ALE · Simulado treinou equipes para eventuais situações de emergência de Campos Elíseos...

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Publicação trimestral da AleSat Combustíveis S.A. Ano IV • Número 7 • Fevereiro de 2016 ALE em revista ENTREVISTA Uniforme completo favorece a imagem da sua revenda PASSATEMPO Culinária conquista cada vez mais pessoas Com a ajuda da Academia Corporativa, frentistas como Mariane da Silva, do Posto Matriz, em Natal (RN), oferecem um atendimento campeão aos clientes

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Publicação trimestral da AleSat Combustíveis S.A.Ano IV • Número 7 • Fevereiro de 2016

ALE em revista

entrevista Uniforme completo favorece a imagem da sua revenda

passatempo Culinária conquista cada vez mais pessoas

Com a ajuda da Academia Corporativa, frentistas como Mariane da Silva, do Posto Matriz, em Natal (RN), oferecem um atendimento campeão aos clientes

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NESTA EDIÇÃO

PÉ NA ESTRADA32

Liege Dantas, revendedora em Natal (RN), compartilha sua experiência de sucesso com a Academia Corporativa

ENTREVISTA

Frederico Conte Bela, da Maio Marketing, fala sobre os atuais desafios do relaciona-mento entre empresas e clientes

PASSATEMPO

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Rotas ALE conta com motorhome personalizado para as viagens Brasil afora

NA MÍDIA 5

FAMÍLIA ALE 6

NA REDE 8

PARA VOCÊ 9

BEM-ESTAR 12As cores da prevenção

PERFIL DO CLIENTE 14Júlio César de Morais

MERCADO 26Segurança no transporte de combustíveis

MÃO DE OBRA 28A importância do uniforme ALE

OPINIÃO 36Mario Sergio Cortella

NEGÓCIOS 16

Culinária: o prazer e a arte de preparar uma boa refeição

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Um dos maiores desafios para nós, da ALE, é fazer com que os princípios e valores da nossa marca estejam pre-sentes em cada um dos mais de 2 mil postos da rede. Dessa forma, nos es-forçamos para que o consumidor te-nha a mesma experiência de compra em cada um desses estabelecimentos. Essa tarefa requer ações de treina-mento e qualificação capazes de com-partilhar com os revendedores e equi-pe dos postos as melhores práticas de gestão de negócios e atendimento.

Desde 2003 contamos com a Academia Corporativa ALE para essa missão. Por meio de uma série de cursos desenvolvi-dos especialmente para a revenda, bus-camos disseminar o conhecimento e, assim, contribuir para o aprimoramento profissional das pessoas que estão no dia a dia dos postos. Nesta primeira edi-ção do ano, nossa matéria de capa se debruça sobre esse assunto. Para isso, buscamos relatos de revendedores que apostaram na própria qualificação e na de sua equipe como forma de alavancar resultados e fidelizar os clientes.

Outro ponto fundamental para o su-cesso da ALE é o contato com a reven-da. Contamos, na seção “Entrevista”, um pouco sobre o trabalho que de-senvolvemos na área de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente, na tradução da sigla para o português). Para isso, convidamos o nosso par-ceiro Frederico Conte Bela, da Maio Marketing, para falar sobre as ações que ele tem desenvolvido para a ALE nesse sentido. A importância do bom relacionamento dos postos com os consumidores e comunidade também é abordada em “Institucional”.

Em 2016, a ALE completa 20 anos de história. Nessa trajetória, nós en-frentamos desafios, crescemos e nos fortalecemos junto a você. Aproveito a oportunidade para agradecer pela nossa parceria e desejar a todos um início de ano muito especial e cheio de boas notícias.

Marcelo AlecrimPresidente

A importância do conhecimento

CARO LEITOR SEU ESPAÇOE

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“Buscamos contribuir para o aprimoramento profissional das pessoas que estão no dia a dia dos postos”

Queremos ouvir você!

O retorno dos leitores sobre as edições da ALE em Revista é muito importante. Veja alguns depoimentos:

“A ALE em Revista é um importante canal de comunicação entre a companhia e os revendedores. Gosto de ler a publicação para me manter informado e para entrar em contato com experiências de outros postos, no que diz respeito a atendimento e promoções. Acompanho esse conteúdo para ter ideias de boas práticas para implantar no meu posto.”Marcel Gonçalves – Rede Furnas, em Araranguá (SC)

“A revista mantém o revendedor atualizado sobre o que acontece no segmento de distribuição de combustíveis. Cada ponto de venda tem uma realidade diferente, mas gosto de ver o que os colegas estão fazendo em seus postos pelo Brasil. Isso me motiva a buscar novas formas de gerir o meu negócio.”Raimundo Alves e Sousa – Posto Oceano, em Fortaleza (CE)

Escreva para [email protected] e participe também!

expediente Coordenação: Anne Franck Conselho editorial: Ana Patrícia Borba, Cláudio Sayão, Christina Barker, Giseli Lauer, Josefa Sousa, Karen Rodrigues, Paulo Lisboa, Reginaldo Almeida e Wallace CostaProdução Editorial: Interface Comunicação EmpresarialRedação: Anderson Gonçalves, Clara Guimarães, Marcela Machado, Marcos dos Anjos e Talles CabralEdição: Marcos dos Anjos, Délio Campos e Marcela MachadoProjeto Gráfico: Setor de Marketing e Comunicação Diagramação: Sônia Silva e Fernanda BragaImagem de capa: Demis RoussosTiragem: 10 mil exemplares Impressão: EGL Editores Envie sugestões ou críticas para: [email protected]

seloFSC

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NA MÍDIA

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Nos últimos meses, a ALE teve uma intensa visibilidade nos mais diversos meios de comunicação Brasil afora. Um dos destaques foi a citação da empresa em rankings de gestão de pessoas e desempenho nos negócios publicados nas revistas Você S/A, Exame, Época e jornal Valor Econômico.

em todo o país, com mais de 50 uni-

dades operacionais e administrativas

e 2 mil postos revendedores. Como

ponto positivo, a revista também cita

as oportunidades de carreira na com-

panhia e a facilidade de comunicação

com a diretoria.

Além disso, a companhia se manteve

entre as 135 Melhores Empresas para

se Trabalhar no Brasil, selecionadas

pelo Instituto Great Place to Work

(GPTW). Os critérios utilizados para

eleger os vencedores foram: carreira

e reconhecimento, desenvolvimento

profissional, identidade, qualidade

de vida, liderança, políticas de re-

cursos humanos e modelo de gestão

de pessoas. Este último critério tam-

bém foi reconhecido pelo Anuário

Valor Carreira, publicado pelo jornal

Valor Econômico.

A ALE foi listada pela 11ª vez no guia

150 Melhores Empresas para Você

Trabalhar, da revista Você S/A. A pu-

blicação destaca que a empresa nas-

ceu em 1996, enfrentou concorren-

tes de peso e hoje marca presença

Revista Você S/A / São Paulo

Revista Época / São Paulo

Revista Valor Carreira 2015 / São Paulo Revista Exame / São Paulo

ALE entre as maiores e melhores do país

A 42ª edição do guia Melho-

res e Maiores da revista Exame

trouxe uma boa notícia: o re-

conhecimento da ALE como a

quarta maior empresa do setor

de atacado do Brasil. No ranking

geral, a companhia subiu do 41º

para o 33º lugar, avançando oito

posições. Entre as empresas se-

diadas nas regiões Norte e Nor-

deste, a distribuidora ficou em

primeiro lugar no setor de ataca-

do. O bom desempenho também

foi reconhecido pelo Valor 1000,

anuário do jornal Valor Econômi-

co. Na edição 2015, a ALE ficou

em 44º lugar no setor Petróleo

e Gás.

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6ALE em revista

FAMÍLIA ALE

Uma megaoperação em favor da segurançaALE mobilizou 2 mil voluntários para simulado de acidente na base de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

A segurança das suas opera-ções é prioridade na ALE. No final de 2015, a companhia realizou um simulado de in-

cêndio em um tanque de armazenagem na base de distribuição em Duque de Caxias (RJ). A ação contou com desocu-pação dos moradores de suas residên-cias, simulação de atendimento a “fe-ridos graves” e até a realização de um parto de emergência, com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre os possíveis riscos relacionados à base.

A iniciativa é a parte prática do processo de treinamento anual dos colaboradores e comunidade do entorno, em atendi-mento ao sistema de resposta para emer-gências em nível local do Polo Industrial

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Base de distribuição em Duque de Caxias / RJ

Simulado treinou equipes para

eventuais situações de emergência

de Campos Elíseos (Processo Apell). O simulado também serviu para orientar as autoridades e as empresas sobre as me-didas que devem ser tomadas para pro-teger os moradores e os colaboradores da base em caso de acidentes.

O treinamento envolveu 2 mil voluntá-rios. Entre eles, moradores, represen-tantes de órgãos públicos (Corpo de Bombeiros, Instituto Estadual de Am-biente do Rio de Janeiro e Defesa Civil), equipes de atendimento a emergências da ALE e do Plano de Auxílio Mútuo de Campos Elíseos.

Segundo o gerente-executivo da As-sociação das Empresas de Campos Elíseos (Assecampe), Jorge Rezende

Soares, o plano é uma recomendação de segurança feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) para polos industriais. “Todos os anos realizamos treinamentos com a população e os vo-luntários. Para fechar a programação, promovemos simulado de acidentes. O envolvimento dos gestores e colabora-dores foi excelente em todas as fases do Processo Apell”, afirmou.

O diretor de Operações da ALE, Eduar-do Dominguez, considerou o simulado um sucesso. “Conseguimos mobilizar a comunidade e os colaboradores da companhia em torno de algo que é fun-damental para a segurança de todos: o conhecimento dos procedimentos em situações de emergência”, pontuou.

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A ALE está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Prova disso é que foram inaugurados 79 novos postos entre janeiro e dezembro de 2015. Com esses novos parceiros, a

SimulaçãoA ação envolveu a simulação do rom-pimento da válvula de segurança do tanque, o que ocasionou vazamen-to de gasolina. Ao identificar que a ocorrência sairia de controle e, como existia a possibilidade de atingir vizi-nhos em torno da base, foi acionada a Defesa Civil. Imediatamente, foi co-locado em prática o plano de desocu-pação da comunidade: os moradores foram conduzidos em ônibus para

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Posto Guerreiro / SC

local seguro, um ponto de apoio mon-tado em uma escola, onde receberam atendimento psicossocial. Nesse local, voluntários recepcionaram os resga-tados e as pessoas desabrigadas.

Segurança certificadaA ALE mantém, desde 2014, o Sistema de Gestão Integrada (SGI), composto pelas certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e Segurança e Saúde Ocupacional

(OHSAS 18001). Dessa forma, a com-panhia conduz suas operações respei-tando o meio ambiente e zelando pela saúde e segurança dos colaboradores e parceiros. Vale lembrar que a ALE é a única distribuidora de combustí-veis no país com esse escopo de cer-tificação. As ações de valorização e preservação da vida dos envolvidos na operação da empresa são comple-mentadas pelo Programa Acidente Zero (PAZ).

A ALE não para de crescer

companhia atingiu o número de 2.051 pontos de venda no país. Um dos no-vos membros da Família ALE é o Posto Guerreiro, situado na cidade de Floria-nópolis (SC). O evento de abertura da

revenda contou com um coquetel para os clientes, decoração es-pecial, distribuição de brindes e a presença da equipe do Programa Ligados na Qualidade.

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8ALE em revista

NA REDE

Quando é hora de rever hábitos tecnológicos

Q uantas vezes você desblo-queou a tela do seu celular hoje? Consultar mensagens, notificações de redes sociais

e de outros aplicativos se tornou um hábito tão comum, que muitas vezes nem mesmo percebemos a frequência com que as acessamos. O fato é que a facilidade de acesso à informação mu-dou a relação das pessoas com a tecno-logia. Com isso, cresce o impulso de sa-bermos tudo o que acontece ao redor e, consequentemente, a ansiedade. No ambiente de trabalho, por exemplo, a imagem de um colaborador é avalia-da por colegas, chefes e clientes. Nes-se sentido, conferir a mensagem que acabou de chegar e respondê-la leva apenas alguns segundos, mas a inter-rupção constante de uma atividade pode prejudicar nossa capacidade de foco, aumentar a ansiedade e, é claro, causar má impressão. Para a psicóloga e professora da área de recursos humanos do Centro Uni-versitário Una, Patrícia de Alvarenga, o colaborador faz parte da imagem

que uma empresa quer transmitir. “O cliente que vê o profissional usar o celular em local de trabalho vai sentir que não apenas aquele funcionário, mas a empresa também está o me-nosprezando. É claro que há situações emergenciais em que a pessoa real-mente precisa atender o celular. Mas, no geral, usar o aparelho em excesso no local de trabalho não pega muito bem”, afirma Patrícia.

O valor da privacidadeJá no âmbito das relações pessoais ou em ocasiões menos formais, compar-tilhar momentos nas redes sociais é uma ótima forma de interação com os amigos, mas isso também exige mode-ração. O estudante Douglas Daniel de Carvalho, de Brasília (DF), conta que usa pouco as redes sociais, pois ainda prefere a comunicação pessoal. Em 2014, durante um intercâmbio em Budapeste, capital da Hungria, Douglas acabou cedendo ao Skype para manter contato com familiares e amigos, mas mesmo as fotografias viajando pela Eu-ropa ficaram só para os mais íntimos.

Celular ao volante: perigo constanteTodos os anos, cerca de 1,3 milhão de aci-dentes no trânsito estão rela-cionados ao uso de celulares ao volante, de acordo com dados do seguro DPVAT, que é pago em casos de morte ou invalidez. O levantamento também mostra que 80% dos motoristas admi-tem fazer uso do aparelho ou outros aparatos tecnológicos enquanto dirigem.

“Estar ali era a realização de um sonho muito pessoal e vi que não era necessá-rio mostrar isso em redes sociais. Mes-mo assim, curti muito toda a viagem e tirei fotos em vários lugares. Acho que as pessoas deveriam repensar a neces-sidade de se expor tanto na internet por uma questão de privacidade. Uma vez que algo é postado, aquilo é visto por todos e o usuário não tem mais controle sobre esse material”, conclui.

É preciso saber quando a internet e as redes sociais estão prejudicando sua vida pessoal e profissional

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Para lerO CírculoAutor: Dave EggersEditora Companhia das Letras, R$ 43,60

Nesse engenhoso romance, a pro-tagonista Mae Holland é contrata-da para trabalhar na empresa de internet mais poderosa do mundo: O Círculo. Localizada na Califórnia, a companhia incorporou todas as organizações de tecnologia que conhecemos, conectando e-mail, mídias sociais e operações bancá-rias de cada usuário em um sistema operacional universal, que cria uma identidade on-line única. A vida fora do trabalho, porém, vai ficando cada vez mais esquecida, à medida que o papel de Mae no Círculo torna--se mais e mais importante. O que começa como a trajetória entusias-mada da ambição e do idealismo de uma mulher logo se transforma em

uma eletrizante trama de suspense que levanta questões fundamentais sobre memória, história, privacida-de, democracia e os limites do co-nhecimento humano.

PARA VOCÊ

Na telona

Steve Jobs

Diretor: Danny BoyleGênero: biografia, drama

Dirigido por Danny Boyle, que venceu o Oscar com Quem quer ser um milionário?, o filme retrata os bastidores da Apple. A história foca três momentos marcantes da carreira de Steve Jobs, ex-CEO e cofundador da marca: a apresen-tação do computador Macintosh (1984), a estação de trabalho NeXT (1988) e o iMac (1998). O protagonista é vivido pelo ator Michael Fassbender, bastante elogiado pela sua interpretação em X-Men – Primeira Classe. O roteiro é baseado no livro Steve Jobs, best-seller do jornalista Wal-ter Isaacson. A adaptação para o cinema é assinada pelo roteirista Aaron Sorkin, o mesmo de A Rede Social, lançado em 2010.

Para o cotidiano

Notebook 2 em 1 CCEAmericanas, R$ 629,10

O Notebook Conversível F10-30 2 em 1 da CCE é um computador completo que se transforma em tablet quando você desejar. O aparelho conta com tela sen-sível ao toque, possui sistema operacio-nal Windows 8.1 e um design arrojado numa tela LED de 10,1 polegadas. Além disso, o usuário tem à sua disposição as funções de HDMI, USB, Bluetooth, Wire-less e leitor de micro SD. Equipado com processador Intel Atom, ele tem 1GB de memória interna e HD de 16GB para você gravar fotos, imagens, arquivos e músicas com tranquilidade.

Para ver em casaHer (Ela) Direção: Spike JonzeGênero: Drama

Existem pessoas que não se interes-sam tanto por computadores; outras gostam até demais... e existe Theodo-re, vivido por Joaquin Phoenix, que é li-teralmente apaixonado pela tecnologia em Her, filme do diretor Spike Jonze. No longa, acompanhamos a vida do so-litário e recém-divorciado personagem em sua louca história de amor com o sistema operacional de seu computa-dor, chamado carinhosamente de Sa-mantha. O filme se passa em um futuro no qual a inteligência artificial atingiu um nível em que máquinas desenvol-vem sentimentos, fazendo com que Theodore e Samantha criem laços e fortaleçam um relacionamento visto por muitos como impossível. Her é uma metáfora intrigante criada por Jonze para representar as relações moder-nas e a inserção da tecnologia como uma terceira pessoa.

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ENTREVISTA

Para ajudar a ALE a entender as ne-cessidades de cada revendedor e, as-sim, oferecer um tratamento diferen-ciado a cada um, a companhia conta com a parceria da Maio Marketing, especializada em gestão de clientes. Na entrevista a seguir, o sócio da em-presa, Frederico Conte Bela, fala sobre todo esse processo e também aborda de que forma o CRM está transforman-do o mundo dos negócios.

Quais são os benefícios do CRM para a ALE? As soluções de gestão de clientes im-pactam positivamente diversas áre-as da empresa. Podemos considerar

I magine uma mercearia de bair-ro. Quando você entra no local, o dono avisa que seu iogurte preferido chegou, que o azeite fi-

nalmente entrou em promoção e que agora você pode fazer seus pedidos por telefone. Para oferecer esse tra-tamento personalizado a você, o pro-prietário teve de reunir dados sobre seus hábitos de consumo e utilizá-los em favor da construção de um rela-cionamento mais próximo. Para essa mercearia, que tem seu público-alvo localizado num espaço geográfico muito limitado, não é tão difícil inves-tir nessa forma de se relacionar com o cliente. Mas e no caso da ALE, que conta com uma rede de mais de 2 mil postos espalhados por todo o Brasil?

Acreditando que o relacionamento com o revendedor é fundamental para o sucesso do ponto de venda e da com-panhia como um todo, a empresa in-veste, desde 2013, em CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente, em tra-dução da sigla para o português). Esse trabalho deu origem a ferramentas como o Raio-X do Cliente, sistema que oferece uma visão geral dos postos, concentrando todas as informações importantes da rede. Já o Roteiro de Visitas permite uma padronização da atuação da área comercial durante as visitas aos postos, possibilitando a ela-boração de planos de ação para poten-cializar os resultados dos clientes.

“O CRM permite acesso a visões estratégicas da carteira de clientes, possibilitando o direcionamento mais eficaz dos investimentos de marketing e de vendas”Frederico Conte Bela

A era da personalizaçãoMais que um diferencial de mercado, entender os diferentes perfis de clientes tornou-se um requisito para a competitividade

como benefícios diretos a agilidade na tomada de decisões, principalmente junto à revenda, e o aumento na per-cepção de valor do cliente. Isso por-que o entendimento antecipado do comportamento e da necessidade do revendedor impacta na qualidade do relacionamento.

Podemos destacar também que o CRM permite acesso a visões estratégicas da carteira de clientes, possibilitando o direcionamento mais eficaz dos in-vestimentos de marketing e de vendas, com o objetivo de aprimorar o rela-cionamento e alavancar os resultados das revendas. Mas todo esse processo é apenas o início de uma série de pos-sibilidades e oportunidades que podem ser criadas com foco no cliente.

Esse trabalho também favorece o re-lacionamento do revendedor com o consumidor final? Certamente. Esse, inclusive, é um pro-cesso natural de evolução do CRM da ALE. O simples fato de oferecermos um atendimento mais próximo, estra-tégico e personalizado aos revende-dores já potencializa esse processo, porém podemos elevar o nível de cus-tomização do ponto de venda ao perfil do consumidor. Isso contribui para um aumento do tíquete-médio, direciona-mento de produtos mais rentáveis e, principalmente, ajuda no aumento da frequência de compra, criando maior lealdade entre o consumidor e a marca.

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Em um período de instabilidade eco-nômica, como o que vivemos no Bra-sil atualmente, quais são os benefí-cios do CRM, considerando que ele promove um relacionamento mais assertivo com os públicos-alvo? Esse é um ponto muito importante no momento pelo qual estamos passando. Em um cenário em que os recursos, principalmente os financeiros, estão mais escassos, é fundamental implan-tarmos e potencializarmos um proces-so em que efetivamente consigamos obter um melhor resultado sobre o investimento proposto.

Uma recente pesquisa da consultoria GlobalDMA, com foco em empresas brasileiras, revelou que, entre as em-presas que estão praticando marketing orientado por dados, 67% estão focan-do o desenvolvimento de ofertas mais precisas e 51% estão se dedicando a análises de segmentação e modela-gem estatística. Ou seja, neste mo-mento complicado para a economia, atribuir maior inteligência ao negócio

finimos os custos permissíveis de aqui-sição e de relacionamento. Na prática, a empresa passa a investir de forma mais assertiva, minimizando gastos desnecessários e que não geram ne-nhum retorno direto para o negócio.

Quais são as últimas tendências e novidades do CRM no mercado? O CRM está cada vez mais adquirindo uma conotação analítica. Para explicar essa tendência, passaremos a ouvir muito a expressão Big Data, que é a capacidade de armazenar, processar e analisar em tempo real dados em alta escala. Isso gera uma série de oportu-nidades para as empresas. De acordo com estudos nessa área, foram pro-duzidos, nos últimos dois anos, mais dados que em toda a história da huma-nidade. Não foi somente o volume de dados que aumentou, mas também a variedade: as informações são agora coletadas em diversos canais.

E a velocidade com a qual as organiza-ções podem coletar, analisar e respon-der às informações atingiu agora uma nova dimensão. A gigante do comércio eletrônico Amazon, por exemplo, usa um sistema de precificação dinâmi-co que rastreia a internet, verifica os preços e a disponibilidade de produtos dos concorrentes e altera os preços, em alguns casos a cada 15 segundos. A empresa consegue fazer isso porque possui várias formas de coletar dados de seus clientes a cada vez que eles vi-sitam ou fazem alguma interação em seu site.

impacta positivamente nas taxas de conversão e de retorno.

Isso quer dizer então que o CRM também pode contribuir para a re-dução de custos com comunicação e ações de relacionamento? Sem dúvida. Como a estruturação de todo o processo de relacionamento envolve diversas áreas da empresa, os ganhos são muitos. Isso começa pela revisão de processos internos, que podem ser otimizados para atender melhor ao cliente. Além disso, o maior aproveitamento do uso de informação e de dados internos já adquiridos pode ajudar a potencializar um investimen-to já realizado.

Sob o ponto de vista de abordagem e interação com os clientes, temos redu-ção nos custos de atendimento em call centers e redução nos custos de co-municação, pois identificamos os ca-nais mais efetivos. Além disso, o CRM permite gerar toda uma inteligência em que classificamos os clientes e de-

“Neste momento complicado para a economia, atribuir maior inteligência ao negócio impacta positivamente nas taxas de conversão e de retorno”Frederico Conte Bela

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ALE em revista

Para a mastologista Kerstin Rangel, o

Outubro Rosa ajuda a derrubar os mitos

em torno do câncer de mama

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Cores que salvam vidas:

O valor da prevenção

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BEM-ESTAR

Ações contra o câncer de mama e próstata são realizadas em todo o mundo, inclusive no Brasil, para impulsionar o combate a essas doenças

U ma forma sincera, elegante e muito eficaz de prevenir o câncer e ajudar milhões de pessoas em todo o mundo

com ações permeadas pelo otimismo. Esta é a melhor definição do Outubro Rosa e do Novembro Azul, que são campanhas dedicadas à prevenção dos cânceres de mama e de próstata. Ape-sar dos inegáveis avanços da medicina, esses projetos ainda têm muito traba-lho pela frente. Isso porque o câncer de mama representa 22% dos novos ca-sos de todos os tipos de tumores regis-trados no Brasil. A média nos últimos cinco anos foi de 50 mil diagnósticos, de acordo com a Sociedade Brasileira

de Mastologia. Já o câncer de prósta-ta, somente em 2014, contabilizou 69 mil novos casos no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Como tudo começouO Outubro Rosa originou-se no início dos anos 1990, quando o laço rosa foi criado pela fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos partici-pantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Chegando em 1997, entidades de combate à doença decidiram insti-tuir o mês de outubro como símbolo contra o câncer de mama, com o ob-jetivo de popularizar as ações de pre-venção em nível mundial. No Brasil, o Ministério da Saúde utiliza o SUS para disseminar a ideia do Outubro Rosa desde 1999.

Já o Novembro Azul nasceu na Aus-trália em 2003, aproveitando o dia 17 de novembro, que é a data símbolo do combate ao câncer de próstata. O movimento possui características parecidas com o Outubro Rosa, com foco em ajudar, informar e incenti-var a prevenção entre os homens. No Brasil, a campanha é comandada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida desde 2008. Atualmente, todo o sis-tema público de saúde, empresas e entidades de classe adotaram o Ou-tubro Rosa e o Novembro Azul como marcos incentivadores à prevenção. Juntos, esses segmentos da socieda-de ajudam a disseminar a importância da prevenção em todo o país.

Bola pra frenteCom muita garra, apoio familiar e um tratamento de saúde multidisciplinar, a consultora de negócios Fabiana Ale-crim, de 42 anos, venceu a luta con-tra o câncer de mama. Em 2013, ela foi diagnosticada com um tipo severo da doença após descobrir um caroço no seio durante o autoexame. O tra-tamento começou imediatamente e envolveu a retirada da mama afetada e quimioterapia. “No meu caso, o cân-cer foi uma doença adquirida. Então, quando descobri, comecei a fazer uma avaliação da minha vida até aquele momento. Nesse início, sofrer é muito normal, mas, depois que fui acolhida

As cores da conscientizaçãoCada laço representa uma causa a ser defendida

Fonte: Hospital Santa Casa BH

Vermelho: Aids

Rosa, azul e azul petróleo: Câncer de tireóide

Verde: Doação de órgãos

Rosa: Câncer de mama

Azul claro: Câncer de próstata

Dourado: Câncer infantil

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ALE em revista

pelos médicos, pelo meu marido e mi-nhas filhas, comecei a mudar a minha visão sobre o que estava acontecendo e percebi que sorrir faz parte do trata-mento”, comentou.

O diagnóstico de Fabiana acendeu um sinal de alerta em sua irmã, que, 30 dias depois, descobriu um caroço durante o autoexame que também se revelou um câncer. Atualmente, Fa-biana está bem, se livrou da doença e agora se prepara para a reconstrução do seio. A experiência dela foi compar-tilhada com os colaboradores da ALE em Belo Horizonte e Natal, durante a campanha no Outubro Rosa de 2014.

Kerstin Kapp Rangel, mastologista há 15 anos no Instituto Mário Penna, em Belo Horizonte, reforça que somente com o autoexame, idas regulares ao médico e equilíbrio na alimentação é possível prevenir casos da doença. Ela ainda faz um alerta: “Há uma ideia er-rada de que o câncer de mama é coisa de mulher idosa. Na verdade, ele pode acometer moças mais jovens e o Ou-tubro Rosa serve para derrubar esses mitos”, explica a médica.

A especialista também chama a atenção para a importância da mamografia para a identificação de tumores. Entre os 35 e 40 anos deve ser feito o primeiro exa-me. Já dos 40 aos 50, a frequência é determinada pelo médico. Finalmente, após os 50, as mulheres devem se sub-meter a essa avaliação anualmente.

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Fabiana Alecrim antes e

depois da quimioterapia:

“Sorrir faz parte do tratamento”

Novembro dedicado a elesOs bons resultados do Outubro Rosa geraram um “irmão” no combate ao câncer de próstata: o Novembro Azul. A doença tem alta incidência em ho-mens a partir dos 45 anos. “É o tipo de câncer que mais atinge os homens, superando pulmões, estômago, entre outros. Quando o diagnóstico é preco-ce, quase 100% dos casos são curados. Por isso, reforçar a prevenção sempre será a melhor forma de combate”, ex-plica Bruno Mello Santos, urologista do Hospital MaterDei e professor adjunto do Departamento de Cirurgia da Facul-dade de Medicina da UFMG.

Um complicador para que os casos da doença cresçam ainda é o preconcei-to em relação à forma de diagnóstico. O exame mais eficiente é o de toque retal feito pelo médico. Esse proce-dimento pode confirmar alterações na próstata e identificar a doença em estágio inicial, aumentando a chance de cura. Neste sentido, o trabalho de várias instituições e dos médicos que se empenham no Novembro Azul têm convencido os homens de que “um to-que pode valer uma vida”, como res-salta Bruno Mello.

As técnicas de intervenções na prósta-ta estão em franca evolução, permitin-do ao paciente uma melhor qualidade de vida. “Quando há necessidade de cirurgia, praticamente não há corte ou procedimento invasivo. Mas só opta-

Rede ALE focada na prevençãoEmpenhada em contribuir para reforçar a importância da pre-venção dessas doenças, a ALE realizou ações em postos da rede por ocasião do Outubro Rosa e Novembro Azul. Uma das reven-das participantes foi o Auto Pos-to Real 1563, localizado em São Paulo (SP). O proprietário Marcio Alexandre Gavioli fez questão de abrir as portas para a ação e con-ta que as clientes ficaram sensi-bilizadas pela campanha com o tema do câncer de mama. “Ini-ciativas desse tipo são muito im-portantes para espalhar informa-ções sobre a doença”, comentou.

mos pela operação como último recur-so. Prevenir ainda é o melhor caminho”, finaliza Bruno.

Bons exemplos ajudam a enfrentar a errônea percepção de perda de mas-culinidade ao se submeter ao exame. Que o diga o revendedor Luiz Paulo Nunes, do Posto Serra Azul, em Ama-rante (PI). Ele teve a doença confirma-da graças ao exame de toque. “O que salvou minha vida foi a prevenção. Eu sempre fazia o exame e, em um deles, foi constatado o tumor, que foi retira-do com sucesso em uma cirurgia”. Luiz Paulo é um exemplo de que vencer o câncer está ao alcance de todos, com muita informação e prevenção.

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14ALE em revista

PERFIL DO CLIENTE

cliente fiel

E m 2001, quando tinha 17 anos, o revendedor Júlio César Fer-nandes de Morais, mais conhe-cido como “Deda”, começou a

trabalhar no Posto Emaús, localizado na BR-101, entre as cidades de Parna-mirim e Natal, no Rio Grande do Nor-te. À frente da administração estava o pai dele, Maurício, que havia deixado a advocacia para abrir o próprio negó-cio naquele ano. Depois de quase dez anos, Maurício decidiu empreender novamente, mas em outro segmento. Ficou para Deda o desafio de conduzir as operações do posto, que tem a ban-deira ALE desde a fundação.

Com disciplina, visão geral dos proces-sos e graduação em Marketing, o então jovem de 25 anos deu conta do reca-do. Ao assumir a revenda, simplificou a gestão e expandiu a rede, que hoje tem mais duas unidades: uma em Macaíba, também no Rio Grande do Norte, e ou-tra em Hidrolândia, em Goiás. Essa últi-ma, inaugurada há dois anos, também tem bandeira ALE.

Para administrar os negócios pesso-almente, o empresário —hoje com 31 anos— passa uma semana em Hidrolân-dia e três em Parnamirim, onde nasceu e mora atualmente. Quando não está presente, acompanha tudo pelo siste-ma de metas e resultados, implemen-tado em outubro de 2015. “Além dos números de vendas, a ferramenta nos dá informações sobre a performance do colaborador, como frequência e treinamento. A partir disso, consegui-

Júlio César de Morais sabe que investir em pessoas é um bom negócio; por isso, motiva e capacita a equipe para fidelizar o consumidor

Júlio César aposta no aprimoramento

da gestão para atender uma média

de 900 clientes por dia

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mos detectar mais rapidamente quais foram as dificuldades ou problemas que causaram a queda no rendimen-to”, explica.

Esse acompanhamento constante é importante para o sucesso da gestão. Já as metas são acompanhadas diaria-mente nos postos da rede. “Há quatro anos começamos a promover campa-nhas bimestrais de vendas, com metas

mensais desdobradas em diárias. O bom desempenho dos colaboradores e dos gerentes é reconhecido com co-missões individuais, ao fim do mês, e premiação em grupo ao término do bi-mestre. Dessa forma, buscamos man-ter a equipe motivada e reduzir a rota-tividade”, conta.

A estratégia deu certo: no Posto Emaús, em Parnamirim, o maior e mais antigo

Equipe motivada,

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15ALE em revista

Revendedor valoriza o contato com os

consumidores para identificar oportunidades

de melhorias no atedimento

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“Nosso foco é

otimizar custos

e despesas. Para

isso, estamos

aperfeiçoando o

nosso sistema de

gestão on-line,

para identificar

oportunidades

de melhoria”

Julio César Fernandes

da rede, o colaborador com menos tem-po de casa trabalha no local há mais de um ano. O mais “velho” já completou 12. O investimento nas pessoas também foi fundamental para alavancar as vendas de óleos lubrificantes e aditivos nos úl-timos anos. Juntos, os dois respondem por 80% dos produtos vendidos na pis-ta e na troca de óleo da unidade.

Atendimento padrão ALEA boa performance também é resulta-do da capacitação dos colaboradores, que anualmente participam dos cursos da Academia Corporativa. “É preciso conhecer bem o produto para conse-guir vendê-lo. Não queremos ‘empur-rar’ nada para o consumidor. O que buscamos é atender às necessidades dele. Isso passa, também, pela agilida-de no atendimento, além do conheci-mento técnico”. Ser ágil para atender, inclusive, é uma necessidade no Posto Emaús em Parnamirim, onde são abas-tecidos cerca de 6 mil veículos por se-mana, uma média de 900 por dia.

Em funcionamento de domingo a do-mingo, durante 24 horas, o estabele-

cimento oferece os serviços de alinha-mento e balanceamento, calibragem de pneus, lava a jato e troca de óleo, além da loja Entreposto. “A nossa es-trutura física e o nosso quadro de cola-boradores são proporcionais à deman-da, o que nos permite atender a até dez veículos ao mesmo tempo”, afirma Júlio César.

Para checar se tudo está indo bem, o proprietário está sempre na pista, acompanhando o gerente e a equipe de 25 pessoas, entre frentistas e tro-cadores de óleo. “Quando o cliente chega ao posto, ele não quer esperar para ser atendido nem enfrentar filas. Por isso, os frentistas devem estar bem posicionados, para iniciar o aten-dimento assim que o veículo apontar em direção à bomba.”

Desafios do mercado Na opinião do revendedor, os aspec-tos jurídicos e os ambientais são os principais desafios enfrentados atu-almente pela atividade de revenda de combustíveis. A economia do Brasil, em retração, torna o cenário ainda

mais desafiador. “O foco agora é oti-mizar custos e despesas. Para isso, estamos aperfeiçoando o nosso siste-ma de gestão on-line, para identificar oportunidades de melhoria.”

O esporte como aliado

Deda concilia a rotina de tra-balho com a faculdade de Ad-ministração de Empresas e a convivência em família —o em-presário é casado e tem dois fi-lhos: Marcos, de 10 anos, e Alice, de 6. Na visão dele, o equilíbrio entre a vida profissional e pes-soal só é alcançado com muita disciplina. Essa qualidade foi aperfeiçoada ao longo dos últi-mos cinco anos, com a prática do jiu-jitsu, modalidade esportiva de artes marciais. “A luta também melhorou o meu sistema cardior-respiratório e me deixou mais dis-posto para trabalhar”, comenta. E haja disposição!

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NEGÓCIOS

Você é o que você aprende

A educação corporativa cresce continuamente no Brasil, ao mesmo tempo em que provoca grandes transformações no mundo dos negóciosOs grandes líderes empresariais no Brasil já perceberam que uma das chaves para a competitividade nos negócios é o investimento na qualifi-cação de pessoal. Prova disso é que há no país cerca de 500 organizações de médio e grande portes que con-tam com uma estrutura própria de treinamento, de acordo com dados da Associação Brasileira de Educação Corporativa (AEC). Ao investir nessas iniciativas, essas empresas buscam fa-

zer com que seus objetivos estratégi-cos não fiquem restritos à alta gestão, mas sejam compartilhados em todos os níveis hierárquicos.

A gerente de educação corporativa e sustentabilidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio de Janeiro (Senac-RJ), Simone Xinaida, vai além e argumenta que a escassez de mão de obra qualificada para aten-der à competitividade do mercado tam-

bém é um motor que impulsiona a ne-cessidade de treinamentos internos. “A partir desse cenário, fica evidente a im-portância da implantação de um modelo de gestão do conhecimento que possibi-lite aproximar as diversas gerações que hoje convivem no ambiente corporati-vo”, afirma. Para ela, reter a produção do conhecimento gerado por esse mo-vimento e estimular a troca de práticas e experiências vividas são ações vitais para o sucesso das organizações.

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No Posto Matriz, em Natal (RN), a revendedora Liege

se beneficiou dos cursos da Academia Corporativa

para aprimorar a gestão de sua equipe

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17ALE em revista

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No Posto Portal de Minas, em Paracatu (MG),

a Academia Corporativa é uma aliada para a

capacitação do proprietário e colaboradores

A criação desse ambiente de contínuo aprimoramento dentro das empresas conta com diversas ferramentas. En-tre elas, treinamentos para desenvol-vimento de lideranças, aprimoramento de jovens talentos, cursos de vendas e workshops. Além disso, a popularização das tecnologias veio para consolidar os processos de gestão do conhecimento nas organizações, contribuindo também para a democratização do conhecimen-to, padronização da informação e rom-pimento das barreiras geográficas. Nes-se sentido, ganham espaço formatos como o E-learning (ensino à distância), “video learning” (conteúdo gravado ou ao vivo), “mobile learning” (materiais para dispositivos móveis, como tablets e smartphones), games e, mais recen-temente, a utilização das mídias sociais.

De acordo com Simone Xinaida, a par-tir dessas ferramentas, a meta é que os colaboradores se tornem capazes de refletir criticamente sobre a realidade organizacional, construí-la e modificá-la a partir de uma visão global do mundo e dos negócios. “Hoje em dia, é preci-so que tenhamos respostas rápidas e eficazes para os desafios que se apre-sentam constantemente. A educação corporativa é uma forma eficaz de se desenvolver competências humanas atreladas às necessidades estratégicas das empresas”, comenta.

Por uma ALE cada vez melhorAtenta à importância do desenvolvi-mento humano, a ALE investe desde 2003 numa estrutura própria de trei-namento: a Academia Corporativa, que foi construída com base nas diretrizes de Recursos Humanos e na necessi-dade de desenvolvimento de talentos dentro da companhia e na revenda. Para isso, utiliza um modelo educacio-nal que une as expectativas do merca-do e as estratégias da companhia. São oferecidas soluções de qualificação para colaboradores diretos e indiretos,

revendedores e equipe dos postos nos 22 estados em que a companhia atua.

O ano de 2015 marcou um momento importante de consolidação de todo esse trabalho, já que diversas con-quistas foram alcançadas. Ao todo fo-ram capacitados mais de 7 mil profis-sionais da linha de frente dos postos e mais de 800 revendedores, com 97% de satisfação em relação aos cursos aplicados. Já o Ônibus Escola —que viaja o Brasil qualificando frentistas, gerentes de pista e atendentes das lojas Entreposto— percorreu mais de 26 mil quilômetros no ano passado. Por meio da participação nos treina-mentos, as equipes dos postos ainda acumularam mais de 4,5 milhões de REALES no Clube ALE, possibilitando a troca por diversos prêmios, como eletrônicos e eletrodomésticos.

Essas ações beneficiam diretamente os revendedores, já que são treinados os colaboradores que possuem contato constante com o público. Eles ganham

mais elementos para, no dia a dia, sur-preender e fidelizar o consumidor, visto que a experiência de venda bem sucedida é essencial para que o negó-cio seja competitivo e se diferencie dos demais. “Os cursos ajudam o revende-dor a gerir sua equipe de maneira mais eficaz, a partir de uma visão ampliada das competências de cada integrante do time. Dessa forma, o proprietário tem condições de desenvolver estra-tégias para engajar, satisfazer e reter sua equipe, compreendendo que a re-dução da rotatividade dos profissionais é sinônimo de melhores resultados”, comenta o gerente executivo de De-senvolvimento Humano e Organizacio-nal da ALE, Vladimir Barros.

Academia Corporativa: parceria consolidada com a revendaHá poucos meses à frente da adminis-tração do Posto Matriz, em Natal (RN), a revendedora Liege Dantas já parti-cipou do Programa Gestão de Varejo. “Foi uma excelente oportunidade para ampliar a minha visão de negócios.

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ALE em revista

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Material da Academia Corporativa

sobre Gestão Ambiental é consultado

frequentemente pela revendedora Lucília

Lima, de Anápolis (GO)

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NEGÓCIOS

dos colaboradores, o curso faz com que eles se sintam valorizados, porque al-guém está investindo neles”, afirma. Com 25 anos de experiência na função de frentista, sendo 12 no Portal de Mi-nas, José Donizete Pereira considera que aprender nunca é demais. Por isso, já participou de aperfeiçoamentos liga-dos a troca de óleo, atendimento e aná-lise de qualidade de combustíveis. “Meu objetivo é sempre agradar o cliente e fazer com que ele saia satisfeito do pos-to. Para isso, a simpatia é importante, mas outros cuidados, como perguntar ao cliente se ele quer que abra o capô para verificação da situação do carro, também são fundamentais”, comentou. De acordo com ele, gostar do que faz também é algo que ajuda a pessoa a se desenvolver no trabalho.

De olho na valorização da equipeNo Posto ALE Corupá, localizado na ci-dade catarinense de mesmo nome, os cursos são utilizados como uma ferra-menta de valorização dos colaborado-res. De acordo com o proprietário Fábio Espíndola Izidoro, os nove frentistas do estabelecimento passaram pelos trei-namentos do Ligados na Qualidade, que abordaram pontos como lubrificantes e atendimento. “Eles são o cartão de visita da empresa e, por isso, precisam ser va-lorizados para que possam atender bem aos consumidores. Depois do treinamen-to, eles passaram a trabalhar com mais vontade e atitude”, comentou.

Por sempre ter atuado no comércio, Fá-bio sente a necessidade de se atualizar para acompanhar as mudanças no per-fil dos consumidores do seu posto. Por isso, é bastante assíduo nos workshops da Academia Corporativa. “Já par-ticipei de encontros sobre finanças, marketing e conveniência. Esses cur-sos são muito focados no nosso setor e têm uma aplicação prática no dia a dia. Posso dizer que eles ampliaram a visão que hoje tenho dos negócios”, afirmou.

Adquiri muito mais conhecimento sobre a parte operacional e as estratégias para prestar um bom atendimento”, comenta. A partir do aprendizado, Liege fez mu-danças no negócio para atender ao cliente de forma mais próxima e per-sonalizada —essa é a sua maior aposta para se diferenciar dos demais postos da região. Além de rever seus métodos de gestão, a administradora colocou em prática os ensinamentos de como aten-der dentro do padrão ALE. O resultado foi um aumento de aproximadamente 30% nas vendas do Posto Matriz. “Que-remos estabelecer um vínculo com o nosso cliente e trazê-lo mais vezes ao posto. Para isso, estamos desenvolven-do metas para as vendas dos produtos e serviços para rentabilizar ainda mais o posto e motivar a equipe.”

Frentista no Posto Matriz desde março de 2015, Mariane da Silva participou do treinamento do Ônibus Escola entre maio e outubro do mesmo ano. “Apren-di bastante sobre lubrificantes. Desde então me sinto muito mais confiante para vender qualquer produto”, desta-ca ela, que está exercendo a função de frentista pela primeira vez.

Além de adquirir conhecimento técni-co, Mariane aprendeu várias práticas para atender cada vez melhor. “Quando o cliente entra no posto, eu já aponto para a bomba de gasolina, abro um sor-riso e vou atendê-lo. Pergunto se ele quer completar e se precisa de mais al-gum produto ou serviço”, conta. O revendedor Irlan César Fernandes de Moura, do Posto Portal de Minas, em Paracatu (MG), também se sente mais seguro depois da qualificação por meio da Academia Corporativa. “O Progra-ma Gestão do Varejo me garantiu mais segurança nas decisões que precisei tomar. Eu tinha prática, pois trabalho com minha família nesse ramo desde os 14 anos, mas precisava aprofundar os conhecimentos”, comentou Irlan, que também valoriza a qualificação de sua equipe. Em 2014, por exemplo, ele levou 15 cola-boradores para o curso de “Excelência no Atendimento”, realizado em Goiânia (GO). A comitiva foi formada por cola-boradores do Posto Portal de Minas e 18 de outras revendas do mesmo grupo, em Paracatu e João Pinheiro. “Além de ajudar na melhoria do desempenho

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19ALE em revista

Já o workshop de Segurança e Meio Ambiente, realizado em Brasília (DF), ajudou a revendedora Lucília Pereira de Lima Prado, do Posto ALE Imperial, em Anápolis (GO), a se atualizar quanto às mudanças na legislação ambiental que regem o segmento de postos de combustíveis. “Frequentemente sur-gem novas normas e recomendações a respeito desse assunto. O curso foi muito efetivo, pois foi todo focado na revenda e, com isso, ajudou a me situar dentro dessa questão.” Lucília destaca o diferencial dos cursos de aproximar revendedores de vários locais do Brasil e, assim, promover uma troca de expe-riência entre eles.

O atendimento como diferencial competitivoO revendedor Arimatéia Matias, do Posto Retorno, em Maranguape (CE), conta que uma das grandes vantagens de o estabelecimento entrar para a Família ALE, em 2012, foi o acesso aos treinamentos da Academia Corporati-va. “Desde esse início, achei os cursos muito bem elaborados e focados nas necessidades do nosso ramo e partici-pei de todos que foram indicados pelo meu gerente comercial”, afirmou.

De acordo com ele, o posto está instala-do numa região de forte concorrência, com uma variedade enorme de reven-das de combustíveis. Em razão disso, o empresário sempre priorizou a neces-sidade de criar diferenciais competiti-vos para atrair e fidelizar os clientes. “O bom atendimento é imprescindível, e os treinamentos ajudaram a mim e a minha equipe a aprimorarmos a forma como recebemos os consumidores”, diz. Para ele, a simpatia com que o fren-tista recebe as pessoas é um dos pontos fundamentais para o bom atendimento.

Conhecimento ao alcance dos dedosAtendimento ao consumidor, Conveni-ência, Lubrificantes, Segurança e Meio Ambiente, ALEPLUS, Vendas, Análise

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Grande incentivador da Academia Corporativa,

o revendedor Anis Abdelnor, de Indaiatuba (SP),

testou os cursos on-line do novo portal

de Combustíveis e Gestão de Pessoas. Esses são alguns dos temas dos cursos on-line criados especialmente para a revenda e equipe dos postos que inte-grarão o Portal Academia Corporati-va ALE, que será implantado no início deste ano. Por meio dessa plataforma, que funcionará de forma integrada ao Clube ALE, revendedores, frentis-tas, atendentes, trocadores de óleo e gerentes terão a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos onde e quando quiserem. Para isso, basta ter um computador com acesso à internet. É possível também planejar e agendar os treinamentos da maneira mais ade-quada à rotina de trabalho do posto.

“Com o portal, nossa intenção é que-brar barreiras geográficas e estender os conteúdos da Academia Corporativa para toda a rede ALE. Temos revende-dores espalhados pelos quatro cantos do Brasil e, por meio da internet, con-seguimos levar a todos esses postos o conhecimento que faz toda a diferença para o sucesso da revenda”, comenta a coordenadora de Educação Corporativa e Qualidade da ALE, Karen Rodrigues.

A gestão de pessoas também terá es-paço garantido no portal. Para isso, o

consultor parceiro da ALE, Fred Ale-crim, disponibilizará videoaulas sobre o assunto. O primeiro conteúdo a ser publicado será o Manual de Gestão de Pessoas, que traz dicas práticas para o dono do posto de serviços gerir sua equipe de forma eficiente. “Com o novo portal, a ALE está dando um grande passo para que a Academia Corporati-va amplie seu raio de atuação”, comen-tou Fred Alecrim.

A maior utilização da internet nas ações da Academia Corporativa é uma bandeira defendida por vários reven-dedores da rede. Um deles é Anis Ab-delnor, proprietário do Abdelnor III Co-mércio de Combustíveis LT, localizado em Indaiatuba (SP). Para ele, o envol-vimento e engajamento da equipe são fundamentais para que um ponto de venda consiga se diferenciar da con-corrência e, assim, oferecer serviços de excelência. “O meio digital é uma ferramenta muito importante para isso e ainda tem a vantagem da flexibilida-de. Os colaboradores podem estudar nos momentos de menor movimento no posto, por exemplo. Acredito que o portal trará muitos benefícios para toda a rede de postos”, finaliza.

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NEGÓCIOSNEGÓCIOS

A Academia Corporativa em números:

2015 foi um ano de muitas conquistas

97% de satisfação da equipe dos postos em relação aos treinamentos

Mais de 26 mil km percorridos pelo Ônibus Escola em 214 cidades de 12 estados (a distância é equi-valente a uma viagem de ida e volta do Brasil aos Emirados Árabes)

52% dos postos da rede com frentistas treinados

7.323 profissionais da linha de frente treinados

Mais de 19 mil horas de treinamento no Programa Ligados na Qualidade

19.392 horas de treinamento no Ônibus Escola

4.190.350 REALES distribuídos em treinamentos

802 participantes nos 30 workshops e Programas de Gestão de Varejo para revenda

21 estados receberam treinamentos da Academia Corporativa

Para compartilhar com a revenda as principais novidades e tendên-cias da NACS Show 2015, a ALE enviou ao evento o consultor Fred Alecrim, a gerente de Conveniência e Parcerias Ana Carolina Castro e a coordenadora de Educação Cor-porativa e Qualidade Karen Rodri-gues. O evento é considerado o maior do mundo no segmentos de postos e conveniência.

Esse time conferiu as novidades apresentadas e participou de di-versas palestras. Além disso, fez visitas técnicas a empresas que são referência na área —não ape-nas em Las Vegas, onde é realizado o evento, mas também em Chicago.

Entre as principais novidades da NACS, pode ser destacada a ten-dência de simplificação dos cardá-pios, para que a loja de conveniên-cia consiga dar ênfase àquilo que consegue fazer de melhor. Além disso, o evento focou a tecnologia como uma ferramenta para tor-nar a experiência do consumidor mais ágil e prática. Nesse sentido, os dispositivos móveis ganham espaço como canal de vendas e relacionamento.

A partir de análises específicas de viabilidade, algumas dessas ten-dências podem ser replicadas na rede ALE. Além de incrementar o Food Service, os revendedores po-dem se beneficiar de investimentos em capacitação da equipe, flexibi-lização das ofertas de produtos e modernização das lojas.

Compartilhando experiências de outros mercados

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22ALE em revista

PASSATEMPO

Entre pratos e panelas

Hábito de cozinhar por prazer é tendência e adeptos garantem: os benefícios vão além do paladar

Não é raro relembrarmos com saudade e carinho um prato da nossa infância ou a comida da vovó. Isso porque o pala-

dar proporciona um vínculo emocional muito forte com nossas memórias e, ao longo da história da humanidade, a alimentação esteve associada não só a um impulso de sobrevivência, mas foi admirada e representada em diversas formas de arte. Hoje, os grandes chefs não se limitam mais aos aventais e à cozinha, mas lançam livros e partici-

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pam de programas na TV, se tornando verdadeiras estrelas pop.

Apesar de todo esse encanto que cer-ca o assunto, preparar um prato não é uma tarefa de outro mundo. O hábito de cozinhar a própria comida vem con-quistando cada vez mais as pessoas, que decidem se aventurar na cozinha e comer melhor. A tendência é compro-vada pela televisão, onde a culinária está cada vez mais presente, desde os tradicionais programas que dão dicas

e ensinam receitas para amadores ou cozinheiros mais experimentados, até reality shows que tentam revelar o pró-ximo grande chef de cuisine.

Porém, mais que uma tendência de momento, a prática de cozinhar tem muitas vantagens reais que podem be-neficiar mesmo os mais inexperientes, melhorando a autonomia e a qualidade de vida. Poder escolher e depois prepa-rar os alimentos que vai consumir pode ser muito mais barato e saudável. Ou-tros vão além, descobrindo na cozinha

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uma terapia, uma forma de escapar da rotina maçante com uma atividade lite-ralmente gostosa.

Gostinho de família É assim para a designer gráfica He-lena Bender Hennemann, que, desde a infância, tem o hábito de cozinhar como uma tradição de família. Moran-do atualmente em São Paulo, ela nas-ceu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, região com forte presença de imigrantes alemães. “Na minha família, todo mundo sempre cozinhou. Minha avó e tias faziam de tudo: compotas, manteiga, queijo... até cerveja elas fa-bricavam. E essa sempre foi uma ativi-dade coletiva. Na época de abóboras, por exemplo, a família se reunia para cozinhar. Lembro que eram momentos muito felizes e isso me fez ter uma re-lação muito boa com a cozinha”, conta.

Hoje, Helena cozinha para si e para os amigos, mas conta que é por puro pra-zer. “Às vezes estou em casa e quero muito cozinhar, mesmo sem receber ninguém ou estar com fome. Acabo cozinhando mesmo assim e tendo de guardar a comida.” O talento rendeu fama entre os amigos, e ela conta que é frequentemente convidada para co-zinhar em reuniões e eventos. “Não é um contrato de serviço. Eu vou pela amizade e pelo amor que tenho por cozinhar. E é engraçado: eu gosto de sugerir receitas, passar no mercado e escolher ingredientes e até minha faca eu levo, porque nem todo mun-do tem uma faca boa em casa. Minhas amigas brincam que ainda vou ser presa por porte de arma por engano”, diverte-se.

Um ato de amorA culinária sempre foi um elemento gerador de relações humanas. Seja em família, com os amigos ou o parceiro, participar de refeições em conjunto nos aproxima. Marcelo José Rolla Guerra,

revendedor do Auto Posto Rede Ve-raneio, em Antônio Dias (MG), adora receber convidados na sua cozinha e sempre gosta de servir um de seus pra-tos na ocasião. “Costumo falar que a gastronomia é um ato de amor, porque ela permite que as pessoas interajam, experimentem temperos, conversem e riam. O mineiro gosta de receber e tratar bem o outro, tanto que nós não temos o hábito de receber as visitas e convidados na sala da frente, mas sim na cozinha. E eu, como bom mineiro, me mantenho fiel a essa tradição, tan-to que, na casa que construí, fiz ques-tão de fazer uma ‘cozinha da frente’, que é onde recebo meus amigos.”

Marcelo também já fez cursos de culi-nária típica de várias regiões, como a japonesa e italiana, para ampliar seu repertório na cozinha. “Quem tem o hábito de cozinhar aprende a combinar ingredientes e temperos, vira um ins-tinto, e eu aprendi muito com a nossa

tradicional gastronomia mineira, que tem muitas influências e uma ampla variedade de pratos. Mas algumas tra-dições, como a cozinha japonesa, por exemplo, possuem uma série de tem-peros e técnicas que não conhecemos, então procurei incrementar o meu car-dápio” conta.

Bom para o paladar e para o bolsoAlém de ajudar no orçamento por re-duzir as refeições e lanches fora de casa, o hábito de cozinhar ainda pode ser uma opção para complementar a renda. Muitos cozinheiros que come-çam sem nenhuma experiência aca-bam descobrindo um talento e usando a prática como uma forma de gerar renda. A revendedora ALE Robertha Leles Correa, do Auto Posto Laurindo, em Goiânia (GO), conta que há anos divide a cozinha com a mãe, fazendo bolos, bombons e doces para festas de amigos e conhecidos, complementan-do a renda da família.

Por lazer, a revendedora Robertha Leles

prepara delícias para festas junto com sua mãe

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“É uma coisa que vem de família, minha vó trabalhava nisso e passou o hábito para minha mãe, e hoje fazemos isso juntas. Mas nunca foi pela questão fi-nanceira; é por gostar mesmo. Nós nos damos muito bem e esses momentos se tornam um lazer, uma forma de sair do estresse da rotina e de nos aproxi-mar” explica. Mesmo com a renda ge-rada, Robertha conta que a demanda é pequena e ela só atende quando sobra tempo. “Já tenho as minhas ativida-des no posto, então fica difícil atender sempre. Mas vejo isso como algo bom, porque evita que se torne uma ocupa-ção, é algo que vejo como prazer e pre-firo que se mantenha assim.”

Sucesso na TVPresença antiga na mídia, a culinária vem ganhando cada vez mais espaço na televisão. Um dos programas de maior sucesso no momento é o “Co-zinha Prática com Rita Lobo”, exibido pelo canal pago GNT. A atração é uma “mão na roda” para os estreantes na cozinha. Em apenas 30 minutos, a apresentadora ensina como otimizar todos os processos da cozinha: de fritar a batata perfeita a desfiar uma carne de frango apenas chacoalhando uma panela de pressão. Simplicidade é a palavra de ordem do programa. Rita mantém ainda um site com dicas e re-ceitas: o panelinha.ig.com.br.

Carismática, Rita Lobo faz sucesso na TV

compartilhando seus truques culinários

Blogueiros fazem sucesso com receitas

O YouTube agrega hoje um enor-me acervo de vídeos com dicas e tutoriais, desde como dar nó em gravata até truques de maquia-gem. Explorando a plataforma, canais de culinária fazem sucesso ensinando receitas e dicas para a cozinha. O publicitário Caio No-vaes, conhecido pelos fãs como “Ana Maria Brogui” (brogui.com) tem mais de 86 milhões de visua-lizações e ganha até 13 mil dólares pelos vídeos com pratos de todos os tipos. Além do sucesso do seu canal, o blogueiro já inaugurou um Food Truck em São Paulo, e lan-çou dois livros com suas receitas.

“A gastronomia é um ato de amor, porque ela permite que as pessoas interajam, experimentem temperos, conversem e riam”

Marcelo José Rolla Guerra

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MERCADO

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Cuidado: carga perigosaTransporte de combustíveis é coisa séria e a ALE cuida para que essa etapa do processo de comercialização ocorra de forma eficiente e segura

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Modalidade CIF trouxe mais

tranquilidade e segurança para

o Posto Cavalcanti e Rocha (RN)

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Cuidado: carga perigosa

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O transporte de combustíveis no Brasil é regulamentado por uma série de dispositivos legais que visam à proteção

das cargas, do meio ambiente e à se-gurança dos trabalhadores, bem como à garantia de direitos trabalhistas. Em caso de infrações a essas regras, podem responder perante a Justiça quem vendeu o produto, quem com-prou e quem transportou.

Empenhada em garantir um transpor-te seguro e que cumpra toda a legisla-ção do setor, a ALE trabalha em par-ceria com os revendedores para que o deslocamento do combustível da base até a revenda ocorra da melhor forma possível. A maioria dos revendedores da rede é optante pela modalidade de frete conhecida como CIF (custo, se-guro e frete, na tradução da sigla para o português). Nesse sistema, estão incluídas no preço do combustível as despesas com o seguro e o transporte até o destino.

De acordo com o coordenador comer-cial de transportes da companhia, Pau-lo Lisboa, o revendedor optante pela modalidade CIF conta com uma série de vantagens. “Para começar, nesse caso, a ALE arca com todos os custos relativos ao treinamento dos moto-ristas próprios e contratados, e isso interfere diretamente na segurança e eficiência do transporte. Além disso, todo o licenciamento ambiental e de-mais obrigações trabalhistas são cui-dadosamente cumpridos”, explica. De acordo com ele, esses cuidados dão ao revendedor uma maior tranquilidade e evitam problemas jurídicos.

Com o grande volume de trabalho que já tem na gestão do posto, fica difícil para o revendedor ficar atento e cum-prir todas essas exigências, conforme explica o advogado e engenheiro am-biental Bernardo Souto, que presta serviços para o Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais).

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“Combustíveis são considerados pro-dutos perigosos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em razão disso, toda a legislação é muito rigorosa e detalhada. É fato que o dono de posto sozinho não consegue se lo-calizar entre tantas normas e, por isso, muitas das infrações registradas são re-lativas à falta de documentos”, afirma.

Uma mudança que valeu a pena Há pouco mais de um ano, o reven-dedor José Vasconcelos da Rocha Júnior resolveu migrar para o CIF. Até então, seus dois postos no Rio Grande do Norte —o Pium, localizado em Paramirim, e o Cavalcanti e Ro-cha, em Natal— eram abastecidos por meio da modalidade FOB. Nesse sis-tema, o comprador assume custos e riscos que envolvem o transporte das mercadorias a partir do momento do embarque. Para isso, Júnior chegou a comprar uma carreta, mas o investi-mento não se mostrou vantajoso.

Como dificuldade principal de ser FOB, ele conta que precisava atentar a tan-tos detalhes que acabava restando pouco tempo para se dedicar ao negó-cio principal: a gestão dos postos. Na época, a carreta fazia cerca de cinco viagens por semana. “O alto custo com

a manutenção do veículo foi um fator que impulsionou a minha migração para o CIF. Além disso, era difícil con-seguir mão de obra qualificada para fa-zer esse transporte, e cuidar da parte de licenciamento ambiental também me tomava bastante tempo”, conta. Depois da mudança, ele afirma estar satisfeito com a eficiência das entre-gas e tem mais tempo para administrar suas revendas.

A importância do seguroNa modalidade CIF, a ALE é responsá-vel pelos eventuais riscos que ocorram com a carga e com terceiros, desde a saída do caminhão da base até a che-gada ao destino. Já os clientes FOB têm a opção de contratar um seguro da Mapfre, que é parceira da ALE. A maioria dos revendedores adquire o seguro, já que, em caso de danos, o dispêndio financeiro é extremamente alto. A contratação de uma apólice particular no mercado é igualmente cara e burocrática. Já o seguro contra-tado em parceria com a ALE tem um custo de 0,23% sobre o valor da nota fiscal e cobre eventos como danos à carga por colisão, capotagem, tomba-mento e roubo, prejuízos ambientais, e morte e invalidez do motorista em caso de acidente.

Na modalidade CIF, a ALE é responsável pelo

treinamento dos motoristas, o que interfere

na segurança e eficiência do transporte

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MÃO DE OBRA

A importância da boa imagem

Amarca ALE está presente em mais de 2 mil postos re-vendedores no Brasil. Cada um tem suas particularida-

des, mas todos representam a mesma bandeira. Para manter uma identidade única de ponta a ponta do país, a com-panhia estabelece um padrão de ope-ração para a revenda, com orientações sobre atendimento, organização da pista, produtos e serviços, identidade visual, entre outras. Aí entra algo mui-to importante: o uniforme, que ajuda a padronizar o atendimento e transmitir o conceito de uma empresa simples, ágil e próxima.

Em todos os postos revendedores, as equipes de pista devem portar o cra-chá de identificação e usar o uniforme completo: calça, camisa para dentro da calça e boné. Segundo o diretor de Marketing e Varejo da ALE, Júlio Pau-lon, vestir-se conforme o modelo pa-drão é importante para a diferenciação e o fortalecimento da marca. “O colabo-rador bem uniformizado transmite con-fiança, credibilidade e profissionalismo, demonstrando estar alinhado à men-sagem que a empresa quer transmitir ao mercado”, destaca. Quem segue a orientação à risca também sai ganhan-do. “O profissional mostra que se preo-cupa com a sua apresentação pessoal e que deseja construir e manter uma boa imagem. Isso certamente é bem visto pelos empregadores”, complementa.

O proprietário da Rede Costa Comér-cio de Combustíveis, Milton Alves Cota Júnior, concorda com a afirmativa

Ao vestir o uniforme completo da ALE, todas as qualidades da marca são atribuídas ao frentista… e isso deve refletir no atendimento ao cliente

e leva a sério a questão. No início de 2015, o revendedor adotou uma estra-tégia para incentivar o uso do unifor-me completo nos quatro postos da sua rede. Isso começou quando a filial de Águas Formosas, no Vale do Mucuri (MG), alcançou o melhor desempenho percentual nas métricas do Clube ALE e foi eleita o Melhor Posto do Mês. “A equipe da Academia Corporativa da ALE nos deu várias dicas de gestão, entre elas criar um incentivo para os frentistas estarem sempre uniformiza-dos”, conta.

Daí surgiu a ideia de escolher o funcio-nário do mês, a partir de um check-list que inclui vários itens, entre eles o uso do uniforme completo. Ao fim de cada mês, quem se destaca é reconhecido e recebe uma bonificação. “Agora, as equipes têm uma motivação a mais para se vestir corretamente. E isso se reflete nas vendas, que cresceram 20%, mes-mo com a crise econômica”, comemora.

Um cartão de visitas Há 20 anos, Constantino Ferreira de Castro Neto gerencia o Posto ALE Santa Marta, um dos mais antigos de Caxias, município do Maranhão. Em sua gestão, o vestuário é parte fun-damental do bom atendimento. “Uma boa impressão começa pela apresen-tação pessoal do frentista. Ao usar o uniforme da maneira adequada, junto ao o crachá, ele passa a seguinte men-sagem: ‘se eu cuido bem de mim, posso cuidar bem de você’. E é exatamente isso que queremos transmitir ao clien-te”, enfatiza o revendedor.

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Mudança de visual Quando chega para trabalhar no Posto ALE Ádamo, na Zona Sul de São Paulo, Simony Santana coloca a calça, a camisa, o boné e o cra-chá, põe um sorriso no rosto e vai para a pista atender. Na opinião dela, que é frentista há seis anos, a simpatia e a educação são es-senciais para o bom atendimento. “Estou sempre para cima, de alto astral. Acho que isso faz a dife-rença”, comenta. Ao fim do expe-diente, a jovem de 28 anos muda completamente o visual: troca o uniforme pela roupa de dança, ca-pricha na maquiagem, tira o boné, solta os cabelos e vai direto para os ensaios e shows do seu grupo de lambaeróbica. No dia seguin-te, começa tudo outra vez, com o mesmo sorriso no rosto.

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No dia a dia da Entreposto, a revendedora Adriana Saviano

(à direita), de São Paulo (SP), faz questão de ouvir as opiniões dos

consumidores para manter positiva a imagem do ponto de venda R

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INSTITUCIONAL

Questão de oportunidade

D e uns tempos para cá, você se tornou um consumidor mais informado, exigente, atento e engajado? Antes

da decisão de compra, você compara preços e condições pelos sites e aplica-tivos móveis? Mais que isso, você con-sidera as avaliações e as experiências de outros consumidores? E quando fica insatisfeito, compartilha a sua opi-nião nas redes sociais? Se a resposta é

sim, saiba que você faz parte do grupo dos consumidores modernos, que mu-daram seus comportamentos e hábitos de consumo nas últimas décadas, em consequência de uma série de trans-formações socioeconômicas no Brasil e no mundo.

Para ganhar o tempo e a confiança desses consumidores, as empresas precisam investir pesado no relacio-

namento, mostrando-se cada vez mais próximas e abertas ao diálogo. Atenta a isso, a ALE mantém canais de conta-to direto com os consumidores finais, para envio de solicitações, sugestões, elogios e reclamações. O principal de-les é a Central de Atendimento FALE, que pode ser acessada pelo telefone 0800 281 5000 ou pelo formulário “Fale Conosco”, disponível no site da companhia.

Uma reclamação do cliente pode ser o início de um relacionamento saudável e duradouro, mas para isso é preciso investir na relação

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Conforme destaca a coordenadora do Contact Center da ALE, Giseli Lauer, todas as mensagens recebidas, posi-tivas ou não, devem ser vistas como oportunidades de melhoria e de apro-ximação com os públicos de interes-se. “Até mesmo as reclamações têm um lado positivo. Quem reclama está dando uma chance para o estabeleci-mento rever a sua gestão e melhorar. O pior é quem não fala, vai embora in-satisfeito e não volta mais.”

Quando se trata de uma queixa envol-vendo a revenda, é fundamental a par-ticipação efetiva dos proprietários na resolução do caso, a partir das orien-tações da ALE. “É preciso demonstrar atenção e atitude, independentemen-te da situação”, ressalta Giseli. Outro ponto importante é a agilidade no retorno, para evitar que as reclama-ções ganhem força e alcancem outros meios. O prazo para resposta é de, no máximo, 72 horas, exceto quando hou-ver um problema técnico que demande mais tempo para análise e solução.

“Em tempos de redes sociais, tudo se propaga muito rápido. Se as empresas não retornam em tempo hábil, as pes-soas buscam alternativas, como o site Reclame Aqui e o Facebook”, comenta. Segundo a coordenadora, a ALE está presente nas principais redes sociais para monitorar as menções à marca e interagir com os usuários.

Exemplo bem-sucedidoCom agilidade e transparência, a re-vendedora Adriana Saviano conseguiu reverter uma situação de mau atendi-mento, mantendo a imagem positiva do seu negócio e da ALE. O caso acon-teceu em 2015, no Posto Guararapes, em funcionamento há quase 30 anos na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, um dos principais polos comer-ciais da capital paulista.

O revendedor Rosimário Faustino (à direita), do Posto ON

Combustíveis (RN), não abre mão de se relacionar

com os consumidores no dia a dia do ponto de venda

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Ao receber a reclamação, a proprie-tária fez uma reunião de alinhamento com toda a equipe e, no dia seguinte, enviou um e-mail de resposta por meio do FALE. Na mensagem, Adriana la-mentou o fato e convidou a consumi-dora para um café e um pedido de des-culpas formal na loja Entreposto. “O mais importante é argumentar com a verdade sempre”, opina. Depois disso, a equipe do FALE fez mais um contato com a reclamante, para checar se tudo foi resolvido bem. “Ela ficou muito feliz pela atenção recebida e aceitou o con-vite para voltar ao posto”, conta a ana-lista de Relacionamento com o Cliente da ALE, Silvana Souza.

Uma conquista diária Há dez anos no mercado, o Posto ON Combustíveis conquistou clientes fiéis no município de Parnamirim (RN). Para o proprietário Rosimário Faustino, o segredo da fidelização está no relacio-namento próximo e transparente que mantém com a clientela. “Estou sem-pre na pista interagindo com as pes-

soas. Isso transmite maior confiança e me permite conhecer melhor o perfil do cliente. Sei que alguns gostam de brincadeiras e outros são mais sérios; então, consigo dosar o atendimento e orientar a equipe”, exemplifica.

Se acontece de alguém reclamar, Ro-simário não se irrita. “Quando recebo uma reclamação fico satisfeito, por-que terei a oportunidade de corrigir algo que talvez nem tenha percebido”, comenta. Em todos os casos, o reven-dedor acha importante ter humildade para receber a crítica e agir com trans-parência do início ao fim. “Outro dia, uma senhora questionou o preço do combustível, porque o marcador não saiu da reserva depois de abastecer. Imediatamente, peguei o aferidor de 20 litros, fiz a medição na frente dela e expliquei como funciona. Ela enten-deu e foi embora satisfeita”, conta. O jeito de pensar e agir de Rosimário contribuiu para a conquista do título de “Melhor Posto ALE do Mês”, concedido pelo Clube ALE em março de 2014.

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PÉ NA ESTRADA

Pelos caminhos do Brasil Atenção, leitores passageiros: essa viagem é de vocês. Escolham uma rota, entrem no carro e desbravem diferentes regiões do Brasil com as dicas da ALE

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empresa de abrangência nacional, com esse novo projeto destacamos não só as belezas e atrações do terri-tório nacional, mas também a cultura que as cerca”, afirma.

Além dos roteirosUma viagem de carro ou de moto pode surpreender um viajante. Além de ser uma experiência digna de cena de fil-me, com vento no rosto, sensação de liberdade e um caminho inteiro pela frente, essa é uma opção turística mais flexível. Por isso, o conteúdo do Rotas ALE é especial.

Os trajetos indicados estão sendo tri-lhados por um casal de viajantes, os jornalistas Glória Tupinambás e Rena-to Weil, que já passaram por 59 países, nos cinco continentes, e hoje percor-rem estradas em um motorhome, pelo projeto chamado “A Casa Nômade” (veja na página 35).

Durante as viagens, os dois relacionam no hotsite não só as dicas clássicas de viagem, que só quem já passou por muitos lugares pode dar, mas também os bastidores de como é viver em uma casa sobre rodas. Somam-se a isso opi-niões e críticas sobre as atrações e os serviços que compõem as Rotas ALE, sem contar os relatos especiais de lo-cais e experiências menos conhecidas.

“Trazemos um olhar voltado para as curiosidades, usando os nossos talen-tos de jornalistas para contar as his-tórias das pessoas que cruzam nossos caminhos, e compartilhando as nossas impressões sobre os lugares. Além disso, mostramos como é o nosso dia a dia no motorhome: como dormimos, cozinhamos e lavamos roupas, por exemplo”, diz Glória.

Alinha que vai do extremo norte ao extremo sul do ter-ritório brasileiro tem mais de 4.300 quilômetros. Na

reta traçada do extremo leste ao extre-mo oeste, outra extensão com quase a mesma quilometragem. Ao longo des-ses trajetos, grandes cidades, vilarejos, estradas, paisagens, pessoas e histó-rias novas e inesperadas. Entre o local de partida e o destino, as possibilida-des são infinitas, com um caminho que pode ser tão divertido quanto o ponto de chegada. Para o percurso ficar ain-da melhor, acrescente os postos ALE com equipes preparadas para fornecer os melhores serviços e informações.

Como o que o que não faltam são os caminhos para colocar o pé na estrada, a companhia criou o “Rotas ALE”, uma plataforma on-line que disponibiliza sugestões de rotas imperdíveis entre diferentes pontos do Brasil. Em forma-to de hotsite, lançado em dezembro de 2015, o serviço traz opções para quem gosta das cidades históricas ou das cachoeiras, mas também para aqueles que preferem percorrer o litoral ou a porção mais central do país. Para o passeio ficar ainda melhor, o conteúdo traz dicas especiais e localiza os postos ALE que estão disponíveis no seu ca-minho. E não para por aí! Ao longo de 2016, a plataforma vai receber muitas novidades e permitir cada vez mais in-terações do usuário com o site.

A gerente de Marketing e Comunica-ção da ALE, Rejayne Nardy, explica que a iniciativa intensifica os esforços da empresa de estar sempre alinha-da às novidades ligadas à tecnologia para o benefício dos revendedores e dos consumidores. “Além disso, va-lorizamos as histórias que todos têm a contar. Pelo fato de a ALE ser uma

A bordo de um motorhome personalizado,

Casal Nômade viaja pelas Rotas ALE

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PÉ NA ESTRADA

De tanto o Posto Tiradentes, localizado na cidade mineira de

mesmo nome, ser procurado por turistas, os frentistas já estão

acostumados a dar informações sobre as atrações locais

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De carroUma das grandes vantagens nas via-gens de carro é a flexibilidade de poder alterar a rota e parar em lugares não planejados. No entanto, diante de mui-tos quilômetros a serem percorridos, é importante ter consciência no trânsito e se preparar para muitas horas na di-reção do veículo.

EstruturaPara viajar de carro, também é essen-cial ter uma boa estrutura de apoio nas estradas. É nessa parte que entram os postos ALE presentes nas rotas turísti-cas do Brasil. Desse aspecto, os irmãos Felipe Almeida Silveira e Hugo Almeida

Silveira, junto ao o pai Oswaldo Maciel da Silveira, entendem bem.

Eles são os proprietários dos postos Canadá, em São João del Rei (MG), e Tiradentes, no município de mesmo nome, em Minas Gerais. Trata-se de uma empresa familiar que já está na segunda geração do negócio e busca sempre aprimorar os serviços. Por estarem localizados em uma região turística, eles entendem muito sobre a importância dos pontos de apoio du-rante os longos percursos na estrada.

“Os postos são também um ponto para amparar o turista que chega

pedindo indicações de pousadas e de restaurantes. Além de os estabeleci-mentos nos procurarem para deixar as divulgações, nossos funcionários têm conhecimento para indicar e aju-dar”, explica.

Durante a alta temporada, o quadro de funcionários é reforçado. “Além dos meses de julho, dezembro e janeiro, que correspondem às férias escolares, temos eventos em Tiradentes, como o Bike Fest e o Festival de Gastronomia, que atraem muitos turistas do país in-teiro para a região”, comenta. As duas revendas estão localizadas numa das Rotas ALE.

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Glória Tupinambás e Renato Weil,

da Casa Nômade, em uma de suas

aventuras na estrada

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Lar sobre rodas“A Casa Nômade” é o nome perfeito para o projeto da jornalista Glória Tupinambás e do repórter fotográ-fico Renato Weil. Depois de quase uma década de aventuras destinadas a conhecer os cinco continentes do mundo nos momentos livres, a paixão virou um prazeroso ofício. A bordo de um motorhome com 10 m2 de espaço interno, eles continuam com o pé na estrada, mas agora com uma casa móvel e bem diferente.

“É um caminhão adaptado, que foi projetado pelo Renato e é autossu-ficiente em termos ecológicos. Tem placas de energia solar para abaste-cer a geladeira e aquecer a água, e bomba d’água capaz de suprir a ne-cessidade de uso por até uma sema-na. Estacionamos e garantimos nosso lugar para passar a noite e vivemos a cidade de uma forma diferente. É muito comum que as pessoas fiquem curiosas quando percebem que é uma casa”, explica Glória. Quem entra descobre que a estrutura possui até uma garagem que abriga uma moto,

Fica a dica“A nossa melhor dica para um via-jante é o desapego. Essa é uma lição bacana, porque você se per-mite ir para um lugar —luxuoso ou simples— e abrir seu coração para o novo e para a surpresa e aprovei-tar muito mais. É importante fazer uma programação e pesquisar, mas não se engesse. Diante de um im-previsto, faça com que o dia seja muito legal.” Glória Tupinambás e Renato Weil

outro meio de transporte usado por eles durante as expedições.

A ideia surgiu quando os dois voltaram de um “mochilão” e começaram o pro-jeto do livro O Mundo em Minas, lan-çado em agosto de 2015. A publicação reúne um conjunto de fotos e textos e faz um paralelo entre aspectos de Mi-nas Gerais e do mundo, como o folclo-re e a natureza. “Tivemos uma inquie-tação e uma vontade muito grande de continuar viajando, então decidimos transformar esse sentimento em uma nova forma de viver”, conta Glória. Eles se organizaram, compraram o caminhão e, depois de cinco meses na oficina, a nova casa, dessa vez sobre rodas, estava pronta.

Após percorrer as “Rotas ALE”, o ro-teiro do casal incluirá outros pontos do Brasil e também as Américas do Sul, Central e do Norte. A intenção é de que a viagem dure cinco anos, com retor-nos periódicos para visitas à família. A aventura será toda documentada e, posteriormente, transformada em livro.

Veja a sugestão que separamos para você:

Belo Horizonte (MG) – Carrancas (MG) 9 postos ALE no caminho

Distância: 460km

Duração da viagem: 8h50

Cidades que podem ser explora-das nessa rota:

¬ Catas Altas¬ Serra do Caraça¬ Ouro Preto ¬ Congonhas¬ Tiradentes¬ São João del Rei¬ Itabirito¬ Lavras Novas¬ Santo Antônio do Leite¬ Glaura¬ Prado¬ Catas Altas da Noruega¬ Santa Rita de Ouro Preto¬ Conceição da Barra de Minas¬ Conselheiro Lafaiete

Dica dos revendedores dos Pos-tos Canadá e Tiradentes: Passeio de Maria Fumaça entre Tiradentes e São João del Rei (ou vice-versa).

Um dos únicos trens históricos em atividade no Brasil. O trajeto beira a serra e passa por lagos e pontilhões.

Acompanhe as novidades no site: rotasale.com.br

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O pensador Immanuel Kant di-zia: “Mede-se a inteligência de um indivíduo pelo núme-ro de incertezas que ele é

capaz de suportar”. Suportar não é se dobrar, não é ser derrotado por ela. É não sucumbir a uma incerteza, não ser por ela derrotado.

Num mundo de velocidade, de trans-formação, nós temos um nível muito alto de incertezas na nossa vida. Elas estão presentes na nossa história pes-soal, na nossa história coletiva, mas elas não podem nos vencer.

A maneira mais adequada, quando te-mos um caminho que desejamos e que precisamos seguir, é persistir diante da incerteza, que é, muitas vezes, tran-sitória. Claro, quem vive na incerteza não consegue dar passo algum, mas não admitir que as incertezas estão em nossa vida é atitude de quem fica sempre aguardando a completa certe-za para dar o passo seguinte.

O conhecimento nos traz várias in-certezas, mas as superamos e vamos adiante. Há situações na família, no trabalho, na escola, na ciência, que, em toda a história humana, sempre tive-ram grande gravidade. São momentos de tensão, em que há uma agudização na nossa vida pessoal. No entanto, uma das coisas que ajudam a existir melhor é a capacidade de entender que mo-mentos graves são também “momen-tos grávidos”.

Brincando aí com o jogo de palavras, toda gravidade contém em si uma gra-videz, a possibilidade de dar à luz uma nova situação, um novo momento, uma

nova circunstância. Agostinho de Hipo-na, teólogo do século V, dizia: “Quando dois presos olham pelas grades o lado de fora, um deles olha a lama no chão e o outro olha as estrelas”. Isso não é brincar de otimista, mas de ser capaz de olhar as estrelas, em vez de ficar apenas observando a lama existente.

Há pessoas que não enxergam a gravi-dade do momento nem a gravidez que ele contém; outras pessoas enxergam apenas a gravidade. A esperança, em qualquer área da vida, aparece quando buscamos dar à luz uma nova situação, e esta virá se tivermos humildade para saber mais.

Muitos confundem humildade com hu-milhação. Ser humilde não é ser sub-serviente. Uma pessoa subserviente é aquela que se dobra a qualquer coisa, que se acovarda. A palavra “humilda-de” tem uma raiz indo-europeia, que é humus. Significa “o solo sob nós”, isto é, estamos todos no mesmo nível. Hu-mildade intelectual é a capacidade de saber que nós estamos no mesmo nível como fonte de conhecimento para ou-tra pessoa. Eu sei que ensino e sei que sou ensinado. Só é um bom “ensinan-te” quem for um bom “aprendente”.

A pessoa que tem humildade intelectu-al é aquela que não se torna arrogan-te. Aquela que, por conhecer algo, não acha que domina tudo que pode ser conhecido. Humildade intelectual é en-tender que ninguém sabe tudo o tempo todo, de todos os modos.

Ser humilde é ser capaz de entender que nós temos um nível de igualdade que nos aproxima daquilo que importa

OPINIÃO

Momentos graves?

Momentos grávidos!

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Mario Sergio Cortella

Educador, conferencista e es-critor. Ao fim dos anos 1980, concluiu seu mestrado em Edu-cação pela Pontifícia Univer-sidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mais tarde, em 1997, tornou-se doutor em Educação pela mesma instituição.

de fato, que é a ideia de humanidade que ensina e aprende em conjunto e que tem um patrimônio imenso (o co-nhecimento humano) a ser repartido na sua fonte. O que eu ainda não sei revigora as possibilidades dos degraus futuros de conhecimento, à medida que alarga as minhas fronteiras de sa-ber e indica um horizonte que pode ser vislumbrado e desejado.

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