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.... Joinvilf�, ,:aI de Jànélro <!e' 1�2�,- -

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I' �(\U o tempo 'qúe_ passa, 'que passa-r; Sem 'principio, sem fim.i.sern 'medida".'Võu levando a ventura, à.;.:clesg�aça,

.

VQU levando as vaidades da vida.'..

,.

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� -'

A correr de segundo em segundo,"Vou formando 'os minutos que 'correm,Formo as horas que .passam no mundo,Formo os .anhos, que nascem e" morrem. -

.(.. .)..�

'-

. Ninguern .pode ,'evitar ás.

meus darnnos,Vou correndo sereno e cQnstarite;. "

Desse modo de cem em cem annos

Formo Um se�ulo é passo adeante

- .-

Trabalhae porque a- I vida é -pequena;- E não há' para 0- tempo .demoras!

.

,

Não gasteis os minutos sem pena!Não façais 'p�u�o caso das horas.

OI:J\VO BILAC

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A défi1é ie'nc ia do noaeo .eriaí

no O nosso int.ui to

Pelos� muní

c íp fo s

Pagina do La:r,'Pa.gína li t,erari�Lavoura e Criação

. O va.Lor da áincerfdade',Écos- e Noti.c ias

'primariof�

/A uní

ão, dos Estado_s do Brasil

·.Écos da viagem .pr-e eí

d.enc ial pe-.� ,

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lo interior do' Eatado

BarianaL _- - O Trabalho

As nossas ruas e estradas

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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Num;o12

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REVISTA �QUINZENA�--Df INTERBSI;S ;GERAE�, REDAÓ;AO: 1S'DE NOVEMBRO; 22,A· t {annUal 10$000

,. ss,lg,oa,�ra, ,,6'mezes 6$�OO':<••

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''{z""!'o �.

D6��E�1�:R PEDRO TORRENSOFFICINAS PROPRIAS

.' ., -

Redaetor i

''''-. > Heíter T. da Silveira-

- ." s::

� deficiencia do>nosso ensinoI,

primá�io,'-'=e=�,-=,=:;::::::;::::::=::;:;, o ensino primarío, nacional- .passa por 'iú 'dos'

, mais 'deficientes. Do' 'i10rt€ -ao ,sul, b,' desleixo, pelã,)

: instrucção' tem" Chegado ao augé. ,As-rr 'despézas dosdiííerentes Estados do Brasil com á -campanhá' CDn­

jra o analphabetísmo, 'porí'pouco e' por, mal emprega�\: '

o

do, quasí nada tem valide. 'Cerca de 85, por dento, da \,nossa população é analphabeta,' , '�

--

'-�/

, ,A estatistic� oííicial �e 1900 "dava' p�, e'

E?tad.o­de Santa Catharina a seguinte. ta�a: de :ana,lpbabetlsrnO:'setenta e quatro por cento.v "

-,: . T >

'

, Somos úm dos Estados e� que, maf� d�senvolvi- ,

da está a instrucção prHnarig,'e hoje- podemos dar co-<,

,mo taxa setenta- por, cento] isto' é,; de cem çatharinenses,só trinta sabem ler: ..'

\',': " "

,

.Pi. deficiencía- do nosso ensino' prlmarío : está na,

quantidade-de 'alumncs ,que recebe- -instrucção, e na"qualidade da preparação e competencia do .professorado,

O primeiro mal é um problema a ser resolvidodesde que se 'ponha em execução a lei, que exige à'obrigatoriedade .da frequencia a todas as creanças deidade escolar, '

.

,' ."

O segundo problema; vital como Q primeiro, pa-:rece ser mais .difficil, mas não é. O Estado submette.'os' professores- que não tem b-::- curso normal, a UHi ri>'goroso exame, e a União tambem.

O municiplo, é quem até agora, tem nomeado,professores; a candidatos .cujos limites de cultura são-rudimentares.

-,

,

-:-NQ interior do município ha escolas que são uma',lastima, porque é limitado .0 numero de alumnos e li- ,

mitado o valor, profissional' do mestre./' E' preélsQ que o sr: chefe escolar do rnunicipio

use, para bem da' instrucção, de 'rigor para com esse

.departamento de serviço publico. Os professores" sé

querem ser professores, devem ser submettidps 'a exa"

me, ,cujo programma deve ser, pelo menos,.o do, quar­to anno dos grupos �scolares.

Faça-se uma selecção de competencias e sejamprofessores os que sabem desempenhar esse f!1ister compróficiencia e vantagem. _'

,

Depuis, o CQnseUÍo qJe augmente o ordenadomensal ao menos para 'cento e vinte mil reis, p()is que,tambel11 é quasi impossivel um bom professor submet­ter-se a ensinar creanças por poucos vintens.

Achamos' ,que. co'nvem gastar um pouco màis,ter melhores escol>as- caril, bons resultados pratiCos, doque muitas escolas com' professores ganhando ba­gatella, ,e sem aproveitamento· algum para a., instrue-ção publica.'

-

"

/_!

_,

., Seltiíne'nto de Patria' .: -

'"

Um dós maiores deveres do. �idadã� .é sem duvi- (-" •

. da, estudar á sgencia ,P?liticar- qô seu 'Est�9<? ou p�iz.-

'E' erro commum, e cráSs_o;, pensar .que so .temos pre-, vilegios que deve'mos,�gQsar, �erti vêr deveres, que tam-

bem devemos cumprir, ",'.

','.'"

-

,: .,\

-

Assim como recórihecemos o' dever do suffragioj ,

doapolo, da submissão, da mordomia e..do serviç�1 épreciso. que reconheçamôs o dever de ��.t,udar á SCltU" .

dá politica, que Webst�r define; corno-

- aquíllo que ti

'tem rela-ção, corn 'a' paz, segurança- e prosperidade, do r:

governo, �,' defesa "de sua existência, :0' augmento do.seu, '

:pOder, & -proteção .dos seus cidadãos, a preservação 'deSla moral. '

"

�,'

.".'

," Sé quem .conhece=a" história-:cta 'sua', patria, os'"

. syrnbolps; 'as tradicções,' os v)'fltQS, as leis, as condi�õese os ideaes, é que está na alturavde -ser u!TI. patriota'cumpridor ríe.secs deveres civicos e políticos. .

'

O patriotismo; esse nobre-e ínnãto sentimento do,homem, tem sido mal comprehendído por muitos poli-,

, '{kos ,.- 'valha-nos o estudo da sciencia que nomeámos \

acima. Porque ao que nos parece .(J amor.' de patrianão rebaixa-se "aos estreitos limites do amor ao, berço',em que nascemos, deixando íóra, das attenções <:) resto: do paíz, que "é a grandepátria. 15$0' não' é patriotismoqJt:; é 'bairrismo, oorrlqueiro 'e prejudicial, fructo .doamor cego interesseiro.

"

.Porque se é facto que vívémos sob o mesmo céo,temos' a mesma comrnunhão de- taça; de língua, de -re­ligião, 'de tradições e de costumes, o 'nosso patriotis­mo devê ser uma poderosa forçá de cohesão, fazendotodos' solidários no interesse commum da patría.

E' criminoso acto de falso patriotismo um chefe"de uma partícula. dá patria impecer o progresso deoutr-a com o intuito de melhorar o ,da sua. i ,

, 'O interesse cornrnum da pátria é a ordem e o

progresso. .

,<

QUk! ordem e essa ,que um· presidenj.e dt;! Estadoadopta: um systemª tari(ario "«proteccionista que outro

. fim não tem sinão o de proporcionar largar possibili­dades a· meia quzia de�argentarios, em detrimento dosinteresses da collectividade»? Que progresso podemter. Estados de um mesm() paiz, «encarniçádos, -numaverdadeira guerra fraticida na majoração' dos impostosde cõmmercio para determinados, productos de proce-dencia de outros Estados»?' .' \,

; .E' ,0 ,que o governo do visinhó Estado, do' Para�ná está provocando cootrá .0 nosso Estãcto. O nosso

goverm>, como :sabem os leitores, prOCUrO.li amigavelentendimento com aquel1e, nada conseguindo.

'

Ha" recurso: appeIle-se para o Ooverno Federal,-

que p6de intervir ex:jure-jJ1'oprio, estabelecendo a nor­malidade' dentro da ordem' para a honra e para, o pro­�gresso de todos nós - fihos. do mesmo' céo azulado.

, I

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

1

,E'cos da viagem, presidencial pelo interior do Estado

...

. A carinhosa 'recepção da população de OUFO V�rde ao dr. Adol\pho Konder é 'sual._ _

comitiva, que veem-se ao fundo. A', direitâ o dr, Lauro Lopes sauda, e,m ,nome' da popul�-ção ouroverdense, os Illustrea vísttantes. Tomaram parte nessa recepção os escolares e

grande massa ,popular., Foi muito festiva e expontanea.

-BANANAL

Acham-se intransitáveis as estradas vicinaes destedistricto. O temporal continuo e· forte tem impedid?que se melhore essa� rod,ovias, ?e sorte 'que o movi­

mento de' exportação esta reduzido a quas! nada.

r Quando o bom .tempo seccou ,os· caminhos e o

movimento fez, pó nas estradas, del�?u-se, de entulhar.(JS buracos com pedras porque - dizia-se � a estradaestá bôa. Vieram as chuvas, transbordaram os rios, os

. vallos e· tambem os, buracos das estradas. '. O transito

logo· confundiu' a ag�a com 'a terra e por' 'isso, hoje es­-

tarnos sem estradas ..

Afinal,. isto é em todo o mu,:icipio.- A ponte sobre o rio Itapocú, na estrada Ba­

nanal -- Massaranduba; obra de importancia incalcula­vel, necessita .de urna critica.' Tem d�feit,os, prejudi- -

ciaes, que se não corrigirem, daqui a algu�s. a�nos te­

rão os cofres municipaes que gastar um dinheirão em. /

concertos.,

Acontece que ella é alta demais. Talvez sejapreciso, mas aquella coberta naquella altura não co�re.toda a ponte. Chove 'nos lados e em breve a. madeiraestará pôdre. '.Esta é, cerne P : Embora; o. _tempo' des-,tróe até o' ferro. E' preciso : ou abaixar mais a co­

berta, ou deixal-a mais larga, para q,l!e proteja toda a

ponte. Falta pintar toda' ella, com afCa!.rãO., para a_,s��gu'rar ao madeiramento mais ànnos de vida' e de utilida­de. O pixe conserva a madeira. E- a ponte precisaser conservada,

.

A 11 cuidados da, Directoria de. ppe amos para _os

Obras e Viação para esses dois defeitos tão prejudiciaesáquella obra que foi- tão dispendiosa e que precisa, por.isso, de conservação.

*** O, antagonismo politico existiu sempre, e

com grande utilidade. E' elle uma força occulta queobriga a fiel execução de um programma, o fiscal in­flexiv�l,é inexoravel que tange o governo a ,agir -sob.a crítica aberta, cuja censura é um auxilio valioso. Sem_a esquerda; .a opposição, a: maioria das administraçõeslegaria os seus deveres ao abandono, e quiçá, á revelia.

, " Mas ha O antagonismo. leal e desinteressado, que se

bate, desassombrado pela conquista de um idealJirnpo,e tambem o prejudicial. O que aquelle contém, o queo impelle e agita' não é revolta, nem destruição, nem'odio, nem malsinaria : é o valor do pensamento, o po­der da fé, a vibração do enthusiasmo legitimo e inde-'fesso, a energia da vontade. A outra especie de op­.posição ,polirica, timida, refractaria, revolta, odiosa, in­teresseira destituída, de fundamento, contraria ji verda­de, é um mal social porque gera inimizades, um maleconomíco porque prejudica 9 commercio que tem queandar favóravel ao seu lado, e é um mal administrati­vo porque prejudica as bôas gestões e desorienta os.bons caminhos, '_.'

O partido; tanto o situcionista COq1� o opposicio­nista, devem ter como base a disciplina e a lealdade.

Q

Sobre aquella ergue-se o valor da plebe, sobreesta o valor das suas attitudes; a disciplina enthusias ..

ma, a lealdade fulgura e. dá probabilidades de' victoria.Eis como achamos que os cabeças de partido, os

partidários, os políticos, deveIll agir para o bem publico,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

,'

o

-

.. "-.:

-

Os economistas dão-nos uma sublimé idéa. do tra­

balh? co�'esta definiçãoo

de' incontestável justeza: o

< trabalho e a creação das riquezas. Effectlvamente 'ourooe:-. ,

e.prata o não

_ s�o ,signaes: répresenfãtivos 9.0S _

. be�s de, que o trabalho e.,o ,g_�ador.. Produzir é 'a rnáls' peHa:�as, faculdades i fa-zer alguma 'coisa de coisa- nenhuma'e o a�tn�uto exc�usi�ô de Deus) Iàzer "muito, com pou�ca COIsa e o attributo de homem social' -subrrietter .

a

.mateeía á intelligençia é a industria.' "_

'

IDá grande prazer á almá. o exercitar-se na='facuI­

dãde productora i é essa uma das leis' universaes' sem

excepq�o,; o

O sábio qiie encontra Os principies" dUmaarte :u�Il ,e o artts�a,que 'realiza esses principíos comprecisao; com eXIto,. �xpenrrient<lln o. mais, completo,c9n�entame1J.to, Q l]1al� real que, dar-se. pode )10 o cora­çao humano, 0. que.jião -produz nada é o y,erdadeirqdesgraç�do: íalsifica ó seu destino. O .sentimentc de ' ,

,

o Sla nullidade castiga-o-e- supplicia-o : pesâ-Ihe, como ,um .

" "remorso, esse sentimento, no meio das doçuras. d::l' vi­�a, e favores da' ,fortu!la. ' Pelo que, o trabalho

=

é-lheja em SI u!l1. prazer, principio de todos os prazeres . .>

Enche a VIda de interesse e quietação : eleva a o almao

fortàlecendo-a contra o 'vicio i traz .a ab:mdancia, e il- ,gu.mas vez�s a -riqueza i é, emfim, a origem .da verda-deira consideração. .

o

o

'

, •

i. Muita gente' acha Impossível conceber que �o Prd-

'-.

,

videncía estabeleceu estreitíssima alliança entre. o: esplrl-to. dum, ho_me.m e .arnãc do .outro : todavia; o', marce­neiro, o fundidor," o serralheiro, o torneira; não são me-'

" nos .!lecessaríos ao mathernatico q.ie o impressor e o

íabricante de papel ao homem letrado, Ha.. ern todas� as producções humanas, relações que collocam o' ricona' dependencia do pobre, e desta matua dependencia.nasce o verdadeiro lrarne social. .

Vêde um- honeste cperario 'sair de madrugada c

para a sua offic,ina. Leva risonho semblafÍte e olharfranco e jovial i estima'-se a' si proprio, e entende, q letem valÇ>r,: 'Longe �e ,invêjar os ho:iiens, mais

-

aq, ii;- ,

,nho.ados que elle dos,' bens o da fortuna, o ,opetario la-'

)Danoso s�be que -o _luxo c:éoJ. as necessi�ades qle, fa­zem precisar a S:1a mdustrIa i longe de desejar desas­tres o publicas teme bdo qJ.e possa alterar a tranquilli­dade, que desfruta. As palavra's' «independenCia» ....

e

«liberdade» entende-as na SJa accepção legitima: ,vivedo 'seu trabalho, eis a verdadeira independenCia: e

quando o dia acaba, sente-se livre como o ar. "

'

� I-

.

Um dos' erros mais COiTImuns - em lÍomens 'quetrabalham, é a inveja aos Ociosos i e, comtudo a ocio­sidade é um verdadeiro� sJ.pplido.

'

Ha, todavia,' o :uma

multidãõ de individiJos em todas as classes e condições, '

que se condemnam á pena infamante da in�rcia. Caf1.-o

sados da, existencia,. erguem-se' de manhã carregadosde enjôo da Vêspera, aterrados do enjôo do dia, e ánoite deitam-se tristemente, s�m poder recordar uma

só� acção boa e util que os 'console da' perda do dia­

q.le entrai! na eternidade. S,e' ricos, a sua inercia. tiraaos homens os bens qtre podiam derramar em ,redorde si i se pobres, enlanguesçem. na miseria, e é ao

o

céoo que elles attribuem

oos "m<,lles, jústa ,conseq lencia de,

sua preguiça... 'o '

'Patal disposição de animo qile rompe o laço' que'"prende o pobre á sociedade, tornando-a de' alguma, sorte 'estranho a vida' e cónverte um cidadã0 num enteper'igoso ! ,-

" Pois qlaes são 0:-; indtviduos que perfubam aso"

cego publico? qü'aes são os qU,e usurpam Q' pão da

car!dade, parao

freqL).entarem t�vernas á hora ,em ·que.

os outros traba'lham? quem são emfim .os q'le figuram��s bancos dos réos? Os preguiçosos. o,

--,

Libertinos são aqueUes que não avaliam ° ,0 pré-

'. 1· "

, ço do tempo. Verdadeiramente velhac�i são' os quenão �abe.m, encher o vacno d� suas ,preçisõe$.

,

 1dea .de descanço esta depemlente da de traba­

lho, como' a- de 'mandar está ligada �, de 'obedecer ..

Supprimi o "trabalhe, e o repduso: não será' 'mais' que.a fadiga da, alma e-a ruína de corpo; com o trabàlho,o�'recobra-se-' o' repouso 'cheiq de encantos -e beneficios,completando, e nãoturvando, a

o

felicidade.o o

.

A vida ,qJe 'resulta -da preguiça." está maravilho­samente exprimida nesta singela' exclamação duma po- o

br�' mulher, que'�:.tyia uma de suas companheiras in­

v.eJar a sorte das. pessoas ociosas: «Meu Deus! que fa-na tU, se nada tivesse- que fazer?» o

o

'-.

.

<-"'L MACHADO,DE ASSISy./:--�--------__:';

Curiosidades I

, ,'o 0-:---" '

I

o '" or-igem. dás sandwíches -:- Refere um ex-o

/cellénté diccienarío encyclopédico "ingléz,chaver existidoum Lord Sándwich, proprletarló de terras.e grande jo­-gador) o' qual passava horas esquecidas em torno da

mesaAQfrll;çlà' de panno verde, ná qual' o- azar' decidiadasorte=daquelles que Se lhe sentavam em-redor., Un]' ,'dla; ou 'porque estivesse mais, excitado quede �oS'tclme(p;; porque se interessasse mais pela sua

habitual patxão, do que, das sessões anteriores, esque­céu-se de comer i mas aguilhoado finalmente 'pelo can-

,

. -saço e' pela' Iorne, pediu -qle lhe 'levassem qualquer .

'cousa para sacial-a, Assim o fizeram. os criados decasa, e o nosso.Iord sem' abandonar p P;>Ílso,_ cortou

'

-CO:11o

uma faca quatro fatiãs de carne que lheo

servirame, col_Ioeando o cada uma entre' dois

o

bocados de pão,e!1guliu-os em menos tempo do que o que nos é, pre­CISO para contai-o, sem 'perder nem 'um.momento o in­teresse pelo jogp' em que estava' empenhado, nem in-terrompel-o por um segundo. - •

-, .- . Os C'om)Janh,eiro� d� jogad<;>r: applaudiram .a sua

InlC,latlva,' e, depois, sigumdo-Ihe o exernplo.. deram árápida -� pro;np� ·refeiçãu, cada veZ que a reclamavàm',a"1rbrevlada deSignação de «sandwich». '

/

. ,E�ta _chegotl.. a adqutrir tal populãridade que Lord,Sandwich não teve d\l"v'fda e111 ,mencionaI-a no seu tes­

taf!lento, como ut11• bom Iegàdo 'q\ie' :deixava ao seu

p�IZ" e comI) UI:Ua das c-o:1sas mais importantes que ha­via Inventado, na sua yida.. ,-' o

'

<

.., �.

r- ....-

.

�.

I ,O caf� como' desinfecta:nte _' Ó dr. Ba�-

Ibíer recommend;a café torrado �omo desinfectante de

_primeira ordem, sobretudo por espalhar o cheiro -agra­

. davel que ,lhe é �aracteristico. Essa vantagem, disse-elle, toma-o 'superior a outros desinfectantes de chéiro

, forte é' Ciesagra,davel, como' o acido phenico, a agua decloro e tantos 'outros q:1e a chimica modenia d{s-cobria.

o'

'. O café t<;>rrado em pó foi m;.tito 'us'ado para' co­brtr chaga santlgas ulcetosas que exhallassem maa cheiro.

ç)s Pri-�1ipiôs o�orosos e pyrogenados do café' torradoe o tanino qole elle contem, exercem indubitavelmente

o uma i;lcção anti:piltrida,o

mas no. entanto' adualmenteoutros prep,!-rados se hõs apresentam co� melhor van�tagem.

o

_'

. Limitemo-nos, pois, qua,nto ao 'café,. a� bebel-o.. " e pagal�o na terra d'elle, a 200 réis !J ch1cara�inha.. :

Coma dr�r manchas de café _ De uma re-'

vista america':1a õbtivemos a recommendação' de.

um

'

processo relativamente novo para se tirarem manchasde café: '-_ Ba�ta 'applicar sobre as manchas,. _como a­

conselha a reVista, um pOJ.CO de vaselina p;.tra.O processo é recommendado tanto para a seda

como para -a lã, sendo, efficaz tambem nas manchas dechá e de chocolate.

, (

./��__�__���� �__��\�' �__� �__��o�-X__����_-�� '�c" r

__

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

-'6

'cos da viagem presidencial ..pelo "inferior 'do' Estado_

Visita 'do dr. Adolpho' Konder e sua comítívã .ãs obras da-grandeponte sobre o rio, Pacíencía, no muníeípíe de 'Outo Verde. Entre os pre�en­tes veem-se, alem de sua excía., os snrs. dr, Oswaldo de, Oliveira, Prefeito,

-

Epaminondas �nva, Oonselheíro Münlcipal, João 'Matto�o, Sub-Prefeito, e ou-

nas pesso� de destaque da� municipiõ. .'. '.

*

* Nada' mais opportuno e digno de applau-- *.

sos do que o gesto' da Municipalidade mandando- cons-truir o 'c<les <do Bucarein, e' .depois entulhar aquellas1argas � pantanosas valias da rua que

.

vae atéc O rio.

Com aquelle serviço" iniciado na operosa gestão do dr. -

Marinho Lobo, joinville conquistou mais um necessariomelhoramento.

Haja vista, porém, o dinheiro que aquella obra

precisou. Foram gastos ali mais de vinte contos de reis, _ -

e só porquê as administrações passadas negligenciaramaquelle serviço,' sendo que a influencia ,- das marés so­

terrou a margem do rio naquelle ponto, abrindo consi­deravelmente as valletas q,ue lhe vinham ter.'

,

: Agora, para ,a actual gestão poupar ás futuras,despezas como essas, inuteis, deve, mandar construir'caes tarnbejn nos pontos fronteiros ás ruas D. Pedro II,'Affonso 'Penna eYpiranga.

.

'

E'.

o caso 'do Conselho estudar esse assumpto e

providenciar a respeito.As .administrações mais felizes São aquellas que

não legam incommodos e. despesas - inconvenientes ás, snccessnras.

AS nossas fUSoS e 'estradaso anno novo começou com urna nouidad« .1Jelha:

'Chovendo! E' a· chuva, o �terno' vehiculo darnnifica-dor das nossas Vü\S de rodagem.

.

. Não podemos nos furtar arurna leve refencia ao

estado àctual das nessas ruas que nã-o é dos melhores.

Cornprehende-se que o mão -tempo não tem 'per-

Em nosso numero passado expusemos o nosso ru­

mo de acção. ' Nestes dias de 'aprehensões, de . duvidase. de hostilidades em que a exploração social e_ com­

mercial é um prograrnma e em que o programma de mui­tos jornaes é 'Uma exploração, é preciso que exponhamos

- os nOSSfJS ideaes com 'uma profissão de fé revestida daverdade.'

.

Não n03 invade a ambição do ouro, que a dobemnos inílamma. A nossa parte comrnercíal.honesta,

. só tem o escôpo de assegurai" a nOSS:l existencia paranos batermos pelo ideal. "

Cremos que os nossos amigos não nos confun­dirão' corri aquella classe de jornalistas cujo idealismo-é ó dinheiro. e o rumo -de acção é dos mais repa-gnantes. ,_

-�\�

<,

mittido serios reparos �'. à certos- Rontos que estã-o em

_ peiores condições, mas aqui . na cidade, onde a' lama-não impede I) transito dos caminhões e onde o movi­mento é incessante, a chuva quasi que não interrompeao" que- nos parece; de os- operarias obstruirem bura-cos largos e profundos das ruas.

•.

,

E se considerarmos mais que sendo o material pedre-.gulho - o que não difficulta o manejo com as fer-

-

ramentas - lançando-se aos buracos que embora te­

nham agua não fazem nenhuma lama, veremos que com-

um pouco mais de interesse os fiscaes trariam as nos­sas vias urbanas em' melhores condições do, que 'estão

.actualmente: E as-estradas. espera-se pelo bom tempo,

o NOSSO INTUITO

I..

._

",

;.: �,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

--=�lp�,·IQS·':M��·icipi'()� ••·�1="=---- ,/

'I -.

" "

, 'Soccor��/ district�, -de Gapão 1lto,.

e outro na Barra, Grande,' em Campo Bello:', "

,

>,

• C;OLLEGIÕ :'«I�'IO'�BRANC�)},:""_ Sob a' çiirecçãod� sr. prof.rTrajan'o Sc)j.áa �brir-:se-á nesta cidade, no '>.'�mes, proximo, um novo, estabelecimento de ensmo com

'

I o nome slJpnc'

. _' -',

'

j', Terãtres cursos : preparatórios, línguas- e. com-,merda.,

_ ': ' _, ..'\ ",'.' ES�Ç\ nova, casa de ensino vem de encontro' aurna

,das velhas :.aspirações" do povo Iâgeano. "

-

• I

VALLÕES. Porto Uniãq,"

'< NOVA ESTAÇÃO FERROVIARIA.�-, Ha' dias�,'da' sema�a a.trazada foi inaugurada a 'nova; estação -da �

-

, •S.: �aul? - RIO Oran�e, desta villa, estando presente ào -

acto o III,ustre dF' ylct�r' Konder, ministro. da viação ..O·dr. Ooes,,e.rtlgas, director da Companhia- S., P. -

'

. R. "Q,;/tambem esteve, presente assim; corno iutoridades :

loc�:s.

e 'grande numefo dê pessoas. daq li' e . 'de " Porto �'o Uniâo,« ;',

'

.

'

C�US?Ú, excellente: brilho ,ao· acto Inaugural á pre­sença -do titular da pasta-da VIação lendo sido lavra­dá u�a: a..�ta cornmémoratíva,: assig�ada por todo. ospresentes.

� ,

"

"

.

- ,.

.,z· .�.-- "»,

; -:;_

.' ," -',9�ÚP9, :EsebfA�..,.. Já foram .iniciadas-as­o.?r�s dp edlf!clo, par� o .grupo escolar, ve!l�I'� <;tspua-

.

çao do, P?V? d� Vallões, s��do de se, acreditar- que 'o '

mesmo seja Inaugurado dentro.de 3 mezes.'.

Esse -edííi­cio estã: sendo construido segundo- planta -, approvadap�l() OO:Vt::rn� do Estado, e a, exe�!1ção -está áo:, cargoAo ceI. JQaq�lm D��mlt, ..chefe politico local, a quem se

"

'

deve! em malar, parte, tao Importante melhoramento.. �

p\!SrI1UTO DO MATE -;'. Ca���'� aq.ii bô�,-impressão�a ,i!oti'éia ·da.�o;ne'áção ;do sr,' Eugenio Car- '

nelr? de, Paula. para o elevado cargo de Inspector-Fís-;'

'� cal Junto ao Instituto do Mate! util instituição, pata' a

deíeza e ,pr9paganda do nosso principal producto. Es­tamos certos; nós q .ie bem de perto conhecemos o no­

meado/ que o mesmo' saberá corresponder á espectati- ,

va da directoria do Instituto, qae espera ver -neste nos-so ,,'anfig�'!Im dos seus uteis. a.ixilíares. ,,'

. _''

, i ANNIVÉRSÀRIO --: festejou' a 20 do corrente .>

seu ànniversàrio natalicio o cel, Flaviano Moreira.ipes­sôa de destaque no nosso meio social, tendo tambémnessa occasião baptisado seu filhinho Clotario. ' Muitas

pepsôas'9 íorarri cumprimentar, tendo o cél. Flavianoe exma. sra. oUerecido ios presentes finós doces e'

bebidas.-,'

CORRESPONDENTE

LAGES.CONSORCIO .:_ Re'aliiou-se no dia:8 d0' mez

p. passado,;na residencia do, sr, cap. Belizario da� SiI­v'a . Ramos, fazendeiro neste municipio, o enlace matri­monial . de' sua filha ZeJinda Ra)11os com o sr.. CíceroVieira Nunes/. pharmaceutico/ filho 'ao sr.' Major, I;;us­taçhici Neves.

._' No dia 20. de Dezembro findo tiveJ"am lugar'na resideneia do sr. major Bernerd.ino furtado, .em C-a.­xilha Ri.ca, os casamentos·.de sJ.as filhas.,Maria' José,com .0 sr. Waldomiro Henrique de .Oliveira, Enedina

con;I o sr. franeisw Hugen e de seu filho, Hercindesfurtado com .� srta. Olga ,Hugen.

- Teve lugar nesta' cidade, 'nó dia 5' do, corren­te/ o� consorcio do sr. José Ste{fen corrI a gentil srta.PauJ'ina, filha do sr. Paulino Pereira 'dos Anjos.

.

-

_:: Na, mesma data realizou-se'"o casamento' da

prendada "srtà. Enedina, filha do sr. Gaudencio 'Perei­ra de Andrade" com o sr. Edesio de Araujo, filho dosr. cap. franceJizio Borges de Araujo,' abastado fa-zendeiro.

'

,

' \,

. '

II .

POSrOS fISCÃES - .Por acto do' sr: presiden-'

te do Estado, do dia 2 do corrente foram .creados· dois..

postos fiscaes �e�se munrcipio, sendo uma na Barr!i do,

J'_

,

"

", ,·i

s: CON�VRI3ENÇfA:'PU�LIÇA. - Terminou a 15,do corrente o praso da.concurrencia publica para a

, i construcção de urna ponte de cimento armado sobre o. rio, Itajahy-Mirírn., 'Cinco '{oram as propostas apre�sentadas.

. .

,,'

"'

.

" ',''

< '.0 sr. Marcos 'Konder, prefeito muni�ipal/.vai sub� ,

,

;� rríetf�r esses projectos j apreciação �e, julgamento' 'do ,

• d,r�.'presideÍ1te do .,Estãdo;, afim, 'de poder âssignar o.

, contracto que; fÔI; de-mais vantagem. :' •

, , Esse gesto' sensato. do prefeito causou em' toda a

população- deste m.micipio a' mais agradável irnpressão..'

�'_';.-

-

_

- ....

_.�" .....1;' ...... •

\

,

'

, < ·.ENfERMO .....:. Acha-se gravemente enfermo, in?p.iranqo seríós cuidados, o sr. Manoel Corrêa de Mel­

,'10/ e·�cteyente da' prefeitura e supplente do Delegado"� � de Policia, em exercicio desse cargo� ;,'

, 'NOMÉAÇÃO - O, inspector -agrícola sr. 'RalhiroS. R. de Britto foi -norneado director interino. do. Cam­po de Sementes de f:>edra:._ de Amolar, neste municipio.

,� ..."

. :.

BLUM,ENA�O

,

'

fALU�CIMENTÔ '_:_ fallec�u a. 18 deste, - no,

Hospital Santa Isabel destà cidad@, o, frei Bertino ,Blo­menrõhr do Convénto Franciscano.

Era natutal da' AlIenÍanha, onde nasceu em '1866,e �a muitos... '3:t:lhos que residia nesta' cidade, onde e�er-

.

. ceu por largo tempo as funcções de porteiro dO Con-vento:

''

.;

NOIVOS - ',Com a prendada, srta. Clara <'Ruedi�ger, filha do srõ-- Hermann Ruediger, contractou casa­

mento b sr. Elpiçi,io Silva, funccionario da E. de ferro'Santa. ·Catharina.

".'" "., '- --

�ASCIMENÍO - Está de' pa�abens � casal I1-'defonso' Pamp!ona e exma·.· sr,a.' pelo 'nasêii1!ento de

.

uma galante menina.

ANNIVERSARIO - Passou. a 16 '<;lo corrente o

rumiversario àatalicio, do sr. :J. ferreira da Silva, re­

dactor da nossa· coI-lega «A Cidad,e» e advogado no

fôro de BlumeI1.a!1, briçle cqnta' com grande circulo deadmir-ador�s.

,

"

.

j

BOLI;:TIM JVDICIARIO',....... Lemos na nossa' col­lega «A Cidade», qu,e sob a direcção do sr. J. fer­

,

'reira da Silva� apparecerá em, Blumel'lau .uma . excel­lenté pubHc�ção sob o titulo <fBoletim Judiciaria».

Esse novo mensario estampar-á. tudo o que as ju­rispI:udencias 'estadoal e federal c,ontiverem de mais in­teressante e momentoso/ visando ainda defender 'os in­teresses da l11agistraturà e da advocacia. ':. ", '

"

.' ..GOftl .tão nobrê prÇlgrarnma, merece o ',«Bóletim'

Judlclarió», o, applauso e o estimúlo de todos os quecultuam o Direit0.

Jí\ . t

1

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

\ ," c----------------------------------------�--��--�------�--(

PAIO,I'NA

r

-O' valer da Hygi«;tneA hygiene é condição de sande -::_ disse-o àlguem

alhures. O nosso povo desconhece a hygieJIe e o seu lrn­menso valor. tIa quem chegue a pmsar mesmo, 'que hy­

,

giene é o que' preceitúa o medico ao -doente, Outrosacham que a hygíene se resume no banho ,e .na limpezada casa.

Más esta palavra póde, porque deve, ser dilatada'a princípios importantes que levam á :�omprehensãoque eIla não é só' condição de saude do corpo ou dolar, mas 'tamberrr 'da felicidade completa no inunda.

.

, Aqui vão .os dez mandamentos do lar que real­çam o valor adrniravel da hygiene: _

,

_« 1. Higiene geral -' Levantar" cedo, deitar ce- ,

do e trabalhar- durante o dia. .

�, ,

,2. Hygiene respiratoria - A agua e o pão S:.;lS-­tentam' a vida, mas o ar puro e o, sól são indispensa-:veis Já saúde. " .'

.

3. Hyg-iene digestiva -- A frugalidade, e: aso,briedade são o melhor elixir de longa vida.

4. Hyg�ene da Afile - A limpeza, preserva da.ferrugern : as' machinas mais limpas duram mais tempo.

5. Hygiené 40 somno "'I' .Urn repouso sufíícienterepara e fortifica'; um repouso longo amolece e entra-quece. _, "

6. Higt'ene do. uestuario - Verti r-se '''beill é con­

servar ao corpo; com a liberdade dos -rnovimentos, o'·

calor necessario, é 'preserval-o- de todas -

as mudançasrepentinas de temperatura. ,

.

. t: Hygiene da Itabitação .- A casa 'asseada 'e ale-.

gre torna o' lar domestico attrahente e confortavel./' 8. Hygiene in_iellectual - A alegria faz amar a

vida e o amor da, vida é urna grande parte da saude.A tristeza e _o desanimo antecipam a velhice.'

9. Hygiené m(Jral -' O espirito descança e apri­mora-se nas distrações: mas o abuso arrasta-o -para as

paixões e pára os vicios..

,

'lO. Hygiene profissiona! -:- Se o teu cerebro não,te sustenta, mio deixes paralizar os teus braços nem as

tuas pernas. Se, pelo contrario é com os tens braçosque ganhas a vida, não te esqueças de

'

cultivar a tua',inteIligencia.·

.

No homem tudo começa do cérebro, do . pensa­mento. O pensamento é, no homem; diz Wagner, a

scentelha que fa,z arder a pólvora da acção. Diantedisso, a hyglene mais preciosa e mais necessaria é a

do pensamento. a da alma..

,«FInalmente, irmãos, diz Paulo de Tarso, tudo o

.que é verdadeiro; tudo o que é venerável, tijda o queé justo, tudo o que é puro, tudo o que é amavel, tu-­do o que é de bôa fama, se ha alguma virtude e se.

ha algum louvor, sejá isso o que occupe os vossos

pensamentos» ,- "

.

' .

Benemérita, 'admirável receita para ,a hygíene dopensamento.

Não 'saia da cama no momento -

que accordãr. Sifizer isso, poderá causar transtornos no seu or-

ganismo para as;' 24 horas seg1,lintes.. ,c,, Esta .recommerrdação é .de um medico especialista

inglez, que accrescenta que deveriamos imitár os movi-mentos do gato ao levantar·se.'

'

-Durante o somno os orgãos vitaes . ficaram maisou menos, em repouso, mantendo, portanto, a vitalida­de em baixo nivel e a �circulação ,fraca. Saltando dacama ao accordar-se, poderá causar um choque. em to-.do o organismo, especiaimente .no coração, obrigan­do-o a trabalhar ardua e bruscamente. '.

Si lhe parecer que não póde sentir-se "completa-- \

::....8

mel1te acordado senão 'após' ter sahido da cama, expe­rimente ,o seguinte: estique todos os músculos do cor­

po espreguiçando os, braços, as. pernas, o pesc0ço e,-

,

: tente augmentar de vários centírnetros o seuc

corpo. �", : Quando terminar-esse.,exercicio' em uma posição.r­

. vire para outro lado, boceje, e espreguice, repetindó o

processo-

varias vezes. Si , assim fizer" levantar-se-á sen­

tindo-se' completamente, accordado, e oseu coração, pul­mões e estomago reiníciarão o' seu trabalho sem ne­

.nhuma violentação.'

Como criar bem uma,. erlança ?. ,

-: 1) Alimentando-a convenientemente a horas certas..,

-

.

2) Dando-lhe um banho díario.'

,

'

3) Conservando-a limpa e com roupa secca.- 4) Fazendo-a dormir só, num togar fresco e so-

cegado. -, "

_

'

-_

,-

?) Dando-lhe a/ tomar bastante agua filtrada.

� Vestindo-a de accordo com as exigencias dotempo.. <'

.

7) Protegendo-a contra as moscas�,

8) Livrando-a do tumulto das multidões e das.pessoas enfermas. ' \

'çomQ criar mal 'uma c'riança ?

1) Dando-lhe as refeições na mesma occasião em

que a Iarnilia se reune para, c�m�r. , .

2) Carregando-a cada vez que' elIa chora.3) Deixando-a ficar com sede.4-) Deixando-a ficar molhada e suja.

, �5) Agitando-a quando está impertinente..

.

: 6) Concedendo-lhe q.ie .íique accordadá até noitefechada.

7) Permittindo que os mosquitos a importunem.8) Dando-lhe a chupeta para consolar.'9) Irritando-a por- mostrá-Ia continuamente ás vi-

sitas e aos vizinhos.' ,

Receitas uteis

Pudím de Queijo.

Dosagem: doze gernrnas de ovos, 125 grammasde queijo ralado e 500 grammas de assucar.

Sorvetes de SuspirosBatem-se 6 claras de OVO!:i com garfo até cres­

cerem bem, juntam-se depois 300 gammas , de assücarbranco refinado e sumo de limão, lança-se tudo em

dois litros de agua e vai ao fogo para ferver. -

..

Depois retira-se do fogo; e posto a esfriar, des­

p�ja-se -na- sorveteira e gela-se para servir em taça;Biscoitos de: farinha ,de trigo

Meio prato' raso de farinha _de trigo escaldado

com agua fervendo, Depois ajuntam-se' tres pratos ra­

sos de polvilho, tres ovos, um chicara de coalhada, deuma colher de manteiga, e sal quanto baste. .

Amassa-se com' leite. Deve ficar rnolIe a massa.Fazem-se finos os biscoitos porque crescem muito.

As joías de ouro e prata limpam-se perfeitamentecom agua quente a qual se junte um pouco de am­

moniaco. Depois esfrega-se com uma escova macia e

obtem-se; lustro com uma camurça nova, até que fi:quem brilhantes.

'

••• 11

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

,- 9-

o EN�HUSIASMOUm joven 'sem enthusiasmo é um cadaver àmbu-

-

lal!te; está.morto em"vida pa�a si e para a -sociedade.,ym t;nthuslasta exposto a ,enganar·se é preferível a um

indeciso que jamais se engana. O primeiro _ poderáacertar: o segundo não o poderá fazer jamais.

Q enthusiasmo é saude moral: intensifica a menteernbelleza o corpo mais

-

99 que qualquer outro exerci-r-

do; prepara uma velhice optimista e feliz.'

O joven enthusiasta corta as amarras dã�rêaliâa­de e _faz a_ sua 'mente convergir para um ideal; suas

energias sao postas �m tensão para a vontade e apren­de � prosegUlr a chimera .sonhada ; olvida as tentaçõesegol.,tlca� .que levam á "covardia"; adquire forças rnoraes-desconhecidas aos timoratos.,

,,'.O enamorado de � um, ideal qualquer -' pois 'só

é triste não ter nenhum '-". é uma chamma: 'envolve

�udo o que rodeia IW incendio de seu animo apajxo-nado. -.

.'

.

Os 7n�husiasta,s. contagiam seus amigos de tempe­-ramento. tíbio, attrahindo-os ao seu

-

proprio caminho.Movidos por uma vontade firme,' operam como se ,tudo

-

,_obedecesse ao seu' gesto" como se houvesse 'poder de, -rmans em seu� desejos, em suas palavras, no propriosom e na inflexão de sua voz.

= I================================�============��.

A, L, E' M . T UM U L QMorre' a belleza no correr dos annos,Morrem 'os annos no roçar da vida,E, aos goLpes d'ella sem alento morremAs -fatuas charnmas da illusão mentida!

---A' tarde, ao sopro de hybernal tufão,.Pendem. as galas, se desmudam s o n h os,E - em crepe escuro de silencio eterno

-

Se mudam gozos., de prazer risonhos!

A campa é o termo' das Ülusôes � sonhos,Abrigo á' vida que correu sem norte,',Mas dentre as .louzas, a amizade slll:geComo santelmo que venceu a morte."

EudoFO' 8erllnkI==============��==================�========��

�����������l�O DIA O-A VIDAA aurora rompia. Do seio das ondasDo oceano medonho- nascia um fulgor.Depóis um balão, de brilho 'radianteAo mundo expedia .clarões de cal�r.T,RfST'EZAS ...'I

Immensa 'ardentia.�

Flammeja a 1Hz rubra

Qual charnma excessiva que a terra devóra.O 'sól está a pino, a sêde domina

'

Ojrnundo dos vivos, que sóffre, que 'chóra.

A tarde morria.i. Na sérra distanteO astro-gigante tombava p'ra além.- Que hymnos, que cantos de amores perdidos,-Que amôres, que préces, que encantos soffridos,Que dôres, que luctos ali tão sentidos,

'

A terra carpia, tombando -tambern.

Decio é o jJse�do1iymo de um talento que tem a

seu favor, além do edro que é carinhosamente cultiuado».'

a ezj/erienci'a da vida e das suas, differentes partes: -amor, fingimento, odio, TRISTEZAS, etc.

Decio é poeta lyrico dos mais' distinctos, "dos mais.raros. A poesia lyrzca c hoje é rarissima mesmo; pois'que o futurismo 'assumiu YJ papel da poetica.

Este vate conterraneo é .melodioso como Thomaz Ri­beiro, - o auto! 'de D. '.Jayme, o estylo é correntio como o

de' Laurinda Rabello.' E' fecundo, mas em ,compensação� modestissimo, motivo porque é pouco conhecido, o quenão lhe tira, o valor.

.

Membra de urna das mais 'distinctas familias de'.Joznville., esperamos-ide sempre publicar poesias suas,' e

tambem, divulgc(r o seu -nome como merece, pois como

elle mesmo sabe, é -preciso que os talentos rendam juros,bem como é preciso

-

tm1ibem dizer quem é, o capitalz$ta, �

para que possam procurar' o seu cabedal.

Uma amostra :-

,

* * *

A vida, do homem é a vida d� dia

Que' nasce festivo - qual nasce a viver.As lucfàs, trabalhos da idade maduraSão raios, queim�ntes do sól sempre a' ar?er.A 'tarde -da vida é a sombra da morte- Occaso tristonho' daquelle que arnou...

Crepusculo poetico daquelle que adóra,Daqu€lle que amando ja�ais vacillou! __r

Agá Tê

��OO·��dVENTURA .. ,-.�-

Entanto eu vi-te cançada'

Naquella noite, recordas PEm que vibravam as cordasDo .. violino, e animadaLá dentro a -dança estuava ;E foste vêr da janellaA lua, paIlida e bella

,

.. Que" triste,-

a noite doirava.

Tristezas..• p'ra q-ue tristezas?Não vale a pena, menina,Tu inda és pequenina:Da vida ,às claras devesasDeves. seguir, e a esperança,Numa alegria de luz, _

Cheia de flores tafúes,Deve sorrir-te, criança

Todos temos qualquer aspiração,Qualquer sonho- na vida' .a desejar,Quem o não tem, não pode caminhar,Que sem forças lhe pára o cora�ão.

Leva-se -a vida pela nossa mão,Se um grande sonho, em nós, anda a cantar:Correr atraz dos sonhos, sem parar,E sem saber sequer onde .ellesvão !

Da merencoria Diana- A solitaria do espaço -

Tu foste no frio regaçoDepôr a magoa que irmanaO teu soffrer com o della.E muda a ouvir tua .queíxàMais triste ainda te deixaA soluçar' na janeIla

-

Na tua edade, quem cança?A vida:_é um hymno innocenteQue deves cantar, contente;

,

.o mar - eterna bonança ;- ,

A primavera - infinita;,

As rosas não têm espinhos;, 'Não-tem urzes -os caminhos:

.

Alegre' tudo palpita. '.

Quem'morre a desejar é que éfeliz. _

Não conseguiu aquilIo que mais quiz,Mas teve sempre, sempre a mesma esperança.

Realiza-se um sonho? Pouco dura.O bem fugiu. Porquê? Porque a venturaSó é' ventura emquanto não se-alcança.

D. VIROINIA VICTORINO.

'Corno os colibris tontinhos,Deves brincar com as flores,São inno.centes amoresDos ingenuos passarinhosQue surgem em revoadaE sugam no terno amôrTodo o perfume da f1ôrNuma festiva alvorada.

Tristezas... p'ra que tristezas?Não vale a pena, menina,Tu inda' és pequenina:Da vida as claras devesas '

Deves seguir, e a esperança,Numa alegria de luz,"

'

: Cheia de flores tafúes,Deve sorrir-te, criança!

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

; I

Layoura:. e . CtiaCão "

-

-. --

-

,'

'-

"

o mês agri'c.ola,'FEYEREIRO,

'.,

.,

JARDINS; HORTAS E. POMARES 'Cont,i·'.nuam-se os trabalhos .do mez anterior'; }aie�'Re semen­teiràs serodias, �'plantam-se roseiras, martyrios, cravos"rosrnaninhos ; começa-se a plantação 'de tubérculos. ,

CAMPOS - Enipregam-se sâcho ce' regulam-se as ªg�as." "."/

'

Gôgo� e '�_oubas h:as galllnl1-as"Escrevem-nos :

«Sr. .redacter' da «A ,E'põca»:, '

. ...:. Vendo qu{-a sua. 1tpr,eciada revista mantem uma secção,dedicada á vida agricolà e pecuária, 'tõmo' a liberdade

'

de' enviar:duas, receitas, para a cura de .aves; por [ulgal-as de alguma' uti-lidade, pois, que' tenho "obtido alguns resultados. ", ;

,

'- -

�-

.

. ': ", .

vôgo.....o. Para, a cura d'esta môlestía, dar kerozené a be­ber.. Dozagern : Pintos .até ,2 ,mezes"de idade, uma- colher disde café mal cheia; pintei de 2 a 6, mezes, uma colher das. 'dechá, mal' cheia, Aves adultas, uma colher' d4S ge sopa, malcheia. Repita-se a dóse no fim de 15 a 20 dias, sé as, aves não'estiverem completamente curadas. ' �, .

Não se, deve, abusa! �!esta medicação, .pois ella é muito, forte.-�

Boubqs ._,� Eresta rnolestia de facil cura e o- seu "'.trà.t"a- ,

mento consiste, no 'seguinte :'

.;,

.: .', .,',_

Com nma pinça, tirar cuidadosamente todas âs cascas' dasferidas, depois de feita esta- operação, deite-se cobre as merrnas

.

alguns pililg_os de -Iirnão.»,

� ',Um elegante' substituto da' «bníga <de ,gaHosl.�l,

-,�.

CERTAMEN DE .COGO�ICÓ'» \

�, Antes da grande guerra de 1914, na, mór parte das dda-'

des industríaes da Belgiea, se, realizavam, aos dorningos, bellosconcursos de' cantos de gaIlo. ' 'foi em 19ú5 que tiveram inicionaquelle paiz as .sessões de cocoricõ.' Suecésivamente, há P9UCOe pouco, eIlas foram tomando o lugar-das brigas de gallos, ás

,

quaes também iam, assim lentamente desapparecendo, , Depois de

�, ,,>_ feitos varias ensaios com gallos de diversas raças, e até com

� '\ aves de linhagem algúm,a, chegaram os amadores do povo es-

r:-�

, porte á cOl)vi'cção'que os primêiros, premios de canto competiamIrl a especimens da raça lá denominada «liarbuda>; ella fornecera'\\ o maximo, de bons tenores.

'

I U' Uma verdadeira gymiJastica flÍnccional preSIde á prepara-

�"j ção dos gallos que devem figm:ar no c.oncel1to a' premio. E, si

(i ,

no c6meço, conseguiam fazer um_ gallo cantai, ha muito custo,\ _

umas 30 vezes em meia hota, pel,a prati€a chegaram os amado-'"

'

res a fazeI-os triplicar no numero de encàntadores cocoricós. Os,

coquetis, corrio eram chamados' os donos de gaBos cantores,' sert_,.,- ,��ap&i'X011avam eada vez mais pelo I dedicado e�porte. Tudo pro­l curavam eIles fazer no s�ntido, de c6nseg,uirem o melhor; ou,/. pelo menos, o mai3 forte cant0r. Antes, de" mal� nada, forne-

,

1 cíám aos seus Tarriagnos, Carusos, _e outri'ls'mais famofOs teno-�_;, ,res alados, abündante e sadia 'alimentação. A elles, 'além da àli-

-"'>-�l'- mentação hal;>itual" davam carne vinho destemperado com agua, ,

I ,cerveja, mílhete, canhamo, 'etc. Mas .. -. ,as' companheiras, lá,'-"':I; "bem longe. O, gaIlo destinado a um ,cOncurso era encerrado

L" ,uma semana a,ntes da prova e collocado em lugar e�,curo, on-de':Ihe, fugisse q desejo de cantar, de saudar, o sol. A Im, apenas

.r

,-o tenor a via por instanteS', �roquan�to lhe ·serviam as refeiçõ�f.:Tr�s d.ias antes do torneio, a prisã9 era ainda transformada e

passava a ser apenas uma gai01", onde Ihe'- não era permittidor �l;'�r O pésc6ço, tomar' u,mà posição garbosa para ,desferir o c�nto.

,Bem alimentado, perfeitamente servido, paséando a vinho.

l portl') 'e a cerveja, privado dos ,segredos de CupiQq, o .Ca-0> de penn!;lS e espora, assim prisiorteii'o exuberava de saude. :

-�sta e as barbellas s,e lhe_ tingiam 'de um iubro,- rutilante,

�nd@ mesmo a totalidades azuladas. Não -

raro até, assim"" de ardor, e de vida, um'a, apoplexia'o fulminava. No dia dat 1, porém o -cantor era transportado para a rala do con_certo,

,

' Ia g�iola 'pa,rticular e' bem' conhecida; lá, tilmbem elle conti-&a' mudo, mas, uma vez na gaioJa do concurs@, tJíj:o tardava

""",>-,�_ • .I)desferir' seus cantos e 'parecia mesmo' dispo�,to a, tiraQdo as', '

,mais bellas e sonora notas, recuperar o tempQ perdid_o,,

, Quem quer que tenha assistido a iaes .concursos de, can-10 de gallos, ha de' fórçôsamente têí' sahido da �essão muito ,bem,.mpr!,lssíonpdo" ., ,\-

.

- Nos to�n�jos de canção _alada não r�e v,ê_em, os terriveiscambates, que ·termlnam· sempre por fiéar algum-chantecler es-

tendida na rinna, ' " -,-

,

.

O esporte da canção de gallos, além de, b€lIo, pód'e dar

, 'I

-:-_10:-

,

grandes' lucros, pols se fazem apó�tas sobre' Ó in�ior' nu.me�õ de ''

.. .çocerlcõs,' êrn um daddo 'tempo, ou ainda sobre a extensão de'-: cada canto, f'o!es!e' ultimo caS_?i é indispensaver um=cronogra-pho, que marcara-are as fracçoes do segundo" '

'Bia; [olnvlllenses ! ,Ao .ée�tainen !'

-:-\

-

'�O/: VALOR DA. SfNCER1BADE; I"

, o caracter é' como utn polyedro de muitíssimoslados que corresporídem as virtudes que fazem o senso,

,

Urn 'desses lados do polyedro valioso que irnagl-"námos. é o attributo moral da sinceridade, que n« con­ceito de, Chesterfeld, é o qLle produz Q €xito do ca-"vaihei to: !," '",,".

,

,O" qge é, sinceridade ? Essa, palavra 'tem uma'ety-. mologia interessante: 'ao mel puro, lifnpo, .os antigoslatinos diziam sine cera. Com a, cera 0S antigos Ia­ziarn -a comrnurn máscara, para.os hypocritas i(mascara· ,­dos). Segundo Bréal, dahi '.é,' que, se estendeu .o-em­

prego do adjectivo a outras 'coisas 'e' depois a '-, idéasmoraes. Homem' sem cera 'iro rosto, ou homem sem

.. disfarce, para nós hoje Jiomem sincero é homem viro'_tÜOSQ, franco" honesto; amigo da' verdade e da justiça.

A falta da sinceridade tem dado' sempre os .rnais-

, nocivos resultados. '. E Infelizmeríte=é esse umI mal .que­

se alastra, que encontra declive -favorave] _

em toda: a

parte, em todo o mundo, desmódo que hoje como dis­- sé' Porto da Silveira, "a jnsinceridade .Q.ã:f), escandalizamais, nem cria situações embaraçosas. Ao eontrarío,'para qaasi toda a gente, aquelle que dissimula os -seus!n!uifos, disf-arça os seus interesses; encobre as suas as­

pirações, recornmenda-se corno um, typo- �intelligent� e

rapaz, opportunista e apto p�a alcançar exito, emborailluserio. ' .

'

, E' 0 valor da 'sinceridade é, cada ,�ez '� cada ins-, tante, mais ignorado.

. ,- ,\, '

.'

, 'A sinceridade é o orvalho que fertiliza, a socie-

,.dade, e '3, faz vigorosa. Só com ella, todos, quantos"

aspiram a alegria" o conforto,-, e:a existencía serena ,e,confortadora, poderã�r conseguir venceI·a' com _nobrezae firme dedicação. ,

�.' ,'

.

«Sêde pobre e permanecei pobre,' - dis8e Hein­zelmann -- «emqJ.a.nto' os demais se 'enriquecem ao

vosso lado pela fraude e deslealdade; contimiae sem

�mprego e sem poder emquanto ás demais i mendigamas suas 'posições; 'supportae os' dissabores das ésperan­ças frústra"das" emquanto os ouTros·, logram realizar as­

sClas, á força de' lisonja; remnci'ae ao b�úevolo apertode mão, pelo qual os demais se arrastam e commettem,baixezas, Revesti,v€ls da vossa virtude e buscae, ao'mesmo tempo que ,o vosso pão diario, �

um amigo ver-,

dadeiro. Se- acontecer q4_e tenhaes enca_uêcido' conser­

vando a vossa honra inpota, antes bendizei a Deuse- morrei em paz». c,,' ,-"

',

E' na sinceridáde' dos iôeaes, na sinceridade daspalavras, na' sincer_idade das convicções, e da vida que, •

está o segredQ do caracter illibado, perfe!to .

H, T . SILVEIRA _

"t. �

, _,

oooo���oooooo�oo�'� VBNDE�'S-E

" .

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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··:,�E'COS· ..�E �NP1]G,J,AS�;��;ri�;��������ic�eC�-:��i;:J:�!�;'°f.fe'_'�� . '.' ::;-., � , .;•

'J.;'.

,�. ',_}:0�ce,d�u,:ã: :�oqn�aI?_<1� do :r�e��'uro: S�gra,��:," � J-

�"', ", G��el'�iX-�J�as Nev�!",--:- Refor.mou:se Uf);; ,_,;._z

"

'

__:;"< Q=-sr. Manoel :de 0hv:emr '6ar'lJós,"brJ'g�da se - �",_

,�,�Ito po�to de'g.�n�ral, o sr.. 0Cl:aVI0.:Va.1&as Neves,ql:1e; 'c

"

-, 'vj,�dó na',:Enfer�na:fiâ H9spita�,dest'a-' pi.dade.�f()l refo - c

, �!lesta� cidade residiu por muito tempo, como cornman-. mado, recentemente no posto- d�!?�gund9;,t��,(lnte. -i"-danté de '13. 'B. ;C�çadoi:es. .

'�"'" ,�.'

: '.' _: "c' �"'. �., 'o ',' / ,o ....,' "'

-: .• r"

. ':;r"., ;,; ,'ê , . ,.,_;_' Estamos inforniados que' circularã "amcla ;cesta.,.

" Naschnellto -"'::>efGr do> sr. '(' Fernan'do> Sane .' semana o ,primeiro n_Ulieri�d'i4, :ta1'der'�i:se.mab�.lri'? di-,;,

Arma e de súà' :ex1na,.,:esposa d. Rita! DoiiIha d� Sant' ' rigidó ; pelo' sr. )? lac ido Justino Gomes, desta Gida�é.:"{\nn;a, .resid�I1t!ls, e111 !3upe�a, o

acha-se enriquecido 'coíJl �),

. >('" '<',", '. ". "�' �, ' :., , �>", _

,.o nascimento daemenina, Eunice. " p. Oarnavaí em ;,Jotnylll� . -"""L Pela arumaçao, -. :: .

';,.;' "

c:

, ,,_' ,

i ' reinante .entre ,qs,'30V,eQS, e�ta:thos" a erêr que .. '�s, 'fes!a..,s ,�

, .' O,e �Cinema�'""'7� O Guarany exhibirâ hoje 'a' sen- ao Mômo, este anno, serão éxcellerites., '

, ' :� ':if �': tirnental pellicula Devoçãb "de Pae, da Paramount.ucour I, O Bloco elas, fJqhiaJZz'nllas_� j(� pr'o�oveu; s,�HbàCid .

. "=-:R�d?lp,h I.SchildJ)kra:ut e B�s�ie Love. Cornplet..ará o", .. ultimo, -urn festival arijmadissi�o'. �: .... e'c>., ','

., ,program{lla ";' .Desenhos Animados. '"' .

:r

\ ',Dutt'?s_bl?,F.os, eit_ãos. á ;.>���toS', IH��:�nt4ito�;dé,qj)r.P 'é

.,,:- ",'

_

_c'"

,',

.

• �_ .:. .' Ihantar dum modo raro; o l:arn-aval destê anIlO. "

..'

.•

":, �" J\!oiv�do - O sr. Zenobio e,$iIva, prO'prietario da \ ',-' . •

" :." t: .. i' ':' ;'" ,.� " :�.{,

.. ,

�; j Tinturâria joinvillense, ajustou núpcias eomra. senhotija . Nova firma'" commerclal., '-c-:.' \0', sr., Octávio-

"'Irma Kaaimradt, iprendada-

filhÇl. do sr, ,Rob€rtoi Kamm- Rosa retir��:se ,�a efirma .l! .. D�U!lt {f_ Ciã..:d�' 9Jie _;;:it

, :radt. 'resH:fentê�'n€sta cidade.. '..',

SQCIQ fundador",.!,!,ccOIn os seLlS I filhos Adonire e. Eu)Val-...

_� ?�'��'Contractóu' casamento -o sr. RàYl1Jundo' Silva,- i. :,," do R6sã: -orgàíüS<5W Ufl,l nova� firma' commercial, a- ,.�ql!�1 >,:,

, \ ,,;"'!,!mpreg:a�o da -E1ll,preza Jóinvíllense de Navegação, éqm :"g�tará, sob, ,'á r�zaÜ' sªéial 'çlç 0.s!ayio� �Rosa'�$& ': �i1hos" '.,

'a genti'l senhorita Fra,ncisca Cardoso, residente Bes�a '.

�_o. raqlO s..t�' fQm:rne.t:ç:io s�rá 'a"'ve'ríàá' '��rya-rp:p.te �.;::rm:t�·

'

cidade:' '�" -,,

'

r" ",'. • ,'. 'C'aâotÍas ,por atacado. ,A,. " : :<'.

'

\ �{ ..".',

-Os snrs."- H.,Dbuat. & Cia' cpntinuarão -Com' a',rries-.

.

ma" fi�ma; -comp�stll> dos �OCh9S ,sQlidariÇls ,Henhqp.�'� _

Douât .� .. Arnãldo Douát, e Com o:,�mesmo (amo pc "ne-- -.:'

_- .. .

- "'�'.

.goCIO." -: �

"", .

" ,

:;''''_.;''".

::..,'

--.: '=�'o�Pit�i' deJaraguã PÇ>r 'mótivo" de, 'força"'-." maior;' ncoll transferida para o ,dia' 24 dô' pr�xiri1o mês,< 'dê (evereiro, ã festa' q�e devia realizar-se 'a "3 'daquelle

.

, m&s .em �ben€ficio d0�Hospital .de, Jaragl!lá.'

,_-: >,"

c,

. ," .r-

� ':" Producçilo 'd� vinho -.A progucção. de vi-

".nho no Brasil, no anno� passádo �foi de 85 rriiolhões, 'de li trO'S 'dos quaes Gabem 70 milhões ao 'Rio

, ,Grande,.do' SuL Os' 15 jllilhõ€s restantes _procedenf dos Estadós

.

,d� S.' Paulo Paraná, Santa .Catharin'a. ,e.. Minas Geráes:

Notas diversas:.,.- ,á verdadéi�o leãiltr, 'p�Ji'�i- '

I ...., '�'. ",.

c.o, não. 'é aqt;leUe que' tem ,,, um rebanho, de sub-.missos; é ,a'o con�rario, aque11� qu.e

-

�e_faz .se�V9:' das'

vontaçles do' seu povo, que o"sérve ainda qHe np.s at-

tdbuiçõel? do 'mandato. / �

. - 1,,".•-<

/', ç.- ,I',

-: Durante o ánno de 1928; @ccorrerram 'no . R.io"

.

379 incl,!fldios, causando.á 'praça :um prejuízo' superior.ii 40.QOQ .conto&.

- -Est-á c,om'pletamente pt?fP.pto o pnmelro autó;

movei, um auto caminhão com capacidade. ,pará" 7, to­neladas, eonstrti.ido no 'nos&o 'paiz, inêluslye. os. seus

'motores, o qual figurará no pavilhão do' Brasil na Ex-

posição de Sevilha.. ..

- 'O governo da Venezuela condecorou' o,sr. Mus',solini com o grande ccrdão �a o�dem do Libertador.

,

'

..,..' A Academia Real de Historia, da "'Hespanha,.está examinando 'a pretensão d� v,ariQs cll,!cel}dentés de

.

Lqiz-de Navarra, rei da- Albânia ,ho XIV, s�éulo,' os

: quaes allegam .

direito de' su!::cessão áo, throno desse

,.' paiz: desde ha pouco occupado por �hrned ,ZQgu..

- Ó di'rector ,geral 'dos Correios ;esolveü quepa,s�� a denominar-se Gatanduvas a agenç,la'_ pos_tal .de

, Cruzeird,' neste Estado.'. ' ..

,� � '�,A directoria' de Bygiene de F10riÇln�poJis pro­'hlbiu terminantemente a venda do camarão pereréca DO'-

mérêado daquella capital; por ser; consider,�d? nocivo. á' saude.

�.

-'-- Foi nomeado a:dclido naval brasiléiro na Ar,ge�tina, o capitão de CQrvet,a LeDpol�9 Gomenroso.

,

- O syndicato do' xa'rque 'dq" Rio Grande �clo

Sul vae, cont'rahir um emptestimo de mil éo�tos paramelhorar, o 'pr()ducto e adquirir machinas frig<:rificàs.

_::. O de Juliano. Mor�íra! _notavel l)sychjatra' P<!,-_

\ '

\

:o-« J [_

-' �:, -

".lJm ,cónsu'r '�bl�beiro»), -"Lemos)ium jornàid,e Cuyabá;" taRital do. E:.. ,.de Mattó éiro<;s'o'; .' ,:;,

.

.

, «Foi, méttido no ,',:i\adt;ez ':da', casa; co-rreciónàf, Q ';'. -france�� sr�Jéán,Kàil,<-agén'te, co,:sular, preso em' fia:grante .. v-endendo b}Illetes dce ?kho.,. r'.' ,

o

' .

'"

T'endo"pre�taao fi�nça se;'defénderá, em "hber�l-ade.'�'" Nos'sos parkbens ao açtivg �Delegado� Theodi:>riéo.

Corrêa.. _: "'" "7 "_}':.,, '< ':.. : ,,,,

C", .

:,

< '�V,á,rite 'é(J'rii 'essa qÔ,a,,: o_Or,a 'de,s.a:n.ea�ento.é�of;al».",i Um voto de apphiQSOS, - ():' depÚtãtlo, 'gau-­chó "dr. 'Baptista Luzirdo, urriá dà�, figuras_. d'e maior' re· '

levo ,:da.opposição e do C0hgresso, 'propo,z,' na�Camata

dos Deputados, um VQto de ,applausos� 'ao '�govemo, 'pelá�ua a;ctuaçã-o na politica, e#erior',:',particularmente, na·

.

"sUévdiscréta e. sabia' lntervenç;jQ nó confitetQ boliviapo­paraguayó, na assignatura do. tr<ttadó"de '1i'l:Íl'ites" do Bra·sil �om a: Bolivia.' A propo�tã "dO: Gf�putádo. rí?-gran­dense foi uçanimemente ilpprovaa,a" Essa'proposta hon,ra: sobremod'o o governo, 'por; 'partllir,de uma, 'fonte de'tQda insuspeita; e h'Onra tâmbê,m o lDrOPQnenfe e ,0 par·

. ,tido que elJe- representa:' O qüe-se p·reGisa'� é cult�var- ,

a politic-a' altiva em que s'ejam condemflados francainéhe'.

te os m.aus ados,. dos governos, mas louvados 'do 111es- ,'j'lJIO modo os bons.' '. '\.

.

.;...�

"

.

'

Ganira'o typhO' '�·No=- sl7ntido (;Í'e ágit' sàlut�r­. o:}�nte., contra, o'. s.Hrto da epid:eÕili.� ;:d� 'feb�l've�'. typh?

ou. paratypho, em quaesquer. \nUmC_1pIOS "�':""":'""..;.:;e pos�sa manifestar.o11 onde -já h�jam cãsos· ainà ......não conhe-

Mayerla Bo�on8kaIllp

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

-12.- ( .

I'N'S'TITUTÓ' '0"0 'MA1l::JO INV I L LE

.

.

. Sente Cafhõrina' -" 'Brasil

'·Balango rel�tivo ao exercício de 1928,. apresentado -á Assemblea /GeralOrdinQria de 16 'de Jáll8ÍrD 'de 1929

I__...;..,. ·

... .......__........�...".... � ...'

'"

1oinvill�, '15 de Janeiro de 192,9-

.'

,

Ctaudío . Almeida _ TJkzoureiro

CAIXASaldo em Caixa

MOVEIS e UTENSIL'lOS ,

, .Existencía conforme inventario'CQNTAS CORRENTES.' .

Banco Nacional do Commercío 74:172$200Banco do Brasil 9:128$qOO'Collect, -"Est.' Cruzeiro. do Sul 5:505$840-Collect. Est. Dyonisío Cerqueira 1:7602090 .

Centro de Madeireiros " -.1:01(>$700 óf" �' .

Collectoria' Est. Passe Bormann '255$000 .

.

Agenda fiscal' de Ruy Barbosa J 43$030 -

Collectoria EsL de'Mafrá,

.

'. -18$000 91:998$970, , ,99:941$550

.

7, 442$580

7:500$00

/

"

Nicolau; l1{iider Yr. _ Presidente

. EXERCICIO fINDO '

.

'Saldo que transf. para o proximo exercício 99:717$300.-CONTAS CORRENTES·

.'

'. Phesoúre do Estado.

. 224$250•

.

, ,� ,

Hans Jordan _ Secretario

PARECER DA COMMISSÃO DE CONTAS ., Os ªbaix� assignados, .mérnbros da Commissão 'de Ge�- "

tas do Instit�to' do Mate, .tendo examinado minuciosamente os livros, contas, documentos e Balanço, refêre�tes' _ y

áo seg�_ndo"semestre de 1928, declaram a�hal,os. em perfeita orde� e, clareza,.:pelo q�e pro:põe�, que. seJa"!,'

approvadas as, contas apresentadas pela Directoria a esta' f\.ssemble�.. Ourroslm .propo,,�m .um voto, de louvor "

á mesma. Directoria, pela dedicação', e comprovado esforço �. bem ,da finahdade .deste Instituto.

• Yoinville. I5 de Ya�eiro de I929. ,

_

,_ -"".,a..}� .. �

Victor Celestino-de Oiioeira Affonso Lepper.,. _ $os[ fçeustino Portes

cidos, á Directoria de Hygiene do Estado te� �enviado Ia todos' os municipios folhetos contendo instrucçõessobre a· prephylaxia contra as referidas epidemias, de .

sorte a instruir o povo quanto ás' medidas a 'tomar. ,

Campanha .do trigo «A' Noite» nà secçãoEcos e Novidades publicou, ha dias O .seguinte suelto :

.

'.«São ,auspiciosas as' noticias qUI;! nos chegam de

Santa Catharina sopre o legitimo enthusiasrrio e. sínce- .

ra syrnpathía 'que tem . correspondido -a campanha detrigo iniciada em boa hora pelo presidente AdolphoKonder. Os lavradores do interior dedicam-se ao plan-

, tib e prevêrn uma colheita farta e recompensadora e

as autoridades estadoaes folgam em ver orientado, poressa maneira o problema da.producção, que se inclúe

, entre (')s mais importantes do pais.. ,

. ,'

..

.

-

De, nossa parte realçamos o valor .das primeirasestatisticas fá promissoras por si .mesmas, vendo nessa

...... tarefa um titulo de louvor aos administradores actuaes.

de Santa Catharinás.•

•-v. Excellençia sabe o que é

.

-

:, .�' PETROLINA MINANCORA?Pois compre um fras�o e 'verificar,á, em poucosdias"que a CASPA desapoarece 10g_Oi em pou­cas semanas de uso

.

o.

cabello fica abundante,forte, lustroso � com uma sensação defre�cura no couro cabelludo ideixa de cahir porque lhe faltava o alimento necessàrio á vida dobolbo, contido na Petrolina Mifla/lCOrai depois de um mez de uso

4S braucas 'vão diminuindo,-tornando-se os seus cabellos'cada vezmais pretos e brilhantes: Note qne dla não é tintura para tin-gir cabel/o ,. com o seu uso é que pouco a poUfo s� vae enegre­cendo. Vende-se nas boas casas e na Pharmacia Mmancora, poratacado. "

..- ,

o mate 'na �uropaA Austrla como po"to central

Está nesta cidade e já 'visitou o Instituto do Mate,o sr. Leopoldo' Hulek, engenheiro e organisador da So-

.

ciedade Commercial do Mate, com séde em Vienna..

.

Este, assumpto foi objecto do Relatorio apresen­tado pela Directoria do Instituto do Mate, quando se

realisou a Assembléa Geral'Orqinaria em 16 do corrente,' -

Domingo terá logar a grande reunião geral de todos o�interessados na propaganda, do mate na Europa, paraouvirem a exposição do piano -do Snr, Hulek, de queé motivo a sua visita a: .Santa Catharina e ao Paraná.

" .Nós que' temos' acompanhado. a febril actividadedo Instituto do Mate, no cumprimennto exacto da sua

finalidade, louvamos a orientação dos seus trabalhos a

hem do futuro da classe hervateira catharinense..

Já vae ,se tornando uma verdade, o serviço de

propaganda do nosso <ouro; verde.»

-'. s-

,. 'Rodrigo de Oliveira Lobo'

Primeiro TABELLlÃO DE NO:rAS

Official do Rflgistro Geral. Escrivã() do Civel e Commerdo.� '-,

Escriptorio : Rua do Prlnelpe, 59

Telephone,168 }0INVILLE.

-I '

. JAcervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

"

I _ '"

" Fundado em !895Séde em Porto Alegre. (Rio Gr�nde do -S�D .

Capital: 25.000:000$000�eservas: -21.250:000$.0'00' ,

Possue succursaes nes príndpeés pra­,

ças do Rio Grande/

do-Sul, Sãntô�CéÍ-. '

.

.

íheríne, Parân6 � MattóO�osS() e cor-." .

'. J .

.

.

. respondéntes em -todas as' -Cidà.çles do

S-uccursàl em Joinviíle' ,;.

_'

do Principe 29., Cma do Correio 18 --.End. Teleg. B�NM�RCIO

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. H. N .. deOliveira

_- \

Rua Conselheiro Mafra, 48-

. �.

JOINVILLE

\Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

I ......'c -

.

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Oruzeiro, 'SU rp r�za .,','.

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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

, ,

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-Màtriz-:

, :Ru'a�do"Principé N. 31".

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soettmento � de "

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