. Italo eNena Reinosso Dentre as pie-sentes ancte' as presenças sirn-pãticas de lIze Ronconi. IvoneMoreira. Maui Valliati e Ed1Jardo

1arta Al'au

BANCO ITAU

A simpatia do atenarnen;odo Banco ltaü e de suas recep-cionistas. fazem dessa casa mo-bibiária a mats simpática da cida-de Anotei em especial a atendi-mento da Srta. Angélica, que fo-ra a simpatia do atendimenlo,me brindou corn uma bonitaagenda, urn porta-cheques decouro, que reabmente estavamfazerrdo talta Agradecida. -

VIOLAO E SEA ESTEIROS

Sex:a-Ieira. 0111 volta durngostoso bacalhau ao for no, Os Ia-mosos serestetros Paulo Rober-to (Irecé), Lellin, Eliane Araüjo,Antonio Cirilbo, Siqueira, Ribas. etodo o pessoal da casa, deramurn show de viobão e entre mUsi-cas paragualas. argentiruas, par-tuguesas e ate Irancesas, mos-traram cue nem so de Irabalbo

Err cascavel tot ançaao 0novo rilodero ulilutario da Ford Aapresentacao reunlu repre-seuitantes das revendas da re-gao. quo apôs urn gostoso chur-rasco aproveitaram para debate-rem assuntos de interesse co-mum Segundo as que IA estive-ram a nova linha vat abatar.

ReceDi corn rnuita satisla-cäo a visuta do prima AntonioCarlos Toledo Mascarenhas,quo, juntamente corn sua Céha.aqut estiveram para urn giro asCataratas do lguaçu. Apôs coic-carmos em dia a agenda da l-milia. recordamos a nossa do!-ciosa infáncia passada em Sorccaba 0 primo é parente do e-Oreteito Day ; Rabelbo Fucou ajrornessa de retornarem a Fozpara urna esticada malor. Paraconlirmar a Farna dos Toledoso Paladini, Antonio Carlos e Ce-ia. alérn de serem avOs de urnalinda menininha de sete meses,sáo pals de d'um garotao de dotsanos 0 terrivel Rodrigo La in;cia dos Toledos, a que tern rnnos 1oM uo

CAFÉ PRESIDENTE

Coot urn maravilhoso co-quetel foram inauguradasas no-vas instalaq6es do Café Presi-derute. Aa acontecimento estevepresente a mundo empresarialde Foz do tguaçu. A presença fe-minina, corno sempre. apesar deescassa, foi rnarcar'ite. 0 serviçode buffet ticou a cargo do ChoppCenter e Confeitaria Jauense. eestava de primeira qualidade.

As modernas Instaiacoes'ia Cute Presudenre inostram co-

trio o gotoso catez;nho e bernuce:o na regiào. Presenbes ainauguração darido seu prest'giamento ao grupo de Foz dolguaçu. diretores do InstituboBrasuleiro do Café - set or Nor-to.

Edulson 0dete) Macedo,reuniram urn prtmeirissImo timepara cornemorar o aniversárroda anfitrià Détunha. 0 prato ser-vudo to' a tradicional kibada, feitapela anfitriã. Presentes Os casaisWilson (Gloria) Baptista, José Ro-berta Couduls, halo (Ivone) Mo-reira, Porcidio (Verena) de Cas-tro. entre outros

SAL VATTI

Degustando a deliciosa fei-joada tradiciona p dos sábadosno Salvatti o mestre da massagem Kid Chocolate. Alias, o corn-panheiro Juvéncia andava por là.também

BAMERINDUS

0 eticuente e d;riãmico Aiberto Pocas, deixando a geréru-cia do Bamerindus/Foz, para as-surnir em Marirtgâ (cdade-can-cáo) a geréncia da moderna e 1atradicuonab casa bancária. Alémda falta que farã entre Os rneiosempresariais da cidade. a burmada roda-de-samba vat perder urnsambista fervoroso. Desejo queAlberta e Vera desfrutem em Ma-ringà do mesmo carinho que re-ceberam desta cidade e lacamMaringá o cenàrio perteito parafortalecer sempre cada vez matso amor que Os untu em mat rirnO-n'o. Vol us sinceros do muifa paz€' utPQnn

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Equtpe do Chopp Center desenvoiveu ôtimo trabaiho nocoquetel de inauguraçào das novas instalaçoes do CaféPresidente,

A graciosa Angeitca Borges A tielindrosas, quede Lima, a aniversariante da obtiveram votos e aplausossemana. no Carnaval do Country.

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Foz do lguaçu, de 25/03 a 01104181 - PgIna 17 - Nosso Tempo

HISTORIA DO BRASILX COLONOS

A cidade de Foz do lguacu,como toda lronteira, vive maisurn episódio que certarnente

A paniticadora Nosso Páo,alérn do exemplar atendimento,está corn urna linha de sorvetesYopa ora de série. E a pedidacerta para qualquer visita deültima hora. ou aquele lanche dedomingo Recomendo em espe-cial o rocambole de passas acrum.

ENTRE ROSAS

Nurn elegante modelo azui.comemorou corn mumias rosasas seus bern vividos dezoito ani-nhos, a sra, Jairo (Cida) de 01-veira. 0 seu inUmero rol de ami-gas compareceu para levar Osmerecidos cumprimentos. Là es-liverarn as sras. Therezinha Re-go, lracerna Inez Bill, Olinda Fe r

-reira Aquino, Geriy Ronicato, Odi-lete Camargo. Sandra Valle, Ji:iliaFerreira e a colunista. Cida rece-oeu corn a graça e a descontra-câo de sempre. Reforço as cum-primentos juntando aos meus odo pessoal da casa

CHACRINHA

E näo esquecam de compa-recer, dia 27 próxirno, no Flores-ta Clube na tr.adicional Buzina doChacrinha

TRANSMISSAO DO CARGO

ROSANNE primeiro aninho de vida. A frente passarà para a história. A lutade urn palnel todo decorado pela dos colonos por preço justo de

A voce, gue está em haixo rnarnãe Sonia, o apagar das suas te r ras, além de trazer urnastral, recomendo a leitura dos vetas fol urna sensacAo. A festa clirna de insegurança par urn la-

- I Dez Mandamentos, as 7 pe- reunlu uma patota de prirneira do, par outro, traz ao colonial ecados capitais,uma visila a Igre- Unha e o carneiro assado pelo singelo grupo mais urn ponto deja, uma confissâo bern feita e mestre cuca Marcos eava uma interesse turistico. Neste domin-procurar fazer alguma cosa de delicla. No mesmo dia, rnuito co- go, inOrneros visitantes là estive-born para a rwrnanidade, que rnovido e orgulhoso, 0 vovô ram para observar e participareleve o teu espirito. Votos since- Sebastiào de Lima completava do acontecirnento. Ao meio dia,ros dacolunista seus abençoados cincoenta e 0 cheirinho do churrasco, ga-

sete anos. Parabéns a toda ranlo que deixou as valorosos eo CLA DOS farnilia pela linda festa. inseguros guardas diante do

cumprimento do Clever. corn• SCHIMELPFENQágua na boca. Sern querer entrar

A corifraternizacào, qie ja no mérito da questão, desejose tornou pane do esquema da ETIQUETA SOCIAL que ambas as partes continuemcidade, reunlu neste sábado, corn a coeréncia da cairna e Ira-além da farnosa tamiliafradicio- Bern desagradàvel, princi- ternidade. E que a populacào danal de Foz do lguacu, inUmeros palmente para as näo convida- cidade saiba ajudar tanto umaamigos da mesma dos, a certa altura durna badala- Como Outra

Diretores do Café Presidente em companhia do presidente doIBC par ocasiào da inauguracäo das novas instalacöes. CUCA FRESCA

A bordo dum Magnumbranco e azul, o jovem ernpresá-rio Celso (Glover - Equipamen-tos para Escritôrio) desfilava sá-bado toda a cuca-fresca querealmente vive a Glover em Fozdo IguaQu Mais urn jovern pes-cador para engrossar o time

YOPA E NOSSO PAO

da inauguração da cidade, a reti-rada dos propnietánios e convida-dos especiais para urna janta noAniambay, praticarnente, rele-gando as outros convidados emsolene Segundo piano. 0 que sepermite em sociedade é urn dis-cneto convite irnpreso entreguecorn antecedénci,a, determi-nando hora e local. Mas na I ren-te de todos. hr samndo a inglesa,fmcau temo.

A Dna, Marli de Souza nau-gurou recenternente uma clinicainfantil, a Pronto Baby, a Unicana cidade corn urn serviço depronto socorro infantil. Eta vemdo Rio de Janeiro e tern várioscursos de especializaçào naArea de atendimento a criança.Muito bern instalada na rua Ed-mundo de Barros, 351 a ClinicaInfantil Pronto Baby vem preen-crier uma lacuna no setor deatendirnenlo a faixa infantil emnossa cidade. De parabéns aDna. Mar11 pelo canmnho corn quevern atendendo seus clientes.

CLINICA INFANTIL

Id4i -Will Zl..

CIa dos Schimmelpfeng no almoco de confraternzaçlão noRestaurante Executivo do Country Club.

Acontecerá no prOxirno dia30. segunda-feira, a transrnissâodo cargo (1Ovadirecäo da Subse-cao da Ordemdos Advogados doBrash - OAB -, de Foz dolguaçu. A solenidade serà realm-zada no salão de Ari do Forumlocal, as 17 horas.

A presidência da entidadesera transfenida pelo advogado

• Alvaro Wendhausen de Albu-querque. atual presidente, aodoutor Santq Rafagnin.

Ao dr. Alvaro, pelo brilhantedesempenho no biênio que oralinda, as panabéns do jornalNosso Tempo; e ao dr. Santo,que assume o irnportante cargo,as votos de uma grande gestào.

ANGELICA

A fofura Angélica Borges deLima completou badalado

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Foz do Iguacu, do 25103 a 01/04181 - Páglna 18 — Nosso Tempo

ARANTA 0 EU EXEMPLAR

EMANALOfuteboldo povão

Nosso povo esiä descubrin-do que unido è capaz de fazergrandes cotsas. E isto está acon-tecendo corn o Campeonao In-ter-Bairros que estã sendo raliza-do no campo de fuiebol do Jar-dim Copacabana. Corn a partici-pação de dezoito equipes e rnui-ta anirnação o campeonato eStámobilizando a maioria dos bair-ros de nossa cidade.

Este campeonato vem pre-encher uma lacuna em nosso es-porte que é a de prestigiar 0 fu-tebol de bairros. lugar onde sãoInc ubados Os cobras que abaste-cern Os grandes clubes.

No dia 22 (domingo) toramrealizados os logos da 1 a roda-da. Os resultados São Os seguin-

laChavePosto Imernacional 1 x 1 SantoAntonio Esporte Ciube: AtléticoIguaçu 1 x 2 Transparaguat, VilaParaguaia 1 x 0 Jardim America.

2 ChaveJardim Copacabana 1 x 1 Univer-sal Vila Maracana União Juvenil

Tomará posse hole a novapresidente do Flarnengo EsporleClube, Gregório Dotto. 0 ativoempresãrio promete dinamizaro mats popular clube de riossacidade e assume sua direçaocorn muitos pianos.

No prôxirno domingo a par-hr das 8:00 horas no Estadio doABC serâ realizado o Torneio Ins-cio do Campeonato Amador deFoz do iguaçu.For ordem jogarão:

U Esporte Ciube Ratagnin33 Chave

Sport Presidente 0 x 2 Cohapa'Campos do Iguaçu 1 x 0 Pa-:aernbu.

No prôximo domingo serãorealizados Os jogos da 2 a Roda-da no mesmo local, campo tie tu-tebol do Jardim Copacabana.

CHAVE ­ A-09:00 Horas - Vita Paraguaia xSanto Antonio; 12:00 HorasJardim America x Atlético tgua-cu: 15.00 Horas — Posto Univer-sal x Transparaguay.

CHAVE B10:00 Horas - Ratagnin E Clu-be x Universal Vila Maracanã,13:00 Horas — Juventude SãoFrancisco x Uniào Juvenit; 1600Horas — Jardirn Copacabana xAssociaçao Atlélica Vita Yolan-da.

CHAVE "C'1100 Horas — Esporte C. Uni-versitärio x Esporte Clube Pa-caembu: 1400 Horas - Ceasax Cohapar 2.17:00 Horas — Sport Presidenlex Campos do tguaçu.

E importarite ressaltar quetoda a arrecadação esia sendodestinada a Escola Frederico En-gel,

0 tradictonal Vasco da Ga-ma apesar de näo participar doTorneio inicto tern a sua partici-pacão no campeonato garanti-da.

A Secretaria de Esportes domunicipio estarã promovendonos dias 10 a 12 de abril torneiotie voleibol masculino estudantil.Este evento tern como objetivoselecionar attetas para represeri-tar Foz do IguacU nos j090Sde toledo

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Esportes

Edic,ao esgotada Ediçâo esgotacia Edição esgotadaem 18 horas em 14 horas em 16 horas.

Nosso Tempo tern esgotado muito rapidamentesuas ediçoes, ficando muitos leitores privados

de sua meihor leiturt semanal. Eviteaborrecimentos e receba seu exemplar em

casa fazendo uma assinatura destesemanário iguacuense.

Peca pelo fone 74-2344 urn rep resent ante dojornal ou dirija-se diretamente a nossa sede

situada na Vila lolanda, R. CândidoFerreira, 811.

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Flamengo x Iguacu Diesel

Fot dado inicio no dia 9 naMar acanã x FlOresta

Praça Almirante Tamandaré aoABC x Ceasa 2 0 Campeonato tie Futebol de

Atletico x Tevico

Salão de Foz do lguaçu. Partici-Nacional x Guairacâ

param 22 equipes corn a assis-Uncon x Municc. tércci r if, nhlnieros. pihtico

Entrada francaNo proximo domingo sera a ras o Tot neio micro da Liga Fr-

inauguracão do Estãdio Novo do guacu corn eritrada franca;e SABC Futebol Clube, na Av. Re- 12:00 horas haverá urn churras-pübltca Argentina, prôxirno ao co no bosque da tradicionalCOHAPAR "1" Dentro da pro- agrerniação esportiva.qramaçào terá micro as 8:00 ho-

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rer- tie 198._

(assinatura)

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Foz do iguaçu, de 25/03 a 01104/81 - Pagina 19 - Nosso Tempo

Ofimdo Wnelvolta a

escurecerJuvêncio Mazzarollo

A coisa està pesada Haurria riegra, espessa nuvernsendo trazida par ventanias dehorizonteS bern proximos. 0 cli-ma e ienso 0 peso das dificul-

aaes está torturando em prati-camente todas as extensôes so-ciais 0 at clue se respira e dosmomentos Clue precedem fortesI empestades.

o reqimp e o sisterna emClue vivemos estão produzindofrutos tao azedos que 0 figado dopovo não pode suportar As convulsOes estourani aqu' e acolacorn urna desenvoltura alarman-ta Existe urn momenta em Clueos gases vencem todo o poderde compressão. Os aconteci-mentos se comportam de umamarteira bastante previsivel.Existe algo que diz que assimriâo pode coritinuar por muitoempo

O ambiente é cadamais inseguro. Tanto cia Perle dogoverno como da parte dapopulação (afinal, são essas as partesem conflito) a clirna está pés-simo. Existe desconfianca e in-certeza sabre a validade de tudoo que se está fazendo.

A impressiogeral é de quatudo está errado. A diferenca es-IA em que aiguns querem mudarPara deixar como estã, enquantooutros concluem Clue a cirurgiadeve ser muito mais profunda.Ha males que não podem ser tra-tados, mas Clue devem ser extir-pados por amputaçao.

A redemocratizaçao poii•tica do Pals, ainda que caricata,foi obtida em troca da ditaduraeconOmica mais corrupta de quese tern noticia. A voracidadeeconômica dos imperadores daiqueza nacionai é 0 pior castigo

Clue se poderia impor ao povobrasUeiro.

Ningum mais engoie o ma-delo de 'progresso" imposto aoPals par notáveis iadrôes semescrüpuios. Os reais donos dopoder. que são os donos cia eco-nomia nacional, estâo impondo apopuiaçao a fardo mais pesadoClue urn regime de escravidâopode instalar.

Quando dais terços da so-ciedade nâo pode mais corner equando não ha mais recurSoSPara nada em parte alguma anão ser entre uma meia duzia decafajestes que se apossaram detudo, a situação e deruptura.

O modelo econbmico brasleiro - a verdadeira ditaduraque oprime o povo - ainda nãooficiaiizou seu nome, embora Se-ja conhecido de todos. Nossomodelo é de fato uma inovaçâo.Modeto feudal, capitalista, socia-lista..., tudo isso é passado. lnau-gurou-se agora urn riovo namepare urn nova modelo - a dacorrupção. Este é a nome verda-deiro para nossa "ordem" eco-nômica. 0 chuncho, a propina, asonegacão, a desvio, a pecuiatoe toda a usia de paiavras corre-latas é o que explica corn funda-menlo a realidade brasileira.

o mau-cheiro cia desones-tidade total está provocando vô-mitos na sociedade iriteira. Os a-drOes levaram tudo e estão fa-

dd

endo a festa cia par-ilha. E o estaoo matseplorãvei a que pa,.

decnegar urn povo,urn pals. Está nahora de dizer aos

opressores que eles estão insu-portáveis.

itaipu pode ser tomadacoma a sintese acabada do graude maidade de uma estrutura rn-pasta a uma nação. A presencedos agricultores expropriadospar itapu numa manhtestaçao deprotesto dentro do prOpriocanteiro de obras da hidrelétricae urn sinai delinitivo do caráterinsustentavel da situação.

A tentative de conciliar a Ii-

berdade corn a escravidão, aPaz corn a miséria e a tome, oluxo e o esbanjarnento corn acrise econOmica, acaba corntoda a paciência.

0 Brasil já é mat ivo de es-cárnio entre povos desenvolvi-dos, na rnaior parte par culpa de-les mesmos, diga-se em tempo.Como podern eles admitir que aPais corn a maior area agricuitá-vet do mundo mantenha a terrainacessivel Para a maioria cia p0-puiação que deia quer viver? So-mos definitivamente uma nacáocomandada par leis e admlnis-tradores idiotas. Em name da Leie do Estado defende-se a injusti-ça coma ordem,e a Corrupcaocoma pro9resso - corn a corivicção de estar de acordo cornurn slogan inscrito na Bandeiracia Pátria.

A safadeza é tao notôriaque o crime mais grave contra anacionalidade é mais facilmenteartaltecido do que penalizado.Num pals que preze sua honora-biiidacie, as escândaios desco-bertos na administraçao pUblicabrasiieira seriam punidos corncastigos durissimas. Aqui, sãodefendidos corn armas e glori-ficados. Ouai é a pals civilizadodo mundo que, se urna obracoma itaipu estivesse sendocanstrulda em seu solo e se seusdiretores tivessem consurnido jámais de 10 bilhoes de cruzeirosem propinas, deixaria tudo parisso rnesmo sem exonerar, in-crirninar, orender os crirninosos?

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Pois, as diretores cia Itaipu Bina-cionat (brasileiros e paragualos)A consurniram mais de 10 b-ihOes de cruzeiros em propinas.E näo so não sa p punidos as res-pansáveis, coma se fazern todosOs esforços Para ocuitar essamalandragem em grande estilo.Enquanto issa, itaipu não encan-Ira urna forma de pagar o Cluedeve aos que usurpou a proprie-dade, como também se senteimpossibilitada de tratar seusoperarios cam urn minima dedignidade humana.

E assim que se "progride"no Brasil e no Paraguai! Corncorrupçao (a nova modelo eca-nOmico), mordomia, dlsslpaçao,e injustlça.

Feiizmente estamos numasituação em qua a governo estácompletamente isolado, encur-ralado para dentro de si mesmo.A sociedade está em outra. NãoSuporta ma,s.A unanimidade po-pular demonstrada em relação aclasses ou grupos socials (Comaé a caso dos desapropriados paritaipu), nas manifestaçOesContra a teimosia dos corruptas,L6 revelaçãa de Clue as coisas vaomuito mat

0 Brasil está num estadoextremamente caôtico. 0governo e o povo percebem issocorn uma nitidez muito clara. 0Clue se trarna nos bastidores dogoverno não é nada animador.Os governantes estãa comple-tamente desmoralizados e anti-patizados pelo pavo. Mas nãoparecem dispastos a se render.EstAo apenas nos it udindo cornsinais cia liberatização politicaenquanto tramam a formula dejustificar a volta a violência bru-tal contra a rnenor desafeto dosistema. A tática de sufocar eco-nomicamente urn pavo é a quagera 9 s mais graves con flitos.

E dificil saber ate quando seperrnitirão ao povo certas liber-

dades. Mas quando se observamgenerals fazenda constantesadvertências e ameaçes,quando se sabe qua forjarn"depasitos de armas" em poderde sublevadores, estão dando osinai de alarma de quem 16 está

a caminho das rues corn armasPara massacras eliminar fisica-mente as aciversariDs

Qual é a regime militar tail-no-americana que, nas duas dé-cadas passadas, deixou a demo-cracia dat passos signiticativos?Onde está a repubtiqueta demo-cratizada da America Latina?Nas décadas de 60 a 70 nossaspavos pagaram corn multo san-gue as periodos em qua desfru-taram cia relativa democracia. 0que custou a Argentina a tenta-tiva de praticar a democracia fei-Ia durante a periodo que ante-cedeu o golpe de estado do ge-neral Videla? E a busca de soda-lizaçao empreendida par Mendeno Chile, que tim teve nas urtPiasde Pinochet? E a U rug uai? - su-bitarnente transformado na cen-tral da barbárie do Continente!

Significa que devemas delxar de lutar par justlça, honesti-dade, igualdade, liberdade e de-mocracia? Seria a conciusãomais péssima e ignorante possi-vet. As liçoes que nos deixararnos sofrirnentos nascidos cia ten-tativa de praticar a liberdade nosensinam que ela é impossivel senão for conquistada e vigiadapeto prôprio pava.

Será dificil ao povo brasi-leira resistir a sue devastação.Estamos cada cia nos aproxi-mando do momenta em que,ou apavo se organiza, enfrenta e der-rota as opressores, ou arrurnapassaparte e se prepare para aexilio para não set assassinado enovamente aniquilado nos car-ceres de uma ditadura cruel.

E Isso

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o Oltimodiscurso.

(de "0 Grandt' Ditador")

Sinto multo, rnis nao pretendo ser um imperidorNao é csse o nicu olicio. N.io pretendo governar )iiconquistar quem quer gue seja. (kstana de ajudarse possivel - judcus. o gentlo... negros... brancos.

Tdos nos desejarnos ajudar tins aos outros. (hscres humanos ao assim. I)esejamos viver para it ku-cidade do proximo - não para o scu infortünio. [lotque havemos de odar c dcsprezar tins aos outros'.'Neste mundo ha espaço para todos. A terra, que ë boae iica. pode provei a todas as nossas necessidades.

0 carninho da vida pode ser o da liberdade cbdcza. porern nos extras amos. A colça envenenou italma dos homens... kvantoti no mundo as muralhas dotidio... e tem-nos leito marchar a passo de ganso para itmisena C (is fllOrftcIniOs. ( 'riarnos a ipoca thi veloci.dade, mas nos scfltinlos cnciiusur.idos dentro dela. Amaquina. que produi ahund.incia, (cm-nos dciado calpenuna. Nossos conheciineiitos hzcram-nos cctio,.nossa intebgência, empedernidos e cruéis. Pensauasem demasia e senturnos hvm pouco. Mais do gtie demaquinas. precisamos de hurnanidade. Mais d. que deifficligéncia, precisamos de afeicao e d*içura. Scm essasvartudes. a vida seni de vi(Qncia e tudo sent perdido.

A aviaçao e o radio apro.simalim-nos muito mais.A propun nature/a dessac coisas C UFU •tpelu eloquentea hondade do homem... urn aplo .i tr;itcrnidadc univer-'al,.. it unian de todos nos. Neste rnsrno iflstantc amtnh.i vo, chega it mjlhocs de pessoas pelt) mundiafor.t... milhocs tie desesperado'. homens. nutiheres.cn;,ncinhas... S'ttlrnas tie urn sistcrn,i que tonuni screshumanos e encarcera inocentes -A.'. que me pxkinouvir cu Iueo: "Nâo desespercis!" " dcsgraça clue lcl)lc.iido sobre flu'. fiat C mats IIO quc o produto &la cohçlem agonia... ht ansargura tie hoinens qUc terncmavanço do progresso hurnano. Os hoinens qui (XCI.t)dcsaparec.crao. os ditadores sucunthcrn e o potier qtic

do povo w'rchatararn ha de retornar a. povo. Ii asoin.cuqiunto morrem hornens. a liberdade nunca perecera.

Soldados! Nan vos entregucis a esses brutais...quc vos desprezam... que sos escravi/am... quc artegimentam as vossa.s vidas.. - que ditam os VOSSOS ztto'..as vossus idEjas e (IS vossos sentirnentos! Quc vos tazem marchar no memo pass., que vos submeternuma .tlirnentaçao regrada, quc sos trat.urfl COfl)I' ((II)

gado humano c que vos utihiam como came para canhao! Na. sois máquina! Homens é que sois! E corn oamor da hurnanidade em vossas almas! Nao odici'.! Soodejarn os que nan se fazem amar... os que nito sc Lt-zem amar C os iflUrnafios!

Soldados! Na. bataiheis pelu escravidatil I ut.tpela liberdade' No decimo setirno capitulo tie Silo Ii-cas e esento que o Rein. tie Deus esta dentro do uimem - nao tic urn so homein nit tini giupo tic horncns,mac dos homens t(xlos! Esta em v.a.! Vos. 0 pta.., ten-des o poiler -- o ptsieu tie criar InaqIlillas. 0 potter. tiecnar telictd.ide' Via., o poso. tendes o. potter tie tornai'esta tida hvie e bela... de taie .la Ufhi aventura mar-a-vjlhos.i. Pøilantti - em noine da deniocraciit -- use-mos Jesse potter, unan)o-nos totlos flu'.. I .utemo'. pm-um mundo novo... urn inundo boin quc a todos asse-gure 0 ensejo tic trahaiho, que tic futuro Li mocidade esegur,Inca Li vclhice.

E pela pronlessa de tals coisas que dcsalmadostern suhido ao ptxler. Mas, so mistilicirn! Nan Curl)-prcrn 0 que prometem. Jamais (I CItfl)l I! a)'

Os ditadores liberam-se. port'Inescras u/am 0 POvO. I ,utcmosagora par-a Iibetiar o mundo, uhalci t' Il 'Illell'.)'. Ilaclul-nais. dar urn it ganancia, ito otto e it plepsaencua. Lu-temos p.r urn inundo de razao. urn mundo em que aciència c o progresso conduzam it ventura de todosnös. Soldados, cm nome thu dernocracia, unamo-nos'

Hannah, ectás me ouvindo? Onde te encontres,levanta os olhos! Ws, Hannah' C) sol viii rompendo asnuvens que se dispersam! Estarnos saindo da treva paraa lu,' Vamos entrando num rnundo novo - urn mundomeihor. em quc os hornens estanio acima da cohica, doôdio c da brutalidade. Lrgue us olhos. Hannah! A almado homem ganhou asias c afinal comeca a vow. Voapara o arco-ins. pant a luz dii espenança. Erguc osolhos, Hannah! Erguc os olhos!

Charles Chaplin