____________________________________________________________________________________________ L....
Transcript of ____________________________________________________________________________________________ L....
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
SeminárioSeminárioVALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MERCADO VALOR DOS BENS E SERVIÇOS SEM VALOR DE MERCADO PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAISPRODUZIDOS NOS ESPAÇOS FLORESTAIS12 de Abril, 200712 de Abril, 2007ESAC-CoimbraESAC-Coimbra
Lívia MadureiraUniversidade de Trás-os-Montes e Alto DouroCETRAD/DESGVila Real, PortugalEmail - [email protected]
O VALOR DA PAISAGEM NA REGIÃO DO ALTO DOUROO VALOR DA PAISAGEM NA REGIÃO DO ALTO DOURO
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
1.1. O que é que se valora em termos monetários?O que é que se valora em termos monetários?
Variações no estado do ambiente, natureza, Variações no estado do ambiente, natureza, paisagempaisagem Opções de gestão do ambiente, natureza, Opções de gestão do ambiente, natureza,
paisagem paisagem
Por exemplo, paisagem, serviços ambientais, património Por exemplo, paisagem, serviços ambientais, património culturalcultural
Os Custos ou Benefícios associadosOs Custos ou Benefícios associados
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
2.2. Quem valora?Quem valora?
CUSTOS OU BENEFÍCIOS PARA O PÚBLICOPÚBLICO
Variações no estado do ambiente, natureza, Variações no estado do ambiente, natureza, paisagempaisagem(Opções de gestão do ambiente, natureza, (Opções de gestão do ambiente, natureza,
paisagem)paisagem)
Os Custos ou Benefícios associadosOs Custos ou Benefícios associados
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
3.3. Para quê?Para quê?
Em que situações a informação sobre o valor de custos ou Em que situações a informação sobre o valor de custos ou benefícios associados a variações no ambiente, natureza benefícios associados a variações no ambiente, natureza ou paisagem poderá ser útil?ou paisagem poderá ser útil?
Na análise custo-benefício de medidas de política Na análise custo-benefício de medidas de política ambiental (projecto ou variantes de projecto)ambiental (projecto ou variantes de projecto)
No estabelecimento do valor de indemnizações a No estabelecimento do valor de indemnizações a pagar por danos ambientaispagar por danos ambientais
Na determinação do preço pela provisão de Na determinação do preço pela provisão de benefícios ambientais (ou outros sem mercado)benefícios ambientais (ou outros sem mercado)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
4.4. Como é que se obtém o valor económico?Como é que se obtém o valor económico?
DirectamenteDirectamente, perguntando-se às pessoas , perguntando-se às pessoas quanto é que estão dispostas a pagar ou se quanto é que estão dispostas a pagar ou se estão dispostas a pagar um determinado estão dispostas a pagar um determinado montante para evitar uma montante para evitar uma variação negativavariação negativa na na qualidade ambiental (ou para beneficiar de uma qualidade ambiental (ou para beneficiar de uma variação positivavariação positiva))
De De forma indirectaforma indirecta, estabelecendo-se o valor de , estabelecendo-se o valor de uma alteração na qualidade ambiental uma alteração na qualidade ambiental (paisagística, etc.) por intermédio das variações (paisagística, etc.) por intermédio das variações na procura de bens e serviços associados ao na procura de bens e serviços associados ao consumo dos bens sem mercadoconsumo dos bens sem mercado
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
Simulação (Mercados simulados)Simulação (Mercados simulados)
Mercados ConstruídosMercados Construídos
Assume-se que os indivíduos podem ser induzidos a Assume-se que os indivíduos podem ser induzidos a revelar as suas preferências por um determinado revelar as suas preferências por um determinado bem através do seu comportamento em mercados bem através do seu comportamento em mercados construídos:construídos:
Inquérito (Mercados hipotéticos ou contingente)Inquérito (Mercados hipotéticos ou contingente)
Obter directamente o valor económicoObter directamente o valor económico
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
Mercados ContingentesMercados Contingentes
O mercado é implementado por intermédio de um O mercado é implementado por intermédio de um questionárioquestionário, que inclui:, que inclui:
A obtenção de outro tipo de informação (A obtenção de outro tipo de informação (debriefing debriefing questionsquestions))
A descrição da variação na qualidade ambiental A descrição da variação na qualidade ambiental objecto da valoração objecto da valoração
Cenário de Valoração (Cenário de Valoração (Valuation Scenario)Valuation Scenario)
Os moldes em que se processa a transacção Os moldes em que se processa a transacção hipotéticahipotética
Esquema de Revelação do Valor (Esquema de Revelação do Valor (Elicitation scheme)Elicitation scheme)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
Mercados ContingentesMercados Contingentes
Cenário de Valoração (Cenário de Valoração (Valuation Scenario)Valuation Scenario)
Assegurar descrição perceptível, compreensível e plausível do Assegurar descrição perceptível, compreensível e plausível do objecto da valoração - objecto da valoração - GuidelinesGuidelines
Identificar e descrever atributos que definem a variação na Identificar e descrever atributos que definem a variação na qualidade ambientalqualidade ambiental
Caracterizar o contexto onde decorre a “variação”Caracterizar o contexto onde decorre a “variação”
Identificar fonte responsável pela “variação”Identificar fonte responsável pela “variação”
Definir níveis base (Definir níveis base (baselinebaseline) e objectivo da “variação”) e objectivo da “variação”
Delimitar a “variação” no espaço e no tempoDelimitar a “variação” no espaço e no tempo
Definir grau de certeza na concretização da “variação”Definir grau de certeza na concretização da “variação”
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
Mercados ContingentesMercados Contingentes
Esquema de Revelação do Valor (Esquema de Revelação do Valor (Elicitation scheme)Elicitation scheme)
a)a) Formato da valoraçãoFormato da valoração
Permitir transacção hipotética de forma compreensível e plausívelPermitir transacção hipotética de forma compreensível e plausível
Valoração Contingente: pergunta directa ou indirecta
Experiências de Escolha: múltiplas escolhas (escolher entre várias opções multi-atributos
Valoração Contingente: escolhas dicotómicas (comparar 2 opções)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADOVALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO
Mercados ContingentesMercados Contingentes
Esquema de Revelação do Valor (Esquema de Revelação do Valor (Elicitation scheme)Elicitation scheme)
b)b) Veículo de pagamentoVeículo de pagamento
Permitir transacção hipotética de forma compreensível e plausívelPermitir transacção hipotética de forma compreensível e plausível
Quantos valores para o preço
Criação de imposto ou taxa (sobre produtos ou serviços; municipal, etc.)
Donativo para fundo (público, ONG, etc.)
c)c) Definição do conjunto de preços – formatos de Definição do conjunto de preços – formatos de escolhaescolha
Montante de cada preço
Acréscimo de impostos (IRS)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
PROBLEMA – Comparar opções de política agro-ambientalPROBLEMA – Comparar opções de política agro-ambiental
Amendoais tradicionais: conservar, florestar ou Amendoais tradicionais: conservar, florestar ou deixar abandonar? deixar abandonar?
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Amendoal Floresta
Mato
PROBLEMA – Comparar paisagens alternativasPROBLEMA – Comparar paisagens alternativas
Comparar múltiplas paisagens alternativasComparar múltiplas paisagens alternativas
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
PROBLEMA – Comparar paisagens alternativasPROBLEMA – Comparar paisagens alternativas
Comparar múltiplas paisagens alternativasComparar múltiplas paisagens alternativas
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
PROBLEMA –Comparar alternativas de gestão da PROBLEMA –Comparar alternativas de gestão da paisagempaisagem
Custo zeroCusto associado
Comparar alternativas de gestão da paisagemComparar alternativas de gestão da paisagem
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO- caso da VALORAÇÃO ECONÓMICA DE BENS SEM MERCADO- caso da paisagempaisagem
Em que é que consiste a valoração económica Em que é que consiste a valoração económica da qualidade da paisagem?da qualidade da paisagem?
Valorar em termos monetários variações Valorar em termos monetários variações no estado da paisagemno estado da paisagem
Obter informação sobre as preferências económicas Obter informação sobre as preferências económicas do público por alternativas de gestão da paisagemdo público por alternativas de gestão da paisagem
Análise custo-benefício de alternativas de Análise custo-benefício de alternativas de política agro-ambientalpolítica agro-ambiental
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
METODOLOGIA –METODOLOGIA – Valorar alternativas de gestão da Valorar alternativas de gestão da paisagempaisagem
Alternativas de escolha
% área amendoalamendoal
% área florestafloresta
% área de matomato
100%
Paisagens AlternativasPaisagens Alternativas (Múltiplas combinações dos
3 atributos)
Custo > 0
Custo = 0
Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto DouroDouro
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Aspecto actual
Aspecto daqui a 5-10 anos
METODOLOGIA –METODOLOGIA – Cenários de ValoraçãoCenários de Valoração
Aspecto daqui a 15-20 anos
100% Mato + 100% Mato + Preço zeroPreço zero
Cenário BaseCenário Base
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Aspecto actual
METODOLOGIA –METODOLOGIA – Cenários de ValoraçãoCenários de Valoração
50% Floresta + 50% Floresta + 50% Mato + 50% Mato +
Preço>0Preço>0
Cenário Cenário ObjectivoObjectivo
Aspecto daqui a 5-10 anos
Aspecto daqui a 15-20 anos
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
METODOLOGIA –METODOLOGIA – Formatos de ValoraçãoFormatos de Valoração
Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto DouroDouro
Escolhas ContingentesEscolhas Contingentes Veículo Veículo pagamentopagamento
Valoração Contingente Comparar duas paisagens alternativasAlternativa a preço zero (Cenário Base) Acréscimo anual
IRS
Experiências de EscolhaComparar três paisagens alternativasAlternativa a custo zero (Cenário Base)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Custo zeroPreço associado – P1
Preço associado – P2
METODOLOGIA –METODOLOGIA – Formatos de ValoraçãoFormatos de Valoração
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
METODOLOGIA –METODOLOGIA – PúblicosPúblicos
Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto Valorar alternativas de gestão da paisagem no Alto DouroDouro
PúblicoPúblico InquéritoInquérito
Visitantes Valoração Contingente
Urbanos de TMAD Valoração Contingente
Experiências de Escolha
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
INQUÉRITO–INQUÉRITO– Valoração Contingente para visitantes e Valoração Contingente para visitantes e urbanos de TMADurbanos de TMAD
ObjectivosObjectivos
Obter estimativas para a DAP por múltiplas alternativas Obter estimativas para a DAP por múltiplas alternativas de gestão da paisagemde gestão da paisagem
Obter estimativas para a DAP marginal por variações Obter estimativas para a DAP marginal por variações nos atributos nos atributos
Metodologia Metodologia –Mercados construídos: Valoração –Mercados construídos: Valoração ContingenteContingente
Escolhas dicotómicasEscolhas dicotómicas
Veículo de pagamento: acréscimo IRSVeículo de pagamento: acréscimo IRS
Questões sobre preferências e atitudes dos visitantes Questões sobre preferências e atitudes dos visitantes em relação à paisagem agrícola e sua conservaçãoem relação à paisagem agrícola e sua conservação
InquéritoInquérito Entrevistas pessoais Entrevistas pessoais in situ in situ e na residênciae na residência N= 796 Visitantes (1998 e 1999)N= 796 Visitantes (1998 e 1999) N = 231 Urbanos de TMAD (1999)N = 231 Urbanos de TMAD (1999)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
INQUÉRITO–Experiências de Escolha para os urbanos de INQUÉRITO–Experiências de Escolha para os urbanos de TMADTMAD
ObjectivosObjectivos
Obter estimativas para a DAP pelos diferentes atributosObter estimativas para a DAP pelos diferentes atributos
Obter estimativas para a DAP para alternativas de Obter estimativas para a DAP para alternativas de gestão da paisagemgestão da paisagem
Metodologia Metodologia –Mercados construídos: Experiências de –Mercados construídos: Experiências de EscolhaEscolha
Escolhas tricotómicasEscolhas tricotómicas
Veículo de pagamento: acréscimo IRSVeículo de pagamento: acréscimo IRS
Questões sobre preferências e atitudes dos visitantes Questões sobre preferências e atitudes dos visitantes em relação à paisagem agrícola e sua conservaçãoem relação à paisagem agrícola e sua conservação
InquéritoInquérito N= 257 urbanos de TMAD (1999)N= 257 urbanos de TMAD (1999) Entrevistas pessoais na residênciaEntrevistas pessoais na residência
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
VariáveisExplicativas
Designação das variáveisVisitantes
(modelo B1V)Urbanos
(modelo B1R)
EstimativasParâmetros
t-ratios EstimativasParâmetros
t-ratios
AMEN Proporção da área de amendoal conservada 113,676 3,114*** 60,943 4,602***
AMEN2 Termo quadrático para o atributo amendoal -84,776 -2,920***
FLOR Proporção da área substituída por floresta 124,126 5,403*** 30,741 2,009**
FLOR2 Termo quadrático do atributo floresta -117,148 -4,898***
AMEN*FLOR Interacção entre os atributos amendoal e floresta -256,761 -5,522***
AMEN*REND Interacção entre o atributo amendoal e o rendimento 0,00029 8,113*** 0,00029 5,459***
FLOR*REND Interacção entre o atributo floresta e o rendimento 0,00017 5,268*** 0,00010 1,977**
AMEN*PREFA Interacção entre o atributo amendoal e as preferências pelo programa de conservação do amendoal
51,990 2,306**
FLOR*PREFF Interacção entre o atributo floresta e as preferências pelo programa de florestação
86,781 2,244**
Parâmetro de dispersão da distribuição logística (k) 57,761 14,724*** 49,097 8,953***
N Número de observações 2637 883
RV Razão de Verosimilhança 633,599 157,349
TPC Taxa de Previsões Correctas 69,8% 69,3%
Funções de ValorFunções de Valor
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Paisagens Alternativas
Visitantes Urbanos de TMAD
Obs. originais Obs. Corrigidas yea-
saying
Obs. originais Obs. Corrigidas yea-
saying
C1 (1;0) 160,5 82,2 130,1 69,8
C2 (0,5;0) 101,5 64,7 65,0 49,2
C3 (0,5;0,5) 95,0 64,4 92,5 61,7
C4 (0,5;0,25) 105,6 70,2 78,8 58,0
C5 (0;1) 56,9 41,3 54,8 35,6
C6 (0;0,5) 57,7 43,2 27,4 28,1
C7 (0;0,25) 36,2 27,3 13,7 16,6
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
Estimativas pontuais para a média condicional da DAP Estimativas pontuais para a média condicional da DAP (euros)(euros)
Nota - Preços de 1999
1ª
2ª
2ª
2ª
1ª
3ª
3ª
4ª
4ª
5ª4ª
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
A obtenção de estimativas relativamente elevadas A obtenção de estimativas relativamente elevadas para a DAP sugeria a presença de para a DAP sugeria a presença de yea-sayingyea-saying
As funções de valor multi-atributo foram estimadas para As funções de valor multi-atributo foram estimadas para os Visitantes e Urbanos de TMAD (modelos B1V e B1R)os Visitantes e Urbanos de TMAD (modelos B1V e B1R)
E re-estimados depois com as observações corrigidas para E re-estimados depois com as observações corrigidas para o efeito o efeito yea-sayingyea-saying (modelos B2V e B2R) (modelos B2V e B2R)
O procedimento p/correcção do efeito yea-saying: converter escolhas de alternativas com preço>0 em escolhas do Cenário base, quando o preço pedido ultrapassava 0,5% do rendimento anual líquido do agregado doméstico
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
Funções de Valor – E(DAP)Funções de Valor – E(DAP)
Função de valor multi-atributos para os urbanos da Região (modelo B2R)
Função de valor multi-atributos para os visitantes (modelo B2V)
Proporção de floresta Proporção de floresta
Proporção de amendoal
Proporção de amendoal
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
Visitantes vs Urbanos de Visitantes vs Urbanos de TMADTMAD
As escolhas dos urbanos da Região revelam As escolhas dos urbanos da Região revelam uma maior “desutilidade” relativa pelo “mato”uma maior “desutilidade” relativa pelo “mato”
As escolhas dos visitantes revelam uma menor As escolhas dos visitantes revelam uma menor diferenciação entre os atributos “floresta” e diferenciação entre os atributos “floresta” e “mato”“mato”
Relações inter-atributos e estrutura de preferênciasRelações inter-atributos e estrutura de preferências
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração ContingenteRESULTADOS – Valoração Contingente
O gráfico apresenta os rácios benefício-custo, contabilizando-se apenas os pagamentos associados a cada um dos programas (preços de 1999)
Rácios Benefícios/Custos Rácios Benefícios/Custos
C1
C2
C3
C4
C5
C6C7
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 1 2 3 4 5 6 7 8
racios B/C
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de EscolhaEscolha
Modelação
Separada
Variáveis VC-ED EE Conjunta
AMEN 1.837** 4.693*** 2.781***
FLOR 1.215* 0.567 0.244
AMEN2 0.697 -2.100*** -1.006***
FLOR2 -0.191 0.872* 0.678**
AMEN*FLOR 1.251 -0.0542 0.441
Acréscimo anual de impostos -0.0965*** -0.0741*** -0.0562***
Parâmetros de escala:EE/VC
VC
1.551***1.000
No. observações 883 1046 1929
Log-likelihood-563.531 -1016.402 -1597.879
-1579.933
Estimativas para modelo logístico conditionalEstimativas para modelo logístico conditional
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de EscolhaEscolha
Paisagens Alternativas Urbanos de TMAD
Valor. Contingente Exp. Escolha
C1 (1;0) 131,0 175,2
C2 (0,5;0) 56,5 122,8
C3 (0,5;0,5) 101,6 155,6
C4 (0,5;0,25) 79,7 135,5
C5 (0;1) 53,0 96,8
C6 (0;0,5) 29,0 33,7
C7 (0;0,25) 15,1 13,2
Nota - Preços de 1999
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de EscolhaEscolha
Formatos de valoração e estrutura de preferênciasFormatos de valoração e estrutura de preferências
VC-ED VS. EEscolhaVC-ED VS. EEscolha
Estimativas obtidas para o modelo logístico Estimativas obtidas para o modelo logístico condicional indicam preferências diferentes condicional indicam preferências diferentes para cada um dos formatos de valoraçãopara cada um dos formatos de valoração
O formato VC-ED obteve estimativas mais O formato VC-ED obteve estimativas mais conservadoras para a E(DAP)conservadoras para a E(DAP)
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de RESULTADOS – Valoração Contingente vs. Experiências de EscolhaEscolha
VC-ED VS. EEscolha - Explicações possíveis VC-ED VS. EEscolha - Explicações possíveis para resultadospara resultados
O formato EE oferece mais alternativas para O formato EE oferece mais alternativas para comparação com o cenário basecomparação com o cenário base Melhora balanceamento entre atributos não Melhora balanceamento entre atributos não
monetáriosmonetários
Parece “desfocar atenção” dos indivíduos para o Parece “desfocar atenção” dos indivíduos para o balanceamento preço vs. atributos não monetáriosbalanceamento preço vs. atributos não monetários
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Conclusões– Valoração Contingente vs. Experiências de Conclusões– Valoração Contingente vs. Experiências de EscolhaEscolha
Enfatizar componente de valoraçãoEnfatizar componente de valoração
Consequências para escolha do formato de Consequências para escolha do formato de valoração valoração
Modelar variabilidade entre os factores não Modelar variabilidade entre os factores não observados e as escolhas individuais observados e as escolhas individuais
Permitir comparação de várias alternativas de Permitir comparação de várias alternativas de escolhaescolha
____________________________________________________________________________________________L. Madureira, 2007 – O valor da paisagem na região do Alto Douro
Lívia MadureiraUniversidade de Trás-os-Montes e Alto DouroCETRAD/DESGAv. Almeida Lucena, 1500 660 Vila RealPortugalTel. +351259302200Fax. +351259302249Email - [email protected]
OBRIGADA– São bem-vindas questõesOBRIGADA– São bem-vindas questões