) [Modo de Compatibilidade]) - UEL Portal - Universidade ... · Odor...

37
IMUNOCASTRAÇÃO Universidade Estadual de Londrina Camila Lorena de Lucio 4º ano de Zootecnia.

Transcript of ) [Modo de Compatibilidade]) - UEL Portal - Universidade ... · Odor...

IMUNOCASTRAÇÃO

Universidade Estadual de LondrinaCamila Lorena de Lucio

4º ano de Zootecnia.

Cronograma

� 1. Introdução

� 2. Suínos

� 3. Bovinos

� 4. Imunocastração

� 5. Considerações finais

1. Introdução

� A castração cirúrgica

- Controle do comportamento

- Deposição de gordura ( demanda)

� Mudanças levaram a procura de alternativaspara castração cirúrgica.

� Criação de machos inteiros odor sexual

� A castração cirúrgica de suínos machos

2. Suínos

- Procedimento utilizado na eliminação destefator (THUN et al., 2006).

2. Suínos

- Odor sexual na carne

� Problema que envolve características dequalidade do alimento - liberando odoresdesagradáveis.

� Odor

produção de androsterona (puberdade)

2. Suínos

- Odor sexual na carne

- Tendo relação com o aumento edesenvolvimento dos testículos.

2. Suínos

- Odor sexual na carne

� Alternativas que controlem a produção deandrosterona e conseqüentemente de escatolé imprescindível para a aceitação da carnesuína pelos consumidores (SANTOS, 2009).suína pelos consumidores (SANTOS, 2009).

2. Suínos

- Androsterona

� Hormônio esteróide produzido pelas célulasde Leydig nos testículos.

� Parte é secretada na saliva, efeito nãoandrogênico - estimula funções reprodutivasna fêmea suína, outra parte é depositada notecido adiposo (ANDRESEN, 2006).

2. Suínos

- Androsterona

� Esse hormônio é um dos responsáveis peloodor na carcaça, associável ao odor de urinadefinido (BONNEAU; SQUIRES, 2000).definido (BONNEAU; SQUIRES, 2000).

2. Suínos

- Escatol

� Produzido pelas bactérias no intestino grossodos suínos (especificamente no cólon), apartir da degradação do triptofano.partir da degradação do triptofano.

� Tanto o triptofano da dieta como os resíduoscelulares da degradação da mucosa intestinalpodem ser metabolizados a escatol.

2. Suínos

- Escatol

� Produção dependente:

- Microflora intestinal

- Disponibilidade de substrato- Disponibilidade de substrato

� Podem ser alteradas pela alimentação(SANTOS, 2009).

2. Suínos

- Escatol

� Proporção de escatol não é metabolizada no fígado - acúmulo no tecido adiposo.

- Causa odor fecal.- Causa odor fecal.

2. Suínos

- Alternativas de

eliminação do odor sexual

� Castração cirúrgica

- Atualmente banida em alguns países (bemestar animal).

- Além do estresse ao animal em ummomento crucial.

2. Suínos

- Alternativas de

eliminação do odor sexual

� Imunocastração

- Substituição da castração cirúrgica.

- Surgiu como uma possibilidade de se evitaro aparecimento do odor sexual

2. Suínos

- Alternativas de

eliminação do odor sexual

� Imunocastração

- Aproveitar-se dos efeitos dos anabolizantesnaturais produzidos no testículos dos machosinteiros ao longo da sua vida produtiva.

3. Bovinos

� A castração é uma prática utilizada emdiversos modelos de criação ( tendência deaceitação da carne) .

3. Bovinos

� Benefícios da castração

- Comportamento mais calmo dos animais.

- Melhoria de qualidade de carcaça emrelação a bovinos inteiros criados nasmesmas condições (CARVALHO; SILVA; HOE,2011).

3. Bovinos

� Prejuízos da castração cirúrgica

- Gasto de tempo da mão de obra e curarpossíveis complicações após a castração.possíveis complicações após a castração.

- Perda de peso dos animais (estresse ecomplicações).

- Gastos com medicamentos, risco de óbito,etc.

3. Bovinos

� Alternativa para amenizar os prejuízos da castração convencional

ImunocastraçãoImunocastração

- Elimina os prejuízos que surgem em função da castração cirúrgica.

- Melhora conversão alimentar

- Aliada o ganho de peso de animais inteiros à deposição de gordura de animais castrados.

4. Imunocastração

� É um método de castração por meio davacina anti-GnRH (fator liberador degonadotropinas).

� Contém uma forma modificada de GnRHconjugada à uma proteína, que leva aodesenvolvimento de anticorpos direcionadoscontra o GnRH.

4. Imunocastração

� Utiliza do próprio sistema imune do animalpara suprimir o GnRH.

� Interrompe o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal.

4. Imunocastração

� Estabelecendo uma barreira imunológica.

- interrompe a passagem de GnRH do local deliberação no hipotálamo ao local de ação, naliberação no hipotálamo ao local de ação, naglândula pituitária.

4. Imunocastração

� A supressão do GnRH

- Impede de estimular a secreção de LH eFSH pela glândula pituitária.FSH pela glândula pituitária.

- Reduz o desenvolvimento dos testículos, asíntese de hormônios esteróides.

4. Imunocastração

4. Imunocastração em suínos

� A vacina é aplicada em duas doses

- Primeira = de 8 a 9 semanas (apenassensibiliza o sistema imunológico dos suínos).sensibiliza o sistema imunológico dos suínos).

- Segunda dose = 4 semanas após a primeiradose (máx. 4 a 5 semanas antes do abate).

4. Imunocastração em suínos

� Segunda dose

- Produz anticorpos específicos anti-GnRH.

- Eliminar os compostos que causam o odor - Eliminar os compostos que causam o odor de macho inteiro.

4. Imunocastração em suínos

� Inibe a atividade testicular prevenindo aprodução da androstenona.

� Permite que o fígado metabolize e elimine o� Permite que o fígado metabolize e elimine oescatol mais eficazmente.

4. Imunocastração em suínos

� Sendo assim, se torna viável a produção de animais imunocastrados

- Não apresentarem odor desagradável na - Não apresentarem odor desagradável na carne (aceitabilidade).

4. Imunocastração em bovinos

� Vacina também aplicada em duas doses

- Administrada apartir dos 13 meses de idade.

� Diferenças� Diferenças

- Intervalo entre aplicações (1ª e 2ª dose).

- Duração da imunidade após a segunda doseentre os diferentes meios de criação(confinado/pasto).

4. Imunocastração em bovinos

� Confinamento

- Intervalo entre 1ª e 2ª dose = 4 semanas,com um período de ação de 3 meses.

� Criação a pasto

- Intervalo entre 1ª e 2ª dose = é de 12semanas, com ação de 5 meses.

4. Imunocastração em bovinos

� A imunidade se estabelece em 1 ou 2semanas após a aplicação da segunda doseda vacina.

� Imunocastrados

- Melhor desempenho zootécnico.

- Diminuição na agressividade e nocomportamento sexual.

4. Imunocastração

- Vantagens

� Eliminação da dor causada pela castraçãocirúrgica;

� Pouca irritação no local de aplicação dainjeção de animais vacinados ;

� Redução de comportamentos agressivos esexuais;

4. Imunocastração

- Vantagens

� Maior teor de carne magra na carcaça;

� Menor percentagem de gordura subcutânea;� Menor percentagem de gordura subcutânea;

� Menor espessura de toucinho em relação aosanimais castrados cirurgicamente (suínos);

4. Imunocastração

- Desvantagens

� Dificuldade promover a segunda vacinação;

� Problemas com auto-injeção pelos� Problemas com auto-injeção pelosoperadores (treinamento do funcionário);

� Possuírem concentrações de androsterona notecido adiposo (suínos);

5. Considerações Finais

� A castração imunológica é uma conduta que poderá substituir a castração cirúrgica dos animais.

- Suínos é eficaz em reduzir as concentrações dos principais hormônios (odor na carcaça);

5. Considerações Finais

� Apresentem por mais tempo ascaracterísticas favoráveis de desempenho demachos inteiros.

� Atende também o bem estar animal.

� Gerando impacto produtivo positivo naprodução na suinocultura e bovinocultura decorte.

OBRIGADA!