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02- Congresso de Jovens.03- O Mel saído da Rocha.04- Enfrentando V.erdade.05- Falsos Mitos do Natal.07- Notícias Missionárias.09- Opinião do Leitor.'10- Notícias.11- São dignos de Morte.13- Os Porquês da Oração14- Duas Faces Evangelho15- Histórico dos Hinos.16- Cristo veio por Amor.

FichaTécnica

Periódico bimestral visando ainformação e edificação doPovo de Deus.

Propriedade:Comunhão das Igrejas doslrmãos em Portugal (CIIP).

Director: CARLOS AL VES.Editor: SAMUEL PEREIRA.Redactor: JOEL PEREIRA.

Administração:Av.João de Deus, 1486

4500 Espinho.(() Tel. 02-723652; 02-7115086

Colaboradores Regulares:José Fontourae An!ónio CalaimArnold Doolane Manuel Ribeiro

Samuel Oliveira.

Impressão:Gráfica MonumenloR.Areal, 4528·S. J.Ver. W056-312037

© Copyrlghts: Não há. Autori-zamos e incentivamos a divulga-ção, no todo ou em parte, dosestudos e artigos publicados, des-de que a fonte seja citada.Os artigos assinados são de res-ponsabilidade individual. Os artigos'que não correspondam à linhadoutrinária e informativa deste;oma/, não serão publicados.

Reg. Min. Justiça sob n." 280.Depósito Legal: 21.402/88.Tiragem: 2.200 Exemplares

SUSTENTADO ATRAVÉS'DEOFERTAS VOLUNTÁRIAS.Cada Exemplar = 75 $ 00

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·.i~·Eis algumas opiniões dos 220 Congres-sistas do CNJ realizado nos dias 1,2 e 3de Novembro de 1996 nas instalações dap.v., Ericeira, sob o tema "O JovemCristão e os Desafios do Século XXI".

l-Como soubeste desta realização?50% - Divulgação na Igreja26% - Por amigo12% - Pelo Refrigério12% - Outro

2- Os temas abordados foram:57% - Muito Interessantes41% - Interessantes

2% - Pouco interessantes.

/

••

3- A gestão do tempo fOi:57% - Boa42% - Razoável

1%- Má

4- A organização actividades recreativas36% - Boas50% - Razoável14% - Má

S-A haver congressos deste género,qual a periodicidade?

76% - Anual9% - Bianual

15% - Semestral

6- Aspectos positivos: Louvor e grupo delouvor, palestras, convívio entre jovens,noite "Concerto de Talentos».

7- Aspectos negativos: mini-grupos nu-merosos, disciplina nas camaratas.

FINANÇAS•••••• Ig. Gafanha 05

Ig. Madalena 04Ig. Mala 05Ig. Aveiro 6,5Ig. Alcaniça ..:~ 10Anónimos........... 40,5

Ig. Palha!. 02Ig. Granja 04Ig. Valadares 02Ig. Amial... 03

Ig. Mie. Redondo .. 06

Ig. Alumiara 04Ig. Coimbra 20Ig. Mie. Arco 09

. Ig. Fafe 01Ig. Silveiro 10

1997Perante a vontade ex-

pressa pela grande maio-ria dos jovens, o Departa-mento de Jovens da ellP.reunida no passadodia 16de Novembro. propôs-serecolher as opiniões dosjovens sobre o local e te-mas a desenvolver nopróximo Congresso a rea-lizar, provavelmente, nosdias 29, 30 Nov. é 1-oez.de 1997. Os jovens inte-ressados em exprimir su-gestões deverão contactaros líderes de jovens decada área. a saber:Paulo Teixeira UENOJ. RuiOliveiraUEBV). FernandoMartins e Victor LourençoUEB). Dina Rute Marquestcoírnorai. Orlando Estevestsíntrai e João Pedro Martins(Lisboa>.

OBRIGADO.

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ARNOLD····DOOLAN.

Uma das promessas de Deuspara o seu povo encontra-se noSalmo 81: 16 - "Eu ...0 sacia-ria com à mel saído da ro-cha". Sabemos que o mel éuma coisa muitíssimo doce, e a

rocha é muito dura. Mas aqui temosa doçura que vem da dureza, «melsaído da rocha». Como pode ser ?O mel vem do alvéolo e a rocha édura demais para servir como umacolmeia. Como então podemoscompreender isto ?

E evidente que Deus não está afalar em termos literais, mas está adizer algo mais profundo. Ou seja,«tu, meu filho, vais encontrar situa-ções difíceis e duras nesta vida, masnão te desanimes, vou dar-te mel quesairá da rocha. Tu vais experimentara doçura nas experiências duras des-ta vida".

Podemos perguntar porque é queDeus não tira, ou remove, as rochasda vereda da vida ? Se Deus nosama, porque é que Ele não vai adian-te de nós para tomar o caminhomais fácil de trilhar ? Bem, uma coi-sa é certa; Deus sabe o que está afazer. Nós não gostamos das rochas,mas são muito necessárias para onosso crescimento como crentes.

Podemos olhar para algunsexemplos na Bíblia. Por exemplo,olha para o jovem José no livro deGénesis. Durante 13 anos quandoera jovem ele não tinha senão rochasna sua vida. Foi rejeitado pelos seusirmãos, depois vendido como umescravo e levado para o Egipto. Elerecusou cometer pecado com a mu-lher de Potifar e foi lançado na pri-são e aparentemente esquecido.Uma experiência dura sobre outra,sem saber a razão porquê. Masquando tudo acabou, quando Deustinha cumprido o Seu propósito,José descobriu o mel saído da rocha.

Olha também para Davíd. Foiungido rei sobre Israel, mas foi trata-do como um criminoso. Saul tentoumatá-lo e David teve de fugir e vivernas grutas. Será que David tinha dú-vidas acerca da sua chamada ? Seráque foi tentado a dizer: «não vale apena servir o Senhor, vou desistir» ?Mas ele não desistiu. Deus tinha-lheprometido um reino, e ainda que sótivesse rochas e grutas, ele continuoua confiar no Senhor, e mais tarde eledescobriu o mel saído da rocha.

Muitos dos salmos que ele escre-veu foram nascidos das experiênciasduras da sua vida. Nos Salmos deDavid notamos gerálmente 3 divi-sões:

1.2 - Tribulações e tristezas;2.2 - Confiança e conforto;3.2 - Triunfo e Louvor.Começa com lágrimas e clama ao

Senhor. Então, tira os seus olhos desi mesmo e sobre os problemas eolha para o Senhor. Quando ele fazisto, descobre que a tribulação trans-forma-se em triunfo, e da dureza davida (rochas) vem a doçura da comu-nhão com Deus (mel).

Tiago, na sua epístola, ensinaesta verdade nos primeiros versículosda sua carta: «meus irmãos, tendegrande gozo quando cairdes emvárias tentações (provações), sa-bendo que a prova da vossa fé obraa paciência». As provações não estãoa trabalhar contra nós, mas paranós. Paulo diz o mesmo: «sabemosque todas as coisas contribuempara o bem daqueles que amam aDeus, daqueles que são chamadospor Seu decreto» (Rm. 8:28).

A vida cristã não é uma vida fácil;encontramos muitas «rochas", maspodemos sernnre descobrir o «mel"quando entregamos tudo ao Senhor.

Há muitas maneiras de tratar osproblemas da vida. Algumas pessoastentam ignorá-los e imaginam quenão existem, mas isto só aumenta adificuldade em suportar. Outras pes-

Agruras da Vida -13 .'

o MEL.~.

IDO DAROCHA

soas não tratam dos problemas eesperam, que os amigos as venhamajudar. E bom termos amigos e de-vemos levar as cargas dos outros,mas não devemos esperar que osamigos façam por nós o que nóspróprios não queremos fazer.

Já alguma vez pensaste .nas«rochas" que o Senhor Jesus encon-trou na sua vida ? Ele nasceu numafamília pobre, numa nação despreza-da e rejeitada, dominada à data peloImpério Romano. Quando Jesus ten-tou fazer bem foi muito criticado.Quando perdoou um pecador foichamado «amigo dos publicanos epecadores". Quando tomou umarefeição com um amigo, chamaram-Lhe «comilão e bebedor de vinho".Falou a verdade e chamaram-Lhementiroso. Manifestou o poder deDeus e os líderes religiosos disseramque Ele fez tudo no poder do diabo.

Durante todo o Seu ministérioaqui na terra Jesus encontrou muitas«rochas". No fim, foi levado para forada cidade e crucificado num lugarchamado Calvário, onde havia umarocha que tinha a aparência de umacaveira. Depois, os seus amigos leva-ram o corpo de Jesus e colocaram-'no numa rocha, num sepulcro novopertencente a José da Arimateia e alificou três dias. Depois, ressuscitou eda rocha de calvário e de sepulcrosaiu o doce mel da salvação. O melsaído da rocha.

Não é pois para admirar que oSenhor diga: «Prova i e vede que oSenhor é bom, bem aventurado ohomem que nEle confia» (Sa1.34:8).

Caro leitor, já conheceste Jesuscomo teu Salvador? Se não, entregaa tua vida a Ele e descobrirás quepoderás enfrentar as situações durasdesta vida com confiança e coragem,porque Deus dará o «mel saído daroch~ *

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V·vemos com paixão para ascoisas materiais e passa-geiras. Aceitamos e nos ali-mentamos sem vergonha dacaixa tonta que tem olho sem-

pre aberto. Concursos, películas,desportos, modas... amamos os de-leites mais que a Deus. O pecado dafalta de oração vê-se entre nós comdemasiada facilidade. Há igrejas quenem sequer se reúnem para orar -'- eaquelas que ainda o fazem é a reuni-ão com menor assistência. Daí apobreza e a debilidade espirituais.

Há uma corrente entre nós de irabandonando o lugar bíblico damulher na igreja. Algumas igrejasvão cedendo lentamente - deixandoas mulheres participar em voz alta nareunião de oração. Outras ensinamas mulheres como pregar e dirigirestudos bíblicos nas reuniões públi-cas, onde estão também os homens,como nunca encontramos na Bíblia.Ainda outras têm renunciado a tudo- ao véu, ao silêncio, à submissão.Professam piedade e rejeitam os en-sinos bíblicos, tomando antiquado oNovo Testamento. Onde estão oshomens que se levantarão e conten-derão ardentemente pela fé ? Temosvergonha de ensinar e de insistir noque a Bíblia ensina ? Que Deus nosajude! '

E, por último, o nosso orgulho efalta de arrependimento. Em vez deadmitirmos a nossa condição caída epobre, intentamos esc .idê-Ia, enco-brimos o pecado e o desculpamoschamando-o de enfermidade, pro-blema, falta de maturidade ou debi-lidade. Não gostamos de falar emtermos tão "negativos" como pecadoou iniquidade. Não queremos julgar,o mal e em vez de chamar e insistirao arrependimento, pensamos quecom o tempo as coisas auto-corrigir-se-ão.

Que diremos dos nossos lares,nossas famílias arruinadas pelas se-parações e divórcios ? Que diremosdas lágrimas dos pais como dos fi-lhos, como resultado de semelhanteruína ? E são esses pais e filhos quevêm à mesa do Senhor cada domin-go com essas mesmas lágrimas (veja-se Mal. 2: 13).

Pense no número de crentes quegastam uma pequena fortuna emtratamento psiquiátrico ... coisa queantes era para os do mundo que nãotêm a Deus. É verdade que semprehouve e haverá problemas destes,mas agora há muito mais que nunca.Talvez Deus nos queira dizer algo. Eantes, a igreja nunca recorreu a umafilosofia tão anti-cristã, anti-bíblica,buscando ajuda. Temos perdido onorte.

Sofremos de fome quanto àPalavra de Deus. Ao ministériofalta-lhe a unção. Mesmo os prega-dores mais conservadores e maísfortes falam generalidades sobre opecado, olvidando-se da trombeta delsa, 58: 1. Ninguém quer pôr o dedona chaga. Raras vezes notamos apresença do Espírito de Deus naspregações falando-nos com poder econvicção. E não se pode deitar todaa culpa aos pregadores, porque tam-bém pode ser um juízo de Deus so-bre nós por querê-lo assim. Gosta-mos do «papa» e não queremos aspregações duras que nos ajudariam.Temos reuniões especiais de evange-lização e sem resultado. É como sepescássemos numa banheira onde

l-já peixes. Passam-se anos semiversào de uma só pessoa. Se

não pedemos ver que Deus nos falae nos admoesta por meio de tudoisto, que mais pode Ele fazer paradespertar-nos ? Somos como o povode Isaías, ferido desde a planta do péaté à ponta da' cabeça, néscios e len-tos para reconhecer que Deus nosfala (ls. 1:4-8).

Necessitamos que algum profeta,algum homem de Deus nos guie aoarrependimento. Esta éa necessida-de actual - o arrependimento -o quebrantamento ao pé da cruz doSenhor Jesus Cristo e fazer sair dasnossas bocas a confissão que tardatanto em sair: temos pecado e eutenho pecado.

Necessitamos arrepender-nos emnossas vidas pessoais, confessando eapartando-nos de todos os pecadosque temos cometido e que nos têmlevado a este deserto espiritual. Ne-cessitamos de pedir humildemente operdão a quem temos feito mal. Nãodigamos "se te ofendi em algo"; issonão é reconhecer e confessar o mal.Também necessitamos arrepender-nos como assembleias, como con-gregações de crentes. Não temosmemória de haver sido convocadauma reunião com o propósito de nosarrependermos e confessá-lo' publi-camente. Há chegado a hora. Que seveja e que se ouça entre nós - ho-mens de Deus, que nos chamem aajoelharmos e a arrependermo-nosantes que caia p ira de Deus sobrenós em juízo. Não crê que é possívelsentir a ira de Deus como cristão ?Está enganado. Rom. 11:21 diz:"Porque se Deus não poupou osramos naturais, também não tepoupará".

) .

O caminho que leva ao avivamen-to, à bênção, é o de confessar a ver-dade reveladora da nossa condição,corrigir e restituir o que temos feitode mal, apartar-nos de nossos peca-dos, e ir à presença do Nosso Deuspara que nos sare e abençoe. Temosde tomar a sério este problema gra-ve, o da condição perdida do mundoe a condição impotente da Igreja. *

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FALSOS---

Ônascimento do Senhor JesusCristo tem sido envolto e

. associado com uma série de~ mitos, tradições e falsas in-. terpretações. Cumpre repor

. a verdade.

1. A DATA DO NATAL.

Jesus nasceu quando César Au-gusto decretou o primeiro recense-amento, sendo Cirénio presidentedá Síria (Lc. 2: 1,2) - e segundoos elementos históricos existentes,tal terá ocorrido cerca do ano 4a.C.. Lemos em Lc. 2:4 que Maria

"'

. e o seu marido .José, su-biram a Belém para serecensearem e foi nessacidade que Ele nasceu,cumprindo assim a profe-

cia de Miq. 5:2.

Não se sabe o dia em que Jesusnasceu, mas certamente nãoocorreu em 25 de Dezembro,uma vez que em Israel, e sobretudode noite, â temperatura é muitobaixa, sendo pois impossível queexistissem pastores nos camposdepois das chuvas de Outubro (cfr. .Esdras 10:9-13). Ora, quandoJesus nasceu, os anjos anunciaramaos pastores a boa-nova (Lc. 2:8-12). Pela mesma razão, certamenteque os recenseamentos não se re-alizavam no Inverno, uma vez queos caminhos eram longos e difí-ceis. Devemos notar ainda que osjudeus eram um povo muito sensí-vel. Se os romanos lhes impuses-sem uma obrigação, como o re-censeamento durante o Inverno,

dü NATALAliás, se analisarmos a Palavra

de Deus diligentemente, conclui-remos que a concepção operadapelo Espírito Santo em Mariadeve ter-se dado no fim de De-zembro ou início de Janeiro, já queZacarias, o sacerdote, era membroda ordem de Abias (Lc. 1:5). Aordem de Abias era a oitava a ser-vir no templo (lCr. 24: 10), servin-do oito semanas depois da conclu-são da páscoa. A concepção deJoão ocorreu nesta altura e só nosexto mês (Lc. 1:26) o anjo apare-ceu a Maria - ou seja, talvez nofim Dezembro ou Janeiro. Logo,Jesus terá nascido em Setembroou, no máximo, em Outubro do:mo 04 a.c.. II·2. QUEM ERAM OS MAGOS? I ~--------.....,j, ,Por que razão é um

pinheiro cortado elevado para o inte-rior de uma casa edecorado na épocadesignada de"Natal"? Já algumavez pensou nisso ?

Pois bem, a história é a seguinte:Bonífácio foi de Inglaterra à Ale-manha, no séc. VIII, para ensinar afé cristã. Em Dezembro, encontrouum grupo de pessoas junto a umcepo de árvore para sacrificar umacriança ao seu deus. Bonífácíoimediatamente salvou a criança eapós, cortou uma pequena árvoree ofereceu ao grupo como símbolode vida. Mais tarde, em 1540,Martinho Lutero levou para suacasa um pequeno pinheiro~ &

certamente que toda a nação serevoltaria perante tal imposição.

Este é outro facto que cumpredesrnistíficar. Na tradição da religi-ão Católica, os magos que visita-ram Jesus eram três reis. Nadamais falso. A passagem bíblica deMateus 2: 1-12 só nos diz queeram magos do Oriente. Podiamser reis, governadores, conselhei-ros. Além disso, a passagem tam-bém não nos diz o seu número.Eram certamente pelo menos dois,mas cremos que a passagem deixatransparecer que eram muitos maise a sua comitiva enorme, já que"toda a Jerusalém se perturbou"com a sua chegada. Ora, é impos-sível uma cidade inteira se pertur-bar com a chegada de duas ou trêspessoas somente.

Além disso, é igualmente falsoque os magos tivessem encontradoJesus numa mangedoura. Os pas-tores encontraram-rrO, mas osmagos do Oriente não vieram aBelém nos dias imediatos ao seunascimento. A sua ida a Belémdeve ter demorado alguns bonsmeses ou inclusive passando umano, visto serem do Oriente e asviagens, na época, e sobretudocom a comitiva com que se faziamacompanhar, tomavam difícila suadeslocação rápida. Aliás, é signifi-cativo que Herodes mandou matartodos os meninos de Belém e seusarredores «de dois anos parabaixo, segundo o tempo que dili-gentemente inquirira dos magos»(Mí. 2:16).

3. A "ÁRVORE DE NATAL"

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p~~~~ijNovembro ~ Dezembro1996

~ 15 -Falsas Mitos do Natal-

verde que se conservou durantetodo o inverno. A partir daí come-çou a tradição da árvore de natal,enquanto significado da continua-ção da vida, sabendo que Jesus é aprópria Vida (João 14:6).

No entanto, a Palavra de Deusadverte-nos contra as tradiçõeshumanas, entre as' quais se contao cortar do bosque um madeiro(leia Jer. 10:1-8) - ensino devaidades - diz o Senhor. Quandoo cortar da árvore se toma umatradição, tal é um desvio da verda-de e como tal é 'condenado porDeus.

o "Pai Natal"existiu. É verdade.Foi Nicolau, bispo deMyra, Ásia, no sé-culo IV, o qual sendomuito generoso, umdia subiu ao telhado

de uma casa' e deixou cair pelachaminé uma bolsa com moedas, aqual caiu nos chinelos que as cri-anças tinham deixado a secar àlareira. Em sua memória, passou-se a dar presentes na véspera (dia06 de Janeiro), tendo tal tradiçãosido transferida para 24 de De-zembro. Não há nada de mal darpresentes, desde que isso não setome uma tradição .associada adeterminadas concepções que dãovalor às obras humanas. De facto,dizer às crianças que devem portar-se bem, caso contrário não recebe-rão presentes, é ensinar-lhes queas obras são mais importantes quea fé, isto' é, que há meios paraatingir fins. Devemos atender paraIsaías 38:19, onde se exorta aque se transmita às crianças ape-nas a Verdade de Deus.

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o VERDEIRO SENTIDODO "NATAL"

o Natal em si, se desprovido doSenhor Jesus Cristo, nada é. Ape-nas mais uma época que o mundoaproveita para dar lugar aos praze-res da carne, para se celebraremgrandes negócios, para dar aval atudo o que é consumo inócuo e.muitas vezes voluptuárío, fazendoesquecer os milhões de seres hu-manos que padecem fome e so-frem nos seus leitos pela dor e pe-las doenças que seriam facilmentedebeladas se apenas 10% de tudoo que se gasta na época de "Natal"fosse destinado ao combate dosmales de que são vitimas.

Aliás, «celebrar» o Natal nãotem qualquer valor. Não foi o nas-cimento do Senhor Jesus Cristoque trouxe a salvação a todoaquele nEle crê. Antes, foi a Suamorte. O propósito de Deus Paiao enviar o Seu Filho e do SenhorJesus, ao descer do céu onde esta-va para incarnar e nascer comohomem, foi entregar-se à mortepelo pecado de todo o mundo. Oseu objectivo não era ser Reiou um Grande Profeta. O SeuPropósito era a Cruz desde oprimeiro momento - dr. SI 22;SI. 34:20; SI. 69: 1 Isaías 53; Da-niel 9:26; Zc 12:10; Mt. 1:21:;12:40-45; Mt. 17:9; Mc.9:12; Jo.1:29; Jo. 3: 16, 17; Jo. 5:41; Jo.6:51-58; Jo. 7:6,7; Jo. 8:3&; Jo.12:24, 32; Jo.· 14:1-4; Jo.18:36,37; Jo. 19:11, entre mui-tas outras passagens.

o Natal sem Cruz não é Natal,pois o propósito que o SenhorJesus Cristo tinha ao vir a estemundo era resgatar-nos, e não foipara que o pudessemos recordarnum estábulo ! Antes pelo contrá-rio, temos o mandamento de re-cordar a Sua Morte (Mt. 26:28) e

o Seu Nascimento, porque foi. ...JuaMorte e Ressurreição quetrouxe vida a todo aquele que nElecrê e O recebe na sua vida, comoSalvador e Senhor.

Neste Natal, ultrapassando to-das as tradições e mitos, recorde-mos o Senhor e o Seu verdadeiropropósito ao vir a este mundo. *

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NoVembro ~embr01996

:,/;r!t~. \,__ I .~

DEPARTAMENTO MISSIONÁRIOSecretário Executivo: ANTÓNIO CALA!M • Secretário Adjunto: AUGUSTO POÇAS. Tesoureiro: JOSÉ ÁGUA

MARIA AUGUSTA PRATAS. JOAO DAVID SILVA. NARCISO CAMPOS • JOÃO PAULO SANTOS. *

Apartado 131, P-2725 MEM MARTINS --- FUNDO MISSIONÁRIOBNU - SINTRA: 99032100176143'

E'com alegria e enco-rajamento para nós,sempre que recebe-

mos as vossas cartas, demonstrandoatenção e aprovação pelo ministérioque estamos a fazer para o Senhor daGlória, através das vossas orações, eofertas de amor. Agradecemos as letrasde apoio e encorajamento que o tesou-reiro tem escrito (no-passado o irmãoRamiro e agora o irmão José Agua)tomando este contacto mais personali-zado. E nesse sentido que agradecemosa vossa oferta e carta de 27/8/96.Agradecemos de igual modo a vossaajuda financeira para as despesas noRetiro no I.B.P. como tem sido nosoutros anos. Muitoobrigado.

Louvamos o Senhor pelo 1Q Aniver-sário do recomeço dos cultos/em Fafe(após três anos de suspensão), queiremos celebrar a 6/10/96.

Em19/8/96 muitos folhetos foramdistribuídos como no Natal com o Lo-gos 11.

Louvamos também o Senhor pelobaptismo do irmão Rocha no Gerês,entre 8 candidatos...

DELMIRO RODRIGUES

Vialonga

Damos graças a Deus pelo VÇ>SSOministério no Departamento Missi-

onário. Obrigado pelas vossas oraçõespor nós e pela vossa fidelidade no Se-nhor servindo os que estão a tempointeiro e não só,no amor do Senhor.

Pedimos desculpa pela nossa infideli-dade em enviar-vos notícias de umamaneira regular. Sabemos que não é amesma coisa, mas vamos enviar-vos onosso relatório da Igreja, que semprepus algumas notícias nossas e do minis-tério, para vossa informação e oraçãoo que muito agradecemos.

IRENE, SAMUEL,Samuel Filipe e Ana Isabel. Carvalho

Agradecemos o vosso amor uma vezmais demonstrado na prática paraconnosco. Desejamos que o Se-

nhor vos recompense por todo o tra-balho que estão a realizar em beneficiode todos que vivem do. ministério, eque o Senhor recompense todosaqueles que tem contribuído com assuas ofertas.

Quanto a nós estamos bem graças aDeus, apenas acusamos aquelas cons-

. tipações próprias desta época .. Quantoao ministério está tudo a decorrer comnormalidade, embora nós desejasse-mos ver mais resultados.

ALVARO .e ALICE RIBEIROGondomar

Estamos a enviar-lhes as nossassaudações cristãs e dar algumas

. notícias do trabalho do Senhorporém queremos reafirmar em primei~

. ro lugar o nosso agradecimento pelasua cooperação no ministério que Se-nhor nos deu para realízarmos .0 Se-nhor sabe quanto apreciamos a suaidentificação com este trabalho e nos-sas necessidades. A sua participaçãotem sido fundamental para prosse-guirmos. Relembramo-lheque para nosenvolvermos na comunicação doEvangelho de Salvação, com liberdadede acção, dependemos do apoio naretaguarda de irmãos que obedecem àordem de Jesus "Ide por todo o mun-do, pregai o Evangelho a toda a criatu-ra" Mc 16:15.Pedimos as vossas orações paraque possamos prosseguir em atendertodas as solicitações que o trabalhoexige, pois há tanta acção do inimigona vida das pessoas (nós também es-tamos incluídos nesses ataques, poistemos sido muito incomodados). Preci-samos a todo o momento da plenaorientação do Espírito Santo para mi-nistrar com poder e alegria, aconse-lhando, exortando e evangelizando."Sem Ele nada podemos fa-

zer."Jo.15:5, mas também sabe~os etemos experimentado que com Elevenceremos. Rm.8:37.Pedimos as vossas orações Paraque tenhamos mais disponibilidade detempo e possibilidadesfinanceiras, afimde podermos ajudar tanta gente neces-sitada em várias áreas. -- -Louvamos ao Senhor_pela viagemque pudemos fazer a IsraeL O Senhorusou irmãos amigos, muito queridospara que a Alice e eu , pudessemosfazer esta viagem maravilhosa comtudo o que nos proporcionou, servindopara fortalecimento da fé.

AGOSTINHO.LETA FARINHARio de Mouro

Prezados irmãos do DepartamentoMissionário, saudações no precio-so nome do Senhor.

Queremos agradecer a oferta que nos_ foi enviada que o Senhor .nos ajude a

ser bons mordomos do dinheiro' Elenos confia, e que o Departamento Mis-sionário possa ser um canâl de muitosservos do Senhor serem encorajadospara o ministério.

-----~--~--- -.--

FAMILlA COSTACartaxo

Antes de mais queremos transmitirq~e para nós foi uma grande bên-çao este Retiro de obreiros. Vie-

mos muito fortalecidos na nossa fépois o Senhor usou vários irmãos pa~esse efeito, considerando que foi umdos melhores de sempre, em que nósestivemos...: mas de uma coisa estamos seguros,sabemos Quem nos chamou e "Para oque ...nos chamou.Rsicamente temos atingido olímíte dasnossas forças, e tem dias que pareceque também já fomos apanhados poresse tal "esgotamento", e só o Senhorpod_erálivrar-nos desta tremenda pro-vaçao.Continuamos orando pelo importanteministério que o "Departamento Missi-onário" representa para o crescimentoda Obra do Senhor no nosso país.

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CHRIS e M. do CARMOHEMBOROUGHMo ambique

Nós. porém vamos fugir dumaparte deste calor porque no dia25 de Novembro sairemos de

Joanesburgo de avião para vos visi-tarmos. Chegaremos a Portugal nodia seguinte, depois iremos a Ingla-terra no dia 12 de Dezembro. Volta-remos para Portugal por mais duassemanas no dia 31 de Janeiro e vol-taremos a Joanesburgo no dia 16 deFevereiro donde viajaremos por terrapara Moçambique. Estamos mesmoansiosos para vermos de novo asnossas terras; o tempo de Moçambi-que tem sido bom e positivo, mas odescanso será muito bem vindo.Por favor orem por nós enquantoestamos a viajar, incluindo a nossaviajem por terras de Joanesburgo.

/Ajuda precisada - Enquanto te-

mos distribuído os livros de activida-des para as crianças também esta-mos a tentar providenciar lápis elápis de cor, e papel para essas es-colas dominicais. Se alguém quiserfazer uma oferta para que possamosobter mais material será muito apre-ciado. Além de ajudar as crianças aapreender mais sobre a Bíblia tam-bém providenciará mais ajuda naárea da 'educação delas enquantoestão a fazer os exercícios nos livros.Podemos c9mprar este tipo de mate-rial cá em Africa.

As Bíblias sempre são muito im-portantes, Esperamos que compre-mos mais, e também algumas casse-tes de audio para as gravações quefizemos do Evangelho de Marcos.Ofertas para apoiar o trabalho po-dem ser enviadas para:Chris e M.do Carmo Hemboroughc/ d D.Silvia Martíns . o .

R.Dr.Bemardo das Neves, 28 - 3-esq.2070 CARTAXO

PAULO e ANA d'OLlVEIRA

Guimarães

RAÇÃO: NÃO SEI COMOOFUNCIONA, MAS FUNCIO-NA!

Este último ano, foi um tempo mar-cante para as nossas vidas. Umaépoca de decisões e desafios. Mas,com a graça de Deus, vimos algumasacontecerem para nossa alegria.Na última carta, mencionávamos

.assunto de oração alguns dos quaispela graça de Deus já foram respon-didos.

GRAÇAS AO SENHOR Pelafamília de cooperadores que chegoudurante o mês de Agosto. Tem sidouma grande benção para nós e paraa igreja;

Pela campanha da O.M. que decor-reu bastante bem. Dificuldades dealojamento e complicações com asautoridades sobre as reuniões ao arlivre foram superadas de um modomaravilhoso (alguém alugou umapartamento para as meninas e osrapazes ficaram connosco), comoresultado 12 pessoas quiseram estu-do bíblico por correspondência; tal-vez houve decisões.

Pelos irmãos que em Junho desce-ram às aguas do baptismo;

Pelo pequeno grupo musical delouvor, que traz um ânimo aos cul,tos.Pelas reuniões com jovens aos Saba-dos. Pela oferta de um novo compu-tador e fax, que vem facilitar muito otrabalho.

IGREJNACTIVIDADES - Há agoraquatro reuniões semanais, sendouma delas em lares. Existem duasclasses da Escola dominical: Jardimde Infância e Juniores. Continuamoscom as manhãs de oração, dandoespecial destaque à segunda-feira;. ?edois em dois meses temos reuruoespara homens e Senhoras. *

REUNIÃOMISSIONÁRIA

Realizou-se,em 30 de Novembrode 1996, pelas 1'5 horas,. na

Igreja Evangélica das Amoreíras,Praça das Amoreiras, 36 Lisboa,uma Reunião Missionária, com apresença dos seguintes Irmãos:Agostinho Farinha, que falou dasua estadia em Angola;M. do Canno e Chirs Hembo-rough, que falaram do seu minis-tério em Moçambique;8eryl 8arker, foi homenageadapelas Irmãs devido a 50 anos deministério em Portugal. * _

j

8.· ConferênciaMissionária

Promovida pela Ig;eja Evangélicade Sintra nas instalações da

União Bíblica no Carrascal, decor-reu a 8.ª Conferência Missíonárianos dias 21 e 22 de Setembro.O tema «os estrangeiros entrenós» foi apresentado pelo irmãoDr. Theron Young, Mestre emUnguas Semíticas e Hebraíco, Pro-fessor no IBP, missionário dos ir-mãos em Portugal e congregadona Igreja de Sta.Catarina, Lísboa.êí

3.ª Conl. MissionáliaTorcatas-Almada.

f"'Clda cristão um missionário foi'-o tema tratado pelos Ir. JamesWilson e Femando Ascenso, em14 e 15 de Setembro. Para quem

. tinha dúvidas em entender estafrase como se fosse também parasi, teve a oportunidade de ser es-clarecido. Esta é a vontade deDeus. Foi ainda um bom tempo departilha das lutas e vitórias daque-les que têm dedicado a sua vida àchamada do Mestre. Para além dosmissionários das nossas assemblei-as, estiveram representados os mi-nistérios Jocum-Kinqs Kid's, Uni-ão Bíblica e Wycliffe - Tradutoresda Bíblia.*

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~~q~ijNovembro~zembr01996

#

RESPEITO BIBLICO

fem-se notado, mais do quenunca, a falta de estudo bíblí-

. co em algumas das nossasIgrejas. É verdade que alguns\pregadores têm substituído aspregações na tribuna que têm

o seu valor e também são precisos.Porém, não têm o mesmo efeitodos estudos em diálogo, onde sepodem fazer perguntas e dar res-postas. É destes estudos que osjovens e os crentes mais novos nafé estão a precisar nestes dias quevivemos-Provo 22:6eAt. 7:22.

Recentemente, tive conheci-mento dos graves problemas queestão a afligir os crentes responsá-veis numa igreja conhecida de al-guns de nós, que devido à tolerân-cia ou menos valor que têm sidodado às «pequenas coisas», se temcorrompido. Começaram a apare-cer nessa Igreja os .rapazinhos,com rabo de cavalo ... numa com-pleta ignorância (ou desprjzo) daPalavra de Deus. Grave ! Há al-guns anos atrás eram alvo de sus-peição e disciplina.

Não é de surpreender que co-mecem a aparecer nos meiosevangélicos os adornos nas orelhasdos homens, à' semelhança do quese vê por aí fora.

Aproveito para lembrar outrocaso que é a falta de interesse porparte das senhoras (especialmenteem algumas igrejas), onde nos co-ros, grupos musicais, etc., se es-quecem do que se lê em Deut.22:5 .. Moisés escreveu isto porinspiração de Deus. Portanto, semhipótese de contradição. Se nãohouvesse diferença no vestir entrehomem e mulher, não seria umaterrívelconfusão?

É isso que muitas vezes aconte-ce. Temos grande dificuldade emdistinguir um rapaz de uma rapari-ga e' isso pode trazer consequênci-as embaraçosas. Deus não é Deusde confusão, mas de paz (1 Cor.14:33) ? Abstendo-vos de toda aaparência do mal (l Tes. 5:22).

Tendo a semana 168 horas,será exigir' muito que abdiquemospor uma hora do nosso comodis-mo e prazer, para estarmos à mesado Senhor com o respeito que oacta merece? Ler I Tírn. 2:9,10;lPe. 3:3; Fi!. 4:8.

Os mandamentos de Deus nãosão pesados nem antiquados. Res-peitemo-los !

*11 11·11 11 11

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~W~~~Z[})il~~01 Natícis!S .._ J"P •.;-: - &\,IU---..:..-----.....;.....;.....;----.....;.....;---------------- Novembro ~ Dezembro1996

LIVRA.RIAESPERANÇAA UVrdii~Es~rança, agora com

maiores e m~lhOres instalações,

e~? ??di,ror,.defodos. Irmãos eIgrejas;'"pÓramêlhor' os servir: Temtudo o que de melhor se editq nasti~prf~~~n9é1~case ain,dao~no~-,50s liVros;iqueSãoo que r!\eIhorconvêmõ sã doutrina.

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'{02J 7115086.Uvi'aria Esperança,R.Penedo,24

4405 VAlADARES

LCie~NOVA DIRECÇÃO- DA C. I. I. P. -

Em Assembleia Geral realizadanas instalações da Igreja Evangéli-ca de Coimbra, no dia 9 de No'vembro de 1996, os representan-tes das Igrejas membros das Igre-jas da CIIP elegeram para o próxi-mo biénio as seguintes Direcções:

DIRECÇÃO CIlP :Ir. Dias Bravo (Presidente), Ir. An-tónío Calaírn (Secretária), Ir. JorgePinho, Ir. Manuel ~~e Ir. Má-rio Valinho (Vogais).MESA DA ASSEMBLEIA GERALIr. Manuel Ribeiro (PreSidente),Ir.Eliseu Alves (Secretário) e Ir.Victor Tavares (Vogal)CONSELHO FISCAL:Ir. Mário Santos (Presidente)Ir.Joáo Pedra Martins (Secretário),Ir.Arnold Doolan (Vogal)

--- ------ ----------- -

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- Admite -Ioâo Paulo 11-

EXTRACTO DE "JORNAL DE NOTÍOAS"DE 25-OUTUBRO-1996

(Fornecido por Ir. Camilo Silva Evaristol

Inscrições (Limitadas):Missão Jovem, Apartado 6693808 AVEIRO Codex.Tel./Fax (034) 91 12 42

«O Papa aceitou finalmente a Teo-ria da Evolução, proclamando que ela écompatível com a fé cristã, num passosaudado pelo mundo científicomas quesem dúvida vai provocar a cólera dosreligiosos conservadores. O reconhe-cimento pelo Papa que a evolução é«mais que uma teoria» foi expressanuma mensagem enviada esta semanaa uma reunião da Pontífícía Academiadas Ciências, um órgão composto porespecialistas que aconselha a IgrejaCatólica em assuntos científícos>

«Apesar de João Paulo li deixarclaro que considera a alma humanacomo uma criação divina, e portantonão sujeita à evolução natural, aceitouas teorias de Darwín. A primeira res-posta do Vaticano às teorias evolucío-nistas foi dada numa encíclica HumanGeneris, escrita em 1950 por Pio XII.O Papa João Paulo li, contudo acres-centa que "hoje quase meio séculoapós o aparecimento da encíclica,novos conhecimentos conduzem aoreconhecimento de que a teoria daevolução é mais que uma hipótese"»*

NESTENATAL.•.•.'ltL ~iGRAHA~NA/rEL~ISÂO«lIMAESTAÇAO PARA A PAZ"

..•.••Com vários test8munhos ~

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~}~~_~l1"~i1~...- --~·U "Direitas dal-lamemul 4J 1Novembro f ~zembro1996 _.;.. ••• ••• _

JOSÉ FONTOURA

De todos os conflitos armadosque têm ensanguentado omundo nestes dois últimosséculos, a Segunda GuerraMundial (1939-45) foi o que

atingiu verdadeiras dimensões dehecatombe, com os seus cerca de .sessenta milhões de mortos ecentenas de milhares de estropia-dos. Todos os povos, praticamen-te, sofreram os seus terriveis efei-tos, directa ou indirectamente, nosdomínios material, físico e moral.Grandes valores históricos, arqui-tectónicos e outros, foram consu-midos na voragem da destruição.Tão trágicas ocorrências, julgadasimpossíveis pelos ideólogos, paci-fistas e humanistas da última meta-de do século XIX, puseram emsobressalto os líderes das maiorespotências. Para impedir a repeti-ção de tais tragédias, quase/semprecom origem em clamorosas injusti-ças, foi escrita a Carta das Na-ções Unidas, em 1945, na cidadenorte-americana de S.Francisco,pelos representantes de cinquentanações. Nela ficaram consignadosos "Direitos do Homem.". Peloque ficou preceituado, cada cida-dão é protegido nos seus direitos eliberdades:

o carácter unilateral dos Direi-tos do Homem - como se só ohomem tivesse direitos -, denun-cia por si só o principio da violaçãodos Direitos de Deus.

Muito antes que a Carta dasNações Unidas definisse os direitosdo homem, já Deus o tinha feito:"Amarás a teu próximo como a timesmo" (Mc. 12:31). Meu próxi-mo é o meu familiar, o meu vizi-nho, o que me serve e a quem eusirvo, compro ou vendo, comquem convivo, viajo, estudo! e as-

SÃO DIGNOSDE

sim por diante. Amá-lo, é reco-nhecer os seus direitos como legí-timos e proceder para com ele emconformidade com isso.

Quanto a direitos, porém, ape-nas referimos o último de uma listaque começa antes: "Amarás o Se-nhor teu Deus de todo o teu co-ração, de toda a tua alma, detodo o teu entendimento e detodas as tuas forças" (Mc. 12:30).

Nesta síntese bilateral Deus rei-vindica os Seus direitos e declara, aseguir, os do homem em condi-ções de reciprocidade, como quemdiz: "Dou-te para que tu Me dês. "Os primeiros direitos pertencemjustamente a Deus, como Criador eSustentado r de tudo que é bom.Depois, os do homem que é ogrande beneficiário.

Outra máxima: "Dai a César oque é de César, e a Deus o que éde Deus" (Mt. 22:21). Distinga-se,portanto, entre o que cabe ao ho-mem e o que é devido exclusiva-mente a Deus. O seu a seu dono, acada um o que é seu.

Que aconteceu afinal ?"Mudaram a verdade de Deus emmentira; e honraram e serviram acriatura em lugar do Criador, que éBendito eternamente" (Rm. 1:25).Foi isto que eles fizeram.«Honrarame serviram a criatu-ra em lugar do Criado!'».Exís-tencialismo e humanismo, juntos,penetraram em todas as áreas dasactividades humanas com o fer-mento que leveda toda a massa.Alienaram o conceito de Deus damente do homem e colocaram esteno centro e acima de tudo. Ora,"como eles não se importaram deter conhecimento de Deus, Ele osabandonou às paixões infames.

Até as suas mulheres mudaram ouso natural, no contrário à nature-za. Semelhantemente, também oshomens, deixando o uso natural damulher, se inflamaram em sua sen-sualidade uns para com os outros,homem com homem, cometendotorpeza, e recebendo em si mes-mos a penalidade devida ao seuerro" (Rm. 1).

"Deus os ebandonou".Abandonou os novos construtores

da nova Torre

~

'. de Babei, por-que eles Oabandonaram eretiraram do seuaudacioso projec-to de criar para ohomem um paraí-so na Terra. Esseempreendimento,·

tentado sem Deus, está 9 redundarnum colossal fiasco. Ergue-se umgrito, cada vez mais universal. T0-

dos acusam a todos da violaçãodos direitos do homem que elesmesmos criaram. Tudo começapelo nefando crime do aborto, quenega ao embrião humano indefesoo direito de se desenvolver no seiomatemo e nascer. Seguem-se osatropelos aos direitos dos vivos,praticados com requintes de mal-vadez e nas condições mais abjec-tas, horrendas e condenáveis. Nolugar do tal "paraíso", estes obrei-ros logram transformar o mundonum pântano cercado de viboras.Razão tem o Senhor para dizer:"Sem Mim nada podeis fazer"(Jo. 15:5).

O homossexualismo, emer-gente do dito pântano e retratadonestapasso das Escrituras, teve asua localização conhecida ~12

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No principio, "Deusformou a mulher etrouxe-a (10 homem. Edisse: Frutificai e mul- 'r--~--""!"'-~ ----""tiplicai-oos; enchei aTerra ... " (Gn. 2:22;1:28). Presentemente, oDiabo, que faz tudo ao

contrário; dá ao homem, não umamulher, mas, sim, outro homem. Ecomo que lhes diz o mesmo queDeus. Só que o fruto concebidonesse conúbio obsceno é ummonstro, ao qual os padrinhos debaptismo deram o nome de SIDA.O monstro depressa cresceu e éum assassino que mata sem dónem piedade, até mesmo algunsinocentes. A multiplicação dassuas vitimas é tão promissora que,a dar crédito às previsões dos es-pecialistas no assunto, o númerode contaminados pela SIDA teráchegado no ano 2.000 aos qua-

<> 11 Deão Dignos de MorteD

em Sodoma e Gomorra. Deus var-reu as duas cidades do mapa comum dilúvio de fogo. Essa-aberraçãonojenta aí está novamente, destavez à escala mundial, e já se intro-duziu em todos os escalões da so- - -ciedade, incluindo o clero. Os seuspraticantes envergonham-se deserem homens e fazem concorrên-cia às mulheres da má vida. Embo-ra creiam na teoria da evolução,um certo saudosismo fá-los entrarna corrente da involução que osleva de volta à sua origem anima-lesca.

A sociedade aceita-os sem re-pugnância, alegando o direito àdiferença, e até lhes confere esta-tuto. E quanto mais despudoradose exibicionistas eles são tanto maisos admira. E não só os aceitacomo não admite' que alguém re-prove essa conduta abominável.

Face a esta cumplicidade entrehomossexuais e outros, Deus de-clara-os dignos de morte. Exacta-mente assim: "São dignos demorte os que tais coisas prati-cam" . (Rm. 1:32). Enquanto oquarto anjo não derrama a suataça sobre o Sol, para abrasar oshomens com fogo, estes sodomitasjá estão "recebendo em si mes-mos a penalidade devida ao seuerro" - Ap. 16:8; Rm. 1:27 ..

L -

renta milhões. "Não vos enga-neis: Deus não Se deixa escarne-cer. Pois tudo o que o homemsemear, isso também ceifará"(Gl. 6:7). Na verdade, o mundotem o que merece.

À vista de vidastão sórdidas, per-guntar-se-á. Have-rá, porventura,perdão para estacasta de pecado-res? - Sim, há."Se confessarmosos nossos peca-dos, Deus é fiel ejusto para nos

perdoar os pecados e nos purifi-car de toda a injustiça." Ele podecumprir esta palavra, porque "osangue de Jesus Cristo, Seu Fi-lho, nos purifica de todo o peca-do" (lJo. 1:7,9). Fundamentadona eficácia do sangue do Seu FilhoJesus, vertido a nosso favor noCalvário, Deus dirige-Se agora atodos, mesmo os homossexuais, ediz: "Vinde, pois, e argui-Me.Ainda que os vossos pecados se-jam como a esca rIata, eles setornarão brancos como a neve;ainda que sejam vermelhos comoo carmesim, se tornarão como abranca lã" Os. 1:18).

Obrigado, Senhor, por tantamisericórdia, tanta graça, tantoamor, mesmo para com os peca-dores mais miseráveis e indignos!

*

~~~ijNovembro ~ Dezembro1996

• Morrem 3.000.000 pessoaspor ano devido ao tabaco, ouseja, uma pessoa em cada 10segundos?

• A Tabaqueira é uma das maisbem sucedidas empresas portu-guesas (cada maço de tabacotem 81,7% de impostos sobre oPVP).

• É proibido fumar em reparti-ções, estabelecimentos públicos,hospitais, clínicas e estabeleci-mentos de ensino por determina-ção da Comunidade Europeia.

• O tabaco produz:- menor duração da vida;- doenças respiratórias;- doenças cardíacas (angina

de peito e enfarte);- mau hálito;- fragilidade dos dentes,- carcinomas na garganta e

pulmões;- contribui para a impotên-

cia sexual masculina epara a frigidez feminina.- *

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-I 1. PORQUÊ ORAR? I'

Umavez um homem descrente

encontrou um cristão a orar.Quando o crente acabou asua oração o descrente disse-lhe: "Então o que é que você

anda aqui a fazer". "Estava a orar aDeus" respondeu o crente. "Orarporquê?" replicou o descrente, "Eunão acredito nisto. Acho que aoração não tem utilidade alguma".Esta atitude a respeito da oração ébastante comum entre as pessoasque não conhecem o Senhor JesusCristo como Salvador. Vêem umcrente a falar com Deus em oraçãoe acham que ele está a perder oseu tempo.

_ Caro irmão, ou irmã, por queé" que você ora? Se alguém lheperguntasse a razão porque ora,qual seria a sua resposta? Tiago1:5 diz, "Se algum de vós temfalta de sabedoria, peça-a aDeus ...."Aqui, a pessoa que sen-te a necessidade de sabedoria éconvidada a pedi-la a Deus. Por-tanto, podemos concluir que ora-mos a Deus porque sentimos emnós uma falta, uma necessidade.

Até podemos afirmar que todaa verdadeira oração nasce de umasensação de necessidade. A criançaque brinca na rua, e de repentesentedome, vem a correr e pede àmãe uma fatia de pão. Logo quesente o vazio no estômago, pede.Ela sabe que, quando sente umanecessidade, é a mãe que a podesatisfazer.

Os primeiros versículos destaepístola falam das· tentações, ousejam, as provações. Este assuntoestá intimamente ligado ao assuntoda oração. Porque é quando sur-gem as provações que começamosa sentir a nossa necessidade deDeus e da Sua sabedoria. E é porisso que Deus permite que venhamprovações para as nossas vidas.

4

Foi quando começou a sentir-seaflito que o salmista clamou aoSenhor: "Estou aflitíssimo; vivifi-ca-me, ó Senhor, segundo a TuaPalavra". (Salmo 119: 107).

Portanto, concluímos que oramosporque sentimos uma falta em nós,e que, muitas vezes, esta sensaçãode necessidade é produzida pelasprovações que Deus permite che-gar até às nossas vidas.

2. COMO ORAR?

Segundo o v.6, devemos orar"com fé, não duvidando". Háaqui duas coisas a ver. A dúvida e afé. Pensemos, em primeiro lugar,na dúvida. Quando oramos é im-portante não duvidar, porque, dizTiago, "o que- duvida é semelhan-te à onda do mar, .... levada pelovento, ... lançada de uma paraoutra parte". O crente que oracom o coração cheio de dúvídasnão receberá coisa alguma do Se-nhor. Mas, perguntamos, dondevem a dúvida? Tiago dá-nos a res-posta no v.8, quando fala dum"coração. dobre", isto é, um cora-ção dividido. Se temos dúvidas,então, oremos ao Senhor com osalmista: "Ensina-me, Senhor, oTeu caminho, e andarei na Tuaverdade; "Une o meu coraçãoao temor do Teu Nome", (Salmo86: li).

Portanto, devemos orar comfé". Mas, o que vem a ser, afinal, afé? Encontramos uma das melho-res ilustrações do que é a fé nabem conhecida história de quandoo povo de Israel andava a ser mor-dido pelas serpentes no deserto(Números 21). Diz-nos a passagemque, em obediência à Palavra doSenhor, Moisés levantou uma ser-pente de metal numa haste e, diz ahistória bíblica. "mordendo algu-ma serpente a alguém, olhavapara aserpente de metal e ficavavivo". Assim, diz o Senhor Jesus,em João 3, quem confia n'Ele serásalvo, tal como um israelita queolhasse para a serpente de metalficava-vivo. ~"4

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~ '13 ·Os Porquês da Oração"

Podemos, pois, concluir que"orarcom fé" significa olhar paraCristo, tê-lO perante os nossosolhos quando oramos.

Hebreus 12:2 diz: "Olhandopara Jesus, autor e consumadorda fé". Que consolação estas pala-vras nos dão, caro irmão! Especi-'almente se a fraqueza e as dúvidasnos venham assolar. Jesus é oautor da fé. O autor de um livro,por exemplo, é aquele que o es-creveu, que o criou, por assim di-zer. Assim Jesus .e Aquele quepode criar a fé em nossos cora-ções, E para o crente que acha asua fé defeituosa, incompleta,Jesus é o consumado r da fé, isto é,Jesus aperfeiçoa a nossa fé. E tudoisso acontece quando oramos "comfé", com os nossos olhos fitos són'Ele.

Tiago 4:3 chama a nossaateliçãoparà o fado de que, àsvezes, podemos orar com inten-ções menos dignas. O apóstolo dizaos .crentes daqueles tempos:"Nada tendes, porque nadapedis". E eles podiam muito bemresponder: "Mas, nós oramos atémuito". E Tiago responde: "Pedise não recebeis PORQUE ... " Edepois explica que estavam a orarcom intenções menos dignas. Eserá que nós, às vezes, não caímosno mesmo erro? Por exemplo,uma esposa pode passar muitotempo a' orar pela conversão doseu marido descrente e, lá no fun-do do seu coração está a pensar:"Oxalá que Deus me responda asminhas orações, pois se o meumarido se converter passarei a teruma vida mais alegre. Ele deixaráde bater em mim e nos filhos. Nãogastará 'mais dinheiro na bebida.Terei uma vida mais sossegadaetc., etc." Um crente pode pedirmelhor emprego, mais dinheiro,melhor casa e mil e uma coisa,mas, ao orar assim está simples-mente a pedir para gastar em si, enão para a gloria do Senhor. De-vemos orar pela salvação dos nos-sos entes queridos, sim, mas prin-cipalmente porque, se não, irãopara o inferno, e não porque a suasalvação nos vai trazer certos bene-

íícíos. E pedir mais dinheiro, me-lhor emprego ou melhor casa,pode não ser a vontade de Deuspara nós neste momento.

.~

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No cap.zl. 8, Tiago diz que de-vemos orar com pureza. Fala emchegarmos a Deus de mãos limpase de corações purificados. Ter asmãos limpas pode significar nãoter impurezas no nosso andar, enas nossas relações com os outros- por outras palavras, termos umvida santa. E, um coração purifica-do é um coração puro peranteDeus, significa andarmos de bemcom Deus. Portanto, quando ora-mos devemos assegurar duas coi-sas: Se estamos em boas relaçõescom Deus, e também com os nos-sos irmãos.

Mas, há mais uma condição.No cap.4:9,10 lemos: "Senti asvossas misérias, e lamentai echora i; converta-se o vosso risoem pranto, e o vosso gozo emtristeza. Humilhai-vos perante oSenhor, e Ele vos exaltará". Isto équebrantamento. Devemos sem-pre estar prontos a humilhar-nosperante o Senhor e, sendo neces-sário, também perante os nossosirmãos.

Quer dizer, o nosso quebran-tamento perante o Senhor serávisto no nosso quebrantamentoperante os outros. Isto está deacordo com o ensinamento deJesus em Mateus 5:23,24 (leiaagora, por favor). Se queremossentir a Presença do Senhor quan-do oramos, então devemos apro-ximar-nos d'Ele de corações que-brantados e contritos, pois a Suapalavra diz: "Perto está o Senhordos que têm o coração quebran-tado ..... /I Salmo 34.18. *

~~~ijNovembro ~ Dezembro1996

Dá só um Evangelho; uma únicamensagem de Deus para os ho-mens. O apóstolo Paulo chamaa este Evangelho: "O Evangelhoda graça de Deus" (Actos 20:24),

e vem explicado em 1ª Corintios 15: 1-11. Baseia-se essencialmente em doisfactos:

1.Q. Que Cristo morreu pelos nos-sos pecados;

2.Q• Que ressuscitou ao terceiro

dia. E se, pela graça de Deus, um pe-cador arrependido confiar nesse Salva-dor crucífídado .e ressuscitado, serásalvo eternamente.

Mas, sabia que este Evange-lho, embora único, tinha duasfaces? O que se podia chamar de "aoutra face do Evangelho" encontra-seexplicada em 2.Corintios 4:3,4.,echama-se: "O Evangelho da glóriade Cristo". É um tesouro que Deusoferece aos homens, um tesouro em"vasos de barro", isto é, revela-se atra-vés dos fracos corpos daqueles que temJesus no coração. A luz ela glória deCristo que brilhou para dentro dos nos-sos corações terá de brilhar para foratambém. Não basta DIVULGAR oEvangelho, é preciso também a suaMANIFESTAÇÃO. (Leia 1 Corintios4: 1 ,2). Será que eu estou mais preo-cupado em DIVULGAR o Evangelhoque me esqueço de entregar o meu"vaso de barro " ao Senhor para que,através de mim, o mundo veja "oEvangelho da glória de Cristo"? *

"Oh, meu Senhor Jesus, toma meucoração, e vem com Tua luz, vencer aescuridão. A Tua graça e amor que omundo veja em mim, no meu viver ointenso fulgor, Cristo brilhando emmim. A Ti meu Deus e Rei en trego omeu amor e força não terei sendo deTi Senhor.A Tua graça e amor que omundo veja em mim o meu viver ointenso fulgor, Cristo brilhando emmim~ *

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.Saudai o NomedeJeSllS"Saudai o Nome de Jesus,Cantai o Seu louvor.É coroado já na luz,De todos o Senhor" - H.C., 561.

"Não vos embriagueis com vinhono qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vóscom salmos, entoando e louvando decoração ao Senhor, com hinos e càn-ticos espirituais, dando sempre gra-ças por tudo a nosso Deus e Pai, emNome de Nosso Senhor Jesus Cris-to" (Ef. 5: 18-20).

o Nosso Senhor Jesus Cristo édigno de todo o louvor e adoração,conforme lemos em Apoc. 5)1-14:"Vi e ouvi uma voz de muitos anjosao redor do trono, dos seres viven-tes e dos anciãos, cujo número erade milhões de milhões e milharesde milhares, proclamando emgrande voz: Digno é o Cordeiro,que foi morto, de receber o poder,e riqueza, e sabedoria, e força ehonra, e glória, e louvor".

Sim, Ele é o REIDOS REIsESENHORDOS SENHORES(Apoc. 19:16). Va-mos apresentar a história de um dosmais lindos hinos, escrito para louvore glória dAquele que "é tudo emtodos" (Col. 3:21).

A letra original foi .encontradanuma pequena colecção de poesias,no ano de 1785, no prefácio da qualestava escrito o seguinte: « Publicadopara instrução e recreação dos quesa

o seu autor foi o Sr. Edward Per-ronet, nascido na Inglaterra, em1726. Era filho de refugiados hugue-notes, asilados na Inglaterra e vindosda Suíça, no ano 1860.

Uma vez descoberta a letra, foi-lhedada uma melodia, sendo uma delas,muito majestosa, a de WilliamShrubsole (1760-1806), amigo ínti-mo de Perronet.aEdward Perronet'converteu-se aos vinte anos de idade,dedicando-se de corpo e alma aostrabalhos de evangelização, em com-panhia dos irmãos Wesley. Escreveuo hino em foco, na sua igreja localquando tinha cinquenta e oito anosde idade.

É realmente uma linda poesia, exal-tando o Nome do Senhor Jesus. Leiaa tradução completa, em Hinos eCânticos (561), feita pelo saudosoirmão S.E. Mc Nair.

A Sf"! Ethel Ream conta um inci-dente muito interessante a respeitodeste hino: certa vez, viajando naÍndia distante, um missionário denome E.P. Scott, teve de atravessaruma grande mata na direcção ondehabitava uma tribo de índios selva-gens. Os seus amigos rogaram-lheque não se aproximasse daquela tri-bo bárbara, que ele, com toda a for-ça, queria evangelizar. Este, porém,era um homem de grande coragem,e não duvidava por um só momentodo seu dever. Assim, confiando emDeus para sua protecção, continuou

a marcha. Subitamente, porém, acerto ponto da jornada, viu-se cerca-do por um grupo de selvagens quelhe apontavam ao peito as suas fle-chas venenosas.

Scott, que não trazia nada nasmãos, a não ser um violino, fechouos olhos e começou a tocar e a can-tar: "Saudai o Nome de Jesus ... ".Quando estava na última estrofe,abriu os olhos para ver os selvagens,de quem esperava morte instantânea,mas a música tinha-se apoderado dosseus corações de tal modo que nadafizeram a Scott.

A princípio os selvagens recebe-ram-no' com curiosidade, mas, nodecorrer do tempo, com a sua vidaexemplar e com as histórias que lhescontava a respeito de Jesus, elepôde, de facto, conquistar-lhes oscorações.

Trabalhou entre eles durante doisanos e meio, quando a sâúde come-çou a faltar-lhe. Foi então obrigado aretirar-se temporariamente paradescansar e recuperar as forças.Quando éstava a partir, alguns dosmembros da tribo acompanharam-noaté umas trinta ou quarenta milhas,rogando-Ihe que voltasse, dizendo:"há outras tribos que nunca ouvi-ram as boas novas da salvação".

Mais tarde, quando recuperou asaúde, o Sr. Scott voltou a essa tribo,e aí trabalhou até quando morreu. *

Compilado por Edgar de Al~eida(Brasil).

-o francamente sérios e religiosJ'" _~=~ ~ •• ~ -! •• •~.. =~ • -f; --=r- • == • -,. • -f- • •

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Page 16: '- Ji N...nem sequer se reúnem para orar -'- e aquelas que ainda o fazem é a reuni-ão com menor assistência. Daí a pobreza e a debilidade espirituais. Há uma corrente entre nós

OHomem procura no amor asua realização. No lar junto. dafamília, na escola ou no tra-balho, junto dos seus compa-

nheiros, ele faz tudo para se sentiramado. Mesmo o homem moder-no, com os seus graus académicos,seus bens, seu dinheiro, fala e bemestar social, ele não consegue sen-tir-se bem, numa palavra, ter a feli-cidade.

Cada um de nós precisa de re-conhecer e aceitar esta verdade -a inclinação do homem é má. Todoo homem já nasce com uma natu-reza inclinada para o pecado.

do pecado o mundo já foi destruí-do, cidades e nações também oforam. Será ainda por causa dopecado que o mundo voltará a serdestruído.

PECADO ê toda a transgressãocontra a lei de Deus: Pecado é ini-quidade, é todo o afastamento dohomem. É o fracasso em se atingiro padrão divino, é a inversão davontade própria na esfera da von-tade divina. E rebeldia, ou anarquiaespiritual, é incredulidade. É /a incli-nação da velha natureza humanatais como prostituição, impureza:lascívia, idolatria, feitiçarias, ciúmes,iras, discórdias, dissensões, facções,invejas, bebedices, glutonarias, etc..Pecado é toda a mentira e desones-tidade. Pecado é ser-se efiminado esodomita, desonrando o seu pró-prio corpo. Pecado é entregar-se àspaixões infames, mudar o modonatural das relações íntimas entreos sexos, por outros contrários àprópria natureza. Pecado é o maiorflageloda humanidade. Por causa

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CRISTO veio a este mundomorrer pelos nossos pecados.Quando Ele foi pregado na cruz fê-lo por mim e por ti. Ele derramouali o Seu precioso sangue, e a Bíbliadiz-nos que o sangue de Cristo oFilho de Deus, nos purifica de t~doo pecado. Ele é a salvação de Deuspara todo o pecador.

Mas Ele'é também o Nosso Re-dentor. O Seu sangue é o preço don0SSOresgate. O homem está presoao pecado, mas Cristo veio paranos libertar da escravidão do peca-do. Tu, querido leitor, poderás ago-ra mesmo receber de Cristo a tuaredenção. Cristo ama-te e poramor morreu por ti. Cristo já reali-zou na cruz a tua salvação. Ele jáfez tudo o que era preciso fazerpara seres salvo. Agora só falta atua parte. E o que é que Ele pedede ti?

~~~~~ijr~ovembro~ Dezembro1996

ARREPENDIMENTO. O ar-rependimento é o reconhecimen-to do nosso pecado. O pecadorprecisa de confessar a Cristo a suaindiferença, a sua rebelião, a suadescrença. Tu precisas deamar o Senhor Jesus Cristo'. Eleama-te e deu a Sua vida, derra-mou o Seu sangue para te purifi-car. Só os puros de coração verãoa Deus. O céu não é lugar para os -impuros. Lá não entra a mais pe-quena contaminação. E Cristoquer purificar-te de todo o peca-do.

Fala com Ele agora. Abre-Lheo teu coração e recebe-O pela fécomo teu Salvador e Se~hor. Lêestas palavras de Apoealipse 3: 20e aplica-as a ti mesmo: "Eis queestou à porta e bato; se alguémouvir a Minha Voz e abrir a por-ta, entrarei em sua casa, e comele cearei, e ele Comiqo», Lêainda João 3: 16: "Porque Deusamou o mundo de tal mcneircpara que todo aquele que nEI~crê, não pereça, mas tenha avida eterna". Agora tira as pala-vras "mundo" e "todo aquele" eem seu lugar põe o teu nome everás a diferença ! Isto não é alte-rar a Palavra de Deus, é sim apli-cá-Iaa nós mesmos.

Estamos' prontos a orar por ti.Se quiseres escreve-nos, e recebe-rás de nós, com muito amor, umapequena lembrança que semprepoderá recordar a melhor decisãoda tua vida.Que Deus té abençoe!*~o~

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