( Tabalho) Pedagogia Da Autonomia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

TRABALHO DE PROFISSO DOCENTEPEDAGOGIA DA AUTONOMIA

MACEI 27/05/14

2.0. ENSINAR NO TRANSFERIR CONHECIMENTOEnsinar no transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua prpria produo ou construo. No somente saber da informao, mas preciso ser constantemente testemunhado, vivido. No consistem em estimular o clima democrtico de forma autoritria.2.1. ENSINAR EXIGE CONSCIENCIA DO INACABADOAquilo que experimentamos no deve necessariamente repetir-se. Somos capazes de intervir no mundo, de comparar, de ajuizar, de decidir, de romper, de escolher, capazes de grandes aes, de dignificantes testemunhos, mas capazes tambm de impensveis exemplos de baixeza e de indignidade e isto nos torna seres ticos , sendo os nicos capazes de romper com a tica.2.2. ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DO SER CONDICIONADOA conscincia do inacabamento nos faz seres responsveis e certeza de que podemos errar. na inconcluso do ser, que se sabe como tal, que se funda a educao como processo permanente. 2.3. ENSINAR EXIGE RESPEITO AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDOComo educadores precisamos estar constantemente advertidos com relao a esse respeito. E isso depende daquilo que temos em ns mesmos, nas virtudes interiores do docente (pg.25.) a destacar, a virtude da tica. A nossa conscincia quem faz surgir a tica. Ela quem diz se estamos acertando ou errando com nosso dever docente. O respeito que precisamos exercer um imperativo tico, no um favor que podemos ou no conceder uns aos outros. O professor que desrespeita a curiosidade, o jeito de se portar, vestir, o que negligencia o dever de ensinar bem, o que negligencia sua autoridade de impor ordem, etc, est faltando com seu dever tico. Isso deve ser visto como transgresso.Qualquer discriminao moral, racial, fenotpica, assim como qualquer outra, deve ser combatida, diz Freire.2.4. ENSINAR EXIGE BOM SENSOA vigilncia constante do meu bom senso fundamental para qualquer profissional. No diferente do profissional docente. o bom senso quem te faz decidir em aceitar ou no um trabalho fora de prazo. Tambm ele quem me adverte de exercer autoridade na sala de aula, estabelecer tarefas, cobranas.O bom senso est num sentido mais dedutivo - diferente da tica que est num sentido imperativo e aperfeioado com sua experincia de vida e a medida que vamos aperfeioando nosso senso crtico. 2.5. ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES A luta dos professores em defesa de seus direitos e dignidade, deve ser entendida como um momento importante de sua prtica docente, enquanto prtica tica. Em conseqncia do desprezo a que relegada a prtica pedaggica, no posso desgostar do que fao sob pena de no faz-lo bem. Necessito cultivar a humildade e a tolerncia, afim de manter meu respeito de professor ao educando. na competncia de profissionais idneos que se organiza politicamente a maior fora dos educadores. preciso priorizar o empenho de formao permanente dos quadros do magistrio como tarefa altamente poltica, e repensar a eficcia das greves.No parar de lutar, mas reinventar a forma histrica de lutar.

2.6. ENSINAR EXIGE APREENSO DA REALIDADE Preciso conhecer as diferentes dimenses da prtica educativa, tornando-me mais seguro em meu desempenho. O homem um ser consciente que usa sua capacidade de aprender no apenas para se adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade.A memorizao mecnica no aprendizado verdadeiro do contedo. Somos os nicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Para ns, aprender aventura criadora, construir, reconstruir, constatar para mudar, e isto no se faz sem abertura ao risco.O papel fundamental do professor progressista contribuir positivamente para que o educando seja artfice de sua formao, e ajud-lo nesse empenho. Deve estar atento difcil passagem da heteronomia para a autonomia para no perturbar a busca e investigaes dos educandos.2.7. ENSINAR EXIGE ALEGRIA E ESPERANA Nesse capitulo Paulo Freire fala que a prtica educativa deve ser feita com alegria, o que no significa necessariamente que os alunos a tenham, mas que o professor tenha esperana de proporcion-lo, A desesperana distoro da esperana e temos que lutar contra ela A realidade no precisa ser necessariamente esta, podemos lutar para mud-la , ela no inexorvel nem determinada, se ela fosse assim no existira opo, liberdade nem tica. Buscar a transformao do conhecimento uma possibilidade para encontrar a felicidade, a alegria. a alegria deve ser matria prima do educador quando participa com o educando do processo educativo, de modo que se faz corelatar esperana. h uma relao entre a alegria necessria atividade educativa e a esperana. A esperana de que professor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstculos nossa alegria. (FREIRE, 2002, p.80).

2.8. ENSINAR EXIGE A CONVICO DE QUE A MUDANA POSSVELNesse capitulo ele fala que o papel de cada umno mundo no s constatar o que ocorre, mas intervir, ser sujeito. Constato no para me adaptar mas para mudarFreire busca justamente o contrrio, para ele a mudana possvel, por isso devemos insistir nela. Mudar significa, no estar alheio a nossa prtica, a nossa conduta, a nossa opinio, a nossa postura, a nossa tomada de deciso, e sim, estar imerso a elas. Entretanto, acreditar que a mudana possvel, nos coloca na posio menos de espectador no mundo e sim, como protagonista dele.2.3. ENSINAR EXIGE CURIOSIDADEEle falaque a transcendncia da curiosidade ingnua do ser para a crtica epistemolgica desta curiosidade nesse ser, fato que se pressupe a curiosidade como um a priori. A curiosidade de que trata Freire, a mola propulsora para desencadear o processo do ensinar e do aprender, de modo que deve ser promovida, instigada. Para o autor.Abrir-se curiosidade no abolir explicaes ou narraes, mas ter postura dialgica, aberta, sua aula um desafio.O fundamental que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, dialgica, aberta, curiosa, indagadora e no apassivada...

ALUNOS: BRENO RAPHAEL DE ANDRADE PEREIRAKLEBER ANDERSON SOARESMANOEL JUNIORYTHALLO PEREIRA