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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 14 ABRIL 2016 | N.º 558 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO O EXECUTIVO SOCIALISTA ESTEVE EM VILA DAS AVES NO DIA 5 PARA INAUGURAR A REQUALIFICAÇÃO DA AV. CONDE VIZELA. “BEM OU MAL A OBRA ESTÁ FEITA” REFERIU NA ALTURA A PRESIDENTE DA JUNTA Alfa Pendular chega a Guimarães e anuncia paragens na Trofa e em Santo Tirso VILA DAS AVES Requalificação da av. Conde Vizela inaugurada Junta de S. Salvador do Campo passa a ser utilizada pela CAID VILA NOVA DO CAMPO É, diz o presidente da Câmara, Joaquim Couto, “uma das mais importantes deliberações to- madas pela Câmara desde o início do mandato”. A autar- quia decidiu, na reunião do executivo do passado dia 31, ceder o edifício da sede da antiga Junta de Freguesia à Cooperativa de Apoio à Inte- gração do Deficiente. O obje- tivo é replicar o trabalho de- senvolvido pela cooperativa na zona nascente do concelho. VALE DO AVE

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 14 ABRIL 2016 | N.º 558 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

O EXECUTIVO SOCIALISTA ESTEVE EM VILA DAS AVESNO DIA 5 PARA INAUGURAR A REQUALIFICAÇÃO DAAV. CONDE VIZELA. “BEM OU MAL A OBRA ESTÁFEITA” REFERIU NA ALTURA A PRESIDENTE DA JUNTA

Alfa Pendularchega a Guimarãese anuncia paragensna Trofa eem Santo Tirso

VILA DAS AVES

Requalificaçãoda av. CondeVizela inaugurada

Junta de S. Salvadordo Campo passa aser utilizada pela CAID

VILA NOVA DO CAMPO

É, diz o presidente da Câmara,Joaquim Couto, “uma das maisimportantes deliberações to-madas pela Câmara desde oinício do mandato”. A autar-quia decidiu, na reunião doexecutivo do passado dia 31,

ceder o edifício da sede daantiga Junta de Freguesia àCooperativa de Apoio à Inte-gração do Deficiente. O obje-tivo é replicar o trabalho de-senvolvido pela cooperativa nazona nascente do concelho.

VALE DO AVE

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Foi em 1967 que os Moby Grapeeditaram o seu primeiro disco, comtítulo homónimo. Musicalmente fan-tástico, com inúmeros álbuns memo-ráveis, esse ano foi também testemu-nha do “Verão do Amor”, um fenó-meno social marcante que alavancoua procura de valores e estilos de vidaalternativos. San Francisco, integradona costa oeste americana, foi berçode vários projetos que seriam refe-rências no mundo artístico: JeffersonAirplane, Grateful Dead, QuicksilverMessenger Service e Big Brother andthe Holding Company são nomes quedeixaram um legado importante, espe-cialmente no rock psicadélico. Todoseles atuaram no mítico Monterey PopFestival que serviria de modelo e inspi-ração para futuros festivais, entre osquais o grandioso Woodstock. OsMoby Grape encaixam-se nisto tudo.São da mesma área geográfica, esti-veram no mesmo evento (tocaram nodia do meio, sábado) e aproximavam-se do mesmo estilo, apesar de algu-mas nuances. Encontramos um pop

a lembrar Beatles, com faixas de pe-quena duração e um rock tripartidoessencialmente pelo garage, folk ecountry.

Nesta estreia auspiciosa, cedo re-paramos na versatilidade dos músi-cos. Todos conseguem cantar e es-crever canções. Para além do baixo ebateria, detetamos três guitarras, o queexponencia a dinâmica sonora. Tan-to nos oferecem doçura em “8:05”como uma agradável correria em “HeyGrandma”. O tema mais exuberante,“Omaha”, não destoa do resto. Ali-ás, é uma mais-valia evidente, cheiade vitalidade e um óptimo ponto departida para uma merecida audição.O fecho fica para “Indifference”, tam-bém bastante enérgica e com guitar-ras desenfreadas, revelando uma ou-sadia que agrada com facilidade.

A capa tem um gesto subtil masque originou polémica. O bateristaDon Stevenson mostra o dedo domeio, numa resposta provocante àenfadonha sessão fotográfica. A edi-tora Columbia não gostou e censu-rou a imagem numa reedição, reto-cando-a para não chocar os mais pu-ritanos. A par deste problema, a op-ção da empresa discográfica em lan-çar vários singles em simultâneo hi-potecou o esperado sucesso. A faseseguinte não foi risonha, eclipsandogradualmente a memória de um gru-po subestimado. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

Doçura evitalidade comquase 50 anos

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segundasaída de março foi o nosso estimado assinante Virgílio Pereira de Sousa,

residente na rua do Campo Graande, n.º 11, em Vila das Aves.

Encontramos um popa lembrar Beatles,com faixas de peque-na duração e umrock tripartido es-sencialmente pelogarage, folk e country”.

GUIMARÃESDentro de portas - “Moby Grape” Arqueologia em destaque emfim de semana dedicadoaos Monumentos e Sítios

O património arqueológico vai estar, estesábado, em grande destaque na Socie-dade Martins Sarmento, em Guimarães,através de duas iniciativas a realizar, uma,no edifício-sede da associação e, a ou-tra, na Citânia de Briteiros.

A partir das 11 horas, e dando con-tinuidade ao ciclo “Conversas com Café”,terá lugar uma conversa informal na salaEmídio Guerreiro, com o arqueólogoGonçalo Cruz, subordinada ao tema “OPatrimónio Arqueológico nos Estudos deImpacto Ambiental”. Esta iniciativa tem

DUAS INICIATIVAS PARA ACOMPANHAR NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 16 DE ABRIL,EM GUIMARÃES, PROMOVIDAS PELA SOCIEDADE MARTINS SARMENTO

um carácter informativo sobre uma ques-tão que, pese embora a sua presençarecorrente na sociedade civil, suscitavárias dúvidas entre os cidadãos, no-meadamente em relação à efetiva salva-guarda dos vestígios arqueológicos emgrandes projetos urbanísticos, ao carác-ter relativo e objetivos dos estudos pre-liminares e aos custos associados aoestudo, registo e minimização de impac-to sobre eventuais bens arqueológicos.Com esta temática, relaciona-se o proje-to de construção da “Via de acesso aoAvepark”, que tem vindo a ser publica-mente discutida em Guimarães, refere aSociedade Martins Sarmento em comu-nicado de imprensa.

À tarde, a partir das 15h30, assina-lando a comemoração do Dia Internaci-onal dos Monumentos e Sítios, realiza-se uma caminhada pela encosta nas-cente do monte da Citânia de Briteiros,com visita a dois núcleos rupestres asso-ciados à ocupação pré-histórica do local:o Penedo dos Sinais e a rocha da Quin-ta do Paço. São dois núcleos de gravu-ras sobre granito que não se encontramvisitáveis, pelo que a sua visualização élimitada a visitas especiais. A caminha-da será realizada numa encosta íngre-me, de acesso condicionado, pelo quese aconselha a utilização de calçadoapropriado, bem como de proteção paraos previsíveis aguaceiros. O ponto deencontro será na entrada principal daCitânia de Briteiros, pelas 15h30m. |||||

NA IMAGEM, PARTE DASRUÍNAS DA CITÂNIA DEBRITEIROS. MAIS INFOR-MAÇÃO EM: WWW.CSARMENTO.UMINHO.PT

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SEXTA, DIA 15 SÁBADO, DIA 16Aguaceiros e trovoada.Vento fraco. Max. 18º / min. 12º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx.16º / min. 12º

Aguaceiros fracos. Vento fraco.Máx. 18º / min. 9º

DOMINGO, DIA 17

ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

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Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

SANTO TIRSO

No Éden eletro-pop de Sequin

Depois dos concertos de Tó Trips ede Norberto Lobo, o ciclo “Sonorida-des Emergentes” continua agora nofeminino. Este sábado, 16 de abril, éSequin a subir ao palco do auditóriodo Centro Cultural Municipal de Viladas Aves.

A referência ao género não é àtoa, serve acima de tudo para subli-nhar a importância do projeto musi-cal de Ana Miró no universo da ele-trónica, dominado ainda por homens.Mas desde 2013 que Sequin, comgrande mestria, tem dado conta dorecado e, mais ainda, a partir do mo-mento em que dá a conhecer o tema“Beijing” que integra o seu álbum deestreia, publicado em abril de 2014.Chama-see – o álbum – “Penélope” efoi produzido por Moulinex. As suasmúsicas levam-nos a uma espécie deorientalidade electro-pop, embaladapela sua voz doce e envolvente, pe-los ritmos quentes e pelas ambiênciasantagónicas que vai criando, nummisto de festa e nostalgia. Publicadopela editora Lovers & Lollypops, “Pe-nélope” teve consequências, desdelogo a nomeação de Sequin, em no-vembro desse ano, para o prémioArtista Revelação 2014 no PortugalFestival Awards, e o prémio ArtistaRevelação Europeia 2014, que rece-

beu em Cáceres, nos Prémios PopEye.Tendo passado por vários palcos

em todo o país, destaca-se a sua pre-sença em festivais como Milhões deFesta, Vodafone Mexefest, VodafoneParedes de Coura, NOS Alive, BonsSons, Boiler Room Red Bull e Futu-ros-cope em Itália.

Mas para o concerto do próximosábado, em Vila das Aves, Sequin trazconsigo o seu segundo registo dis-co-gráfico, um EP a que deu o nomede “Éden”, investindo no exercício deregresso a esse jardim onde come-çou, inocente, crua e quase despidade artifícios, para fechar um ciclo.Todas as músicas e letras incluídasneste segundo registo foram compos-tas por Sequin, e o EP foi gravado eproduzido em conjunto com FilipePaes. A indução destes novos sonhosé feita em formato digital, acompa-nhada de uma peça de joalharia de-senhada por Medula, marca de Fran-cisco Perdigão que Ana Miró esco-lheu por se identificar com o registode “Eden”.

O concerto deste sábado, no Cen-tro Cultural Municipal de Vila das Aves,tem início às 21h30 e os bilhetescustam 5 euros e podem ser adquiri-dos no referido espaço ou na Loja In-terativa de Turismo de Santo Tirso. |||||

CONCERTO IMPERDÍVEL, ESTE SÁBADO, ÀS 21H30, NOCENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES. É SEQUIN (PORDETRÁS DO QUAL SE ESCONDE A CANTORA ANA MIRÓ)QUEM SOBE AO PALCO, TRAZENDO CONSIGO O EP “ÉDEN”LANÇADO NO INÍCIO DESTE ANO.

Chama-se “Somos” e é o mais re-cente livro de Carla Valente, noqual a poesia da escritora de SantoTirso ‘conjuga versos’ com as ima-gens do fotógrafo António Maia.

Inicialmente apresentado na ci-dade do Porto, o livro é agoraapresentado em Santo Tirso, estesábado, 16 de abril, pelas 21h30,na Biblioteca Municipal de SantoTirso. A apresentação contará coma participação musical da Profes-sora Liliana Correia, do CoroCCM - Artave, e da diretora artís-tica Aliona Barbaneagra. À inicia-tiva junta-se ainda o Coro dos Pe-quenos Cantores de Santo Tirso.

No evento não faltarão aindadeclamações que ficarão a cargode Conceição Lima e EduardoRoseira. O evento é realizado emcolaboração com a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso e a EditoraMosaico de Palavras. |||||

A poesia e asimagens nonovo livrode Carla Valente

SANTO TIRSO

APRESENTAÇÃO DE“SOMOS” ACONTECEESTE SÁBADO, ÀS 21H30,NA BIBLIOTECA MUNICI-PAL DE SANTO TIRSO

As dificuldades são comoas montanhas. Elas sóse aplainam quandoavançamos sobre elas.

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04 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

DESTAQUE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES,

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 558 - 14 ABRIL 2016

O EXECUTIVO SOCIALISTA ESTEVE EM VILADAS AVES NO DIA 5 PARA INAUGURAR AREQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA CONDE VIZELA

“Bem ou mal,a obraestá feita”

||||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A obra foi, por várias vezes, tema naAssembleia de Freguesia de Vila dasAves. Houve quem achasse que erauma ‘vergonha’, quem a apelidasse de“escarro”, quem se queixasse da faltade árvores e até foi sugerida uma ma-nifestação, mas no dia da inaugura-ção da requalificação da avenidaConde Vizela, em Vila das Aves, nin-guém se manifestou. A presidente daJunta, Elisabete Roque Faria, deixouclaro que “os avenses preferem isto aosrainzeiros mal-amanhados e aos pas-seios mal-ajeitados, preferem ter istodo que não ter nada”, mas não dei-xou de lembrar um projeto anteriorque considerava mais adequado parao local. “Havia a possibilidade, ha-vendo um bocadinho mais de dinhei-

ro, de retirarmos o passeio deste lado[do lado da linha férrea] e colocá-lodo lado de lá, que é onde estão osnegócios, as lojas e todas as habita-ções”. Elisabete Roque Faria acreditaque não só daria “mais vida”, comoseria “muito mais prático para quemcá vive e para quem visita a freguesia”.

“Bem ou mal”, continuou a presi-dente, “a obra está feita”. ElisabeteRoque Faria acredita que, com o tem-po, irão ser os avenses a dar a suaopinião, mas, ainda assim, recorda quesempre defendeu a existência de maisespaços verdes. “Na Assembleia deFreguesia quer o PS, quer o PSD apro-varam um documento que foi envia-do à Camara Municipal a solicitar quefossem colocadas junto dos bancos,umas trepadeiras, já que arvores nãopode ser”. Tudo por causa da som-

VILA DAS AVES

NA DESLOCAÇÃO A VILA DASAVES, JOAQUIM COUTOTROUXE CONSIGO TODOSOS VEREADORES ELEITOSPELOS PS. NA FOTO, OVEREADORES TIAGO ARAÚJO,ANA MARIA FERREIRA,ALBERTO COSTA E JOSÉ PEDROMACHADO.

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 05

Número avançado na semana passada pela Câmarade Santo Tirso relativo ao valor investido pelomunicípio na freguesia de Vila das Aves nos últimos dois anos.

Couto quer dar luzled a todo o concelho

da assim, Joaquim Couto, lembra que“as árvores também ainda são peque-nas, hão de crescer e hão de criaraqui uma barreira verde”. Por outrolado, o presidente recordou que aavenida integra a Área de Reabilita-ção Urbana de Vila das Aves, o que“significa que as construções que este-jam dentro desse perímetro têm umconjunto de condições muito favorá-veis, em termos de impostos, taxas, ta-rifas e licenças”, explicou Joaquim Cou-to, adiantando que “só no IVA é umadiferença de 23 para 6 por cento”.

PARQUE DO VERDEAL COMPONTE ATÉ NEGRELOSDurante a inauguração da recém re-qualificada avenida Conde Vizela, opresidente da Câmara não deixou dereferir que “ao contrário do que sediz por aí muitas vezes”, a “CâmaraMunicipal, apesar do seu programade coesão social, da sua paixão pelaeducação, pela cultura e por um con-junto de iniciativas de carater imaterial,também se preocupa com o investi-mento”. Joaquim Couto deixou algunsexemplos, como a continuidade darede de água e esgotos ou o “planode pavimentações” que abrange todoo concelho.

Quanto a Vila das Aves (e não só)Couto deixou outros exemplos: “Es-tou-me a lembrar do alargamento daponte de Negrelos, que satisfaz S.Tomé de Negrelos e Vila das Aves,colocando os peões na parte exteri-

bra. “Muita gente pára nestes ban-cos”, sublinhou, “e aqui dá muito sol,as pessoas que se sentam nos ban-cos merecem um bocadinho de som-bra para que estejam agradáveis”. Apresidente está, de resto, confiantede que essa será uma “das próximasintervenções”. O arquiteto disse, naaltura, que não estava fora de hipó-tese, que poderia ser possível umasituação destas depois da obra estarfeita, que iriam analisar, por isso es-peremos que isso seja uma realida-de e que as pessoas que se sentamnos bancos tenham, pelo menos, umbocadinho de sombra”, continuou.

CONSTRUIR NA AVENIDATRAZ BENEFÍCIOS FISCAISNo passado dia 5, o presidente visi-tou os trabalhos de substituição dasluminárias tradicionais por tecnologialed, a decorrer na avenida 4 de abril,e só depois seguiu, a pé, para a inau-guração da requalificação da aveni-da Conde Vizela. Joaquim Couto fez-se acompanhar por todo o executivosocialista na visita a Vila das Aves eteve à sua espera não só a presiden-te da Junta, como algumas persona-lidades da freguesia.

Já na avenida, Couto sublinhouque a intervenção feita surgiu como“resultado da necessidade de darsatisfação a um parecer da CP queimpunha o derrube de todas as ár-vores”. Ainda assim, o presidente nãodeixou de assegurar: “na nossa opi-nião o projeto está bem consegui-do”. “Óbvio que uma obra de maiorenvergadura implicaria meios finan-ceiros que nós neste momento nãotemos e, portanto, o compromisso queeu tenho estabelecido com o muni-cípio é comprometer-me com aquiloque é possível fazer”, acrescentou. Pos-sível, será também, acredita o presi-dente, “melhorar o ajardinamento” daavenida de modo a encontrar umasolução para a questão levantadapela presidente, dado que “não en-volve grandes meios financeiros”. Ain-

or da ponte, estou-me a lembrar tam-bém das remodelações no Comple-xo de Ringe e o projeto que mandeiavançar para o Verdeal”. Este é, deresto, um dos problemas da fregue-sia que se arrasta há décadas e Coutosublinha ser intenção estudar o pro-jeto “de tal modo que a Quinta doVerdeal possa ter uma passagem pe-donal para a freguesia de S. Tome deNegrelos, para que a população dooutro lado, na margem esquerda dorio possa também dele usufruir”. Amais urgente, é assegura, a rua SilvaAraújo, “que há meses espera o vistodo Tribunal de Contas”.

Elisabete Roque Faria diz saber que“não há muito dinheiro para obras”,mas lembra que Vila das Aves cres-ceu e se, por um lado é preciso man-ter aquilo que existe, por outro, “par-te da freguesia precisa de uma inter-venção rápida”. |||||

A mudança já era notada em algu-mas ruas, nomeadamente na Naci-onal 105 que liga Santo Tirso aVila das Aves, mas o presidente daCâmara, Joaquim Couto, fez ques-tão de, no dia 5, acompanhar ostrabalhos de substituição de lumi-nárias tradicionais por tecnologialed, que estão a decorrer no centrode Vila das Aves. “Temos uma faturaanual de dois milhões e tal de eurosde energia elétrica para pagar, querdos edifícios, quer de iluminaçãopública”, explicou o presidente, “einiciamos neste mandato um guião,uma proposta e um projeto parareduzir, num mais breve espaço detempo possível, a fatura energéticaa 50 por cento”.

As substituições estão a decor-rer um pouco por todo o concelho erepresentam, para já, a instalação de2400 luminárias com tecnologialed, num investimento que rondaos 600 mil euros. Esta é, ainda as-sim, a primeira fase de um projetobem mais abrangente. “Quando esteprocesso estiver concluído vamos

MUNICÍPIO JÁ COMEÇOU A SUBSTITUIR ASLUMINÁRIAS TRADICIONAIS POR TECNOLOGIA LED

iniciar um processo alargando a to-do o concelho a iluminação led, éum concurso publico mais amplo”,adiantou o presidente durante avisita a Vila das Aves, referindo quea segunda fase, incluirá não só asubstituição das luminárias queatualmente existem mas tambémcolocando outras. Ao todo serãocerca de 19 mil, num investimentoque ronda os 4,5 milhões de euros.“Estamos a dialogar com as juntasde freguesia no sentido de verificaralguns pontos que ainda necessi-tam de iluminação pública; nessaaltura colocaremos mais luminári-as, mas já led”, refere.

O concurso ainda está a ser or-ganizado e a candidatura não foilançada, mas Joaquim Couto espe-ra lançá-la até ao final do primeirosemestre deste ano. A implemen-tação das 2400 luminárias terá, porsi só, um peso imediato na faturade eletricidade do município. Afatura anual passará a ser de 70mil euros, menos 190 mil que an-teriormente. ||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

CONCELHO

JOAQUIM COUTO, CMST

“A intervenção feita naav. Conde Vizela sur-giu como “resultadoda necessidade dedar satisfação a umparecer da CP queimpunha o derrubede todas as árvores”.

3,4 MILHÕES DE EUROS

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OPINIAO~

CARTOON // VAMOS A VER...

06 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

“A minha avó Céu, a nossa peque-nina de grande coração, faleceu nofim-de-semana passado (no dia 1).

Os meus avós Albino e Céusempre foram os pilares, a força, aunião de toda a família. Estavamsempre presentes e disponíveis paratudo, faziam tudo pelos filhos e pe-los netos, amavam-nos e amavam-se incondicionalmente. Quandoimagino a história por detrás da fra-se ‘...e viveram felizes para sempre’,penso no amor vivido entre os meusavós: amigos, companheiros, cúm-plices, com gestos de carinho fre-quentes e até ao fim... e sempre, sem-pre com a família unida em volta

Pelos vistos, chegou o momento daeutanásia ou morte assistida aqui, ànossa parvónia.

Assistir à “discussão” deste, comodoutros assuntos de importância e carizsemelhantes, pode tornar-se interes-sante, não tanto pelo que se aprende,mas pela diversidade dos argumen-tos que são arremessados uns contraos outros pela intelligentsia deste país.

É sabido que a morte é um assun-to cada vez mais tabu na sociedade dehoje. De tão terrível, é preferível evitarfalar dela, esquecer que ela existe, queé inevitável para todos (chatice!).

Ora, o tema eutanásia é, por tudoisso, terrivelmente incómodo, inopor-tuno até para muito boa gente. Maisvalera não se falar nele.

Afinal, o que nos deveria (conti-nuar a) preocupar, nesta altura, sãoquestões relacionadas com o dinhei-ro, dinheiro que todos sabemos exis-tir mas não sabemos onde pára. Odinheiro! Por outro lado, a eutanásiaestá ligada ao problema da liberda-de individual, questão muito polémi-ca, talvez a mais polémica de todasas questões que o homem teve econtinua a ter em mãos…

Então, como de costume, toda agente “importante” se vai debruçar so-bre a eutanásia, não para encontrara melhor solução, mas para influenci-ar o Zé e levá-lo a escolher um campo.

A opinião, o interesse, o desejodas pessoas realmente implicadas noassunto - as desesperadas, as doen-tes terminais que sofrem horrenda-mente, não colhe interesse nenhumpara o caso em discussão! Como comos pobres, no caso da pobreza… E oassunto, afinal, só a elas diz respeito!Isso, se estiverem na posse das suasfaculdades mentais.

Então, a questão de querer mor-rer (antes do “tempo”) é ou não umaquestão de liberdade individual?

O que fazer se uma pessoa deci-de acabar com a própria vida?!

Falando de um ponto de vista hu-mano, é claro que tudo se deve fazerpara que essa pessoa possa mudarde opinião, através do apoio médicoe psicológico ou outro. Porém, e seesse apoio for insuficiente, inexistenteou infrutífero?

Todos sabemos que, se essa pessoativer autonomia, pode suicidar-se à von-tade…O problema põe-se com quemnão tem autonomia e precisa de ajuda;aí, é que reside o cerne da questão.

Deve uma pessoa poder ser aju-dada a morrer ou devemos mantê-laviva mesmo contra o seu desejo?

Parte-se do princípio de que estaé uma situação limite em que já nãohá mais nada a fazer para demovero suicida da sua intenção.

No meu entender, apenas as pes-soas desejosas de porem fim à suavida, os seus familiares, os técnicosque com elas lidam e pessoas quepassaram já por situações familiaresidênticas terão motivos e conhecimen-tos fundamentados sobre tão polémi-co tema. Aos “tão amiguinhos que nóssomos da vida”, aos “bem instalados”,aos que “falam de barriga cheia”,como eu, por exemplo, apenas deve-ria caber o papel de humildementetentarmos compreender esses moti-vos, esses argumentos…

Custa-me ver/ouvir gente que nun-ca exigiu uma rede de cuidados pa-liativos a sério, para todos, ande ago-ra a exigir o que quer que seja a quemestá desesperado, farto de sofrer ede “viver” em condições desumanas.

Afinal e como de costume, pega-mos no touro pelo rabo, à falta debom senso e coragem para o enfren-tarmos de frente. Mas isso dá muitotrabalho…e custa dinheiro! |||||

José Machado

A Eutanásia...habitual

Testemunhos de uma vidadeles. Acredito que a minha avó eo meu avô estão mais uma vez jun-tos, a continuar a viver o amor quesempre os uniu e que nos continuaa unir a todos como família.” - as-sim acabo de ler no blog que umaneta mantém.

De facto, estes eram os meus pais,pessoas de fé, a quem presto a mi-nha homenagem, refletindo de mo-do especial sobre vivências da “nos-sa pequenina de grande coração”.

A minha mãe manifestava, vezessem conta, satisfação pela união dafamília e repetia com frequência queera muito feliz. E não teve uma vidafácil: trabalhou muito, sofreu muitasvezes em silêncio.Mas tinha comobússola, na sua caminhada terrena,a fé na Ressurreição de Jesus Cris-to, fé que recebeu de seus pais eque alimentou ao longo da sua pro-vecta vida! O movimento da AçãoCatólica de que foi dirigente, naparóquia, foi para ela uma verda-deira escola de vida cristã.

Com a sua partida para a eterni-dade fica mais pesada a responsa-bilidade de cada elemento da famí-lia: honrar a sua memória, seguindoos seus passos para manter acesa achama da fé, que ela testemunhouaté ao limite. Quando o Alzheimerjá mandava mais que a sua capaci-dade de entender a realidade terre-na, ainda a sua vivência cristã se ma-nifestava, plena de sentido: certo dia,percebendo que o meu pai, inter-

rompido por um aceno meu, titube-ou e mudou o seu discurso, dizen-do “a tua mãe, hoje... já andou a fa-zer arrumações”, ela refez a frase,dizendo “a tua mãe já andou a fazerasneiras... era o que ele queria dizer,até gaguejou! mas eu ajudo-o, mes-mo quando é contra mim.”; e umaalegre gargalhada a três vozes acon-teceu. Era evidente a sua fé!

Com seis filhos - “três meninas etrês meninos”, como tanto gostavade dizer e repetia com alegria, nosúltimos anos - a sua vida compor-tou muito trabalho e sofrimento. Tris-tezas e dores, vencia-as com a cer-teza de que a felicidade plena estáno viver para os outros. E assim pro-curava proceder, louvando a Deuscom a sua vida.

Partiu para o Pai na primeira sex-ta-feira da primeira semana da Pás-coa, a nossa querida mãe que tan-tas vezes nos falou da devoção dasprimeiras sextas-feiras e de como jána juventude acompanhava crian-ças à igreja da sua paróquia paraessa devoção.

Acreditava profundamente naspalavras da liturgia dessa sexta-fei-ra, dia 1 de abril: “Jesus é a pedra,que vós, os construtores, desprezas-tes, e que se tornou a pedra angu-lar. Em nenhum outro há salvação,pois não existe debaixo do céu ou-tro nome dado aos homens peloqual possamos ser salvos.” O Se-nhor a acolha no Seu reino! |||||

Felisbela Freitas

“Quando o Alzheimer jámandava mais que asua capacidade de en-tender a realidade ter-rena, ainda a sua vivên-cia cristã se manifes-tava, plena de sentido.”

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 07

ATUALIDADEJunta de S. Salvador doCampo passa a serutilizada pela CAID

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

É, diz o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, “uma das mais importan-tes deliberações tomadas pela Câmaradesde o início do mandato”. A autar-quia decidiu, na reunião do executi-vo do passado dia 31, ceder o edifícioda sede da antiga Junta de Fregue-sia de S. Salvador do Campo à CAID,Cooperativa de Apoio à Integraçãodo deficiente. O objetivo é replicar otrabalho desenvolvido pela coopera-tiva na zona nascente do concelho.

A vontade do executivo já não énova e foi, de resto, uma das propos-tas avançadas ainda durante a cam-panha eleitoral, em 2013, e esta foi asolução encontrada. Couto acreditaque a passagem do edifício para aCAID é um passo fundamental “noalargamento da resposta à problemá-tica da deficiência na zona nascentedo concelho”, e algo que irá permitir“fazer face a uma necessidade em ma-téria de listas de espera da valênciade centro de atividades ocupacionais”.A oposição PSD/PPM mostrou-se“completamente a favor” da cedênciae alertou a maioria socialista para anecessidade de melhorar os acessosao edifício, algo que o presidente da

camara assegurou estar previsto. Oprojeto será apresentado na próximasegunda-feira, pelas 11 horas.

PROGRAMA ‘NORTE 2020’Ainda no período antes da ordemdo dia, Joaquim Couto deu conta daaprovação de 13 milhões de eurosde investimento em Santo Tirso, pelo‘Norte 2020’. “O executivo munici-pal de maioria PS congratula-se como anúncio feito pela CCDR-Norte deque o programa operacional da re-gião norte, ‘Norte 2020’ já aprovouaté março deste ano candidaturas novalor de 13 milhões de euros de in-vestimento no tecido empresarial doconcelho de Santo Tirso”, referiu opresidente. Ao todo, 36 empresas se-diadas no concelho viram aprovadascandidaturas a fundos comunitáriospara modernização e ampliação dassuas unidades produtivas e JoaquimCouto acredita que isso se irá tradu-zir na criação, a curto e médio prazo,de “riqueza e postos de trabalho con-tribuindo para a redução da taxa dedesemprego no concelho, que caiuno terceiro trimestre de 2015 face ao

período homólogo de 2014, cercade 20 por cento”.

O autarca lembrou ainda, que aautarquia lançou um conjunto de me-didas para atrair a captação de novasempresas. A isenção e redução da car-ga fiscal é uma das mais conhecidasmas, paralelamente, a maioria PS temprevisto um investimento de cerca de30 milhões de euros na requalifica-ção de zonas industriais, com recur-so a fundos comunitários. “Para alémde já terem sido investidos cerca de400 mil euros na primeira fase derequalificação da Zona Industrial deFontiscos, o executivo apresentou duascandidaturas ao ‘Norte 2020’ parafinanciar a requalificação de outrasáreas de acolhimento empresarial”,sublinhou Joaquim Couto. “Caso ascandidaturas sejam aprovadas, vão serinvestidos cerca de 23 milhões deeuros na beneficiação das acessibili-dades às zonas industriais de Fon-tiscos, Alto da Cruz e Ermida”.

MOBILIDADE E SUBSÍDIOSA oposição, por sua vez, utilizou esseperíodo para lembrar “os constrangi-mentos em matéria de mobilidade eacessibilidades que afetam o territó-rio de Santo Tirso”. “Os vereadores doPSD/PPM assistiram à constituição deum grupo de municípios no âmbitoda Área Metropolitana, de uma uni-dade técnica para coordenar com ogoverno a transferência da gestão dosSTCP”, referiu Alírio Canceles, lamen-tando que Santo Tirso não integre essaunidade. “Os vereadores do PSD/PPMentendem que a Câmara de Santo Tirsodeve fazer tudo o que está ao seu al-cance para influenciar soluções quepermitam que o nosso território sejaabrangido pelos STCP”, sublinhou Can-celes, garantindo que, para isso pode-rá contar com o apoio da oposição.

Numa reunião em que foi apro-

vado um subsídio à paróquia da Re-guenga para as obras da requalifica-ção da igreja e foi aprovada, por una-nimidade, a celebração de vários con-tratos de desenvolvimento desportivo,Joaquim Couto acabou por retirar dareunião os últimos três pontos daordem de trabalho. Dois deles referen-tes a propostas apresentadas pelosvereadores do PSD/PPM, com vista àatribuição de subsídios à Associaçãodos Amigos dos Animais de SantoTirso (ASAAST) e à Associação dosBombeiros Voluntários de Santo Tirso.Joaquim Couto justificou a retirada dareunião com a falta de cabimento or-çamental. “De acordo com o Plano eOrçamento, se estas propostas fos-sem consideradas teríamos de elimi-nar outro tipo de subsídios que es-tão programados e que excedem já averba orçamentada genérica do or-çamento e do plano”, explicou o pre-sidente. A oposição mostrou vonta-de de “ter acesso a esse plano que oSr. Presidente invocou e que impedeque a oposição, com legitimidadedemocrática, possa em sede de reu-nião de Câmara apresentar propos-tas”. Alírio Canceles disse não com-preender que uma proposta de atri-buição de subsídios, quer seja emtermos de reforço aos bombeiros oude subsídio à ASAAST “seja coartadapor razões meramente administrati-vas e que não seja o órgão político adeliberar sobre elas”. Joaquim Coutoadmitiu que Canceles “tem toda arazão naquilo que diz” mas adian-tou que “no momento presente ain-da não se conseguiu chegar ao pre-ciosismo de ter numa determinadarubrica orçamental tudo aquilo queesta planeado para o ano 2016”.

O último ponto da ordem de tra-balhos, que dizia respeito a parece-res prévios da Câmara de Santo Tirsofoi igualmente retirado, uma vez queo novo Orçamento de Estado em vi-gor não obriga a que pareceres dogénero sejam levados a reunião doexecutivo camarário. |||||

EXECUTIVO MUNICIPAL APROVOU, NA REUNIÃO DE DIA 31, A CEDÊNCIADAS INSTALAÇÕES À COOPERATIVA DE APOIO AO DEFICIENTE.PROJETO É APRESENTADO NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA, DIA 18

CONCELHO

INATIVA DESDE QUE FOIIMPOSTA A REORGANIZAÇÃOADMINISTRATIVA DASFREGUESIAS, A ANTIGA JUNTADE FREGUESIA DE S.SALVADOR DO CAMPO VAIAGORA ACOLHER POLO DACOOPERATIVA DE APOIO ÀINTEGRAÇÃO DO DEFICIENTE

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08 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

ATUALIDADE

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Tribunal doComércio vai parao antigo edifíciodas Finanças

O presidente da Câmara, Joaquim Coutomostrou-se satisfeito com os resultadosdo encontro, até porque terá ficado“consensualizado que, no que diz res-peito ao município, não irá haver altera-ções no mapa judiciário”. “As valênciasestão fixadas, não se prevendo altera-ção das valências judiciais de que oconcelho atualmente dispõe”, assegurouJoaquim Couto que sublinha tambémque a secretária de Estado Adjunta e daJustiça mostrou disponibilidade em re-

A GARANTIA FOI DEIXADA PELA SECRETÁRIA DE ESTA-DO ADJUNTA E DA JUSTIÇA, HELENA MESQUITARIBEIRO, AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALNUMA REUNIÃO QUE ABORDOU, ENTRE OUTROSASSUNTOS, AS ALTERAÇÕES AO MAPA JUDICIÁRIO

Promovido pela Câmara Municipal deSanto Tirso desde 2014, o Orçamen-to Participativo Jovem (OPJ) pretendeadequar as políticas públicas munici-pais às necessidades e expetativasdos jovens do concelho, convidan-do-os a reunir as suas opiniões econtributos e a pôr em prática o espí-rito democrático.

Para participar basta ter entre 12 e30 anos, residir no município, terideias e apresentar uma proposta quenão ultrapasse o montante de 120mil euros, definido pela Câmara Mu-nicipal para o OPJ de 2016. Os pro-jetos apresentados devem envolvero investimento no âmbito coletivo, de-signadamente em áreas como o urba-nismo, espaços públicos, proteção am-biental, trânsito e mobilidade, turis-mo ou comércio.

As sessões de esclarecimento ar-rancam no dia 7 de abril e terminamno dia 19. Hoje, dia 14, e amanhã,pelas 10h15, todas as informaçõessobre o OPJ 2016 serão dadas aconhecer, respetivamente, na EscolaProfissional de Serviços Cidenai e noInstituto Nun’Álvres. As sessões ter-minam uma ação no Colégio Santa

Autarquia apoiacom 120 mileuros as melhorespropostas dos jovensARRANCOU NO DIA 7 A EDIÇÃO DE 2016 DO ORÇAMENTOPARTICIPATIVO JOVEM DE SANTO TIRSO COM OCOMO OBJETIVO REUNIR OPINIÕES E CONTRIBUTOS DAPOPULAÇÃO JOVEM PARA O CONCELHO

Teresa de Jesus, às 10h15 da próxi-ma terça-feira, e no bar “Praça SantoThyrso”, às 21h30.

A apresentação das propostas éexclusiva à participação nas assem-bleias participativas, sessões de parti-cipação pública onde as mesmas se-rão debatidas e sujeitas a votação.Os formulários de apresentação se-rão disponibilizados, em papel, nasAssembleias Participativas e na secreta-ria da Câmara Municipal e Juntas defreguesia, estando também disponíveispara download no site do município.

Esta é a terceira edição do Orça-mento Participativo Jovem de SantoTirso. Em 2014, o projeto “Hortas Ur-banas”, da autoria de Cristiana Gon-çalves, Joana de Castro e Marta Ferreirafoi o grande vencedor da primeiraedição. Já em 2015, houve dois ven-cedores: “(Vi)ver os sentidos”, de Vâ-nia Cunha e Beatriz Carneiro, e “Des-porto Adaptado”, de Helena Silveira.

O esclarecimento de dúvidas oupedido de informações adicionaispode ser feito através dos seguintescontatos: [email protected], 252 830 406 ou www.facebook.com/opjSantoTirso. |||||

CONCELHOforçar os recursos humanos do Tribu-nal do Comércio.

A 1 de setembro de 2014, o Tribunalde Santo Tirso passou a integrar as ins-tâncias Comércio e Família, no âmbitodo mapa judiciário implementado naaltura. O papel da Câmara Municipalde Santo Tirso foi fundamental para adecisão de instalar uma secção de Co-mércio, abrangendo os concelhos deSanto Tirso, Gondomar, Valongo, Maia,Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa deVarzim e Trofa.

Atualmente a funcionar no Palácioda Justiça de Santo Tirso, a ideia é trans-ferir esta instância para o antigo edifíciodas Finanças, na rua Ângelo Andrade.“O acordo de transferência está no Ins-tituto de Gestão Financeira do Ministé-rio da Justiça, para que se inicie o proces-so de concurso de obras naquele edifí-cio”, acreditando o presidente da Câ-mara que a empreitada deverá estar con-cluída no final de 2017, início de 2018.

Com esta transferência, é expectávelque também no início de 2018 o Tribu-nal Cível de Santo Tirso seja deslocadodas atuais instalações, na Rua Dr. JoséCardoso de Miranda, transitando parao Palácio da Justiça do Município.

Abordado foi também o arranque deum projeto-piloto em Santo Tirso, relaci-onado com a inclusão social de ex-re-clusos. “Apresentamos a ideia à secre-tária de Estado para que seja o municí-pio a liderar as instituições que inter-vêm no processo de reintegração dosreclusos”, adiantou o presidente. Coutoacredita, de resto, que “muitas vezes, osex-reclusos até conseguem trabalho, mastarda o acesso à habitação. Ou, em al-ternativa, estão asseguradas estas duasvalências, mas falha a reintegração soci-al e familiar. Bastaria que o Ministério daJustiça nomeasse uma entidade tutora,que na nossa opinião pode ser a Câma-ra, com a missão de articular os diver-sos organismos (Instituto de Emprego eFormação Profissional, Segurança Social,Estabelecimentos prisionais), de forma aque nenhum dos processos de reinte-gração falhe”. A secretária de Estado irálevar a proposta à Ministra da Justiça. |||||

CONCELHO

NA IMAGEM, JOAQUIMCOUTO COM HELENAMESQUITA RIBEIRO,SECRETÁRIA DE ESTADOADJUNTA E DA JUSTIÇA

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|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi a primeira de um conjunto de vi-sitas programadas pela secção do PS/Santo Tirso, em pareceria com a JSlocal, às freguesias do concelho. Opartido está empenhado apostar naproximidade e levou, no passado dia2 de abril, João Torres, deputado daAssembleia da República, eleito peloPS, à visita a Vila Nova do Campo.

A freguesia liderada por MarcoCunha foi uma das agregadas com areforma administrativa levada a cabopelo anterior governo e o autarca acre-dita que “a reforma administrativadecidida contra a vontade do poder

VILA NOVA DO CAMPO FOI A PRIMEIRA FREGUESIAVISITADA E CONTOU COM A PRESENÇA DODEPUTADO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, ELEITOPELO PS DO CIRCULO DO PORTO, JOÃO TORRES.

Depois de terem sido sufragados 10nomes nas listas para a Comissão Po-lítica Distrital, aprovados no XVII Con-gresso realizado a 19 de março, emMatosinhos, o Partido Socialista deSanto Tirso reforçou a representaçãonos órgãos distritais da Federação doPorto do PS, com a presença de AnaMaria Ferreira, Isabel Carvalho e SóniaMartins na Comissão Política do De-partamento Federativo das MulheresSocialistas do Porto (DFMS).

A cerimónia de tomada de possedecorreu no passado dia 4 de abril,dia em que também foram eleitos oselementos para a Mesa da Comis-são Política e para o Secretariado doDepartamento das Mulheres do Por-to, do qual faz parte Sónia Martins.

Teresa Fernandes foi, pela terceiravez, eleita presidente do DFMS, cargoque ocupa “com muita honra, mas, aomesmo tempo, com uma enorme res-ponsabilidade”, já que, tal como refe-riu na cerimónia de tomada de pos-se, é a “presidente do maior Departa-mento Federativo das Mulheres Socia-listas do país, com cerca de 10 milmilitantes inscritos”.

Face à promessa de Teresa Fernan-des de “trabalhar lado a lado com opresidente da Federação Distrital doPS/Porto, para dignificar os valores doPartido Socialista e para afirmar o Por-to e o norte”, Manuel Pizarro, presen-te na cerimónia de tomada de posse,reconheceu: “Esperam-nos dois anosde muito trabalho, empenho e dedi-

POLÍTICA

local e das populações deveria ter si-do acompanhada por um reforço dosrecursos humanos e financeiros dasfreguesias”, a quem deveriam ter sidodados “instrumentos no sentido deresponder de forma célere e eficazaos anseios e problemas das popu-lações”. Marco Cunha não deixoude recordar, porém, alguns aspetospositivos da agregação. “Se não hou-vesse agregação a junta de freguesiatinha que estar dois anos fechadapara pagar o ‘buraco’ deixado em S.Martinho”, referiu. “Com a boa ges-tão de S. Salvador e S. Mamede con-seguimos pagar tudo”. Na opinião dopresidente, durante doze anos os in-teresses da freguesia ficaram em se-gundo plano. “A obra da av. ManuelDias Machado, por exemplo. O sr.Benjamim saiu da junta em 2001 ejá se falava na requalificação, passa-ram doze anos de governação doPSD e nem uma palha mexeram”.

Já o secretário-coordenador da sec-ção do PS/Santo Tirso, Nuno Linha-res, por sua vez, sublinhou que oconvite feito a João Torres teve comoum dos objetivos chamar a atençãodo deputado para as apreensões eexpetativas do poder local e das popu-lações em relação à reforma admi-nistrativa das freguesias. O deputa-do acredita que a iniciativa levada acabo pelo partido no concelho de San-to Tirso serve não só para descentra-lizar a ação política, mas também paradar voz aos militantes e simpatizan-tes, jovens e população em geral.

João Torres percorreu a sua expe-riência como parlamentar e, mesmoadmitindo que “não temos um cená-rio fácil em Portugal”, acredita na ne-cessidade de “afirmar o PS como mo-tor de desenvolvimento social”. Sobrea revisão da agregação das freguesi-as, João Torres explicou que a inten-ção do PS é “devolver às AssembleiasMunicipais a possibilidade de anali-sar caso a caso”.

No período de discussão, as au-tárquicas que se aproximam não fo-ram esquecidas, nem o trabalho queestá a ser levado a cabo pela oposi-ção. “Temos a oposição em tudo quan-to é sitio”, alertou Gualter Dias, su-blinhando a necessidade de apos-tar em ‘novas ações’. Mas o que pre-ocupa Marco Cunha é o facto de “aspessoas estarem descrentes na polí-tica” e a criação de movimentos in-dependentes. Ainda assim, o partidomostra-se atento a todos os sinais eNuno Linhares realçou a “importân-cia deste tipo de ações para aproxi-mar os políticos da população, que,deste modo, terá oportunidade defazer ouvir a sua voz”. ||||||

cação, para ganharmos as autárqui-cas, conquistando mais Câmaras emais Juntas de Freguesia e para ga-nharmos as eleições para a Área Me-tropolitana do Porto”.

Defensor da igualdade de género,Manuel Pizarro mostrou-se sensibili-zado com a questão da violênciadoméstica, assunto a que pretendedar atenção no futuro em conjuntocom o Departamento Federativo dasMulheres Socialistas. |||||

ANA MARIA FERREIRA, ISABEL CARVALHO E SÓNIA MARTINSNA COMISSÃO POLÍTICA DO DEPARTAMENTO FEDE-RATIVO DAS MULHERES SOCIALISTAS DO PORTO (DFMS)

Eleitos foram tambémos elementos para aMesa da ComissãoPolítica e para o Secre-tariado do Departa-mento das Mulheres doPorto, do qual fazparte Sónia Martins.

PS iniciouvisitasàs freguesias

NUNO LINHARES, PRESIDENTEDA SECÇÃO DO PS/SANTOTIRSO LADEADO PELODEPUTADO DA ASSEMBLEIA DAREPÚBLICA, JOÃO TORRES, EDO PRESIDENTE DA JUNTA DEVILA NOVA DO CAMPO

POLÍTICA

Santo Tirso tem maismulheres nos órgãosfederativos dasMulheres Socialistas

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PSD contrapolítica‘arbitrária’ depreços da água

PSD quer perceber impactoda extinção doensino vocacional

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Este governo entendeu, de um mo-mento para o outro, um bocadinhona lógica daquilo que tem feito emdiversas áreas, revogar esta medida.Nós, PSD, vimos junto das direçõesdas escolas procurar perceber qual éo impacto que a extinção do ensinovocacional pode ter no futuro”. Amedida à qual a deputada AndreiaNeto se refere é o ensino vocacionalno básico, uma das principais ban-deiras do ex-ministro da EducaçãoNuno Crato para preparar os alunospara uma profissão.

Destinavam-se a alunos a partir dos13 anos que manifestassem “cons-trangimentos com o estudo do ensi-no geral designadamente aquelesalunos que tiveram duas retençõesno mesmo ciclo ou três (ou mais) re-tenções em ciclos diferentes na tota-lidade do seu percurso escolar”, podeler-se no site da Direção Geral dosEstabelecimentos Escolares, e envol-viam parcerias com empresas, entida-des e instituições “quer ao nível daoferta de momentos de prática simu-lada adequada, quer mesmo na con-tribuição para a lecionação de módu-los da componente vocacional”. Ogoverno liderado por António Cos-ta pôs fim ao ensino vocacional por

AS DEPUTADAS ANDREIA NETO E EMÍLIA SANTOS REUNIRAM COMA DIREÇÃO DA ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLACONDE S. BENTO, NA PASSADA SEGUNDA FEIRA, DIA 11.

acreditar que “os primeiros nove anosde escolaridade devem ser comunsa todas as crianças” e que “os alu-nos são desviados muito cedo paraum percurso alternativo”.

Andreia Neto esteve, juntamentecom a, também deputada, Emília San-tos, na Escola Profissional AgrícolaConde S. Bento, em Santo Tirso, parase inteirar da realidade daquele esta-belecimento de ensino, mas acima detudo, abordar as consequências da ex-tinção da medida. “A conclusão a quechegamos nesta reunião é que, aci-ma de tudo, é muito importante dartempo para que as medidas possamsurtir o seu efeito e parece-nos quea extinção de uma medida sem maisnem menos onde as escolas têm co-

nhecimento da sua extinção pela co-municação social não é a melhor for-ma de tratar a comunidade educati-va”, adiantou a deputada. O diretorda Escola, Carlos Frutuosa, sublinhaque foram “apanhados de surpresa”e lembra que a escola tem um cursovocacional em funcionamento. “É umcurso que tem três vertentes, animaisem cativeiro, jardinagem e podas, te-mos só uma turma”, refere CarlosFrutuosa. “Nós estávamos mais habi-tuados a trabalhar com os CEF’s por-que funcionaram durante uns anos,estamos no segundo ano do vocacio-nal e ainda nos estávamos a adap-tar. São cursos um bocadinho diferen-tes embora a finalidade seja pratica-mente a mesma”, explicou, sublinhan-do não ser fácil trabalhar com voca-cionais porque há “dentro da sala deaula alunos que estão no sétimo, quepassaram pelo oitavo, ou que já estãohá dois anos no nono ano”, refere.

A reunião com a direção da Es-cola Agrícola foi a primeira de umciclo de reuniões semelhantes queintegram o roteiro da Educação “ondeos deputados eleitos pelo PSD vãoprocurar, ao longo dos próximos dias,recolher alguns contributos e auscul-tar os intervenientes mais diretos naeducação”, explicou Andreia Neto. Oroteiro da Educação surge na mes-ma altura em que o PSD apresentouum projeto de resolução em que re-comenda ao Governo um conjuntode medidas para a melhoria da qua-lificação dos portugueses e onde ésalientado o papel do ensino voca-cional. “O alargamento da escolari-dade obrigatória foi traduzido pormelhorias nas taxas de escolarizaçãodo ensino secundário nos jovens en-tre os 15 e os 17 anos, e foi, sobretu-do, acompanhada por uma evoluçãomuito positiva na taxa de conclusãodo ensino secundário, a que não foialheio o claro reforço do ensino pro-fissionalizante e vocacional, desde sem-pre uma aposta do PSD”, pode ler-seno projeto de resolução. |||||

POLÍTICA

Em causa está a aprovação do novotarifário praticado pela Águas do Nor-te e que terá consequências muitonegativas para todos os munícipes. OPSD de Santo Tirso defende que “ospreços aplicados registam uma evo-lução absolutamente inaceitável, che-gando mesmo a duplicar em 5 anos”.Para os social-democratas a política depreços “arbitrária e artificial” é uma con-sequência do acordo de concessãoda rede de saneamento atribuída àÁguas do Norte por um período de50 anos. Acordo esse que o partidopromete combater, estando, desta for-ma, a “contribuir para a defesa dasfamílias do concelho”. O PSD subli-nha, por outro lado, que “nunca po-derá permitir nem acordar um tarifárioque em 2019 duplica o valor dastarifas praticadas em 2014”

Assim sendo, o PSD de Santo Tirsoexige que a Câmara Municipal, noâmbito das suas competências, tomemedidas urgentes e adequadas, ne-gociando com a Águas do Norte tari-fas aceitáveis e em função do poderde compra dos seus munícipes, que,alega, “parece desconhecer”.

“Sendo esta uma obrigação da Câ-mara Municipal- a de defender e deproteger a sua população - deverámesmo, e se for necessário, chamara si a responsabilidade de compen-sar a Águas do Norte de modo anão penalizar as pessoas e as famíli-as”, adianta o partido. ||||||

PARTIDO EXIGE QUECÂMARA MUNICIPALTOME MEDIDAS URGENTES

POLÍTICA

A DEPUTADA TIRSENSEANDREIA NETO COM A,TAMBÉM DEPUTADA DOPSD, EMÍLIA SANTOS E ODIRETOR DA ESCOLAAGRÍCOLA, CARLOS FRUTUOSA

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|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O objetivo era ouvir os testemunhos dedois ex-autarcas de Santo Tirso e, atravésdeles, perspetivar o futuro e, no dia 1,não faltaram memórias de tempos auste-ros e depoimentos de como eram, então,ultrapassadas as adversidades. “A preo-cupação é Santo Tirso, o futuro de SantoTirso”, dizia Augusto Pimenta, diretor doNoticias de Santo Tirso e moderador dodebate, “lembrando o passado vamosabrindo caminho e assim o futuro tor-nar-se-á mais fácil”.

Manuel Neto garante não represen-tar nenhuma força político-partidária ediz mesmo que “talvez seja um paraque-dista da política”, por não ter bem presen-te como foi parar à política ou porqueindicaram o seu nome. “A minha inter-venção autárquica foi residual e o objeti-vo era sanear os órgãos autárquicos deentão, fazer o recenseamento eleitoralpara garantir eleições livres e democráti-cas”, lembrou. Mas nem só de passadose falou no Salão Paroquial de Santo Tir-so. Sobre a situação atual do município,

A APOSTA DO JORNAL NOTICIAS DE SANTO TIRSO EMORGANIZAR DEBATES SOBRE TEMAS RELATIVOS AOCONCELHO PARECE TER VINDO PARA FICAR. DEPOIS DECASTRO FERNANDES E JORGE GOMES, O SALÃO PAROQUIALDE SANTO TIRSO RECEBEU, A 1 DE ABRIL, MANUEL NETO EASUIL DINIS PARA FALAR DO PÓS 25 DE ABRIL.

Manuel Neto, realça um exemplo queconsidera positivo: o Invest Santo Tirso.“Pode ajudar a combater o desempregoque, do meu ponto de vista, é um gran-de problema do concelho”, adiantou. MasManuel Neto vê também aspetos menospositivos como a “centralização dos in-vestimentos em detrimento das freguesi-as” ou a necessidade de dinamizaçãodo Parque do Ribeiro do Matadouro. “ACâmara Municipal tem descurado o queexiste”, salienta, sublinhando que “não épreciso só construir novo, é preciso sa-ber manter o que existe”.

Asuil Dinis diz, sem rodeios: “eu gos-to de política, gosto de ser político”. Ins-creveu-se cedo no Partido Socialista e é,até hoje, um dos nomes de relevo dopartido no concelho. Lembrou os tem-pos de estudante, a altura em que foienviado para Moçambique e de comoas pessoas se dedicavam à política pelapaixão à política, à terra, sem qualquersubsídio. “Penso que, até hoje, não foiinaugurada a Câmara Municipal”, diziaa determinada altura. Não tem pudor emdizer que “Santo Tirso teve grandes pre-sidentes”, não se coíbe de admitir que “aTrofa se queixava muito, mas era a meni-na privilegiada de todos os executivosantes do 25 de Abril”, ao contrario deVila das Aves e recorda que, na altura,“o trabalho principal era acudir às pri-meiras necessidades”. Foi presidente du-rante um mandato de três anos e per-deu, depois, para a AD. Continuou comovereador. Garante que ao longo do tem-po se foram fazendo coisas “extraordi-nárias” e defende que “uma das grandesrealidades do 25 de abril foi o poderlocal”. Opinião partilhada por ManuelNeto que acredita que “o Poder Local de-sempenha um papel importante no de-senvolvimento da democracia”.

O Noticias de Santo Tirso tem já marca-do para 13 de maio um novo debate. “Adescentralização no contexto da reafirma-ção do nosso território” foi o tema esco-lhido para o debate que deverá aconte-cer no auditório Eurico de Melo e que con-tará com as intervenções de Henrique Pi-nheiro Machado e José Pedro Miranda. |||||

DEBATE

“Uma dasgrandesrealidades do25 de Abril foio poder local”

“A Trofaqueixava-semuito, masera a meninaprivilegiadade todos osexecutivosantes do25 de Abril”

AUGUSTO PIMENTAA MODERAR ODEBATE COM ASUILDINIS (À ESQUER-DA) E MANUEL NETO

ASUIL DINIS

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ATUALIDADE14 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

Os terrenos da Quinta dos Pinhei-ros, que depois de um processo dedécadas acabaram por integrar o pa-trimónio da freguesia e da Associa-ção Humanitária, vão ser cedidos aoClube Desportivo das Aves SAD paraa construção do Centro de Estágio. Istose forem aprovadas as propostas quevão ser apresentadas na Assembleiade Freguesia (a realizar sábado, 16 deabril) e na Assembleia Geral da Asso-ciação Humanitária, a realizar no dia18. Tais propostas consistem na apro-vação da constituição de direito desuperfície sobre os referidos terrenos,a favor da SAD do Desportivo dasAves e dos termos do contrato a ce-lebrar, bem como da aprovação deautorização para a realização do con-trato que, ao que se sabe, será umcontrato único com a Junta, a direçãodos Bombeiros e a SAD do CD Avescomo outorgantes.

Não é ainda conhecida a versãodefinitiva do contrato mas sabe-se queeste consagra como objetivo exclusi-vo da cedência do direito de super-fície a construção e exploração deum Centro de Estágio composto poruma unidade hoteleira, 3 campos de

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA E ASSEMBLEIA GERAL DAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS REUNEMPARA APROVAR CEDÊNCIA DE DIREITO DE SUPERFÍCIE DOSTERRENOS DA QUINTA DOS PINHEIROS

Freguesia eBombeiros decidemdestino da Quintados Pinheiros

VILA DAS AVES

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Tendo como cenário as naves aban-donadas da Fábrica do Rio Vizela,que ajudava a criar ambientes ade-quados para situações de interven-ção em catástrofe, 50 elementos docorpo de bombeiros de Vila das Avesparticiparam numa jornada intensi-va de formação, integrada no Planode Instrução Contínua.

De acordo com este plano, to-dos os operacionais devem partici-par num mínimo de 40 horas deformação anualmente e esta jorna-da, realizada nos passados dias oitoe nove, permitiu proceder a treinode salvamento e desencarceramen-to, pré-hospitalar, fogos industriaise urbanos e fogos florestais. Esta ati-vidade formativa só foi possível como apoio logístico e empenhamentoda direção e com a autorização paraa utilização do espaço por parte de

futebol e edifícios de apoio. O EntreMargens, na sua edição de 28 dejaneiro passado, apresentou as linhasgerais do projeto mas é possível que,depois dessa data, tenham surgidoalterações substanciais relativamenteà implantação, como é normal nes-tas situações. A cedência, segundoas condições do contrato (que será,certamente dado a conhecer nas refe-ridas assembleias) será feita por umprazo de 50 anos e tem contraparti-das financeiras, tanto para a Junta co-mo para os Bombeiros. Não será, porisso, esperável que haja outro tipo decontrapartidas (construções, por exem-plo) como chegou a ser noticiado. Ocontrato, segundo informações fide-dignas, é muito explícito e exaustivono que respeita à definição das res-ponsabilidades e dos direitos das par-tes, nomeadamente relativas a even-tuais situações de incumprimento oudesvio de funções, razão pela qual osintervenientes estão muito esperan-çados no bom desenvolvimento doprojeto e que este traga à Vila das Avesefetivo desenvolvimento e criação depostos de trabalho durante a cons-trução e após esta. Recordamos queo administrador do Desportivo dasAves SAD Luís Andrade afirmou emjaneiro passado, que já existe um pro-tocolo com a Federação Chinesa deFutebol para trazer ao Centro de Está-gio três equipas chinesas por ano. |||||

A cedência será feitapor um prazo de 50anos e tem contrapar-tidas financeiras, tantopara a Junta comopara os Bombeiros.

VILA DAS AVES

Meia centenade Bombeirosem intensajornada de formaçãoDECORREU NA ANTIGA FÁBRICA DO RIO VIZELA UMAJORNADA INTENSIVA DE FORMAÇÃO INTEGRADA NOPLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS VOLUNTÁRIOS DEVILA DAS AVES

Depois de quase ter sido encon-trada uma solução que evitasse oencerramento da Associação doInfantário de Vila das Aves (AIVA),tudo indica que a instituição irámesmo fechar portas.

A presidente da direção daAIVA, Marlene Gouveia, explicouao Entre Margens que a soluçãoque havia sido equacionada nãochegou a avançar. “As pessoasinteressadas não eram sócias hámais de três meses e, quando as-sim é, o assunto tem que ser leva-do à Assembleia. A Assembleianão concordou”, explicou Marle-ne Gouveia.

Para dia 20, está agora marca-da uma nova Assembleia Geralextraordinária cujo único pontoé, precisamente, o encerramentoda associação. A Junta de Fregue-sia de Vila das Aves é detentorado edifício e a presidente, Elisa-bete Roque Faria assegura que ain-da é cedo para avaliar qual será opasso seguinte e que tudo irá de-pender da Assembleia de dia 20.“Vamos ver, a partir daí, todas asopções no sentido de alguma IPSSficar com os protocolos”. Aindaassim, garante não ser possível, pa-ra já, comprometerem-se com nin-guém em ceder o espaço “uma vezque a associação não está extinta”.

“Só depois de a associação serextinta é que poderemos eventu-almente avançar com a cedênciado espaço, ou fazer um protoco-lo, seja ele qual for”. A presidentelembra, no entanto que qualquerdecisão que possa vir a ser toma-da no futuro terá sempre que serlevada à Assembleia de Fregue-sia. A AIVA tem um passivo queronda os 160 mil euros e já nãoterá, neste momento, crianças aseu cargo. |||||

AIVA deverámesmoencerrarportasPARA DIA 20 DESTE MÊS,ESTÁ MARCADA NOVAASSEMBLEIA GERAL SEMQUE SE VISLUMBREOUTRA SOLUÇÃO

VILA DAS AVES

Francisca Machado de Guimarães,a quem o comandante dos Bombei-ros de Vila das Aves, Hugo Macha-do, através do Entre Margens, pu-blicamente agradece. O comandan-te deu conta, também, da realiza-ção, em datas recentes, de simula-cros em seis escolas do Agrupa-mento D. Afonso Henriques e daintenção de realizar outros simula-cros nas várias freguesias da suaárea de intervenção, tendo em vis-ta não só o treino dos bombeirosmas também a sensibilização dapopulação para as questões da se-gurança e da prevenção.

Também recentemente a Asso-ciação Humanitária realizou umaAssembleia Geral em que as con-tas de gerência relativas ao exercí-cio de 2015 foram aprovadas e foidado conhecimento da aquisiçãorecente de duas novas viaturas paraserviço da corporação. |||||

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 15

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Desespero é pouco para descrever oestado de espirito de Maria ReginaBrandão, que já não sabe mais o quefazer para que lhe resolvam o pro-blema de água que se infiltra pelaparede e lhe inunda a cave. Tem pa-nos no chão, e limpar a água que sevai acumulando já virou rotina diá-ria. “A água cai como se fosse umatorneira”, explica Maria Regina, “eaquilo só se resolve de vassoura”, ga-rante. No primeiro fim de semana deabril a chuva foi intensa e Maria Regi-na contou cerca de uma dezena deburacos por onde a água escorre emforça. Já se queixou à junta de fregue-sia e garante que, de tantas vezes quefoi à Câmara Municipal queixar-se doassunto, já todos a conhecem. MariaRegina mora naquela casa há cercade 70 anos mas os problemas sócomeçaram há cerca de três. “O pro-blema começou com um pequenovazamento de água de fossas, juntoàs escadas, mas vieram arranjar” con-ta, lembrando que “passado um tem-po começou a entrar água pela casa,água que cheira mal”. Garante já terperdido a conta às cartas e emailsque enviou à Câmara Municipal, masa situação manteve-se.

Em maio passado, durante a apre-sentação do projeto de requalificaçãoda Rua Silva Araújo, convidou o pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto,para ir a sua casa ver a situação. Dizter feito o mesmo no início deste mêsquando voltou a encontrar o presi-dente na inauguração da requalifica-ção a avenida Conde Vizela. “Nin-guém quis ir lá”, lamenta, “eu achoque ninguém acredita”, sublinha. Nosúltimos meses a situação chegou mes-mo a piorar. “Uma das vezes, havia

MARIA REGINA BRANDÃO VIVE NA RUA SILVA ARAÚJO EDESDE HÁ CERCA DE TRÊS ANOS QUE SE VÊ A BRAÇOS COMO MESMO PROBLEMA. A CAVE FICA RECORRENTEMENTEINUNDADA E NADA PARECE RESOLVER A SITUAÇÃO.

tanta água que achei que tinha reben-tado um tubo e chamei a Indaqua, às23 horas. Eles analisaram a água den-tro de casa e nos tubos lá fora e dis-seram que não era água deles”. Aos80 anos, Maria Regina não sabe maiso que fazer para que lhe resolvam oproblema e desabafa: “se fosse na casadeles já tinha sido resolvido”.

Questionada sobre o assunto, aCâmara Municipal alega que “não étotalmente claro que a resolução doproblema seja da responsabilidade daCâmara Municipal de Santo Tirso”.“Por um lado, a rua Silva Araújo é umcaminho municipal e, como tal, daresponsabilidade da autarquia. Con-tudo, “as infiltrações na referida ha-bitação começaram a acontecer de-pois de obras realizadas pela CP, nalinha de caminho de ferro. Neste con-texto, é provável que tenha sido a CPa destruir a rede de águas pluviais darua Silva Araújo. Além disso, convémchamar a atenção que a própria casaem questão também não está imper-meabilizada como deveria e poderásofrer infiltrações devido à idade dasua construção”, adianta a autarquia.

Ainda assim, a autarquia assumeque “independentemente de saber sea responsabilidade é da Câmara ouda CP, a Câmara Municipal de Santo

Tirso já tomou a decisão, há muitotempo comunicada à Junta de Fregue-sia de Vila das Aves e à proprietáriada habitação, que tinha uma solu-ção para o problema, que está inclu-ída nas obras que vão decorrer narua Silva Araújo”. A demora na reso-lução prende-se tão somente com “ostimings recorrentes da lei”. “O con-curso público foi aberto há sensivel-mente meio ano, mas a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso continua aaguardar o visto do Tribunal de Con-tas para dar início às obras. Sem essevisto, a Câmara não pode avançarcom obras”, conclui.|||||

Desespero é pouco paradescrever o estado deespirito de Maria Regi-na Brandão, que jánão sabe mais o quefazer para que lheresolvam o problemade água que se infiltrapela parede e lhe inun-da a cave.

VILA DAS AVES

Maria Regina temágua a cairdas paredescomo “se fossede uma torneira” Câmara

requalificazona envolventeda IgrejaA Câmara Municipal de Santo Tirsovai avançar com obras de requalifi-cação na área envolvente à igreja daPalmeira, há muito reclamada pelapopulação local. A intervenção, esti-mada em cerca de 180 mil euros,inclui a pavimentação daquela zona,que permitirá a execução de um tro-ço de via de circulação automóvel,com área de estacionamento.

O projeto, levado a cabo pela Câ-mara Municipal e cujo concurso pú-blico foi recentemente lançado, dácontinuidade à intervenção já reali-zada na zona do adro. Nesta segun-da fase, a Câmara Municipal de San-to Tirso tem prevista a execução deum troço de via de circulação auto-móvel, que contará com uma área deestacionamento de 35 lugares, umdos quais destinado a pessoas commobilidade condicionada.

Para além da pavimentação dospasseios e da faixa de rodagem a in-tervenção inclui ainda a criação dezonas de circulação pedonal e umaplantação de árvores. O investimen-to ronda os 205 mil euros e a Câma-ra Municipal aposta ainda na reali-zação da rede pública de drenagemde águas pluviais, bem como na subs-tituição das luminárias existentes ilu-minação LED, medida que está emmarcha por todo o concelho. |||||

PALMEIRA

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ATUALIDADE16 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

S. Martinho recriaMiró no CentroCultural de Vila das Aves

“Os Descobrimentos” servem demote, este ano, para o segundoDesfile Histórico do Agrupamen-to de Escolas D. Afonso Henri-ques. A iniciativa realiza-se nopróximo dia 30 de abril, pelas17h30, com início da escola se-cundária do referido agrupamen-to, percorrendo depois algumasdas artérias do centro da fregue-sia. Acabado o desfile, na Secun-dária D. Afonso Henriques have-rá festa para toda a comunidade,com espetáculo musical incluído,mas também a venda de alimen-tos, que permitirão aos visitan-tes jantarem no local.

De referir que o evento na suaprimeira edição, que ocorreu emmaio de 2015, contou com a pre-sença de mais de 500 figurantes,o que causou um grande impactona comunidade local. O mesmoestá inserido na Semana do Agru-pamento que, entre outras inici-ativas, inclui a realização com umacaminhada solidária até ao Par-que Urbano da Rabada em SantoTirso. Aí, alunos, professores eassistentes operacionais partici-parão numa série de atividades.

O Agrupamento de Escolas D.Afonso Henriques é formado pe-las escolas de Vila das Aves e deS. Tomé de Negrelos e resultouda junção do Agrupamento doAve com a Escola Secundária D.Afonso Henriques (Vila das Aves)contabilizan-do neste momentoseis edifícios escolares para cer-ca 2000 alunos. |||||

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES

DESFILE HISTÓRICODO AGRUPAMENTOA FECHAR O MÊS

Depois de no ano letivo anterior asseis escolas que formam a parceria(Itália, País de Gales, Espanha, Polónia,Lituânia e Portugal) se terem encon-trado em Monforte de Lemos, naEspanha, e posteriormente em Portu-gal, foi a vez de uma atividade deaprendizagem em Vilnius, na Lituânia.

Oito alunos do 9º ano da EscolaBásica de Negrelos viajaram até aoextremo Norte da Europa, onde pas-saram uma semana com os seus cole-gas estrangeiros, para falarem sobrea problemática do doping e dos com-portamentos de risco no desporto. Fo-ram muitas as atividades científicas,desportivas e culturais a que estes alu-nos tiveram direito. Cada escola mon-

CONTINUA A AVENTURA INTERNACIONAL DOS ALUNOS DOAGRUPAMENTO D. AFONSO HENRIQUES QUE ATRAVÉS DOPROGRAMA ‘ERASMUS +’ TRABALHAM A TEMÁTICA DASAÚDE, DO DESPORTO E DA INCLUSÃO.

tou uma exposição com trabalhossobre a temática realizados nos seuspaíses e fizeram apresentações sobreas suas escolas e países de origem.

A organização lituana proporcio-nou uma série de workshops e visi-tas de estudo que permitiram aos par-ticipantes conhecer, não só Vilnius, acapital da Lituania, mas também ou-tras zonas do país como os ParquesNacionais de Dzukija e de Aukstaitija.Sempre com temperaturas abaixo doszero graus centígrados, os alunos nempor isso deixaram de sentir o calor doconvívio e da amizade que estes proje-tos permitem entre jovens europeus.

O regresso ficou marcado pela anu-lação e remarcação dos voos devidoa uma greve de controladores aére-os em França. Um contratempo queveio a calhar, uma vez que permitiupassar um dia em Amesterdão, e assimacrescentar mais um país ao livro deviagens destes alunos do Agrupamen-to de Escolas D. Afonso Henriques.

Este mês está já marcada uma novaviagem, desta vez para Turim, na Itá-lia, onde a temática abordada será“O Desporto por pessoas com defici-ência”, onde participarão outros oitoalunos da Escola de S. Tomé de Ne-grelos, entre os quais dois com ne-cessidades educativas especiais. |||||

‘Erasmus+’ levaalunos de S. Toméde Negrelos à Lituânia

Realizado em maiodo ano passado, oprimeiro DesfileHistórico do Agrupa-mento contou commais de 500 figurantes

A exposição já quase faz parte daagenda anual quer do Centro Cul-tural e Municipal de Vila das Aves,quer da própria comunidade edu-cativa do Agrupamento de S. Mar-tinho que, há quatro anos, se pro-põe recriar obras dos mais variadosartistas. Este ano, foi a vez de Miró.

Há obras de todas as escolasdo agrupamento e a exposição en-volveu, pelo quarto ano consecuti-vo, toda a comunidade educativa.Depois de Joana Vasconcelos, Sal-vador Dali e Maluda, foi a vez deJuan Miró servir de inspiração paraos trabalhos que integram a expo-sição “Recriar olhando Miró”. Ain-da assim, o diretor do agrupamen-to, Queijo Barbosa, acredita que “ain-da se consegue inovar”.

“Este ano a novidade é que quemvier ver a exposição fica com a ideiade que houve várias reuniões pré-vias de preparação para tentar pla-nificar o que cada um vai fazer, nãoé verdade que isso tenha aconteci-do, mas por coincidência ou por ex-periência acumulada há aqui um

AGRUPAMENTO DE S. MARTINHO

equilíbrio muito, muito interessante”.O equilíbrio de que o diretor doagrupamento fala identifica-se, fa-cilmente, na coerência de toda aexposição, tanto no que toca aosmateriais como às cores. “Os pro-fessores que estiveram envolvidosneste projeto com os alunos dire-cionaram-no para os trabalhos deMiró em que a cor é predominante.As cores primarias dão grande vi-vacidade a esta exposição para alémde estar também muito patente olado fantasioso de Juan Miro. Achoque vai ser uma exposição do agra-do de todas as pessoas”.

A abertura da exposição aconte-ceu no dia 6 de abril e contou coma presença dos vereadores da Edu-cação, Ana Maria Ferreira, e da Cul-tura, Tiago Araújo. Ana Maria Fer-reira salientou, por um lado, a quali-dade da exposição e, por outro, avontade daquele agrupamento es-colar de sair de S. Martinho do Cam-po e expor, em Vila das Aves, no Cen-tro Cultural. A exposição estará pa-tente até ao final do mês de abril. |||||

EXPOSIÇÃO FICA PATENTE NO CENTRO CULTURALDE VILA DAS AVES ATÉ AO FINAL DESTE MÊS

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 17

No início deste mês, no auditó-rio da Escola Profissional Agríco-la Conde de São Bento, o Gabine-te de Ação Social da Associaçãode Solidariedade e Ação Socialde Santo Tirso (ASAS) promoveua sessão de abertura do Projeto“(Re) Construindo Percursos”. Umprojeto que recebeu uma mençãohonrosa na 6ª edição do ‘PrémioSIC Esperança Rock In Rio EscolaSolar’ e que pretende promoveruma dinâmica entre pais e filhos,facilitando a comunicação positi-va e o fortalecimento de laçosafetivos, através da criação de umDiário de Família Digital.

A sessão contou com a pre-sença das 13 famílias convidadaspela ASAS para participarem noprojeto, do vereador do pelouroda Ação Social da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, José PedroMachado, do Presidente do Con-selho Diretivo da Escola Profissi-

Projeto ‘(Re)ConstruindoPercursos’ a todo o gásTREZE FAMÍLIAS CONVIDADAS PELA ASAS PARTICIPAMEM PROJETO PREMIADO PELA SIC ESPERANÇA

OFICINA

onal Agrícola Conde de São Ben-to, Carlos Frutuosa, da Presidenteda ASAS, Helena Oliveira e demuitos outros parceiros.

Foi entregue às famílias o equi-pamento informático - tablet´s, pa-ra apoio na execução das ativida-des previstas, tendo sido reforça-da a importância de todos, juntos,potenciarem ações de partilha derecursos, sabedoria e emoções, nosentido de se construírem laçossólidos no seio das famílias quesuportem percursos promissores.E que as famílias no final do pro-jeto estejam mais fortes, e sejamexemplos de boas práticas, a di-vulgar através de documentário aproduzir com a parceria da OFI-CINA do Instituto Nun’Álvres.

A Associação dos BombeirosHumanitários Tirsenses aceitoutambém ser parceiro neste proje-to, cedendo a sala para o desen-volvimento deste projeto. |||||

O Clube de Proteção Civil do Agru-pamento de Escolas D. Dinis, apro-veitando a pausa letiva da Páscoa, pro-moveu uma atividade dirigida aos as-sistentes operacionais deste agrupa-mento. Nos locais onde se concen-tra um elevado número de pessoas,em particular crianças e jovens de di-versas idades, e onde se desenvol-vem inúmeras atividades, dentro e foradas salas de aula, os acidentes podemacontecer.

Para orientar estes assistentes ope-racionais, que são muitas vezes osprimeiros elementos a intervir em casode acidente ou doença, abordaram-se aspetos essenciais sobre como fa-zer o suporte básico de vida, dar infor-

SANTO TIRSO

Formação emprimeirossocorros nasEscolas D. Dinis

mações numa ligação para o núme-ro de emergência 112, ou fazer a de-sobstrução das vias aéreas em casode engasgamento. Foram feitas de-monstrações dos procedimentos, ten-do os presentes tido a oportunidadede colocar dúvidas e apresentar casosconcretos já vividos ou presenciados.

Tudo isto porque, entende a orga-nização, “relembrar e atualizar conhe-cimentos nunca é demais, quando éa vida humana que está em jogo”.Nesta iniciativa participaram: a CruzVermelha Portuguesa de Santo Tirsoe a delegação da Cruz Vermelha Por-tuguesa de Gondomar. |||||

Electricidade AutoMecânica geral

TacógrafosLimitadores de velocidade

AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

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A 6ª edição do BGreen – EcologicalFilm Festival já está em marcha. Apoi-ada pela Câmara Municipal de San-to Tirso, a 6ª edição do BGreen –Ecological Film Festival destina-se aestudantes do ensino secundário ouequivalente, de qualquer parte domundo, com idades compreendidasentre os 14 e os 21 anos, inclusive.Para participar, os alunos devem rea-lizar um spot de vídeo sobre ques-tões ambientais como a poluição, oaquecimento global, a desflorestação,a escassez de água potável, energiasrenováveis, reciclagem, entre outras.

Cada equipa deve ter entre 1 e 4elementos, acompanhados pelo pro-fessor responsável, e poderá enviarmais do que um spot. Os vídeos de-verão ser enviados através do motorecológico de submissão de vídeos,disponível no site oficial do festival,até à data limite de 17 de abril.

Os vencedores serão conhecidosno dia 9 de junho, na Gala Interna-cional de Entrega de Prémios, que serealizará na Fábrica de Santo Thyrso.Como prémio final, a equipa vence-dora receberá uma viagem “EcoAven-

INSCRIÇÕES TERMINAM JÁ NO PRÓXIMO DIA 17 DE ABRIL

Em vez de comprar ou vender, por-que não trocar? É este o desafio lan-çado pela Câmara Municipal de SantoTirso, que de 18 a 23 de abril, vaipossibilitar a troca de livros em dife-rentes espaços do concelho. A “Feiradas Trocas” estará presente na Bibli-oteca Municipal, no átrio da CâmaraMunicipal e no Centro Cultural Mu-nicipal de Vila das Aves.

Nesses espaços, e ao longo dasemana, o acesso aos livros faz-se

através da troca, ou seja, sem qual-quer custo para os participantes - aúnica condição é que estejam em bomestado. Os livros a serem trocadosserão obras de literatura, técnicos ecientíficos, de autoajuda e banda de-senhada. Excluídos estarão os livrosdidáticos, revistas e jornais.

A “Feira das Trocas” integra a co-memoração do Dia Mundial do Li-vro e dos Direitos de Autor, que secomemora a 23 de abril. |||||

Troca de livros a partir de segunda

tura” aos Açores, onde terá a opor-tunidade de conhecer a ilha de S.Miguel, denominada ilha verde.

O BGreen – Ecological Film Festi-val é um festival de vídeo ecológico,promovido pela OFICINA – EscolaProfissional do Instituto Nun’Álvres.Sob o mote Powered by Nature, preten-de promover as energias limpas, jus-tas, sustentáveis e acessíveis a todos,perspetivando um novo paradigmaecológico que encare este tipo deenergias como as únicas que encon-tram harmonia entre a própria natu-reza e o ser humano.

A dimensão social é também umadas vertentes do festival, que integraum projeto social composto por alu-nos e voluntários da OFICINA, e que,em parceria com a autarquia, desenvol-vem ações de sensibilização e inter-venção ligadas ao ambiente junto depopulações desfavorecidas da região.

Para obter mais esclarecimentossobre a participação no Festival, con-sultar o regulamento ou conhecer oGuia Técnico para a Criação do spotde vídeo, basta visitar o sítio oficialem www.bgreenfestival.com. |||||

Vídeos sobre ambientevão a concursoem mais um BGreen

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Torne-seassinante

deste jornal e

Estrelado Monte

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VALE DO AVE18 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

TROFA

A CP - Comboios de Portugal decidiualargar o serviço Alfa Pendular à Li-nha de Guimarães já a partir de 1 demaio próximo. A decisão, diz a CP emcomunicado de imprensa, justifica-secom o “aumento de passageiros quese tem vindo a registar, em especialnos comboios de Longo Curso”.

Desta forma, e segundo a mesmafonte, aos dois Intercidades que fa-zem atualmente a ligação diária en-tre Guimarães e Lisboa (um por sen-tido), juntam-se mais dois comboiosAlfa Pendular (igualmente um porsentido) num total de quatro ligaçõesdiárias entre aquela cidade e Lisboa.

As novas ligações têm um tempode viagem entre as duas cidades decerca de 3h50m e potenciam o au-mento das ligações de longo cursoaos restantes destinos servidos pelaCP a nível nacional.

“Nos três concelhos (Guimarães,

Alfa Pendular chegaa Guimarães eanuncia paragensna Trofa e Santo Tirso

MOBILIDADE

CP DUPLICA OFERTA DE LONGO CURSO PARA GUIMARÃES,TROFA E SANTO TIRSO. O SERVIÇO ALFA PENDULARCHEGA À LINHA DE GUIMARÃES A PARTIR DE 1 DE MAIO

A viagem em Alfa Pendular nosentido Guimarães/Lisboa parteda cidade berço às 16h55, páraem Santo Tirso às 17h19 e naTrofa às 17h27. No sentido inver-so, a saída faz-se de Lisboa (Ori-ente) às 8h09, chega à Trofa às11h21, pára em Santo Tirso às11h30 e termina a viagem em Gui-marães às 11h53. O custo da via-gem é de 32,80 euros (ou 46,50euros em primeira classe). ||||||

Santo Tirso e Trofa), que agora veemduplicada a oferta de comboios, vi-vem aproximadamente 270.000 ha-bitantes que passarão a dispor de umaoferta de longo curso mais equilibra-da, com novas opções de mobilida-de, nos dois sentidos, de manhã e ameio da tarde, o que irá fomentar aatratividade do comboio”, alega a CP.

Para o presidente da empresa, Ma-nuel Queiró “esta decisão surge co-mo consequência lógica do signifi-cativo aumento de procura que oscomboios de longo curso têm vindoa registar, fruto de uma estratégia demarketing agressiva e virada para oaumento dos passageiros e das re-ceitas. Esta é uma oportunidade paraa empresa reforçar o seu papel de mai-or transportadora nacional, indo com-petir diretamente com o autocarro,com o automóvel e até com o avião”.

O facto de Santo Tirso passar a ser

ponto de paragem do Alfa Pendular,na ligação Guimarães/Lisboa, já me-receu destaque por parte da autarquiatirsense que, em comunicado de im-prensa, diz tratar-se de “uma vitóriaimportante para o município que vê,desta forma, um dos compromissoseleitorais assumidos pelo presidenteda Câmara, Joaquim Couto, cumpri-dos: melhorar a qualidade dos trans-portes na região e na sub-região doVale do Ave”.

A partir do momento da entradaem funcionamento desta linha, real-çou Joaquim Couto, “Santo Tirso passaa ter uma ligação a Lisboa mais rápi-da e direta, beneficiando o tecido em-presarial sedeado no concelho, nassuas deslocações de negócios”. As-sim, “para além das autoestradas queservem o município, da proximidadeao aeroporto do Porto e ao porto deLeixões, Santo Tirso passa a ter umaligação ferroviária direta a Lisboa”.

Outra das mais valias da passa-gem do Alfa Pendular por Santo Tirsoé o facto de beneficiar o setor doturismo. É mais fácil, apontou o pre-sidente da Câmara Municipal, “ven-der um ‘pacote turístico’ a concelhosdo norte do país quando se tem umaligação direta a Lisboa”.

De acordo com Joaquim Couto, avontade política de transformar emelhorar os transportes na região nãoficará pela medida anunciada estaquinta-feira pela CP. Uma das ideiaspassa por melhorar o interface entreas estações de comboios e os trans-portes rodoviários que servem osmunicípios de Santo Tirso, Guima-rães e Famalicão.

“Queremos que se imponha umaintermodalidade entre os diferentesoperadores de transportes, de formaa servir melhor as populações”, alu-diu o autarca, concluindo que temhavido um diálogo regular com os ou-tros dois concelhos para melhorar ostransportes inter-municipais. |||||

Comemora-se a 16 de abril, o DiaMundial da Voz e o Hospital Privadoda Trofa, do grupo Trofa Saúde, pro-gramou um conjunto de atividadesrelacionadas sobre esta temática,nomeadamente um rastreio gratuitono âmbito da Terapia da Fala, desti-nado a professores, que decorreu naterça-feira passada e uma “Hora doConto”, no Colégio da Trofa no diaseguinte, destinado a sensibilizar paraos cuidados a ter com a voz.

Entretanto, este sábado, que éexatamente a data comemorativa,haverá consultas gratuitas de avalia-ção da voz (a quem tenha feito orastreio de terapia da fala) e a atuaçãodo Grupo de Pequenos Cantores evárias surpresas para os mais peque-nos com a mascote “trofinhas”. ||||||

Dia Mundialda Vozassinalado noHospital da Trofa

Organizada pela Câmara Municipalde Vizela e pela Fundação JorgeAntunes, a 4ª edição do “Vizela emFesta” acontece já no próximo dia 1de maio, no Parque das Termas.

Nesta nova edição, a FundaçãoJorge Antunes e a autarquia local ga-rantem uma festa repleta de diver-são, com atividades para miúdos egraúdos. Música, dança, teatro, ativi-dades infantis, comes & bebes, saú-de, artesanato, mercado rural e ativi-dades desporto são algumas das pro-postas agendadas para o efeito. |||||

Vizela em Festaa 1 de maio

VIZELA

PARTIDAS ECHEGADAS

AS NOVAS LIGAÇÕESTÊM UM TEMPO DEVIAGEM ENTRE ASDUAS CIDADES(GUIMARÃES/LISBOA)DE CERCA DE 3H50M

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 19

´INQUERITOINQUÉRITO A PEDRO FERREIRA, PSICÓLOGO, COLABORADORDA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE VILA DAS AVES

Natural e residente em Vila das Aves,Pedro Miguel Neto Ferreira, de 29anos, é psicólogo escolar de forma-ção. Atualmente colabora com aUniversidade Sénior de Vila das Aves

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Para o bem de todos, tecido empre-sarial que consiga dar resposta aodesemprego no nosso concelho. Pre-cisamos de pessoas motivadas e quese movam para o bem comum.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves (CCVA)?Em primeiro lugar, gostava de assistira uma diferente divulgação das ativi-dades do CCVA. Se por um lado, paraalguns, o papel ainda seja a fonte deeleição, para outros, pura antiguida-de. Já merece uma página própria,isenta de intermediários. Em segundolugar, gostava de assistir a uma maioraposta nos artistas do nosso conce-lho. Dar-lhes as oportunidades quemerecem. Com a prata da casa con-seguimos mover multidões. É distoque gostava de ver… gente em Viladas Aves pela cultura.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Todas aquelas que permitiriam maisdignidade na vida das pessoas. Esta-mos em pleno século XXI e a questãodo saneamento, para todos, ainda éuma utopia. Sinto falta das obras deprimeira necessidade. As promessasnão constroem obras, e da boca parafora todo mundo é o que quer.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Preferia ‘palpitar’ sobre a reabertura docineteatro de Vila das Aves. Não dei-xem esquecer um edifício que muitocontribuiu e poderá continuar a con-tribuir para o progresso da nossa vila.Alguém com coragem para assumiresse desafio e responsabilidade.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para...Apoiar de igual forma todas as fre-guesias do concelho, dando-lhe asferramentas para que livremente pu-dessem fazer as “tais obras”, as obrasque os munícipes anseiam. Quemconhece melhor a sua casa que opróprio “dono”?

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Não sendo cliente, acredito que pos-sa desencadear as duas situações. Aenvolvência do espaço poderá até terefeitos benéficos para momentosdesanimadores e de reflexão, comopara estimular a vontade de um DomPérignon. Haja sempre sol e tudo setornará mais simples.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que………………faziam acreditar que mais estudosgarantiam emprego e melhores salá-rios. Enganaram-nos!

… ir a uma sala de cinema, na nos-sa vila, era uma realidade.

Eu faria um abaixo-assinado para……………… fazer valer os abaixo-assinados.

Onde se comem os melhores jesuítas?Na minha casa. Não quero tirar o mé-rito dos jesuítas das várias confeitariasdo concelho, mas na verdade os meusmini jesuítas já lhes fazem frente. Sim,tenho amigos e familiares sinceros.

Eu pagava para………………ter um Portugal mais igualitário ecom mais perspetivas de futuro.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Mais importante que o Partido ven-cedor é o dinamismo e as atitudesdas pessoas desse Partido. É funda-mental uma política de proximidade,dando respostas concretas em tem-

po útil. Apesar da dificuldade namudança de mentalidades, em qual-quer área da sociedade, aceito queem breve a Câmara Municipal de San-to Tirso possa ter um rumo diferente.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com toda e qualquer pessoa que nãosoubesse rematar na mesma direção.Não gosto de campos pantanososnem jogos viciados.

Com quem é que gostava de se coligar?Já estou ‘coligado’ às pessoas que en-tendo merecê-lo. O tempo vai-nos en-sinando a aprimorar as nossas alian-ças, pessoais e profissionais. Não obs-tante, não devemos ter medo da mu-dança, é sinal de que estamos ativos.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Dr.ª Maria do Céu, embora corro orisco de estar desatualizado.

Depois do Parque da Rabada,do Ribeiro do Matadouro e

do Amieiro Galego, que ou-tro nome lhe ocorre paraum novo parque no con-celho?Desconhecendo a realida-de de todas as freguesias,

por vezes o investimento seria me-lhor rentabilizado se aperfeiçoásse-mos o que já existe, dotando-os commais valências. Em Vila das Aves oParque do Novo Amieiro Galego ga-nharia se outros equipamentos fos-sem inseridos. Espaços verdes sim,obras fantasma não. Mas vamos fa-lar sobre a Quinta do Verdeal?

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?As eleições servem para nos dar voz.Se democraticamente alguém é nomea-do, democraticamente deverá ser subs-tituído, se assim o entendermos. Inter-rompido só mesmo o comportamentodos que não querem assumir a res-ponsabilidade civil de expressar o seudireito e, já agora, dever de voto. Nãose preocupem, alguém elege por vós.

A quem dava com um pau de selfie?Violência gera violência. Mais recen-temente bofetadas afirmadas geramdemissões. O caminho nunca será oda agressão física ou verbal. O tem-po encarrega-se de nos mostrar asmelhores selfies.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Já que se fala da descentralização dosserviços, seria interessante também adescentralização festiva no concelho.Dar oportunidade de outras fregue-sias usufruir de festejos, permitindo-lhes igualmente promover o seu co-mércio. Assim, a “pedalada” seria maisjusta e abrangente.

A quem oferecia uma medalha de mé-rito?No pódio das medalhas um dos luga-res iria para todos os que voluntaria-mente servem outras pessoas. A to-dos os responsáveis políticos que sa-bem gerir o dinheiro público, aplican-do-o em benefício da população. Nãomenos importante, uma merecida me-dalha a todos aqueles que fizeram efazem crescer Vila das Aves. |||||

“Preferia ‘palpitar’ sobrea reabertura docineteatro de Vila das Aves”

“PEDROFERREIRA

Faria umabaixo-assinadopara fazervaler osabaixo-assinados”.

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20 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

DESPORTO

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - BENFICA B 48

18 - MAFRA 48

19 - AC VISEU 48

20 - FARENSE 46

21 - SANTA CLARA 45

23 - ORIENTAL 36

22 - LEIXÕES 45

2624 - UD OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - SPORTING B 57

10 - GIL VICENTE 57

11 - OLHANENSE 55

12 - BRAGA B 53

13 - PENAFIEL 52

15 - ATLÉTICO CP 49

14 - V GUIMRÃES B 49

4916 - SP COVILHÃ

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 73

02 - CHAVES 72

03 - PORTIMONENSE 68

04 - FREAMUNDE 67

05 - FAMALICÃO 67

07 - VARZIM 60

06 - FEIRENSE 65

5908 - CD AVES

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL / CD AVES

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Clube Desportivo das Aves deslo-cou-se ao Municipal de Famalicão nopassado dia 3 de abril para defrontaruma equipa com a ambição de subidaainda intacta e perdeu por 3-2 numjogo muito competitivo. No últimodomingo venceu a Oliveirense por 4-2 e, com esta vitória, o Aves conquis-tou três pontos muito importantes nasua trajetória, empurrando a equipada casa para a descida de divisão.

Na reedição do derby Famalicão-Aves, assistimos a um jogo de fute-bol muito dinâmico entre duas equi-pas que têm andado coladas na ta-bela classificativa, apesar da forma-ção avense, nos últimos jogos, terperdido algum terreno. Neste dueloentre vizinhos, a equipa do Famalicãofoi mais inteligente e apresentoumelhor dinâmica de jogo. O CD Avesesteve sempre dentro do jogo e nãoesmoreceu, batendo-se até ao últimominuto por um resultado positivo.

O marcador foi inaugurado aos20 minutos, através de Leandro que,bem posicionado, não desperdiçou,pondo os famalicenses na frente domarcador. O Aves respondeu bem,não acusando o tento sofrido e tendomesmo chegado ao golo por Chico

NA IMAGEM, JOGO REALIZADONO ÚLTIMO DOMINGO, 10 DEABRIL, FRENTE AO OLIVEIRENSE

DEPOIS DA VITÓRIA EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS, QUE DITOU A DESCIDA DEDIVISÃO DA OLIVEIRENSE, RESTA ESPERAR UM FIM DE ÉPOCA TRANQUILO

Aves a jogar para umfinal de épocasem sobressaltos

ao minuto 30. O jogo tornou-se muitointeressante, pela entrega das duasequipas, que proporcionaram um bomespetáculo ao público presente no es-tádio. Na segunda parte, os avensesentraram mais fortes, determinados avencer o “duelo”. Guedes aos 49 mi-nutos protagonizou uma jogada indi-vidual extraordinária que terminou

em golo, marcando uma reviravoltano marcador. Mas o Famalicão con-seguiu a igualdade através do ex-avense Mércio, com um golo aos 52minutos, que elevou os níveis deemoção dentro de campo e, aos 67minutos aconteceu, através de Men-des, o golo que que deu a vitória àequipa do Famalicão. Este golo resul-tou de uma distração da defesaavense, quando nada o fazia prevere, mesmo assim, a equipa do Avesnunca se deu por vencida e chegoumesmo a ver a bola bater na barraaos 79 minutos, na sequência de umlivre de Pedró.

VITÓRIA EM OLIVEIRA DE AZEMÉISDepois do jogo em Famalicão, a equi-pa de Vila das Aves foi a Oliveira deAzeméis vencer, num terreno em pés-simo estado num dia chuvoso. Mes-mo assim, assistiu-se a uma partidainteressante, com o Desportivo dasAves a assumir cedo o comando dojogo e a colocar-se em vantagem logoaos 16 minutos, na sequência de um

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ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 21

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

Terminou no passado dia 20 mar-ço a fase regular do campeonatodistrital de Juvenis “B”, da A.F. Portoem que a equipa do Desportivo dasAves alcançou um histórico 3º lu-gar com 67 pontos (151 golos mar-cados e apenas 44 sofridos) fican-do com os mesmos pontos do 2ºclassificado. Mesmo com um cam-peonato excecional, a equipa não

cruzamento de Théo Mendy que en-controu Pedró na área para rematarforte para dentro da baliza. A Olivei-rense tentou responder mas a equi-pa de Ulisses Morais ampliou a van-tagem ainda antes do intervalo apósuma jogada individual de Pedró, quefintou vários adversários e serviuThéo Mendy na área, o qual, com umremate potente, fez o segundo golodo Desportivo das Aves.

Na segunda parte, a Oliveirenseentrou mais determinada e alterou omarcador por intermédio de Thom-pson, numa recarga a remate deSerginho, aos 60 minutos. Depois dogolo sofrido, o Aves explorou o con-tra ataque, chegando ao terceiro golopor Guedes, que rematou dentro daárea ao minuto 70. A defesa daOliveirense estava extremamente de-sorganizada, o que a tornou aindamais fácil o futebol do Aves e ThéoMendy, isolado, aos 72 minutos,desviou a bola do guarda-redes JoãoPinho, ampliando a vantagem marcan-do o 4º e Último golo do Aves. AOliveirense ainda conseguiu marcaro segundo no final da partida, nova-mente por Thompson, que teve umarecarga a um remate de Renan (90’).

O resultado final de 4-2 foi decisi-vo para a equipa da casa, matemati-camente impossibilitada de assegu-rar pontos suficientes para evitar adescida. A equipa avense, em 8º lu-gar com 59 pontos, está a 13 pon-tos dos lugares de subida e a 13pontos da “linha de água” pelo quepoderá almejar um fim de tempora-da relativamente tranquilo. O jogo dajornada 41, com o Desportivo de Cha-ves, que é sério candidato à subida àprimeira Liga, realizou-se ontem noEstádio do Aves, já depois do fechoda edição do Entre Margens. |||||

Na sua série do Campeonato dePortugal Prio, na fase de manuten-ção, o S. Martinho parece dispostoa consolidar o segundo lugar databela, pois conseguiu pontuar emambas as jornads realizadas depoisda nossa anterior edição: venceuem casa o Mondinense por 3-1 efoi a Arões empatar na jornada se-guinte. A equipa de S. Martinho doCampo parece, portanto, capaz deafastar-se de forma definitiva doslugares de descida. O S. Martinhorecebe o Felgueiras na próxima jor-nada e joga depois com a Oliveiren-se, dois grandes jogos em perspetiva.

CAMPEONATO DE PORTUGAL

S. Martinho em forma,FC Tirsense desilude

Em Assembleia Geral realizada nanoite de sexta-feira passada, o Tirsen-se aprovou a criação de uma SAD.Foi provavelmente a AssembleiaGeral mais concorrida dos últimosanos e nela a direção viu ser aprova-

Assembleia Geral do F C Tirsenseaprova criação de SociedadeAnónima Desportiva (SAD)

da por larga maioria a sua propos-ta de criação de uma sociedade anó-nima desportiva que passará assima ser a forma de organização para arecuperação, no futuro, das gloriosastradições desportivas do clube. |||||

O F. C. Tirsense, por seu turno,desiludiu na visita ao Cinfães, ondeperdeu por 1-0 e não foi além doempate com o Amarante, não so-mando senão um ponto nas duasjornadas. Isto resulta numa posiçãoincómoda na tabela classificativa,começando a sentir-se um sério ris-co em relação à permanência nestacampeonato. Os próximos jogos,muito especialmente o do próximodomingo, em casa com o Sousensee a saída seguinte a Coimbrões po-dem revelar-se decisivos para a equi-pa de Santo Tirso poder ainda con-tinuar a lutar pela manutenção. |||||

O BAIRRO FUTEBOL CLUBE ESTÁ A UMA VITÓRIADO TÃO DESEJADO TÍTULO DE CAMPEÃO

BAIRRO FUTEBOL CLUBE

A equipa da Bairro, do concelhode VN Famalicão, está a disputar ocampeonato da 1ª Divisão da As-sociação de Futebol de Braga, 1ªDivisão Série A, estando atualmenteem 1º lugar com 59 pontos. Nopróximo domingo, dia 17 de abril,a equipa bairrense desloca-se aoterreno do segundo classificado, oCD Lousado. As duas equipas se-paradas por sete pontos e o Bairroprecisa apenas de um empate parafazer a festa do título pois, para otérmino do campeonato ficam a fal-tar duas jornadas.

Nesta fase, o Bairro Futebol Clu-

be, precisa mais do que nunca doapoio de todos os adeptos e sim-patizantes. A direcção do clubedisponibilizou até um autocarropara todos aqueles que quiseremjuntar à equipa no domingo. Omote “Estás Convocado” que sur-giu no “renascimento” desta estru-tura há um ano atras, nunca feztanto sentido. A onda de apoio jáse faz notar, nomeadamente, nasredes sociais. Domingo, pelas 16h,todos os caminhos vão dar ao Par-que Desportivo de Lousado. Oapoio de todos é fundamental. |||||TEXTO: JOSELINAJOSELINAJOSELINAJOSELINAJOSELINA SOUSSOUSSOUSSOUSSOUSAAAAA

FUTSAL - CDAVES

conseguiu a qualificação para a fasefinal. Fica como nota saliente a pre-sença de Adão e Félix nos treinosda equipa sénior durante a épocae também o excelente trabalho dostreinadores Francisco Martins e LuísAlves. Os juvenis do Aves começa-ram a competir há apenas dois anose despedem-se do campeonato deforma extraordinária. |||||| CGCGCGCGCG

Juvenis do Aves terminamem 3º lugar da sua série

A uma vitóriado título

O Desportivo das Aves es-tá a 13 pontos dos lu-gares de subida e a 13pontos da linha de água.

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DESPORTO

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Para perceber bem o que é e comofunciona o “Grupo Ases do Pedal”,o Entre Margens falou com CarlosCunha, decano do grupo e assim cha-mado, ao que parece, por ser o maisantigo dos seus membros. Passa já

O “GRUPO ASES DO PEDAL” E OS SEUS “CONVÍVIOS VELOCIPÉDICOS”

Ciclismo sem competiçãoé motivo e pretextopara animado convívioO GRUPO ASES DO PEDAL É UMA ASSOCIAÇÃO INFORMAL DE AMADORES DAS BICICLETAS E DO CICLISMO QUEEXISTE HÁ ALGUNS ANOS EM VILA DAS AVES E QUE PROMOVE A PRÁTICA CICLISTA DE QUANTOSQUEIRAM APARECER. O GRUPO ORGANIZA POR ANO TRÊS OU QUATRO SAÍDAS PROGRAMADAS EM QUE AATIVIDADE FÍSICA EXIGENTE DO CICLISMO OBRIGA A UM REABASTECIMENTO SÓLIDO E LÍQUIDO ADEQUADO

muito dos setenta anos de idade masconserva a jovialidade de quem deci-de comprar uma bicicleta de corridadepois de completar os sessenta ecinco anos, e, ainda assim, preparar-separa registar no seu palmarés uma idaa Fátima o que não é nenhuma brin-cadeira. Contou-nos ele que começoupor umas voltinhas cá pela terra an-tes de se aventurar a ir um pouco maislonge e que, a pouco e pouco, foram-se juntando outros adeptos da mo-dalidade, entre os quais o pároco dafreguesia, Padre Fernando Abreu e oantigo guarda-redes, Soares dos Reis,um aficionado que guarda em casacentenas de recordações de provas queacompanhou. Depois, começaram assaídas programadas e apareceu aideia do equipamento e da sede, quemuito apropriadamente, foi instaladanum anexo da casa de Carlos Cunha.

A participação nas atividades do

grupo está aberta a quem quiser ade-rir, mas são muitos mais os menosjovens do que os jovens propriamenteditos e não é fácil garantir o cumpri-mento de compromissos adequados,como o da subscrição de um segurodesportivo para evitar problemas emcaso de acidente na estrada. A pos-sibilidade de preparar e lançar jovensem atividades desportivas de ciclis-mo está fora de hipótese, não só por-que não há disponibilidade mas tam-bém porque não aparecem jovensinteressados, já que atualmente osdivertimentos são outros, sedentári-os, com as play-stations e computa-dores, diz-nos Carlos Cunha.

O CONVÍVIO DE 12 DE MARÇO:RANS E O CANDIDATO DE LÁAo convívio ciclista dá jeito um pre-texto e o convívio de março passadofoi dedicado ao candidato presiden-

cial Vitorino Silva, o mais do que co-nhecido Tino de Rans. Rans é umafreguesia do concelho de Penafiel, naestrada que segue para Entre os Rios,a uma distância compatível com umasaída de “início de época”. Ainda as-sim, e prevendo que as diferenças noritmo de preparação são um proble-ma importante sobretudo para atletasjá “entradotes”, foram constituídostrês grupos de ciclistas: o grupo dosespecíficos, mais novos e mais enér-gicos, chefiados por Fernando Arei-as; o grupo Amigos do Pedal lidera-dos pelo Nogueira e o grupo dos Emé-ritos, com regalias especiais no acessoao carro vassoura e liderado pelo cate-drático Soares dos Reis. Cada grupopodia o escolher o seu itinerário deforma a garantir o horário da segundaconcentração, em Penafiel, concentra-ção que iria garantir que os últimosquilómetros seriam feitos em pelotãocompacto até à chegada. Carlos Cu-nha, o decano com quem tivemos oprazer de conversar e de quem ouvi-mos histórias interessantes que sóconhece quem anda no meio do pelo-tão, foi o filmador de serviço e o res-ponsável da organização. Assim elegarantiu que o restaurante Ramirinho2tinha os lugares preparados para to-dos, incluindo os convidados espe-ciais: o candidato presidencial Tino deRans e o atual presidente desta fregue-sia, que receberam a caravana na sededa Junta. Aqui, houve lugar a pergun-tas e respostas (uma das questões eramais ou menos assim: diga lá senhorcandidato, tem ideias de se candida-tar à Câmara?) e entrega de troféus.

O repasto era variado e o regres-so da inteira responsabilidade de ca-da um dos grupos. Tanto quanto sesabe, o regresso foi tão tranquilo quan-to a viagem de ida, já que se trata degente treinada nestas andanças. Parasaber mais e ver mais fotos desta me-morável jornada vá ao site da paró-quia de Vila das Aves e procure naentrada “Pároco”. Aí está tudo regis-tado e devidamente documentado,que o Padre Fernando Abreu não ésó ciclista emérito: ele é também ochefe de fila, o secretário e o arautodos Ases do Pedal. |||||

CARLOS CUNHA, O DECANO DOGRUPO ‘ASES DO PEDAL”. EM CIMA,

O GRUPO DURANTE O CONÍVIODEDICADO A EX-CANDIDATO

PRESIDENCIAL, TINO DE RANS

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DIVERSOSENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016 | 23

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 10 de Ouros, que sig-nifica Prosperidade. Amor: Tente pararpara pensar um pouco na sua relação.Saúde: Evite andar tenso, relaxe! Di-nheiro: Poderá surgir um crescimentoinesperado do seu poder material. Pen-samento positivo: Vivo o presente comconfiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Rainha de Espadas,que significa Melancolia. Amor: Anda-rá nas nuvens, pois só o amor faz mila-gres. Saúde: Faça um Check-up. Di-nheiro: Deverá ter mais atenção ao seumealheiro. Pensamento positivo: Eu te-nho pensamentos positivos e a Luz inva-de a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus,que significa Partida Inesperada. Amor:Alguém que lhe é muito chegado podedesapontá-lo, saiba perdoar. Saúde:Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Pense bem antes de pôr emmarcha qualquer tipo de projeto queimplique correr riscos. Pensamentopositivo: procuro ser compreensivo comtodas as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: A Torre, que signifi-ca Convicções Erradas. Amor: Renove oamor, surpreenda o seu par. Saúde:Cuidado com o consumo excessivo dedoces. Dinheiro: Com calma e prudên-cia conseguirá atingir os seus objetivos.Pensamento positivo: O Amor invade omeu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder. Amor: Seja mais cari-nhoso com a sua cara-metade. Saúde:Cuidado com as correntes de ar.Dinheiro: Não se deixe influenciar porterceiros. Pensamento positivo: Eu seique posso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Amizade. Amor: Não sinta in-veja daquilo que os outros têm, agrade-ça o que tem. Saúde: A sua energia estáem plena forma. Dinheiro: Nem sem-pre podemos ter tudo o que desejamos,e esta não é uma boa altura para gastoselevados. Pensamento positivo: Souotimista, espero que me aconteça omelhor!

HORÓSCOPO ZODIACO

SEGUNDA QUINZENA DE ABRIL DE 2016

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 7 de Ouros, que sig-nifica Trabalho. Amor: Energias positi-vas avizinham-se, aproveite-as devida-mente. Saúde: Tente descontrair sain-do da rotina. Dinheiro: Procure de-monstrar mais interesse pelo seu tra-balho, e será recompensado por isso.Pensamento positivo: Eu tenho forçamesmo nos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Rei de Ouros, quesignifica alguém Inteligente e Prático.Amor: Tente ter uma vida social maisativa. Saúde: Possíveis dores em todo ocorpo. Repouse mais. Dinheiro: Cuida-do com os grandes investimentos. Pen-samento positivo: Eu acredito que to-dos os desgostos são passageiros, e to-dos os problemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 9 de Copas, que signifi-ca Vitória. Amor: Procure dar um poucomais de ânimo e vitalidade à sua relaçãoafetiva. Saúde: Não faça grandes esfor-ços. Dinheiro: Nunca deixe para amanhãaquilo que pode fazer hoje, será prejudi-cial para si. Pensamento positivo: O Amorenche de alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 4 de Copas, que sig-nifica Desgosto. Amor: Poderá recebera visita de um familiar que já não vê hámuito tempo. Saúde: Faça mais exer-cício físico. Dinheiro: O seu rendimen-to mensal poderá ter um aumento ines-perado. Pensamento positivo: Vivo deacordo com a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 5 de Copas, que sig-nifica Derrota. Amor: Não se deixe in-fluenciar por terceiros. Saúde: Possí-veis dores de cabeça. Dinheiro: Tudodecorrerá dentro da normalidade. Pen-samento positivo: O meu único Juiz éDeus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Paus,que significa Coragem. Amor:Sentirá necessidade de estar ro-deado de amigos. Saúde: Dê âni-mo à sua vida, prat ique umamodalidade de que goste. Dinhei-ro: A necessidade de contençãotoca a todos, modere os seusgastos. Pensamento positivo: Es-forço-me por dar o meu melhortodos os dias.

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Page 24: | ENTRE MARGENS 14 ABRIL 2016 FIM DE SEMANA02 · feminino. Este sábado, 16 de abril, é Sequin a subir ao palco do auditório do Centro Cultural Municipal de Vila das Aves. A referência

A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 14 ABRIL 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 28 de abril

Festas na Tojelaforam ‘um sucessomuito grande’ Inserida no programa de percursos

pedestres, da responsabilidade da Câ-mara Municipal de Santo Tirso, a ativi-dade associa as comemorações do25 de Abril à promoção da atividadefísica e criação de hábitos de vidaativa e saudável. O percurso a efetuarserá o PR 8ST – Quintas e Parques,com uma distância total de 9,2 km.

O encontro está marcado para as09h00, na Câmara Municipal, cominício de percurso às 09h30. Comum grau de dificuldade moderado,o trajeto inclui passagem pelo ParqueD. Maria II, Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento, Parque Ur-bano da Rabada, Quinta da Cerdeira,Parque Urbano da Ribeira do Mata-douro e Complexo Desportivo Mu-nicipal, com regresso ao local deencontro por volta das 13h00.

A inscrição para a Caminhada daLiberdade é gratuita, mas obrigatóriaem www.caminhadas.santotirso.pt/inscricao.php ||||||

Caminhada daliberdade regressacom o 25 de Abril

SANTO TIRSO

Os 61 anos de elevação a vila deVila das Aves foram, este ano, co-memorados debaixo de chuva for-te, mas nem isso parece terdemovido os mais curiosos de da-rem ‘um saltinho’ à Tojela.

A presidente da Junta, Elisabe-te Roque Faria, assegura que ofeedback foi muito positivo, acimade tudo pela escolha do espaço.“Noventa e nove por cento daspessoas que me abordaram foi adar os parabéns por trazer as fes-tas para o centro da vila”, garantea presidente da Junta.

Apesar da Chuva, Elisabete Ro-que Faria acredita que “praticamentetodas as pessoas passaram por lá,

APESAR DA CHUVA, A PRESIDENTE DA JUNTA DEFREGUESIA FAZ BALANÇO POSITIVO DAS FESTAS DA VILA

pelo menos para ver como é quefoi possível colocarmos as festasnaquele espaço”. O cortejo que,este ano, terminou em frente aoantigo edifício da Junta de Fregue-sia, na Tojela, reuniu cerca de tre-ze associações, o que a presiden-te considera ser “um número con-siderável”. Com as festas termina-das a conclusão a que ElisabeteRoque Faria chega é que “foi umsucesso muito grande”, até porque,“ficou provado que vale a pena mu-dar as festas para ali”. Sobre umapossível alteração do local das fes-tas, a presidente adianta apenasque “se não for na Tojela, seráigualmente no centro”. |||||| ECECECECEC

VILA DAS AVES